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ANEXOS Anexo 1: Caderno de Obrigações. Anexo 2: Garantia de Execução apresentada pela Concessionária. Anexo 3: Fluxo de Caixa Marginal. Anexo 4: Plano de Negócio. Anexo 5: Termo de Referência do Inventário da Malha Paulista. Anexo 6: Tabela Tarifária. Anexo 7: Fator i. Anexo 8: Direito de Passagem para a Ferrovia Norte-Sul S.A. – FNS. Anexo 9: Base de Ativos. Anexo 10: Anexo 1 do Contrato de Concessão Original: descrição da malha. Anexo 11: Anexo 4 do Contrato de Concessão Original: relação de documentos contratuais a serem sub- rogados. Anexo 12: Anexo 5 do Contrato de Concessão Original: características da superestrutura da via permanente.

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ANEXOS

Anexo 1: Caderno de Obrigações.

Anexo 2: Garantia de Execução apresentada pela Concessionária.

Anexo 3: Fluxo de Caixa Marginal.

Anexo 4: Plano de Negócio.

Anexo 5: Termo de Referência do Inventário da Malha Paulista.

Anexo 6: Tabela Tarifária.

Anexo 7: Fator i.

Anexo 8: Direito de Passagem para a Ferrovia Norte-Sul S.A. – FNS.

Anexo 9: Base de Ativos.

Anexo 10: Anexo 1 do Contrato de Concessão Original: descrição da malha.

Anexo 11: Anexo 4 do Contrato de Concessão Original: relação de documentos contratuais a serem sub-

rogados.

Anexo 12: Anexo 5 do Contrato de Concessão Original: características da superestrutura da via

permanente.

ANEXO 1

CADERNO DE OBRIGAÇÕES

ANEXO 2

GARANTIA DE EXECUÇÃO APRESENTADA PELA CONCESSIONÁRIA

[A SER INSERIDA QUANDO DA ASSINATURA DO TERMO ADITIVO]

ANEXO 3

FLUXO DE CAIXA MARGINAL

1. Fluxo de Caixa Marginal

1.1 O processo de reequilíbrio econômico-financeiro, para as hipóteses de realização de Investimentos

Adicionais ou devolução de trechos considerados antieconômicos, será realizado de forma que

seja nulo o valor presente líquido do Fluxo de Caixa Marginal projetado em razão do evento que

ensejou a recomposição, considerando (i) os fluxos dos dispêndios marginais resultantes do evento

que deu origem à recomposição; e (ii) os fluxos das receitas marginais resultantes do evento que

deu origem à recomposição.

1.2 Os fluxos dos dispêndios e das receitas marginais referidos no item 1.1 acima serão descontados

pela Taxa de Desconto do Fluxo de Caixa Marginal a ser determinada pela ANTT, apurada pela

metodologia do WACC – WeightedAverageCostof Capital (Custo Médio Ponderado de Capital).

1.3 Para fins de determinação dos fluxos dos dispêndios marginais, serão utilizados os critérios abaixo

para estimar o valor dos investimentos, custos e despesas resultantes do evento que deu causa ao

reequilíbrio.

1.3.1 O valor dos investimentos, custos e despesas deverá ser proposto pela Concessionária,

mediante apresentação de orçamento, elaborado, para cada item arrolado, com utilização

do valor constante do Sistema de Custos Ferroviários– SICFER, sob gestão da ANTT.

1.3.2 Caso o serviço proposto não exista no SICFER, a Concessionária deverá propor uma

composição baseada no SICFER, sendo utilizados os custos de insumos e mão de obra

previstos nesse sistema. Caso não seja possível a proposição desta composição, podem-

se utilizar, também, o Sistema de Custos Rodoviários – SICRO, tabelas de preços ou

sistemas dos órgãos federais, estaduais ou municipais.

1.4 Para fins de determinação dos fluxos das receitas marginais em que seja necessário adotar uma

projeção de demanda, será utilizado o seguinte procedimento em duas etapas:

1.4.1 No momento do reequilíbrio econômico-financeiro, o cálculo inicial para o dimensionamento

do reequilíbrio considerará a demanda real constatada nos anos anteriores e adotará as

melhores práticas para projetar a demanda até o encerramento do prazo do Contrato de

Concessão.

1.4.2 Periodicamente, o referido cálculo inicial será revisado para substituir a demanda projetada

pelos respectivos valores de demanda efetivamente realizados, de acordo com o disposto

nos itens seguintes.

1.5 A projeção de demanda mencionada no item 1.4 acima será elaborada pela Concessionária e

submetida à aprovação da ANTT, que poderá optar por uso de projeção própria, observados os

critérios fixados neste Anexo.

2. Revisão do Fluxo de Caixa Marginal resultante de cada Recomposição

2.1 Para cada processo de reequilíbrio econômico-financeiro em que tenha sido adotada uma projeção

de demanda, a ANTT realizará a revisão dos respectivos fluxos de receitas marginais referidos nos

itens anteriores para ajustar os dados da projeção de demanda aos dados reais de demanda

apurados durante a vigência da Concessão, sendo que:

(i) a critério da ANTT, a revisão a ser realizada poderá considerar ainda outras informações

reais apuradas durante a vigência da Concessão para substituir variáveis estimadas na

elaboração do Fluxo de Caixa Marginal, vedada a alteração dos valores estimados para

os investimentos, custos e despesas considerados nos fluxos dos dispêndios marginais;

(ii) a periodicidade das revisões será estabelecida pela ANTT, devendo ser realizadas em

intervalos máximos de 5 (cinco) anos, no 59º (quinquagésimo nono) ano do prazo da

Concessão e no seu encerramento; e

(iii) na revisão a ser realizada pela ANTT, deverá ser mantida a Taxa de Desconto originalmente

utilizada no Fluxo de Caixa Marginal projetado em razão da recomposição.

2.2 Na hipóteses de extinção da Concessão, caso a última revisão do Fluxo de Caixa Marginal revele

resultado favorável à Concessionária, a ANTT poderá:

(i) imputar encargos adicionais à Concessionária de forma que os respectivos dispêndios

anulem o valor presente líquido do Fluxo de Caixa Marginal; ou

(ii) reter valores pagos pela Concessionária, a exemplo da Garantia de Execução, até que

esses valores anulem o valor presente líquido do Fluxo de Caixa Marginal.

2.3 Extinta a Concessão, caso a última revisão do Fluxo de Caixa Marginal revele resultado

desfavorável à Concessionária, a ANTT deverá recompor o equilíbrio econômico-financeiro do

Contrato para proporcionar receitas adicionais à

Concessionária, de forma a anular o valor presente líquido do Fluxo de Caixa Marginal.

ANEXO 4

PLANO DE NEGÓCIO

[A SER INSERIDO OPORTUNAMENTE]

ANEXO 5

TERMO DE REFERÊNCIA DO INVENTÁRIO DA MALHA PAULISTA

1 DO OBJETIVO

1.1 O presente Termo de Referência visa explicitar a metodologia para o inventário de passivos encontrados na malha ferroviária concedida e nos bens arrendados vinculados à concessão, bem como estabelecer parâmetros aos documentos a serem entregues à ANTT para fins de validação.

1.2 São considerados passivos ferroviários os descumprimentos contratuais perpetrados pela Concessionária, por ação ou omissão, e que resultam em danos ao patrimônio público arrendado, ao meio ambiente, ou afetam negativamente a prestação do serviço concedido, ainda que de forma indireta.

1.3 São passivos que abrangem o presente termo aqueles referentes aos trechos ferroviários, aos bens arrendados, ao meio ambiente e à faixa de domínio.

2 DAS DIRETRIZES

2.1 O presente Termo assenta a obrigação da Concessionária pela execução dos reparos que se mostrarem necessários para o restabelecimento das condições ideais do trecho ferroviário, dos bens arrendados e do meio ambiente analisado.

