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notícias de gaia | 17.fev.11 Ano XXVI | n.º 493 | Quinzenal | 17 Fevereiro 2011 | Director: Paulo Jorge Sousa | 0,25 euros "Não contava ganhar com maioria absoluta" Presidente da Junta de Freguesia de Avintes, Nuno Oliveira destronou a hegemonia socialista em Avintes e conseguiu maioria absoluta para a coligação Gaia na Frente nas últimas Autárquicas. Na primeira entrevista dada ao NG na condição de presidente de junta, o autarca traça as linhas mestras deste mandato, onde se destacam a piscina, o pavilhão, melhores acessibilidade e arruamentos, iluminação e a reconstrução do Teatro Almeida e Sousa. Tudo isto numa edilidade, a par das congéneres, "sem meios, sem poderes e sem recursos" para existirem Rotários preparam convenção internacional última página Perosinho assina acordos página 4 Hospital lança campanha ‘Nascer Melhor’ página 4 Convívio entre vizinhos em Vila d’Este página 3 A MELHOR OFERTA PARA SI CASIGOLD, em Avintes página 11 páginas 6 a 10

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notícias de gaia | 17.fev.11

Ano XXVI | n.º 493 | Quinzenal | 17 Fevereiro 2011 | Director: Paulo Jorge Sousa | 0,25 euros

"Nãocontava

ganhar commaioria

absoluta"

Presidente da Junta de Freguesia de Avintes,

Nuno Oliveira destronou a hegemonia socialista em Avintes e conseguiumaioria absoluta para a coligação Gaia na Frente nas últimas Autárquicas. Naprimeira entrevista dada ao NG na condição de presidente de junta, o autarcatraça as linhas mestras deste mandato, onde se destacam a piscina, opavilhão, melhores acessibilidade e arruamentos, iluminação e a reconstruçãodo Teatro Almeida e Sousa. Tudo isto numa edilidade, a par das congéneres,"sem meios, sem poderes e sem recursos" para existiremRotários

preparamconvenção

internacionalúltima página

Perosinhoassina

acordospágina 4

Hospital lançacampanha

‘Nascer Melhor’página 4

Convívio entrevizinhos emVila d’Este

página 3

A MELHOROFERTA PARA SI

CASIGOLD, em Avintes

página 11

páginas 6 a 10

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Projectoinovador juntodos cuidadores

de idososNa Unidade de Saúde Familiar 'Saúde no

Futuro' do Centro de Saúde Soares dos Reisencontra-se agora em curso o Projecto Cuidardo Cuidador. Este programa vem no seguimentodo levantamento de necessidades em saúde,realizado nos meses de Outubro e Novembro,pelo Enfermeiro António Dias, relativo àsobrecarga dos cuidadores familiares deidosos dependentes das freguesias deMafamude e Vilar de Andorinho.

Esta acção arrancou em Novembro de 2010,com a primeira sessão de educação para asaúde, onde para além da apresentação serealizou uma sessão de formação/educaçãopara a saúde.

Ensinou-se ou relembrou-se aoscuidadores participantes os cuidados a ter naprevenção de feridas relacionadas com aimobilidade.

Estas feridas são chamadas de úlceras depressão e são um desafio aos enfermeiros emédicos de família dos idosos dependentes,pois surgem muito rapidamente (às vezesalgumas horas são suficientes) e são de muitodifícil e demorado tratamento.

As sessões têm lugar na sala de reuniõesdo Centro de Saúde Soares dos Reis, às terças-feiras às 16 horas e serão realizadas peloenfermeiro António Dias, Mestrando emEnfermagem Comunitária pelo Instituto deCiências da Saúde da Universidade Católica.

Este projecto contará ainda com aparticipação de alguns parceiros, como a Dra.Susana Monteiro da Liga dos Amigos do Centrode Saúde de Soares dos Reis e Dra. CristinaLima, Assistente Social do Centro de Saúde,que abordarão a temática das ajudascomplementares ao cuidador, desde os apoiossociais até ao apoio prestado pela Liga dosAmigos.

Contará ainda com um grupo de psicólogasda Fundação Portuguesa CCS que terão aoportunidade de dinamizar um grupo de ajudaterapêutico.

No final de todas as sessões existe umlanche, onde é proporcionado aos participantesum agradável momento de convívio.

Liga dos Amigos da Florestade Gaia nasce em Março

Já está patente no Parque Biológico a exposição comemorativa do Ano Internacional das Florestas.Trata-se de um espaço pedagógico que tem como principal objectivo "sensibilizar as escolas e apopulação em geral para um grande problema que aflige a humanidade - o decréscimo das florestas,que está directamente relacionado com o aquecimento global - e para a necessidade de proteger eaumentar a área florestal, para garantir a qualidade de vida", de acordo com vice-presidente da empresaÁguas e Parque Biológico de Gaia EEM, Nuno Oliveira.

Após visita à exposição, o vice-presidente da câmara de Gaia lançou um apelo no sentido da divulgaçãodeste "importante espaço de educação cívica e de complemento pedagógico no Parque Biológico, queserve de alerta à visível atitude predadora humana, face aos recursos naturais do planeta e à necessidadede preservação e manutenção florestal". Através desta iniciativa, é possível fazer um percurso pelaevolução histórica das florestas, pela sua génese e funções primordiais.

Na ocasião, Marco António Costa anunciou a criação da "Liga dos Amigos da Floresta em Gaia", uma

iniciativa institucional que pretende agregar entidades públicas e privadas em torno da preservação evalorização florestal: "Na prática, pretende constituir um serviço de aconselhamento e apoio técnicosaos proprietários privados de Gaia, para uma boa gestão das suas unidades territoriais e um maiorcuidado na manutenção das florestas. É mais um passo na nossa intervenção ambiental, agora noâmbito privado". A "Liga dos Amigos da Floresta em Gaia" será lançada publicamente em Março, com aassinatura de um pacto pelas várias entidades públicas, regionais e nacionais envolvidas, e irá garantirtambém uma melhor política de protecção civil, no combate aos fogos florestais.

No âmbito da política prioritária de valorização e preservação ambiental, o autarca destacou o projectoem curso "Encostas do Douro", o qual, a exemplo do que sucedeu com a reabilitação da costa de mar,pretende devolver toda a costa de rio à população: "No prazo de oito a dez anos, pretendemos valorizartodo o espaço territorial da frente rio, desde a Ponte Luiz I até ao extremo nascente do concelho, com oobjectivo de o preservar ambiental e paisagísticamente, de reorganizar a malha urbana, mas,principalmente, de dotar todo esse espaço, que é de grande beleza e riqueza patrimonial, de condiçõese equipamentos capazes de devolver à população aquilo que lhe pertence, para fruição pública de umespaço requalificado e desenvolvido".

A exposição comemorativa do Ano Internacional das Florestas pode ser visitada no Parque Biológicode Gaia até 2012, nos horários normais do equipamento municipal: das 10 às 18 horas, entre os mesesde Outubro e Maio, e das 10 às 19 horas, entre Abril e Setembro.

Conferencia no Seminário da Boa NovaEstá a decorrer um Ciclo de Conferencias na Capela do Seminário da Boa Nova, em Valadares. A

primeira foi no pretérito dia 17, pelas 21h, que versou o tema sobre a Carta Pastoral, "Como Eu vos fiz,fazei vós também" (Para um rosto missionário da Igreja em Portugal), o conferente foi e continua a ser D.António Couto, Bispo Auxiliar de Braga e Presidente da Comissão Episcopal para as Missões.

O auditório acolheu muitos interessados nesta conferência, para ouvir e ver num ecrã as explicaçõesanunciadas e explicadas como: em homenagem a todos aqueles que em tempos passados animaramo nosso país com o seu fulgor missionário.

Foi explicado que o Evangelho de Jesus é cada vez menos conhecido.Explicado foi também que o Evangelho significa comunicação, formação, inteligência, entranhas,

mãos e coração.Citando factos reais do Evangelho como: Deus é amor e nos ama com amor-perfeito, o amor é a

ponte que faz passar da morte para a vida. Mas há mais para ouvir e ver é preciso estarmos atentos...Manuel Augusto de Carvalho

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Editorial* Artur Villares

E agora?Já parece mania mas não resisto. Os

acontecimentos do Egipto (enquanto apolícia intelectual não proibir vou continuara escrever p em Egipto) mostraram de novoo nosso jornalismo ignorante, deslumbradoe ideologicamente enviesado. Basta estarmuita malta na rua, e então no Egipto hámesmo muita gente, para aos nossos me-dia cheirarem notícia. Claro que, como muitobem notou Pacheco Pereira no seu "Pontocontra Ponto", muitas vezes nessasrepetitivas imagens de multidões não sepercebia exactamente quem dizia o quê, quemensagens estariam a ser veiculadas.Porque a questão é. Aparentemente muitosimples: De que liberdade estariam muitos(as) a falar? Liberdade para instaurar um re-gime Islamita, estilo Irão? E agora, o quefazer? Para os media, quando deixam deter imagens de confusão, esgotou-se anotícia. Para nós, os que vivem para alémdesse imediatismo, as questões que selevantam são muitos sérias. É melhor aEuropa estar bem atenta e não embarcarem lirismos mediáticos!

noticiasdegaia.wordpress.com

A Agência deDesenvolvimento Local (ADL) deVila d'Este, uma acção imaterialdesenvolvida no âmbito dareabilitação urbanística emcurso, assinalou a abertura doseu segundo pólo, situado noLote 73, com um convívio entreos utentes deste novo espaço eos do primeiro pólo, localizado noempreendimento da Quinta doMonte Grande.

O encontro contou com apresença do director geral daGaiurb para a Habitação epermitiu o estreitamento derelações de vizinhança e deamizade, num espaço magníficoque pretende redimensionar ealargar o âmbito das actividadesdesenvolvidas pela ADL desdeOutubro de 2009.

