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CONTEÚDOS

I - ÓRGÃOS SOCIAIS ............................................................................................................................................... 3

II - RELATÓRIO ÚNICO DE GESTÃO ......................................................................................................................... 7

III - ANEXO A QUE SE REFEREM OS ARTIGOS 20º DO C.V.M. E 447º E 448º DO C.S.C. ...........................................25

IV – DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS E RESPETIVAS NOTAS EXPLICATIVAS ................................27

V – RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL E CERTIFICAÇÃO LEGAL E RELATÓRIO DE AUDITORIA .............65

VI – CONTAS INDIVIDUAIS E RESPETIVO ANEXO ...................................................................................................71

VII – RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL E CERTIFICAÇÃO LEGAL E RELATÓRIO DE AUDITORIA ......... 111

ANEXO – RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

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I - Órgãos Sociais

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

Presidente Eng.º Luís Alves Monteiro

Vice-presidente Dr. Tiago Gali de Carvalho Macedo

Secretário Dr. Agostinho Ferreira d’Almeida

Secretário de Sociedade Dr. José Manuel Barris Ferreira de Almeida

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente Dr. Armindo Lourenço Monteiro

Vice-presidente Eng.º Francisco Maria Supico Pinto Balsemão

Administrador Dr. João Arnaldo Rodrigues de Sousa

Administrador Sr. Jorge Manuel Martins Delgado

Administrador Dr. Miguel Guimarães Cardoso e Cunha

CONSELHO FISCAL

Presidente Dr. Carlos Augusto Abrunhosa de Brito

Vogal Dr. Patrick António Wende Dias da Cunha

Vogal Dr. Gonçalo Nuno Matos Carrington da Costa

Vogal suplente Dr. Manuel Clemente Bezerra Sousa Lopes Teixeira

REVISOR OFICIAL DE CONTAS

Efetivo Patrício, Moreira, Valente & Associados – SROC, nº 21 da lista de R.O.C., representada pelo Dr. Carlos de Jesus Pinto Carvalho (R.O.C. n.º 622)

Suplente Dr. José Carlos Nogueira Faria e Matos (R.O.C. n.º 1034)

COMISSÃO DE VENCIMENTOS

Presidente Dr. Manuel Jorge Pombo Cruchinho

Vogal Dr. Pedro Manuel Macedo Vilas Boas em representação do Banco Comercial Português, S.A.

Vogal Dr. João Paulo Moreira Cardoso Sequeira

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PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO

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PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO

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II - Relatório Único de Gestão

Senhores Acionistas

Em conformidade com as disposições legais e estatutárias, presta-se aqui informação clara e completa da atividade da COMPTA - Equipamentos e Serviços de Informática, S. A. e das demais sociedades incluídas no perímetro da con-solidação e submete-se à apreciação de V. Exas. o Relatório, o Balanço e as Contas, individuais e consolidadas, rela-tivas ao exercício de 2015.

1 Principais indicadores

Com o objetivo de realçar o resultado da atividade do Grupo no exercício em apreço, apresentam-se desde já alguns indicadores cujas evoluções relativamente ao período homólogo imediatamente anterior se consideram mais signi-ficativas.

V.A. %

VENDAS 13.572 14.366 - 794 - 5,5%

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 17.922 18.147 - 225 - 1,2%

VOLUMES DE NEGÓCIO 31.494 32.513 - 1.019 - 3,1%

EBITDA 2.121 2.131 - 10 - 0,5%

LUCROS RETIDOS DAS

OPERAÇÕES EM CONTINUIDADE303 342 - 39 - 11,4%

D (2015/2014)(Valores consolidados, em milhares de euros) 20142015

Adiante se desenvolverá mais detalhadamente a forma como a atividade se desenrolou no decurso do exercício, bem como se referirão os desafios, constrangimentos e estímulos que se nos têm deparado no caminho que o Grupo tem trilhado nestes últimos anos, num mercado que, sendo já por si difícil, tem estado a sofrer os reflexos da sua inserção numa economia a atravessar tempos anormalmente instáveis e conturbados e a apresentar fracos índices de crescimento.

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2 O GRUPO COMPTA

O Grupo Compta é o grupo tecnológico português a operar há mais tempo no mercado nacional. São 44 anos inin-terruptos!

É um integrador de soluções, nas áreas de Telecomunicações e Sistemas de Informação e um fabricante de Produtos, de Tecnologias de Informação para os verticais do Ambiente, Energia, Logística Pesada e Agricultura.

Tem por missão selecionar as melhores tecnologias mundiais, adaptando-as aos mercados onde atua. Assim, pode oferecer uma vasta gama de produtos, soluções e serviços que ajudam as empresas a melhorar os seus desempe-nhos e, consequentemente, a acrescentar valor às suas atividades.

O Grupo possui um alargado leque de certificações, tendo sido o primeiro em Portugal a obter a certificação de Sistemas de Gestão de Serviços de Tecnologias de Informação (ITSMS – Information Tecnology Service Management System) de acordo com o referencial ISO/IEC 20000-1:2011 para o âmbito “Prestação de serviços, no mercado por-tuguês, no domínio da parametrização aplicacional e suporte de plataformas destinadas a soluções de Gestão de Processos, a partir de Portugal”.

É, ainda, certificado segundos as normas NP EN ISO 14000 Certificação Ambiental e NP EN ISO 9001, modelo de garantia da qualidade na conceção/desenvolvimento, produção, instalação e assistência pós-venda, no âmbito do fornecimento de produtos e soluções integradas de Telecomunicações e Tecnologias de Informação.

No ano de 2015 destaca-se a obtenção de duas importantes certificações:

Na área de Investigação, Desenvolvimento e Inovação, conforme a norma NP 4457:2007, implementado na investigação, desenvolvimento e inovação em produtos e soluções integradas de Telecomunicações e Tecno-logias de Informação para as áreas da Logística Pesada, Ferroviária e Portuária, Ambiente e Gestão Energética e Gestão de Ativos.

Na área da Gestão da Segurança da Informação, de acordo com o referencial internacional ISO 27001:2013

Encontram-se em fase finalização o processo de certificação nas normas: NP 4457 SGIDI – Sistema de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação e ISO 27001 - SGSI Sistema de Gestão da Segurança da Infor-mação.

O interesse que a empresa manifesta no reconhecimento externo por parte de organismos oficiais de certificação, assegura aos seus clientes uma qualidade consistente e um controlo contínuo, em todas as atividades desenvolvidas, com uma permanente preocupação de satisfação das necessidades e expectativas destes.

A Compta, S.A. é uma sociedade de capital aberto que encabeça um Grupo com atividades geograficamente disper-sas. Este Grupo, para além de presença marcante no mercado português encontra-se também a atuar no Brasil, contando neste país com equipa residente e instalações próprias, o que lhe confere autonomia para uma atuação local alargada.

Para além destas duas referidas zonas, onde possui presença física, tem vindo a intervir em negócios noutras regiões, individualmente ou em parcerias, com assinalável sucesso e reconhecimento da sua atuação e relativamente às soluções que preconiza e instala.

Dos mais de 220 colaboradores que integram o Grupo, cerca de 70% são técnicos especializados, os quais constituem as equipas de Consultoria, Projeto, Instalação e Assistência Técnica Pós-Venda.

O Grupo, tem a sua oferta organizada em torno de quatro práticas ou áreas de negócio fundamentais, i) Comunica-ções, ii) Infraestruturas e Segurança, iii) Aplicações e iv) Produtos Compta.

O Grupo Compta, destaca-se pela inovação, competência e qualidade das soluções que desenvolve para os seus clientes, beneficiando, assim, de uma longa lista de referências nacionais e internacionais e duma reconhecida po-sição nos mercados onde atua.

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3 ORGANIZAÇÃO

O Grupo Compta é um dos maiores grupos nacionais a atuar no setor das Tecnologias de Informação e Comunicação, realizando-o através de um conjunto alargado de participadas.

As atividades das participadas são complementares e interligadas entre si, formando um grupo coerente de compe-tências e ofertas que se podem complementar, reforçando desta forma os fatores de especialização e os núcleos centrais de interdisciplina.

As linhas mestras que pautam a atuação do Grupo podem agrupar-se em cinco vertentes fundamentais, as quais a seguir sinteticamente se descrevem.

Valores

Assunção de um compromisso para com os seus Clientes, Acionistas e Colaboradores, mediante a aposta continuada na formação e especialização dos seus quadros, em paralelo com a alocação de recursos no desenvolvimento das suas competências, realçando-se o dever de profissionalismo, permanente atenção e dedicação às necessidades dos seus Clientes.

Aprender Sempre

Permanente atenção com que se passa à nossa volta, dinamismo e abertura para incrementar os conhecimentos necessários ao desenvolvimento da atividade, que não só enriqueçam o Grupo, mas, principalmente, lhe permita aportar valor acrescentado aos seus Clientes e Acionistas.

Espírito de Equipa

Observar e ter sempre presente os objetivos dos seus Clientes e Acionistas, procurando contribuir para a sua concretização.

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Profissionalismo

A procura da excelência em cada área onde atua ambicionando que a qualidade do seu serviço seja a marca pela qual os seus Clientes e Acionistas o distingam.

Competição

Saber que, inovando, superará os desafios inerentes à atividade. Ter a consciência de que só desta forma será possível manter consistentemente um lugar de liderança e consolidar a imagem de prestígio, competência e seriedade, perante os seus Clientes e Acionistas.

4 RESUMO DA ATIVIDADE

A atividade sofreu, em 2015, os reflexos da situação conjuntural das economias onde atua. A bem conhecida crise económica que vem atin-gindo o mercado angolano levou o Grupo, à semelhança da decisão de muitas outras empresas portuguesas, a ceder a atividade que ali vinha desenvolvendo a um outro acionista da sociedade e, assim, a Compta Angola, S.A. deixou, neste exercício, de integrar o perímetro de conso-lidação. Com expectativa aguarda-se a evolução deste mercado pois é entendimento do Grupo que tem condições intrínsecas para poder comportar-se de forma positiva e, certamente, voltará a atingir níveis de crescimento interessantes. Continuaremos a acompanhar a evolu-ção e, se como esperamos, voltar a mostrar condições de crescimento, o conhecimento que já adquirimos desse mercado poderá ser-nos útil num futuro regresso.

Também a economia brasileira, outra área onde o Grupo atua, tem mostrado, como é sabido, algumas dificuldades, quer de natureza económica quer política. Mas aqui e dado se estar ainda numa fase inicial de penetração no mer-cado, foi possível expandir o volume de negócios e é possível acalorar perspetivas de crescimento e consolidação da boa posição já alcançada neste importante mercado.

Assim, refletindo as contingências dos mercados, o volume de negócios consolidado registado neste exercício mos-tra-se ligeiramente aquém daquele que havia sido atingido em 2014. Esta contração ocorreu simultaneamente na vertente da venda de mercadorias e na prestação de serviços. Continua a observar-se a manutenção de consolidação da tendência da posição relativa na vertente da prestação de serviços. Em 2014 esta vertente da atividade tinha sido responsável por pouco mais de 55,8% do volume de negócios, mas no exercício em apreço subiu para os 56,6%. Mantém-se, portanto, a tendência de ganho da posição relativa que se vinha observando nos últimos exercícios.

Tal como já referimos em anteriores relatórios, esta evolução reflete o reajustamento efetuado na atuação do Grupo, cujo interesse se focou na área da prestação de serviços, área considerada estratégica para o seu desenvol-vimento. Isto, naturalmente, não deve ser entendido como um menor interesse dedicado à vertente de Venda de Mercadorias; as condições prevalecentes no mercado, incluindo as alterações ocorridas nos últimos anos nos seus mecanismos de funcionamento não deixam de se refletir no desenvolvimento da atividade do Grupo nesta área, à semelhança, de resto, com o que acontece com muitos outros operadores.

É de destacar o galardão atribuído pela IBM ao Grupo Compta, pelo 4º ano consecutivo, de “Melhor Parceiro do Ano”, constituindo um importante reconhecimento da atividade que se vem desenvolvendo.

Em 2015 o Grupo Compta lançou a plataforma nacional de inovação – a Lusídeias – disponível em www.lusideias.pt que visa agregar projetos inovadores dos portugueses e ajudar os seus autores a transformá-los em negócios.

Receber ideias de todos os portugueses, fazer delas negócios e levá-las ao mundo é a missão da plataforma Lusídeias que se propõe colocar a tecnologia ao serviço das ideias, conectando quem tem uma ideia a quem tem os recursos

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tecnológicos para a apoiar, ajudar a desenvolver e materializar. Sendo um projeto extensível a todos os portugueses, tem obtido diversos destaques e notável projeção, inclusivamente através dos meios de comunicação social.

Em 2015 foram já desenvolvidos diversos projetos com base nesta plataforma, os quais terão certamente resultados no exercício de 2016.

É, ainda, de realçar a aposta mantida no ambicioso plano de certificações desenvolvido em todas as empresas do Grupo, quer junto dos seus parceiros tecnológicos, quer em termos de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação e de Gestão da Segurança da Informação.

No exercício de 2015 o Grupo continuou a concentrar a sua atividade em torno das duas áreas de negócio funda-mentais:

i) área de Integração e ii) área de Produtos Próprios.

i) Na Área de Integração, onde o perímetro de atuação do Grupo é mais alargado, compreendendo Aplicações, Comunicações e Infraes-truturas e Segurança, destaca-se sectorialmente e por prática os aspe-tos a seguir descritos. Aplicações – Durante os três primeiros trimestres de 2015 o essencial da sua atividade desenvolveu-se em torno de projetos que visavam a otimização de soluções anteriormente desen-volvidas e implementadas tendo-se, já no decurso do último trimestre de 2015, logrado concretizar a adjudicação de novos projetos cuja entrega se estenderá pelo início do exercício de 2016.

Foi realizada uma aposta no desenvolvimento de competências em novas áreas envolvendo componentes de me-lhoria das relações com clientes e fornecedores, que constituem prática de focagem estratégica, nomeadamente nos CRM, SRM e BCM, onde se lançaram novos projetos, prevendo-se um significativo crescimento do respetivo mercado alvo. Esses produtos, na sua versão mais atual e usufruindo de tecnologia baseada em Cloud (C4C e hybris), tornaram-se produtos de inovação e diferenciação, sobre os quais se encontram focadas as equipas comercial e técnica.

É de salientar algumas soluções verticais na área da indústria, distribuição, retalho e vendas internacionais, desen-volvidas no âmbito do Grupo. Considera-se que estes ativos possuem características diferenciadoras e poderão ala-vancar vendas de tecnologia SAP no futuro, pois recorrem a plataformas otimizadas da SAP Business ALL in ON e SAP Business ONE. Em concreto, o projeto de maior dimensão e relevância executado no presente exercício foi um pro-jeto para a indústria automóvel que, pelo envolvimento na redefinição do negócio, obrigou à aquisição de um im-portante conhecimento de processos de negócio nesta indústria. É também de salientar todo o suporte e instalação de um projeto de maior dimensão no sector financeiro, num banco de referência, sobre a nova plataforma de van-guarda da SAP, o SAP-HANA, bem como a celebração de um contrato de parceiro de suporte e licenciamento para a principal operadora de infraestruturas de transporte do país.

Dinamizaram-se alguns eventos no escritório do Porto com o objetivo de atualização da oferta em tecnologia SAP e IBM junto dos clientes desta região. Destaca-se, pela sua relevância, a participação ativa na campanha de BCM Cont. Center da SAP, bem como na campanha de logística em armazéns inteligentes onde se apresentaram algumas solu-ções verticais desenvolvidas internamente.

Foi reconquistado o estatuto de SAP Gold Partner, fator que mereceu o reconhecimento do mercado e de clientes empresariais, bem como do próprio parceiro SAP.

O enfoque dado à 3ª Plataforma Tecnológica, já na primeira metade de 2015 antecipando desta forma a estratégia de aposta nestas plataformas de nova geração, quer nas de Mobilidade e Social, quer na disponibilização de soluções de customer experience, permitiu minimizar o impacto da recessão nesta área de negócios, ao mesmo tempo que facilitou a melhoria da oferta do Grupo na área do BIG Data e Analytics

Esta estratégia permitiu reforçar a presença junto de alguns dos clientes nessas áreas, especialmente, em termos da melhoria da experiência de utilização por parte do cliente, procurando incrementar o conhecimento das empresas

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acerca da forma como os seus clientes percecionam e utilizam as suas soluções de portal e mobile, identificando deficiências ao nível do seu layout, navegação e mesmo performance em zonas consideradas críticas. Tal, natural-mente, levou a uma boa recetividade por parte do mercado e a um aumento das ações comerciais, criando um significativo número de processos.

Também nesta área Aplicacional se tem procurado desenvolver produtos próprios; a empresa contava já com o GTR (Gestão de Reclamações) e efetuou com um novo lançamento, a Solução de Gestão de Cotações, enquadrado nas realidades da área seguradora, que tem alavancado a atividade comercial. Estão também já em fase final de certifi-cação as soluções complementares à Broadsoft, para o mercado de Telecomunicações, com uma perspetiva inter-nacional, nomeadamente SIP-REC e Motor de Campanha.

O lançamento em 2015, a partir do 2º semestre, de uma APP de apoio a atividade dos Municípios e Juntas de Fre-guesia, o “SouCidadão”, que permite ao munícipe ter um contato mais próximo, fácil e ágil com o poder local, teve uma aceitação muito positiva, estando a solução já disponível nos munícipes de Porto Salvo, Abrantes e Mafra.

Neste ano procurou-se reforçar o investimento feito nas parcerias existentes. Realça-se o reconhecimento como Parceiro do Ano IBM para a Área de software e serviços, o que só foi possível pelo empenho e profissionalismo da equipa, revelados no conhecimento dos produtos daquele parceiro e pela sua atuação no mercado. Sublinhe-se, também, o reconhecimento por parte da mesma IBM como parceiro de projeto mais bem preparado nas áreas de IBM Tealeaf e IBM Connections (Social Business). Adicionalmente, assistiu-se a um aumento das oportunidades que estão a ser trabalhadas com a BMC, o que evidencia o reforço desta parceria, para as áreas de ITSM.

Foram renovadas já as certificações em produtos IBM, (105 certificações) no sentido de manter a parceria, nomea-damente Enterprise Service Bus (SOA), IBM Pure Data for Analytics (Big Data), IBM Maximo e IBM Tivoli Automation (Service Desk), IBM BPM, IBM FileNet (ECM), IBM Cognos (Reporting e Indicadores), IBM única (Gestão de Campa-nhas) e IBM Worklight (Mobilidade). Espera-se para o início de 2016 concluir a preparação nas das áreas de ITSM.

Concluiu-se o novo programa de certificação BMC, sendo o primeiro parceiro em Portugal a obter tal certificação comercial e técnica.

A atuação do Grupo neste sector de software aplicacional tem vindo a conquistar o reconhecimento do Mercado e dos Parceiros, nomeadamente nos setores de maior atuação, tais como os Financeiro, Telecomunicações, Adminis-tração Pública e das grandes empresas. Tal tem sido possível dado o profissionalismo demostrado pelos centros de competência internos, que têm vindo a disponibilizar soluções de otimização de “Processos de negócio” e “Recur-sos”. Para além destas áreas, tem-se vindo a trabalhar em inovação, nas componentes de melhoria da experiencia de utilização por parte do consumidor, assim como da qualidade e segurança do software.

Organizaram-se dois eventos no Porto e um em Lisboa para apresentar aos clientes o Programa 2020 e mostrar como ele os pode ajudar a financiar as suas necessidades da área de tecnologias de informação. Em parceria com a IBM organizou-se um evento sobre os novos canais Digitais, em Lisboa, e um outro evento para a área de ITSM e Gestão de Património na era Digital.

Participou-se no IBM Interconnect 2015, que teve lugar em Las Vegas e onde houve oportunidade de partilhar ex-periencias com os participantes no evento, e enriquecer o conhecimento sobre a nova oferta da IBM.

Comunicações – O mercado onde o Grupo atua tem sido influenciado e condicionado pela transformação da oferta no mercado de Tecnologias de Informação e Comunicações, alavancada pelo inevitável crescimento das necessida-des de conectividade causadas pela explosão da quantidade de equipamentos Internet of Things (IoT); prevê-se que até 2019 venham a estar 19,3 mil milhões de equipamentos ligados em rede.

Para dar resposta àquelas tendências de mercado, procurou-se formatar a oferta de forma a que esta seja compatí-vel com a atual tendência de conversão de capex em opex, consumada numa oferta XaaS (Anything as a Service), alicerçada nas parcerias estratégicas com os maiores fabricantes mundiais do mercado das Tecnologias de Informa-ção e Comunicações (Cisco e Microsoft, essencialmente) com quem se mantêm as certificações de topo que estes fabricantes disponibilizam (Gold Partner). Tal posicionamento permitiu diferenciar o Grupo como um integrador de referência no mercado Português.

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Durante o exercício em apreço assistiu-se a um acentuar da transformação do perfil de negócio transacional, orien-tado eminentemente à integração de produtos de terceiros, para um negócio de prestação de serviços próprios, geridos e continuados no tempo, acompanhando a atualização da oferta dos referidos fabricantes, baseada em tec-nologias Cloud.

Na continuidade de renovação tecnológica da oferta do Grupo é de salientar a recente certificação Cisco ACI (Appli-cation Centric Infrastructure), que acrescenta as conhecidas capacidades SDN (Software Defined) às soluções imple-mentadas nalguns clientes, acompanhando as tendências presentes nas infraestruturas de nova geração.

Neste contexto, ir-se-á também disponibilizar, durante o exercício de 2016, dois serviços Cloud. O primeiro será o VaaS (Video as a Service), que será instalado numa instituição pública, e o segundo o CCaaS (Contact Center as a Service), a instalar em entidade do sector do retalho.

Crê-se estar perante um momento desafiante, em que as competências de que o Grupo dispõe enquanto trusted adviser dos clientes se caracterizam por maximizar os resultados e reduzir o custo e o risco.

ii) Área de Produtos Próprios - Nesta área de atividade o Grupo intervém através dal conceção, desenvolvimento e manutenção de uma larga gama de produtos próprios e de soluções inovadoras, particularmente dirigidas para as áreas do ambiente, agricultura, energia, mar e transportes, dispondo-se ainda um conjunto de soluções verticais especialmente focadas nas temáticas das cidades inteligentes e da internet das coisas (IoT).

Durante o exercício em apreço o Grupo viu reconhecida, por despacho emanado do Ministério da Economia e do Ministério da Educação e Ciência, a sua idoneidade em matéria de investigação e desenvolvimento, nos domínios técnico – científicos de ciências e tecnologias do ambiente, logística e energia, tecnologias da informação e das comunicações, engenharia eletrónica e eletrotécnica, software e hardware relacionados com os referidos domínios.

Esta importante distinção junta-se a uma nova certificação, obtida em 2015, segundo a norma NP 4457 SGIDI – Sistema de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação. Cabe no âmbito desta certificação a investigação, desenvolvimento e inovação em produtos e soluções integradas de telecomunicações e tecnologias de informação para as áreas da logística pesada, ferroviária e portuária, ambiente e gestão energética, e gestão de ativos. A referida certificação complementa o alargado leque de certificações já detidas, tais como a NP EN ISO 9001:2008 – Sistemas de Gestão da Qualidade e a NP EN ISO 14001:2004. Pretende-se com o investimento realizado disponibilizar ao mercado uma oferta assente em metodologias e critérios certificados e regularmente auditados por diversos orga-nismos externos e oficias.

O Grupo tem apostado no desenvolvimento assente na capacidade de inovação, razão pela qual reforçou em 2015 o quadro de efetivos, tendo ainda alargado os centros de I&D, em Évora e no Porto e inaugurado um novo centro em Abrantes, onde conta com uma equipa residente e desenvolve parcerias com instituições de ensino superior, politécnico e empresariais.

Este alinhamento tem como objetivo estratégico fundamental, não só poder dispor de mais recursos de desenvolvi-mento, mas também permitir o alargamento da capacidade de investigação e estudo em novas áreas consideradas emergentes do ponto de vista tecnológico, com vista à sua integração no leque da sua oferta ao mercado.

É de assinalar que a plataforma WETRIG - sistema operativo da agricultura, desenvolvida pela internamente, foi selecionada entre as melhores para se apresentar no WEBSUMMIT 2015, na Irlanda. Sendo o evento mais impor-tante no que toca a tecnologias de informação, e onde apenas 10% das startups concorrentes de todo o mundo foram convidadas a participar, tal participação constitui para todos nós motivo de orgulho pelo reconhecimento internacional do potencial de diferenciação.

A empresa desenvolveu, ainda, o protótipo da plataforma H2O Farming. Este projeto insere-se na vertente da Agri-cultura Inteligente e foi selecionado, entre centenas de projetos a nível Ibérico, como finalista no Smart City Expo World Congress, realizado em Barcelona. Em 2015 reforçou-se a oferta para setores estratégicos nacionais, com é o caso da criação da oferta Blue Growth by Compta, que visa endereçar as problemáticas do emergente setor da eco-nomia do mar com um conjunto de soluções proprietárias. Sea Governance & Smart Cost, Smart Ports & Logistics, Seafood Exploration & Transformation são os três eixos estratégico onde se aposta, com o objetivo claro do posici-onamento nos mercados internacionais, e uma diferenciação baseada em oferta vertical e perfeitamente adaptada a este novo paradigma de crescimento socioeconómico.

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Refira-se, ainda, os diversos projetos de dimensão realizados nas áreas da energia, entre os quais se destaca um projeto nacional implementado num dos principais comercializadores de combustíveis, que liga múltiplos dispositi-vos, sendo já uma das maiores plataformas de IoT a funcionar em pleno em Portugal e com possibilidade de escalar a nível internacional.

A esta atividade soma-se os contributos para a área da Gestão de Resíduos, com a adição de mais projetos, que são complementados pelo desenvolvimento de soluções verticais para este importante setor onde, inclusivamente, já se vinha desenvolvendo soluções em conjunto com parceiros de hardware.

Na área da logística e transportes manteve-se a base de Clientes, assegurando-se assim a quota de mercado, e nela alavancando o desenvolvimento de novos projetos, quer em termos de serviços, quer em termos de novas soluções, complementares aos projetos já existentes.

Na área da agricultura foi lançada a Prodfarmer, plataforma web acessível a partir de qualquer dispositivo que per-mite a compra e venda de produtos agrícolas, com acesso facilitado a parâmetros de rastreabilidade dos produtos. Nesta área são ainda de destacar os diversos sistemas de gestão remota de rega, para a agricultura e espaços verdes, que se instalaram durante o corrente exercício.

De destacar que no final de 2015 foi lançado um importante projeto na área das cidades inteligentes, envolvendo treze linhas de produtos próprios, numa instalação impar em Portugal e que toca em quase todas as áreas de negócio em que se intervém. Espera-se que em 2016 este projeto ganhe dimensão e permita criar uma montra alargada da capacidade e tecnologia que o Grupo desenvolve.

Área de Infraestruturas e Segurança - O mercado das infraestruturas de IT tem vindo a sofrer transformações rele-vantes ao longo dos últimos anos. São hoje comuns as ofertas de cloud e de infrastruture as a service (IaaS), software as a service (SaaS), bem como outros modelos de negócio que disponibilizam serviços em modalidade pay as you growth ou pay as you use. Este tipo de oferta é hoje um complemento à oferta clássica, mas funciona, também, como concorrente face aos modelos mais tradicionais de investimento em dimensões de infraestruturas. Neste con-texto, surgem hoje novos players com ofertas complementares e também alternativas aos investimentos neste do-mínio, tais como, operadores e global vendors. Tal facto poderá ser visto com uma ameaça, mas é, também e simul-taneamente, um desafio para o processo de transformação nesta área.

As novas aproximações ao negócio proporcionadas pela IaaS e SaaS obrigam à aplicação de um mais alargado leque de critérios na seleção de parceiros tecnológicos. Assim, é fundamental dispor de parcerias com ofertas globais, quer em termos de tecnologia, quer em termos de serviços, pois só assim se poderá disponibilizar as diversas opções de infraestruturas de IT com a versatilidade adequada às necessidades dos clientes. Foi com esta circunstância em vista que a empresa deu continuidade à aposta em parceiros globais como a IBM, a VMWare e a Check Point, entre outros.

O Grupo reforçou o seu enfoque em contas corporate, nos diversos sectores de atividade, nomeadamente operado-res, banca, governo central e indústria, sendo de destacar neste domínio os projetos desenvolvidos em infraestru-turas de wi-fi, de virtualização de desktops e de segurança no domínio das comunicações.

Durante o ano de 2015 renovaram-se todas as certificações tecnológicas com os principais parceiros.

Há, ainda, a destacar a atribuição pela IBM duma nova distinção como principal parceiro de negócios.

Refira-se, também, pela sua importância, a obtenção da certificação ISO 27001.

No que diz respeito à atividade da empresa no Brasil é de referir a aposta na diversificação da base de clientes, como forma de diminuir a sua exposição ao risco proveniente da instabilidade política que se observa naquele país e que poderia afetar estas entidades, tendo-se logrado triplicar o número de clientes ativos logo nos primeiros três trimes-tres do ano.

Foram, ainda, desenvolvidos e reforçados projetos na área do ambiente, com a instalação da solução premiada ezWASTE em duas das maiores empresas de resíduos do país.

Apesar da conjuntura desfavorável, quer do ponto de vista cambial, que do ponto de vista de mercado, a atividade no Brasil revelou-se bastante positiva, com um crescimento em proveitos na ordem dos 60% em relação ao ano anterior.

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5 ANÁLISE ECONÓMICA

Ultrapassada a fase de perturbação decorrente das alterações políticas ocorridas na parte final do ano, as projeções macroeconómicas em que o Governo se apoia apontam uma progressiva recuperação da economia portuguesa para os anos que se aproximam. A referida recuperação basear-se-á, fundamentalmente no crescimento do consumo interno, do emprego e na consolidação no setor exportador. A evolução nestas áreas repercute-se, evidentemente, nas atividades que se lhe situam a montante.

Para a procura interna, com o acima se referiu, têm sido manifestadas fortes esperanças numa evolução de sentido positivo. No entanto, há que ter em linha de conta os efeitos no setor público dos condicionamentos inerentes às obrigações assumidas em termos de consolidação das contas públicas e os seus inevitáveis efeitos de desalavanca-gem no setor público e, consequentemente, no projetado crescimento da economia. Nos últimos anos, a economia portuguesa vinha a estar sujeita a um forte ajustamento, o que que lhe permitiu avançar no sentido da correção dos desequilíbrios macroeconómicos, processo que, contudo, estava longe de se encontrar concluído e, assim, crê-se que virá a marcar a atividade no futuro, pelo menos a médio prazo.

Os resultados de exploração do Grupo estão muito dependentes do desenvolvimento de planos de investimento dos seus Clientes. Refletem, assim, os efeitos da evolução da procura nos diferentes mercados de atuação, para além disso, defronta a forte concorrência dos seus competidores, a maioria deles multinacionais de grande porte, com repercussões óbvias no volume de negócios e nas margens.

Face à diminuição do volume de negócios, pelas razões anteriormente expendidas e não obstante as características dos mercados onde o Grupo se insere, especialmente no que diz respeito à dependência dos projetos de investimento de grande parte dos Clientes, os Proveitos operacionais registados no exercício em apreço mostram um decréscimo face ao período homólogo imediatamente anterior, na ordem de 669 mil euros, perma-necendo, contudo, no patamar dos 33 milhões de euros. O decrescimento foi de cerca de -2%, enquanto no volume de negócios chegou quase aos -3,1%.

Para esta evolução contribuiu positivamente o comportamento dos outros proveitos operacionais, registando um incremento de cerca de 350 mil euros, provenientes de reversão de ajustamentos de dívidas de terceiros.

Sobressai no conjunto a componente de Prestação de serviços que, registando um decréscimo de apenas cerca de 225 mil de euros (-1,2%), reforça, no entanto, como já se enfatizou, a tendência de ganho de posição no mix consti-tutivo do Volume de Negócios. Um pouco mais acentuada foi a evolução na componente de Vendas (de mercado-rias) mostrando uma contração de quase 800 mil euros, ou seja, -5,5%. No conjunto das duas componentes do vo-lume de negócios, a evolução foi na ordem de -1 milhão de euros, ou seja, -3,1%.

A evolução da componente de prestação de serviços realça o resultado da estratégia oportunamente definida, no sentido de alterar o paradigma da atividade da empresa, balanceando-a para uma menor dependência da venda de produtos e aprofundando a oferta de serviços e soluções próprias, isto é, apostando na produtização das conceções internas. Tal evolução setorial continua a confirmar, desta forma, essa inversão, sendo que no historial dos períodos mais recentes é já a terceira vez, consecutiva, que o volume de prestação de serviços ultrapassou o das vendas de mercadorias.

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2013 2014 2015

Alguns indicadores consolidados (em M€)

Volume de NegóciosCusto com PessoalCusto com FSEEBITDAResultado Líquido

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Não obstante a dimensão da contração registada no volume de negócios consolidado (-1 milhão de euros) o Resul-tado operacional manteve-se praticamente ao mesmo nível do patenteado no período homólogo imediatamente anterior, mostrando uma redução de, apenas, cerca de 110 mil euros. Para tal contribuíram positivamente as eco-nomias alcançadas em quase todas as componentes dos custos operacionais. Algumas em parte, naturalmente, de-correntes do decrescimento do volume de atividade, mas noutra parte resultante das medidas de contenção e con-trole que vêm sendo seguidas.

No que diz respeito às mercadorias constata-se uma menor contribuição da margem, em cerca de -44 mil euros, mas uma melhoria em termos relativos, com uma subida de 0,4 pontos percentuais (duma margem de 12,3%, em 2014, passou-se para uma margem de 12,7% em 2015).

O conjunto de Gastos com pessoal e de Fornecimentos e serviços externos mostram evoluções de sentido diver-gente, com retração desta última e expansão da primeira. O resultado agregado foi um crescimento na ordem dos 323 mil euros, divergindo da evolução do volume de negócios e, principalmente, da sua componente de prestações de Serviços. O comportamento agregado destas duas rubricas foi, no entanto, compensado pela retração na com-ponente dos Outros custos operacionais. O grupo de Depreciações, Amortizações e Provisões cresceu, no seu con-junto, cerca de 268 mil euros.

Os Resultados financeiros mostram uma evolução que reflete a da atividade. Os 781 mil euros registados em 2014 reduziram-se para 707 mil euros no exercício em análise. Esta variação favorável ficou a dever-se ao decréscimo das Perdas financeiras - quer em juros suportados quer em diferenças de câmbio desfavoráveis – e aos Ganhos financei-ros que mostram um ganho acrescido de cerca de 20 mil euros.

O Resultado antes de impostos reflete a evolução acima descritas para as diversas variáveis. Assim, apresenta-se positivo, em cerca de 578 mil euros, o que mostra uma contração de 37 mil euros relativamente ao valor relevado em 2014, não obstante a evolução desfavorável do volume de negócios.

Pela terceira vez consecutiva, desde há vários anos a esta parte, o lucro líquido do exercício aparece antecedido do sinal +, o que é uma marca de confirmação do acerto das políticas que têm vindo a ser escolhidas e quanto à forma como têm vindo a ser aplicadas.

O quadro de trabalhadores, que nos dois últimos exercícios mostrara uma tendência de alargamento, apresenta para o exercício em apreço um valor mé-dio de 222 colaboradores. Esta evolução reflete não apenas as alterações ocorridas no âmbito do períme-tro de consolidação, mas, também, a contração da atividade que ocorreu em 2015 que já acima se teve oportunidade de descrever.

O crescimento dos Gastos com pessoal observado entre 2014 e 2015 decorre do reforço das equipas de prestação de serviços que permitiu inverter a ante-rior situação de uma proporção das vendas de mer-cadorias superior ao dos serviços prestados. Há, na observação destes indicadores, expressos no gráfico junto, que ter em conta que se está a compaginar custos anuais com volumes médios de emprego o que, naturalmente pode mostrar indicadores aparentemente incongruentes.

A análise das contas individuais da Casa-mãe, Compta-Equipamentos e Serviços de Informática, S.A., mostra, tam-bém, sinais animadores, de encorajamento na prossecução do caminho adotado, não obstante as dificuldades que o mercado vem impondo. Encontramos um Volume de negócios a crescer, superando em 860 mil euros o valor registado no ano anterior, isto é, a patentear um crescimento superior 5,5%. As restantes componentes de custos e proveitos inerentes à atividade core mostram crescimentos nas diversas componentes dos custos operacionais, emergindo um Resultado operacional inferior em cerca de 108 mil euros ao alcançado em 2014. Assim, também aqui se regista um Resultado líquido positivo, embora diminuto, e inferior ao alcançado no exercício imediatamente anterior, que foi de 31 mil euros.

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7,2M€

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2013 2014 2015

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Emprego Consolidado

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6 ANÁLISE FINANCEIRA

Os resultados líquidos consolidados no período (Lucros retidos do exercício) em análise alcançaram os +545 mil euros. Quando se pretenda compará-los com os do exercício imediatamente anterior (2.547 mil euros) há que ter-se em conta que estes foram fortemente influenciados pelos Lucros retido de opera-ções descontinuadas, devidamente explicitados no relatório à atividade desse exercício (decorrentes da operação DEZ). Retirando o efeito destas operações, isto é, analisando os Lucros retidos de operações em continuidade constata-se uma evolução desfavorável, com um ligeiro acréscimo de cerca de 40 mil

euros o que, face às contingências acima apontadas, é de sublinhar.

O passivo remunerado consolidado (empréstimos e descobertos bancários consolidados e locação financeira) mos-tra um crescimento na ordem dos 350 mil euros, cujas razões se podem fundamentar no investimento feito pelo Grupo em novas áreas tecnológicas e no desenvolvimento de produtos próprios. Pelo contrário o saldo dos créditos de Fornecedores, contraiu-se em cerca de 650 mil euros, evolução que foi acompanhada pela dos saldos sobre Cli-entes, embora aqui com amplitude bastante mais significativa, mais cerca de 3,7 milhões de euros.

O crescimento no recurso aos capitais alheios remunerados não é acompanhado por evolução de idêntico sentido nas rubricas de custos financeiros, como já se referiu, o que se justificará não só pelas condições de princing preva-lecentes no mercado, mas também pela duração/intensidade da utilização deste tipo de apoios à atividade.

7 ESTRUTURA PATRIMONIAL

O Total ativo consolidado registado 31 de dezembro último desceu para os cerca de 26 milhões de euros, movimento acompanhado pelo do Total do passivo que se viu reduzido a 24,7 milhões de euros, permitindo exibir um Total do capital próprio positivo e a aproximar-se de 1,3 milhões de euros, o que traduz um reforço da evolução verificada nos exercícios imediatamente anteriores.

Relativamente ao exercício de 2014 regista-se uma subida de cerca de 550 mil de euros no Ativo não corrente con-solidado, originada principalmente nos investimentos em Ativos intangíveis e em Outras contas a receber. O Ativo corrente mostra significativa contração nos saldos sobre Clientes, já acima referida, em parte compensada pelo crescimento dos saldos das Outras contas a receber.

O Passivo não corrente apresenta um valor relativamente superior ao registado em 31 de dezembro de 2014, resul-tando, fundamentalmente, da contratação de créditos de curto para médio/longo prazos.

O Passivo corrente regista contração significativa, na ordem dos 2,9 milhões de euros, evolução esta filiada, maiori-tariamente, na redução dos rendimentos a reconhecer.

Tal como já referido acima, o Capital próprio consolidado mostra-se francamente positivo, tendendo para 1,3 mi-lhões de euros, a refletir a melhoria do resultado alcançado no exercício e reforçando os sinais positivos e de incen-tivo para a gestão do Grupo.

8 INVESTIMENTOS E DESINVESTIMENTOS

No exercício adquiriram-se bens de equipamento básico, no valor de 38 mil euros, para responder a necessidades de substituição. Tal como referido nas notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas, na nota 15., foram registados investimentos em ativos intangíveis no valor de 910 mil euros, sendo na sua maioria originados em soluções desenvolvidas internamente, em várias sociedades do Grupo e o restante em bens adquiridos ao exterior; as amortizações registadas nesta mesma rubrica atingiram os 746 mil euros.

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9 FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS

O Grupo vem assumindo como objetivo reforçar a sua operação em mercados internacionais onde julga ser possível potenciar o know-how e experiência adquiridos ao longo de 44 anos de atividade.

Assim, lançaram-se já vários projetos-piloto no Brasil, onde está constituída e a operar a Compta Emerging Business Brasil, sociedade em que a COMPTA detém a maioria do capital social (através da associada Compta Emerging Busi-ness, S.A.) e que se dedica ao desenvolvimento de soluções e produtos tecnológicos especialmente dirigidos às áreas da Logística Pesada, Ferroviária e Portuária, Ambiente, Energia e Cidades Inteligentes. Nos restantes mercados desta região não se prevê, no imediato, a tomada de capital em empresas locais, mas, antes, a concretização de projetos orientados também para àqueles sectores de atividade, utilizando recursos já existentes no Grupo.

Conforme já referido atrás e muito embora em contraponto do que imediatamente acima se diz, foi decidido inter-romper a atuação no mercado angolano. As condições económicas ali prevalecentes aconselharam-nos um hiato e, assim, a sociedade que ali se detinha deixou de integrar no perímetro de consolidação. Continua-se a acompanhar com atenção este importante e promissor mercado no intuito de regressar quando as condições se vierem a mostrar propícias para tal.

10 EVOLUÇÃO – PERSPETIVAS PARA 2016

Não se esperando uma alteração profunda do contexto económico no qual o Grupo desenvolve a sua atividade, 2016 será mais um ano de aprofundamento da estraté-gia de transformação que está em curso.

