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1 CONTRIBUIÇÃO À AUDIÊNCIA PÚBLICA N.º 120/2010 Notas Técnicas SRE-SRD/ANEEL - 2010 n.° 126, 360, 361, 362, 363 e 364 Estrutura Tarifária para o Serviço de Distribuição de Energia Elétrica 18 de Março de 2011

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CONTRIBUIÇÃO À AUDIÊNCIA PÚBLICA N.º 120/2010

Notas Técnicas SRE-SRD/ANEEL - 2010 n.° 126, 360, 361, 362, 363 e 364

Estrutura Tarifária para o Serviço de Distribuição de Energia Elétrica

18 de Março de 2011

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Sumário

1. Introdução ................................................................................................. 3

2. Alocação elemento de custo RGR ........................................................ 4

3. Ajuste dos níveis tarifários do Subgrupo “B” ....................................... 5

4. Extinção do Subgrupo Tarifário A3A .................................................... 5

5. Custos Comerciais na Estrutura Vertical ............................................. 6

6. Estrutura Vertical ..................................................................................... 8

6.1. Curvas Típicas .......................................................................................... 8

6.2. Período de Medição .............................................................................. 10

6.3. A Ponta do Sistema ............................................................................... 11

7. Opções Tarifárias ................................................................................... 12

8. Diagrama unifilar simplificado .............................................................. 16

8.1. Padronização Proposta pela ANEEL ...................................................... 18

8.2. Possibilidade de Aprimoramento ......................................................... 19

9. Anexo I ..................................................................................................... 23

9.1. Diagrama de Potência Via Curvas ......................................................... 23

10. Anexo II ................................................................................................... 28

10.1. Impacto da Padronização Diagrama ................................................. 28

11. Bibliografia .............................................................................................. 30

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1. Introdução

A visão da TR Consultoria em relação à proposta de revisão da estrutura

tarifária apresentada pela ANEEL é de que as alterações indicadas pelo

regulador aprimoram consideravelmente o modelo tarifário vigente. Entre os

pontos positivos, pode-se destacar:

a padronização do método no que diz respeito à obtenção dos dados

necessários ao cálculo da estrutura;

o estabelecimento de sinais tarifários para unidades consumidores

conectadas em baixa tensão;

a melhor alocação dos custos e encargos entre os níveis de tensão de

fornecimento;

a criação de um mecanismo dinâmico para sinalização de preço de

energia (commodity);

a compulsoriedade do enquadramento dos consumidores a tarifas com

sinais econômicos;

a possibilidade de flexibilização da estrutura diante da apresentação

das distribuidoras de estudos específicos de suas áreas de concessão;

a maior transparência do processo como um todo.

Entretanto, as alterações propostas ainda são insuficientes frente ao

desafio de se criar instrumentos tarifários eficientes. A TR Consultoria destaca

alguns fatores limitantes da proposta ANEEL:

ausência de opções tarifárias ao usuário, ou seja, tarifas que

considerem a forma de utilização do sistema;

incerteza com respeito a possibilidade do estabelecimento de tarifas

regionais, inviabilizando assim o estabelecimento de tarifas que

otimizem o carregamento dos sistemas de distribuição;

as tarifas não são definidas de acordo com a percepção do

consumidor, tendo sido mantido o conceito de tarifas finais por

componente de custo;

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desconsideração da elasticidade da carga frente as tarifas, utilizando

como opção os mercados realizados para reconciliar receitas;

ausência de critérios de eficiência na identificação do posto tarifário de

maior carregamento, ficando a discrição da concessionária.

2. Alocação elemento de custo RGR

Considerando o termo aditivo ao contrato de concessão associado à

neutralidade de determinados custos, o parágrafo 102 da nota técnica Nota

Técnica n.o 360/2010 propõe uma mudança no critério de rateio do elemento

de custo RGR. A proposta é que o atual critério de alocação baseado nos

custos marginais de expansão dos ativos de distribuição deixe de ser utilizado,

passando então a ser utilizado o critério de tarifa selo em energia, tal qual

CCC, CDE, etc.

