webinar legionella

48
Webinar Legionella

Upload: sgs-portugal

Post on 21-Jun-2015

902 views

Category:

Business


2 download

DESCRIPTION

Webinar Legionella

TRANSCRIPT

Page 1: Webinar Legionella

Webinar Legionella

Page 2: Webinar Legionella

2

A SGS no mundo

Fundada em 1878

Atualmente presente em mais de 140 países

Mais de 1500 escritórios e laboratórios

Mais de 75000 colaboradores

Page 3: Webinar Legionella

3

A SGS em Portugal

Presente em Portugal desde 1922

Mais de 200 colaboradores diretos e uma extensa bolsa de especialistas externos

8 escritórios no continente e ilhas

2 laboratórios • Físico-químico e Microbiológico • Ensaios Não Destrutivos

2 entrepostos aduaneiros

MAIA log

SINES

FUNCHAL

P. DELGADA

LISBOA

P.SANTA IRIA log

PORTO

AVEIRO

Page 4: Webinar Legionella

4

Áreas de competência

FORMAÇÃO

ANÁLISES & ENSAIOS

CERTIFICAÇÃO & AUDITORIAS

SUPERVISÃO DE CARGAS E DESCARGAS NOS PORTOS

ENTREPOSTAGEM ADUANEIRA

SEGURANÇA ALIMENTAR

CONTROLO DA QUALIDADE DE PRODUTOS DE CONSUMO

AVALIAÇÃO DE ASPETOS AMBIENTAIS

AVALIAÇÃO DE RISCOS DE SAÚDE E SEGURANÇA

INSPEÇÃO INDUSTRIAL

PERITAGEM E AVERIGUAÇÃO SETOR AUTOMÓVEL

Page 5: Webinar Legionella

5

Sumário

Generalidades: Legionella pneumophila

Riscos para a Saúde Pública

Legislação Nacional

Técnicas de Amostragem

Métodos de Análise

Programa de Controlo

Fatores de Risco e Pontos Críticos

Page 6: Webinar Legionella

6

Generalidades: Legionella pneumophila

A Legionella pneumophila é uma bactéria que se desenvolve em ambientes aquáticos artificiais. O seu nome é devido a uma epidemia que, em 1976, afetou cerca de 200 participantes do 58º congresso da legião Americana em Filadélfia.

Esta bactéria transmite-se apenas por via aérea, através da inalação de aerossóis com elevadas concentrações de estirpes virulentas de Legionella pneumophila. As gotas e partículas dos aerossóis de menores dimensões são as mais perigosas, uma vez que podem penetrar profundamente no aparelho respiratório e desta forma conduzir a bactéria até aos alvéolos pulmonares.

Propagação

Page 7: Webinar Legionella

7

Generalidades: Legionella pneumophila

Existem mais de 50 espécies de Legionella e 70 serogrupos distintos

Cerca de 20 espécies de Legionella encontram-se associadas a doenças em seres humanos

Legionella pneumophyla (16 serogrupos) é responsável por 70 a 90% das infeções no Homem

Page 8: Webinar Legionella

8

Modo de atuação da Legionella pneumophila no organismo

Consegue penetrar nos alvéolos pulmonares do hospedeiro humano, é fagocitada pelos macrófagos (glóbulos brancos dos tecidos)

Uma vez no interior dos macrófagos a Legionella sintetiza proteínas que vão inibir a ação dos mesmos, debilitando o sistema imunitário dos hospedeiros e passa a conseguir utilizar a maquinaria enzimática das células em seu benefício (ex. multiplicação)

Neste ambiente a Legionella encontra as condições ótimas para proliferar e aumentar a sua toxicidade

As consequências vão depender a concentração e serogrupo do microrganismo, e estado de saúde do hospedeiro

Page 9: Webinar Legionella

9

Legionelose: Infeção bacteriana aguda

A infeção por Legionella pode causar duas entidades clínicas e epidemiologicamente distintas:

Doença dos Legionários ou “legionelose pneumónica”: Taxa de letalidade elevada (5 a 30% dos casos) e pode apresentar sintomas semelhantes a outras formas de pneumonia. Os sintomas começam normalmente 2 a 14 dias após a exposição da bactéria.

Febre de Pontiac ou “legionelose não pneumónica”: É uma doença benigna e não desenvolve pneumonia. Período de

incubação 5 horas a 3 dias.

