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PLANO DE CONTROLE E MONITORAMENTO AMBIENTAL DE OBRAS – PCMAO 05/2015 INTERESSADO: SEINFRA DEZEMBRO DE 2015 PCMAO – Plano de Controle e Monitoramento Ambiental de Obras 1 / 32

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PLANO DE CONTROLE EMONITORAMENTO AMBIENTAL

DE OBRAS – PCMAO 05/2015

INTERESSADO: SEINFRA

DEZEMBRO DE 2015

PCMAO – Plano de Controle e Monitoramento Ambiental de Obras

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS

Secretaria Municipal do Verde, Meio Ambiente e do DesenvolvimentoSustentável

Departamento de Licenciamento Ambiental

Coordenadoria Setorial de Apoio ao Licenciamento de Obras, Atividades eEmpreendimentos Municipais

Interessado Secretaria Municipal de Infraestrutura N° do Protocolo 2015/10/52344

Data 15/12/2015 Código PCMAO 05/2015

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO................................................................……………........04

2. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO..........………………..........…......05

2.1. Pavimentação…..…....……….............................................…......05

2.1.1. Aspectos Construtivos da Pavimentação...…………….…06

2.2. Drenagem...........................................................…………....…....07

2.2.1. Aspectos Construtivos da Drenagem.....................……....08

2.3. Demolições..........................................................…………....…...08

3. CARACTERIZAÇÃO DAS FONTES DE IMPACTOS AMBIENTAIS E

PROPOSTAS DE MEDIDAS..................………………...............………........10

3.1. Canteiro de Obras………….................................….........…...…..10

3.2. Interdição de Vias…………............................................….…......13

3.3. Ruídos………...................................................................…..........14

3.4. Máquinas e Equipamentos………….............................…...........16

3.5. Materiais em Suspensão…………................................…...........16

3.6. Alterações na Dinâmica Superficial……………….......…...........18

3.7. Produtos Químicos…………........................................…............19

3.8. Transporte de Cargas Perigosas………………............…...........20

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3.9. Resíduos Sólidos…………......................................…….............21

3.10. Alteração na Qualidade da Água………………..........…….......24

3.11. Fornecimento de Energia Elétrica……………….........….........24

4. SEGURANÇA DO TRABALHO........................................………...…......25

5. MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES.................................……..........28

6. CONCLUSÃO................................….............……………..........…...........29

7. RESPONSÁVEIS TÉCNICOS................................……………..…...........31

8. ANEXO I..................................................................………………............32

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1. INTRODUÇÃO

Trata o presente estudo do Plano de Controle e Monitoramento Ambiental de Obras -

PCMAO, conforme exigências técnicas dispostas no Decreto Municipal n° 18.705/2015,

ao qual regulamenta os procedimentos de licenciamento e controle ambiental de

empreendimentos e atividades de impacto local pela Secretaria Municipal do Verde, Meio

Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Campinas, de que trata a Lei n° 49 de

20/12/2013.

O PCMAO foi elaborado pela Coordenadoria Setorial de Apoio ao Licenciamento de

Obras, Atividades e Empreendimentos Municipais do Departamento de Licenciamento

Ambiental da SVDS, que visa, dentre outras atividades, assessorar a Administração

Pública nos projetos de licenciamento e autorização ambiental, elaborando estudos e

projetos na área afim. O estudo foi elaborado pelos profissionais Geraldo Magela Martins

Caldeira - Eng.º Civil, CREA 0641626426-SP, ART nº 92221220150858401, Carlos

Augusto Justo Barreiro - Eng.º Civil, CREA 0685065379-SP, ART nº 92221220150965882

e Gabriel Dias Mangolini Neves – Eng.º Ambiental, CREA 5068902591-SP, ART nº

92221220150965088, conforme solicitação da Secretaria Municipal de Infraestrutura –

SEINFRA, por meio do Protocolo PMC nº 2015/10/52344.

O PCMAO tem por finalidade identificar e caracterizar as intervenções necessárias, as

alterações ambientais decorrentes das mesmas, os impactos ambientais derivados,

medidas mitigatórias e de controle ambientais, passíveis de ocorrência na melhoria

ambiental e social das áreas de intervenção decorrentes das obras de implantação dos

sistemas de drenagem e pavimentação de vias no bairro Cidade Satélite Iris I.

Os procedimentos preventivos, corretivos e mitigadores de impactos ambientais que

integram este PCMAO correspondem aos definidos em Normas Regulamentadoras,

Instruções Normativas, Portarias e Legislação de controle ambiental elaboradas por

organismos públicos de padronização e gestão de obras e serviços de engenharia.

A elaboração deste Plano possui caráter de recomendação dos possíveis impactos da

obra e de como evitá-los, sendo que a adoção das medidas propostas no Plano e demais

medidas que se mostrem necessárias são de encargo da empresa executora dos

serviços.

O anexo I do PCMAO apresenta uma planilha relacionando os impactos ambientais, as

ações de mitigação e os documentos necessários para comprovação das ações.

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2. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO

As intervenções a serem realizadas no bairro Cidade Satélite Iris I compreendem

basicamente a pavimentação das vias e implantação de sistemas de drenagem visando

melhorar a qualidade de vida da população, sendo necessária a demolição de pavimentos

asfálticos, demolição de concreto, demolição de muros e edificações de alvenaria,

demolição de cercas e alambrados, demolição e remoção de elementos de drenagem,

supressão de indivíduos arbóreos isolados, remanejamento de postes, escavações e

terraplenagem.

As obras relacionadas à pavimentação do bairro carecem da execução de 44.930,00

metros de guias e sarjetas e demolição de outros 3.005,25 metros, recapeamento

asfáltico de 6.735,00 m², pavimentação asfáltica de 183.990,00 m² de vias(143.185,00 m²

de pavimento Tipo II e 40.805,00 m² de pavimento Tipo III), demolição de 11.944,63 m² de

capa asfáltica, demolição de 16.741,80m² de calçadas, execução de 103.424,03 m² de

calçadas, remoção e relocação de 143 postes (CPFL), remoção e recolocação de 116

tampões de ferro fundido, remoção de 06 caixas subterrâneas, remoção e recolocação de

02 aparelhos de telefone público, demolição de 19.325,00 m² de pavimento, demolição de

371,60 m² de pavimento de paralelepípedo, demolição e reconstrução de 1.448,67 metros

de muros de alvenaria, demolição e reconstrução de 1.645,50 metros de cercas,

demolição e reconstrução de 270,41 metros de alambrados, demolição de 4.587,20 m² de

edificações de alvenaria (que será executada pela Secretaria de Habitação - PMC),

execução de 124,30 metros de muro de arrimo, execução de 539,30 metros de muro de

proteção(h<1,45m), execução de 66,20 metros de muro de proteção(1,45m<h<1,95m),

remoção de 518,00 metros de canalizações de diversos diâmetros, remoção de 13

árvores, desmatamento de 6.535,61 m², implantação de 485 bocas de lobo, 578 poços de

visita, além da implantação de cerca de 19.416,55 metros de galerias de águas pluviais.

