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1 ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PROF. GLAUBER MARINHO CLDF 2018 Edital: Noções de Administração: Ética no serviço público. Conteúdo planejado: Aula 1. Ética, moral, direito, princípios, valores. Ética e democracia, exercício da cidadania, Decreto 1.171/94 Aula 2 - Decreto 1.171/94. Objetivos - Ao final do curso o concursando deverá estar apto a: 1. Diferenciar ética de moral no aspecto etimológico e filosófico 2. Listar subsídios para publicação do Decreto 1171/94 3. Descrever as regras deontológicas, principais de deveres e vedação previstas no código de ética do servidor civil do Poder Executivo Federal 4. Definir a penalidade prevista no código e as competências das comissões de ética Prezado concursando, Para dialogarmos a respeito de Ética no Serviço Público, anteriormente, torna-se necessário identificar a origem e significado dessa palavra – chamamos isso de etimologia. Além disso, devemos diferenciar ética de moral por meio da filosofia. Assim, poderemos compreender o porquê de se estudar a ciência ética para, de maneira prática, por meio da moral, aplicá-la na esfera pública. Como norma nessa temática, estudaremos o decreto 1171/94. Pensando nos objetivos citados, compilei alguns textos para facilitar nossa caminhada. Na intenção de vincular a leitura às questões de concursos públicos anexei algumas dessas questões ao final dos assuntos trabalhados. Espero contribuir com sua aprovação. Bons estudos! Glauber Marinho. Revista do Serviço Público. João Geraldo Piquet Carneiro Ano 49, n.º 3, jul.-set./1998, p. 123 (com adaptações). O imperativo do aprimoramento da conduta ética do servidor público assumiu uma importância política inquestionável em nossos dias. De fato, a opinião pública, manifestada de maneira espontânea ou condicionada pelos meios de comunicação, concorda que o grau de obediência a princípios éticos é muito baixo no serviço público. Nesse sentido, as frequentes denúncias de corrupção estimularam na sociedade essa percepção. Algumas pesquisas recentes de opinião revelam que o cidadão brasileiro tem um conceito negativo a respeito da conduta ética da classe política. Ainda que tais pesquisas tenham se cingido à opinião sobre o universo parlamentar, é lícito presumir que a mesma opinião negativa se estenda, ainda que em diferentes graus, à conduta

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ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

PROF. GLAUBER MARINHOCLDF 2018

Edital: Noções de Administração: Ética no serviço público.Conteúdo planejado:Aula 1. Ética, moral, direito, princípios, valores. Ética e democracia, exercício da cidadania, Decreto 1.171/94Aula 2 - Decreto 1.171/94.Objetivos - Ao final do curso o concursando deverá estar apto a:

1. Diferenciar ética de moral no aspecto etimológico e filosófico

2. Listar subsídios para publicação do Decreto 1171/94

3. Descrever as regras deontológicas, principais de deveres e vedação previstas no código de ética do servidor civil do Poder Executivo Federal

4. Definir a penalidade prevista no código e as competências das comissões de ética

Prezado concursando,Para dialogarmos a respeito de Ética no Serviço Público, anteriormente, torna-se

necessário identificar a origem e significado dessa palavra – chamamos isso de etimologia. Além disso, devemos diferenciar ética de moral por meio da filosofia. Assim, poderemos compreender o porquê de se estudar a ciência ética para, de maneira prática, por meio da moral, aplicá-la na esfera pública. Como norma nessa temática, estudaremos o decreto 1171/94.

Pensando nos objetivos citados, compilei alguns textos para facilitar nossa caminhada. Na intenção de vincular a leitura às questões de concursos públicos anexei algumas dessas questões ao final dos assuntos trabalhados.

Espero contribuir com sua aprovação. Bons estudos!Glauber Marinho.

Revista do Serviço Público. João Geraldo Piquet Carneiro

Ano 49, n.º 3, jul.-set./1998, p. 123 (com adaptações).

O imperativo do aprimoramento da conduta ética do servidor público assumiu uma importância política inquestionável em nossos dias. De fato, a opinião pública, manifestada de maneira espontânea ou condicionada pelos meios de comunicação, concorda que o grau de obediência a princípios éticos é muito baixo no serviço público. Nesse sentido, as frequentes denúncias de corrupção estimularam na sociedade essa percepção. Algumas pesquisas recentes de opinião revelam que o cidadão brasileiro tem um conceito negativo a respeito da conduta ética da classe política. Ainda que tais pesquisas tenham se cingido à opinião sobre o universo parlamentar, é lícito presumir que a mesma opinião negativa se estenda, ainda que em diferentes graus, à conduta ética nas esferas dos Poderes Executivo e Judiciário. Pouco importa, para fins desta análise, se a opinião pública é fundada, infundada ou meramente preconceituosa. Importante é a opinião em si, pois revela um ceticismo intrínseco do povo em relação ao padrão ético do aparelho de Estado.

