contabilidade internacional prof. esp. sandro marcos
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Contabilidade Internacional
Prof. Esp. Sandro Marcos
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Aspectos Introdutórios
Desenvolvimento histórico da ContabilidadeBrasil• Lei da Reforma Bancária – Lei 4.595/64 / Lei nº 4.595, de
31 de dezembro de 1964.• Mercado de Capitais – em desenvolvimento
O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários, que tem o propósito de proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização. É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas.
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Consequências:
• Obrigatoriedade de demonstrações serem auditadas por auditores independentes.
• Circular nº 179/72 (Banco Central do Brasil)• Influência da escola norte-americana de
contabilidade.Com a Globalização foi necessário conhecer as práticas utilizadas por cada país e convertê-las para um mesmo padrão.Lei nº 11.638/07 Lei nº 6.404/76
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Desenvolvimento Econômico do País
Produto Interno Bruto
Interesse dos Investidores Estrangeiros
Interesse dos Bancos Estrangeiros
Contabilidade
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Fatos na história da Contabilidade no Brasil
• 1993 - O CFC editou a Resolução 750 – Princípios fundamentais de Contabilidade.
• 1996 - Proibição de qualquer tipo de indexação nas demonstrações financeiras.
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Ambiente Contábil no Brasil
Cursos de Contabilidade em nível Secundário – (Técnicos de Contabilidade) – Vinculação com “bookkeping” (escrituração).
1946 – Passou a haver cursos de bacharelado em ciências contábeis (nível universitário).
1972 – “princípios contábeis” – CFCOBS: Entretanto não havia definição dos princípios contábeis.
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1981 – Resolução 530 – Pouco significado trouxe para profissão (contadores e auditores)As demonstrações financeiras estavam ou não de acordo com a legislação ou regulamentação vigente?
1993 – Resolução 750 – definido 7 (sete) princípios – Entidade, Continuidade, Oportunidade, Registro pelo valor original, Atualização Monetária, Competência e Prudência.
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Educação e contabilidade no Brasil
Processo de adaptação.1. Técnico de Contabilidade2. Entendimento que o Contador é Responsável
pela escrituração, e principalmente pelo Imposto de Renda.
3. Cursos de Mestrados e Doutorados não chegaram a absorver nem 1% dos graduados.
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Escola Italiana de Contabilidade
Em 1494 na cidade de Veneza, que Frei Lucca Pacioli publica seu livro Summa Arithemética, Geometria proportioni et propornalitá – (Obras que registram métodos das Partidas dobradas.Dentro da Escola Italiana surgiram várias correntes de pensamento contábil, são elas o Contismo, o Personalismo, o Neocontismo, o Controlismo, o Aziendalismo e o Patrimonialismo.
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O excesso de teoria e o fato de muitos autores buscarem provas da contabilidade como ciência deixou a desejar os processos práticos e objetivos, pois a contabilidade deveria acompanhar a evolução das sociedades.
Itália X Brasil – Prevalece a Escola Italiana até meados da Década de 70 ou até a vigência da Lei nº 6404/76.
A decadência da Escola Italiana
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Empresas no Brasil
Existem basicamente dois grupos:Sociedade Anônima – Lei nº 6.404/76Sociedade por quotas de responsabilidade limitada.Responsabilidades – S/A Geral:Publicar Demonstrações FinanceirasConselho FiscalTransparência de seus atos
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Sociedades Anônimas de Capital Aberto.
Publicar:Balanço Patrimonial (BP)Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
(DMPL)Demonstração das origens e aplicações de recursos
OBS: Publicar Anualmente e remeter trimestralmente para BV e CVM
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Sociedades Anônimas de Capital Fechado.
Publicar:Balanço Patrimonial (BP)Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)Demonstração de Lucros ou Prejuízos acumulados
(DLPA)Demonstração das origens e aplicações de recursos
OBS1: Publicar anualmente.OBS2: Somente para companhias com PL superior a R$ 1 milhão.
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Sociedades por quotas de responsabilidade limitada.Não são obrigadas a publicar demonstrações
financeiras.
Auditoria no Brasil – (Auditor independente)Antes – Comprovação de no mínimo 5 (cinco) anos mediante apresentação de documentos contábeis auditados. Depois – Exame de Qualificação técnica - CFC
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Discussões
1. A expressão “princípios contábeis” foi originariamente incluída na resolução CFC 321/72 e Circular 179/72 do Banco Central. Esses órgãos não definiram o que e quais eram os princípios contábeis. Como as empresas de auditoria independente emitiam o parecer sobre a adequação da posição financeira se não havia explicitamente uma definição do que e quais seriam os princípios contábeis?
