controle do rebanho - unesp · 2013. 8. 19. · pl (kg) idv (meses) nº ordenhas dl (dias) Época...

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CONTROLE DO REBANHO Controle genealógico Nascimento Número do animal / grupo genético / raça Data de Nascimento Número do pai / grupo genético / raça Número da mãe / grupo genético / raça

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Page 1: CONTROLE DO REBANHO - Unesp · 2013. 8. 19. · PL (kg) IDV (meses) Nº ordenhas DL (dias) Época 1ª lactação = 4.200 36 1 305 Águas 2ª lactação = 5.800 48 2 365 Seca 3ª lactação

CONTROLE DO REBANHO

Controle genealógico – Nascimento

Número do animal / grupo genético / raça

Data de Nascimento

Número do pai / grupo genético / raça

Número da mãe / grupo genético / raça

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CONTROLE DO REBANHO

Reprodução - Cobertura

Data da cobertura – AVALIAÇÃO VISUAL

Número do touro que cobriu

Inseminador

Nº serviços / concepção

Ocorrências na gestação

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CONTROLE DO REBANHO

Reprodução - Parto

Data do parto

Ocorrências no parto

Sexo do bezerro

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CONTROLE DO REBANHO

Controle Leiteiro

Data do controle

Grupo de manejo da vaca

Produção de Leite (PL) – manhã e tarde

% Gordura (GOR) – manhã e tarde

% Proteína (PRT) – manhã e tarde

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CONTROLE DO REBANHO

Controle Leiteiro

Lactose – manhã e tarde

Sólidos totais – manhã e tarde

Contagem de células somáticas

Avaliação visual (Escores visuais)

Ocorrências no controle

Repetir as informações para todos os controles

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CONTROLE DO REBANHO

Controle Leiteiro

Data do encerramento da lactação

Causa do encerramento da lactação

Ocorrências no encerramento

Data de descarte da vaca

Causa do descarte da vaca

Page 7: CONTROLE DO REBANHO - Unesp · 2013. 8. 19. · PL (kg) IDV (meses) Nº ordenhas DL (dias) Época 1ª lactação = 4.200 36 1 305 Águas 2ª lactação = 5.800 48 2 365 Seca 3ª lactação

Sistema Informação

Outros

Inseminação Registro Identificação Controle Leiteiro

Classificação

Tipo I&R

FAZENDAS

DE LEITE

TERMINAL

MANUAL

Laboratórios Para: - Análises Leite

- Análise Alimentos SISTEMA DE INFORMAÇÃO

Fonte: Lagoa (2007)

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Fontes não genéticas de variação na Produção de Leite

Alimentação

Manejo

Estação do Parto

Ano do Parto

Idade da vaca ao parto

Número de ordenhas

Duração da Lactação

Rebanho, etc

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Fontes não genéticas de variação na Produção de Leite

Não Predizíveis:

Alimentação

Manejo

Rebanho

Comparação de animais dentro do mesmo grupo: Grupo de contemporâneas

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Fontes não genéticas de variação na Produção de Leite

Predizíveis:

Estação do Parto

Idade da vaca ao parto

Número de ordenhas

Duração da Lactação

Padronização das informações e uso de fatores de ajuste

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Fontes não genéticas de variação na Produção de Leite – Número de Ordenhas

FATORES DE AJUSTE PARA NÚMERO DE

ORDENHAS DIÁRIAS Padrão = 2 ordenhas

Nº DE ORDENHAS VALORES 1 1,30 3 0,85 4 0,83

Fonte: Teixeira (2000)

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Fontes não genéticas de variação na Produção de Leite – Duração da Lactação

Duração da lactação padrão = 305 dias (Raças especializadas)

5 dias de secreção do colostro

300 dias em produção de leite

Outras raças: usar média de duração da lactação da raça

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Fontes não genéticas de variação na Produção de Leite – Duração da Lactação – Padrão = 305 dias

Duração da Lactação Fator

365 0,85

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Fontes não genéticas de variação na Produção de Leite – Duração da Lactação – Padrão = 305 dias Fonte: CERON-MUNHÕZ (2000)

150-400 dias de lactação (DG) 100-450 dias de lactação em dois grupos de

idade da vaca (DA) CLASSES FATOR CLASSES Idade<36

meses Idade36

meses

- - 100-109 2,689 2,490 - - 110-119 2,480 2,317 - - 120-129 2,301 2,167 - - 130-139 2,146 2,035

140-149 1,994 140-149 2,010 1,918 150-159 1,877 150-159 1,891 1,814 160-169 1,774 160-169 1,785 1,721 170-179 1,681 170-179 1,690 1,636 180-189 1,597 180-189 1,605 1,560 190-199 1,521 190-199 1,528 1,491 200-209 1,453 200-209 1,458 1,427 210-219 1,390 210-219 1,394 1,368 220-229 1,332 220-229 1,336 1,315 230-239 1,279 230-239 1,282 1,265 240-249 1,230 240-249 1,232 1,219 250-259 1,185 250-259 1,186 1,176 260-269 1,142 260-269 1,144 1,136 270-279 1,103 270-279 1,104 1,099 280-289 1,066 280-289 1,067 1,064 290-299 1,032 290-299 1,032 1,031 300-309 1,000 300-309 1,000 1,000 310-319 0,970 310-319 0,970 0,971 320-329 0,941 320-329 0,941 0,944 330-339 0,915 330-339 0,914 0,918 340-349 0,889 340-349 0,888 0,893 350-359 0,865 350-359 0,864 0,870 360-369 0,842 360-369 0,841 0,848 370-379 0,821 370-379 0,820 0,827 380-389 0,800 380-389 0,799 0,807 390-399 0,781 390-399 0,780 0,788

