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Contedo geral das Vacinas bacterianasAs vacinas bacterianas podem ser produzidas a partir de microorganismos atenuados ou mortos, toxinas neutralizadas, ou simplesmente utilizando componentes de cpsula, membrana ou parede bacterianas. O BCG produzida a partir do Mycobacterium bovis atenuado. As toxinas neutralizadas (toxides) tais como a tetnica e a diftrica so os constituintes principais das vacinas trplice e dupla. A vacina contra a clera produzida a partir de bactrias mortas. Alm disso, dispomos de vacinas denominadas de acelulares constitudas de diversos componentes da bactria (toxinas e outras molculas). Tambm dispomos de vacinas conjugadas (Haemophilus influenzae tipo B, pneumococos e meningococos); so na verdade molculas, em geral polissacardeos conjugados com toxides tetnico, diftrico, protenas de membranas externas ou molculas capsulares. A conjugao tem por objetivo aumentar a capacidade imunognica da vacina. A seguir apresentamos as vacinas bacterianas disponveis no Brasil.Vacina combinada contra difteria e ttano (DT e dT)A vacina dupla contm os toxides diftrico e tetnico, de aplicao intramuscular, sendo apresentada nas formas infantil (DT) e adulto (dT). A forma infantil (DT) constituda de 30 UI de toxide diftrico e 10 a 20 UI do toxide tetnico. A vacina do tipo adulto (dT) compe-se de 2 a 4 UI de toxide diftrico e 10 a 20 UI de toxide tetnico. Salienta-se que a vacina dupla infantil (DT) contm a mesma quantidade de toxides tetnico e diftrico que a vacina trplice (DTP). J a dupla tipo adulto (dT) contm menor quantidade de toxide diftrico. A vacina dupla infantil (DT) deve ser usada somente em crianas que tenham contra-indicaes para receber a vacina trplice (DTP) ou tenham tido coqueluche, com diagnstico bem fundamentado. Tanto a vacina trplice quanto a dupla infantil podem ser utilizadas em crianas que ainda no completaram sete anos de idade. Para as crianas acima de sete anos, quando houver indicao, devem receber a vacina dupla do tipo adulto (dT), que contm dose reduzida do componente diftrico. A imunizao bsica composta de trs doses, com intervalo de dois meses entre a primeira e a segunda doses e uma terceira dose, que dever ser aplicada, seis meses aps a segunda dose. A via de aplicao intramuscular profunda, na regio do deltide, do glteo ou do msculo vasto lateral da coxa. Em adultos, dar preferncia aplicao no msculo deltide. As doses normais de reforo devem ser feitas a partir dos sete anos de idade (desde que tenham recebido o esquema bsico de vacinao preconizado), com intervalos de 10 anos entre as doses. A vacina deve ser a dupla do tipo adulto (dT) e sugere-se as idades de 15, 25, 35 anos, etc. o que facilitaria a memorizao do paciente para os reforos.Vacina contra Haemophilus influenzae tipo B (Hib)A vacina contra Haemophilus influenzae do tipo B uma vacina indicada para a imunizao de rotina, de crianas entre 2 meses e 5 anos de idade, contra as doenas causadas por esta bactrias. A vacina preparada com o polissacardeo capsular purificado do Haemophilus influenzae tipo B, ou seja, um polmero de ribose, ribitol e fosfato poliribosil, conjugado com a protena tetnica (PRP-T). Esta bactria revestida com uma cpsula polissacardica que a torna resistente ao ataque dos leuccitos. Neste caso a vacina estimula a produo de anticorpos anti-capsulares, promovendo uma imunidade ativa contra a bactria. A aplicao deve ser feita pela via subcutnea ou intramuscular na dose de 0,5 ml de acordo com as especificaes do fabricante. Est indicada para imunizao de rotina em crianas de 2 meses a 5 anos de idade, contra doenas invasivas causadas por Haemophilus influenzae tipo B (meningite, epiglotite, septicemia, celulite, artrite, pneumonia). A posologia para crianas acima de 2 meses de idade a seguinte: Crianas com idade entre 2 e 6 meses: 