2.1. Pavimentação

A definição da pavimentação das vias está apoiada nas Normas e Especificações

Técnicas adequadas às condições locais, que em função do tráfego estimado, da

qualidade do subleito e dos materiais empregados, foram adotados dois tipos de

pavimento com características semelhantes, porém com resistências e espessuras

diferentes, contendo várias camadas, conforme o projeto (Figura 1).

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2.1.1. Aspectos Construtivos da Pavimentação

Os pavimentos asfálticos são estruturas multicamadas com a finalidade de suportar

esforços de uma combinação entre a ação das cargas do tráfego e os efeitos do clima,

com variações de temperatura e umidade ao longo do tempo.

Os serviços de pavimentação iniciam-se com a remoção da vegetação, material orgânico,

lixo e entulhos porventura existentes no leito das vias, na sequência, deverá ser feita a

regularização do terreno (terraplenagem), de acordo com as especificações de projeto,

visando conformar o leito transversal e longitudinal das vias. As operações de

terraplenagem consistem em cortes e aterros, sendo que os cortes serão executados

rebaixando o terreno natural para chegarmos à grade de projeto, ou quando se tratar de

solos de alta expansão e baixa capacidade de suporte e solos orgânicos, impróprios para

compor as camadas de suporte da pavimentação, já os aterros serão necessários para a

complementação do corpo estradal, cuja implantação requer o depósito de material

proveniente de cortes ou empréstimos de jazidas, compreendendo a descarga,

espalhamento e compactação para a construção do aterro ou substituição de materiais de

qualidade inferior, previamente retirados.

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As necessidades de empréstimo de materiais para execução dos aterros deverão ser

supridas com materiais provenientes de jazidas comprovadamente licenciadas, já os

materiais de bota-fora deverão ter a destinação ambientalmente correta, em atendimento

à legislação vigente e de acordo com o Programa de Gerenciamento de Resíduos

Sólidos. Tanto os materiais de empréstimo como os materiais de bota-fora deverão ser

controlados através de documentos e relatórios fotográficos que deverão ser enviados

para os órgãos competentes para a solicitação da Licença de Operação do

empreendimento.

As demais etapas da pavimentação como a execução da base, sub-base, camadas de

ligação, Binder, CAUQ e CBUQ deverão ser executadas conforme o projeto,

especificações e normas técnicas. A brita necessária para execução da base e demais

camadas deverá ser proveniente de jazidas comprovadamente licenciadas.

As várias camadas dos pavimentos serão executadas mecanicamente com a utilização de

máquinas e equipamentos convencionais de terraplenagem e pavimentação, podendo

ser: tratores de esteira, scrapers, retroescavadoras, motoniveladoras, caminhões

basculantes, caminhões pipa, rolos compactadores, caminhões espargidores,

vibroacabadoras e outros equipamentos convencionais conforme a necessidade.

O planejamento das obras deverá ser feito considerando os regimes de chuvas da região

de Campinas, evitando-se obras de movimentação de terras no período de chuvas

frequentes.

2.2. Drenagem

O sistema de drenagem ou de microdrenagem será composto pelos pavimentos das ruas,

guias e sarjetas, bocas de lobo, rede de galerias de águas pluviais e dispositivos de

acoplamento aos corpos hídricos. Quando bem projetado, e com manutenção adequada,

praticamente elimina as inconveniências ou as interrupções das atividades urbanas que

advém das inundações e das interferências de enxurradas.

O projeto do sistema de drenagem deverá ter como base, além das Normas técnicas, a

análise das características da área da bacia, os estudos hidrológicos e a concepção das

possíveis alternativas.

Um dos pontos de atenção é o desemboque final de uma obra de canalização, em geral

problemático e que exige cuidados especiais.

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Nos casos de obras em concreto, sejam em canais ou galerias, as velocidades em geral

são elevadas e devem ser devidamente adequadas para não causar problemas de erosão

da margem oposta do canal ou rio receptor, como também perdas de carga significativas

no escoamento principal. Em tais casos é sempre recomendável prever dispositivos que

permitam reduzir as velocidades no tramo terminal da canalização.

São recomendadas as seguintes medidas, visando diminuir os impactos no desemboque

dos canais e galerias:

-Conceber um arranjo das obras de modo que os eixos da obra de desemboque e

do canal receptor formem ângulo ∅ ≤ 45°;

-No tramo terminal da obra de canalização convém que seja inserido um dispositivo

de expansão destinado a provocar uma redução de velocidade, de modo a limitá-la

a cerca de 2,0 m/s. Cabe lembrar que, se a atenuação da velocidade for muito

acentuada, a possibilidade de assoreamento inevitavelmente será maior.

- O desemboque da drenagem deverá ser devidamente acoplado ao corpo hídrico

e não poderá estar localizado sobre APPs de nascentes.

2.2.1. Aspectos Construtivos da Drenagem

As guias e sarjetas deverão ser executadas in loco com concreto usinado, as galerias

serão compostas por tubos de concreto com secções diversas, devidamente alinhados e

assentados sobre lastro de brita, já as bocas de lobo e os poços de visita poderão ser

executados em concreto ou alvenaria revestida com argamassa de cimento e areia.

As galerias, poços de visita e bocas de lobo deverão ter dimensões que permitam facilitar

a manutenção e limpeza.

2.3. Demolições

São atividades que serão realizadas para possibilitar a execução das obras e consistem

em:

– Demolição de Concreto simples ou Armado

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Serão realizadas as demolições e as remoções de peças e estruturas de concreto massa

e armado, cadastradas ou não, que forem necessárias para a implantação das obras.

Consistem nas demolições de peças e estruturas de concreto massa ou armado

utilizando-se técnicas e ferramental adequado para a execução dos serviços, assim como

a segregação dos materiais e seu envio a unidade de reciclagem de materiais.

– Demolição de pavimentação asfáltica

Serão realizadas as demolições de pavimento asfáltico que interfiram na implantação das

obras ou para interligação das galerias.

Para os serviços que envolvem a demolição de pavimento asfáltico serão utilizadas

técnicas e ferramental adequados e o material resultante deverá ser segregado e enviado

para a unidade de reciclagem de materiais.

– Demolição de calçadas

Serão realizadas as demolições das calçadas que interfiram na execução das obras.

Os serviços englobam a demolição das calçadas utilizando-se ferramentas e máquinas

adequadas, assim como a segregação dos materiais e seu envio a unidade de reciclagem

de materiais.

– Demolição de Edificações

Compreendem as demolições de edificações existentes nos locais onde serão

implantadas as obras.

Para os serviços que envolvem a demolição das edificações serão utilizadas técnicas e

ferramental adequados e o material resultante deverá ser segregado e enviado para a

unidade de reciclagem de materiais.