Vizinhos convivem em Vila d'Este

Silvano Teixeira teceu forteselogios à iniciativa da equipa da ADLe garantiu que, não obstante aincorporação da GaiaSocial na

Gaiurb, o apoio e acompanhamentoàs famílias continuará a fazer partedas prioridades dos responsáveispela habitação social e pelo

desenvolvimento do município.O convívio reuniu mais de 50

utentes numa tarde de forteanimação, que contou com a

actuação de Manuel Branco, umcantor romântico, artista devariedades e de música de baile,também ele utente do projecto daADL. Ao ritmo de diversas"modinhas" populares, homens emulheres residentes naurbanização partilharammomentos únicos de alegria ediversão, a que adicionaram umlanche especialmenteconfeccionado pelas técnicassociais do projecto.

Esta iniciativa, promovida pelaGaiurb - Urbanismo e Habitação,através da Agência deDesenvolvimento Local de Vilad'Este, é mais uma prova daestratégia do município de Gaiaque prioriza o bem-estar daspessoas, proporcionandomomentos de convívio e de

felicidade, numa lógica deproximidade e partilha entre vizinhos,de igualdade de oportunidades e decoesão social.

O jovem treinadorgaiense Jorge Mendesé neste momento umtécnico satisfeito, poisentrar no grupo deequipas que irão lutarpelo título deescolinhas não é paratodos.

Este técnico que jáfoi visado pelo Vitóriade Guimarães e RioAve, já foi aliásentrevistada nestequinzenário, começa adar nas vistas dofutebol de formação.

Assim, a suaequipa, o Salgueiros08, foi à Maia bater oFoz por dois um. Numjogo que teve direito areviravolta nomarcador já na parte fi-

Visite-nosNOTÍCIAS DE GAIAjornal

Jorge Mendes no apuramentodo Salgueiros 08 Escolinhas

nal.Os miúdos do Salgueiros tiveram de suar para

levar de vencido os meninos da Foz que venceramcom a derrota.

Os guarda-redes Fernando e Diogo Fernandesforam os eleitos para a baliza; o sector defensivocontou com António, Filipe e Guimarães; no meio

campo estiveram Ricardo, Pinto, Guilherme, Bruno,Nuno e Lino; por fim, os avançados foram Alves,Elias e Pereira.

Jorge Mendes, treinador principal, Loto adjunto,o treinador de guarda-redes António e o delegadoPaulo constituem a equipa técnica.

Raúl Martins

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Cooperação emPerosinho com 13 anos

As colectividades de Perosinho reuniram-se, pelo 13.º ano, com o executivoda junta local para assinarem protocolos de cooperação, no último dia 12 deFevereiro.

Estes documentos são "sinónimo de reunião de boas vontades, criaçãode sinergias, planeamento e promoção de uma agenda cultural forte",segundo o presidente da junta, José Ramos Pais.

Após as reuniões preparatórias, oito colectividades de Perosinho e osBombeiros Voluntários assumiram o compromisso de levar a efeito, por si sóou em associação, vários eventos. Entre eles, o tradicional "Perosinho Cul-tural"- que envolve todas as instituições -, o Caminho de Santiago e ainda o"Sim ou Sopas" que associam cada qual cinco colectividades na respectivaorganização.

Merecem também especial referência os eventos "Natal em Perosinho","Festival de Teatro" e, entre outros, "Sabores de Perosinho".

Na cerimónia estiveram ainda presentes representantes da câmara eassembleia municipal.

O presidente da assembleia, César Oliveira, referiu-se a estes acordos"como exemplares e únicos no quadro do município entre instituições que serespeitam e cooperam de modo sistemático". Já o vereador MárioFontemanha aludiu aos tempos de crise económica em que vivemos,recordando que estes apoios "devem contribuir para uma reorganização dotecido associativo do concelho, relevando a mais valia da fusão decolectividades similares".

O padre Augusto Baptista agradeceu o pequeno contributo para o CentroSocial e manifestou "alegria pelo ambiente de entreajuda e colaboração

existente na freguesia".Concretizando a comunicação efectuada em Outubro, foi implementada

uma redução de 30% nas transferências, em relação a 2010. Para ascolectividades, como contrapartida em actividades a desenvolver, está previstaa transferência de 9600 euros e apoios em espécie no valor de 1650 euros.Os Bombeiros e o Centro Social recebem em conjunto 1900 euros.

Assinados os acordos resta "meter mãos à obra exigente, mascompensadora, de continuar a fazer de Perosinho uma referência cultural",concluiu Ramos Pais.

"Nascer Melhor"em Gaia

Centro Hospitalar pede ajudapara dar melhores condiçõesàs mães e bebés. Campanhapretende angariar apoios paraa remodelação do Serviço deGinecologia/Obstetrícia

C h a m a - s e"Nascer Melhor" amais recentec a m p a n h alançada peloCentro HospitalarGaia/Espinho. Oobjectivo é tentarconseguir omaior número dea p o i o s ,monetário ou emmateriais, paramelhorar oespaço doServiço deG i n e c o l o g i a /Obstetrícia.

Em Gaia eEspinho, no anode 2009,nasceram 3155 crianças (dadosrevelados pelo Instituto Nacional deEstatística) e, no Centro Hospitalarnasceram uma média de duas mil.Logo, há cerca de mil mulheres quenão procuram a esta instituição paraterem os filhos.

Em tempo de contençãoorçamental, o nosso objectivo dohospital e apelar à sociedade civil quese junte à causa "Nascer Melhor", eajude a concretizar as tãonecessárias obras de remodelação.Assim, as mulheres de Gaia/Espinhopoderão ter os filhos nas melhores

apresentando soluções que seadaptem às necessidades actuaisde cada serviço, e que permitam criarespaços com o conforto necessário.

Nas restantes infra-estruturas deapoio, irá procurar-se, sempre quepossível, dar resposta àsnecessidades dos profissionais

criando e dotando as áreas detrabalho de pessoal médico e deenfermagem, com as condiçõesnecessárias e suficientes ao já bomdesempenho das equipas detrabalho.

O valor estimado para arealização desta obra é de 910 mileuros. O valor dos materiais pedidosé de cerca de 150 mil euros.

Para as doações monetárias estádisponível uma conta e qualquerpessoa pode contribuir: NIB: 00070000 0002 3869 955 23 (BancoEspírito Santo)

condições possíveis debem-estar e conforto.

De uma forma geralesta intervençãopretende melhorar ascaracterísticas físicasde todas asenfermarias, dotando-as com as condiçõesnecessárias para umacapacidade máxima detrês camas porenfermaria, excepçãofeita às novasenfermarias que secriam no piso dois, queterão capacidademáxima de duas ca-mas.

No que diz respeitoàs infra-estruturas deapoio, irá dar-se espe-cial atenção às zonas desanitários, propondo, aeste nível, alteraçõesmais profundas,

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Projecto ambiental continua asensibilizar comunidade escolar

AdDP e Projecto "Mil Escolas" comNovas Acções Lúdico-Pedagógicas nasEscolas Vencedoras: Escola Básica deCanidelo - Vila Nova de Gaia

Decorreram, como programado, no dia de 28de Janeiro, as acções lúdico pedagógicas para osalunos do 2.º Ciclo da Escola Básica de Canidelo,envolvidos no projecto "A ribeira de Canide: maisconhecer para melhor proteger" vencedor do Con-curso Projecto "Mil Escolas, com a presença de 85alunos e professores.

A Águas do Douro e Paiva (AdDP) iniciou, assim,mais um ciclo de implementação de novas acçõeslúdico-pedagógicas do Programa Integrado deEducação Ambiental (PIEA): A Água e os NossosRios -Projecto "Mil Escolas" 2009/2011, em dezescolas do 1.º Ciclo e em cinco escolas do 2.ºCiclo do Ensino Básico, previamenteseleccionadas.

promovidas pela equipa do Projecto "Mil Escolas",com o compromisso de, posteriormente, todas asespécies observadas sejam devolvidas ao meiode água doce a que pertencem.

A continuidade do Projecto foi assegurada coma realização das acções lúdico-pedagógicas paratodos os alunos presentes e envolvidos no projectovencedor do Concurso Projecto "Mil Escolas". Fo-ram desenvolvidas cinco oficinas: A ExpressãoDramática e a Natureza, Imagens contam Estórias,À Descoberta das características da Água,Expressão Musical - "A água no mundo da música"e "Na pele dos anfíbios”.

Estas acções educativas pedagógicas ecientíficas sob a temática ambiental têm comoobjectivo primeiro contribuir com uma valorizaçãoe enriquecimento das competências e valênciasdos professores e alunos, disponibilizando-seferramentas e estratégias de intervenção napromoção da sensibilização e consciencializaçãofutura de toda a comunidade e, de uma forma maisparticular, à comunidade escolar directamenteenvolvida, para a importância da preservação dorecurso escasso que é a água e do consumo/usoracional.

O envolvimento de todos neste processo éestratégico e determinante para o êxito de toda aacção e para a promoção de uma efectivasensibilização ambiental, enquadrada pelosprincípios da Agenda 21 Local e Agenda 21 Esco-lar.

Durante a implementação destas acçõesnaquela escola, foram oferecidos aos 78 alunosdo 2.º Ciclo (5.º J, 6.º A e 6.º D) presentes - o Livrode Estórias- e aos 7 professores -o ManualPedagógico / Agenda do Professor- previstos parao ano lectivo 2010/2011.

Foi, também, oferecido aos alunos e

professores do 2.º ciclo desse estabelecimentode ensino, mais directamente envolvidos nesteprojecto, o Kit Aquário de Água Doce, possibilitandoà comunidade escolar a observação da fauna eflora ribeirinha local, de acordo com o projectoadoptado pela escola e tendo em conta as regrasestipuladas aquando das saídas de campo

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Chegou a presidente há pouco mais de umano, o que é que mudou na freguesia?

