contabilidade (60hs) unid i
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Contabilidade
U412. 46
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Autor: Prof. Edson Mota dos SantosColaboradores: Prof. Santiago Valverde Prof. Jean Carlos Cavaleiro Prof. Livaldo dos Santos
Contabilidade
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Professor conteudista: Edson Mota dos Santos
Edson Mota dos Santos mestre em Administrao de Empresas pela Universidade Ibirapuera desde 2000. Cursa o doutorado na Florida Christian University desde 2010. Atualmente, professor titular da Universidade Paulista (UNIP) em cursos de gesto, graduao, educao a distncia e ps-graduao, onde coordena o curso de Finanas e Banking. Alm disso, professor titular do Instituto de Ensino Superior de Cotia e professor de ps-graduao da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios (eletrnico, incluindo fotocpia e gravao) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem permisso escrita da Universidade Paulista.
Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)
S237c Santos, Edson Mota dos
Contabilidade / Edson Mota dos Santos. So Paulo: Editora Sol, 2012.
120 p., il.
Nota: este volume est publicado nos Cadernos de Estudos e Pesquisas da UNIP, Srie Didtica, ano XVII, n. 2-050/12, ISSN 1517-9230.
1. Contabilidade. 2. Balano patrimonial. 3. Demonstraes financeiras. I. Ttulo.
CDU 657
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Prof. Dr. Joo Carlos Di GenioReitor
Prof. Fbio Romeu de CarvalhoVice-Reitor de Planejamento, Administrao e Finanas
Profa. Melnia Dalla TorreVice-Reitora de Unidades Universitrias
Prof. Dr. Yugo OkidaVice-Reitor de Ps-Graduao e Pesquisa
Profa. Dra. Marlia Ancona-LopezVice-Reitora de Graduao
Unip Interativa EaD
Profa. Elisabete Brihy
Prof. Marcelo Souza
Prof. Dr. Luiz Felipe Scabar
Prof. Ivan Daliberto Frugoli
Material Didtico EaD
Comisso editorial: Dra. Anglica L. Carlini (UNIP) Dra. Divane Alves da Silva (UNIP) Dr. Ivan Dias da Motta (CESUMAR) Dra. Ktia Mosorov Alonso (UFMT) Dra. Valria de Carvalho (UNIP)
Apoio: Profa. Cludia Regina Baptista EaD Profa. Betisa Malaman Comisso de Qualificao e Avaliao de Cursos
Projeto grfico: Prof. Alexandre Ponzetto
Reviso: Michel Kahan Apt Amanda Casale
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SumrioContabilidade
APRESENTAO ......................................................................................................................................................7INTRODUO ...........................................................................................................................................................7
Unidade I1 CONTABILIDADE: IMPORTNCIA E ABRANGNCIA ..............................................................................9
1.1 Conceito de contabilidade ...................................................................................................................91.2 Objeto da contabilidade .......................................................................................................................91.3 Balano patrimonial .............................................................................................................................111.4 Conta ..........................................................................................................................................................111.5 Resultado ................................................................................................................................................. 131.6 Contabilizao ou fatos que ocorrem numa entidade ......................................................... 131.7 Os livros contbeis ............................................................................................................................... 141.8 Outros livros contbeis ....................................................................................................................... 141.9 Escriturao das operaes .............................................................................................................. 14
1.9.1 Processos de escriturao.................................................................................................................... 141.9.2 Elementos que formam os lanamentos de registro nos livros contbeis ...................... 151.9.3 Partidas dobradas ................................................................................................................................... 151.9.4 Frmulas de lanamentos contbeis .............................................................................................. 161.9.5 Procedimentos para o lanamento do dirio de operaes que envolvem contas de ativo, passivo e patrimnio lquido ....................................................................................... 161.9.6 Procedimentos para o lanamento no livro-razo de operaes que envolvem contas de ativo, passivo e patrimnio lquido ....................................................................................... 171.9.7 Procedimentos para o lanamento do dirio de operaes que envolvem contas de ativo, passivo, patrimnio lquido, receitas e despesas ................................................. 181.9.8 Exemplo de registro no dirio e no razo de operao que contm contas de ativo, passivo, patrimnio lquido, receita e despesa .......................................................................... 20
2 PROBLEMAS COM CONTABILIZAO ...................................................................................................... 272.1 Regime de caixa e regime de competncia ............................................................................... 272.2 Emprstimos com juros prefixados ............................................................................................... 29
Unidade II3 BALANO PATRIMONIAL: INTRODUO ................................................................................................ 35
3.1 Balano patrimonial ............................................................................................................................ 373.1.1 Ativo ............................................................................................................................................................. 373.1.2 Passivo ......................................................................................................................................................... 403.1.3 Patrimnio lquido .................................................................................................................................. 40
3.2 Demonstrao do Resultado do Exerccio (DRE) ..................................................................... 423.2.1 Conceito...................................................................................................................................................... 42
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3.2.2 Exemplo de DRE ...................................................................................................................................... 444 DEMONSTRAO DE ORIGENS E APLICAES DE RECURSOS ..................................................... 49
4.1 Introduo ............................................................................................................................................... 494.1.1 Clculo da variao do capital circulante lquido ..................................................................... 504.1.2 Regras para elaborao da Doar ....................................................................................................... 504.1.3 Origens e aplicaes de recursos ...................................................................................................... 514.1.4 O lucro do exerccio ............................................................................................................................... 514.1.5 Outras origens de recursos.................................................................................................................. 534.1.6 Venda dos itens do ativo imobilizado ............................................................................................. 534.1.7 Aplicaes .................................................................................................................................................. 554.1.8 Estrutura da Doar ................................................................................................................................... 55
4.2 Demonstrao dos Fluxos de Caixa (DFC) .................................................................................. 564.2.1 Conceito...................................................................................................................................................... 574.2.2 Estrutura da demonstrao dos fluxos de caixa ........................................................................ 574.2.3 Mtodos de elaborao da DFC ........................................................................................................ 60