400-409 0,761 0,770 410-419 0,743 0,752 420-429 0,726 0,736 430-439 0,710 0,720 440-449 0,695 0,705

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Fontes não genéticas de variação na Produção de Leite – Idade da vaca

Fonte: Queiroz (1992)

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Fatores multiplicativos para ajustes conjunto

da produção de leite para idade e estação de

parto 1

1 Estação definida como: Águas = outubro a março; Seca = abril a setembro

Fonte: Martinez et al. (1997)

Idade

(meses) Águas Seca

20-24 1,37 1,37

25-27 1,32 1,32

28-30 1,28 1,28

31-33 1,24 1,24

34-36 1,21 1,21

37-39 1,18 1,18

40-42 1,16 1,15

43-45 1,14 1,13

46-48 1,12 1,11

49-51 1,11 1,09

52-54 1,09 1,07

55-57 1,08 1,06

58-60 1,07 1,04

61-63 1,07 1,03

64-66 1,06 1,02

67-72 1,06 1,01

73-84 1,06 1

85-96 1,06 1

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Fontes não genéticas de variação na Produção de Leite

CORREÇÕES DA PL TOTAL – sequência

1º) DL 305 dias;

2º) Idade da vaca = Equivalente maturidade = fatores de correção

3º) Nº de ordenhas = 2

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SUMÁRIO DOS FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO DE LEITE E O QUE PODE SER FEITO PARA MINIMIZÁ-LOS

O que afeta a produção Medida

1. Duração da lactação Padronizar 305d

2. Número de ordenhas Padronizar 2

3. Idade da vaca Ajustar Eq. Mat.

Fonte: TEIXEIRA (2001)

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SUMÁRIO DOS FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO DE LEITE E O QUE PODE SER FEITO PARA MINIMIZÁ-LOS

O que afeta a produção Medida

4. Raça Comparar a PL da

5. Rebanho vaca com as das

6. Ano do Parto contemporâneas

7. Estação do parto de rebanho

Fonte: TEIXEIRA (2001)

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SUMÁRIO DOS FATORES QUE AFETAM A PRODUÇÃO DE LEITE E O QUE PODE SER FEITO PARA MINIMIZÁ-LOS

O que afeta a produção Medida

8. Condições Temporárias

*Intervalo de partos usar a média de

*Período seco produção da vaca

*Doenças (efeitos positivos e

*Acaso, etc negativos se anulam)

Fonte: TEIXEIRA (2001)

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EXERCÍCIOS – FATORES DE CORREÇÃO

A capacidade mais provável de produção (CMPP) é uma forma de

predizer o potencial produtivo da vaca com base em informações de

seu desempenho. Estime a CMPP das vacas A e B e conclua, quanto

ao desempenho produtivo, qual vaca deverá ser descartada.

Supor: h2 = 0,30; t = 0,50; média do rebanho = 4530 kg e CMPP =

MR + [nt/1+(n-1)t](MA – MR)

Vaca A

PL (kg) IDV (meses) Nº ordenhas DL

(dias)

Época

1ª lactação = 4.200 36 1 305 Águas

2ª lactação = 5.800 48 2 365 Seca

3ª lactação = 7.200 64 2 305 Seca

Vaca B

PL (kg) IDV (meses) Nº ordenhas DL

(dias)

Época

1ª lactação = 3.500 30 1 305 Seca

2ª lactação = 5.950 44 2 365 Águas

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ESTIMATIVAS DE HERDABILIDADE PARA DIFERENTES CARACTERÍSTICAS EM

BOVINOS LEITEIROS

CARACTERÍSTICAS h2

Produção de Leite 0,20 – 0,40

Produção de Gordura

0,20 – 0,30

Produção de Proteína

0,45 – 0,55

Produção de Sólidos Totais

0,20 – 0,30

Percentagem de Gordura

0,50 – 0,60

Intervalo de Partos

0,00 – 0,10

Período de Serviço

0,01 – 0,10

Número de Serviços/Concepção

0,03 – 0,07

Tamanho à Maturidade

0,35 – 0,50

Longevidade

0,05 – 0,10

Resistência à Mastite

0,03 – 0,35

Fonte : Pereira (2001)

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ESTIMATIVAS DE REPETIBILIDADE PARA DIFERENTES CARACTERÍSTICAS EM

BOVINOS LEITEIROS

Fonte : Pereira (2001)