Inicialmente, a TR Consultoria gostaria de salientar que não existe uma

relação entre o desenho tarifário (Tarifas Monômias, Binômias, Nodal, em

Blocos, etc) e a técnica de regulação econômica empregada (preço teto;

receita permitida; custo de serviço, etc).

A TR consultoria advoga que o desenho tarifário deve ser regido de

acordo com a percepção do consumidor quanto aos preços. Essa tese, além de

inserir uma maior flexibilidade quanto ao desenho tarifário, também considera a

perspectiva e as demais opções energéticas de quem se submete às tarifas: as

unidades consumidoras.

Uma vez que a ANEEL manteve o conceito de tarifas finais por

componente de custo, e considerando que a RGR se relaciona a indenização

dos ativos, por uma questão de coerência metodológica a agência deveria

manter o atual critério de rateio utilizado (teoria marginalista).

A TR Consultoria sugere ao regulador que mantenha o critério de rateio

do elemento de custo RGR associado à estrutura vertical.

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3. Ajuste dos níveis tarifários do Subgrupo “B”

O parágrafo 98 da nota técnica Nota Técnica n.o 361/2010 descreve a

proposição da ANEEL para padronização gradual dos desvios tarifários das

subclasses da baixa renda em relação à tarifa de referência. Posteriormente,

em uma segunda etapa, indica uma nova transição gradual considerando os

custos marginais das diversas classes de consumidores.

A TR Consultoria apóia a proposição de ajustes dos desvios tarifários

das subclasses da baixa renda em relação à tarifa de referência. No entanto, o

regulador deve proceder diretamente à transição para o custo marginal nas

diversas classes de consumidores, visto que não existe nenhuma evidência

que garanta a convergência das tarifas resultantes.

4. Extinção do Subgrupo Tarifário A3A

O parágrafo 52 da nota técnica Nota Técnica n.o 126/2010 descreve a

proposição da ANEEL para extinção do subgrupo tarifário A3A. Para tanto, a

ANEEL apresenta basicamente três argumentos:

Pouca representatividade no grupo A;

Semelhança entre os perfis típicos identificados no subgrupo A3A

com os perfis típicos identificados no subgrupo A4;

Indícios de Custos Marginais de Capacidade maiores no

subgrupo A3A do que no subgrupo A4.

A TR Consultoria entende que os argumentos apresentados não

justificam a análise agregada das responsabilidades das unidades

consumidoras nos custos de expansão dos sistemas. Na verdade, essa

proposição vai em sentido contrário à segmentação e ao detalhamento de

mercado que o advento das tecnologias de smart grid propiciará ao setor de

distribuição de energia elétrica.

As tarifas são desenhadas no sentido de prover sinais econômicos aos

usuários dos sistemas. Estes sinais podem sinalizar políticas de eficiência

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energética, otimização, responsabilidades, subsídios e custos. Quanto maior

for a agregação das dinâmicas das interações entre os sistemas de transporte

e os usuários destes sistemas, menor será a capacidade tarifária de promover

a sinalização econômica adequada.

Historicamente, considerando as restrições orçamentárias frente a

tecnologias necessárias para a implantação de sistemas eficientes de tarifação,

a segmentação do mercado se restringiu a poucos subgrupos, no entanto, a

evolução tecnológica no setor já superou esse obstáculo, massificando

tecnologias restritas a poucos. Diante destes argumentos, a TR Consultoria

sugere ao regulador a manutenção dos subgrupos existentes, permitindo ainda

aos distribuidores a proposição de novos algoritmos de preços focados nas

necessidades dos seus mercados.

5. Custos Comerciais na Estrutura Vertical

O parágrafo 233 da nota técnica Nota Técnica n.o 126/2010 descreve a

proposição da ANEEL para a consideração dos custos comerciais na Estrutura

Vertical. O regulador propõe que os custos de faturamento, teleatendimento e

processos comerciais sejam rateados considerando o número de unidades

consumidoras por subgrupo tarifário, na forma de selo por unidade de demanda

(kW).

Diante das argumentações apresentadas pelo regulador, a TR

Consultoria apóia a proposição de rateio considerando o número de unidades

consumidoras por subgrupo tarifário, no entanto, a TR Consultoria entende que

a forma de faturamento proposta pela agência, selo por unidade de demanda

(kW), não é a mais indicada para o caso.

