controlo de legionella em hotelaria

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Porto - 24 de outubro de 2013 WORKSHOP Prevenção e Controlo de Legionella nos Sistemas de Água Controlo de Legionella em Hotelaria Dra. Núria Adroer André Travancas

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Page 1: Controlo de Legionella em Hotelaria

Porto - 24 de outubro de 2013

WORKSHOP Prevenção e Controlo de Legionella nos Sistemas de Água

Controlo de Legionella em Hotelaria Dra. Núria Adroer André Travancas

Page 2: Controlo de Legionella em Hotelaria

Problemas das instalações que funcionam com água;

Instalações de risco nos hotéis e os seus pontos críticos:

•Cisternas de água fria de consumo humano

•Acumuladores de água quente sanitária

•Depósitos contra incêndios

•Redes de rega por aspersão

•Fontes ornamentais

•Banheiras de hidromassagem

•Torres de arrefecimento

O que se deve fazer quando se começa a operar num hotel ?

Exemplo: programa de manutenção

Objetivos

Page 4: Controlo de Legionella em Hotelaria

São aquelas que utilizam água para funcionarem e que produzem aerossóis I) Instalações de alto risco II) Instalações de baixo risco

Instalações de risco

Page 5: Controlo de Legionella em Hotelaria

As instalações de um hotel podem incluir as seguintes instalações de risco para a Legionella:

Redes de água de consumo humano; Cisternas de água fria de consumo humano; Acumuladores de água quente sanitária, Depósitos contra incêndios; Redes de rega por aspersão; Fontes ornamentais; Banheiras de hidromassagem; Torres de arrefecimento;

Instalações de risco

Page 6: Controlo de Legionella em Hotelaria

Considerações:

Isolamento correto T < 20ºC; Se existe depósito/cisterna de acumulação, deve-se garantir que se matenha o valor mínimo de desinfetante residual; Quando exista necessidade de acumulação de água devem-se instalar dois depósitos em paralelo; Se a instalação interior de água fria de consumo humano dispõe de depósitos

• Devem estar tapados com uma cobertura impermeável que se ajuste perfeitamente; • Se se encontram localizados ao ar livre devem estar termicamente isolados; •Devem instalar-se acima do nível da rede de esgotos e ter a possibilidade de serem esvaziados totalmente.

Água fria de consumo humano

Page 7: Controlo de Legionella em Hotelaria

Ponto Crítico de Control (PCC):

Entende-se por ponto, a fase ou procedimeto em que se pode aplicar um controlo, para impedir, eliminar ou reduzir um risco a níveis aceitáveis.

Água fria de consumo humano

Pontos Críticos AFCH

Água de abastecimento

Elementos finais da rede

Pontos cegos na canalização

Depósitos de armazenamento da água

Page 8: Controlo de Legionella em Hotelaria

As instalações de AQS com acumulador em função da temperatura de armazenamento, podem criar um ambiente adequado ao desenvolvimento da Legionella. Por isso, é importante garantir que a temperatura nestes acumuladores não seja inferior a 60ºC. Presença de circuito de reposição num sistema AQS

Vantagens: Mantém a temperatura da água circulante mais quente; Melhora o conforto dos clientes; Poupança energética e de consumo de água; Muito importante: evita a estagnação da água;

Inconvenientes:

Circuito mais caro e mais dificil de “desenhar”; Sem uma manutenção cuidada favore-se os processos de corrosão e incrustação; Incrustações calcáricas podem diminuir a circulação da água e criar reservatórios de água estagnada a baixas temperaturas;

Água quente sanitária

Page 9: Controlo de Legionella em Hotelaria

Cuidado especial durante a montagem para

evitar a entrada de agentes exteriores;

Planos de toda a instalação;

Torneiras e duches adequados;

Temperatura do circuito maior que 50ºC.

Deve poder atingir os 70ºC;

Depósitos isolados e tapados;

Depósitos com boca de registro;

Depósitos con boca de registro;

Favorecer a estratificação da água.

