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CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 58/2009 NOME DA INSTITUIÇÃO: Helio Mitsuo Sugai AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL ATO REGULATÓRIO: Resolução ANEEL nº 393, de 4.dezembro.1998 EMENTA: Estabelece os procedimentos gerais para Registro e Aprovação dos Estudos de Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas. CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS IMPORTANTE: Os comentários e sugestões referentes às contribuições deverão ser fundamentados e justificados, mencionando-se os artigos, parágrafos e incisos a que se referem, devendo ser acompanhados de textos alternativos e substitutivos quando envolverem sugestões de inclusão ou alteração, parcial ou total, de qualquer dispositivo. TEXTO/ANEEL TEXTO/H.M. Sugai JUSTIFICATIVA/H.M. Sugai I. DO OBJETIVO O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL, em

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CONTRIBUIÇÕES REFERENTE À CONSULTA PÚBLICA Nº 58/2009

NOME DA INSTITUIÇÃO: Helio Mitsuo Sugai

AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL

ATO REGULATÓRIO: Resolução ANEEL nº 393, de 4.dezembro.1998

EMENTA: Estabelece os procedimentos gerais para Registro e Aprovação dos Estudos de Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas.

CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS

IMPORTANTE: Os comentários e sugestões referentes às contribuições deverão ser fundamentados e justificados, mencionando-se os artigos, parágrafos e incisos a que se referem, devendo ser acompanhados de textos alternativos e substitutivos quando envolverem sugestões de inclusão ou alteração, parcial ou total, de qualquer dispositivo.

TEXTO/ANEEL TEXTO/H.M. Sugai JUSTIFICATIVA/H.M. Sugai

I. DO OBJETIVO

O DIRETOR-GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA - ANEEL, em

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exercício, no uso de suas atribuições que lhe foram conferidas pela Portaria ANEEL nº 88, de 18 de novembro de 1998, de acordo com deliberação da Diretoria, tendo em vista o disposto no inciso III do art. 3º da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, o que consta no Processo 48500.004077/98-95 e considerando:

que os potenciais hidráulicos são bens da União, e deverão ter garantida a sua plena utilização em benefício da sociedade;

a competência da ANEEL para definir o aproveitamento ótimo de que tratam os §§ 2º e 3º do art. 5º da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, e para organizar e manter atualizado o acervo das informações e dados técnicos relativos aos aproveitamentos de potenciais hidráulicos;

que a ANEEL pode autorizar terceiros a realizar os estudos técnicos necessários à definição de aproveitamento ótimo;

o dever da ANEEL de articular-se com os Estados e o Distrito Federal, em conjunto com outros órgãos, com vistas ao aproveitamento energético dos cursos d’água e a compatibilização com a Política Nacional de Recursos Hídricos;

as contribuições recebidas dos diversos agentes e setores da sociedade através da Consulta Pública nº 008, realizada no período de 11 a 26 de novembro de 1998,

RESOLVE:

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Art. 1º. Conceituar como inventário hidrelétrico a etapa de estudos de engenharia em que se define o potencial hidrelétrico de uma bacia hidrográfica, mediante o estudo de divisão de quedas e a definição prévia do aproveitamento ótimo de que tratam os §§ 2º e 3º do art. 5º da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995.

Capítulo I Das Disposições Preliminares

Art. 2º. A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL publicará anualmente o "Relatório do Potencial Hidrelétrico Brasileiro - Inventários Propostos para o Biênio", em consonância com o Planejamento Indicativo do Setor Elétrico, apresentando a programação da Agência quanto aos inventários a serem, preferencialmente, executados no período.

Art. 2º. A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL publicará anualmente o "Relatório do Potencial Hidrelétrico Brasileiro - Inventários Propostos para o Biênio", em consonância com o Planejamento Indicativo do Setor Elétrico, apresentando a programação da Agência quanto aos inventários e às revisões de inventário a serem, preferencialmente, executados no período.

Para deixar explícito que as revisões de estudos de inventário fazem parte do planejamento.

Parágrafo único. Outras bacias, não contempladas no Relatório referido neste artigo, poderão ter seus estudos de inventário hidrelétrico realizados, por conta e risco dos empreendedores.

Parágrafo único. Outras bacias, não contempladas no Relatório referido neste artigo, poderão ter seus estudos de inventário e suas revisões de inventário hidrelétrico realizados, por conta e risco dos empreendedores.

Para deixar explícito que as revisões de estudos de inventário não previstos no planejamento serão executadas por conta e risco dos empreendedores.

Art. 3º. Os estudos de inventário hidrelétrico serão realizados diretamente pela ANEEL, ou por terceiros, após o necessário registro, segundo os procedimentos estabelecidos nesta Resolução.

Art. 3º. Os estudos de inventário e as revisões de inventário hidrelétrico serão realizados diretamente pela ANEEL, ou por terceiros, após o necessário registro, segundo os procedimentos estabelecidos nesta Resolução.

Para deixar explícito.