CARACTERÍSTICAS t

Produção de Leite

0,35 – 0,40

Produção de Gordura

0,35 – 0,45

Percentagem de Gordura

0,50 – 0,70

Intervalo de Partos

0,01 – 0,10

Número de Serviços/Concepção

0,01 – 0,05

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ESTIMATIVAS DE HERDABILIDADE PARA DIFERENTES CARACTERÍSTICAS EM

BOVINOS LEITEIROS

Fonte : Interbull (2008)

Raça LEITE GORD PROT

VU

CCS TAM ÚBE PÉS

Holandesa

.30 .30 .30 .08 .10 .40 .27 .15

Outras

.30 .30 .30 .08 .10 .35 .20 .15

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ESTIMATIVAS DE HERDABILIDADE DAS CARACTERÍSTICAS DE CONFORMAÇÃO E

MANEJO EM BOVINOS GIR

Fonte : EMBRAPA (2012)

Característica h2 Característica h2

Comprimento corporal 0,17 Comprimento de tetas 0,45

Perímetro torácico 0,31 Profundidade do úbere 0,15

Comprimento da garupa 0,29 Diâmetro de tetas 0,23

Altura da garupa 0,64 Largura entre íleos 0,23

Temperamento 0,19 Largura entre ísquios 0,24

Facilidade de ordenha 0,23

Ângulo de casco 0,09

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ESTIMATIVAS DE PARÂMETROS GENÉTICOS E FENOTÍPICOS PARA DIFERENTES

CARACTERÍSTICAS EM BOVINOS LEITEIROS

Fonte : We et al. (1987)

Leite Gordura PRT CCS

Leite

0,35 0,73 0,88 0,43

Gordura

0,83 0,38 0,78 0,31

PRT

0,91 0,85 0,25 0,46

CCS

- 0,08 - 0,08 - 0,06 0,09

Diagonal: herdabilidade da característica

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ESTIMATIVAS DE PARÂMETROS GENÉTICOS E FENOTÍPICOS PARA DIFERENTES

CARACTERÍSTICAS EM BOVINOS LEITEIROS

Fonte: Queiroz (1985)

Leite DL IEP PSECO

Leite

----- 0,81 0,75 - 0,14

DL

0,76 ----- 0,98 - 0,51

IEP

0,21 0,16 ----- 0,45

PSECO

- 0,17 - 0,10 - 0,01 -----

Correlações genéticas: acima diagonal Correlações fenotípicas: abaixo diagonal

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ESTIMATIVAS DE CORRELAÇÕES GENÉTICAS PARA CARACTERÍSTICAS REPRODUTIVAS E

PL305 EM BOVINOS LEITEIROS

Fonte: Berger et. al. (1981)

CARACTERÍSTICA PL 305 dias

Primeira Cobertura

0,48

Período de Serviço

0,62

Número de Serviços

0,62

Page 29: CONTROLE DO REBANHO - Unesp · 2013. 8. 19. · PL (kg) IDV (meses) Nº ordenhas DL (dias) Época 1ª lactação = 4.200 36 1 305 Águas 2ª lactação = 5.800 48 2 365 Seca 3ª lactação

ESTIMATIVAS DE CORRELAÇÕES GENÉTICAS PARA CARACTERÍSTICAS DE TIPO E PL305

EM BOVINOS LEITEIROS

Fonte : Williams (1980)

CARACTERÍSTICAS DE TIPO PL

Escore Final 0,11

Característica Leiteira*

0,52*

Aparência Geral

0,18

Sistema Mamário

0,03

Forma e Tamanho do Úbere

0,24

Úbere Dianteiro

- 0,02

Úbere Traseiro

0,05

Ligamentos do Úbere

0,08

Qualidade das Tetas e Veias

0,19

Garupa

0,07

Espádua e Peito

0,13

Características Raciais

0,10

Page 30: CONTROLE DO REBANHO - Unesp · 2013. 8. 19. · PL (kg) IDV (meses) Nº ordenhas DL (dias) Época 1ª lactação = 4.200 36 1 305 Águas 2ª lactação = 5.800 48 2 365 Seca 3ª lactação

ESTIMATIVAS DE CORRELAÇÕES GENÉTICAS (ACIMA DA DIAGONAL) E CORRELAÇÕES

FENOTÍPICAS (ABAIXO DA DIAGONAL) EM BOVINOS LEITEIROS

LEITE GORD PROT

VU

CCS TAM ÚBE PÉS

LEITE 1.00 .65 .90

.47

.20 .01 -.20 -.02

GORD .77 1.00 .76

.36

.20 .01 -.20 -.02

PROT .93 .82 1.00

.45

.20 .01 -.20 -.02

VU

.34 .29 .34

1.00

-.30 -.04 .39 .19

CCS .20 .20 .20

-.30

1.00 -.11 -.33 -.02

TAM .06 .06 .06

.03

-.11 1.00 .26 .22

ÚBE -.10 -.10 -.10

.08

-.33 .26 1.00 .10

PÉS .01 .01 .01 .19 -.02 .22 .10 1.00

Fonte: Interbull (2008)