Ética e moralInternet: <www.espacoacademico.com.br> (com adaptações).

Ética tem origem no grego ethos, que significa modo de ser. A palavra moral vem do latim mos ou mores, ou seja, costume ou costumes. A primeira é uma ciência sobre o comportamento moral dos homens em sociedade e está relacionada à Filosofia. Sua função é a mesma de qualquer teoria: explicar, esclarecer ou investigar determinada realidade, elaborando os conceitos correspondentes. A segunda, como define o filósofo Vázquez, expressa “um conjunto de normas, aceitas livre e conscientemente, que regulam o comportamento individual dos homens”.

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Ao campo da ética, diferente do da moral, não cabe formular juízo valorativo, mas, sim, explicar as razões da existência de determinada realidade e proporcionar a reflexão acerca dela. A moral é normativa e se manifesta concretamente nas diferentes sociedades como resposta a necessidades sociais; sua função consiste em regulamentar as relações entre os indivíduos e entre estes e a comunidade, contribuindo para a estabilidade da ordem social.

Conceito de éticahttp://www.unitins.br/elearning/arquivos/salavirtual/documento/632941094452169792_apostila_etica_adobe.pdf (com adaptações)

A ética pode ser definida sob seu aspecto etimológico, isto é, observando a origem da palavra, ou sob o aspecto real, definindo-a. A palavra “ética” vem do grego “ethos”, que significa “costume”, “uso” ou “forma de conduzir-se”.

Duas palavras gregas, parecidas, explicam o sentido etimológico de Ética: ethos e éthos.• Ethos pode ser entendido como costume. Refere-se aos usos e costumes de um grupo. Praticamente com o mesmo significado, em latim “costume” corresponde a “mos” e “moris”, originando a palavra “moral”.• Éthos pode ser entendido como domicílio, moradia, a morada habitual de alguém. Passou a designar a maneira de ser habitual, o caráter, a disposição da alma. Caráter é marca, sigilo, timbre ou disposição interna da vontade que a inclina a agir habitualmente de determinada maneira. É o hábito, para o bem ou para o mal, virtuoso ou vicioso. Hábito é efeito de atos, pois a repetição de atos causa o hábito; mas uma vez adquirido, o hábito toma-se causa de atos.Bittar (2005, p.28) afirma ainda que:

Todas as éticas, sejam quais forem suas orientações, premissas, engajamentos e preocupações, sempre elegem ‘o melhor’ como sendo a finalidade do comportamento humano. Toda postura ética assume uma espécie do que seja ‘o melhor’ para o direcionamento da ação humana e, uma vez eleita, segue a trilha e a orientação traçada para a sua realização, assumindo os riscos do caminho e das conseqüências.

Para alguns filósofos, agir com ética significa alcançar a felicidade plena do ser humano. Esse é, segundo eles, o único meio de alcançar a felicidade, uma vez que a ética mostra o caminho para alcançar uma vida moralmente boa. “Ser feliz, é o resultado do bem agir” (ALONSO; LOPEZ; CASTRUCCI, 2006, p. 4).

MoralA moral é o conjunto de princípios e regras de conduta existentes em um determinado

grupo social, de acordo com os valores ali estabelecidos e com o momento histórico vivido. Para Vasquez (1998) a Moral representa um “sistema de normas, princípios e valores, segundo o qual são regulamentadas as relações mútuas entre os indivíduos ou entre estes e a comunidade e não de uma maneira mecânica, externa ou impessoal”.

Esses valores são os princípios e as regras de conduta eleitos pelos indivíduos em uma dada sociedade, de acordo com o tempo. Os valores estão intimamente relacionados às necessidades humanas, ou seja, é uma necessidade do homem que faz surgir um valor.O valor não possui uma definição concreta, material. Está associado à idéia que fazemos de bem e de mal. Ele remonta à moral, uma vez que esta é, justamente, a prática do bem pelo indivíduo. http://www.unitins.br/e-learning/arquivos/salavirtual/documento/633256444149202500_sociabilidade_e_cultura_judirica.pdf

Os valores é o que desejamos alcançar enquanto grupo, e englobam tanto os fins pretendidos, como as características aprovadas (as virtudes). Funcionam como orientadores nas escolhas do grupo, assim como os princípios (muitas vezes eles são entendidos como sinônimos), que também são os fundamentos éticos daquela coletividade.