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Diferenças Internacionais
Prof. Esp. Sandro Marcos
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Diferenças Internacionais
“A contabilidade, por ser uma ciência social aplicada, é fortemente influenciada pelo ambiente em que atua. De uma forma geral, valores culturais, tradição histórica, estrutura política, econômica e social acabam refletindo nas práticas contábeis de uma nação e, consequentemente, a evolução das mesmas pode estar vinculada ao nível de desenvolvimento econômico de cada país”.
Jorge Katsunami
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Linguagem “dos negócios”
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A Procura da Contabilidade
1. Busca de Informações – econômico-financeira2. Avaliação de Risco3. Performance empresarial
Consequência1: A apresentação dos relatórios contábeis passa a ser um instrumento de grande valor para os investidores.Consequência2: Investidores desejam mensurar a conveniência e oportunidade para caracterizar seus negócios.
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Fatos Importantes
• A importância da Contabilidade Ultrapassou as fronteiras;Consequência – deixou de ter sua utilidade limitada no campo doméstico. (globalização)
• Homogênea x Não Homogênea ?Não é Homogênea em termos internacionais.Consequência – Cada país tem suas práticas contábeis próprias, dificultando sua compreensão devido à falta de uniformidade.
• Busca de Critérios consentâneos (unanimidade) - é o processo de harmonização contábil internacional.
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Classificação dos Sistemas Contábeis
• Ambiente em que atua;“O número de tentativas que têm sido feitas para classificar sistemas contábeis nacionais é o mesmo esforço que os biólogos tentam fazer para classificar fauna e flora”. Nobes e Parker
• Deve-se registrar um entendimento preliminar de que a contabilidade teve seu início e desenvolvimento na Europa.
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• De forma geral, a maioria dos autores destaca dois grupos distintos: o modelo Anglo-Saxão e o modelo Continental.
• Autores: Nobes – 1993 Belkaoui - 2000
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• Modelo Anglo-Saxão: Grã-Bretanha (Incluindo Inglaterra, País de Gales, Irlanda e Escócia), Austrália Nova Zelândia, Estados Unidos da América, Canadá, Malásia, Índia, África do Sul e Cingapura.
• Modelo Continental: França, Alemanha, Itália, Japão, Bélgica, Espanha, países comunistas (Europa Oriental), países da América do Sul
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Característica predominante do modelo Anglo-Saxão
existência de uma profissão contábil forte e atuante;sólido mercado de capitais, como fonte de captação de recursos;pouca interferência governamental na definição de práticas contábeis; eas demonstrações financeiras buscam atender, em primeiro lugar, os investidores.
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Característica predominante do modelo Continental
profissão contábil fraca e pouco atuante;forte interferência governamental no estabelecimento de padrões contábeis, notadamente a de natureza fiscal;as demonstrações buscam atender primeiramente os credores e o Governo em vez dos investidores; eimportância de bancos e outras instituições financeiras (inclusive governamentais) em vez de recursos provenientes do mercado de capitais como fonte de captação pelas empresas.
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OBS: A classificação de um país como integrante de um dos dois modelos é discutível, como por exemplo o JAPÃO, que segundo alguns autores , segue filosoficamente o modelo anglo-saxão.
OBS: Outros países como a Holanda, bem como países escandinavos, têm “luz própria”, não sendo classificáveis em um ou outro grupo.
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Classificação de Nobes - 1983
• Contempla apenas países desenvolvidos• Denominados como “MICRO” ou “MACRO”, correspondem,
na realidade, à divisão já mencionada de “modelo anglo-saxão” e “modelo continental”
• Embora EUA e Grã-Bretanha serem distintas estão mais próximas do que as subclasses da visão Macro.
Ex: França – baseia-se em uma estrutura de Plano Geral
de Contas.Alemanha e o Japão – baseia-se em LeiSuécia – Controle econômico Governamental
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Classificação de Belkaoui - 2000
• Apresenta a classificação dos países baseada em 10 (dez) grupos, adotando quatro elementos de diferenciação:
a) Estágio de desenvolvimento econômicob) Complexidade empresarialc) Economia planificada ou de mercado; ed) Credibilidade na legislação.