A estratégia traçada passa por continuar a atividade desenvolvida na área de inte-gração, valorizando o seu potencial e capitalizando os ativos que o Grupo tem vindo a desenvolver. Estão também presentes na linha de orientação definida o aprofun-damento de competências, o reforço de especialização em áreas estratégias e o alargamento de parceiras tecnológicas, para além do interesse em novas linhas de atividade ligadas ao IOT (Internet das Coisas), Cloud, Virtualização, Colaboração, Computação Cognitiva, Apps e Social, Redes de próxima geração e à chamada 3ª Plataforma Tecnológica.

Nesta área a posição do Grupo é forte, tendo um portefólio invejável de soluções a oferecer ao mercado, incluindo alinhamentos privilegiados com os seus principais parceiros, pelo que continuará em 2016, certamente, com os re-cursos, competências e tecnologias que lhe são próprios, a conquistar mercado e projetos de visibilidade e dimen-sões consideráveis.

Tudo isto corre em paralelo com uma preocupação constante para com a inovação, através do lançamento de novos produtos e serviços, privilegiando a proximidade com as necessidades dos Clientes, encontrando soluções de valor que permitam continuar a merecer a sua preferência. Desta forma, para além de se esperarem frutos das iniciativas em termos de lançamento de novos projetos provenientes da Lusídeias, em 2016, o grupo reforçará também e em toda a linha, a atividade ligada ao desenvolvimento de produtos próprios, com entradas em mercados importantes como o das Cidades Inteligentes, onde se espera lançar diversos projetos de referência e que, para além do mais, se podem se replicar em mercados externos.

Por outro lado, existem diversas linhas de produtos que vão certamente merecer o maior interesse em 2016, nome-adamente nas áreas do Ambiente, da Agricultura, da Energia, do Mar e dos Transportes.

Assim sendo e com base nestas perspetivas estabeleceu-se um objetivo de crescimento do Volume de Negócios, para 2016, a situar-se entre os 5 a 7%.

Uma fatia considerável do investimento será ainda consagrada ao aprofundamento do relacionamento com os prin-cipais parceiros tecnológicos com quem o Grupo trabalha por via da obtenção de níveis de certificação mais ambici-osos, bem como no alargamento das certificações internas em metodologias e processos - NP 4457 SGIDI Sistema de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação e ISO 27001 SGSI Sistema de Gestão da Segurança da In-formação.

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11 ACÇÕES PRÓPRIAS

Em 31 de Dezembro, a sociedade detinha em carteira 7.200 ações próprias, cujo valor de aquisição se encontra abatido aos capitais próprios no balanço.

12 NEGÓCIOS ENTRE A SOCIEDADE E OS SEUS ADMINISTRADORES

No decurso do exercício de 2015 não ocorreram negócios entre a sociedade e qualquer membro dos seus órgãos sociais, para além dos que já foram mencionados anteriormente e que foram tratados de acordo com o art.º 397º do CSC.

13 SUCURSAIS

A sociedade não dispõe de sucursais, quer no país quer no estrangeiro.

No desenvolvimento da atividade, a cobertura do país faz-se através de ação direta de cada uma das empresas ou recorrendo às associadas que têm sede no Porto, em Évora e em Abrantes. No exterior, quando apropriado, recorre-se, naturalmente, à associada no Brasil.

14 CONTROLO DE RISCOS

Na sequência da decisão tomada ainda em 2013 e a que vem referida no Relatório desse exercício entrou em funcionamento o Sistema de Controlo Interno & Gestão de Riscos (SCI&GR), sistema específico para o controlo de riscos, de cuja instalação se encarregou a COMPRISK – Comissão Para a Gestão de Riscos.

O SCI&GR tem por objetivo estabelecer as regras adotadas pela Compta, de acordo com as melhores práticas de governação, possibilitando um controlo e gestão dos riscos inerentes

à sua atividade e o seu âmbito abrange transversalmente toda a atividade de Governação da Sociedade Compta – Equipamentos e Serviços de informática SA.

O sistema foi desenvolvido e implementado na Empresa, tomando por base os referenciais a seguir identificados:

Norma Portuguesa NP ISO 31000:2012 – Gestão do Risco. (Princípios e Linhas de Orientação); publicada pelo IPQ – Instituto Português da Qualidade em agosto de 2012

Recomendações do Código de Governo das Sociedades da CMVM, conforme estipulado no Regulamento da CMVM n.º 4/2013.

Foram, pois, definidas as regras, criados os mecanismos e disponibilizados os meios para o exercício de tão impor-tante função no seio da empresa.

Os riscos estão identificados e são objeto de permanente e continuada monitorização. No Anexo – Relatório do Governo Societário - encontra-se uma descrição detalhada dos riscos que se detetaram com as potenciais ameaças à atividade da empresa.

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Para além do que ficou referido, mantém-se em funcionamento um processo de informação e controlo da atividade de toda a empresa, executado em aplicação criada internamente e, assim, apta a responder às necessidades e a este tipo de preocupações.

Finalmente refira-se a existência de um orçamento anual, que é, durante o exercício, sujeito a controlo periódico pelo Conselho de Administração e pelos seus Assessores bem como pela Direção operacional da empresa.

Refira-se que a empresa mantém a sua credenciação junto do Gabinete Nacional de Segurança e a certificação se-gundo a norma ISO 9001:2008 e certificação ambiental de acordo com a norma ISO 14001:2012. Dispõe, igualmente, de certificação segundo a norma ISO 20000-1:2011 – Gestão de Serviços IT (foi, realce-se, a primeira Empresa de Tecnologias de Informação em Portugal a obtê-la). Segundo a APCER, a norma ISO/IEC 20000-1:2011 permite a “re-dução da exposição operacional a riscos”; o “cumprimento dos requisitos contratuais”; a “demonstração da quali-dade dos serviços TI”; o “aumento da confiança nos serviços prestados, por parte dos clientes e mercado”, aspetos que em muito contribuem para um efetivo controlo de riscos.

No ano de 2015 destaca-se a obtenção de duas importantes certificações:

Na área de Investigação, Desenvolvimento e Inovação, conforme a norma NP 4457:2007, implementada na investigação, desenvolvimento e inovação em produtos e soluções integradas de Telecomunicações e Tecnologias de Informação para as áreas da Logística Pesada, Ferroviária e Portuária, Ambiente e Gestão Energética e Gestão de ativos.

Na área da Gestão da Segurança da Informação, de acordo com o referencial internacional ISO 27001:2013

Dedicado ao acompanhamento desta matéria foi instituído o Comité para a Segurança da Informação da Compta (designado por COMPSECUR). Este, para além de uma Declaração de Aplicabilidade, estabeleceu como política:

i. garantir a segurança da informação em todo o ciclo de negócio, desde o planeamento de novos serviços/fun-cionalidades, passando pelo cumprimento das leis e regulamentações, avaliação de riscos, controlo de aces-sibilidade, capacidade e continuidade do negócio, de forma a assegurar a integridade, disponibilidade e con-fidencialidade da informação, e

ii. garantir a proteção da informação da organização, residente no blade center, contra ameaças internas e/ou externas, deliberados ou acidentais, no que respeita ao seu armazenamento (físico e lógico), acesso, trans-missão e operação de dados, através do controlo dos riscos identificados e avaliados, em conformidade com os requisitos da norma de referência ISO 27001.

15 RESPONSABILIDADE SOCIAL E RH

Continua a merecer especial preocupação do Grupo a captação de novos talentos, a formação e o bem-estar dos seus colaboradores, favorecendo a conciliação da vida profissional com a familiar/pessoal. São exemplos dessa preocupação os pontos que a seguir se detalha.

Numa perspetiva de responsabilidade social mantem-se a preocupação de contribuir para a envolvente social externa, potenciando os recursos e a mais-valia que se lhes pode aportar; em 2015 concretizaram-se, no-meadamente, 20 estágios, dos quais 15 de nível 6 (licenciados), 4 de ní-vel 4 (12.º ano técnico-profissional) e 1 de nível 3 (12.º ano ensino complementar) e iniciaram-se 12 estágios, 2 de nível 7 (mestrados), 6 de nível 6 (licenciados), 3 de nível 4 (12.º ano técnico-profissional) e 1 de nível 3 (12.º ano ensino complementar). Treze dos vinte estagiários cujos estágios se concluíram em 2015 vieram a ser inte-grados nas equipas, com contrato de trabalho.

Em 2015 e no âmbito dos apoios à contratação manteve-se o recurso à medida Estímulo Emprego tendo o Grupo contratado 21 recursos.

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Está já a correr em velocidade de cruzeiro a utilização da base de dados de gestão de processos de formação e otimização de registo, consulta e apuramento das ações de formação e exames de certificação realizados no Grupo.

Divulgou-se internamente o protocolo estabelecido pelo Grupo com a Ticket para disponibilização aos nossos colaboradores de soluções com benefício sociais e fiscais na aquisição de determinados produtos e serviços na área da educação e saúde (dependentes, ascendentes e o próprio, conforme as regras da solução) e passou-se a adquirir mensalmente estes Tickets para os colaboradores que manifestaram interesse.

Mantém-se em vigor e é amplamente divulgado o Código de Ética, Conduta e Responsabilidade Social Compta.

Realizam-se periodicamente ações de sensibilização de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho.

Foi concretizada mais uma edição do COMPTA KIDS CLUB - Carnaval 2015.

A comunicação interna “Sabia que @RH Compta” teve aceitação muito positiva, razão pela qual foi decidido mantê-la, incorporando-a nas estratégias de comunicação dos RH.

As ações programadas para 2016, neste campo, são muitas e enfatizam o interesse do Grupo por esta matéria. Entre outras, destacam-se as que a seguir se enumeram.

Migração da plataforma de candidatura online, gestão e consulta de currículos e atualização dos conteúdos da área de R&S da página Compta.

Numa perspetiva de responsabilidade social mantém-se a preocupação com a envolvente social externa, poten-ciando os nossos recursos e a mais-valia que se pode aportar, nomeadamente, acolhimento de mais estagiários, de visitas de estudos, participação em palestras/seminários em instituições universitárias e politécnicas.

Divulgação junto das entidades de formação presentes na envolvente externa da disponibilidade do Grupo para acolhimento de visitas de estudo e workshops para alunos do 3.º ciclo do ensino básico e formandos oriundos de percursos de dupla certificação escolar-profissional de nível 4;

No contexto da formação e com o objetivo de facilitar a gestão das horas de formação de todos os colaboradores, adequar-se-á modelo de Plano de Formação, transformando-o de anula para bianual;

Manter o interesse na procura e divulgação de novos protocolos que tragam consigo benefícios para os colabo-radores do Grupo.

Promover a divulgação do código de ética, conduta e responsabilidade social Compta e da apresentação de sen-sibilização de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho; proceder à atualização da Apresentação e do Manuel de Acolhimento.

Manutenção das iniciativas bem-sucedidas de envolvimento dos RH, acima referidas e lançamento de outras que se encontram em fase de projeto.

16 OUTRAS INFORMAÇÕES

Quer a sociedade mãe quer as restantes sociedades englobadas no perímetro de consolidação estão em situação regular perante o estado ou quaisquer outros entes públicos.

O Capital próprio da Compta, S.A. registava, em 31 de dezembro último, o valor aproximado de 1,2 milhões de euros o que mantém ainda a sociedade na situação prevista no artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais, facto que aqui se realça, não obstante saber-se que estão previstas operações com vista à sua resolução.

Em Anexo ao Relatório Anual é apresentado o Relatório Sobre o Governo da Sociedade, documento no qual se inclui uma declaração de cumprimento quanto às recomendações formuladas no Código de Governo das Sociedades, da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

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17 AGRADECIMENTOS

O Conselho de Administração manifesta o seu agradecimento pelo apoio, interesse e dedicação demonstrados pelo Conselho Fiscal e por todos os seus membros no desempenho das importantes funções que lhes estão cometidas, manifestação que torna extensiva ao Revisor Oficial de Contas.

Não quer, também, deixar de realçar e enaltecer, agradecendo, o elevado espírito de profissionalismo, sentido do dever e dedicação de todos os Colaboradores da Empresa.

Aos Clientes, Parceiros, Fornecedores e Instituições de Crédito, o Conselho de Administração manifesta reconheci-mento e gratidão pela confiança que têm depositado no Grupo e pelo que isso representa de apoio ao crescimento da COMPTA e suas Associadas.

Aos Acionistas a nossa gratidão pela confiança que têm depositado no futuro da COMPTA, atitude que tem consti-tuído forte estímulo para todos os que aqui trabalham.

18 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS POR MEMBROS NÃO EXECUTIVOS DO C.A.

Atualmente, todos os membros deste Órgão de Administração exercem os seus mandatos de uma forma executiva, pelo que nada há a reportar neste aspeto.

19 DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE

Em cumprimento do preceituado no Decreto-Lei n.º 142-A/91 e na alínea c) do n.º 1 do art.º 245° do Código dos Valores Mobiliários (CVM) os sig-natários, membros do Conselho de Administra-ção da Compta – Equipamentos e Serviços de In-formática, S.A. declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação prevista na alí-nea a) do n.º 1 do citado artigo do C.V.M. foi ela-borada em conformidade com as normas conta-bilísticas aplicáveis, dando uma imagem verda-deira e apropriada do ativo e do passivo, da si-tuação financeira e dos resultados do emitente e das empresas incluídas no perímetro da con-solidação e que o relatório único de gestão ex-põe fielmente a evolução dos negócios, do de-sempenho e da posição da Compta e das empre-sas incluídas no perímetro da consolidação, in-cluindo uma descrição dos principais riscos e in-certezas com que elas se defrontam.

Finalmente refira-se ser entendimento do Conselho de Administração que os modelos de gestão adotados na COM-PTA e nas associadas são apropriados à dimensão e às características das empresas, respondendo às suas necessi-dades e, ainda, no que à COMPTA diz respeito, que não existem constrangimentos à ação dos membros do Conselho de Administração ou ao funcionamento do órgão no seu conjunto.

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20 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

Propõe-se a seguinte aplicação dos resultados positivos obtidos no exercício pela Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.:

Para resultados transitados + € 8.804,65

Miraflores, 26 de abril de 2016

O Conselho de Administração da COMPTA, S.A.

Armindo Lourenço Monteiro Presidente

Francisco Maria Supico Pinto Balsemão Vice-presidente

João Arnaldo Rodrigues de Sousa Administrador

Jorge Manuel Martins Delgado Administrador

Miguel Guimarães Cardoso e Cunha Administrador

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PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO

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III - Anexo a que se referem os artigos 20º do C.V.M. e 447º e 448º do C.S.C.

ANEXO A QUE SE REFERE O ARTIGO 20º DO CÓDIGO DOS VALORES MOBILIÁRIOS

Participações qualificadas

ações %

Broadloop SGPS, S.A.1 20 278 650 68,62%

Banco Comercial Português, S.A. 6 550 000 22,17%

1 Inclui 270.000 ações detidas pelo Dr. Armindo Lourenço Monteiro

ANEXO A QUE SE REFEREM OS ARTIGOS 447º E 448º DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS

1. Membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização que são acionistas da Sociedade:

ações %

Dr. Armindo Lourenço Monteiro 270.000 0,91%

Eng.º Francisco Maria Supico Pinto Balsemão 180.000 0,61%

2. Acionistas titulares de ações ao portador, não registadas, representativas de, pelo menos, um décimo, um terço, ou metade do capital da Sociedade:

ações %

Broadloop SGPS, S.A.1 20 278 650 68,62%

Banco Comercial Português, S.A. 6 550 000 22,17%

1 Inclui 270.000 ações detidas pelo Dr. Armindo Lourenço Monteiro

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PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO

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IV – Demonstrações Financeiras Consolidadas e Respetivas Notas Explicativas

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PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO

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(Contas auditadas)

Rubricas

No

tas

31/12/2015 31/12/2014

ATIVOAtivo não corrente

Ativos fixos tangíveis 14 928.087 1.004.062

Ativos intangíveis 15 3.515.995 3.360.289

Participações financeiras - método do custo 6 16.249 16.249

Outros activos financeiros 9.572 2.551

Outras contas a receber 17 2.245.962 1.763.082

Ativos por impostos diferidos 16 53.580 70.575

6.769.446 6.216.808

Ativo corrente

Inventários 10 248.513 254.195

Clientes 17 11.943.288 15.662.893

Outras contas a receber 17 6.004.199 4.667.390

Impostos sobre o rendimento a receber 16 230.905 488.669

Caixa e seus equivalentes 18 793.899 647.662

19.220.804 21.720.809

Total do ativo 25.990.250 27.937.617

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Capital próprio

Capital nominal 19 14.775.000 14.775.000

Prestações suplementares e outros instrumentos de capital 20 1.950.000 1.950.000

Acções próprias 19 (3.610) (3.610)

Prémios de emissão 19 (72.604) (72.604)

Reservas não distribuíveis 1.195.731 1.195.731

Reservas distribuíveis 1.541.294 1.541.294

Reservas de conversão cambial (56.932) (9.385)

Excedentes de valorização de activos fixos 189.770 191.402

Excedentes de valorização de activos financeiros 21 (141.623) (141.623)

Resultados acumulados (19.166.971) (21.497.878)

Resultado líquido do período 424.266 2.437.973

Capital próprio atribuível ao grupo 634.320 366.300

Interesses não controlados 22 625.727 263.926

Total do capital próprio 1.260.047 630.226

Passivo

Passivo não corrente

Empréstimos e descobertos bancários 23 351.662 21.914

Passivos por impostos diferidos 16 18.176 18.997

Passivos por locação financeira 23 41.088 66.394

410.926 107.304

Passivo corrente

Fornecedores 24 9.877.621 10.528.219

Empréstimos e descobertos bancários 23 8.443.184 8.396.185

Outras contas a pagar 24 5.819.488 8.044.831

Imposto corrente sobre o rendimento a pagar 16 154.151 207.025

Passivos por locação financeira 23 24.832 23.827

24.319.277 27.200.087

Total do passivo 24.730.203 27.307.391

Total do capital próprio e do passivo 25.990.250 27.937.617

(U.m.: €)

Demonstração consolidada da posição financeiraem 31 de Dezembro de 2015 e em 31 de Dezembro de 2014

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(Contas auditadas)

2015 2014

RENDIMENTOS E GANHOS

Vendas 8 13.572.905 14.365.603

Prestações de serviços 8 17.921.502 18.146.509

Outros proveitos operacionais 9 1.708.557 1.359.770

Total de proveitos operacionais (A) 33.202.964 33.871.882

Custo das vendas 10 (12.040.343) (12.788.569)

Fornecimentos e serviços externos 11 (11.407.591) (11.641.747)

Gastos com pessoal 12 (7.206.012) (6.649.170) Gastos de depreciação e de amortização 14; 15 (834.801) (734.092) Provisões e perdas por imparidade 17 (188.970) (22.759) Outros custos operacionais (239.055) (638.883)

Total de custos operacionais (B) (31.916.772) (32.475.220)

Resultados operacionais (A)-(B) 1.286.192 1.396.662

Perdas financeiros 13 (782.806) (939.189)

Ganhos financeiros 13 74.987 157.446

Resultados financeiros (C) (707.819) (781.743)

Resultado antes de impostos (A)-(B)+(C) 578.373 614.919

Imposto do período 16 (275.847) (272.904)

Lucros retidos das operações em continuidade 302.526 342.015

Lucros retidos de operações descontinuadas 19 242.270 2.205.194

Lucros retidos do exercício 544.796 2.547.209

Interesses não controlados 120.530 109.236

Lucros retidos do exercício atribuível a detentores do capital da Empresa-

mãe 424.266 2.437.973

Resultados básicos por acção

de operações continuadas 0,01 0,01

de operações descontinuadas 0,01 0,07

Resultados diluídos por acção

de operações continuadas 0,01 0,01

de operações descontinuadas 0,01 0,07

(€ p/

acção)

Notas

Demonstração consolidada dos resultados por natureza

para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e de 2014

(U.m.: €)

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(Contas auditadas) (U.m.: €)

2015 2014

Resultado líquido do período (A) 544.796 2.547.209

Outros rendimentos

Variação da reserva de conversão cambial (47.547) (22.605)

Outras variações - -

Outro rendimento integral líquido do período (B) (47.547) (22.605)

Total do rendimento integral do período ([A)+(B)] 497.249 2.524.605

Atribuível a:

Detentores do capital da Empresa-mãe 376.719 2.415.368

Interesses não controlados 120.530 109.236

Demonstração consolidada do rendimento integral

Notas

para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e de 2014

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(U.m.: €)

Movimentos no período

Cap

ital

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B-T

OTA

L

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ola

do

s

TO

TAL

Posição em 1/1/2015 14.775.000 1.950.000 (3.610) (72.604) 1.195.731 1.541.294 (9.385) 191.402 (141.623) (21.497.878) 2.437.973 366.300 263.926 630.226

Realização de excedentes de valorização

de ativos fixos - - - - - - - (1.632) - 1.632 - - - -

Aquisição e alienação de subsidiárias - - - - - - - - - (109.022) - (109.022) 242.615 133.593

Aplicação do resultado líquido do

exercício anterior - - - - - - - - - 2.437.973 (2.437.973) - -

Outros ganhos/perdas reconhecidos

diretamente no capital próprio - - - - - - - - 323 - 323 (1.344) (1.021)

Rendimento integral total - - - - - - (47.547) - - - 424.266 376.719 120.530 497.249

Posição em 31/12/2015 14.775.000 1.950.000 (3.610) (72.604) 1.195.731 1.541.294 (56.932) 189.770 (141.623) (19.166.971) 424.266 634.320 625.727 1.260.047

Posição em 1/1/2014 14.775.000 1.950.000 (3.610) (72.604) 1.198.960 1.541.294 13.220 193.034 (141.623) (21.863.181) 366.841 (2.042.670) 82.798 (1.959.872)

Realização de excedentes de valorização

de ativos fixos - - - - - - - (1.632) - 1.632 - - - -

Aquisição e alienação de subsidiárias - - - - (3.229) - - - - (3.170) - (6.399) 87.775 81.376

Aplicação do resultado líquido do

exercício anterior - - - - - - - - - 366.841 (366.841) - - -

Outros ganhos/perdas reconhecidos

diretamente no capital próprio - - - - - - - - - - - - (15.882) (15.882)

Rendimento integral total - - - - - - (22.605) - - - 2.437.973 2.415.368 109.236 2.524.605

Posição em 31/12/2014 14.775.000 1.950.000 (3.610) (72.604) 1.195.731 1.541.294 (9.385) 191.402 (141.623) (21.497.878) 2.437.973 366.300 263.926 630.226

(Contas auditadas)

Demonstração das alterações no capital próprio consolidado no exercício findo em 31 de dezembro de 2015

Demonstração das alterações no capital próprio consolidado no exercício findo em 31 de dezembro de 2014

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Demonstrações dos fluxos de caixa, consolidados,

para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e de 2014(Contas auditadas) (U.m.: €)

Exercícios de

2015 2014

Fluxos de caixa de actividades operacionaisRecebimentos de clientes 41.405.818 + 31.496.511 +

Pagamentos a fornecedores 28.015.699 - 20.935.699 -

Pagamentos ao pessoal 4.101.779 - 3.764.618 -

Fluxo gerado pelas operações 9.288.340 + 6.796.193 +

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 20.362 - 367.407 -

Outros recebimentos/pagamentos 9.118.214 - 7.196.005 -

Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) 149.764 + 767.219 -

Fluxos de caixa de actividades de investimento

Recebimentos provenientes de:Pagamentos respeitantes a:Activos Tangíveis 47.619 - 71.345 -

Fluxos das actividades de investimento (2) 47.619 - 71.345 -

Fluxos de caixa de actividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Financiamentos obtidos 8.126.707 + 9.677.858 +

Outros recebimentos de financiamento 9.592.839 + 7.546.041 +

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos 8.872.603 - 10.131.290 -

Amortização de contratos de locação financeira 82.950 - 24.521 -

Juros e custos similares 211.790 - 299.578 -

Outros pagamentos provenientes de actividades de financiamento 8.508.111 - 6.073.369 -

Fluxos das actividades de financiamento (3) 44.092 + 695.141 +

Variação de caixa e seus equivalentes[ (4)=(1)+(2)+(3)] 146.237 + 143.423 -

Efeito das diferenças de câmbio - -

Caixa e seus equivalentes no início do período 647.662 + 791.085 +

Caixa e seus equivalentes no fim do período 793.899 + 647.662 +

146.237 + 143.423 -

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PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO

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COMPTA - EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A. E SUBSIDIÁRIAS

Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2015

(Contas auditadas - Montantes expressos em euros - €)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A Casa-mãe:

Designação: Compta: .... Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.

Sede: ............................. Av. José Gomes Ferreira em Miraflores – Algés

Constituição: ................. 16 de maio de 1972

Natureza da atividade: A COMPTA desenvolve, integra e otimiza soluções na área das Tecnologias de Informa-ção (TI). Há 43 anos no mercado, é uma empresa certificada segundo as normas ISO/IEC 20000-1:2005 e NP EN ISO 9001. Tem a oferta organizada em torno de quatro práticas fundamentais - Comunicações, Infraestru-turas e Segurança, Aplicações e Soluções Compta. A empresa apresenta uma oferta completa de produtos e serviços para estas áreas e beneficia duma longa lista de referências nacionais e internacionais.

O Grupo

Entende-se aqui por Grupo o conjunto formado pela casa-mãe e pelas restantes empresas abrangidas no âm-bito da consolidação, as quais a seguir se identificam. Na sua maioria, quer em termos de número de socieda-des quer em termos de volume de negócios, são empresas que desenvolvem, integram e otimizam soluções na área das Tecnologias de Informação.

Empresa Sigla SedeConstituição

Participação

Capita l

socia l

(€)

Participaç

ão do

Grupo

Empresa-Mãe

CPT Algés , Pt 16/05/1972 14.775.000

Empresas de TI

B2B Algés , PRT 18/01/2001 250.000 99,8%

CIS Al fena PRT 07/02/2008 1.000.000 75,0%

CEC Algés , PRT 23/01/2009 250.000 81,0%

CVM Algés , PRT 29/01/2009 100.000 100,0%

CBS Al fena, PRT 19/05/2000 50.000 100,0%

CER Évora, PRT 02/06/2010 250.000 80,0%

CEBBR S.Paulo, BRA 10/12/2014 1.552 79,2%

PDF Abrantes , PRT 30/11/2015 5.000 80,0%

Compta Infra-Estruturas e Segurança, S.A.

Compta Enterprise Communications , S.S.

Compta Videoconferência e Multimedia , S.A.

Compta Bus iness Solutions , S.A.

Compta Emerging Bus iness , S.A.

Compta Emerging Bus iness - Bras i l , Ltd.ª.

Compta - Equipamentos e Serviços de Informática , S.A.

Compta B2B - Tecnologias de Informação, S.A.

Prodfarmer - Sociedade Unipessoal , Lda

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2. POLITICAS CONTABILÍSTICAS

2.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas, no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas do Grupo (Nota 4) mantidos de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), ajustado para dar cumprimento às Normas Internacionais de Relato Financeiro adaptadas para a União Europeia, em vigor para os exercícios eco-nómicos iniciados em 1/1/2005.

Salienta-se que a partir de 1 de janeiro de 2010, a Empresa passou a aplicar a IAS 27 revista (Demons-trações Financeiras Consolidadas), passando a imputar aos interesses não controlados as perdas acu-muladas das subsidiárias que excedem o interesse não controlado no capital próprio dessa subsidiária. Esta situação implicou o reconhecimento de interesses não controlados negativos.

Adicionalmente, e também decorrente da revisão desta norma, as alterações na detenção de interesses numa subsidiária, da qual não resulte perda de controlo, são reconhecidas como uma transação de capital, pelo que o diferencial entre a quantia paga e o valor contabilístico dos interesses não controla-dos, deve ser registado diretamente no capital próprio, não dando assim origem ao reconhecimento de qualquer “goodwill”, nem ganhos ou perdas.

2.2. Bases de consolidação

Foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral as participações financeiras em Empresas onde o Grupo detenha direta ou indiretamente a maioria dos direitos de voto dos titulares de capital ou o domínio sobre as políticas financeiras e operacionais. O valor correspondente à participação de terceiros nas empresas subsidiárias é apresentado separada-mente no balanço e na demonstração consolidada dos resultados, na rubrica "Interesses não controla-dos". No método de consolidação integral os saldos e transações significativas entre as empresas foram eliminados no processo de consolidação. As mais-valias internas decorrentes da alienação das partici-padas são igualmente anuladas. Encontram-se detalhadas na Nota 4 as Empresas incluídas nas demons-trações financeiras.

Na data de aquisição são avaliados pelo justo valor os ativos e passivos de uma subsidiária, e qualquer excesso do custo de aquisição sobre o justo valor é registado como diferença de consolidação. Quando o custo de aquisição é inferior ao justo valor, é registada na demonstração de resultados respetiva essa diferença. Os interesses não controlados apresentam-se pela proporção do justo valor dos ativos e pas-sivos.

2.3. Rédito e especialização dos exercícios

Os rendimentos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração dos resultados consolidada quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos ativos são transferidos para o comprador e o mon-tante dos rendimentos possa ser razoavelmente quantificado. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros gastos inerentes, pelo seu justo valor do montante a receber.

Os proveitos resultantes das prestações de serviços são reconhecidos na demonstração dos resultados em função do grau de execução do serviço, ou no caso dos contratos de manutenção no período de vigência dos contratos. As prestações de serviços são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros gastos inerentes, pelo justo valor do montante a receber.

O Grupo regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos.

2.4. Locações

O Grupo utiliza o método financeiro na contabilização dos contratos de locação financeira celebrados com terceiros. De acordo com este método, o custo do ativo é registado em ativos fixos tangíveis, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos nas rendas e a depreciação

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do ativo, calculada conforme descrito na Nota 2.8, são registadas como gastos na demonstração de resultados do exercício a que respeitam.

As locações operacionais, onde parte significativa de riscos e benefícios é assumida pelo locador, têm os seus pagamentos registados como gastos na demonstração de resultados, durante o período da lo-cação.

2.5. Saldos e transações expressos em moeda estrangeira

Os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando as cota-ções vigentes em 31 de dezembro de cada ano. As diferenças de câmbio, favoráveis ou desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transações e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou na data do balanço, são registadas como rendimentos e gastos na demonstração de resultados consolidados do exercício.

2.6. Conversão cambial

Os ativos e os passivos de entidades estrangeiras são convertidos para Euros usando a taxa de câmbio à data de fecho do balanço, enquanto os gastos e os rendimentos são convertidos usando uma taxa média. A diferença cambial obtida é registada na rubrica de Reservas de Conversão Cambial no Capital Próprio.

2.7. Subsídios recebidos

Os subsídios recebidos a fundo perdido para financiamento de ativos fixos tangíveis são registados no passivo, como rendimentos a reconhecer, quando existe garantia razoável que irão ser recebidos, e reconhecidos na demonstração de resultados proporcionalmente às depreciações dos ativos fixos tan-gíveis.

2.8. Encargos financeiros com empréstimos

Os encargos decorrentes de empréstimo são registados como gastos financeiros na demonstração de resultados, de acordo com o princípio da especialização do exercício.

2.9. Impostos sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento incluiu imposto corrente e diferido. O imposto corrente é determinado com base nos resultados líquidos, ajustados em conformidade com a legislação fiscal vigente à data de balanço.

O imposto diferido é calculado com base no método da responsabilidade do balanço, sobre as diferen-ças temporárias entre os valores contabilísticos dos ativos e passivos e a respetiva base de tributação.

São reconhecidos impostos diferidos ativos sempre que existe razoável segurança de que serão gerados lucros futuros contra os quais os ativos poderão ser utilizados, ou quando existam impostos diferidos passivos cuja reversão seja expectável no mesmo período em que os impostos diferidos ativos sejam revertidos. No final de cada exercício é efetuada uma revisão dos impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.

2.10. Ativos intangíveis

Os ativos intangíveis apenas são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios econó-micos futuros para a empresa, sejam controláveis pela empresa e se possa medir razoavelmente o seu valor.

As despesas de investigação suportadas com novos conhecimentos técnicos são reconhecidas nos re-sultados do período em que ocorrem.

As despesas de desenvolvimento, para as quais a empresa demonstra capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e para as quais é provável que o ativo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas de desenvolvimento que não cumprem estes critérios são registadas como gasto do exercício em que são suportadas. Os custos

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diretamente atribuíveis necessários para criar e preparar os projetos de desenvolvimento correspon-dem aos encargos com pessoal afeto a cada projeto individual, assim como os custos dos materiais e/ou serviços usados ou consumidos para gerar estes itens.

As imobilizações intangíveis compreendem essencialmente despesas com desenvolvimento em produ-tos e sistemas geradores de rendimentos.

A empresa realiza testes de imparidade anuais para os seus ativos intangíveis, independentemente des-tes apresentarem, ou não, indícios de imparidade.

2.11. Ativos fixos tangíveis

Os ativos fixos tangíveis, com exceção das rubricas Edifícios e Terrenos, encontram-se registados ao custo de aquisição, ou ao custo de aquisição reavaliado nos termos da legislação em vigor.

Os Edifícios e Terrenos encontram-se registados ao valor de mercado resultante de uma avaliação téc-nica efetuado por peritos independentes no final de 2003. Desta reavaliação resultou um aumento de € 93.261,00 nas rubricas Terrenos e Edifícios e outras construções.

Decorrentes da IFRS 1, as reavaliações efetuadas antes da data de transição foram mantidas, desig-nando-se esse valor como custo de aquisição considerado para efeitos de IFRS.

Os ativos adquiridos após a transição estão registados ao custo de aquisição, deduzidos de depreciações e perdas de imparidade. Os gastos posteriores em reparações e manutenção são registados como gasto do período.

As depreciações são calculadas a partir do momento em que os ativos se encontram disponíveis para utilização, pelo método das quotas constantes, de acordo com as seguintes vidas médias úteis estima-das:

Vida útil

(anos)

Edifícios e outras construções 50

Instalações 20

Equipamento básico 8

Equipamento de transporte 8

Ferramentas e utensílios 8

Equipamento administrativo 16

No momento do abate ou alienação são calculados os ganhos ou perdas respetivas, face ao valor líquido dos bens, e são registados como outros rendimentos ou gastos operacionais.

2.12. Imparidade de ativos

As rubricas de contas a receber são inicialmente registadas pelo seu justo valor deduzido dos gastos de transação, sendo posteriormente sujeitas a testes de imparidade e registadas em balanço, deduzidas das eventuais perdas associadas.

Existindo um ativo registado por uma quantia superior à recuperável, é registada uma perda por impa-ridade no resultado do exercício. Num período posterior, a perda poderá ser revertida em resultados caso se determine uma redução da perda estimada.

Na realização destes testes, são considerados como determinantes os seguintes fatores de avaliação:

a existência de incumprimento há mais de 6 meses à data de relato

o rating financeiro do devedor

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Os ativos intangíveis são sujeitos a testes de imparidade, comparando os benefícios económicos futuros esperados da utilização do intangível com o valor pelo qual o ativo está registado. Recorre-se ao método dos cash-flows descontados para suportar esta avaliação.

2.13. Ativos não correntes detidos para venda

Ativos não correntes detidos para venda ou operações descontinuadas são classificados como tal se o seu valor é realizável pela venda em vez do seu uso continuado. Para tal é necessário que a sua venda seja altamente provável, que o ativo esteja disponível para venda imediata nas atuais condições, a ges-tão esteja comprometida com a venda e se seja expectável que ela se realize num período de um ano.

Estes ativos são mensurados ao menor dos valores contabilísticos ou justo valor deduzido dos gastos da venda.

Na demonstração da posição financeira estes ativos são apresentados em linha própria enquanto que os resultados das operações descontinuadas se encontram também individualizados em linha adequada após os impostos sobre rendimento.

2.14. Inventários

As mercadorias encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao respetivo valor de mercado, utilizando-se o custo médio como método de custeio. São registadas perdas por imparidade nos casos em que o custo seja superior ao valor estimado de recuperação.

2.15. Instrumentos Financeiros

Os instrumentos financeiros no Grupo classificam-se conforme detalhe seguinte e a sua mensuração depende da categoria:

- Clientes e dívidas a receber

As dívidas de clientes e as outras dívidas de terceiros são inicialmente registadas pelo seu justo valor sendo subsequentemente registadas ao custo amortizado deduzidas de perdas de imparidade para as mesmas refletirem o valor recuperável.

As perdas por imparidade são registadas quando há informação objetiva da incobrabilidade da dí-vida.

- Caixa e equivalentes de caixa

Os montantes incluídos na rubrica caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa e depósitos à ordem, ambos imediatamente realizáveis e sem perda de valor.

- Títulos negociáveis

Os títulos negociáveis e outras aplicações financeiras são registados ao mais baixo do custo de aqui-sição ou de mercado.

- Contas a pagar

As contas a pagar não vencem juros e estão registadas pelo valor nominal.

- Empréstimos bancários

Os empréstimos são reconhecidos inicialmente pelo seu justo valor, líquido de despesas com emis-são desses empréstimos. Em períodos subsequentes os empréstimos são registados ao custo amor-tizado, sendo a diferença entre os montantes recebidos e o valor a pagar, reconhecida na demons-tração dos resultados durante o período de vida dos empréstimos usando o método da taxa de juro efetiva.

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2.16. Provisões, passivos e ativos contingentes

Sempre que o Grupo reconhece a existência de uma obrigação fruto de um evento passado, a qual exige o dispêndio de recursos, e sempre que o seu valor possa ser razoavelmente estimado, é constituída uma provisão. Estas provisões são revistas à data do balanço de forma a transmitirem uma estimativa atual.

Na possibilidade de uma das condições anteriores não ser cumprida, mas mantenha-se a possibilidade de afetar os exercícios futuros, o Grupo não reconhece um passivo contingente, mas promove a sua divulgação.

Quando se verificam ativos contingentes resultantes de eventos passados, mas cuja ocorrência depende de eventos futuros incertos, estes não são registados. À semelhança dos passivos, também os ativos contingentes são divulgados no anexo.

2.17. Eventos subsequentes

Os eventos subsequentes à data do balanço que integram elementos adicionais aos registos em final de exercício, são refletidos nas demonstrações financeiras consolidadas, enquanto os eventos que inte-gram elementos sobre registos posteriores à data do balanço, são divulgados nas notas do anexo con-solidado.

3. GESTÃO DO RISCO

3.1. Gestão do risco financeiro

O risco financeiro ao qual se encontra exposto o grupo é diverso e envolve risco cambial, de taxas de juro, de crédito e de liquidez.

Risco cambial Dados que algumas das subsidiárias efetuam transações em Dólares dos Estados Unidos, Reais do Brasil e Quanzas em Angola, o Grupo está exposto ao risco de flutuação cambial destas moedas. No entanto, as aquisições em moeda diferente do euro têm diminuído significativamente nas empresas a atuar em mercado nacional. São utilizados instrumentos financeiros derivados para proceder à cobertura de risco cambial sempre que as operações se tornam materialmente relevantes e as respetivas vendas não en-volvem a transferência do risco para o Cliente. Por vezes o Grupo opta por trabalhar em EUR com o seu fornecedor, transferindo para este o risco cambial e diretamente para o preço final os encargos da com-pra. Procura-se assim reduzir o impacto da flutuação cambial nos resultados consolidados.

No final do período em apreço o Grupo tinha registado na rubrica de fornecedores e outras contas a pagar 579 mil USD expostos à flutuação cambial. Para este saldo específico não foi efetuada cobertura cambial.

Taxa de juro Os empréstimos bancários vencem juros indexados a taxas de referência de curto prazo (entre 1 a 6 meses) e como tal as suas variações contribuem para afetar os resultados do Grupo.

Risco de crédito O risco de crédito é muito limitado uma vez que os principais Clientes são entidades que pela sua solidez financeira não oferecem risco de incumprimento. Face aos ratings financeiros dos devedores optou-se por não efetivar nenhum instrumento de cobertura de risco, mantendo no Grupo diretrizes mais rígidas na atribuição de crédito. A Direção Financeira mantém o acompanhamento do crédito cedido e das medidas necessárias à minimização do risco inerente.

Risco de Liquidez O risco de liquidez é gerido com contratos a médio e longo prazo e por outros instrumentos financeiros diretamente relacionados com a vertente comercial, como é o caso das operações de factoring.

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4. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO

As empresas incluídas na consolidação no final do período, pelo método de consolidação integral, são:

Empresa SedeConstituição

Participação

Capital social

(€)

Participação

do GrupoObs.

Algés, Pt 16/05/1972 14.775.000 - Casa-mãe

Algés, PRT 18/01/2001 250.000 99,8% a)

Alfena PRT 07/02/2008 1.000.000 75,0% a)

Algés, PRT 23/01/2009 250.000 81,0% a)

Algés, PRT 29/01/2009 100.000 100,0% a)

Alfena, PRT 19/05/2000 50.000 100,0% a) b)

Évora, PRT 02/06/2010 250.000 80,0% a)

S.Paulo, BRA 10/12/2014 1.552 79,2% c) d)

Abrantes, PRT 30/11/2015 5.000 80,0% c)

a) Participação direta da Casa-mãe; b) anteriormente designada por Softmaker; c) Participação detida indiretamente pela

Compta Emerging Business, S.A.; d) Capital: BRL 5.000

Prodfarmer - Sociedade Unipessoal, Lda

Compta Enterprise Communications, S.S.

Compta Videoconferência e Multimedia, S.A.

Compta Business Solutions, S.A.

Compta Emerging Business, S.A.

Compta Emerging Business - Brasil, Ltd.ª.

Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.

Compta B2B - Tecnologias de Informação, S.A.

Compta Infra-Estruturas e Segurança, S.A.

5. ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO

Em 2014 o Grupo concretizou ainda a entrada no capital da Compta Emerging Business – Brasil, LTDA através da participação da Compta Emerging Business, S.A.

