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LIDERANÇA COLABORATIVA Relizada por Marina Paula de Faria no Centro de Excelência da FAAP No dia 16 de Setembro com a colaboração dos parceiros consultores: Winston Pucci Pegler e Evelyn Lehmann “Nenhum problema é resolvido com o mesmo nível de consciência que o criou.” Einsten “Uma resposta é sempre parte de uma estrada que ficou para trás. Somente as perguntas apontam para o futuro.” Jostein Gaarden “Quando grandes inovações aparecem, certamente elas estarão incompletas e confusas. Para qualquer especulação que a primeira vista não pareça louca não há esperança.” Freeman Dyson

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Page 1: Conteúdo palestra liderança colaborativa   faap ( 16 de setembro)

LIDERANÇA COLABORATIVA

Relizada por Marina Paula de Faria no Centro de Excelência da FAAP

No dia 16 de Setembro com a colaboração dos parceiros consultores:

Winston Pucci Pegler e Evelyn Lehmann

“Nenhum problema é resolvido com o mesmo nível de consciência que o criou.” Einsten

“Uma resposta é sempre parte de uma estrada que ficou para trás. Somente as perguntas

apontam para o futuro.” Jostein Gaarden

“Quando grandes inovações aparecem, certamente elas estarão incompletas e confusas. Para

qualquer especulação que a primeira vista não pareça louca não há esperança.” Freeman

Dyson

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Resumo profissional da palestrante

Advogada na HFP Advogados Associados, CONSULTORA DE NEGÓCIOS SOCIAIS pela Taba

Colaborativa, uma comunidade empreendedora que incorpora sustentabilidade como prática e

posicionamento de negócios, conexão de parceiros visando o aumento da geração de valor para

a sociedade, além de CO CRIADORA do projeto TABA Coworking: Arte, Café & Coworking.

Avaliadora de programas sociais formada pela FIA, integrante do grupo Art of Hosting

International grande fonte de inspiração dessa palestra. Pós graduada em administração de

empresas pela FAAP com especialização em responsabilidade social, sustentabilidade e terceiro

setor na FIA. Atua em processos de liderança colaborativa em comunidades de interesse há

cerca de 15 anos.

“Sou inspirada pelo modelo integral de gestão, pelo prazer de fazer bem

feito brincando, fascinada pela diversidade que traz uma enorme sabedoria

humana e direcionada para a gestão por princípios. Busco integrar a

sustentabilidade como posicionamento e prática de negócios e causas em rede.

Acredito que o poder compartilhado é gerador de inteligências e

estratégias coletivas. Pessoas apaixonadas por seus propósitos claros sentindo-

se pertencentes e conectadas ao todo se colocadas em um espaço de confiança

e criação ca-ordica realizam através do engajamento o que tem que ser feito a

hora em que precisa ser feito. Meu propósito pessoal é conectar recursos e

talentos em sinergia de valores e princípios em prol de negócios geradores de

valor para sociedade.” Marina

Propósito da palestra

Reflexão e provocação em prol de diálogos que resignifiquem o papel da liderança e seu

comportamento diante da crise de propósito e de uma nova visão de negócios e de mundo em

acelerada transformação.

Na meta de alcançar um estado de co-criação em práticas que nos permitam liderar de forma

efetiva e sustentável alcançando resultados surpreendentes: perceber e reconhecer o que está

acontecendo no presente, identificando propósitos comuns, trocando experiências, práticas e

conhecimento visando fortalecer a sociedade, seus indivíduos e organizações.

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Contexto

Partindo da inclusão nesse campo do que mais gostaríamos de excluir, vamos começar

entendendo o significado da palavra trabalho, raiz desse tema: tripalium (latino) - instrumento

de tortura - 3 paus entre cruzados produzindo desconforto no pescoço: castigo.

A parir dessa inclusão e acolhimento em diferentes níveis de consciência, podemos resignificar

nossas relações com o trabalho através da ética do prazer na realização de propósitos. Tudo

parte do contato com o incomodo, o trabalho nasceu da tortura, da punição e buscamos

consciente e inconscientemente lutar a olhar verdadeiramente para o que almejamos excluir,

sem honrar o passado para a liberdade que apenas a autonomia consciente e conectada ao

presente pode transformar.

Estamos vivendo um momento inédito na história do planeta o conhecimento agora é global.

Pela primeira vez a soma total dos conhecimentos humanos está a nosso dispor.