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Os 10 (dez) grupos são:
• EUA – CANADÁ – HOLANDA – caracteriza-se por desenvolvida atividade industrial, moeda estável e forte orientação para inovações empresarias. Muitas companhias têm sua matriz nesses países;
• AUSTRÁLIA E COMUNIDADE BRITÂNICA (EXCETO CANADÁ) – Legislação comercial segue uma linha traçada pelo país-mãe. As atividades empresariais são atualmente desenvolvidas, mas usualmente tradicionais;
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• ALEMANHA – JAPÃO – são países que tiveram crescimento econômico fantástico após a 2ª Guerra Mundial. Ambos sofreram influências externas (principalmente dos EUA). Estabilidade da moeda e também nos campos social e político;
• EUROPA CONTINENTAL (EXCETO ALEMANHA, HOLANDA E PAÍSES ESCANDINAVOS) – há forte apoio governamental na iniciativa privada. A propriedade privada e o lucro não são necessariamente a base da orientação empresarial econômica;
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• PAÍSES ESCANDINAVOS – são países economicamente desenvolvidos com baixa taxa de crescimento e de atividades empresariais. O governo tem controle sobre a legislação social. Estabilidade no crescimento populacional e os países integrantes apresentam comportamento bastante similar;
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• ISRAEL – MÉXICO – são países que alcançaram sucesso em termos de rápido crescimento econômico com uma presença significativa do governo nas atividades empresariais;
• AMÉRICA DO SUL – são países de economia subdesenvolvida, com problemas na área social e educacional. Atividade agrícola é predominante. Ainda existem países com forte controle militar. A moeda é fraca e a população tende a ser crescente;
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• ÁFRICA (EXCETO ÁFRICA DO SUL) – a maior parte dos países africanos se encontra ainda em estágio pouco avançado de civilização. Pouca atividade empresarial predominante;
• NAÇÕES DESENVOLVIDAS DO ORIENTE MÉDIO – conceitos modernos e ética dos negócios têm origens no Ocidente e frequentemente conflitam com cultura oriental. O desenvolvimento mais rápido se verificou nos países neutros da OPEP;
• PAÍSES COMUNISTAS – são países de completo controle do governo central e, portanto, classificáveis separadamente.
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Similaridades dos autores
• A classificação dos países em 10 grupos, apresentada por Belkaoui, mostra similaridade com o estudo desenvolvido por Nobes, principalmente no que concerne aos países desenvolvidos, ao contemplar nos quatro primeiros grupos os países que já integravam os dois modelos anteriormente citados (Anglo-Saxão e Continental), com uma pequena diferença: a Holanda integrando o mesmo grupo dos EUA e o Canadá
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Classificação de Doupnik e Salter - 1993
• Doupnik e Salter aplicaram testes estatístico voltados para análise do nível de evidenciação (disclosure) e dos critérios de mensuração em 50 (cinquenta) países.
• O estudo mostrou que a classificação em dois blocos (micro e macro) já citados foi também identificada, dando suporte ao estudo anterior de Nobes.
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GRUPOS
• MICROGRUPO:Grupo 1: Austrália, Botsuana, Hong Kong, Irlanda, Jamaica, Luxemburgo, Malásia, Namíbia, Holanda, Antilhas Holandesas, Nova Guiné, África do Sul, Singapura, Sri Lanka, Taiwan, Trinidad e Tobago, Grã Bretanha, Zâmbia e Zimbábue.
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• MICROGRUPO:Grupo 2: Bermudas, Canadá, Estados Unidos da América e Israel.
• MACROGRUPO:Grupo 3: Costa RicaGrupo 4: Argentina, Brasil, Chile e MéxicoGrupo 5: Colômbia, Dinamarca, França, Itália, Noruega, Portugal, Espanha.Grupo 6: Finlândia e Suécia
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Grupo 7: Bélgica, Libéria, Panamá, Arábia Saudita, Egito, Tailândia e UAEGrupo 8: AlemanhaGrupo 9: Japão
SIMILARIDADESOs estudos de Doupnik e Salter apresenta similaridades com estudos anteriores, pois um destaque está relacionado a Grã-Bretanha com suas colônias e as fortes influências dos EUA.