2.2 Compete à Concessionária, se for o caso, a demonstração documental de eventual ausência de responsabilidade sobre passivos preexistentes à assinatura do Contrato de Concessão Original. A demonstração documental poderá ser por meio de arquivos históricos da RFFSA, prova testemunhal, arquivos eletrônicos, matérias de jornais, não se limitando a estes.

2.3 Para os passivos demonstrados como preexistentes, a Concessionária poderá, de comum acordo com a ANTT, responsabilizar-se pela solução dos problemas, ressalvando-se a eventual necessidade de reequilíbrio do contrato.

2.4 Eventuais ajustes ou adaptações na metodologia ora estabelecida poderão ser propostas pela Concessionária durante o desenvolvimento dos trabalhos de inventário, desde que devidamente justificadas, cabendo à ANTT a decisão final motivada sobre o assunto.

DA INFRA E SUPERESTRUTURA FERROVIÁRIAS

3 DA METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DA INFRA E SUPERESTRUTURA FERROVIÁRIAS

3.1 A presente metodologia de apuração aplica-se aos trechos com restrição de tráfego ou aqueles considerados economicamente inviáveis, em especial os trechos 1) Santos-Cajati, 2) Triagem Paulista-Panorama, 3) Ramal de Piracicaba, e 4) Pradópolis-Colômbia, e consiste na subdivisão dos trechos ferroviários em seus componentes principais, os quais deverão ser avaliados conforme o estado de utilização e a quantificação de materiais que estão ausentes, defeituosos ou em alto nível de desgaste ou degradação, e que, como tal, necessitam ser repostos ou substituídos.

3.2 A inviabilidade do trecho deverá ser comprovada por meio de competente estudo técnico, considerando-se, no que couber, as disposições constantes do Título VI da Resolução ANTT nº 44, de 04/07/2002.

3.3 A subdivisão do trecho se dará em componentes de superestrutura (trilhos, dormentes, fixações, lastro e aparelhos de mudança de via) e infraestrutura (sistemas de drenagem, plataforma, cortes, aterros, obras de arte especiais e sinalização) ferroviária.

3.3.1 DA SUPERESTRUTURA

A. Dos Trilhos

I. Para a caracterização dos trilhos como inservíveis por questões estruturais, necessário apresentar ao menos uma das duas características a seguir: possuir perda de massa ou apresentar os defeitos ou falhas consideradas relevantes.

II. Para a caracterização de perda de massa, o trilho deve possuir desgaste superior ao recomendado pelas normas ou bibliografia técnica usualmente aceitas, cabendo à Concessionária demonstrar a referência considerada:

III. São considerados como defeitos ou falhas relevantes aquelas definidas pela NBR 7640, tais como:

a) Defeito transversal;

b) Trinca horizontal do boleto;

c) Trinca vertical do boleto;

d) Separação do boleto e da alma;

e) Trinca horizontal da alma;

f) Defeito vertical da alma;

g) Trinca de furo;

h) Furo por oxicorte;

i) Trinca no patim;

j) Boleto corrugado;

k) Boleto esmagado;

l) Patinação;

m) Trilho gasto;

n) Trilho danificado;

o) Defeito de solda (aluminotérmica, à gás ou por caldeamento); ou

p) Fraturado.

IV. Para a classificação do trilho como inservível por questões de desgaste, a Concessionária deverá realizar o levantamento dos trilhos e indicar os respectivos desgastes verticais e horizontais, ou ainda a perda de área da seção transversal do boleto em relação ao original para aquele perfil de trilho. A combinação de tais dados definirá o desgaste geral do trilho, o qual deverá ser comparado ao parâmetro mínimo considerado aceitável para cada perfil.

V. A Concessionária deverá definir o parâmetro mínimo aceitável de desgaste para considerar o trilho como servível, de acordo com o perfil, segundo as normas e bibliografia técnica consideradas no inventário.

VI. A quantificação de trilhos inservíveis deverá ser realizada por meio de prospecção visual ou por equipamento específico capaz de determinar os defeitos em trilhos, conforme classificação.

VII. Caso no momento do inventário a superestrutura esteja completamente encoberta por materiais que impossibilitem a visualização dos trilhos, estes deverão ser considerados como inservíveis para efeitos de apuração, salvo se a Concessionária optar por realizar a desobstrução necessária à perfeita prospecção.

VIII. As leituras ou verificações da integridade dos trilhos deverão ser realizadas a cada ocorrência ou a cada 100 (cem) metros, o que ocorrer primeiro, observados os seguintes parâmetros:

a) Deverão ser verificadas as condições das duas filas de trilhos, identificando as condições de perda de massa e os defeitos ou falhas superficiais e/ou internos, estes últimos com a utilização de ultrassom, quando for possível e necessário esse tipo de prospecção;

b) Deverão ser identificadas as condições das duas filas de trilhos, que serão classificadas como útil ou inservível. Para cada segmento de trilho considerado inservível, deverá ser declinada a classificação do motivo de sua condenação.

IX. A quantificação final da necessidade de substituição de trilhos inservíveis será dada pela soma de todos os segmentos classificados como inservíveis, de ambas as fileiras de trilhos, em toneladas por trecho.

B. Dormentes

I. Consideram-se como inservíveis os dormentes que apresentarem-se deteriorados, rachados, sem condições de pregação, quebrados, queimados, com afundamento de placa, decapitados ou fraturados.

II. Para dormentes de aço ou concreto, além das condições acima indicadas, também deverão ser consideradas as seguintes situações:

a) Presença de regiões de fixações de trilhos danificadas;

b) Presença de trincas;

c) Presença de corrosão;

d) Presença de abrasão na região de assentamento dos trilhos;

e) Empenados; ou

f) Danificados por acidentes.

III. Dormentes completamente encobertos, impossibilitando a sua visualização, deverão ser considerados como inservíveis para efeitos de apuração, salvo se a Concessionária optar por realizar a desobstrução necessária à perfeita prospecção.

IV. O dormente que apresentar altos estágios de deterioração ou queima deverá ser considerado ausente.

V. A quantificação de dormentes inservíveis ou ausentes deverá ser realizada por meio de prospecção visual ou por equipamento específico capaz de determinar as situações acima indicadas.

VI. A inspeção deverá ser realizada a cada unidade de dormente do trecho analisado, devendo ser classificado como inservível ou ausente se enquadrado nos parâmetros apresentados acima.

VII. A quantificação final da necessidade de substituição ou reposição de dormentes inservíveis será dada por quilometro de via e por trecho, considerando a soma de todos os dormentes assim classificados.

C. Fixações

I. São considerados conjuntos de fixações inservíveis aqueles que não desempenhem a sua função por ausência ou desgaste de seus componentes.

II. A caracterização de um conjunto de fixação como inservível se dará quando:

a) O conjunto estiver ausente;

b) O conjunto não estiver preso firmemente ao dormente ou aos trilhos por falha de seus elementos; ou

c) O conjunto possuir elementos quebrados, defeituosos ou faltantes.

III. Conjuntos de fixações completamente encobertos, impossibilitando a sua visualização, deverão ser considerados como inservíveis para efeitos de apuração, salvo se a Concessionária optar por realizar a desobstrução necessária à perfeita prospecção.

IV. A quantificação de fixações inservíveis ou ausentes deverá ser realizada por meio de prospecção visual e a inspeção deverá ser realizada a cada unidade de conjunto de fixação do trecho analisado, devendo ser classificado como inservível ou ausente se enquadrado nos parâmetros apresentados acima.

V. A quantificação final da necessidade de substituição ou reposição será dada por quilometro de via e por trecho, considerando a soma de todos os conjuntos de fixações classificados como “inservível” ou “ausente”.

D. Lastro

I. O lastro será classificado como inservível quando apresentar altura e conformação física incompatível com a seção de projeto para o trecho, bem como quando apresentar perda de suas propriedades drenantes e/ou estruturais, não obedecendo, portanto, a característica granulométrica estabelecida em norma específica da ABNT.