Unidade III5 RESOLUO DE UM EXERCCIO COMPLETO ......................................................................................... 73
5.1 Enunciado do exerccio ...................................................................................................................... 736 RESOLUO DO EXERCCIO ........................................................................................................................ 75
6.1 Balancete de verificao em 31/12/2007 ................................................................................... 766.2 Dirio das operaes em 2008 ........................................................................................................ 766.3 Transporte para o razo do balancete e do dirio .................................................................. 786.4 DRE em 31/12/08 ................................................................................................................................. 806.5 Demonstrao de lucros/prejuzos acumulados em 31/12/08 ........................................... 806.6 Balanos patrimoniais em 31/12/07 e 31/12/08 ...................................................................... 816.7 Demonstrao das origens e aplicaes de recursos em 31/12/08 ................................. 826.8 Demonstrao dos fluxos de caixa em 31/12/2008 (modelos direto e indireto) ....... 83
6.8.1 Demonstrao dos fluxos de caixa em 31/12/2008 modelo direto ................................ 836.8.2 Demonstrao dos fluxos de caixa em 31/12/2008 modelo indireto ............................ 83
Unidade IV7 ANLISE DAS DEMONSTRAES FINANCEIRAS ................................................................................. 88
7.1 Finalidade e usurios das informaes financeiras ................................................................ 887.1.1 Finalidades ................................................................................................................................................. 887.1.2 Usurios ...................................................................................................................................................... 88
7.2 Ajustes das demonstraes financeiras para anlises ........................................................... 897.2.1 No balano patrimonial ....................................................................................................................... 89
7.3 Demonstraes (relatrios) contbeis ......................................................................................... 907.3.1 Demonstraes financeiras e Lei das Sociedades por Aes ................................................ 90
7.4 Iniciando a anlise financeira ......................................................................................................... 907.4.1 Anlise vertical balano patrimonial .......................................................................................... 917.4.2 Anlise vertical DRE ........................................................................................................................... 937.4.3 Anlise horizontal balano patrimonial .................................................................................... 957.4.4 Anlise horizontal DRE ..................................................................................................................... 977.4.5 Anlise por meio de ndices ................................................................................................................ 98
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APrESEntAo
O livro-texto que aqui apresentamos servir de apoio ao estudo da disciplina Contabilidade, que tem como objetivo realizar uma introduo cincia social da contabilidade, iniciando-se com os conceitos contbeis, mtodos, procedimentos e princpios. Para tal, considera termos e jarges geralmente usados por profissionais que atuam diretamente com contabilidade e usurios da informao contbil, tanto internos (gestores) como externos (investidores, governo e outros interessados). Prope-se o estudo do tradicional mtodo das partidas dobradas, dos demonstrativos contbeis e sua estrutura legal conforme a legislao brasileira em correlao com as normas internacionais de contabilidade. Adicionalmente, realiza-se um estudo das tcnicas de anlise dos demonstrativos contbeis com nfase para apoio tomada de deciso.
importante notar que ele est dividido em trs unidades. Em cada unidade, voc poder encontrar:
a) Textos explicativos que elucidam a matria.
b) Resumo do contedo estudado.
c) Exerccios comentados.
d) Tpicos para refletir, em que convidamos voc a pensar sobre assuntos da atualidade.
e) A seo Saiba mais, em que indicamos fontes que, de alguma forma, complementam os temas investigados. No deixe de explorar essas sugestes: garantimos que voc ampliar seu conhecimento sobre os temas apresentados, uma ampliao extremamente til no apenas na questo especfica da disciplina, mas tambm em sua vida profissional.
f) Os Lembretes anotaes pontuais que remetem a alguma informao j conhecida e as Observaes apontamentos que chamam sua ateno para algum ponto a ser destacado sobre o assunto em desenvolvimento so recursos que reforam algumas questes.
Introduo
Antes que voc inicie a leitura dos contedos, importante salientar que, neste livro-texto, a construo do conhecimento ser conjunta quanto ao tratamento dos fatos contbeis, em particular no tocante contabilizao de tais fatos. Nossa proposta, portanto, no a de to somente transferir um conjunto predeterminado de saberes. As escolhas metodolgicas e didticas a partir das quais o livro-texto foi confeccionado incluem o aperfeioamento do esprito crtico e o desenvolvimento das capacidades e habilidades de produo e gerao de conhecimento. Dessa forma, voc poder notar que os contedos esto sempre entrelaados s situaes concretas das organizaes, e tal estratgia permitir que voc desenvolva, com autonomia, o seu prprio saber em relao importncia da contabilidade.
Cada unidade foi elaborada para atender a determinados objetivos. Na Unidade I, entraremos em contato com os principais conceitos relativos Contabilidade: seus conceitos, seu objeto e objetivos, e
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seus principais instrumentos de organizao e controle. A Unidade II apresenta em detalhes o Balano Patrimonial, suas principais contas e sua demonstrao. A Unidade III apresenta um exerccio completo abordando, conforme a legislao em vigor, todos os demonstrativos contbeis: balano patrimonial, demonstrao de resultados do exerccio, demonstrao de lucros ou prejuzos acumulados, demonstrao de origem e aplicaes de recursos e, por fim, demonstrao do fluxo de caixa. A Unidade IV aborda o assunto anlise das demonstraes financeiras.
Esperamos que voc aprecie este livro-texto e que, a partir dele, possa conhecer e dominar os processos bsicos de contabilidade e seus impactos nas organizaes. Bom trabalho!
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Unidade I1 ContAbIlIdAdE: IMPortnCIA E AbrAngnCIA
1.1 Conceito de contabilidade
A contabilidade a cincia que estuda e pratica as funes de orientao, controle e registro relativas administrao econmica (Congresso Brasileiro de Contabilidade, 1924).
A contabilidade, na sua condio de cincia social, cujo objeto o patrimnio, busca, por meio da apreenso, da quantificao, da classificao, do registro, da eventual sumarizao, da anlise e do relato das mutaes sofridas pelo patrimnio da entidade particularizada, a gerao de informaes quantitativas e qualitativas sobre ela, expressas tanto em termos fsicos quanto monetrios (NBC T-1, aprovada pela Resoluo CFC n 785, de julho de 1995).
Para entendermos os conceitos aqui mencionados, vamos dividi-los em trs funes distintas exercidas pela contabilidade:
1) Orientao: compreende a elaborao de relatrios contbeis (balano patrimonial e demonstrao do resultado do exerccio, por exemplo), por meio dos quais comunicada a situao econmica e financeira da entidade. Podemos dizer que a temos a essncia da contabilidade, pois seu objetivo o fornecimento de informaes teis.
2) Controle: constitui-se de processos pelos quais a administrao informada de que a entidade est agindo de acordo com os planos e as polticas anteriormente estabelecidas.
3) Registro: para que possam existir controle e orientao, necessrio que os fatos econmicos e financeiros que ocorrem numa entidade sejam registrados. Compreende o registro, a anlise e a classificao dos fatos, bem como a escriturao e o arquivo dos documentos gerados pelos fatos.
1.2 objeto da contabilidade
Para identificarmos o objeto da contabilidade, necessrio responder a uma questo: controlar e registrar o qu? A resposta : o patrimnio das entidades, sejam elas pessoas fsicas ou jurdicas, com ou sem fins lucrativos.
O patrimnio deve ser entendido como o conjunto de bens, direitos e obrigaes de uma entidade, ou seja, o conjunto de meios necessrios existncia e realizao de suas finalidades.