§ 1º Caso os aproveitamentos identificados nesses estudos vierem a integrar programa de licitações

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de concessões, será assegurado ao autor dos estudos o ressarcimento dos respectivos custos incorridos e reconhecidos pela ANEEL, pelo vencedor da licitação, nas condições estabelecidas no edital.

§ 2º A ANEEL regulamentará, em resolução específica, a forma e as condições de ressarcimento do custo dos estudos aprovados.

“§ 3º Adicionalmente, é assegurado ao autor dos estudos de inventário e de revisões de inventário o direito de preferência a, no máximo, 40% (quarenta por cento) do potencial inventariado, ou, no mínimo, um aproveitamento identificado, desde que enquadrado(s) como PCH(s)”.

“§ 3º Adicionalmente, é assegurado ao autor dos estudos de inventário e de revisões de inventário listados no "Relatório do Potencial Hidrelétrico Brasileiro - Inventários Propostos para o Biênio" o direito de preferência a, no máximo, 40% (quarenta por cento) do potencial inventariado, ou, no mínimo, um aproveitamento identificado, desde que enquadrado(s) como PCH(s)”.

Para contemplar a restrição do § 4º abaixo.

Ademais, permite que revisões de inventário aprovadas pela ANEEL em período inferior a oito anos possam ter direito ao enquadramento desde que propostas pela ANEEL.

Vide comentário seguinte.

“§ 4º O disposto no § 3º não se aplica às revisões de inventários, cujos estudos tenham sido aprovados pela ANEEL, em período inferior a oito anos, contados da data de solicitação do registro para as revisões.”

[eliminar] Entendo que este parágrafo tenta inibir louvavelmente a indústria da revisão de estudos de inventário. No entanto, pode ocorrer de se concluir, após a aprovação do estudo de inventário, que é possível melhorar a divisão de queda ou é necessária uma adaptação em razão de uma restrição ou impacto não detectado anteriormente ou surgido posteriormente à elaboração do referido estudo de inventário.

Assim, as revisões propostas por iniciativa da ANEEL não ficarão sujeitas à restrição proposta neste §.

Art. 4º. A realização dos estudos de inventário hidrelétrico deverá observar as diretrizes estabelecidas em

Art. 4º. A realização dos estudos de inventário hidrelétrico deverá observar o Manual de Inventário Hidroelétrico de Bacias Hidrográficas (edição de 2007) e

Para incorporar o disposto na Portaria nº 356, de 28.Set.2009 do Ministério de Minas e Energia.

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norma técnica específica, a ser editada pela ANEEL. as diretrizes estabelecidas em norma técnica específica, a ser editada pela ANEEL. A propósito, as diretrizes referidas neste artigo,

em especial ”Diretrizes para elaboração de serviços de cartografia, de topografia e para o georreferenciamento de mapas, desenhos e arquivos eletrônicos, relativos a estudos e projetos de centrais hidrelétricas”, deverão ser compatibilizadas com as instruções do Manual.

Parágrafo único. Em bacias hidrográficas com vocação hidro-energética para aproveitamentos de, no máximo, 50 MW, os estudos de inventário poderão ser realizados de forma simplificada, desde que existam condições específicas que imponham a segmentação natural da bacia, cabendo, nestes casos, ao interessado, a obrigação de submeter à ANEEL um relatório de reconhecimento fundamentando tecnicamente tal simplificação.

Parágrafo único. Em bacias hidrográficas com vocação hidro-energética para aproveitamentos de, no máximo, 50 MW, os estudos de inventário poderão ser realizados de forma simplificada, cabendo, nestes casos, ao interessado, a obrigação de submeter à ANEEL um relatório de reconhecimento contendo o escopo e as simplificações pretendidas fundamentando tecnicamente tal simplificação.

Aceitar estudos de inventário executados de forma simplificada em bacias segmentadas foi proposta durante a revisão do Manual em 1996. Na forma como está no presente §, ficou pouco clara a sua citação.

Há necessidade de contar que ANEEL deverá se manifestar sobre tal relatório?

Art. 5º. O disposto nesta Resolução aplica-se às pessoas físicas e jurídicas, suas controladoras, controladas ou vinculadas.

Capítulo II Do Registro dos Estudos de Inventário Hidrelétrico

Art. 6º. O registro de realização dos estudos de inventário hidrelétrico será iniciado com a autuação do requerimento, sendo o seu comprovante o número de processo da ANEEL.

Art. 7º. Os registros podem assumir duas condições, em relação à sua validade:

Excluído: desde que existam condições específicas que imponham a segmentação natural da bacia,

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I - registro ativo: são aqueles considerados válidos pela ANEEL, com acompanhamento contínuo do andamento dos estudos;

II - registro inativo: são aqueles considerados insubsistentes pela ANEEL.

Art. 8º. A ANEEL divulgará, periodicamente, a relação dos registros ativos, assim como dos estudos de inventário aprovados e em execução.

