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Instrução de Trabalho no. 8
Versão no.02 data: 14/11/2018
Assunto: Trabalhos em Altura
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Áreas de aplicação Perímetro: Brasil Função Apoio: - Função Serviço: - Linha de Negócio: Infraestrutura e Redes
USO INTERNO
CONTEÚDO
1. OBJETIVO DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO ............................................................................ 2
2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO................................................................................................... 2
3. UNIDADES RESPONSÁVEIS PELO DOCUMENTO ................................................................................... 2
4. REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................. 2
5. SIGLAS E PALAVRAS CHAVES .................................................................................................................. 3
6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO ..................................................................................................................... 3
6.1 DEFINIÇÕES ............................................................................................................................................... 3
6.2 DIRETRIZES ............................................................................................................................................... 6
6.3 MÉTODOS DE ASCENSÃO / CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO / SISTEMA DE PROTEÇÃO
COLETIVA E INDIVIDUAL ................................................................................................................................ 9
6.4 SISTEMA DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA ............................................................................ 28
6.5 INSTALAÇÃO DA LINHA DE VIDA/RESGATE / DETALHAMENTO DO RESGATE ............................... 32
6.6 ORIENTAÇÕES ADMINISTRATIVAS ....................................................................................................... 68
6.7 CONDIÇÕES IMPEDITIVAS ..................................................................................................................... 69
6.8 COMPETÊNCIAS E RESPONSABILIDADES .......................................................................................... 69
6.9 DATA DA VIGÊNCIA ................................................................................................................................. 72
7. ANEXOS ...................................................................................................................................................... 72
7.1 FORMULÁRIO DE ANÁLISE DE RISCO .................................................................................................. 72
RESPONSÁVEL POR SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE BRASIL
Rafael Graça Lombardo
Instrução de Trabalho no. 8
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Assunto: Trabalhos em Altura
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1. OBJETIVO DO DOCUMENTO E ÁREA DE APLICAÇÃO
Este documento estabelece critérios, e os requisitos mínimos de instruções de trabalho e as medidas de
proteção para os trabalhos em altura realizados no sistema de Distribuição, Transmissão, Geração e
Conversão de energia elétrica, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a
garantir a segurança e a saúde dos empregados envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade da
infraestrutura e redes Brasil.
Este documento se aplica a Infraestrutura e Redes Brasil e aos empregados das empresas contratadas e
subcontratadas pelo grupo Enel Brasil.
2. GESTÃO DA VERSÃO DO DOCUMENTO
Versão Data Descrição das mudanças
01 28/12/2017 Emissão da instrução de trabalho
02 14/11/2018 Inclusão de novos itens abrangendo Goiás
3. UNIDADES RESPONSÁVEIS PELO DOCUMENTO
Responsável pela elaboração do documento:
Saúde, Segurança e Meio ambiente Brasil.
Responsável pela autorização do documento:
Saúde, Segurança e Meio Ambiente Brasil;
Qualidade de Processos Brasil.
4. REFERÊNCIAS
Código Ético do Grupo Enel;
Plano de Tolerância Zero à Corrupção;
Procedimento Organizacional no.375, Gestão da Informação Documentada;
Norma Regulamentadora NR- 6 - (Equipamento de Proteção Individual);
Norma Regulamentadora NR-10 - (Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade);
Norma Regulamentadora NR-35 - (Trabalho em Altura);
Política no. 62, Diretrizes da Infraestrutura em Redes Global sobre Trabalhos em Altura;
ABNT/NBR 16325-1 e ABNT/NBR 16325-2 – Proteção contra quedas de altura;
NBR6494 de 08/1990 - Segurança nos andaimes
ABNT/NBR 14626 – Equipamento de proteção individual contra quedas de altura – trava quedas;
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NBR 5434 – Redes de distribuição aérea urbana de energia elétrica;
ABNT/NBR 14628 – Equipamento de proteção individual contra queda de altura – queda retrátil;
ABNT/NBR 14751 – Equipamento de movimentação vertical individual – cadeira suspensa manual;
ABNT/ NBR15836 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Cinturão de
segurança tipo paraquedista;
ABNT/ NBR15834 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Talabarte de
segurança;
ABNT/NBR 14629 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura - Absorvedor de
energia;
Aspectos de Segurança e Saúde constantes da Constituição Federal, Leis, Decretos, Portarias,
Normas Regulamentadoras; Lei nº 6.514, de 22-12-1977, Portaria nº 3214, de 08-06-1978,
Instruções Normativas e Resoluções no âmbito Federal, Estadual e Municipal;
IEC–60855 e ASTM F 711;
Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT/NBR e Inmetro.
5. SIGLAS E PALAVRAS CHAVES
Palavras Chaves Descrição
ABNT/NBR Associação Brasileira de Normas Técnicas – Norma Brasileira
CLT Consolidações das Leis do Trabalho;
EPI Equipamento de Proteção Individual
IEC International Electrotechnical Commission
MTE Ministério do Trabalho e Emprego
NR Norma Regulamentadora;
PROERGO Programa de Ergonomia;
6. DESCRIÇÃO DO PROCESSO
É considerado trabalho em altura toda e qualquer atividade executada em desnível acima de 1,5 metros do
piso, onde exista risco de queda, cujas consequências podem ser graves ou até mesmo fatais.
6.1. Definições:
Andaimes: são armações de diversos tipos de materiais, utilizados para realizar trabalhos em níveis
diferentes do solo, onde possa haver riscos de queda de pessoas, equipamentos e materiais. Os andaimes
são plataformas, para trabalhos em alturas elevadas, com estruturas provisórias ou não com dispositivos de
sustentação que permitam realizar serviços.
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Andaimes Simplesmente Apoiados: são aqueles cuja estrutura trabalha simplesmente apoiada, podendo
ser fixos ou deslocar-se no sentido horizontal, devendo ser constituído por material resistente e limita-se à
altura de 2,0m.
Andaimes de Balanço ou Suspenso: são aqueles cuja plataforma de trabalho é sustentada por travessas
suspensas por cabos de aço e movimentadas por guinchos.
Andaimes Leves: são considerados leves, quando estrutura e dimensões permitem a permanência no
máximo de dois empregados nas plataformas de trabalho e apenas o material necessário para a execução
de pequenos serviços de reparos, pintura, limpeza e manutenção.
Andaimes Pesados: são considerados pesados, quando estruturas e dimensões permitem suportar peso
próprio e cargas adicionais de 1 (uma) tonelada por metro quadrado, no máximo.
Escadas Fixas: elemento definitivo, utilizado para acesso entre níveis, tendo por característica principal ser
provida de degraus que permitam o apoio integral entre os pés, podendo também ser provida, quando
necessário de guarda-corpo.
Escadas Portáteis: elemento leve, de fácil transporte utilizado para acesso temporário entre níveis,
podendo ser simples de abrir ou extensível, sendo construídas em madeira ou fibra de vidro.
Escada Metropolitana: elemento acoplado a veículos, utilizado para acesso temporário entre níveis,
podendo ser simples ou extensível, sendo construídas em madeira ou fibra de vidro.
Análise Preliminar de Risco - APR: É a metodologia técnica de antecipação do trabalho a ser executado,
permitindo a identificação dos riscos envolvidos, propiciando condições para controlá-los ou conviver de
forma segura quando da realização de uma atividade.
Equipamento de Proteção Coletiva - EPC: todo dispositivo, sistema ou meio físico ou móvel de
abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários e
terceiros. Todos os equipamentos de proteção coletiva - EPC relacionados aos trabalhos em altura deverão
atender as legislações vigentes, normas e especificações técnicas da Enel Brasil. Sendo os exemplos
citados dos abaixo os de uso indispensável:
Cones de sinalização padrão Enel Brasil;
Fitas de sinalização padrão Enel Brasil;
Bandeirolas de sinalização padrão Enel Brasil;
Demais recursos necessários para oferecer a segurança dos empregados e empresas contratadas
e subcontratadas, deverão ser levados em consideração no planejamento de acordo com os riscos
existentes nos ambientes da Infraestrutura e Redes Brasil.
Equipamento de Proteção Individual - EPI: dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Todos os
equipamentos de proteção individual - EPI relacionados a trabalhos em altura deverão atender as
legislações vigentes, normas e instruções de trabalho e especificações técnica da Enel Brasil, além de
possuir os certificados de aprovação – CA, regulamentados pelo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE.
Sendo os exemplos abaixo os de uso indispensáveis:
Calçado de segurança bidensidade, sem partes metálicas com solado em TPU;
Óculos de segurança na cor cinza tonalidade 3(s);
Capacete de segurança aba total/frontal;
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Sistema de prevenção/proteção contra quedas constituído por cinturão de segurança tipo
paraquedista, conectado por trava quedas e linha de vida, com talabarte de posicionamento (tipo Y
ou regulável) que possibilitem fácil movimentação sobre toda área de trabalho;
Luva Anticorte ou de vaqueta;
Uniforme operacional de acordo com Manual de Uniformes Enel Brasil.
Demais recursos necessários para oferecer a segurança dos colaboradores e terceiros deverão ser
levados em consideração no planejamento de acordo com os riscos existentes nos ambientes;
Todos os Equipamentos de Proteção Individual deverão atender as especificações técnicas e estar
em condições adequadas para o uso.
Ponto de Ancoragem: componente terminado de um sistema de proteção de queda, ou de sistema de
salvamento que fosse pretendido para suportar qualquer força aplicada ao sistema sendo que ele terá que
suportar uma força mínima permitida de 1500 kgf.
Espaço Disponível: distância de um ponto de referência, tal como uma plataforma de trabalho, para a
obstrução mais próxima que uma pessoa autorizada poderia ter contato durante uma queda.
Distância de Desaceleração: distância vertical adicional a um empregado em queda, percorre, excluindo o
alongamento da corda de salvamento, e distância da queda livre, antes de parar, do ponto em que o
dispositivo de desaceleração começa a operar. É medido como a distância entre a localização do cinto do
corpo de um empregado, ou do ponto de conexão do arreio do corpo no momento da ativação (no início de
forças de retenção da queda) do dispositivo da desaceleração durante uma queda, e a localização desse
ponto de conexão depois que o empregado vem para uma parada completa.
Retenção da Queda: AÇÃO, ou o evento de parar uma queda livre, ou o instante onde a queda livre
descendente seja parada.
Margem da Queda: margem desprotegida de uma superfície de caminho /trabalho, ou de uma abertura
desprotegida de que uma pessoa possa cair para uma superfície mais baixa, ou em risco.
Risco de Queda: qualquer localização onde uma pessoa é exposta a uma potencial queda livre.
Proteção de Queda: qualquer equipamento, dispositivo, ou sistema que impedem uma queda acidental da
elevação, ou que atenue o efeito de tal queda.
Sistema de Controle de Queda: dispositivo ou dispositivos, incluindo alguns componentes necessários,
que impeçam o trabalhador atinja um risco de queda.
Queda Livre: ato da queda antes que um sistema pessoal de detenção da queda comece a aplicar força
para reter a queda.
Distância da Queda Livre: deslocamento vertical do ponto de conexão da detenção da queda no cinto do
corpo do empregado, ou entre o arreio do corpo e o início da queda, e imediatamente antes do sistema
começar a aplicar a força para prender a queda. Esta distância exclui a distância da desaceleração, e o
alongamento da corda de salvamento/ cordão, mas inclui qualquer dispositivo de desaceleração a distância
da corrediça, ou retenção própria da extensão da corda de salvamento/ cordão, antes que operem e
ocorram forças de retenção da queda.
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6.2. Diretrizes:
Esta instrução técnica estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em
altura, envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde
dos empregados envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
Asseguram que todo trabalho em altura só pode ser realizado, de forma segura, com a adoção de medidas
que eliminem a possibilidade de ocorrências indesejáveis, preservando a saúde e a segurança dos
empregados envolvidos direta ou indiretamente com o trabalho, assim como, evitando acidentes com a
população.
Determinam que todo trabalho em altura deve ser realizado de forma que ofereça condições técnicas
adequadas de resgate de acidentado de forma rápida e segura.