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Unidade I
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Devemos entender como bem tudo o que possa ser avaliado em dinheiro, que tenha alguma utilidade e satisfaa uma necessidade.
lembrete
A classificao mais importante dos bens para a contabilidade com relao a sua natureza.
Os bens podem ser de dois tipos:
Bens materiais, corpreos ou tangveis: so aqueles que tm existncia fsica, por exemplo: mquinas, dinheiro, caminhes.
Bens imateriais, incorpreos, intangveis: so abstratos, no tm existncia fsica, como marcas, patentes, ponto comercial.
Como direitos, devemos entender os valores que a empresa tem a receber de terceiros, representados, por exemplo, pelas duplicatas emitidas pela empresa contra seus clientes, por venda de mercadorias a prazo ou pela prestao de um servio, tambm a prazo. As aplicaes financeiras feitas pela empresa em Certificado de Depsito Bancrio (CDB) tambm so classificadas como direitos.
Devemos compreender como obrigao os valores que a empresa tem a pagar em funo de dvidas ou compromissos assumidos para com terceiros.
Os terceiros aqui mencionados podem se dividir em dois grupos, a saber:
Terceiros em geral: so formados por fornecedores, bancos, funcionrios, governos.
Terceiros em especial: so formados por proprietrios, donos da empresa. Se a empresa for organizada juridicamente sob a forma de uma sociedade annima, ter o seu capital social, que representa o investimento feito pelos proprietrios, dividido em aes, sendo os proprietrios dessas aes denominados de acionistas. Por outro lado, se a empresa for organizada juridicamente sob a forma de uma sociedade por cotas de responsabilidade limitada, seu capital social ser dividido em cotas, sendo os proprietrios destas denominados de cotistas. As obrigaes para com terceiros em especial so organizadas no patrimnio lquido.
observao
O campo de ao da contabilidade estende-se s pessoas e entidades que exercem atividades de fundo econmico, quer tenham propsito de lucro ou no. Assim, a contabilidade age no campo das pessoas fsicas como nas pessoas jurdicas. O campo de ao e o objeto da contabilidade so, respectivamente entidade e o patrimnio.
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Saiba mais
Para essa parte introdutria, em que so apresentados diversos conceitos e abrangncia da rea da contabilidade, sugerimos consultar o site do Conselho Federal de Contabilidade (www.cfc.org.br). Nele, voc encontrar grande quantidade de informaes pertinentes ao assunto.
1.3 balano patrimonial
Em resumo, os componentes patrimoniais so apresentados em um demonstrativo contbil denominado balano patrimonial, que, de forma simplificada, podemos assim representar:
Balano patrimonial
Bens + direitos Obrigaes
Ou
Balano patrimonial
Ativo PassivoPatrimnio lquido
1.4 Conta
Os bens, os direitos e as obrigaes, que representam o patrimnio de uma entidade, no aparecem no balano patrimonial na forma sob a qual eles se apresentam. Esses componentes patrimoniais so traduzidos em um nome tcnico, denominado conta.
A conta, portanto, apresenta, no balano patrimonial, os componentes que formam o ativo, o passivo e o patrimnio lquido. Assim, temos:
Quadro 1
Bens/Direitos/Obrigaes Conta representativa Classificao
Dinheiro que a empresa possui Caixa Ativo
Investimento feito pelos proprietrios da empresa Capital social Patrimnio lquido
Automveis, caminhes, motos Veculos Ativo
Mesas, cadeiras, computadores Mveis e utenslios Ativo
Valores provenientes de vendas a prazo Duplicatas a receber Ativo
Valores provenientes de compras a prazo Duplicatas a pagar Passivo
Salrios devidos aos funcionrios Salrios a pagar Passivo
Resultado positivo das operaes comerciais Lucros acumulados Patrimnio lquido
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Observe que cada conta possui valor correspondente a um bem, um direito ou uma obrigao.
Assim sendo, como cada conta possui um valor correspondente ao bem, direito ou obrigao que ela representa, o balano patrimonial passa a ter a seguinte apresentao.
Quadro 2
Ativo Passivo
Caixa 100
Duplicatas a receber 300
Fornecedores 250
Salrios a pagar 150
Impostos a pagar 100
500
Duplicatas a receber 300
Imveis 400 Patrimnio lquido
Capital social 300
Lucros acumulados 100
Veculos 100
Total 900 Total 900
Observando o balano patrimonial apresentado, verificamos que o total do ativo igual ao total do passivo mais o patrimnio lquido. O total dos bens e direitos igual ao total das obrigaes para com terceiros em geral (passivo), mais o total das obrigaes para com terceiros em especial (patrimnio lquido).
lembrete
Por esses motivos, temos que o total dos bens e direitos, por um lado, e as obrigaes em geral, por outro, devem atender chamada equao patrimonial: ativo = passivo + patrimnio lquido.
A equao patrimonial tambm pode ser descrita da seguinte forma:
Bens + direitos = obrigaes para com terceiros em geral + obrigaes para com terceiros especiais
Essa equao nos leva a algumas situaes:
Situao lquida positiva: acontece quando o conjunto de bens e direitos (ativo) maior que o conjunto das obrigaes (passivo). Temos ento, por consequncia, o patrimnio lquido maior que zero.
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Situao lquida negativa: ocorre quando o conjunto das obrigaes (passivo) maior que o conjunto de bens e direitos (ativo). Temos ento, consequentemente, um patrimnio lquido menor que zero.
Situao lquida nula: d-se quando o conjunto de bens e direitos (ativo) igual ao conjunto das obrigaes para com terceiros em geral (passivo), ou seja, ativo = passivo, e, por consequncia da equao fundamental do patrimnio, o patrimnio lquido igual a zero. Significa que o que a empresa possui, ela deve. Entretanto, esse tipo de situao difcil de acontecer na prtica contbil.
1.5 resultado
Conforme j vimos, uma das funes da contabilidade relatar as mutaes sofridas pelo patrimnio da entidade. Essa mutao representada pelo resultado que uma entidade obteve em um determinado perodo. Tal resultado obtido pela diferena entre receitas e despesas do perodo.
O resultado positivo acontece quando as receitas do perodo so maiores que as despesas; neste caso, o resultado denominado de lucro. O resultado negativo acontece quando as despesas de um perodo so maiores que as receitas; aqui, o resultado denominado de prejuzo.
Devemos entender como receita o aumento do ativo, quer seja de disponibilidades, de bens ou de direitos, correspondente, normalmente, venda de mercadorias, produtos ou a prestao de servios; as receitas provocam aumento do patrimnio lquido. Como despesa, devemos compreender o uso, o consumo, a utilizao de um bem ou de um servio. As despesas ocasionam uma reduo do patrimnio lquido.
observao
O resultado do exerccio, portanto, apurado por meio do confronto entre as contas de receitas e despesas. Esse confronto acontece em um demonstrativo contbil denominado demonstrao do resultado do exerccio.