Uma vez que as unidades consumidoras são claramente identificadas

como entes geradores destes custos independentemente se suas

características de consumo e hábitos de uso, a forma de faturamento mais

indicada seria o estabelecimento de uma taxa em reais por unidade

consumidora.

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A título de ilustração a TR Consultoria calculou que no caso da empresa

Eletropaulo, dados da revisão tarifária de 2008, a taxa mensal associada aos

custos comerciais seria de R$ 4,35 por unidade consumidora.

Figura 1 – Processos Comerciais ER ELETROPAULO 2008

Figura 2 – Unidades Consumidoras ELETROPAULO 2008

A principal diferença entre a proposta da ANEEL e a sugestão

apresentada pela TR Consultoria é que na proposta da ANEEL as unidades

consumidoras com maior demanda (kW), em um mesmo nível de tensão,

pagarão mais pelos serviços comerciais como, por exemplo, a emissão de

fatura.

Como não existe qualquer relação entre os custos comerciais elencados

pela ANEEL e a potência ou a energia solicitada pela carga em cada nível de

tensão, para evitar um subsídio cruzado dentro de um mesmo nível de tensão,

na visão da TR Consultoria, o mais adequado seria o estabelecimento de uma

taxa por unidade consumidora associada a estes custos.

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6. Estrutura Vertical

6.1. Curvas Típicas

Entre os pontos abordados pela ANEEL, pode-se destacar na fl.40 da

Nota Técnica n.o 126/2010 a preocupação da agência com a obtenção das

curvas típicas de consumidores e redes. Estes dados são utilizados na etapa 1

do processo descrito na Figura 3, que corresponde à Figura 10 da Nota

Técnica n.o 360/2010.

2

5

3

1

4

Medição das

Curvas de

Carga

Curvas de craga

das injeções, rede

e consumidores

Clusterização

Ajuste

Curvas de carga

Típicas (CT,RT,

IT)

Mercado

Proporção de

Fluxo

Ajuste

Curvas de carga

Típicas ajustadas

Mercado

Proporção de

Fluxo

Cálculo da

Responsabilidade

de Potência - RP

Fator de Perdas

CMg de Expansão

Proporção de

Fluxo

RP (CT)

Cálculo dos

Custos

Marginais de

Capacidade

6

Estrutura

Vertical

Figura 3 - Processo Estrutura Vertical

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O parágrafo 195 da referida nota técnica destaca que todos os

consumidores conectados em tensão igual ou superior a 69 kV são medidos e

para os conectados em níveis inferiores sorteia-se uma amostra representativa

de acordo com:

Nível de Tensão;

Consumo Típico;

Classe econômica (Consumidores conectados em Baixa Tensão).

Quanto ao universo da amostra a ser considerada para a caracterização

dos perfis típicos de consumidores, a TR Consultoria gostaria de alertar que

existe também a necessidade de estratificar as unidades consumidoras em

função da modalidade tarifária aos quais as mesmas se associam. O

conhecimento do perfil de um consumidor não depende apenas do seu nível

de tensão de conexão e da sua faixa de consumo, mas também da tarifa à qual

ele se submete. Sem isso, a posterior avaliação do impacto da aplicação de

uma política tarifária qualquer, com novos produtos tarifários, ficaria

comprometida.

Essa ampliação da caracterização dos perfis típicos de consumidores

leva em conta que os produtos tarifários são desenvolvidos considerando as

diferentes formas típicas de utilização das redes de distribuição, ou seja, as

tarifas podem ser definidas para qualquer perfil típico identificado.

Para as transformações a ANEEL destaca, entre outras coisas, que

todos os pontos de injeções de energia devem ser medidos. A TR Consultoria

gostaria de salientar que, conforme proposto pela ANEEL, a caracterização das

injeções de energia e a sua utilização no cálculo da estrutura vertical é

fundamental para o processo. Essa proposição da ANEEL, se mantida, passará

a aprimorar significativamente o processo de cálculo uma vez que as curvas

representativas das injeções nem sempre eram consideradas pela agência no

cálculo da estrutura tarifária.

