conto black wings- especial dia dos namorados

18

Upload: raquel-alves

Post on 22-Jan-2018

107 views

Category:

Spiritual


2 download

TRANSCRIPT

0

1

CONTO BLACK

WINGS-

ALMAS PERDIDAS

2

2016. Raquel Alves

Todos os direitos reservados.

Produção, Diagramação e Capa: Raquel Alves

Revisão: Raquel Alves

Proibida a reprodução total ou parcial desta obra sem autorização prévia do autor.

Todos os direitos estão devidamente registrados.

ALVES, Raquel.

Conto Black Wings- Almas Perdidas

Juazeiro do Norte, Ce, 2016.

18 f.

1. Romance Sobrenatural

3

Agradecimentos:

Este livro gratuito contém um conto que deu origem ao

segundo livro da Trilogia Black Wings. Foi feito especialmente

como presente ao leitor no Dia dos Namorados. Aproveite!

Mande seu feedback sobre o livro diretamente no seguinte link:

http://ladyblackraven.blogspot.com.br/2015/07/contato.html

4

“As trevas pareciam envolver o triste casal

em eternas sombras”- Gênesis apócrifo- a

história do universo

5

Abruptamente minha vida foi ceifada por intermédio

de um último pedido pessoal dirigido diretamente a minha banca

celestial julgadora: foi concedido (através da votação dos 24

anciãos, representados pelo seu líder Mantisiel) ao meu ex-Anjo

da Morte, Ullieh, o poder temporário para ceifar minha vida e

enfim, cumprir com o que há muito tempo estava escrito em seu

livro do Destino: a minha morte, que fora adiada inúmeras

vezes. Tive a rápida oportunidade de agradecer a toda minha

família, amigos, amores... E agora, depois de ter rompido o laço

da vida que me mantinha presa ao mundo terreno, sinto-me uma

alma vazia, e pior ainda: perdida e destinada a vagar sem o

descanso eterno.

Assim que morri, Ullieh não pode conduzir minha alma

para o provável descanso ou castigo. Provavelmente esta seria a

tarefa de outro ser. Talvez houvesse a boa intenção de também

poupa-lhe de mais sofrimento, diante da eminente e pior

desgraça que possa abater um Anjo: a de torna-se um ser caído.

É claro que para Ullieh, agora um Anjo da Morte Caído, esse

fora um castigo cruel para quem manteve durante séculos e

séculos, uma índole inabalável e vários serviços prestados ao

bem da humanidade... Mas não é assim que se mantém o

equilíbrio das coisas? Devo pensar que sim... Para o bem ou

para o mal, foi isso o que nos restou: de um lado, a dor. Do

outro, o amor.

6

Eu avistei mesmo assim Ullieh, juntamente com Anúbis,

seu estimado companheiro de longas eras, mas logo meu

principal questionamento fora respondido: de fato, havia um

novo ser ou Anjo da Morte (designado à cidade de International

Falls, em substituição ao posto outrora ocupado pela minha

arqui-inimiga chamada Rubi) a postos naquele mundo

dimensional/espiritual, disposto a me levar, seja qual fosse o

meu real destino a partir de agora.

Não tive tempo (talvez nem tivesse a luz necessária para

iluminar aquele espaço) de visualizar com riqueza de detalhes as

características desse novo ser. A única certeza que tive, no

entanto, foi o latido de um “cão-guia”. Eu ainda estava confusa,

atordoada e temerosa. Em um segundo eu estava agonizando em

um leito hospitalar, enquanto explosões de sangue jorravam em

meus olhos, ouvidos, boca, e meu corpo era assolado por

impactos/pancadas de traumas ou lesões de meus acidentes

anteriores, que foram poupados por Ullieh. Eu estava sozinha

agora... Ullieh voltara ao plano físico e estivera ao lado de meu

corpo inanimado. Até então não fora notado, aparentemente,

pelos demais que estavam presentes no quarto, a não ser, é claro,

por Lin, que tratou de mandá-lo embora antes que as coisas se

complicassem ainda mais.