II. Lastros completamente encobertos, impossibilitando a sua visualização, deverão ser considerados como inservíveis para efeitos de apuração.

III. A quantificação de lastro inservível deverá ser realizada por meio de prospecção visual ou por equipamento específico capaz de determinar as suas condições físicas.

IV. A inspeção deverá ser feita a cada 10 (dez) metros lineares de via analisada, devendo cada segmento ser classificado como “inservível” se enquadrado nos parâmetros apresentados anteriormente.

V. Deverá ser informado o percentual de lastro classificado como inservível com as respectivas classificações.

VI. Altos níveis de contaminação do lastro acarretarão sua classificação como inservível ou ausente.

VII. A quantificação final da necessidade de reposição de lastro será dada por quilometro de via e por trecho, considerando a soma de todos os segmentos classificados como “inservível” ou “ausente”, em metros cúbicos.

E. Aparelhos de mudança de via – AMV

I. A classificação de AMV inservível obedecerá, naquilo que couber, às mesmas condições apresentadas para trilhos, acrescidas dos defeitos significativos em seus componentes específicos.

II. AMVs completamente encobertos, impossibilitando a sua visualização, deverão ser considerados como inservíveis para efeitos de apuração, salvo se a Concessionária optar por realizar a desobstrução necessária à perfeita prospecção.

III. A quantificação de AMV inservível ou ausente deverá ser realizada por meio de prospecção visual e a inspeção deverá ser realizada a cada unidade de aparelho de mudança de via do trecho analisado, devendo ser classificado como inservível ou ausente se enquadrado nos parâmetros apresentados anteriormente.

IV. A quantificação final da necessidade de substituição ou reposição será dada pela soma de todos os AMVs no trecho classificados como “inservível” ou “ausente”.

3.3.2 DA INFRAESTRUTURA

F. Sistemas de drenagem

I. Os sistemas de drenagem serão classificados como inservíveis quando não desempenharem adequadamente a sua função, por deterioração, defeitos, falhas ou desgastes em suas estruturas, causando perda ou deficiência em suas capacidades drenantes.

II. O sistema de drenagem será considerado ausente quando não se demonstrar adequado à preservação da integridade da superestrutura e da infraestrutura ferroviária.

III. Sistemas de drenagem encobertos, impossibilitando a sua visualização, deverão ser considerados como inservíveis, para efeitos de apuração, salvo se a Concessionária optar por realizar a desobstrução necessária à perfeita prospecção.

IV. A quantificação de sistemas de drenagem inservíveis deverá ser realizada por meio de prospecção visual e a inspeção deverá ser realizada a cada unidade de sistema de drenagem do trecho analisado, devendo ser classificado como “inservível” ou “ausente” se enquadrado nos parâmetros apresentados anteriormente.

V. A quantificação final da necessidade de substituição ou reposição será dada pela soma de todos os sistemas de drenagem assim considerados no trecho.

G. Plataforma, cortes e aterros

I. As plataformas, cortes ou aterros serão classificados como irregulares quando apresentarem erosões ou qualquer outro tipo de defeito ou falha, em especial aqueles que comprometam ou possam vir a comprometer a integridade da infraestrutura e da superestrutura ferroviária.

II. A quantificação de plataformas, cortes ou aterros irregulares deverá ser realizada por meio de prospecção visual e a inspeção deverá ser feita a cada unidade de plataforma, corte ou aterro do trecho analisado, os quais deverão ser classificados em “regulares” ou “irregulares”, de acordo com o seu estado aparente de conservação e seu risco presumido à integridade da infraestrutura e superestrutura ferroviária, bem como o consequente comprometimento à segurança do transporte ferroviário de cargas.

III. A quantificação final da necessidade de reparo de plataforma, corte ou aterro será dada pela soma no trecho de todos aqueles que obtiverem a classificação “irregular” no âmbito do trecho analisado.

H. Obras de Arte Especiais

I. As obras de arte serão classificadas como irregulares quando apresentarem desgastes excessivos, defeitos, falhas e danos aparentes, que comprometam a integridade física e a condição de uso prevista.

II. A quantificação de obras de arte especiais irregulares deverá ser realizada por meio de prospecção visual e a inspeção deverá ser feita em cada unidade de obra de arte especial do trecho analisado, que deverá ser classificada em “regular” ou “irregular”, de acordo com o seu estado aparente de conservação e seu risco presumido de comprometimento à segurança do transporte ferroviário de cargas.

III. Nos casos em que se fizer necessário, a obra de arte especial deverá ser submetida a inspeção técnica por profissional habilitado, sem detrimento da realização de testes e ensaios para ateste de suas capacidades estruturais.

IV. A quantificação final da necessidade de reparo ou construção de obras de arte especiais será dada pela soma de todas aquelas que obtiverem a classificação de “irregular” ou “ausente” no âmbito do trecho analisado.

I. Sinalização

I. A sinalização deve obedecer ao regulamento de operação ferroviária aprovado pela Concessionária, às normas da RFFSA, bem como às normas da ABNT relativas ao assunto.

II. A sinalização será classificada como irregular quando apresentar defeitos, falhas e danos aparentes, desgastes excessivos, ou quando não atender aos padrões técnicos e normas atuais, comprometendo a sua clara identificação e, por conseguinte, a segurança e fluidez do transporte ferroviário de cargas.

III. A sinalização será considerada ausente quando esta se mostrar necessária pelas normas acima indicadas e não estiver disponível no local de forma satisfatória.

IV. A quantificação das sinalizações irregulares ou ausentes deverá ser realizada por meio de prospecção visual.

V. A inspeção deverá ser feita a cada 100 (cem) metros de via analisada, ou quando determinado ponto do trecho, por determinação normativa, revelar a necessidade de sinalização, o que o correr primeiro, oportunidade em que deverá ser classificada em “regular”, “irregular” ou “ausente”, de acordo com o caso.

VI. A quantificação final da necessidade de substituição, reposição ou instalação será dada pela soma de todas ocorrências consideradas como “irregular” ou “ausente” no trecho analisado.

3.3.3 DA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL DO PASSIVO DE INFRA E SUPERESTRUTURA

3.3.3.1 Com base nas informações obtidas na fase de prospecção, a Concessionária apresentará relatório final, em meio físico e digital, dividido por trechos ferroviários, no qual apresentará o inventário e diagnóstico da situação, bem como as características da superestrutura e da infraestrutura ferroviária existente.

3.3.4 DAS PROPOSTAS DE INTERVENÇÕES

3.3.4.1 Após a validação e homologação dos relatórios de passivos na infra e superestrutura dos trechos ferroviários pela ANTT, a Concessionária deverá apresentar plano de intervenções para o saneamento das irregularidades apontadas, devendo considerar, na elaboração das propostas, as seguintes situações:

a) Para os trechos ferroviários que possuam passivos em sua superestrutura ou infraestrutura, e sejam considerados economicamente viáveis, deverá ser apresentado projeto de recuperação, contendo custo estimado e o cronograma físico-financeiro da sua execução, tendo como referência os parâmetros do caderno de obrigações do contrato, ressalvado sempre o direito ao contraditório por parte da Concessionária; e

b) Para os trechos ferroviários que possuam passivos em sua superestrutura ou infraestrutura, e sejam considerados economicamente inviáveis, deverá ser apresentada proposta de indenização pelos danos causados, tendo como referência as condições do trecho no momento da concessão original, desde que minimamente considerada a utilização do trecho na prestação do serviço público do transporte ferroviário de cargas.

3.3.4.2 A execução do plano de intervenções, quando aplicável, ficará a cargo da empresa Concessionária, independente de quem seja a responsabilidade pelo dano, devendo a mesma cumprir o cronograma físico-financeiro apresentado na fase das propostas.