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6.2. Período de Medição

No parágrafo 196, fl.40 da Nota Técnica n.o 126/2010, o regulador

destaca que é prática recorrente um período mínimo de medição de uma

semana para permitir o registro de todos os dias da semana a título de

caracterização dos perfis típicos dos consumidores.

A Figura 4 descreve a carga demandada pelo sistema SE/CO em 2010.

É possível observar claramente que existe uma forte sazonalidade de utilização

do sistema ao logo do ano.

Fonte: ONS

Figura 4 – Carga Demandada Sistema – SE/CO - 2010

Frente à sazonalidade de consumo, contata-se que com uma medição

de uma semana não é possível representar o perfil típico de uso do sistema. O

problema se agrava caso diferentes amostras sejam obtidas em diferentes

meses do ano, essa prática certamente mistura hábitos sazonais.

Diante deste fato a TR Consultoria questiona se a caracterização dos

perfis típicos dos consumidores obtidos a partir da prática recorrente de

medição durante o período de uma semana possui alguma representatividade.

A TR Consultoria sugere que as campanhas de medidas sejam

substituídas por dados de painel. Desta forma é possível identificar perfis

típicos sazonais de utilização das redes. As tarifas resultantes de tal

caracterização poderiam ser de fato horosazonais. Cabe destacar que a

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sazonalidade descrita aqui está diretamente associada à sazonalidade de uso

do sistema de transporte e não em uma possível sazonalidade no preço da

“commodity” energia elétrica.

6.3. A Ponta do Sistema

No âmbito do estabelecimento da estrutura vertical, um aspecto

importante e necessário para a realização da etapa 4 da Figura 3 não foi

abordado pelo regulador nas notas técnicas. Trata-se da questão do critério

que define a ponta do sistema para o cálculo dos custos marginais de

capacidade. Esse critério influencia o cálculo das responsabilidades das cargas

nos custos dos sistemas.

Conforme descrito na literatura [1], apenas nas redes individualizadas

existe um predomínio na coincidência das demandas máximas das cargas com

as demanda máximas das redes. Nos demais tipos de redes, semi-coletivas e

coletivas, as demandas médias das cargas são as que explicam

predominantemente os máximos carregamentos das redes. Essa questão foi

abordada pelo Prof. Pedro Verdelho (ERSE –Portugal) no seminário de

estrutura tarifária promovido pela ANEEL em 2009 (slide 52).

Usualmente no Brasil são consideradas como pontas do sistema as

demandas superiores a 90% (parâmetro de carregamento) da demanda

máxima observada no carregamento de uma determinada rede. Quando o

parâmetro de carregamento se aproxima da unidade, apenas as cargas com

demandas máximas coincidentes com as demandas máximas das redes serão

responsabilizadas pelos custos das redes. Quando o parâmetro de

carregamento das redes se aproxima de zero, todas as cargas,

independentemente de serem coincidentes, serão responsabilizadas pelos

custos das redes na proporção da influência de suas demandas médias nas

demandas máximas das redes.

Como as tarifas são estabelecidas para unidades consumidoras

atendidas em redes predominantes Semi-Coletivas, seria razoável estabelecer

um critério intermediário para definir as pontas do sistema. A TR Consultoria

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sugere ao regulador que seja adotado um parâmetro de carregamento fixado

em 0,70. Nesta configuração o processo de cálculo da estrutura vertical seria

calibrado para alocação de responsabilidade predominantemente condizente

com fatores de contribuição em redes Semi-Coletivas.

7. Opções Tarifárias

No que diz respeito às opções tarifárias, a TR consultoria observou que

as modalidades tarifárias Azul e Verde não são opções tarifárias no sentido

estrito do termo.

A Tarifa Azul proposta pela ANEEL não é, ao contrário do entendimento

comum, uma tarifa de longa duração. Na verdade, a Tarifa Azul representa o

comportamento médio observado em cada nível de tensão. Assim, se os

consumidores em média tiverem perfis de uso típicos de cargas com longa

utilização do sistema (fator de carga alto), as tarifas serão de longa utilização.

Por outro lado, se o comportamento médio for de média utilização, então, a

Tarifa Azul será uma tarifa de média utilização. Esse arranjo torna a Tarifa Azul

subordinada ao comportamento dos consumidores de cada empresa e em

cada nível de tensão.