Lin é um excelente policial que trabalha juntamente com

o meu pai, o xerife John Kurts, em uma pequena cidade

chamada Coldland. Assim que eu esbarrei nele, pela 1ª vez, ele

se apaixonou por mim. Não posso dizer que foi um amor

platônico, porque ele sempre foi sincero e revelou seus

sentimentos para comigo. Mas foi um amor não correspondido,

o que, de uma certa forma, não perde o seu lado platônico.

7

Mesmo ciente do fato que levara a minha morte, a presença de

Ullieh naquele recinto serviu para Lin sustentar sua tese de que

ele realmente fora culpado por minha desgraça. Ullieh

prometera (da última vez que ambos se encontraram) que

deixaria livre o caminho para que Lin me fizesse feliz. Aquela

áurea de mistério envolta neste homem de preto, sempre fez Lin

se sentir mal. E agora, não havia dúvidas de que, por mais que

não soubesse (ou nunca pudesse saber) a verdadeira identidade

de Ullieh, no íntimo de seu ser, ele o acusara de ser aquele que

causou a minha morte, muito mais do que a própria Kate White,

(uma patricinha mimada que sempre cismara comigo), que de

fato, me atropelara.

Voltando ao meu atual estado da realidade, não havia

nenhuma rosa a ser oferecida a mim ou um sorriso

reconfortante, ou um abraço, um cheiro guiador, uma mão

apontando para o caminho certo a ser seguido rumo a tão

sonhada e esperada luz no fim do túnel. De repente, me senti

sendo tragada por uma força invisível e poderosa.

“Não vá menina! Me dê sua mão. Fique comigo!”, dizia

o Anjo, que eu tive certeza não ser mais meu Anjo da Morte

Ullieh.

8

“Eu estou com medo. O que está acontecendo?”,

respondi tentando observar ao meu redor, que ou o quem estava

realmente me sugando.

“Não vá! Esse não é o verdadeiro descanso, não é a

verdadeira paz que aguarda você”. Não ouvi mais nada. Uma

espécie de vento trouxe à tona inúmeras

almas/fantasmas/espectros que ofuscavam minha vista. Eu

forcei meu corpo para trás, procurando me firmar. Essa força,

mesmo sendo contra a minha vontade, ou com o meu

consentimento inconscientemente, continuava a me tragar a

adentrar em seu mundo, a tal ponto, de chegar a desafiar aquele

espaço dimensional/espiritual. Me senti transportada, na

verdade. Parecia que eu estava em um milharal na noite mais

sombria de minha vida, fugindo de meus medos, com o coração

na mão, quando de repente, pousara acima de mim, um objeto

discoide, e de lá, um feixe de luz me atingira rapidamente e me

arrebataria daquele lugar. Dentro daquela nave (ou outra

denominação adequada) eu esperaria descobrir quem eram seus

habitantes e suas reais intenções: se desejavam realmente me

salvar ou se desejavam apenas me usar para mais uma de suas

experiências, em um joguete de humanos e deuses astronautas.

E se ao morrer, cada um de nós ou de nossas almas,

fossem arrastadas e escravizadas em uma prisão espiritual

diferente, dependendo de nossas ações terrenas? Não que seja só

uma prisão... Pode ser um dormitório, um lugar qualquer de

repouso (ou não). Qual seria o lugar ou prisão destinada a mim?

Foi o primeiro pensamento que me ocorreu... Cada vez mais, eu

sentia a tal energia estranha me arrastando, até que a imagem do

Anjo da Morte que estava diante de mim, que me conduziria a

um caminho rumo pós-vida, se tornou um borrão, e mais um

9

pontinho escuro nesse espaço vazio de vida e ocupado por almas

cintilantes, que rodopiavam sob mim. Eu literalmente me sentia

no olho de um furacão.

Pouco tempo depois, eu podia sentir que finalmente tudo

havia se dissipado. O mais assustador ainda é que eu não gritei.