Existe uma mudança de perspectiva em curso: necessidade de realização pessoal - senso de auto

realização e sucesso por meio do próprio trabalho, saindo da era do preciso para era do quero.

Ampliação de Estados de consciência e desenvolvimento moral. O ser humano sai do

egocêntrico (eu - umbilical) – caminha pelo etnocêntrismo (nós - grupo) – alcançando o

globocêntrico (todos nós - coletivo) ao levar em conta em suas ações a maior felicidade possível

para o maior número de pessoas. Uma consciência superior está emergindo!

As pessoas estão evoluindo para um novo estado de consciência e as empresas precisam

acompanhar esse avanço com integridade em uma arquitetura sutil de acordos que surfam em

uma nova realidade com apreciação das leis da natureza e compromisso com a verdade.

Entrando na era do capitalismo consciente

O Capitalismo Consciente é uma nova abordagem para condução dos negócios que as melhores

empresas do mundo estão adotando. Essas empresas são guiadas por um conjunto de valores

que promove a prosperidade e a interligação de toda a cadeia de valor para atingir metas mais

amplas de maneira justa e equilibrada.

O conceito vai além da responsabilidade social. É uma visão ampla da sustentabilidade. O Capitalismo Consciente existe para elevar o ser humano e se materializa à medida que é aplicado a pequenas, médias e grandes empresas, gerando relações de valor com harmonia e transparência, além de trazer uma visão humana para criar vínculos emocionais entre os stakeholders. O tema é uma evolução dos modelos de gestão que se deu longo dos anos, em que o cruzamento dos benefícios socioambientais com os benefícios econômicos resulta em um valor compartilhado por toda a cadeia do abastecimento. Os pilares que fundamentam o conceito do Capitalismo Consciente são:

Propósito elevado: fortes valores que vão além do lucro e que inspiram, envolvem e energizam o empresário, bem como os colaboradores e consumidores, que, engajados, confiam e até mesmo amam essas empresas.

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Cultura consciente: cultiva o amor e o cuidado e desenvolve uma relação de confiança entre os

membros da equipe da empresa e seus investidores. Em algumas das empresas mais bem-sucedidas e amadas, a cultura consciente parece ser palpável, pois é baseada em confiança, integridade e transparência.

Liderança consciente: o papel do líder consciente é servir ao propósito da organização para buscar o que há de melhor em seus colaboradores, promovendo transformações positivas e agregando valor para consumidores e investidores.

Orientação para todos os envolvidos no negócio: empresas conscientes maximizam retornos para todos os envolvidos em seu negócio — colaboradores, consumidores, comunidade, governo e investidores — e entendem que, tendo todos envolvidos e engajados, é possível formar uma empresa forte, saudável e sustentável. Alguns exemplos de como as empresas colocam em prática os pilares do Capitalismo Consciente: John Mackey, da Whole Foods, varejista de alimentos naturais e orgânicos norte-americana, diz que o propósito deles é ajudar as pessoas a ingerirem alimentos mais saudáveis, educá-los sobre dieta saudável e estilo de vida, ajudá-los a viver mais tempo livres de doença e a terem mais vitalidade. Tal atitude eleva o engajamento dos colaboradores e os faz criar um ambiente de trabalho positivo e otimista em que todos sentem que seu trabalho tem um forte significado. A Container Store, varejista americana especializada em produtos para a organização de casas e escritórios, construiu uma rede de sucesso não apenas baseada em grandes produtos, mas estruturada em alguns valores fundamentais e filosofias de negócios no tratamento de colaboradores, clientes e fornecedores com respeito e dignidade — valores que são trabalhados no dia a dia e que são primordiais para as ações de todos os membros da empresa. A Southwest Airlines é hoje umas das companhias aéreas mais bem-sucedidas dos Estados Unidos. Seus colaboradores amam a empresa. Herb Kelleher, cofundador da empresa, acredita que o líder pode motivar muito mais os colaboradores através do amor e da confiança do que através do medo. E o que parecia ser, aos olhos de todos, uma ideia romântica tem dado bons resultados mesmo no difícil mercado de companhias aéreas. Tony Hsieh, fundador da Zappos.com, varejista de sapatos que tem faturado 1 bilhão de dólares anualmente, tem como procedimentos operacionais padrão: pagar 2 mil dólares para novos colaboradores pararem de fumar; colocar toda a empresa, e não apenas um departamento, a serviço do cliente; cultura da empresa como prioridade número 1; aplicar a pesquisa da ciência da felicidade na administração do negócio; ajudar os colaboradores a crescerem pessoal e profissionalmente; procurar mudar o mundo e ganhar dinheiro. As empresas que praticam esses pilares estabelecem relações de ganha-ganha com todos os stakeholders, o que resulta em experiências excepcionais para os consumidores. Os resultados têm sido excelentes: menorturnover, custos menores, lucros maiores e crescimento sustentado. É importante notar que essas empresas colocam esses pilares no âmago de cada decisão de negócios em vez de adicioná-los apenas mais tarde, como um programa para impedir críticas ou ajudar a gerir a sua reputação.