A Tarifa Verde proposta pela ANEEL, por sua vez, surge em função da

Tarifa Azul calculada em cada nível de tensão, padecendo assim do mesmo

problema da Tarifa Azul. A Tarifa Verde apresenta outros problemas além

deste:

seu desenho constitui-se de uma componente de potência derivada da

tarifa de potência da Tarifa Azul e da conversão em tarifa em energia de

ponta da componente de potência da Tarifa Azul de ponta. Tais

derivações carecem de significado econômico no sentido de representar

o consumo de curta utilização;

mesmo se os dois problemas anteriores não existissem, e se a Tarifa

Verde fosse de fato uma tarifa de curta utilização, ela eliminaria por

completo a possibilidade da criação de uma tarifa de média utilização,

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conforme mostra o gráfico a seguir:

Figura 5 - Suposta Tarifa Verde

A constatação empírica de que as duas tarifas não constituem de fato

opções tarifárias eficientes pode ser demonstrada através de faturas

hipotéticas de usuários com diferentes fatores de carga.

Figura 6 - Modalidades de Tarifas TUSD exemplificadas na NT 364/2010

Figura 7 - Diferentes Usuários

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Segundo a NT n. o 361/2010-SRE-SRD/ANEEL, a Tarifa Verde é uma

tarifa de curta utilização e cruza a reta tarifária da Tarifa Azul no fator de carga

0,66. Isto significa que toda carga com fator de carga abaixo ou igual a 0,66

deveria optar pela Tarifa Verde, uma vez que, em tese, essa tarifa foi

desenhada para consumidores com fator de carga abaixo de 0,66.

Figura 8 - Faturas dos Diferentes Usuários frente as Tarifas Azul e Verde

Ao submeter os diferentes perfis de carga descritos na Figura 7 às

tarifas apresentadas na Figura 6, obtém-se as faturas descritas na Figura 8. Os

resultados obtidos para as faturas deixam claro que não existe uma correlação

de fato entre os fatores de carga e as Tarifas Azul e Verde.

A correção deste problema foi documentada pela TR Consultoria e

apresentada como contribuição ao regulador no âmbito da consulta pública

ANEEL n.o 11 de 14 de julho de 2010.

A solução deste problema passa necessariamente por duas etapas:

estabelecimento de retas tarifárias que contemplem as diversas formas

de utilização do sistema conforme observado empiricamente;

FCFatura Fatura

Verde Azul

0,35 R$ 30.412 R$ 26.924

0,50 R$ 419.649 R$ 325.881

0,52 R$ 442.137 R$ 287.665

0,56 R$ 611.366 R$ 475.525

0,61 R$ 43.112 R$ 28.139

0,64 R$ 930.023 R$ 673.321

0,64 R$ 949.622 R$ 593.994

0,65 R$ 60.480 R$ 42.930

0,67 R$ 182.559 R$ 102.620

0,67 R$ 119.016 R$ 68.712

0,70 R$ 204.358 R$ 128.508

0,74 R$ 29.933 R$ 17.270

0,90 R$ 259.036 R$ 142.915

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pela remodelagem das componentes da Tarifa Verde, as componentes

de qualquer tarifa devem ser binômias e horárias, tais quais as

componentes das atuais tarifas do tipo Azul;

Figura 9 – Opções Tarifárias Reais

Ao submeter os diferentes perfis de carga ilustrados na Figura 7 às

tarifas apresentadas na Figura 9, obtém-se as faturas descritas na Figura 8. Os

resultados obtidos para as faturas deixam claro que é possível estabelecer uma

correlação adequada entre os fatores de carga e as Tarifas Azul e Verde.

(SUB) GRUPO AZUL/USO CARGA

DP (kW) DFP (kW) EP (MWh) EFP (MWh)

A4 19,02 6,34 2,61 0,87

(SUB) GRUPO Verde

DP (kW) DFP (kW) EP (MWh) EFP (MWh)

A4 6,85 6,34 240,63 0,87

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Figura 10 - Faturas dos Diferentes Usuários frente as Tarifas Azul e Verde

As tarifas descritas na Figura 9 foram calculadas com as mesmas

referências de custos utilizados pela ANEEL para definir as tarifas da Figura 6.

