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CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CEP CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA CONTROLE MICROBIANO DE PULGÕES EMPREGANDO FUNGOS FILAMENTOSOS Isaria fumosoroseus (Paecilomyces fumosoroseus) e Metarhizium anisopliae EM PLANTAS DE CULTIVO DE MORANGO Carlos Eduardo Mosena da Cruz Lajeado, novembro de 2016

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CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – CEP

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA

CONTROLE MICROBIANO DE PULGÕES EMPREGANDO FUNGOS

FILAMENTOSOS Isaria fumosoroseus (Paecilomyces

fumosoroseus) e Metarhizium anisopliae EM PLANTAS DE

CULTIVO DE MORANGO

Carlos Eduardo Mosena da Cruz

Lajeado, novembro de 2016

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Carlos Eduardo Mosena da Cruz

CONTROLE MICROBIANO DE PULGÕES EMPREGANDO FUNGOS

FILAMENTOSOS Isaria fumosoroseus (Paecilomyces

Fumosoroseus) e Metarhiziun anisopliae EM CULTIVO DE

MORANGO

Artigo apresentado na disciplina de

Estágio Supervisionado do Curso

Técnico em Química do Centro de

Educação Profissional, como exigência

para a obtenção do título de Técnico

em Química.

Orientador: Professor Mariano Rodrigues

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Lajeado, novembro de 2016

CONTROLE MICROBIANO DE PULGÕES EMPREGANDO FUNGOS

FILAMENTOSOS Isaria Fumosoroseus (Paecilomyces

fumosoroseus) e Metarhizium anisopliae EM CULTIVO DE

MORANGO

Carlos Eduardo Mosena da Cruz1

Cláudia Andreia Gräff2

Mariano Rodrigues3

Resumo: O cultivo orgânico de morango vem sendo bastante utilizado e estudado nas maiores

regiões produtoras dessa fruta. O fungo entomopatogênico Isaria fumosoroseus (Paecilomyces

fumosoroseus) é uma opção à ser utilizado para o controle microbiano de pulgões, onde esses

fungos filamentosos produzem exoenzimas que possuem ação direta na morte desses pulgões

quando ocorre o crescimento da parte vegetativa (micélio) do fungo no exoesqueleto desses insetos.

O objetivo desse trabalho foi avaliar qualitativamente atividade enzimática produzida pelo fungo Isaria

fumosoroseus (Paecilomyces fumosoroseus), em diferentes substratos em meio sólido. Avaliou-se a

produção de esporos em câmara Neubauer, preparou-se uma suspensão na concentração de 1x107

esporos/mL e inoculou-se 150uL de suspensão de esporos em placas de petri contendo meios

enriquecidos com 1% de amido, 10% de leite desnatado, 2% de óleo de oliva, aplicou-se 150mL de

uma suspensão de 1x105 esporos/mL do fungo Isaria fumosoroseus (Paecilomyces fumosoroseus)

utilizando fungo Metarhizium anisopliae como um controle, obtendo resultados diferentes da

significância de P ≤ 0,05% pelo teste de Tukey para a utilização do fungo Isaria fumosoroseus

(Paecilomyces fumosoroseus) como controle microbiano de pulgões. Realizando-se o controle de

pulgões em plantações de morangos, os resultados apresentaram diferença de variância de P ≥ 0,05,

significantes nas amostras controle antes e após a aplicação, onde para o controle do fungo

Metarhizium anisopliae, que também apresentou resultados variantes nas folhas medianas, e para o

fungo Isaria fumosoroseus, nas folhas apicais, indicando que nesses houve mortalidade de pulgões.

Palavras-chave: Exoesqueleto. Insetos. Enzimas.

1Aluno do Curso Técnico em Química no Centro Universitário Univates, Lajeado/RS. E-mail: [email protected] 2Mestre em biotecnologia pelo Centro Universitário Univates, Lajeado/RS. E-mail: [email protected] 3Professor e coordenador do Curso Técnico em Química do Centro Universitário Univates, Lajeado/RS. E-mail: [email protected]

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1 INTRODUÇÃO

No Brasil as maiores concentrações de produção de morangos estão

localizadas nas regiões do estado do Rio Grande do Sul (RS), São Paulo (SP), e

Minas Gerais (MG). Também são produzidos em regiões onde se encontram

diferentes tipos de solo e clima nos estados de Santa Catarina (SC), Paraná (PR),

Espírito Santo (ES), Goiás (GO) e Distrito Federal (DF), havendo uma produtividade

média por estado, em t/ha (tonelada por hectare), de 32,7 no RS; 21,3 no PR; 25,2

em MG; 34 no ES e SP. Na última década, verificou-se um interesse crescente pela

implantação da cultura, justificado pela grande rentabilidade (224%), quando

comparada a outros cultivos, como por exemplo o milho (72%). Assim a soma da

produção por hectares dos cinco estados resulta em 147,2 t/há, correspondendo a

22,2% no RS, 14,5% no PR, 17,1% em MG, 23,1% no ES e 23,1% em SP.

Conforme o gráfico 1 (ANTUNES; REISSER, 2007).

Gráfico 1 - Percentual dos Estados de maior produção por área (t/ha).

Fonte: Do autor, baseado em dados de Antunes e Reisser (2007).

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Os sistemas de produção convencionais com a utilização de produtos

químicos para o tratamento de doenças e eliminação de pragas, geralmente não

obedecem às regras técnicas pré-estabelecidas. Contudo quando o produtor utiliza-

se de um sistema de produção integrado. Em uma produção orgânica são utilizados

sistemas agrícolas equilibrados e mais estáveis, podendo ser produtivos em grande,

média e baixa escala, trazendo como resultado alimentos saudáveis, com um

elevado valor nutritivo e livres de resíduos tóxicos, utilizando meios naturais ocorre

menos agressão ao meio ambiente, barateando o sistema de produção e

proporcionando que o mundo seja mais saudável através de agrotóxicos (SANTI;

COUTO, 2014).

Tendo em vista a produção de alimentos isentos de resíduos químicos

(pesticidas), a agricultura vem buscando novos modelos de produção que não

afetem a saúde do homem e ao meio ambiente (FADINI et al., 2004).