No último trimestre do exercício de 2015 o Grupo constituiu a Prodfarmer- Sociedade Unipessoal, Lda. atra-vés da participação da Compta Emerging Business, S.A.. No final do exercício o grupo alienou a sua participa-ção na Compta Angola – tecnologias de Informação, S.A..

6. OUTRAS EMPRESAS

Os investimentos financeiros registados a custo de aquisição, no final do período, são os seguintes:

Participações financeiras pelo método de custo 31/12/2015 31/12/2014

10.000 10.000

6.000 6.000

Unesul 249 249

16.249 16.249

AITECOEIRAS-Assoc.P/Internac.,Tecnol .,Prom.Des.Empres .de Oeiras

OPEX - Sociedade Gestora de Sistema de Negociação Multi lateral , S.A.

7. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS

Para efeitos de apresentação de uma imagem da atuação das empresas consolidantes devidamente segmen-tada entendeu-se adequado proceder a agrupamentos em função dos tipos de atividade. Assim, adotaram-se os seguintes segmentos operacionais relatáveis:

Comunicações – inclui-se aqui toda a atividade relacionada com a oferta do Grupo em matéria de networ-

king;

Infraestruturas e Segurança – compreende a atividade de fornecimento de soluções de infraestruturas de TI,

storage e segurança;

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Soluções Compta – engloba a oferta aplicacional de Produtos Compta, quer baseada em soluções próprias,

quer baseada em soluções de terceiros, bem como a atividade de consultoria em TI’s e em processos;

A maioria dos réditos ocorre em território nacional; também os ativos estão, na sua maioria, neste território.

Em relação ao período em análise o relato por segmentos era o seguinte:

2015 ComunicaçõesSoluções

Compta

Infraestrut. e

SegurançaOutros Eliminações Consolidado

RÉDITOS

Vendas externas 6.170.202 7.341.526 17.132.196 850.483 31.494.407

Vendas inter-segmentais 1.264.000 963.000 3.422.500 - (5.649.500) -

Réditos totais 7.434.202 8.304.526 20.554.696 850.483 (5.649.500) 31.494.407

RESULTADOS

Resultados segmentais 277.613 243.826 758.514 7.132 - 1.286.192

Resultados operacionais 277.613 243.826 758.514 7.132 - 1.286.192

Gastos de juros (211.839) (84.445) (268.461) (218.062) (782.806)

Proveitos de juros - 9.499 6.597 58.891 74.987

Impostos sobre os rendimentos (53.892) (89.148) (72.742) (60.065) (275.847)

Resultados de actividades ordinárias 11.882 79.733 423.909 (212.104) - 302.526

Interesses minoritários 120.530 120.530

Resultado líquido 11.882 79.733 423.909 (90.365) - 424.266

Em relação ao período homólogo do período anterior, o relato por segmentos era o seguinte:

2014 ComunicaçõesSoluções

Compta

Infraestrut. e

SegurançaOutros Eliminações Consolidado

RÉDITOS

Vendas externas 8.130.425 7.234.740 16.527.314 619.632 32.512.112

Vendas inter-segmentais 1.477.500 666.500 3.436.500 - (5.580.500) -

Réditos totais 9.607.925 7.901.240 19.963.814 619.632 (5.580.500) 32.512.112

RESULTADOS

Resultados segmentais 143.391 461.051 674.813 117.407 - 1.396.662

Resultados operacionais 143.391 461.051 674.813 117.407 - 1.396.662

Gastos de juros (25.936) (17.450) (238.333) (657.470) (939.189)

Proveitos de juros - 45.696 109.888 1.863 157.446

Impostos sobre os rendimentos (81.838) (43.746) (92.548) (54.771) (272.904)

Resultados de actividades ordinárias 35.616 445.550 453.820 (592.972) - 342.015

Lucro das operações descontínuadas 2.205.194 2.205.194

Interesses minoritários 109.236 109.236

Resultado líquido 35.616 445.550 453.820 1.502.986 - 2.437.973

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8. RÉDITOS DAS VENDAS E DOS SERVIÇOS PRESTADOS

Nos períodos em análise, as vendas e prestações de serviço foram as seguintes:

2015 2014

Vendas de produtos

Comunicações 3.676.038 5.336.069

Soluções Compta 1.528.488 2.213.051

Infraestruturas e Segurança 9.959.379 8.409.982

Vendas intersegmentais (1.591.000) (1.593.500)

13.572.905 14.365.603

Comunicações 3.758.164 4.271.856

Soluções Compta 6.776.037 5.688.189

Infraestruturas e Segurança 10.595.317 11.553.832

Outros 850.483 619.632

Vendas intersegmentais (4.058.500) (3.987.000)

17.921.502 18.146.509

31.494.407 32.512.112

9. OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS

Relativamente aos períodos em comparação esta rubrica tinha a seguinte composição:

2015 2014

Trabalhos para a própria empresa 910.333 919.427

Subs ídios à exploração 246.606 98.621

Outros proveitos operacionais 19.355 124.676

Reversões de amortizações e a justamentos336.229 17.296

Correções relativas e exercícios anteriores196.035 199.750

1.708.557 1.359.770

O detalhe dos trabalhos para a própria empresa nos exercícios em apreço é o seguinte:

2015 2014

Compta Bus iness Solutions , SA

- Compa - 33.007

- Dashboard apoio à decisão - 112.905

- Armazém intel igente 83.742

Compta-Equipamentos e Serviços de Informática , SA

- SIG/SOG - 340.730

- GIC - 45.625

- BAT - 45.625

- GTR - 182.500

- ContactOne 46.195 75.293

- Phoenix 213.709 -

- SIG/SOG II 41.389 -

- Mobi l idade/apps 184.587 -

- Lus ídeias 243.554 -

- Paxvoice 76.051

Compta Emerging Bus iness , SA

- Phoenix 104.848 -

Total 910.333 919.427

Produtos desenvolvidos pela empresa (ativos intangíveis subjacentes)

O trabalho subjacente a este apuramento foi objeto de apoio de empresa especializada de forma a garantir as con-dições de reconhecimentos dos ativos.

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10. INVENTÁRIOS

Os custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas reconhecidas no final de cada um dos períodos em análise têm a seguinte decomposição:

Mercadorias- movimentos 2015 2014

Saldo inicia l 254.195 142.433

Compras 12.034.660 12.900.332

Saldo final 248.513 254.195

Custo das existências vendidas e

matérias consumidas(12.040.343) (12.788.569)

A quantia registada nos inventários decompõem-se da seguinte forma: Saldos em 31/12/2015 31/12/2014

Mercadorias 248.513 254.195

248.513 254.195

Ajustamento para o va lor real izável l íquido - -

Quantias escri turadas 248.513 254.195 Não existem inventários dados como penhor de garantia a passivos.

11. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

Os fornecimentos e serviços externos registados no final de cada um dos períodos em análise têm a seguinte decomposição:

2015 2014

Subcontratos 2.246.854 2.155.957

Serviços especia l izados 7.263.164 7.588.159

Materia is 57.611 59.171

Energia e fluidos 172.086 181.473

Des locações , estadas e transportes 763.823 720.301

Serviços diversos 904.054 936.686

11.407.591 11.641.747

12. PESSOAL

Nos finais dos períodos em análise, esta rubrica apresentava os valores abaixo indicados; o número médio de pessoal ao serviço era, nesses períodos, o que se refere:

2015 2014

Gastos com pessoal (€) 7.206.012 6.649.170

Número médio de pessoas ao serviço 222 231

13. RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros têm a seguinte composição: 2015 2014

Juros e outros custos financeiros

Juros suportados (377.951) (422.029)

Diferenças de câmbio desfavoráveis (185.856) (238.956)

Outros custos e perdas financeiras (218.999) (278.204)

(782.806) (939.189)

Outros proveitos e ganhos financeiros

Juros obtidos 10.888 51.386

Diferenças de câmbio favoráveis 64.089 88.202

Outros proveitos e ganhos financeiros 11 17.857

74.987 157.446

Resultados financeiros (707.819) (781.743)

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14. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Durante os períodos em análise ocorreram os seguintes movimentos no valor dos ativos tangíveis e nas respe-tivas amortizações acumuladas:

Aumentos Alienações

Transf.,

abates

e ajustam.

Ativo Bruto

Terrenos e recursos natura is 232.859 - - - 232.859

Edi fícios e outras construções 793.536 - - (6.356) 787.180

Equipamento bás ico 13.250.262 37.726 - (5.095) 13.282.892

Equipamento de transporte 161.989 - - (56.821) 105.168

Ferramentas e utens íl ios 119.627 - - - 119.627

Equipamento adminis trativo 1.196.650 288 - (47.123) 1.149.814

Outras Imobi l i zações corpóreas 10.561 6.651 - (1.049) 16.162

15.765.483 44.665 - (116.445) 15.693.703

Depreciações

Edi fícios e outras construções 266.014 15.744 - (6.356) 275.401

Equipamento bás ico 13.139.476 57.770 - (2.940) 13.194.307

Equipamento de transporte 129.779 199 - (42.516) 87.463

Ferramentas e utens íl ios 62.345 - - - 62.345

Equipamento adminis trativo 1.147.371 3.301 - (31.411) 1.119.261

Outras imobi l i zações corpóreas 16.435 11.383 - (979) 26.838

14.761.420 88.397 - (84.202) 14.765.616

Valor líquido 1.004.062 928.087

Movimentos ocorridos em 2015

Saldo em

01/01/15

Saldo em

31/12/15

Aumentos Alienações

Transf.,

abates

e ajustam.

Ativo Bruto

Terrenos e recursos natura is 232.859 - - - 232.859

Edi fícios e outras construções 793.536 - - - 793.536

Equipamento bás ico 13.196.127 59.684 - (5.549) 13.250.262

Equipamento de transporte 139.487 22.502 - - 161.989

Ferramentas e utens íl ios 53.998 65.628 - - 119.627

Equipamento adminis trativo 1.182.776 13.874 - - 1.196.650

Outras Imobi l i zações corpóreas 4.669 5.891 - - 10.561

15.603.452 167.580 - (5.549) 15.765.483

Depreciações -

Edi fícios e outras construções 250.270 15.744 - - 266.014

Equipamento bás ico 13.066.874 68.090 - 4.512 13.139.476

Equipamento de transporte 123.703 6.076 - - 129.779

Ferramentas e utens íl ios 58.124 4.221 - - 62.345

Equipamento adminis trativo 1.143.371 4.000 - - 1.147.371

Outras imobi l i zações corpóreas 1.898 14.537 - - 16.435

14.644.240 112.668 - 4.512 14.761.420

Valor líquido 959.212 1.004.062

Movimentos ocorridos em 2014Saldo em

01/01/14

Saldo em

31/12/14

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15. OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS

Durante os períodos em comparação os movimentos ocorridos no valor dos outros ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas, foram os seguintes:

Aquisições AlienaçõesTransferências

e abates

Projetos de desenvolvimento 1.235.225 614.480 - 1.446.856 3.296.561

Programas computador 121.000 10.322 - - 131.322

Intangíveis em curso 1.143.000 304.947 - (898.000) 549.947

Outros ativos intangíveis 608.609 8.739 - - 617.348

3.107.834 938.487 - 548.856 4.595.176

Projetos de desenvolvimento 541.695 454.107 - - 995.802

Programas computador 43.694 49.212 - - 92.906

Outros ativos intangíveis 28.049 118.130 - - 146.179613.439 621.449 - - 1.234.887

Valor líquido 2.494.395 3.360.289

Ativo bruto

Movimentos ocorridos em 2014

Amortiza-

ção do

período

Perda p/im-

paridade do

período

Transfe-

rências e

abates

Amortizações e perdas por

imparidade acumuladas

Saldo em

01/01/14

Saldo em

31/12/14

Saldo em

01/01/14

Saldo em

31/12/14

Aquisições AlienaçõesTransferências

e abates

Projetos de desenvolvimento 3.296.561 - - 474.654 3.771.215

Programas computador 131.322 - 466 131.788

Intangíveis em curso 549.947 910.332 - (474.654) 985.625

Outros ativos intangíveis 617.348 - - (8.689) 608.659

4.595.176 910.332 - (8.223) 5.497.286

Projetos de desenvolvimento 995.802 589.908 - - 1.585.710

Programas computador 92.906 38.415 - - 131.321

Outros ativos intangíveis 146.179 118.080 - 264.259

1.234.887 746.403 - - 1.981.291

Valor líquido 3.360.289 3.515.995

Saldo em

31/12/15

Ativo brutoSaldo em

01/01/15

Movimentos ocorridos em 2015Saldo em

31/12/15

Amortizações e perdas por imparidade

acumuladas

Saldo em

01/01/15

Amortiza-

ção do período

Perda p/im-

paridade do

período

Transfe-

rências e

abates

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15.1 PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO

O valor contabilístico dos projetos de desenvolvimento do Grupo a 31-12-2015 é detalhado da seguinte forma:

Investimento Amortizações

acumuladas V. liquido

120.000 50.000 70.000

360.000 150.000 210.000

120.000 50.000 70.000

600.000 250.000 350.000

635.225 635.224 0

SIG/SOG 1.114.086 352.794 761.292

GIC 157.875 49.994 107.881

BAT 157.875 49.994 107.881

GTR 631.500 199.975 431.525

2.696.561 1.287.981 1.408.580

Compa 108.957 10.957 98.001

Dashboard apoio à decisão 281.955 28.351 253.604

Armazéns 83.742 8.423 75.320

474.654 47.730 426.924

3.771.215 1.585.710 2.185.504

31/12/2015

EzTra in

Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.

Programas de suporte à gestão operacional e comercia l da empresa

Total

Compta - Emerging Business, S.A.

Compta Business Solutions, S.A.

EzFleet

Cargo e-Bus iness

Compta-Emerging Business, SA

Estes ativos encontravam-se na sua condição de uso em dezembro de 2013, tendo a empresa iniciado então a amortização dos mesmos.

EzFleet – Aplicação de Gestão de Equipamentos (fixos e/ou móveis)

Aplicação destinada à gestão e monitorização remota de equipamentos fixos assim como de equipamentos móveis, por um computador de bordo com capacidade de transmissão de informação GSM/GPRS e localização GPS, incluindo também um software de gestão de frota.

Para os equipamentos móveis, permite, também, a gestão de abastecimentos e consumos quer para bombas próprias, incluindo sistemas de abastecimento automáticos, dispositivos de identificação e software de gestão de consumo, quer para bombas públicas, envolvendo integração com cartões de frota.

Monitoriza, em tempo real, os equipamentos, procede à identificação de condutores, bloqueio e controlo de ponto, para além de permitir o registo de dados de utilização dos equipamentos, integrados e sincronizados com o ERP (Enterprise Resource Planning), tais como viagens realizadas, inícios e fim de cada viagem (horas exatas de trabalho), distâncias percorridas (km reais obtidos pela ligação ao sensor de velocidade), velocidade (pontual, máxima e média), perfis de condução, rotação do motor (máxima, excesso de rotação e curva RPM). Possibilita, ainda, a apresentação de relatórios de gestão operacional, de pedidos de intervenção (manutenção e contratos), módulos para possíveis acidentes, multas, gestão de combustíveis, portagens e Via Verde, segu-ros, etc.

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O investimento reconhecido referente ao EzFleet e respetivas previsões de réditos são as seguintes:

Projeto Investimento 2016 2017 2018

EzFleet 70.000 40.250 46.288 50.916

Réditos previstos

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o EzFleet.

Cargo e-Business – Aplicação de Gestão Portuária

Aplicação destinada à gestão integrada de toda a informação gerada num terminal de contentores, seja ele marítimo, de depósito e reparação ou ferroviário. O circuito de informação operacional é garantido sem re-curso a papel, sendo todos os dados atualizados em tempo real no sistema, em qualquer ponto do processo, mesmo em locais remotos (conferência de dados na prumada para terminais marítimos, portaria e comboio no caso de terminais marítimos ou ferroviários, além dos equipamentos de parque) através de terminais mó-veis ligados ao sistema central via uma rede wireless. A solução permite controlar os meios, recursos físicos e humanos associados às operações, garantindo que os níveis de eficácia e produtividade do terminal corres-pondam às necessidades e exigências do mercado.

Permite, ainda, a gestão de dados de contentores e de parque com a possibilidade do posicionamento auto-mático de contentores, faturação automática de todos os serviços efetuados com integração no ERP existente, gestão da Alfândega e planeamento de navios para terminais marítimos, envio e receção de ficheiros para movimentos de portaria e listas de carga/descarga para terminais marítimos, gestão de comboios e transportes por camião com mensagens EDI para trânsitos de contentores em terminais marítimos e planeamento de carga de comboios em terminais marítimos e ferroviários.

O investimento reconhecido referente ao Cargo e-Business e respetivas previsões de réditos são as seguintes:

Projeto Investimento 2016 2017 2018

Cargo e-Business 210.000 120.750 138.863 152.749

Réditos previstos

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o Cargo e-Busi-ness.

EzTrain- Sistema de Gestão Ferroviária

O EzTrain é uma aplicação avançada de gestão logística multimodal para o sector dos transportes ferroviários permitindo gerir todas as operações de transporte de carga, a partir de uma única solução integrada que, através dos seus módulos especiais, permite a gestão, planeamento, identificação e rastreio de carga e mate-rial circulante, integração automática com a infraestrutura do operador, gestão em mobilidade de ativos e recursos humanos, faturação, gestão de horários, escalas, rotas e faturação integrada de serviços a terceiros.

Esta solução assenta numa arquitetura de última geração em termos de desenvolvimento aplicacional que permite entregar ao cliente final uma Plataforma modular por camadas que permite um constante acompa-nhamento das necessidades do negócio.

O investimento reconhecido referente ao EzTrain e respetivas previsões de réditos são as seguintes:

Projeto Investimento 2016 2017 2018

EzTrain 70.000 40.250 46.288 50.916

Réditos previstos

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o EzTrain.

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Compta-Equipamentos e serviços de informática, SA SIG – Sistema de informação de gestão

O SIG é uma ferramenta avançada de gestão que, mediante um interface web, disponível remotamente, con-solida um conjunto de indicadores provenientes da atividade da empresa e apresenta essa informação através de gráficos detalhados que permitem a qualquer instante ter um painel de bordo em termos de indicadores de gestão da empresa. Trata-se, assim, de um farol para a gestão, que consolida indicadores de vários sistemas e de vários quadrantes da atividade, constituindo uma plataforma eficaz de gestão.

Este sistema, através de um controle eficaz de acessos e perfis, fornece também aos colaboradores acesso a informação da sua atividade. No caso da função comercial, permite aferir níveis de visitação, propostas reali-zadas, adjudicadas, por adjudicar, previsões de vendas, controle de pipeline, etc. Esta informação é disponibi-lizada de forma agrupada pela organização e, dependendo do nível e responsabilidade hierárquica do utiliza-dor, é agrupada por interesses e permissões pré estabelecidas. SOG – Sistema operacional de gestão Ferramenta que permite auxiliar todos os colaboradores de uma organização no planeamento, registo, con-sulta e reporte das suas tarefas operacionais, quer se trate de perfis comerciais, técnicos, logísticos ou outros. O sistema é desenhado para disponibilizar aos colaboradores a informação que realmente necessitam, de acordo com o seu perfil dentro da empresa, bem como facilitar a interação com as respetivas chefias Este sistema funciona com ligação a outros sistemas de gestão, quer sejam de ERP quer sejam de BPM, criando também um interface simplificado e organizado por forma a facilitar a consulta e a introdução de dados, tendo um modelo de pré preenchimento e seleção de informação e opções já inseridos no sistema, reduzindo e faci-litando o tempo de uso dos utilizadores e maximizando a sua produtividade. O investimento reconhecido referente ao SIG/SOG e respetivas previsões de réditos são as seguintes: A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão.

Projeto Investimento 2016 2017 2018

SIG/SOG 761.292 297.000 320.760 346.421

Réditos previstos

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. GIC – Aplicação de gestão de campanhas outbound O GIC é uma solução que visa facilitar o trabalho da criação e utilização de guiões de agentes em Contact Center durante as suas interações com os clientes. Trata-se de um portal de gestão de questionários que, para além de gerir as perguntas e as diversas opções de um script, permite a interligação e visionamento de conteúdos, permitindo construir um guião baseado em diversas opções pré-estabelecidas, possibilitando, deste modo, reutilizar questionários em guiões diferentes, garantindo um contacto homogéneo e um diálogo com o Cliente corporativo. Torna-se, assim, um pilar fundamental da interação dos agentes com os clientes porque, para além de guiar o agente durante toda a interação, dando um constante ponto de situação, automatiza um conjunto de ações, incluindo o redireccionamento condicional baseado em respostas do cliente para um outro questionário e/ou pergunta. Além disso, o guião contém informação constante sobre o cliente com que comunica, devido à pos-sibilidade de importar informações de contexto para a plataforma.

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A interligação com informação presente na Base de Dados e integração com outros sistemas durante as inte-rações do cliente é sempre garantido, apresentando uma interface de operação fácil de usar e potenciadora da assertividade na resposta dos agentes. Desta forma permite o lançamento de campanhas para o exterior usando uma ferramenta simples que permite encurtar o tempo entre o desenho da campanha e a sua realização. É uma solução desenvolvida sobre objetos de programação que garantem interfaces abertos com a infraestru-tura telefónica e as bases de dados de Clientes, permitindo, assim, a geração automática de contactos por segmentos ou especificidades de serviço, tendo aplicação quer em termos comerciais, para angariação de no-vos Clientes, quer em termos de Apoio ao Cliente para notificações de alteração de serviço ou para diagnostico de avarias.

O investimento reconhecido referente ao GIC e respetivas previsões de réditos são as seguintes:

Projeto Investimento 2016 2017 2018 2019

GIC 107.881 44.000 46.200 46.200 46.200

Réditos previstos

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. BAT – Aplicação de gestão de banco de ajudas técnicas Solução de desmaterialização da gestão de pedidos de ajudas técnicas, permitindo seguir todo o percurso de cada pedido, em qualquer altura, desde a sua criação/submissão, passando pela análise dos pedidos até à sua conclusão/entrega. Esta solução permite a gestão, em tempo real, não só do catálogo de ajudas técnicas e ativos a emprestar, gerindo todo o stock, e dando em tempo real uma visão das disponibilidades, do material a emprestar, a quem foi emprestado, qual o prazo expectável de devolução. Para além da obtenção de relatórios com variados indicadores técnicos específicos da atividade, torna-se pos-sível e é facilitada com esta solução A geração de toda a documentação necessária ao despacho de ajudas técnicas via serviços de transporte é assegurada pela solução que, assim, e através de uma interface fácil de usar, controla a todo o momento todo o processo. O investimento reconhecido referente ao BAT e respetivas previsões de réditos são as seguintes:

Projeto Investimento 2016 2017 2018 2019

BAT 107.881 55.000 57.750 57.750 57.750

Réditos previstos

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. GTR – Aplicação de gestão e tratamento de reclamações O GTR é uma solução que assenta no princípio: “Cada reclamação é uma oportunidade de melhoria do serviço que se presta ao Cliente, Colaboradores e Parceiros contribuindo para a boa imagem e para o desenvolvimento da atividade.” Assim, e num contexto de aumento da pressão competitiva, existe uma maior exigência de serviço e orientação para o Cliente e de cumprimento das regras de mercado, assim como de otimização da forma de trabalhar. A solução Compta de GTR - Gestão de Reclamações surge como uma aliada na potenciação da fidelização e no registo, controlo e normalização de todo este processo, recorrendo a uma abordagem que assenta nas melho-res práticas de BPM – “Business Process Management”. Trata-se de uma solução que permite receber uma reclamação e, automaticamente, desencadear uma serie de ações dentro e fora da organização.

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Através de um motor de regras e processos, regista a reclamação, encaminha pelo reconhecimento do assunto para uma cadeia de análise, que tem um processo de escalamento e um nível de serviço associado. Garante-se que a reclamação esta sempre localizada, que o seu estado está sempre atualizado e sabe-se em que parte da cadeia de decisão está, quer seja para análise, decisão técnica, jurídica ou de serviço. No final da análise da reclamação a resposta é composta por intermédio de guiões e notas que, entretanto, tenham sido adicionadas ao processo. permitindo uma resposta mais rápida e controlada dentro dos níveis de serviço estabelecidos ou prazos legais a respeitar. O investimento reconhecido referente ao GTR e respetivas previsões de réditos são as seguintes:

Projeto Investimento 2016 2017 2018 2019

GTR 431.525 165.000 181.500 190.575 190.575

Réditos previstos

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. Compta Business Solutions, S.A.

Compa – compliance software Aplicação que apoia as instituições financeiras a aumentar e melhorar o controlo sobre atividades que poten-cialmente indiciem situações de branqueamento de capitais ou atividades terroristas, por via da recolha de toda a informação sobre as transações produzidas pelos diversos sistemas bancários, correlacionando-a e cri-ando padrões comportamentais que podem ser avaliados automaticamente de acordo com um conjunto de padrões definidos como “anormais”, permitindo assim a identificação de situações potencialmente indiciado-ras de procedimentos ilegais. Esta solução constitui uma ferramenta de ajuda às equipas de compliance das instituições, pelas possibilidades que oferece para a monitorização, correlação, marcação, vigilância, investi-gação e reporte de clientes eventualmente suspeitos de atividades de branqueamento de capitais e financia-mento de atividades terroristas. O investimento reconhecido referente ao Compa e respetivas previsões de venda são as seguintes:

Projeto Investimento 2016 2017 2018

Compa 98.001 63.000 63.000 63.000

Réditos previstos

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o Compa.

Dashboards de apoio à decisão

Trata-se de uma aplicação interativa e de acesso descentralizado que integra, trata e disponibiliza a informação e conteúdos relevante existente no seio da empresa, de forma a permitir uma mais eficaz tomada de decisões. Esta solução integra diretamente com outros sistemas, criando painéis que podem ser apresentados em audi-ovisuais fixos (monitores) ou através da web a qualquer utilizador credenciado, funcionando de forma simples e podendo integrar qualquer tipo de conteúdo digital, filmes, apresentações, indicadores complexos de gestão e dados de monitorização de outros sistema, criando, a um custo muito acessível, a possibilidade das organi-zações disponibilizarem canais próprios de stream digital. Esta solução permite o acesso fácil a informações e, como se encontra baseada numa poderosa ferramenta de gestão de conteúdos, gere de forma muito intuitiva as emissões criando um ambiente de interatividade alar-gada.

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O investimento reconhecido referente ao Dashboards de apoio à decisão e respetivas previsões de venda são as seguintes:

Projeto Investimento 2016 2017 2018

Dashboard apoio à decisão 253.604 165.375 165.375 165.375

Réditos previstos

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o Dashboards de apoio à decisão. Gestão de Armazém

A indústria de Vendas On-Line, e vendas a retalho, confronta-se com a necessidade de aumentar e melhorar o

controlo sobre a sua atividade, através da otimização dos processos logísticos e nível de serviço ao cliente.

O desafio foi criar um centro logístico que responda as necessidades de um Grupo de empresas de compra e

venda de máquinas e equipamentos, com recurso a um stock próprio. Este grupo é constituído por organiza-

ções de compra distintas, cada uma destas com foco em diferentes tipos de produtos e/ou marcas. Sendo no

entanto uma equipa comercial única e muti empresa. E ainda podendo cada empresa vender bens e serviços

das restantes empresas. As suas atividades de gestão (logística, financeira e de recursos humanos) encontram-

se implementadas no software de gestão SAP. O projeto nasce sustentada na estratégia de crescimento e na

redução de custos através da otimização da sua logística, que leva a aquisição de um sistema robotizado de

Gestão de Armazéns.

Esta mudança organizacional provocou mudanças profundas na forma como a empresa otimizou os seus re-

cursos humanos e a sua eficiência nas operações logísticas, diminuindo movimentações de stock entre os ar-

mazéns das sedes de cada empresa associada graças a estrutura do Logistic-Bus.

O investimento reconhecido referente à Gestão de armazém e respetivas previsões de venda são as seguintes:

Projeto Investimento 2016 2017 2018 2019

Armazéns 75.320 37.500 46.875 46.875 46.875

Réditos previstos

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o Dashboards de apoio à decisão.

15.2 INTANGÍVEIS EM CURSO

O valor contabilístico dos intangíveis em curso do Grupo no final do exercício é detalhado da seguinte forma:

Investimento Amortizações

acumuladas V. liquido

ContactOne 121.488 - 121.488

Phoenix 213.709 - 213.709

SIG/SOG II 41.389 - 41.389

Mobi l idade/Apps 184.587 - 184.587

Lus ídeias 243.554 - 243.554

Paxvoice 76.051 - 76.051

Phoenix CEB 104.848 - 104.848

985.625 - 985.625

31/12/2015

Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.

Compta - Emerging Business, S.A.

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Compta-Equipamentos e serviços de informática, SA ContactOne – Aplicação de gestão e interações com Clientes Multicanal

Sendo atualmente de extrema importância a gestão multicanal da interação com os clientes, o Contac-tOne tem como objetivo garantir a eficácia no tratamento de cada interação. Para tal torna-se necessário dotá-la de dados, informação, conhecimento, conseguindo com soluções mais inteligentes uma gestão de clientes que garanta a satisfação e fidelização dos mesmos, assim como a diferenciação necessária para a captação de mais clientes. O ContactOne foi desenvolvido de forma a disponibilizar um conjunto de fun-cionalidades Multicanal. Neste sentido o ContactOne permite a gestão dos canais de Email, Chat e SMS de forma integrada garantindo o roteamento e distribuição de tarefas aos agentes de CallCenter. Esta solução permite o tratamento das interações de email, Chat e SMS num Front-End único, reduzindo a complexidade no tratamento das interações e permitindo reduzir o esforço de aprendizagem/utilização da solução. O ContactOne permite fazer o roteamento dos emails para agentes com skill’s necessários para o trata-

mento destas interações. Durante o fluxo de roteamento de email é possível enviar respostas de forma

automática e/ou fazer o reencaminhamento de este email para ser processado por um sistema esterno a

solução via email.

Para alem das funcionalidades de MultiCanal esta solução permite realizar campanhas de Outbound de

Voz/Email e SMS, permitindo igualmente uma gestão centralizada de campanhas permitindo realizar

ações sobre os contactos em processamento. As campanhas de Outbound de email e SMS são realizadas

sem a intervenção de um agente sendo que o supervisor pode acompanhar a evolução das mesmas.

O investimento reconhecido referente ao ContactOne e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes:

Projeto Investimento 2016 2017 2018 2019 2020

ContactOne 121.488 30.000 31.500 33.075 34.729 36.465

Réditos previstos

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão.

Phoenix A Phoenix é a framework criada pela unidade de Desenvolvimento do Grupo Compta com o objetivo de supor-

tar todos os desenvolvimentos de produtos próprios. É um acelerador de produtização de aplicações, contri-

buindo para a simplificação no desenvolvimento de produtos. É composta por um conjunto de bibliotecas,

funções e métodos que simplificam, facilitam e mantêm o código limpo, organizado e reutilizável, dando esta-

bilidade, fiabilidade e uniformização ao software e produtos desenvolvidos.

Esta plataforma, já em uso, tem diversos componentes transversais que são reutilizados em todas as aplica-

ções, entre os quais APIs de dados, janelas modais, gráficos e widgets etc. Estes componentes permitem a

reutilização de código, facilitando o desenvolvimento do produto, quer este seja de pequenas ou grandes di-

mensões.

Foi utilizada a metodologia AGILE, organizada em processo SCRUM, que garante o desenvolvimento e comer-

cialização de produtos uniformes e sustentáveis. A aplicação concentra em si um product backlog que repre-

senta o conjunto de funcionalidades que os produtos desenvolvidos devem apresentar.

A Phoenix garante que os diversos desenvolvimentos, que recorrem a tecnologias de HTML5, AJAX (Asynchro-nous JavaScript and XML), CSS3, JQuery, JSON (Javascript Object Notation), SOAP, Java, SQL, JasperReports,

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entre outras, sejam reutilizáveis e assegura a coerência de desenvolvimento e passagem a modo de produção dos produtos Grupo Compta. Permite, ainda, que a empresa se torne independente das plataformas onerosas de terceiros, que vinha utilizando até agora para realizar as mesmas tarefas, estando preparada para comerci-alização no mercado. Como a base é partilhada, as alterações são comuns a todas as aplicações. Para além disso, como a estratégia de produtização permite o desenvolvimento em camadas, esta torna mais simples e célere a entrega ao mercado de produtos próprios, facto comprovado pelos produtos já lançados com base nesta framework. Esta capacidade impulsiona a estratégia de comercialização de novos produtos pela empresa, conferindo-lhe maior velocidade no lançamento, robustez no desenvolvimento e um conjunto de funcionali-dades base verticalizadas que rapidamente podem adicionar valor aos diversos segmentos de mercado que estão a ser abordados pela empresa, como sejam os setores do Ambiente, da Energia, da Logística Pesada, da Agricultura e do Mar.

O investimento reconhecido referente ao Phoenix e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

Projeto Investimento 2016 2017 2018 2019 2020

Phoenix 318.556 100.000 105.000 115.500 121.275 121.275

Réditos previstos

A Administração definiu para este ativo, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão. SIG/SOG II As funcionalidades dos sistemas já anteriormente caracterizados, encontram-se ampliadas como a seguir se descreve.

SIG - Sistema de informação de gestão

Foram desenvolvidos adicionalmente os módulos de gestão da política de qualidade segundo a Norma Iso

20.000, incluindo reporting e dash boards para o respetivo acompanhamento.

SOG - Sistema operacional de gestão

Foram desenvolvidos novos módulos de integração com diversas aplicações de faturação e funcionalidades

multidivisa.

O investimento reconhecido referente ao SIG/SOG e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

Projeto Investimento 2016 2017 2018 2019 2020

SIG/SOG II 41.389 37.500 39.375 41.344 43.411 43.411

Réditos previstos

A Administração definiu para estes ativos, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão.

Mobilidade/apps (cidadania digital, smart cities, internet das coisas) Tendo como prioridade a mobilidade, as aplicações e os dispositivos inteligentes, a empresa desenvolveu uma

oferta inovadora destinada a diversos segmentos verticais considerados de elevado potencial. Da oferta de

produtos já lançados destaca-se um canal digital de proximidade entre o cidadão e o poder local, o SouCidadão

. Trata-se de uma solução de mobilidade que permite ao cidadão tratar de todos os assuntos em que intervém

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o Município/Junta de Freguesia (reporte de situações de iluminação, passeios, equipamentos urbanos, divul-

gação comércio local, acesso a serviços públicos, etc.).

O centro de desenvolvimento da empresa tem vindo a trabalhar um conjunto de tecnologias avançadas de

reconhecimento automático de voz e aplicações para as principais lojas mundiais de aplicações (Apple, Google

e Microsoft). Esta abordagem coloca a empresa numa posição de charneira, uma vez que é um dos poucos

fabricantes em Portugal a disponibilizar aplicações e produtos em simultâneo para as 3 principais lojas e plata-

formas mundiais, com títulos já publicados e com perspetivas de poder no curto prazo publicar APPs com ca-

pacidade de se massificarem, não apenas no mercado nacional, mas, por intermédio destas lojas, de atingirem

os mais variados mercados.

O investimento reconhecido referente a Mobilidade/apps e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

Projeto Investimento 2016 2017 2018 2019 2020

Mobilidade/Apps 184.587 50.000 100.000 150.000 165.000 181.500

Réditos previstos

A Administração definiu para este ativo, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão.

Lusídeias

Lusídeias (www.lusideias.pt), é uma plataforma nacional de inovação que tem como objetivo receber ideias

de todos os Portugueses, transformá-las em negócios, e leva-las ao mundo. Esta plataforma pretende colocar a tecnologia ao serviço da competitividade nacional, tirando proveito de mais-valias naturais do país: terra, sol e mar. Sendo uma plataforma de gestão da inovação, materializa-se online e é de acesso e compreensão fáceis, permitindo reunir ideias e captar talentos, mas também disponibilizar um conjunto integrado de condições e funcionalidades que visam fomentar parcerias e apoios. A plataforma tem como fim último passar à fase de comercialização as melhores propostas submetidas, em consórcio com os autores da ideia. A filosofia e recur-sos aplicacionais empregues neste projeto serão utilizados pelo Grupo Compta como uma plataforma a ser comercializada junto de empresas e organismos nacionais, como uma verdadeira plataforma de apoio e fo-mento da inovação, passível de ser customizada conforme o tema, objetivo ou processo empresarial que se pretenda estimular, permitindo criar um ecossistema de inovação mais próximo e dedicado a resolver proble-mas específicos de uma determinada organização. Assim a Compta disponibilizará a plataforma, implementará e gerirá os processos de inovação dentro das empresas, numa ótica de projeto, recolhendo informação, res-pondendo e gerindo essa informação de forma a coligir resultados que permitam aos seus clientes e utilizado-res, criar processos ou produtos novos, funcionando como uma ferramenta de intensificação ou diversificação estratégica ao serviço da gestão.

O investimento reconhecido referente a Lusídeias e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

Projeto Investimento 2016 2017 2018 2019 2020

Lusídeias 243.554 50.000 100.000 150.000 225.000 247.500

Réditos previstos

A Administração definiu para este ativo, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão.

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PaxVoice

O PaxVoice é uma plataforma social 2.0 para smartphones e web cujo objetivo é a auscultação do sentimento da opinião pública mundial em tempo real. O objeto central do PaxVoice é a "voice", isto é, uma opinião ex-pressa por um utilizador registado na plataforma, sujeita à apreciação de terceiros através de resposta binária "concordo/discordo" e de comentários, gerando a possibilidade de tratamento estatístico das respostas. O PaxVoice encontra-se, numa primeira fase, integrado com o Facebook para controlo da qualidade estatística dos utilizadores e com o Twitter para acesso ao debate em tempo real. O objetivo comercial da aplicação é o de prestar serviços de carácter estatístico sobre a tendência da opinião pública em tempo real. A fiabilidade estatística, o distanciamento editorial relativamente aos conteúdos e a confidencialidade da opinião de con-cordância ou de discordância expressa pelos utilizadores constituem os três valores fundamentais do PaxVoice. A aplicação tem por finalidade permitir, por parte do utilizador, expressar uma opinião e obter uma resposta binária de concordância ou de discordância com aquela opinião, publicada pelo próprio ou por terceiros num sistema de votação em tempo real por um determinado tempo de voto definido na aplicação aquando da submissão da questão. A aplicação funciona em rede e utiliza os meios disponibilizados pelas redes sociais com vista a obter maior abrangência, caracterizando e segmentando, por via da informação disponível no seu perfil, os emissores da resposta de forma a conferir-lhe valor comercial.

Projeto Investimento 2016 2017 2018 2019 2020

Paxvoice 76.051 40.000 60.000 66.000 72.600 76.230

Réditos previstos

15.3 OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS

O valor contabilístico dos outros ativos intangíveis do Grupo a 31-12-2015 é detalhado da seguinte forma:

Os ativos adquiridos em 2013 encontravam-se na sua condição de uso em dezembro daquele ano, tendo o grupo registado amortizações desde então.

POS – Public Offers Service A Solução POS - Public Offers Service é uma plataforma aplicacional que permite disponibilizar e gerir um con-junto abrangente de funcionalidades do mercado de capitais, oferecendo acesso a partir de uma única interface

Ativo Bruto Saldo em

01/01/15 Aquisições Alienações

Transferências e

abates

Saldo em

31/12/15

POS - Public Offers Service 212.899 - - - 212.899

Gestão de farmácias265.000 - - - 265.000

Aplicação de gestão de pagamentos 112.500 - - - 112.500

Outros 26.948 - - (8.688) 18.260

617.347 - - (8.688) 608.659

Amortizações acumuladas Saldo em

01/01/15

Amortizações

do período Alienações

Transferências

e abates

Saldo em

31/12/15

POS - Public Offers Service 46.128 42.580 - - 88.708

Gestão de farmácias57.417 53.000 - - 110.417

Aplicação de gestão de pagamentos 24.375 22.500 - - 46.875

Outros 18.260 - - - 18.260

146.180 118.080 - - 264.259

Valor líquido 471.168 (118.079) - (8.688) 344.399

31/12/2015

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à execução de leilões de dívida pública e à subscrição de títulos. Pretende-se que esta solução agilize e norma-lize o planeamento e execução dos processos associados à emissão de dívida pública, garantindo fiabilidade e transparência a esta importante função do mercado de capitais. O investimento reconhecido referente ao POS e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são as seguintes:

Projeto Investimento 2016 2017 2018

POS - Public Offers Service 124.192 62.500 89.500 89.500

Réditos previstos

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o POS. Gestão de Farmácias Aplicação direcionada para o mercado das farmácias que permite a gestão integrada deste tipo de atividade. Integra diversos módulos – medicamentos, fornecedores, utentes, prestadores, atendimento, stocks, fatura-ção, etc – e disponibiliza relatórios customizados de forma intuitiva. A aplicação de gestão de farmácias possui um front-end de gestão otimizado, capacidades simplificadas de inventário, gestão de fidelização com processo de automatização de compra inteligente. Permite um melhor controlo financeiro em toda sua operação com a contabilidade analítica integrada. Tem capacidade de inclusão de procuras sazonais bem gestão eficiente de encomendas especiais de clientes. Tem também capacidade multi-loja permitindo a gestão de stock das várias lojas de uma forma integrada, com gestão inteligente de prescrição dos produtos em armazém. A componente de gestão de stocks inclui tecnologia wireless (e.g. RFID), o que permite fazer a gestão da componente física de uma forma simplificada, permitindo auditar e comparar o inventário físico e lógico da loja. O investimento reconhecido referente à Gestão de Farmácias e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são as seguintes:

Projeto Investimento 2016 2017 2018

Gestão de farmácias 154.583 82.688 86.822 86.822

Réditos previstos

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo. Aplicação de gestão de pagamentos on line Trata-se de uma plataforma web para pagamentos eletrónicos online que permite a qualquer empresa dispo-nibilizar as suas faturas para pagamento diretamente no portal. O portal permite receber, também, valores referentes a mensalidades, adesões e assinaturas de forma fácil, rápida e segura para o cliente. Permite a inte-gração em sites comerciais, com possibilidade de compra de produtos ou serviços, venda de bilhetes para es-petáculos, pagamento de estadias em unidades hoteleiras, assinaturas de revistas ou jornais, venda de livros, serviços, etc. Mediante a contratualização com entidades comerciais, publicas ou do sector associativo que não disponham de sistemas de pagamento automáticos nos seus websites, estas passam a disponibilizar de uma forma simples documentos ou conjuntos de documentos para cobrança nesta plataforma. Os clientes ou utentes passam a dispor de um local de fácil acesso e adesão para pagamento dos produtos e serviços sem implicar uma deslo-cação física a cada uma das instituições para o efeito. O portal de pagamentos vem permitir uma melhoria significativa no processo de cobrança a nível global.