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O conjunto de valores constitui o ideal do grupo, aquilo que se apresenta como o bem, o bom a ser alcançado. A adoção desses ideais possibilita a criação de uma identidade grupal.Por fim, adotam-se regras para reger situações e problemas vividos por aquela coletividadade a fim de dar maior visibilidade e eficácia aos valores por ela professados.

A virtude (do latim virtus) é uma qualidade moral particular. Virtude é uma disposição estável em ordem a praticar o bem; revela mais do que uma simples característica ou uma aptidão para uma determinada ação boa: trata-se de uma verdadeira inclinação.

Virtudes são todos os hábitos constantes que levam o homem para o bem, quer como indivíduo, quer como espécie, quer pessoalmente, quer coletivamente.

A virtude, no mais alto grau, é o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Segundo Aristóteles, é uma disposição adquirida de fazer o bem,e elas se aperfeiçoam com o hábito.

A Ética no Serviço Público: Tema Relevante em Concurso PúblicoArtigo publicado na Revista Concurso em Foco Ano III 2010- 09 de Fevereiro

Professora Andréia Ribas (Ética no Serviço Publico]

Os Conceito de Ética, Moral e Direito:Ética: Grego (ethos) disciplina filosófica que estuda o valor das condutas humanas, seus motivos e finalidades. Reflexão sobre os valores e justificativas morais, aquilo que se considera o bem. Análise da capacidade humana de escolher, ser livre e responsável por sua conduta entre os demais, enfim, a ética é a ciência que estuda a moral ou aquela que estuda o comportamento dos homens na sociedade.Moral:Latim (mores) conjunto dos costumes, hábitos, valores (fins) e procedimentos (meios) que regem as relações humanas, considerados válidos e apreciados, individual e coletivamente. Direito: O direito também tem muito a ver com a moral e com a ética. A relação do Direito com a moral existe fortemente porque o Direito surge pela sistematização da lei, e a lei, por sua vez, surge justamente pela concretização normativa de um costume, que é um princípio moral aceito pela sociedade. Porém, a grande diferença que sempre existiu entre os dois é que o Direito se impunha coercitivamente, havendo instrumentos de força à sua disposição. A moral, entretanto, não se impunha coercitivamente, porque a moral só está presente onde há consciência individual.

Ética na Função Pública- UNITINSPrincípios constitucionais da administração pública

http://www.unitins.br/e-learning/arquivos/salavirtual/documento/632941094452169792_apostila_etica_adobe.pdf

A ética na norma jurídica vigenteO Código de Ética Profissional do Servidor Civil do Poder Executivo Federal – Decreto 1.171/94:

O Código de Ética Profissional do Servidor Público foi aprovado no ano de 1994, num período de conturbações políticas em que a conduta ética no serviço público (incluindo o comportamento dos políticos, não apenas o da prestação de serviço) foi fortemente questionada. Um dos motivos que possibilitou a criação desse código foi o impeachment do Presidente Fernando Collor. Nesse sentido, o ministro Romildo Canhim, que na época era Ministro de Estado Chefe da Secretaria da Administração Federal da Presidência da República, assinala que na exposição de motivos do referido Código de Ética:

Infelizmente, os serviços públicos continuam cada vez mais tão distantes, tão indiferentes, tão isolados em relação à população, como se o Estado não tivesse nada a ver com os problemas das pessoas, apenando-as com a cruel prática, que já se tomou

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costume, da protelação e do maltrato nas relações entre os servidores e os destinatários dos serviços.

A elaboração de um código de ética proporcionou uma ampla discussão sobre a conduta dos servidores públicos do país, no tocante ao exercício de sua função, fazendo com que o maior número possível de pessoas o adotassem para reflexão e, posteriormente, o tomasse como guia de conduta profissional e pessoal. Esse decerto baseou-se no Preâmbulo da Constituição Federal de 1988, que diz:

incumbe ao Estado assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem internacional, com a solução pacífica das controvérsias.

Logo, por força da própria Constituição, a ética passou a integrar o próprio cerne de qualquer ato estatal como elemento indispensável à sua validade e à sua eficácia. A CF/88 recomenda expressamente a obediência aos cânones da lealdade e da boa fé, e a Administração Pública, por meio de seus servidores, deverá proceder, em relação aos administrados, sempre com sinceridade e lisura, sendo-lhe interdito qualquer comportamento astucioso, eivado de malícia ou produzido de maneira a confundir, dificultar ou minimizar o exercício de direitos (MELLO, 1990, p. 71).

O referido código de ética considera também as sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na Administração Pública direta, indireta ou fundacional, trazidas pela Lei 8.429/92 – Lei de Improbidade Administrativa.