Embora não seja uma condição necessária, para o exemplo apresentado nesta

contribuição tomou-se precaução de manter nas tarifas remodeladas algumas

características da atual Tarifa Verde. Os resultados descritos na Figura 10

evidenciam que é possível colocar em prática opções tarifárias reais que levem

a otimização do sistema.

8. Diagrama unifilar simplificado

A nota técnica n.º 126/2010-SRD/SRE/ANEEL estabelece no item III.6 o

método de padronização do diagrama unifilar simplificado. O método descrito

reproduz o procedimento detalhadamente descrito na Nota Técnica n.°

39/2010-SRD/SRE/ANEEL da consulta pública ANEEL n.º 12 de agosto de

2010.

Na ocasião da consulta pública n.º 12/2010 a TR Consultoria apresentou

suas contribuições à metodologia descrita pela ANEEL, destacando que:

FCFatura Fatura

Verde Azul

0,35 R$ 21.652 R$ 27.364

0,50 R$ 283.012 R$ 332.486

0,52 R$ 311.484 R$ 296.120

0,56 R$ 399.729 R$ 484.620

0,61 R$ 28.014 R$ 28.807

0,64 R$ 620.834 R$ 690.084

0,64 R$ 621.598 R$ 609.803

0,65 R$ 39.547 R$ 43.943

0,67 R$ 112.566 R$ 104.927

0,67 R$ 75.191 R$ 70.445

0,70 R$ 131.271 R$ 131.825

0,74 R$ 18.548 R$ 17.685

0,90 R$ 160.733 R$ 147.064

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O diagrama simplificado representa adequadamente o carregamento

máximo de sistemas elétricos individuais, mas não necessariamente

representa o sistema elétrico global de uma concessão de distribuição;

Um diagrama simplificado único com intuito de representar o

carregamento de um sistema se justifica apenas para concessões de

distribuição extremamente simples. Da mesma forma, a agregação das

curvas típicas, sejam elas dos consumidores ou das redes, somente se

justifica em sistemas de distribuição simples, com características radiais

e com composição de mercado homogênea;

Ao se estabelecer um diagrama simplificado único, o posto de máximo

carregamento para o sistema agregado pode não representar o horário

de máximo carregamento dos subsistemas existentes. Logo, o diagrama

simplificado resultante da análise agregada descreve esforços de

capacidade que possivelmente nunca serão observados em sistemas

reais, tanto no que diz respeito aos montantes de capacidade máxima

como no que diz respeito ao horário em que essas supostas potências

máximas são observadas;

O reconhecimento da possibilidade de existência de múltiplos

subsistemas dentro de uma única área de concessão possui a vantagem

de produzir uma sinalização tarifária aderente aos períodos de máximos

carregamentos dos subsistemas e uma alocação mais justa dos custos

de expansão dos sistemas locais entre as cargas.

Os fatores limitantes da proposta de padronização do diagrama unifilar

poderiam ser superados caso fosse permitido o estabelecimento de tarifas

regionais. Como, a proposta ANEEL na audiência pública n.° 120 não deixa

claro a possibilidade de tarifas regionais, a TR Consultoria sugere ao regulador

que evidencie de forma direta tal flexibilização.

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18

8.1. Padronização Proposta pela ANEEL

Conforme se apresenta o método proposto pela ANEEL, descrito na

Nota Técnica n.º 39/2010, a construção do diagrama unifilar passa pelas

seguintes tarefas:

Formação das curvas agregadas de redes e consumidores: Figura 22 e

Figura 23;

Definição do posto horário de carga máxima: Figura 21;

Determinação dos percentuais de participação;

Definição dos valores de carga do diagrama: Figura 22;

Definição dos valores de transformação do diagrama: Figura 23

A comparação da Figura 24 (valores de potência informados pela

distribuidora para o diagrama) com a Figura 26 (valores de potência obtidos a

partir da utilização da proposição da ANEEL) ilustra que surgirão diferenças

quantitativas entre os diagramas. Essas diferenças também serão refletidas

nas proporções de fluxo. A comparação entre as proporções de fluxos em

cada caso, Figura 25 e Figura 27, pode ser visualizada na Figura 11.