A demonstrao do resultado do exerccio feita observando-se o chamado regime de competncia, em que so consideradas as receitas ganhas no perodo, no importando se elas foram recebidas ou no, e as despesas incorridas, no importando se elas foram pagas ou no.
1.6 Contabilizao ou fatos que ocorrem numa entidade
Conforme j vimos, uma das funes da contabilidade a de registrar os fatos que ocorrem em uma entidade. Esses fatos, por exemplo, a compra, a venda, o pagamento, o recebimento, representam operaes praticadas por uma entidade e so formalizados por meio de documentos (nota fiscal, faturas, duplicatas, recibos) e possuem valor.
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O registro dessas operaes feito em livros contbeis, entre os quais destacamos o dirio e o razo.
1.7 os livros contbeis
O dirio um livro contbil obrigatrio, que conter o registro de todos os fatos que ocorreram no patrimnio da empresa. Esse registro se dar em ordem cronolgica de acontecimento.
J o razo outro livro contbil de presena obrigatria, pela Resoluo do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) n. 563/83, devido sua importncia para as empresas. o livro contbil que registra a movimentao das contas individualmente, quer por meio de uma folha, quer por uma ficha para cada conta. um livro de fcil visualizao, em que se registra a movimentao de cada conta, sendo transcrito do registro de dbitos e crditos da conta no dirio.
1.8 outros livros contbeis
Livros obrigatrios para as sociedades annimas
Conforme dispem artigos da legislao societria: livro de registro de aes nominativas, livro de transferncia de aes nominativas, livro de atas de assembleias gerais etc.
Livros auxiliares fornecem contabilidade mais detalhes, maior exatido. Por exemplo: livro-caixa, livro de estoque, livro de duplicatas a receber etc.
Livros fiscais so os livros exigidos pelo fisco: livro de apurao do lucro real, livro de apurao do IPI, livro de registro de entrada de mercadorias etc.
1.9 Escriturao das operaes
A escriturao o registro das operaes que provocam variaes no patrimnio da entidade.
1.9.1 Processos de escriturao
Manual: o mais antigo; ainda hoje, adotado pelas pequenas empresas.
Mecnico: o registro das operaes em mquinas apropriadas para este fim.
Eletrnico: o registro das operaes feito utilizando-se o computador, com o emprego de programas especficos. a forma mais atual e moderna.
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1.9.2 Elementos que formam os lanamentos de registro nos livros contbeis
Os lanamentos nos livros contbeis, ao se registrarem em ordem cronolgica de acontecimento as operaes que ocorrem numa empresa, devem conter os seguintes elementos e ordem de apresentao:
Local: lugar em que o registro est sendo efetuado.
Data: dia, ms e ano da ocorrncia da operao.
Conta debitada.
Conta creditada.
Histrico: resumo do fato acontecido, com identificao do documento comprobatrio.
Valor: importncia em moeda nacional.
1.9.3 Partidas dobradas
O registro das operaes que ocorrem em uma empresa baseia-se no princpio de que todo valor lanado a dbito numa conta faz surgir, em outra conta em que registrado, a mesma importncia a crdito. Logo, podemos concluir que, na contabilidade, no h dbitos sem os respectivos crditos, e a isso chamamos de critrio das partidas dobradas.
lembrete
Partidas dobradas: significam que, ao registrar uma operao por meio de um lanamento em um livro contbil, o valor lanado a dbito corresponder ao igual valor lanado a crdito.
Dbitos: correspondem a aumentos do ativo e diminuio do passivo e do patrimnio lquido (quando tratam de contas patrimoniais).
Crditos: correspondem a diminuies do ativo e aumentos do passivo e do patrimnio lquido (quando tratam de contas patrimoniais).
Saldos: correspondem diferena entre os valores debitados e creditados em uma conta. O saldo pode ser:
Devedor: quando o valor do dbito maior que o do crdito.
Credor: quando o valor do crdito maior que o do dbito.
Nulo: quando o valor do dbito igual ao valor do crdito.
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1.9.4 Frmulas de lanamentos contbeis
Podemos resumir em quatro frmulas de lanamentos contbeis existentes:
1) a frmula de lanamento contbil mais simples: envolve uma conta debitada e uma conta creditada.
2) Encontramos uma conta debitada e diversas contas creditadas.
3) H diversas contas debitadas e apenas uma conta creditada.
4) Aqui, existem duas ou mais contas debitadas e, em contrapartida, duas ou mais contas creditadas.
1.9.5 Procedimentos para o lanamento do dirio de operaes que envolvem contas de ativo, passivo e patrimnio lquido
Realizada uma determinada operao, de grande importncia que se faa corretamente a determinao da conta a ser debitada e da que ser creditada.
A determinao da conta a ser debitada e daquela a ser creditada o ponto inicial de todo o processo contbil de registro feito pelo mtodo das partidas dobradas.
Tudo comea aps o entendimento da operao, com a identificao das contas que foram utilizadas na operao (duas contas no mnimo). A seguir, as contas identificadas sero classificadas (bens/direitos ativo; obrigao com terceiros em geral passivo; obrigaes para com terceiros especiais patrimnio lquido). Aps essa fase de classificao, devemos proceder entrada no chamado mecanismo de dbito/crdito (Quadro 3).
Quadro 3
Contas Para aumentar Para diminuir Saldo
Ativo Debita Credita Devedor
Passivo Credita Debita Credor
Patrimnio lquido Credita Debita Credor
O passo seguinte o lanamento no livro-dirio, seguindo a ordem j mencionada.
Exemplo
Operao: depsito feito em dinheiro na conta-corrente bancria no valor de $ 10.000.
1. passo) Identificao das contas
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Todo depsito bancrio feito pela empresa deve sair da conta caixa. Portanto, as contas a serem utilizadas para o registro desta operao no dirio so caixa e banco conta-corrente.
2. passo) Classificao das contas
Caixa Bem Ativo
Banco conta-corrente Direito Ativo
3. passo)
Entrar com cada conta identificada e classificada no mecanismo de dbito e crdito, identificando o efeito da operao sobre o saldo dela.
Caixa Ativo o saldo diminui, pois sai o dinheiro do caixa.
Banco conta-corrente Ativo o saldo aumentar, pois haver entrada do depsito.
Consequentemente:
Caixa Ativo Saldo diminuir Crdito
Banco conta-corrente Ativo Saldo aumentar Dbito
O lanamento no dirio ser o que segue:
So Paulo, 30 de maro de 2010
D Banco conta-corrente $ 10.000
C Caixa $ 10.000
Pelo depsito efetuado nesta data.