DOS BENS IMÓVEIS

4. DA CONCEITUAÇÃO DE PASSIVOS REFERENTES A BENS IMÓVEIS

4.1 Para fins desse termo de referência, compreende-se como passivo de bens imóveis os danos causados às edificações arrendadas à Concessionária, conforme elencadas no Anexo II do Contrato de Arrendamento nº 047/98, sejam eles decorrentes de acidentes, descumprimentos contratuais perpetrados pela Concessionária, ou preexistentes à assinatura do Contrato de Concessão.

4.2 DA METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DOS BENS IMÓVEIS

4.2.1 Do levantamento das informações e vistoria das edificações

4.2.1.1 Para o levantamento do passivo de bens imóveis, deverão ser realizadas vistorias in loco em todas as edificações ainda incorporadas ao Anexo II do Contrato de Arrendamento nº 047/98, seja por equipe própria da Concessionária ou empresa especializada por ela contratada.

4.2.1.2 Nas vistorias, serão feitos registros fotográficos das edificações, em especial de suas fachadas, destacando-se os aspectos relevantes e característicos do seu padrão construtivo e estado de conservação no momento de realização do inventário.

4.2.2 Das fichas de inspeção das edificações

4.2.2.1 Durante as vistorias, deverão ser preenchidas fichas de inspeção de campo individualizadas para cada uma das edificações, nas quais constarão, no mínimo, as seguintes informações:

I. Descrição do bem, conforme consta no Anexo II do Contrato de Arrendamento;

II. Numeração patrimonial do bem;

III. Trecho em que se localiza;

IV. Coordenadas geográficas;

V. Data da vistoria;

VI. Croquis esquemático da edificação;

VII. Área edificada e medidas perimétricas;

VIII. Padrão construtivo, de acordo com metodologia do DNIT para apuração de valores de depreciação por danos nas edificações;

IX. Estado de conservação e manutenção, de acordo com classificação definida pela metodologia do DNIT para apuração de valores de depreciação por danos nas edificações; bem como descrevendo os principais defeitos encontrados:

a) instalação predial: avaliar condições da estrutura da edificação, paredes, pisos, portas/janelas e telhado;

b) instalação hidráulica: avaliar condições das tubulações e de registros/válvulas;

c) instalação elétrica: avaliar condições de quadros de energia, fiação e iluminação; e

d) condições gerais: verificar a existência de vazamentos e avaliar o aspecto de limpeza e de segurança.

X. Utilização atual do imóvel, informando se o bem se encontra invadido ou ocupado por terceiros, se for o caso; e

XI. Indicação de que a edificação é necessária ou desnecessária à prestação do serviço pela Concessionária.

4.2.3 Da elaboração do relatório do passivo de bens imóveis

4.2.3.1 Ao final da fase de inventário, deverá ser apresentado relatório técnico, em meio físico e digital, contendo um resumo da situação das edificações, com a indicação da responsabilidade pelos danos verificados naquelas edificações cujo estado de conservação seja considerado abaixo de “regular” pela metodologia do DNIT. O relatório será acompanhado:

a) das fichas de inspeção das edificações vistoriadas; e

b) de relatório fotográfico das edificações.

4.3 DAS PROPOSTAS DE INTERVENÇÕES

4.3.1 Após a validação e homologação dos relatórios de passivos de bens imóveis pela ANTT, a Concessionária deverá apresentar plano de intervenções para o saneamento das irregularidades apontadas, devendo considerar, na elaboração das propostas, as seguintes situações:

a) para as edificações em estado de conservação abaixo de “regular”, que estejam localizadas em trechos economicamente viáveis, e que sejam consideradas necessárias à prestação do serviço, deverá ser apresentada proposta de recuperação, contendo custo estimado e o cronograma físico-financeiro da sua execução, tendo como referência os parâmetros estabelecidos no Caderno de Obrigações;

b) para as edificações em estado de conservação abaixo de “regular”, localizadas em trechos economicamente viáveis, mas que não sejam consideradas necessárias à prestação do serviço, a Concessionária apresentará proposta de indenização pelos danos causados, contendo custo estimado; e

c) para as edificações em estado de conservação abaixo de “regular”, localizadas em trechos economicamente inviáveis, a Concessionária apresentará proposta de indenização pelos danos causados, contendo custo estimado.

4.3.2 O custo estimado de recuperação e o custo estimado de indenização serão calculados conforme metodologia adotada pelo DNIT.

4.3.3 Em caso de edificação em ruinas ou condenada estruturalmente, ou mesmo nos casos em que a opção for pela indenização ao erário, a Concessionária deverá se responsabilizar pela demolição da edificação, salvo nos casos de preservação da memória histórica e cultural.

4.3.4 A execução do plano de intervenções ficará a cargo da Concessionária, independente de quem seja a responsabilidade pelo dano, devendo a mesma cumprir o cronograma físico-financeiro apresentado na fase das propostas, conforme convalidação da ANTT.

DOS BENS MÓVEIS

5. DA CONCEITUAÇÃO DE PASSIVOS REFERENTES A BENS MÓVEIS

5.1 Para fins desse termo de referência, compreende-se como passivo de bens móveis os danos causados ao material rodante e demais veículos e equipamentos de via arrendados à Concessionária, conforme elencados no Anexo II do Contrato de Arrendamento nº 047/98, sejam eles decorrentes de acidentes, descumprimentos contratuais perpetrados pela Concessionária, ou preexistentes à assinatura do Contrato de Concessão.

5.2 DA METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DOS BENS MÓVEIS

5.2.1 Do levantamento das informações e inspeções

5.2.1.1 Para o levantamento do passivo de bens móveis, deverão ser realizadas inspeções no material rodante e demais veículos e equipamentos de via ainda incorporados ao Anexo II do Contrato de Arrendamento nº 047/98, seja por equipe própria da Concessionária ou empresa especializada por ela contratada.

5.2.1.2 Devido ao grande número de bens existentes, a Concessionária deverá priorizar os bens sabidamente inservíveis, bem como àqueles que apresentam imobilização por longo período, a ser demonstrado por meio de informação extraída do sistema de controle de operações da empresa. Além destes, deverão ser levantados também os bens de uso considerado ineficiente e/ou comprometido em função de antiguidade e/ou obsolescência, à critério da Concessionária.

5.2.1.3 Nas inspeções, serão feitos registros fotográficos do material rodante levantado, destacando-se os aspectos relevantes e característicos do seu estado de conservação, levando em consideração a metodologia utilizada pelo DNIT para apuração de danos.

5.2.2 Das fichas de inspeção

5.2.2.1 Durante as inspeções, deverão ser preenchidas fichas individualizadas para cada bem, devendo constar, no mínimo, as mesmas informações consideradas pelo DNIT para efeito de apuração de danos em bens arrendados correlatos.

5.2.3 Da elaboração do relatório do passivo de bens móveis

5.2.3.1 Ao final da fase de inventário, deverá ser apresentado relatório técnico, em meio físico e digital, contendo um resumo da situação dos bens móveis, com indicação da responsabilidade pelos danos verificados naqueles Bens cujo estado de conservação seja considerado insatisfatório pela metodologia do DNIT. O relatório será acompanhado:

a) das fichas de inspeção dos bens; e

b) de relatório fotográfico individualizado.

5.3 DAS PROPOSTAS DE INTERVENÇÕES

5.3.1 Após a validação e homologação dos relatórios de passivos de bens móveis pela ANTT, a Concessionária deverá apresentar plano de intervenções para o saneamento das irregularidades apontadas, devendo considerar, na elaboração das propostas, as seguintes situações:

a) para os bens móveis em estado de conservação insatisfatório, que sejam considerados necessários à prestação do serviço, deverá ser apresentada proposta de recuperação, contendo custo estimado e o cronograma físico-financeiro da sua execução;

b) para os bens móveis em estado de conservação insatisfatórios, que não sejam consideradas necessárias à prestação do serviço, a Concessionária apresentará proposta de indenização pelos danos causados, contendo custo estimado;

5.3.2 O custo estimado de recuperação e o custo estimado de indenização serão calculados conforme metodologia adotada pelo DNIT.