Água quente sanitária

Page 10: Controlo de Legionella em Hotelaria

Água quente sanitária

Pontos críticos AQS

Água de abastecimento

Circuitos de reposição

Elementos finais da rede

Torneiras de esvaziamento dos acumuladores

Pontos cegos na canalização

Depósitos acumuladores

Page 11: Controlo de Legionella em Hotelaria

Estrutura:

De todos os sistemas contra incêndios vigentes, apenas apresentam risco frente à Legionella: Bocas de incêndios equipadas com mangueira; Sistemas automáticos que pulverizam água. Manutenção da instalação:

Em geral, as instalações apresentam condições de estagnação: Devem permitir uma completa circulação da água pelas redes de distribuição e/ou uma torneira que permite esvaziar ao final de cada circuito; Evitar a contaminação desde o DCI a outros sistemas; Controlar a qualidade fisíco-química e microbiológica da água tal como se faria em outra instalação de armazenamento e transporte de água fria de consumo humano.

Sistemas de água contra incêndios

Page 12: Controlo de Legionella em Hotelaria

Estrutura:

Constítuidos por: - Rede de distribuição de água; - Sistema de control; - Eletroválvulas; - Bicos ou difusores.

Tipos:

- Aspersores de impacto - Difusores de turbina - Aspersores de turbina

Sistemas de rega por aspersão

Emergentes

Não emergentes

Aspersor de impacto Difusor de turbina

Aspersor de turbina

Page 13: Controlo de Legionella em Hotelaria

Sistemas de rega por aspersão

Pontos críticos

Água de abastecimento

Elementos finais da rede (aspersores/difusores)

Depósitos reguladores (se existirem)

Page 14: Controlo de Legionella em Hotelaria

Modelos: A água pode ser de rede pública ou de poço próprio, e as fontes podem ter recirculação ou não. 1. Sem recirculação: Neste caso a água entra no sistema e sai para a rede de esgotos. O grau de risco depende da origem da água: -Rede pública: risco baixo ou nulo porque a água está desinfetada; -Poço próprio: risco alto (no caso da água não ser desinfetada);

2. Com recirculação Habitualmente as fontes utilizam este sistema.

Fontes ornamentais

Page 15: Controlo de Legionella em Hotelaria

Fontes ornamentais

Pontos críticos

Água de abastecimento

Elementos finais da rede (jatos de impulsão)

Depósitos reguladores (vasos de compensação)

Page 16: Controlo de Legionella em Hotelaria

Funcionamento

Baseia-se no fenómeno de

pulverização, através de jatos de

impulsão de água ou água com

pressão de ar que se dirigem ao

corpo humano.

Normalmente a água submete-se

ao aquecimento.

Sistemas de água climatizada com agitação constante

Page 17: Controlo de Legionella em Hotelaria

Piscinas e banheiras de hidromassagem

Pontos críticos

Água de abastecimento

Elementos finais da rede (jatos de impulsão)

Depósitos reguladores (vasos de compensação)

Page 18: Controlo de Legionella em Hotelaria

Torre de arrefecimento ou condensador evaporativo

Page 19: Controlo de Legionella em Hotelaria

Torre de arrefecimento ou condensador evaporativo

Pontos críticos

Água de abastecimento

Pontos cegos na canalização

Balsa ou bandeja

Recheio

Circuito de recirculação

Page 20: Controlo de Legionella em Hotelaria

Saber exatamente que instalações de risco tem o Hotel, quantas têm e todas as suas caraterísticas para definir o programa de manutenção e prevenção;

Definir as responsabilidades a cargo dos trabalhadores do Hotel e da empresa de manutenção subcontratada, como pode ser Adiquímica;

Definir todas as revisões, registos, controles, limpezas e desinfeções,…e as suas periodicidades que se exigirão no plano de manutenção. Ações corretivas

Também se especificarão as ações corretivas a adoptar quando a vigilância de um determinado ponto de controlo não cumpra as exigências definidas previamente.

O que se deve fazer quando se começa a operar num hotel ?