O Código de Ética pode ser dividido em duas partes essenciais:• uma de ordem substancial, que relaciona os princípios morais e éticos a serem observados pelo servidor, abrangendo as regras deontológicas (Seção I), os principais deveres do servidor público (Seção II), bem como as vedações (Seção III);• e outra de ordem formal, que trata da criação e do funcionamento das Comissões de Ética em todos os órgãos do Poder Executivo Federal (Capítulo II).

DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994Aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, e ainda tendo em vista o disposto no art. 37 da Constituição, bem como nos arts. 116 e 117 da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e nos arts. 10, 11 e 12 da Lei n° 8.429, de 2 de junho de 1992,

DECRETA:Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder

Executivo Federal, que com este baixa.Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta

implementarão, em sessenta dias, as providências necessárias à plena vigência do Código de Ética, inclusive mediante a Constituição da respectiva Comissão de Ética, integrada por três servidores ou empregados titulares de cargo efetivo ou emprego permanente.

Parágrafo único. A constituição da Comissão de Ética será comunicada à Secretaria da Administração Federal da Presidência da República, com a indicação dos respectivos membros titulares e suplentes.

Art. 3° Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.Brasília, 22 de junho de 1994, 173° da Independência e 106° da República.

ITAMAR FRANCORomildo CanhimEste texto não substitui o publicado no DOU de 23.6.1994.ANEXO

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Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo FederalCAPÍTULO ISeção IDas Regras Deontológicas

I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como conseqüência, em fator de legalidade.

V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio.

VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.

VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação.

IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los.

X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.

XI - O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.

XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

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XIII - O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando seus colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber colaboração, pois sua atividade pública é a grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da Nação.Seção IIDos Principais Deveres do Servidor Público

XIV - São deveres fundamentais do servidor público:a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que

seja titular;b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou

procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;

c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo;

e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com o público;

f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na adequada prestação dos serviços públicos;

g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral;

h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las;

j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança coletiva;

l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;

m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados à sua organização e distribuição;

o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum;

p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função;q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação

pertinentes ao órgão onde exerce suas funções;r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as tarefas de

seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem.

s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas,

abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos;

u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;

v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência deste Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento.Seção IIIDas Vedações ao Servidor Público

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XV - E vedado ao servidor público;a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para

obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles

dependam;c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este

Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão;d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por

qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu

conhecimento para atendimento do seu mister;f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de

ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;

g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim;

h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços

públicos;j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular;l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento,

livro ou bem pertencente ao patrimônio público;m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em

benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou

a dignidade da pessoa humana;p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho

duvidoso.CAPÍTULO IIDAS COMISSÕES DE ÉTICA

XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura.

XVII -- Cada Comissão de Ética, integrada por três servidores públicos e respectivos suplentes, poderá instaurar, de ofício, processo sobre ato, fato ou conduta que considerar passível de infringência a princípio ou norma ético-profissional, podendo ainda conhecer de consultas, denúncias ou representações formuladas contra o servidor público, a repartição ou o setor em que haja ocorrido a falta, cuja análise e deliberação forem recomendáveis para atender ou resguardar o exercício do cargo ou função pública, desde que formuladas por autoridade, servidor, jurisdicionados administrativos, qualquer cidadão que se identifique ou quaisquer entidades associativas regularmente constituídas. (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)

XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público.

XIX - Os procedimentos a serem adotados pela Comissão de Ética, para a apuração de fato ou ato que, em princípio, se apresente contrário à ética, em conformidade com este Código, terão o rito sumário, ouvidos apenas o queixoso e o servidor, ou apenas este, se a apuração decorrer de conhecimento de ofício, cabendo sempre recurso ao respectivo Ministro de Estado. (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)

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XX - Dada a eventual gravidade da conduta do servidor ou sua reincidência, poderá a Comissão de Ética encaminhar a sua decisão e respectivo expediente para a Comissão Permanente de Processo Disciplinar do respectivo órgão, se houver, e, cumulativamente, se for o caso, à entidade em que, por exercício profissional, o servidor público esteja inscrito, para as providências disciplinares cabíveis. O retardamento dos procedimentos aqui prescritos implicará comprometimento ético da própria Comissão, cabendo à Comissão de Ética do órgão hierarquicamente superior o seu conhecimento e providências. ( Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)

XXI - As decisões da Comissão de Ética, na análise de qualquer fato ou ato submetido à sua apreciação ou por ela levantado, serão resumidas em ementa e, com a omissão dos nomes dos interessados, divulgadas no próprio órgão, bem como remetidas às demais Comissões de Ética, criadas com o fito de formação da consciência ética na prestação de serviços públicos. Uma cópia completa de todo o expediente deverá ser remetida à Secretaria da Administração Federal da Presidência da República. (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)

XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

XXIII - A Comissão de Ética não poderá se eximir de fundamentar o julgamento da falta de ética do servidor público ou do prestador de serviços contratado, alegando a falta de previsão neste Código, cabendo-lhe recorrer à analogia, aos costumes e aos princípios éticos e morais conhecidos em outras profissões; (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)

XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado.

