controlo da transpiração

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Controlo da Transpiração A adaptação das plantas ao ambiente terrestre tornou necessária a redução das perdas de água; Para evitar perdas excessivas as plantas desenvolveram cutículas cerosas impermeáveis, que revestem os caules e folhas; A superfície impermeável das plantas é interrompida pontualmente por estomas que permitem a saída de água por transpiração e as trocas gasosas. Como a água nem sempre é abundante, as plantas têm fazer controlo da transpiração para assegurar a sua sobrevivência. Estomas: Mecanismos de abertura e fecho dos estomas: Abertura: Entrada, por transporte ativo, de iões K+ para as células guarda; Aumenta a pressão osmótica no seu interior; A água desloca-se, por osmose, para o meio intracelular; Os vacúolos aumentam de volume; As células guarda ficam túrgidas. Estoma abre Fecho: Saída, por difusão, de iões K+ das células guarda; Diminui a pressão osmótica no seu interior; A água desloca-se, por osmose, para o meio extracelular; Os vacúolos retomam o seu volume normal; As células guarda deixam de estar túrgidas. Estoma fecha

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Controlo da TranspiraoA adaptao das plantas ao ambiente terrestre tornou necessria a reduo das perdas de gua;

Para evitar perdas excessivas as plantas desenvolveram cutculas cerosas impermeveis, que revestem os caules e folhas;

A superfcie impermevel das plantas interrompida pontualmente por estomas que permitem a sada de gua por transpirao e as trocas gasosas.

Como a gua nem sempre abundante, as plantas tm fazer controlo da transpirao para assegurar a sua sobrevivncia.

Estomas:

Mecanismos de abertura e fecho dos estomas:Abertura:Entrada, por transporte ativo, de ies K+ para as clulas guarda;

Aumenta a presso osmtica no seu interior;A gua desloca-se, por osmose, para o meio intracelular;

Os vacolos aumentam de volume;As clulas guarda ficam trgidas. Estoma abre

Fecho: Sada, por difuso, de ies K+ das clulas guarda;Diminui a presso osmtica no seu interior;A gua desloca-se, por osmose, para o meio extracelular;Os vacolos retomam o seu volume normal;As clulas guarda deixam de estar trgidas. Estoma fechaMecanismos que interferem na abertura e fecho dos estomas:

Quanto maior for concentrao de ies K+ nas clulas guarda maior a presso de turgescncia destas clulas, logo, maior ser a abertura dos estomas.

A concentrao de sacarose vai aumentando ao longo do perodo diurno pois esta produzida no processo fotossinttico, que s ocorre na presena de luz.

A abertura estomtica aumenta com o aumento da concentrao de sacarose no interior das clulas guarda.Luz e a transpiraoNa presena de luz:Ocorre a fotossntese que consome CO2;A concentrao de CO2 baixa no permita a formao de H2CO3;O pH do meio sobe;O Amido contido nas clulas-guarda convertido em glicose;A glicose aumenta a presso osmtica nas clulas-guarda e a gua entra para estas por osmose Estoma abreFatores ambientais que influenciam a a taxa de transpirao das plantas:

gua no solo: Quando a gua abundante os estomas abrem aumentando a transpirao; Em caso de escassez a planta produz uma hormona (ABA- cido Abcssico) que conduz ao fecho dos estomas e reduz a transpirao.Humidade atmosfrica: Quanto maior for a humidade relativa do ar que contacta com as folhas menor ser o gradiente de presso de vapor de gua entre a cmara estomtica e o ar, logo menos intensa ser a transpirao.

Temperatura: Ao aumentar esta faz com que aumente a taxa fotossinttica, o que promove a abertura dos estomas intensificando a transpirao.

Vento: A existncia de vento permite a constante renovao da pelcula de ar que contacta com a superfcie das folhas, o que aumenta a transpirao.