Page 21: Controlo de Legionella em Hotelaria

O programa de manutenção deverá incluir: 1. Plano de instalação (todas as instalações devem dispôr de um

plano/esquema de funcionamento);

2. Revisão e exame de toda a instalação para identificar todos os pontos críticos;

3. Programa de tratamento de água;

4. Programa de limpeza e desinfeção;

5. Livro de registo anual.

Programa de manutenção

Page 23: Controlo de Legionella em Hotelaria

Redes de rega por aspersão: Não têm Fontes ornamentais: Não têm Torres de arrefecimento: Não têm

Exemplo: diagnóstico e caraterização das distintas instalações de risco

Hotel

Cisternas água fria de consumo humano

Acumuladores água quente sanitaria A.Q.S.

Quartos

Nº Depósitos Capacidade m3/unidade

Nº Depósitos Capacidade m3/unidade

Hotel A 2 3 2 2 74

HOTEL Depósitos contra incendio Banheiras de hidromassagem

Nº Depósitos Capacidade m3/unidade Nº Instalações Capacidade

m3/unidade Hotel A 1 30 2 2

Page 24: Controlo de Legionella em Hotelaria

PERIODICIDADE PONTOS CONTROLO diário semanal mensal Trimestral anual

Geral Revisão Geral da Instalação x ág

ua q

uent

e sa

nitá

ria A

QS

Purga fundo acumuladores x

Revisão estado de limpeza e conservação pontos terminais(*)

x

Purga válvula drenagem e canalização x Revisão estado de limpeza e conservação

depósitos acumuladores x

Abertura de torneiras e duches que não se utilizam x Verificar temperatura de acumuladores ( > 60ºC) x

Verificar temperatura de pontos terminais (> 50ºC) (*)

x

Limpeza e desinfeção da instalação x Análise legionella (pontos representativos) x

água

fria

Revisão estado de limpeza e conservação pontos terminais(*)

x

Revisão estado de limpeza e conservação de depósitos

x

Temperatura depósito (se for possível < 20ºC) x Limpeza e desinfeção da instalação x

Análise legionella (pontos representativos) x Abertura de torneiras e duches que não se utilizam x Análise cloro livre e combinado saída depósito (**) x

(*) ao final do ano devem-se ter revisado todos

(**) Verificar níveis de cloro residual livre ou combinado em pontos representativos da rede

Page 25: Controlo de Legionella em Hotelaria

Durante as operações não se podem utilizar os lavatórios, duches nem fontes de água para beber (as sanitas/autoclismos não são afetados):

Os trabalhadores do hotel devem desligar todas as máquinas automáticas de café, fontes de água e dispositos análogos (se existirem);

Para garantir o cumprimento, é recomendável colocar cartazes com o pictograma “Água Não Potável. Proibido Beber” num lugar visível em todos os pontos terminais incluindo fontes e máquinas de café.

Quando os trabalhos forem finalizados e restabelecidas as condições normais, os mesmos cartazes devem ser retirados pelas mesmas pessoas que os colocaram.

Aspetos a ter em conta quando se realiza a limpeza e desinfeção do sistema de água sanitária

Page 26: Controlo de Legionella em Hotelaria

Durante as operações não se podem utilizar os lavatórios, duches nem fontes de água para beber (as sanitas/autoclismos não são afetados):

Os trabalhadores do hotel devem desligar todas as máquinas automáticas de café, fontes de água e dispositos análogos (se existirem);

Para garantir o cumprimento, é recomendável colocar cartazes com o pictograma “Água Não Potável. Proibido Beber” num lugar visível em todos os pontos terminais incluindo fontes e máquinas de café.

Quando os trabalhos forem finalizados e restabelecidas as condições normais, os mesmos cartazes devem ser retirados pelas mesmas pessoas que os colocaram.

Aspetos a ter em conta quando se realiza a limpeza e desinfeção do sistema de água sanitária

Page 27: Controlo de Legionella em Hotelaria

É muito importante fazer um bom diagnóstico e caraterização de todas as instalações do hotel;

Definir claramente o que cada uma das partes envolvidas efetua: pessoal do hotel e empresa subcontratada de manutenção para que todos os aspetos do programa de manutenção e prevenção fique assegurados;

Fazer um bom seguimento do programa de manutenção;

Ter presente o que se deve fazer quando ocorre um problema.

Conclusões

Page 28: Controlo de Legionella em Hotelaria

Obrigado pela atenção www.adiquimica.com