3 injees com intervalo de 1 ou 2 meses, seguidos de um reforo 1 ano aps a terceira dose. Pode ser aplicada aos 2, 4 e 6 meses, juntamente com a vacina trplice bacteriana (DTP). Crianas com idade entre 6 e 12 meses: 2 injees com intervalo de 1 ou 2 meses seguidos de um reforo 1 ano aps a segunda dose. Crianas de 1 a 5 anos de idade: dose nica. A administrao da vacina deve ser feita por via subcutnea ou intramuscular na regio ntero-local da coxa ou regio gltea. Em crianas acima de 2 anos, devese administrar a vacina na regio deltide. A vacina est contra-indicada para crianas abaixo de 2 meses de idade, gestantes, indivduos com hipersensibilidade a qualquer componente da vacina, especialmente protena tetnica e estado febril e infeco aguda, uma vez que estes sintomas podem ser confundidos com eventuais efeitos colaterais da vacina.Entre os eventos adversos salienta-se que a trombocitopenia transitria e a ocorrncia de convulses ou reao anafiltica so raras. Como ocorre com Vacina contra Haemophilus influenzae tipo B (Hib)A vacina contra Haemophilus influenzae do tipo B uma vacina indicada para a imunizao de rotina, de crianas entre 2 meses e 5 anos de idade, contra as doenas causadas por esta bactrias. A vacina preparada com o polissacardeo capsular purificado do Haemophilus influenzae tipo B, ou seja, um polmero de ribose, ribitol e fosfato poliribosil, conjugado com a protena tetnica (PRP-T). Esta bactria revestida com uma cpsula polissacardica que a torna resistente aoataque dos leuccitos. Neste caso a vacina estimula a produo de anticorpos anti-capsulares, promovendo uma imunidade ativa contra a bactria. A aplicao deve ser feita pela via subcutnea ou intramuscular na dose de 0,5 ml de acordo com as especificaes do fabricante. Est indicada para imunizao de rotina em crianas de 2 meses a 5 anos de idade, contra doenas invasivas causadas por Haemophilus influenzae tipo B (meningite, epiglotite, septicemia, celulite, artrite, pneumonia). A posologia para crianas acima de 2 meses de idade a seguinte: Crianas com idade entre 2 e 6 meses: 3 injees com intervalo de 1 ou 2 meses, seguidos de um reforo 1 ano aps a terceira dose. Pode ser aplicada aos 2, 4 e 6 meses, juntamente com a vacina trplice bacteriana (DTP). Crianas com idade entre 6 e 12 meses: 2 injees com intervalo de 1 ou 2 meses seguidos de um reforo 1 ano aps a segunda dose. Crianas de 1 a 5 anos de idade: dose nica. A administrao da vacina deve ser feita por via subcutnea ou intramuscular na regio ntero-local da coxa ou regio gltea. Em crianas acima de 2 anos, devese administrar a vacina na regio deltide. A vacina est contra-indicada para crianas abaixo de 2 meses de idade, gestantes, indivduos com hipersensibilidade a qualquer componente da vacina, especialmente protena tetnica e estado febril e infeco aguda, uma vez que estes sintomas podem ser confundidos com eventuais efeitos colaterais da vacina. Entre os eventos adversos salienta-se que a trombocitopenia transitria e a ocorrncia de convulses ou reao anafiltica so raras. Como ocorre com qualquer vacina, podem ocorrer reaes adversas leves do tipo anorexia, febre de at 39C, eritema e dor no local da injeo. A irritabilidade e a letargia tambm foram relatados. Com incidncia menos freqente observam-se febre acima de 39C (com resoluo num perodo de 48 horas), vmitos, diarria, endurao, edema ou sensao de calor no local da injeo, urticria, erupo na pele e choro incomum. qualquer vacina, podem ocorrer reaes adversas leves do tipo anorexia, febre de at 39C, eritema e dor no local da injeo. A irritabilidade e a letargia tambm foram relatados. Com incidncia menos freqente observam-se febre acima de 39C (com resoluo num perodo de 48 horas), vmitos, diarria, endurao, edema ou sensao de calor no local da injeo, urticria, erupo na pele e choro incomum.Leso de pele sugestiva da meningococcemiaA