Desde logo, mudou a relação da junta com apopulação. Acho que está mais aberta. Logo noinício do mandato teve uma atitude simbólica deabrir o piso inferior das instalações a uma série deassociações que não tinham sede. Esterelacionamento leva a que nas reuniões públicasda junta, nomeadamente na assembleia defreguesia, tenha havido mais participação.Tentamos igualmente mudar um pouco aafirmação de Avintes, a imagem da freguesia parao exterior. E depois mudaram pequenas coisas,como a Festa da Broa, como a criação do Dia deAvintes - que espero que se comemore pelaprimeira vez no próximo dia 21 - e algumaspequenas coisas com escassos meios. Aliás, é

Tradicionalmente uma freguesia deesquerda, Nuno Oliveira conseguiuinverter a tendência e conseguiu para acoligação Gaia na Frente a primeiravitória em Avintes. Há muito que o PSgovernava os destinos políticos locais,mas quis o destino que a maioriaabsoluta pende-se para o tambémpresidente do Parque biológico. Com umano cumprido na nova função, o autarcatraça ao NG as linhas mestras destemandato, onde se destacam a piscina, opavilhão, melhores acessibilidade earruamentos, iluminação e areconstrução do espaço cultural. Tudoisto numa edilidade, a par dascongéneres, "sem meios, sem poderes esem recursos" para existiram

Presidente da Junta de Freguesia de Avintes,

"A reconstrução do Teatro Almeida eSousa seria a obra do mandato"

bom que as pessoas percebam que uma juntacomo Avintes tem pouco mais de 500 mil euros deorçamento num ano, o que é muito pouco parasuportar os custos normais de funcionamento.

E sobre novos projectos…

Do orçamento para 2011 ficaram cerca de 80mil euros para obras, o que não é nada, são trocos:duas ou três pavimentações e lá vai esse dinheiro.As juntas têm poucos meios e podem fazer muitopouco. Podem ser um agente de pressão esensibilização de outras entidades. Ainda agora

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Agora com nova gerência

mandámos um oficio à administração da EDPlamentando o estado de abandono em que está ailuminação pública de Avintes, elencando umalonga lista de arruamentos com postes e lâmpadasque têm séculos. Não acho que o presidente daEDP vá ligar alguma coisa, mas isto podemosfazer.

Não sente que a população não sabe que ajunta tem poderes limitados?

Não. Este não é um caso exclusivo de Avintes.Eventualmente, nas juntas urbanas, em que háuma maior proximidade ao município, isto nãoacontecerá. Quanto mais nos afastamos do centrodo poder, para espaço suburbano e rural como éAvintes, mais as pessoas reclamam junto da junta,porque é o pequeno poder que está ao alcance. Enão compreendem as competências que as jun-tas têm e que têm porque lhes são atribuídasverbas. Se a junta executasse exclusivamente assuas competências legais, a verba transferida peloOrçamento de Estado chegava. Agora, a junta defreguesia, ao longo do percurso do poder local,destas três ou quatro décadas, foram substituindo-se a outras entidades. Fizeram-no voluntariamentee com boas intenções. Substituíram-se às câmaras,fazendo reparações nas escolas, nas ruas, etc.;substituíram-se à segurança social, fazendocentros de convívio, apoio domiciliário, etc..

Mas o Estado não ajuda…Continua a transferir verbas em função das

responsabilidades legais que a junta tem. Por issoé que as juntas estão todas depenadas. Se a juntade Avintes consegue ter no orçamento 80 mil eu-ros para pequenas obras, é porque a câmara deGaia também transfere dinheiro e não o é obrigada.Foram feitos os protocolos com todas as freguesiasde Gaia de transferências de verbas para pequenasobras; se não, nem isto tínhamos. Aliás, nãopassaram muitos anos em que as obras dasfreguesias eram feitas por subscrição pública, comonovos arruamentos, colocar pavimento, etc., ondeos moradores davam algum dinheiro e a juntaapenas recolhia o dinheiro para promover a obra.

"Acreditava numa vitória tangencial"

Lembra-se da primeira acção enquantopresidente de junta?

Não tenho ideia… teria de ir ver a acta da junta.

Ficou surpreso com a maioria que osavintenses lhe deram?

Fiquei. Não contava com a maioria absoluta,com uma votação tão expressiva.

Acreditava na vitória, mas não nesteresultado?

Acreditava que era possível obter a vitória, masmais tangencial. Não contava com este resultado.E isto surpreendeu-me. É sinal que há muita genteque gosta de mim, e ainda bem![risos]

Qual é a prioridade para este mandato?Há vários projectos que há anos se arrastam

em Avintes e que importava concretizar. Algunsacabar, como é o caso da Rua 5 de Outubro, noslargos do Palheirinho e da Gandra, que jácomeçaram neste mandato. As velhas históriasdo pavilhão e da piscina que se fala em Avintes hádécadas…

É precisa a piscina em Avintes?Não há aqui nenhuma piscina pública perto.

Há a de Vila d'Este e outra em Lever. Pelo que seie ouço, muita gente necessita da piscina por razõesde saúde. E esta é uma comodidade que no séculoXXI não se pode chamar de luxo.

Não questiono no sentido de ser um luxo, masantes tendo em vista outras prioridades dafreguesia. Esta é a necessidade premente dafreguesia?

Não. Se calhar é mais premente resolverproblemas de águas pluviais, arruamentos, etc, doque propriamente a piscina.

E o pavilhão?Também não é uma urgência, embora seja

uma coisa reclamada há muito, porque há gruposdesportivos de Avintes que se queixam de ter detreinar fora. Portanto, o pavilhão também é umanecessidade. Mas, para mim, também consideroprioritário e gostaria que fosse a obra do mandatoa reconstrução do Teatro Almeida e Sousa. Istonão é uma bizantinice minha, mas antes umanecessidade sentida por muitos avintenses,porque, como sabe, há aqui muita ligação ao teatroe esse espaço funcionou até há meia dúzia deanos atrás.

E esse espaço seria para servir todas ascolectividades de teatro?

Sim. Este seria o grande teatro de Avintes, ondehaveria uma grande programação regular de teatroe, porventura, de cinema. Este é um dos meusgrandes objectivos e penso que será um dosgrandes momentos de o cumprir, porque aindaestamos a três anos do fim do Quadro Comunitáriode Apoio e, portanto, ainda há dinheiro. É evidenteque não são fundos a 100%. Mas, pelo que diz aPrimeira-ministra da Alemanha, a partir de 2013nada vai haver e o esforço será maior. Portanto, háque aproveitar isto.

E há projecto para essa reconstrução?Há um projecto que vem de trás. A recuperação

dele começou, só que não acabou. Aliás, comovárias obras em Avintes, que começaram e não

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acabaram. Esse projecto não tem condições deaprovação urbanística. Entretanto a legislaçãosobre salas de espectáculos evoluiu e está a serpreparado um projecto de arquitectura novo. Tenhoconfiança que se vai conseguir fazer isto. Outraprioridade, outra intervenção importante, quetambém está agendada e que esperamos ter noterreno para o ano, é a obra do arranjo da frenteribeirinha no Areinho…

Envolvida no projecto das Encostas doDouro…

Sim, sendo uma peça do projecto das Encostas.Tudo aponta para que para o ano a obra esteja noterreno. Outra prioridade é o acesso a Avintes.Existem aqui apenas duas entradas, uma pela aEN222 e outra pela ETAR, que são más einsuficientes.

A nova rotunda, com a retirada dossemáforos, melhorou este acesso à freguesia?

Ninguém agrada a gregos e a troianos. Paramim ficou. E sou utente daquela rotunda mais deduas vezes por dia, conseguindo agora circularcom muito mais facilidade. Portanto, a rotundabeneficiou em termos de estética e em termos defuncionalidade. Outra solução seria construir umanova rotunda [antes desta no sentido Oeste/Este]para desviar o trânsito, pois este local serve apenasde saída e não de entrada em Avintes. Esta ro-tunda já está autorizada pelo Instituto de Estradas.Agora é uma questão de a câmara andar para afrente e avançar com a construção da rotunda.Assim, muito trânsito não necessitava de ir lá acima.Ou seja, o que cai agora numa passava a cair emduas rotundas.

Recuando um pouco atrás, e falando ainda doEncostas do Douro, vai requalificar como quer oCais do Esteiro?

Este é um sítio um pouco esquecido, desdelogo porque não é um local de passagem. Há muitagente de Avintes que não conhece o Esteiro.Merece uma requalificação. Não é que cada imóveltenha um grande valor arquitectónico, mas oconjunto, com a história e o cais, faz daquilo umlugar por personalidade. Há orientações da câmaraneste sentido e de a junta adquirir lá casas pararequalificar, pois só vale a pena modificar o que seusa. Ou seja, esta requalificação ganhava sentidopelo facto do projecto Encostas do Douro chegar aAvintes, haver muito trânsito pedonal e trazer-sedesenvolvimento ao Esteiro. Existe um restaurante

- que tem de melhorar - e era importante trazerpara aqui barcos de recreio - o cais flutuante feitono Espinhaço deveria ter sido feito no Esteiro, nãona boca do rio Febros, mas mais para cima eresguardado paisagisticamente, pois trazia maisvida para aqui.

Mas não concorda com a pequena marinafeita no Espinhaço?

Não concordo, pois aquilo não tem qualquerutilidade. O Instituto Marítimo e Portuário propôsagora à junta assumir a gestão da marina, poisnós não assumimos essa despesa, ainda por cimasem utilidade. Se estivesse no Esteiro, associadaao restaurante que existe, provavelmente, teriamais utilidade. O Encostas do Douro vai estar esteano em Oliveira do Douro e está previsto que em2012 o Areinho de Avintes esteja em obras. Vai terde haver uma ponte pedonal no Esteiro.

"Temos tido boa relação com aoposição"

A freguesia tem carências em termossociais?

A parte velha da freguesia tem uma populaçãoenvelhecida, com alguns casos bastante gravesde pobreza, solidão e exclusão…

E a junta só pode sinalizar...

Sim. A junta não tem meios para fazer maisnada. Há uma assistente social na junta que o temfeito e tem canalizado as situações para asegurança social. Poucas têm sido resolvidas ehá, de facto, situações de pobreza, abandono e deproblemas complicados.