O objetivo desse trabalho foi observar a produção de enzimática do fungo

Isaria fumosoroseus (Paecilomyces fumosoroseus) aplicando uma suspensão de

esporos/mL do fungo em cultivo de morango com infestação de pulgões e avaliar a

eficiência do fungo para controle microbiano de pulgões em cultivo de morango,

utilizando como parâmetro de controle o fungo Metarhiziun anisopliae.

1.1 Morango

O morango, é uma fruta rica em frutose e sacarose e com baixos níveis de

carboidratos, quando consumida balanceadamente nas refeições, ativa uma reação

química no nosso organismo, que triplica os índices de absorção de ferro presentes

em vegetais, ovos e carnes, contendo propriedades funcionais laxativas e diuréticas.

Supre a carência de minerais e vitaminas do complexo B e neutraliza a ação dos

radicais livres devido a presença de quercitina (flavonoide natural), retardando o

envelhecimento celular. Sendo assim, além de ser uma fruta saudável e gostosa

(saborosa), estimula o melhor funcionamento do nosso organismo e nos deixa com

uma aparência mais rejuvenescida (BRANDÃO, 2010).

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O cultivo continuo de moranguinhos em uma mesma área pode trazer a

incidência de doenças para a planta, sendo um dos principais e mais preocupantes

problemas para essa cultura. O cultivo de morangos em estufa tem se tornando

cada vez mais frequente por apresentar vários meios de proteção para a planta

como por exemplo, as adversidades climatológicas (geadas, chuva, vento, radiação

solar e umidade), tendo pontos positivos quanto a utilização de fertilizantes e

pesticidas para um controle de pragas (RADIN et al., 2008).

Em um sistema de produção orgânica é totalmente dispensável a utilização

de insumos como fertilizantes, pesticidas, reguladores de crescimento e aditivos.

Neste tipo de produção, se tem uma grande preocupação com a qualidade de vida

do produtor e dos consumidores, com a degradação do meio ambiente, e a perda da

resistência das plantas ao ataque de pragas naturais (BRANDÃO, 2010).

O grande número de pragas que afetam a produção de morangos, levam os

produtores a realizarem uma prática inadequada de controle dessas pragas, com o

uso excessivo de agrotóxicos, sem pensar no impacto que isso pode acarretar ao

ecossistema (LIMA et al., 2012). Atualmente a agricultura orgânica vem tendo uma

importância fundamental, tendo uma produção baseada em princípios ecológicos,

que abrange desde o manejo do solo, nutrição vegetal até a comercialização e

processamento desses alimentos (BRANDÃO, 2010).

Um sistema de controle biológico utilizando fungos entomopatogênicos vem

sendo bastante utilizado, mas para que esse controle seja eficiente é preciso que se

utilize linhagens apropriadas. Para que se obtenha resultados satisfatórios, é

necessário a realização de bioensaios, avaliando a mortalidade entre eles, e assim

selecionando os melhores isolados para utilização nos experimentos (FERNANDES,

2010).

1.2 História dos fungos entomopatogênicos

Os fungos foram descobertos como agentes patógenos de insetos a cerca de

200 anos atrás, por volta de 1834, a sua importância foi descoberta por Agostino

Bassi, considerado o pai da patologia (ALVES, 1992).

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Estima-se que sejam conhecidas mais de 1 milhão de espécies de insetos,

cerca de 10% desses insetos são considerados pragas da agricultura e pragas

urbanas, sendo assim se cada espécie de inseto for atacada por no mínimo um

agente microbiano patogênico, o controle microbiano pode ter uma grande

importância para o combate à essas pragas e na cura de doenças dos insetos

(GALLO et al., 1988). Para que o controle biológico utilizando fungos

entomopatogênicos seja eficiente, é preciso que se utilize linhagens apropriadas de

fungos que obtenham bons resultados, partindo-se de bioensaios, pois é de grande

importância avaliar a mortalidade entre eles, e assim conseguir selecionar os

melhores isolados (FERNANDES, 2010).

Os fungos mais utilizados no mundo para o controle de pragas agrícolas são:

M. anisopliae, B. bassiana, L. muscarium, L. longisporum, I. fumosorosea, todos

pertencentes ao grupo dos hypocreales. Esses fungos entomopatogênicos

encontram-se comercializados na forma de conídios em substratos sólidos (arroz)

(ROJAS, 2015).

Os fungos foram os primeiros agentes patógenos a serem utilizados no

controle microbiano de pragas e insetos da agricultura. Devido à grande

variabilidade genética entomopatógenica eles puderam ser considerados uma das

principais vantagens no biocontrole (ALVEZ, 1998).

Os fungos entomopatogênicos são os micro-organismos mais estudados e

que tem grande potencial para o controle de pragas e insetos no Brasil. Cerca de

80% das doenças em insetos têm como agentes etiológicos os fungos, pertencentes

à cerca de 90 gêneros e mais de 700 espécies, sendo que a maioria dos gêneros já

foi relatada no Brasil (ALVES, 1998). A formulação e armazenamento, a utilização

destes entomopatógenos é uma alternativa quem vem tendo destaque cada vez

mais para o controle dessas pragas. Dentre os fungos estudados, vários são

patogênicos a inúmeras espécies de pulgões (CAVALCANTI et al., 2009).

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1.2.1 Paecilomyces fumosoroseus

O fungo Paecilomyces fumosoroseus é umas das espécies de fungos mais

promissoras que vem sendo estudada para uso no controle de pragas, por

reduzirem elevados rendimentos de propágulos patogênicos. Esse fungo cresce

rapidamente formando um micélio de coloração branca, podendo mudar para cor

rosa ou purpura. Vários fatores bióticos e abióticos influenciam o crescimento, a

estabilidade e a patogenicidade desse fungo, entre esses fatores, os que se

destacam são a temperatura, umidade relativa e a luminosidade (ROJAS, 2015).

O Paecilomyces fumoroseus pode ser facilmente produzido pela fermentação

líquida. Alguns isolados desse gênero P. fumosoroseus são mais eficientes a um

inseto específico, como no controle da mosca - branca (Bemisia tabaci), entretanto

outros isolados são capazes de infectar uma grande parte de insetos e ácaros

(ROJAS, 2015).