Esta instrução técnica se complementa com as Normas Técnicas oficiais estabelecidas pelos Órgãos
regulamentares e, na ausência ou omissão dessas, com as Normas Internacionais aplicáveis.
6.2.1. Requisitos das Tarefas
Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 1,5m (um metro e meio) do nível
inferior, onde haja risco de queda, e/ou profundidades superior a 1,80m com ou sem movimentação de
carga a saber:
a) Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os equipamentos de
proteção individual - EPI, acessórios e sistemas de ancoragem;
b) Todo trabalho em altura deve ser realizado no mínimo por dois empregados, sendo que um dos
executores ficará no solo e assumirá a função de supervisor da atividade e socorrista, se for o caso;
c) Nas estruturas das linhas de sub transmissão, todo trabalho em altura deve ser realizado no mínimo
por três empregados, quantidade necessária para realização do resgate de forma segura e em
tempo hábil;
d) É obrigatório o uso da linha de vida em todo e qualquer atividade onde haja uma diferença de nível
a partir de 1,5m, em relação ao solo, com risco de queda;
e) Todos os equipamentos tais como mosquetões, fitas de ancoragem, sistemas de freio utilizados
para trabalho em altura, deverão possuir indicação de carga máxima de trabalho permitida em
locais visíveis;
f) A linha de vida deve ser de uso individual durante a atividade. Somente poderá ser utilizada
simultaneamente por outro empregado durante o resgate;
g) A linha de vida deve ser instalada na escada ou na estrutura em que se realizará a atividade,
decisão a ser tomada em conjunto pela equipe quando da realização da Análise Preliminar de
Riscos. Deve ser ancorada em local apropriado que garanta a segurança do (s) eletricista (s) nos
seus deslocamentos e no ponto de trabalho, com o objetivo de eliminar ou reduzir o risco queda,
bem como permitir a realização do resgate;
h) Para as atividades com acesso a níveis diferentes utilizando escadas verticais fixas, deve se utilizar
linha de vida fixa com trava quedas e talabarte tipo Y;
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i) Nas situações em que não seja possível a instalação da linha de vida, devem-se adotar métodos de
escalada e/ou equipamentos que evitem a queda do empregado e ofereçam condições adequadas
de resgate, com métodos descritos nas instruções técnica da infraestrutura e redes Brasil
j) Os métodos que não estejam descritos nas citadas instruções técnicas devem ser avaliados pelo
Serviço Especializado de Segurança e em Medicina do Trabalho - SEESMT de cada empresa e
constar no planejamento do serviço;
k) Todo serviço em altura deve possuir a autorização para execução através de Ordem de Serviço, e
Permissão de Trabalho;
l) As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas mediante
Permissão de Trabalho - PT.
m) Não será permitida a presença de dois empregados na mesma escada, exceto em situações de
resgate de um dos empregados.
n) É obrigatório ter um peso igual ou menor a 110 kg para empregados que realizam atividades em
altura;
o) À distância abaixo do local onde será realizado o trabalho em altura, deve ficar livre de obstruções a
fim de assegurar que o empregado não tenha contato com qualquer objeto no ato de uma queda;
p) Manter sempre as distâncias de segurança respeitando-as de acordo com a NR-10;
Ao executar atividades com utilização de andaimes, devemos seguir:
É obrigatório o uso do cinto de segurança com trava queda e linha de vida independente da
estrutura de trabalho;
Durante a montagem dos andaimes acima do solo, obrigatoriamente os trabalhadores deverão
utilizar os equipamentos de escalada e anti-quedas padrão Enel Brasil;
Os andaimes devem ser amarrados a estruturas firmes, em pontos que apresentam resistência
suficiente;
É proibida a utilização de tambores, caixas, caixotes e outros materiais inadequados como suportes
para trabalhos;
O piso de trabalho dos andaimes deve possuir forração completa;
Todo implemento metálico deve ser isento de defeitos que possam comprometer sua resistência, a
exemplo de ferrugem e outros agentes corrosivos;
As pranchas de madeira empregadas na construção dos andaimes deverão ser de boa qualidade,
seca, sem apresentar nós ou rachaduras que comprometam a sua resistência, sendo proibido uso
de pintura que encubra imperfeições;
Todo andaime deverá estar rigorosamente nivelado;
É proibido utilizar cordas para amarrar as tábuas;
As tábuas devem ser devidamente presas por tubos ou braçadeiras nas extremidades ou similares.
Toda plataforma de andaime deverá ser protegida com guarda–corpo;
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As pranchas devem repousar sobre travessas para evitar o perigo de escorregamento e não devem
estar sujas de óleo ou qualquer produto que comprometa a aderência do calçado de segurança;
A elevação de materiais (tubos, braçadeiras, tábuas, etc.) deve ser feito com o auxílio de
dispositivos apropriados, nunca com improvisos;
A altura do andaime móvel não poderá ultrapassar quatro vezes a menor dimensão da base;
O rodízio dos andaimes deve ser provido de travas, para evitar deslocamentos acidentais;
Na instalação de andaimes junto à rede elétrica ou área energizada, deverão ser observadas entre
elas e a parte mais próxima do andaime, as distâncias mínimas de acordo com a tabela
estabelecida pela NR-10.
Os montadores de andaimes deverão ser especializados e possuírem capacitação para função;
Após a utilização do andaime, os mesmos deverão ser desmontados e suas peças armazenadas
em local específico;
Os materiais utilizados na construção dos andaimes devem ser de boa qualidade, não sendo
permitido o uso de peças de madeira com nós, rachaduras ou deterioradas (aparas ou restos de
madeiras). As peças metálicas também devem apresentar adequadas condições de uso e
manutenção;
Não sobrecarregar os andaimes além do limite previsto, sendo necessário manter a carga de
trabalho distribuída no estrado, de maneira uniforme, sem causar obstrução à circulação dos
empregados no andaime;
Nos andaimes não se deve permitir a utilização de escadas ou outros meios para se atingir lugares
mais altos, de forma a que o trabalhador fique posicionado acima do guarda-corpo, portanto, sujeito
à queda;
Antes da instalação de roldanas no andaime, ou qualquer outro equipamento de içar materiais é
necessário escolher um ponto de aplicação do equipamento, que não comprometa a estabilidade e
resistência do andaime;
Todo o andaime /plataforma montados no interior de Subestações deverão ser aterrados.
Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de Risco e na
Permissão de Trabalho - PT.
A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da permissão,
disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir sua
rastreabilidade.
A Permissão de Trabalho deve conter:
a) Os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;
b) As disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
c) A relação de todos os envolvidos e suas autorizações.
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A Permissão de Trabalho - PT deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de
trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram
mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.
a) Os trabalhos em altura somente poderão ser executados por empregados devidamente habilitados,
capacitados, qualificados e autorizados pelas chefias responsáveis pelo serviço;
b) Para realizar trabalhos em altura, o eletricista deverá possuir o Atestado de Saúde Ocupacional -
ASO constando, os seguintes exames mínimos:
Eletroencefalograma; Eletrocardiograma; Oftalmológico e Glicemia.
c) O local de realização do trabalho deverá ser sinalizado e delimitado com a utilização de cones e
fitas de sinalização de acordo com a padronização da especificação técnica da Enel Brasil;
d) Ferramentas e materiais devem ser conduzidos através de recipiente apropriado, com o conjunto de
içamento de materiais, através de balde de lona em sistema montado com corda de serviço e
carretilha.
e) As instruções operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura devem conter, no
mínimo:
As diretrizes e requisitos da tarefa;
As orientações administrativas;
O detalhamento da tarefa;
As medidas de controle dos riscos características à rotina;
As condições impeditivas;
Os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;
As competências e responsabilidades.
6.3. Métodos de ascensão / capacitação e treinamento / sistema de proteção coletiva e individual
6.3.1. Métodos de Ascensão
6.3.1.1. Escadas:
a) Deverá ser utilizada como instrumento padrão de ascensão nos trabalhos em altura nas
intervenções em baixa e alta tensão – BT/AT;
b) As escadas devem ser fabricadas em fibra de vidro, com degraus antiderrapantes;
c) As escadas poderão ser do tipo singela ou extensível e com tamanho de acordo com a
especificação técnica da Enel Brasil;
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6.3.1.2. Métodos de amarração para o trabalho em altura utilizados nas empresas da Enel Brasil:
Nas operações de atividades de trabalho em altura em: Postes de concreto vibrados, centrífugo, madeira e
fibra.
Figura 1: Escada singela de fibra de vidro, com degraus antiderrapantes
Figura 2: Escada extensível de fibra de vidro, com degraus antiderrapantes
a) Na utilização de escada, um dos pontos de fixação da linha de vida, é feito no degrau inferior da
escada base e o outro ponto de fixação é feito na base do poste;
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Figura 3: Ponto de fixação da linha de vida
b) A escada deve ser ancorada, na estrutura, através de cordas à altura do quarto degrau da escada
base, e no topo no degrau superior da escada. A ancoragem deve envolver degrau e montante,
assim como envolver a estrutura, com a corda passando, nesta, em forma de X;
Figura 4: Ancoragem da escada à estrutura, através de corda no quarto degrau da base em forma de x.
c) Nas situações em que não haja possibilidades de ancorar a escada conforme estabelecido no item
anterior deve-se utilizar outros mecanismos de fixação como o suporte metálico para escada (tripé)
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Figura 5: Suporte metálico para escada (tripé)
d) Nas situações em que não haja possibilidades de ancorar a escada conforme estabelecido no item
anterior deve-se utilizar outros mecanismos de fixação como o Garra Wall. Este equipamento deve
estar previsto no planejamento da atividade;
Figura 6: Garra Wall
e) Na impossibilidade da se fazer a ancoragem ou de adoção de equipamentos para fixação da
escada, deve-se adotar outro método de ascensão, como cesta aérea, skyladder, etc;
f) Não é permitido fazer a ancoragem da escada em grades metálicas, madeiras de telhados, e outros
similares;
g) A subida do eletricista em escada que esteja encostada em muros, pontaletes, ou fachadas, onde
não há possibilidades de ancoragem, fica limitada à altura do quinto degrau para realizar serviços,
sendo obrigatório que o companheiro esteja segurando a escada com as duas mãos nos montantes
e os dois pés junto as sapatas;
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h) Dois eletricistas não podem utilizar a mesma escada ao mesmo tempo. Somente em caso de
resgate;
Poste Desequipado ou modificações Gancho tipo 1
Figura 7: Poste desequipado e Gancho tipo 1
Fazer inspeção visual do poste, analisando a condição mecânica e certificando-se que não há
animais peçonhentos, rebarbas, canto vivo ou pontos de corrosão;
Instalar a linha de vida utilizando gancho de ancoragem tipo 1 (sistema integrado);
Figura 8: Ancoragem tipo 1 (Sistema Integrado)
Executar testes de resistência e tração, aplicando o esforço do peso de duas pessoas na linha de
vida com angulação de 25º á 30º ( Afastados á 1/4 da altura do ponto de ancoragem).
Instalar mosquetão guia da linha de vida no último degrau e montante superior da escada, utilizando
a fita tubular;
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Poste Equipado (Estruturas Primarias,Secundarias e Iluminação Publica)
Figura 9: Poste equipado
Esta sequência de trabalho visa uma situação que as estrutura do poste já esteja montadas
Fazer inspeção visual do poste, analisando a condição mecânica e certificando-se que não há
animais peçonhentos, rebarbas ou pontos de corrosão;
Instalar a linha de vida utilizando gancho de ancoragem tipo 2 (sistema integrado);
Executar testes de resistência e tração, aplicando o esforço do peso de duas pessoas na linha de
vida com angulação de 25º á 30º (Afastados á 1/4 da altura do ponto de ancoragem).
Amarração em nível de solo com interferência Metodo laçada ( tipo gota)
Figura 10: Amarração em nível de solo
1. Fixar a corda na lateral da escada, envolvendo montante e degrau superior, através do nó de porco
ou nó fiel.
