conta corrente out 2011 - bancariossm.org.br 2012.pdf · os textos assinados no jornal conta...

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FØrias Conversªo em abono Ø opªo do trabalhador PÆgina 3 ContaCorrente Informativo do Sindicato dos BancÆrios de Santa Maria e Regiªo Fevereiro de 2012 Frum Debatedores pedem CPI das privatizaıes PÆgina 6 Justia Banco Ø responsabilizado por assalto PÆgina 4 PLR Veja as datas de pagamento dos bancos PÆgina 4 Acidentes Banqueiros aderemaprograma de prevenªo PÆgina 6 Banco do Brasil S o banco ganha com o caixa flutuante PÆgina 7 Foto Divulgaªo Sindicato dos BancÆrios Ø contra a retirada de portas giratrias Reunião teve como objetivo levantar demandas de agências do Banco do Brasil na região PÆgina 6 Gerente regional da GEPES-RS esteve no Sindicato Foto Maiquel Rosauro Equipe do Bradesco levou a melhor frente aos times do Banco do Brasil e Santander PÆgina 7 Bradesco Ø campeªo do Torneio de Futebol 7 Foto Maiquel Rosauro Itaú e Unibanco planejam retirar as portas giratórias de suas agências pelo país. A medida polêmica tem como justificati- va evitar ações de danos morais de clientes constrangidos dian- te de dificuldades de acesso às agências após o travamento das portas e tornar as agências mais “amigáveis”. O Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região é contra a atitude e teme que a ideia seja seguida por outras instituições financeiras. Caso a proposta se concretize, os bancos ficarão mais vulneráveis aos assaltos. Leia mais na PÆgina 5

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FériasConversão emabono é opçãodo trabalhador

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ContaCorrenteInformativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região Fevereiro de 2012

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FórumDebatedorespedem CPI dasprivatizações

Página 6

JustiçaBanco éresponsabilizadopor assalto

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PLRVeja as datasde pagamentodos bancos

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AcidentesBanqueirosaderemaprogramade prevenção

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Banco do BrasilSó o bancoganha com o�caixa flutuante�

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FotoDivulgação

Sindicato dos Bancáriosé contra a retiradade portas giratórias

Reunião teve como objetivo levantar demandas de agências doBanco do Brasil na região

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Gerente regional da GEPES-RSesteve no Sindicato

FotoMaiquel Rosauro

Equipe do Bradesco levou a melhor frente aos times do Bancodo Brasil e Santander

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Bradesco é campeão doTorneio de Futebol 7

FotoMaiquel Rosauro

Itaú e Unibanco planejamretirar as portas giratórias de suasagências pelo país. A medidapolêmica tem como justificati-va evitar ações de danos moraisde clientes constrangidos dian-te de dificuldades de acesso àsagências após o travamento dasportas e tornar as agências mais“amigáveis”.

O Sindicato dos Bancários deSanta Maria e Região é contra aatitude e teme que a ideia sejaseguida por outras instituiçõesfinanceiras. Caso a proposta seconcretize, os bancos ficarãomais vulneráveis aos assaltos.

Leia mais na Página 5

A falta de bom senso

Obancário aposentado da Caixa Eco-nômica Federal, Luiz da Silva Be-zerra, enfrentou problemas para qui-

tar o seu IPVA em parcela única no início doano. A dificuldade se deu pelo fato dele nãoconseguir fazer o pagamento com cheque emagências do Banrisul e do Sicredi. Após insis-tir diversas vezes, ele conseguiu fazer o paga-mento em um dos bancos... com cheque.Detalhe, o cheque era emitido pelo contribu-inte e nominal ao banco arrecadador.

“É um desrespeito e uma falta de conside-ração. Minha esposa e eu tivemos que enfren-tar horas na fila para chegar até o caixa e nahora o pagamento não ser aceito sem uma ex-plicação convincente, até porque depois de re-clamar inclusive para a ouvidoria consegui fa-zer o pagamento”, afirmou Bezerra.

O bancário defende que o governo do Es-tado deveria facilitar a vida do contribuinteque deseja fazer o pagamento antecipado. Umaforma mais simples de pagamento, através deboleto bancário, por exemplo, poderia sermais eficiente.

Já o Sindicato dos Bancários de Santa Ma-ria e Região entende que os bancos precisamuniformizar o sistema de pagamento e deixarclaro aos seus funcionários as formas que cadaserviço deve ser realizado. No caso de Bezzera,não há uma explicação lógica para o Banisul eo Sicredi não aceitarem o cheque.

Está claro que os banqueiros empurram amaioria dos clientes para os correspondentesbancários, sobretudo, as pessoas de baixa ren-da. Porém, mesmo com uma carga horáriapuxada e um trabalho cansativo, é preciso en-tender que uma pessoa que passou horas nafila tem a necessidade de realizar o seu propó-sito, mesmo que seja o simples pagamentode uma conta.