XXV - Em cada órgão do Poder Executivo Federal em que qualquer cidadão houver de tomar posse ou ser investido em função pública, deverá ser prestado, perante a respectiva Comissão de Ética, um compromisso solene de acatamento e observância das regras estabelecidas por este Código de Ética e de todos os princípios éticos e morais estabelecidos pela tradição e pelos bons costumes. (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007)

QUESTÕES DE CONCUROS

ÉTICAxMORALxDIREITO

ESAF ANEEL 2004 Julgue as afirmativas referentes a Moral e ética e, em seguida, marque a opção que apresenta os itens corretos:I. Moral e ética são termos que possuem sentidos semelhantes CII. Moral vem do latim mos que quer dizer costumes CIII. Ética vem do grego ethos que quer dizer costumes CIV. Os dois termos Moral e ética vêm do grego mos e ethos , sendo que o primeiro mos quer dizer moradia enquanto que o segundo ethos quer dizer costume EV. Moral e Ética são termos complementares um do outro e significam costume (ethos) segundo o lugar em que se mora (mos). E

ESAF - 2014 - MF - Assistente Técnico AdministrativoAssinale a opção correta.

a) A palavra Ética tem origem latina, e significa bom costume.

b) A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum.

c) Não corresponde a uma atitude cidadã a cobrança de nota fiscal, quando se adquire determinado bem.

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d) Os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia na vida privada do servidor público não poderão acrescer ou diminuir o seu bom.conceito na vida funcional.

e) Entre as principais características da moral, está a de que não é temporal, não se modificando ao longo do tempo.

FUNCAB - 2014 - PRF - Agente Administrativo - 02Os conceitos de ética e moral, embora próximos, não são idênticos. Uma das distinções possíveis entre tais concepções está fundada na constatação de que:

a) a ética é o estudo geral do que é bom ou mau, sendo seu objetivo maior o estabelecimento de regras. A moral, ao contrário, não se vincula a costumes e hábitos porque não guarda correlação com aspectos prescritivos ou impositivos.

b) a moral incorpora as regras adquiridas para a vida em sociedade, enquanto a ética reflete sobre as regras morais vigentes sem, contudo, contestar a conveniência ou a exigibilidade de tais normas.

c) a moral é um conjunto de normas apreendidas no processo de socialização e que regula a conduta dos indivíduos em sua convivência. A ética é uma ponderação teórica sobre a moral cujo objetivo é discutir e fundamentar reflexivamente as normas morais.

d) quando um determinado sujeito reflete sobre uma norma moral e a considera equivocada ou ultrapassada, faz exercício de sua consciência moral, inexistindo na hipótese qualquer consideração que se possa vincular ao conceito de ética.

e) a ética se caracteriza como conjunto de costumes e hábitos de um grupo social, atuando sobre o comportamento do indivíduo que interage socialmente. A moral é um conjunto de valores sociais universais que não se materializam em padrões de conduta.

FCC - 2011 - NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO - Contador A respeito dos conceitos de ética, moral e virtude, é correto afirmar:

a) A vida ética realiza-se no modo de viver daqueles indivíduos que não mantêm relações interpessoais.

b) Etimologicamente, a palavra moral deriva do grego mos e significa comportamento, modo de ser, caráter.

c) Virtude deriva do latim virtus, que significa uma qualidade própria da natureza humana; significa, de modo geral, praticar o bem usando a liberdade com responsabilidade constantemente.

d) A moral é influenciada por vários fatores como, sociais e históricos; todavia, não há diferença entre os conceitos morais de um grupo para outro.

e) Compete à moral chegar, por meio de investigações científicas, à explicação de determinadas realidades sociais, ou seja, ela investiga o sentido que o homem dá a suas ações para ser verdadeiramente feliz.

2015 FUNCAB MPOG Atividade Técnica - Direito, Administração, Ciências Contábeis e EconomiaA ética pode ser definida como:

 a)um conjunto de valores genéticos que são passados de geração em geração.

 b)um princípio fundamental para que o ser humano possa viver em família.