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O investimento reconhecido referente à Aplicação de gestão de pagamentos on-line e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são as seguintes:

Projeto Investimento 2016 2017 2018

Aplicação de gestão de pagamentos 65.625 37.500 39.375 39.375

Réditos previstos

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis, não resultou qualquer ajustamento aos valores re-gistados.

16. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Os principais componentes do gasto de imposto são como segue:

2015 2014

Impostos correntes

Gastos por impostos correntes (259.441) (219.068)

Impostos di feridos

Relacionados com a origem e reversão

de di ferenças temporais(16.406) (53.836)

Gastos de imposto (275.847) (272.904)

Os impostos diferidos resultantes das diferenças temporais entre as bases contabilísticas e fiscais registaram no período os seguintes movimentos:

01/01/15 Variação 31/12/15

Ativos por impostos diferidos

Prejuízos fi sca is reportáveis 70.575 (16.994) 53.580

70.575 (16.994) 53.580

Passivos por impostos diferidos

Reaval iação de ativos fixos tangíveis 18.997 (821) 18.176

18.997 (821) 18.176

Encontram-se registados ativos por impostos diferidos, decorrentes de prejuízos fiscais reportáveis, por ser convicção do Conselho de Administração da empresa-mãe, Compta, S.A., a sua recuperação através dos lucros futuros.

No final do período os prejuízos fiscais reportáveis vencem-se nos seguintes exercícios:

Prejuizos fiscais reportáveis 2015 2014

Prejuízos fisca is - 2011 80.925

Prejuízos fisca is - 2013 255.145 255.145

255.145 336.070

Prejuízos fiscais reportáveis

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17. CLIENTES E OUTRAS CONTAS A RECEBER

A rubrica de Clientes decompunha-se da seguinte forma:

Saldos em 31/12/2015 31/12/2014

Clientes

Cl ientes 12.702.859 16.233.910

Ajustamentos por imparidades de cl ientes (759.571) (571.017)

11.943.288 15.662.893

Saldos em 31/12/2015 31/12/2014

Saldos não vencidos 8.776.554 13.947.680

Saldos devedores sem imparidade

vencidos há menos de 6 meses 1.437.239 783.951

vencidos há mais de 6 meses 1.729.495 931.261

Sa ldos devedores vencidos e sem imparidade 3.166.734 1.715.213

Saldos devedores com imparidade

vencidos há menos de 6 meses -

vencidos há mais de 6 meses 759.571 571.017

Sa ldos devedores vencidos e com imparidade 759.571 571.017

12.702.859 16.233.910

Ajustamentos por imparidades de cl ientes (759.571) (571.017)

Saldo de Clientes 11.943.288 15.662.893

Na sequência da operação de saída do perímetro de consolidação da Compta Angola, foi obtida uma garantia

adicional por parte do comprador da sociedade para regularização das dívidas para com o Grupo. No entanto,

face às restrições com aquele mercado, a Administração decidiu registar uma imparidade nestes saldos de

acordo com o prazo previsto para a sua regularização.

Nos finais dos períodos em análise, a rubrica de Outras contas a receber não correntes tinha a seguinte de-composição:

Saldos em 31/12/2015 31/12/2014

Outras contas a receber não correntes

E-Tempus SGPS, S.A. 2.245.962 4.746.703

2.245.962 4.746.703

Ajustamentos e perdas de imparidade

Outros - (2.983.621)

- (2.983.621)

Saldo de outras contas a receber não correntes2.245.962 1.763.082

Nos finais dos períodos em análise, a rubrica de Outras contas a receber correntes tinha a seguinte decompo-sição:

Saldos em 31/12/2015 31/12/2014

Outras contas a receber

Adiantamentos a fornecedores 845.063 451.608

Acionis tas 993.647 925.655

Estado e outros entes públ icos 145.950 24.211

Outros 725.467 824.352

Acréscimo de rendimentos 2.586.630 1.575.048

Di ferimentos 831.386 1.002.573

6.128.143 4.803.447 Ajustamentos e perdas de imparidade

Outros (123.944) (136.057)

(123.944) (136.057)

Saldo de outras contas a receber 6.004.199 4.667.390

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Os saldos registados no final do período reportam essencialmente à Empresa-Mãe e encontravam-se devida-mente ajustados.

Os movimentos de imparidades para dividas a receber acumuladas são os seguintes:

2015 2014 2015 2014 2015 2014

Saldos em 1/1 571.017 596.867 3.119.678 3.119.678 3.690.695 3.716.545

Imparidade 188.970 22.759 - - 188.970 22.759

Reversão de imparidade (416) (17.296) (335.813) - (336.229) (17.296)

Diminuições/reclass i ficações - (31.313) (2.659.921) - (2.659.921) (31.313)

Saldos em 31/12 759.571 571.017 123.944 3.119.678 883.515 3.690.695

Clientes Outros Devedores Total

18. CAIXA E EQUIVALENTES

Nos finais dos períodos em análise, a rubrica de Caixa e seus equivalentes, constantes da demonstração de fluxos de caixa e balanço, tinha a seguinte decomposição:

Saldos em 31/12/2015 31/12/2014

Depós itos bancários imediatamente real izáveis780.485 637.497

Numerário 13.414 10.165

793.899 647.662

19. CAPITAL SOCIAL E AÇÕES PRÓPRIAS

No final do período o capital da empresa, totalmente subscrito e realizado, era representado por 29.550.000 de ações, das quais 18.050.000 ordinárias e 11.500.000 preferenciais, com valor nominal de cinquenta cênti-mos cada, sendo detido como segue:

Posições em

Acionistas %Quantidade

de ações

Valor

(nominal)%

Quantidade

de ações

Valor

(nominal)

Broadloop Investments SGPS, S.A.67,71% 20.008.650 10.004.325 67,71% 20.008.650 10.004.325

Banco Comercial Português , S.A. 22,17% 6.550.000 3.275.000 22,17% 6.550.000 3.275.000

Dr. Armindo Lourenço Monteiro (i) 0,91% 270.000 135.000 0,91% 270.000 135.000

Eng. Francisco Maria Supico

Pinto Balsemão (ii)0,61% 180.000 90.000 0,61% 180.000 90.000

Outros 8,60% 2.541.350 1.270.675 8,60% 2.541.350 1.270.675

100% 29.550.000 14.775.000 100% 29.550.000 14.775.000

31/12/2015 31/12/2014

Existem participações indiretas de dois acionistas através de outra empresa, como se detalha: Dr. Armindo Lourenço Monteiro detém 54% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A. Eng. Francisco Maria Supico Pinto Balsemão detém 40% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A.

Durante o período em análise as ações próprias registaram os seguintes movimentos (em quantidade de ações):

Adquiridas Alienadas Adquiridas Alienadas

Compta, S.A. - - 7.200 - - 7.200

- - 7.200 - - 7.200

Carateira

em

31/12/15

Carteira em

31/12/14

Carteira daMovimentos em 2015 Movimentos em 2014

Quantidade de ações

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O cálculo do resultado por ação básico e diluído, no final de cada um dos períodos em análise, é baseado na seguinte informação:

31/12/2015 31/12/2014

Número de ações

29.550.000 29.550.000

29.550.000 29.550.000

Resultado operações continuadas

368.488 342.015

302.526 342.015

Básico 0,010 0,012

Diluído 0,010 0,012Resultados por ação

Número médio ponderado de ações para efeito de cálculo do resultado líquido por

ação básico

Resultado para efeito de cálculo dos resultados líquidos por ação básico (resultado

líquido do período)

Número médio ponderado de ações para efeito de cálculo do resultado líquido por

ação diluído

20. PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES

O acionista Broadloop Investments SGPS, S.A. no primeiro semestre de 2008 procedeu a uma entrega de 1.950.000 euros, valor este que foi qualificado como prestação acessória de capital.

21. EXCEDENTES DE VALORIZAÇÃO DE ATIVOS FINANCEIROS

Nos finais dos períodos considerados, os saldos da rubrica de excedentes de valorização de ativos financeiros decompunham-se da seguinte forma:

Empresa Participada 31/12/2015 31/12/2014

Compta B2B - Tecnologias de Informação, S.A. (74.750) (74.750)

Compta IS - Infra Estruturas e Segurança, S.A. (36.873) (36.873)

Softmaker - Software e Sis temas Informáticos , S.A.(30.000) (30.000)

(141.623) (141.623)

22. CAPITAL PRÓPRIO ATRIBUÍVEL A INTERESSES NÃO CONTROLADOS

Nos termos dos períodos em análise, o capital próprio atribuível a interesses não controlados tinha as seguintes composições:

31/12/2015 31/12/2014

Compta B2B, S.A. (735) (733)

Compta Angola , S.A. - (242.615)

Compta Infra-Estruturas e Segurança, S.A. 484.337 473.212

Compta Enterprise Comunications , S.A. (77.280) (81.812)

Compta Emerging Bus iness , S.A. 219.404 115.874

625.727 263.926

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23. EMPRÉSTIMOS E DESCOBERTOS BANCÁRIOS E LOCAÇÃO FINANCEIRA, CORRENTES E NÃO CORRENTES

Os empréstimos e descobertos bancários, correntes e não correntes, decompunham-se, no final de cada um dos dois períodos, da seguinte forma:

Corrente Não corrente Total Corrente Não corrente Total

Mútuos 2.791.076 341.872 3.132.949 2.139.107 - 2.139.107

Descobertos 2.287.665 - 2.287.665 2.292.578 - 2.292.578

Factoring 3.364.443 - 3.364.443 3.964.499 - 3.964.499

Acionistas - 9.790 9.790 - 21.914 21.914

Subtotal 8.443.184 351.662 8.794.847 8.396.185 21.914 8.418.099

Locação financeira 24.832 41.088 65.920 23.827 66.394 90.221

8.468.016 392.750 8.860.767 8.420.012 88.308 8.508.319

em 31-12-15Saldos

em 31/12/2014

De acordo com a sua maturidade, os empréstimos apresentavam, no final do período, os seguintes vencimen-tos:

2016 2017 2018

Mútuos 2.791.076 341.872 -

Descobertos bancários 2.287.665 - -

Factoring 3.364.443 - -

Acionis tas - 9.790 -

Subtotal 8.443.184 351.662 -

Locação financeira 24.832 41.088 -

8.468.016 392.750 -

As taxas anuais para os empréstimos mais significativos eram, no final do período, as seguintes:

Tipo de Empréstimo Valores

Mutuos e Descobertos 5.420.613 Indexantes variando entre EUR1M e 3M e spreads

entre 3% e 8%

Taxas

Estes financiamentos têm subjacentes os seguintes compromissos:

Tipo Valor Compromisso

Mútuos 230.000 Hipoteca de imóvel

Locação financeira 65.920 Hipoteca de imóvel

295.920

Os imóveis com hipoteca associada aos financiamentos encontram-se registados em 31/12/2015 na rubrica de Ativos Fixos Tangíveis pelo valor líquido de 745 mil euros. Os financiamentos indicados apresentam as condi-ções habituais em contratos deste tipo, nomeadamente tornam-se exigíveis em caso de incumprimento das condições contratuais de reembolso dos contratos celebrados com a instituição bancária, em caso de incum-primento das obrigações para com a Administração Fiscal e a Segurança Social, em caso de arresto, penhora ou alienação dos imóveis.

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No que diz respeito à manutenção de participações acionistas, esta traduz-se no compromisso de que será mantida uma participação não inferior a 51% do capital social:

- da Broadloop, SGPS, de Armindo Lourenço Monteiro e de Francisco Maria Supico Pinto Balsemão, con-juntamente, na Compta, S.A.;

- de Armindo Lourenço Monteiro e de Francisco Maria Supico Pinto Balsemão, conjuntamente, na Broad-loop, SGPS.

De igual forma, aqueles dois acionistas individuais devem manter a gestão das empresas referidas.

24. FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR

Os saldos de fornecedores e outras contas a pagar apresentavam-se, no final dos dois períodos, como segue:

Saldos em 31/12/2015 em 31/12/2014

Fornecedores 9.877.621 10.528.219

Outras contas a pagar

Fornecedores - Facturas em recepção e conferência899.911 156.780

Adiantamentos por conta de vendas 37.099 44.527

Estado e outros entes públ icos 698.537 1.734.367

Outros 144.908 750.950

Acréscimo de gastos 1.819.455 1.876.414

Rendimentos a reconhecer 2.219.578 3.481.792

5.819.488 8.044.831

25. PARTES RELACIONADAS

As remunerações auferidas pelos administradores da Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, SA nos períodos em análise foram as seguintes:

fixa variável

2015 77.240 - 77.240 - 77.240

2014 10.155 - 10.155 - 10.155

2015 75.043 - 75.043 - 75.043

2014 25.465 25.465 - 25.465

2015 26.655 - 26.655 - 26.655

2014 7.465 - 7.465 - 7.465

2015 89.021 - 89.021 - 89.021

2014 88.698 - 88.698 - 88.698

2015 48.313 - 48.313 - 48.313

2014 22.525 - 22.525 - 22.525

2015 316.272 - 316.272 - 316.272

2014 154.308 - 154.308 - 154.308 Totais

Adminis tradores Anos

Remunerações auferidas (€)

Na Sociedade Noutras

sociedade

s

Total

no

Grupo

ParteTotal

Armindo Lourenço

Monteiro (Presidente )

Francisco Maria Supico

Pinto Balsemão

João Arnaldo Rodrigues

de Sousa

Jorge Martins Delgado

Miguel Guimarães

Cardoso e Cunha

A variação positiva registada nas remunerações auferidas pelos membros do Conselho de Administração resulta da

conjugação do fim da suspensão de recebimento de remuneração, para 3 dos Administradores, que vigorou no ano

de 2014 até ao mês de setembro, bem como da integração de um novo membro a partir de junho de 2014.

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As transações comerciais e saldos com partes relacionadas foram, nos períodos em análise, como se detalha:

Transa-

ções

2015 Ativos Pass ivos

Spectacolor Portugal , S.A. 82 634 - Prestação de serviços de consultoria; débito de

recursos partilhados

Li fe Time Value, S.A 51 21 (8)Prestação de serviços escritório, apoio

contabilísico, financeiro e de pessoal

E-Tempus SGPS, S.A. - 2.245 - Cessão de créditos

Encorexpert SGPS, Lda. - 2 - Prestação de serviços escritório, apoio

contabilístico, financeiro e de pessoal

Broadloop Investments SGPS, S.A. - 994 - Empréstimos concedidos

Saldos em

31/12/2015 Natureza das transacçõesEmpresa

2014

Spectacolor Portugal , S.A. 30 587 - Prestação de serviços de consultoria; débito de

recursos partilhados

Li fe Time Value, S.A 45 21 - Prestação de serviços escritório, apoio

contabilísico, financeiro e de pessoal

E-Tempus SGPS, S.A. - 1.924 2 Cessão de créditos

Encorexpert SGPS, Lda. - 2-

Prestação de serviços escritório, apoio

contabilístico, financeiro e de pessoal

Broadloop Investments

SGPS, S.A.- 976 - Empréstimos concedidos

Saldos-

31/12/2014

26. GARANTIAS PRESTADAS

No final de cada um dos dois períodos o Grupo tinha assumido responsabilidades com garantias prestadas para concursos públicos e para aquisições materiais como segue:

Miraflores, 20 de abril de 2016

Saldos em 31/12/2015 31/12/2014

Garantias bancárias 1.872.692 1.444.277

Seguros de caução 106.431 106.430

1.979.122 1.550.707

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V – RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL E CERTIFICAÇÃO LEGAL E RELA-

TÓRIO DE AUDITORIA

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PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO

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VI – Contas Individuais e Respetivo Anexo

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PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO

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(Contas auditadas) (U.m.: €)

Rubricas Notas 31/12/2015 31/12/2014

ATIVO

Ativo não corrente

Ativos fixos tangíveis 5 e 23 871.220 920.809

Goodwill 6 36.873 36.873

Ativos intangíveis 7 2.633.757 2.368.531

Participações financeiras-método de equivalência patrimonial 8 2.616.390 2.204.432

Participações financeiras-outros métodos 8 16.249 16.249

Outros ativos financeiros 9 e 12 2.246.813 2.290.668

8.421.302 7.837.563

Ativo corrente

Inventários 11 100.811 29.942

Clientes 12 5.107.126 6.257.185

Adiantamentos a fornecedores 768.522 146.801

Estado e outros entes públicos 13 222.429 298.442

Acionistas 14 993.647 914.272

Outras contas a receber 12 2.607.991 1.888.766

Diferimentos 15 392.029 419.040

Caixa e seus equivalentes 16 584.577 276.913

10.777.132 10.231.361

Total do ativo 19.198.434 18.068.924

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO

Capital próprio

Capital realizado 17 14.775.000 14.775.000

Ações próprias 17 (3.610) (3.610)

Outros instrumentos de capital próprio 18 1.950.000 1.950.000

Prémios de emissão 17 (72.604) (72.604)

Reservas legais 19 1.195.731 1.195.731

Outras reservas 19 1.541.294 1.541.294

Resultados transitados (18.315.315) (18.320.798)

Excedentes de valorização de ativos financeiros 20 (145.451) (101.010)

Excedentes de revalorização 21 189.770 191.402

Resultado líquido do período 8.805 30.970

Total do capital próprio 1.123.619 1.186.374

Passivo

Passivo não corrente

Financiamentos obtidos 23 382.960 66.394

Passivos por impostos diferidos 10 18.176 18.997

Total do passivo não corrente 401.136 85.390

Passivo corrente

Fornecedores 22 6.129.513 4.796.377

Estado e outros entes públicos 13 201.400 618.109

Financiamentos obtidos 23 9.367.238 9.113.476

Outras contas a pagar 22 1.078.682 760.432

Diferimentos 15 896.846 1.508.765

Total do passivo corrente 17.673.679 16.797.159

Total do passivo 18.074.815 16.882.550

Total do capital próprio e do passivo 19.198.434 18.068.924

Balanços em 31 de dezembro de 2015 e de 2014

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(Contas auditadas) (U.m.: €)

2015 2014

Vendas e serviços prestados 24 16.407.137 15.547.038

Subsídios à exploração 30 124.281 -

Ganhos/perdas imputados a subsidiárias, associadas e

empreendimentos conjuntos8.1 (216.482) 211.802

Trabalhos para a própria entidade 25 805.485 689.773

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 11 (6.073.100) (5.907.407)

Fornecimentos e serviços externos 26 (7.566.973) (7.077.282)

Gastos com pessoal 27 (2.608.452) (2.233.035)

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 12 335.473 10.764

Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis

(perdas/reversões)8 e 28 (2.250) (62.300)

Outros rendimentos e ganhos 29 254.875 355.652

Outros gastos e perdas 31 (284.278) (321.826)

Resultado antes de depreciações, gastos financeiros e impostos 1.175.716 1.213.180

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 5 e 7 (596.111) (525.540)

Resultado operacional (antes de gastos financeiros e impostos) 579.605 687.640

Juros e gastos similares suportados 32 (510.736) (601.899)

Gastos de financiamento (510.736) (601.899)

Resultado antes de impostos 68.869 85.741

Imposto do período 10 (60.065) (54.771)

Resultado líquido do período 8.805 30.970

para os exercícios de 2015 e de 2014

Demonstração dos resultados por natureza

RENDIMENTOS E GASTOS NotasExercício de

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Demonstração das alterações no capital próprio nos exercícios de 2015 e de 2014(Contas auditadas) (U.m.: €)

Movimentos no período

Cap

ital

Açõ

es p

róp

rias

Ou

tro

s

inst

rum

ento

s d

e

cap

ital

Pré

mio

s d

e

emis

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Res

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Ou

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ult

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Aju

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e

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s

Exce

den

tes

de

reva

lori

zaçã

o

Res

ult

ado

líqu

ido

do

per

íod

o

TOTA

L

Posição no início do período [1] 14.775.000 (3.610) 1.950.000 (72.604) 1.195.731 1.541.294 (18.320.798) (101.010) 191.402 30.970 1.186.374

- - - - - - 1.632 - (1.632) - -

- - - - - - 3.851 (44.441) - (30.970) (71.560)

[2] - - - - - - 5.483 (44.441) (1.632) (30.970) (71.560)

Resultado líquido do período [3] 8.805 8.805

Resultado integral ([4]=[2]+[3]) (22.165) (62.755)

Posição no final do período [6] 14.775.000 (3.610) 1.950.000 (72.604) 1.195.731 1.541.294 (18.315.315) (145.451) 189.770 8.805 1.123.619

Posição no início do período [1]] 14.775.000 (3.610) 1.950.000 (72.604) 1.195.731 1.541.294 (17.068.192) (96.660) 193.034 (1.254.239) 1.159.754

- - - - - - 1.632 - (1.632) - -

- - - - - - (1.254.239) (4.350) - 1.254.239 (4.350)

[2] - - - - - - (1.252.607) (4.350) (1.632) 1.254.239 (4.350)

Resultado líquido do período [3] 30.970 30.970

Resultado integral ([4]=[2]+[3]) 1.285.208 26.620

Posição no final do período [6] 14.775.000 (3.610) 1.950.000 (72.604) 1.195.731 1.541.294 (18.320.798) (101.010) 191.402 30.970 1.186.374

Outras alterações reconhecidas em capitais próprios

Realização de excedentes de revalorização de ativos

fixos tangíveis

Exercício de 2015

Exercício de 2014

Realização de excedentes de revalorização de ativos

fixos tangíveis

Outras alterações reconhecidas em capitais próprios

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(Contas auditadas) (U.m.: €)

2015 2014

Fluxos de caixa de atividades operacionais

Recebimentos de clientes 22.130.285+ 17.926.009+

Pagamentos a fornecedores 16.926.360- 14.161.715-

Pagamentos ao pessoal 1.632.788- 1.418.161-

Fluxos gerados pelas operações 3.571.137+ 2.346.133+

Pagamento/recebimento de impostos sobre o rendimento 12.612+ 103.476-

Outros recebimentos/pagamentos 3.471.926- 2.978.925-

Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) 111.823+ 736.267-

Fluxos de caixa de atividades de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Ativos fixos tangíveis 7.704- 41.371-

Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) 7.704- 41.371-

Fluxos de caixa de atividades de financiamento

Recebimentos provenientes de:

Juros e proveitos similares 1.263+ 1.248+

Outras operações de financiamento 9.008.685+ 7.251.804+

Pagamentos respeitantes a:

Financiamentos obtidos 126.363- 147.761-

Juros e gastos similares 174.148- 245.985-

Outras operações de financiamento 8.505.891- 6.073.669-

Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) 203.545+ 785.637+

Variação de caixa e seus equivalentes [(4)=(1)+(2)+(3)] 307.665+ 7.999+

Caixa e seus equivalentes no início do período 276.913+ 268.914+

Caixa e seus equivalentes no fim do período 584.577+ 276.913+

307.665- 7.999-

Demonstração dos fluxos de caixa

nos exercícios de 2015 e de 2014

RubricasExercício de

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COMPTA - EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A.

Anexo às demonstrações financeiras individuais em 31 de dezembro de 2015

(Contas auditadas - montantes expressos em euros - €)

1. IDENTIFICAÇÃO

Designação: .... Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.

Sede: .............. Av. José Gomes Ferreira em Miraflores – Algés

Constituição: ... 16 de maio de 1972

Natureza da atividade: A COMPTA desenvolve, integra e otimiza soluções na área das Tecnologias de Informa-ção. Há 43 anos no mercado, é uma empresa certificada segundo as normas ISO/IEC 20000-1:2005 e NP EN ISO 9001. Com a oferta organizada em torno de quatro práticas fundamentais - Comunicações, Infraestruturas e Segurança, Aplicações e Soluções Compta - a empresa apresenta uma oferta completa de produtos e serviços para estas áreas e uma longa lista de referências nacionais e internacionais.

2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO

Decorrente da aprovação do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho as demonstrações financeiras do exer-cício findo em 31 de dezembro de 2015 foram preparadas de acordo com o Sistema de Normalização Contabi-lística (SNC).

3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

3.1. As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a par-tir dos livros e registos contabilísticos, com base no princípio do custo histórico, exceto nas situações abaixo identificadas, por força da aplicação das NCRF.

3.2. As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras são as se-guintes:

A. Saldos e transações expressos em moeda estrangeira

As transações em moeda estrangeira são registadas nas demonstrações financeiras à taxa de câmbio em vigor à data da transação.

À data de cada balanço os ativos e passivos monetários em moeda estrangeira são transpostos para Euros à taxa de fecho.

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Os itens não monetários em moeda estrangeira mensurados ao custo histórico são convertidos para Euros à taxa de câmbio em vigor à data em que a transação ocorreu.

Os itens não monetários em moeda estrangeira mensurados pelo justo valor são transpostos pelo uso da taxa de câmbio em vigor na data de determinação do justo valor.

As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, resultantes da liquidação de itens monetários ou do relato de itens monetários a taxas diferentes das que foram inicialmente registadas durante o período, ou relatadas em demonstrações financeiras anteriores, são reconhecidas nos rendimen-tos e gastos do período em que ocorrem, exceto as relativas a ganhos e perdas em itens não mone-tários cujos ganhos ou perdas são reconhecidos diretamente no capital próprio.

B. Ativos fixos tangíveis

Os ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2009, data da transição para as NCRF, encon-tram-se registados ao custo histórico, deduzido de depreciações e perdas de imparidade acumula-das. Os ativos fixos tangíveis adquiridos após aquela data encontram-se registados ao custo de aqui-sição, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas.

Os custos subsequentes são incluídos na quantia escriturada do bem quando é provável que bene-fícios económicos futuros fluirão para a empresa e o custo pode ser fiavelmente mensurado. Os custos de assistência diária do bem, custos de conservação e reparação, são reconhecidos como gasto no período em que são suportados.

Após os bens se encontrarem disponíveis para uso, as depreciações são calculadas tendo por base a quantia depreciável dos bens pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado e imputadas aos resultados do período numa base sistemática ao longo da vida útil estimada do bem, a qual é determinada tendo em consideração o período esperado de utilização do ativo. O valor residual atribuível ao bem é determinado com base na estimativa do valor recupe-rável no final da sua vida útil. Na data do balanço, é efetuada uma revisão das vidas úteis e dos valores residuais dos ativos procedendo-se aos ajustamentos que se revelem necessários.

As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Vida útil (anos)

Edifícios e outras construções 50

Equipamento básico 8

Equipamento de transporte 8

Equipamento administrativo 16

Outros ativos fixos tangíveis 8

Anualmente são efetuadas análises no sentido de identificar evidências de imparidade em ativos fixos tangíveis e, sempre que existam, é determinada a sua quantia recuperável. Sempre que a quan-tia escriturada dos ativos fixos tangíveis excede a sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade com reflexo nos resultados do exercício, exceto se o ativo estiver escriturado pela quantia revalorizada, sendo a perda por imparidade, neste caso, tratada como decréscimo de reva-lorização. A reversão das perdas por imparidade ocorre quando, subsequentemente, se verifique um aumento no valor recuperável do ativo e é reconhecida nos resultados, a não ser que o ativo esteja escriturado pela quantia revalorizada sendo, neste caso, tratada como um acréscimo de re-valorização.

Um item do ativo fixo tangível é desreconhecido aquando da sua alienação ou quando não se espe-ram benefícios económicos futuros decorrentes da sua utilização ou alienação. Qualquer ganho ou perda decorrente do desreconhecimento do ativo, determinado pela diferença entre o preço de venda e a quantia escriturada do ativo na data de alienação/abate é reconhecido em resultados como “outros rendimentos e ganhos” ou “outros gastos e perdas”.

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C. Ativos intangíveis

Os ativos intangíveis apenas são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios eco-nómicos futuros para a empresa, sejam controláveis pela empresa e se possa medir razoavelmente o seu valor.

As despesas de investigação suportadas com novos conhecimentos técnicos são reconhecidas nos resultados do período em que ocorrem.

As despesas de desenvolvimento, para as quais a empresa demonstra capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e para as quais é provável que o ativo criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas de desenvolvi-mento que não cumprem estes critérios são registadas como gasto do exercício em que são supor-tadas. Os custos diretamente atribuíveis necessários para criar e preparar os projetos de desenvol-vimento correspondem aos encargos com pessoal afeto a cada projeto individual, assim como os custos dos materiais e/ou serviços usados ou consumidos para gerar estes itens.

O custo de aquisição das licenças de software é reconhecido como ativo intangível e inclui todos os custos necessários para colocar o software disponível para utilização. As licenças de software são amortizadas durante o período de vida útil estimado (6 anos).

Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base sistemática, ao longo da vida útil estimada dos ativos, a qual usualmente se situa nos 5 anos. O período de amortização e o mé-todo de amortização dos ativos intangíveis com vida útil definida são revistos no final de cada perí-odo.

A empresa realiza testes de imparidade anuais para os seus ativos intangíveis, independentemente destes apresentarem, ou não, indícios de imparidade. Os testes são realizados comparando os be-nefícios económicos futuros esperados da utilização do intangível, com o valor pelo qual o ativo está registado. Recorre-se ao método dos cash-flows descontados para suportar esta avaliação.

Goodwill

O goodwill, traduzido pelo excesso do custo de uma concentração de atividades empresariais face ao justo valor líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis do negócio adqui-rido, é mensurado pelo seu custo menos qualquer perda por imparidade acumulada. O goodwill não é amortizado, sendo anualmente testado quanto a imparidade. Qualquer perda por imparidade apu-rada é registada imediatamente nos resultados do período, não sendo posteriormente revertida.

Para efeitos do teste de imparidade, o goodwill reconhecido no âmbito de uma concentração de atividades empresariais ("CAE") é alocado a cada uma das unidades geradoras de caixa ("UGCs"), ou grupo de UGCs, que se espera que beneficie das sinergias da CAE. Cada unidade ou grupo de unida-des à qual é alocado o goodwill representa o nível mais baixo ao qual o goodwill é monitorizado, para efeitos de gestão interna, dentro da entidade.

D. Locações

Os contratos de locação são classificados como locações financeiras, quando são substancialmente transferidos para o locatário todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo, ou como loca-ções operacionais quando não são substancialmente transferidos para o locatário todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo sob locação.

Nos contratos de locação financeira o contrato é registado como um ativo e passivo pelo menor entre o justo valor da propriedade locada e o valor atual das rendas vincendas. Os ativos são subse-quentemente depreciados de acordo com a política estabelecida pela empresa para os ativos fixos

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tangíveis. A componente de gasto financeiro incluída na renda é imputada aos resultados do período a que respeita.

Os pagamentos efetuados no âmbito de uma locação operacional são reconhecidos como gasto numa base linear durante o prazo da locação.

E. Participações financeiras

Participações financeiras – método da equivalência patrimonial

Os investimentos em empresas do grupo e associadas são contabilizados pelo método da equiva-lência patrimonial, exceto quando existem restrições severas e duradouras que prejudiquem signi-ficativamente a capacidade de transferência de fundos, caso em que é usado o método do custo.

Consideram-se empresas do grupo as entidades sobre as quais a empresa controla direta ou indire-tamente mais de 50% dos direitos de voto. De acordo com o método da equivalência patrimonial, os investimentos em empresas do grupo e associadas são inicialmente reconhecidos pelo custo e as quantias escrituradas são aumentadas ou diminuídas para reconhecer a parte da empresa nos re-sultados da subsidiária após a data da aquisição. As quantias escrituradas são ainda ajustadas para fazer face a alterações no capital próprio das empresas do grupo ou associadas sendo o ajustamento diretamente reconhecido no capital próprio da empresa.

Os ganhos e perdas não realizados em transações com empresas do grupo e associadas são elimi-nados na proporção da empresa nas respetivas sociedades.

F. Instrumentos financeiros

Contas a receber

As contas a receber são mensuradas ao custo ou ao custo amortizado, menos quaisquer perdas por imparidade. Uma conta a receber encontra-se em imparidade quando existe evidência objetiva de que a empresa não irá receber os montantes em dívida tendo em conta as condições originais da conta a receber.

A perda por imparidade traduz-se na diferença entre a quantia escriturada e a quantia que se espera vir a ser recuperável. O montante da perda por imparidade apurado é reconhecido nos resultados do período quando existe evidência objetiva de que a quantia escriturada já não é recuperável.

Caixa e equivalentes de caixa

O caixa e equivalentes de caixa compreendem o dinheiro em caixa e em depósitos à ordem assim como os investimentos financeiros a curto prazo de elevada liquidez.

Outros ativos financeiros

Os outros ativos financeiros são reconhecidos pelo respetivo custo e desreconhecido quando expi-ram os direitos de receber os respetivos fluxos de caixa ou quando a empresa transferiu para outra parte todos os riscos significativos e benefícios inerentes à posse do ativo financeiro. Os outros ati-vos financeiros, detidos para negociação ou ao justo valor através dos resultados, são subsequente-mente mensurados pelo justo valor. Quaisquer ganhos ou perdas decorrentes de alterações no justo valor dos ativos financeiros são reconhecidos nos resultados do período em que ocorrem.

Na determinação do justo valor a empresa baseia-se nos preços correntes de mercado sempre que estão disponíveis cotações de mercado. Quando não existem cotações de mercado disponíveis a empresa determina o justo valor através da utilização de técnicas de valorização as quais incluem transações recentes entre partes não relacionadas, outros instrumentos financeiros substancial-mente idênticos, análise de fluxos de caixa descontados, entre outros.

Em cada data de balanço a empresa verifica a existência de evidência objetiva de imparidade e re-conhece qualquer perda por imparidade apurada nos resultados do período. Quando, subsequen-temente, se verifica que a perda por imparidade diminuiu ou já não existe, a empresa procede à sua reversão nos resultados do período, exceto quando a perda por imparidade se relaciona com instru-mentos de capital próprio, não sendo a reversão, nestas situações, permitida.

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Empréstimos

Os empréstimos obtidos são mensurados ao custo.

Operações de factoring

Os créditos cedidos em factoring encontram-se evidenciados no ativo ao seu valor nominal, sendo os juros respetivos juros reconhecidos de acordo com o critério de especialização dos exercícios. Os montantes adiantados pelas sociedades de factoring sobre os créditos cedidos com direito de re-gresso são evidenciados no passivo. Aquando da cobrança dos valores cedidos regista-se a regulari-zação dos saldos das contas a receber bem como do respetivo saldo financiado.

G. Inventários

Os inventários encontram-se mensurados ao mais baixo entre o custo e o valor realizável líquido, utilizando-se o custo médio como método de custeio. O custo dos inventários inclui todos os custos de compra, custos de transformação (mão de obra direta, gastos gerais de fabrico) e outros custos incorridos para colocar os inventários no seu local e na sua condição atuais.

O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos estimados de acabamento e dos custos estimados para realizar a venda.

H. Ativos não correntes detidos para venda

Os ativos não correntes (ou grupos para alienação) são classificados como detidos para venda se é expectável que a sua quantia escriturada venha a ser recuperada através da venda e não através do seu uso continuado. Esta condição só se considera cumprida no momento em que a venda seja al-tamente provável e o ativo (ou grupo para alienação) esteja disponível para venda imediata nas condições atuais. Adicionalmente, devem estar em curso ações que permitam esperar concluir a venda no prazo de um ano após a data de classificação como detido para venda.

Os ativos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda são men-surados pelo menor valor entre a sua quantia escriturada e o justo valor menos os custos de vender, não sendo amortizados a partir do momento da sua classificação como disponíveis para venda.

I. Provisões

São constituídas provisões somente quando a empresa tem uma obrigação presente (legal ou cons-trutiva) resultante de um acontecimento passado, sempre que seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser fiavelmente mensurado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data.

J. Rédito

O rédito apenas é reconhecido quando é provável que os benefícios económicos associados à tran-sação irão fluir para a empresa.

O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido pelo seu justo valor, líquido de impostos e descontos, quando os riscos e as vantagens inerentes à propriedade dos bens são transferidos para o comprador.

O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento dos serviços prestados à data do balanço.

O rédito dos contratos de construção é mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber e compreende a quantia inicial de rédito acordada no contrato e as variações no trabalho, reclamações e pagamentos de incentivos do contrato (até ao ponto que seja provável que resultem em rédito e possam ser fiavelmente mensurados).

Sempre que for possível estimar com fiabilidade o desfecho de um contrato, o rédito do contrato e os custos do contrato associados ao contrato de construção são reconhecidos como rédito e gastos respetivamente com referência à fase de acabamento da atividade do contrato à data do balanço. Uma perda esperada no contrato de construção é reconhecida imediatamente como um gasto do

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período. A fase de acabamento de um contrato é determinada pela proporção dos custos do con-trato incorridos no trabalho executado até à data face aos custos estimados totais do contrato. Quando o desfecho de um contrato de construção não pode ser estimado com fiabilidade, o rédito é reconhecido até ao ponto em que seja provável que os custos do contrato incorridos serão recu-peráveis.

K. Subsídios do governo

Os subsídios são reconhecidos quando existe segurança de que a empresa cumprirá as condições a eles associadas e de que irão ser recebidos.

Os subsídios do governo não reembolsáveis relacionados com ativos são inicialmente reconhecidos nos capitais próprios sendo subsequentemente imputados numa base sistemática como rendimen-tos durante os períodos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados que se pretende que eles compensem.

Os subsídios do governo para compensação por gastos ou perdas já incorridas ou para a finalidade de dar suporte financeiro imediato à entidade sem qualquer futuro custo relacionado são reconhe-cidos como rendimento do período em que se tornarem recebíveis.

Os subsídios do governo reembolsáveis são contabilizados como passivos.

L. Custos de empréstimos obtidos

Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gasto de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

M. Imposto sobre o rendimento

O imposto sobre o rendimento do período engloba o imposto corrente e o imposto diferido.

O imposto corrente é estimado com base no valor esperado a recuperar ou a pagar às autoridades fiscais. A taxa legal de imposto usada para calcular o montante é a que se encontra em vigor à data de balanço.

O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos à matéria coletável resultantes de gastos ou rendimentos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilísticos.

Os ativos e passivos por impostos diferidos correspondem ao valor do imposto a recuperar e a pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias entre o valor de um ativo ou passivo no balanço e a sua base de tributação. Os prejuízos fiscais reportáveis assim como os benefícios fiscais dão também origem a impostos diferidos ativos.

Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos até ao montante em que seja provável a existên-cia de lucros tributáveis futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no perí-odo da sua reversão.

Os impostos diferidos foram calculados com base nas taxas fiscais aprovadas para o período em que se prevê que seja realizado o respetivo ativo ou passivo.

Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício, exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas diretamente nos capitais próprios. Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapar-tida de capitais próprios, não afetando o resultado do exercício.

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3.3. Na preparação das demonstrações financeiras em conformidade com o SNC foram utilizadas estimati-vas significativas que afetam as quantias escrituradas de determinados ativos e passivos, rendimentos e gastos assim como de outra informação divulgada das notas/anexo durante o período de reporte. O Conselho de Administração monitoriza periodicamente as estimativas e pressupostos com base em toda a informação disponível à data de preparação/aprovação das demonstrações financeiras dos even-tos e transações em curso, bem como com base no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas estimativas, pelo que o referido procedimento não evita que os valores reais possam diferir das estimativas efetuadas.

Na data do balanço, o Conselho de Administração efetuou os seguintes juízos de valor, estimativas e pressupostos:

- imparidade de contas a receber;

- imparidade de ativos não correntes;

- provisões;

-

4. GESTÃO DE RISCO

4.1. Gestão do risco financeiro

O risco financeiro ao qual se encontra exposto o grupo é diverso e envolve risco cambial, de taxas de juro, de crédito e de liquidez.

Risco cambial

As aquisições em moeda diferente do euro têm diminuído significativamente, mas continuam a existir no grupo. São utilizados instrumentos financeiros derivados para proceder à cobertura de risco cambial sempre que tais operações se tornam materialmente relevantes e as respetivas vendas não envolvem a transferência do risco para o Cliente. Por vezes o Grupo opta por trabalhar em EUR com o seu forne-cedor, transferindo para este o risco cambial e diretamente para o preço final os encargos da compra.

No final do período em apreço o Grupo tinha registado na rubrica de fornecedores e outras contas a pagar 579 mil USD expostos à flutuação cambial. Para este saldo específico não foi efetuada cobertura cambial. A exposição a outras moedas, nomeadamente a Libra Esterlina, não é materialmente rele-vante.

Taxa de juro

Os empréstimos bancários vencem juros indexados a taxas de referência de curto prazo (até 6 meses) e como tal as suas variações contribuem para afetar os resultados do Grupo.

Risco de crédito

O risco de crédito é muito limitado uma vez que os principais Clientes são entidades que pela sua solidez financeira não oferecem risco de incumprimento. Face aos ratings financeiros dos devedores optou-se por não utilizar nenhum instrumento de cobertura de risco, mantendo-se no Grupo diretrizes rígidas na atribuição de crédito. A Direção Financeira faz o acompanhamento do crédito cedido e das medidas necessárias à minimização do risco inerente.