Page 10: Webinar Legionella

10

Legislação Nacional Portaria 1220/2000 de 29 de Dezembro

Água mineral natural usada nos estabelecimentos termais

Parâmetros

Valores Máximos Recomendados

Por ingestão e contacto com as mucosas Por via externa

Microrganismos viáveis 22ºC 20/ml 100/ml

Microrganismos viáveis 37ºC 5/ml 20/ml

Legionella pneumophila Não detectada/L Não detectada/L

Legionella spp. Não pneumophila 100 ufc/L 100 ufc/L

Page 11: Webinar Legionella

11

Legislação Nacional Portaria nº353-A/2013 – Requisitos da Qualidade do Ar

“Concentração inferior a 100 ufc/L exceto em torres de arrefecimento onde a concentração deve ser inferior a 1000ufc/L

Ausência de Legionella pneumophila”

Page 12: Webinar Legionella

12

Técnicas de Amostragem para recolha de Legionella

Controlo eficaz de Legionella depende da correta amostragem da água:

As recolhas devem ser feitas nos principais locais de risco:

1. Sistema de climatização onde haja produção de

aerossóis 2. Sistemas de água quente sanitária, onde a

temperatura de armazenamento seja inferior a 60ºC (chuveiros, depósitos)

3. Tanques dos humidificadores por pulverização (lavadores de ar) em unidades de tratamento de ar

4. Tanques de torres de arrefecimento 5. Tabuleiros de condensados quando aplicável

Page 13: Webinar Legionella

13

Quantidade 1L

Deve ser indicada a temperatura da recolha e a presença de biocida

Recipiente estéril com tiossulfato de sódio para neutralizar o cloro

Transporte e acondicionamento: Nunca superior a 2 dias. Deve ser feito em mala térmica, de forma a não sofrer grandes variações de temperatura, protegidas da luz solar. Caso contrário transportar a 5+/-3ºC

Técnicas de Amostragem para recolha de Legionella

Page 14: Webinar Legionella

14

Método de Análise: Pesquisa e enumeração de Legionella ISO 11731

Filtração 1L de água para concentração da bactéria: Suspensão das mesmas: Inoculação direta em GVPV Inoculação em GVPC após tratamento ácido Inoculação em GVPC após tratamento quente Incubação 36ºC, 3 a 10 dias Visualização das colónias suspeitas

Page 15: Webinar Legionella

15

Método de Análise: Pesquisa e enumeração de Legionella ISO 11731 (continuação)

CONFIRMAÇÃO DAS COLÓNIAS SUSPEITAS

BCYE E GELOSE DE SANGUE

IDENTIFICAÇÃO

Page 16: Webinar Legionella

16

Método de Análise: PCR

Filtração da água

Extração e purificação do DNA das células

Ampliação do DNA

Identificação e Quantificação das células viáveis

Resultados em 24 horas

Page 17: Webinar Legionella

17

Programa de Controlo

Fase I Inventário do risco das instalações

Fase II Avaliação de risco

Fase III Conceção e implementação do programa de controle

Fase IV Auditoria de Certificação

Page 18: Webinar Legionella

18

Fase I - Inventário do risco das instalações

Programa de Controlo

Page 19: Webinar Legionella

19

Locais de maior probabilidade de contaminação

Água proveniente de sistemas de ar condicionado

Jacuzzi

Depósitos

Águas com temperatura (20 e 50ºC)

Humidificadores

Biofilmes

Page 20: Webinar Legionella

20

Fatores que favorecem a multiplicação da Legionella

Presença nas águas doces de algas e protozoários

Temperaturas 25ºC e 45ºC

Águas estagnadas

Zonas com possibilidade de formação de biofilmes

Zonas com nutrientes e sedimentos nas águas que suportem o crescimento microbiano

Humidade relativa superior a 65%

Presença de materiais porosos e de derivados de silicone nas redes prediais que potenciam o crescimento microbiano

Ocorrência de fenómenos de incrustação e de corrosão dos materiais associados às propriedades físico-químicas da água

Presença de cisteína e sais de ferro

Page 21: Webinar Legionella

21

Efeito da temperatura

Page 22: Webinar Legionella

22

Fase II - Avaliação de risco

Programa de Controlo

Localização

Condições deHigiene

Manutenção

Qualidade da água

População exposta

Page 23: Webinar Legionella

23

Programa de Controlo

EQUIPAMENTO T ºC Status Propagação Disseminação

Condutas de ar condicionado -

Inativa Ligeira

Sim

Fontes ornamentais 10-20 Sim

Fontes de água 10-20 Sim

Sprays de água 10-20 Sim

Reservatório de água fria 15-20 Difícil

Baterias de condensadores <15 Difícil

Sprays humidificadores 15-20 Sim

Cascatas de humidificadores 15-20 Sim

Equipamentos de extinção de incendios 20 Não (acidental)