Devido ao risco de abalo estrutural em edificações vizinhas, os serviços deverão ser

planejados e acompanhados por profissionais devidamente habilitados. Deverá ser

apresentado o registro fotográfico dos imóveis vizinhos abordando as condições dos

mesmos antes e depois dos serviços executados.

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3. CARACTERIZAÇÃO DAS FONTES DE IMPACTOS AMBIENTAIS E

PROPOSTAS DE MEDIDAS

As obras destinadas à pavimentação do bairro Cidade Satélite Iris I possuem potencial

poluidor durante a implantação de infraestruturas de apoio, demolições, remoção da

cobertura vegetal, movimentação de solo, preparação da base, execução das drenagens

e possíveis acessos de serviços. A execução destes serviços acarreta impactos ao meio

físico, biótico e antrópico. A elaboração deste Plano atenta principalmente aos impactos

físicos e antrópicos, sobretudo na alteração das propriedades do solo, água e ar.

As alterações ambientais ocasionadas pelo desenvolvimento das obras estão

relacionadas às condições locais, ao método de execução dos serviços e aos

equipamentos utilizados para execução. Dentre as funções do presente Plano destacam-

se: a identificação das alterações na dinâmica superficial, problemas relacionados ao

descarte irregular de resíduos sólidos e produtos químicos, problemas relacionados a

sinalização da obra (acessos e canteiro), adoção de procedimentos que previnam

acidentes do trabalho e cuidados especiais relativos às manutenções e ao estado de

conservação dos veículos e equipamentos.

3.1. Canteiro de Obras

Embora na maior parte dos canteiros predominem os “barracos” em chapas de

compensado, existem diversas possibilidades para a escolha da tipologia das instalações

provisórias, cada uma com suas vantagens e desvantagens.

Em obras de drenagem e pavimentação em bairros com muitas residências habitadas, é

comum a prática da locação de uma dessas residências para a instalação de uma parte

do canteiro de obras.

A utilização de contêineres na construção do canteiro de obras é uma solução adotada

em muitos países desenvolvidos e pode ser considerada uma alternativa ambientalmente

correta pois pode ser reutilizado muitas vezes e reduz a geração de resíduos na

desinstalação.

Seja qual for a solução adotada, devem ser considerados os impactos ambientais com a

geração de resíduos na desmobilização dos equipamentos, onde toda a infraestrutura

instalada deverá ser removida ao final da obra.

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Antes que se inicie a instalação do canteiro de obras, a cobertura vegetal da área deverá

ser removida e devidamente estocada para a posterior recuperação das áreas alteradas,

sendo recomendável fazer o depósito do solo fértil em local plano, formando pilhas

regulares não superiores a 2 metros de altura para evitar a compactação do material.

Durante as obras poderá ocorrer a degradação do solo causada pelo seu uso e ocupação

e após a conclusão das obras, poderá haver o abandono de áreas utilizadas em

instalações provisórias, disposição inadequada de bota-fora de materiais removidos e

falta de limpeza das áreas exploradas. Diante disso não será permitido o abandono das

áreas utilizadas para instalação dos canteiros de obras, bem como o abandono de sobras

de materiais de construção, de equipamentos ou partes de equipamentos inutilizados sem

a devida recuperação do uso original, portanto, após a conclusão das obras deverá ser

realizada a recuperação da área com o espalhamento do solo vegetal estocado durante a

construção, regularização do terreno, tratamento paisagístico das áreas, e

reflorestamento com gramíneas e/ou espécies nativas, conforme solicitação da

fiscalização.

As instalações do canteiro de obras deverão atender plenamente a NR-18 do Ministério

do Trabalho e Emprego - MTE, devendo possuir instalações sanitárias, vestiários e

refeitório adequados ao número de colaboradores da obra. A Figura 2 exemplifica um

refeitório de obras.

Figura 2: Exemplo de refeitório.

Na utilização de banheiros químicos (Figura 3), deve-se proceder regularmente a limpeza

destes com equipamentos adequados (caminhões limpa-fossa), ou ainda a substituição

em tempo compatível com sua utilização.

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Figura 3: Limpeza de banheiro químico, com a utilização de caminhão limpa-fossa.

Caso haja necessidade de implantação de outros dispositivos, como alojamento, área de

vivência, lavanderia, etc, estes deverão atender plenamente a NR-18 do MTE.

A locação do canteiro de obras será definida pela empresa responsável pela execução

dos serviços, sendo que o mesmo deverá estar locado o mais distante possível do

córrego Viracopos. A Secretaria Municipal de Infraestrutura poderá indicar a utilização de

área pública para sua instalação.

A empresa executora deverá apresentar antes do início das obras o projeto do canteiro

contendo sua implantação, planta de locação e dimensões, detalhando todos os

dispositivos da obra (dimensionamento das instalações, definição do layout das áreas de

armazenamento, posto de produção de argamassa e concreto, vias de acesso, disposição

do entulho, armazenamento de cimento e agregados, armazenamento de blocos e tijolos,

armazenamento de aço e armaduras e armazenamento de tubos e aduelas), elaborado

em escala adequada para a correta interpretação dos dados. A elaboração de uma planta

com a locação do canteiro permite visualizar as interferências do mesmo com a

vizinhança bem como entre os elementos internos. Dessa forma é possível otimizar o uso

do espaço, propor adequações e gerir o trânsito de máquinas e equipamentos da obra.

Todas as dependências do canteiro de obras devem estar fora de áreas com restrições

ambientais como Área de Preservação Permanente, áreas contaminadas e vias utilizadas

para o fluxo de veículos. Caso seja necessária a utilização de ruas, haverá a necessidade

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de desvio do fluxo onde deverá ser implantada sinalização em momento anterior ao início

das obras à distância mínima de 100 metros do local, em conformidade com o Código

Nacional de Trânsito e aprovada pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de

Campinas S/A — EMDEC, conforme demostrado na Figura 4, onde se apresenta um

conjunto de placas, cavalete e cone de sinalização para estes casos.

O canteiro ou elementos do mesmo não deverão invadir o meio público sem autorização

do órgão competente. A medida visa garantir a segurança dos pedestres e automóveis

que transitarem pelo local.

Em todas as obras onde houver grande movimentação de veículos no acesso ao canteiro

de obras, é necessário planejar a rota de acesso bem como o horário de movimentação,

de forma a minimizar a interferência com o trânsito local. Neste caso também deverão ser

adequadamente sinalizados o canteiro e os locais de entrada e saída de veículos.

Figura 4: Exemplo de sinalização que deverá ser usada nas obras a serem executadas.

3.2. Interdição de Vias

O bairro Cidade Satélite Íris I possui como principal acesso a Av. John Boyd Dunlop,

sendo que o desenvolvimento das obras não poderá fechar completamente os meios de

acesso ao bairro.

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As vias que necessitarão do serviço de pavimentação e implantação de Galeria de Águas

Pluviais possuem caráter de acesso às residências, devendo o fluxo de veículos ser

direcionado sem ocasionar maiores problemas. Em caso de necessidade de desvio de

trânsito, a sinalização deve ser realizada de acordo com diretrizes da Empresa Municipal

de Desenvolvimento de Campinas - EMDEC e com a utilização de dispositivos

adequados, conforme demonstrado na Figura 5.