vacina antimeningoccic a produzida a partir de polissacrides capsulares de Neisseria meningitidis. Esta bactria, com base em seu polissacride, pode ser classificada em 13 sorogrupos, sendo os mais importantes: A, B, C, D, X, Y, Z, 29-E e W-135.Atualmente existem vacinas monovalentes contra os meningococos A e C, vacinas bivalentes (associando-se A e C) e uma vacina tetravalente, contendo antgenos contra os meningococos A, C, Y e W-135. A vacina aplicada pela via subcutnea, na dose de 0,5 ml. Tem boa eficcia em adultos (90%), porm com resposta limitada nas crianas. Nos menores de dois anos a vacinao contra o meningococo A requer a aplicao de uma segunda dose, trs a quatro meses aps a primeira, e a vacinao contra o meningococo C no tem se mostrado eficaz. As vacinas com antgenos W-135 e Y tm se mostrado antignicas em crianas acima de dois anos. O uso destas vacinas deve-se restringir apenas s situaes epidmicasVacina contra pneumococosA vacina contra pneumococos constituda de polissacardeos purificados de Streptococcus pneumoniae dos seguintes sorotipos: 1, 2, 3, 4, 5, 6B, 7F, 8, 9N, 9V, 10A, 11A, 12F, 14, 15B, 17F, 18C, 19A, 19F, 20, 22F, 23F e 33F. uma vacina polivalente, preparada a partir de polissacardeos capsulares bacterianos purificados, no contendo nenhum componente vivel. Ela indicada como agente imunizante contra infeces pneumoccicas causadas por qualquer dos 23 sorotipos de Streptococus pneumoniae includos na vacina, os quais so responsveis por cerca de 80 a 90% das doenas pneumoccicas graves, tais como pneumonias, meningites, bacteremias e septicemias. aplicada pela via intramuscular ou subcutnea, em dose nica de 0,5 ml.Indicada para crianas acima dos dois anos de idade pertencentes aos grupos de risco de contrair infeco pneumoccica. So eles: doentes com anemia falciforme, asplenia anatmica ou funcional, esplenectomizados, sndrome nefrtica e doena de Hodgkin. Em adultos indicada nas seguintes situaes: doena cardiopulmonar crnica, doena renal ou heptica e mesmo nos indivduos sadios acima de 65 anos. Nos doentes que iro se submeter a esplenectomia eletiva, a vacina deve ser administrada 14 dias antes da cirurgia. As reaes so discretas, do tipo eritema e dor local. Febre, mialgia e reaes locais graves ocorrem em menos de 1% dos adultos vacinados. A proteo conferida s crianas menores de dois anos no das melhores e no est bem estabelecida. Neste caso a vacinao no est indicada, devido s reaes colaterais, embora nos doentes falcmicos e asplnicos devam ser pesados os riscos e benefcios advindos da vacinaoVacina contra ttano (TT)A vacina antitetnica, tambm denominada toxide tetnico (TT), de aplicao intramuscular, contm 10 a 20 UI do toxide, adsorvido em hidrxido de alumnio.Posio em opisttono de doente com ttanoEst indicada para indivduos com idade acima de sete anos. A vacina antitetnica (TT) s deve ser utilizada na falta da vacina dupla do tipo adulto (dT). A imunizao bsica consiste na aplicao de trs doses, com intervalo de dois meses entre a primeira e a segunda; a terceira dose seis a doze meses aps a segunda. O esquema bsico de imunizao s gestantes compreende a aplicao de duas doses, a partir do quarto ms de gestao, com intervalo de dois meses entre as mesmas. Para proteo adequada da me e preveno do ttano neonatal em gestao futura, importante a aplicao de uma terceira dose, que dever ser feita seis meses aps a segunda. Quando a gestante j tiver recebido as trs doses, aplicar uma dose de reforo - somente se a ltima tiver sido aplicada h mais de cinco anos. Os efeitos adversos locais so do tipo eritema, edema, ndulo e dor. Reaesgerais, tais como artralgias, urticria e edema palpebral podem ocorrer. As complicaes so raras; entretanto, edema angioneurtico, nefrose, encefalite e choque anafiltico podem ocorrer. A revacinao deve ser realizada a cada 10 anos, ou quando houver indicao