Conhecia a freguesia mas pouco sabia sobreo funcionamento da junta. Imaginava encontrara junta de freguesia tal como está?

Conhecia mal. Já tinha estado na junta comovogal, onde apenas ia a algumas reuniões, porqueo Mário Gomes e o PS tinham maioria. Na minhaopinião estava lá a mais, pois com maioria tinhamlegitimidade para gerir a junta e não tinham de meprestar contas. Nas juntas e nas câmara deve serassim. Ganha-se e forma-se governo. Acho um dis-parate os membros da oposição. De acordo com oque penso, assim fiz. Portanto, obviamente, nãocausei o mínimo de embaraço à gestão da juntaanterior…

A actual oposição também respeita a suamaioria?

Sim. Temos tido uma boa relação com ospartidos da oposição, PS e CDU. As coisas têmsido votadas por unanimidade nas assembleiasde freguesia. É evidente que, de vez em quando,há alguma picardia, mas nada de significativo.

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Foi aprovado, recentemente, oDia de Avintes. Por que é que foicriada esta data?

Esta ideia partiu da CooperativaAudientes, que tem feito um bomtrabalho, como é exemplo amonografia de Avintes. Foi-nosproposto isto porque 21 de Fevereiroé a data mais antiga que aparece onome de Avintes no Foral. Depoisassociaram-se mais situações queaqui aconteceram neste mês.Decidiu-se então criar isto e trazerpara aqui algumas comemorações,por exemplo, como se fazemaquando da celebração do 25 deAbril. Ou seja, em vez de se misturarcom os outros, a ideia foi trazer paraesta data a grande comemoração deAvintes. Se temos de dar algumamedalha de mérito, damos no Dia deAvintes. Achei a ideia muitointeressante. Ainda por cima não hámuito eventos em Fevereiro e podesobressair um pouco mais.Resolvemos trazer também para estemês o Fórum Avintense, que já se faztradicionalmente há muitos anos.Tudo isto foi proposto e aprovado porunanimidade.

Por ser o primeiro ano, vai haveralguma coisa de especial?

Este vai ser um Dia de Avintesdiferente dos que serão no futuro.Porquê? Porque a proposta foiaprovada há cerca de três meses eeste mês não haverá Fórum, porquese fez em Novembro. Ou seja,tivemos pouco tempo para organizaristo. Portanto, o que estamos aprocurar fazer para o dia 21 (será dia19, porque é um sábado) é o AvintesCom as Portas Abertas. Convidámosuma série de associações,empresas, igrejas, etc., para que

nesse dia recebam visitas. Quemquiser ir ver, vai ver, com visitasguiadas. Depois, propriamente nanoite do dia 21, haverá uma reuniãopública da junta e antes queremoscumprir uma coisa com que nostínhamos comprometido, que écolocar no átrio da junta a fotografia euma pequena biografia de todas aspessoas que receberam a medalha

de mérito da freguesia. Quandopropusemos a alteração doregulamento de atribuição demedalhas, incluímos esta obrigação:todos os medalhados estarão sempreno átrio da junta. Não tem sentido daruma medalha de mérito a umapessoa e que depois caia noesquecimento.

Para o ano tudo será diferente?Sim. Vai ter o Fórum.

Provavelmente, vai ter a atribuição deuma ou outra medalha necessária,

porque ao olhar para os jámedalhados vejo falhasimperdoáveis. Já corrigimos algumacoisa, que foram as medalhasentregues no 25 de Abril a todos ospresidentes de junta eleitos emAvintes e que foi polémica. Ou seja,se foram eleitos, é porque tiverammérito e a maioria da população evotou neles. E se aqui estiveram, é

porque serviram a freguesia. Portanto,merecem este reconhecimentopúblico. Houve quem não gostassedisto, mas enfim…

Então este ano não serãoentregues medalhas?

Este ano não.

Nem no 25 de Abril?Não. E a partir de agora serão

entregues no Dia de Avintes. Não seio que faremos no 25 de Abril, massessão solene não haverá, com todo

o respeito que existe.

E já houve boa adesão para ainiciativa Avintes Com as PortasAbertas?

Quem está a centralizar oscontactos é a minha colega da juntaIsabel Coimbra e tem-me dado feed-back do que vai recebendo. Já temalgumas respostas, mas creio que vaiser um fracasso, porque as pessoassão muito complicadas. Os contactosforam feitos por email - para algunsisto ainda é uma confusão - e asrespostas não têm sido muitas. Esteano, se calhar, isto vai correr mal, maspara o ano vamos insistir e com maistempo. Acho que é uma boa maneirade comemorar a terra mostrando-a.Ou seja, não queremos que o Dia deAvintes seja o dia da junta defreguesia. E vamos ter mais qualquercoisa: a Banda de Avintes vai darpequenos concertos pela freguesia eainda espero poder anunciar nessedia uma coisa que é precisa paraAvintes.

"Festa da Broa deu maisreceitas às associações"

A Festa da Broa foi deslocalizadapara a zona ribeirinha. Pensa queesta foi a melhor opção?

Como tudo, tem perdas e ganhos.Desde logo tem a perda de sair docentro e que era mais acessível,embora tenhamos tentado superaristo com a disponibilização deautocarros com viagens gratuitas, queacabaram por não se mostrar muitonecessários, pois a maioria daspessoas levou carro e as condiçõesde estacionamento eram boas. Maspara o ano haverá de novo autocarrose para as pessoas que os queiram

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notícias de gaia | 17.fev.11 pág. 10

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utilizar. Agora, houve muitas vantagens. O espaçoé mais amplo, um enquadramento muito mais bo-nito, boa área de estacionamento, um programadiferente e mais atractivo, um período maior (an-tes eram três noites, agora são dois fins-de-semanae uma semana) e as associações tiveram uma fontede receita maior do que era habitual (é umamaneira de a junta as apoiar sem ter de dardinheiro).

A junta assina protocolos de apoio com ascolectividades?

Tem-no feito. Este ano, no orçamento para2011, foi comunicado às associações que nãotínhamos verbas para subsídios. Atendendo aoscortes orçamentais que houve, atendendo ao factode isto também não ser uma competência da junta(é apoiar e não financiar), mandámos um ofício atodas as associações. O ano passado tínhamosem orçamento 20 mil euros para subsídios eentregámos integralmente no dia 25 de Abril. Paraa junta isto é dinheiro, mas para as associaçõesnão, porque são verbas a dividir para mais de 15associações. Este ano não vejo maneira de darsubsídios.

Voltando à Festa da Broa, o programa vai serparecido com o do ano passado, com uma figurade cartaz a fechar o evento?

Sim. Nesse aspecto de espectáculo serásemelhante. Temos uma reunião marcada para odia 26 de Fevereiro com as associações para fazero balanço do ano passado, escutar a opinião e verse mantemos o modelo. Isto porque é muito bo-nito estar aquele tempo todo, mas isto sai-nos docorpo, do trabalho voluntário. A festa mantém-seno mesmo sítio e estou em crer que nos mesmomoldes, pois a receita foi bastante interessante.Inicialmente, a proposta feita para festa não erapara ser assim. Seria para abrir dois fins-de-semana. Mas depois as associações quiserampermanecer à vez durante a semana e acabarampor todos estarem presentes. Em princípio, tudoserá igual.

"Sem meios, as juntas são umdesperdício de recursos"

Está de acordo com a decisão da câmara emfundir várias empresas municipais?

As medidas que levam à racionalização decustos e ao aproveitamento de sinergias sãosempre medidas positivas. Com isto, por exemplo,o Parque Biológico beneficia de alguma solidezeconómica da Águas de Gaia e liberta-se dealguns problemas que tinha de gestão financeira.Assim, os técnicos do Parque Biológico ficam maislivres para pensar e trabalhar naquilo que é amissão da educação ambiental, espaços verdes,etc., ficando menos preocupados com questõesadministrativas…

Deixe-me colocar a questão de outra forma:com isto o Parque Biológico não perdeidentidade?

A orientação que há, mesmo da parte do sr.presidente da câmara, é que as duas marcas(Parque Biológico e Águas de Gaia) se mantenhamcom a individualidade que tinham. É evidente quehá serviços que passam a ser comuns, mas a ideiaé que o projecto de cada marca e os logótipos semantenham. Nesse aspecto, não perde identidade.Estou convencido que para o cidadão comum quevisita o Parque Biológico ou o Parque da Lavandeiravai continuar a ser a mesmo coisa. A mudança émesmo ao nível da gestão administrativa.

Para terminar, sente-se mais presidente doParque Biológico ou da Junta de Freguesia deAvintes?

Tenho de me sentir mais do Parque Biológico,porque estou aqui há 27 anos, isso marca e criaraízes. Agora, isso não me impede de me sentirtambém em comissão de serviço da junta defreguesia, prestando muito do meu tempo a Avintes.Uma junta deste tipo não dá um trabalho por aialém. A parte administrativa corrente de secretariaé feita praticamente pelos funcionários - aqui atétemos duas boas funcionárias -, que nos libertadestas coisas todas. De resto, como temos poucosmeios para fazer coisas também não temos muitoque fazer. Ainda há dias recebi aqui um autarcade uma comuna francesa (lá não há juntas), quetem menos população do que Avintes e tem muitomais competências, dinheiro e recursos do quenós. Isto remete-nos para a velha questão de sevale a pena ou não existirem juntas de freguesia.

E acha que vale?Não tenho dúvidas que em meio urbano não

vale. Em meio rural, se calhar, vale. Ou entãoexistirem extensões das câmaras. De facto, havera quantidade enorme de juntas de freguesia quehá no país - quase cinco mil - , sem poderes, semmeios, que isoladamente não fazem nada, masno conjunto gastam muito dinheiro, é umdesperdício de recursos. Tânia Tavares

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Rua 1.º de Maio, n.º 407 | 4430-784 AVINTES | Junto ao supermercado ModeloTlm. 91 240 85 23 | Telef. 227 848 326 | [email protected]

Há quantos anos existe a CASIGOLD?A empresa existe há cerca de ano e meio.