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Classificação de Saudagaran - 2004
Saudagaran destaca algumas surpresas:• Japão e Alemanha em Grupos separados;• Holanda (usualmente à parte ou junto com EUA),
integrando o grupo liderado pela Grã-Bretanha;• Colômbia no mesmo grupo de França, Itália e
Espanha;• Bélgica no mesmo grupo da Arábia Saudita• Filipinas (com influência norte-americana) no
mesmo grupo de Grã-Bretanha.
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PARTICULARIDADES DO BRASIL
Forte vinculação da Europa Continental.Características:
• Influência Governamental na edição de normas contábeis
• Pouca valorização da profissão contábil• Educação na área contábil ainda duvidosa
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TEÓRICOS – CONTABILIDADE INTERNACIONAL
CAUSAS DAS DIFERENÇAS INTERNACIONAIS
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Financial Reporting
• Vigência da Lei 6.404/76• Esforços da CVM – adaptação das normas
contábeis internacionais• Disseminação do ensino da contabilidade
baseada na escola norte-americana• Possível criação de um Comitê de
Procedimentos revelam que mudanças podem ocorrer no futuro.
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Questionamentos?
• É possível comparar e classificar sistemas contábeis distintos de cada um dos países e agrupá-los?Cada país tem sua estrutura econômico-social-culturalCada país tem sua estrutura empresarial e o mercado (ações ou crédito bancário), multinacional (ou não) etc.
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Causas das diferenças internacionais
• Início dos estudos sobre Contabilidade Internacional – Linha divisória por volta de 1950 – 1960. Término da Segunda Guerra Mundial.
• Cada país tem seu conjunto de leis, regras, filosofias, procedimentos, objetivos.
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Walton (2003) apresenta interessante comparação para explicar as causas das diferenças internacionais
A compreensão de regras internacionais é muito difícil porque as regras têm diferentes significados: na Alemanha, tudo é proibido a menos que esteja explicitamente permitido na lei, enquanto que na Inglaterra tudo é permitido a menos que esteja explicitamente proibido na lei. No Irã, por outro lado, tudo é proibido mesmo que esteja permitido na lei enquanto que na Itália tudo é permitido, especialmente se é proibido.
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Resolução CFC Nº 1.055/05
Cria o Comitê de Pronunciamentos Contábeis – (CPC), e dá outras providências.
Considerando que a importância crescente da contabilidade levou à tendência mundial de se contar, no processo de emissão de pronunciamentos contábeis, com a participação não só dos Contadores preparados das informações dessa natureza e dos seus Auditores Independentes, mas também com a dos usuários dessas informações, como os profissionais de investimentos e órgãos reguladores, dos que fiscalizam esse processo e dos que pesquisam e estudam, academicamente, a Ciência Contábil;
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B. Elliot e J. Elliot (2002) - destacam como razões para diferenças no financial reporting
• Característica do sistema legal nacional;• A maneira como as empresas obtêm seus recursos
financeiros (se mercado acionário, ou credores bancários);• O relacionamento entre o Fisco e a Contabilidade;• A influência e o status da profissão contábil;• Nível de desenvolvimento da teoria da contabilidade;• Acidentes da história (2ª Guerra Mundial – ocupação de
países e sua influência); e• Linguagem (forma de comunicação, onde algumas línguas
são comparativamente mais conhecidas que outras).
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Saudagaran (2004) preconiza (ACONSELHA) que a contabilidade é produto de uma complexa interação de fatores sociais, econômicos e institucionais de um país.
Fatores de Modelação para o desenvolvimento contábil: O tipo de mercado de capitais; O tipo de regimes ou critérios de estrutura e apresentação
de demonstrações contábeis; O tipo de empresas; O tipo de sistema legal; O nível de exigência; Status ou amadurecimento da profissão contábil; Existência de um arcabouço teórico e conceitual; e Qualidade da educação contábil
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Radebaugh e Gray (1993) – Destacam 14 diferentes razões que provocam diferenças internacionais:• Estrutura das empresas;• Fatores internacionais;• Cultura;• Regulamentação da estrutura contábil;• Sistema legal;• Inflação;• Crescimento e desenvolvimento econômico;• Ambiente social;• Nível de atividade empresarial;• Mercado financeiro e de capitais;• Tributação;
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• Profissão contábil;• Educação e pesquisa na área contábil; e• Sistema político.
Belkaoui - identifica 4 elementos responsáveis pela diferenciação
1. Nível de desenvolvimento econômico2. Nível de complexidade da atividade empresarial;3. Sistema político (se de controle centralizado ou
economia de mercado) vigente no país; e4. Sistema legal (se common-law ou code-law)
vigente no país.