em decorrncia de ferimentos. Profilaxia do ttano aps ferimentos: 1) Limpeza do ferimento com gua e sabo e desbridamento profundo, se necessrio, o mais rpido possvel; 2) No h indicao de penicilina benzatina. O uso de outros antibiticos no tem valor comprovado; 3) A necessidade de imunizao ativa (vacina) contra o ttano, com ou sem imunizao passiva (soro ou imunoglobulinas) depende do tipo e das condies do ferimento, assim como da histria prvia de vacinao. Quadro 1: Profilaxia do ttano aps ferimentos:TT=toxide tetnico ou vacina antitetnica SAT=soro antitetnico (5.000 Unidades via intramuscular ou gama globulina hiperimune 250 a 500 Unidades via intramuscular ou subcutnea). Utilizar local diferente daquele em que foi aplicada a vacina. Para crianas abaixo de 7 anos, usar vacina trplice (DTP) ou dupla tipo infantil (DT) se o componente pertussis for contra-indicado. A partir dos sete anos, vacina dupla tipo adulto (dT). (*) Aproveitar a oportunidade para indicar a complementao do esquema de vacinao. (1) Exceto quando o ferimento ocorreu h mais de 24 horas (2) Exceto quando a ltima dose foi aplicada h mais de 10 anos (3) Exceto quando a ltima dose foi aplicada h mais de 5 anosVacina trplice bacteriana (DTP)Vacina combinada contra a difteria, a coqueluche e o ttanoA vacina trplice (DTP) constituda de antgenos protetores contra a difteria, a coqueluche e o ttano. Os antgenos incluem suspenso de 32.000.000 de Bordetella pertussis (4UI), 30UI (unidades internacionais) de toxide diftrico e 10 a 20 UI de toxide tetnico. Os toxides possuem elevado poder imunognico,principalmente quando associados aos adjuvantes minerais, entre eles o hidrxido de alumnio. O desempenho imunognico da vacina anti-pertussis no to eficiente quanto o dos toxides, porm sua eficcia bem estabelecida, diminuindo a freqncia e a gravidade da coqueluche em propores considerveis. A aplicao da vacina deve ser feita pela via intramuscular, nas dosagens de 0,5 a 1,0ml, de acordo com a procedncia do produto. A aplicao intramuscular deve ser profunda, na regio gltea ou no msculo vasto lateral da coxa. Em crianas acima de dois anos, pode ser usada a regio deltide. A vacinao bsica consiste na aplicao de trs doses, a partir dos dois meses de idade, com intervalos de dois meses entre as doses. O primeiro reforo deve ser aplicado 12 meses aps a ltima dose da vacinao bsica e o segundo reforo aps 18 meses do primeiro reforo. A vacina deve ser conservada em geladeira (entre +2 e +8C) e deve-se tomar cuidado especial na aplicao. Assim sendo, aspirar a vacina para a seringa com uma agulha e expelir o ar. Trocar agulha, tomando cuidado para o contedo no penetrar na mesma, pois o adjuvante hidrxido de alumnio, se depositado na derme , pode causar reao local intensa. Salienta-se que o congelamento da vacina (zero grau) inativa os seus componentes. Os frascos multi-doses devem ser mantidos em geladeira, em temperatura adequada, tomando-se os cuidados de evitar-se possveis contaminaes. As reaes vacinais podem ocorrer, sendo as principais o eritema local, exulcerao, ndulo e abscesso. Sintomas gerais, como febre de intensidade varivel, sonolncia, irritabilidade, mal estar e vmito, podem ocorrer.Doses eventuais de reforo devem ser feitas nas seguintes situaes:1-Difteria quando houver contato com doente de difteria a criana (com menos de 7 anos de idade) pode receber uma dose de reforo da vacina trplice (DTP) ou dupla infantil (DT). Se tiver mais de 7 anos de idade, o reforo deve ser feito com a vacina dupla do tipo adulto (dT). 