Figura 5: Desvio de trânsito realizado com auxílio de cones, placas e cavaletes.

3.3. Ruídos

O controle de ruído durante a construção ou atividades relacionadas deve atender às

exigências da Resolução CONAMA nº 01/90, à norma NBR 10.152/2000 e NR-15 do

MTE.

Recomenda-se que os limites de ruídos não ultrapassem os parâmetros permitidos para

cada tipo de ocupação do solo nos períodos diurno e noturno, devendo as medições

serem realizadas conforme as indicações da norma NBR 10.151.

As principais medidas relacionadas à mitigação de impactos atribuídos a ruídos estão

ligados ao enclausuramento da fonte de emissão, implantação de barreira acústica,

definição de horários compatíveis à realização dos serviços e escolha por equipamentos e

maquinários que reduzam a intensidade de emissão.

Quanto à emissão de ruídos, seus receptores críticos estão ligados à presença de escolas

e hospitais, que poderão sofrer maiores incômodos durante a realização das obras. O

enclausuramento e implantação de barreira acústica são inviáveis, já que as obras devem

se desenvolver em vias públicas e muito próximas a algumas fontes receptoras.

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A realização dos serviços em geral requer a utilização de fontes de ruído e vibração

consideradas altas, como rolos compactadores e motoniveladoras, restando então a

definição de horários compatíveis à realização das atividades.

A NBR 10.152/2000 estipula limites de conforto para escolas e regiões residenciais, e

fontes receptoras locais. Para as primeiras os níveis limites de conforto para salas de aula

é colocado como 50 dB(A), enquanto que para residências nos dormitórios os níveis de

ruído é colocado como 45 dB(A), já para as salas de estar é de 50 dB(A).

O horário de realização das atividades será limitado ao horário comercial (entre 7 e 18

horas) podendo ser adotado horário diferenciado nas proximidades de instituições de

ensino, creches, postos de saúde e hospitais. Após fim do processo licitatório de escolha

da empresa responsável pelas obras, serão definidas as estratégias de execução das

atividades nas proximidades de possíveis interferências presentes no bairro.

Quanto aos possíveis incômodos ocasionados aos funcionários pela emissão de ruídos

decorrentes das atividades do canteiro de obras, deve-se atender aos limites

estabelecidos pela NR-15 "Atividades e Operações Insalubres" e não devem ser capazes

de causar incômodos à vizinhança.

A empresa executora da obra deverá implantar o PCA (Programa de Conservação

Auditiva) que é um conjunto de medidas coordenadas que previnem a instalação ou

evolução das perdas auditivas ocupacionais que deve sempre estar perfeitamente

integrado com o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) e o

PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais). Onde existir o risco para a

audição do trabalhador há necessidade de implantação do PCA.

A Portaria nº 19, de 9 de abril de 1998 do Ministério do Trabalho e Emprego estabelece a

obrigatoriedade da implementação do PCA em todo estabelecimento de trabalho com

níveis de pressão sonora elevados.

Os objetivos específicos do PCA são: melhorar a qualidade de vida do trabalhador;

identificar funcionários com problemas na audição; diagnosticar precocemente as perdas

auditivas; adequar as empresas às exigências legais; reduzir o custo da insalubridade; e

reduzir as reclamatórias trabalhistas.

A Figura 6 ilustra alguns Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para minimização dos

efeitos dos ruídos.

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Figura 6: Protetores auditivos para utilização na obra.

3.4. Máquinas e Equipamentos

As regulagens e a manutenção do bom estado de funcionamento dos motores de

máquinas e equipamentos utilizados na obra visam minimizar a emissão de gases

poluentes e material particulado, para tanto deverão ser realizadas medições periódicas

da emissão de gases poluentes e material particulado baseadas na escala de Ringelmann

para avaliação colorimétrica da densidade da fumaça, podendo-se utilizar outras técnicas

desde que justificada sua eficácia.

A correta manutenção dos motores diesel tende a minimizar também a emissão de ruídos

que possam ultrapassar os limites estabelecidos por norma.

Todos os procedimentos necessários de manutenção e regulagem das máquinas e

equipamentos deverão ser confirmados com a apresentação dos respectivos

comprovantes, para tanto, haverá inclusão de exigência técnica obrigando o responsável

pela obra a apresentar em relatórios mensais os comprovantes das manutenções

preventivas e corretivas dos equipamentos e veículos utilizados na execução das obras,

assim como os certificados de aprovação para emissões de motores diesel emitido por

empresa certificada.

3.5. Materiais em Suspensão

A presença de materiais em suspensão está relacionada ao carreamento de material

particulado durante o transporte de materiais, suspensão de partículas pela passagem de

veículos e emissão de materiais particulados pelos motores de máquinas.

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A cobertura dos materiais evitando seu carreamento pela ação do vento é prática corrente

entre os fornecedores e executores de obras, devendo ser seguida durante as obras de

pavimentação do bairro.

A umectação das vias de acesso à obra e dos locais de realização destas é recomendada

como medida mitigadora para suspensão de material particulado. A realização destes

serviços pode ser manual ou com o auxílio de caminhões pipa. A Figura 7 ilustra a

umectação de acessos, enquanto que a Figura 8 esboça uma condição indesejável —

que deve ser mitigada pelo desenvolvimento da atividade.

Figura 7: Imagem de caminhão pipa executando umectação do terreno durante serviços de terraplenagem.

Figura 8: Poeira em suspensão em via de acesso à obra.

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3.6. Alterações na Dinâmica Superficial

As principais alterações na dinâmica superficial estão relacionadas à alteração nas

velocidades de escoamento superficial, remoção das camadas superficiais do solo,

alteração dos coeficientes de escoamento e movimentações de solo. Estas alterações

podem acarretar perda de solo, processos erosivos, desestabilização do solo e

assoreamento de corpos hídricos.

A realização de obras em etapas aparece como alternativa à mitigação dos processos

erosivos ao passo que ocasiona realização dos serviços de limpeza e movimento de solo

por fases, permitindo a finalização dos sistemas de drenagem em fases distintas. A

remoção da cobertura do solo em momentos diferentes permite perdas menores de solo,

redução do carreamento de partículas e rápida liberação dos trechos em obras.

É importante ressaltar que as condições observadas no bairro já ensejam o carreamento

de material particulado aos córregos, sendo possível identificar processos erosivos

lineares intensos nas vias.

As alterações decorrentes da modificação da cobertura do solo são irreversíveis sendo

mitigadas com a construção dos sistemas de drenagem, permitindo o lançamento das

águas em condições favoráveis. O projeto do sistema de drenagem deve levar em

consideração as condições futuras locais com dimensionamento adequado.