5.3.3 Em caso de bens móveis sucateados, ou mesmo nos casos em que a opção for pela indenização ao erário, a Concessionária deverá se responsabilizar pelo processamento e destinação da sucata, salvo nos casos de preservação da memória histórica e cultural.

5.3.4 A execução do plano de intervenções ficará a cargo da Concessionária, independente de quem seja a responsabilidade pelo dano, devendo a mesma cumprir o cronograma físico-financeiro apresentado na fase das propostas.

DA FAIXA DE DOMÍNIO

6. DA CONCEITUAÇÃO DE PASSIVOS DE FAIXA DE DOMÍNIO

6.1 Para fins desse termo de referência, compreende-se como passivo de faixa de domínio as invasões ao longo da faixa de domínio da malha ferroviária, ainda que anteriores à assinatura do Contrato de Concessão.

6.2 As invasões ocorridas nos imóveis arrendados à Concessionária equiparam-se às invasões na faixa de domínio, para os fins deste termo.

6.3 DA METODOLOGIA DE DIAGNÓSTICO DA FAIXA DE DOMÍNIO

i) considerando que o Contrato de Arrendamento não traz definição precisa da faixa de domínio, e que o Anexo II não estabelece os seus respectivos limites;

ii) considerando que as plantas dos trechos ferroviários da extinta RFFSA, nem sempre delimitam a faixa de domínio e, tampouco podem ser consideradas como título de propriedade da extinta RFFSA, hoje sucedida pelo DNIT; e

iii) considerando que a Concessionária pode não ter recebido o acervo cartorial de registro de imóveis, do rol de ativos arrendados, dentre eles a faixa de domínio.

6.3.1 A Concessionária deverá propor as exatas dimensões da faixa de domínio ao longo de toda a malha ferroviária a ela concedida, levando em consideração para tanto as informações e documentos históricos disponíveis. Na ausência de definição histórica, a Concessionária deverá propor as dimensões da faixa de domínio avaliando as condições de segurança e os aspectos necessários à eventual expansão da prestação dos serviços de transporte ferroviário de cargas.

6.3.2 Uma vez definida a dimensão da faixa de domínio, a Concessionária realizará, por imagens de satélite, registro superficial de toda a extensão da malha concedida, de modo a que sejam identificadas as localizações das áreas invadidas.

6.3.3 A Concessionária deverá realizar inspeções in loco nas áreas em que forem identificadas a ocorrência de invasões na faixa de domínio, registrando, no mínimo, as seguintes informações:

a) largura da faixa de domínio no local;

b) tipo de invasão;

c) posição geográfica e marco quilométrico do local invadido;

d) se a área invadida está localizada em perímetro urbano;

e) extensão da área invadida;

f) quantidade de unidades presentes nas áreas invadidas;

g) características construtivas;

h) distância das invasões em relação ao trilho;

i) identificação das edificações arrendadas invadidas, se for o caso, conforme consta no Anexo II do Contrato de Arrendamento;

j) dados básicos de identificação dos ocupantes das edificações da área invadida, como nome e documento de identidade;

k) medidas judiciais e extrajudiciais já adotadas pela Concessionária para o resguardo das áreas e edificações invadidas, as quais deverão ser comprovadas; e

l) data estimada da ocorrência das invasões, com os documentos que embasem a estimativa, informando, em cada caso, se são anteriores ou posteriores à assinatura do Contrato de Concessão.

6.3.4 Durante as inspeções, deverá ser feito registro fotográfico das áreas invadidas.

6.3.5 Da elaboração do relatório dos passivos da faixa de domínio

6.3.5.1 Com base nas informações obtidas, a Concessionária apresentará relatório final, em meio físico e digital, dividido por trechos ferroviários, no qual apresentará diagnóstico e características das áreas invadidas e de seu entorno, das ocupações presentes nas áreas invadidas e dos seus ocupantes.

6.3.5.2 O relatório conterá, ainda:

a) as imagens de satélites referidas no subitem 6.3.2, evidenciando a localização das invasões em relação à linha férrea e às demais edificações vinculadas ao serviço concedido;

b) os registros a que se refere o subitem 6.3.3;

c) relatório fotográfico, com os registros de que trata o subitem 6.3.4.

6.4 DAS PROPOSTAS DE INTERVENÇÕES

6.4.1 Após a validação e homologação dos relatórios dos passivos das faixas de domínio pela ANTT, a Concessionária deverá apresentar plano de intervenções para o saneamento das irregularidades apontadas nos estudos realizados.

Minuta de Termo Aditivo ao Contrato de Concessão - Anexos

1

PASSIVOS AMBIENTAIS

7. DOS CONCEITOS AMBIENTAIS ADOTADOS

7.1 Para os fins deste termo de referência, consideram-se passivos ambientais as obrigações incorridas, dentro e fora da faixa de domínio, originadas pelo não atendimento às normativas de execução de obras, atividades de operação e à legislação ambiental vigente, bem como as causadas por terceiros e/ou processos naturais, desde que sempre com nexo de causalidade com a execução da atividade ferroviária, podendo acarretar dano ao bem concedido, à sociedade e ao meio ambiente. Este ônus deve ser reparado para que seja mantida ou recuperada a qualidade ambiental local.

7.2 Remediação de áreas contaminadas: aplicação de técnicas em área contaminada, visando a remoção, contenção ou redução das concentrações dos contaminantes presentes, de modo a assegurar a reabilitação da área, com limites aceitáveis de riscos à saúde humana e ao meio ambiente.

7.3 DA METODOLOGIA DE DIAGNÓSTICO DOS PASSIVOS AMBIENTAIS

7.3.1 O levantamento dos passivos poderá ser elaborado diretamente pela Concessionária ou por empresa especializada contratada. Em ambos os casos, as análises e ensaios laboratoriais que venham a ser executados deverão ser realizados por laboratórios certificados.

7.3.2 A equipe responsável deverá ser composta por profissionais de diferentes campos do conhecimento, com diploma devidamente reconhecido pelo MEC; devendo constar a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART para o trabalho realizado.

7.3.3 Os documentos elaborados deverão levar em consideração normas ABNT e demais legislações aplicáveis.

7.3.4 Além dos passivos ambientais, a Concessionária deverá reportar também os incidentes ambientais identificados durante o levantamento, bastando, neste caso específico, apenas uma breve descrição do incidente, a localização e as ações adotadas para a sua mitigação, não sendo necessária, portanto, a elaboração de ficha de cadastro e ART.

7.4 DA FICHA DE CADASTRO DE PASSIVO AMBIENTAL

7.4.1 A ficha de cadastro de passivo ambiental deverá ser preenchida individualmente para cada passivo ambiental identificado na malha ferroviária, conforme sugestão em anexo.

7.4.2 A ficha será acompanhada de: croquis esquemáticos, ou qualquer outro documento com imagem que represente a abrangência do passivo, a faixa de domínio e a superestrutura da ferrovia; relatório fotográfico, considerando os diferentes ângulos do passivo; bem como sua localização em relação à via.

7.4.3 O conteúdo proposto no anexo deste Termo de Referência é o conteúdo mínimo a ser apresentado pela Concessionária, podendo ser acrescido de novos campos, caso seja necessário.

Minuta de Termo Aditivo ao Contrato de Concessão - Anexos

2

7.5 DA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DOS PASSIVOS AMBIENTAIS

7.5.1 Após a fase de diagnóstico, deverá ser elaborado relatório técnico, contendo um resumo da situação encontrada na malha ferroviária, explicitando a responsabilidade pela remediação de cada passivo ambiental encontrado (União, Concessionária, compartilhado).