1.9.6 Procedimentos para o lanamento no livrorazo de operaes que envolvem contas de ativo, passivo e patrimnio lquido
O livro-razo, tambm denominado razonete, ou conta T, tem sua representao didtica, a saber:
Ttulo da conta
Valor do dbito Valor do crdito
O saldo do razo apurado pela diferena entre os valores registrados a dbito e os valores registrados a crdito.
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Os lanamentos feitos no dirio devem ser transportados para o razo, que destaca uma pgina para cada conta, demonstrando o saldo dela. Supondo-se que as contas caixa e banco conta-corrente utilizadas no item 1.9.5 tivessem, respectivamente, um saldo de $ 100.000 e $ 30.000, teramos a seguinte representao, partindo-se do lanamento do dirio do item 1.9.5:
Caixa
dbito crdito
SI 100.000
10.000
SF 90.000
Banco conta-corrente
dbito crdito
SI 30.000
10.000
SF 40.000
1.9.7 Procedimentos para o lanamento do dirio de operaes que envolvem contas de ativo, passivo, patrimnio lquido, receitas e despesas
As contas que formam o balano patrimonial podem ser denominadas de contas permanentes, pois, enquanto existir saldo, elas existiro. As contas de receitas e despesas, cujos conceitos j vimos, podem ser denominadas de contas transitrias, pois no fim de cada exerccio social elas so encerradas, para que possamos apurar o resultado do exerccio.
Para que isso ocorra, necessrio que se crie uma conta tambm transitria, denominada pela maioria dos autores de Apurao do Resultado do Exerccio (ARE), a qual debitada, em contrapartida, com os crditos feitos para o encerramento das contas de despesas e creditada, em contrapartida, com os dbitos feitos para o encerramento das contas de receitas. Tal procedimento faz com que todas as contas de resultado (receitas e despesas) tenham saldo zero no fim do exerccio social.
O saldo da conta ARE, aps sua apurao, encerrado contra a conta lucros/prejuzos acumulados. Caso a conta ARE tenha saldo credor, indicando lucro (receitas maiores que despesas), ela encerrada debitando-se o valor do saldo e creditando-se a conta lucros/prejuzos acumulados. Se a conta ARE tiver saldo devedor, indicando prejuzo (receitas menores que despesas), ela encerrada creditando-se o valor do saldo e debitando-se a conta lucros/prejuzos acumulados.
Para o lanamento de uma conta de receita e de uma conta de despesa no dirio, seguem-se os mesmos passos j indicados para as contas patrimoniais.
O mecanismo de dbito e crdito para as contas de receitas e despesas o seguinte (Quadro 4).
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Contabilidade
Quadro 4
Conta Para aumentar Para diminuir Saldo
Receita Credita Debita Credor
Despesa Debita Credita Devedor
A seguir, lanar no livro dirio, seguindo a ordem j mencionada para o registro.
Exemplo 1
Operao: prestao de servio vista no valor de $ 5.000.
1. passo) Identificao da conta
O recebimento em dinheiro ser representado pela conta caixa, e a prestao de servios, pela conta receita de servios. Portanto, as contas a serem utilizadas para o registro desta operao so: caixa e receita de servios.
2. passo) Classificao das contas
Caixa Bem Ativo
Receita de servios Venda de servios Receita
3. passo) Entrar com cada conta identificada e classificada no mecanismo de dbito e crdito, identificando o efeito da operao sobre o saldo dela.
Caixa Ativo saldo aumenta, pois entra dinheiro no caixa pelo recebimento.
Receita de servios Receita saldo aumenta, pois houve venda de servios. Consequentemente:
Caixa Ativo Saldo aumentar Dbito
Receita de servios Receita Saldo aumentar Crdito
O lanamento no dirio ser o que segue:
So Paulo, 30 de maro de 2010.
D Caixa $ 5.000
C Receita de servios $ 5.000
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Exemplo 2
Operao: pagamento em dinheiro do aluguel do prdio em que a empresa est instalada, no valor de $ 1.000.
1. passo) Identificao das contas
O pagamento em dinheiro ser representado pela conta caixa, enquanto o uso de um imvel pela empresa ser representado pela conta despesa de aluguel. Portanto, as contas a serem utilizadas para o registro desta operao so:
Caixa e despesa de aluguel
2. passo) Classificao das contas
Caixa Bem Ativo
Despesa de aluguel Uso de um bem Despesa
3. passo) Entrar com as contas identificadas e classificadas no mecanismo de dbito e crdito, identificando o efeito da operao sobre o saldo dela.
Caixa Ativo Saldo diminui, pois sai dinheiro do caixa para pagamento.
Despesa de aluguel Despesa Saldo aumenta, pois houve despesa.
Consequentemente:
Caixa Ativo Saldo diminuir Crdito
Despesa de aluguel Despesa Saldo aumentar Dbito
O lanamento no dirio ser o que segue:
So Paulo, 30 de maro de 2010.
D Despesa de aluguel $ 1.000
C Caixa $ 1.000
1.9.8 Exemplo de registro no dirio e no razo de operao que contm contas de ativo, passivo, patrimnio lquido, receita e despesa
Diversas pessoas fundam uma sociedade annima para prestao de servios de jardinagem, integralizando um capital social de $ 10.000 em dinheiro.
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Contabilidade
Compra vista de mesas, cadeiras e computadores: $ 3.000.
Compra a prazo de uma picape para entrega: $ 4.000.
Depsito para abertura de uma conta-corrente no banco Beta: $ 500.
Pagamento de aluguel referente a um imvel em que se situa a sede da empresa, em cheque: $ 200.
Pagamento de 30% da compra da picape.
Prestao de servios, recebendo a importncia de $ 1.600.
Pagamento de funcionrios pelos servios prestados: $ 250.
Pagamento da conta de energia do ms: $ 30.
Prestao de servios no valor de $ 2.200, cujo recebimento ocorrer em trinta dias.