As medidas referentes à drenagem provisória das águas serão tomadas in loco assim que

se mostrarem necessárias. Devem ser implantadas estruturas provisórias destinadas à

redução das velocidades e disciplinamento do escoamento (Figura 9) sempre que se

notarem áreas suscetíveis a processos erosivos.

Figura 9: Exemplo de estrutura utilizada para disciplinamento do escoamento superficial.

PCMAO – Plano de Controle e Monitoramento Ambiental de Obras

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O projeto da galeria de águas pluviais apresentado para análise contém os muros de ala

para promover o acoplamento da rede de drenagem aos corpos hídricos e o detalhamento

dos dispositivos de dissipação de energia a serem implantados nos locais de lançamento.

A figura 10 mostra um tipo de estrutura destinada ao acoplamento no corpo hídrico e

redução da velocidade de escoamento.

Figura 10: Exemplo de estrutura destinada à redução da velocidade de escoamento.

3.7. Produtos Químicos

A disposição inadequada e/ou vazamento de produtos químicos no solo podem ocasionar

alteração nas propriedades químicas do solo podendo trazer prejuízos à saúde da

população local, aos trabalhadores da obra ou qualquer um que venha a fazer manejo do

solo.

Eventuais produtos químicos considerados perigosos e necessários para algum uso só

poderão ser armazenados em quantidades mínimas para uso imediato, e deverão ser

estocados em ambiente adequado, com piso impermeável e equipado com equipamento

de segurança como extintores de incêndio, chuveiro, lava olhos e demais equipamentos

necessários, de acordo com a FISPQ (Ficha de informações de segurança de produtos

químicos) que deverá estar afixada em local adequado.

O manejo dos produtos químicos e perigosos deve ser realizado com auxílio de EPI's, por

pessoa devidamente treinada e em acordo com as normas regulamentadoras de

segurança no ambiente de trabalho do MTE.

PCMAO – Plano de Controle e Monitoramento Ambiental de Obras

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Não há previsão de armazenamento de combustíveis líquidos no canteiro de obras e os

serviços de limpeza e manutenção das máquinas e equipamentos devem se realizados

em locais externos e devidamente licenciados para realização dessas atividades.

Caso comprovada tecnicamente a necessidade de abastecimento de máquinas e veículos

no canteiro, este deverá ser feito de forma a atender todas as normas e leis vigentes que

disciplinem tal atividade de forma a reduzir os riscos de acidentes ambientais sendo

necessária a construção de bacias de contenção, caixas separadoras, local de

abastecimento com piso impermeável e canaletas de captação em seu perímetro entre

outras medidas. Os operários envolvidos nas operações de abastecimento deverão estar

devidamente equipados com os EPI's necessários, assim como deverão receber

treinamentos específicos, entre outras medidas.

3.8. Transporte de Cargas Perigosas

O derramamento de materiais poluentes poderá ocorrer tanto no local das obras e

serviços, quanto durante o transporte dos mesmos do local de obtenção para a obra, ou

em sentido oposto.

São considerados materiais poluentes: óleos e graxas, resíduos sólidos domésticos e

efluentes sanitários (Canteiro de Obra).

São consideradas cargas perigosas: combustíveis fósseis, emulsões asfálticas ou

similares, e explosivos.

Para gerenciamento dos riscos quanto à produção, obtenção, manuseio e armazenagem

destes produtos, cabe a empresa executora:

Manter sistemas de drenagem de águas pluviais e de esgotamento sanitário isolados;

Observar a legislação que dispõe sobre o transporte de cargas perigosas, especialmente

quanto à informação sobre rotas e horários do transporte;

Efetuar o transporte de cargas perigosas somente após obtenção de Autorização/ Licença

Ambiental junto aos órgãos competentes;

Manter disponíveis no Canteiro de Obras, mantas absorventes, serragem, areias,

bandejas ou outros meios de contenção de óleos ou graxas, para evitar seu

espalhamento ou infiltração no solo em caso de derramamento;

PCMAO – Plano de Controle e Monitoramento Ambiental de Obras

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Em casos de acidentes com grandes vazamentos envolvendo material poluente ou carga

perigosa, comunicar ao Corpo de Bombeiros, Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo (CETESB) e Prefeitura Municipal de campinas (PMC), logo após o sinistro.

A empresa executora dos serviços deverá elaborar um plano de ações e controle de

emergências químicas onde deverão ser abordados os seguintes itens:

– A avaliação do impacto ou risco que a substância apresenta a saúde e ao meio

ambiente;

– A identificação das substâncias envolvidas e suas características que

determinam seu grau de periculosidade;

– As medidas de controle contendo os métodos para eliminar ou reduzir o

impacto do incidente;

– As ações contra os possíveis danos para todos os recursos humanos e

materiais, envolvidos na resposta do incidente.

3.9. Resíduos Sólidos

Os resíduos sólidos gerados nas obras possuem características de resíduos de

construção e domésticos. A segregação dos resíduos deve ser realizada com auxílio de

tambores – preferencialmente com cores distintas, conforme sugerido na NBR nº

11.174/1990 e Resolução CONAMA nº 275/01. As Figuras 11 e 12 apresentam exemplos

de coletores de resíduos de portes diferentes.

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Figura 11: Exemplo de dispositivos destinados a coleta segregada de resíduos de pequeno volume.

Figura 12: Imagem indicativa de coleta segregada de resíduos volumosos.

Dentre os resíduos gerados da pavimentação e implantação de sistemas de drenagem

pode-se listar solo, capa asfáltica, concreto, argamassas, tubos de concreto, restos de

guias e sarjetas. Além dos resíduos gerados na execução dos serviços destacam-se os

PCMAO – Plano de Controle e Monitoramento Ambiental de Obras

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resíduos provenientes do canteiro de obras (papel, papelão, tambores, embalagens,

restos de Equipamentos de Proteção Individual - EPI’s e de alimentos).

O solo escavado está relacionado aos serviços de limpeza do terreno, instalação de

estruturas referentes ao canteiro de obras e instalação de infraestruturas relacionadas à

microdrenagem (escavação e reaterro de valas).

Concreto, capas asfálticas, argamassas, restos de guias e sarjetas estão relacionados à

necessidade de demolições e adequações de vias pavimentadas. A execução dos

serviços de implantação de guias e sarjetas, a pavimentação de vias e execução das

drenagens também geram estes tipos de resíduos.

Os resíduos gerados das movimentações de solo e limpeza do terreno devem ser

armazenados para posterior conformação de taludes e áreas a serem recuperadas com

plantio de vegetação. O armazenamento destes materiais deve ser realizado em locais e

condições que impossibilitem seu carreamento por eventos chuvosos e ação dos ventos.

Os materiais inertes resultantes do processo de construção — capa asfáltica, restos de

concreto e argamassas e demais — devem ser destinados à Unidade de Reciclagem de

Materiais localizada próxima ao Aterro Sanitário Delta A, distante aproximadamente a 03

km do local de realização das obras. Será obrigatória a apresentação das notas de

recebimento dos materiais pela Unidade de Reciclagem de Materiais para emissão da

Licença de Operação.

