contos populares
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Oficinas Mediação de LeituraTRANSCRIPT
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outubro/novembro de 2012
Circuito de Oficinas:
Mediao de Leitura em
Bibliotecas Pblicas
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Literatura na escola: os
contos maravilhosos,
contos populares e contos
de fadas.
Professora Marta Maria Pinto Ferraz
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Gnero textual / Marcuschi (2002,
p.22)
Os gneros caracterizam-se mais por suas funes comunicativas, cognitivas e
institucionais do que por suas peculiaridades lingusticas e estruturais, o que no quer dizer
que a forma deva ser desprezada.
Em muitos casos, a forma que determina o gnero; em outros, a funo.
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O gnero literrio conto
maravilhosos
O conto maravilhoso um gnero literrio de tradio oral, do qual fazem parte os contos
populares e os contos de fadas.
Conto popular uma gnero narrativo, de histrias geralmente annimas, que gira em torno de situaes criadas pelo imaginrio.
comum na tradio do conto popular , a
modificao da histria e mesmo a introduo
de personagens tpicos da regio em que ele contado.
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Contos de fadas
Todo conto popular revela uma tendncia muito grande para o encantamento: aquelas
situaes em que ocorrem transformaes provocadas por algum tipo de magia, que no
so explicadas de modo natural. isso que
define o conto de fadas, tornando-o distinto do
conto popular.
No espao sobrenatural no existe lei do tempo e os lugares so todos pertos.
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Contos de fadas
Os contos de fadas so narrativas que levam s ultimas consequncias as histrias de
encantamento. Nelas, os seres mgicos tm capacidade de alterar o destino humano. Com
isso, o conto de fadas torna-se uma
manifestao valiosa na representao dos
sonhos e dos desejos humanos, os mais profundos e significativos.
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Estrutura do conto
maravilhoso
1. Situao inicial: todo conto maravilhoso inicia
com os personagens vivendo uma situao,
num tempo e num lugar nem sempre muito bem delimitados.
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Branca de neve Irmos Grimm
No meio do inverno, quando a neve caa
em grandes flocos, uma certa rainha sentava-se
trabalhando ao lado de uma janela com um lindo caixilho de bano negro, e distrada com
estava admirando a neve, espetou o dedo e
deixou cair trs gotas de sangue.
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2. Motivo
Motivo o que provocou o conflito e todos os outros problemas existentes na narrativa do
conto maravilhoso.
Motivo responsvel pelos conflitos no conto
Joo e Maria: os pais tentaram enganar as crianas, mas no conseguiram.
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3. Motivaes
O conto maravilhoso se desenvolve a partir de um motivo central, em torno do qual sucedem
situaes breves conhecidas como motivaes.
No conto Joo e Maria, a fome a motivao do encontro das crianas com a bruxa.
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4. Tempo
Uma das caractersticas que mais identificam o conto maravilhoso o aspecto temporal que se
pode reconhecer na antiga frase Era uma vez. Esta frase indica que a histria aconteceu no
passado, mas no situa o momento preciso
desse passado. Pelo contrrio, impossvel saber
quando tudo aconteceu e quanto tempo durou a ao.
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5. Resoluo dos conflitos ou
concluso
A narrativa oral apresenta um tipo de final que deve existir em toda histria. Quer dizer,
nenhuma histria pode terminar sem a resoluo dos conflitos e a volta de uma situao de
equilibrio ou normalidade. Por isso que o final
feliz a marca registrada desse tipo de histria.
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Caractersticas do conto
maravilhoso
Tempo indeterminado / o tempo cenrio.
EX: numa bela tarde...
Cenrio: reinos, castelos, bosques e florestas
Personagens: reis, rainhas, prncipes e princesas, camponeses, bruxas, madrastas.
Vocabulrio: norma culta, tempos verbais em desuso, palavras antigas
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Os clssicos infantis
Charles Perrault ( 1628-1703) Frana
Irmos Grimm (Jacob 1785-1863 e Wilhelm 1786-1859) Alemanha
Hans Christian Anderson (1805-1875) Dinamarca
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Bibliografia
MACHADO, Irene A. Literatura e Redao. So Paulo: Scipione, 1994.
GRIMM, Jacob. Contos de fadas / Irmos Grimm. So Paulo: Iluminuras, 2008.
PERRAULT, Charles. Contos e fbulas. So Paulo: Iluminuras, 2008.
ANDERSEN, H. C. Histrias maravilhosas de Andersen. So Paulo: Companhia das Letrinhas, 1999.
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