2. Em seguida, deve-se arrematar com nó oito, formando uma “argola” com a corda e passando-a por
dentro do nó de porco ou nó fiel.
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3. Com a vara telescópica, “pesque” a argola feita pela corda e leve-a até o outro montante passando
por trás do poste.
Escadas Skyladder
Figura 11: Escadas Skyladder
1. Fazer inspeção visual do equipamento, analisando a condição mecânica e certificar-se que não há
rebarbas ou pontos de corrosão;
2. Instalar mosquetão guia da linha de vida no último degrau e montantes superiores da escada,
utilizando a fita tubular;
3. Posicionar escada no ponto de trabalho, atentando-se para o controle da linha de vida excedente e
travamento da escada (corrente e travas de segurança);
4. Ancorar o freio na base da escada(segundo degrau mais o montante);
5. Estabilizar o sistema através do tensionamento da linha de vida, com a extremidade da corda fixa
no primeiro degrau com nó fiel;
6. Equipar-se com o cinturão tipo paraquedista fazendo todos os seus ajustes, conferindo entre os
membros da equipe o fechamento das fivelas, mosquetões tripla trava e seus acessório.
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Figura 13: Inspeções da escada
Operações de pré subida em postes de madeira
Figura 12: Operações de pré-subida
1. Limpar a vegetação da base do poste e escavar com profundidade de aproximadamente 10 cm em
toda circunferência, utilizar a pá do martelo ponta e pá.
2. Bater em toda circunferência da base do poste,
utilizando a ponta do martelo ponta e pá para verificar
se não há sinais de apodrecimento.
3. A escada deve ser inspecionada diariamente antes de
iniciar as atividades. No caso de apresentar fissuras,
rachaduras, degraus frouxos, ou qualquer outro defeito
deve ser retirada de operação e enviada para a devida
manutenção.
Deverão ser observados:
Nivelador: verificar oxidações, trincas, rompimento de
soldas e desgaste do pino ou parafuso de travamento;
Suporte: verificar oxidações, trincas, rompimento de
soldas, borracha de acabamento da estrutura de
contato com a escada e fixação à estrutura do veículo.
Se identificada alguma anomalia na escada e/ou
suporte, deverá ser inutilizada de imediato.
Obs.: As escadas devem ser submetidas a inspeção e ensaios na fábrica, de acordo com esta norma e com
as normas da ABNT/NBR pertinentes, na presença de inspetores credenciados pela infraestrutura e redes
Brasil.
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Figura 14: Escada linha viva
Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios, etc., devem ter certificado de
aferição emitido por instituições acreditadas pelo INMETRO e válidos por um período de, no
máximo, 1 ano e por ocasião da inspeção, estar ainda dentro do período de validade, podendo
acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa exigência.
Após a inspeção o fabricante deve encaminhar à infraestrutura e redes Brasil, por lote ensaiado, um
relatório completo dos testes efetuados, em 1 via, devidamente assinado por ele e pelo inspetor
credenciado pela infraestrutura e redes Brasil. Este relatório deve conter todas as informações
necessárias para o seu completo entendimento, tais como: métodos, instrumentos, constantes e
valores utilizados nos testes e os resultados.
Certificados de ensaio podem ser aceitos desde que a infraestrutura e redes Brasil considere que
tais ensaios comprovem que o material atende ao solicitado. Os dados de ensaios devem ser
completos, com todas as informações necessárias tais como métodos, rastreabilidade, instrumentos
e constantes usadas e indicar claramente as datas nas quais os mesmos foram executados. A
decisão final quanto à aceitação dos dados de ensaios de tipo existente, será tomada
posteriormente pela infraestrutura e redes Brasil, em função da análise dos respectivos relatórios. O
relatório destes ensaios somente terá validade por escrito.
6.3.1.3. Escadas de Linha Viva
As escadas de linha viva têm muitas aplicações em intervenções de instalações energizadas
de alta tensão, pois permitem ao eletricista trabalhar em posição conveniente, e realizar
reparos de linhas em locais quase inacessíveis.
Todos os ganchos para essas escadas, são construídos em aço com tratamento superficial
com Ø 25,4mm (1”) e são giratórios para adaptar às diversas posições na estrutura.
Para maior segurança operacional, os ganchos possuem corrente de aço com tratamento
superficial e dispositivo de travamento.
6.3.1.4. Escadas Verticais Fixas
a) A Linha de vida deve ser constituida por cabo de aço;
b) Em escadas que não possuam linha de vida instalada, a escalada deverá ser feita com uso de
talabarte tipo Y;
c) A linha de vida de aço deverá ser inspecionada mensalmente por método visual pela equipe de
manutenção e anualmente por engenheiro mecânico com emissão de laudo de ensaios e Anotação
de Responsabilidade Técnica – A
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Figura 15: Escada vertical fixa
6.3.1.5. Andaimes Modulares para Trabalhos com Linha Viva
a) Os andaimes são utilizados nos locais onde não se pode utilizar a escada, skyladder ou cesta aérea
ou plataforma de trabalho aéreo ou se precisa de mobilidade e para trabalhos de linha viva em
subestações;
Figura 16: Andaimes Modulares
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Figura 18: Andaimes Modulares
Figura 17: Andaimes Modulares
b) O andaime isolado deve ser constituido de peças encaixáveis e intercambiáveis, de peso reduzido,
sua montagem deve ser fácil, simples e rápida, podendo ser executada por apenas dois eletricistas,
dispensando o uso de qualquer ferramenta adicional;
c) Sua estrutura é construída com tubos de fiberglass com características elétricas e mecânicas em
conformidade com as normas IEC–60855 e ASTM F 711,
isso permite o seu uso em instalações elétricas energizadas
em até 800 kV, com total garantia de isolamento e uma
capacidade nominal de trabalho até 300 dan no centro da
plataforma;
d) Este método após o empregado ficar instalado na plataforma,
deve-se utilizar o talabarte tipo “y” instalado no andaime;
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e) O andaime deve ser inspecionado diariamente antes de inicar as atividades. A manutenção e
ensaios períodicos devem ser realizados, no mínimo, de acordo com as recomendações do
fabricante e/ou legislação específica;
f) Os andaimes podem ser utilizados por até dois eletricistas ao mesmo tempo;
g) Método de montagem:
I. A montagem do andaime, deve ser iniciada após o
responsável da equipe / encarregado da equipe,
definir o posicionamento da equipe de acordo com
o nível de tensão, e o local de colocação das duas
primeiras sapatas;
II. As sapatas devem ser dispostas no solo de modo
a formar um quadrado com um metro de lado ou
conforme a dimensão dos módulos;
III. Cada quatro estágios, colocar no mínimo um
conjunto de Quatro estais.
IV. Cada piquete deve ser fincado sobre a diagonal da
Seção transversal do andaime, com a distância do
mesmo igual à altura que vai do ponto de fixação.
V. Cada piquete deve ser fincado sobre a diagonal da
seção transversal do andaime, com a distância do
mesmo igual à altura que vai do ponto de fixação do
estai do andaime ao solo;
VI. Nos estais, entre seus pontos de fixação (andaime
ao piquete), devem ser intercalados bastões
isolantes, olhal-olhal de 1500 x 25mm;
Figura 20: Andaime Modular fixado com piquete
Figura 19: Carrinho para deslizamento do andaime
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VII. Montar entre os módulos do quarto e quinto estágio, uma travessa diagonal. A cada quatro
estágios, deve ser montada uma ‘travessa diagonal”, de modo a formar um “x” com a travessa
diagonal imediatamente inferior.
Figura 21: Andaimes Modulares – Travessa Diagonal
6.3.1.6. Andaimes Modulares Não Isolados
a) O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentação e fixação, deve ser realizado por
profissional legalmente habilitado.
b) Os projetos de andaimes do tipo fachadeiro, suspensos e em balanço devem ser acompanhados
pela respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica.
c) As montagens de andaimes dos tipos fachadeiros, suspensos e em balanço devem ser precedidas
de projeto elaborado por profissional legalmente habilitado.
Nas atividades de montagem e desmontagem de andaimes, deve-se observar que:
Todos os empregados sejam qualificados e recebam treinamento específico para o tipo de
andaime em operação;
É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista e com duplo talabarte que possua
ganchos de abertura mínima de cinquenta milímetros e dupla trava;
As ferramentas utilizadas devem ser exclusivamente manuais e com amarração que impeça sua
queda acidental; e
Os empregados devem portar crachá de identificação e qualificação, do qual conste a data de
seu último exame médico ocupacional e treinamento.
Os andaimes são utilizados onde não se pode utilizar a escada, skyladder ou cesta aérea, ou se precisa de
mobilidade e para trabalhos em locais que não estejam submetidos a qualquer nível de tensão ou que
possam estar;
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O andaime deve ser constituído de peças encaixáveis e intercambiáveis, de peso reduzido, sua
montagem deve ser fácil, simples e rápida, podendo ser executada por apenas dois
executantes, dispensando o uso de qualquer ferramenta adicional;
Sua estrutura poderá ser de aço ou outro material com alta resistência mecânica;
Nos acessos dos andaimes não se utiliza a linha de vida. Neste caso, a escalada deve ser feita
com utilização de talabarte de deslocamento (tipo Y). No ponto de trabalho, o empregado deve
utilizar um talabarte de posicionamento passado no próprio andaime;
d) Nas edificações com, no mínimo, quatro pavimentos ou altura de 12m (doze metros) a partir do
nível do térreo devem ser instalados dispositivos destinados à ancoragem de equipamentos de
sustentação de andaimes e de cabos de segurança para o uso de proteção individual a serem
utilizados nos serviços de limpeza, manutenção e restauração de fachadas
e) O andaime deve ser inspecionado diariamente antes do início das atividades. A manutenção e
ensaios periódicos devem ser realizados de acordo com as recomendações do fabricante e/ou
legislação específica;
f) Os andaimes podem ser utilizados por até dois empregados ao mesmo tempo.
Obs.: Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.
A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:
a) O local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) O isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) O estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) As condições meteorológicas adversas;
e) A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e
individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios
da redução do impacto e dos fatores de queda;
f) O risco de queda de materiais e ferramentas;
g) Os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) O atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas
regulamentadoras;
i) Os riscos adicionais;
j) As condições impeditivas;
k) As situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o
tempo da suspensão inerte do empregado;
l) A necessidade de sistema de comunicação;
m) A forma de supervisão.
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Figura 23: ICC Figura 24: Agulhão
Figura 25: Espora Invertida
Figura 26: Gancho
Metálico
6.3.1.7. Esporas:
a) Método de ascensão por esporas poderá ser utilizado somente em caso de nenhum outro método
anterior possa ser utilizado;
Figura 22: Esporas
b) Ao escalar com esporas, todos os níveis de tensão presente na estrutura devem estar
desenergizados independentemente de ser o alvo da intervenção;
c) O eletricista deve ser capacitado para realizar a escalada com esporas;
d) A instalação da linha de vida deve ser feita na estrutura com uso de um dos
instrumentos/equipamentos de ancoragem:
e) (ICC de PVC, gancho metálico, espora invertida ou agulhão;
f) As esporas devem ser inspecionadas diariamente, e devem ser substituídas quando apresentarem
rachaduras, deformações, ou qualquer desgaste que comprometa a segurança do usuário;
Nos locais de difícil acesso a veículos, transporte de escadas em longas distâncias utilizar degrau portátil
em poste circular:
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Figura 27: Degrau portátil para Poste Circular
Degrau confeccionado em fibra, com antiderrapante em toda superfície pintado na cor laranja, com
peso de 350g;
Correia de nylon;
Carga de trabalho de 160 daN na posição de trabalho em toda a extensão da correia, presa na
extremidade;
Comprimento da correia montada de 1.30 cm;
Largura da correia de 03 centímetros.