Art. 9º. Para que o registro dos estudos de inventário hidrelétrico seja considerado ativo, o interessado deverá apresentar as seguintes informações:

I - qualificação do interessado;

II - denominação do curso d’água e o número da bacia e da sub-bacia hidrográfica;

III - objetivo do estudo pretendido;

IV - cópia de carta geográfica publicada por entidade oficial, com indicação do local do aproveitamento hidrelétrico;

V - cronograma e condições técnicas de realização dos estudos;

VI - existência de estudos anteriores e a sua utilização parcial ou total;

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VII - previsão de dispêndio com os estudos de inventário, o qual será auditado pela ANEEL, no caso de ressarcimento, com base nos seus custos finais.

Art. 10. Após o registro, a ANEEL informará ao interessado os prazos para apresentação dos relatórios de andamento dos estudos de inventário, compatíveis com a complexidade da bacia hidrográfica, de modo que o registro permaneça na condição de ativo.

§ 1º A não apresentação das informações e relatórios nos prazos determinados implicará declaração de abandono e transferência do registro para a condição de inativo.

§ 2º Exceto na hipótese devidamente fundamentada da necessidade de maiores investigações de campo ou estudos especiais, não serão concedidas prorrogações dos prazos a que se refere o "caput" deste artigo.

§ 3º Após trinta dias da passagem do registro para a condição de inativo, e não havendo nenhuma manifestação do interessado, inclusive sobre a intenção de retirar a documentação eventualmente encaminhada à ANEEL, o processo será arquivado.

Art. 11. O titular de registro ativo pode comunicar à ANEEL, em qualquer fase dos estudos, sua desistência em continuar desenvolvendo-os, podendo retirar as informações porventura apresentadas.

Art. 12. A autorização para a realização de levantamentos de campo será emitida mediante solicitação

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do interessado e apresentação à ANEEL do recibo de depósito da caução.

§ 1º O valor da caução a ser depositado em conta específica da ANEEL corresponderá a 5% (cinco por cento) do dispêndio a que se refere o inciso VII do art. 9º desta Resolução.

§ 2º A caução será devolvida ao autorizado sessenta dias após o vencimento da autorização, mediante declaração da inexistência de ações judiciais indenizatórias, decorrentes da autorização.

Art. 13. Os titulares de registro de estudos de inventário deverão formalizar consulta aos órgãos ambientais para definição dos estudos relativos aos aspectos ambientais e aos órgãos responsáveis pela gestão dos recursos hídricos, nos níveis Estadual e Federal, com vistas à melhor definição do aproveitamento ótimo e da garantia do uso múltiplo dos recursos hídricos.

Capítulo III Da Escolha dos Estudos de Inventário

Art. 14. Examinado e aceito o primeiro estudo de inventário, a ANEEL informará aos demais interessados que possuam registro ativo para o mesmo estudo de inventário, assinalando-lhes prazo de cento e vinte dias para apresentação dos respectivos estudos de inventário.

§ 1º O prazo referido neste artigo não implica ampliação do cronograma apresentado pelos demais interessados, relacionados ao mesmo inventário

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hidrelétrico, que tenham vencimento anterior aos cento e vinte dias.

§ 2º Verificado pela ANEEL que os estudos e projetos do requerente estão inconclusos ou necessitam de detalhamento para seu exame, o pedido será indeferido sem a convocação dos demais interessados, sendo comunicado ao requerente o prazo em que ele poderá reapresentá-lo, que não será inferior a noventa dias.

§ 3º A não apresentação dos estudos de inventário no prazo referido no "caput" deste artigo, será considerado como desistência do interessado em concorrer à aprovação dos estudos.

Art. 15. Decorrido o prazo referido no art. 14, a ANEEL, com base nos estudos de inventário apresentados pelo requerente e demais interessados, se houver, examinará a existência de condições tecnicamente conclusivas para escolher a divisão de quedas que contemple o aproveitamento ótimo.

“Parágrafo único. Apenas o estudo de inventário ou de revisão de inventário definido na forma deste artigo terá direito ao ressarcimento de custos a que se referem os §§ 1º e 2 º do art. 3º; e/ou ao direito de preferência a aproveitamentos de PCH porventura identificados a que se refere o § 3º do art. 3º da presente Resolução”.

Capítulo IV Das Disposições Finais e Transitórias

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Art. 16. Será anulado o registro de estudos de inventário quando houver fundados indícios de que o seu titular, direta ou indiretamente, vise apenas alcançar resultado que iniba ou desestimule a iniciativa de outros interessados nos potenciais hidráulicos resultantes dos estudos de inventário ou objetive a formação de reserva de potenciais para seu uso futuro.

Art. 17. No caso de registro feito por pessoa jurídica controlada direta ou indiretamente pelo poder público, deverá o mesmo vir acompanhado de declaração de que os estudos de inventário têm os recursos para sua realização assegurados no Plano Plurianual de Investimentos da organização.

Art. 18. Os registros de estudos de inventário, em tramitação na ANEEL, deverão ter sua documentação complementada para atender ao Capítulo II.

Parágrafo único. Serão considerados insubsistentes os registros que não tiverem as suas informações complementadas no prazo de sessenta dias, contados da publicação desta Resolução.

Art. 19. Os titulares de autorizações para estudos de inventário ainda não concluídos, expedidas até a data de publicação desta Resolução, deverão apresentar à ANEEL os cronogramas de execução dos estudos, no prazo de sessenta dias da publicação desta Resolução.