2-Ferimentos Sempre que houver ferimento suspeito, seguir as normas estabelecidas para a profilaxia do ttano aps ferimentos. De acordo com a idade indicar-se- a vacina trplice (DTP), dupla infantil (dT) ou vacina isolada contra o ttano (TT). As complicaes, principalmente devido frao pertussis, tais como estado de choque, temperatura elevada (acima de 40C), convulses (com ou sem febre), encefalopatia (com ou sem convulses) e alteraes neurolgicas focais, podem ocorrer. Tais complicaes contra-indicam a continuao da vacina trplice e deve-se substitu-la pela vacina dupla infantil.Vacina contra tuberculose (BCG)A vacina contra tuberculose, denominada BCG, produzida a partir de cepas atenuadas do Mycobacterium bovis. A produo no Brasil na forma liofilizada, devendo ser mantida em geladeira, entre +2 e +8C, e ao abrigo da luz solar direta, pois inativada pelos raios solares. A reconstituio de cada frasco com 50 doses deve ser feita com 5 ml de soluo fisiolgica, de maneira delicada e cuidadosa e sem agitao. Aps a reconstituio, a vacina deve ser usada no mesmo dia (at 6 horas), podendo ser aplicada no mesmo ambiente onde se aplica as demais vacinas, pois a luz artificial no lhe causa danos.Evoluo da vacina contra tuberculoseAs crianas podem e devem ser vacinadas a partir do nascimento, de preferncia no berrio, por via intradrmica, no brao direito, na altura da insero inferior do msculo deltide, sem o emprego prvio de anti-spticos e com seringa e agulha apropriadas e descartveis. Quando o local da aplicao estiver sujo, deve-se lavar com gua e sabo. A dose preconizada para todas as idades de 0,1 ml de uma s vez, sendo a populao prioritria os menores de um ano de idade. Havendo condies operacionais, indica-se a realizao da reao de Mantoux (PPD) prvia, em crianas com mais de trs meses. Sendo negativa, aplicamos o BCG intradrmico. O BCG bem aplicado leva viragem do PPD em cerca de 75% a 80% dos casos e isto pode ser confirmado realizando-se a reao de Mantoux aps seis meses da aplicao do BCG. Nos casos que se mostram negativos, o reforo deve ser realizado apenas se a primeira aplicao foi tecnicamente incorreta, ou se no houve reao no local da aplicao.O Ministrio da Sade indica o reforo da vacina BCG. Por haver controvrsia em relao a essa conduta, a Secretaria da Sade decidiu, por ora, no adot-la no calendrio vacinal do Estado de So Paulo. No entanto, em municpios selecionados a partir de critrios epidemiolgicos e operacionais, analisados conjuntamente pelas Secretarias Estadual e Municipal de Sade, esse reforo poder ser aplicado entre 6 e 10 anos, preferencialmente entre 12 e 14 anos de idade. Aps a aplicao da vacina, os sintomas mais freqentes so o aparecimento de ndulo no local da aplicao, que evolui para lcera e crosta, com durao mdia de oito a 10 semanas. Nos casos de aplicao profunda, dose maior ou resposta imune exagerada, a cicatrizao pode ser retardada. As complicaes so bastante raras, porm podem ocorrer linfadenites simples ou supuradas, lceras necrticas, abscessos locais ou distncia, erupo maculosa, reao lupide, eritema nodoso e polimorfo, lpus vulgar e ostete de localizaes diversas. Em casos selecionados e quando h necessidade, deve-se fazer uso da ionizada, na dose de 10 mg/kg de peso/dia durante seis meses, para o tratamento das complicaes vacinais. A infeco disseminada pelo BCG, envolvendo mltiplos rgos, levando o doente ao bito, muito rara, porm este fenmeno ocorre em indivduos que fazem uso prolongado de corticosterides, imunossupressores, em portadores de doenas crnicas debilitantes ou que apresentam deficincias congnitas do sistema imune. Nestes casos a aplicao do BCG est contra-indicada. Tambm no deve ser aplicado em crianas com peso inferior a 2.000 g e com afeces dermatolgicas extensas e em atividade. Como no h dados disponveis sobre os efeitos do BCG em adultos infectados pelo vrus da imunodeficincia humana (HIV), sintomticos ou no, a vacinao no deve ser recomendada para esses casos. A aplicao precoce do BCG visa reduzir a incidncia da tuberculose, especialmente as formas graves da doena, tais como a tuberculose menngea e a tuberculose miliar, que aparecem com maior freqncia at os quarto anos de idade.