Em atividades de trabalho em altura nos postes de Fibra de vidro:
Figura 28: Postes de fibra de vidro
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Figura 30: Talabarte de
Posicionamento Dielétrico
6.3.1.8. Estruturas Metálicas (Torres de Transmissão, Antenas, outras):
a) A equipe deve ser possuir treinamento especifico para escalada neste tipo de estruturas;
Figura 29: Estruturas Metálicas
b) A ascensão deve ser realizada com o uso de talabarte tipo Y. Os conectores devem estar sempre
acima da linha dos ombros durante a escalada e nunca posicionar os dois conectores na mesma
parte da estrutura;
Talabarte dielétrico;
Alto desempenho na proteção contra riscos relacionados a atividades elétricas. Possui alta
resistência a oscilações de temperatura;
Possui absorvedor de impacto;
1 conector classe T com abertura de 20 mm em aço revestido com proteção dielétrica;
Figura 31: Talabarte de Deslocamento Y com absorvedor de Energia
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2 conectores classe A com 55 mm em aço em aço revestido com proteção dielétrica;
Cadarço 38 mm de largura;
Equipamento de retenção de queda para trabalho em altura utilizado durante a movimentação
vertical e limitação em estruturas metálicas, pontos de ancoragem, linhas de vida, entre outros.
c) Ao se posicionar para realizar o trabalho, utilizar talabarte de posicionamento;
d) Caso não exista, instalar linha de vida de apoio para movimentação horizontal e preparação para o
resgate.
NOTA: Todos os métodos de amarração estão descritos passo a passo na especificação técnica.
Capacitação e Treinamento.
6.3.1.9. Qualificação do Instrutor:Erro! Indicador não definido.
A Norma Regulamentadora NR-35, estabelece que: “O treinamento de capacitação para trabalho em altura
deve ser ministrado por instrutores com comprovada proficiência no assunto, sob a responsabilidade de
profissional qualificado em segurança do trabalho ”.
Para as empresas da infraestruturas e redes Brasil: o treinamento para trabalho em altura e resgate da
equipe deve ser realizado por profissional habilitado, qualificado, capacitado e autorizado.
Os profissionais que irão ministrar os treinamentos, deverão possuir:
a) Certificado de treinamentos, e/ou experiência profissional na carteira de trabalho, de acordo com os
requisitos mínimos exigidos nas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego -
MTE;
b) Para primeiros socorros: O médico e o enfermeiro do trabalho só podem responsabilizar-se pelo
treinamento de primeiros socorros.
Figura 32: Talabarte de Posicionamento Dielétrico
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As empresas poderão contratar o serviço de treinamento através de instituições reconhecidas pelo
Ministério de Educação e Cultura - MEC, secretaria de educação estadual ou por profissionais habilitados,
qualificados e capacitados, conforme estabelecidos pela nr-35.
6.3.2. Capacitação:
A Norma Regulamentadora NR-35, estabelece que: “Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em
altura aquele que foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de
16 (dezesseis) horas, cujo conteúdo programático deve conter, no mínimo:
a) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) Análise de Risco e condições impeditivas;
c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
d) Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e
limitação de uso;
f) Acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate, auto resgate e de
primeiros socorros;
h) Técnicas de amarrações de escadas e tipos de Nó
Ao término do treinamento deve ser emitido certificado contendo o nome do empregado, conteúdo
programático, carga horária das matérias aplicadas, data, local de realização do treinamento, nome, registro
e qualificação dos instrutores, e assinatura do responsável.
A capacitação do empregado deve ser consignada no registro do empregado.
6.3.3. Reciclagem:
A Norma Regulamentadora NR-35, estabelece que: “O empregador deve realizar treinamento periódico
bienal e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) Mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) Evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) Retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) Mudanças de empresa.
O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de 16 (dezesseis) horas, conforme conteúdo
programático definido na instrução técnica da infraestrutura e redes brasil, de acordo com suas atividades.
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6.4. Sistema de Proteção Individual e Coletiva
6.4.1. Planejamento:
A proteção dos empregados quando da realização de trabalho em altura deve se iniciar desde a etapa do
planejamento do trabalho.
Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por empregado capacitado e
autorizado.
O planejamento deve envolver as atividades de intervenção no sistema da infraestrutura e redes Brasil, e se
efetiva com a tomada de medidas e decisões com o objetivo de se alcançar resultados eficientes e eficazes
na realização dos serviços. No planejamento, devem ser definidos os recursos materiais e humanos
necessários, o tempo de execução, e as responsabilidades dos envolvidos. Devem ainda ser identificados
os riscos da atividade para os empregados e a população, bem como, devem ser previstas as medidas de
controle incluindo o método de acessão e o resgate.
Deverá ser feito por empregado próprio ou da empresa contratada que irá realizar a atividade, que estejam
autorizados para realizar esta atividade, e priorizar a hierarquia de controle dos riscos inerentes ao trabalho
em altura determinado pela Norma Regulamentadora 35, conforme item 35.4.2 e subitens “a”, “b” e “c”
transcritos abaixo:
a) Medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de execução;
b) Medidas que eliminem o risco de queda dos empregados, na impossibilidade de execução do
trabalho de outra forma;
c) Medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder ser
eliminado.
Quando da inexistência de meios alternativos para evitar o trabalho em altura, deve-se adotar sistema de
proteção individual e/ou coletiva que permita a realização dos trabalhos sem que haja o risco de queda e/ou
minimize as consequências de possíveis quedas e outras formas de acidentes.
A proteção coletiva deve ser prioridade na hierarquia da prevenção contra queda. Inicia-se com a realização
da Análise Preliminar de Risco - APR, seguindo-se com a sinalização e delimitação da área de trabalho e
instalação do sistema de linha de vida/resgate que objetiva evitar a queda do trabalhador e permite realizar
o resgate de forma adequada rápida e segura diante de ocorrências indesejáveis.
6.4.2. Analise Preliminar de Risco – APR
A Norma Regulamentadora 35, estabelece que: “Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de
Risco” e no subitem 35.4.5.1, que deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:
a) O local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) O isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) O estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) As condições meteorológicas adversas, como umidade do ar, chuva, neblina, calor em excesso
entre outros;
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e) A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e
individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios
da redução do impacto e dos fatores de queda;
f) O risco de queda de materiais e ferramentas;
g) Os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) O atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais Normas
Regulamentadoras, e nas Instruções operacionais, especificações técnicas e Legislação
regulamentar vigente;
i) Os riscos adicionais;
j) As condições impeditivas;
k) O planejamento das situações de emergência, do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o
tempo da suspensão inerte do empregado;
l) A necessidade de sistema de comunicação;
m) A forma de supervisão.
A Norma Regulamentadora NR-35, estabelece que: “Todo trabalho em altura deve ser realizado sob
supervisão”, cuja forma será definida pela análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade. O
responsável direto pela supervisão será responsável pelo trabalho.
Nos casos de operações de mutirão, com duas ou mais equipes, a supervisão deverá ser feita por um
responsável pelo trabalho ou por empregado próprio ou da empresa contratada que esteja coordenando o
mutirão.
Inspeção dos Materiais
A Norma Regulamentadora número 35, estabelece que: “Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada
inspeção rotineira de todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), acessórios e sistemas de
ancoragem”.
Essas inspeções diárias e antes de cada atividade, deve ser executada pela equipe.
Os equipamentos devem ser inspecionados pelo supervisor / coordenador da equipe em conjunto com a
área de segurança, saúde e meio ambiente, e registradas na folha de inspeção do material.
Equipamento de Proteção Individual como cinto paraquedista, talabarte e trava quedas devem ser
inspecionados diariamente pelos usuários avaliando todas as costuras, fivelas e conectores, a procura de
falhas na costura, oxidações e deformações.
Em caso de impacto ou queda do eletricista, o cinto paraquedista, trava quedas e talabarte devem ser
substituídos.
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USO INTERNO
Figura 40: Protetor facial RF
Figura 38: Tabalarte de
Deslocamento “y”
Figura 41: Luva anti corte Figura 42: Luvas isolantes
com luva de cobertura
Figura 44: Calçado
Bidensidade
Figura 34: Capacete Aba
Total
Figura 43: Óculos de proteção
Figura 33: Capacete Aba
Frontal
6.4.3. Equipamentos de Proteção Individual.
Os eletricistas deverão executar os serviços em altura fazendo uso dos seguintes Equipamentos de
Proteção EPI:
Figura 39: Trava Quedas
Figura 37: Cinto de
segurança tipo paraquedista
Figura 36: Balaclava Figura 35: Tabalarte de
posicionamento Dielétrico
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USO INTERNO
Figura 47: Conjunto Impermeável
para chuva
Figura 46: Uniforme não
retardante
Figura 45: Vestimenta retardante a
chamas (Calça e camisa)
Cinturão dielétrico, confeccionado em Para-aramida. Com 4 pontos de conexão e nos tamanhos 1, 2 e 3.
Desenvolvido com fivelas protegidas em material dielétrico, totalmente ajustável e cinturão abdominal
integrado.
Ponto de conexão dorsal: Proteção contra quedas
Ponto de conexão peitoral: Proteção contra quedas
Ponto de conexão laterais: Posicionamento em altura
Ponto de conexão umbilical: Sustentação e suspensão
Possui 9 ajustes: ajustes nos suspensórios, na cintura, nas pernas + 2 ajustes para altura do conforto das
pernas e 1 para altura do conforto lombar.
Com fivelas duplas de aço inoxidável protegidas por tecido retardante a chamas, fechamento através de
engates automáticos de alumínio na cintura e perna e alças nas laterais para acomodação de conectores.
Obs.: Outros Equipamentos de Proteção Individual – EPI podem se fazer necessários, em função do tipo de
atividade que será executada. A relação dos Equipamentos de Proteção Individual – EPI de cada atividade
devem estar de acordo com que se encontram descritas nas especificações técnica da infraestrutura e
redes Brasil.
6.4.4. Materiais e Equipamentos de Proteção Coletiva
Os materiais e Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC utilizados no sistema de proteção coletiva são:
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USO INTERNO
Figura 49: Coberturas isolantes
Figura 48: Cone de sinalização (75 cm de altura)
Figura 50: Fita de sinalização
Figura 51: Corrente de sinalização
6.5. Instalação da Linha de Vida/resgate / Detalhamento do resgate
6.5.1. Instalação da Linha de Vida/ResgateErro! Indicador não definido.
6.5.1.1. Trabalhos em altura com escada extensível ou singela nas estruturas da distribuição
Os kits abaixo são utilizados nos serviços na rede secundária de baixa tensão energizada ou não (área
comercial) tais como:
Ligação e/ou corte de unidade de consumo;
Religação ou outros serviços feitos no poste na altura da rede de baixa tensão.
KIT Equipamento de Proteção Individual:
1) Cinturão de Segurança modelo paraquedista;
2) Trava Quedas;
3) Talabarte de posicionamento com Corda e regulador de punho;
4) Conector (mosquetão) tipo pera em aço com tripla trava de segurança;
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5) Bolsa para acondicionar os materiais/Equipamento de Proteção Individual.
KIT Equipamento de Proteção Coletiva:
1) Corda semi estática, classe A de 11 a 12 mm, trançada com 24m de comprimento na distribuição e
100m de comprimento em atividades em torres de subtransmissão (linha de vida / resgate);
Obs.: A corda para montagem de linha de vida deve ter o cumprimento de três (3) vezes a altura de
trabalho.
2) Conectores (mosquetões) ovais dupla trava de segurança;
3) Cinta de poliéster revestida com 550mm e com absorvedor impacto (ponto de ancoragem no topo
da escada);
4) Cinta de Poliéster revestida com 2000mm (ponto de ancoragem na base do poste);
5) Descensor - Sistema auto blocante para corda simples de 10mm a 11,5mm, com sistema anti-pane;
6) Bolsa para acondicionar os materiais.