Instalou-se primeiro em Avintes e de seguida foipara o Porto. Porquê?

È um mercado diferente. Há um maior fluxo depessoas e estão localizadas num local estratégico.Passam ali muitas pessoas de fora. Passa ali muitomais gente. A ideia é mesmo tentar servir o maior númerode pessoas.

Quantas lojas tem neste momento?Temos três lojas. Uma em Avintes e duas no centro

do Porto. Mas estamos a pensar abrir mais uma tambémno Porto. Penso que nos próximos dois meses vai estaraberta.

Como é que explica o grande aumento destasempresas?

Este aumento justifica-se um pouco pela crise quese instalou, mas também pelo aumento do valor do ouro.O valor da onça de ouro aumentou exponencialmente.Isso criou uma nova oportunidade de negócio para nós.Se não fosse assim, em termos de ourivesarias não erapossível sobreviver porque os clientes não pagam o quevale o ouro. O ouro esta muito caro. Surgiu então estaoportunidade em que as pessoas têm a possibilidade derentabilizar tudo a que já não dão uso, ou seja desdeouro partido, ouro estragado, ouro que não utilizam hámuitos anos e que nunca irão utilizar. É uma forma derentabilizar e ajudar a fazer alguns pagamentos para avida deles. Acho que acaba por ser uma boa ajuda porquepagamos muito bem o ouro. E a prata também.

Como se processa esta transacção?

CASIGOLD está em Avintes. Há cercade um ano e meio que está ao dispor dosgaienses. Mas esta não é apenas maisuma empresa que compra ouro e pratausados. Aqui trabalham, batalhammesmo, para oferecer o melhor preço domercado. Um preço que satisfaz ocliente e que o leva a voltar à loja. Semconstrangimentos. Serve-se a populaçãoe ajuda-se a superar esta crise instaladano nosso país. Joaquim Ribeiro é o rostoda CASIGOLD. uma empresa dereferência no sector....

A pessoa chega aqui mostra as peças que tem paravender, nós tentamos oferecer sempre o melhor valor domercado e a pessoa fica geralmente muito satisfeita.São valores elevados. O que queremos é preservar ocliente. É muito frequente os clientes voltarem. Vinhampara vender uma só peça, mas depois reparam que têmoutras peças para vender. Como são bemrecompensadas, as pessoas voltam com novas peçaspara vender.

Compra mais prata ou mais ouro?Em termos de peso, se calhar é mais prata. Mas o

valor da prata é muito inferior ao do ouro.

De alguma forma, os clientes podem recuperar oque vendem?

No nosso caso não. Nós só compramos. Esse ourovai para derreter e depois é vendido. Muitas vezes vaiser utilizado novamente para fabricar novas peças. Masé derretido no prazo de 21 dias.

Quais são os maiores problemas com que sedefronta o sector?

Há muita concorrência, principalmente por pessoasexteriores ao negócio. Pessoas que não entendem onegócio. Mas, para já, ainda vamos conseguindo levar onosso barco mais além. Nós temos pessoas qualificadaspara analisar o ouro, para aconselhar o cliente. Acimade tudo nós batalhamos para ter o melhor preço nomercado! É o mais importante!

Qual é o lema da empresa?Trabalhar para ter o melhor preço e oferecer as

melhores condições ao cliente!

Como é o relacionamento com a junta defreguesia de Avintes?

Ainda não temos nenhuma relação especial. Mas nofuturo poderemos ter porque esta opção por Avintes foimeramente estratégica e não por conhecimento daspessoas que estão cá. Mas esta foi uma boa aposta. Aspessoas que trabalham aqui são de cá. Conhecem aspessoas e acaba por haver um ambiente muito familiar.Um ambiente muito mais acolhedor que oferece garantiase que agrada o cliente.

Imagine que hoje pensava abrir um negócio.Voltava a apostar neste negócio?

Se fosse hoje? Sim. Não há dúvida que poderá serum negócio a prazo porque o ouro não é infinito. Masdurante os próximos tempos ainda é uma boa posta.

Porque é que não vende?Nós vendemos, mas não ao cliente final. Por uma

questão de opção. Mas também por uma questão desegurança. Vivemos uma fase complicada com muitosassaltos às ourivesarias. Não é do nosso interesse terpeças expostas porque atrai muito mais os assaltos. Nonosso caso é muito mais seguro. Nunca temos nada naloja. São constantemente levantadas as peças em ouro.Há uma rotação de levantar as peças duas/três vezes aodia. Nunca temos grandes valores aqui.

O melhor preço no mercado

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OS PATRONOS DAS RUASDE SANTA MARINHA

LUGAR DE COIMBRÕESRua Dr. Narciso Rodrigues

Interpretação das estatísticasA nossa vida parece resumida a estatísticas. Há-as para tudo. É um pouco como se o a vida no

mundo social se resumisse a isso. Então a comunicação social parece não falar de outra coisa de vezem quando, sobretudo quando os assuntos são balanços, sejam eles de que naturezas forem.

A reacção das pessoas, que ouvem estas afirmações, é de reserva e alguma surpresa (às vezes, omesmo acontece comigo) embora algumas, creio eu, sem pensar, admitam em voz alta que "Aindadizem que não há dinheiro!"

Parece que as estatísticas estão a distorcer um pouco a realidade. Se, por um lado, falamos dedesemprego e pobreza, por outro as estatísticas parecem mostrar uma sociedade secretamente rica. Etalvez seja essa a interpretação correcta.

A olharmos para as declarações entregues nas finanças, somos todos pobres. Então de onde vêmessas estatísticas que mostram despesas assombrosas? É claro que o país não é rico. Aqueles quecriam e/ou contribuem para a riqueza do país são poucos para sustentarem uma máquina estatalenorme e, por ironia, são os que ganham menos (tirando os cargos de direcção).

Depois, grande parte das firmas privadas faliu. Como se compreendem então certas estatísticas?Como se compreendem as deste ano referentes à época natalícia? É claro que as explicações poderãoser muitas.

Eu presenciei uma que talvez ajude a explicar grande parte do que se passa neste país. Enquanto,nas grandes superfícies viam os carrinhos relativamente vazios, sujeitando-se ao essencial, outrosenchiam-se de brinquedos e outras prendas compradas para a época. Se se compra mais, não se podefalar da generalidade dos portugueses, mas somente de alguns.

Não tenhamos ilusões. Esta crise, assim como tantas outras pelas quais já passámos, não afectamtodas as pessoas por igual. Os que ganham muito continuam na mesma, nada muda para eles. Assimo que uns não podem comprar, outros compram em quantidades suficientes pelos outros.

O mesmo se aplica às viagens exóticas tão badaladas no final de cada ano civil. Alguém consegueperceber que um desempregado escolha um local exótico ou outros para passar essa noite? Cá paramim, as estatísticas não reproduzem a realidade social total só a parcial. Por favor, não passem ideiaserradas às pessoas! Elas também sabem pensar! Enfim, algumas…

Fátima Nascimento

Empossados osCorpos gerentes

do ImpérioTomaram posse os corpos gerentes que vão

dirigir o Clube Recreativo e Cultural Império de VilaChã a Direcção foi assim constituída: Assembleia-geral; Presidente Jorge Manuel da Silva Soares,Vice-presidente José Manuel Soares da Silva 1ºSecretário José Manuel Sousa Pinto Sá, 2ºSecretário Manuel Augusto de Carvalho ConselhoFiscal; Presidente Artur António Duarte Loureiro,Secretário Lino Pereira da Silva, Relator SebastiãoMonteiro Gomes. Direcção; Presidente ManuelAlves dos Reis, Vice-presidente José Manuel PintoSoares, Tesoureiro José Manuel Gomes Leite, 1ºSecretário Manuel Carmo Monteiro, 2º SecretárioEduardo Severo Costa Carvalho, 1º Vogal AlfredoGuedes Costa, 2º Vogal Abel Jorge Rodrigues dasNeves. Presentes o Vereador do Desporto daCâmara, o Presidente da Assembleia, a Junta deValadares também se fez representar. Presentesos responsáveis das colectividades da terra, ClubeFutebol de Miramar, Confraria da Pedra daMadalena e associados.

Manuel Augusto de Carvalho

Principia na Rua Monte do Xisto e termina naRua D. Henrique de Cernache.

Reverendo Doutor Narciso António Rodriguesfoi Pároco da Paróquia de Santa Bárbara deCoimbrões desde 27/10/1974, até findar os seusdias a 18/12/1995.

Nasceu a 04/03/1915; era natural da Freguesiade Cedofeita, Porto.

Frequentou os Seminários do Porto, (Vilar ESé) e cursou Teologia e Filosofia em Roma, ondese ordenou a 8 de Dezembro de 1937, dia daSolenidade da Imaculada Conceição.

Regressado a Portugal, começou a suaactividade como professor do Seminário Menorde Vilar, cujo reitor era, na altura, o futuro Bispo doPorto, D. António Ferreira Gomes.

Ao mesmo tempo, leccionou em escolaspúblicas (Magistério Primário e Infante D.Henrique) e foi Capelão do Amial, onde granjeouamizades para toda a vida.

Na década de 40, foi nomeado AssistenteDiocesano da JOC (Juventude Operária Católica.)Mais tarde, foi chamado a desempenhar funçõesNacional do mesmo movimento, passado a ir viverpara Lisboa (de 1950 a 1966.) Vivia-se então, operíodo florescente deste movimento e áureo davida e actividade pastoral do Reverendo Dr. Narciso.

Quando regressou ao Porto, ingressou naequipa de formadora do Seminário Maior do Porto(Sé,) onde chegou a exercer funções de Director

Espiritual. A sua grande paixão foi sempre: osjovens! Foi sempre para eles um conselheiro,orientador e amigo, inclusive um "pai" de muitasgerações de Seminaristas e Padres.

Viveu o Concílio Vaticano II, adoptando-lhe assuas orientações, destacando-se oreconhecimento do papel dos leigos na vida daIgreja.