A principais razões para a utilização do controle biológico para essas pragas é

a constatação da alta resistência ao ataque de produtos químicos (pesticidas) em

várias espécies de pragas, e a exigência que os próprios consumidores estão tendo

a cada dia para a redução desses produtos químicos, e consequentemente a

redução de resíduos gerados a partir de utilização destes produtos químicos

(CAVALCANTI et al., 2009).

1.2.2 Metarhizium anisopliae

A avaliação do fungo entomopatogênico Metarhizium anisopliae como agente

patogênico de insetos foi estudada no século XIX pelo russo Metschnikoff, quando

avaliou a eficácia de micoinsetidas a base de fungos filamentosos no controle de

pragas. A utilização do fungo Metarhizium anisopliae é bastante empregada na

região nordeste no controle de cigarrinha-da-folha em cana-de-açúcar (FARIA;

MAGALHÃES, 2001). Uma das vantagens desse fungo é a facilidade de produção e

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aplicação, baixo custo e redução do impacto ambiental (ORLANDELLI; PAMPHILE,

2011).

Em estudo realizado por Almeida et al. (2003), constatou-se que a utilização

do fungo Metarhiziun anisopliae não teve um resultado significativo. Sendo

necessário a aplicação do fungo nos meses de outubro e novembro, pois são meses

onde as incidências de insetos são mais frequentes nessas épocas do ano

(ALMEIDA et al., 2003).

A utilização do fungo Metarhiziun anisopliae, é considerado um dos maiores e

mais eficazes programas de biocontrole sobre a incidência de cigarrinha-da-raiz da

cana-de-açúcar (MASCARIN; PAULI, 2010).

1.3 Estruturas dos Fungos

Segundo Tortora et al. (2012) os fungos são seres eucariotos pertencentes ao

Reino Fungi, químico-heterotrófico. Todos são multicelulares, com exceção das

leveduras. Possuem organização unicelular, filamentosa e carnuda, nutrem-se por

absorção, possuem esporos sexuais e assexuais, não formam embriões e possuem

metabolismo limitado a heterotrófico, aeróbico, anaeróbico e facultativo.

Os fungos podem se apresentar como leveduras, não apresentando

pigmentos fotossintetizantes, podendo ser unicelulares ou como bolores,

apresentando filamentos (MADIGAN et al., 2010). Através da micologia (estudo dos

fungos), pode-se saber que eles trazem malefícios e benefícios para a vida do ser

humano, ocasionando graves infecções e auxiliando na produção de enzimas,

degradando matéria orgânica e através de micorrizas auxiliar as raízes das plantas a

absorverem minerais e água do solo (TORTORA et al., 2012).

São organismos aclorofilados e heterotróficos e a maioria com estrutura

filamentosa. Espalham-se por meio de esporos e armazenam glicogênio como fonte

de reserva, distribuindo-se em partes da natureza como no ar, água e no solo e tem

um alto desenvolvimento em vários tipos de substratos (FERNANDES, 2009). A

estrutura morfológica dos fungos está representada na Figura1.

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Dentre as estruturas de um fungo na planta hospedeira, o micélio é a

estrutura que apresenta a maior extensão e a maior biomassa em comparação com

os esporos (MELLONI; CARDOSO, 1999).

O crescimento fúngico é evidenciado macroscopicamente pela formação de

uma unidade estrutural denominada colônia. As colônias geralmente apresentam

morfologias típicas, quando estes são semeados em meios com a mesma

composição química e submetidos às mesmas condições de incubação. Através dos

Figura 1 - Estrutura morfológica dos fungos

Fonte: http://www.cientic.com/tema_fungo_img2.html

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seus aspectos macroestruturais de uma colônia, é possível sugerir a espécie fúngica

presente na cultura (MACORIS et al., 2012).

Segundo Tortora et al. (2012), a estrutura vegetativa dos fungos é composta

de células envolvidas no catabolismo e no crescimento. Nos fungos filamentosos e

carnosos, o talo ou o corpo consiste em filamentos (hifas) longos de células

conectadas, as hifas, que por sua vez, podem crescer em imensas proporções, e na

maioria dos fungos filamentosos elas contem paredes cruzadas denominados septos

que fazem a divisão das hifas em unidades celulares uninucleadas que ganham o

nome de hifas septadas e quando essas hifas não apresentam septos mas

apresentam células longas e contínuas multinucleadas são chamadas hifas

cenocíticas, conforme demonstra a Figura 2.

1.4 Enzimas

A grande variedade das reações bioquímicas que fazem parte da vida são

mediadas por uma série de catalisadores biológicos conhecidos como enzimas

(VOET; D, VOET; J, 2013). Por serem catalisadoras biológicas extraordinariamente

eficientes e seletivos, cada uma das células vivas possui centenas de enzimas

Figura 2 - Apresentação da estrutura das hifas fungicas.

Fonte: TORTORA et al, 2012. Fig 12.1. pág. 331.

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diferentes que realizam diversas reações essenciais à vida (MORAN et al., 2013).

Servindo como evidentes dispositivos moleculares, determinam os padrões de

transformação química, além de mediar a transformação de uma forma de energia

em outra (BERG et al., 2014).

Se as células vivas não possuíssem as enzimas, as diversas reações

metabólicas não ocorreriam em compatibilidade com a exigência fisiológica dos

organismos, pois uma das principais funções das enzimas é acelerar o metabolismo

para tornar a vida possível (MORAN et al., 2013).

Segundo Berg et al. (2014), a maioria das enzimas conhecidas são proteínas;

porém as proteínas não possuem o monopólio absoluto da catálise. As proteínas

pertencem a classe das macromoléculas e possuem atividade catalisadora

altamente efetivas para diversas reações químicas por possuírem a capacidade de

ligação específica com diversas moléculas. As enzimas realizam a aproximação dos

substratos e os orienta, sendo necessária para a formação e quebra das ligações

químicas, catalisando e estabilizando os estados de transição, podendo também

estabilizar seletivamente um estado de transição e determinar qual reação química

vai ocorrer (BERG et al., 2014).

