continente europeu

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DECIFRANDO A EUROPA

A Europa é o 2° menor continente do globo, tem 10. 498.000 Km² e ocupa 7% das terras emersas do planeta.

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A Europa é um continente de paisagens diversificadas, cada qual envolvendo tipos específicos de atividades econômicas e um modo de vida particular. Seu acelerado desenvolvimento industrial acarretou problemas ambientais com os quais os governos se defrontam, buscando meios de resolvê-los.

O RELEVO:

Mais de 75% das terras européias são planas. Em seu relevo, distinguem-se três unidades:

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Maciços antigos: montanhas muito antigas, que se situam no norte e no leste do continente, entre as quais se destacam os Montes Urais – que separam a Europa da Ásia, a leste – e os Alpes Escandinavos.

Planícies centrais: localizadas na região central, possuem terras muito férteis.

Cordilheiras recentes: montanhas jovens e de elevada altitude: os Pirineus, os Cárpatos, os Apeninos, os Bálcãs e a Cadeia do Cáucaso.

Outra característica física que se destaca na Europa é seu aspecto recortado e irregular, devido ao grande número de penínsulas e arquipélagos e aos mares interiores.

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O CLIMA E AS PAISAGENS:

Tomando como base os aspectos naturais, podemos distinguir três grandes regiões européias com características climáticas e formações vegetais bem definidas.

Europa do norte: nas latitudes superiores a 60° N, predominam os climas frio e polar, onde encontramos a Floresta Boreal e a Tundra.

Europa das planícies: destaca-se o clima temperado – oceânico e continental – que ocorre de maneira distinta no litoral e no interior. O primeiro é caracterizado por temperaturas amenas e chuvas bem distribuídas ao longo do ano. O segundo é mais seco que o oceânico e apresenta grandes variações de temperatura. A vegetação típica é a Floresta Temperada. Na porção leste da região, ocorrem o clima semi-árido e as Pradarias.

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TUNDRA

Encontra – se ao norte da Europa aonde o clima é o polar, com um verão curto e temperaturas mais amenas (10ºC a 20ºC), e um longo e rigoroso inverno. As chuvas não passam de 250 mm anuais. A vegetação é composta por musgos e liquens, pequenos arbustos e flores silvestres.

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FLORESTA BOREAL, TAIGA OU CONÍFERAS

As temperaturas no inverno são muito baixas (-7ºC), com ocorrência de neves que cobrem o solo por 6 meses. Os verões podem apresentar temperaturas médias superiores a 15ºC. As chuvas ficam em torno de 500 mm anuais. A vegetação é composta por coníferas, pinheiros e os abetos. Sendo suas madeiras uma fonte econômica.

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FLORESTA TEMPERADA

As temperaturas aumentam devido as menores latitudes, sendo assim elas podem ser superiores a 20ºC no verão, e no inverno podem chegar a -5ºC. As chuvas ficam em torno de 750 e 1.500 mm anuais. A vegetação é composta por uma maior variedade de espécies de carvalhos, bordos e pinheiros, algumas árvores são caducifólias, ou seja, durante o inverno e outono elas perdem as folhas.

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PRADARIAS - ESTEPES

Área com precipitações anuais de 500 mm. Presença de pequenas árvores apenas nos cursos d´água. Algumas áreas de estepes apresentam solos extremamente férteis, aproveitado para produção de trigo e cereais

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Europa do sul: as terras voltadas para o Mar Mediterrâneo apresentam médias térmicas mais altas da Europa , com verões secos e invernos chuvosos, principais características do clima mediterrâneo. Lá encontramos formações vegetais arbóreas e arbustivas que constituem a Vegetação Mediterrânea. Também é a região das cadeias montanhosas, marcadas pelo clima frio de alta montanha e pela Vegetação de altitude.

Entre os fatores que influenciam o clima, podem ser citadas a latitude, a altitude as correntes marítimas e a maritimidade. Na Europa, em razão das altas latitudes, predominam os climas frios.

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VEGETAÇÃO MEDITERRÂNEA

As características desse bioma é verão seco e invernos chuvosos, sujeitas a oscilações de temperatura e de pluviosidade. Aparecem formações arbustivas e também temos bosques compostos por pinheiros, sobreiros e oliveiras.

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• As características desse bioma é verão seco e invernos chuvosos, sujeitas a oscilações de temperatura e de pluviosidade. Aparecem formações arbustivas e também temos bosques compostos por pinheiros, sobreiros e oliveiras.

VEGETAÇÃO DE ALTITUDE

Ocorre especialmente em áreas de relevo de grandes altitudes, como os Alpes e Pireneus. Nessas áreas as chuvas são bem distribuídas durante todo o ano, essas se desenvolvem de forma mansa e rápida. Os invernos são extensos e rigorosos, constituídos por nevadas e geadas.