Figura 52: Cinto paraquedista Figura 53: Trava quedas para corda Figura 54: Trava quedas de cabo de aço
Figura 55: Mosquetão
Figura 56: Bolsa para acondicionar
Figura 57: Talabarte de posicionamento
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Assunto: Trabalhos em Altura
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USO INTERNO
Figura 61: Descensor Figura 62: Bolsa para Acondicionar os Materiais
Para estes trabalhos com a utilização de escadas deve ser fornecido um kit de trabalho em altura.
a) No ponto de trabalho, realizar a Análise Preliminar de Riscos - APR e definir o local de colocação da
escada no poste;
b) Dispor do kit Equipamento de Proteção Individual e Coletiva e demais materiais necessários a
execução da tarefa sobre a lona, deixando a corda linha de vida / resgate dentro de sua sacola e a
conduzir até o poste colocando-a na sua base;
c) Retirar a escada da viatura e colocar no solo próximo ao poste ficando na posição mais propícia
para seu içamento e colocação no ponto de trabalho;
d) Os eletricistas deverão se equipar com o cinturão de segurança tipo paraquedista, acoplando neste,
o conector (mosquetão) tipo pera tripla trava de segurança interligando os dois pontos de fixação
abdominais com os dois pontos peitorais;
Figura 60: Cinta de Poliéster Revestida
Figura 59: Descensor Figura 58: Corda Semi Estática
Instrução de Trabalho no. 8
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Assunto: Trabalhos em Altura
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USO INTERNO
Figura 63: Eletricistas equipados com cinturão
e) Um dos eletricistas segura a escada. O outro desamarra a corda de extensão e instala, a cinta de
ancoragem, com absorvedor de energia, juntamente com um conector oval (mosquetão) tripla trava
de segurança. A referida cinta deve ser envolvida como se estivesse laçando os dois montantes,
acima do degrau superior escada extensível. Devem ser dadas voltas na cinta, de forma a diminuir
o seu tamanho e fixá-la melhor na escada. A finalização das voltas deve ser de tal forma, que o
conector oval (mosquetão) fique posicionado entre os dois primeiros degraus e pelo lado anterior da
escada.
f) Passar uma das extremidades da corda, por trás da escada base e por dentro do conector oval
(mosquetão) da cinta instalada na escada. Conduzi-la pela frente da escada até o degrau inferior da
escada base. Finalizar com um nó volta do fiel, no referido degrau, deixando sempre uma sobra de
no máximo 40cm de corda.
Figura 64: Escada base com cinta instalada
g) Posicionar a escada, deitada no solo de forma que está fique com, apenas, uma das laterais
(montantes) tocando no solo e, no caso da escada extensível, a escada base esteja voltada para o
poste.
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Assunto: Trabalhos em Altura
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USO INTERNO
Figura 66: Escada içada e posicionada no poste
Figura 65: Escada deitada no solo
h) Os dois eletricistas içam a escada e a posicionam no poste seguindo a orientação de que a
distância da base da mesma para a base da estrutura deve ser de no máximo ¼ da altura em que
foi içada.
i) Amarrar a base da base da escada, à altura do quarto ou quinto degrau da escada base, utilizando
a corda de extensão, passando-a em volta da estrutura, em forma de X.
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Assunto: Trabalhos em Altura
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USO INTERNO
Figura 67: Escada amarrada ao poste
j) Instalar a cinta de ancoragem na base do poste, no modo de enforcamento, estando está com um
conector oval (mosquetão) em sua extremidade;
Figura 68: Cinta de ancoragem
k) Instalar o descensor na corda, no lado, em que a mesma, não está presa ao degrau inferior da
escada base seguindo o esquema de instalação demonstrado, pelo fabricante, por meio de
desenho, no referido descensor;
Instrução de Trabalho no. 8
Versão no.02 data: 14/11/2018
Assunto: Trabalhos em Altura
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USO INTERNO
Figura 69: Descensor instalado na corda
l) Instalar o descensor no conector oval (mosquetão) onde já se encontra a extremidade da corda
ancorada com uma laçada.
m) Tensionar a corda do sistema linha de vida/resgate puxando-a pela passagem inferior do
descensor.
Figura 70: Corda tensionada na linha de vida/resgate
Instrução de Trabalho no. 8
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Assunto: Trabalhos em Altura
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USO INTERNO
n) Instalar dois travas quedas na corda linha de vida / resgate, na extremidade onde foi feito o laço em
forma de “oito” Dessa forma, está concluído e pronto para uso, o sistema de linha de vida e
resgate para trabalhos em altura com uso de escada extensível;
Figura 71: Instalação do Trava-quedas
Figura 72: Instalação do Trava-quedas
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Assunto: Trabalhos em Altura
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USO INTERNO
Figura 73: Instalação do Trava-quedas
o) Para instalação da linha de vida na escada singela seguir os mesmos passos aqui descritos,
desconsiderando as recomendações ou observações exclusivas da escada base e/ou da escada
extensível;
p) O eletricista da equipe que vai escalar a estrutura, estando equipado com cinturão tipo paraquedista
devidamente ajustado ao seu corpo e talabarte conectado ao cinto, conecta o seu trava queda no
conector (mosquetão) tipo pera do cinturão. Faz a escalada com as duas mãos livres deslizando
pelos montantes.
q) O eletricista do solo segura a escada com as duas mãos nos montantes e os dois pés junto às
sapatas, até que o executante da tarefa faça a amarração da escada na parte superior. No ponto
de trabalho, o executante da tarefa fixa o talabarte na estrutura passando o mesmo por entre os
degraus da escada.
Figura 74: Eletricista de solo
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Assunto: Trabalhos em Altura
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USO INTERNO
r) Finalizando o serviço, a equipe desfaz o sistema de linha de vida/resgate iniciando pela retirada dos
equipamentos utilizados na base do poste (descensor, conector e cinta);
Figura 75: Finalização do serviço
s) Em seguida, retira a corda linha de vida/resgate da escada, recolhendo-a para sua sacola e procede
a retirada da escada da estrutura.
6.5.1.2. Trabalhos em Altura com Escada Extensível ou Singela em Muros ou Fachadas
Os muros ou fachadas são locais onde, via de regra, não possuem estruturas fixas, adequadas e seguras
para ancoragem das escadas com possibilidade de instalação da linha de vida/resgate. Nestes casos,
priorizando a hierarquia de controle nos trabalhos em altura conforme estabelecido na Norma
Regulamentadora - NR 35, o trabalho deve ser realizado a partir do solo, ou seja, sem que haja exposição
ao risco de queda.
Sendo assim, a realização do serviço por meio alternativo como, por exemplo, a utilização da técnica de
instalar ramais de ligação, do solo, evitando a exposição ao risco de trabalhos em altura. A técnica consiste
na utilização de um passador de fios e um eletroduto para fazer o alçamento do condutor no ponto de
entrega do cliente.
Na impossibilidade de realização do serviço a partir do solo, nos muros e fachadas que não oferecem
condições de segurança para ancorar a escada e instalar a linha de vida/resgate, o trabalho deve ser
realizado com a utilização do suporte metálico para fixação de escada (tripé), equipamento destinado a
estabilizar a escada extensível ou escada singela de fibra de vidro (fiberglass), sobre o qual a escada
singela ou extensível será montada conforme os passos abaixo descritos:
a) Instalar linha cinta de ancoragem com conector oval (mosquetão) no topo da escada;
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Figura 76: Instalação de cinta de ancoragem
b) Estender a escada extensível para a altura desejada, se for o caso;
c) Regular as hastes verticais de acordo com a altura pretendida;
d) Instalar as hastes verticais envolvendo degrau e montante, à altura do
segundo degrau contando de cima para baixo;
e) Regular as hastes horizontais de forma a alcançar as hastes verticais;
f) Unir as hastes verticais por uma corda à altura das hastes horizontais.
g) Instalar uma cinta de ancoragem envolvendo os dois degraus inferiores
e montantes da escada;
h) Instalar um conector oval (mosquetão) no olhal da cinta na escada;
i) Finalizar uma das extremidades da corda com um nó volta de fiel no
degrau inferior da escada;
Figura 77: Escada extensível estendida
j) Instalar o descensor na corda, no lado que não está presa ao degrau
inferior da escada base seguindo o esquema de instalação
demonstrado, pelo fabricante, por meio de desenho, no referido
descensor;
Figura 78: Descensor instalado na corda
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Figura 79: Corda tensionada na linha de
vida/resgate
Figura 80: Corda Semi Estática
k) Instalar o descensor no conector oval (mosquetão) da cinta na base
da escada;
l) Tensionar a corda do sistema linha de vida/resgate puxando-a pela
passagem inferior do descensor;
m) Finalizando o serviço, a equipe desfaz o sistema de linha de
vida/resgate iniciando pela retirada dos equipamentos utilizados na
base da escada (descensor, conector e cinta);
n) Em seguida, retira a corda linha de vida/resgate da escada,
recolhendo-a para sua sacola e procede a retirada da escada
do muro ou fachada.
6.5.1.3. Trabalhos Esporas para Poste de Concreto Duplo T.
Os kits conforme descritos são utilizados nos serviços que são realizados nas redes de alta tensão com a
utilização de esporas para poste de concreto duplo T. Neste caso, as redes de baixa e alta tensão devem
estar obrigatoriamente desenergizadas, serviços estes tais como:
Manutenção corretiva, construção, ampliação e/ou reforma de redes (área técnica).
Figura 81: Cinta de Poliéster Revestida
Figura 82: Cinta de Poliéster
Figura 83: Agulhão
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Figura 85: Cinta de Poliéster Revestida
Figura 84: Descensor
Figura 88: Bolsa para
Acondicionar os
Materiais
Para estes trabalhos se faz necessário uma equipe de eletricistas, portanto, deve ser fornecido kit de
Equipamento de Proteção Individual e Coletiva EPI/EPC para a dupla.
Figura 86: ICC
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Figura 89: Equipamento de Proteção Individual e Coletiva EPI/EPC
6.5.1.4. Primeira Situação: Utilização do Dispositivo de Ancoragem “Agulhão”
a) No ponto de trabalho, a equipe deve realizar a Análise Preliminar de Riscos - APR e definir a face e
o furo do poste onde vão será instalado o agulhão com a cinta;
b) Estender a lona no solo, próximo ao local de trabalho. Dispor o kit Equipamento de Proteção
Individual e Coletiva EPI/EPC e a Vara de Manobra tipo
seccionável ou telescópica, e demais equipamentos
necessários a execução da tarefa sobre a lona deixando
a corda linha de vida / resgate dentro de sua sacola e a
conduzir até o poste colocando-a na sua base;
c) Na montagem e utilização do sistema de linha de
via/resgate é necessário que a equipe seja composta no
mínimo dois eletricistas. Os mesmos deverão estar
equipados com cinto tipo paraquedista, acoplando neste,
o conector (mosquetão) tipo pera tripla trava de
segurança interligando os dois pontos de fixação
abdominais com os dois pontos peitorais;
Figura 90: Eletricistas equipados
d) Conectar o cabeçote (grampo de aterramento) na vara de manobra e instalar, junto ao parafuso de
fixação, um conector oval (mosquetão). Passar a cinta de poliéster no olhal do agulhão fazendo
uma laçada. Instalar um conector oval (mosquetão) na cinta. Fixar o agulhão no cabeçote na vara
de manobra;
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Figura 91: Vara de manobra
Instalar a cinta de ancoragem de 2000mm com um conector oval (mosquetão) na base do poste;
Figura 92: Cinta de ancoragem instalada na base do poste
Passar a corda (linha de vida/resgate) por dentro do conector oval (mosquetão) instalado na vara de
manobra, seguindo pelo conector oval (mosquetão) da cinta de ancoragem do agulhão. Fazer um nó, tipo
“oito” e prendê-lo no conector oval da vara de manobra;
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Figura 94: Conector preso a cinta de ancoragem
e) Içar a vara de manobra com o conjunto agulhão, cinta de
ancoragem e corda linha de vida / resgate. Fixar o agulhão no
furo escolhido no poste e com a vara de manobra fazer a
amarração do mesmo passando a cinta pela face do poste,
laçando a ponta do agulhão, voltando novamente para o lado
do olhal, repetindo tantas vezes quantas se tornarem
possíveis, mas sempre finalizando no lado do olhal. Ainda com
a vara de manobra, trazer a extremidade da corda que tem o
laço tipo “oito” até o solo;
Figura 93: Agulhão fixado ao poste
f) Instalar o laço da extremidade da corda no conector
(mosquetão) preso à cinta de ancoragem na base do
poste;
g) Instalar o descensor na corda, no lado, em que a mesma,
não está presa à cinta, seguindo o esquema de
instalação demonstrado, pelo fabricante, por meio de
desenho, no referido descensor;
h) Instalar o descensor no conector oval (mosquetão) onde
já se encontra a extremidade da corda ancorada com
uma laçada;
i) Tensionar a corda do sistema linha de vida/resgate
puxando-a pela passagem inferior do descensor;
Figura 95: Corda tensionada na linha de vida/resgate
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j) Instalar dois trava queda na corda linha de vida / resgate na
extremidade onde foi feito o laço em forma de “oito”. Dessa
forma, está concluído e pronto para uso, o sistema de linha
de vida e resgate para trabalhos em altura com uso do
agulhão;
Figura 96: Trava queda instalado na corda linha de vida
k) O eletricista da equipe que vai escalar a estrutura, estando equipado com cinto tipo paraquedista
devidamente ajustado ao seu corpo e talabarte conectado ao cinto, conecta o seu trava queda no
conector (mosquetão) tipo pera do cinturão. Faz a escalada utilizando-se das esporas até o ponto
de trabalho onde fixa o talabarte na estrutura buscando a melhor posição para iniciar suas tarefas;
Figura 97: Eletricista escalando poste
l) Finalizando o serviço, a equipe desfaz o sistema de linha de vida/resgate iniciando pela retirada dos
equipamentos utilizados na base do poste (descensor, conector e cinta);
m) Em seguida, utilizando a vara de manobra com cabeçote e mosquetão a equipe desfaz a amarração
do agulhão feita com a cinta de ancoragem. Em seguida, retira o agulhão.