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 c)a parte da filosofia que estuda a moral, isto é, responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano em sociedade.

 d)um comportamento profissional a ser observado apenas no ambiente de trabalho.

 e)a boa vontade no comportamento do servidor público em quaisquer situações e em qualquer tempo de seu cotidiano.2012FCC TRT - 6ª Região (PE) Analista Judiciário - Área Administrativa

O comportamento ético na gestão pública exige que se valorize a)a presteza acima da formalidade legal. b)a eficiência mais do que a eficácia. c)o consenso acima do conflito. d)o interesse público antes dos interesses privados. e)a impessoalidade contra a afabilidade.

Seção I2009 FCC MRE Oficial de Chancelaria

NÃO é considerada regra deontológica, dentre outras, destinada ao servidor público civil do Poder Executivo federal: a)A publicidade de todo e qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar. b)O servidor deve prestar toda a atenção às ordens legais de seus superiores, velando por seu cumprimento e evitando conduta negligente, sendo que o descaso e o acúmulo de desvios revelam imprudência no desempenho funcional. c)Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas. d)Toda pessoa tem direito à verdade, motivo pelo qual o servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. e)A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina, sendo que tratar mal uma pessoa que paga seus tributos é causa de dano moral. 2010 FCC DNOCS Agente Administrativo

No que concerne às Regras Deontológicas estabelecidas no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, é correto afirmar que a)o trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido como obrigação, independentemente do seu próprio bem- estar, já que, como funcionário público, integrante do Poder Executivo, o êxito desse trabalho é requisito essencial à manutenção de seu cargo, não dizendo respeito ao seu patrimônio e a sua vida particular. b)a remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contra- partida, que a moralidade administrativa se integre no Direito, sendo dissociável de sua aplicação e de sua finalidade. c)a moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a

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legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. d)toda pessoa tem direito à verdade, sendo que o servidor poderá omiti-la, caso seja contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo da opressão, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação. e)deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, é comum e normal e, portanto, não causa dano moral aos usuários dos serviços públicos e nem mesmo configura atitude contra a ética ou ato de desumanidade. 2011 FCC TRE-TO Analista Judiciário - Área Administrativa

Em face do Código de Ética do Servidor Público Federal, considere as seguintes afirmações: I. A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida de cada servidor público. Entretanto, os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada não poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional. II. A ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho, não é fator de desmoralização do serviço público.III. Ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal, é dever fundamental do servidor público. IV. O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto. V. Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar. Está correto o que se afirma APENAS em a)I, II e IV. b)I e III. c)II, III e V. d)II e IV. e)III, IV e V.

 2011 FCC INFRAERO Comunicador Social - Jornalismo

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Considere as seguintes assertivas atinentes ao Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal: I. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. II. A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, não se integra na vida particular de cada servidor público. III. Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. IV. Os repetidos erros do servidor, seu descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública.  a)II e III, apenas. b)I, II e III, apenas c)I, III e IV, apenas. d)I e IV, apenas. e)I, II, III e IV.

2010 FCC DPE-SP Agente de Defensoria - Administrador

O servidor público quando instado pela legislação a atuar de forma ética, não tem que decidir somente entre o que é legal e ilegal, mas, acima de tudo entre o que é a)oportuno e inoportuno. b)conveniente e inconveniente. c)honesto e desonesto. d)público e privado. e)bom e ruim.2010 FCC BAHIAGÁS Analista de Processos Organizacionais - Administração

Tratando-se de ética profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal é correto afirmar:

 a)A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional. b)A moralidade da Administração Pública se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim nem sempre é o bem comum. c)O Servidor Público deve exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações não procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário. d)Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor poderá omiti-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. e)O Servidor Público não deve abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com a finalidade estranha ao interesse público,

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mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei.   Seção II2011 FCC INFRAERO Técnico de Segurança do Trabalho

Júlio, servidor público civil do Poder Executivo Federal, sempre foi extremamente respeitoso em relação à hierarquia existente na Administração Pública. No entanto, em um determinado momento, decidiu representar contra o comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal, não tendo qualquer temor em assim o fazer. Tal postura de Júlio  a)está correta, consistindo em um dos deveres fundamentais do servidor público civil do Poder Executivo Federal. b)não está correta, implicando em desobediência quanto à estrutura hierárquica do Poder Público. c)não está correta, porém implica apenas em uma conduta imoral e não afronta à hierarquia estatal. d)está correta, mas inexiste previsão sobre tal comportamento no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. e)não está correta, podendo Júlio sofrer penalidade administrativa por tal conduta.  2016 FCC Copergás – PE Auxiliar Administrativo