Risco de Liquidez

O risco de liquidez é gerido com contratos a médio e longo prazo e por outros instrumentos financeiros diretamente relacionados com a vertente comercial, como é o caso das operações de factoring.

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5. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Durante os períodos em análise, o movimento ocorrido nos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Os imóveis registados em Ativos Fixos Tangíveis têm hipotecas associadas a financiamentos obtidos.

Saldo em Saldo em

01/01/15 31/12/15

Terrenos 232.859 - - - 232.859

Edifícios 787.180 - - - 787.180

Equipamento bás ico 12.981.807 5.753 (2.180) 12.985.380

Equipamento de transporte 6.642 6.642

Equipamento adminis trativo 1.103.867 288 1.104.155

Outros ativos fixos tangíveis 117.302 222 117.525

15.229.658 6.263 - (2.180) 15.233.741

Saldo em Saldo em

01/01/15 31/12/15

Edi fícios 259.658 15.744 275.401

Equipamento bás ico 12.896.139 27.717 (2.180) 12.921.676

Equipamento de transporte 6.443 199 6.642

Equipamento adminis trativo 1.078.784 3.146 1.081.931

Outros ativos fixos tangíveis 67.824 9.046 76.870

14.308.849 55.852 - (2.180) 14.362.521

Valor l íquido 920.809 871.220

Movimentos ocorridos no exercício de 2015

Aquisições AlienaçõesAtivo bruto

Depreciações e perdas por

imparidade acumuladas

Transferências

e abates

Amortizações

do exercício

Perdas por

imparidade do

exercício

Transferências

e abates

Saldo em Saldo em

01/01/14 31/12/14

Terrenos 232.859 - - - 232.859

Edifícios 787.180 - - - 787.180

Equipamento bás ico 12.951.512 31.311 (1.015) 12.981.807

Equipamento de transporte 6.642 - - - 6.642

Equipamento adminis trativo 1.104.810 2.324 - (3.267) 1.103.867

53.998 63.304 - - 117.302

15.137.001 96.939 - (4.282) 15.229.658

Saldo em Saldo em

01/01/14 31/12/14

Edi fícios 243.914 15.744 - - 259.658

Equipamento bás ico 12.858.666 38.489 - (1.015) 12.896.139

Equipamento de transporte 5.645 798 - - 6.443

Equipamento adminis trativo 1.077.830 4.221 - (3.267) 1.078.784

53.723 14.101 - - 67.824

14.239.778 73.353 - (4.282) 14.308.849

Valor l íquido 897.223 920.809

Movimentos ocorridos no exercício de 2014

Aquisições Alienações Transferências

e abates Ativo bruto

Depreciações e perdas por

imparidade acumuladas

Amortizações

do exercício

Perdas por

imparidade do

exercício

Transferências

e abates

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6. GOODWILL

Durante os períodos em análise o movimento ocorrido no Goodwill, bem como nas perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

7. ATIVOS INTANGÍVEIS

Durante os períodos em análise o movimento ocorrido nos ativos intangíveis, bem como nas respetivas amor-tizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:

Valor brutoSaldo

inicial

Reconhecido

no período

Desreconhe-

cido no período

Outras

alterações

Saldo

final

Goodwi l l Softmaker 332.885 - - - 332.885

Goodwi l lCompta IS 36.873 - - - 36.873

369.758 - - - 369.758

Perdas por imparidade

acumulada

Saldo

inicial

Perdas por

imparidade do

exercício

Desreconhe-

cido no período

Outras

alterações

Saldo

final

Goodwi l l Softmaker (332.885) - - - (332.885)

(332.885) - - - (332.885)

Quantia escri turada 36.873 - - - 36.873

Movimentos ocorridos no exercício de 2015

Valor brutoSaldo

inicial

Reconhecido

no período

Desreconhe-

cido no período

Outras

alterações

Saldo

final

Goodwi l l Softmaker 332.885 - - - 332.885

Goodwi l lCompta IS 36.873 - - - 36.873

369.758 - - - 369.758

Perdas por imparidade

acumulada

Saldo

inicial

Perdas por

imparidade do

exercício

Desreconhe-

cido no período

Outras

alterações

Saldo

final

Goodwi l l Softmaker (332.885) - - - (332.885)

(332.885) - - - (332.885)

Quantia escri turada 36.873 - - - 36.873

Movimentos ocorridos no exercício de 2014

Saldo em Saldo em

01/01/15 31/12/15

Projetos de desenvolvimento 2.696.561 - - - 2.696.561

Intangíveis em curso 75.293 805.485 - - 880.778

Intangíveis adquiridos 590.399 - - - 590.399

3.362.253 805.485 - - 4.167.738

Saldo em Saldo em

01/01/15 31/12/15

Projetos de desenvolvimento 865.802 422.179 - - 1.287.981

Intangíveis adquiridos 127.920 118.080 - - 246.000

993.722 540.259 - - 1.533.981

Valor l íquido 2.368.531 265.226 - - 2.633.757

Movimentos ocorridos no exercício de 2015

Ativo bruto Aquisições Alienações Transferências

e abates

Depreciações e perdas por

imparidade acumuladas

Amortizações

do exercício

Perdas por

imparidade do

exercício

Transferências

e abates

Saldo em Saldo em

01/01/14 31/12/14

Projetos de desenvolvimento 635.225 - - 2.061.336 2.696.561

Intangíveis em curso 1.446.856 689.773 - (2.061.336) 75.293

Intangíveis adquiridos 590.399 - - 590.399

2.672.480 689.773 - - 3.362.253

Saldo em Saldo em

01/01/14 31/12/14

Projetos de desenvolvimento 531.695 334.107 - - 865.802

Intangíveis adquiridos 9.840 118.080 - - 127.920

541.535 452.187 - - 993.722

Valor l íquido 2.130.945 237.586 - - 2.368.531

Movimentos ocorridos no exercício de 2014

Ativo bruto Aquisições Alienações Transferências

e abates

Depreciações e perdas por

imparidade acumuladas

Amortizações

do exercício

Perdas por

imparidade do

exercício

Transferências

e abates

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7.1. ATIVOS INTANGÍVEIS DESENVOLVIDOS INTERNAMENTE

O investimento efetuado na rubrica de Projetos de Desenvolvimento engloba os gastos de desenvolvimento de programas informáticos de suporte à Gestão Operacional e Comercial da Empresa bem como a sua interface com o sistema contabilístico e de recursos humanos.

Em 2008 iniciou-se a preparação deste sistema de informação com o levantamento de processos e definição da sua arquitetura. Em 2009 foi possível avançar com o desenvolvimento e implementação, ação consolidada no decurso de 2010.

Este novo sistema de informação, cuja primeira fase de implementação foi concluída com sucesso em 2009, permitiu ao Grupo acompanhar o seu crescimento e diversificação de unidades de negócio. A gestão do negó-cio não era compatível com o antigo sistema, já com mais de 12 anos de antiguidade. O processo de avaliação e suporte à decisão tornou-se mais eficaz e proveitoso para a atividade do Grupo. Os benefícios económicos traduzem-se na rapidez de informação de gestão, bem como nos ganhos de produtividade em planeamento e execução de Projetos para os Clientes. O sistema encontra-se em utilização plena desde o 2º semestre de 2009, é utilizado por todo o Grupo e aplica-se a todos os processos do negócio.

Adicionalmente, para esta rúbrica de intangíveis, foram transferidos um conjunto de ativos que se encontra-vam em curso até à data da sua conclusão em junho de 2014. Estes respeitam ao desenvolvimento interno de produtos, conforme abaixo se descreve:

Saldo em Saldo em

01/01/15 31/12/15

Programas de suporte à gestão

operacional e comercia l da

empresa

635.225 - - - 635.225

635.225 - - - 635.225

Saldo em Saldo em

01/01/15 31/12/15

Programas de suporte à gestão

operacional e comercia l da

empresa

625.313 9.912 - - 635.225

625.313 9.912 - - 635.225

Valor l íquido 9.912 (9.912) - - -

Ativo bruto Investimento Alienações Transferências

e abates

Depreciações e perdas por

imparidade acumuladas

Amortizações

do exercício

Perdas por

imparidade do

exercício

Transferências

e abates

Movimentos ocorridos no exercício de 2015

Saldo em Saldo em

01/01/15 31/12/15

SIG/SOG 1.114.086 - - - 1.114.086

GIC 157.875 - - - 157.875

BAT 157.875 - - - 157.875

GTR 631.500 - - - 631.500

2.061.336 - - - 2.061.336

Saldo em Saldo em

01/01/15 31/12/15

SIG/SOG 129.977 222.817 - - 352.794

GIC 18.419 31.575 - - 49.994

BAT 18.419 31.575 - - 49.994

GTR 73.675 126.300 - - 199.975

240.489 412.267 - - 652.756

Valor l íquido 1.820.847 (412.267) - - 1.408.580

Movimentos ocorridos no exercício de 2015

Ativo bruto Investimento Alienações Transferências

e abates

Depreciações e perdas por

imparidade acumuladas

Amortizações

do exercício

Perdas por

imparidade do

exercício

Transferências

e abates

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SIG - Sistema de informação de gestão

O SIG é uma ferramenta avançada de gestão que, mediante uma interface web, disponível remota-mente, consolida um conjunto de indicadores provenientes da atividade da empresa e apresenta essa informação através de gráficos detalhados que permitem a qualquer instante ter um painel de bordo em termos de indicadores de gestão da empresa. Trata-se, assim, de um farol para a gestão, que con-solida indicadores de vários sistemas e de vários quadrantes da atividade, constituindo uma plata-forma eficaz de gestão. Este sistema, através de um controle eficaz de acessos e perfis, fornece também aos colaboradores acesso a informação da sua atividade. No caso da função comercial, permite aferir níveis de visitação, propostas realizadas, adjudicadas, por adjudicar, previsões de vendas, controle de pipeline, etc. Esta informação é disponibilizada de forma agrupada pela organização e, dependendo do nível e respon-sabilidade hierárquica do utilizador, é agrupada por interesses e permissões pré-estabelecidas.

SOG - Sistema operacional de gestão

Ferramenta que permite auxiliar todos os colaboradores de uma organização no planeamento, registo, consulta e reporte das suas tarefas operacionais, quer se trate de perfis comerciais, técnicos, logísticos ou outros. O sistema é desenhado para disponibilizar aos colaboradores a informação que realmente necessitam, de acordo com o seu perfil dentro da empresa, bem como facilitar a interação com as respetivas chefias Este sistema funciona com ligação a outros sistemas de gestão, quer sejam de ERP quer sejam de BPM, criando também um interface simplificado e organizado por forma a facilitar a consulta e a introdução de dados, tendo um modelo de pré preenchimento e seleção de informação e opções já inseridos no sistema, reduzindo e facilitando o tempo de uso dos utilizadores e maximizando a sua produtividade.

O investimento reconhecido referente ao SIG/SOG e respetivas previsões de benefícios económicos futu-ros são os seguintes:

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão.

GIC – Aplicação de gestão de campanhas outbound

O GIC é uma solução que visa facilitar o trabalho da criação e utilização de guiões de agentes em Con-tact Center durante as suas interações com os clientes. Trata-se de um portal de gestão de questionários que, para além de gerir as perguntas e as diversas opções de um script, permite a interligação e visionamento de conteúdos, permitindo construir um guião baseado em diversas opções pré-estabelecidas, possibilitando, deste modo, reutilizar questio-nários em guiões diferentes, garantindo um contacto homogéneo e um diálogo com o Cliente corpo-rativo. Torna-se, assim, um pilar fundamental da interação dos agentes com os clientes porque, para além de guiar o agente durante toda a interação, dando um constante ponto de situação, automatiza um con-junto de ações, incluindo o redireccionamento condicional baseado em respostas do cliente para um outro questionário e/ou pergunta. Além disso, o guião contém informação constante sobre o cliente com que comunica, devido à possibilidade de importar informações de contexto para a plataforma. A interligação com informação presente na Base de Dados e integração com outros sistemas durante as interações do cliente é sempre garantido, apresentando uma interface de operação fácil de usar e

Investimento

31/12/15

SIG/SOG 761.292 297.000 320.760 346.421

Réditos previstos

2016 2017 2018

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potenciadora da assertividade na resposta dos agentes. Desta forma permite o lançamento de campanhas para o exterior usando uma ferramenta simples que permite encurtar o tempo entre o desenho da campanha e a sua realização. É uma solução desenvolvida sobre objetos de programação que garantem interfaces abertos com a infraestrutura telefónica e as bases de dados de Clientes, permitindo, assim, a geração automática de contactos por segmentos ou especificidades de serviço, tendo aplicação quer em termos comerciais, para angariação de novos Clientes, quer em termos de Apoio ao Cliente para notificações de alteração de serviço ou para diagnostico de avarias. O investimento reconhecido referente ao GIC e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes:

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão.

BAT – Aplicação de gestão de banco de ajudas técnicas

Solução de desmaterialização da gestão de pedidos de ajudas técnicas, permitindo seguir todo o per-curso de cada pedido, em qualquer altura, desde a sua criação/submissão, passando pela análise dos pedidos até à sua conclusão/entrega. Esta solução permite a gestão, em tempo real, não só do catálogo de ajudas técnicas e ativos a em-prestar, gerindo todo o stock, e dando em tempo real uma visão das disponibilidades, do material a emprestar, a quem foi emprestado, qual o prazo expectável de devolução. Para além da obtenção de relatórios com variados indicadores técnicos específicos da atividade, torna-se possível e é facilitada com esta solução A geração de toda a documentação necessária ao despacho de ajudas técnicas via serviços de trans-porte é assegurada pela solução que, assim, e através de uma interface fácil de usar, controla a todo o momento todo o processo. O investimento reconhecido referente ao BAT e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes:

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão.

GTR – Aplicação de gestão e tratamento de reclamações

O GTR é uma solução que assenta no princípio: “Cada reclamação é uma oportunidade de melhoria do serviço que se presta ao Cliente, Colaboradores e Parceiros contribuindo para a boa imagem e para o desenvolvimento da atividade.” Assim, e num contexto de aumento da pressão competitiva, existe uma maior exigência de serviço e orientação para o Cliente e de cumprimento das regras de mercado, assim como de otimização da

Investimento

31/12/15

GIC 107.881 44.000 46.200 46.200 46.200

Réditos previstos

2016 2017 2018 2019

Investimento

31/12/15

BAT 107.881 55.000 57.750 57.750 57.750

Réditos previstos

2018 20192016 2017

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forma de trabalhar. A solução Compta de GTR - Gestão de Reclamações surge como uma aliada na potenciação da fidelização e no registo, controlo e normalização de todo este processo, recorrendo a uma abordagem que assenta nas melhores práticas de BPM – “Business Process Management”. Trata-se de uma solução que permite receber uma reclamação e, automaticamente, desencadear uma serie de ações dentro e fora da organização. Através de um motor de regras e processos, regista a reclamação, encaminha pelo reconhecimento do assunto para uma cadeia de análise, que tem um processo de escalamento e um nível de serviço associado. Garante-se que a reclamação esta sempre localizada, que o seu estado está sempre atuali-zado e sabe-se em que parte da cadeia de decisão está, quer seja para análise, decisão técnica, jurídica ou de serviço. No final da análise da reclamação a resposta é composta por intermédio de guiões e notas que, entretanto, tenham sido adicionadas ao processo, permitindo uma resposta mais rápida e controlada dentro dos níveis de serviço estabelecidos ou prazos legais a respeitar. O investimento reconhecido referente ao GTR e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes:

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão.

7.2. ATIVOS INTANGÍVEIS ADQUIRIDOS

Em 2013 foram adquiridos a terceiros produtos destinados ao mercado Africano. O seu valor é detalhado da seguinte forma:

Os ativos encontravam-se na sua condição de uso em dezembro de 2013, tendo a empresa registado amorti-zações desde então.

POS – Public Offers Service

A Solução POS - Public Offers Service é uma plataforma aplicacional que permite disponibilizar e gerir um conjunto abrangente de funcionalidades do mercado de capitais, oferecendo acesso a partir de uma única interface à execução de leilões de dívida pública e à subscrição de títulos. Pretende-se que esta solução agilize e normalize o planeamento e execução dos processos associados à emissão de dívida pública, garantindo fiabilidade e transparência a esta importante função do mercado de capi-tais.

Réditos previstos

Investimento

31/12/15

GTR 431.525 165.000 181.500 190.575 190.575

2018 20192016 2017

Saldo em Saldo em

01/01/15 31/12/15

POS - Publ ic Offers Service 212.899 - - - 212.899

Gestão de farmácias 265.000 - - - 265.000

Apl icação de gestão de pagamentos on l ine112.500 - - - 112.500

590.399 - - - 590.399

Saldo em Saldo em

01/01/15 31/12/15

POS - Publ ic Offers Service 46.128 42.580 - - 88.708

Gestão de farmácias 57.417 53.000 - - 110.417

Apl icação de gestão de pagamentos on l ine24.375 22.500 - - 46.875

127.920 118.080 - - 246.000

Valor l íquido 462.479 (118.080) - - 344.399

Depreciações e perdas por

imparidade acumuladas

Amortizações

do exercício

Perdas por

imparidade do

exercício

Transferências

e abates

Movimentos ocorridos no exercício de 2015

Ativo bruto Aquisições Alienações Transferências

e abates

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O investimento reconhecido referente ao POS e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são as seguintes:

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para o POS.

Gestão de Farmácias

Aplicação direcionada para o mercado das farmácias que permite a gestão integrada deste tipo de atividade. Integra diversos módulos – medicamentos, fornecedores, utentes, prestadores, atendi-mento, stocks, faturação, etc. – e disponibiliza relatórios customizados de forma intuitiva. A aplicação de gestão de farmácias possui um front-end de gestão otimizado, capacidades simplifica-das de inventário, gestão de fidelização com processo de automatização de compra inteligente. Per-mite um melhor controlo financeiro em toda sua operação com a contabilidade analítica integrada. Tem capacidade de inclusão de procuras sazonais bem gestão eficiente de encomendas especiais de clientes. Tem também capacidade multi-loja permitindo a gestão de stock das várias lojas de uma forma integrada, com gestão inteligente de prescrição dos produtos em armazém. A componente de gestão de stocks inclui tecnologia wireless (e.g. RFID), o que permite fazer a gestão da componente física de uma forma simplificada, permitindo auditar e comparar o inventário físico e lógico da loja.

O investimento reconhecido referente à Gestão de Farmácias e respetivas previsões de benefícios eco-nómicos futuros são as seguintes:

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo.

Aplicação de gestão de pagamentos on line

Trata-se de uma plataforma web para pagamentos eletrónicos online que permite a qualquer empresa disponibilizar as suas faturas para pagamento diretamente no portal. O portal permite receber, tam-bém, valores referentes a mensalidades, adesões e assinaturas de forma fácil, rápida e segura para o cliente. Permite a integração em sites comerciais, com possibilidade de compra de produtos ou servi-ços, venda de bilhetes para espetáculos, pagamento de estadias em unidades hoteleiras, assinaturas de revistas ou jornais, venda de livros, serviços, etc. Mediante a contratualização com entidades comerciais, publicas ou do sector associativo que não dis-ponham de sistemas de pagamento automáticos nos seus websites, estas passam a disponibilizar de uma forma simples documentos ou conjuntos de documentos para cobrança nesta plataforma. Os clientes ou utentes passam a dispor de um local de fácil acesso e adesão para pagamento dos produtos e serviços sem implicar uma deslocação física a cada uma das instituições para o efeito. O portal de pagamentos vem permitir uma melhoria significativa no processo de cobrança a nível global.

Investimento

31/12/15

POS - Publ ic Offers Service 124.191 62.500 89.500 89.500

Réditos previstos

2016 2017 2018

Investimento

31/12/15

Gestão de farmácias 154.583 82.688 86.822 86.822

Réditos previstos

2016 2017 2018

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O investimento reconhecido referente à Aplicação de gestão de pagamentos on-line e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são as seguintes:

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo.

7.3. ATIVOS INTANGÍVEIS EM CURSO

O valor constante da rúbrica intangíveis em curso respeita ao desenvolvimento interno de produtos, conforme abaixo se descreve.

ContactOne – Aplicação de gestão e interações com Clientes Multicanal

Sendo atualmente de extrema importância a gestão multicanal da interação com os clientes, o Contac-tOne tem como objetivo garantir a eficácia no tratamento de cada interação. Para tal torna-se necessário dotá-la de dados, informação, conhecimento, conseguindo com soluções mais inteligentes uma gestão de clientes que garanta a satisfação e fidelização dos mesmos, assim como a diferenciação necessária para a captação de mais clientes. O ContactOne foi desenvolvido de forma a disponibilizar um conjunto de fun-cionalidades Multicanal. Neste sentido o ContactOne permite a gestão dos canais de Email, Chat e SMS de forma integrada garantindo o roteamento e distribuição de tarefas aos agentes de CallCenter. Esta solução permite o tratamento das interações de email, Chat e SMS num Front-End único, reduzindo a complexidade no tratamento das interações e permitindo reduzir o esforço de aprendizagem/utilização da solução. O ContactOne permite fazer o roteamento dos emails para agentes com skill’s necessários para o trata-

mento destas interações. Durante o fluxo de roteamento de email é possível enviar respostas de forma

automática e/ou fazer o reencaminhamento de este email para ser processado por um sistema esterno a

solução via email.

Para alem das funcionalidades de MultiCanal esta solução permite realizar campanhas de Outbound de

Voz/Email e SMS, permitindo igualmente uma gestão centralizada de campanhas permitindo realizar

ações sobre os contactos em processamento. As campanhas de Outbound de email e SMS são realizadas

sem a intervenção de um agente sendo que o supervisor pode acompanhar a evolução das mesmas.

Investimento

31/12/15

Apl icação de gestão de pagamentos on l ine 65.625 37.500 39.375 39.375

Réditos previstos

2016 2017 2018

Saldo em Saldo em

01/01/15 31/12/15

ContactOne 75.293 46.195 - - 121.488

Phoenix 213.709 - - 213.709

SIG/SOG II - 41.389 41.389

Mobi l idade/Apps - 184.587 184.587

Lus ídeias - 243.554 - - 243.554

PaxVoice - 76.051 - - 76.051

75.293 805.484 - - 880.778

Movimentos ocorridos no exercício de 2015

Ativo bruto Investimento Alienações Transferências

e abates

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O investimento reconhecido referente ao ContactOne e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são os seguintes:

A Administração definiu, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos para este ativo após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis, não resultou qualquer ajustamento aos valores registados.

Phoenix

A Phoenix é a framework criada pela unidade de Desenvolvimento do Grupo Compta com o objetivo de suportar todos os desenvolvimentos de produtos próprios. É um acelerador de produtização de aplica-ções, contribuindo para a simplificação no desenvolvimento de produtos. É composta por um conjunto de bibliotecas, funções e métodos que simplificam, facilitam e mantêm o código limpo, organizado e reu-tilizável, dando estabilidade, fiabilidade e uniformização ao software e produtos desenvolvidos. Esta plataforma, já em uso, tem diversos componentes transversais que são reutilizados em todas as apli-cações, entre os quais APIs de dados, janelas modais, gráficos e widgets etc. Estes componentes permitem a reutilização de código, facilitando o desenvolvimento do produto, quer este seja de pequenas ou gran-des dimensões. Foi utilizada a metodologia AGILE, organizada em processo SCRUM, que garante o desenvolvimento e comercialização de produtos uniformes e sustentáveis. A aplicação concentra em si um product backlog que representa o conjunto de funcionalidades que os produtos desenvolvidos devem apresentar. A Phoenix garante que os diversos desenvolvimentos, que recorrem a tecnologias de HTML5, AJAX (Asy-nchronous JavaScript and XML), CSS3, JQuery, JSON (Javascript Object Notation), SOAP, Java, SQL, Jasper-Reports, entre outras, sejam reutilizáveis e assegura a coerência de desenvolvimento e passagem a modo de produção dos produtos Grupo Compta. Permite, ainda, que a empresa se torne independente das plataformas onerosas de terceiros, que vinha utilizando até agora para realizar as mesmas tarefas, es-tando preparada para comercialização no mercado. Como a base é partilhada, as alterações são comuns a todas as aplicações. Para além disso, como a estratégia de produtização permite o desenvolvimento em camadas, esta torna mais simples e célere a entrega ao mercado de produtos próprios, facto comprovado pelos produtos já lançados com base nesta framework. Esta capacidade impulsiona a estratégia de co-mercialização de novos produtos pela empresa, conferindo-lhe maior velocidade no lançamento, robus-tez no desenvolvimento e um conjunto de funcionalidades base verticalizadas que rapidamente podem adicionar valor aos diversos segmentos de mercado que estão a ser abordados pela empresa, como sejam os o setores do Ambiente, da Energia, da Logística Pesada, da Agricultura e do Mar. O investimento reconhecido referente ao Phoenix e respetivas previsões de benefícios económicos futu-

ros são:

A Administração definiu para este ativo, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valores registados.

Ativos em curso

31/12/15

ContactOne 121.488 30.000 31.500 33.075 34.729 36.465

Réditos previstos

2016 2017 2018 2019 2020

Ativos em curso

31/12/15

Phoenix 213.709 100.000 105.000 115.500 121.275 121.275

2019

Réditos previstos

20202016 2017 2018

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SIG/SOG II As funcionalidades dos sistemas já anteriormente caracterizados, encontram-se ampliadas como a seguir se descreve.

SIG - Sistema de informação de gestão

Foram desenvolvidos adicionalmente os módulos de gestão da política de qualidade segundo a Norma Iso

20.000, incluindo reporting e dash boards para o respetivo acompanhamento.

SOG - Sistema operacional de gestão

Foram desenvolvidos novos módulos de integração com diversas aplicações de faturação e funcionalidades

multidivisa.

O investimento reconhecido referente ao SIG/SOG e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

A Administração definiu para estes ativos, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valores registados.

Mobilidade/apps (cidadania digital, smart cities, internet das coisas) Tendo como prioridade a mobilidade, as aplicações e os dispositivos inteligentes, a empresa desenvolveu uma

oferta inovadora destinada a diversos segmentos verticais considerados de elevado potencial. Da oferta de

produtos já lançados destaca-se um canal digital de proximidade entre o cidadão e o poder local, o SouCidadão

Trata-se de uma solução de mobilidade que permite ao cidadão tratar de todos os assuntos em que intervém

o Município/Junta de Freguesia (reporte de situações de iluminação, passeios, equipamentos urbanos, divul-

gação comércio local, acesso a serviços públicos, etc.).

O centro de desenvolvimento da empresa tem vindo a trabalhar um conjunto de tecnologias avançadas de

reconhecimento automático de voz e aplicações para as principais lojas mundiais de aplicações (Apple, Google

e Microsoft). Esta abordagem coloca a empresa numa posição de charneira, uma vez que é um dos poucos

fabricantes em Portugal a disponibilizar aplicações e produtos em simultâneo para as 3 principais lojas e plata-

formas mundiais, com títulos já publicados e com perspetivas de poder no curto prazo publicar APPs com ca-

pacidade de se massificarem, não apenas no mercado nacional, mas, por intermédio destas lojas, de atingirem

os mais variados mercados.

O investimento reconhecido referente a Mobilidade/apps e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

A Administração definiu para este ativo, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valores registados.

Ativos em curso

31/12/15

SIG/SOG II 41.389 37.500 39.375 41.344 43.411 43.411

2019 2020

Réditos previstos

2016 2017 2018

Ativos em curso

31/12/15

Mobi l idade/Apps 184.587 50.000 100.000 150.000 165.000 181.500

Réditos previstos

2016 2017 2018 2019 2020

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Lusídeias

Lusídeias (www.lusideias.pt), é uma plataforma nacional de inovação que tem como objetivo receber ideias

de todos os Portugueses, transformá-las em negócios, e leva-las ao mundo. Esta plataforma pretende colocar a tecnologia ao serviço da competitividade nacional, tirando proveito de mais-valias naturais do país: terra, sol e mar. Sendo uma plataforma de gestão da inovação, materializa-se online e é de acesso e compreensão fáceis, permitindo reunir ideias e captar talentos, mas também disponibilizar um conjunto integrado de condições e funcionalidades que visam fomentar parcerias e apoios. A plataforma tem como fim último passar à fase de comercialização as melhores propostas submetidas, em consórcio com os autores da ideia. A filosofia e recur-sos aplicacionais empregues neste projeto serão utilizados pelo Grupo Compta como uma plataforma a ser comercializada junto de empresas e organismos nacionais, como uma verdadeira plataforma de apoio e fo-mento da inovação, passível de ser customizada conforme o tema, objetivo ou processo empresarial que se pretenda estimular, permitindo criar um ecossistema de inovação mais próximo e dedicado a resolver proble-mas específicos de uma determinada organização. Assim a Compta disponibilizará a plataforma, implementará e gerirá os processos de inovação dentro das empresas, numa ótica de projeto, recolhendo informação, res-pondendo e gerindo essa informação de forma a coligir resultados que permitam aos seus clientes e utilizado-res, criar processos ou produtos novos, funcionando como uma ferramenta de intensificação ou diversificação estratégica ao serviço da gestão.

O investimento reconhecido referente a Lusídeias e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

A Administração definiu para este ativo, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valores registados.

PaxVoice

O PaxVoice é uma plataforma social 2.0 para smartphones e web cujo objetivo é a auscultação do sentimento da opinião pública mundial em tempo real. O objeto central do PaxVoice é a "voice", isto é, uma opinião ex-pressa por um utilizador registado na plataforma, sujeita à apreciação de terceiros através de resposta binária "concordo/discordo" e de comentários, gerando a possibilidade de tratamento estatístico das respostas. O PaxVoice encontra-se, numa primeira fase, integrado com o Facebook para controlo da qualidade estatística dos utilizadores e com o Twitter para acesso ao debate em tempo real. O objetivo comercial da aplicação é o de prestar serviços de carácter estatístico sobre a tendência da opinião pública em tempo real. A fiabilidade estatística, o distanciamento editorial relativamente aos conteúdos e a confidencialidade da opinião de con-cordância ou de discordância expressa pelos utilizadores constituem os três valores fundamentais do PaxVoice. A aplicação tem por finalidade permitir, por parte do utilizador, expressar uma opinião e obter uma resposta binária de concordância ou de discordância com aquela opinião, publicada pelo próprio ou por terceiros num sistema de votação em tempo real por um determinado tempo de voto definido na aplicação aquando da submissão da questão. A aplicação funciona em rede e utiliza os meios disponibilizados pelas redes sociais com vista a obter maior abrangência, caracterizando e segmentando, por via da informação disponível no seu perfil, os emissores da resposta de forma a conferir-lhe valor comercial.

Ativos em curso

31/12/15

Lus ídeias 243.554 50.000 100.000 150.000 225.000 247.500

Réditos previstos

2016 2017 2018 2019 2020

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O investimento reconhecido referente ao PaxVoice e respetivas previsões de benefícios económicos futuros são:

A Administração definiu para este ativo, baseada na experiencia do sector, uma vida útil finita de 5 anos após a sua conclusão. Dos testes de imparidade realizados aos ativos intangíveis não resultou qualquer ajustamento aos valores registados.

8. INVESTIMENTOS FINANCEIROS

8.1. Investimentos em empresas do grupo

De seguida apresenta-se a informação financeira resumida das empresas associadas e do valor da par-ticipação de acordo com o método de equivalência patrimonial:

Em 2015 registou-se a alienação da Compta Angola, que por se encontrar totalmente ajustada, não teve impacto nesta rubrica.

Os movimentos registados no período na rubrica de Participações financeiras, pelo método de equiva-lência patrimonial, foi o seguinte:

Ativos em curso

31/12/15

PaxVoice 76.051 40.000 60.000 66.000 72.600 76.230

Réditos previstos

2016 2017 2018 2019 2020

2015 2014

2.204.432 1.996.981

(216.483) 211.802

628.440 (4.350)

2.616.390 2.204.432Saldos em 31/12

Movimentos do período

Saldos em 1/1

MEP

Outras variações

31/12/2015

AtivoCapital

próprioPassivo

Volume de

negócios

Resultado

líquido% MEP

B2B 12.840 (367.300) 380.140 - (562) 99,8% -

CIS 10.557.498 1.937.349 8.620.148 14.931.329 44.501 75,0% 1.453.012

CVM 148.354 59.826 88.527 167.067 129.041 100,0% 59.826

CEC 1.092.782 (406.738) 1.499.521 2.892.608 23.853 81,0% -

SMK 947.590 217.561 730.030 367.307 (246.686) 100,0% 217.561

CEB 2.100.534 1.025.364 1.075.169 1.821.153 215.943 80,0% 576.120

CEB BR 413.450 387.102 26.348 557.307 297.423 79,2% 306.585

PDF 5.053 4.108 946 - (892) 80,0% 3.286

2.616.390

ParticipaçãoAsso-

ciadasResultadosBalanço

B2B=Compta B2B-Tecnologias de Informação,S.A.; CIS=Compta Infraestruturas e Segurança, S.A.; CVM=Compta

Videoconferência e Multimédia, S.A.; CEC=Compta Enterprise Communications , S.A.; SMK=Softmaker, S.A.; CEB=Compta

Emerging Bus iness , S.A.; CEB BR = Compta Emerging Bus iness - Bras i l , LTDA (detida indiretamente em 99% pela CEB);

PDF = Prodfarmer - Sociedade Unipessoal , Lda (detida indiretamente em 100% pela CEB)

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8.2. Outras participações financeiras

As participações financeiras registadas ao método de custo são as seguintes:

9. OUTROS ATIVOS FINANCEIROS

A rubrica de Outros Ativos Financeiros não corrente apresenta os saldos abaixo detalhados:

A rubrica Outros devedores – não correntes, tinha a seguinte decomposição:

Em 2013, na sequência de uma cessão de créditos, a dívida titulada pela DEZ, SA foi cedida à E-Tempus SGPS, SA, sendo então ajustada pelo valor da cessão. Foi em 2015 registada a redução adequada ao valor nominal da mesma.

31/12/2015 31/12/2014

10.000 10.000

DEZ - Desenvolvimento Empresaria l , S.A. - -

6.000 6.000

249 24916.249 16.249

Participações financeiras pelo método do custo

AITECOEIRAS-A.P/Int.Prom.Des.Emp.de Oeiras

Opex-Soc.Gest.de Sist.de Neg.Multi latera l , S.A.

Unesul

Totais

Valor

bruto

Desconto da

dívida

Imparidade

acumulada

Valor

líquido

Não correntes

Financiamentos a associadas 526.115 - (526.115) -

Outros ativos Financeiros 1.632 - - 1.632

Outros devedores 2.245.182 - - 2.245.182

2.772.928 - (526.115) 2.246.813

Saldos em 31/12/2015

Valor

bruto

Desconto da

dívida

Imparidade

acumulada

Valor

líquido

Não correntes

Financiamentos a associadas 524.810 - (524.810) -

Outros ativos Financeiros 270 - - 270

Outros devedores 5.357.226 (3.066.827) - 2.290.399

5.882.305 (3.066.827) (524.810) 2.290.668

Saldos em 31/12/2014

2015 2014

E-Tempus, S.A. 2.245.182 4.746.702

Softmaker, S.A. - 610.524

2.245.182 5.357.226

Imparidade acumulada - (3.066.827)

2.245.182 2.290.399

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10. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

Os principais componentes do gasto de impostos são como segue:

O detalhe dos Ativos e Passivos por impostos diferidos no final de cada um dos exercícios em análise, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte:

Não existem perdas fiscais reportáveis que se extinguem nos próximos exercícios.

11. INVENTÁRIOS

A quantia registada nos inventários decompõe-se da seguinte forma:

Não existem inventários dados como penhor de garantia a passivos.

Os custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas reconhecidos no final de cada um dos períodos em análise têm a seguinte decomposição:

2015 2014

Impostos correntes

Gastos por impostos correntes (60.653) (55.360)

Impostos di feridos

Relacionados com a origem e reversão de di ferenças temporais 588 588

Gastos de imposto (60.065) (54.771)

2015 2014

Resultado antes de impostos 68.869 85.741

Imposto corrente c/base na Taxa Nominal de Imposto (7.096) (1.156)

Tributação autónoma (53.557) (54.204)

Reversão de di ferenças temporais 588 588

Gastos de imposto (60.065) (54.771)

31/12/2015 31/12/2014

Pass ivos por impostos di feridos

Reaval iação de ativos tangíveis 18.176 18.997

18.176 18.997

Saldos em 31/12/2015 31/12/2014

Mercadorias 100.811 29.942

100.811 29.942

Ajustamento para o va lor real izável l íquido - -

Quantias escri turadas 100.811 29.942

Mercadorias- movimentos 2015 2014

Saldo inicia l 29.942 112.387

Compras 6.143.969 5.824.961

Saldo final 100.811 29.942

Custo das existências vendidas

e matérias consumidas(6.073.100) (5.907.407)

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12. CLIENTES E OUTRAS CONTAS A RECEBER

A rubrica de clientes decompunha-se da seguinte forma:

A antiguidade dos saldos de clientes é analisada como se segue:

Na sequência da operação de saída do perímetro de consolidação da Compta Angola, foi obtida uma garantia

adicional por parte do comprador da sociedade para regularização da dívida para com a empresa. No entanto,

Valor

bruto

Desconto

da dívida

Imparidade

acumulada

Valor

líquido

Cl ientes , c/c 5.190.980 - (83.854) 5.107.126

Cl ientes de cobrança duvidosa 631.626 - (631.626) -

Saldo de outras contas a receber 5.822.606 - (715.480) 5.107.126

ClientesSaldos em 31/12/2015

Valor

bruto

Desconto

da dívida

Imparidade

acumulada

Valor

líquido

Cl ientes , c/c 6.257.185 - - 6.257.185

Cl ientes de cobrança duvidosa 631.934 - (631.934) -

Saldo de outras contas a receber 6.889.119 - (631.934) 6.257.185

Clientes

Saldos em 31/12/2014

Valor

bruto

Desconto

da dívida

Imparidade

acumulada

Valor

líquido

Saldos não vencidos

Cl ientes , c/c 3.167.596 - - 3.167.596

Saldos vencidos -

Há menos de 6 meses 697.903 - - 697.903

Há mais de 6 meses 1.957.108 - (715.480) 1.241.628

2.655.011 - (715.480) 1.939.530

Saldo de cl ientes 5.822.606 - (715.480) 5.107.126

Antiguidade de saldos

de clientes

Situação em 31/12/2015

Valor

bruto

Desconto

da dívida

Imparidade

acumulada

Valor

líquido

Saldos não vencidos

Cl ientes , c/c 3.810.873 - - 3.810.873

Saldos vencidos -

Há menos de 6 meses 302.192 - - 302.192

Há mais de 6 meses 2.776.054 - (631.934) 2.144.119

3.078.246 - (631.934) 2.446.312

Saldo de cl ientes 6.889.119 - (631.934) 6.257.185

Antiguidade de saldos

de clientes

Situação em 31/12/2014

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face às restrições com aquele mercado, a Administração decidiu registar uma imparidade neste saldo de acordo

com o prazo previsto para a sua regularização.

No final dos períodos em análise, a rubrica de Outras contas a receber tinha a seguinte decomposição:

Na rubrica de devedores por acréscimos encontram-se registados os saldos dos Projetos em curso, cujas en-tregas de equipamento e de serviços apesar de efetuadas não tiveram a respetiva faturação aos clientes.

Os movimentos de ajustamentos para cobrança duvidosa nos períodos em comparação são os seguintes:

13. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

A rubrica de Estado e outros entes públicos tinha a seguinte decomposição:

Valor

bruto

Desconto

da dívida

Imparidade

acumulada

Valor

líquido

Pessoal 300.245 - (50.337) 249.908

Devedores acréscimos de rendimentos 1.426.558 - - 1.426.558

Outros devedores 988.425 - (56.900) 931.525

Saldo de outras contas a receber 2.715.228 - (107.237) 2.607.991

Outras contas a receberSaldos em 31/12/2015

Valor

bruto

Desconto

da dívida

Imparidade

acumulada

Valor

líquido

Pessoal 285.613 - (50.337) 235.276

Devedores acréscimos de rendimentos 1.143.500 - - 1.143.500

Outros devedores 579.003 - (69.013) 509.990

Saldo de outras contas a receber 2.008.116 - (119.350) 1.888.766

Outras contas a receber

Saldos em 31/12/2014

2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014

Saldos em 1/1 631.935 664.340 119.350 119.350 3.066.827 3.075.896 3.818.112 3.859.587

Imparidades 137.488 18.101 - - - - 137.488 18.101

Reversões de imparidades (53.942) (19.796) (12.113) - (406.906) (9.069) (472.961) (28.865)

Diminuições/reclass i ficações - (30.711) - - (2.659.921) - (2.659.921) (30.711)

Saldos em 31/12 715.481 631.934 107.237 119.350 - 3.066.827 822.718 3.818.112

Outros ativos financeirosClientes Outros devedores Total

Ativo

corrente

Passivo não

corrente

Passivo

corrente

Imposto sobre rendimento 222.429 - 52.155

Retenções a terceiros - - 55.145

Imposto sobre o va lor acrescentado - - 5.350

Contribuições para a segurança socia l - - 81.445

Outros impostos - - 7.306

222.429 - 201.400

Saldos em 31/12/2015

Ativo

corrente

Passivo não

corrente

Passivo

corrente

Imposto sobre rendimento 298.442 - 55.360

Retenções a terceiros - - 48.795

Imposto sobre o va lor acrescentado - - 438.920

Contribuições para a segurança socia l - - 74.968

Outros impostos - - 66

298.442 - 618.109

Saldos em 31/12/2014

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A empresa teve em curso um procedimento extrajudicial de conciliação ao abrigo do qual formalizou um plano de regularização das suas dívidas para com a segurança social e administração fiscal. Em 2011 concluiu-se o pagamento da dívida fiscal (duração 60 meses), sendo que o plano de pagamentos à segurança social terminou em 2014 (duração de 90 meses). O plano foi pontualmente cumprido não existindo dívidas em mora de qual-quer natureza.