6.5.1.4.1. Segunda Situação: Utilização do Dispositivo de Ancoragem ICC/3
Seguir os mesmos passos dos itens, “a” e “b” da primeira situação: utilização do dispositivo de ancoragem
“agulhão”;
a) Conectar o cabeçote universal de duas fendas na vara de manobra e instalar, junto ao parafuso de
fixação, um conector oval (mosquetão);
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b) Passar uma das extremidades da corda linha de vida/resgate por dentro do orifício inferior do ICC e
fazer um laço tipo forca o tipo “oito”;
c) Elevar o ICC com a corda linha de vida / resgate até o ponto de ancoragem escolhido (normalmente
um dos lados de uma cruzeta no seu cruzamento com o poste). Fixar o gancho do ICC e com a vara
de manobra, trazer a corda até o solo.
Figura 98: ICC elevado com a corda linha de vida
Neste sistema de ancoragem utiliza-se o gancho conforme foto abaixo.
Figura 99: Gancho utilizado na ancoragem
Nota: Este dispositivo tem por finalidade permitir a fixação da corda da linha de vida em pontos da estrutura,
considerados seguros. Estes pontos caracterizam-se pela sua capacidade de resistência de pelo menos
15kN.
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Figura 100: Cinta de ancoragem instalada base do poste
a) Instalar, na base do poste, uma
cinta de ancoragem com um
conector oval (mosquetão) no olhal
da mesma;
b) Instalar o laço da extremidade da
corda no conector (mosquetão)
preso à cinta de ancoragem na base
do poste;
c) Instalar o descensor na corda, no lado em que não está
presa à cinta. Seguir o esquema de instalação
demonstrado, pelo fabricante, por meio de desenho, no
referido descensor;
Figura 101: descensor instalado na corda
d) Instalar o descensor no conector oval (mosquetão) onde já
se encontra a extremidade da corda ancorada com uma
laçada. Tensionar a corda do sistema linha de vida/resgate
puxando-a pela passagem inferior do descensor;
e) Instalar dois trava queda na corda linha de vida / resgate na
extremidade onde foi feito o laço em forma de “oito”. Dessa
forma, está concluído e pronto para uso, o sistema de linha
de vida e resgate para trabalhos em altura com uso do
agulhão;
Figura 102: Corda tensionada na linda de vida/resgate
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6.5.1.4.2. Terceira Situação: Utilização do Dispositivo de Ancoragem ICC horizontal
Seguir os mesmos passos dos itens, “a”, “b” e “c” da primeira situação: utilização do dispositivo de
ancoragem “agulhão”;
a) Instalar a cinta de ancoragem, com conector oval (mosquetão) no ICC horizontal. Passar uma das
extremidades da corda por dentro do conector oval (mosquetão) e deixando bastante sobra de
forma que alcance o ponto de ancoragem;
Figura 103: Cinta de ancoragem instalado no ICC
b) Usando a vara de manobra, com cabeçote universal de duas fendas, elevar o ICC horizontal com a
corda linha de vida / resgate. E instala-lo no ponto de ancoragem escolhido;
Figura 104: ICC instalado no ponto de ancoragem escolhido
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c) Instalar, na base do poste, uma cinta de ancoragem com um
conector oval (mosquetão) no olhal da mesma;
d) Fazer um laço tipo “oito” em uma das extremidades da corda e
prendê-lo ao conector (mosquetão), preso à cinta de ancoragem
na base do poste;
Figura 105: Laço tipo “8”
e) Instalar o descensor na corda, no lado, em que a mesma, não
está presa à cinta, seguindo o esquema de instalação
demonstrado, pelo fabricante, por meio de desenho, no referido
descensor;
f) Instalar o descensor no conector oval (mosquetão) onde já se
encontra a extremidade da corda ancorada com uma laçada;
Figura 106: Descensor instalado na corda
g) Tensionar a corda do sistema Linha de vida/resgate puxando-a
pela passagem inferior do descensor;
h) Finalizando-se o serviço, a equipe desfaz o sistema de linha de
vida/resgate iniciando pela retirada dos equipamentos utilizados
na base do poste (descensor, conector e cinta);
i) Em seguida, utilizando a vara de manobra com cabeçote e
mosquetão a equipe desfaz a amarração do agulhão feita com a
cinta de ancoragem. Em seguida, retirar o agulhão.
6.5.1.5. Serviços com o Sistema Desenergizado e Utilização de Esporas Estruturas das Linhas de
Transmissão até 23m de Altura.
No local do trabalho o responsável pela atividade, deve reunir os demais eletricistas para realizarem juntos
a Análise Preliminar de Riscos – APR, identificando todos os perigos, bem como as melhores formas de
eliminação e ou controle destes perigos.
Durante a Análise Preliminar de Riscos – APR, o responsável pela atividade deve identificar e definir, de
acordo com o tipo de trabalho e da estrutura, se haverá a necessidade instalação da linha de vida inferior. A
linha de vida inferior tem a utilidade de permitir que o eletricista escale e estrutura em segurança até uma
altura que lhe permita instalar a linha de vida/resgate superior.
Figura 107: Corda tensionada na linha
de vida/resgate
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Figura 110: Vara de manobra instalada no poste
Figura 108: Equipe de Eletricistas
A equipe deve, ainda, definir, dentre os dispositivos de
ancoragem superior, aquele que melhor se aplica ao tipo de
estrutura considerando, dentre outros fatores, as condições de
segurança do ponto de ancoragem e condições satisfatórias para
o resgate em caso de acidente.
Dispor os materiais sobre uma lona, no solo, próximo ao local de
trabalho, deixando as cordas linha de vida/resgate dentro das
sacolas, na base do poste.
Os dois eletricistas deverão equipar-se com o cinto tipo
paraquedista, e acoplar, neste, o conector (mosquetão) tipo pera
tripla trava de segurança interligando os dois pontos de fixação
abdominais com os dois pontos peitorais.
A seguir:
1) Instalar o cabeçote e um conector oval (mosquetão na vara de
manobra;
2) Acoplar o dispositivo de ancoragem inferior, espora invertida,
no grampo de aterramento na vara de manobra;
3) Passar uma das extremidades da corda por dentro do conector
(mosquetão) na vara de manobra seguindo pelo olhal da
espora invertida. Fazer uma laçada em forma de “oito” nessa
extremidade da corda e prendê-la no conector (mosquetão);
Figura 109: Corda conectada a vara de manobra
4) Elevar a espora invertida, através da vara de manobra, instalando-a na altura desejada, de forma
que a extremidade posterior fique montada na divisão entre duas gavetas da estrutura;
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5) Utilizando a vara de manobra, trazer a extremidade da corda até o
solo;
6) Instalar, na base do poste, uma cinta de ancoragem com um
conector oval (mosquetão) no olhal da mesma;
7) Instalar o laço da extremidade da corda no conector (mosquetão)
preso à cinta de ancoragem na base do poste;
8) Instalar o descensor na corda, no lado, em que a mesma, não
está presa à cinta, seguindo o esquema de instalação
demonstrado, pelo fabricante, por meio de desenho, no referido
descensor;
9) Instalar o descensor no conector oval (mosquetão) onde já se
encontra a extremidade da corda ancorada com uma laçada;
Figura 112: Descensor instalado na corda
10) Tensionar a corda do sistema linha de vida/resgate puxando-a pela passagem inferior do
descensor;
Figura 113: Corda linha de vida/resgate tensionada
Figura 111: Vara de manobra
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Figura 115: ICC de PVC
11) Instalar dois trava-quedas na corda linha de vida / resgate.
Dessa forma, está concluído e pronto para uso, o sistema de
linha de vida e resgate em primeiro estágio, ou linha de
vida/resgate de ancoragem inferior, sistema que proporciona as
condições de segurança para instalar a linha de vida superior;
12) Acoplar o dispositivo de ancoragem superior adequado à
situação no cabeçote da vara de manobra;
13) Os dispositivos metálicos de ancoragem superior (agulhão e
gancho metálico) devem ser acoplados à vara de manobra e
conduzidos, nesta, seguindo os mesmos procedimentos
adotados com o dispositivo de ancoragem, espora invertida, ou
seja, utilizando o cabeçote grampo de aterramento e o
conector oval (mosquetão) acoplados à vara de manobra;
14) Passar uma das extremidades da corda por dentro do conector
(mosquetão) na vara de manobra seguindo pelo olhal do
agulhão ou gancho metálico. Fazer uma laçada em forma de
“oito” nessa extremidade da corda e prendê-la no conector
(mosquetão);
15) Os dispositivos de ancoragem superior ICC de PVC devem ser
acoplados à vara de manobra e conduzidos, nesta, com a
utilização do cabeçote universal de duas fendas. Neste caso,
também se utiliza o conector oval (mosquetão) acoplado à vara
de manobra;
16) Utilizando dispositivo de ancoragem superior ICC de PVC, tipo
gancho, passar a uma das extremidades da corda por dentro do
ICC partindo do orifício inferior com saída no orifício superior e
fazer uma laçada em forma de “oito” no lado da saída;
17) Utilizando dispositivo de ancoragem superior ICC de PVC, tipo
horizontal, instalar uma cinta de ancoragem revestida em
tamanho adequado ao ICC, com um conector oval (mosquetão)
acoplado em seu olhal. Passar a corda por dentro do conector
oval (mosquetão) da cinta de ancoragem;
18) Instalar, na base do poste, a segunda cinta de ancoragem com
um conector oval (mosquetão) no olhal da mesma, distanciando
os pontos de conexão das referidas cintas;
Figura 114: Trava-quedas na corda
linha de vida/resgate
Figura 116: Cinta de ancoragem instalada na
base do poste
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Figura 119: Dispositivo de ancoragem instalado no poste
19) O eletricista da equipe que vai escalar a estrutura, estando
equipado com cinto tipo paraquedista devidamente ajustado ao
seu corpo e talabarte conectado ao cinto, conecta o seu trava
queda no conector (mosquetão) tipo pera do cinto. Leva
consigo um trava-quedas adicional.
