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1 Prof. Dr.-Ing. Joel Martins UDESC Formas de Cavacos Cavaco em fita Cavaco helicoidal Cavaco espiral Cavaco em lascas ou pedaços Controle do cavaco 2 Prof. Dr.-Ing. Joel Martins UDESC fragmentado Formas de cavacos produzidos na usinagem dos metais

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1Prof. Dr.-Ing. Joel Martins UDESC

Formas de Cavacos

• Cavaco em fita

• Cavaco helicoidal

• Cavaco espiral

• Cavaco em lascas ou pedaços

Controle do cavaco

2Prof. Dr.-Ing. Joel Martins UDESC

fragmentado

Formas de cavacos produzidos na usinagem dos metais

3Prof. Dr.-Ing. Joel Martins UDESC

Principais problemas causados pelos cavacos “longos”:

� Eles têm baixa densidade efetiva, isto é, ocupam muito espaço, o que causa problemas econômicos no manuseio e no processo de descarte, ou reaproveitamento.

� Eles podem se enrolar em torno da peça, da ferramenta ou de componentes da máquina e estes cavacos, a temperaturas elevadas e com arestas laterais afiadas, representam verdadeiro risco ao operador.

� Quando se enrolam a peça, apesar de afetar pouco o acabamento superficial, produzem uma superfície não atrativa, e podem causar danos à ferramenta.

� Eles podem afetar forças de usinagem, temperatura de corte e vida das ferramentas.

� Pode impedir o acesso regular de fluido de corte� Em máquinas CNC, onde a ausência do operador não permite a produção de

tais formas de cavaco.

4Prof. Dr.-Ing. Joel Martins UDESC

Fator de Empacotamento

Formas de cavacos longos: R = 50

Cavacos em lascas ou pedaços: R = 3 a 4

peso seu ao eequivalent sólido um de volume

cavaco do volume=R

5Prof. Dr.-Ing. Joel Martins UDESC

6Prof. Dr.-Ing. Joel Martins UDESC

7Prof. Dr.-Ing. Joel Martins UDESC

Métodos Especiais para Promover a Quebra do Cavaco

Desaceleração do avanço

8Prof. Dr.-Ing. Joel Martins UDESC

Métodos Especiais para Promover a Quebra do Cavaco

Fluido de corte aplicado a alta pressão

9Prof. Dr.-Ing. Joel Martins UDESC

Quando se usina sem quebra-cavacos, a capacidade de quebra dos cavacos depende principalmente de:

– Fragilidade do material da peça

– Curvatura natural do cavaco, rc

– Espessura do cavaco, h’

Quanto maior h’/rc maior a capacidade de quebra dos cavacos. A deformação sofrida pelo cavaco (εεεε) é proporcional a h’/rc

Quando εεεε atinge εεεεf (def. crítica), promovem a quebra do cavaco

10Prof. Dr.-Ing. Joel Martins UDESC

O método mais popular para se desvencilhar da produção de cavacos longos é a utilização de quebra-cavacos.

Existem dois tipos:

• Postiços

• Integral. Podem ser dos tipos:

–Anteparo

–Cratera

11Prof. Dr.-Ing. Joel Martins UDESC

Basic Chip Breaker Types

12Prof. Dr.-Ing. Joel Martins UDESC

• (a) grove type

• (b) Obstruction type

13Prof. Dr.-Ing. Joel Martins UDESC

Quebra-cavacos postiços

( ) ( )[ ]2

σσ cot.cot.trc −−= flln

Estimativa de rc:

Onde:

ln – distância do quebra-cavaco da aresta

cortante

lf – comprimento de contato cavaco-ferramenta

t – altura do quebra-cavaco

σ – ângulo da cunha do quebra-cavaco

14Prof. Dr.-Ing. Joel Martins UDESC

Quebra-cavacos integral, tipo I - Anteparo

Estimativa de rc:

( )r

lf t

hc =−

+ln

'

2

2

15Prof. Dr.-Ing. Joel Martins UDESC

Quebra-cavacos integral, tipo II - Cratera

Estimativa de rc:

r qc n=

16Prof. Dr.-Ing. Joel Martins UDESC

Influência dos quebra-cavacos

a) Na força de usinagem:

Efeito desprezível, na maioria dos casos

b) No desgaste da ferramenta:

1. Desgaste de flanco

- Efeito desprezível.

2. Desgaste de cratera

- Quebra-cavacos dos tipos “postiço” e

“anteparo” reduzem o desgaste.

- Quebra-cavacos do tipo “cratera”

aumentam o desgaste.

17Prof. Dr.-Ing. Joel Martins UDESC

•Raio de curvatura natural

•Fragilidade do material da peça

•Espessura do cavaco h’

•Geometria da ferramenta

–Ângulo de saída, γo

–Ângulo de inclinação, λs

–Ângulo de posição, Xr

•Velocidade de corte

•Profundidade de corte

•Rigidez da máquina-ferramenta

Fatores a considerar no projeto do quebra-cavaco

18Prof. Dr.-Ing. Joel Martins UDESC

Curvatura do cavaco para dentro, causado pela

variação da velocidade de

corte ao longo da aresta

19Prof. Dr.-Ing. Joel Martins UDESC

Representação

da geração das

diversas formas

de cavaco

20Prof. Dr.-Ing. Joel Martins UDESC

Figure 20.8 Various chips produced in turning: (a) tightly curled chip; (b) chip hits workpiece and breaks; (c) continuous chip moving away from workpiece; and (d) chip hits tool shank and breaks off. Source: G. Boothroyd, Fundamentals of Metal Machining and Machine Tools. Copyright ©1975; McGraw-Hill Publishing Company. Used with permission.

21Prof. Dr.-Ing. Joel Martins UDESC

Influência do avanço e da velocidade de corte na formação

do cavaco

22Prof. Dr.-Ing. Joel Martins UDESC

Formação do cavaco dependente da velocidade de corte

(a) 2m/min, (b) 7 m/min, (c) 20 m/min, (d) 40 m/min

23Prof. Dr.-Ing. Joel Martins UDESC

Dsitribuição das tensões normais e cisalhantes sobre a superfície da

ferramenta