§ 1º Os estudos que se encontrarem com os levantamentos topográficos e hidrológicos realizados poderão ter a sua autorização revalidada pela ANEEL.

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§ 2º Os estudos de inventário que não estiverem no estágio definido no parágrafo anterior serão considerados insubsistentes e terão as respectivas autorizações revogadas.

“Art. 19-A Os titulares de registro para elaboração de estudos de inventário e de revisões de inventário, para fazerem jus ao direito de preferência em aproveitamento(s) enquadrado(s) como PCH(s), nos termos dos arts. 3º e 15, deverão apresentar, na ocasião da entrega dos referidos estudos de inventário, o(s) aproveitamento(s) de seu interesse que atendam ao critério estabelecido.”

“§ 1º A não apresentação, de maneira objetiva, dos aproveitamentos de interesse ou a apresentação de maneira a ferir a regulamentação vigente, implica em desistência, por parte do interessado, em exercer o direito de preferência.”

“§ 2º Somente fará jus ao(s) aproveitamento(s) de seu interesse, observadas as demais disposições prevista na Resolução Normativa nº 343, de 9 de dezembro de 2008, o interessado que solicitar o(s) registro(s) correspondente(s) em até sessenta dias da aprovação do respectivo estudo de inventário.”

“§ 3º O efetivo exercício do direito de preferência dar-se-á pelos critérios de seleção nos termos do art. 11, inciso II, da Resolução Normativa nº 343, de 9 de dezembro de 2008.”

“§ 4º Quando da aplicação dos critérios de seleção supracitados, se o desenvolvedor do estudo de

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inventário não for o selecionado por enquadramento de concorrente em critério predecessor, o direito de preferência é automaticamente perdido, caso o selecionado não seja desqualificado nas etapas subseqüentes”.

Art. 20. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL

ATO REGULATÓRIO: Resolução ANEEL nº 398, de 21.setembro.2001

EMENTA: Estabelecer os requisitos gerais para apresentação dos estudos e as condições e os critérios específicos para análise e comparação de Estudos de Inventários Hidrelétricos, visando a seleção no caso de estudos concorrentes.

CONTRIBUIÇÕES RECEBIDAS

IMPORTANTE: Os comentários e sugestões referentes às contribuições deverão ser fundamentados e justificados, mencionando-se os artigos, parágrafos e incisos a que se referem, devendo ser acompanhados de textos alternativos e substitutivos quando envolverem sugestões de inclusão ou alteração, parcial ou total, de qualquer dispositivo.

TEXTO/ANEEL TEXTO/H.M. SUGAI JUSTIFICATIVA/H.M. SUGAI

O Diretor-Geral da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, no uso de suas atribuições regimentais e de acordo com deliberação da Diretoria, tendo em vista o disposto no inciso III, art. 3º, Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, nos incisos IV e XXVI, art. 4º, Anexo I, do Decreto 2.335, de 6 de outubro de 1997, o que consta do Processo nº 48500.003051/01-33, e considerando que:

pela Resolução ANEEL nº 393, de 4 de dezembro de 1998, foram estabelecidos os procedimentos

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gerais para registro e aprovação de estudos de inventários hidrelétricos;

é necessário o estabelecimento de procedimentos para apresentação dos estudos de inventário;

segundo a legislação vigente, a realização dos referidos estudos é feita sob regime de registro, ficando a execução por conta e risco dos empreendedores, sendo permitido o registro de vários estudos para trecho comum de um rio, envolvendo, obviamente, mais de um empreendedor;

a fixação de critérios isonômicos de comparação entre múltiplos estudos de inventário, visam à seleção do aproveitamento ótimo do recurso hídrico, certamente permitirá maior agilidade na análise do processos; e

os subsídios e informações adicionais ofertados na Audiência Pública nº 007/2001, publicada no Diário Oficial da União de 18 de julho de 2001, e disponibilizada na página da Aneel, na Internet, e no Protocolo Geral da Agência, em Brasília-DF, proporcionaram o aprimoramento de ato regulamentar ao processo de comparação e seleção de estudos de inventário hidrelétrico concorrentes, resolve:

Art. 1º Estabelecer, na forma que se segue, as condições e os critérios específicos para análise e comparação dos Estudos de Inventários Hidrelétricos, visando a seleção do estudo a ser aprovado, no caso da existência de múltiplos estudos.

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DOS REQUISITOS GERAIS

Art. 2º Os estudos deverão ser apresentados na língua portuguesa, em duas vias impressas e em meio magnético, e cumprir os seguintes procedimentos:

I - as plantas deverão ser numeradas, destacando o número correspondente, assim como seus elementos descritivos essenciais à identificação das mesmas;

II - os desenhos, mapas, plantas, orçamentos, cronogramas, pareceres e relatórios técnicos específicos deverão ser assinados pelo responsável técnico, inclusive com a indicação do número de registro do mesmo perante o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA;

III - os mapas e plantas deverão destacar os obstáculos, benfeitorias, acidentes geográficos, parques florestais, áreas de preservação ambiental, reservas indígenas e outros detalhes imprescindíveis a uma real análise por parte da ANEEL.