20) Faz a escalada utilizando-se das esporas, seguindo até o
ponto mais próximo do dispositivo de ancoragem, espora
invertida, e neste ponto envolve o seu talabarte na estrutura
buscando a melhor posição para instalar a linha de vida
superior;
21) O eletricista do solo entrega, ao eletricista da estrutura, a vara
de manobra com o dispositivo de ancoragem superior adequado
à situação;
22) O eletricista da estrutura instala o dispositivo de ancoragem no local apropriado da estrutura e com
uso da vara de manobra, providencia para que a extremidade superior da corda chegue ao solo;
Figura 117: Eletricista equipado para escalar
Figura 118: Eletricista da estrutura com a vara
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23) Instalar o laço da extremidade da corda no conector oval
(mosquetão) preso à segunda cinta de ancoragem na base do
poste;
24) Instalar o descensor na corda, no lado, em que a mesma, não
está presa à cinta, seguindo o esquema de instalação
demonstrado, pelo fabricante, por meio de desenho, no
referido descensor;
25) Instalar o descensor no conector oval (mosquetão) onde já se encontra a extremidade da corda
ancorada com uma laçada;
26) Tensionar a corda do sistema linha de vida/resgate puxando-a pela passagem inferior do
descensor;
Figura 121: Corda linha de vida/resgate tensionada
27) Retirar o trava-quedas que se encontra na linha de vida inferior junto à cinta da base do poste e
instalar na linha de vida superior, dessa forma, está concluído e pronto para uso, o sistema de linha
de vida e resgate em segundo estágio, ou linha de vida/resgate de ancoragem superior;
28) Uma vez montado o sistema de linha de vida/resgate, de ancoragem superior, todo e qualquer
deslocamento de subida ou descida na estrutura deve ser feito utilizando exclusivamente essa linha
de vida/resgate de ancoragem superior;
Figura 120: Descensor instalado na corda
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USO INTERNO
Figura 122: Eletricista escalando poste
Caso o eletricista da estrutura decida prosseguir a ascensão a partir do ponto onde já se encontra é
obrigatório, no primeiro momento instalar a trava quedas adicional que tem consigo na linha de vida superior
e conectá-lo ao cinto de segurança, para só então, se desconectar da linha de vida inferior;
Figura 123: Eletricista de estrutura
29) O executor da tarefa deve retirar a trava quedas da linha de vida inferior e conduzir consigo até o
ponto de trabalho, onde o mesmo deve ser instalado acima daquele que está em uso,
permanecendo destravado para uso do socorrista em caso de resgate;
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30) Finalizando o serviço, o executor da tarefa se desloca na estrutura descendo até a linha de vida
inferior, instalando o trava-quedas na linha de vida inferior para onde se vai transpor, conecta-o ao
cinto de segurança, para só então, se desconectar da linha de vida superior, deste ponto o
eletricista fará a retirada do dispositivo de ancoragem superior;
31) O eletricista do solo inicia a desmontagem do sistema de linha de vida/resgate de ancoragem
superior iniciando pela retirada dos equipamentos utilizados na base do poste (descensor, conector
e cinta);
32) Em seguida, entrega ao eletricista da estrutura, a vara de manobra com cabeçote universal de duas
fendas ou grampo de aterramento e conector oval (mosquetão), de acordo com o dispositivo de
ancoragem instalado para retirada do referido dispositivo de ancoragem;
33) Finalizada a retirada do dispositivo de ancoragem superior, o eletricista da estrutura desce até o
solo e juntamente com seu parceiro de trabalho desmontam o sistema de linha de vida/resgate de
ancoragem inferior iniciando pela retirada dos equipamentos utilizados na base do poste
(descensor, conector e cinta);
Figura 124: Desmontagem do sistema de linha de vida/resgaste
34) Em seguida, utilizando a vara de manobra com cabeçote grampo de aterramento e conector oval
(mosquetão), fazer a retirada da espora invertida;
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Figura 126: Resgate
Figura 125: Retira da espora invertida
6.5.2. Detalhamento do Resgate
6.5.2.1. Medidas de Segurança antes de Iniciar o Resgate
a) Como medida preventiva, todos os componentes da equipe devem estar preparados para realizar o
resgate de qualquer membro que tenha se acidentado, assim como todos os equipamentos a serem
utilizados já devem estar preparados e armados para realiza-lo;
b) Ao ocorrer o incidente/acidente, é importante assegurar que todos mantenham a calma e
compreendam que devem seguir as instruções do responsável pelo serviço, mantenham o silêncio e
removam todos da área de trabalho;
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c) Antes de iniciar o resgate, a equipe deve avaliar a condição do local e eliminar ou controlar a fonte
causadora do incidente/acidente e outros riscos existentes, evitando ampliar a quantidade de
vítimas;
d) Durante o procedimento de resgaste um dos membros da equipe deve entrar imediatamente em
contato com os órgãos de emergência local (SAMU, Bombeiros, outros) e com os telefones do
técnico de segurança do trabalho local e supervisor imediato, enquanto o resgate é realizado;
e) Caso o incidente/acidente ocorra com um dos membros de uma dupla, o companheiro que irá
executar o resgate, deve primeiramente resgatar a vítima e realizar os primeiros socorros de acordo
com a lesão. Após certificar-se que a vítima está estável, deve entrar em contato com os órgãos de
emergência local e com os telefones do técnico de segurança do trabalho local e supervisor
imediato;
f) Caso não seja possível realizar o resgate da vítima, a equipe deve entrar imediatamente em contato
com os telefones de emergência do centro de operação e com o corpo de Bombeiros para solicitar
apoio.
6.5.2.2. Procedimentos de Resgate com Linha de Vida em Escada
a) A Metodologia de Resgate com Linha de Vida é uma sistemática criada para proteger os
profissionais que trabalham para a infraestrutura e redes Brasil, em altura superior a 1,5 metros,
quando estes trabalhos são realizados em estruturas de subestações, postes ou torres;
b) Para que esta metodologia seja utilizada foram especificados 02 kits de equipamentos, sendo o
primeiro kit para ser utilizado quando da realização de serviços com a utilização de escadas simples
ou extensível e o segundo para trabalhos utilizando-se esporas para poste de concreto duplo “T”.
6.5.2.3. Resgate nas Estruturas da Distribuição nos Serviços com Escadas
a) Durante os deslocamentos de subida e descida na escada se ocorrer de o eletricista sofrer um mal
súbito, queda ou qualquer ocorrência que o impeça de continuar, este ficará pendurado no sistema
de linha de vida/resgate.
b) O eletricista do solo deve, então, observar se o acidentado está ou não preso à escada entre os
degraus ou partes da estrutura. Caso o acidentado esteja preso à escada ou estrutura, o eletricista
do solo deve se conectar à linha de vida por meio do trava-queda já instalado na mesma, escalar
até o ponto onde está o acidentado para desprendê-lo. Em seguida, retorna ao solo e faz a descida
do acidentado manuseando a corda controlando com o descensor.
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Figura 127: Resgate nas Estruturas da Distribuição nos Serviços com Escadas
c) Não há necessidade de o eletricista do solo subir na escada nas
ocorrências em que o acidentado fica pendurado pela linha de vida,
mas não preso à escada ou estrutura. Nestes casos, o eletricista do
solo inicia de imediato o resgate do companheiro manuseando a
corda, controlando com o descensor;
d) Havendo outros eletricistas da equipe nas proximidades da
ocorrência, estes devem ajudar no resgate de forma a agilizar a
retirada do eletricista da estrutura;
e) No solo, o (s) eletricista (s) da equipe deve (m) avaliar a lesão do
acidentado e iniciar os primeiros socorros, se for o caso. Todo
acidentado que necessite de primeiros socorros deve ser, em
seguida, conduzido a uma unidade de atendimento médico para ser
avaliado por profissional habilitado;
f) Em caso de acidente no ponto de trabalho, é muito provável que o
eletricista já esteja com o talabarte envolvendo a estrutura.
Dependendo da origem do acidente, o eletricista poderá ficar
inconsciente e, provavelmente, preso à estrutura pelo talabarte. O
eletricista do solo deve estar muito atento no sentido de identificar a
origem do acidente. Nos acidentes de origem elétrica é necessário
que, antes de qualquer providência, haja a constatação de que o
sistema foi desligado, ou ainda, que é possível desfazer com
segurança o contato do acidentado com a parte energizada;
g) Uma vez eliminados ou totalmente controlados os riscos, o eletricista do solo deve se conectar à
linha de vida por meio do trava-quedas já instalado na mesma, escalar até o ponto onde está o
Figura 128: Eletricista de solo
iniciando o resgate
Figura 129: Eletricista de estrutura
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acidentado, para desprender o talabarte deste da estrutura. Em seguida, retorna ao solo e faz a
descida do acidentado manuseando o descensor.
Figura 130: Resgate do eletricista de estrutura
h) O socorrista pode e deve cortar o talabarte da vítima se perceber que este procedimento é seguro e
que se torna mais rápido que a ação de desprender o referido talabarte.
6.5.2.4. Resgate nos serviços com escada extensível ou singela
com utilização do suporte metálico para fixação de escadas
em muros ou fachadas.
Neste caso, a única diferença em relação à situação do item anterior é que
ao invés de ancorada na estrutura, a escada está montada e ancorada
sobre o suporte metálico (tripé) para fixação de escadas.
Para fins de resgate, adotam-se os mesmos procedimentos descritos no
item anterior.
6.5.2.5. Resgate nas Estruturas da Distribuição nos Serviços com Esporas
Durante os deslocamentos de subida e descida não se faz necessário que o eletricista esteja com o
talabarte envolvendo a estrutura, haja vista, que o referido talabarte é de posicionamento e não de
deslocamento, e ainda, que a proteção do eletricista, neste momento, está no sistema de linha de
vida/resgate montado.
Sendo assim, em caso de mal súbito, queda ou qualquer ocorrência que o impeça de continuar subindo ou
descendo, fará com que o eletricista fique preso, pendurado na linha de vida/resgate.
O eletricista do solo deve, então, observar se o acidentado está ou não preso à estrutura pelas esporas.
Figura 131: Resgate nos serviços com
escada extensível
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Caso o acidentado esteja preso à estrutura pelas esporas, o eletricista do solo deve se conectar à linha de
vida por meio do trava-quedas já instalado na mesma, escalar até o ponto onde está o acidentado para
desprender as esporas deste da estrutura. Em seguida, retorna ao solo e faz a descida do acidentado
manuseando a corda controlando com o descensor;
Figura 132: Resgate do eletricista de estrutura preso pelas esporas
a) Havendo outros eletricistas da equipe nas proximidades da
ocorrência, estes devem ajudar no resgate de forma a agilizar a
retirada do eletricista da estrutura;
b) No solo, o (s) eletricista (s) de equipe deve (m) avaliar o estado de
saúde do acidentado e iniciar os primeiros socorros, se for o caso.
Todo acidentado que necessite de primeiros socorros deve ser, em
seguida, conduzido a uma unidade de atendimento médico para ser
avaliado;
Figura 133: Primeiros socorros
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c) Em caso de acidente no ponto de trabalho, é muito provável
que o eletricista já esteja com o talabarte envolvendo a
estrutura. Dependendo da origem do acidente, o eletricista
poderá ficar inconsciente e, provavelmente, preso à estrutura
pelo talabarte e/ou esporas. O eletricista do solo deve estar
muito atento no sentido de identificar a origem do acidente.
Nos acidentes, de origem elétrica é necessário que antes de
qualquer providência haja a constatação de que o sistema foi
desligado, ou ainda, que é possível desfazer, com segurança,
o contato do acidentado com a parte energizada;
Figura 134: Resgate do eletricista de estrutura
d) Uma vez eliminados ou totalmente controlados os riscos, o eletricista do solo deve se conectar à
linha de vida por meio do trava-quedas já instalado na mesma, escalar até o ponto onde está o
acidentado, para desprender o talabarte e/ou as esporas deste
da estrutura. Em seguida, retorna ao solo e faz a descida do
acidentado manuseando a corda controlando com o
descensor;
e) O socorrista pode e deve cortar o talabarte da vítima se
perceber que este procedimento é seguro e que se torna mais
rápido que a ação de desprender o referido talabarte;
f) Havendo outros eletricistas da equipe nas proximidades da
ocorrência, estes devem ajudar no resgate de forma a agilizar
a retirada do eletricista da estrutura;
g) No solo, o (s) eletricista (s) da equipe deve (m) avaliar o
estado de saúde do acidentado e iniciar os primeiros socorros,
se for o caso. Todo acidentado que necessite de primeiros
socorros deve ser conduzido a uma unidade de atendimento
médico para ser avaliado.