É preciso lutar contra a elitização das agên-cias, os bancos trabalham com o dinheiro dapopulação, logo não devem restringir o aten-dimento ao povo. Se você se sentir prejudica-do ou mesmo desconfortável com algumasações que é obrigado a fazer no ambiente detrabalho, procure o Sindicato dos Bancários,converse com um diretor, denuncie! Esta é amelhor forma para solucionar alguns confli-tos do dia-a-dia nas agências.

Editorial○

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Editorial2Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e RegiãoContaCorrente

Fevereiro de 2012

A �desratização� do SenadoArtigos

Diretor de Comunicação:Juliano Pacheco da Luz

Base Territorial: Agudo, Cacequi, Dona Francisca,Faxinal do Soturno, Formigueiro, Itaara, Ivorá,Jaguari, Jari, Júlio de Castilhos, Mata, Nova Espe-rança do Sul, Nova Palma, Pinhal Grande,Quevedos, Restinga Seca, Santa Maria, SilveiraMartins, São João do Polêsine, São Martinho da

Serra, São Pedro do Sul, São Sepé, São Vicentedo Sul e Tupanciretã.

Colegiado Executivo:Efetivos: Alexandre Santos - Bradesco; Antônio Tadeude Menezes - Bergs; Gladimir Goergen - CEF;Margarete Thomasi - Bergs; Juliano da Luz - CEF;Marcello Carrión - CEF; Claudenir Freitas - Santander;Milania Messias - Santander; Fabrício Michels - CEF.

Sede 1: Rua Dr Bozano, 1147, sala 301. Fone 553222 8088.E-mail: [email protected]: www.bancariossm.org.br

Jornalista responsável: Maiquel Rosauro - MTb 13334

Projeto gráfico / diagramação: André Machado Fortes

Tiragem: 1.800 exemplares

ContaCorrenteExpediente

Fundado em 2 de outubro de 1935

Os textos assinados no jornal Conta Corrente são de inteira responsabilidadede seus autores enão representam necessariamente a opinião do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região.

Agência Fenae

ACaixa Econômica Federal com-pletou 151 anos de existência em12 de janeiro. Sua presença na

história do Brasil e na vida dos brasilei-ros foi forjada em 1861 por meio doDecreto nº 2.723, de criação da CaixaEconômica da Corte, assinado por DomPedro II.

A Fenae e as Associações do Pessoalda Caixa (Apcefs) renderam homena-gem à instituição e a todos os cidadãosque participaram de sua construção aolongo desses anos, notadamente seus tra-balhadores.

Parabéns à Caixa e parabéns aosbancários da Caixa - os empregados ematividade e os aposentados.

A empresa conta hoje com 2.261agências (465 com Penhor), 566 postosde atendimento bancário, 1.877 postosde atendimento eletrônico. Sua redeatendimento, incluindo unidadeslotéricas e correspondentes Caixa Aqui,a leva a 5.467 municípios brasileiros.Sua base de clientes atualmente é demais de 51 milhões de pessoas entrecorrentistas e poupadores de todas asfaixas de renda. Os ativos consolidadosultrapassam R$ 380 bilhões.

A trajetória da Caixa rumo à condi-ção de maior banco público da AméricaLatina foi marcada por estreito vínculocom os desafios do país e com as neces-

Caixa aos 151 anos:sua importância e seus problemas

sidades da população. A instituição con-solidou-se como instrumento do desen-volvimento econômico e social, com atu-ação voltada especialmente para os seg-mentos de baixa renda.

A Caixa é o principal agente das polí-ticas públicas do Estado brasileiro. Servea todos os cidadãos com transferência debenefícios sociais, investimentos em habi-tação, saneamento e infraestrurura, pou-pança, empréstimos, gestão do FGTS,Programa de Integração Social (PIS), Se-guro-Desemprego e crédito educativo,entre outros serviços e programas.

Essa inestimável contribuição ao paíse à sua gente é e sempre foi sustentada portrabalhadores e trabalhadoras aguerridos,profundamente comprometidos com osdesafios apresentados à empresa. Mas ogigantismo do esforço desprendido pelosbancários e bancárias nem sempre encon-tra correspondência nos salários e nas con-dições de trabalho e de saúde.

A Caixa conta atualmente com 85.682empregados, um contingente muito aquémdas necessidades constatadas nas unida-des, especialmente nas agências e postosde atendimento, onde as demandas sãocada vez maiores - o movimento associativoe sindical considera que o quadro de pes-soal próprio deve ser de, no mínimo, 100mil empregados.