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CORRELAÇÕES GENÉTICAS E FENOTÍPICAS ENTRE

CARACTERÍSTICAS LINEARES DE ÚBERE E ESCORE

FINAL DE TIPO COM PRODUÇÃO DE LEITE E GORDURA

Correlações Genéticas Correlações Fenotípicas

Características PL PG PL PG

Profundidade úbere

- 0,23 - 0,35 - 0,17 - 0,14

Inserção úbere anterior

- 0,35 - 0,52 - 0,01 - 0,08

Colocação tetos anteriores

- 0,32 - 0,34 - 0,17 - 0,18

Altura do úbere posterior

0,19 - 0,07 0,08 - 0,01

Largura do úbere posterior

0,46 0,23 0,12 0,09

Ligamento suspensório

0,36 0,13 - 0,44 - 0,06

Escore final de tipo

0,16 0,06 0,10 0,06

Fonte: Freitas et al. (2000)

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Avaliação genética – Teste de Progênie

Touro – grande impacto no ganho genético – 70-85%

Características com herdabilidades moderadas a baixas

Só fêmeas apresentam fenótipos

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FLUXO DE UM TESTE DE PROGÊNIE

SELEÇÃO DOS

MELHORES TOUROS

AVALIAÇÃO DOS

TOUROS

PELO DESEMPENHO

DAS FILHAS

FILHAS DOS TOUROS

(1ª LACTAÇÃO)

AVALIAÇÃO

DE

VACAS

VACAS ELITES

MÃES TOURINHOS

TOURINHOS

A PROVAR

INSEMINAÇÃO DAS

VACAS USADAS

PARA O TESTE

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Exemplos de touros provados - Zebu

Fonte: Lagoa (2006)

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Exemplos de touros provados – Holandês

Fonte: Lagoa (2006)

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Exemplos de touros provados: Girolando

Fonte: Lagoa (2006)

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Contribuição de machos e de fêmeas ao ganho genético da população

QUATRO VIAS DE DIFUSÃO DA SUPERIORIDADE

GENÉTICA

POPULAÇÃO PROGENITORES SUPERIORIDADE PROGÊNIE

PROGENITORES SELECIONADOS E GENÉTICA (FUTUROS

EM POTENCIAL PROGENITORES)

43%

PAIS DE ΔSS

MACHOS

MACHOS MACHOS

33%

PAIS DE ΔSD

FÊMEAS

18%

MÃES DE ΔDS

MACHOS

FÊMEAS FÊMEAS

6%

MÃES DE ΔDD

FÊMEAS

ih2 σ F

ΔGA= IG

h2 = herdabilidade da característica

i = intensidade de seleção

σF = Desvio padrão fenotípico da característica

IG = intervalo de geração

ΔGA = ganho genético anual

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NÚCLEO “MOET” - Multiple Ovulation and Embryo Transfer (Nicholas & Smith,

1983)

SISTEMA FECHADO

O Núcleo é mantido como um rebanho fechado de onde as reposições são obtidas. Animais de fora não entram mais no núcleo. Machos e fêmeas excedentes são transferidos para os rebanhos cooperados.

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NÚCLEO “MOET” - Multiple Ovulation and Embryo Transfer (Nicholas & Smith,

1983)

SISTEMA ABERTO

Os machos são selecionados no núcleo, mas as fêmeas são selecionadas tanto dentro do núcleo, como nos rebanhos cooperados. Cerca de 50% das fêmeas de reposição são fornecidas pelos rebanhos cooperados.

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VANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DE NÚCLEOS “MOET”

Maiores taxas de mudança genética;

Facilidade de monitoramento do programa pela concentração das atividades;

Núcleo em local estratégico, de fácil acesso e com boa infra-estrutura;

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VANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DE NÚCLEOS “MOET”

Possibilidade de mensurar características difíceis de serem avaliadas em condições de campo(C.A.; características adaptativas, etc.);

Menor concentração de recursos financeiros quando comparado ao T.P.;

Utilização de tecnologia avançada como: fecundação “in vitro”, marcadores moleculares, sexagem de embriões, etc.

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VANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DE NÚCLEOS “MOET”

Permite separação de núcleos para diferentes objetivos de seleção e/ou ambiente;

Fornece touros jovens para testes de progênie.

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DESVANTAGENS NA UTILIZAÇÃO

DE NÚCLEOS “MOET”

Concentração de recursos genéticos em um único rebanho;

Possibilidade de se promover melhoramento ambiente e não genético;

Risco de ocorrência de interação genótipo x ambiente;

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DESVANTAGENS NA UTILIZAÇÃO

DE NÚCLEOS “MOET”

Risco de concentração de doenças;

Menor número de animais testados;

Aumento acentuado da endogamia.