Aos 61 anos de idade foi nomeado Párocodesta pequena comunidade paroquial de SantaBárbara de Coimbrões, amando estes "filhos queDeus lhe deu," numa atitude de serviço e humildeentrega nas mãos de Deus, a quem se confiavacom as suas orações predilectas - a "OraçãoJocista," ao levantar e a " Oração do Abandono, deCharles Facauld" (beatificado no dia 13 deNovembro de 2005.)

Ao longo de 20 anos de serviço desta terra deCoimbrões, orientou a vida desta comunidadeCristã, na fidelidade às orientações do Concílio,procurando desenvolver em todos os seusmembros, a consciência do papel dos leigos navida e no serviço à Igreja, aos outros e ao mundo.

Em 1977 foram feitas obras de beneficiaçãono espaço interior do Templo, dando-lhe aconfiguração que se mantém actualmente. Emvirtude dessas obras, foram retiradas da exposiçãopública algumas imagens que se encontramdevidamente acondicionadas.

Também a Capela do Senhor de Matosinhos,

na área da paróquia, sofreu intervenções deconservação e foi aberta a culto durante algunsanos, celebrando-se missa às quintas-feiras, às17:00 horas. Para além disso era utilizada paraCapela Mortuária.

Na década de 80, por iniciativa do grupo dejovens, foi fundado o jornal "O Encontro."

Em Janeiro de 1986, foi inaugurada a CapelaMortuária com duas salas, junto da IgrejaParoquial, deixando o velório dos defuntos de serfeito na Capela do Sr. de Matosinhos.

Mandou construir no terreno na quinta paroquial,salas para o funcionamento da catequese,melhorando assim as condições do trabalho doscatequistas.

Restaurou o Salão Paroquial.Simultaneamente foi Professor na Escola Su-

perior de Educação Paula Frasinetti, no Porto eAssistente Diocesano da Liga Operária Católica.

Quando a doença o abalou teve de abandonara paróquia, sendo substituído por outro Padre, massó deixou de ser o nosso Pároco quando O Senhoro chamou para a sua Glória.

O povo (de todas as idades) jamais esqueceráo seu espírito alegre, jovem e sobretudo sincero!

Este ilustre Reverendo Doutor Narciso AntónioRodrigues merece que o seu nome esteja numarua nova de Coimbrões, apesar de ter nascido noPorto, porque ele foi o "pai" de muitos jovens deCoimbrões!

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A missa de onteme a de hoje

monólogosmunicipais

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESAPARTE I - Direitos e deveres fundamentaisTÍTULO III - Direitos e deveres económicos, sociais e culturaisCAPÍTULO II - Direitos e deveres sociaisArtigo 72.º - (Terceira idade)1. As pessoas idosas têm direito à segurança económica e a condições

de habitação e convívio familiar e comunitário que respeitem a suaautonomia pessoal e evitem e superem o isolamento ou a marginalizaçãosocial.

2. A política de terceira idade engloba medidas de caráctereconómico, social e cultural tendentes a proporcionar às pessoas idosasoportunidades de realização pessoal, através de uma participação activana vida da comunidade.

Depois da crise e da morte macabra do cronista Carlos Castro, chegoua vez dos idosos que são encontrados sem vida. O primeiro caso é o deuma senhora que estava morta há quase nove anos dentro de casa.Seguiram-se outras situações semelhantes, com mais ou menospormenores grotescos, mas com diferença temporal considerável. Nestaultima segunda-feira foram atirados para a opinião pública, leia-sepublicada, mais dois casos. Dois num só dia.

E a propósito de uma notícia destas, um comentário - anónimo - dizia:"A nossa sociedade actual não respeita ninguém, sejam novos ou velhos,somos apenas números. Aproveitam-nos entre 25 e os 35 anos, toleram-nos entre os 35 e os 55 anos e começam a despachar-nos aos 55 anos."Lamento não poder partilhar o nome da pessoa.

Mas aqui falta personalizar. Esta palavra - "sociedade" - deveria sertrocada por família.

Já não há sentido de família. Os mais novos são tratados como"geração rasca" ou da mais recente "geração parva". Os mais velhos sãotratados como trapos. Daqueles bem gastos e nauseabundos queninguém quer tocar.

Estes casos são só o resultado final do que as nossas famílias têmfeito aos seus anciãos. Desprezo. Negligência. Abandono. Como épossível que alguém esteja morto em casa durante nove anos?! Como?!

Muitos outros casos vão surgir ainda. Durante os próximos dias.Quanto muito durante as próximas semanas. Mas só o tempo suficienteaté os abutres começarem a picar outra história ainda mais sádica esangrenta. O exemplo perfeito da inércia social escondida pelo 'sangue'!

E depois? Depois, os velhos continuarão abandonados à própriasorte. Completamente isolados. Marginalizados. A 'pedinchar' por umpouco de atenção ao núcleo familiar mais próximo. A ansiar por umsimples - rápido - telefonema só para ouvir a voz de alguém querido. Adesejar partilhar a longínqua consoada da noite de Natal.

Enganados! Mesmo no final da vida. Eles, os que trabalharam para oque têm agora, os descendentes.

A nossa sociedade está realmente a caminhar a passos largos paraum estado vegetal, paliativo… quem não dá valor aos antepassados,quem não tem memória, não pode esperar um futuro brilhante para sipróprio. Quando se perdem valores fundamentais como o da família… oprognóstico fica muito, mas mesmo muito, reservado!

Tânia Tavares

"O olhar triste e cansado procurando alguémE a gente passa ao seu lado a olhá-lo com desdémSabes eu acho que todos fogem de ti pra não verA imagem da solidão que irão viverQuando forem como tuUm resto de tudo o que existiuQuando forem como tuUm velho sentado num jardim",'Velho', Mafalda Veiga

Não me contescomo foi

Quando fiz treze anos, meu pai ofereceu-me o missal. Era livro de páginasfiníssimas, encadernado a percalina preta, e com o topo das folhas pintadasa encarnado.

Em minha casa era o único que não tinha missal.Por certo os jovens leitores não sabem o que é o missal. Não é livro

grosso, romance dos antigos, que pareciam não ter fim; mas livro de missa,semelhante ao que o sacerdote usa no ambone ou altar.

Bem, era mais pequeno e muito mais leve, contendo: o ordinário da missa,Evangelho e Epistola do dia.

Por ele acompanhava-se o desenrolar do culto, lendo-se as mesmíssimasorações que o padre rezava.

Durante anos, toda a família, aos domingos e dias santos de guarda,vestia a melhor fatiota, e em grupo, de missal na mãos ia para a paróquiamais perto

Um dia tudo terminou; o ordinário da missa, que era em latim, passoupara português, e cada paróquia introduziu diferentes orações.

Numa infrutífera tentativa, adquiri livrinho da nova missa. Era folhetinhoque cabia na palma da mão, mas rapidamente verifiquei que seu uso eradesnecessário, já que havia diferença de preces de Igreja para Igreja; e assimpassei a comparecer ao culto de mãos a abanar, repetindo, em coro, o queouvia e engasgando-me nas frases mais rebuscadas.

Em Portugal ainda houve, em vários templos, a tentativa de deixar, nosbancos, folhas volantes com o "ordinário" e hinos, mas essa inovação caiuem desuso.

No Brasil, e falo do Brasil, porque é a minha segunda pátria, não pordireito, mas pelo coração, que periodicamente visito, existe jornalzinho quese busca à entrada do templo com as orações do dia, mas infelizmente nemsempre coincide com o que o celebrante diz.

Vêm o exórdio a propósito da necessidade de se voltar aos missais oupelo menos existirem folhas plastificadas com o ordinário da missa, evitando-se assim o triste espectáculo da assembleia não entender e desconhecerquando se deve permanecer de pé ou de joelhos.

E se for novato fica com pouca vontade de regressar, já que não há, comoacontece no meio evangélico, quem cuide de o receber e orientá-lo.

Manter a situação como está, de imitarmos uns aos outros, é que não meparece a melhor.

Não seria interessante, nas homilias ou inicio da missa, haver o cuidadode abordar o sentido de Eucaristia, já que muitos desconhecem o que sepassa durante o culto?

Pode parecer pertinente esta crónica, mas é útil, mormente para osresponsáveis reflectirem no assunto e tomarem as medidas mais adequadas,evitando-se cenas caricatas que ocorrem em paróquias menos previdentes.

Humberto Pinho da [email protected]

Onde está overdadeiro Amor?

Onde está o verdadeiro AmorAquele que suporta até a dorEscondido nas palavras de hipocrisiaAcorrentado nas atitudes traiçoeirasQue deturpam as emoções verdadeirasE, atrofiam o Amor vivido na fantasia.

Onde está o Amor encantadoO que surpreende com um beijo roubadoE, não se cansa de mimar e sonharEstá numa máscara revestida de EsperançaÀ espera de viver um Amor de mudançaPronta a desafiar a vontade de Amar.

Ana Santos

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JUSTIFICAÇÃOCertifico narrativamente, para efeitos de

publicação, que, neste Cartório e no livro denotas para escrituras diversas, número Trinta -A de folhas cento e quarenta e oito a folhas centoe quarenta e nove verso, se encontra exaradauma escritura de justificação notarial, outorgadaem onze de Fevereiro do ano em curso, na qual,

MARIA PRECIOSA VIEIRA DA SILVA emarido MANUEL DA SILVA GOMES, casadosno regime da comunhão de adquiridos,naturais, ela da freguesia de Crestuma, ele dafreguesia de Sandim, residentes na Rua daArrobinha, número 229, freguesia de Olival,todas deste concelho, contribuintes fiscaisnúmeros 186109458 e 186109199, declararam:

Que são donos e legítimos possuidores,com exclusão de outrém, do seguinte prédio:

URBANO - composto por casa de um piso,anexos para arrumo e terreno a quintal, sito naRua da Arrobinha, número 102, freguesia deOlival, concelho de Vila Nova de Gaia, com aárea coberta de quarenta e dois metrosquadrados, anexos com trinta e seis metrosquadrados e quintal com cento e vinte e doismetros quadrados, inscrito na respectiva matrizsob o artigo 750, com o valor patrimonial eatribuído de oito mil e novecentos euros eoitenta e três cêntimos, omisso na SegundaConservatória do Registo Predial de Vila Novade Gaia.