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Um bom negócio é aquele que enriquece o mundo

“Ser consciente significa estar desperto, atento. Um negócio consciente promove a paz

e felicidade no indivíduo, respeito e solidariedade na comunidade e o cumprimento de sua

missão empresarial.”

Fred Kofman, Conscious Business

O verdadeiro líder é o criador de sentido (um anfitrião)

O trabalho pode ser um grande chamado, algo que você nasceu para fazer, que o apaixona e o

faria voltar ao escritório mesmo que ganhasse na loteria” Sisodia

Faz-se necessário anfitriar o processo de descoberta de onde e como as pessoas brilham de

forma a oferecerem seus dons mais profundos ao mundo.

Pressupostos

Organizações são livros abertos e as pessoas co-autores. Uma organização é um mistério a ser abraçado, esteja preparado para ser surpreendido

Nós construímos nossa realidade a partir de nossos relacionamentos

Mudanças começam no momento em que perguntamos. Quanto mais positiva a pergunta, maior e mais sustentável a mudança

Mudanças profundas são antecipadas pelas mudanças em nossas imagens de futuro

conhecimento e a sabedoria que precisamos estão presentes e acessíveis

Insights coletivos desenvolvem-se quando honramos contribuições únicas, conectamos ideias, percebemos temas e questões profundas em ambientes de confiança e pertencimento;

A inteligência emerge quando o sistema conecta-se consigo mesmo de maneira diversa e criativa.

Apreciar e dar valor ao que há de melhor “ no que que já é, Vislumbrar o que pode ser, dialogar entre o que deveria ser e inovar para o que será

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Vamos pensar no bom líder do futuro como anfitrião a partir da inspiração pelo texto de

Margareth Wheatley e Debbie Frieze sobre líder herói.

Muito de nós crescemos e continuamos fascinados por heróis. Talvez pelo nosso desejo de

sermos salvos, de depender do outro para resolver as coisas, uma imagem sedutora, promessa

tentadora apresentada por, ex, pelos políticos. Em algum lugar há alguém que vai resolver tudo

pra nós. Alguém brilhante, visionário, confiável.... Vamos segui-lo felizes! Pai herói, marido

herói, chefe herói, terapeuta herói percorrendo por nós o caminho!

Já disse o poeta William Stafford está na hora de nossos heróis irem para casa. Está na hora de

abrirmos mão destas esperanças e expectativas que apenas geram dependência e passividade

sem trazer soluções para nossos desafios. Encarar a verdade, parar de esperar que alguém nos

salve confortavelmente. Estamos todos juntos nisso, dividimos o mesmo planeta, o mesmo país,

a mesma universidade (no caso), a mesma organização, o mesmo espaço! Nós temos voz, e co-

responsabilidade, devemos descobrir como mobilizar os corações e as mentes em nossos locais

de trabalho, em nossa rede de amigos e família.

As causas de hoje são complexas e interligadas. Nenhum indivíduo sozinho pode saber o que

fazer.

Sistemas dominantes não podem ser transformados a partir de padrões antigos. Precisamos

atuar em lideranças compartilhadas conscientes de que os problemas são complexos e que para

entender toda a complexidade de qualquer questão, todas as partes precisam ser convidadas a

participar e contribuir e justamente aí podemos nos deparar com a simplicidade do sucesso.

Líderes que sabem de seu papel como anfitriões são sinceros o suficiente para admitir que não

sabem o que fazer e sabem que é tolice acreditar apenas neles para obter respostas. Sabem

também que podem acreditar na criatividade e comprometimento de outras pessoas para

realizar o trabalho, dado o convite certo!

Assumir mais e mais projetos e causas e ter menos tempo para as relações você está assumindo

o papel de herói... Chegou a hora de todos os heróis irmos para a casa até percebermos que não

estamos sozinhos, estamos cercados de pessoas exatamente como nós, elas também querem

contribuir, também tem ideias. Querem ser úteis e resolver seus próprios problemas. No final,

chegaremos ao consenso, elas nunca quiseram verdadeiramente ser salvas!