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Avaliação Genética – Teste de Progênie Gir – Touros jovens - Maio 2012

Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro – EMBRAPA (2012)

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Avaliação Genética – Teste de Progênie Gir – Todos - Maio 2012

Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro – EMBRAPA (2012)

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Avaliação Genética – Teste de Progênie Gir - Maio 2012

http://www.cnpgl.embrapa.br informações técnicas

melhoramento genético animal Gir – programa nacional de melhoramento do gir leiteiro

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Avaliação Genética – Teste de Progênie Gir – Touros jovens - Maio 2012

Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro – EMBRAPA (2012)

kappa caseína 6 alelos A, B, C, D, E, F e G Alelo B leite com maior

capacidade de coagulação maior rendimento de queijo

Alelo B Beta Globulina associado com maiores teor de caseína maior

produção queijo

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Ferramentas Genômicas

Genes de efeito maior

Identificação de QTLs

Painéis comerciais de SNPs desde 2009

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Ferramentas Genômicas

Informações fenotípicas e genotípicas de população referência é usada para estimar os efeitos dos SNPs

Confiabilidade dos efeitos preditos dos SNPs é testada calculando-se e comparando-se os valores genômicos e genéticos de animais sem informações genômicas próprias

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Ferramentas Genômicas

Vantagens Ganho em acurácia para touros sem

progênie

Redução do intervalo de geração

Aumento do ganho genético

Melhor controle da endogamia

Desvantagens Custo alto (vem caindo...)

Redução na variabilidade da população

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Ferramentas Genômicas - Ganhos

em acurácia para touros jovens

Acurácia média

Característica Média dos pais

Média genômica dos pais

Ganho

Índice de rentabilidade vitalício

34 61 27

Produção de leite 37 66 29 Produção de gordura 37 66 29 Produção de proteína 36 65 29 Porcentagem de gordura 37 66 29 Conformação 36 61 27 Porcentagem de proteína 34 65 29 Sistema mamário 35 62 27 Pés & Pernas 33 56 23 Força leiteira 35 61 26 Garupa 32 55 23 Fonte: Chesnais (2010) – Interbull bulletin, n.41, v.4-5, 2010.

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Ferramentas Genômicas - Ganho

genético para três esquemas de seleção quando a acurácia da média genômica dos pais é de 60%

Esquema de seleção Acurácia Intervalo pai – reprodutor (anos)

IRV pontos/ano % adicionada ao ganho

Apenas teste de progênie (TP)

90 5,5 171 0

Pré-seleção dos touros jovens na MGP e TP

90 5,5 187 10

Touros jovens genotipados usados como pais de touros e de vacas

60 1,8 272 59

IRV= Índice de rentabilidade vitalício, MGP= Média genômica dos pais

Fonte: Chesnais (2010) – Interbull bulletin, n.41, v.4-5, 2010

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Agregação de Valor ao Leite (Base Sólidos da Holanda)

Empresa R$/litro % Acréscimo

Gordura Proteína TOTAL (R$ 0,55/litro)

CCL 0,0150 0,0200 0,0350 6

Danone 0,0301 0,0301 5

Itambé 0,0290 0,0300 0,0590 11

Nestlé 0,0286 0,0308 0,0594 11

Fonte: Lagoa, 2007.

Leite na Holanda: 4,35% Gordura e 3,49% Proteína.

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PONDERAÇÃO SELEÇÃO

Produção Durabilidade &

Saúde

Tipo : :

: : 40 30 30

Fonte: Lagoa (2007)

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Índices de seleção - Interbull

Miglior et al. (2012). Genetic improvement: a major component of increased dairy farm profitability. – 38th ICAR Session – Irlanda – 2012.

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Cruzamento em Bovinos Leiteiros

Conceito

Acasalamento de indivíduos menos

aparentados entre si do que a média da

população considerada. Quando os

indivíduos são de raças ou linhagens

diferentes, o sistema é denominado

cruzamento.

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Cruzamento em Bovinos Leiteiros

Efeito genético do cruzamento

HETEROSIGOZE

AÇÃO GÊNICA NÃO ADITIVA:

1) INTERAÇÃO INTRA-ALÉLICA Dominância e Sobredominância

2) INTERAÇÃO INTER-ALÉLICA Epistasia

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Cruzamento em Bovinos Leiteiros

Vantagens do cruzamento

1) Introdução de genes na população

2) Heterose

3) Complementaridade

4) Flexibilidade ao sistema de produção

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Cruzamento em Bovinos Leiteiros

Vantagens do cruzamento

Heterose:

(a) Individual

(b) Materna

(c) Paterna

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Cruzamento em Bovinos Leiteiros

Os cruzamentos dependem:

(a) do mérito genético dos animais envolvidos

(b) da intensidade de seleção aplicada sobre a característica

(c) da herdabilidade da característica

(d) das frequências gênicas

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Cruzamento em Bovinos Leiteiros

Sistemas de Cruzamento:

(a) Contínuo ou absorvente

(b) Rotativo ou alternado

(c) Formação de novas raças ou de compostos

(d) Utilizando fêmeas F1

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Cruzamento em Bovinos Leiteiros Sistemas de Cruzamento

(a) Contínuo ou absorvente Quadro 1. Esquema de cruzamento contínuo, composição genética

dos pais e progênie e heterozigose.