Art. 3º Após o encaminhamento à ANEEL do relatório dos Estudos de Inventário Hidrelétrico, o interessado deverá realizar uma apresentação, visando o início da análise para aprovação dos mesmos, após o que, se considerada conclusiva, será efetivado o aceite dos estudos.

Parágrafo único. A partir do aceite será solicitado aos portadores de registro ativo para o mesmo trecho inventariado, que confirmem o interesse no

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prosseguimento dos seus estudos e a data final de entrega dos mesmos, em cumprimento ao disposto no art. 14 da Resolução nº 393, e 1998.

DA ANÁLISE E SELEÇÃO DOS ESTUDOS DE INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO

Art. 4º Para cada processo de análise dos estudos de inventário hidrelétrico será constituída uma comissão composta de um a dois representantes da Superintendência de Estudos e Informações Hidrológicas – SIH e de dois a três representantes da Superintendência de Gestão dos Potenciais Hidráulicos – SPH, sob a coordenação desta última, indicados pelos respectivos superintendentes, com objetivo de comparar, classificar e selecionar o estudo vencedor entre os concorrentes.

Art. 5º Os Estudos de Inventário Hidrelétrico deverão contemplar o escopo básico definido no Anexo I, desta Resolução, tendo como referência o Manual de Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas (ELETROBRÁS-DNAEE, edição 1997, disponibilizado na ANEEL), sendo os mesmos avaliados em função dos níveis qualitativos e quantitativos dos seguintes tópicos:

Art. 5º Os Estudos de Inventário Hidrelétrico deverão ser elaborados tendo como referência o Manual de Inventário Hidrelétrico de Bacias Hidrográficas (Edição 2007), sendo os mesmos avaliados em função dos níveis qualitativos e quantitativos dos seguintes tópicos:

O escopo do Anexo I pode ser substituído pelo próprio Manual de Inventário, em vista do disposto na Portaria nº 356, de 28.Set.2009 do Ministério de Minas e Energia.

Art. 5A Os Estudos de Inventário Hidrelétrico serão avaliados em função dos níveis qualitativos e quantitativos dos seguintes tópicos:

Propõe-se a separação em dois assuntos: (i) o conteúdo e execução e (ii) eventual devolução e julgamento do estudo.

I – levantamentos cartográficos e avaliação da técnica utilizada para levantamento do perfil do rio;

a) perfil longitudinal da calha do rio;

Excluído: contemplar o escopo básico definido no Anexo I, desta Resolução,

Excluído: ELETROBRÁS-DNAEE,

Excluído: 1997

Excluído: , disponibilizado na ANEEL

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b) mapeamento cartográfico – plantas e curvas de nível.

II – investigações e estudos geológicos/geotécnicos;

a) investigações de campo;

b) estudos de escritório.

III – estudos sedimentológicos; III – estudos sedimentológicos

a) estudos de transporte de sedimentos e de assoreamento nos reservatórios

b) controle de sedimentos

Para evitar de dar nota para títulos de serviços e para adequar ao novo Manual de Inventários, Ed. de 2007.

IV – estudos hidrometeorológicos, considerando a consistência das seguintes informações:

a) séries de vazões mensais;

b) curva de permanência de vazões mensais;

c) área de drenagem, em km²;

d) risco associado à capacidade do vertedouro.

IV – estudos hidrometeorológicos

a) séries de vazões mensais;

b) curva de permanência de vazões mensais;

c) área de drenagem, em km²;

d) estudos de cheia

O risco associado à capacidade do vertedouro, é em sua essência o tempo de recorrência, e este é definido no Manual de Inventários. Para fins de estudos de inventário, o importante é a determinação da vazão de projeto do vertedouro e das estruturas de desvio do rio.

V – estudos energéticos

a) energia firme de cada aproveitamento;

b) energia firme das alternativas e ganho de energia firme;

Porque é das vários estudos necessários para a elaboração do estudo de inventário.

Excluído: ;

Excluído: , considerando a consistência das seguintes informações:

Excluído: risco associado à capacidade do vertedouro.

Excluído: d

Excluído: média gerada na alternativa selecionada, em MWh/ano;

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c) potência instalada de cada aproveitamento.

V - estudos ambientais, avaliando a área de influência e os impactos ambientais a serem provocados pelos aproveitamentos hidrelétricos, relativos a:

a) meio sócio-econômico;

b) meios físico e biótico.

VI - estudos ambientais

a) diagnóstico dos usos múltiplos da água na bacia;

b) cenário dos usos múltiplos da água na bacia;

c) diagnóstico socioambiental;

d) representação espacial;

e) processos e atributos físicos;

f) resultados do diagnóstico;

g) componentes-síntese (ecossistemas aquáticos e recursos hídricos; ecossistemas terrestres; modos de vida; organização territorial; base econômica; povos indígenas/populações tradicionais);

h) avaliação dos impactos socioambientais.