Concentrao de CO2: Ao aumentar esta faz com que aumente a taxa fotossinttica, o que promove a abertura dos estomas intensificando a transpirao.Controlo da transpirao:Internamente a abertura e fecho dos estomas so reguladas pela concentrao de ies K+ e acares nas clulas-guarda, que determinam o seu estado de turgescncia.Externamente a transpirao afetada por mltiplos fatores como: a disponibilidade de gua no solo, a quantidade de luz, o teor de gua na atmosfera, a temperatura, a concentrao de CO2 atmosfrico e o vento.Transporte nos animais

Sistemas de transportes

A manuteno da vida depende da capacidade dos seres vivos para realizar trocas com o meio. Todos os animais necessitam de obter oxignio e nutrientes. A forma mais eficaz destas substncias atravessarem a membrana celular dissolvida, o que implica que as clulas sejam banhadas por um meio lquido. Apesar desta necessidade comum, nem todos os animais possuem sistema circulatrio;Um exemplo de animal sem sistema circulatrio a Hidra.!!!-Animais como a tnia e a lombriga, apesar de serem mais complexos que as hidras e esponjas, tambm no possuem sistema circulatrio, os gases respiratrios e nutrientes chegam s clulas por difuso, a partir da cavidade gastrovascular.Organismos maios simples fazem diretamente as suas trocas com o meio envolvente.!!!-Com o aumento da complexidade dos organismos animais surgem rgos especializados na absoro de nutrientes e oxignio e na excreo de substncias txicas. A conduo destas substncias dos rgos onde so absorvidas e as restantes clulas do organismo assegurada por um sistema de transporte especializado o sistema circulatrio.

Caractersticas dos sistemas circulatrios dos animais

Aspetos morfofisiolgicos1-Possuem um fluido circulante, cuja circulao permite o controlo da composio fsico-qumica do meio interno.2-Contm um rgo propulsor: tende a ser musculoso e bombeia o fluido para diferentes partes do organismo.3-Possuem vasos condutores ou espaos por onde o fluido circula.

Funes vitais

1-Transporte de nutrientes e oxignio.2-Remoo de produtos de excreo e seu transporte para rgos onde possam ser eliminados.3-Transporte de hormonas responsava pelo controlo da atividade das clulas.4-Transporte de clulas de defesa do organismo.5-Distribuio do calor gerado pela atividade metablica dos organismos.

Sistema circulatrio aberto:O fludo circulante, hemolinfa, abandona os vasos sanguneos e passa para lacunas;

!!!- Os insetos tm taxas metablicas mais elevadas apesar de possurem um sistema circulatrio aberto, isto acontece porque o oxignio no circula na sua hemolinfa.!!!-As trocas gasosas so efetuadas diretamente pelo sistema circulatrio com as clulasO fluido transportador circula em vasos e em lacunas;Existe um corao tubular com ostolos que bombeia o fluido.Como o fludo que circula nos vasos e o lquido intersticial se misturam nas lacunas (hemoclio) o fluido de transporte chama-se hemolinfa.O fludo circula com menor velocidade, logo, a distribuio de gases e nutrientes lenta.Hemoclio: lugar para onde so enviados os fludos.

Sistema circulatrio fechado:

O fludo circulante, sangue, circula apenas dentro dos vasos sanguneos.Num sistema circulatrio fechado o sangue flui mais rapidamente do que num sistema circulatrio aberto, sendo, portanto, mais eficiente.O fluido transportador circula sempre dentro de vasos.O corao responsvel por bombear o fluido transportador.O sangue e o lquido intersticial (linfa) no se misturam.O sangue circula com maior velocidade o que garante uma maior eficcia na distribuio de gases e nutrientes.

Elevadas taxas metablicasSistema circulatrio dos vertebrados:

O sistema circulatrio dos vertebrados ou sistema cardiovascular tem as seguintes caractersticas:

um sistema circulatrio fechado;

O sangue impulsionado pelo corao;

Possui um sistema contnuo de vasos sanguneos;

Neste sistema circulatrio o corao tem as seguintes caractersticas:

Posio ventral;

O nmero de aurculas e ventrculos varia com a classe do animal;

O nmero de vasos sanguneos ligados varia conforme a classe do animal;

Circulao simples-peixes: O corao tem apenas duas cavidades, uma aurcula e um ventrculo.