As enzimas são altamente específicas se comparadas com os agentes

químicos por possuírem um grau de especificidade elevado para os substratos e

para os produtos, raramente formando produtos secundários (VOET; VOET, 2013).

O sitio ativo da reação enzimática é o local em que ocorre a catálise dos produtos

(BERG et al., 2014). As enzimas podem ser também estereoespecíficas, mas talvez

o papel fundamental das enzimas é o reacional, que produz substratos limpos livres

de impurezas ou substâncias tóxicas (MORAN et al., 2013).

A estrutura tridimensional enzimática determina a estrutura e a forma do seu

sítio ativo, que podem ser afetados por qualquer agente que tenha a capacidade de

provocar mudanças na conformação das proteínas, por isso que a ação enzimática

sofre influência de meios externos como o pH e a temperatura nos quais elas se

encontram (MARZZOCO; TORRES, 2015).

A grande parte das enzimas possuem um valor de pH ideal para que sua

atividade alcance o máximo de aproveitamento, sendo que a velocidade de reação

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diminui à medida que o pH se afaste desse valor ideal. Cada enzima possui um valor

especifico, mas o mais encontrado é o pH neutro. Dependendo do número e do tipo

dos grupos ionizáveis de cada enzima é que o pH ótimo decorre, sendo também

dependentes da sua estrutura primaria. As variações do pH também podem afetar a

carga das enzimas, que também contribuem para a eficiência da atividade

catalizadora das enzimas (MARZZOCO; TORRES, 2015).

A grande parte dos seres vivos sobrevive entre 0oC e 50°C, há exceções a

esses valores, como bactérias que sobrevivem a temperaturas que beiram os 100°C.

Com as enzimas funciona da mesma maneira, acima da temperatura ideal, as

mesmas desnaturam perdendo seu poder de catálise. Próximo de 0oC, a ação das

enzimas é baixa e aumenta conforme a temperatura, mas isso ocorre somente se a

enzima conservar sua estrutura nativa (MARZZOCO; TORRES, 2015).

As enzimas são classificadas de acordo com sua classe, subclasse, grupos

químicos específicos que participam da reação e a enzima propriamente dita, cada

enzima descrita recebe um número de classificação, conhecido por “E.C.” (Enzyme

Commission of the IUBMB). O comitê da União Internacional de Bioquímica e

Biologia Molecular mantem esse esquema de classificação, que divide as enzimas

em seis classes demonstradas a seguir (MORAN et al., 2013):

I. Oxiredutases

● Catalisam reações de oxidação-redução;

● Também chamadas de desidrogenases;

● Exemplos de enzimas: oxidases, peroxidases, oxigenases;

● Catalisa a conversão reversível de l-lactato em piruvato.

II. Transferases

● Catalisam reações de transferência de grupos;

● A maioria necessita de coenzimas;

● Inclui as quinases que catalisam a transferência de um grupo fosforil do ATP.

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III. Hidrolases

● Catalisam reações de hidrólise;

● Classe especial de transferases que possui a agua como aceptor do grupo

transferido;

● Exemplos: amilase, quitinase, protease, lipase.

IV. Liases

● Catalisam a lise de um substrato;

● Geram uma ligação dupla em reações que não sejam hidrolíticas nem

oxidativas;

● Inversamente, catalisa a adição de um substrato a uma ligação dupla de

outro.

V. Isomerases

● Catalisam alterações estruturais em uma molécula;

● Possui apenas um substrato e um produto (reação simples).

VI. Ligases

● Catalisam a união de dois substratos;

● Necessitam de energia potencial química;

● Também chamadas de sintetases.

As enzimas são importantes produtos obtidos para a necessidade humana

por meio de fontes microbianas. Esses micro-organismos são atualmente

considerados uma das primeiras fontes na indústria para a produção de enzimas.

Cerca de 50% são originárias de fungos e leveduras, 35% de bactérias e 15% de

plantas e/ou animais (FERNANDES, 2009).

Em confronto o fungo excreta uma certa quantidade de enzimas como as

proteases, quitinases, lipases, amilases e outras enzimas hidrolíticas, que degradam

a cutícula e por sua vez fornecem nutrientes para o fungo. Com o esgotamento

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desses nutrientes o fungo começa a invadir, com crescimento de micelas, todos os

órgãos do organismo hospedeiro, então as hifas atravessam a cutícula do inseto de

dentro para fora e surgem na superfície, iniciando a formação de esporos quando a

umidade relativa é ideal (ROJAS, 2015).

Os fungos entomopatogênicos apresentam uma ótima capacidade para

“driblar” o sistema de defesa do hospedeiro, que quando penetrado no organismo

produz enzimas extracelulares como proteases, quitinases, lipase e amilase,

podendo ser consideradas umas das principais enzimas envolvidas na causa de

uma infecção (FERNANDES, 2010).

1.4.1 Proteases

As proteases são enzimas hidrolíticas que realizam as ligações peptídicas nas

proteínas podendo também ser classificadas como enzimas degradativas que

catalisam a hidrolise total das proteínas (FERNANDES, 2009). As proteases estão

amplamente distribuídas na natureza e estão associadas a importantes processos

biológicos como: a digestão proteica, a coagulação sanguínea e morte celular

(NASCIMENTO et al., 2015).

Essas enzimas possuem várias aplicações, sendo a principal em indústrias de

detergentes, alimentos, curtumes e na indústria farmacêutica para manipulação de

alimentos. Para indústrias de panificações são usadas proteases microbianas pelo

alto poder que essa enzima tem de aumentar a hidrólise parcial e a elasticidade do

glúten (FERNANDES, 2009).

As proteínas são componentes que fazem parte da estrutura da cutícula de

mais de 60% dos insetos e para atravessar essa cutícula é preciso que os fungos

entomopatogênicos liberem proteases durante as primeiras penetrações nas

cutículas desses insetos (ROJAS, 2015).