Para adequar à nova estrutura de serviços do novo Manual de Inventários, Ed. de 2007.

VI – estudos de uso múltiplo dos recursos hídricos, com vistas a consubstanciar a declaração de reserva de disponibilidade hídrica, conforme dispõe a Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000;

[eliminar] Porque foi incorporado aos estudos ambientais.

VII - estudos de divisão de queda Para tornar o inciso VII organizado, propõe-se separar atividades relacionadas a divisão de queda daquelas direcionadas a aproveitamentos.

Formatado: Paragraf_Sem

Excluído: e

Excluído: na alternativa selecionada, em MW;

Excluído: , avaliando a área de influência e os impactos ambientais a serem provocados pelos aproveitamentos hidrelétricos, relativos a:

Excluído: a) meio sócio-econômico;¶b) meios físico e biótico.

Excluído: VI –

Excluído: estudos de

Excluído: dos recursos hídricos, com vistas a consubstanciar a declaração de reserva de disponibilidade hídrica, conforme dispõe a Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000

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a) formulação das alternativas de divisão de quedas;

b) elaboração de curvas cota – área – volume.

VII – estudos de dimensionamento, incluindo:

a) apresentação gráfica da concepção dos arranjos;

b) consistência da curva cota – área – volume;

c) alternativas de divisão de queda;

d) energia média gerada na alternativa selecionada, em MWh/ano;

e) potência instalada na alternativa selecionada, em MW;

f) estimativa de custos dos aproveitamentos.

VIII – estudos dos aproveitamentos

a) concepção e arranjo das estruturas dos aproveitamentos;

b) dimensionamento das estruturas dos aproveitamentos;

c) estimativa de custos dos aproveitamentos;

d) apresentação gráfica da concepção dos arranjos.

Para tornar o inciso VII organizado, propõe-se separar atividades relacionadas a divisão de queda daquelas direcionadas a aproveitamentos e para incluir outras igualmente importantes.

IX - Comparação e seleção de alternativas

a) índice custo-benefício energético;

b) índice de impacto socioambiental negativo;

c) índice de impactos socioambientais positivos;

d) seleção da alternativa.

Porque é uma dos serviços necessários para a elaboração do estudo de inventário.

X - Avaliação Ambiental Integrada

a) integração dos estudos socioambientais do inventário e da AAI;

Porque é uma dos serviços necessários para a elaboração do estudo de inventário, incorporado pelo novo Manual, Ed. de 2007, que e não é parte dos estudos ambientais.

Excluído: c

Excluído: consistência da

Excluído: de dimensionamento, incluindo:

Excluído: f

Excluído: a

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b) organização das informações contidas nos estudos anteriores;

c) atividades complementares da AAI.

XI - Resultado do estudo

a) índice custo-benefício da alternativa selecionada de cada estudo comparados pelo critério de seleção da alternativa

Porque se trata de um bem escasso da União e a sua otimização mais eficiente merece sr reconhecida e valorizada.

§ 1º A falta de atendimento dos tópicos contemplados nos incisos I-a, II-a, IV-a e V-a, bem como a falta de assinatura do responsável técnico e do número de registro no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura –CREA, do responsável técnico implicará em imediata devolução do relatório final dos estudos de inventário hidrelétrico ao interessado.

§ 1º A falta de ART específica para os serviços dos tópicos contemplados nos incisos I-a, I-b, II-a, II-b, III-a, IV-a, IV-d, VIII-b e VIII-c, bem como a falta de assinatura do responsável técnico e do número de registro no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura –CREA, do responsável técnico implicará em imediata devolução do relatório final dos estudos de inventário hidrelétrico ao interessado.

Para atender as Leis nº 5.194, de 24.Dez.1966, e nº 6.496, de 7.Dez.1977, que (i) regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo e (ii) institui a "Anotação de Responsabilidade Técnica" na prestação de serviços de Engenharia, de Arquitetura e Agronomia, respectivamente.

§ 1-A - A falta de atendimento a qualquer um dos serviços previstos no Manual de Inventário implicará em imediata devolução do relatório final dos estudos de inventário hidrelétrico ao interessado.

Para incorporar o disposto na Portaria nº 356, de 28.Set.2009 do Ministério de Minas e Energia.

§ 2º A importância dos tópicos descritos nos incisos I a VII deste artigo, no contexto da análise dos estudos, está representada pelo peso estabelecido aos mesmos, conforme definido no Anexo II desta Resolução.

Art. 6º Para os estudos de inventário concorrentes, a ANEEL procederá à avaliação de cada tópico, visando a classificação, atribuindo uma nota específica a cada tópico, observados os seguintes

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Excluído: atendimento

Excluído: a

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critérios:

I – será atribuída a nota 1 (um) à alternativa de estudo menos qualificada tecnicamente para o tópico em análise no Anexo II, acrescentando-se uma unidade na nota de cada estudo subseqüente mais qualificado, até que todos sejam pontuados;

I – será atribuída a nota 1 (um) a 5 (cinco) a cada um dos tópicos em análise no Anexo II, de acordo com sua qualificação técnica;

O critério original contempla com dobro ou triplo de pontos para o estudo com melhor qualificação técnica, na comparação entre dois ou três estudos). Na maior parte das vezes essa diferença de nota não reflete a diferença de qualidade. Via de regra a diferença de qualidade é bem inferior a isso, mas às vezes pode ser bem maior como no caso de não ser entregue. Para que a comparação seja justa, propõe-se dar nota que reflita realmente a qualidade do estudo.