Resoluo
Lanamentos contbeis no dirio
D Caixa $ 10.000
C Capital social $ 10.000
D Mveis e utenslios $ 3.000
C Caixa $ 3.000
D Veculos $ 4.000
C Duplicatas a pagar $ 4.000
D Banco conta movimento $ 500
C Caixa $ 500
D Despesa de aluguel $ 200
C Banco conta movimento $ 200
D Duplicatas a pagar $ 1.200
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C Caixa $ 1.200
D Caixa $ 1.600
C Receita de servios $ 1.600
D Despesa de salrios $ 250
C Caixa $ 250
D Despesa de energia $ 30
C Caixa $ 30
D Duplicatas a receber $ 2.200
C Receita de servios $ 2.200
Lanamentos contbeis nos razonetes
Caixa Capital social Mveis e utenslios
(1) 10.000 3.000 (2) 10.000 (1) (2) 3.000
(7) 1.600 500 (4) 10.000 3.000
1.200 (6)
250 (8) Despesa aluguel Duplicatas a pagar
30 (9) (5) 200 (6) 1.200 4.000 (3)
11.600 4.980 200 200 (12) 2.800
6.620
Veculos Banco conta movimento Receita servios
(3) 4.000 (4) 500 200 (5) 1.600 (7)
4.000 300 2.200 (10)
(11) 3.800 3800
Despesa salrio Despesa energia Duplicatas a receber
(8) 250 (9) 30 (10) 2.200
250 250 (13) 30 30 (14) 2.200
ARE
(12) 200 3.800 (11)
(13) 250
(14) 30
480 3.800
(15) 3.320 3.320
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Contabilidade
Lucros/Prejuzos acumulados
3.320 (15)
Em seguida transcrio do dirio para o razo, devemos apurar o saldo de todas as contas. Continuando, elaboramos o balancete de verificao aps as dez operaes, um importante instrumento que a contabilidade usa para verificao de erros.
O balancete de verificao um papel de trabalho em que so transcritas para uma coluna todas as contas com saldos devedores e, para outra coluna, todas as contas cujos saldos apresentam valores credores. Observe-se que o valor total da coluna de saldos devedores dever ser igual ao valor total da coluna de saldos credores.
observao
Caso os valores totais forem diferentes, certamente haver pelo menos erro nos lanamentos. Um ponto que destacamos que o balancete de verificao jamais deve ser confundido com o balano patrimonial.
Quadro 5 Balancete de verificao aps as 10 operaes
Saldo
Contas Devedor Credor
Caixa 6.620
Capital social 10.000
Mveis, utenslios 3.000
Veculos 4.000
Duplicatas a pagar 2.800
Banco conta movimento 300
Despesa aluguel 200
Receita servios 3.800
Despesa salrios 250
Despesa energia 30
Duplicatas a receber 2.200
Total 16.600 16.600
Em seguida, devemos encerrar as contas de resultado (despesas e receitas) contra a conta ARE, o que foi realizado por meio dos lanamentos de encerramento no razo de nmeros 11, 12, 13, 14. Complementando a sequncia, foi apurado o saldo da conta ARE, que apresentou um saldo credor de $ 3.320, indicando que o total das receitas ($ 3.800) foi maior que o total das despesas do perodo ($ 480).
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Finalmente, a conta ARE foi encerrada contra a conta patrimonial lucros ou prejuzos acumulados, por meio do lanamento de nmero 15. Os lanamentos de encerramento das contas de resultados tambm so feitos no dirio, a saber:
Lanamento no dirio de encerramento da conta de receita:
D Receita de servios $ 3.800
C ARE $ 3.800
Lanamento no dirio de encerramento das contas de despesas:
D ARE $ 480
C Despesa de aluguel $ 200
C Despesa de salrio $ 250
C Despesa de energia $ 30
Lanamento no dirio de encerramento de conta de resultado:
D ARE $ 3.320
C Lucros/Prejuzos acumulados $ 3.320
O prximo passo a montagem do balano patrimonial constitudo pelas contas patrimoniais e a demonstrao do resultado do exerccio, com as contas de resultado.
Quadro 6 Balano patrimonial
Ativo Passivo
Caixa 6.620 Duplicatas a pagar 2.800
Mveis, utenslios 3.000
Veculos 4.000
Banco conta movimento 300
Duplicatas a receber 2.200
Patrimnio lquido
Capital social 10.000
Lucros/Prejuzos acumulados 3.320
Total 16.120 Total 16.120
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Contabilidade
Quadro 7 Demonstrao do resultado do exerccio
Receita de servios 3.800
Despesa de aluguel (200)
Despesa de salrio (250)
Despesa de energia (30)
---------
= Resultado do exerccio 3.320
Os conceitos e aplicaes aprendidos at agora podem ser sintetizados da seguinte forma:
Patrimnio: conjunto de bens, direitos e obrigaes de uma pessoa fsica ou jurdica.
Bem: do ponto de vista contbil, tudo aquilo que uma empresa possui, seja para uso, troca ou consumo, e que possui valor monetrio.
Direitos: constituem os valores a receber de uma empresa sobre outra ou sobre pessoas fsicas.
Obrigaes: referem-se s dvidas de uma empresa em relao a terceiros.
Ativo: conjunto de bens e direitos.
Passivo: conjunto de obrigaes.
Patrimnio lquido: diferena entre o ativo e o passivo.
Ativo = passivo + patrimnio lquido.
Ativo total = patrimnio bruto.
Passivo = capital de terceiros.
Capital inicial = capital nominal.
Patrimnio lquido = capital prprio.
Passivo + patrimnio lquido = capital total disposio.
Ativo bruto = ativo total.
Ativo lquido = patrimnio lquido.
Receitas: representam as entradas de elementos para o ativo na forma de venda de mercadorias, recebimento de aluguis, juros, ou significam uma reduo do passivo sem a correspondente reduo do ativo.
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Despesas: consumo de um bem ou servio que direta ou indiretamente gera receitas. Referem-se tambm a uma reduo do ativo sem a correspondente reduo do passivo.
Custo: consumo de um bem ou servio diretamente relacionado com a produo de outros bens e servios.
Fatos permutativos: apenas alteram (permutam) os valores do patrimnio sem impacto no patrimnio lquido.
Fatos modificativos: modificam o valor do patrimnio lquido.
Fatos mistos: alm de modificarem o valor do patrimnio lquido, permutam elementos do patrimnio.
Princpios fundamentais segundo a Resoluo do CFC n. 750/93: entidade; continuidade; oportunidade; registro pelo valor original; atualizao monetria; competncia e prudncia.
Escriturao: registro dos fatos contbeis.
Fatos administrativos: so aqueles que podem modificar ou no os elementos patrimoniais.
Fatos contbeis: so aqueles que provocam alteraes nos elementos do patrimnio.
Ativo: aumenta por dbito e diminui por crdito.
Passivo: aumenta por crdito e diminui por dbito.
Patrimnio lquido: aumenta por crdito e diminui por dbito.
Despesa: aumenta por dbito e diminui por crdito.
Receita: aumenta por crdito e diminui por dbito.
Mtodo das partidas dobradas: obedece a um princpio matemtico: a cada dbito registrado em uma ou mais contas deve corresponder, obrigatoriamente, um crdito ou mais do mesmo valor.
Conta contbil: o nome ou ttulo representativo de um elemento ou grupo de elementos homogneos do patrimnio. por meio da conta que se processam os lanamentos contbeis das modificaes patrimoniais.
Lanamentos: so constitudos de cinco elementos essenciais: data, conta devedora, conta credora, histrico e valor.