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Common-law X Code-law
• Code Law - é o modelo puro de legislação e regulamentação baseado no Direito Romano, em que poderes executivo e legislativo são supremos.
• Common-Law - é a auto-regulação promovida por entidades não controladas pelo governo como IASB, FASB e CFC, que editam no exterior os princípios geralmente aceitos de Contabilidade e as normas internacionais de contabilidade e no Brasil os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade.
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Entidades de Influência
• IASB (INTERNATIONAL ACCOUTING STANDARDS BOARD) – é o conselho de Normas Internacionais de Contabilidade e IASC é a antiga Fundação do Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade.
• FASB (FINANCIAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD) é o Conselho de Padrões de Contabilidade Financeira norte-amercicana, equivalente ao CFC – Conselho Federal de Contabilidade brasileiro
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Nobes – Relacionou 17 Razões – Diferenças Internacionais• Natureza da propriedade empresarial e formas de
financiamento (ou de que maneira as empresas captam recursos);
• Herança de ter sido colônia de outro país;• Invasão;• Tributação;• Inflação;• Amadurecimento e tamanho da profissão contábil;• Nível de educação na área contábil;• Estrutura e sistema legal;
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• Cultura;• História;• Geografia;• Linguagem;• Influência da teoria contábil;• Sistema político, clima social;• Religião; e• Acidente (de percurso).
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Nobes - Aspectos que acabam influenciando os demais.
• Formas ou Sistemas de financiamento por intermédio do qual as empresas buscam recursos.EX: Mercado de Capitais Sólido
• Influência de um país sobre outros em questões culturais e comerciais
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Sistema Legal Vigente
É unanimidade entre os autores que foram mencionados que a características e o tipo de sistema legal de um país têm bastante influência nas diferenças internacionais, principalmente no que diz respeito à sua classificação em duas correntes (common-law, conhecida como não legalística e code-law, legalística).
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Sistema legal de um país baseado em common-law
Países: Grã-Bretanha, Estados Unidos da América, Canadá, Austrália, Nova Zelândia.Nota1: presume-se que o que não vem a ser proibido é aceito.Nota2: A Grã-Bretanha – influenciador que trouxe como consequência uma ênfase maior na apresentação das demonstrações contábeis dentro de uma visão “justa e verdadeira” que tendem a ser mais transparentes para os acionistas.
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Teóricos X Common-law
• Saudagaran – O ambiente legal de um país em que vigora o common-law tende a ser favorável para inovações em termos de financial reporting.
• Elliot e Elliot – A criatividade para interpretar o “espírito da lei”, que pode ser evasivo, pode também resultar em artifícios para manipular ou aproveitar brechas legais
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Sistema legal de um país baseado em code-law
Países: Alemanha, França e JapãoNota1: É requerido um elevado grau de detalhamento das regras a serem cumpridas, incluindo procedimentos a serem observados pelas empresas.Nota2: Há muito menos flexibilidade na preparação e apresentação das demonstrações contábeis.Nota3: Ênfase maior é na proteção dos credores da companhia.
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Common-law > Brasil < Code-law
Aparentemente o Brasil é um “misto” dos dois, apesar de estar mais próximo do code-law.
1. A Legislação societária e Tributária que normatizam matéria contábil (MC)
2. Legislação menciona: é proibida a prática disto ou aquilo, entendemos o que não está relacionado entre as proibições é permitido. (MA)
3. A legislação define o que é uma atividade e quem pode praticar tal operação, ou seja, entendemos que aqueles que não estão explicitamente autorizado não podem praticar essa modalidade. (MC)
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4. Plano de Contas próprio, com nível de nível detalhado de procedimentos baseado na adoção de normas contábeis pelos órgãos reguladores. (MC).
OBS: O nível de detalhamento quase não permite definição de políticas contábeis.
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Forma de Captação de Recursos pelas Empresas
Por que a forma de captação de recursos pelas empresas é relevante para determinação do tipo de financial reporting?