7.5.2 O relatório deverá conter, pelo menos: o mapeamento e dimensionamento dos passivos, as ações a serem empreendidas, os prazos e estimativas de valores para remediação do passivo ambiental

7.5.3 O relatório deverá ser acompanhado das fichas de cadastro de passivo ambiental.

7.6 DAS PROPOSTAS DE INTERVENÇÕES

7.6.1 Após validação e homologação do relatório final de levantamento de passivo ambiental pela ANTT, deverá ser elaborado Plano de Intervenções para remediação de todos os passivos ambientais encontrados na malha ferroviária.

7.6.2 A execução do Plano de Intervenções ficará a cargo da Concessionária, independente de quem seja a responsabilidade pelo dano, devendo a mesma cumprir o cronograma físico-financeiro apresentado na fase das propostas.

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3

8. ANEXOS

8.1 Ficha de cadastro de passivos ambientais

1. Identificação da Ferrovia 1.1 Trecho........................................ 1.2 Extensão.................................... 1.3 Municípios envolvidos .............................................

2. Identificação do Passivo Ambiental

2.1 Ocorrência:..........................................................

2.2 Km............................................................................................

2.3 Coordenadas UTM: (N) S - ..... ..... ..... ..... ..... ..... / W ..........

2.4 Distância da faixa de domínio (lado direito) ................................m

2.5 Comprimento:.............................m

2.6 Largura:.......................................m

2.7

3. Histórico da Ocorrência do Passivo

3.1 Ocorrência prévia à concessão? ( ) Sim ( ) Não

3.2 Ocorrência do dano se manteve ao longo do tempo? ( ) Sim ( ) Não

3.3 Foi objeto de Recuperação? ( ) Sim ( ) Não Qual? ..........................

3.4 Houve agravamento ao longo do tempo? ( ) Sim ( ) Não

4. Croquis

V.Anexo

5. Relatório Fotográfico

VI.Anexo

Minuta de Termo Aditivo ao Contrato de Concessão - Anexos

4

6. Localização do passivo

6.1 Ferrovia

6.1.1 Corte ( )

6.1.2 Aterro ( )

6.1.3 Superestrutura ( )

6.1.4 Bota – fora ( )

6.1.5 Infraestrutura pública ( )

6.1.6 Faixa de domínio ( )

6.1.7 Áreas adjacentes ( ) .............................................

6.2 Materiais de Construção e Instalações

6.2.1 Caixa de empréstimo ( )

6.2.2 Jazida ( )

6.2.3 Pedreira ( )

6.2.4 Instalações de britagem e usinas( )

6.2.5 Posto de abastecimento ( )

6.2.6 Usina de dormentes ( )

6.2.7 Canteiro de obras ( )

6.2.8 Caminhos de serviço ( )

6.3 Outros ...........................................................................

7. Tipo do passivo 7.1 Relacionados ao solo 7.1.1 Erosão ( ) 7.1.2 Escorregamento de talude ( ) 7.1.3 Queda de barreira ( ) 7.1.4 Queda de blocos ( ) 7.1.5 Deslizamento ( ) 7.1.6 Recalque ( ) 7.1.7 Solos expostos ( ) 7.1.8 Assoreamento do lastro ( ) 7.1.9 Formação de poeira ( ) 7.2 Relacionados à água 7.2.1 Inundação da plataforma ( ) 7.2.2 Inundação de área adjacente ( ) 7.2.3 Estagnação de água na plataforma ( ) 7.2.4 Assoreamento de cursos d’água ( ) 7.2.5 Poluição/contaminação das águas ( ) 7.3 Relacionados à utilização da faixa de domínio 7.3.1 Interseção ou acesso inadequado ( ) 7.3.2 Uso inadequado da faixa de domínio ( ) 7.3.3 Invasão da faixa de domínio ( ) 7.3.4 Risco de acidentes ( ) 7.3.5 Conflito com trânsito de pedestres ( ) 7.3.6 Conflito com o transporte de passageiros ( ) 7.3.7 Risco a infraestruturas públicas ( ) 7.3.8 Conflito com fontes geradoras de tráfego ( ) 7.3.9 Conflito com passagem de gado ( ) 7.4 Relacionados à poluição, resíduos e ruídos 7.4.1 Geração de ruídos ( ) 7.4.2 Poluição do ar ( ) 7.4.3 Poluição visual ( ) 7.4.4 Disposição inadequada de resíduos ( ) 7.5 Relacionados à fauna e flora

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5

7.5.1 Riscos a ecossistemas lindeiros ( ) 7.5.2 Conflitos com passagens de animais silvestres ( ) 7.6 Outros ( ) .............................................................................

8. Causas Associadas 8.1 À cobertura vegetal 8.1.1 Deficiente ( ) 8.1.2 Sem cobertura ( ) 8.1.3 Inadequada ( ) 8.1.4 Corte inadequado ( ) 8.1.5 Uso de queimadas ( ) 8.1.6 Ausência de roçadas ( ) 8.2 À drenagem superficial 8.2.1 Inadequada ( ) 8.2.2 Insuficiente ( ) 8.2.3 Corte inadequado ( ) 8.2.4 Obstruída ( ) 8.2.5 Danificada ( ) 8.3 Aos bueiros 8.3.1 Inexistentes ( ) 8.3.2 Insuficientes ( ) 8.3.3 Obstruídos ( ) 8.3.4 Danificados ( ) 8.3.5 Mal localizados ( ) 8.3.6 Inexistência de alas ( ) 8.4 Aos recursos hídricos 8.4.1 Localização de ferrovia em margem de rio ( ) 8.4.2 Corpos d’água acima da cota da ferrovia ( ) 8.4.3 Obstrução de cursos d’água ( ) 8.4.4 Água parada ( ) 8.4.5 Despejos de poluentes nas águas ( ) 8.5 Ao Solo 8.5.1 Bota-Fora mal localizado ( ) 8.5.2 Inclinação do talude inadequada ( ) 8.5.3 Diferentes contatos litológicos ( ) 8.5.4 Solo saturado ( ) 8.5.5 Solo de baixo suporte ( ) 8.5.6 Descalça mento do talude ( ) 8.5.7 Material solto ( )

Minuta de Termo Aditivo ao Contrato de Concessão - Anexos

6

8.5.8 Compactação inadequada ( ) 8.5.9 Conformação inadequada ( ) 8.6 À geometria e segurança viária 8.6.1 Defeito na linha férrea ( ) 8.6.2 Deficiência da sinalização ( ) 8.6.3 Travessia de pedestre inadequada ou inexistente ( ) 8.6.4 Ausência de dispositivos de segurança viária ( ) 8.6.5 Inexistência de guarda corpo ( ) 8.6.6 Guarda corpo quebrado ( ) 8.6.7 Grande volume de tráfego ( ) 8.6.8 Rede de infraestrutura mal localizada ( ) 8.6.9 Uso inadequado da faixa de domínio ( ) 8.6.10 Inexistência de passa gado ( ) 8.6.11 Inexistência de cerca na faixa de domínio ( ) 8.6.12 Ações de vandalismo ( ) 8.7 À Fauna 8.7.1 Inexistência de passagem de animais silvestres ( ) 8.8 Outros ( ).....................................................................

VII.

9. Impactos Decorrentes 9.1 Ao Meio Físico (.....) 9.1.1 Assoreamento De Cursos D’água (.....) 9.1.2 Contaminação De Recursos Hídricos ( ) 9.1.3 Alteração De Regimes Hídricos (.....) 9.1.4 Degradação Da Paisagem (.....) 9.1.5 Poluição Sonora (.....) 9.1.6 Poluição Do Solo (.....) 9.1.7 Poluição Visual (.....) 9.1.8 Poluição Do Ar (.....) 9.2 Ao Meio Biótico 9.2.1 Invasão De Área De Preservação Permanente ( ) 9.2.2 Supressão De Mata Ciliar ( ) 9.2.3 Atropelamento De Animais Silvestres (.....) 9.3 Ao Meio Antrópico ( ) 9.3.1 Prejuízo A Lindeiros ( ) 9.3.2 Interferências Em Infraestrutura ( ) 9.3.3 Prejuízo Ao Patrimônio (ferrovia) ( ) 9.3.4 Acidentes ( ) 9.3.5 Foco De Doenças Endêmicas ( )

10. Comentários

VIII.