II - quando os estudos distintos tiverem a mesma avaliação para um tópico específico, a pontuação a ser atribuída será a média aritmética das notas das posições que estes estudos ocupariam, conforme inciso I, caso não houvesse empate;

[eliminar] Desnecessário pela alteração do inciso anterior.

III – para o caso de não existir um determinado tópico ou houver inconsistência do mesmo, será atribuída a nota zero.

IV - os estudos concorrentes serão classificados de acordo com os valores obtidos pela totalização do produto da pontuação de cada tópico pelo seu peso, sendo selecionado o estudo que obtiver a maior pontuação;

V- ocorrendo o empate na pontuação calculada de acordo com o inciso IV, será selecionado o estudo que obtiver maior pontuação, pela ordem, nos tópicos VII, IV, II, I, V, VI e III, respectivamente, do Anexo

V- ocorrendo o empate na pontuação calculada de acordo com o inciso IV, será selecionado o estudo que apresente, pela ordem, a maior energia firme e o menor custo.

Excluído: à alternativa de estudo menos qualificada tecnicamente para o

Excluído: acrescentando-se uma unidade na nota de cada estudo subseqüente mais qualificado, até que todos sejam pontuados

Excluído: obtiver maior pontuação

Excluído: nos tópicos VII, IV, II, I, V, VI e III, respectivamente, do Anexo II, desta resolução

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II, desta resolução.

Art 7º Os estudos de inventário referenciados no parágrafo único do art. 4º da Resolução nº 393, de 1998, deverão ser analisados excluindo-se da pontuação a avaliação do item referenciado no inciso III do art. 5º desta Resolução.

Art 8º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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ANEXO I

[eliminar] Pela proposta de alteração no Art. 5º, o escopo do Anexo I pode ser substituído pelo próprio Manual de Inventário, em vista do disposto na Portaria nº 356, de 28.Set.2009 do Ministério de Minas e Energia.

ANEXO II

RESOLUÇÃO Nº xxx, DE XX DE XXX DE 2009

PESOS ASSOCIADOS AOS TÓPICOS DE ANÁLISE DOS ESTUDOS DE INVENTÁRIO

TEXTO/ANEEL TEXTO/H.M. SUGAI JUSTIFICATIVA/H.M. SUGAI

Procurou-se adotar o seguinte critério: a) equilibrar a soma de pesos em entre (i) levantamentos e investigações e correspondentes estudos, (ii) estudos de engenharia e (iii) estudos ambientais b) dar maior peso a serviços de campo.

TÓPICOS DE ANÁLISE PESO TÓPICOS DE ANÁLISE PESO

I – levantamentos cartográficos e avaliação da técnica utilizada para levantamento do perfil do rio;

I – levantamentos cartográficos e avaliação da técnica utilizada para levantamento do perfil do rio

Excluído: ;

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a) perfil longitudinal da calha do rio; 3 a) perfil longitudinal da calha do rio; 5

b) mapeamento cartográfico – plantas e curvas de nível.

2 b) mapeamento cartográfico – plantas e curvas de nível.

3

II – investigações e estudos geológicos/geotécnicos;

II – investigações e estudos geológicos/geotécnicos

a) investigações de campo; 3 a) investigações de campo; 5

b) estudos de escritório. 2 b) estudos de escritório. 3

III – estudos sedimentológicos; 1 III – estudos sedimentológicos

a) estudos de transporte de sedimentos e de assoreamento nos reservatórios

1 Foram criados dois tópicos para evitar de dar nota para títulos de serviços e para adequar ao novo Manual de Inventários, Ed. de 2007.

b) controle de sedimentos 1 Foram criados dois tópicos para evitar de dar nota para títulos de serviços e para adequar ao novo Manual de Inventários, Ed. de 2007.

IV – estudos hidrometeorológicos, considerando a consistência das seguintes informações:

IV – estudos hidrometeorológicos

a) séries de vazões mensais 3 a) séries de vazões mensais; 5

b) curva de permanência de vazões mensais 2 b) curva de permanência de vazões mensais; 1

Excluído: ;

Excluído: , considerando a consistência das seguintes informações:

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c) área de drenagem, em km² 1 c) área de drenagem, em km²; 1

d) risco associado à capacidade do vertedouro. 2 d) estudos de cheia 2 O risco associado à capacidade do vertedouro, é em sua essência o tempo de recorrência, e este é definido no Manual de Inventários. Para fins de estudos de inventário, o importante é a determinação da vazão de projeto do vertedouro e das estruturas de desvio do rio.