• Contabilidade Linguagem de comunicação empresarial;
• Investidores (ações) diferentes de Credores (crédito bancário ou fonte governamental)
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Vinculação da Legislação Tributária
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Autores:
Saudagaran, Elliot e Elliot, Walton, Belkaoui, Nobes apontam a questão tributária como sendo uma das principais diferenças internacionais em financial reposting.Fisco: Tem objetivo específico voltado para tributação do lucro – Reconhecimento de Despesas e Receitas
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Investidores X Credores
Investidores – Desejam avaliar o retorno de seu investimentoCredores – Estão com a finalidade de obter transparência nos fluxos de caixas futuros que garantam a devolução dos empréstimos).Nota1: Assim, critérios de contabilidade financeira são impactados por regras fiscais. Nota2: Os tributos formam a receita da União, Estados e Municípios e abrangem impostos, taxas, contribuições e empréstimo compulsórios.Eles podem ser diretos ou indiretos.No primeiro caso, são os contribuintes que devem arcar com a contribuição, como ocorre no Imposto de Renda. Já os indiretos incidem sobre o preço das mercadorias e serviços.
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Grã-Bretanha & Estados Unidos
• Regras independentes para propósitos fiscais e para financial reporting voltado para usuários externos. (Público em geral não contemplam regras tributárias).Ex: Depreciação sem taxa definida em Lei.OBS.: É exigido que se divulgue a política contábil adotada.
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Alemanha, Áustria e França
• Procedimentos contábeis que atendam tanto propósitos fiscais como usuários externos de demonstrações contábeis.
• O financial reporting é fortemente impactado por regras fiscais, ou seja, acabam se tornando regras contábeis.
• As Demonstrações acabam se tornando inadequadas para avaliação pelos investidores.
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Brasil
• Ainda convivemos com inúmeras situações desconfortáveis de legislações ou regulamentos de natureza tributária determinando regras de como contabilizar transações
• Contabilização por meio de lançamentos adequados das operações das empresas que produzam o fato gerador dos tributos incidentes sobre lucros ou resultados superavitários que geram obrigações tributárias principais. No Brasil os referidos tributos são de legislação da União, basicamente Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.OBS: Não somos como Alemanha e França, porém estamos longe dos EUA e Grã-Bretanha.
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Harmonização Contábil Internacional
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Por que Harmonização?
Consequências:• Fenômeno da Globalização• Diferenças Internacionais
Harmonização não é Padronização de Normas contábeis“Harmonização é um processo que busca preservar as particularidades inerentes a cada país, mas que permita reconciliar os sistemas contábeis com outros países de modo a melhorar a troca de informações a serem interpretadas e compreendidas, [...]”. (Katsumi 2008)
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• Padronização – Não flexível, busca uniformidade, critérios rigorosos e normativos.
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Vantagens da Harmonização
• Empresas que busca recursos de Investidores• Razoável Margem de segurança• Redução de Custos para gerenciar sistemas
contábeis diferenciados em diferentes países.• Trabalhos de Auditoria mediante a redução de
custos.• Processo de Credenciamento de Contadores e
Auditores• Tributação?
![Page 75: Contabilidade Internacional Prof. Esp. Sandro Marcos](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062404/552fc145497959413d8e0fb6/html5/thumbnails/75.jpg)
Tributação
• A única alternativa viável seria a mudança de sistema legal. (tirando a autoridade para emitir normas contábeis)
• Nos países fortemente legalistas, a dificuldade para harmonização é maior.
Nobes – Relata sobre problemas relacionado a ausência de entidades ou organismos profissionais de contadores obtendo problemas em suas implementações.
![Page 76: Contabilidade Internacional Prof. Esp. Sandro Marcos](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062404/552fc145497959413d8e0fb6/html5/thumbnails/76.jpg)
A Busca de uma Harmonização Contábil tem envolvido iniciativas
de organismos em nível mundial...
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Principais organismos mundiais e regionais responsáveis pela
internacionalização da contabilidade
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The International Acounting Standards Board – IASB (Colegiado de Padrões Contábeis Internacionais)
• O IASB teve como seu antecessor o Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade (IASC) (1973 – 2001).
• O IASC foi criado em 1973 por ocasião do Congresso Internacional de Contadores em Melbourne (Austrália).
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The International Acounting Standards Board – IASB (Colegiado de Padrões Contábeis Internacionais)
• Elaborado pelos seguintes países:Grã-Bretanha, Estados Unidos da América, Canadá, Austrália, Irlanda, Holanda, Alemanha, Japão, França, México.