Minuta de Termo Aditivo ao Contrato de Concessão - Anexos

7

ANEXO 6

TABELA TARIFÁRIA

(Data Base: 01/12/2015)

Observados os termos do [●] Termo Aditivo, a Tabela Tarifária será atualizada anualmente pela

ANTT, com o objetivo de promover o reajuste e compartilhamento dos ganhos de produtividade,

mediante o cálculo da sua Parcela Fixa e Parcela Variável, observada a seguinte fórmula:

𝑃𝐹𝑛,𝑘 = 𝑃𝐹𝑛 ∗ 𝐼𝑇𝑅𝑘 ∗ 𝐹𝑘

Onde:

PFn,k = Parcela Fixa da mercadoria “n”, vigente no ano “k”;

PFn,k = Parcela Fixa da mercadoria “n”, constante da Tabela Tarifária do Anexo 6;

ITRk = Índice de reajustamento tarifário para o ano “k”; e

Fk = Fator i apurado para o ano “k”.

𝑃𝑉𝑛,𝑘 = 𝑃𝑉𝑛 ∗ 𝐼𝑇𝑅𝑘 ∗ 𝐹𝑘

Onde:

PVn,k = Parcela Variável da mercadoria “n”, vigente no ano “k”;

PVn,k = Parcela Variável da mercadoria “n”, constante da Tabela Tarifária do Anexo 6;

ITRk = Índice de reajustamento tarifário para o ano “k”; e

Fk = Fator i apurado para o ano “k”.

A Concessionária deverá disponibilizar na sua página na internet, de forma clara e acessível, a

Tabela Tarifária vigente.

1) Tabela de Referência das Tarifas de Transporte

Mercadoria

Parcela Fixa

Parcela Variável (R$/unid.Km)

Valor

Unid

Faixa-1 Faixa-1 Faixa-1 Faixa-1

0-400 Km

401– 800 Km

801 – 1600 Km

Acima de 1600 Km

Açúcar

12,27 R$/T 0,1001 0,0900 0,0801 0,0600

Adubos e fertilizantes

12,27 R$/T 0,0822 0,0739 0,0658 0,0493

Álcool

15,33 R$/mc 0,1073 0,0966 0,0858 0,0643

Minuta de Termo Aditivo ao Contrato de Concessão - Anexos

8

Calcário Siderúrgico

12,27 R$/T 0,0228 0,0204 0,0182 0,0136

Contêiner cheio de 20 pés

571,72 R$/Con 0,8528 0,7677 0,6823 0,5117

Contêiner cheio de 40 pés

1146,06 R$/Con 1,6865 1,5179 1,3492 1,0119

Contêiner vazio de 20 pés

330,61 R$/Con 0,3681 0,3313 0,2945 0,2208

Contêiner vazio de 40 pés

567,28 R$/Con 0,5482 0,4934 0,4386 0,3289

Demais produtos 17,59 R$/T 0,1609 0,1448 0,1288 0,0966

Escória

17,59 R$/T 0,1609 0,1448 0,1288 0,0966

Gasolina

12,27 R$/mc 0,1113 0,1001 0,0890 0,0667

Óleo Diesel

16,49 R$/mc 0,1316 0,1183 0,1052 0,0789

Produtos siderúrgicos

14,60 R$/T 0,1137 0,1025 0,0911 0,0683

Veículos

224,33 R$/Vg 1,9087 1,7177 1,5269 1,1452

2) Tabela de referência para o Direito de Passagem na ALLMP

Mercadoria

Parcela Fixa

Parcela Variável (R$/unid.Km)

Valor

Unid

Faixa-1 Faixa-1 Faixa-1 Faixa-1

0-400 Km

401– 800 Km

801 – 1600 Km

Acima de 1600 Km

Açúcar

7,06

R$/T 0,0576 0,0518 0,0461 0,0345

Adubos e fertilizantes

7,06

R$/T 0,0473 0,0425 0,0378 0,0283

Álcool

8,82

R$/mc 0,0617 0,0556 0,0494 0,0370

Calcário Siderúrgico

7,06

R$/T 0,0131 0,0118 0,0105 0,0078

Contêiner cheio de 20 pés

328,89

R$/Con 0,4906 0,4416 0,3925 0,2944

Contêiner cheio de 40 pés

659,30

R$/Con 0,9702 0,8732 0,7762 0,5821

Contêiner vazio de 20 pés

190,19

R$/Con 0,2118 0,1906 0,1694 0,1270

Contêiner vazio de 40 pés

326,34

R$/Con 0,3153 0,2838 0,2523 0,1892

Escória

10,12

R$/T 0,0926 0,0833 0,0741 0,0556

Gasolina

7,06

R$/mc 0,0640 0,0576 0,0512 0,0384

Óleo Diesel

9,48

R$/mc 0,0757 0,0681 0,0605 0,0454

Produtos siderúrgicos

8,40

R$/T 0,0654 0,0590 0,0524 0,0393

Veículos

7,06

R$/Vg 0,0680 0,0612 0,0544 0,0408

Demais produtos 129,05 R$/T 1,0980 0,9882 0,8784 0,6588

Minuta de Termo Aditivo ao Contrato de Concessão - Anexos

9

Fórmula de Cálculo: a. Para distância de transporte de até 400 Km:

Tmax = Pfix + Dist x Pvar;

b. Para distância de transporte de 401 Km a 800 Km: Tmax= Pfix + 400 x Pvar1 + (Dist - 400) x Pvar2;

c. Para distância de transporte de 801 Km a 1600 Km:

Tmax = Pfix + 400 x Pvar1 + 400 x Pvar2 + (Dist - 800) x Pvar3;

d. Para distância de transporte acima de 1600 Km: Tmax = Pfix + 400 x Pvar1 + 400 x Pvar2 + 800 x Pvar3 + (Dist - 1600) x Pvar4

Onde: Tmáx = tarifa máxima a ser cobrada pelo transporte de uma unidade de carga da estação de origem à estação de destino; Pfix = parcela fixa, em R$ por unidade de carga; Pvar1 = parcela variável, em R$ por unidade de carga para a faixa 1 (0-400Km); Pvar2 = parcela variável, em R$ por unidade de carga para a faixa 2 (401-800Km); Pvar3 = parcela variável, em R$ por unidade de carga para a faixa 3 (801-1.600Km); Pvar4 = parcela variável, em R$ por unidade de carga para a faixa 4 (acima de 1.600 Km); Dist = distância em quilômetros, da estação de origem à estação de destino.

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ANEXO 7

FATOR i

1 O Fator i representa o ajuste baseado na evolução da produtividade da Concessionária,

sendo medido em percentual, nos termos deste Anexo.

2 Durante o período compreendido entre o 1º (primeiro) e o 5º (quinto) ano a partir da publicação

do extrato deste [●] Termo Aditivo no DOU, o Fator i será igual a 0 (zero).

3 A partir do 6º (sexto) ano da data de publicação do extrato deste [●] Termo Aditivo no DOU,

o Fator i será fixado quinquenalmente pela ANTT.

4 A metodologia a ser estabelecida pela ANTT em até 6 (seis) meses antes do advento do 6º

(sexto) ano da publicação do extrato deste [●] Termo Aditivo no DOU seguirá os seguintes

princípios:

(i) promoção da eficiência operacional;

(ii) isonomia no tratamento das concessionárias, mas considerando as peculiaridades de

cada trecho ferroviário; e

(iii) transparência e simplicidade.