No âmbito do acordo PEC, a empresa foi chamada a prestar garantia bancária à segurança social entretanto liberta com a conclusão do plano.

14. ACIONISTAS

A rubrica de Acionistas tinha a seguinte decomposição no final de cada um dos períodos em análise:

15. DIFERIMENTOS

Os Diferimentos tinham a seguinte decomposição no final de cada um dos períodos em análise:

Em Contratos de suporte técnico encontram-se registadas as prestações de serviços de assistência técnica a realizar futuramente, mas faturadas no exercício, a clientes (no passivo) e de fornecedores (no ativo).

Na rubrica de Outros rendimentos a reconhecer encontram-se registados as faturações emitidas sem a respe-tiva entrega de equipamento e/ou conclusão dos serviços.

16. FLUXOS DE CAIXA

16.1. Na rubrica de Outros depósitos bancários encontravam-se registados depósitos a prazo com penhor a favor de garantias bancárias prestadas, não sendo imediatamente realizáveis.

16.2. O montante apresentado em caixa e seus equivalentes decompõe-se do seguinte modo:

Broadloop - Investments , SGPS, S.A. 993.647 - 914.272 -

Saldos em

31/12/2015 31/12/2014Acionistas

Ativo Passivo Ativo Passivo

Seguros 19.559 - 19.296 -

Livros e documentação técnica 242 - 248 -

Contratos de suporte técnico 290.714 43.097 391.073 114.219

Projetos em curso 73.339 - - 37.882

Outros gastos a reconhecer 8.175 - 8.423 -

Outros rendimentos a reconhecer - 853.749 - 1.356.663

392.029 896.846 419.040 1.508.765

Saldos em 31/12/2015 Saldos em 31/12/2014

Saldos em 31/12/2015 31/12/2014

Caixa

Numerário 6.264 6.264

Depós itos bancários

Depós itos à ordem 337.974 30.309

Outros depós itos bancários 240.340 240.340

Caixa e depós itos bancários 584.577 276.913

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17. CAPITAL SOCIAL E AÇÕES PRÓPRIAS

No final do período o capital da empresa, totalmente subscrito e realizado, era representado por 29.550.000 ações, das quais 18.050.000 ordinárias e 11.500.000 preferenciais, com valor nominal de cinquenta cêntimos cada, sendo detido como segue:

Existem participações indiretas de dois acionistas através de outra empresa, como se detalha:

Dr. Armindo Lourenço Monteiro detém 54% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A. Eng. Francisco Maria Supico Pinto Balsemão detém 40% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A.

Durante o período em análise as ações próprias registaram os seguintes movimentos (em quantidade de ações):

18. OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO

O acionista Broadloop Investments SGPS, S.A. no primeiro semestre de 2008 procedeu a uma entrega de 1.950.000 euros, valor este que foi qualificado como prestação acessória de capital.

%Quantidade

de ações

Valor

(nominal)%

Quantidade

de ações

Valor

(nominal)

Broaloop Investments , SA 67,71% 20.008.650 10.004.325 € 67,71% 20.008.650 10.004.325 €

Banco Comercia l Português , SA 22,17% 6.550.000 3.275.000 € 22,17% 6.550.000 3.275.000 €

Dr. Armindo Lourenço Monteiro 0,91% 270.000 135.000 € 0,91% 270.000 135.000 €

Eng. Francisco Pinto Balsemão 0,61% 180.000 90.000 € 0,61% 180.000 90.000 €

Outros 8,60% 2.541.350 1.270.675 € 8,60% 2.541.350 1.270.675 €

Somas 100,00% 29.550.000 14.775.000 € 100,00% 29.550.000 14.775.000 €

Posições em 31/12/2015 Posições em 31/12/2014

Carteira em Carteira em

Adquiridas Abatidas 31/12/2015 Adquiridas Abatidas 31/12/2014

Compta, S.A. - - 7.200 - - 7.200

- - 7.200 - - 7.200

Carteira da(Número de ações)

Movimentos em 2015 Movimentos em 2014

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19. RESERVAS

As rubricas de reservas apresentaram os seguintes saldos e movimentos em cada um dos períodos em apreço:

Reserva legal – de acordo com a legislação comercial em vigor, um mínimo de 5% do resultado líquido positivo deve ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente 20% do capital social. A reserva legal não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos após esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.

Outras reservas – esta rubrica resulta da constituição de reservas livres e de ganhos em ações próprias da empresa. De acordo com a legislação em vigor, estas reservas não são distribuíveis aos acionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos do capital e cobertura de resul-tados transitados negativos.

20. EXCEDENTES DE VALORIZAÇÃO DE ATIVOS FINANCEIROS

A rubrica de Excedentes de valorização de ativos financeiros apresenta valores decorrentes da primeira aplica-ção do método de equivalência patrimonial e não apresenta movimentos nos períodos em apreço:

21. EXCEDENTES DE REVALORIZAÇÃO

A rubrica de Excedentes de revalorização apresenta os seguintes movimentos em cada um dos períodos em apreço:

Saldo inicial Variação Saldo final

Reservas legais 1.195.731 - 1.195.731

Outras reservas

Reservas l ivres 1.428.644 - 1.428.644

Ganhos em ações próprias 112.650 - 112.650

Outras reservas 1.541.294 - 1.541.294

Reservas 2.737.025 - 2.737.025

Saldo inicial Variação Saldo final

Reservas legais 1.195.731 - 1.195.731

Outras reservas

Reservas l ivres 1.428.644 - 1.428.644

Ganhos em ações próprias 112.650 - 112.650

Outras reservas 1.541.294 - 1.541.294

Reservas 2.737.025 - 2.737.025

Movimentos em 2015

Movimentos em 2014

Saldo

inicialVariação

Saldo

final

Saldo

inicialVariação

Saldo

final

Compta B2B, S.A. (74.750) - (74.750) (74.750) - (74.750)

Compta IS, S.A. 5.208 - 5.208 5.209 - 5.209

Compta Angola, S.A. (27.118) 27.118 - (27.118) - (27.118)

Compta EB, S.A. (4.350) (71.560) (75.909) - (4.350) (4.350)

(101.010) (44.441) (145.451) (96.660) (4.350) (101.010)

Excedentes de valorização de

ativos financeiros

Movimentos em 2015 Movimentos em 2014

Excedentes de revalorização 2015 2014

Saldo inicia l 191.402 193.034

Real ização excedente (2.221) (2.221)

Diferença temporal do imposto 589 589

Saldo final 189.770 191.402

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22. FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR

A rubrica de Fornecedores e de Outras contas a pagar apresenta os seguintes saldos no final de cada um dos períodos em análise:

23. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Os financiamentos obtidos correntes e não correntes decompunham-se da seguinte forma no final de cada um dos períodos em análise:

De acordo com a sua maturidade, os empréstimos apresentavam os seguintes vencimentos:

Corrente Não corrente Corrente Não corrente

Fornecedores

Fornecedores , conta corrente 6.129.513 - 4.796.377 -

6.129.513 - 4.796.377 -

Outras contas a pagar

Acréscimo de gastos

Juros a l iquidar 29.441 43.867

Remunerações a pessoal 321.206 - 364.773 -

Outros gastos 644.364 - 326.534 -

Pessoal 8.931 - 16.385 -

Credores diversos 74.741 - 8.872 -

1.078.682 - 760.432 -

Saldos em 31/12/2015 Saldos em 31/12/2014

Corrente Não corrente Total

Mútuos 2.491.076 341.872 2.832.949

Descobertos bancários 2.287.665 - 2.287.665

Factoring 1.795.234 - 1.795.234

Locação financeira 24.832 41.088 65.920

Subs idiárias 2.768.431 - 2.768.431

9.367.238 382.960 9.750.198

Corrente Não corrente Total

Mútuos 2.014.357 - 2.014.357

Descobertos bancários 2.292.578 - 2.292.578

Factoring 2.083.051 - 2.083.051

Locação financeira 23.827 66.394 90.221

Subs idiárias 2.699.664 - 2.699.664

9.113.476 66.394 9.179.870

Financiamentos obtidos Saldos em 31/12/2015

Saldos em 31/12/2014Financiamentos obtidos

2016 2017

Mútuos 2.491.076 341.872

Descobertos bancários 2.287.665 -

Factoring 1.795.234 -

Locação financeira 24.832 41.088

Subs idiárias 2.768.431 -

9.367.238 382.960

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As taxas de juro dos empréstimos variavam de acordo com a sua natureza, quer quanto ao seu indexante quer quanto ao seu spread. No entanto podem ser caracterizadas da seguinte forma:

Os imóveis com hipoteca associada a financiamentos encontram-se registados em 31/12/2015 na rubrica de Ativos Fixos Tangíveis pelo valor de 745 mil euros. Os financiamentos indicados apresentam as condições ha-bituais em contratos deste tipo, nomeadamente tornarem-se exigíveis em caso de incumprimento das condi-ções contratuais de reembolso dos contratos celebrados com a instituição bancária, em caso de incumpri-mento das obrigações para com o Fisco e a Segurança Social, em caso de arresto, penhora ou alienação dos imóveis.

A empresa possui um edifício em regime de locação financeira cujo contrato compreende uma cláusula de renovação e uma opção de compra no final do contrato.

Os futuros pagamentos da locação decompõem-se como segue:

24. VENDAS E SERVIÇOS PRESTADOS

As Vendas e serviços prestados totalizavam os seguintes valores em cada um dos períodos em apreço:

Euribor a 1M + spread entre 4% e 7%

Taxas de juro

Euribor a 3M + spread entre 3% e 8%Mútuos e locação financeira

Factoring

31/12/2015 31/12/2014

Até um ano 24.832 23.827

Entre um e cinco anos 41.088 66.394

65.920 90.221

Rendas vincendasLocação financeira

2015 2014

Vendas de produtos

Comunicações 2.758.466 4.148.091

Infraestruturas e Segurança 2.966.795 816.392

Soluções Compta 941.315 1.398.910

6.666.575 6.363.393

Prestações de serviços

Comunicações 1.616.062 1.783.709

Infraestruturas e Segurança 2.656.572 2.802.142

Soluções Compta 4.617.445 3.978.162

Outros serviços 850.483 619.632

9.740.562 9.183.646

16.407.137 15.547.038

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25. TRABALHOS PARA A PRÓPRIA ENTIDADE

Os trabalhos para a própria entidade totalizavam os seguintes valores nos exercícios em apreço:

O valor constante desta rúbrica refere-se aos trabalhos que a empresa realizou para si própria, utilizando recursos internos e/ou externos, durante os exercícios em apreço, no desenvolvimento de novos produtos, aos quais estão subjacentes os ativos intangíveis descritos na nota 7. Trata-se da compensação contabilística do gasto que a empresa teve com a produção dos intangíveis. O trabalho subjacente a este apuramento foi objeto de apoio de empresa especializada de forma a garantir as condições de reconhecimentos dos ativos.

26. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

A rubrica de fornecimentos e serviço externos englobava os seguintes gastos em cada um dos períodos em apreço:

A empresa possui equipamento de transporte em regime de locação operacional cujo contrato não compre-ende nenhuma cláusula de renovação ou opção de compra no seu final.

Os futuros pagamentos mínimos da locação não canceláveis decompõem-se como segue:

2015 2014

SIG/SOG - 340.730

GIC - 45.625

BAT - 45.625

GTR - 182.500

ContactOne 46.195 75.293

Phoenix 213.709 -

SIG/SOG II 41.389 -

Mobi l idade/apps 184.587 -

Lus ídeias 243.554

Paxvoice 76.051 -

805.485 689.773

2015 2014

Subcontratos 2.842.799 2.063.344

Serviços especia l izados 3.761.315 4.047.495

Materia is 33.895 39.788

Energia e fluidos 95.298 101.939

Des locações , estadas e transportes 217.656 183.632

Serviços diversos 616.010 641.084

7.566.973 7.077.282

Pos ições em 31/12/2015 31/12/2014

Rendas vincendas em

2016 114.838 253.192

Entre 2017 e 2020 92.840 328.378

Pagamentos mínimos não canceláveis 207.679 581.570

Locação operacional

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27. GASTOS COM PESSOAL

A rubrica de Gastos com pessoal registou os seguintes gastos em cada um dos períodos em apreço:

O número médio de pessoas ao serviço na empresa no período em análise era de 67, tendo sido de 80 no exercício anterior.

28. IMPARIDADE DE ATIVOS

As perdas por imparidade reconhecidas e revertidas em cada período são como segue:

29. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS

Os Outros rendimentos e ganhos detalham-se da seguinte forma em cada um dos períodos em análise:

2015 2014

Remunerações

Órgãos socia is 316.272 154.308

Pessoal 1.763.211 1.606.052

2.079.484 1.760.360

Encargos socia is

Encargos sobre remunerações 454.696 392.847

Custos de ação socia l 2.241 663

Outros encargos socia is 72.031 79.164

528.968 472.674

2.608.452 2.233.035

Ativos fixos

tangíveis

Participações

financeirasTotal

Nos resultados do período

Perdas por imparidade - (2.250) (2.250)

- (2.250) (2.250)

Ativos fixos

tangíveis

Participações

financeirasTotal

Nos resultados do período

Perdas por imparidade - (62.300) (62.300)

- (62.300) (62.300)

Saldos em 31/12/2014

2015 2014

Diferenças de câmbio favoráveis 55.111 79.847

Correções relativas a períodos anteriores 183.532 118.955

Juros obtidos 1.394 0

Rendimentos suplementares - 49.102

Outros não especi ficados 14.838 97.068

254.875 355.652

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30. SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO

Foram obtidos apoios durante o exercício em apreço, para a realização de estágios profissionais em tecnologias de informação, na área do desenvolvimento, tendo resultado o seguinte valor de subsídios:

31. OUTROS GASTOS E PERDAS

Os Outros gastos e perdas detalham-se da seguinte forma nos períodos em análise:

32. JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS

Os Juros e gastos similares suportados detalham-se da seguinte forma nos períodos em análise:

33. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES

A Empresa não registou provisões nos períodos em apreço.

Não existiam quaisquer ativos ou passivos contingentes à data do balanço.

À data do balanço a empresa beneficiava das seguintes garantias:

2015 2014

Outros 124.281 -

124.281 -

Gastos e perdas de financiamento 2015 2014

Juros suportados 407.521 447.511

Outros gastos e perdas de financiamento 103.215 154.388

510.736 601.899

Saldos em 31/12/2015 31/12/2014

Garantias bancárias 1.027.383 809.099

Seguros de caução 104.821 104.820

Garantias prestadas 1.132.204 913.919

2015 2014

Impostos 57.807 46.568

Descontos de pronta pagamento concedidos 653 -

Quotizações 23.831 18.977

Diferenças de câmbio desfavoráveis 151.477 183.929

Correções relativas a períodos anteriores 49.293 67.397

Perdas em inventários - 4.887

Outros não especificados 1.216 68

284.278 321.826

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34. PARTES RELACIONADAS

34.1. Remunerações do pessoal chave da gestão

As remunerações auferidas pelos administradores da Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A., nos dois últimos períodos foram as seguintes:

A variação positiva registada nas remunerações auferidas pelos membros do Conselho de Administração re-

sulta da conjugação do fim da suspensão de recebimento de remuneração, para 3 dos Administradores, que

vigorou no ano de 2014 até ao mês de setembro, bem como da integração de um novo membro a partir de

junho de 2014.

34.2. Saldos e transações entre partes relacionadas

Os saldos e transações com partes relacionadas foram os seguintes:

2015Empresa

mãe

Subsidi-

árias

Associ-

adas

Pessoal cha-

ve da gestão

Outras partes

relacionadas

Transações no período

Vendas de mercadorias - 962.357 - - -

Prestações de serviços - 1.717.325 - - 76.436

Compras - (512.528) - - -

Serviços recebidos - (2.028.028) - - (567.087)

- 139.126 - - (490.651)

Saldos a 31/12/2015

Cl ientes - 611.365 - - 807.731

Outras contas a receber 2.100 1.056.596 - - 2.313.184

Fornecedores - (654.647) - - (1.041.446)

Outras contas a pagar - (63.976) - - -

Empréstimos concedidos 993.647 1.434.065 - - -

Empréstimos obtidos - (2.768.431) - - -

995.747 (385.029) - - 2.079.469

Imparidades - (405.565) - - -

995.747 (790.594) - - 2.079.469

Fixa Variável

2015 77.240 - 77.240 - 77.240

2014 10.155 - 10.155 - 10.155

2015 75.043 - 75.043 - 75.043

2014 25.465 - 25.465 - 25.465

2015 26.655 - 26.655 - 26.655

2014 7.465 - 7.465 - 7.465

2015 89.021 - 89.021 - 89.021

2014 88.698 - 88.698 - 88.698

2015 48.313 - 48.313 - 48.313

2014 22.525 - 22.525 - 22.525

2015 316.272 - 316.272 - 316.272

2014 154.308 - 154.308 - 154.308

Pessoal chave na gestão Anos

Remunerações auferidas (€)

Na sociedadeTotal

Noutras

sociedades

do Grupo

Total

no

Grupo

Armindo Lourenço Monteiro(Presidente)

Francisco Maria Supico Pinto Balsemão

João Arnaldo Rodrigues de Sousa

Jorge Manuel Martins Delgado

Miguel Guimarães Cardoso e Cunha

Totais

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35. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO

As demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro foram objeto de análise por parte do Conselho de Administração.

Não foram recebidas quaisquer informações após a data do balanço sobre condições que prevalecessem nessa data.

Miraflores, 20 de abril de 2016

2014Empresa

mãe

Subsidi-

árias

Associ-

adas

Pessoal cha-

ve da gestão

Outras partes

relacionadas

Transações no período

Vendas de mercadorias - 790.212 - - -

Prestações de serviços - 2.074.684 - - 86.149

Compras - (612.436) - - -

Serviços recebidos - (1.862.133) - - (793.980)

- 390.326 - - (707.831)

Saldos a 31/12/2014

Cl ientes - 1.374.809 - - 941.922

Outras contas a receber 2.100 1.075.557 - - 4.775.626

Fornecedores - (762.342) - - (923.693)

Outras contas a pagar - (53.071) - - (2.248)

Empréstimos concedidos 914.272 524.810 - - -

Empréstimos obtidos - (2.371.164) - - -

916.372 (211.402) - - 4.791.606Ajustamentos de dívidas

de cobrança duvidosa - (608.016) - - -

916.372 (819.418) - - 4.791.606

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LATÓRIO DE AUDITORIA

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ÍNDICE

RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO.................................................................................................................. 3

PARTE I – INFORMAÇÃO SOBRE ESTRUTURA ACIONISTA, ORGANIZAÇÃO E GOVERNO DA SOCIEDADE ................... 3 A. ESTRUTURA ACIONISTA .................................................................................................................................... 3

I. ESTRUTURA DE CAPITAL ..................................................................................................................................................3 II. PARTICIPAÇÕES SOCIAIS E OBRIGAÇÕES DETIDAS ..........................................................................................................4

B. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES ....................................................................................................................... 6 I. ASSEMBLEIA GERAL .........................................................................................................................................................6

a) Composição da mesa da assembleia geral .................................................................................................................6 b) Exercício do direito de voto .......................................................................................................................................6

II. ADMINISTRAÇÃO E SUPERVISÃO ....................................................................................................................................6 a) Composição................................................................................................................................................................6 b) Funcionamento ........................................................................................................................................................13 c) Comissões no seio do órgão de administração ou supervisão e administradores delegados ..................................14

III. FISCALIZAÇÃO..........................................................................................................................................................14 a) Composição..............................................................................................................................................................14 b) Funcionamento ........................................................................................................................................................17 c) Competências e funções ..........................................................................................................................................17

IV. REVISOR OFICIAL DE CONTAS ......................................................................................................................................17 V. AUDITOR EXTERNO .......................................................................................................................................................18

C. ORGANIZAÇÃO INTERNA ................................................................................................................................ 18 I. Estatutos ........................................................................................................................................................................18 II. Comunicação de irregularidades ..................................................................................................................................19 III. Controlo interno e gestão de riscos .............................................................................................................................19 IV. Apoio ao Investidor......................................................................................................................................................22 V. Sítio de Internet ......................................................................................................................................................22

D. REMUNERAÇÕES ............................................................................................................................................ 23 I. Competência para a determinação ................................................................................................................................23 II. Comissão de remunerações ..........................................................................................................................................23 III. Estrutura das remunerações ........................................................................................................................................23 IV. Divulgação das remunerações .....................................................................................................................................24 V. Acordos com implicações remuneratórias ...................................................................................................................25 VI. Planos de atribuição de ações ou opções sobre ações (‘stock options’) .....................................................................25

E. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS .................................................................................................. 26 I. Mecanismos e procedimentos de controlo ...................................................................................................................26 II. Elementos relativos aos negócios .................................................................................................................................26

PARTE II - AVALIAÇÃO DO GOVERNO SOCIETÁRIO .................................................................................................. 26

DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO ........................................................................................................................28

ANALISE DE CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DA CMVM ........................................................................................... 28 I. VOTAÇÃO E CONTROLO DA SOCIEDADE ........................................................................................................................28 II. SUPERVISÃO, ADMINISTRAÇÃOE FISCALIZAÇÃO ..........................................................................................................29 III. REMUNERAÇÕES .........................................................................................................................................................32 IV. AUDITORIA ..................................................................................................................................................................33 V. CONFLITOS DE INTERESSES E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS .................................................................33 VI. INFORMAÇÃO .............................................................................................................................................................34

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RELATÓRIO DE GOVERNO SOCIETÁRIO

Exercício de 2015 Relatório elaborado de acordo com o Regulamento da CMVM n.º 4/2013 - Governo das Sociedades

Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. (daqui em diante também designada Compta)

Sociedade aberta, com sede em Algés, na Av. José Gomes Ferreira, n.º 13, com o n.º 500069891 de matrícula na C.R.C. de Cascais e de Pessoa Coletiva, com o capital de €14.775.000, realizado e com capital próprio de €1.201.917 (conforme consta das últimas contas aprovadas pelo

Órgão de Gestão))

Advertências: Salvo indicação em contrário ou quando do contexto resulte diferentemente, as informações constantes deste relatório são referidas

ao último dia do exercício económico a que o relatório diz respeito; Consideram-se feitas para o Código de Valores Mobiliários todas as referências a artigos sem indicação do respetivo diploma legal.

PARTE I – INFORMAÇÃO SOBRE ESTRUTURA ACIONISTA, ORGANIZAÇÃO E GOVERNO DA SOCIEDADE

A. ESTRUTURA ACIONISTA

I. ESTRUTURA DE CAPITAL

1. Estrutura de capital (capital social, número de ações, distribuição do capital pelos acionistas, etc.), incluindo indicação das ações não admitidas à negociação, diferentes categorias de ações, direitos e deveres inerentes às mesmas e percentagem de capital que cada categoria representa (Art. 245.º-A, n.º 1, al. a)).

O capital da Compta é de 14.775.000 euros, encontra-se integralmente realizado e é representado por 29.550.000 ações:

i. dezoito milhões e cinquenta mil ações ordinárias com o valor nominal de cinquenta cêntimos cada, que constituem a categoria A (61,1%), e por

ii. onze milhões e quinhentas mil ações preferenciais remíveis, com direito a um dividendo prioritário, que constituem a categoria B (38,9%).

Estão admitidas à negociação 3.000.000 destas ações, encontrando-se em curso o pedido de admissão para as restantes 26.550.000.

As ações preferenciais remíveis que constituem a categoria B, de igual valor nominal de cinquenta cêntimos cada, têm direito a um dividendo prioritário correspondente à aplicação da taxa Euribor a três meses acrescida de 2,50%, mas que, por a sociedade não ter procedido à remição destas ações até 31 de dezembro de 2015, passou a ser calculado à taxa Euribor a três meses acrescida de 3,50%.

No final do ano a estrutura acionista da Compta era a que a seguir se mostra, sendo os acionistas indicados os abrangidos pela qualificação, tendo em conta que os dois acionistas individuais detêm participação indireta por via das posições de capital de que são titulares na Broadloop (veja-se ponto 7. Adiante):

Nº de Ações% do Capital c/

direito a votoNº de Ações

% do Capital c/

direito a votoNº de Ações

% do Capital c/

direito a voto

270.000 0,914% 270.000 0,914%

8.508.650 28,801% 11.500.000 38,927% 20.008.650 67,728%

8.778.650 29,715% 11.500.000 38,927% 20.278.650 68,642%

Nº de Ações% do Capital c/

direito a votoNº de Ações

% do Capital c/

direito a votoNº de Ações

% do Capital c/

direito a voto

6.550.000 22,171% 6.550.000 22,171%

6.550.000 22,171% 6.550.000 22,171%

Nº de Ações% do Capital c/

direito a votoNº de Ações

% do Capital c/

direito a votoNº de Ações

% do Capital c/

direito a voto

180.000 0,609% 180.000 0,609%

180.000 0,609% 180.000 0,609%Total imputável

Total imputável

Francisco Maria Supico Pinto

Balsemão

Categoria A Cat. B (preferênciais remíveis) Total de Ações

Diretamente

Total imputável

Banco Comercial Português,

SA

Categoria A Cat. B (preferênciais remíveis) Total de Ações

Diretamente

Através da Broadloop-

Investments, SGPS, SA

Armindo Lourenço

Monteiro

Categoria A Cat. B (preferênciais remíveis) Total de Ações

Diretamente

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2. Restrições à transmissibilidade das ações, tais como cláusulas de consentimento para a alienação, ou limitações à titularidade de ações (Art. 245.º-A, n.º 1, al. b)).

Não existem quaisquer restrições.

3. Número de ações próprias, percentagem de capital social correspondente e percentagem de direitos de voto a que corresponderiam as ações próprias (Art. 245.º-A, n.º 1, al. a)).

No último dia deste exercício a sociedade detinha em carteira 7.200 ações próprias correspondentes a 0,02443% do número de ações emitida e que corresponderiam a 0,02444% dos direitos de voto.

4. Acordos significativos de que a sociedade seja parte e que entrem em vigor, sejam alterados ou cessem em caso de mudança de controlo da sociedade na sequência de uma oferta pública de aquisição, bem como os efeitos respetivos, salvo se, pela sua natureza, a divulgação dos mesmos for seriamente prejudicial para a sociedade, exceto se a sociedade for especificamente obrigada a divulgar essas informações por força de outros imperati-vos legais (art. 245.º-A, n.º 1, al. j).

Não existem acordos que possam ser abrangidos pelo espírito deste ponto

5. Regime a que se encontre sujeita a renovação ou revogação de medidas defensivas, em particular aquelas que prevejam a limitação do número de votos suscetíveis de detenção ou de exercício por um único acionista de forma individual ou em concertação com outros acionistas.

Todas as ações da sociedade conferem direito a voto. No entanto, ao abrigo do n.º 2 do artigo 11º do contrato de sociedade «Não serão contados os votos emitidos por um acionista que, em nome próprio ou em represen-tação de outros, excedam dez por cento dos votos correspondentes ao capital». Esta limitação foi introduzida no Contrato de Sociedade em 1998 (aprovada em Assembleia Geral realizada em 26 de Maio desse ano).

6. Acordos parassociais que sejam do conhecimento da sociedade e possam conduzir a restrições em matéria de transmissão de valores mobiliários ou de direitos de voto (art. 245.º-A, n.º 1, al. g).

A Sociedade não tem conhecimento da existência de quaisquer acordos parassociais.

II. PARTICIPAÇÕES SOCIAIS E OBRIGAÇÕES DETIDAS

7. Identificação das pessoas singulares ou coletivas que, direta ou indiretamente, são titulares de participações qualificadas (art. 245.º-A, n.º 1, als. c) e d) e art. 16.º), com indicação detalhada da percentagem de capital e de votos imputável e da fonte e causas de imputação.

Os detentores de participações qualificadas estão identificados acima, no n.º 1., onde se indicam as posições de capital de cada um deles. A seguir presta-se informação julgada relevante sobre cada destes acionistas.

i. Informações sobre a acionista Broadloop

É jurídica e comercialmente designada por Broadloop – Investments, SGPS, S.A.

Tem sede na Av. José Gomes Ferreira, n.º 13, Miraflores, Freguesia de Algés, Concelho de Oeiras e o número de matrícula na Conservatória de Registo Comercial de Cascais e de pessoa coletiva 507 632 664.

Nos termos do artigo 3.º dos estatutos da sociedade o seu objeto social é a gestão de participações sociais como forma indireta do exercício de atividades económicas.

Em 31 de Dezembro de 2008 o capital social da Broadloop era representado por 50.000 ações ao portador, do valor de 1 euro cada, totalizando 50.000 euros, situação que se mantém na atualidade; o capital encontra-se totalmente subscrito e realizado.

Os seus acionistas de referência são:

Dr. Armindo Lourenço Monteiro com 28.000 ações (56%)

Eng.º Francisco Maria Supico Pinto Balsemão, com 20.000 ações (40%)

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ii. Informação sobre o acionista BCP

Através da conversão de créditos em capital, o BCP assumiu, aquando do último aumento, uma participação de 22,16% no capital da Compta.

Banco Comercial Português, S.A. (cujo serviço mais conhecido é o Millennium BCP) é uma Sociedade Aberta que tem a sua Sede na Praça D. João I, 28, no Porto; o seu Capital Social é de 4.094.235.361 euros. Esta socie-dade está Matriculada na Conservatória do Registo Comercial do Porto sob o número único de matrícula e identificação fiscal 501 525 882.

Dedica-se ao exercício da atividade bancária, em Portugal e noutros países, ocupando neste sector, a nível nacional, uma posição do maior relevo.

iii. Informação sobre os acionistas individuais

Os dois acionistas individuais são membros do Conselho de Administração da Sociedade e sobre eles constam informações detalhadas adiante, no ponto 19.

8. Indicação sobre o número de ações e obrigações detidas por membros dos órgãos de administração e de fisca-lização.

[NOTA: a informação deve ser prestada de forma a dar cumprimento ao disposto no n.º 5 do art. 447.º CSC]

Os membros do órgão de administração detêm ações da sociedade nas seguintes quantidades:

Armindo Lourenço Monteiro 270.000 ações

Francisco Maria Supico Pinto Balsemão 180.000 ações

João Arnaldo Rodrigues de Sousa -

Jorge Manuel Martins Delgado -

Miguel Guimarães Cardoso e Cunha -

Para além destas, existe participação indireta do membro indicado em primeiro lugar, através da Broadloop Investments SGPS, S.A., principal acionista da Compta; detêm 54% do capital daquela.

Os membros do órgão de fiscalização não detêm ações da sociedade.

A sociedade não tem obrigações emitidas.

9. Poderes especiais do órgão de administração, nomeadamente no que respeita a deliberações de aumento do capital (art. 245.º-A, n.º 1, al. i), com indicação, quanto a estas, da data em que lhe foram atribuídos, prazo até ao qual aquela competência pode ser exercida, limite quantitativo máximo do aumento do capital social, mon-tante já emitido ao abrigo da atribuição de poderes e modo de concretização dos poderes atribuídos.

Estipula o Artigo 7º do Contrato de Sociedade que “Pode o conselho de administração, com parecer favorável do conselho fiscal, elevar o capital por uma ou mais vezes até € 50.000.000, por subscrição em dinheiro e com direito de preferência dos acionistas então existentes, salvo se a assembleia geral deliberar diferentemente nos termos legais.”. Esta deliberação foi renovada em Assembleia Geral de 12 de junho de 2014.

Não foi concretizado qualquer aumento de capital ao abrigo desta prerrogativa do Conselho de Administração.

10. Informação sobre a existência de relações significativas de natureza comercial entre os titulares de participa-ções qualificadas e a sociedade.

Para além das relações de natureza bancária estabelecidas com o acionista BCP, titular duma participação qua-lificada, não existem outras relações significativas, de natureza comercial, entre a sociedade e os titulares das restantes participações qualificadas

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B. ÓRGÃOS SOCIAIS E COMISSÕES

I. ASSEMBLEIA GERAL

a) Composição da mesa da assembleia geral

11. Identificação e cargo dos membros da mesa da assembleia geral e respetivo mandato (início e fim).

É a seguinte a composição da mesa da assembleia geral da sociedade:

Início Fim

Eng.º Luís Alves Monteiro Presidente 12/06/2014 31/12/2017

Dr. Tiago Gali de Carvalho Macedo Vice-presidente 12/06/2014 31/12/2017

Dr. Agostinho Ferreira d’Almeida Secretário 12/06/2014 31/12/2017

Dr. José Manuel Barris Ferreira de Almeida Secretário da Sociedade

Membros da mesa CargosMandato

b) Exercício do direito de voto

12. Eventuais restrições em matéria de direito de voto, tais como limitações ao exercício do voto dependente da titularidade de um número ou percentagem de ações, prazos impostos para o exercício do direito de voto ou sistemas de destaque de direitos de conteúdo patrimonial (Art. 245.º-A, n.º 1, al. f);

A cada ação corresponde um voto. No entanto, não serão contados os votos emitidos por um acionista que, em nome próprio ou em representação de outros, excedam 10% dos votos correspondentes ao capital. Há, portanto, limitações neste aspeto (Art.º 11º. do Contrato de Sociedade [CS]).

Os prazos estipulados para o exercício do direito de voto são diminutos – titularidade reportada a uma antece-dência de 5 dias úteis da data prevista para a reunião e comunicações à mesa apenas até ao terceiro dia útil anterior à data da reunião (Art.º 10º. do CS).

13. Indicação da percentagem máxima dos direitos de voto que podem ser exercidos por um único acionista ou por acionistas que com aquele se encontrem em alguma das relações do n.º 1 do art. 20.º.

A percentagem máxima fixada é de 10%, conforme descrito acima no ponto 12. (n.º 2. Do Art.º 11º. do CS).

14. Identificação das deliberações acionistas que, por imposição estatutária, só podem ser tomadas com maioria qualificada, para além das legalmente previstas, e indicação dessas maiorias.

As deliberações são tomadas por maioria simples dos votos emitidos pelos acionistas presentes ou represen-tados. (Art.º 14º do CS). No entanto, as assembleias gerais que tenham por fim deliberar sobre a dissolução, fusão, aumento ou diminuição do capital ou alterações ao contrato de sociedade apenas poderão constituir-se, em primeira convocação, estando presentes representantes dos acionistas que detenham, pelo menos, um terço do capital (Art.º 24º do CS). Mesmo estas deliberações não exigem maioria qualificada.

II. ADMINISTRAÇÃO E SUPERVISÃO

(Conselho de Administração, Conselho de Administração Executivo e Conselho Geral e de Supervisão)

a) Composição

15. Identificação do modelo de governo adotado.

A sociedade adota o modelo latino de governo.

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16. Regras estatutárias sobre requisitos procedimentais e materiais aplicáveis à nomeação e substituição dos mem-bros, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho de Administração Executivo e do Conse-lho Geral e de Supervisão e do (art. 245.º-A, n.º 1, al. h).

A administração da sociedade incumbe a um conselho de administração, composto por três a nove membros, eleitos por um período não superior a quatro anos renováveis. Não sendo expressamente deliberado qual o número de administradores que comporá o conselho de administração, este considerar-se-á composto pelos administradores que tiverem sido eleitos. A assembleia geral que eleger o conselho de administração designará o respetivo presidente, devendo o conselho proceder à escolha deste no caso da falta daquela designação. Pode ainda o conselho escolher de entre os seus membros um ou mais vice-presidentes. Pode haver lugar à eleição isolada prevista nos números 1 a 5 do artigo 392º do Código das Sociedades Comerciais, ou em dispo-sição equivalente que o substitua, desde que a mesma seja requerida ao presidente da mesa assembleia geral, por escrito, dentro dos oito dias seguintes à publicação da convocatória (Art.º 16º do CS).

17. Composição, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho de Administração Executivo e do Conselho Geral e de Supervisão, com indicação do número estatutário mínimo e máximo de membros, duração estatutária do mandato, número de membros efetivos, data da primeira designação e data do termo de man-dato de cada membro.

Atualmente, de acordo com o Art.º 16º do CS, o Conselho de Administração (CA) é composto por cinco mem-bros efetivos, eleitos em Assembleia Geral de 12 de junho de 2014, para um mandato de quatro anos, período que abrange os exercícios de 2014 a 2017.

Primeira

designação

Termo do

mandato

Indepen-

dência

% no

capital

Armindo Lourenço Monteiro Presidente 08/11/2005 31/12/2017 Não 0,914%

Francisco Maria Supico Pinto Balsemão Vice-presidente 08/11/2005 31/12/2017 Não 0,609%

João Arnaldo Rodrigues de Sousa Vogal 29/05/2006 31/12/2017 Sim -

Jorge Manuel Martins Delgado Vogal 28/10/2008 31/12/2017 Sim -

Miguel Guimarães Cardoso e Cunha Vogal 12/06/2014 31/12/2017 Não -

Membros do C.A.

Em reunião ocorrida a 23 de outubro de 2014, o Conselho de Administração deliberou a criação de uma Comis-são Executiva do Conselho de Administração, a quem delegou amplos poderes de gestão corrente. Tal Comis-são é constituída pelos Administradores,

Jorge Manuel Martins Delgado (Presidente),

João Arnaldo Rodrigues de Sousa e

Miguel Guimarães Cardoso e Cunha.

18. Distinção dos membros executivos e não executivos do Conselho de Administração e, relativamente aos mem-bros não executivos, identificação dos membros que podem ser considerados independentes, ou, se aplicável, identificação dos membros independentes do Conselho Geral e de Supervisão.

18.1. A independência dos membros do Conselho Geral e de Supervisão e dos membros da Comissão de Audito-ria afere-se nos termos da legislação vigente e, quanto aos demais membros do Conselho de Administração, considera-se independente quem não esteja associado a qualquer grupo de interesses específicos na socie-dade nem se encontre em alguma circunstância suscetível de afetar a sua isenção de análise ou de decisão, nomeadamente em virtude de:

a. Ter sido colaborador da sociedade ou de sociedade que com ela se encontre em relação de domínio ou de grupo nos últimos três anos;

b. Ter, nos últimos três anos, prestado serviços ou estabelecido relação comercial significativa com a socie-dade ou com sociedade que com esta se encontre em relação de domínio ou de grupo, seja de forma direta ou enquanto sócio, administrador, gerente ou dirigente de pessoa coletiva;

c. Ser beneficiário de remuneração paga pela sociedade ou por sociedade que com ela se encontre em relação de domínio ou de grupo além da remuneração decorrente do exercício das funções de administrador;

d. Viver em união de facto ou ser cônjuge, parente ou afim na linha reta e até ao 3.º grau, inclusive, na linha colateral, de administradores ou de pessoas singulares titulares direta ou indiretamente de participação qualificada;

e. Ser titular de participação qualificada ou representante de um acionista titular de participação qualificada

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No quadro inserido no ponto anterior é indicado para cada membro do CA a sua qualidade sob o ponto de vista de independência, tendo em conta, nomeadamente, os aspetos descritos neste ponto.

19. Qualificações profissionais e outros elementos curriculares relevantes de cada um dos membros, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo.

A seguir se insere o curriculum vitae de cada um dos membros do CA/CE.-

Armindo Lourenço Monteiro [48 anos] Presidente do C.A.

É acionista dominante e exerce funções executivas como Presidente do Conselho de Administração. Integrou este órgão em novembro de 2005 e em março de 2006 foi designado seu Presidente.

Possui licenciatura em Gestão de Empresas pela Universidade de Évora. Concluiu a componente curricular do Mestrado em Estatística e Sistemas de Informação pelo ISEGI da Universidade Nova de Lisboa.

Foi membro do Conselho de Administração da Universidade de Évora e é, atualmente, Presidente do Conse-lho Geral desta Universidade. Foi Presidente da ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários. É atual-mente Vice-Presidente da CIP - Confederação Empresarial de Portugal, Vice-Presidente da AIP - Associação Industrial Portuguesa, membro do CES - Conselho Económico e Social, integrando as duas comissões Especia-lizadas Permanentes (Comissões de Política Económica e Social e do Desenvolvimento Regional e do Ordena-mento do Território) e assume o cargo de Presidente da Direção da ANETIE. Foi eleito em Novembro de 2004 Vice-Presidente da Confederação YES for EUROPE - Confederação Europeia de Associações de Jovens Empre-sários e é Membro da YPO - Young President´s Organization.

Como gestor exerce, para além de Administrador da Compta (Presidente), os seguintes cargos:

Em sociedades integradas no Grupo:

Presidente do C.A. da Compta B2B - Tecnologias de Informação, S.A.

Presidente do C.A. da Compta - Enterprise Communications, S.A.

Presidente do C.A. da Compta – Emerging Business, S.A.

Presidente do C.A. da Compta - Videoconferência e Multimedia, S.A.

Presidente do C.A. da Compta Business Solutions, S.A.

Em sociedades fora do Grupo

Presidente do C.A. da Lifetime Value, S.A.

Presidente do C.A. da Comptrading – Companhia de Comércio e Serviços, S.A.

Administrador Único da Broadloop – Investments SGPS, S.A. (acionista da Compta)

Gerente da Encorexpert – Investments, SGPS, Lda.

Francisco Maria Supico Pinto Balsemão [45anos] Vice-presidente do C.A.

É acionista dominante e exerce funções executivas como Vice-Presidente do Conselho de Administração. In-tegrou este órgão em novembro de 2005.

Licenciado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, Ramo de Telecomunicações e Eletrónica, no Ins-tituto Superior Técnico (I.S.T.), Universidade Técnica de Lisboa.

Curso de Pós-Graduação em “Gestão de Empresas de Telecomunicações” (1998/99) do ISTP – Instituto Supe-rior de Transportes, organizado pelo ISTP, pela APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações e pelo Instituto de Empresa de Madrid (IE).