De acordo com as disposições do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil Federal, aprovado pelo Decreto no 1.171/1994 e suas alterações, a realização de greve pelo servidor a)é expressamente vedada, por ofensa aos direitos fundamentais do cidadão, sendo passível de instauração de processo disciplinar para apuração de responsabilidade funcional. b)é vedada, enquanto não editada legislação infraconstitucional que estabeleça seus limites, assegurado, contudo, o direito de manifestação e reivindicação. c)deve observar as exigências específicas da defesa da vida e da segurança coletiva, sendo dever do servidor zelar por tal observância. d)é desaconselhável, cabendo censura ao servidor que aderir a movimento grevista, bem como o desconto dos dias parados. e)constitui um direito inafastável, não podendo ser imposta qualquer restrição ao seu exercício, a qual será caracterizada como abuso de poder hierárquico.

Seção III 2011 FCC INFRAERO Analista de Sistemas - Desenvolvimento e Manutenção

João, servidor público civil do Poder Executivo Federal, retirou da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, documento pertencente ao patrimônio público. Já Maria, também servidora pública civil do Poder Executivo Federal, deixou de utilizar avanços técnicos e científicos do seu conhecimento para atendimento do seu mister. Sobre os fatos narrados, é correto afirmar que

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 a)nenhuma das condutas narradas constitui vedação prevista no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. b)apenas João cometeu conduta vedada pelo Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. c)apenas Maria cometeu conduta vedada pelo Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. d)ambos praticaram condutas vedadas pelo Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. e)João e Maria não estão sujeitos a Código de Ética; portanto, suas condutas, ainda que eventualmente irregulares, deverão ser apreciadas na seara própria.

2012 FCC INSS Perito Médico Previdenciário

Considere duas hipóteses:I. Fernanda, servidora pública civil do Poder Executivo Federal, tem sido vista embriagada, habitualmente, em diversos locais públicos, como eventos, festas e reuniões. II. Maria, também servidora pública civil do Poder Executivo Federal, alterou o teor de documentos que deveria encaminhar para providências. Nos termos do Decreto no 1.171/1994, a)ambas as servidoras públicas não se sujeitam às disposições previstas no Decreto no 1.171/1994. b)apenas o fato descrito no item II constitui vedação ao servidor público; o fato narrado no item I não implica vedação, vez que a lei veda embriaguez apenas no local do serviço. c)apenas o fato descrito no item I constitui vedação ao servidor público, desde que ele seja efetivo. d)ambos os fatos não constituem vedações ao servidor público, embora possam ter implicações em outras searas do Direito. e)ambos os fatos constituem vedações ao servidor público. Comissões

2013 FCC HEMOBRÁS Assistente Administrativo

Nos termos do Decreto nº 6.029/2007, as Comissões de Ética dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta previstas no Decreto nº 1.171/1994 serão integradas por

 a)três membros titulares e três suplentes, escolhidos entre servidores e empregados do seu quadro permanente e terão mandatos não coincidentes de três anos.

 b)cinco membros titulares e três suplentes, escolhidos entre servidores e empregados do seu quadro permanente e terão mandatos não coincidentes de dois anos.

 c)três membros titulares e dois suplentes, escolhidos entre servidores e empregados do seu quadro permanente e terão mandatos não coincidentes de três anos.

 d)cinco membros titulares e cinco suplentes, escolhidos entre servidores e empregados do seu quadro permanente e terão mandatos não coincidentes de quatro anos.

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 e)sete membros titulares e três suplentes, escolhidos entre servidores e empregados do seu quadro permanente e terão mandatos não coincidentes de dois anos.

2013 FCC: TRE-RO Analista Judiciário - Área Judiciária

Clécio, servidor público federal encarregado da concessão de licenças, passou a atrasar injustificadamente a conclusão de seus trabalhos, utilizando, como expediente procrastinatório, a solicitação de diligências desnecessárias. De acordo com as disposições do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado nos termos do Decreto nº 1.171/1994, a conduta do servidor

 a)somente poderá ser considerada contrária à ética se configurado prejuízo à imagem da Administração ou dano moral aos usuários dos serviços públicos.

 b)é passível de punição com advertência, aplicada pela Comissão de Ética, podendo ser convertida em multa.

 c)é passível de punição com suspensão, aplicada pela Comissão de Ética, assegurada a ampla defesa.

 d)pode ensejar a aplicação de advertência ou desconto dos vencimentos, mediante representação dos usuários perante a Comissão de Ética.

 e)é passível da aplicação da pena de censura, aplicada pela Comissão de Ética e fundamentada em parecer assinado por todos os seus integrantes.