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Cruzamento em Bovinos Leiteiros Sistemas de Cruzamento

(b) Rotativo ou alternado Quadro 2. Esquema de cruzamento rotacionado com duas raças,

composição genética dos pais e progênie e heterozigose

Composição genética (%)

Pai Mãe Progênie Heterozigose

A B A B A B (%)

100 - 100 50 50 100

100 50 50 25 75 50

100 25 75 62,5 37,5 75

100 62,5 37,5 31,25 68,75 62,5

100 31 69 66 34 69

100 66 34 33 67 66

100 33 67 67 33 67

100 67 33 33 67 67

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Cruzamento em Bovinos Leiteiros Sistemas de Cruzamento

(b) Rotativo ou alternado Quadro 3. Esquema de cruzamento rotacionado com três raças,

composição genética dos pais e progênie e heterozigose

Composição Genética (%)

Pai Mãe Progênie Heterozigose

A B C A B C A B C %

100 100 50 50 100

100 50 50 25 25 50 100

100 25 25 50 12 62 25 75

100 12 62 25 56 31 12 88

100 56 31 12 28 16 56 88

100 28 16 56 14 58 28 84

100 14 58 28 57 29 14 86

100 57 29 14 29 14 57 86

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Cruzamento em Bovinos Leiteiros Sistemas de Cruzamento

(c) Formação de novas raças ou de

compostos Quadro 5. Esquema de cruzamento para a formação de população composta envolvendo duas raças,

composição genética dos pais e progênie, e porcentagem esperada de heterozigose

Adaptado de EUCLIDES FILHO (1996)

Composição Genética (%)

Pai Mãe Progênie Heterozigose

A B C A B C A B C %

100 100 50 50 100

100 100 50 50 100

50 50 50 50 50 25 25 75

50 25 25 50 25 25 50 25 25 62

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Cruzamento em Bovinos Leiteiros Sistemas de Cruzamento

(c) Formação de novas raças ou de

compostos

Composição Genética (%)

Pai Mãe Progênie Heterozigose

A B C A B C A B C %

100 100 50 50 100

100 50 50 25 25 50 100

100 25 25 50 12 62 25 75

100 12 62 25 56 31 12 88

100 56 31 12 28 16 56 88

100 28 16 56 14 58 28 84

100 14 58 28 57 29 14 86

100 57 29 14 29 14 57 86

Quadro 4. Esquema de cruzamento para a formação de população composta envolvendo três raças, composição genética dos pais e progênie, e porcentagem esperada de heterozigose

Adaptado de EUCLIDES FILHO (1996)

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Cruzamento em Bovinos Leiteiros Sistemas de Cruzamento

(c) Formação de novas raças ou de compostos Exemplos

Pitangueiras 5/8 Red Poll x 3/8 Guzerá

Lavínia 5/8 Pardo Suíço x 3/8 Guzerá Rio Pardense 5/8 HPB x 3/8 Guzerá Australian Milk Zebu (AMZ) 30% Sahival x 70%

Jersey

Jamaica Hope 80% Jersey 15% Sahival 5% HPB

Gir Holanda 5/8 HPB x 3/8 Gir

Page 69: CONTROLE DO REBANHO - Unesp · 2013. 8. 19. · PL (kg) IDV (meses) Nº ordenhas DL (dias) Época 1ª lactação = 4.200 36 1 305 Águas 2ª lactação = 5.800 48 2 365 Seca 3ª lactação

Cruzamento em Bovinos Leiteiros Formação de novas raças ou de

compostos

RETENÇÃO DE HETEROZIGOSE DE DIFERENTES TIPOS DE NOVAS RAÇAS

COMPOSIÇÃO GENÉTICA

RETENÇÃO DE HETEROZIGOSE %

½ P1 + ½ P2

50,0

5∕8 P1 + 3∕8 P2

46,9

3∕4 P1 + ¼ P2

37,5

½ P1 + ¼ P2 + ¼ P3

62,5

3∕8 P1 + 3∕8 P2 + ¼ P3

65,6

¼ P1 + ¼ P2 + ¼ P3 + ¼ P4

75,0

½ P1 + ¼ P2 + 1∕8 P3 + 1∕8 P4

65,6

3∕8 P1 + 3∕8 P2 + 1∕8 P3 + 1∕8 P4

68,7

P1 , P2 , P3 e P4 Raças parentais puras

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Cruzamento em Bovinos Leiteiros Formação de novas raças ou de

compostos

P1 , P2 , P3 e P4 Raças parentais puras

Retenção de HETEROZIGOSE =

n

1 – ∑ Pi2 da geração F1 e

i=1

Pi = Proporção de genes de cada raça na composição genética da nova raça.

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Cruzamento em Bovinos Leiteiros – Resultados de Pesquisa – Madalena et al. (1983 a 1996)

Região Sudeste

Dois sistemas de produção:

(a) mais tecnificado – Leite B – ANM

(b) menos tecnificado – Leite C – BNM

6 grupos genéticos: Holandês x Guzerá

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Cruzamento em Bovinos Leiteiros – Resultados de Pesquisa – Madalena et al. (1983 a 1996)

Grupos genéticos:

1= ¼ H x ¾ Gu

2= ½ H x ½ Gu

3= 5/8 H x 3/8 Gu

4= 3/4 H x 1/4 Gu

5= 7/8 H x 1/8 Gu

6= 31/32 H x 1/32 Gu (PC)

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Cruzamento em Bovinos Leiteiros – Resultados de Pesquisa – Madalena et al. (1983 a 1996)