• O IASB é um órgão independente do setor privado que se destina ao estudo de padrões contábeis, com sede em Londres, Grã-Bretanha
![Page 80: Contabilidade Internacional Prof. Esp. Sandro Marcos](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062404/552fc145497959413d8e0fb6/html5/thumbnails/80.jpg)
The International Acounting Standards Board – IASB (Colegiado de Padrões Contábeis Internacionais)
• É formado por um Conselho de Membros, constituído por representantes de mais de 140 entidades profissionais de todo mundo, Inclusive do Brasil – IBRACON & CFC.Objetivos:
• Desenvolver um único conjunto de normas contábeis globais de alta qualidade;
• Promover o uso e a aplicação rigorosa dessas normas; e• Promover a convergência entre as normas contábeis
locais e as Normas Internacionais de Contabilidade de alta qualidade.
![Page 81: Contabilidade Internacional Prof. Esp. Sandro Marcos](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062404/552fc145497959413d8e0fb6/html5/thumbnails/81.jpg)
The International Acounting Standards Board – IASB (Colegiado de Padrões Contábeis Internacionais)
Observações:• Não têm caráter compulsório;• É um referencial técnico facultativo para facilitar a
interpretação mais harmonizada das informações contábeis;
• Existem casos de orientações que indicam a possibilidade de adoção de mais de um procedimento contábil válido para uma mesma modalidade operacional. Benchmarking – procedimento alternativo mais indicado.
![Page 82: Contabilidade Internacional Prof. Esp. Sandro Marcos](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062404/552fc145497959413d8e0fb6/html5/thumbnails/82.jpg)
The International Acounting Standards Board – IASB (Colegiado de Padrões Contábeis Internacionais)
Importante:• A União Europeia já aprovou decisão no
sentido de que todas empresas sediadas nos países-membros deverão apresentar demonstrações contábeis consolidadas, a partir de 2005, com base nas normas do IASB.
• A Bolsa de Valores de Nova York aprovou a apresentação das demonstrações contábeis de acordo com IASB, a partir de 2005.
![Page 83: Contabilidade Internacional Prof. Esp. Sandro Marcos](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062404/552fc145497959413d8e0fb6/html5/thumbnails/83.jpg)
The International Acounting Standards Board – IASB (Colegiado de Padrões Contábeis Internacionais)
Estrutura:• O IASB é subordinado à Fundação IASC• IASC – Entidade sem fim lucrativo com sede em
Delaware (EUA)• IASC – 19 curadores, que indicam os membros
do colegiado IASB.• IASC – Os curadores são escolhidos por sua
representatividade dos mercados de capital do mundo inteiro.
![Page 84: Contabilidade Internacional Prof. Esp. Sandro Marcos](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062404/552fc145497959413d8e0fb6/html5/thumbnails/84.jpg)
The International Acounting Standards Board – IASB (Colegiado de Padrões Contábeis Internacionais)
Composição: IASC & IASB• IASC – Seis curadores nomeados da América
do Norte; Seis curadores nomeados da Europa; Quatro curadores nomeados da região Ásia/Pacífico; e Três curadores nomeados de qualquer outra área, desde que haja equilíbrio geográfico global.
![Page 85: Contabilidade Internacional Prof. Esp. Sandro Marcos](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062404/552fc145497959413d8e0fb6/html5/thumbnails/85.jpg)
The International Acounting Standards Board – IASB (Colegiado de Padrões Contábeis Internacionais)
• IASB - Composto por 14 membros, é nomeado pelos curadores; 12 desses membros são em tempo integral e 2 membros em tempo parcial.
• Membros – Combinação disponível de conhecimento técnico, experiências em negócios internacionais relevantes
![Page 86: Contabilidade Internacional Prof. Esp. Sandro Marcos](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062404/552fc145497959413d8e0fb6/html5/thumbnails/86.jpg)
The International Acounting Standards Board – IASB (Colegiado de Padrões Contábeis Internacionais)
Os membros do Colegiado dividem-se em:• Cinco membros, no mínimo devem ter
histórico como auditores praticantes;• Três, no mínimo, na elaboração de
demonstrações contábeis;• Três, no mínimo, devem ter sido usuários de
demonstrações contábeis; e• Um, no mínimo, deve ter histórico acadêmico.
![Page 87: Contabilidade Internacional Prof. Esp. Sandro Marcos](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062404/552fc145497959413d8e0fb6/html5/thumbnails/87.jpg)
The International Federation of Accountants - IFAC (Federação Internacional de Contadores)
Organização mundial que representa a profissão contábil. É de natureza governamental, sem fins lucrativos e não política, sediada em Nova York (EUA), com participação de 157 membros.