Classificao terica das contas: teoria personalista (contas dos proprietrios, contas dos agentes consignatrios e contas dos agentes correspondentes).
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Livro dirio: nele, as transaes so registradas dia a dia e, alm disso, deve ser encadernado, numerado tipograficamente, possuir termos de abertura e encerramento, bem como ser registrado em rgo competente. Os lanamentos devem ser feitos cronologicamente, sem emendas, borres e rasuras etc.
Livro-razo: tambm obrigatrio segundo a legislao fiscal. No razo, os lanamentos so agrupados por conta.
Quadro 8 Quadro resumo
ContasMovimentao
Aumenta por Diminui por
Ativo Dbito Crdito
Passivo Crdito Dbito
Patrimnio lquido Crdito Dbito
Receitas Crdito Dbito
Despesas Dbito Crdito
Saiba mais
Para aprimorar seus conhecimentos do assunto e se atualizar quanto legislao pertinente, acesse o Portal de Contabilidade (http://www.cosif.com.br). Nesse portal, voc encontrar apontamentos e links para a legislao tributria de quase todos os Estados brasileiros, bem como para normas profissionais de contabilidade e auditoria.
2 ProblEMAS CoM ContAbIlIZAo
2.1 regime de caixa e regime de competncia
Na contabilidade, temos os conceitos de regime de caixa e de competncia. Desta forma, temos alguns problemas na contabilizao dos dados, mas so conceitos contbeis que devero ser aplicados segundo o Conselho Federal de Contabilidade. Desta forma, Iudcibus (2010) destaca que existem as aplicaes com rendimentos prefixados (fica-se sabendo no dia da aplicao seus rendimentos) e ps-fixados (fica-se sabendo quanto ganhou s no dia do resgate).
Admita-se que determinada empresa faa aplicao a prazo fixo em 1-11-x4 para seis meses, com data de resgate marcada para 30-4-x5, com rendimento prefixado.
O valor aplicado de $ 50.000.000 e o total resgatado ser de $ 80.000.000, havendo uma receita financeira igual a $ 30.000.000.
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O lanamento nesta oportunidade ser:
Data Plano de contas Dbito Crdito
Nov./x4 01 Aplicaes, ttulos e valores mobilirios
Bancos c/ movimento
histrico: pela nossa aplicao em depsito a prazo fixo conforme documento...
1.1.121.1.2
50.000.000
50.000.000
01 Aplicaes, ttulos e valores mobilirios
Receita financeira a Apropriar
histrico: pelo rendimento bruto da aplicao em depsito a prazo fixo conforme documento ...
1.1.12
ver observao
30.000.000
30.000.000
Figura 1
Observe-se que o rendimento indicado compete para o perodo de 20x4 (2/6) e parte para o perodo de 20x5 (4/6). Pelo regime de competncia, h necessidade de distribuir os juros proporcionalmente; por isso, utiliza-se a conta receita financeira a apropriar. Se a empresa no apropriar a receita mensalmente, em 31-12 -x4 faz-se a apropriao que compete a 20x4.
Dez./x4 31 Receita financ. a apropriar
Receita financeira
histrico: apropriao do rendimento proporcional at esta data da aplicao a prazo...
1.1.12.14.4.1
10.000.000
10.000.000
Figura 2
Na data do resgate, em 30-4-x5, apropria-se o restante da receita financeira:
Abr./x5 30 Receita financ. a apropriar
Receita financeira
histrico: apropriao do rendimento proporcional...
1.1.12.14.4.1
20.000.000
20.000.000
Figura 3
Observaes:
1. A conta receita financeira a apropriar classificada no grupo resultado do exerccio futuro ou no prprio ativo circulante, reduzindo a conta aplicaes, ttulos e valores mobilirios (Cdigo 1.1.12.1).
Somos favorveis segunda corrente. Dessa forma, em 31-12 -x4 a situao seria a seguinte:
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Ativo circulante ____________ ____________ ____________
Aplic. ttulosVal. mob.
() Receita fin.Apropriar
Em $ mil _______ _______ _______
80.000(20.000)60.000
DRE Em $ mil
Desp. operacionais______________ ______________
Desp. financeiras
() Rec. financeira ______________ ____________________________
_______ _______
10.000 _______ ______________
Figura 4
2. Em alguns casos, o Imposto de Renda na fonte pode ser retido na data da aplicao; em outros casos, na data do resgate (suponha-se Imposto de Renda na fonte igual a 10%). Tanto na data da aplicao, como na do resgate, o lanamento seria:
Data Plano de contas Dbito Crdito
Imposto de renda na fonte
Bancos c/ movimento
histrico: valor retido do IR conf. documento (10% x 30.000.000)
1.1.81.1.2
3.000.000
3.000.000
Figura 5
2.2 Emprstimos com juros prefixados
A mesma coisa pode ser observada no financiamento, quando se tratar de longo prazo. Vejamos o comentrio de Iudicibus (idem) sobre esse problema conforme citado:
So emprstimos em que os encargos financeiros no variam proporcionalmente inflao do perodo, mas j so conhecidos no momento da concesso do emprstimo.
Suponha-se que uma empresa solicite um emprstimo em 1-12-x1 de $ 50.000.000, devendo pagar, em 90 dias (28-2-x2), $ 65.000.000; h, portanto, um encargo financeiro total de $ 15.000.000, ou seja, 5.000.000 por ms (Regime de Competncia).
A contabilizao recomendada em 1-12-x1 :
Data Plano de contas Dbito Crdito
Dez./x1 31 Bancos c/ movimento (Disponvel)
Emprstimos a pagar
histrico: (pela contabilizao principal)
1.1.22.1.6
50.000.000
50.000.000
31 Desp. juros a apropriar
Emprstimos a pagar
histrico: (pela contabilizao dos juros)
2.1.102.1.6
15.000
15.000.000
Figura 6
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Balano patrimonial 1-12-X1 Em $ mil
Ativo circulante Passivo circulante
Disponvel 50.000 Emprst. pagar
() Desp. juros aprop.
65.000
(15.000)
50.000
Figura 7
Dessa forma, medida que for passando o tempo, a despesa de juros a apropriar ser baixada como despesa financeira. Em 31-12 x1 ter-se-:
Passivo circulante
Emprst. pagar
() Desp. juros apropriar
65.000
(10.000)
55.000
Desp. juros apropriar
15.000.000 5.000.000
10.000.000
Desp. juros apropriar
5.000.000
Desp. 20x1
Figura 8
Por ocasio do pagamento, a conta emprstimos a pagar ser baixada.