Simplesmente fiquei admirando aquele baile de fantasmas

dançantes, em estado de hipnose. Logo, com o fim daquela

calorosa demonstração de que “eu não estava sozinha”, a dor e o

medo voltaram a corroer meus pensamentos. O medo

permaneceu um inalterável sentimento. A dor não era física,

mas mesmo assim, não deixava de ser pior. Parecia que alguém

martelava constantemente em meu cérebro espiritual. Era a dor

de estar privada de meu único e verdadeiro amor que me

perturbara. Era a lembrança de uma vida que jamais eu pensaria

que fosse ter esse fim tão trágico e a dor da ausência de ter meu

guia, disposto a me ajudar a mergulhar num mundo tão

complexo como esse. Contudo, se Ullieh estivesse do meu lado,

a mais louca complexidade da vida, o cálculo matemático

impossível de se obter uma resposta, todos os problemas

estariam resolvidos.

Em minhas mãos eu não segurava nenhum manual, guia

ou alguém para me dizer qual seria o próximo passo. Logo, me

veio a imagem de um cemitério. Um cemitério conhecido, o que

me causou um alívio. Aos poucos foram se encaixando ao meu

redor, as imagens das lápides, cruzes, fotos, anjos, gramas,

árvores, pessoas... Dentre elas, rostos familiares. “Meu Deus!”,

eu exclamei, “É meu funeral!”

10

O que raios estava acontecendo agora? Aquele cenário

todo era real? Ou era alguma especialidade do mundo dos

mortos de brincar com a gente? Mesmo sendo um conjunto de

imagens distorcidas (como se você estivesse sentado em frente a

uma televisão, prestes a assistir seu jogo de esporte predileto,

talk show, novela, filme ou sei lá o que, e fosse obrigado a

procurar um jeito de ajustar a antena para captar o melhor

possível uma imagem nítida, mais clara) era possível enxergar o

acontecimento passar diante de mim.

Meus familiares e amigos estavam sendo consolados

pelo padre e suas belas mensagens de ânimo e fé em algo

melhor, que nos aguarda depois da morte. Para minha sorte, eu

estava no lugar onde realmente minha vida mudara: Coldland, o

que de uma certa forma, me fez ficar um pouco feliz. Eu jurava

que iria ser sepultada no cemitério em International Falls, onde a

maioria dos membros de minha família estavam. Porém, alguém

notou que eu estaria eternamente ligada à Coldland, e aquilo

representou um alívio para minha alma. Meu amor, meu Ullieh,

o cemitério, a morte... a nova vida... tudo se conectava e eu

lutando ainda por nós, movida por meus incontroláveis

pensamentos românticos, que foram interrompidos assim que

Tessy começara a recitar o poema O Corvo de Edgar Allan Poe.

Em suas mãos estavam o livro que Lin me dera de presente de

aniversário: uma coletânea de poemas e contos de Poe. Pra mim,

aquele foi o ponto ápice do meu funeral. Eu forcei para captar

melhor a imagem e o áudio de minha TV Espiritual, que não

ajudava muito a compreender em qual estrofe do poema Tessy

11

estava lendo agora. Devia ser culpa de algum atraso ou

problema da recepção do sinal... Brincadeira... O que eu posso

dizer era que de longe, eu observava a tudo e ouvia tudo (ou

quase tudo), mesmo que às vezes as imagens de meu funeral

oscilasse com algumas imagens de escuridão e silêncio, sendo

seguida por uma imagem de um deserto lotado de almas...Tipo

“almas penadas”...

Depois que Tessy recitara o poema e conforme meu

caixão era coberto de rosas e terra, eu jurava que se eu tivesse

no peito um coração batendo, nessa hora eu sentiria uma

tremenda pontada. Eu queria dizer a todos para não chorar, se

culpar ou se lastimar, que eu estava bem, mesmo que no fundo

fosse só uma mentira. Contudo, eu percebi que minha morte

serviu para unir ainda mais minha família. Eu sentia no ventre

de minha mãe, uma energia em formação, e apesar de ainda não

saber bem sobre certas coisas, pude ficar feliz: aquela luz era a

esperança.

Do nada meu campo de visão se voltou para o lado leste,

onde meu amado Ullieh, de longe observava meu funeral. Assim

que ele notou algo estranho no ar, ele olhou em minha direção,

mas não me viu. Eu decidi correr em sua direção, mas algo me

impediu. Eu apenas dei poucos passos antes de tudo ficar escuro

novamente. Eu mal tive tempo de chegar perto de Ullieh e dizê-

lo que sempre o amei... Eu mal tive tempo de ver meus

familiares e amigos...