Os líderes anfitriões (convocadores habilidosos) confiam que as pessoas apoiam as coisas que

ajudam a criar investindo em conversas significativas provocando disposição para

contribuição pela ciência de que as pessoas anseiam encontrar significado e possibilidade em

suas vidas e trabalho.

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Conversas de significado – relacionamento (postura do anfitrião)

Elementos essenciais para líderes anfitriões gerarem conversas significativas:

1. Crie um espaço acolhedor, prepare o campo. “A qualidade do campo determina a

qualidade da safra.” Otto Scharmer

2. Esteja 100 % presente

3. Convide, crie a consciência da necessidade para determinado chamado e realize acordos

prévios. Ex. o que for dito no círculo permanece no círculo: confidencialidade

4. Tenha boas perguntas explorando questões que realmente importem

5. Escute com atenção e coração, respeitando o processo de aprendizado de todos os

membros do grupo e sem julgamentos

6. Convide os outros a ouvir conjuntamente: o silêncio também é parte da conversa

7. Encoraje a contribuição de cada um

8. Ofereça o que pode dar e peça o que precisa

9. Contribua com suas experiências e pensamentos, fale com intenção, notando o que tem

relevância para o momento

10. Realize conexões entre ideias e pessoas diversas, observando atentamente o impacto

das contribuições sobre o grupo preservando bem -estar

11. Colha algo útil e torne o conhecimento coletivo visível

12. Tome uma decisão coletiva- sábia

13. Aja, realize

14. Trabalhe com sua equipe. Confiança é o recurso mais precioso de um grupo, use-o bem!

“A arte nunca está pronta, o artista lapida a vida toda e assim é a arte dos líderes de

anfitriar conversas significativas.”

Alguns princípios de um líder anfitrião de conversas

Presença genuína no aqui e agora

Trabalhar pelo bem comum

A arte da escuta

Prática e aprendizado constantes

Estar consciente e colocar a mão na massa, agir

Criar desconforto, cutucar e acolher

Confiar no processo sem se impor, tudo tem seu tempo

Respeito por si, pelo outro, pelo todo

Buscar a sabedoria de viver em comunidade

Espontaneidade e integridade: posso ser eu mesmo

Liberdade para experimentar, praticar

Simplicidade, responsabilidade e paixão

Honrar o vazio, deixando espaço para o que precisa acontecer

Criar espaços que possibilitem a expressão máxima do potencial das pessoas

Cuidar de um campo sutil em um ambiente caórdico

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Mas afinal o que é o campo e o ambiente de caos em ordem?

Quando há o caos e a ordem simultaneamente, na medida certa, a auto-organização ocorre. Os

sentimentos que encontramos no caminho caórdico são ansiedade, medo e insegurança, mas

quando reconhecemos esses sentimentos como nossos amigos (acolhendo nossas maiores luzes

e sombras individuais e como grupos) e permitindo que elas continuem conosco,

impressionantes e imprevisíveis resultados surgem espontaneamente, internamente e na

interação coletiva. Quando temos a coragem de atravessar o caórdico, a alegria da descoberta

da criação é uma consequência natural. Estamos em uma era de transição de controle para ca-

ordem excelente para o fomento da inovação promovido por uma ética de cuidado nas relações

em seu sentido mais amplo.

Para fins dessa palestra concentremos na intenção trazida por Rubens Sheldrake, biólogo,

criador da teoria de campos mórficos. O que permite que pássaros voem em formação perfeita,

migração em massa de animais e termos a percepção de quando estamos sendo observados

ainda que de olhos fechados...Regiões de influência em que nossas mentes funcionam por

campos estendidos que se alongam além de nossas cabeças nos conectando a outras pessoas e

ao ambiente. Incentivo vocês a fazer sua experiência e tirar suas próprias conclusões sobre tudo,

principalmente, a esse respeito.

A partir da sutil percepção do campo que líderes facilitadores criam e trazem à tona o que está

no campo ou mesmo apenas sustentam esse campo. Ou seja, a arte de anfitriar implica em

dialogar com um conjunto de ideias e sensações intangíveis presentes de forma não localizada

entre as pessoas, que influencia e que é influenciado o tempo inteiro pelas relações que

estabelecemos e pelas decisões que tomamos.