As embalagens e materiais semelhantes — papel, papelão, plásticos, vidros — devem ser

encaminhados a cooperativas que realizem reintrodução do material ao ciclo produtivo.

Como sugestões de cooperativas indicam-se as inseridas no Plano Municipal de

Saneamento Básico (CAMPINAS, 2013) encontradas no local

http://campinas.sp.gov.br/arquivos/meio-ambiente/plano-saneamento/p1-diagnostico.pdf.

Os restos de alimentos e de EPI’s inservíveis, quando não puderem ser coletados pelo

serviço de coleta de lixo urbano, devem ser encaminhados a local que possua licença

ambiental para funcionamento, recebimento e destinação. Como sua geração diária

deverá ser reduzida, a disposição destes em local próprio para realização da coleta

municipal permitirá uma disposição adequada.

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3.10. Alteração da Qualidade da Água

O desenvolvimento de obras pode colaborar para a piora da qualidade da água de

diversas formas. O aporte de pequenas partículas sólidas aos cursos hídricos, possível

lançamento de efluentes líquidos, lançamento de produtos químicos e lançamento de

resíduos sólidos, se apresentam como principais formas de alteração da qualidade da

água.

O lançamento de efluentes líquidos deve ser evitado com a utilização de instalações

sanitárias que atendam de maneira satisfatória os colaboradores envolvidos na execução

das obras (com a destinação de efluentes conforme preconizado na Figura 3). Em caso

de utilização de banheiros químicos, seu fornecimento deve ser feito por empresa

devidamente autorizada para realização destes serviços.

Caso a produção do concreto e argamassas seja feita na obra, o local deverá ser

devidamente isolado e impermeabilizado em uma bacia de contenção visando evitar a

contaminação do solo e corpos hídricos.

3.11. Fornecimento de Energia Elétrica

Serão necessárias relocações de postes destinados à distribuição de energia, com

programação dos serviços e comunicação à população local. Deverá ser solicitada a

anuência dos órgãos responsáveis pela prestação do serviço de distribuição energética e

qualquer outro que se constate interferência na realização destes serviços. A população

local deverá ser avisada por meio de comunicação efetiva e com antecedência mínima de

1 (uma) semana.

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4. SEGURANÇA DO TRABALHO

A empresa executora dos serviços deverá atender plenamente às Normas

Regulamentadoras (NR´s) do MTE, fornecendo Equipamentos de Proteção Individual

(EPI's) adequados com certificado de aprovação, treinando adequadamente os

trabalhadores, garantindo condições adequadas de trabalho com isolamento das áreas,

conforme adequação apresentada na figura 13, e utilização de EPI's conforme a figura 14.

As Normas Regulamentadoras (NR) relativas a Segurança e Medicina do Trabalho, são

de observância obrigatória pelas empresas privadas que possuem empregados regidos

pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Notadamente, porém não exclusivamente,

deverão ser atendidas pela empresa executora as seguintes Normas Regulamentadoras:

− NR-1: Disposições Gerais;

− NR-2: Inspeção Prévia;

− NR-4: Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do

Trabalho;

− NR-5: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA;

− NR-6: Equipamentos de Proteção Individual – EPI;

− NR-7: Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional;

− NR-9: Programas de Prevenção de Riscos Ambientais;

− NR-11: Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais;

− NR-12: Máquinas e Equipamentos;

− NR-18: Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;

− NR-21: Trabalho a Céu Aberto;

− NR-23: Proteção contra Incêndios;

− NR-24: Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho;

− NR-26: Sinalização de Segurança;

− NR-27: Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no

Ministério do Trabalho;

− NR-33: Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados;

− NR-35: Trabalho em altura.

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As questões pertinentes à saúde e segurança do trabalho devem estar vinculadas ao

cumprimento de exigências técnicas durante a execução das obras, uma vez que são de

exclusiva responsabilidade do executor das obras.

Figura 13: Tapumes destinados a segregação do local de realização das obras.

Figura 14: Utilização de EPI’s durante a realização dos serviços.

Antes do início das atividades, é obrigatória a comunicação à Delegacia Regional do

Trabalho sobre as seguintes informações:

a) endereço correto da obra;

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b) endereço correto e qualificação (CEI, CGC ou CPF) do contratante, empregador ou

condomínio;

c) tipo de obra;

d) datas previstas do início e conclusão da obra;

e) número máximo previsto de trabalhadores na obra.

Nos estabelecimentos (canteiros de obras) com 20 (vinte) trabalhadores ou mais, são

obrigatórios a elaboração e o cumprimento do PCMAT (Programa de Condições e Meio

Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) contemplando os aspectos da NR-18 e

outros dispositivos complementares de segurança.

O PCMAT deve ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na área

de segurança do trabalho, devendo contemplar as exigências contidas na NR-9 -

Programa de Prevenção e Riscos Ambientais e mantido no estabelecimento à disposição

do órgão regional do Ministério do Trabalho, sendo que sua implementação nos

estabelecimentos é de responsabilidade do empregador.

O PCMAT deverá conter os seguintes documentos:

a) memorial sobre condições e meio ambiente de trabalho nas atividades e

operações, levando-se em consideração riscos de acidentes e de doenças do

trabalho e suas respectivas medidas preventivas;

b) projeto de execução das proteções coletivas em conformidade com as etapas

de execução da obra;

c) especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem

utilizadas;

d) cronograma de implantação das medidas preventivas definidas no PCMAT;

e) layout inicial do canteiro de obras, contemplando, inclusive, previsão de

dimensionamento das áreas de vivência;

f) programa educativo contemplando a temática de prevenção de acidentes e

doenças do trabalho, com sua carga horária.

Os canteiros de obras devem dispor obrigatoriamente de instalações sanitárias e local de

refeições.

PCMAO – Plano de Controle e Monitoramento Ambiental de Obras

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5. MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES

O registro de obras, prática comum na construção civil, apesar de servir de referência

para andamento dos serviços não apresenta informações suficientes para subsidiar

avaliação da situação local e de impactos ambientais ocorridos, portanto a empresa

executora deverá manter na obra um Engenheiro Civil ou Ambiental com carga horária

mínima de 20 horas semanais para efetuar o controle necessário e garantir o

cumprimento das normas e legislação vigentes.

O Engenheiro contratado pela empresa executora deverá elaborar e enviar ao órgão

ambiental competente, relatórios mensais devidamente acompanhados de fotos e

documento comprobatórios a respeito do controle de obras.

A supervisão e monitoramento ambiental de obras é essencial para assegurar que os

impactos ambientais de construção dos projetos sejam efetivamente minimizados. Os

Serviços de Supervisão e Monitoramento Ambiental de Obras devem envolver a

implementação de rigorosas rotinas de inspeção e procedimentos para o manejo de não-

conformidades. A implementação desses serviços inicia-se com a produção de instruções

ambientais detalhadas e/ou listas de verificação abrangendo todos os procedimentos

construtivos de cada projeto.