A circulao simples porque a fazer um circuito completo, o sangue passa apenas uma vez no corao;

Circulao dupla incompleta- Anfbios:

O corao tem 3 cavidades: 2 aurculas e 1 ventrculo;

-A circulao e dupla porque se divide em circulao pulmonar (pequena circulao) e circulao sistmica (grande circulao);-Para realizar estes trajetos, o sangue +assa duas vezes no corao;

- incompleta porque mistura parcial de sangue venoso com sangue arterial ao nvel do ventrculo.

!!!-Os anfbios adultos tm um corao com duas aurculas e um ventrculo.!!!-O sangue venoso, proveniente dos tecidos corporais, entra pela aurcula direita, passa pelo ventrculo onde bombeado para os pulmes e para a pele pelo cone arterial e artria pulmonar, respectivamente.!!!-A oxigenao ocorre na pele e nos pulmes.!!!-O sangue arterial regressa ao corao, entrando pela aurcula esquerda, sendo depois bombeado para todo o organismo pelo ventrculo, passando pela aorta.!!!-O ventrculo bombeia os dois tipos de sangue separadamente, embora ocorra uma mistura parcial.Circulao dupla incompleta Rpteis Os rpteis apresentam um septo incompleto a dividir a metade esquerda da metade direita do corao Ocorre uma mistura parcial de sangue venoso e arterial, limitando a taxa de oxigenao; Possui duas aurculas e um ventrculo parcialmente dividido em duas cavidades. O sangue venoso, proveniente dos tecidos, penetra na aurcula direita e passa para a cavidade ventricular direita. O sangue arterial, que provem dos pulmes, penetra na aurcula esquerda e passa para a cavidade ventricular esquerda. Como os ventrculos no esto completamente divididos, h possibilidade de mistura de sangue arterial com sangue venoso. O desfasamento na contrao das aurculas ajuda a reduzir a mistura de sangue arterial com sangue venoso.Circulao dupla completa- aves e mamferos

O corao tem 4 cavidades- 2aurculas e 2 ventrculos; A circulao dupla porque se divide em circulao pulmonar (pequena circulao) e circulao sistmica (grande circulao)

Para realizar estes trajetos o sangue passa no corao duas vezes:

completa porque no h mistura de sangue venoso com sangue arterial;

NOTA: a nica diferena entre os sistemas das aves e dos humanos que a crossa da artria aorta:

Nas aves virada para a direita

Nos mamferos virada para a esquerda

Circulao Dupla completa- Mamferos:O corao divide-se em quatro cavidades, duas aurculas e dois ventrculos.Os ventrculos encontram-se totalmente separados por um septo.A distribuio de sangue pelo corpo est totalmente dependente de um sistema especializado de vasos sanguneos.O fluxo de sangue condicionado pela presso gerada pelo corao cuja comunicao controlada por vlvulas cardacas. As vlvulas determinam o sentido do fluxo sanguneo.

Num sistema de transporte aberto, assim designado porque o sangue abandona os vasos e passa para os espaos as lacunas, as lacunas, fluindo diretamente entre as clulas. Neste tipo de sistema no h distino entre sangue e fluido intersticial

Num sistema circulatrio fechado todo o percurso do sangue feito dentro de vasos, mantendo-se o sangue distinto de fluido intersticial, o sangue flui muito mais lentamente e os animais que possuem este tipo de sistema tm, em regra, movimentos lentos e taxa metablica baixa.Circulao pulmonar: Ventrculo Direito sai sangue venoso artria pulmonar superfcies respiratrias veia pulmonar sai sangue arterial aurcula esquerda

Circulao sistmica: Ventrculo esquerdo artria aorta clulas veias cavas sai sangue venoso aurcula direita

A circulao dupla mais eficiente do que a circulao simples, pois assegura um fluxo vigoroso de sangue para os diferentes rgos, uma vez que o sangue dos pulmes volta ao corao, sendo impulsionado sob presso para os diferentes rgos. O nmero de cavidades do corao um aspeto importante, pois a circulao dupla mais eficiente quando passa a haver quatro cavidades no corao, deixando de existir mistura de sangues.Sistema circulatrio fechado

Corao

Vasos sanguneos

-Aurculas

-Ventrculos

-Artria

-Capilares

-Vasos