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Líderes anfitriões e atitudes:

Proporcionar condições e bons processos de grupo para as pessoas trabalharem juntas;

Fornecer recursos de tempo, o mais escasso de todos os recursos;

Promover que as pessoas e o sistema aprendam com a experiência, frequentemente;

Oferecer apoio inequívoco, sabendo que o líder está aí para elas;

Conter a burocracia criando espaços seguros sem demandas absurdas relativas a relatórios e detalhes administrativos;

Jogar na defensiva com outros líderes que querem manter o controle e criticam a liberdade;

Espelhar para as pessoas como elas estão se saindo regularmente, o que estão conquistando e o quanto progrediram;

Trabalhar com as pessoas para desenvolver métricas de progressos relevantes, tornando visíveis suas conquistas.

E reunidos em círculo com nossas equipes com o propósito claro no centro faz-se importante a

sutil tarefa de fazer perguntas. Com todo o acesso as informações que temos hoje, um bom líder

já entende a importância das boas perguntas, muito mais do que suas respostas.

A importância das perguntas – DAS BOAS PERGUNTAS

Boas perguntas estão alinhadas à necessidade e ao propósito e nos convidam a ir para um outro

nível de profundidade, provocando o grupo a falar sobre elas. Mergulhar nas perguntas e

sobretudo colher novas perguntas que vão surgindo representam o caminho a ser tomado.

Boas perguntas focam atenção, intenção e energia:

É simples e clara

Provocante e inquietante

Energizante

Foca a investigação

Desafia pressupostos

Abre novas possibilidades

Estimula novas perguntas....

Força de trabalho feliz = melhores resultados (a felicidade é lucrativa)

O engajamento: entender o que produz engajamento em cada um fazendo uso dos recursos

disponíveis, entender os diferentes e integra-los, compatibilidade entre os interesses de cada

um e as necessidades de uma organização (ser é ser percebido).

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Engajamento por propósito, valores e princípios

Partindo da reflexão exposta: Qual é o teu propósito?

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O que realmente te importa?

Quais combustíveis te levam ao futuro?

O que te dá prazer?

Quais são as tuas obras, o teu legado, os seus sonhos?

Quais valores de integridade e princípios te conectam verdadeiramente?

Quais são as suas perguntas? E as perguntas das perguntas?

O que te devora e consume interiormente o leve a um ato de paixão e realização? Um

impulso carnal de alcançar o propósito e ve-lo acontecer gerando uma força profunda

após cada esforço? Superação?

O que me causa mais raiva e tristeza? Qual é o incomodo gerado pelo trabalho e pela projeção

de meus vazios. O que me castiga? Qual a sombra que ainda não vejo? O que me incomoda a

ponto de eu desejar excluir, não ver? O que mais amo fazer? Como e com o que posso

contribuir?

Aspiração final: o convite final que deixamos é para que atuemos conscientes da importância

de nosso posicionamento frente ao próximo passo evolutivo da terra trabalhando fortemente

nossos egos com discernimento para colocar nossos dons, paixões e habilidades a serviço de

uma mudança libertadora.

Olhar fundo em nossos próprios olhos e entender o que posso fazer para combinar meus

maiores incômodos, interesses e paixões de forma concreta para ajudar na implementação de

transformações?

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Algumas inspirações:

Sugestões de leitura:

Colaboração Criativa. Robert Hargrove

O Tao da Libertação. Leonardo Boff, Mark Hathaway

Felicidade S.A. Alexandre Teixeira

Capitalismo Consciente. David A.schwerin

Visão Integral. Ken Wilber

Sugestões de vídeo inspiradores:

Propósito: O Caminho do Vício à Virtude: http://www.youtube.com/watch?v=yXKZjbqq_zU

O poder da Vulnerabilidade: http://www.youtube.com/watch?v=n7tql5Oxol4

O Sentido do Sofrimento: http://www.youtube.com/watch?v=ilRNmwNvuWk

Universidade dos Pés-Descalços: http://www.youtube.com/watch?v=oC5FMJlD_EQ

Want to help someone? Shut up and listen! http://www.youtube.com/watch?v=chXsLtHqfdM

Agradecemos a confiança e esperamos encontra-los em breve para aprofundamento dos temas

citados!

Vamos juntos!

Marina Paula de Faria [email protected] +55 (11) 97693-7366 Evelyn Lehmann [email protected] +55 (11) 99114-3800 Winston Pucci Pegler [email protected] +55 (11) 97135-1722