Aparelhos de terapeutica respiratória 20-30

Ativa

Média Sim

Piscinas 20-30 Escasso

Torres de arrefecimento 30-40

Máxima

Sim

Condensadores evaporativos 30-40 Sim

Spas e Jacuzzis 40 Sim

Termas 40-50

Média

Sim

Transporte de agua quente 40-50

Em chuveiros Acumulação de agua quente 40-50

Acumulação de agua quente 50-60 Morte Não

Humidificadores de vapor 90-100 Não

Page 24: Webinar Legionella

24

Fase III - Conceção e implementação do programa de controle

Programa de Controlo

Programa de Manutenção

Documentação: Livro de registo

Training

Análises

Page 25: Webinar Legionella

25

Programa de Controlo

Page 26: Webinar Legionella

26

Fase IV - Auditoria de Certificação

Programa de Controlo

Verificação dos registos

Inspecção dos sistemas

Medidas corretivas

Page 27: Webinar Legionella

27

Programa de Controlo

Page 28: Webinar Legionella

28

Fatores de risco e pontos críticos

Ocorrência de pontos mortos do ponto de vista hidráulico nas redes prediais

Antiguidade das redes prediais e sua complexidade

Ocorrência de Legionella na água e presença de nutrientes

Utilização de água de qualidade deficiente nos circuitos das torres de arrefecimento e condensadores evaporativos, com elevada concentração de sólidos em suspensão, aspeto turvo, presença de algas, protozoários e bactérias heterotróficas em concentrações elevadas

Localização dos equipamentos que produzem aerossóis, especialmente torres de arrefecimento próximas de tomadas de ar e da passagem de pessoas nas imediações

Page 29: Webinar Legionella

29

Fatores de risco e pontos críticos

Depósito de água, termoacumuladores, troço da rede associados a juntas cegas

Má higienização das redes (ausência de purgas regulares e limpeza às redes e depósitos, défice no tratamento da água do ponto de vista da desinfeção e dos fenómenos de corrosão ou incrustação

Presença de materiais inadequados, como borrachas, plásticos e linho associados aos acessórios da rede; permitindo o desenvolvimento do biofilme

Temperatura da água quente sanitária inferior a 50ºC (principalmente pontos de extremidade da rede e circuito de retorno de água quente)

Temperatura da água fria sanitária superior a 20ºC

Ausência de um programa de monitorização e controlo da qualidade da águas

Page 30: Webinar Legionella

30

Fatores de risco e pontos críticos

Ausência de um programa de operação e manutenção, particular do ponto de vista das condições higio-sanitárias com vista à prevenção da ocorrência de Legionella na água quer nas redes prediais, quer nas torres de arrefecimento e outros equipamentos que utilizem água no seu processo de funcionamento e sejam suscetíveis de produzirem aerossóis

Ausência de livros de registo com todas as ações referentes à operação e à manutenção das redes prediais, equipamentos instalações e torres de arrefecimento

Ausência de programas de controlo e monitorização da qualidade da água usada nas instalações, sistemas e equipamentos

Page 31: Webinar Legionella

31

Exemplos de Pontos Críticos

Page 32: Webinar Legionella

32

Exemplos de Pontos Críticos

Page 33: Webinar Legionella

33

Exemplos de Pontos Críticos

Page 34: Webinar Legionella

34

Exemplos de Pontos Críticos

Page 35: Webinar Legionella

35

Sem isolamento

Exemplos de Pontos Críticos

Page 36: Webinar Legionella

36

Exemplos de Pontos Críticos

Page 37: Webinar Legionella

37

Exemplos de Pontos Críticos

Page 38: Webinar Legionella

38

Exemplos de Pontos Críticos

Page 39: Webinar Legionella

39

Exemplos de Pontos Críticos

Page 40: Webinar Legionella

40

Exemplos de Pontos Críticos

Page 41: Webinar Legionella

41

Exemplos de Pontos Críticos

Page 42: Webinar Legionella

42

Exemplos de Pontos Críticos

Page 43: Webinar Legionella

43

Exemplos de Pontos Críticos

Page 44: Webinar Legionella

44

Exemplos de Pontos Críticos

Page 45: Webinar Legionella

45

Exemplos de Pontos Críticos

Page 46: Webinar Legionella

46

Exemplos de Pontos Críticos

Page 47: Webinar Legionella

47

Exemplos de Pontos Críticos

Page 48: Webinar Legionella

48

PT [email protected] WWW.SGS.PT 808 200 747