Figura 11 – Impacto na Proporção de Fluxo

A influência da proporção de fluxo na estrutura vertical não é direta, pois

depende também das probabilidades das cargas se associarem às redes em

cada nível de tensão.

Os resultados obtidos pela TR Consultoria com a simulação da estrutura

vertical para cinco distribuidoras de energia elétrica, considerando apenas o

efeito da padronização do diagrama, indicam que a método apresentado

modifica pouco, ou muito pouco, as estruturas verticais vigentes (Anexo II).

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19

No caso utilizado para exemplificar o processo, a modificação da

proporção de fluxo na estrutura vertical se deu da seguinte forma:

Figura 12 – Estrutura Vertical com Diagrama Informado Distribuidora

CEMIG 2008

Figura 13 – Estrutura vertical com Diagrama padronizado CEMIG 2008

No entanto, a TR Consultoria destaca que mesmo que o impacto fosse

nulo, apenas a padronização da forma de gerar os valores do diagrama, como

se apresenta a proposta da ANEEL, já seria suficiente para motivar sua

proposição, uma vez que a padronização se disciplina essa questão.

8.2. Possibilidade de Aprimoramento

O método proposto pela ANEEL elege como ponta o horário em que

ocorre a máxima potência da curva de injeção resultante da agregação das

injeções de energia nos diferentes níveis de tensão.

Um exemplo deste processo é ilustrado na Figura 21. Para esse horário

classificado como “horário de ponta”, no caso do exemplo às 22 horas, serão

identificadas as potências das curvas agregadas de carga, Figura 22. Essas

potências serão as potências representativas das cargas em cada nível de

tensão (Figura 26).

A mesma filosofia foi aplicada às curvas agregadas de transformação, tal

qual o exemplo ilustrado pela Figura 23, resultando assim nos valores

utilizados no diagrama unifilar para as potências das transformações de tensão

(Figura 26).

Das figuras utilizadas para exemplificar esse processo, fica evidente que

às 22 horas só é verificada de fato uma potência máxima no agregado de

Page 20: CONTRIBUIÇÃO À AUDIÊNCIA PÚBLICA N.º 120/2010 Notas ......1 CONTRIBUIÇÃO À AUDIÊNCIA PÚBLICA N.º 120/2010 Notas Técnicas SRE-SRD/ANEEL - 2010 n.° 126, 360, 361, 362,

20

injeção de energia. Neste horário, tanto as cargas quanto as transformações

operam abaixo de sua capacidade máxima. Diante destes fatos surge um

questionamento: se o diagrama unifilar resultante deste procedimento não é

capaz de representar os máximos esforços aos quais os sistemas são

submetidos, então a proporção de fluxo resultante da utilização deste diagrama

poderá alocar de forma equivocada as responsabilidades de investimentos

entre os usuários dos sistemas ?

Para responder a esta questão a TR Consultoria calculou uma proporção

de fluxo para cada hora do dia. Desta forma, ao invés de eleger um único

horário de ponta máxima, todas as proporções de fluxo verificadas ao longo de

24 horas foram considerados no cálculo da estrutura vertical.

As figuras ilustram o efeito deste aprimoramento ao modelo ANEEL

para o caso CEMIG 2008.

Figura 14 – Proporção de Fluxo Horária até A3

Figura 15 – Proporção de Fluxo Horária até A3A

0,70

0,75

0,80

0,85

0,90

0,95

1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324

Pro

po

rção

de

Flu

xo

Tempo [Horas]

PF Horária até A3

Redes A2

0,60

0,62

0,64

0,66

0,68

0,70

0,72

0,74

0,76

0,78

1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324

Pro

po

rção

de

Flu

xo

Tempo [Horas]

PF Horária até A3A

Redes A3

Redes A2

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21

Figura 16 – Proporção de Fluxo Horária até A4

Figura 17 – Proporção de Fluxo Horária até BT

É possível constatar que o fluxo de potência varia ao logo do dia, e que

dependendo da hora em que se analisam os carregamentos das redes de

distribuição, diferentes proporções de fluxo podem ser observadas. No entanto,

observa-se também que essas variações não são extremas, minimizando

assim o impacto nos resultados das responsabilidades dos usuários nos custos

de expansão dos sistemas.