• O Brasil é representado pelo IBRACON e CFC.
![Page 88: Contabilidade Internacional Prof. Esp. Sandro Marcos](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062404/552fc145497959413d8e0fb6/html5/thumbnails/88.jpg)
The International Federation of Accountants - IFAC (Federação Internacional de Contadores)
• IFAC – Fundada em 1977 (Munique/Alemanha)Sucede o International Coordination
Committee for Accountancy Profession (Comitê de Coordenação Internacional para a Profissão Contábil). – Órgão voltado para a ética profissional.
![Page 89: Contabilidade Internacional Prof. Esp. Sandro Marcos](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062404/552fc145497959413d8e0fb6/html5/thumbnails/89.jpg)
The International Federation of Accountants - IFAC (Federação Internacional de Contadores)
• A Missão é de estreitar o relacionamento da profissão em nível mundial.O IFAC publica padrões profissionais e guias de recomendação por intermédio de seus comitês.
Comitê de Padrões de Auditoria – tem por finalidade normatizar padrões de auditoria
Comitê de Educação – tem por finalidade atuar conjuntamente como agente catalisador em países de diversas estruturas econômicas que buscam aperfeiçoamento da educação na área contábil.
![Page 90: Contabilidade Internacional Prof. Esp. Sandro Marcos](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062404/552fc145497959413d8e0fb6/html5/thumbnails/90.jpg)
Comitê de Ética – Tem por finalidade estabelecer o código de ética para Contadores, em nível global – Modelo para outros países editarem o Código de Ética.
Comitê de Contadores Profissionais para o Gerenciamento dos Negócios – Finalidade de orientar contadores em matéria de gerenciamento de atividades
Comitê do Setor Público – Responsável pela edição dos padrões contábeis internacionais do setor público, incluindo aspectos de auditoria para os governos locais, regionais e nacional.
![Page 91: Contabilidade Internacional Prof. Esp. Sandro Marcos](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062404/552fc145497959413d8e0fb6/html5/thumbnails/91.jpg)
Comitê de Auditores Transnacionais – Comitê executivo, dedicado a identificar problemas na prática de auditoria.
Ex.: Quando os problemas sugerem mudanças nos padrões de auditoria, Comitê recomenda o exame da matéria junto ao adequado comitê do IFAC.
![Page 92: Contabilidade Internacional Prof. Esp. Sandro Marcos](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062404/552fc145497959413d8e0fb6/html5/thumbnails/92.jpg)
United Nations (Nações Unidas)
• Década de 70 analisam o impacto das empresas multinacionais em nível mundial
• Surgimento de um Grupo de Especialistas (ISAR – Grupo de Trabalho Intergovernamental de Especialistas em Padrões Internacionais de Contabilidade e Relatórios) em padrões internacionais de contabilidade e relatórios financeiros.
![Page 93: Contabilidade Internacional Prof. Esp. Sandro Marcos](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062404/552fc145497959413d8e0fb6/html5/thumbnails/93.jpg)
Objetivos• Examinar práticas de financial reporting• Identificar divergências• Contribuir para o processo de Harmonização
Contábil
United Nations (Nações Unidas)
![Page 94: Contabilidade Internacional Prof. Esp. Sandro Marcos](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062404/552fc145497959413d8e0fb6/html5/thumbnails/94.jpg)
Razões de falta de Continuidade:• Questionamentos e reações de alguns países;• Interesse em obter informações das
multinacionais; e• Nenhuma comissão ou grupo técnico que
venha a discutir matéria contábil, sem a presença dos Estados Unidos da América, é representativa.
United Nations (Nações Unidas)
![Page 95: Contabilidade Internacional Prof. Esp. Sandro Marcos](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062404/552fc145497959413d8e0fb6/html5/thumbnails/95.jpg)
The International Federation of Secutities Commission - IOSCO (Organização Mundial das Comissões de Valores Mobiliários)
• IOSCO – não é um órgão voltado para questões contábeis• Conta com a participação com mais de 115 órgãos
reguladoresOBJETIVOS: Regulamentação do Mercado de Capitais; Desenvolvimento no Mercado de Capitais; Estabelecer padrões efetivos de Monitoramento de
Transações Internacionais – Títulos; e Promover Integridade do Mercado.