Os procedimentos de inspeção e supervisão resultam no acionamento de ações

corretivas segundo necessário, assegurando ao mesmo tempo a produção de evidência

documentada da conformidade com todos os itens das listas de verificação e/ou das

condicionantes da respectiva Licença Ambiental.

A abrangência dos Serviços de Supervisão e Monitoramento Ambiental de Obras

normalmente inclui a verificação da conformidade das empresas construtoras contratadas

com os requisitos legais e contratuais quanto à saúde ocupacional e segurança do

trabalho. Também inclui a verificação da correta implementação de programas de

treinamento ambiental e de saúde e segurança.

A produção de Relatórios de Andamento constitui aspecto fundamental dos Serviços de

Supervisão e Monitoramento Ambiental de Obras.

Cabe lembrar, que o bairro Satélite Íris I possui um histórico com área utilizada

anteriormente para depósito irregular de lixo. O chamado “Lixão da Pirelli” (recebeu este

nome por estar nas proximidades desta empresa), que operou de 1972 até 1984, foi

utilizado para disposição desordenada de resíduos de todos os tipos, sem controle

PCMAO – Plano de Controle e Monitoramento Ambiental de Obras

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técnico, o que acabou poluindo o solo e as águas superficiais e subterrâneas de toda a

área ocupada pelo mesmo.

Seguindo determinação da CETESB a área do antigo lixão foi cercada, em 2008/2009 e

2012 foi realizado um trabalho de comunicação de risco à população do local. De acordo

com informações do Departamento de Vigilância em Saúde – DEVISA - apresentação “10

anos de história das ações da saúde na área contaminada do Antigo “Lixão da Pirelli” de

14/04/2015 (Anexo II do estudo Ambiental Aplicado), além da área demarcada em mapas

de estudo com depósito de lixo (mapeamento elaborado pelo Departamento de Limpeza

urbana- DLU da PMC), segundo relato dos moradores foram diagnosticadas outras áreas

utilizadas no início dos primeiros depósitos, fora da área cercada, aumentando

consideravelmente os riscos de contaminação do solo, superficial, subsolo, águas

subterrâneas (consequentemente os corpos hídricos da região) e a própria população.

Portanto, se durante as obras forem constatadas outras áreas com suspeita de

contaminação, além da demarcada, o trecho deverá ser paralisado e o órgão responsável

deverá ser consultado para apontar as diretrizes a serem atendidas.

6. CONCLUSÃO

A realização de obras destinadas à pavimentação e implantação de sistema de drenagem

do bairro Cidade Satélite Iris I possui potenciais impactos ambientais, podendo estes ser

mitigados por meio da adoção de medidas adequadas. Apesar dos impactos potenciais da

execução das obras apontarem em sua maioria como negativo a finalização dos serviços

reduzirá os processos erosivos, melhorará o fluxo de veículos, adequará o lançamento

das águas precipitadas e melhorará a paisagem do bairro.

Conforme citado no presente estudo, a área objeto da implantação das obras, possui um

histórico com deposição irregular de lixo no chamado “Lixão da Pirelli”. Além da área

delimitada no projeto de deposição de resíduos mapeada pelo Departamento de Limpeza

Urbana - DLU, foram diagnosticadas outras áreas de depósito de lixo não demarcadas no

mapa de estudos, conforme relato dos moradores do bairro e de acordo com informações

do DEVISA – Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde -

Prefeitura Municipal de Campinas, segundo a apresentação “10 anos de história das

ações da saúde na área contaminada do Antigo Lixão da Pirelli”, do dia 14/04/2015

(Anexo II).

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Portanto, se durante a execução das obras forem constatadas outras áreas com suspeita

de contaminação, além da demarcada, o trecho deverá ser paralisado e o órgão

responsável deverá ser consultado para apontar as diretrizes a serem atendidas.

O atendimento às disposições deste Plano garante a atenuação, a níveis aceitáveis, da

totalidade dos impactos decorrentes das obras a se desenvolverem nos bairros. A tomada

de medidas inadequadas e não adoção de ações pode potencializar os impactos

decorrentes da realização de obras.

A responsabilidade pela adoção das sugestões do presente Plano é da empresa

executora das obras. A necessidade de medidas adicionais destinadas à atenuação dos

impactos deve ser tomada assim que constatado o possível dano, devendo este ser

relatado ao órgão ambiental municipal.

A destinação dada aos resíduos oriundos das obras e o atendimento às ações

preconizadas devem ser relatados ao órgão ambiental municipal no momento em que

forem definidos, sendo esta atribuição de responsabilidade da empresa executora dos

serviços.

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7. RESPONSÁVEIS TÉCNICOS

__________________________________

Geraldo Magela Martins Caldeira

Engenheiro Civil

Matr. 129912-3

SVDS /DLA-CT-ALPS

__________________________________

Gabriel Dias Mangolini Neves

Engenheiro Ambiental

Matr. 129986-7

SVDS /DLA-CT-ALPS

__________________________________

Carlos Augusto Justo Barreiro

Engenheiro Civil

Matr. 130112-8

SVDS /DLA-CT-ALPS

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ANEXO I

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QUADRO RESUMO - PCMAO - CIDADE SATÉLITE IRIS I.xls

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Atividade / produto Impacto Ambiental Requisitos Legais Aplicáveis Ações Mitigadoras

Consumo de água

Ocupação de aterro

Meios de controle e monitoramento das ações de mitigação

Contribuir para o esgotamento / redução da disponibilidade de recursos naturais

Decreto Estadual n° 8.468/76Lei Municipal n° 14.961/15

Campanha de conscientização quanto ao consumo de água (adesivos e mensagens alusivas no canteiro de obras, principalmente nos sanitários) e treinamento.

Relatório Fotográfico e treinamento abordando as estratégias e campanhas de consumo consciente da água

Armazenamento de materiais

Contribuir para o esgotamento / redução da disponibilidade de recursos naturais

Decreto Estadual n° 8.468/76Lei Municipal n° 14.961/15

Atendimento as recomendações técnicas de armazenamento para evitar desperdício e/ou deterioração de materiais através de treinamento e conscientização.

Relatório Fotográfico abordando as formas de armazenamento de materiais

Concreto e argamassas

Contaminação de águas subterrâneas e superficiais e entupimento da rede de drenagem pública

Decreto Estadual n° 8.468/76Resolução CONAMA n° 430/11Resolução CONAMA n° 357/05Lei Estadual n° 7.663/91

Utilização de contenção adequada para evitar o escoamento de nata durante operações de manuseio, transporte e preparação de concreto e argamassas, sendo necessários os mesmos cuidados durante as operações de concretagem e lavagem da bica do caminhão betoneira.

Relatório Fotográfico abordando as estratégias de contenção de escoamento de efluentes.

Resíduos sólidos (lixo doméstico)

Contaminação do solo / Ocupação de aterro

Decreto Estadual n° 8.468/76Resolução CONAMA n° 275/01Decreto Federal n° 7.404/10Lei Estadual n° 12.300/06

Atendimento ao PGRS - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Realizando a triagem, acondicionamento e destinação final adequada dos resíduos gerados.