12

Não havia mais oscilações de imagens. A escuridão e seu

silêncio passariam agora a reinar naquela hora. A imagem que

se formara bem diante de meus olhos foi aquele maldito exército

de almas penadas. Eu era forçada agora a caminhar de cabeça

baixa, como se um mão pressionasse minha cabeça... eu olhava

para baixo... para mais baixo... Agora era a hora certa da decisão

de chorar. Há muito tempo eu tinha depositado de lado as

lágrimas. Já havia chorado tanto na Terra, e pensei que não

houvesse mais lágrimas em mim. Senti passos. Eu podia ver que

nem todas as almas caminhavam envolta de círculos

imaginários.... outras permaneciam paradas, imóveis... outras se

debatiam e gritavam.... outras estavam agrupadas e com medo

(provavelmente eram recém novatas como eu, presos nesse circo

de horrores). Que espécie de lugar é esse? De repente, eu

consegui me livrar desse círculo vicioso. De uma certa forma, eu

fui mais forte.

“Uma hora tudo recomeça. Cada um passa por todos

esses ciclos, até que um por um, você vai aprendendo a quebrar

o selo de aprisionamento espiritual. Acho que você precisa

descansar”, disse uma voz feminina naquele lugar. Gentilmente,

ela me pôs firme em um lugar onde pude fechar meus olhos e

esperar a tontura passar. Eu nem sei como, mas depois que tal

voz falou, senti uma vontade de reabastecer minhas energias

espirituais. “O primeiro dia é chato. Você não sabe de nada ou

não tem noção de tempo entre aqui e a Terra, sabe? Mas depois

não tem como se acostumar...”. Ela deu de ombros e se

acomodou ao meu lado. Eu gostaria de perguntar-lhe tantas

coisas. O que tudo isso significava? Contudo, eu tinha que

repousar... um repouso com o replay de minha vida funcionando

como uma espécie de sonho, do qual temi nunca mais despertar.

Tudo passava rápido e ininterrupto. E lá eu estava, me

13

aventurando a roubar a melhor lembrança que eu desejava para

me fortalecer, para ser mais eterna ainda no íntimo do meu ser.

Despertei assustada.

Uma hora eu “dormia”. Outra hora estava vendo o

sofrimento alheio. Outra, eu estava imersa em minha própria

loucura, tentando quebrar os tais selos que a desconhecida

falara.

“E aí, colega?” Elisa chegou de mansinho. Eu

simplesmente corri em sua direção e abracei-a com a todas as

forças de meu ser, e logo comecei meu interrogatório sem fim.

“Onde estamos? Por que os outros não falam comigo?

Parece que nem me enxergam...”

“Relaxa. São tímidos. Bem vinda de volta ao Lar das

Almas Perdidas, a morada daqueles que estão mortos e ainda

mantém um vínculo terreno. Morada daqueles que a palavra

„paz‟ não está no dicionário. Já fez quantas visitas lá na Terra

desde que morreu? Desculpe... Sou curiosa e tagarela”.

“Sem problemas. Eu já tenho experiência com pessoas

tagarelas assim como você.” Oh, tempos nostálgicos em que a

minha amiga Lili me mostrava a escola nova e alguns lugares da

cidade para a recém-moradora. Contudo, meus pensamentos e

saudades foram afastados e decidi concentra-me nas respostas

dadas por minha atual amiga. “Mas como assim? Quer dizer que

14

realmente eu sou uma alma perdida, tipo classe das penadas ou

dos fantasmas?”

“Pois é... Eu não tenho todas as respostas pra suas

perguntas. Mas o pouco que eu sei, eu compartilho com você.