Essas enzimas têm uma importante relação entre fungo-hospedeiro, além de

estarem envolvidas diretamente no processo de formação dos conídios. As

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proteases oferecem uma função nutricional, onde são obtidas moléculas a partir da

quebra das cadeias polipeptídicas quando absorvidas pelo fungo (OLIVEIRA, 2013).

As proteases de origem microbiana, compreendem cerca de 40% de enzimas que

são comercializadas mundialmente. Essas enzimas fungicas têm sido muito

utilizadas devido à possibilidade de obtenção de enzimas em alta concentração no

meio de fermentação e uma boa vantagem distinta de enzimas bacterianas (SOUZA,

2015).

Ensaios qualitativos realizados por SOUZA (2015), para a seleção de fungos

filamentosos entomopatogênicos, mostrou que é provável a produção de proteases

apresentar resultado diferente para diferentes tipos de fungos, ou seja, a produção

de enzimas é especifica para um isolado e não para uma determinada espécie

(SOUZA, 2015).

Na relação entre fungo-hospedeiro, as proteases têm um papel fundamental

na formação e germinação de conídios, elas também possuem uma função

nutricional, onde é obtida pela quebra das cadeias polipeptídicas que são absorvidas

pelo fungo (ALVEZ, 1998).

1.4.2 Lipases

As lipases são enzimas que catalisam as hidrolises e a síntese de ésteres

formados a partir do glicerol e de ácidos graxos de cadeia longa, catalisam

numerosas reações diferentes, sendo amplamente utilizado em aplicações

industriais como na fabricação de alimentos e de lacticínios, couro e detergente

indústria, produção de cosméticos e produtos farmacêuticos e reações de síntese de

compostos orgânicos especialmente reações em meios não aquosos (SILVA et al.,

2004).

Os fungos são uma das mais importantes fontes de lipase para aplicação

industrial porque as enzimas fúngicas são normalmente excretados

extracelularmente, facilitando a extração a partir da da sua fermentação, destacando

os fungos filamentosos, como o Metarhizium anisopliae, que tem uma importância

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relevante e vem sendo estudado para controlo de muitos insetos – pragas, a

produção de proteases e quitinases no processo de infecção pelo fungo Metarhizium

anisopliae foi comprovada, e tem sido sugerido que as lipases podem também estar

envolvidos no processo de infecção desses insetos (SILVA et al., 2004).

As lipases são responsáveis pelo fracionamento dos óleos e gorduras que

situan-se na superfície dos insetos (OLIVEIRA, 2013). São encontradas em tecidos

de vários animais e plantas, e podem ser produzidas por fermentação usando várias

espécies de micro-organismos, como os fungos. Do ponto de vista econômico e

industrial, os micro-organismos são preferíveis do que as lipases de fontes animais e

plantas, devido ao alto custo do seu isolamento (DALLA-VECCHIA et al., 2004).

A produção de lipase é vasta entre os fungos e leveduras, mas são poucas as

lipases que desenvolvem características interessantes e em quantidades para a

aplicação industrial. Alguns componentes do meio de cultura podem inibir ou

estimular a produção de lipase, alguns estimulantes para a produção de lipases são

ácidos graxos de cadeias longas e fontes orgânicas de nitrogênio, sendo que os

inibidores mais comuns são a glicose e o glicerol (LOCK, 2007).

Temperatura e pH do meio, são variáveis que tem uma grande influência

quanto a produção de enzimas lipases, podendo ser produzidas por um grande

número de microrganismos, incluindo bactérias, fungos e leveduras. A produção

vinda dos fungos são os preferidos porque as enzimas produzidas por fungos

normalmente são enzimas extracelulares, o que facilita a extração do meio

fermentado. Na produção de lipases a partir de fungos, os substratos lipídicos atuam

como indutores em muitas espécies, nos quais as lipases são produzidas

constitutivamente (MARTINS et al., 2008).

Dependendo da fonte, as lipases podem apresentar uma ótima atividade em

uma faixa entre 20ºC e 40ºC, sendo que sua termoestabilidade varia muito em

função da sua fonte de origem, sendo as lipases microbianas as que mais

descatacam-se pela sua estabilidade térmica (VOLPATO, 2009).

Em estudo realizado por MARTINS et al., (2008), onde avaliou-se a atividade

lipolítica para biorremediação de óleos vegetais e hidrocarbonetos, identificaram que

as lipases possuem um elevado grau biotecnológico, onde fazem parte de uma larga

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gama de enzimas que podem ser utilizadas industrialmente por sua alta capacidade

de especificidade e alta enantiosseletividade.

1.4.3 Amilases

Amilases são enzimas catalisadoras da hidrólise da amilopectina, da amilose

e do glicogênio em maltase e dextrinas. Na saliva encontra-se uma forma de alfa-

amilase denominada ptialina e no pâncreas, a amilase pancreática (GAVA,1984).

As amilases estão entre as mais importantes enzimas industriais,

apresentando grande importância biotecnológica, tais como aplicações nas

indústrias têxteis, cervejas, bebidas destiladas, panificação, cereais para

alimentação infantil, liquefação e sacarificação do amido, ração animal, indústria

química e farmacêutica. Apesar de poderem ser derivadas de diversas fontes,

incluindo plantas, animais e microrganismos, enzimas microbianas geralmente

encontram grande demanda industrial. Atualmente, grandes quantidades de

amilases microbianas estão disponíveis comercialmente e têm aplicação quase

completa na hidrólise do amido em indústrias de processamento do amido (GAVA,

1984).

O amido é um dos principais polissacarídeos de reserva presentes nos

vegetais, onde é degradado por enzimas amilolíticas de vários microrganismos. As

amilases estão entre as mais importantes enzimas industriais e são de grande

importância na biotecnologia atual, com o aumento de novas margens da

biotecnologia a aplicação das amilases tem se expandido para muitas outras áreas,

incluindo a clínicas, farmacêutico, médica e químico-analítica (OLIVEIRA et al.,

2007).

Em estudo realizado por OLIVEIRA et al. (2007) constatou-se que a

atividade amilolítica das bactérias está provavelmente associada com a produção de

biomassa. Os resultados descritos por SILVA et al. (2006), evidenciou que o

potencial de alguns isolados de fungos endofíticos de pinha e graviola em promover

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atividades lipolíticas e proteolítica por alguns isolados, mostraram que endofíticos de

pinha e graviola podem ser uma fonte produtora de enzimas de interesse industrial.

