contos bacanas

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O HUMOR OCULTO NAS TRAMAS DA VIDA! CONTOS BACANAS DOUTOR SCUDUFUM

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Page 1: Contos bacanas

O HUMOR OCULTO NAS TRAMAS DA VIDA!

CONTOSBACANAS

DOUTOR SCUDUFUM

Page 2: Contos bacanas

CONTOSBACANASProjeto: scudufumeditoraExecução: Doutor ScudufmImagens: Creative Commons / Pixabay / InternetRevisão: Fernanda

Blog: scudufumeditora.blogspot.comEmail: [email protected]ções: [email protected]

Cooperativa de Escritores do Estado de São Paulo

HELENO, Luiz Marcelo dos Santos

Contos bacanas – Doutor Scudufum (Heleno, Luiz Marcelo dos Santos)- Scudufum Editora - São Paulo – 1a. Edição - 2000.

1.Literatura 2.contos

Obra registrada na CEESP 00056224

Todos os direitos de reprodução, total ou parcial, por qualquer meio, protegidos e reservados

pela lei 9.610 de 19/02/98.

Este livro é dedicado, com amor incrível, as minhas filhas Aninha e Carolina e

a todos os escritores independentes.

Page 3: Contos bacanas

CONTOSBACANASPALAVRAS DO AUTOR

Postei alguns continhos no antigo blog Z!Editora e fiquei surpreso com alguns e-mails elogiando o besteirol. Como a moçada curtiu – pensei - vou fazer uma seleção e compor um livrinho.

Os CONTOS BACANAS constituem uma coletânea de contos escritos desde minha adolescência até hoje. De lá pra cá, foram muitas vezes reescritos e apesar de não terem melhorado muito, ficaram bons.

Agradecemos a todos os leitores pela forma carinhosa com que sempre acolheram nosso trabalho.

Agora, chega de papo e vamos aos contos. Bacanas? Você dirá.

Doutor Scudufum

Page 4: Contos bacanas

Você acredita em duendes e fadas?Lembra daquele bichinho amarelo, o

Pokemon? Ah, aquilo existe de verdade. Eu acredito em Pokemon. Vi as fotos,

era ele mesmo, pode acreditar...

POKEMONSDISSECADOS

CONTOS BACANAS

-Ei, cara, que fotos são essas? -Fotos de Pokemons dissecados. -Deixovê! E tirei o álbum das mãos dele.

Olhei as fotos e realmente eram Pokemons dissecados. De várias maneiras. Em minha perplexidade perguntei:

-Cara, onde você conseguiu isso? É incrível! Eu pensei que não existissem de verdade!-Um chapa meu, que trabalha numa universidade aí. Os alunos de veterinária usam os Pokemons pra conhecerem as entranhas dos bichos.-E onde eles conseguiram esses Pokemons?

Page 5: Contos bacanas

-Diz ele que é naquela feira que tem todo domingo de manhã aqui perto. Tem um velho numa barraca...

Como queria ver isso com meus próprios olhos!

Resolvi visitar a tal feira, mas como ainda era terça, tive que esperar. Foram os dias mais longos da minha vida, nem conseguia dormir direito de tanta vontade de ver um Pokemon de verdade, mas finalmente chegou o dia. Fui para a tal feira e comecei a procurar o velho. Como tinha muita gente, estava difícil encontrá-lo, mas perguntei prum moleque:

-Ei, moleque, onde é a barraca que vende Pokemons?-Lá no fim. Segue reto.

Cheguei no final da rua e vi um velhinho sentado, mascando fumo e lendo Caras.

-Psiu, é o senhor que vende Pokemons?–Sim, sou eu. É cinco real o quilo.–Não, eu não quero comprar. Eu só queria saber onde o senhor consegue esses Pokemons.-Tem de monte lá em casa. Eu jogo farelo de Sucrilhos no chão e eles aparecem. Só faço catar os bicho com a minha tarrafa. Pode escolher eles aí.

Page 6: Contos bacanas

Olhei alguns, mas não comprei. Eram Pokemons transgênicos.

Page 7: Contos bacanas

Num domingo de manhã, minha mulher decidiu fazer um bolo e mandar um pedaço pra minha mãe. Uma coisa banal, mas coisas

banais podem dar o maior abacaxi...

DEU BOLO!CONTOS BACANAS

-Amor, leva um bolinho pra sua mãe?-Pô, andar na rua com pratinho de bolo na mão é o maior mico...-Por favor, leve!-Humpf, Ok!

Lá vou eu andando na rua com o bendito pratinho de bolo, coberto com um guardanapo. Esqueci-me por alguns momentos de que as ruas de uma metrópole são perigosas para um transeunte solitário e não deu outra: em instantes, um moleque me parou, apontando um canivete:

-É assalto mermão!-Putz, sério?-O que você tem aí na mão?-Um bolo.-De quê?

Page 8: Contos bacanas

-Hmmm... não sei, acho que é de abacaxi...-Passa o bolo!-Pô chapa, faz isso não, é pra minha...-Me dá logo esse bolo, senão, te enfio a faca!-Não é faca, é um canivete.-Vai te furar do mesmo jeito!-Ó, faz o seguinte então, eu te dou meu relógio e o dinheiro que está aqui na carteira, olha...-Eu quero o bolo! O bolo!-Ai, ai, ai, ai, ai, mas será o benedito?

Merda, lá se foi o bolo! Nunca vão acreditar numa desculpa dessas. Vão achar que comi tudo no caminho. Droga! Deixa eu ver o que tem ali naquela padaria.

-Manhêêê, cheguei! Tó, a Fernanda mandou te entregar essa coxinha que ela acabou de fazer.

Page 9: Contos bacanas

Ah, cabou?

Escolha o seu proximo livro!

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Page 10: Contos bacanas

Personagens ingênuosvivendo numa metrópole

pra lá de confusa!

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