Participação e conclusão do Programa EJE - Engenheiro Jovem Empresário (1993/1994), promovido pela Se-cretaria de Estado da Juventude, pela Junitec (Júnior Empresas do Instituto Superior Técnico) e pelo ITEC (Ins-tituto Tecnológico para a Europa Comunitária).

Na TMN - Telecomunicações Móveis Nacionais, S.A., foi Diretor de Negócios Internacionais e Roaming (de outubro de 1997 a março de 2000), Gestor de Produto no Departamento de Produtos e Serviços para o Mer-cado Empresarial da Direção de Desenvolvimento e Gestão de Produtos e Serviços (de abril de 1997 a outu-bro de 1997), e Gestor de Projeto no Departamento de Inovação e Desenvolvimento de Produtos e Serviços da Direção de Comunicação e Marketing (de dezembro de 1995 a abril de 1997).

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Foi vogal da Direção da AAAIST- Associação dos Antigos Alunos do Instituto Superior Técnico no biénio 2000/2002, e presidente da sua Comissão de Comunicação e Imagem de 1995 a 2000. Foi membro da Direção Nacional (Região Sul/Ilhas) da APIGRAF - Associação Portuguesa das Indústrias Gráficas, de Comunicação Vi-sual e Transformadoras do Papel no biénio 2005/2007.

Foi membro do júri de avaliação das Provas de Aptidão Profissional dos cursos de “Técnico de Telecomunica-ções” ministrados pelo INETE – Instituto de Educação Técnica e pela EPET – Escola Profissional de Eletrónica e Telecomunicações (em representação da APDC); foi «senior advisor» para Portugal da Investment Banking Division do banco multinacional de origem norte-americana Lehman Brothers desde julho de 2006 até à fa-lência desta instituição (em 15 de setembro de 2008); foi membro do Conselho Consultivo Ibérico da multina-cional americana de tecnologia Oracle até junho de 2014 (tendo sido, desde 2006, do Conselho Consultivo Ibérico da SUN Microsystems, empresa posteriormente adquirida pela Oracle); e, de 2006 a 2014, foi mem-bro do Conselho Consultivo Ibérico da Thomson-Reuters Aranzadi, editora espanhola de conteúdos especiali-zados para o mercado jurídico, pertencente à multinacional canadiana Thomson-Reuters (líder mundial na disponibilização de conteúdos especializados para profissionais: jurídicos, fiscais, financeiros, científicos).

Foi presidente da Direção Nacional da ANJE (Associação Nacional de Jovens Empresários) de maio de 2009 a outubro de 2013, tendo sido seu vice-presidente de 2003 a 2006 e seu presidente-adjunto de 2006 a 2009. No período como presidente da ANJE, foi igualmente: presidente da Comissão Executiva do Portugal Fashion; membro do Conselho Económico e Social de Portugal; membro do Conselho de Acompanhamento da RTP2; membro do Conselho Consultivo da AIESEC Portugal (associação internacional de estudantes de economia e gestão); membro da Comissão Executiva do Movimento Cívico “Novo Portugal – Opções de uma Geração”; e vice-presidente do Conselho Geral da CIP – Confederação Empresarial de Portugal de 2011 a 2013, tendo sido vogal da Direção da CIP – Confederação da Indústria Portuguesa em 2010.

É comissário para os media da APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (tendo sido vogal da sua Direção entre 2001 e 2011 e diretor da sua revista “Comunicações” de 2011 a 2012); membro da Direção da ACEPI – Associação do Comércio Eletrónico e da Publicidade Interativa - desde novem-bro de 2005 (tendo sido Diretor do seu Grupo Especializado B2C de 2001 a 2005); membro do Conselho Geral da AIP/CE – Associação Industrial Portuguesa/Confederação Empresarial desde 2011 (tendo sido vice-presi-dente da Direção de 2007 a 2011); vogal suplente da Direção da API – Associação Portuguesa de Imprensa desde 2007; presidente da assembleia-geral da ANETIE – Associação Nacional das Empresas de Tecnologia de Informação e Eletrónica desde 2015 (tendo sido vogal da Direção de 2010 a 2012, e seu vice-presidente da assembleia-geral de 2012 a 2014); membro do Conselho Geral da APDSI – Associação para a Promoção e De-senvolvimento da Sociedade de Informação; membro do Conselho Geral da AEP – Associação Empresarial de Portugal desde 2014; e elemento de ligação da IMPRESA, SGPS à COTEC Portugal - Associação Empresarial para a Inovação.

É membro observador do Conselho Consultivo do ICP/ANACOM – Autoridade Nacional das Comunicações (em representação da SIC); e membro do Conselho Consultivo da Faculdade de Economia e Gestão da Univer-sidade Católica do Porto.

É presidente do Conselho de Administração da Fundação da Juventude desde janeiro de 2014 (triénio 2014-2016), tendo sido seu vice-presidente em 2013.

Como gestor exerce, para além do de Vice-presidente da Compta, os seguintes cargos:

Em sociedades fora do Grupo

Vice-Presidente do Conselho de Administração da IMPRESA, SGPS, SA

Vice-Presidente do Conselho de Administração da IMPRESA PUBLISHING, SA

Vice-Presidente do Conselho de Administração da SIC – Sociedade Independente de Comunica-ção, SA

Vice-Presidente do Conselho de Gerência da MEDIPRESS – Sociedade Jornalística e Editorial, Lda.

Presidente do Conselho da Administração da Spectacolor Portugal, SA

Administrador da IMPREGER – Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA

Administrador não Executivo da Lifetime Value, SA.

Gerente da ENCOREXPERT – Investments, SGPS, Lda.

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João Arnaldo Rodrigues de Sousa [77 anos] Vogal do C.A.

É administrador independente, exercendo funções executivas como vogal do Conselho, desde 2006. Já havia integrado o Conselho de Administração da Compta no período de 1998 a 2003. Integra a Comissão Executiva do Conselho de Administração.

É licenciado em Economia pelo ISCEF (Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, Lisboa).

Foi colaborador, administrador e consultor de várias empresas, nomeadamente no Grupo Sanitas (indústria farmacêutica), em instituições bancárias (Bancos de Angola, Banco Fonsecas & Burnay e Deutsche Bank de Investimentos) e no Grupo Compta.

Como gestor, além de Administrador da Compta, exerce os seguintes cargos:

Em sociedades fora do Grupo:

Vogal do C.A. da DEZ – Desenvolvimento Empresarial, S.A.

Administrador da VA – Consultores de Gestão, S.A.

Jorge Manuel Martins Delgado [52 anos] Vogal do C.A.

É administrador independente, exercendo funções executivas como vogal do Conselho de Administração, para o qual foi cooptado em outubro de 2008, cooptação esta entretanto ratificada em assembleia-geral que ocorreu em dezembro do mesmo ano. Foi reeleito para o presente mandato em maio de 2010. Integra, como Presidente, a Comissão Executiva do Conselho de Administração.

Há mais de 30 anos ligado à Industria das Tecnologias de Informação, tendo ao longo da sua experiência pro-fissional exercido funções em lugares de Direção e administração em empresas do sector. Até ingressar nos quadros da Compta foi acionista e Administrador Executivo do Grupo Sol-S e Solsuni. Antes da cooptação acima referida já exercia o cargo de Diretor Geral da Compta, desde maio de 2007.

Ao longo da sua vida profissional e para além de Administrador da Compta, desempenhou os seguintes car-gos: Holding Servicios (Portugal), Lda.. – Business Partner IBM – Diretor Comercial (de 1981 a 1994); GMS, Grandes e Médios Sistemas, Lda. – Agente IBM – Diretor Comercial (1987 – 1991); ICPI, Lda. (Industria e Comercialização de Produtos Informáticos) – Gerente (1989-1993); SolS, Soluções de Suporte e Manutenção Informática, S.A – Diretor Comercial e Administrador

(1994-2001);DIRAC, Lda. – Gerente (1998-2002); NetMaster, Lda. – Gerente (1998-2006); Infomania, Lda. – Gerente (2000-2004); Solsuni, S.A – Administrador (2001-2002); Gerco, S.A (Grupo Mota-Engil) - Administrador (2001-2003); DevWeb, Lda. – Gerente (2001-2004); Sol-S e-Invest , S.A – Administrador (2001-2004); SolShop - Comércio Eletrónico, S.A – Administrador (2001-2004); Sol-S2 Software, S.A – Administrador (2001-2004); Vortal, S.A – Administrador (2002-2004); SolS e SolSuni, Tecnologias de Informação, S.A- Administrador (2001-2007);

Como gestor, além de Administrador da Compta, exerce em empresas do Grupo, os seguintes cargos:

Compta - Infra-Estruturas e Segurança, S.A. – Presidente do C.A. (desde 2008);

Compta - Enterprise Communications, S.A. – Administrador (desde 2009);

Compta – Emerging Business, S.A. – Administrador (desde 2009);

Compta - Videoconferência e Multimédia, S.A. - Administrador (desde 2009);

Compta B2B – Tecnologias de Informação, S.A. – Administrador (desde 2009);

Compta Business Solutions, S.A. - Administrador (desde 2009) ew

Prodfarmer – Sociedade Unipessoal, Lda – Gerente (desde 2015

Fora do âmbito da atividade profissional é, desde 1997, Presidente da Direção do Clube Recreativo Leões de Porto Salvo, coletividade cultural, recreativa e desportiva do Concelho de Oeiras, com 2.450 sócios e mais de 500 atletas distribuídos por várias modalidades.

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Integra, ainda, o CLAS (Conselho Local de Ação Social) de Oeiras, desde 2005, tendo exercido funções no seu Núcleo Executivo, no ano de 2006.

Foi organizador do 1º e 2º Encontro das Colectividades e Clube Desportivos do Concelho de Oeiras (mais de 80 entidades).

Miguel Guimarães Cardoso e Cunha [47 anos] Vogal do C.A.

É administrador independente e executivo, vogal do Conselho de Administração, para o qual foi eleito na úl-tima Assembleia Geral Anual. Anteriormente exercia funções de direção na Compta, S.A. Integra a Comissão Executiva do Conselho de Administração.

É Licenciado em Ciências Económicas e Financeiras pelo ICHEC (Institut Catholique des Hautes Études Com-merciales, Bruxelas);

Cargos exercidos em sociedades integradas no Grupo:

Administrador da Compta - Infra-Estruturas e Segurança, S.A.;

Administrador da Compta - Enterprise Communications, S.A.;

Administrador da Compta - Videoconferência e Multimédia, S.A.;

Administrador da Compta B2B – Tecnologias de Informação, S.A. e

Gerente na Prodfarmer – Sociedade Unipessoal, Lda.

Cargos exercidos em sociedades não integradas no Grupo:

Administrador da Spectacolor Portugal – Publicidade Informatizada, S.A.;

Administrador da Lifetime Value, S.A.;

Administrador da Dez – Desenvolvimento Empresarial, S.A.

Administrador da Comptrading – Companhia de Comércio e Serviços, S.A.;

Administrador da E-Tempus, SGPS, S.A.;

Administrador da Audio Media – Sistemas e Tecnologias de Informação, S.A.,

Vogal do Conselho Fiscal do ICPT - International Club of Portugal;

Outros cargos exercidos nos últimos 5 anos:

Administrador da Xecompex – Equipamentos e Serviços, S.A.

20. Relações familiares, profissionais ou comerciais, habituais e significativas, dos membros, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo com acionistas a quem seja imputável participação qualificada superior a 2% dos direitos de voto.

O Presidente do CA, Dr. Armindo L. Monteiro e o Vice-Presidente do CA, Eng.º Francisco M.S.P. Balsemão, são detentores de participações qualificadas na Broadloop – Investments, SGPS, S.A., (54% e 40%, respetivamente) sociedade esta que, por sua vez, é detentora duma participação qualificada na Compta. Não são assinaladas quaisquer outras relações que possam ser enquadradas no âmbito deste ponto.

21. Organogramas ou mapas funcionais relativos à repartição de competências entre os vários órgãos sociais, co-missões e/ou departamentos da sociedade, incluindo informação sobre delegações de competências, em parti-cular no que se refere à delegação da administração quotidiana da sociedade.

A repartição de competências entre o CA e o Conselho Fiscal estão definidas no contrato de sociedade.

Os pelouros reconhecidos no âmbito da sociedade estão atribuídos da seguinte forma:

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Nome Pelouro

CA CE

Armindo Monteiro Presidente ~Comunicação; Estratégia; Crescimento e

Internacionalização; Gestão de Ativos e

Francisco Balsemão Vice-presidente ~ Parcerias Estratégicas; Relações Institucionais.

Jorge Delgado VogalPresident

e

Comercial e Marketing; Inovação e Parcerias;

Operações e Organização; Recursos Humanos.

João R. Sousa Vogal MembroAuditoria e Gestão de Risco; Relações com os

Investidores.

Miguel Cunha Vogal Membro Administrativo; Financeiro; Fiscal; Jurídico.

CA - Conselho de Administração; CE - Comissão Executiva.

Cargo

Está em vigor um esquema de descrição de funções, que vai sendo adaptado à evolução estrutural, bem como um processo permanente de avaliação de desempenho; existe na Empresa um Manual do Colaborador.

O organograma apresentado a seguir integra o conjunto de medidas introduzidas na organização bem como a interação operacional entre algumas das empresas do Grupo.

A Sociedade adota um modelo de gestão tradicional que se traduz no seguinte esquema:

Assembleia Geral(Mesa da)

- Presidente

-Vice Presidente

- Secretário

- Secretário da Sociedade

Conselho de Administração

- Presidente

- Vice-presidente

Comissão Executiva do CA - Administradores (3)

Conselho Fiscal

- Presidente

- Vogais Efetivos (2)

- Vogal Suplente

Revisor Ofcial de Contas

(Auditor Externo)

Comissão de Remunerações

- Presidente

- Vogais (2)

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O Conselho de Administração considera o modelo adequado à dimensão da empresa, funciona perfeitamente e responde às necessidades que se têm revelado até à data. Como já referido acima, foi recentemente com-plementado com a criação da Comissão Executiva do Conselho de Administração. Não foram, pela sua parte, sentidos quaisquer constrangimentos e, consequentemente, não considera necessária a propositura de quais-quer medidas de atuação.

b) Funcionamento

22. Existência e local onde podem ser consultados os regulamentos de funcionamento, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo.

Os Regulamentos do Conselho de Administração e da Comissão Executiva do Conselho de Administração estão disponíveis para consulta no site da Sociedade, respetivamente em:

http://www.compta.pt/ficheiros/regulamento_ca_compta_29out2014.pdf e http://www.compta.pt/ficheiros/regulamento_ce_compta_29out2014.pdf

23. Número de reuniões realizadas e grau de assiduidade de cada membro, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo, às reuniões rea-lizadas.

Durante o exercício em apreço realizaram-se 13 reuniões do CA, tendo o grau de assiduidade dos seus membros sido o que se mostra no quadro a seguir apresentado. Em todas as reuniões esteve também presente o Secre-tário da Sociedade.

2015Armindo

Monteiro

Francisco

Balsemão

João

Sousa

Jorge

Delgado

Miguel

Cunha

21/jan P P P P P28/jan A P P P P13/mar P A P P P31/mar P A P P A31/mar P P P P P26/abr P P P P P27/mai P P P P P14/jul P P P P P31/ago P P P P P01/out P P P P P28/out P P P P P04/dez P P P P P21/dez P P P P P

12 11 13 13 12

92% 85% 100% 100% 92%

Ausencias 1 2 0 0 1

Participações

Reuniões realizadas: 13

Todas as faltas foram justificadas por terem sido dadas ao serviço da sociedade.

24. Indicação dos órgãos da sociedade competentes para realizar a avaliação de desempenho dos administradores executivos.

Como já referido anteriormente, todos os administradores do CA são executivos. A avaliação do seu desempe-nho é incumbência da assembleia geral de acionistas a quem é, sempre, submetida proposta nesse sentido.

25. Critérios pré-determinados para a avaliação de desempenho dos administradores executivos.

Não estão estabelecidos critérios para este efeito.

26. Disponibilidade de cada um dos membros, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo, com indicação dos cargos exercidos em simul-tâneo em outras empresas, dentro e fora do grupo, e outras atividades relevantes exercidas pelos membros daqueles órgãos no decurso do exercício.

Acima, no ponto 19., são apresentados curriculum vitae de cada um dos administradores, donde consta infor-mação que responde a esta matéria.

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c) Comissões no seio do órgão de administração ou supervisão e administradores delegados

27. Identificação das comissões criadas no seio, consoante aplicável, do Conselho de Administração, do Conselho Geral e de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo, e local onde podem ser consultados os regu-lamentos de funcionamento.

Sobre a Comissão Executiva do Conselho de Administração veja-se acima os n.ºs 17. e 19.

28. Composição, se aplicável, da comissão executiva e/ou identificação e administrador(es) delegado(s).

Sobre a Comissão Executiva do Conselho de Administração veja-se acima os n.ºs 17. e 19.

29. Indicação das competências de cada uma das comissões criadas e síntese das atividades desenvolvidas no exer-cício dessas competências.

Sobre a Comissão Executiva do Conselho de Administração veja-se acima os n.ºs 17., 19. e 21.

III. FISCALIZAÇÃO

(Conselho Fiscal, Comissão de Auditoria ou Conselho Geral e de Supervisão)

a) Composição

30. Identificação do órgão de fiscalização (Conselho Fiscal, Comissão de Auditoria ou Conselho Geral e de Supervi-são) correspondente ao modelo adotado.

Segundo estipula o artigo 20º do CS a fiscalização da sociedade compete a um conselho fiscal, composto por três membros efetivos e um ou dois suplentes, e a um revisor oficial de contas ou uma sociedade de revisores oficiais de contas, eleitos por um período não superior a 4 anos, renováveis.

31. Composição, consoante aplicável, do Conselho Fiscal, Comissão de Auditoria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras, com indicação do número estatutário mínimo e máximo de mem-bros, duração estatutária do mandato, número de membros efetivos, data da primeira designação, e data do termo de mandato de cada membro, podendo remeter-se para ponto do relatório onde já conste essa informa-ção por força do disposto no nº18.

O Conselho Fiscal (CF), eleito na Assembleia Geral de 12 de junho de 2014 para o quadriénio de 2014/2017, é atualmente composto por três membros, um presidente e dois vogais, e por um suplente, sendo:

Primeira

designação

Termo do

mandato

Carlos Augusto Abrunhosa de Brito Presidente 27/12/2007 31/12/2017

Patrick António Wende Dias da Cunha Vogal 27/12/2007 31/12/2017

Gonçalo Nuno Matos Carrington da Costa Vogal 30/04/2008 31/12/2017

Manuel Clemente Bezerra Sousa Lopes Teixeira Vogal (suplente) 12/06/2014 31/12/2017

Membros do Conselho Fiscal

32. Identificação, consoante aplicável, dos membros do Conselho Fiscal, da Comissão de Auditoria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras que se considerem independentes, nos termos do art. 414.º, n.º 5 CSC, podendo remeter-se para ponto do relatório onde já conste essa informação por força do disposto no nº19.

Todos os membros do CF cumprem os requisitos de independência. Não estão associados a qualquer grupo de interesses específicos na sociedade e não são suscetíveis de ser influenciados nas suas isenções de análise e decisão, nomeadamente porque não participam no capital da sociedade nem exercem os cargos há mais de dois mandatos, contínuos ou intercalados.

33. Qualificações profissionais, consoante aplicável, de cada um dos membros do Conselho Fiscal, da Comissão de Auditoria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras e outros elementos

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curriculares relevantes, podendo remeter-se para ponto do relatório onde já conste essa informação por força do disposto no nº21.

Carlos Augusto Sousa Abrunhosa de Brito [51 anos] (Presidente do C.F.)

Tem o bacharelato em Administração e Gestão de Empresas, do Instituto Superior de Administração e Gestão (ISAG, 1987), uma licenciatura em Administração e Gestão de Empresas, da Universidade Católica Portuguesa (1992) e Pós-Graduação em Economia Industrial e da Empresa, na Universidade do Minho (1998).

A sua experiência profissional regista o desempenho dos cargos ou funções que se passa a indicar.

Fundação da Juventude, Administrador, de Maio de 2004 a Março de 2007 e como Presidente do Conselho de Administração desde Abril de 2007 a Dezembro de 2013.

Associação de Pais do Jardim Flori, Educação, Presidente da Assembleia Geral desde Novembro de 2008 a Setembro de 2013;

v Sport Clube do Porto, Atividades Desportivas, membro da Direção, de 2004 a 2008 e Vice -Presi-dente desde Junho de 2008 a Fevereiro de 2011. Responsável pela Secção de Ténis, desde Julho de 2003 a Fevereiro de 2011.

v Federação Portuguesa do Desporto e Cultura de Veículos Antigos, Vice-Presidente do Conselho Fiscal, desde Novembro de 2007 a Dezembro de 2010.

v ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários, Presidente da Assembleia Geral, de 2002 a 2005.

v Grupo “Instituto de Radiologia Dr. Pinto Leite”, Saúde, de Agosto de 1998 a Outubro de 2007.

v Consultor de diversos programas, entre outros, REDE4, REDE3, InPME2 e InPME.

Atualmente desempenha os seguintes cargos ou funções:

Grupo Talent, SGPS, S.A., Ensino Superior, Administrador, desde Dezembro de 2007;

AB, SGPS, Lda., Gerente desde Janeiro de 2008;

ENSIGEST II – Empreendimentos Educativos, Lda., Ensino Básico e Secundário, Gerente desde Abril de 2009,

Fundação da Juventude, Presidente do Conselho Consultivo, desde Janeiro de 2014;

CBM – Gabinete de Gestão e Contabilidade, S.A., Consultoria em Gestão e Contabilidade, Ad-ministrador, desde Janeiro de 1990;

Laboratório Dr. Luís Marinho, S.A., saúde, Administrador, desde Junho de 2008;

ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores, Associação, membro da Direcção do Nú-cleo do Porto desde Junho de 2009;

IAFE – Instituto de Apoio e Formação Empresarial, Formação, membro do Conselho Fiscal desde 2001,

Fundação AEP, Administrador desde Abril de 2013,

Associação Comercial do Porto, membro da Direcção desde Outubro de 2013

Presidente do Conselho Fiscal da Associação Acolher e Cuidar para a Cidadania desde Outubro de 2013 e

Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A., Tecnologias de Informação, Presidente do Conselho Fiscal desde Junho de 2008.

No ensino exerce funções de docência universitária, nomeadamente:

no Instituto Português de Administração e Marketing do Porto, desde o ano letivo de 2000/2001, como Membro do Conselho Científico/Coordenador da Área de Economia e Gestão dos seguintes cursos:

Licenciatura em Gestão de Marketing, desde 2000/01; Mestrado em Gestão de Marketing, desde 2006/07 e

No mesmo Instituto Português de Administração de Marketing de Matosinhos é, desde o ano letivo de 1993/1994, Assistente 2º Triénio, lecionando diversas disciplinas da área de Economia e Gestão.

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Patrick António Wende Dias da Cunha [54 anos] (Vogal do C.F.)

É licenciado em Gestão, pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa de Lisboa e possui Mestrado em Gestão de Empresas (M.B.A.), no I.N.S.E.A.D., Fontainebleau. Domina as línguas portu-guesa e alemã e é fluente em inglês, francês e espanhol.

Na sua carreira profissional registam-se os seguintes fatos

Hoechst Portuguesa – Assistente do Presidente do Conselho de Administração (de Setembro de 1983 a Junho de 1985)

McKinsey and Co. – Consultor (de Setembro de 1986 a Julho de 1988)

Grupo Entreposto - Diretor da holding do Grupo, Entreposto S.G.P.S.; Administrador de Entreposto Máquinas e Administrador da holding do Grupo, Entreposto S.G.P.S. (de Setembro de 1988 a De-zembro de 1999)

Precision Ibéria – C.E.O. (de Janeiro de 2000 a Dezembro de 2011)

Administrador da Vumba, Projectos e Investimentosa Financeiros (desde Janeiro de 2012)

Exerce outras atividades, nomeadamente:

Administrador da Companhia de Pipeline Moçambique Zimbabwe (desde Janeiro de 2000)

Administrador da Vumba, Exploração Florestal, Agropecuária e Turismo,

Membro do Conselho Fiscal da Compta

Gonçalo Nuno Matos Carrington da Costa [47 anos] (Vogal do C.F.)

Possui Licenciatura em Marketing pela Universidade Fernando Pessoa

Mestrado em Management na London Business School (LBS)

No âmbito da sua carreira profissional registam-se os fatos a seguir descritos.

Exerce as funções de Diretor Geral no Grupo Jacques Bogart, Portugal

Membro do Conselho Superior Consultivo Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE).

Exerce as funções de Vogal do Conselho Fiscal da Compta, S.A.

Exerce funções de Administrador da FourWings Fund, SGPS, S.A.

Exerce funções de Presidente do Conselho Fiscal da Fundação da Juventude.

Exerce funções de Diretor da Associação Nacional de Indústrias Criativas (ADDICT)

De 1994 - 1997 foi Sócio-Gerente da empresa E-Move, Lda - Comercialização e Instalação de Equi-pamentos de Electrónica.

Foi Consultor de Marketing na empresa têxtil Adoma, S.A.

De 1998 - 2001 actuou como Comercial e foi Coordenador de Agentes/Franchisados na Vodafone, S.A - Vendas de produtos e serviços Vodafone a empresas da zona norte do país e posteriormente responsável por um conjunto de Agentes/Franchisados localizados na zona norte.

De 2005 a 2008 foi Secretário da Assembleia Geral da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE).

Outras Informações Relevantes:

2009-2012 - Presidente da YPO – Young Presidents Organization;

2005-2009 – Membro e Officer da YPO – Young Presidents Organization;

Foi Membro eleito da Associação de Estudantes no Liceu D.Duarte;

Fundador e Presidente da Federação de Snowboard Portuguesa.

Exerce as funções de Administrador Executivo na P. Castilho, S.A. Tem o Português e Inglês como primeiras línguas e é fluente em Francês e Espanhol, tanto falados com escri-

tos.

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Manuel Clemente Bezerra Sousa Lopes Teixeira [46 anos] (Vogal Suplente do C.F.)

Licenciado em Gestão de Empresas pela Universidade do Minho. MBA pela EGP – Escola de Gestão do Porto (Universidade do Porto). Sócio de empresas de consultoria e distribuição desde 1992. Di-rector Geral do CENESTAP de 1997-2006. Vice-presidente da ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários entre 2003 e 2008. Atual Presidente da Comissão Executiva da ANJE e Vice- Presidente da CCP.

b) Funcionamento

34. Existência e local onde podem ser consultados os regulamentos de funcionamento, consoante aplicável, do Conselho Fiscal, Comissão de Auditoria, Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Fi-nanceiras, podendo remeter-se para ponto do relatório onde já conste essa informação por força do disposto no nº24.

Não estão reduzidos a escrito regulamentos formais de funcionamento do CF, o qual pauta a sua atuação de acordo com as boas práticas de fiscalização e com os ditames do contrato de sociedade (disponível no site da sociedade), e de legislação em vigor sobre esta matéria.

35. Número de reuniões realizadas e grau de assiduidade às reuniões realizadas, consoante aplicável, de cada mem-bro do Conselho Fiscal, Comissão de Auditoria, Conselho Geral e de Supervisão e da Comissão para as Matérias Financeiras, podendo remeter-se para ponto do relatório onde já conste essa informação por força do disposto no nº25.

No exercício de 2015 realizaram-se quatro reuniões do CF.

36. Disponibilidade de cada um dos membros, consoante aplicável, do Conselho Fiscal, da Comissão de Auditoria, do Conselho Geral e de Supervisão ou da Comissão para as Matérias Financeiras, com indicação dos cargos exercidos em simultâneo em outras empresas, dentro e fora do grupo, e outras atividades relevantes exercidas pelos membros daqueles órgãos no decurso do exercício, podendo remeter-se para ponto do relatório onde já conste essa informação por força do disposto no nº 26.

Há inteira disponibilidade de todos os membros do CF para o exercício do cargo. A informação quanto ao exer-cício de cargos em outras entidades pode ser alcançada pela consulta dos curricula inseridos no ponto 33.

c) Competências e funções

37. Descrição dos procedimentos e critérios aplicáveis à intervenção do órgão de fiscalização para efeitos de con-tratação de serviços adicionais ao auditor externo.

O CF é consultado sempre que se torna necessário recorrer a serviços adicionais ao auditor externo.

38. Outras funções dos órgãos de fiscalização e, se aplicável, da Comissão para as Matérias Financeiras.

Nada de relevante a referir.

IV. REVISOR OFICIAL DE CONTAS

39. Identificação do revisor oficial de contas e do sócio revisor oficial de contas que o representa.

A revisão oficial das contas da sociedade está a cargo de Patrício, Moreira, Valente & Associados, S.R.O.C., inscrita na lista de R.O.C., com o n.º 21 e no Registo de Auditores da CMVM, com o n.º 196. O Auditor foi nomeado por deliberação da Assembleia Geral de 12 de junho de 2014. Para efeitos de desempenho desta função, a SROC é representada por um seu sócio, Dr. Carlos de Jesus Pinto Carvalho (R.O.C. n.º 622), funcio-nando como suplente o Dr. José Carlos Nogueira Faria e Matos (R.O.C. n.º 1034).

40. Indicação do número de anos em que o revisor oficial de contas exerce funções consecutivamente junto da sociedade e/ou grupo.

O ROC atualmente em funções foi eleito em maio de 2012.

41. Descrição de outros serviços prestados pelo ROC à sociedade.

O ROC não prestou em 2015 outros serviços a qualquer sociedade do Grupo.

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V. AUDITOR EXTERNO

42. Identificação do auditor externo designado para os efeitos do art. 8.º e do sócio revisor oficial de contas que o representa no cumprimento dessas funções, bem como o respetivo número de registo na CMVM.

A função de auditoria externa é exercida pelo ROC pelo que a informação concernente coincide com a cons-tante do ponto 39.

43. Indicação do número de anos em que o auditor externo e o respetivo sócio revisor oficial de contas que o repre-senta no cumprimento dessas funções exercem funções consecutivamente junto da sociedade e/ou do grupo.

Pela razão apontada imediatamente acima, veja-se a informação prestada no ponto 40.

44. Política e periodicidade da rotação do auditor externo e do respetivo sócio revisor oficial de contas que o repre-senta no cumprimento dessas funções.

Não está fixado qualquer critério de rotatividade do auditor externo e do respetivo sócio. Tem-se procedido à substituição deste último de acordo com os preceitos legais.

45. Indicação do órgão responsável pela avaliação do auditor externo e periodicidade com que essa avaliação é feita.

Tem sido função do CF acompanhar a atividade do auditor externo, avaliando-a continuamente.

46. Identificação de trabalhos, distintos dos de auditoria, realizados pelo auditor externo para a sociedade e/ou para sociedades que com ela se encontrem em relação de domínio, bem como indicação dos procedimentos internos para efeitos de aprovação da contratação de tais serviços e indicação das razões para a sua contrata-ção.

No exercício de 2015 o ROC/Auditor Externo não prestou outros serviços a qualquer sociedade do Grupo.

47. Indicação do montante da remuneração anual paga pela sociedade e/ou por pessoas coletivas em relação de domínio ou de grupo ao auditor e a outras pessoas singulares ou coletivas pertencentes à mesma rede e discri-minação da percentagem respeitante aos serviços de revisão de contas, de garantia de fiabilidade, de consul-toria fiscal e de outros serviços que não revisão de contas (Para efeitos desta informação, o conceito de rede é o decorrente da Recomendação da Comissão Europeia n.º C (2002) 1873, de 16 de Maio).

No exercício em apreço foram posta à disposição do auditor externo da sociedade os valores inseridos no qua-dro seguinte (tenha-se em atenção o que se refere no ponto 42.).

Valor

dos serviços de revisão de contas 26.000 € 100,0% 11.000 € 100,0% 37.000 € 100,0%

dos serviços de garantia de fiabilidade - - - - - -

dos serviços de consultoria fiscal - - - - - -

de outros serviços que não revisão de contas - - - - -

Totais 26.000 € 100,0% 11.000 € 100,0% 37.000 € 100,0%

* Incluíndo contas individuais e consolidadas

Pela Sociedade*Por entidades que

integram o grupo*Totais

C. ORGANIZAÇÃO INTERNA

I. Estatutos

48. Regras aplicáveis à alteração dos estatutos da sociedade (art. 245.º-A, n.º 1, al. h).

De acordo com o contrato de sociedade, as assembleias gerais que tenham por fim deliberar sobre dissolução, fusão, aumento ou redução do capital ou alterações ao contrato de sociedade apenas poderão constituir-se, em primeira convocação, estando presentes ou representados acionistas que detenham, pelo menos, um terço do capital.

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II. Comunicação de irregularidades

49. Meios e política de comunicação de irregularidades ocorridas na sociedade.

Porque nunca foram detetadas irregularidades que merecessem tratamento especial a sociedade não sentiu necessidade de instituir um sistema de comunicação como preconizado neste ponto. Caso no futuro venham a surgir ocorrências deste tipo procurar-se-ão soluções ad hoc que passarão, nomeadamente, pela comunica-ção ao órgão de fiscalização

III. Controlo interno e gestão de riscos

50. Pessoas, órgãos ou comissões responsáveis pela auditoria interna e/ou pela implementação de sistemas de controlo interno.

Está em funcionamento um sistema específico para o controlo de riscos, designado Sistema de Controlo Interno & Gestão de Riscos (SCI&GR) e foi constituída uma comissão responsável pela sua implantação, gestão, acom-panhamento e reporte, COMPRISK – Comissão Para a Gestão de Riscos.

O SCI&GR tem por objetivo estabelecer as regras adotadas pela Compta, de acordo com as melhores práticas de governação, possibilitando um controlo e gestão dos riscos inerentes à sua atividade e o seu âmbito abrange transversalmente a toda a atividade de Governação da Sociedade Compta – Equipamentos e Serviços de infor-mática SA.

O sistema foi desenvolvido e implementado na Empresa, tomando por base os referenciais a seguir identifica-dos:

Norma Portuguesa NP ISO 31000:2012 – Gestão do Risco. (Princípios e Linhas de Orientação); Publicada pelo IPQ – Instituto Português da Qualidade em Agosto de 2012

Recomendações do Código de Governo das Sociedades da CMVM, conforme estipulado no Regulamento da CMVM n.º 4/2013.

Foram, pois, definidas as regras, criados os mecanismos e disponibilizados os meios para o exercício de tão importante função no seio da empresa.

Os riscos estão identificados e são objeto de permanente e continuada monitorização. No Anexo – Relatório do Governo Societário - encontra-se uma descrição detalhada dos riscos que se detetaram com o potenciais ameaças à atividade da empresa.

Para além do que ficou referido, mantém-se em funcionamento um processo de informação e controlo da atividade de toda a empresa, executado em aplicação criada internamente e, assim, apta a responder às ne-cessidades e a este tipo de preocupações.

Finalmente refira-se a existência de um orçamento anual o qual é, no decurso do exercício, sujeito a controlo periódico levado a cabo pelo Conselho de Administração e pelos seus Assessores bem como pela Direção ope-racional da empresa.

Interessa ainda referir que a empresa mantém a sua credenciação junto do Gabinete Nacional de Segurança bem como a certificação segundo a norma ISO 9001:2008. Dispõe, igualmente, de certificação segundo a norma ISO 20000-1:2011 – Gestão de Serviços IT (foi, realce-se, a primeira Empresa de Tecnologias de Informação em Portugal a obtê-la). Segundo a APCER, a norma ISO/IEC 20000-1:2011 permite a “redução da exposição opera-cional a riscos”; o “cumprimento dos requisitos contratuais”; a “demonstração da qualidade dos serviços TI”; o “aumento da confiança nos serviços prestados, por parte dos clientes e mercado”, aspetos que em muito contribuem para um efetivo controlo de riscos.

Dispõe-se, ainda, de Certificação ISO 14001 (Sistema de Gestão Ambiental), Certificação ISO 27001:2013 (Sis-tema de Gestão da Segurança da Informação) e certificação IDI NP 4457:2007 (Sistema de Gestão de Investiga-ção, Desenvolvimento e Inovação).

O Conselho de Administração, apoiado pelo Conselho Fiscal, promoveu a criação dos mecanismos de controlo acabados de referir. Acompanha a sua atividade da Comprisk, quando tal se mostra aconselhável e promove os ajustamentos necessários de modo a adequa-los à evolução da atividade da sociedade e do mercado.

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Neste aspeto, aqueles órgãos tiveram em linha de conta os objetivos estratégicos fixados pelo Conselho de Administração no que diz respeito à assunção de riscos, face aos riscos identificados e inerentes à atividade.

É, ainda, perfilhado o princípio da análise periódica dos riscos e de adequação dos procedimentos sempre que tal se mostre necessário

51. Explicitação, ainda que por inclusão de organograma, das relações de dependência hierárquica e/ou funcional face a outros órgãos ou comissões da sociedade.

Veja-se, sobre este aspeto, o que se refere atrás no ponto 21.

52. Existência de outras áreas funcionais com competências no controlo de riscos.

Para além do que acaba de se descrever no ponto anterior, não existem outras áreas com competências nesta matéria.

53. Identificação e descrição dos principais tipos de riscos (económicos, financeiros e jurídicos) a que a sociedade se expõe no exercício da atividade.

Detetam-se vários riscos a que a sociedade está exposta no exercício da sua atividade, os quais a seguir se elencam

Riscos associados aos aprovisionamentos - Embora uma parte significativa da atividade da Compta se ba-seie na prestação de serviços, a empresa depende dos abastecimentos regulares de equipamentos e mate-riais de forma a assegurar a correta execução dos seus trabalhos. Eventuais quebras significativas nos abas-tecimentos poderão afetar a atividade.

Riscos associados aos Instrumentos financeiros

Riscos associados aos créditos a clientes - No caso da Compta o risco de crédito é muito limitado uma vez que os seus principais Clientes são entidades praticamente sem risco.

Riscos cambiais - A atividade da Compta pressupõe o recurso a transações internacionais dentro e fora da comunidade europeia. Na sua grande maioria as transações a montante têm vindo a ser tituladas em euros o que, conjugado com o fato de que a jusante as vendas, na sua maior parte, se destinam ao mercado interno, minimiza os riscos de câmbio a que a empresa está sujeita. Assim, uma variação ou destabilização destas taxas tem reduzido impacto direto nos custos e nas receitas. Mesmo assim, alte-rando-se o equilíbrio acima referido poder-se-á mitigá-lo pelo recurso a operações financeiras apropri-adas (swaps de taxas de câmbio ou outras).

Riscos associados às taxas de juro - O valor dos investimentos e dos financiamentos, quer para investi-mento quer para cobertura dos circulantes, pode ser afetado pela variação das taxas de juro; a sua variação em amplitude acentuada pode cativar recursos afetos a outras áreas tendo impacto na ativi-dade da Compta; pode-se, no entanto, recorrer a operações de salvaguarda de riscos deste tipo, tais como operações swaps de taxas de juro.

Riscos associados à concorrência - O mercado onde a Compta se insere é um mercado em fase de matura-ção, que regista, naturalmente, elevada pressão competitiva em todo o seu perímetro de atividade. A em-presa promove em permanência o reforço das suas competências e emprega mecanismos que propiciam a inovação e a construção de uma oferta concorrencialmente diferenciada. Para esse efeito está continua-mente alerta quanto às necessidades do mercado e à maneira como elas evoluem.

Riscos relativos ao enquadramento político, legal e regulamentar do sector de tecnologias de informação - O sector das tecnologias de informação encontra-se regulamentado, que a nível nacional quer supranaci-onal, sendo obrigatória a observância e adesão dos agentes ao ordenamento jurídico vigente. Caso este mude ou seja afetado pode transmitir efeitos à Compta, não sendo possível prever ou antecipar essa situ-ação, a qual, naturalmente, pode oferecer risco.

Riscos associados à legislação ambiental - A Compta, no desenvolvimento da sua atividade, assume uma política de respeito e tentativa de minimização da sua “pegada ambiental” estando para o efeito em acordo com a legislação disponível para o sector. Caso este dispositivo legal mude ou seja afetado significativa-mente pode transportar risco para a empresa a qual poderá ver-se na necessidade de ajustar a sua ativi-dade.

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Riscos associados à evolução tecnológica e escassez de mão-de-obra qualificada - A Compta é uma em-presa de base tecnológica que se pretende afirmar na área da prestação de serviços, tendo para o efeito construído uma oferta alargada nesta área. Para a prestação desses serviços necessita de mão-de-obra muito qualificada e capaz para assegurar a sua execução em termos de qualidade. Uma vez que esses ser-viços envolvem tecnologias emergentes, novas ou ainda relativamente pouco testadas, podem existir riscos na sua aplicação.

Riscos associados à proteção das suas marcas - A Compta detém diversas marcas que se encontram regis-tadas no ordenamento jurídico e nos organismos apropriados para o efeito. Estas marcas aportam valor e contribuem para consolidar afirmativa e distintamente a empresa e as suas atividades no mercado consti-tuindo, consequentemente, uma parte importante do ativo da Compta. O seu emprego inadequado pode provocar consequências negativas na atividade da empresa.

Riscos associados a contratos de transferência de tecnologia e a suporte técnico por parte dos fornece-dores - Como empresa de base tecnológica é para ela fundamental a transmissão regulamentada de tecno-logias (know-how) de forma livre e justa. Assim, a empresa utiliza práticas e procedimentos específicos para a salvaguarda destas matérias. Contudo a atividade tem implícito o risco de quebra ou uso inadequado desses contratos por terceiros, dos quais podem advir riscos para a atividade da Compta.

Riscos associados à atividade no estrangeiro - A Compta, no plano estratégico que traçou para o seu de-senvolvimento, identificou a internacionalização como um dos vetores para promover o crescimento. Tendo atividade geograficamente dispersa e atendendo a realidades de resposta a múltiplos mercados, colocam-se-lhe desafios de ordem variada; nestes termos, caso esses desafios sejam encarados duma forma menos eficaz, a atividade corre riscos decorrentes do eventual menos eficiente aproveitamento dos vários recursos envolvidos nestas operações.