1.5 Interação hospedeiro-patógeno

A cutícula dos insetos é constituída por uma barreira muito eficiente contra a

penetração de muitos micro-organismos entomopatogênicos. Essa película contém

uma procutícula e uma epicutícula, sendo a cutícula formada basicamente por 95%

de lipídeos, aminoácidos e amino-açucares, que servem como fonte de nutrientes e

para o crescimento do fungo. Na procutícula os principais componentes são

proteínas (61%), quitina (30%), e de lipídeos (7%) (FERNANDES, 2010).

Os fungos entomopatogênicos são capazes de causar infecção em insetos

devido á germinação de seus esporos quando penetrado na cutícula do inseto

através da hidrólise enzimática. Os fungos entomopatogênicos produzem uma

grande quantidade de enzimas degradantes correspondentes a diferentes polímeros

que são encontrados na cutícula desses insetos, produzindo enzimas para converter

os tecidos do inseto em nutrientes para o seu crescimento (FERNANDES, 2012).

O processo se inicia quando ocorre o crescimento de esporos com interações

hidrofóbicas entre as proteínas apolares, as hidrofobinas e a camada lipídica, após a

penetração as hifas que se formam a partir da formação de esporos sofrem um

engrossamento e se ramificam no tegumento do inseto hospedeiro ocasionando a

sua morte (FERNANDES, 2010).

Como hospedeiro define-se uma planta, animal, ou artrópode que é suscetível a

uma infecção por agente infeccioso, onde geralmente ocorre a replicação ou

desenvolvimento. Alguns dos tipos de hospedeiros podem ser definitivos, em que o

parasita atinge e efetua sua fase sexual de reprodução ou intermediário, em que o

parasita apresenta algum desenvolvimento, podendo ser de forma assexuada

(GOMES, 2013).

A maioria dos agentes é capaz de infectar um grande número de espécies de

hospedeiros. Isto tem particular importância para a sobrevivência dos agentes e

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alguns hospedeiros podem funcionar como portadores ou reservatórios naturais do

agente. A susceptibilidade à infecção está relacionada com a capacidade do agente

se estabelecer no hospedeiro. Alguns agentes têm maior especificidade do que

outros (GOMES, 2013).

Muitos micro-organismos patogênicos têm especificidade pelo hospedeiro,

parasitando uma única espécie ou poucas espécies, não se conhece totalmente a

base da diferença de especificidade pelo hospedeiro, sabe-se que está, em parte,

relacionada com a necessidade de mecanismos de união específica entre hospedei

e o parasito. Alguns agentes infectam diversas espécies de hospedeiros mesmo

com resultados diferentes. Os micro-organismos que se comportam como patógenos

se diferenciam por seus efeitos aos diferentes tecidos de um mesmo hospedeiro

(GOMES, 2013).

1.6 Pulgão (Capitophorus fragaefolii)

A ocorrência de pragas em cultivares de morango depende bastante do tipo

de clima da região e da maneira de como se cultiva essas plantas, quando atacadas

por pragas os morangueiros tendem a sofrer destruições primeiramente nas suas

partes aéreas reduzindo significamente o seu ciclo produtivo (SANTOS, 2010).

Existem diversas pragas que atacam o cultivo do morango, como principais

agentes podemos citar os pulgões do gênero Capitophorus fragaefolii (pulgão claro)

e Cerosipha forbesi (pulgão escuro), as formigas cortadeiras (Atta spp. e

Acromyrmex spp.), lagarta rosca (Agrotis ípsilon) e alguns ácaros, podendo ser

muito danosos para a planta (FREITAS et al.; 2013). O ataque desses pulgões tem

como consequência a transmissão de viroses para a planta (FREITAS, 2014).

O ataque de pulgão claro (Capitophorus fragaefolii) e pulgão escuro

(Cerosipha forbesi), são pragas que não são muito frequentes nas regiões do Sul do

Brasil. Quando esses pulgões tacam os morangueiros sugam a seiva da planta e

causando uma possível transmissão de viroses, levando a planta a um

enfraquecimento e uma eventual morte dependo dos casos de incidência desses

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pulgões, o que se faz necessário o uso de inseticidas quando pelo menos 5% das

plantas estão infestadas por eles (SANTOS, 2010).

2 MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 Cultivo do fungo

Utilizou-se fungo Isaria fumosorosea CCT 5825 (ARSEF 3669), cedido pelo

Instituto André Tosello oriundo da Coleção de Culturas. Recebeu-se em placas de

Petri, onde a cultura foi multiplicada e estocada através do método de repique em

placas de Petri, utilizando-se como meio de cultivo ágar para esporulação (ME).

2.2 Suspensão dos Esporos

Seguindo o método descrito pela Embrapa (2012), adaptado as condições de

estudo, obteve-se a suspensão dos esporos pelo método de raspagem, ajustando-

se a concentração de esporos/mL com câmara Neubauer. Realizou-se uma diluição

a partir da diluição inicial, pipeta-se 100µL em tubo de eppendorf e 900µL de água

destilada (diluição 1), agitou-se em agitador vortex por 1 minuto, ao final pipetou-se

100uL em câmara Neubauer e fez-se a contagem de esporos do quadrante C

(FIGURA 3), com auxílio de microscópio óptico Olympus CX31 com um aumento de

400x.

Figura 3 - Câmara de Neubauer.

Fonte: Adaptado de Embrapa, 2012.

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A área total dos 9 quadrantes é de 9 mm2 sendo que cada quadrante (A, B e

C) são quadrados de 1 mm2. Ao ser colocada a lamínula no microscópio óptico, a

distância da lamínula até a lâmina (profundidade) mede 0,1 mm, o que permite obter

um volume de 0,1 mm³ (0,0001 cm3) em cada quadrante.

Portanto, para o cálculo da concentração de esporos/mL, procedeu-se:

N M EC ------------- 0,0001 cm3

X esporos ------------- 0,1 cm3 (1mL)

N M E C = Número médio de esporos por câmara.