Figura 135: Primeiros socorros
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Figura 137: Resgate ao eletricista de Estrutura
6.5.2.6. Resgate nas Estruturas das Linhas de Sub Transmissão até 23m de Altura Serviços com o
Sistema Desenergizado e Utilização de Esporas
a) Considerando a característica diferenciada em se tratando de altura das estruturas das linhas de
transmissão e considerando que o tempo de resgate é um dos principais fatores determinantes para
que os primeiros socorros tenham efeitos satisfatórios quando do atendimento a um acidentado, fica
determinado que para todo e qualquer serviço em que se faça necessário, escalar estruturas das
linhas de transmissão, a equipe deve ter uma composição mínima de 03 eletricistas;
b) Durante os deslocamentos de subida e descida não se faz necessário que o eletricista esteja com o
talabarte envolvendo a estrutura, haja vista, que o referido talabarte é de posicionamento e não de
deslocamento, e ainda, que a proteção do eletricista, neste momento, está no sistema de linha de
vida/resgate.
Figura 136: Resgate nas estruturas das linhas de transmissão até 23m de altura
c) Sendo assim, em caso de mal súbito, quedas ou qualquer
ocorrência que o impeça de continuar subindo ou descendo, fará
com que o mesmo fique preso, pendurado na linha de
vida/resgate. O eletricista do solo deve, então, observar se o
acidentado está ou não preso à estrutura pelas esporas.
d) Caso o acidentado esteja preso à estrutura pelas esporas, o
eletricista do solo deve se conectar à linha de vida por meio do
trava-quedas já instalado na mesma, escalar até o ponto onde
está o acidentado para desprender as esporas deste da
estrutura. Em seguida, retorna ao solo e faz a descida do
acidentado manuseando a corda de resgate controlando
com o descensor;
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Figura 138: Resgate ao eletricista de estrutura
e) Havendo outros eletricistas da equipe nas proximidades da
ocorrência, estes devem ajudar no resgate de forma a agilizar
a retirada do eletricista da estrutura;
f) No solo, o (s) eletricista (s) da equipe deve (m) avaliar o
estado de saúde do acidentado e iniciar os primeiros
socorros, se for o caso. Todo acidentado que necessite de
primeiros socorros deve ser, em seguida, conduzido a uma
unidade de atendimento médico para ser avaliado;
g) Em caso de acidente no ponto de trabalho, é muito provável
que o eletricista já esteja com o talabarte envolvendo a
estrutura. Dependendo da origem do acidente, o eletricista
poderá ficar inconsciente e, provavelmente, preso à estrutura
pelo talabarte e/ou esporas. O eletricista do solo deve estar
muito atento no sentido de identificar a origem do acidente.
Nos acidentes de origem elétrica é necessário que antes de
qualquer providência haja a constatação de que o sistema
foi desligado, ou ainda, que é possível desfazer, com
segurança, o contato do acidentado com a parte
energizada;
h) Uma vez eliminados ou totalmente controlados os riscos, um
dos eletricistas do solo deve se conectar à linha de vida por
meio do trava-quedas já instalado na mesma, escalar até o
ponto onde está o acidentado.
i) Desprender o talabarte e/ou as esporas da vítima da
estrutura. Em seguida, se posicionar ao nível acidentado, se
conectar à trava quedas que está livre na linha de vida e
retirar o seu primeiro trava-quedas. Posiciona o acidentado da
melhor forma para fazer a descida e permanecer na estrutura
guiando a descida do acidentado afastando-o da estrutura,
evitando que este se prenda às ferragens, cabos e outros
obstáculos;
j) O eletricista, no solo e faz a descida do acidentado
manuseando a corda controlando com o descensor;
Figura 139: Descida do eletricista de estrutura
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k) O socorrista pode e deve cortar o talabarte da vítima se
perceber que este procedimento é seguro e que se torna mais
rápido que a ação de desprender o referido talabarte;
l) Havendo outros componentes na equipe nas proximidades da
ocorrência, estes devem ajudar no resgate de forma a agilizar
a retirada do eletricista da estrutura;
m) No solo, o (s) companheiro (s) de equipe deve (m) avaliar o
estado de saúde do acidentado e iniciar os primeiros socorros,
se for o caso. Todo acidentado que necessite de primeiros
socorros deve ser conduzido a uma unidade de atendimento
médico para ser avaliado.
Figura 140: Descida do eletricista de estrutura
6.6. Orientações Administrativas
a) “Nenhum trabalho pode ser feito sem segurança. Nem urgência, nem importância, nem qualquer
outra razão, poderá ser invocada para justificar a falta de segurança do trabalho”;
b) É segurado a qualquer empregado próprio ou de empresa contratada o direito de recusar-se a
realizar tarefas se, para a sua execução, as medidas de segurança não forem devidamente
satisfeitas e se for constatada a condição de perigo que ameace a sua segurança, a de outros
empregados ou a população;
c) Antes de iniciar qualquer tarefa o responsável pela turma, deverá analisar e rever as situações do
trabalho a ser executado, observar se realmente existe a condição de desenvolver a atividade com
segurança e decidir se executa ou não a atividade;
d) O supervisor ou responsável pela atividade deve consultar o executante da tarefa, bem como,
identificar suas condições físicas e/ou psicológicas para realizar o trabalho com segurança;
e) O supervisor ou responsável pela atividade deve tomar conhecimento quanto ao estado físico e/ou
psicológico do executante sobre a substituição do eletricista, redistribuição das tarefas, continuidade
ou paralisação do serviço;
f) Caso seja constatada qualquer condição de perigo que ameace a segurança dos trabalhadores ou a
de terceiros, o trabalho deverá ser suspenso imediatamente. Deve-se entrar em contato com a
infraestrutura e redes Brasil, para avaliação da situação e tomada de decisão adotando
providências para que o serviço seja executado com total segurança;
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g) Em se tratando de serviços com o sistema desenergizado, é obrigatório o cumprimento das cinco
Regras de Ouro, seguidas teste de ausência de tensão em todas as estruturas a serem escaladas,
além de instalação de aterramentos visíveis aos executores da tarefa;
h) A subida e descida dos materiais, equipamentos e ferramentas deve ser feita com a utilização do
conjunto de içamento (corda de serviço, carretilha e balde de lona);
i) Todos os equipamentos e ferramenta utilizados nos trabalhos em altura devem ser inspecionados
diariamente e antes de cada uso pelo executante da atividade e sua equipe;
j) A inspeção do cinto de segurança, talabarte e trava quedas deve identificar possíveis anomalias
como falhas nas costuras, fivelas defeituosas, indícios de cortes, deformações e oxidações em
partes metálicas, impregnação de agentes agressores como as tintas, óleo e outros derivados do
petróleo, etc.
6.7. Condições Impeditivas
a) Não é permitido trabalhar em altura exposto a condições climáticas adversas como chuva, neblina,
ventos fortes, entre outros, que afetem a estabilidade do executante da atividade na escada, ou
estrutura, ou impeçam sua subida ou descida e em caso de acidentes, o resgate do acidentado;
b) Não é permitido, aos eletricistas, a execução de serviços andando ou se posicionando sobre
telhados, marquises ou madeiras do telhado das unidades consumidoras dos clientes;
c) Não é permitido executar serviços escalando muros, árvores, grades de metal ou qualquer outro
meio, que não sejam aqueles disponibilizados pela empresa, para atingir o ponto de trabalho;
d) Durante os deslocamentos de subida ou descida, o eletricista não poderá levar ou conduzir consigo
nenhum equipamento, ferramentas e/ou materiais que não sejam os Equipamentos de Proteção
Individual – EPI necessários para a escalada, através do conjunto de içamento (corda de serviço,
carretilha e balde de lona);
e) É expressamente proibido lançar ou jogar qualquer equipamento, ferramenta ou material, durante a
execução da atividade;
f) Materiais, ferramentas e equipamentos não podem ser deixados desordenadamente /ou soltos
sobre andaimes, plataformas ou qualquer estrutura elevada.
6.8. Competências e responsabilidades
As empresas da Infraestrutura e redes Brasil, representadas por seus gestores, bem como os seus
empregados, comprometem-se e assumem competências e responsabilidades com a finalidade de se
alcançar os objetivos descritos neste procedimento.
6.8.1. Competências:
6.8.1.1. Compete à Infraestrutura e redes Brasil:
a) Garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas neste Procedimento;
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b) Assegurar a realização da Análise Preliminar de Risco – APR/Permissão de Trabalho - PT;
c) Desenvolver instruções operacionais e técnicas para as atividades rotineiras de trabalho em altura;
d) Assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo
estudo, planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de segurança
necessárias;
e) Adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção
estabelecidas nesta instrução técnica pela Infraestrutura e redes Brasil, e pelas empresas
contratadas;
f) Garantir aos empregados informações atualizadas sobre os riscos, perigos, e as medidas de
controle;
g) Garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção
definidas nas instruções operacionais e técnicas;
h) Assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;
i) Estabelecer uma sistemática de autorização dos empregados para trabalho em altura;
j) Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela
análise de riscos, de acordo com as peculiaridades da atividade;
k) Assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nas instruções operacionais
e técnicas da Infraestrutura e redes Brasil.
6.8.1.2. Compete aos Empregados:
a) Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive as instruções
operacionais e técnicas expedidas pela Infraestrutura e Redes Brasil;
b) Colaborar com a empresa na implementação das disposições contidas nas instruções operacionais
e técnicas expedidas pela Infraestrutura e Redes Brasil;
c) Interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de
riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outros empregados, comunicando
imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;
d) Zelar pela sua segurança e saúde e a de outros empregados que possam ser afetadas por suas
ações ou omissões no trabalho;
e) Fazer uso de todos os equipamentos de proteção individual e coletiva para trabalhos em altura, de
acordo com a atividade a ser realizada.
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6.8.2. Responsabilidades
6.8.2.1. Empregados
São responsáveis por cumprir todas as determinações prescritas nesta instrução técnica expedida
pela Infraestrutura e Redes Brasil.
6.8.2.2. Responsáveis / Coordenadores
São responsáveis por fornecer as condições adequadas, apoiar, incentivar e exigir que os
funcionários executem seus trabalhos de acordo com as determinações desta instrução técnica;
Recorrer à área de Segurança, Saúde e Meio Ambiente quando houver dúvidas referentes às
atividades que envolvam riscos de acidentes, ou outras situações que por ventura não constem
neste documento;
Fornecer a Autorização para Trabalho em Altura.
6.8.2.3. Segurança, Saúde e Meio Ambiente
Apoiar as áreas em se tratando de suporte técnico e legal no sentido de fazer cumprir as
determinações desta instrução técnica;
Inspecionar com ou sem aviso prévio os serviços nos locais de trabalho, avaliando as condições de
segurança e adequações a esta instrução técnica, envolvendo outros níveis de responsabilidades,
quando for o caso;
Capacitar os envolvidos em trabalhos em altura e emitir Certificado.
Nota: Art. 3º Os veículos prestadores de serviços de utilidade pública, referidos no inciso VIII do art. 29 do
Código de Trânsito Brasileiro, identificam-se pela instalação de dispositivo, não removível, de iluminação
intermitente e rotativa, somente com luz amarelo- âmbar. Ao estacionar em via pública deverão sinalizar a
área de trabalho com cones, fitas de sinalização ou corrente.
Figura 141: Dispositivo de iluminação
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6.9. Data da Vigência: Data da última versão do documento.
Após o vencimento do prazo acima, os descumprimentos de quaisquer dos itens desta instrução técnica
serão considerados como descumprimentos de segurança e estão sujeitas as penalidades cabíveis.
7. ANEXOS
7.1. Formulário de Análise de Risco