Eu não sei quanto tempo mais eu ficarei aqui, sabe? Já estou há

um bocado de tempo, vivendo e aprendendo, sofrendo e lutando

para resolver minhas pendências na Terra. E finalmente,

esperar dormir por mais um bom de tempo, conforme minhas

crenças.” Um sorriso sapeca escapou de seus lábios. “Olhe,

Ávila, tudo aqui é algo que nós podemos controlar, até que a

gente aceite nossos erros e tenha fé. É claro que nem todos

permanecem de mente sã aqui. Estão tão envoltos de

negatividade, de sentimentos de vingança, de medo, que o

vínculo na Terra é só pra ferrar literalmente com aqueles que

faziam parte de suas vidas... tipo aquelas almas do lado dark,

assombradas mesmo... Outras almas estão aqui lutando para

proteger aqueles que amam ou simplesmente estar com eles até

que as coisas caminhem por lados certos. Tem um monte de

tipos de almas aqui, suas missões inacabadas, pecados, medos

por suas mortes rápidas ou violentas... No fundo, o que temos

em comum é que desejamos estar aqui porque na hora da morte

deixamos muita coisa inacabada e o vínculo terreno só faz

aumentar. Bem, não sou psicóloga do plano espiritual... Nem

sei decifrar mistérios quando eu estava viva, imagina morta! O

que eu realmente sei é que aos poucos, você vai adquirindo o

poder de transitar nesses espaços, até que nunca mais você

colocará os pés aqui. O que acontece depois, eu não sei.

Ninguém nunca foi louco o suficiente para decidir retornar aqui

e nos contar algo referente a segunda parte do jogo. Porém,

tudo que precisa desejar, tem que vir do fundo do seu coração.

Desejar, desejar e desejar... pensar que o impossível pode

15

acontecer... que não há barreiras que possa separar você de sua

real razão de viver...” Ela falava com uma convicção, como se

conhecesse meus dramas... ou tivesse vivenciado algo similar.

“Você é alguma espécie de anjo?” Eu disse sentindo as

lágrimas se libertarem. O que ela falara me tocou de um modo

que não tinha explicação. Eu prometi que estaria sempre junto

de Ullieh, fazendo o nosso amor ser a prova de que não há

pecado maior no mundo do que deixar de amar alguém.

“Logo você vai descobrir o que eu quis dizer, Ávila.”

Ela tocou minha testa e um monte de lembranças suas, foram

transferidas para mim, antes dela desaparecer. “Fique bem,

amiga. Consiga seguir em frente, em mais uma jornada da vida

a fim de achar a paz que ambas procuramos.” No meu caso, a

paz repousa no peito de meu peito de meu ex-Anjo da Morte,

cujo nome eu gritei para que todo esse deserto maldito de almas

perdidas escutassem, assim que a alma de Elisa desapareceu:

“Ullieh! Eu voltarei!”

16

Sobre a autora

Escritora cearense, formada em Letras, Jornalismo e

mestranda em Ciências das Religiões. Possui um blog literário

intitulado "Lady Black Raven", no qual foi o primeiro espaço de

divulgação de seus trabalhos literários. Tem poesias publicadas

em antologias de editoras conhecidas e de forma independente

publica seus romances sobrenaturais, histórias fantásticas e

poesias ultrarromânticas.

Prêmios e Participações em Antologias:

Certificado de Participação II Prêmio Licinho Campos

de Poesia de Amor 2013

III Prêmio Literário Cidade da Poesia (Antologia

Poética) 2013- Nome da Poesia: Noite dos Corvos

17

Caderno Literário Pragmatha (poesias) contribuo com

poesias há mais de um ano

101 Vira-latas (Antologia poética) 2014- Nome da

Poesia: Você e eu

Prêmio Literário Galinha Pulando 2014 (Antologia

poética)-Nome da Poesia: A Saída dessa miséria

Participação da X Bienal Internacional do Livro de

Pernambuco (2015) (lançamento do livro

O Reino Mágico de Mystic)

Certificado de Participação VI Concurso de Poesias Prof.

Roberto Tonellotti (2016)- Nome da poesia:

O choro de Lázaro

11º Concurso on-line "Sueli Bittencourt" de poesias-

Tema Paz (2016)- Nome da Poesia: Borboleta

5ª mostra BNB de Poesia- Abril para leitura 2016

(Antologia póetica)- Nome da Poesia: O romantismo precoce do

poeta das penas negras

1ª Coletânea de Poemas- projeto Apparere- 2017 Poema:

Por favor, não morra!

6ª mostra BNB de Poesia- Abril para leitura 2017

(Antologia poética)- Nome da Poesia: A não existência