2.3 Avaliação da viabilidade dos esporos

Seguindo o método descrito pela Embrapa (2012), adaptado as condições de

estudo, preparou-se duas placas Rodac com ágar batata (BDA). Pipetou-se 150μL

de uma diluição 108 da suspensão original no centro da placa e agitou-se em forma

de 8. Incubou-se em incubadora para fungos de 16h a 24h a 25°C.

Em aumento de 400 vezes do microscópio, contou-se os esporos germinados

e não germinados. Contou-se os 4 quadrados centrais, objetivando ter uma

contagem de 50 esporos em cada um deles. A partir disso, realizou-se a média dos

esporos germinados e calcula-se:

400 esporos germinados ------------------100%

N M E G ----------------- X%

N M E G= Nº médio de esporos germinados.

Somente utiliza-se os isolados que obtiveram uma viabilidade superior a 90%.

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2.4 Aplicação do fungo nas estufas

Pulveriza-se em uma estufa com uma dimensão de 18 X 1 contendo cerca de

180 plantas, primeiramente coleta-se folhas de 15 plantas, sendo uma folha apical,

uma folha mediana e uma folha superficial, conta-se o número de pulgões presentes

nessas folhas, aplicasse um cálculo para obter a média de pulgões por planta. Em

seguida prepara-se uma solução de 150mL de contendo 1X105 esporos/mL e aplica-

se nas plantas com borrifador manual, espera-se a ação do fungo sobre os pulgões,

após 7 dias, realiza-se nova coleta das folhas.

2.5 Coleta das folhas do morango para contagem de pulgões.

A coleta procede-se em 15 plantas, de uma propriedade localizada na cidade

de Estrela (coleta realizada em novembro/2016), coletando-se uma folha apical, uma

folha mediana e uma folha superficial, armazena-se cada folha de cada planta em

sacos plásticos, identifica-se e faz-se a contagem de pulgões, após contagem,

realiza-se uma média de pulgões, para comparar as médias utilizou-se o teste de

Tukey, ao nível de significância de (P ≥ 0,05), com o auxílio do programa estatístico

BioEstat 5.0 (Ayres et al., 2007).

2.6 Determinação da atividade de Lipase

Para a avaliação da atividade lipolítica utilizou-se metodologia descrita por

Maciel, (2010), adaptado ás condições de estudo, onde inoculou-se 150µL de

suspensão 107 esporos/mL em placas de petri contendo ágar enriquecido com 2%

óleo de oliva, pH neutro, incubou-se e estufa BDO por 48 horas à 25ºC. Os

resultados considerados positivos foram os meios que apresentaram fluorescência

alaranjada em presença de luz ultravioleta ao redor da colônia formada, proveniente

da ativação interfacial ocasionada pela reação enzimática. Os testes foram

realizados em triplicatas acompanhados de brancos.

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2.7 Determinação da atividade Amilase

Para a avaliação da atividade amilolitíca utilizou-se metodologia descrita por

Pereira (2012), adaptado ás condições de estudo onde inoculou-se 150µL de uma

suspensão de 107 esporos/mL centro da placa sobre papel filtro qualitativo

previamente autoclavado com diâmetro de 2 cm, incubou-se a uma temperatura de

25 ºC por 5 dias, para a revelação da reação aplicou-se solução lugol, deixou-se agir

por 10 minutos, observou-se a coloração formada ao redor da colônia, para

resultado positivo ocorre a formação de coloração translucida ao redor do inoculo.

Os testes são realizados em triplicatas acompanhados de branco.

2.8 Determinação da atividade Protease

Para a avaliação da atividade proteolítica utilizou-se metodologia descrita por

Silva, (2010), adaptado às condições de estudo, onde inoculou-se 150µL de uma

suspensão de 107 esporos/mL no centro da placa de petri sobre papel filtro

qualitativo autoclavado com diâmetro de 2cm, incubou-se à 25 ºC por 72h, sendo

acompanhado a cada 12h. Os isolados com atividade positiva formaram halos

translúcidos ou esbranquiçados ao redor das colônias. Os testes foram realizados

em triplicata acompanhando de branco.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

3.1 Produção enzimática

Para a produção enzimática obteve-se resultados positivos para produção de

algumas enzimas indicando que houve a possibilidade de aplicação à campo. Os

resultados positivos e negativos para a produção dessas enzimas se faz necessário

o enriquecimento do meio sólido com fontes específicas de carbono e nitrogênio

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para a produção de cada tipo de enzima que venha a ter interesse no controle

microbiano. A seguir seguem os resultados obtidos.

3.1.1 Produção de lipase

Os resultados qualitativos obtidos para a produção lipolítica foram

considerados negativos, pois não houve a formação do halo alaranjado ao redor das

colônias quando submetido a luz UV, sendo necessário estudos mais específicos

para a avaliação da capacidade de formação de enzimas lipolíticas dos fungos

presente nesses substratos. Para a produção de lipases seguindo metodologia

descrita por Maciel, (2010), que em estudo avaliou a produção enzimática de lipase

utilizando concentrações de 0,001%, 0,007%, 0,6%, 1,5% e 2% de rodamina B em

meio sólido tendo papel revelador da ação enzimática no meio quando exposto a luz

UV de fluxo laminar, tendo resultado positivo para atividade lipolítica com uma

concentração de 0,007% de rodamina B. Em estudo realizado por Nascimento et

al.,(2015), avaliou-se a atividade proteolítica e lipolítica de dezenove isolados de

fungos filamentosos, onde somente 4 isolados apresentaram resultados positivos

para a produção de lipase em meio enriquecido com 1% de azeite de oliva e 14 para

a produção de protease. Já Sperb, et al., (2015) avaliando a atividade lipolítica de

isolados de resíduos oleosos, constatou que somente 2 isolados apresentaram

produção de lipase em meio contendo óleo de oliva e rodamina B. Sendo assim

sugere-se que o meio utilizado neste estudo não foi adequado para a produção

dessa enzima.