O certo, porém, é que os justificantes nãopossuem título formal que legitime o seudomínio sobre aquele prédio, o qual veio à suaposse, por compra verbal feita a Faustino FerreiraGonçalves e mulher, Maria Beatriz da RochaCruz, casados no regime da comunhão geral,residentes que foram na Rua da Arrobinha, ditafreguesia de Olival, por volta do ano de milnovecentos e setenta e seis.

Não obstante isso, eles, justificantes, têmusufruído o mencionado prédio, usando todasas utilidades por ele proporcionadas, pagandoos respectivos impostos, com ânimo de quemexerce direito próprio, sendo reconhecidoscomo seus donos por toda a gente, fazendo-ode boa fé, por ignorarem lesar direito alheio,pacificamente, porque sem violência, contínuae publicamente, à vista e com conhecimento detoda a gente, sem oposição de ninguém, tudoisto durante mais de vinte anos, até à presentedata.

Que, dadas as enunciadas característicasde tal posse, eles, justificantes, adquiriram oreferido prédio por usucapião, título este que',por natureza, não é susceptível de sercomprovado por meios normais.

ESTÁ CONFORME AO ORIGINAL.Cartório Notarial de Seixezelo - Vila Nova de

Gaia, onze de Fevereiro de dois mil e onze.A Notária,

a) Lic. Márcia Almeida Rola

Notícias de Gaia, edição n.º n.º 493 | 17 Fevereiro 2011

Aqui vão a respostas de um simples militantede base às perguntas dos responsáveis doPartido, a nível nacional, desta vez, sobre ofuncionamento do PSD:

1. Na sua opinião, o que não funciona bemna Estrutura do PSD? - A mentalidade daspessoas que se acomodam, sem se adaptaremàs actuais realidades do país (e do mundo emgeral). E, até me atrevo a afirmar que não há outraalternativa senão a de partir do "zero", com outragente e com outras mentalidades.

2. O que podemos fazer para alargar aparticipação dos militantes? - De cada vez emque os militantes dizem: "Vamos tentarexperimentar mais um novo líder", passados unsdias, chegamos à conclusão de que é mais umpara "mais do mesmo".

3. Como aumentamos a quantidade e aqualidade do debate político dentro do Partido? -Não mandar para o "caixote do lixo" as sugestõesde certos e determinados militantes.

4. Como podemos atrair os portuguesesindecisos? - Convencê-los de que o PSD voltoua ser o PPD (à imagem do nosso saudoso SáCarneiro) … Todos evocam essa figura comosendo o "Patrono" do nosso Partido, mas… nodia evocativo do seu trágico desaparecimento…aparecem meia - dúzia de antigos militantes… éuma tristeza para os seus familiares!

5. Como persuadir os portugueses que nãogostam da política? - Ao fim de 36 anos após aimplantação da chamada "Democracia" (queDeus a perdoe), julgo que é necessária uma nova"Revolução" e, implicitamente, a implantação da4.ª República, com outra gente e com outrasmentalidades, porque, esta - a 3.ª República -está mais que caduca. Já nem os mais jovens asalvam e a prova está naqueles que vãoocupando as cadeiras do "poder" (as mesmasletras de "podre"). Ninguém sabe quem são…não dizem nada de jeito, ou, simplesmente, osque se julgam donos do partido, nem sequer osdeixam falar. Ou seja: o povo não elege os seusrepresentantes, mas, sim, aqueles que lhe sãoimpingidos pelos que, na circunstância, mandamnos partidos.

6. Como atrair os jovens? - Sem emprego (ouseja: sem trabalho) no fim das suas carreirasacadémicas, é muito difícil atrair os jovens…estão cada vez mais desiludidos e já nãoacreditam no actual sistema político - partidário.

7. Como podemos articular melhor com osautarcas? - Conviver com eles - principalmentecom os que provam ser os mais capazes nosentido do desenvolvimento das regiões para asquais foram eleitos pelo seu povo deproximidade… Já ontem era tarde a efectiva"Regionalização" (leia-se "RegiõesAdministrativas"), eleitas, democraticamente,juntamente com as Eleições Autárquicas… Jáontem era tarde a extinção dos Órgãos que nãosão eleitos pelo povo, mas, sim, nomeados pelochamado "poder central", tais como: 18 GovernosCivis - 5 Comissões Coordenadores deDesenvolvimento Regional - as ÁreasMetropolitanas - alguns Institutos daAdministração Pública - etc., etc. Na minhaopinião, as citadas Regiões Administrativas,deveriam ser, assim, distribuídas: Região do In-terior Norte (distritos de Bragança e Vila Real);Região do Litoral Norte (distritos de Viana doCastelo, Braga e Porto, incluindo toda a sua ac-tual Área Metropolitana); Região do Litoral Centro(distritos de Aveiro, Coimbra e Leiria); Região do

OS PONTOS DE VISTA DE UMSOCIAL-DEMOCRATA GAIENSE - II

Interior Centro (distritos de Viseu, Guarda eCastelo Branco); Região de Lisboa e Vale do Tejo(distritos de Santarém, Lisboa e Setúbal); Regiãodo Alentejo (distritos de Évora, Beja e Portalegre);Região do Algarve (distrito de Faro).

8. Como é possível melhorar a ligação comos Deputados? - Obrigando-os a exercer, comzelo, as funções para que foram eleitos,representando, com mais profundidade os seuseleitores, mas… para isso, deveriam,primeiramente, conhecer melhor o distrito peloqual foram eleitos (e, não - como continua aacontecer - entrarem para a lista de um certo edeterminado distrito, candidatos que nem sequerresidem nesse distrito). Já é mais que tempopara que estas situações de compadrio deixemde existir. Sei bem do que estou a falar.

9. Como podemos melhorar o contacto comos dirigentes nacionais, regionais e distritais? -Reunirem, entre si, regularmente, em vez de seocuparem com coisas que não interessam nemao "Menino Jesus".

10. Como deve ser processado o pagamentodas quotas? - Em cada Secção PolíticaConcelhia, tal como - por exemplo - em qualquercasa comercial (via multibanco).

11. Como deve ser efectuada a filiação noPSD? - Através de uma ficha de inscrição:voluntariamente, nas Secções Concelhias ou nosNúcleos; ou, então, através da angariação porparte dos seus responsáveis e de outrosmilitantes.

12. Que incompatibilidades, inelegibilidadese limitações de mandatos devem existirinternamente? - Por exemplo: - Na minha opinião,os membros do Governo nunca deveriam fazerparte dos Órgãos do Partido, ou seja: uma veznomeados para integrarem o Governo, deveriamser substituídos no partido, incluindo o seuPresidente, no caso de se "auto - nomear"Primeiro-ministro. Disse "auto-nomear", porque,em caso de vitória nas eleições legislativas (leia-se "parlamentares") o partido vencedor éconvidado a apresentar uma figura para liderar oGoverno, na qualidade de Primeiro-ministro,quem - uma vez aceite pelo PR - procederá àconstituição dos restantes membros do "seu"Governo (leia-se "Governo de todos osportugueses"), o qual, até poderá ser constituídopor figuras que nem sequer façam parte dasestruturas do partido, ou seja: O líder do partido -se, assim, o entender - poderá apresentar outrafigura da sua confiança para o cargo de Primeiro-ministro. Concluindo: - Na realidade, nas eleiçõeslegislativas, só são eleitos os candidatos adeputados e, não, os candidatos a governantes.E, mais: - Um bom líder partidário pode não serum bom governante (e, vice-versa).

13. Que atitudes ou comportamentosdeveriam merecer especial atenção doRegulamento de Disciplina? - Tal como nasInstituições Culturais, Recreativas, Desportivase de Solidariedade Social, quando os seus"militantes" (leia-se "associados") sãoindisciplinados, é-lhes instaurado um processodisciplinar. Provando-se os factos, é-lhes aplicadauma pena disciplinar, constante dos Estatutos.

14. Está de acordo com a organização territo-rial do Partido? - Que alterações propõe? - Sómais eficácia por parte dos respectivosresponsáveis. Para isso, deverão serseleccionados os mais capazes.

José Duarte [email protected]

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av. república, 1711 s/l esq. tras. | 4430-206 vn gaiatels.: 223 700 574/6 | fax: 223 700 [email protected]

FILATELIA 05/12/2010MÁRIO DE ALMEIDA COUTINHO

Notícias de Gaia, edição n.º n.º 493 | 17 Fevereiro 2011

Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que, neste Cartório,em vinte de Janeiro de dois mil e onze, de folhas 37 a folhas 38 verso, dolivro de notas para "Escrituras Diversas" n° 118-A, foi lavrada uma escriturade Justificação Notarial, na qual foi Justifícante:

Manuel António Correia Monteiro, casado, natural da freguesia deVilar de Andorinho, concelho de Vila Nova de Gaia, residente na Rua AvelinoSilva Monteiro, 74, na freguesia de Vilar de Andorinho, deste concelho - oqual, na qualidade de Presidente, outorga em representação da "JUNTADE FREGUESIA DE VILAR DE ANDORINHO", NIPC 506 693 600, comsede na Praceta Escultor Alves de Sousa.

Mais certifico que, nessa escritura, a outorgante declarou o seguinte:Que a Junta de Freguesia que representa é dona e legítima possuidora,

com exclusão de outrém, do prédio urbano, composto por terrenodenominado "Marinha do Lameiro" utilizado para coradouro de roupa, coma área de três mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar a nortecom António Lopes de Oliveira, do sul com caminho da freguesia dePedroso, do nascente com Estrada Municipal/ Rua S. Lourenço e do poentecom José da Rocha Carvalho, sito no lugar de S. Lourenço, na freguesiade Vilar de Andorinho, concelho de Vila Nova de Gaia, não descrito naSegunda Conservatória do Registo Predial deste concelho, inscrito namatriz a favor da justificante sob o artigo 829, com o valor patrimonial de1.767,39 euros, ao qual atribuí o mesmo valor.