Riscos inerentes a alterações dos impostos e tarifas que incidem sobre a atividade do Grupo - Embora a atuação se centre ainda maioritariamente no território nacional, onde os reflexos inerentes às alterações dos impostos e tarifas que incidem sobre a atividade apresentam um risco menor, na sua atuação interna-cional, nomeadamente no Brasil, este risco é maior e, assim, variações significativas podem ter impactos negativos no seu desempenho.

Riscos da dependência relativamente aos dirigentes do Grupo - Embora o modelo de governação da em-presa se encontre de acordo com as melhores práticas de gestão, e os seus órgãos de gestão sejam com-postos por mais do que um dirigente, este é um projeto que assenta na visão de um órgão de quadros cuja participação é imprescindível para o futuro da empresa. Eventuais alterações podem ser mitigadas pela agilidade da organização para se moldar a novos objetivos, como, de resto, já ocorreu no passado.

54. Descrição do processo de identificação, avaliação, acompanhamento, controlo e gestão de riscos.

No ponto anterior é pormenorizado este aspeto. Pode, no entanto e tal como já sublinhado no ponto 50., acrescentar-se que o CA, apoiado pelo CF, promoveu a criação dos mecanismos de controlo dos riscos. Acom-panha os trabalhos desenvolvidos neste âmbito e, quando tal se mostra aconselhável ou necessário, promove os ajustamentos apropriados de modo a tornar essa importante função adequada à evolução da atividade da sociedade e do mercado.

Neste aspeto, aqueles órgãos tiveram em linha de conta os objetivos estratégicos fixados pelo Conselho de Administração no que diz respeito à assunção de riscos, face aos riscos identificados e inerentes à atividade e descritos acima no ponto 53.

Está, ainda, adotado o princípio da análise periódica dos riscos e de adequação dos procedimentos sempre que tal se mostre necessário.

A metodologia de trabalho fixada e que tem sido utilizada pela Comprisk no âmbito do SCI&GR está descrita acima no ponto 50.

55. Principais elementos dos sistemas de controlo interno e de gestão de risco implementados na sociedade relati-vamente ao processo de divulgação de informação financeira (art. 245.º-A, n.º 1, al. m).

O CA é responsável pela elaboração da informação financeira, no que é acompanhado, apoiado e fiscalizado pelo CF e pelo Auditor Externo.

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IV. Apoio ao Investidor

56. Serviço responsável pelo apoio ao investidor, composição, funções, informação disponibilizada por esses servi-ços e elementos para contacto.

Existe na sociedade um Gabinete de Apoio ao Investidor, o qual presta os esclarecimentos e dá as informações que lhe sejam solicitadas pelos investidores. O acesso ao Gabinete pode ser feito pelos meios usuais, telefone, fax, internet e incluindo o presencial.

O sítio da sociedade na internet tem o seguinte endereço: www.compta.pt

57. Representante para as relações com o mercado.

Em cumprimento do n.º 6 do artigo 205º do CVM e do art.º 24º do Regulamento da CMVM, foi designado pelo Conselho de Administração para representar a Compta nas relações com o mercado o Administrador Sr. Dr. João Arnaldo Rodrigues de Sousa.

Os seus pontos de contato são:

Endereço: Av. José Gomes Ferreira, n.º 13, Miraflores, 1495-139 Algés

Telefone: (351) 214 134 200; Fax: (351) 214 131 220

E-mail: [email protected] ou [email protected]

58. Informação sobre a proporção e o prazo de resposta aos pedidos de informação entrados no ano ou pendentes de anos anteriores.

Os pedidos de informação são respondidos no prazo médio de 48 horas. Não transitam pedidos sem resposta de um ano para outro

V. Sítio de Internet

59. Endereço(s).

O sítio da sociedade na internet tem o seguinte endereço: www.compta.pt

60. Local onde se encontra informação sobre a firma, a qualidade de sociedade aberta, a sede e demais elementos mencionados no artigo 171.º do Código das Sociedades Comerciais.

Estas informações encontram-se disponíveis na sede da sociedade, na Av. José Gomes Ferreira, n.º 13, Miraflo-res, Algés. Pode também aceder-se à mesma informação através do sítio da sociedade na internet, no endereço referido no ponto anterior ou, ainda, através do sistema de difusão de informação da CMVM, no endereço

http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/emit_cons.cfm?num_ent=%23%22%24KX%0A

61. Local onde se encontram os estatutos e os regulamentos de funcionamento dos órgãos e/ou comissões.

Ver ponto 60.

62. Local onde se disponibiliza informação sobre a identidade dos titulares dos órgãos sociais, do representante para as relações com o mercado, do Gabinete de Apoio ao Investidor ou estrutura equivalente, respetivas fun-ções e meios de acesso.

Ver ponto 60.

63. Local onde se disponibilizam os documentos de prestação de contas, que devem estar acessíveis pelo menos durante cinco anos, bem como o calendário semestral de eventos societários, divulgado no início de cada se-mestre, incluindo, entre outros, reuniões da assembleia geral, divulgação de contas anuais, semestrais e, caso aplicável, trimestrais.

Ver ponto 60.

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64. Local onde são divulgados a convocatória para a reunião da assembleia geral e toda a informação preparatória e subsequente com ela relacionada.

No sítio da sociedade na internet, no endereço referido no ponto 59 e, ainda, através do sistema de difusão de informação da CMVM, no endereço indicado no ponto 60.

65. Local onde se disponibiliza o acervo histórico com as deliberações tomadas nas reuniões das assembleias gerais da sociedade, o capital social representado e os resultados das votações, com referência aos 3 anos anteceden-tes.

Nos locais indicados no ponto anterior.

D. REMUNERAÇÕES

I. Competência para a determinação

66. Indicação quanto à competência para a determinação da remuneração dos órgãos sociais, dos membros da comissão executiva ou administrador delegado e dos dirigentes da sociedade.

De acordo com o contrato de sociedade, a assembleia geral poderá delegar a decisão de remunerar o exercício dos cargos sociais bem como, sendo caso disso, a fixação das remunerações numa comissão constituída por três acionistas designados pela própria assembleia, por um período máximo de quatro anos renováveis.

Ao abrigo deste preceito está instituída na sociedade uma Comissão de Fixação de Remunerações; a mais re-cente designação ocorreu na assembleia geral de 12 de junho de 2014.

II. Comissão de remunerações

67. Composição da comissão de remunerações, incluindo identificação das pessoas singulares ou coletivas contra-tadas para lhe prestar apoio e declaração sobre a independência de cada um dos membros e assessores.

A Comissão de Fixação de Remunerações, atualmente em funções, designada na assembleia geral de 12 de junho de 2014, tinha, em 31 de Dezembro último, a seguinte composição:

Presidente ...... Manuel Jorge Pombo Cruchinho Vogal .............. Pedro Manuel Macedo Vilas Boas, representando o BCP, S.A. Vogal .............. João Paulo Moreira Cardoso Sequeira

Na designação dos membros desta Comissão foi tida em conta a experiência em gestão de recursos humanos, no acompanhamento e benchmarking das políticas de outras sociedades bem como o conhecimento da legis-lação laboral e das boas práticas remuneratórias.

Não estão contratadas quaisquer entidades para a prestação de apoio a esta comissão.

III. Estrutura das remunerações

68. Descrição da política de remuneração dos órgãos de administração e de fiscalização a que se refere o artigo 2.º da Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho.

Na assembleia-geral de 21 de maio de 2015 a Comissão de Vencimentos submeteu à apreciação dos acionistas uma Declaração Sobre a Política de Remunerações dos Membros dos Órgão Sociais da sociedade, que se en-contra disponível no site da sociedade (ponto n.º 7).

69. Informação sobre o modo como a remuneração é estruturada de forma a permitir o alinhamento dos interesses dos membros do órgão de administração com os interesses de longo prazo da sociedade, bem como sobre o modo como é baseada na avaliação do desempenho e desincentiva a assunção excessiva de riscos.

Para além da remuneração fixa, está prevista uma componente variável atribuível aos Administradores da so-ciedade, a qual é depende do atingimento de resultados. Decorre diretamente do contrato de sociedade, o qual, no seu artigo 23º, estipula que ”Os lucros líquidos do exercício terão, sucessivamente, a seguinte aplica-ção: [...] c) Um valor igual a 10% dos dividendos votados para distribuição sejam destinados ao Conselho de

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Administração e distribuídos entre os seus membros de acordo com critérios estabelecidos pela Comissão de Vencimentos.”. Esta remuneração baseia-se, portanto, nos resultados decorrentes do desempenho efetivo do órgão em cada exercício, embora considerado duma forma global. Os acionistas, ao aprovar aquela disposição, entenderam que ela não continha incentivos à assunção excessiva de riscos.

70. Referência, se aplicável, à existência de uma componente variável da remuneração e informação sobre eventual impacto da avaliação de desempenho nesta componente.

Veja-se o ponto anterior.

71. Diferimento do pagamento da componente variável da remuneração, com menção do período de diferimento.

A componente variável, como já foi referido, depende do resultado do exercício e é decidida em Assembleia Geral, por proposta da Comissão de Remunerações. Não há período de diferimento fixado a priori.

72. Critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em ações bem como sobre a manutenção, pelos administradores executivos, dessas ações, sobre eventual celebração de contratos relativos a essas ações, designadamente contratos de cobertura (hedging) ou de transferência de risco, respetivo limite, e sua relação face ao valor da remuneração total anual.

Não há componentes variáveis em ações.

73. Critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável em opções e indicação do período de diferi-mento e do preço de exercício.

Não há componentes variáveis sob esta forma.

74. Principais parâmetros e fundamentos de qualquer sistema de prémios anuais e de quaisquer outros benefícios não pecuniários.

Não há prémios anuais ou outros benefícios não pecuniários.

75. Principais características dos regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada para os adminis-tradores e data em que foram aprovados em assembleia geral, em termos individuais.

Não estão instituídos regimes complementares nos termos aqui referidos.

IV. Divulgação das remunerações

76. Indicação do montante anual da remuneração auferida, de forma agregada e individual, pelos membros dos órgãos de administração da sociedade, proveniente da sociedade, incluindo remuneração fixa e variável e, re-lativamente a esta, menção às diferentes componentes que lhe deram origem.

Em 2015 as remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais da Compta ascenderam a 316.272 euros, conforme se discrimina à frente no ponto 80.

Em 2015 não houve pagamento de remunerações variáveis a qualquer dos membros dos órgãos sociais da Compta e atualmente não existem quaisquer planos de atribuição de ações ou de opções de aquisição de ações representativas do capital social da sociedade a favor de qualquer dos membros dos seus órgãos sociais.

77. Montantes a qualquer título pagos por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo ou que se encon-trem sujeitas a um domínio comum.

Nada a assinalar.

78. Remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e/ou de pagamento de prémios e os motivos por que tais prémios e ou participação nos lucros foram concedidos.

Nada a assinalar.

79. Indemnizações pagas ou devidas a ex-administradores executivos relativamente à cessação das suas funções durante o exercício.

Nada a assinalar.

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80. Indicação do montante anual da remuneração auferida, de forma agregada e individual, pelos membros dos órgãos de fiscalização da sociedade, para efeitos da Lei n.º 28/2009, de 19 de junho.

Parte fixaParte

variávelTotal

Conselho de Administração

Armindo Lourenço Monteiro (Presidente) 77.240 - 77.240 -

Francisco Maria Supico Pinto Balsemão (Vice Presidente) 75.043 - 75.043 -

João Arnaldo Rodrigues de Sousa 26.655 - 26.655 -

Jorge Manuel Martins Delgado 89.021 - 89.021 -

Miguel Guimarães Cardoso e Cunha 48.313 - 48.313 -

Totais 316.272 - 316.272 -

Conselho Fiscal

Carlos Augusto de Sousa Abrunhosa de Brito (Pte.) - - - -

Patrick António Wende Dias da Cunha - - - -

Gonçalo Nuno Matos Carrington da Costa - - - -

Paulo Jorge Porto Pereira Ribeiro de Lemos (Sup.) - - - -

Totais - - - -

Noutras

socied.

do Grupo

Na sociedade

Remunerações auferidas (€)

81. Indicação da remuneração no ano de referência do presidente da mesa da assembleia geral.

A este membro da mesa da assembleia-geral foi paga, no exercício, a quantia de 550 euros, como senha de presença e a título de remuneração pelo exercício de tais funções. Aos restantes membros que marcaram pre-sença foram pagas as quantias de 350 euros, a cada.

V. Acordos com implicações remuneratórias

82. Limitações contratuais previstas para a compensação a pagar por destituição sem justa causa de administrador e sua relação com a componente variável da remuneração.

Não está estabelecida a atribuição de quaisquer indemnizações ou compensações pela destituição dos admi-nistradores, seja a que título for. Na sociedade nunca ocorreu qualquer destituição enquadrável na descrição desta recomendação mas, se tal vier a ocorrer, aplicar-se-á, supletivamente, o estabelecido na lei.

83. Referência à existência e descrição, com indicação dos montantes envolvidos, de acordos entre a sociedade e os titulares do órgão de administração e dirigentes, na aceção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários, que prevejam indemnizações em caso de demissão, despedimento sem justa causa ou cessação da relação de trabalho na sequência de uma mudança de controlo da sociedade. (art. 245.º-A, n.º 1, al. l).

Não existem acordos no sentido referido neste ponto.

VI. Planos de atribuição de ações ou opções sobre ações (‘stock options’)

84. Identificação do plano e dos respetivos destinatários.

Não vigora nem está prevista a propositura de qualquer plano no sentido previsto no corpo desta recomenda-ção.

85. Caraterização do plano (condições de atribuição, cláusulas de inalienabilidade de ações, critérios relativos ao preço das ações e o preço de exercício das opções, período durante o qual as opções podem ser exercidas, características das ações ou opções a atribuir, existência de incentivos para a aquisição de ações e ou o exercício de opções).

Veja-se ponto anterior.

86. Direitos de opção atribuídos para a aquisição de ações (‘stock options’) de que sejam beneficiários os trabalha-dores e colaboradores da empresa.

Não existem direitos atribuídos.

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87. Mecanismos de controlo previstos num eventual sistema de participação dos trabalhadores no capital na me-dida em que os direitos de voto não sejam exercidos diretamente por estes (art. 245.º-A, n.º 1, al. e)).

Não existe qualquer sistema de participação dos trabalhadores no capital da Compta.

E. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

I. Mecanismos e procedimentos de controlo

88. Mecanismos implementados pela sociedade para efeitos de controlo de transações com partes relacionadas (Para o efeito remete-se para o conceito resultante da IAS 24).

Como pode verificar-se pelo quadro inserto no anexo às contas consolidadas (transações comerciais e saldos com partes relacionadas) são despiciendos os valores envolvidos. Dadas estas circunstâncias, não se tem sen-tido necessidade de instituir mecanismos de controlo.

89. Indicação das transações que foram sujeitas a controlo no ano de referência.

Ver ponto anterior.

90. Descrição dos procedimentos e critérios aplicáveis à intervenção do órgão de fiscalização para efeitos da avali-ação prévia dos negócios a realizar entre a sociedade e titulares de participação qualificada ou entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários.

No exercício de 2015 não ocorreram negócios entre a sociedade e titulares de participações qualificadas ou entidades que com eles estejam em qualquer relação. Se ocorrerem, como aconteceu no passado (veja-se ponto 90. do relatório homólogo relativo a 2014), são solicitados pareceres ao Órgão de Fiscalização e subme-tem-se a ratificação por parte de Assembleia Geral de Acionistas.

II. Elementos relativos aos negócios

91. Indicação do local dos documentos de prestação de contas onde está disponível informação sobre os negócios com partes relacionadas, de acordo com a IAS 24, ou, alternativamente, reprodução dessa informação.

Veja-se ponto anterior (88.). Além do quadro referido, as transações comerciais e saldos com partes relacio-nados são objeto de nota explicativa às demonstrações financeiras consolidadas, documento este que pode ser consultado no site da sociedade ou através do sistema de difusão de informação da CMVM.

PARTE II - AVALIAÇÃO DO GOVERNO SOCIETÁRIO

1. Identificação do Código de governo das sociedades adotado Deverá ser identificado o Código de Governo das Sociedades a que a sociedade se encontre sujeita ou se tenha decidido voluntariamente sujeitar, nos termos e para os efeitos do art. 2.º do presente Regulamento. Deverá ainda ser indicado o local onde se encontram disponíveis ao público os textos dos códigos de governo das sociedades aos quais o emitente se encontre sujeito (art. 245.º-A, n.º 1, al. p).

Por achá-lo mais adequado ao tipo de atividade desenvolvido pela sociedade e por permitir análises numa ótica de continuidade a Compta escolheu sujeitar-se ao Código de Governo das Sociedades da CMVM, o qual está aces-sível no Sistema de Difusão de informação da CMVM, no endereço:

http://www.cmvm.pt/pt/Legislacao/Legislacaonacional/Recomendacoes/Pages/Recomendacoes.aspx?pg

É complementado pelo Regulamento da CMVM n.º 4/2013 – Governo das Sociedades, disponível em:

http://www.cmvm.pt/pt/Legislacao/Legislacaonacional/Regulamentos/Pages/Regulamentos.aspx?pg

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2. Análise de cumprimento do Código de Governo das Sociedades adotado Nos termos do art. 245.º-A n.º 1, al. o) deverá ser incluída declaração sobre o acolhimento do código de governo das sociedades ao qual o emitente se sujeite especificando as eventuais partes desse código de que diverge e as razões da divergência. A informação a apresentar deverá incluir, para cada recomendação:

a) Informação que permita aferir o cumprimento da recomendação ou remissão para o ponto do relatório onde a questão é desenvolvidamente tratada (capítulo, título, ponto, página);

b) Justificação para o eventual não cumprimento ou cumprimento parcial; c) Em caso de não cumprimento ou cumprimento parcial, identificação de eventual mecanismo alternativo

adotado pela sociedade para efeitos de prossecução do mesmo objetivo da recomendação.

No final deste relatório consta uma declaração de cumprimento elaborada nos termos aqui preconizados.

3. Outras informações A sociedade deverá fornecer quaisquer elementos ou informações adicionais que, não se encontrando vertidas nos pontos anteriores, sejam relevantes para a compreensão do modelo e das práticas de governo adotadas.

Nada a referir.

Miraflores, Abril de 2016

Fim do Relatório Sobre o Governo da Sociedade

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DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO

Análise de cumprimento a que se refere o n.º 2. da Parte II do Relatório Do Governo Societário

1. A Sociedade adota, na generalidade, as recomendações do Código de Governo das Sociedades da CMVM, con-forme estipulado no Regulamento da CMVM n.º 4/2013

2. Apresenta-se de seguida a análise de cumprimento das recomendações constantes do “Código de Governo das Sociedades da CMVM 2013 (Recomendações)”, relacionando-as e indicando para cada uma delas a adoção pela Compta, ou não, entendendo-se como não adotadas as que não sejam integralmente seguidas. Sempre que apropriado, para cada recomendação é indicada a sua correspondência nos pontos do Relatório de Governo Societário (RGS) e remetendo para aí a justificação da análise.

Analise de Cumprimento das Recomendações da CMVM

I. VOTAÇÃO E CONTROLO DA SOCIEDADE

I.1. As sociedades devem incentivar os seus acionistas a participar e a votar nas assembleias gerais, designadamente não fixando um número excessivamente elevado de ações necessárias para ter direito a um voto e implementando os meios indispensáveis ao exercício do direito de voto por correspondência e por via eletrónica.

Parcialmente adotada – A Sociedade publicita a realização das suas assembleias gerais pelo menos através dos meios legalmente preceituados. Não está estabelecido qualquer número mínimo de ações exigível para o exercício do direito de voto; cada ação confere direito a um voto. É facultado o direito de voto por correspondência; pelo contrário, não tem estado disponível qualquer mecanismo apropriado para o exercício do voto por via eletrónica. No site da internet da sociedade estão patentes as instruções para o exercício do direito de voto por correspondência e são disponibilizados boletins e formulário do documento de representação. Também aí se informa sobre as facilida-des atinentes ao exercício do direito de agrupamento. Ver pontos 12. a 14. do RGS

I.2. As sociedades não devem adotar mecanismos que dificultem a tomada de deliberações pelos seus acionistas, designadamente fixando um quórum deliberativo superior ao previsto por lei.

Adotada – A sociedade não tem em prática qualquer mecanismo que possa, de qualquer forma, dificultar a tomada de deliberações pelos seus acionistas. Ver pontos 12. a 14. do RGS

I.3. As sociedades não devem estabelecer mecanismos que tenham por efeito provocar o desfasamento entre o direito ao recebimento de dividendos ou à subscrição de novos valores mobiliários e o direito de voto de cada ação ordinária, salvo se devidamente fundamentados em função dos interesses de longo prazo dos acionistas.

Adotada – A sociedade não estabelece qualquer mecanismo no sentido aqui referido.

I.4. Os estatutos das sociedades que prevejam a limitação do número de votos que podem ser detidos ou exercidos por um único acionista, de forma individual ou em concertação com outros acionistas, devem prever igualmente que, pelo menos de cinco em cinco anos, será sujeita a deliberação pela assembleia geral a alteração ou a manuten-ção dessa disposição estatutária – sem requisitos de quórum agravado relativamente ao legal – e que, nessa delibe-ração, se contam todos os votos emitidos sem que aquela limitação funcione.

Não Adotada – Muito embora não esteja estatuído, crê-se haver intenção de submeter proposta no sentido da ma-nutenção desta disposição estatutária. Conforme os acionistas entenderem, então numa próxima alteração do CS se instituirá a periodicidade referida nesta recomendação ou, mesmo, a eliminação da disposição limitativa.

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I.5. Não devem ser adotadas medidas que tenham por efeito exigir pagamentos ou a assunção de encargos pela sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança da composição do órgão de administração e que se afigurem suscetíveis de prejudicar a livre transmissibilidade das ações e a livre apreciação pelos acionistas do de-sempenho dos titulares do órgão de administração.

Adotada – Não estão consignadas, sob forma alguma, medidas no sentido aqui referido.

II. SUPERVISÃO, ADMINISTRAÇÃOE FISCALIZAÇÃO

II.1. SUPERVISÃO E ADMINISTRAÇÃO

II.1.1. Dentro dos limites estabelecidos por lei, e salvo por força da reduzida dimensão da sociedade, o conselho de administração deve delegar a administração quotidiana da sociedade, devendo as competências delegadas ser iden-tificadas no relatório anual sobre o Governo da Sociedade.

Adotada – O Conselho de Administração delega a administração quotidiana da empresa numa Comissão Executiva do Conselho de Administração. Determinadas funções são objeto de delegação, conforme se detalha no Relatório de Governo Societário. Ver n.º 17. e 21. do RGS

II.1.2. O Conselho de Administração deve assegurar que a sociedade atua de forma consentânea com os seus obje-tivos, não devendo delegar a sua competência, designadamente, no que respeita a: i) definir a estratégia e as políti-cas gerais da sociedade; ii) definir a estrutura empresarial do grupo; iii) decisões que devam ser consideradas estra-tégicas devido ao seu montante, risco ou às suas características especiais.

Adotada – É uma permanente preocupação do Conselho de Administração a condução da atividade tendo em conta a prossecução dos objetivos da sociedade. Assim, não delega em terceiros as suas competências que envolvam as-petos abrangidos por aquela preocupação, nomeadamente nos que são expressamente referidos nesta recomenda-ção. Nestas matérias segue de perto as orientações acordadas em assembleias de acionistas.

II.1.3. O Conselho Geral e de Supervisão, além do exercício das competências de fiscalização que lhes estão come-tidas, deve assumir plenas responsabilidades ao nível do governo da sociedade, pelo que, através de previsão esta-tutária ou mediante via equivalente, deve ser consagrada a obrigatoriedade de este órgão se pronunciar sobre a estratégia e as principais políticas da sociedade, a definição da estrutura empresarial do grupo e as decisões que devam ser consideradas estratégicas devido ao seu montante ou risco. Este órgão deverá ainda avaliar o cumpri-mento do plano estratégico e a execução das principais políticas da sociedade.

Não aplicável – Não há na sociedade Conselho Geral e de Supervisão.

II.1.4. Salvo por força da reduzida dimensão da sociedade, o Conselho de Administração e o Conselho Geral e de Supervisão, consoante o modelo adotado, devem criar as comissões que se mostrem necessárias para:

a) Assegurar uma competente e independente avaliação do desempenho dos administradores executivos e do seu próprio desempenho global, bem assim como das diversas comissões existentes;

b) Refletir sobre sistema estrutura e as práticas de governo adotado, verificar a sua eficácia e propor aos órgãos competentes as medidas a executar tendo em vista a sua melhoria.

Adotada – Não há na sociedade Conselho Geral e de Supervisão. Todos os administradores são executivos. Não obs-tante estas caraterísticas e, ainda, à reduzida dimensão da sociedade, o Conselho de Administração, vê a sua ação apreciada pelo Conselho Fiscal, pela Comissão de Remunerações e submete-a à apreciação das assembleias de aci-onistas. Os aspetos estruturais e respeitantes às práticas de governo adotadas são matéria que entende competirem à assembleia de acionistas, a quem propõe alterações que julga apropriadas.

II.1.5. O Conselho de Administração ou o Conselho Geral e de Supervisão, consoante o modelo aplicável, devem fixar objetivos em matéria de assunção de riscos e criar sistemas para o seu controlo, com vista a garantir que os riscos efetivamente incorridos são consistentes com aqueles objetivos.

Adotada Ver n.º 53.a 55. do RGS

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II.1.6. O Conselho de Administração deve incluir um número de membros não executivos que garanta efetiva capa-cidade de acompanhamento, supervisão e avaliação da atividade dos restantes membros do órgão de administra-ção.

Não adotada – Dada a dimensão da empresa os acionistas não têm sentido necessidade de erigir um modelo que contemple o espírito desta recomendação.

II.1.7. Entre os administradores não executivos deve contar-se uma proporção adequada de independentes, tendo em conta o modelo de governação adotado, a dimensão da sociedade e a sua estrutura acionista e o respetivo free float.

A independência dos membros do Conselho Geral e de Supervisão e dos membros da Comissão de Auditoria afere-se nos termos da legislação vigente, e quanto aos demais membros do Conselho de Administração considera-se independente a pessoa que não esteja associada a qualquer grupo de interesses específicos na sociedade nem se encontre em alguma circunstância suscetível de afetar a sua isenção de análise ou de decisão, nomeadamente em virtude de:

a. Ter sido colaborador da sociedade ou de sociedade que com ela se encontre em relação de domínio ou de grupo nos últimos três anos;

b. Ter, nos últimos três anos, prestado serviços ou estabelecido relação comercial significativa com a sociedade ou com sociedade que com esta se encontre em relação de domínio ou de grupo, seja de forma direta ou enquanto sócio, administrador, gerente ou dirigente de pessoa coletiva;

c. Ser beneficiário de remuneração paga pela sociedade ou por sociedade que com ela se encontre em relação de domínio ou de grupo além da remuneração decorrente do exercício das funções de administrador;

d. Viver em união de facto ou ser cônjuge, parente ou afim na linha reta e até ao 3.º grau, inclusive, na linha colateral, de administradores ou de pessoas singulares titulares direta ou indiretamente de participação qua-lificada;

e. Ser titular de participação qualificada ou representante de um acionista titular de participações qualificadas.

Não adotada – Dada a dimensão da empresa os acionistas não têm sentido necessidade de erigir um modelo que contemple o espírito desta recomendação. Todos os administradores são executivos.

II.1.8. Os administradores que exerçam funções executivas, quando solicitados por outros membros dos órgãos sociais, devem prestar, em tempo útil e de forma adequada ao pedido, as informações por estes requeridas.

Adotada – Sempre que solicitado por qualquer membro dos restantes órgãos sociais da sociedade, os administrado-res têm por norma facultar de uma forma expedita, completa e clara, as informações pretendidas.

II.1.9. O presidente do órgão de administração executivo ou da comissão executiva deve remeter, conforme aplicá-vel, ao Presidente do Conselho de Administração, ao Presidente do Conselho Fiscal, ao Presidente da Comissão de Auditoria, ao Presidente do Conselho Geral e de Supervisão e ao Presidente da Comissão para as Matérias Financei-ras, as convocatórias e as atas das respetivas reuniões.

Adotada – O Presidente do Conselho de Administração envia ao seu homólogo do Conselho Fiscal as convocatórias para as reuniões daquele Conselho, bem como cópias das atas lavradas em livro. Quando envolvam assuntos de ordem remuneratória é extraída cópia de parte da ata que se reporte a essa matéria, a qual é facultadas à Comissão de Remunerações.

II.1.10. Caso o presidente do órgão de administração exerça funções executivas, este órgão deverá indicar, de entre os seus membros, um administrador independente que assegure a coordenação dos trabalhos dos demais membros não executivos e as condições para que estes possam decidir de forma independente e informada ou encontrar outro mecanismo equivalente que assegure aquela coordenação.

Não aplicável – Todos os administradores são executivos.

II.2. FISCALIZAÇÃO

II.2.1. Consoante o modelo aplicável, o presidente do Conselho Fiscal, da Comissão de Auditoria ou da Comissão para as Matérias Financeiras deve ser independente, de acordo com o critério legal aplicável, e possuir as compe-tências adequadas ao exercício das respetivas funções.

Adotada – O Presidente do Conselho Fiscal é, de acordo com o critério legal, considerado independente e possui as competências adequadas ao exercício desta função. Ver N.º 32. e 33. do RGS

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II.2.2. O órgão de fiscalização deve ser o interlocutor principal do auditor externo e o primeiro destinatário dos respetivos relatórios, competindo-lhe, designadamente, propor a respetiva remuneração e zelar para que sejam asseguradas, dentro da empresa, as condições adequadas à prestação dos serviços.

Adotada – O Conselho Fiscal tem sido o principal interlocutor do auditor externo como se pode constatar, nomeada-mente, pela leitura das atas das suas reuniões. Para além de poder propor a remuneração do Auditor Externo., o órgão de fiscalização zela pelo modo como a empresa disponibiliza as condições que o Auditor Externo considera adequadas à prestação dos seus serviços. Ver N.º 45. do RGS

II.2.3. O órgão de fiscalização deve avaliar anualmente o auditor externo e propor ao órgão competente a sua des-tituição ou a resolução do contrato de prestação dos seus serviços sempre que se verifique justa causa para o efeito.

Adotada – Conforme referido acima, o Conselho Fiscal acompanha a atividade do Auditor Externo, avaliando o seu desempenho. Muito embora tal nunca tenha acontecido, aquele órgão tem a faculdade de propor as medidas que julgar adequadas na eventualidade de ocorrerem situações que o possam justificar. Ver N.º 45. do RGS.

II.2.4. O órgão de fiscalização deve avaliar o funcionamento dos sistemas de controlo interno e de gestão de riscos e propor os ajustamentos que se mostrem necessários.

Adotada – O órgão de fiscalização intervém nesta matéria, conforme expressamente consta em ata e tem capaci-dade de propor os ajustamentos que julgar adequados, sempre que o entender oportuno. Ver N.º 50. do RGS

II.2.5. A Comissão de Auditoria, o Conselho Geral e de Supervisão e o Conselho Fiscal devem pronunciar-se sobre os planos de trabalho e os recursos afetos aos serviços de auditoria interna e aos serviços que velem pelo cumpri-mento das normas aplicadas à sociedade (serviços de compliance), e devem ser destinatários dos relatórios realiza-dos por estes serviços pelo menos quando estejam em causa matérias relacionadas com a prestação de contas a identificação ou a resolução de conflitos de interesses e a deteção de potenciais ilegalidades.

Adotada – O Conselho Fiscal acompanha os trabalhos de auditorias internas, recebendo relatórios, sempre que pro-duzidos, independentemente das matérias versadas, bem como cópias das atas da Comprisk. Ver N.º 50. do RGS

II.3. FIXAÇÃO DE REMUNERAÇÕES

II.3.1. Todos os membros da Comissão de Remunerações ou equivalente devem ser independentes relativamente aos membros executivos do órgão de administração e incluir pelo menos um membro com conhecimentos e expe-riência em matérias de política de remuneração.

Adotada. Ver N.º 67. do RGS

II.3.2. Não deve ser contratada para apoiar a Comissão de Remunerações no desempenho das suas funções qual-quer pessoa singular ou coletiva que preste ou tenha prestado, nos últimos três anos, serviços a qualquer estrutura na dependência do órgão de administração, ao próprio órgão de administração da sociedade ou que tenha relação atual com a sociedade ou com consultora da sociedade. Esta recomendação é aplicável igualmente a qualquer pes-soa singular ou coletiva que com aquelas se encontre relacionada por contrato de trabalho ou prestação de serviços.

Adotada - Não estão contratadas entidades para a prestação de apoio a esta comissão. Ver N.º 67. do RGS

II.3.3. A declaração sobre a política de remunerações dos órgãos de administração e fiscalização a que se refere o artigo 2.º da Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho, deverá conter, adicionalmente:

a) Identificação e explicitação dos critérios para a determinação da remuneração a atribuir aos membros dos órgãos sociais;

b) Informação quanto ao montante máximo potencial, em termos individuais, e ao montante máximo potencial, em termos agregados, a pagar aos membros dos órgãos sociais, e identificação das circunstâncias em que esses montantes máximos podem ser devidos;

c) Informação quanto à exigibilidade ou inexigibilidade de pagamentos relativos à destituição ou cessação de funções de administradores.

Adotada - As declarações que têm sido emitidas cumprem esta recomendação.

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II.3.4. Deve ser submetida à Assembleia Geral a proposta relativa à aprovação de planos de atribuição de ações, e/ou de opções de aquisição de ações ou com base nas variações do preço das ações, a membros dos órgãos sociais. A proposta deve conter todos os elementos necessários para uma avaliação correta do plano.

Não aplicável – Não vigora nem está prevista a propositura de qualquer plano no sentido previsto no corpo desta recomendação. Ver N.º 72. a 75. do RGS

II.3.5. Deve ser submetida à Assembleia Geral a proposta relativa à aprovação de qualquer sistema de benefícios de reforma estabelecidos a favor dos membros dos órgãos sociais. A proposta deve conter todos os elementos ne-cessários para uma avaliação correta do sistema.

Não aplicável – Não vigora nem está prevista a propositura de qualquer plano no sentido previsto no corpo desta recomendação. Ver N.º 72. a 75. do RGS

III. REMUNERAÇÕES

III.1. A remuneração dos membros executivos do órgão de administração deve basear-se no desempenho efetivo e desincentivar a assunção excessiva de riscos.

Adotada - Está prevista uma componente variável atribuível aos Administradores da sociedade, a qual é depende do atingimento de resultados. Decorre diretamente do contrato de sociedade, o qual, no seu artigo 23º, estipula que ”Os lucros líquidos do exercício terão, sucessivamente, a seguinte aplicação: a)… c) Um valor igual a 10% dos divi-dendos votados para distribuição sejam destinados ao Conselho de Administração e distribuídos entre os seus mem-bros de acordo com critérios estabelecidos pela Comissão de Vencimentos.”. Esta remuneração baseia-se, portanto, nos resultados decorrentes do desempenho efetivo do órgão em cada exercício, embora considerado duma forma global. Os acionistas, ao aprovar aquela disposição, entenderam que ela não continha incentivos à assunção exces-siva de riscos. Ver N.º 69. do RGS

III.2. A remuneração dos membros não executivos do órgão de administração e a remuneração dos membros do órgão de fiscalização não deve incluir nenhuma componente cujo valor dependa do desempenho da sociedade ou do seu valor.

Adotada - Todos os membros do órgão de administração são executivos pelo que, quanto a estes, a recomendação não tem aplicação. Já quanto aos membros do órgão de fiscalização as suas remunerações não incluem qualquer componente com as caraterísticas referidas nesta recomendação Ver N.º 69. e 70. do RGS

III.3. A componente variável da remuneração deve ser globalmente razoável em relação à componente fixa da re-muneração, e devem ser fixados limites máximos para todas as componentes.

Adotada - A componente variável da remuneração do órgão de administração está descrita no ponto III.1. Cabe à Comissão de Remuneração zelar pela proporcionalidade e o limite máximo de atribuição depende do valor votado para distribuição de dividendos aos acionistas. Ver N.º 69. do RGS

III.4. Uma parte significativa da remuneração variável deve ser diferida por um período não inferior a três anos, e o direito ao seu recebimento deve ficar dependente da continuação do desempenho positivo da sociedade ao longo desse período.

Não aplicável – A empresa não tem gerado nos últimos exercícios resultados positivos que lhe permitam a atribuição de qualquer remuneração variável aos membros do órgão de administração. Quando tal acontecer certamente será tida em conta esta recomendação. Ver N.º 71. do RGS

III.5. Os membros do órgão de administração não devem celebrar contratos, quer com a sociedade, quer com ter-ceiros, que tenham por efeito mitigar o risco inerente à variabilidade da remuneração que lhes for fixada pela soci-edade.

Adotada - Muito embora não existem, nem tenham existido no passado recente, contratos enquadráveis no espírito desta recomendação, os membros do órgão de administração têm presente o espírito desta recomendação.

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III.6. Até ao termo do seu mandato devem os administradores executivos manter as ações da sociedade a que tenham acedido por força de esquemas de remuneração variável, até ao limite de duas vezes o valor da remunera-ção total anual, com exceção daquelas que necessitem ser alienadas com vista ao pagamento de impostos resultan-tes do benefício dessas mesmas ações.

Não aplicável - A empresa nunca atribuiu ações da sociedade aos seus administradores. Ver N.º 72. do RGS

III.7. Quando a remuneração variável compreender a atribuição de opções, o início do período de exercício deve ser diferido por um prazo não inferior a três anos.

Não aplicável - Nunca a sociedade atribuiu opções aos seus administradores. Ver N.º 73. do RGS

III.8. Quando a destituição de administrador não decorra de violação grave dos seus deveres nem da sua inaptidão para o exercício normal das respetivas funções mas, ainda assim, seja reconduzível a um inadequado desempenho, deverá a sociedade encontrar-se dotada dos instrumentos jurídicos adequados e necessários para que qualquer indemnização ou compensação, além da legalmente devida, não seja exigível.

Adotada. Ver ponto 82.

IV. AUDITORIA

IV.1. O auditor externo deve, no âmbito das suas competências, verificar a aplicação das políticas e sistemas de remunerações dos órgãos sociais, a eficácia e o funcionamento dos mecanismos de controlo interno e reportar quaisquer deficiências ao órgão de fiscalização da sociedade.

Adotada - O auditor externo acompanha as matérias referidas e tem acesso ao CF para reporte das suas opiniões.

IV.2. A sociedade ou quaisquer entidades que com ela mantenham uma relação de domínio não devem contratar ao auditor externo, nem a quaisquer entidades que com ele se encontrem em relação de grupo ou que integrem a mesma rede, serviços diversos dos serviços de auditoria. Havendo razões para a contratação de tais serviços – que devem ser aprovados pelo órgão de fiscalização e explicitadas no seu Relatório Anual sobre o Governo da Sociedade – eles não devem assumir um relevo superior a 30% do valor total dos serviços prestados à sociedade.

Adotada Ver N.º 46. e 47. do RGS

IV.3. As sociedades devem promover a rotação do auditor ao fim de dois ou três mandatos, conforme sejam respe-tivamente de quatro ou três anos. A sua manutenção além deste período deverá ser fundamentada num parecer específico do órgão de fiscalização que pondere expressamente as condições de independência do auditor e as van-tagens e os custos da sua substituição.

Adotada – A substituição do auditor tem-se operado de acordo com os preceitos legais. A nomeação do atual auditor ocorreu em 12 de junho de 2014. Ver N.º 44. do RGS.

V. CONFLITOS DE INTERESSES E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

V.1. Os negócios da sociedade com acionistas titulares de participação qualificada, ou com entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do art. 20.º do Código dos Valores Mobiliários, devem ser realizados em condições normais de mercado.

Adotada Ver N.º 88. do RGS

V.2. O órgão de supervisão ou de fiscalização deve estabelecer os procedimentos e critérios necessários para a de-finição do nível relevante de significância dos negócios com acionistas titulares de participação qualificada – ou com entidades que com eles estejam em qualquer uma das relações previstas no n.º 1 do art. 20.º do Código dos Valores Mobiliários –, ficando a realização de negócios de relevância significativa dependente de parecer prévio daquele órgão.

Adotada Ver N.º 89. e 90. do RGS

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VI. INFORMAÇÃO

VI.1. As sociedades devem proporcionar, através do seu sítio na Internet, em português e inglês, acesso a informa-ções que permitam o conhecimento sobre a sua evolução e a sua realidade atual em termos económicos, financeiros e de governo.

Parcialmente adotada - Estima-se que face ao universo acionista da sociedade, a sua dimensão e esfera de ação, a disponibilização de tal informação em língua inglesa não é de relevância capital. A generalidade da informação re-ferida é prestada em língua portuguesa e alguns aspetos de natureza comercial e sobre o desempenho da sociedade também o são em língua inglesa. É intenção alargar o seu âmbito. Assim, a recomendação deve ser considerada apenas parcialmente adotada Ver N. 59. a 65. do RGS.

VI.2. As sociedades devem assegurar a existência de um gabinete de apoio ao investidor e de contacto permanente com o mercado, que responda às solicitações dos investidores em tempo útil, devendo ser mantido um registo dos pedidos apresentados e do tratamento que lhe foi dado.

Adotada Ver N.º 56. e 58. do RGS

Miraflores, Abril de 2016

Fim da Declaração de Cumprimento das Recomendações da CMVM

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PÁGINA INTENCIONALMENTE DEIXADA EM BRANCO

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