O crescimento da carga de trabalho éacompanhado de inviabilidade de treinamen-to e de formação de pessoal, inadequação de

Athos Ronaldo Miralha daCunha, bancário da Caixa

Uma servidora foi mordida porum rato nas dependências doSenado Federal. A guria ficou

em observação e a Secretaria da Mesae Secretaria Geral do Congresso fo-ram submetidas a uma desratização ededetização.

Será que o senado está infestadode ratos? A gente até desconfiava queexistia uma praga por lá, mas imagi-nava que eles agiam por debaixo dospanos. Discretamente. Até que a Vejasuspeitasse de algo e botasse uma ra-toeira na capa. Os relatos são vários,inclusive, que há roedores em outroslocais do Senado. Houve reclamaçõesque servidores haviam comentadosobre o aparecimento de abelhas,uma espécie de gambá e escorpiões.Fico imaginando um lobby feito porum escorpião. Certamente, umgambá não teria credibilidade parafazer lobby.

Os diretores da casa agiram corre-

tamente, pois é uma questão de saúdepública. A casa do povo do Brasil nãopode estar infestada de bichos nocivos àsaúde... a educação... a segurança.

Servidores mais antigos contamque os bichos que frequentam a casado Senado Federal vão muito além deratinhos, gambás e escorpiões. Existe,pelo menos, uma raposa velha que estáno senado há mais de seis décadas. Essaraposa é intocável. E na maioria dasvezes foi justamente ela que cuidoudo galinheiro. Sim, existe um galinhei-ro no senado. Um passarinho contoupara um servidor que no Congressohá um revezamento de traíras a cadaquatro anos. As traíras têm a capaci-dade de sobreviver e se renovar. Noentanto, essas traíras agem comocordeirinhos e formam um bloco en-tre os peixes pequenos e os tubarões.Os tubarões não comem os peixes pe-quenos e os cordeirinhos, porque pre-cisam deles para sobreviver. E quandoalgum desses bichos resolve cantar degalo, aparece um tucano ou ummolusco para fechar o bico do petu-

instalações, metas abusivas e, não raro,assédio moral. Essa conjunção de fatoresleva ao aumento do estoque de horas ex-tras praticadas (muitas vezes não pagas) eà deterioração da qualidade de vida dosbancários e bancárias, quando não aadoecimentos físicos e mentais.

A elevação da importância da Cai-xa como banco público a serviço doBrasil e dos brasileiros precisa ser asso-ciada também a uma política de pesso-al compatível com o reconhecimentoao papel que a empresa cumpre no ce-nário econômico e político do país.

Além de modernizar a relação comseus empregados, para superação deproblemas decorrentes das dificuldadesdo momento, é necessário que a dire-ção da Caixa se volte ainda para a re-moção de esqueletos remanescentes doperíodo em que a empresa esteve sobameaça de desmonte, como é o caso doComplemento Temporário Variável deAjuste de Marcado (CTVA), criado nogoverno neoliberal dos anos 1990, e queagora impacta fortemente os planos debenefícios da Funcef, por ter sido ex-cluído da base de contribuição ao fun-do de pensão.

O Brasil e os brasileiros precisamda Caixa. Precisam, em última instân-cia, dos trabalhadores da Caixa. Osbancários e bancárias se orgulham emservi-los. Mas com dignidade e reco-nhecimento.

lante. Alguém comentou sobre pa-tos? Os patos não conseguem en-trar no senado, estão sempre do ladode fora. Aliás, são eles que susten-tam o zoológico.

O senado tem uma gama de bi-chos que causam muito mal aos ser-vidores e, por tabela, aos brasileiros.Mas a desratização já é um bom co-meço. Já pensou se o MahmoudAhmadinejad está em visita à casa dopovo e é mordido por um ratinho,seria constrangedor.

A limpeza começa pelos ratinhos,mas ainda falta fazer a “desrapo-saçãovelha”, a “destrairização” e a“desgatização” do Senado. Aí, sim, to-dos poderemos nos sentir em um ambi-ente desinfeto.

A informação que temos é que aservidora foi mordida pelo roedornuma quarta-feira. O que causou es-tranheza, pois imagino que ela tenhasido mordida no fim de semana ou,na pior das hipóteses, numa sexta-feira. Afinal, quando é que os ratostomam conta da casa?

Gestão MAIS (Pra Seguir Conquistando)2011/2013

3Jurídico

Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região ContaCorrenteFevereiro de 2012Fique por dentro. Acesse www.bancariossm.org.br

Descanso

Converter férias em abonopecuniário é opção do trabalhador

Assessoria Jurídica do SEEB SM e Região:Plantão no Sindicato

às terças e quintas, das 15h às 18h, ou noescritório do advogado: (55) 3222.4007

Um banco de Brasília, cujo nome não foi divulgado, descontouda conta corrente de uma senhora o valor que seu falecido paidevia àquela instituição financeira, alegando que deveria arcar

com aquele ônus já que recebia a pensão do pai. Ocorre que ela sequerfoi informada que o banco iria adotar essa atitude, e só percebeu o queestava ocorrendo, depois de verificar o seu extrato bancário.