Que a sua representada não detém qualquer título que legitime o seudomínio sobre o prédio, mas que a sua representada o adquiriu, há maisde vinte anos, por volta do ano de mil novecentos e sessenta e cinco, emdia e mês que não pode precisar, por despacho administrativo que contudonão conseguem localizar.

Que, desde então, e sem qualquer interrupção, têm usado e fruído oreferido prédio, deles retirando todas as utilidades proporcionadas,nomeadamente, demarcando-o, procedendo a obras de limpeza emanutenção. Tudo isto à vista de todos, sem oposição de quem quer queseja e na convicção de que não lesavam direitos de outrem.

Que esta posse exercida em nome próprio, pacífica, contínua, públicae de boa-fé, desde há mais de vinte anos, conduziu à aquisição do prédiopor USUCAPIÃO, que expressamente invoca, justificando o seu direito depropriedade para efeito do seu ingresso no registo predial, já que, dado omodo de aquisição, não detém qualquer documento formal extrajudicialque lhe permita fazer prova do seu direito de propriedade perfeita.

A colaboradora com poderes delegados,a) Maria Almerinda Soares Cardoso

(1) PORTUGALCarimbo comemorativo referente à emissão "AQUI HÁ SELO" aposto nas

correspondências para o efeito no dia 17/02/2011 nas estações de correioshabituais: Lisboa, Porto, Funchal e Ponta Delgada.

Outro carimbo comemorativo referente à emissão "FESTAS TRADICIONAISPORTUGUESAS - 1° GRUPO" aposto no dia 21/02/2011.

(2) ITÁLIADois selos de 0,60 • dedicado ao 150° ANIVERSÁRIO DA UNIDADE DA

ITÁLIA.

(3) NAÇÕES UNIDASSeis selos dedicados ao tema

EDIFÍCIOS DAS NAÇÕES UNIDAS,são ilustrações desenhadas à mãoe que representam a rua e avistaaérea dos edifícios das NaçõesUnidas em NOVA YORK, GENEVA EVIENA

ficha técnica Nº de Registo: I.C.S. 111060

sede, redacção,administração

av. república, 1711 s/l esq. tras.4430-206 vn gaia

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entidade proprietária e editor: pressing -empresa jornalística comunicação e imagem,

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chefe redacção: Tânia Tavares CP [email protected]ção: Jorge Freitas (CE 202); Luís Morais

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responsabilidade de quem os assina

noticiasdegaia.wordpress.comtels.: 223 700 574/6 | fax: 223 700 576

tiragem média: 5000 exemplares

(4) SUÍÇAUm selo dedicado aos 50 ANOS AO SERVIÇO DA NATUREZA, outro

dedicado ao ANO INTERNACIONAL DA QUÍMICA 2011 sob o tema VITAMINA Ce ainda outro dedicado aos BENEFÍCIOS DO MEL.

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notícias de gaia | 17.fev.11 última

Decorreu no último fim-de-semana o II Festival do Vinhodo Porto, organizado pelos Rotary Club Gaia-Sul (RCGS)e Rotary Club de Vila Nova de Gaia.

"O Vinho do Porto assenta numa trilogia. O berço queconstitui a região demarcada do Vale do Douro, oentreposto comercial, em Vila Nova de Gaia, onde hojenos encontramos e a marca com que é comercializado: oPorto. E estas três dimensões que, sendo diferentes, secomplementam têm um elemento natural que é o cimentoagregador desta realidade: o rio Douro. Foi assim quenasceu a ideia de, a partir de Vila Nova de Gaia, e subindoo rio, partilhar a organização de uma iniciativa com todosos clubes com ligação ao Douro, para projectar emediatizar os objectivos de Rotary Internacional, atravésda divulgação de um produto que é, desde que existe, amarca distintiva e o maior embaixador do País noestrangeiro", explicou um dos organizadores, JoséCancela Moura.

Mas este festival pretende ser apenas o lançamentopara uma iniciativa maior. O objectivo é a realização deuma convenção internacional, a realizar em Lisboa, em2013, incluindo no respectivo programa o Festival do Vinhodo Porto e a rota do Douro. Uma acção em que se prevêa presença de mais de 30 mil rotários de todo o mundo.

Cancela Moura explica porquê: "Os ingredientes estãocá todos: A imagem de qualidade e de excelência dorequalificado Centro Histórico de Vila Nova de Gaia,Património da Humanidade, as potencialidades naturaisda mais velha região demarcada do Mundo e o peso dodestino internacional Porto, a que corresponde à regiãoNorte do País".

Apesar de tudo, o presidente dos RCGS reconheceque "A tarefa é arrojada mas não será necessário fazermais do que renovar o compromisso que todos assumimos,quando aceitamos servir esta causa, emprestando onosso tempo e recursos profissionais a favor dacomunidade, sob o lema 'Dar de Si Antes de Pensar em

II Festival do Vinho do Porto

Si'".Presente pela primeira vez esteve o vice-presidente

da câmara de Gaia. Marco António Costa confirma avontade da autarquia em estar presente, apoiando "ainiciativa, participando no congresso com um standpromocional da região. Será uma forma de levar por dianteo esforço conjunto no sentido de proporcionar a todos osrotários do mundo o conhecimento desta fantástica regiãodo País".

A cerimónia contou ainda com uma palestra dohistoriador Hélder Pacheco, uma exposição "Arqueologiae Modernidade no Douro", da colecção do Museu doDouro, e um almoço de confraternização no restauranteTrês Séculos, do grupo Taylor's.

O autarca aproveitou para enumerar algumas mais-valias que serão motivo de maior atracção turística dentrode dois anos: o teleférico, que está prestes a serinaugurado; a marina do Vinho do Porto, que se encontraem fase de construção e terá capacidade para cerca de400 embarcações; novos hotéis de luxo que adicionamoferta de qualidade ao recém inaugurado Yeatman Hotel;ou o hotel de charme Fonte da Vinha, junto ao areinho deOliveira do Douro; e ainda o projecto da "Encostas doDouro". Este é um investimento para a próxima década,de 45 milhões de euros, e visa a criação do Parque Natu-ral Local das Encostas do Douro, de percursos ciclo-pedonais ao longo da margem do rio Douro, a requalificaçãoambiental das linhas de água, valorização e reconversãode 36 quintas históricas e requalificação dos cais deacostagem, muros de suporte das margens e pesqueiros,numa lógica de promoção dos valores arquitectónicos,patrimoniais e ambientais.

Este projecto de reabilitação da frente de rio, cujasintervenções já começaram no ano passado, integra odesenvolvimento de projectos-âncora, com destaque paraum campo de golfe, um centro náutico, táxi fluvial eempreendimentos turísticos, bem como a promoção de

eventos desportivos ligados ao rio para dinamizar amargem esquerda do Douro.

"Gaia está a voltar-se para as encostas do rio Douro.Temos uma percepção muito rigorosa sobre o caminho aseguir para a valorização da região. Queremos devolvero rio à população", destacou Marco António Costa, paradepois acrescentar: "Somos sonhadores que olham parao futuro com optimismo, queremos puxar pela auto-estimados cidadãos e fazer de Gaia o motor da região".

A valorização da frente de rio reside, também, nopressuposto simbólico de que o Douro é um elementounificador das duas margens. "O Douro une-nos a todos,em volta de um desígnio estratégico de valorização daregião, do ponto de vista turístico, económico, ambiental,social e de lazer. Temos apostado muito neste sector e jáconquistámos dois prémios de reabilitação urbana(Convento Corpus Christi) e de turismo (Cais de Gaia).Também vencemos a fixação de projectos turísticosextraordinários para o desenvolvimento do concelho",apontou o autarca.

O princípio da unificação das duas margens do Dourofoi defendido também pelo historiador Hélder Pacheco.Na conferência intitulada "O Porto, o Douro e o Vinho doPorto - Passado, Presente e Futuro de uma RelaçãoHistórica", Hélder Pacheco disse que Porto e Gaia sãoelementos de uma identidade" e defendeu "a rápida união"das duas cidades.

O historiador regressou aos primórdios da história doVinho do Porto, desde os tempos da ocupação romana,até ao período contemporâneo, acompanhando a epopeiadeste "rio de mau navegar", como escreveu AlmeidaGarrett, que justifica a existência das duas cidades talcomo têm sido. A instauração do monopólio da CompanhiaGeral das Vinhas e da Agricultura, um instrumento decontrolo e regulamentação implementado pelo Marquêsde Pombal, que acabaria por dar origem à RegiãoDemarcada do Douro, os movimentos de "libertação" dopovo portuense em relação à supremacia imperialpombalina, o papel dos ingleses na produção ecomercialização do Vinho do Porto foram alguns dosmarcos históricos evidenciados por Hélder Pacheco.

A instalação dos armazéns de Vinho do Porto em VilaNova de Gaia, a partir do século XVII, na sequência dafuga ao pagamento de impostos a favor do bispo do burgoportuense e por falta de espaço no Porto, contribuiu deforma decisiva para a projecção internacional, ao mesmotempo que incentivou o turismo, através da abertura dasCaves de Vinho do Porto ao mundo.

O II Festival do Vinho do Porto contou com o patrocínioe a presença do Governador do Distrito Rotário 1970,Armindo Carolino, e com a colaboração de mais de 16clubes, sediados na margem do Douro: Porto, Porto-An-tas, Porto-Douro, Porto-Foz, Porto-Oeste, Porto PortucaleNG, Penafiel, Vila Nova de Foz Côa, Resende, Lamego,Régua, Mirandela, Gondomar, Vila Real, Cinfães e Castelode Paiva. Este encontro reuniu mais de 200 companheiros.

O programa integrou uma visita guiada às caves devinho do Porto, uma prova de vinhos, e um momento deanimação, durante o almoço, pela Orquestra de Guitarrasda Academia de Música de Vilar do Paraíso.