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A MARITIMIDADE E A EXPANSÃO ECONÔMICA-CULTURAL

Os continentes se aquecem e se resfriam mais rapidamente que os oceanos, as águas conservam o calor por muito mais tempo. Disso resulta a maritimidade, que é a influência da proximidade do mar no clima de uma região.A maritimidade explica as temperaturas amenas nas áreas litorâneas da Europa, mesmo em altas latitudes, assim como a presença de solos mais úmidos. Essas condições naturais facilitaram o povoamento e o desenvolvimento de atividades econômicas no continente europeu. A proximidade em relação ao mar também foi importante para a difusão da cultura e da economia européias, por meio da navegação.

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A HIDROGRAFIA

A rede hidrográfica européia é muito densa e apresenta numerosos cursos d’água. Seus rios e mares possibilitam diversas formas de aproveitamento das águas, como produção de energia, irrigação, comércio e navegação. Além disso, constituem importantes eixos de integração entre os países do continente europeu.

As principais bacias hidrográficas são:

Rio Volga (3. 530 Km) Rio Danúbio (2. 858 Km) Rio Reno (1. 320 Km)

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OS PROBLEMAS AMBIENTAISApesar de os governos e as organizações internacionais terem criado esquemas de controle para diminuição de danos ao ambiente – como a reciclagem de resíduos sólidos urbanos, a proibição da gasolina com chumbo e da fabricação de CFC - , os problemas ambientais são uma questão com a qual europeus terão de se preocupar cada vez mais.

RECICLAGEM OBRIGATÓRIANa Alemanha e em outros países europeus, é obrigatória a reciclagem dos resíduos sólidos de vidro, papel, plástico e metal. As embalagens feitas com seus produtos contêm uma indicação - o selo Ponto Verde – de seu caráter reciclável. Em muitas cidades européias existem postos de coleta seletiva de lixo doméstico para sua reutilização nas indústrias.

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OS PRINCIPAIS PROBLEMAS AMBIENTAIS DA EUROPA

Vários problemas ambientais assolam o continente, que conta com muitos países altamente desenvolvidos e industrializados:

Chuva ácida: o uso de combustíveis fósseis, sobretudo o carvão, contribui para a emissão e formação de gases na superfície, principalmente dióxido de enxofre e dióxido de nitrogênio. Em contato com o ar e o vapor de água presente na atmosfera, esses compostos formam soluções ácidas que, com as chuvas, podem provocar muitos problemas, como a corrosão de peças de arte expostas ao ar livre.

Desertificação: processo de degradação do solo causado por recorrentes incêndios e pela ação humana; tem atingido o sul da Europa, exterminando grandes áreas florestais.

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Exploração dos recursos pesqueiros: bastante concentrada no mediterrâneo e no Atlântico, tem posto em risco de extinção algumas espécies de peixes, como o bacalhau.

Resíduos nucleares: na França, por exemplo, cerca de 80% da energia consumida no país é proveniente de reatores nucleares.

Destruição da vegetação nativa: os incêndios florestais têm dizimado espécies animais típicas do continente, como o lince (felino carnívoro) e o bisão europeu.

Atualmente porém o maior desafio ambiental para os países da Europa é reduzir os níveis de emissão de gases, como CO2, que contribuem para o aquecimento global. Os países europeus campeões em emissão de CO2 são: Rússia, Alemanha e Reino Unido.

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O DESASTRE DE CHERNOBYL

O mais grave acidente nuclear ocorrido no mundo deu-se na noite de 25 para 26 de abril de 1986. Um dos quatro reatores da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia (então parte da União Soviética), explodiu, causando o vazamento de resíduos nucleares na atmosfera e, então, a formação de uma nuvem radioativa que se deslocou para os países da Europa Central. A explosão matou 56 pessoas, algumas imediatamente e outras nos anos posteriores, em consequência da radiação recebida. Toda a região situada em um raio de 30 quilômetros da central de Chernobyl teve de ser desocupada, e ainda hoje a população da região apresenta elevados índices de leucemia e de mortalidade infantil.

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A POPULAÇÃO EUROPEIAapesar do tamanho reduzido, a Europa é um continente de grande variedade étnica, linguística e cultural.

VARIEDADE LINGUÍSTICA: Cerca de 60 línguas são faladas atualmente na Europa, apenas algumas delas, porém, são consideradas línguas oficiais – reconhecidas pelos governos, ensinadas nas escolas e utilizadas em documentos oficiais. As demais constituem uma diversidade de línguas regionais e dialetos. Somente dois países (Portugal e Islândia) são monolíngues; todos os demais contêm uma ou mais minorias linguísticas.Um exemplo da pluralidade está na Bélgica, onde se fala francês, holandês e alemão.

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A diversidade linguística que se verifica atualmente na Europa é resultante de transformações sofridas pelas línguas primitivas, em razão, por exemplo, da separação, em territórios distintos, de povos que tinham um idioma em comum. Nesses casos, a estrutura linguística original costuma ser preservada, mas observam-se mudanças de pronúncia, de vocabulário, de expressões, entre outras.

Em contrapartida, em determinadas regiões e países da Europa, a preservação da identidade linguística é tratada com tanta seriedade que os governos impõem restrições ao uso de idiomas estrangeiros, em favor do uso da língua oficial, principalmente em escolas e nos meios de comunicação.