Muitas vezes, a empresa no tem recursos suficientes para cobrir suas obrigaes geradas no processo operacional. Ento recorre a emprstimos bancrios e utiliza parte de suas duplicatas, oferecendo-se como garantia ao banco. Como remunerao ao capital de terceiros, a empresa pagar juros instituio financeira que estiver concedendo o emprstimo.
observao
Tanto na aplicao como no emprstimo devem ser contabilizados os fatos contbeis, mesmo que a receita e despesa no estejam relacionadas na poca da relao.
Esse fato mais claro quando tratamos de aplicao financeira quando uma empresa faz uma aplicao e esta ultrapassa o perodo corrente da empresa. A empresa s receber os juros no resgate da aplicao, mas a contabilidade dever registrar a receita desse perodo no exerccio. Observe bem, ela s receber no final da operao, mas a contabilidade registra sempre no perodo de competncia.
lembrete
Mesmo considerando operaes financeiras ativas e passivas complexas, todas tm o mesmo tratamento, ou seja, devem ser referenciadas e explicadas em notas para os acionistas e investidores.
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Tais explicaes so importantes para elucidar a forma da contratao tanto nos emprstimos como nos investimentos.
Arajo (2009, pp. 129-130) finaliza a importncia das notas explicativas: as notas explicativas so comentrios e informaes adicionais, objetivando esclarecer aspectos relevantes das demonstraes contbeis. Elas devem apresentar esclarecimentos significativos que impactaram ou podem vir a impactar os resultados da empresa. A Lei n. 6.404/76, art. 176, 5, apresenta as seguintes notas obrigatrias:
a) os principais critrios de avaliao dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos clculos de depreciao, amortizao e exausto, de constituio de provises para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender a perdas provveis na realizao de elementos do ativo;
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes;
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliaes;
d) os nus reais constitudos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes;
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigaes a longo prazo;
f) o nmero, espcie e classe das aes do capital social;
g) as opes de compra de aes outorgadas e exercidas no exerccio;
h) os ajustes de exerccios anteriores;
i) os eventos subsequentes data de encerramento do exerccio que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situao financeira e os resultados futuros da companhia (BRASIL, 1976).
No podemos nos esquecer de que qualquer informao relevante sobre os demonstrativos contbeis, bem como sobre a situao patrimonial e financeira, que deva ser de conhecimento das pessoas interessadas pelas informaes da companhia deve constar nas notas explicativas.
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resumo
Nesta unidade, foi possvel entrar em contato com o conceito de contabilidade, seus objetivos e preocupaes de orientao e controle patrimonial das entidades fsicas, jurdicas com ou sem fins lucrativos. A unidade apresentou, ainda, a estrutura de um balano patrimonial, suas principais contas de ativo, passivo e patrimnio lquido. Quanto a esse assunto, abordou critrios de classificao das principais contas, inclusive as de resultado.
De forma clara e objetiva, a unidade apresentou tambm o que se exige da rea e do profissional de contabilidade: tratamento correto dos atos contbeis, notadamente seus lanamentos em livros especficos. Por fim, apresentaram-se problemas que se colocam diante de fatos contbeis a exemplo do regime de caixa, do de competncia e do tratamento dos juros quando de operaes financeiras.
Exerccios
Questo 1. Na contabilidade, admite-se que o balano patrimonial, reflexo da posio financeira de uma empresa num determinado perodo de tempo, seja constitudo por contas de ativo e contas de passivo e patrimnio lquido. Por conveno, admite-se ainda que as contas do ativo sejam disponibilizadas do lado esquerdo do balano patrimonial, e as contas do passivo e patrimnio lquido do lado direito do mesmo instrumento demonstrativo. Considere as assertivas apresentadas.
I. O termo ativo pressupe algo positivo, que apresenta dinamismo na produo e gerao de riqueza. representado por bens de propriedade de uma empresa, avaliveis em dinheiro.
II. O termo passivo pressupe algo negativo, a exemplo de endividamento, de obrigaes e de deveres assumidos. Pode tambm ser identificado como passivo exigvel quando evidencia todas as obrigaes que a empresa tem com terceiros, a exemplo de contas a pagar, impostos e financiamentos.
III. O patrimnio lquido representa recursos dos proprietrios aplicados numa determinada empresa, a exemplo de sua primeira aplicao de recursos, ou investimentos, chamada de capital.
IV. O termo patrimonial tem origem no patrimnio da empresa, ou seja, no conjunto de bens e direitos de propriedade de uma entidade.
Esto corretas apenas:
A) I e II.
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Contabilidade
B) II e III.
C) I, II e III.
D) II e IV.
E) I e III.
Resposta correta: alternativa A
Resoluo do exerccio
I. Assertiva correta.
Justificativa: a assertiva est correta por apresentar consideraes verdadeiras acerca do ativo. no ativo que so apresentados lanamentos de bens e direitos das empresas.
II. Assertiva correta.
Justificativa: a assertiva est correta por refletir fielmente o que se apresenta em contas de passivo.
III. Assertiva incorreta.
Justificativa: a assertiva est incorreta. O patrimnio lquido, alm de apresentar o que prope a afirmativa, deveria ainda incorporar as obrigaes que tambm so da empresa, representadas por desembolsos que diminuem o patrimnio. O patrimnio lquido apresenta a riqueza lquida da empresa.
IV. Assertiva incorreta.
Justificativa: para que fosse verdadeira, a assertiva deveria ser a seguinte: o termo patrimonial tem origem no patrimnio da empresa, ou seja, conjunto de bens, direitos e obrigaes de propriedade de uma entidade. Da forma como foi apresentada, a assertiva negligenciou as obrigaes.
Assim, a alternativa correta a alternativa A, por assumir somente as assertivas I e II como corretas.
Questo 2. O entendimento da funo e da importncia da contabilidade requer, antes de tudo, o entendimento de um volume grande de conceitos e de definies. Indique a alternativa incorreta.
A) Entende-se por ativo o conjunto de bens e direitos que so controlados pela empresa e geram riqueza.
B) Por capital, entende-se a poupana que foi formada por uma pessoa, ou conjunto de pessoas, e que foi aplicada na empresa fazendo-se representar por recursos materiais ou financeiros. Trata-se de capital monetrio que foi acumulado por pessoas que aplicam tais recursos nas empresas.
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Unidade I
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2012
C) D-se a denominao de patrimnio ao conjunto de bens pertencentes a uma pessoa ou um grupo de pessoas ou, ainda, de propriedade de empresas, que tambm pode ser composto de valores a receber.
D) O patrimnio lquido uma eficiente medida da riqueza de uma pessoa ou de uma empresa por representar a diferena entre bens e direitos, de um lado, e obrigaes, de outro. Quando os bens e os direitos excedem as obrigaes, estamos tratando de patrimnio lquido positivo.
E) Tm origem no ativo todos os recursos monetrios, ou patrimoniais, que entram numa empresa. Recursos como financiamentos ou materiais so originados dos proprietrios e representam origens de recursos.
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