Relatório Fotográfico abordando os dispositivos de gestão de resíduos e Inventário de Resíduos.

Resíduos sólidos inertes

Decreto Estadual n° 8.468/76Resolução CONAMA n° 307/02Resolução CONAMA n° 275/01Decreto Federal n° 7.404/10Lei Estadual n° 12.300/06Lei Municipal n° 14.418/12

Atendimento ao PGRS - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Realizando a triagem, acondicionamento e destinação final adequada dos resíduos gerados.

Relatório Fotográfico abordando os dispositivos de gestão de resíduos e Inventário de Resíduos.

Materiais contaminados

Contaminação do solo / Ocupação de aterro

Decreto Estadual n° 8.468/76Resolução CONAMA n° 307/02Resolução CONAMA n° 275/01Decreto Federal n° 7.404/10Lei Estadual n° 12.300/06Lei Municipal n° 14.418/12

Atendimento ao PGRS - Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Realizando a triagem, acondicionamento e destinação final adequada dos resíduos gerados.

Relatório Fotográfico abordando os dispositivos de gestão de resíduos e Inventário de Resíduos.

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QUADRO RESUMO - PCMAO - CIDADE SATÉLITE IRIS I.xls

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Atividade / produto Impacto Ambiental Requisitos Legais Aplicáveis Ações MitigadorasMeios de controle e monitoramento das ações

de mitigação

Esgoto sanitário

Produtos Químicos

Produtos perigosos

Isolamento de áreas Relatório Fotográfico

Contaminação do solo, águas subterrâneas e superficiais

Decreto Estadual n° 8.468/76Decreto Municipal n° 18.199/13Resolução CONAMA n° 430/11Resolução CONAMA n° 357/05Lei Estadual n° 7.663/91

Ligação da rede de esgoto do canteiro de obras na rede de saneamento pública. Para esgotamento e limpeza de sanitários químicos, será realizado contratação de empresa que atenda a legislação aplicável, fornecendo também documentação que comprove a destinação adequada do resíduo.

Relatório de monitoramento previsto no PMQA – Plano de Monitoramento da Qualidade da Água e Relatório Fotográfico previsto no PCMAO.

Alteração na qualidade da água e Poluição do solo

Decreto Estadual n° 8.468/76Resolução CONAMA n° 420/09Resolução CONAMA n° 430/11Resolução CONAMA n° 357/05Lei Estadual n° 7.663/91

Disponibilizar bandeja de contenção e kit de mitigação em lugares com possibilidade de vazamentos (almoxarifado, portaria, entre outros). FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico deverão estar disponíveis nos locais de armazenamento dos produtos químicos.

Relatório Fotográfico e plano de atendimento a emergências químicas.

Alteração da qualidade do ar e Poluição do solo

Decreto Estadual n° 8.468/76Resolução CONAMA n° 420/09Resolução CONAMA n° 5/89

Atendimento aos requisitos previstos na FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico de cada produto, quanto a forma adequada de armazenamento, primeiros socorros e equipamentos de combate a incêndio.

Relatório Fotográfico e plano de atendimento a emergências (acidentes, vazamentos e incêndios).

Incômodo a Comunidade

Lei Federal n° 9.503/97Lei Complementar Municipal n° 09/03

Respeitar as determinações de sinalização e isolamento previstas no PCMAO.

Supressão de indivíduos arbóreos

Danos ao ecossistema

Decreto Estadual n° 8.468/76Lei Federal n° 12.651/12Lei Municipal n° 6.031/88Decreto Municipal n° 17.724/12Lei nº 11.428/06Resolução SMA 22/10

Verificação de alternativas a supressão, caso não haja, será atendido requisitos e limites de autorização de supressão vegetal descritos no Laudo de Caracterização de Vegetação e na Autorização emitida pelo órgão ambiental competente e realizar as compensações previstas no Termo de Compromisso Ambiental.

O Relatório Fotográfico previsto no PCMAO deverá abordar a conservação das APP – Áreas de Preservação Permanente do entorno do empreendimento.

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QUADRO RESUMO - PCMAO - CIDADE SATÉLITE IRIS I.xls

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Atividade / produto Impacto Ambiental Requisitos Legais Aplicáveis Ações MitigadorasMeios de controle e monitoramento das ações

de mitigação

Ruídos

Riscos ao trabalhador

Emissões de motores a combustão

Alteração da qualidade do ar e contribuição na formação do efeito estufa (CO²)

Decreto Estadual n° 8.468/76Resolução CONAMA n° 5/89

Realizar manutenção periódica dos equipamentos e veículos utilizados na obra. Quando possível, dar preferência para equipamentos movidos a combustíveis menos poluentes como álcool e gás.

Comprovantes de manutenção e certificados de aprovação emitidos por órgão competente aprovando a utilização destes equipamentos.

Material particulado em suspensão devido

ao movimento de máquinas,

equipamentos e movimentação de

materiais

Alteração da qualidade do ar e sujeiras nas vias públicas adjacentes

Decreto Estadual n° 8.468/76Resolução CONAMA n° 5/89

Realizar aspersão de água e/ou outra técnica que evite a suspensão de particulados quando as vias estiverem com solo exposto e com muita movimentação de maquinários. Deve-se cobrir o solo armazenado, se o mesmo não for utilizado num período de dois dias.

Relatório Fotográfico abordando as técnicas utilizadas.

Incômodo a Comunidade

Resolução CONAMA n° 1/86Resolução CONAMA n° 2/90Lei Municipal n° 11.642/03Norma ABNT NBR n° 10.151/00

Realizar manutenção periódica dos equipamentos e veículos utilizados na obra. A execução da obra deverá ocorrer no período diurno, entre 07:00 e 18:00 horas.

Comprovantes de manutenção e certificados de aprovação emitidos por órgão competente aprovando a utilização destes equipamentos.

Operações de terraplenagem e abertura de valas

Contribui para a erosão e carreamento de sedimentos

Decreto Estadual n° 8.468/76Decreto Municipal n° 18.199/13Resolução CONAMA n° 430/11Resolução CONAMA n° 357/05Lei Estadual n° 7.663/91

Toda escavação e movimentação de terra deverá ser acompanhada por estratégias, descritas no PCMAO. O controle será maior de acordo com a proximidade da obra com corpos hídricos, principalmente nascentes.

Relatório Fotográfico e projetos de drenagem provisória.

Segurança do Trabalho

CLT e Normas Regulamentadoras (NR´s) do MTE

Todo trabalhador deverá trabalhar em condições seguras e salubres, equipados com EPI´s adequados e devidamente treinados. Deverão ser instalados no canteiro de obras: local para refeições, sanitários, vestiários e chuveiros.

Relatório Fotográfico e documentos que comprovem os treinamentos, exames médicos e entrega dos EPI´s.