Idade ao primeiro parto

32

34

36

38

40

42

44

1 2 3 4 5 6

Grupo genético - (holandês)

IPP

(m

es

es

)

IPP

Adaptado de Madalena (1983)

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Cruzamento em Bovinos Leiteiros – Resultados de Pesquisa – Madalena et al. (1983 a 1996)

Produção de Leite

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

1 2 3 4 5 6

Grupo Genético (Holandês)

Pro

du

çã

o d

e L

eit

e (

kg

)

BNM

ANM

Adaptado de Madalena (1983)

Page 75: CONTROLE DO REBANHO - Unesp · 2013. 8. 19. · PL (kg) IDV (meses) Nº ordenhas DL (dias) Época 1ª lactação = 4.200 36 1 305 Águas 2ª lactação = 5.800 48 2 365 Seca 3ª lactação

Cruzamento em Bovinos Leiteiros – Resultados de Pesquisa – Madalena et al. (1983 a 1996)

Duração da Lactação

0

100

200

300

400

500

1 2 3 4 5 6

Grupo Genético (Holandês)

Du

raç

ão

da

La

cta

çã

o

(Dia

s)

Adaptado de Madalena (1983)

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Cruzamento em Bovinos Leiteiros – Resultados de Pesquisa – Madalena et al. (1983 a 1996)

Lucro esperado por dia

0

1

2

3

4

5

6

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Grupo Genético (Holândes)

Lu

cro

(E

L/d

ia)

BNM

ANM

Adaptado de Madalena (1989)

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Cruzamento em Bovinos Leiteiros – Resultados de Pesquisa – Madalena et al. (1983 a 1996)

Fração de genes da raça Holandesa Manejo

1/4 1/2 5/8 3/4 7/8 31/32

Alto Nº vacas 28 23 17 17 26 17 Retidas (%) 3,5 62,5 0 21,0 14,8 5,9 Nº Lactações 4,0 8,5 4,1 6,7 5,6 6,4 Baixo Nº vacas 60 63 54 59 55 46 Retidas (%) 17,9 60,6 21,4 32,8 15,6 6,3 Nº Lactações 3,8 6,0 3,6 4,5 3,7 3,2

Fonte: Lemos et al. (1996)

Percentuais de vacas retidas no rebanho e número de lactações produzidas em cruzamentos de Holandês-Guzerá

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UM MODELO PARA EFEITOS ADITIVOS E HETERÓTICOS DE DUAS RAÇAS EM 2 AMBIENTES (CUNNINGHAM, 1981)

AMBIENTE ADVERSO AMBIENTE ADEQUADO

Heterose

Heterose

Aditivo

Aditivo

Exótica

Média Parental

Local

F1

F2 F1

F2

Exótica

Média Parental

Local

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Cruzamento em Bovinos Leiteiros Sistemas de Cruzamento

(d) Utilizando fêmeas F1

Composição genética

Pai Mãe Progênie Heterozigose

A B A B (%) 100 100 50 50 100

Quadro 6. Esquema de cruzamento simples, composição genética dos pais e progênie e heterozigose

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ESQUEMA DE PRODUÇÃO DE FÊMEAS F1 HOLÂNDES x ZEBU

FAZENDAS

PRODUÇÃO

DE LEITE

COOPERATIVAS

FAZENDAS

DE

GADO DE CORTE

VACAS F1

1000

NOVILHAS F1

139

VACAS TOURO

ZEBU x HOLÂNDES

366

FÊMEAS

6

MACHOS

VACAS TOUROS

ZEBU x ZEBU

231

NOVILHAS ZEBU

88

MACHOS

ZEBU 88 VENDA

MACHOS F1

139 FONTE : MADALENA (1994)

FERTILIDADE = 76% VIDA ÚTIL = 6,8 ANOS

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conseqüência causa

ENDOGAMIA EM BOVINOS

LEITEIROS: conceitos básicos

endogamia resulta do acasalamento de

animais aparentados

(mais aparentados do que a média da

população!)

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ENDOGAMIA: como calcular?

F = metade do parentesco entre os pais

Parentesco: % (esperada) de genes em

comum

ex.: gêmeos idênticos 100%

irmãos completos 50%

pai-filho 50%

meio irmãos 25%

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ENDOGAMIA: como calcular?

A

B

A

C

S

D

X

ex.: acasalamento entre meio irmãos

Parentesco(S,D)=25%

F(X)=12,5%

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ENDOGAMIA: possíveis conseqüências

Aumento da homozigose

expressão de alelos recessivos

indesejáveis

prepotência

depressão endogâmica

Redução da variabilidade genética

dentro de linhas/raças

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Exemplo: freq. do alelo recessivo (q) = 2,5%

população não endogâmica: a probabilidade

de um indivíduo ser afetado é q2

6 em 10.000

indivíduo endogâmico (F=12,5%): prob. de

ser afetado igual a q2+(1-q)qF

36 em 10.000

Expressão de alelos recessivos indesejáveis

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Exemplos de anomalias genéticas em bovinos:

acondroplasia - normalmente gera uma má

formação fetal e conseqüente aborto;

agnatia;

catarata congênita;

membros curvos;

epilepsia;

lábio leporino;

hipoplasia de ovário ou testículo.