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CARACTERÍSTICAS DEMOGRÁFICAS

A Europa é um continente bastante populoso e povoado. A população, porém, se distribuiu de maneira irregular pelo território: em algumas áreas, a densidade demográfica é bastante elevada; em outras, especialmente próximo às regiões polares, há vazios demográficos.Além disso, embora populosa desde tempos antigos, a Europa tem apresentado um crescimento demográfico muito pequeno nas últimas décadas. Atualmente, possui cerca de 744 milhões de habitantes, com estimativas de 701 milhões para o ano de 2025. Ao contrário do que ocorre nos demais continentes, o número de europeus decresce a cada ano.

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A proporção de pessoas com mais de 65 anos na população total é muito elevada na Europa. Essa situação deve-se a dois fatores: a natalidade vem diminuindo e a esperança de vida tem se elevado, situando-se em 73 anos. Mas, mesmo que seu crescimento vegetativo seja negativo, o continente acaba mantendo seu nível populacional relativamente estável devido à imigração.

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UM CONTINENTE DE MIGRAÇÕES

Cerca de 60 milhões de pessoas deixaram a Europa do inicio do século XIX as primeiras décadas do século XX. Após a segunda guerra mundial, o fluxo inverso se evidenciou: a Europa tornou-se um importante destino para imigrantes provenientes de diversas partes do mundo.

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Canadá: 5,2 milhões Estados Unidos: 33 milhõesArgentina: 6,4 milhões Brasil: 4,4 milhões Austrália: 03 milhões

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FLUXOS MIGRATÓRIOS ATUAIS

Hoje a Europa vive uma situação inversa da que marcou o início do século XX.

Conforme dados da ONU, entre 1990 e 2010 entraram cerca de 70 milhões de imigrantes no continente.

A principal causa do intenso fluxo rumo à Europa é a crise socioeconômica nos países pobres, sobretudo do Leste Europeu, do Norte da África e da América Latina.

O desenvolvimento conquistado pelas nações europeias viabiliza melhores oportunidades de emprego e de acesso aos serviços públicos de saúde e de educação oferecidos pelos governos.

Além da necessidade de mão de obra para certos tipos de trabalho, alguns países europeus, sobretudo a França e o Reino Unido, atraem jovens nascidos em seus antigos territórios coloniais.

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Os jovens procuram especialização profissional em universidades e institutos técnicos desses países, cujos idiomas receberam como herança dos tempos coloniais.Existe também intenso movimento migratório de um país a outro dentro do próprio continente, principalmente do Leste Europeu para a Europa Ocidental, em vista das desigualdades econômicas entre as duas regiões.

Outro fator que motiva o fluxo migratório são as PERSEGUIÇÕES POLÍTICAS E OS CONFLITOS ÉTNICOS tanto na Europa — caso dos albaneses — quanto fora dela — caso dos curdos, povo habitante de uma região do Oriente Médio que ocupa diversos países.Essas pessoas entram nos países que escolhem como destino na condição de refugiados.

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A IMIGRAÇÃO ILEGALUm dos principais problemas dos governos europeus

tem sido o de imigrantes que conseguem entrar e permanecer no país sem permissão oficial do Estado.Os imigrantes ilegais que entram na Europa, passam a trabalhar no setor informal da economia, cuja fiscalização não é rigorosa.

Esses imigrantes recebem baixa remuneração e costumam habitar as periferias das metrópoles, constituindo comunidades próprias.

A imigração ilegal contribui para o aumento da diversidade étnica na Europa; entretanto, o fenômeno da miscigenação é ainda pouco frequente.

Os governos europeus têm uma política de imigração muito restritiva, mas não são capazes de conter o grande fluxo de estrangeiros que entram clandestinamente em seus países, muitas vezes arriscando suas vidas.

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Um dos países europeus que mais recebem imigrantes ilegais é a Espanha.

Na Espanha o Estreito de Gibraltar separa por poucos quilômetros a África da Europa, é o principal caminho usado pelos africanos que, atravessando o Mar Mediterrâneo, desembarcam clandestinamente no litoral espanhol em busca de melhores condições de vida.

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XENOFOBIA E RACISMO

Xenofobia –  É  a  aversão  ao  estrangeiro.  É uma palavra de origem grega que significa antipatia ou aversão a pessoas e objetos estranhos. O termo tem várias aplicações e usos, o que muitas vezes provoca confusões em relação ao significado. A xenofobia como preconceito acontece quando há aversão em relação à raça, cultura, opção sexual, etc. Fonte - http://www.brasilescola.com/doencas/xenofobia.htm

Em razão da baixa natalidade, o continente europeu tem cada vez menos mão de obra disponível.

Essa situação tem levado muitos governos a tentar diminuir as restrições aos imigrantes, o que vem estimulando o surgimento de movimentos xenófobos — avessos a estrangeiros — e racistas.

Esse tipo de reação tem, muitas vezes, o apoio da população local, que defende a manutenção da identidade nacional e teme pela perda de seus empregos, já que os imigrantes quase sempre aceitam trabalhar em condições precárias, recebendo salários mais baixos.