V – estudos energéticos Porque é das vários estudos necessários para a elaboração do estudo de inventário.

a) energia firme de cada aproveitamento; 3

b) energia firme das alternativas e ganho de energia firme;

1

c) potência instalada de cada aproveitamento. 1

V - estudos ambientais, avaliando a área de influência e os impactos ambientais a serem provocados pelos aproveitamentos hidrelétricos, relativos a:

VI - estudos ambientais

a) meio sócio-econômico; 3 [eliminar] Será substituído por outros para adequar à nova estrutura de serviços do novo Manual de Inventários, Ed. de 2007.

b) meios físico e biótico. 2 [eliminar] Será substituído por outros para adequar à nova estrutura de serviços do novo Manual de Inventários, Ed. de 2007.

Excluído: risco associado à capacidade do vertedouro.

Excluído: d

Excluído: média gerada na alternativa selecionada, em MWh/ano;

Excluído: e

Excluído: na alternativa selecionada, em MW;

Excluído: , avaliando a área de influência e os impactos ambientais a serem provocados pelos aproveitamentos hidrelétricos, relativos a:

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a) diagnóstico dos usos múltiplos da água na bacia;

2 Para adequar à nova estrutura de serviços do novo Manual de Inventários, Ed. de 2007.

b) cenário dos usos múltiplos da água na bacia; 2 Para adequar à nova estrutura de serviços do novo Manual de Inventários, Ed. de 2007.

c) diagnóstico socioambiental; 2 Para adequar à nova estrutura de serviços do novo Manual de Inventários, Ed. de 2007.

d) representação espacial; 1 Para adequar à nova estrutura de serviços do novo Manual de Inventários, Ed. de 2007.

e) processos e atributos físicos; 1 Para adequar à nova estrutura de serviços do novo Manual de Inventários, Ed. de 2007.

f) resultados do diagnóstico; 1 Para adequar à nova estrutura de serviços do novo Manual de Inventários, Ed. de 2007.

g) componentes-síntese (ecossistemas aquáticos e recursos hídricos; ecossistemas terrestres; modos de vida; organização territorial; base econômica; povos indígenas/populações tradicionais);

6 Para adequar à nova estrutura de serviços do novo Manual de Inventários, Ed. de 2007.

h) avaliação dos impactos socioambientais. 3 Para adequar à nova estrutura de serviços do novo Manual de Inventários, Ed. de 2007.

VI – estudos de uso múltiplo dos recursos hídricos, com vistas a consubstanciar a declaração de reserva de disponibilidade hídrica, conforme dispõe a Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000;

2 [eliminar] Porque foi incorporado aos estudos ambientais.

Excluído: VI –

Excluído: estudos de

Excluído: dos recursos hídricos, com vistas a consubstanciar a declaração de reserva de disponibilidade hídrica, conforme dispõe a Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000

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VII - estudos de divisão de queda Para tornar o inciso VII organizado, propõe-se separar atividades relacionadas a divisão de queda daquelas direcionadas a aproveitamentos.

a) formulação das alternativas de divisão de quedas;

3

b) elaboração de curvas cota – área – volume. 1

VII – estudos de dimensionamento, incluindo: VIII – estudos dos aproveitamentos Para tornar o inciso VII organizado, propõe-se separar atividades relacionadas a divisão de queda daquelas direcionadas a aproveitamentos e para incluir outras igualmente importantes.

a) concepção e arranjo das estruturas dos aproveitamentos;

4

b) dimensionamento das estruturas dos aproveitamentos;

2

a) apresentação gráfica da concepção dos arranjos;

2 d) apresentação gráfica da concepção dos arranjos;

2

b) consistência da curva cota – área – volume; 2 Foi movido para inciso VII da numeração nova.

c) alternativas de divisão de queda; 2 Foi movido para inciso VII da numeração nova.

d) energia média gerada na alternativa selecionada, em MWh/ano;

2 Foi movido para inciso V da numeração nova.

e) potência instalada na alternativa selecionada, 2 Foi movido para inciso V da numeração nova.

Excluído: c

Excluído: consistência da

Excluído: de dimensionamento, incluindo

Excluído: a

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em MW;

f) estimativa de custos dos aproveitamentos. 2 c) estimativa de custos dos aproveitamentos. 1

IX - Comparação e seleção de alternativas Porque é uma dos serviços necessários para a elaboração do estudo de inventário.

a) índice custo-benefício energético; 1

b) índice de impacto socioambiental negativo; 1

c) índice de impactos socioambientais positivos; 1

d) seleção da alternativa. 1

X - Avaliação Ambiental Integrada Porque é uma dos serviços necessários para a elaboração do estudo de inventário, incorporado pelo novo Manual, Ed. de 2007, que e não é parte dos estudos ambientais.

a) integração dos estudos socioambientais do inventário e da AAI;

3

b) organização das informações contidas nos estudos anteriores;

2

c) atividades complementares da AAI. 1

Excluído: f

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XI - Resultado do estudo

a) índice custo-benefício da alternativa selecionada de cada estudo comparados pelo critério de seleção da alternativa

15 Porque se trata de um bem escasso da União e a sua otimização mais eficiente merece sr reconhecida e valorizada.

NOTA FINAL NOTA FINAL