2016 FCC Copergás – PE Engenheiro CivilAtenção : A questão refere-se ao conteúdo de Ética e Responsabilidade na Gestão Pública.Humberto, servidor público de uma autarquia federal, retirou do setor no qual trabalha laudos técnicos que deveriam ser anexados a processos que tratam da recomposição do equilíbrio econômico-financeiro de um contrato de obras celebrado pela autarquia. Seu superior hierárquico, dando por falta dos documentos, foi informado por outro servidor que Humberto havia levado os laudos consigo, alegando que iria solicitar a opinião de um especialista da sua confiança. De acordo com o que dispõe o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto nº1.171/1994 e suas alterações, a conduta de Humberto

 a)constitui falta grave, punível com demissão.

 b)atenta contra os deveres do servidor, sendo passível de advertência.

 c)não é tipificada, não sendo, pois, passível de sanção.

 d)constitui conduta vedada, passível de aplicação de pena de censura.

 e)enseja, caso comprovado prejuízo à Administração, pena de suspensão.

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2016 FCC Copergás – PE Auxiliar Administrativo

Fábio, servidor público de uma autarquia federal da área previdenciária, na condição de responsável pelo atendimento aos cidadãos, tentando reduzir sua carga de trabalho passou a informar àqueles que buscavam atendimento que alguns serviços estavam temporariamente suspensos, informação essa que não correspondia à verdade. De acordo com as disposições do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil Federal, aprovado pelo Decreto no 1.171/1994 e suas alterações, a conduta de Fábio 

 a)constitui falta grave, passível de demissão, por violação aos deveres fundamentais do servidor. 

 b)caracteriza violação às regras deontológicas, ensejando pena de repreensão. 

 c)não obstante reprovável, não é capitulada como violação à ética profissional. 

 d)caracteriza-se como conduta imprópria, que viola os direitos dos usuários, passível de suspensão.

 e)corresponde a conduta expressamente vedada ao servidor, passível de aplicação de pena de censura. 

2016 FCC Copergás – PE Técnico Operacional Mecânico

A pena prevista por violação dos deveres fundamentais estabelecidos no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto no 1.171/1994 e suas alterações, consiste em 

 a)advertência.  b)suspensão.  c)multa.  d)repreensão. e)censura. 

2016 FCC Copergás – PE Analista Tecnologia da Informação

Atenção : A questão refere-se ao conteúdo de Ética e Responsabilidade na Gestão Pública.Cássio, servidor público federal, negou-se a dar andamento a pedido de licenciamento de empreendimento apresentado por uma empresa integrante da Administração indireta estadual, alegando que não dominava o sistema de informática que introduziu o processamento eletrônico de pleitos dessa natureza. De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil, aprovado pelo Decreto nº 1.171/1994 e suas alterações, a conduta de Cássio

 a)constitui uma das vedações impostas ao servidor, sendo passível de pena de censura, aplicável pela Comissão de Ética.

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 b)está compreendida no dever de informar o usuário, não ensejando qualquer punição, salvo se o servidor faltar com o dever de urbanidade.

 c)não viola nenhum dos deveres funcionais e tampouco constitui vedação, mas, se caracterizada desídia, sujeita o servidor à pena de advertência.

 d)constitui conduta imprópria, que atenta contra os princípios deontológicos e causa dano moral ao administrado, sendo passível de pena de suspensão.

 e)atenta contra um dos deveres fundamentais do servidor, o da eficiência, ensejando pena de repreensão e, na hipótese de reincidência, suspensão ou multa.

2016 FCC AL-MS Assistente Legislativo

Oscar, servidor público de órgão previdenciário federal, objetivando reduzir sua carga de trabalho, prestou informações incorretas a cidadãos que procuraram atendimento junto ao órgão, no sentido de que o pleito apresentado não encontraria respaldo na legislação vigente. Oscar não recebeu punição disciplinar, tendo alegado que não agiu de má-fé, mas que teria cometido equívoco por não estar atualizado acerca da mudança da legislação sobre a matéria. Do ponto de vista ético, a conduta de Oscar 

 a)somente será considerada violação aos princípios éticos aplicáveis aos servidores se identificada falta disciplinar.  

 b)é passível de pena de censura, por constituir violação aos deveres fundamentais do servidor, independentemente da apuração sob o aspecto disciplinar. 

 c)infringe os deveres éticos do servidor público, sendo passível de pena de advertência, independentemente de infração disciplinar

 d)está em desacordo com as regras deontológicas que devem nortear a atuação dos servidores públicos, porém não configura violação a princípio ético específico. 

 e)configura conduta antiética grave, passível de pena de suspensão, conversível em multa.