contabilidade setor
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Contabilidade para o 3º SetorOBJETIVO:– GeralConhecer e executar os procedimentos e a elaboração dasDemonstrações Contábeis nas organizações do Terceiro Setorobservando-se as normas específicas do Conselho Federal deContabilidade e dos entes fiscalizadores destas organizações.
– Específicos:- Compreender os conceitos aplicados ao terceiro setor;- Entender o processo de constituição e de funcionamento de umaentidade do terceiro setor;- Orientar os procedimentos para contabilizações de eventoseconômicos do terceiro setor;- Conhecer as obrigações tributárias e acessórias das entidades doterceiro setor.- Apresentar exemplos práticos de aplicação das teorias estudadas; e- Evidenciar a importância da Contabilidade no terceiro setor
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Contabilidade para o 3º Setor
SISTEMADE AVALIAÇÃOAvaliação em forma escrita por prova individual, bem como comapresentação de trabalhos pertinentes ao conteúdo trabalhado e porexercícios trabalhados em sala de aula.
Avaliação 1º Bimestre será divida em:•Trabalhos aplicados e apresentados em sala de aula – 4 Pontos•Participação em sala – 1 Ponto•Provas com consultas, escrita e individual – 5 Pontos
Avaliação 2º Bimestre será divida em:•Trabalhos aplicados e apresentados em sala de aula – 4 Pontos•Participação em sala – 1 Ponto•Provas com consultas, escrita e individual – 5 Pontos
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Referências Básicas:ARAÚJO, Osório Cavalcante. Contabilidade para Organizações doTerceiro Setor. São Paulo: Atlas, 2005.BRASIL. Decreto nº 3.100, de 30 de junho de 1999. Lei do TerceiroSetor.NASCIMENTO, Diogo Toledo do; OLAK, Paulo Arnaldo. Contabilidadepara Entidades sem Fins Lucrativos (Terceiro Setor). SãoPaulo : Atlas, 2006.
Referências Complementar:IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens.Manual de contabilidade das sociedades por ações. 7.ed. São Paulo:Atlas, 2008.PADOVEZE, Clóvis Luís. Manual de contabilidade básica: umaintrodução à prática contábil. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2007.
Contabilidade para o 3º Setor
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1º Setor Governo (responsável pelas questões sociais)2º Setor Privado3º Setor S/ Fins Lucrativo e Social
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O QUE É O TERCEIRO SETOR
Denomina-se “terceiro setor” o conjuntodas organizações não governamentais(sigla ONG).
Caracterizam-se como ONG as entidadesque não têm finalidade de lucro e nãoderivam do poder público, congregandoobjetivos sociais, filantrópicos, culturais,recreativos, religiosos, ecológicos ouartísticos.
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Contabilidade para o 3º Setor
É da natureza do ser humano colocar em prática atitudes voltadas paraatividades de cunhos filantrópico e humanitário.
Essas atividades surgem de idéias individuais ou de grupos de pessoas.
Colocar em prática idéias de ajuda ao próximo necessitado, na forma deações comunitárias, exige um planejamento ordenado para que o esforçoempreendido seja aproveitado o máximo possível.
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A experiência tem demonstrado que a melhor forma para desenvolveressas atividades é por meio da criação de uma pessoa jurídica emtorno de um patrimônio composto de bens livres afeto a um fim social(fundação), ou da reunião de pessoas em busca de uma finalidadesocial comum (associação), que são denominadas de Entidades deInteresse Social.
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A figura da filantropia, abraçada como bandeira pelas Entidades deInteresse Social, tem origens muito remotas no mundo grego, e querdizer humanitarismo ou amor à humanidade.
Este amor é traduzido em ações sociais diversas, visando ao bem-estarda comunidade como: saúde sanitária, qualidade habitacional,educação infantil, conscientização de coletividade,meio ambiente, etc.
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Formas Legais • Associação • Fundação • Organizações não governamentais • Cooperativas sociais.
“Varias formas, para atender diversos objetivos”
Código Civil de 2002
Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado: I - as associações - arts 53 a 61 do CC/2002; II - as sociedades - Livro II - arts. 966 a 1.195 do CC/2002; III - as fundações - arts. 62 a 69 do CC/2002.
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De acordo com o art. 16 do Código Civil Brasileiro, essas entidades dasociedade civil sem finalidade de lucros apresentam característicasdiversas em seus aspectos jurídicos.
Os arts. 20 e 23 do citado Código Civil enunciam as características dasassociações da seguinte forma:
a) os fins, os meios próprios e os interesses são estabelecidos pelosassociados;b) os associados podem alterar os fins;c) o patrimônio é constituído pelos associados; ed) os associados deliberam livremente.
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Com isso, pode-se admitir que a associação é uma reunião de pessoas, com fins comuns e sem finalidade lucrativa. Entenda-se por capital, neste
contexto, ativos básicos necessários ao funcionamento da entidade.
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Contabilidade para o 3º SetorJá as fundações têm suas características enunciadas nos arts. 24 e30 do antigo Código Civil , como sendo:
a) os fins, os meios próprios e os interesses são estabelecidos pelofundador;b) os fins são perenes e imutáveis;c) o patrimônio é fornecido pelo instituidor; ed) as resoluções são delimitadas pelo instituidor.
A fundação é uma instituição autônoma, criada por liberalidade privada ou pelo Estado, por meio de escritura pública ou testamento, com
personalidade jurídica, patrimônio próprio especificado e fim altruístico, beneficente ou de necessidade, interesse ou utilidade pública ou social,
administrada segundo determinações de seu fundadores.