Expressão de alelos recessivos indesejáveis

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Estratégia que pode ser muito onerosa

(especialmente para animais de grande

porte e elevado intervalo entre

gerações) e de alto risco!

Endogamia + Seleção “eliminar” alelos

recessivos indesejáveis

Expressão de alelos recessivos indesejáveis

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Prepotência

Capacidade do animal gerar descendentes

mais semelhantes a si (progênie mais

uniforme.

Está relacionada ao nº de gametas possíveis

de um animal produzir.

Ocorre principalmente em características de

herança simples e poligênicas de h2 alta.

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Depressão Endogâmica

(efeito “oculto” da endogamia)

Manifestação de combinações gênicas

desfavoráveis, influenciando caract.

poligênicas.

Ocorre em características influenciadas

por efeitos genéticos não aditivos.

Depressão endogâmica Heterose

combinações gênicas

desfavoráveis

combinações gênicas

favoráveis

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Smith et al. (1998), apresentado por Weigel (2003)

23.11 x 6.25 = $144.44

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Depressão Endogâmica

(Bovinos de Leite)

publicação característica (1% F)

Queiroz et al.(1993)

Raça Gir PL -18,99 kg

F médio=1,27% DL -1,55 dias

F médio dos endog.= IPP 0,04 meses

5,54% IEP 0,01 meses

Queiroz et al. (2000)

Raça Gir PD -0,52 kg

F médio=1,22% PA -0,79 kg

F médio dos endog.=

8,25%

Dias et al. (1994)

Caracu IPP ns

F médio=2,23% IEP ns

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A endogamia é prática comum de

criadores de raças puras (animais

registrados) para assegurar

uniformidade racial e fixação de

características peculiares a certas

linhagens de touros famosos.

Endogamia: razões para

praticar

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Raça Gir – Animais registrados

Endogamia corrente = 1,45%

*Endogamia não corrente = 2,00%

Endogamia de longa duração= 2,13%

Endogamia separação em linhagens = 0,61%

Índice de subdivisão da raça = 1,45

Queiroz & Lôbo (1993) J. Anim. Breed.

Genet.v.110, n.3, p.228-233

Endogamia: razões para

praticar

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Criar oportunidade para explorar

efeitos genéticos não aditivos.

Cardoso et al. (2002) - evidência de

efeitos de heterose e epistasia na

raça Nelore.

Endogamia: razões para praticar

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Endogamia na raça Holandesa

Wiggans et al. (2007)

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ENDOGAMIA: tendências atuais

Weigel (2001) - J. Dairy Sci.

Intensificação

do uso do BLUP

e de IA

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MAIOR PARENTESCO ENTRE ANIMAIS SELECIONADOS

Por quê a seleção com base no BLUP pode levar a

uma maior endogamia ???

BLUP permite a comparação de animais de

diferentes rebanhos.

BLUP usa a informação de parentes, o que

implica que membros da mesma (boa) família

tem mais chance de serem selecionados.

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Por quê IA e MOET podem levar a uma maior

endogamia ???

* Lembrando: Afm

fmanual . h .

LL

iiG

Pode ser com

o uso da IA

Pode ser com

o uso de MOET

Possibilidade de a intensidade de seleção

(sem o intervalo entre gerações*).

REDUÇÃO DO TAMANHO EFETIVO DA POPULAÇÃO (Ne)

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Tamanho Efetivo da População (Ne)

Weigel (2001)

Ayrshire Brown Swiss Guernsey Holstein Jersey

Ne 161 61 65 39 30

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Endogamia: como/onde controlar?

avaliação genética

seleção

acasalamento

seleção de acasalamentos

A idéia básica é controlar a ENDOGAMIA sem G

(visão a curto e/ou longo prazo)

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Considerar “F” no Acasalamento

Ex.: Evitar acasalamento entre animais com

certo grau de parentesco; Fixar um valor

máximo de endogamia e maximizar G.

métodos flexíveis

resultados favoráveis na literatura

decisões mal planejadas podem acarretar em

redução expressiva no G

se decisões forem tomadas apenas em relação

a próxima geração, resultados a longo prazo

podem não ser otimizados

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Considerar “F” no Acasalamento (exemplo)

Sistema de

acasalamento* F (%) F (%)

Real 4,9 6,5

Aleatório 5,1 7,1

Minimizando F 3,3 4,6

Weigel (2003)

* Utilizando os mesmos animais e com a

mesma intensidade

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Considerar “F” no Acasalamento (exemplo)

Weigel (2003)

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Endogamia: limitações no controle

informação de parentesco perdida

erro na informação de parentesco

tendência de focar apenas na

próxima geração

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Endogamia: tendência futura

seleção acurada

biotécnicas reprodutivas

biotécnicas moleculares

Se genes com efeito expressivo sobre

características de importância econômica e

difíceis de serem mensuradas (ex:

rendimento queijeiro, resistência) forem

utilizados como critério de seleção, a

endogamia poderá crescer rapidamente.