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11

ANEXO 8

DIREITO DE PASSAGEM COM A FERROVIA NORTE-SUL S.A. – FNS

O Anexo tem por objetivo definir as diretrizes técnicas, operacionais e comerciais, que deverão

nortear o relacionamento comercial entre a Concessionária e Subconcessionária Ferrovia Norte-

Sul S.A. – FNS no compartilhamento de infraestrutura ferroviária em exercício do direito de

passagem, no trecho ferroviário compreendido entre o pátio de Estrela D´Oeste, localizado no

município de Estrela D´Oeste, e o pátio de Perequê, no município de Santos.

Definições:

Equipagem: é a equipe responsável pela condução do trem, tais como maquinistas e

auxiliares.

EOT: equipamento eletrônico de segurança, instalado na cauda da composição, com o

objetivo de monitorar a integridade do comboio e alertar o maquinista, em caso de

anomalia.

Faixas de Circulação: é a quantidade de Trens-tipo, que poderão passar pela Ferrovia

diariamente, de forma a permitir o direito de passagem.

Habilitação: é o treinamento de condução padrão de locomotivas fornecido aos

maquinistas e ajudantes.

Tempo de Trânsito: é o tempo de viagem da composição ferroviária entre determinado

ponto de origem e destino da Malha.

Trem-Tipo: é a composição ferroviária formada por um determinado número de

locomotivas e por determinado número de vagões.

CAPÍTULO I DAS DIRETRIZES OPERACIONAIS

Seção I Das Disposições Gerais

1. O direito de passagem será exercido no trecho ferroviário compreendido entre o pátio de Estrela D'Oeste, localizado no Município de Estrela D'Oeste e o pátio de Perequê, no Município de Santos.

2. A FNS poderá contratar, caso necessário, operações acessórias da Concessionária nas mesmas condições praticadas por esta.

Seção II Da Equipagem e Habilitação

3. A FNS disponibilizará Equipagem suficiente para que cada um dos seus trens em direito de passagem pela Ferrovia, possa cumprir as respectivas Janelas de Circulação e Tempos de Trânsito previstos em contrato.

4. A Concessionária deverá habilitar a Equipagem da FNS para operar no trecho ferroviário, devendo a Concessionária Visitante arcar com os custos de treinamento e Habilitação.

Minuta de Termo Aditivo ao Contrato de Concessão - Anexos

12

5. A Concessionária e a FNS definirão os procedimentos de medicina ocupacional a serem seguidos pela Equipagem, no que couber.

6. A Equipagem deverá observar os regulamentos, normas e manuais técnicos relativos à circulação na Ferrovia.

Seção III Dos Parâmetros Técnicos do Material Rodante

7. O Material Rodante da FNS deverá cumprir com os parâmetros técnicos constantes na Tabela 1.

Tabela 1: Parâmetros técnicos para o Material Rodante

Item de inspeção Locomotiva Vagão

Altura de engate

1a. 1.005 mm 930-1.005 mm 2a. 980 mm

3a. 940 mm

Folga da Mandíbula 127 mm (máximo) 127 mm (máximo)

Espessura de Aro 19 mm (mínimo) 19 mm (mínimo)

Espessura do Friso 1a. 2a. 21 mm 19 mm

3a. 19 mm

Altura de Friso 38 mm 38 mm

Bitola Interna 1.517-1.519 mm 1.514-1.517 mm (friso estreito)

1.511-1.513 mm (friso largo)

Ampara Balança Folga 2-6 mm 6-10 mm

Ampara Balança Contato Não se aplica 127-133 mm

Teste de Vazamento 26º 0 psi/min Não se aplica

Teste de Gradiente e Vazamento Não se aplica 4 psi (serra larga)

5 psi (campo)

Espessura da Sapata 10 mm 10 mm

Vagões isolados Não se aplica Não se aplica

0 (serra larga)

5% (campo)

Temperatura da roda fria Não se aplica 40 ºC

Folga prato pião superior Não se aplica 25 mm

Seção IV Da Sinalização e Comunicações

8. Compete à Concessionária, por si ou terceiros ao seu encargo, a operação de controle de tráfego, devendo para isso, disponibilizar pessoal, devidamente capacitado e treinado, em número suficiente para o funcionamento ininterrupto da sua operação em toda a extensão da Ferrovia.

9. Para circular na Ferrovia, a FNS deverá dispor dos seguintes equipamentos e sistemas necessários à operação ferroviária, compatíveis com os sistemas de comunicação e licenciamento de trens da Concessionária:

a. computador de bordo instalado nas locomotivas;

b. antena para recepção e envio de mensagens via satélite, visando o controle de tráfego pela Concessionária;

c. módulo de comunicação, dotado de sistema de rádio digital para comunicação por meio de voz entre locomotiva e CCO;

d. dispositivo de segurança EOT, indicado pela Concessionária.

10. Caso a Concessionária venha a prover a modernização em seu sistema de sinalização e

comunicação, a FNS se obriga a atualizar os seus equipamentos e sistemas necessários

à operação ferroviária nessas novas condições.

Minuta de Termo Aditivo ao Contrato de Concessão - Anexos

13

Seção V Do Desempenho Operacional

11. Será garantido à FNS, para o exercício do direito de passagem, as Faixas de Circulação indicadas na Tabela 2, devendo a Concessionária e a FNS, estabelecerem, por meio de Contrato de Operação Específico, os horários para início da faixa de circulação, bem como as regras no caso de descumprimento.

Tabela 2: Quantidade de faixas diárias para o exercício do direito de passagem

Trecho Quantidade de faixas diárias

Estrela D´Oeste-Perequê 2

12. A Concessionária deverá atender o tempo de trânsito indicado na Tabela 3, sendo que o tempo médio para o licenciamento de trens da FNS não deverá ser superior a 15 (quinze) minutos.

Tabela 3: Tempo de viagem para o exercício do direito de passagem pela FNS no trecho ferroviário compreendido entre o pátio de Estrela D´Oeste e Perequê

Trecho Tempo de Viagem (horas)

2017 63,5

2018 60

2019 57,5

2020 55

2021 52,5

CAPÍTULO II DAS DIRETRIZES COMERCIAIS

Seção I Da Remuneração da Concessionária

13. A tarifa de Direito de Passagem, em reais por tonelada útil, com data base de 1º de janeiro de 2015, a ser paga pela FNS à Concessionária é de R$ 22 (vinte e dois reais) por tonelada útil transportada.

14. Para a composição da tarifa descrita acima foram incluídas as contribuições para o PIS e para a COFINS, e não estão inclusos o Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Serviços (ISS), que serão acrescidos, se aplicáveis, conforme legislação vigente à época do faturamento.

Minuta de Termo Aditivo ao Contrato de Concessão - Anexos

14

ANEXO 9

BASE DE ATIVOS

[A SER INSERIDA OPORTUNAMENTE]

Minuta de Termo Aditivo ao Contrato de Concessão - Anexos

15

ANEXO 10

ANEXO 1 DO CONTRATO DE CONCESSÃO ORIGINAL: DESCRIÇÃO DA MALHA

[A SER INSERIDO OPORTUNAMENTE]

Minuta de Termo Aditivo ao Contrato de Concessão - Anexos

16

ANEXO 11

ANEXO 4 DO CONTRATO DE CONCESSÃO ORIGINAL: RELAÇÃO DE

DOCUMENTOS CONTRATUAIS A SEREM SUB-ROGADOS

[A SER INSERIDO OPORTUNAMENTE]

Minuta de Termo Aditivo ao Contrato de Concessão - Anexos

17

ANEXO 12

ANEXO 5 DO CONTRATO DE CONCESSÃO ORIGINAL: CARACTERÍSTICAS DA

SUPERESTRUTURA DA VIA PERMANENTE

[A SER INSERIDO OPORTUNAMENTE]