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

0,80

0,90

1,00

1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324

Pro

po

rção

de

Flu

xo

Tempo [Horas]

PF Horária até A4

Redes A3A

Redes A3

Redes A2

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1 2 3 4 5 6 7 8 9 101112131415161718192021222324

Pro

po

rção

de

Flu

xo

Tempo [Horas]

PF Horária até BT

Redes A4

Redes A3A

Redes A3

Redes A2

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Figura 18 – Estrutura Vertical com Diagrama Informado Distribuidora CEMIG 2008

Figura 19 – Estrutura vertical com Diagrama padronizado

CEMIG 2008 – Ponta 22

Figura 20 – Estrutura vertical com Diagrama padronizado CEMIG

2008 Todas as pontas consideradas

A TR Consultoria conclui que mesmo não tendo modificado

significativamente os resultados comparativamente à proposição da ANEEL, a

utilização de uma proporção de fluxo associada a cada hora do dia torna o

resultado mais preciso e mitiga questionamentos à ANEEL quanto ao período

do dia utilizado para quantificar a proporção de fluxo.

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9. Anexo I

9.1. Diagrama de Potência Via Curvas

Figura 21 – Injeções Agregadas CEMIG 2008

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24

Figura 22 – Curvas de Carga Agregadas CEMIG 2008

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25

Figura 23 – Curvas de Rede Agregadas CEMIG 2008

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26

Figura 24 – Diagrama CASO 349 - CEMIG 2008

Figura 25 – Proporção de fluxo CASO 349 - CEMIG 2008

Page 27: CONTRIBUIÇÃO À AUDIÊNCIA PÚBLICA N.º 120/2010 Notas ......1 CONTRIBUIÇÃO À AUDIÊNCIA PÚBLICA N.º 120/2010 Notas Técnicas SRE-SRD/ANEEL - 2010 n.° 126, 360, 361, 362,

27

Figura 26 – Diagrama Método AP120 - CEMIG 2008

Figura 27 – Proporção de fluxo Método AP120 - CEMIG 2008

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28

10. Anexo II

10.1. Impacto da Padronização Diagrama

Figura 28 – Estrutura Vertical com Diagrama Informado Distribuidora CEB 2008

Figura 29 – Estrutura vertical com Diagrama padronizado CEB 2008

Figura 30 – Estrutura Vertical com Diagrama Informado Distribuidora

COELBA 2008

Figura 31 – Estrutura vertical com Diagrama padronizado COELBA 2008

Page 29: CONTRIBUIÇÃO À AUDIÊNCIA PÚBLICA N.º 120/2010 Notas ......1 CONTRIBUIÇÃO À AUDIÊNCIA PÚBLICA N.º 120/2010 Notas Técnicas SRE-SRD/ANEEL - 2010 n.° 126, 360, 361, 362,

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Figura 32 – Estrutura Vertical com Diagrama Informado Distribuidora

CEMAT 2008

Figura 33 – Estrutura vertical com Diagrama padronizado CEMAT 2008

Figura 34 – Estrutura Vertical com Diagrama Informado Distribuidora BAND

2008

Figura 35 – Estrutura vertical com Diagrama padronizado BAND 2008

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30

11. Bibliografia

[1] Santos, Paulo E. Steele, Tarifa de Energia Elétrica – Estrutura Tarifária,

Editora Interciência, ISBN: 978-85-7193-246-3 , Brasil, 2011.

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Responsáveis Técnicos

Paulo Eduardo Steele Santos

Leandro de Lima Galvão

Colaboração

Rafael Coradi Leme, Instituto de Engenharia de Produção e Gestão (IEPG) da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)

TR Consultoria Ltda.

Contribuição a audiência pública n.º 120 de 2010: Estrutura Tarifária para os Serviços de Distribuição de Energia Elétrica Itajubá, MG: [s.n], 2011

1. Diagrama Unifilar. 2. Estrutura Tarifária. 3. Sinal Horo-sazonal 4. Tarifa de Referência 5. Regulação Econômica