3.1.2 Produção de amilase

Os resultados obtidos nos isolados testados foram negativos para a enzima

amilase, contradizendo resultados obtidos por Silva (2011) indo de encontro aos

resultados obtidos por Pereira (2012), onde são considerados negativos, pois

nenhum dos testes apresentou a formação do halo para indicando que houve a

degradação amilolitica. Para a produção de amilase, seguindo metodologia descrita

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por Pereira (2012), que analisando duas formulações diferentes de substrato, porém,

ambos contendo amido solúvel como única fonte para a produção de amilases, não

obteve resultados positivos em nenhuma das suas formulações testadas, mas após

avaliação mantendo seus perceberam que quando seus inóculos são mantidos

refrigerados a 4ºC, começaram a degradar o amido disponível no meio, formando

então pequenos halos.

Entretanto para Silva (2011), avaliando a atividade amilolítica de 11 espécies

diferentes de fungos, constatou que fungos do gênero Paecilomyces apresentaram

resultados positivos onde a formação de halos ao redor das colônias foi visível a

olho nu, indicando que houve ação de enzimas na degradação do amido presente

no meio sólido testado. No entanto no estudo de Soares, et al. (2010) , que

identificando o potencial amilolítico de linhagens mutantes do fungo filamentosos de

Aspergillus nidulans obteve resultados positivos em seus testes, mas um percentual

abaixo quando avaliado em meio BDA, comparado com o meio completo, devido ao

fato de que fungos desse gênero produzem tal enzima em meio completo (MC).

3.1.3 Produção de protease

Os resultados qualitativos obtidos para a produção proteolítica foram

considerados positivos, pois houve a formação do halo esbranquiçado ao redor das

colônias, indicando assim capacidade de degradação da proteína presente no

substrato. Para a produção de protease, seguindo metodologia descrita por Silva, et

al. (2010), onde em seu estudo avaliou a presença de enzimas proteolíticas de 20

fungos filamentosos, sendo que somente 12 (60%) apresentaram halos

esbranquiçados formados ao redor das colônias, indicando que houve capacidade

por parte desses fungos degradarem a proteína do leite adicionado ao meio sólido,

sendo desnecessário a utilização de qualquer tipo de solução reveladora. Da mesma

forma Souza (2015), avaliou a produção de protease em meio sólido, contendo

caseína leite, de 17 espécies de fungos filamentosos, sendo que 8 não

apresentaram atividade proteolítica, indicando para Silva, et al. (2010) e para Souza

(2015) que a produção enzimática proteolítica é variável dependendo da espécie do

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fungo. Sendo assim os resultados obtidos neste vão ao encontro aos estudos

citados anteriormente.

3.1.4 Viabilidade de aplicação à campo

Realizando-se o controle de pulgões em plantações de morangos na cidade

de Estrela. estado do RS, aplicados no mês de novembro de 2016, os resultados

apresentaram diferença de variância de P > 0,05 (TABELA 1), significantes nas

amostras controle antes e após a aplicação, onde para o controle do fungo

Metarhizium anisopliae, que também apresentou resultados variantes nas folhas

medianas, e para o fungo Isaria fumosoroseus, nas folhas apicais, indicando que

nesses houve mortalidade de pulgões.

Diferente do encontrado por Fernandes (2010), avaliando o potencial de

espécies de fungos filamentosos para controle de M. doméstica em camas de

aviário, entre eles o fungo Isaria fumosoroseus (Paecilomyces fumosoroseus)

CG301 e Metarhiziun anisopliae, constatou-se que o fungo Metarhiziun anisopliae é

Isaria fumosoroseus Metarhiziun anisopliae Controle

Antes Depois Antes Depois Antes Depois

Apical 4,47±0,90 a 1.47±0,67 b 3,73±1,33 a 1,33±0,37 a 12±3,54 a 1,6±0,37 b

Mediana 8,67±1,76 a 4.33±1,30 a 5,13±0,96 a 2,27±0,90 b 13,33±2,59 a 3,53±0,90 b

Basal 8,87±2,18 a 4.2±0,97a 3,57±0,71 a 5,93±1,49 a 16,33±4,69 a 6±1,49 b

Tabela 1 – Resultados da aplicação dos fungos Isaria fumosoroseus e

Metarhizium anisopliae em cultura de plantas de morangos pelo teste de Tukey.

Fonte: Do autor, 2016.

Média (± Erro padrão) seguida da mesma letra não difere entre si pelo teste tukey ao nível de

significância de 5%.

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um dos fungos mais promissores para esse fim. Isso se deve também ao contato

que moscas sadias têm com infectadas, ocorrendo uma transmissão desse fungo

filamentoso, no entanto para a utilização do fungo Isaria fumosoroseus

(Paecilomyces Fumosoroseus) CG301 o mesmo não apresentou resultados

variantes de mortalidade em nenhuma das diferentes concentrações de suspensão

de esporos/mL em que foi aplicado

4 CONCLUSÃO

A partir do presente estudo foi possível concluir que a produção enzimática a

partir de fungos filamentos do genêro Isaria fumosoroseus (Paecilomyces

fumosoroseus) e Metarhiziun anisopliae está absolutamente ligada ás fontes de

carbono e nitrogênio especificas para cada enzima presente no meio de cultivo,

sendo necessário um tempo de 72 horas de incubação, observando-se somente

produção de proteases por ambos os fungos, indicando que há a possibilidade de

aplicação do fungo Isaria fumosoroseus (Paecilomyces fumosoroseus) para controle

de pragas, pois houve produção enzimática de protease em meio enriquecido. Para

a viabilidade de aplicação e atuação à campo é necessário a utilização de outras

metodologias de aplicação, coleta e contagem de pulgões, sendo necessário

também mais tempo de ação do fungo podendo ser monitorados por vários dias a

atuação do mesmo.

Para estudos futuros sugere-se a avaliação quantitativa de micotoxinas

produzidas pelo fungo filamentoso testado, pois dependendo ao fator de estresse

que fungos filamentosos são expostos produzem micotoxinas, podendo afetar a

produção de morangos pela planta, bem como mais testes avaliativos de eficiência

do fungo Isaria fumosoroseus como um controle microbiano de pulgões.

REFERÊNCIAS

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