Controle de Estímulos:

Discriminação e

Generalização

Controle

• Controle: senso comum;

• Controle = “mudar frequência ou

probabilidade de uma ou mais ações”

(Baum, 1994/1998, p. 109);

• O verbo “controlar” é intercambiável

com o uso da palavra ‘influenciar”.

2

Nível Filogenético

• Sensibilidade às conseqüências;

• Sensibilidade às condições

ambientais antecedentes

3

Definição de Controle de Ss

• Respondentes e operantes ocorrem

em um contexto

• Estudar controle de Ss = estudar

influência do contexto sobre o

comportamento

4

Controle de Ss

• O comportamento muda na medida

em que muda o contexto

– S antecedente afeta R

5

Controle de Estímulos

Respondente

• Papel predominante do S

antecedente;

• Força do controle de estímulo:

número de emparelhamentos,

contingência e contigüidade, etc;

• Generalização respondente:

Estímulos com propriedades físicas

semelhantes controlam mesmas

respostas

6

Exemplo

• Evento distal de emparelhamento:

Balada romântica no rádio quando

Kelly terminou seu namoro.

• Generalização: baladas , em geral,

eliciam estados de “tristeza” em

Fernando.

7

Controle de Estímulos

Operante

• Papel predominante dos estímulos

conseqüentes;

• Classe de respostas: definida a partir

da conseqüência;

• Comportamento não ocorre no

“vácuo”;

8

Exemplo

• Evento distal de consequenciamento:

choros da criança eram fortalecidos

com atenção parental.

• Generalização: quando não há

atenção ou é frustrada a criança

chora (faz birra).

9

Condicionamento - Tipo S

Treino Discriminativo

Skinner (1338)

Condicionamento

Pavloviano

Condicionamento - Tipo R

Emparelhamento EI-EN

EC (Som)

EI (Alimento) RI (Salivação)

SD (Luz):

R (Pressão a barra) SR+ (Alimento)

ou

S (5 min sem Luz):

R (Pressão a barra) SR+

Treino presença - ausência

Resultado: Responder diferencial Resultado: Responder diferencial

EN (Som))

EI (Alimento) RI (Salivação)

EC (Som) RC (Salivação)

Seleção pelas consequências

• As consequências não selecionam

apenas classes de respostas,

selecionam classes de respostas

diante de condições específicas de

estímulos

Sd : R C

• Qual papel dos antecedentes no

operante?

11

Estímulo Discriminativo: Sd

• Estímulo correlacionado com

reforçamento

• Ocasião para o responder

• Evoca classes de respostas

• Por quê? Ou melhor, quais

condições estabelecem essas

funções?

12

História

• Reforçamento diferencial diante de

diferentes condições de estímulos;

• Presença dos pais: reforçamento

Ausência dos pais: extinção

• Necessidade de pelo menos duas

condições diferentes de reforçamento

13

Discriminação Simples

Manga verde : Comer

ácido

Manga madura : Comer

doce

Contingência de três termos 14

Nomenclatura

Sd (discriminativo) S+ S1 S2 S3

SΔ (delta) S- S0

15

Função Discriminativa

Estímulo

Antecedente Comportamento Conseqüência

SD R SR+

Girar Garrafa

aberta

Puxar o

anel Lata aberta

Usar o

abridor

Garrafa

aberta

Controle de Estímulos

Estímulo

Antecedente Comportamento Conseqüência

“Pai, me empresta o

carro?” “Nããããooo!”

“Pai, me empresta o

carro?”

“”Pode pegar

a chave”

Reforçamento Positivo

Extinção

Dia 1

Dia 2

Ocasiões...