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ASSOCIAÇÕES x FUNDAÇÕES
Principais diferenças comparativas entre Associações e Fundações:
Associações Fundações
Fins próprios (dos associados) Fins alheios (do instituidor)
Fins alteráveis Fins imutáveis (que não sealteram)
Patrimônio:Sócios vão formandoSó instrumento
Patrimônio:Fornecido pelo instituidorEssencial
Deliberações livres Deliberações delimitadas peloinstituidor e fiscalizadas peloMinistério Público
Órgãos dominantes Órgãos fiscalizadores
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COOPERATIVAS SOCIAIS
A Lei 9.867 de 10/11/1999 dispõe sobre a criação e ofuncionamento de Cooperativas Sociais, constituídas com afinalidade de inserir as pessoas em desvantagem no mercadoeconômico, por meio do trabalho, fundamentadas no interessegeral da comunidade em promover a pessoa humana e aintegração social dos cidadãos.
Incluem-se entre as atividades das Cooperativas Sociais:
1. A organização e gestão de serviços sociossanitários eeducativos;
2. O desenvolvimento de atividades agrícolas, industriais,comerciais e de serviços.Na denominação e razão social das entidades é obrigatório o uso
da expressão “Cooperativa Social”, aplicando-se-lhes todas as normas relativas ao setor em que operarem. 12
Consideram-se pessoas em desvantagem, para os efeitos da Lei 9.867/99:
I – os deficientes físicos e sensoriais;II – os deficientes psíquicos e mentais, as pessoas dependentes deacompanhamento psiquiátrico permanente, e os egressos dehospitais psiquiátricos;III – os dependentes químicos;IV – os egressos de prisões;V – os condenados á penas alternativas á detenção;VI – Os adolescentes em idade adequada ao trabalho e situaçãofamiliar difícil do ponto de vista econômico, social ou afetivo.
COOPERATIVAS SOCIAIS
A condição de pessoa em desvantagem deve ser atestada por documentação proveniente de órgãos da administração pública,
ressalvando-se o direito á privacidade.
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O Cadastro Central de Empresa – CEMPRE, do IBGE, excluiu douniverso das organizações “sem fins lucrativos” que integram oTerceiro Setor, em síntese, as seguintes entidades pelos motivosabaixo sintetizados:
a) Cooperativas (em geral), previamente excluídas, por terem umobjetivo de caráter econômico, visando à partilha dos resultados aosmembros cooperados. Elas estão classificadas como “EntidadesEmpresariais” (código de natureza jurídica iniciada por 2);
b) Entidades de Mediação e Arbitragem, que são essencialmente decunho mercantil.
c) Caixas Escolares e Similares, cemitérios, cartório, conselhos,consórcios, e fundos municipais, que são reguladas pelo governo.
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d) Partidos políticos, sindicatos e entidades do sistema “S”, que sãogerenciadas e financiadas a partir de um arcabouço jurídico específico, nãosendo, portanto, facultada livremente a qualquer organização odesempenho dessas atividades.
* Para evitar uma compreensão equivocada, elucida-se que asentidades excluídas citadas no item “d” acima, não deixam de serentidades sem fins lucrativos. Deixam, sim, de integrar o TerceiroSetor, por serem identificadas, tratadas e reguladas por legislaçãoespecífica, assim como por terem finalidadesparticulares.
* Ainda não existe um posicionamento claro sobre o enquadramentoou não no Terceiro Setor das organizações religiosas e dos serviçossociais autônomos(entidades dos sistema “S”).
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Cooperativas, o que são???
As cooperativas são um tipo antigo de sociedade,inclusive no direito brasileiro.
Sua forma legal e meio de atuação fazem juz ao nome.
Contudo, durante muito tempo a regulamentação dascooperativas foivinculada ao Ministério da Agricultura, já que o Brasilnão identificava a possibilidade concreta de existênciadeste tipo de sociedade em ambientes economicamentemais desenvolvidos.
A história demonstrou que essa concepção estavaerrada.
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Cooperativas, o que são???
Cooperativas são entidades cuja atividade econômica produzresultado que é apropriado por seus sócios.
Na verdade as cooperativas são organizações de auxílio mútuo,onde a entidade existe apenas para alavancar a capacidadeprodutiva de seus membros, que dela permanecem absolutamentedistintos.
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Cooperativas
A constituição das cooperativas está regulamentada pela Lei5.764/71.
Uma sociedade de pessoas com forma e natureza jurídica própria,formada para prestar serviços a seus cooperados e terceiros.
Para sua formação é necessário que tenha no mínimo duas pessoasfísicas, e trata-se de um movimento mundial que consiste naorganização de pessoas para atingir objetivos comuns utilizandoseus próprios recursos.
Finalidades
A cooperativa precisa conhecer as necessidades de seus cooperadospara que possa satisfazê-los, e seus resultados devem ser avaliadosnão pelo lucro, e sim pela qualidade dos serviços prestados. Objetivoreduzir custos, diminuir preços.
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Tipos de Cooperativas
- Cooperativa Agropecuária; - Cooperativa de Consumo; - Cooperativa Educacional; - Cooperativa de Eletrificação e Telefonia Rural; - Cooperativa de Saúde; - Cooperativa Habitacional; - Cooperativa de Trabalho; - Cooperativa de Produção; - Cooperativa de Crédito;