• Exemplos (Skinner, 1953)

• Sorriso vs franzir

• Tocar do telefone

• Telefone (criança)

• Venha jantar

• Gato – dizer gato

• 9 x 9 = “81”

• “Besteiras” próximas ao caixa

• Treino Discriminativo:

– Generalização

– Discriminação

19

Discriminação simples

Dizer “verde”

Reforço

20

Discriminação simples

Dizer “verde”

Extinção

21

Discriminação simples

Dizer “verde”

Fre

qü

ên

cia

SD

SΔ

22

Generalização de Estímulos

• Responder de maneira semelhante a

novos estímulos

• Difusão dos efeitos de reforçamento

na presença de um estímulo para

outros estímulos

23

Generalização Gradiente de generalização

100%

0%

Grau de diferença entre os estímulos

Pro

ba

bilid

ad

e d

e d

ize

r “b

ola

”

Gradiente de generalização

operante: Quanto mais diferente

for o SD, menor serão as chances

da resposta aprendida ocorrer

Discriminação

• Não respondemos diferentemente porque as coisas são diferentes – A diferença não está nos estímulos.

– Nos comportaremos de maneira diferente não pela diferença nos estímulos, mas sim dependendo de como o ambiente nos influenciou

25

Comportamento Conceitual

• Discriminação interclasses

E

• Generalização intraclasse

• Comportamento conceitual:

comportamo-nos de determinadas

maneiras a determinadas condições

de estímulos 26

Controle de estímulos

Discriminação ou generalização?

Dizer o nome correto das partes de um

computador

Utilizar a palavra avião para se referir a

avião, planador e ultra-leve

Quando Juca pede salgadinho na hora do

lanche (por volta das 15 h) ele recebe,

mas se pede em outros horários ele não

recebe

André, uma criança que tem uma babá

que usa óculos, chama todas as mulheres

de óculos que encontra de “babá”

Alcance de Controle de Estímulos

Hans – cavalo famoso que resolvia problemas

de matemática apresentando as respostas

com batidas da pata

Pfungst (1911) mostrou que o comportamento

do cavalo estava sob controle de estímulos

liberado pelos humanos. Quem perguntava

fornecia dicas sutis que controlavam a

resposta correta (ex: levantar o olhar quando

a resposta estava correta)

Alcance de Controle de

Estímulos

Você vê aquilo que aprendeu

Turnbull (1961) - Observação natural de

Pigmeus que viviam em floresta fechada.

Alcance de Controle de

Estímulos

• “Subitamente, ultrapassando o arvoredo,

chegaram ao morro, e uma imensa planície se

estendeu diante deles. O pobre amiguinho

ficou extremamente aterrorizado, pois não

tinha como avaliar perspectiva ou distância.

Ele pensou que os animais que pastavam,

distantes, na planície estivessem logo ali

adiante e fossem minúsculos como formigas.

Ficou totalmente desconcertado e saiu

correndo de volta para a floresta.” Campbell

(1988)

Controle dimensional (Atenção): O que controla

a resposta: Cor, forma ou fundo? É necessário

apresentar isoladamente cada elementos dos

estímulos compostos a fim de verificar qual deles

controla o comportamento do indivíduo.

Controle de Estímulos

Controle Dimensional e

Atenção

Estímulos/objetos têm várias dimensões (cor,

forma, textura, cheiro, flexibilidade, tamanho,

etc)

O controle a partir de determinada(s)

dimensão(ões) é geralmente denominado de

atenção

A falta de atenção é a ausência de controle por

uma determinada dimensão do estímulo

Reynolds (1961) SD S

FI Extinção

Atenção e história passada

Atenção da platéia em um filme:

Músico: Trilha sonora

Arquiteto: Cidade, casas, interiores

Psicólogo: Relações entre pessoas, comportamento, diálogos

Dono do cinema: na lotação do cinema

Acidente de trânsito:

Um médico: prestar assistência médica

Polícia: registrar ocorrência

Jornalista: registrar o número de feridos/mortos, imprudência do motorista...

Motorista: chamar a ambulância, polícia

Conhecer

• Explicações tradicionais

– Conhecimento como um substantivo

(algo que as pessoas possuem)

• Análise do Comportamento

– Conhecer = comportar-se em contexto

35

Autoconhecimento

• Controle de Ss públicos e privados

• Depende dos mesmos tipos de

observação pública que o

conhecimento dos outros

• Eventos privados são menos

conhecidos que os públicos

– Dificuldade de acesso pela comunidade

verbal que nos ensina a relatar

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Condições de Estímulos

Diferentes?

• O que faz algo diferente?

• Apenas propriedades físicas?

Cadeira Reforçamento

?

Cadeira Reforçamento

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