Ela entrou então com um processo no Tribunal de Justiça do Dis-trito Federal e Territórios (TJDFT) pedindo que fosse indenizada como valor descontado em dobro, uma vez que a pensão recebida do seufalecido pai tem caráter alimentício.

Ao decidir, o juiz da 7ª Vara da Fazenda Pública, em sua senten-ça, afirmou que “a qualquer instituição bancária só é lícito procedera descontos na conta de seus clientes quando previamente autoriza-dos para tanto. O banco é administrador do patrimônio (ativos finan-ceiros) do cliente. Como tal, não pode dispor livremente destes valo-res, como se seus fossem”.

Mais adiante, o juiz ainda explica que a pensão não pode serconfundida com herança. Os valores decorrentes de pensão “são ver-bas de caráter alimentar e não podem ser penhoradas ou bloqueadasarbitrariamente pelo suposto credor”.

A herança, esclarece o magistrado, “é o conjunto do patrimôniodo “de cujus”, incluindo o ativo e o passivo por ele deixados, e que setransmite aos herdeiros por ocasião da morte”.

Banco deve indenizarem dobro valor debitadoindevidamente de cliente

Banco não pode exigira redução das fériasdo empregado

> Gabriel Fioravante

Ogozo de 30 dias deférias é um direitodo trabalhador,

cabendo ao empregador,contudo, escolher o perío-do que lhe for mais conve-niente para o gozo de féri-as pelo empregado. Segun-do o texto da Consolidaçãodas Leis do Trabalho, oempregado pode, ainda,converter 1/3 (um terço)do período de férias emabono pecuniário. É a cha-mada “venda” das férias.

Contudo, questão cadadia mais comum dentre osbancários é o fato dos bancos pressionarem ostrabalhadores para a venda das férias, como sefosse obrigação do empregado converter 1/3 (umterço) do período de férias em abono pecuniáriosempre que solicitado. Diante desta realidade,todos os bancários precisam estar conscientes deque as férias de 30 dias são o merecido descansoapós um longo ano de trabalho, somente poden-do este período ser reduzido caso o bancário as-sim o queira, não o banco.

Recentemente, o Tribunal Superior doTrabalho, mais alta corte trabalhista, anali-sou o caso de bancária admitida em janeirode 1991 pelo HSBC Bank Brasil S/A - Ban-co Múltiplo, a qual comprovou que, desde

Depois de superado o impasse quanto à in-terpretação da proposta apresentada pelo Banrisulno período da Greve, quanto à abrangência daCesta Alimentação de R$ 497,89 e a 13ª CestaAlimentação de R$ 1.000,00, ficou acordado queo benefício será estendido a todos os emprega-dos afastados por questões de saúde ou acidentesde trabalho. Enquanto o Movimento Sindicalinterpretava que o benefício era extensivo a to-dos os afastados, o banco interpretava que so-mente tinham direitos a receber mais seis mesesa titulo de cesta alimentação os afastamentos atermo em agosto/2011. A mesma interpretaçãoera dada pelo banco em relação ao pagamento dadécima terceira cesta.

Após ampla negociação, desde o fim da gre-ve, chegou-se ao acordo onde todos os afastadossão portadores desse direito. Na época de umtotal de 264 pessoas, 131 receberam o benefí-cio. Permaneceram 133 remanescentes, que re-ceberam em 9 de janeiro a 13ª cesta, e em 11 de

Banrisul

Creditada Cesta Alimentaçãoaos empregados afastados

Charge

janeiro a primeira das seis parcelas de R$ 497,89.As cinco parcelas restantes serão creditadas sem-pre nos dias da liberação da folha de pagamentodos funcionários, a cada dia 25 do mês, ou talvezcom eventualmente antecipações como ocorrecom o crédito do Refeisul.

A Fetrafi-RS orienta os funcionários que nãotenham ou estejam com seu cartão Refeisul venci-do a procurarem informações diretamente no Ban-co pelo telefone (51) 3215-2934. Também solicitaaos seus sindicatos filiados a transmitirem estas in-formações aos bancários do Banrisul de suas basesterritoriais que se encontra em licença por acidentede trabalho ou doença para que procurem seus cré-ditos no Cartão Refeisul, haja vista muitos funcio-nários ainda não retiraram seu saldo creditado logoapós fechado o acordo com o banco.

O Acordo Coletivo de Trabalho Aditivo aCCT - 2011/2012 do Banrisul encontra-se emfase de ajustes jurídicos e a data da assinatura doinstrumento será divulgada ainda esta semana.

sua admissão, jamais usufruiu efetivamentedas férias, pois o banco, de praxe, concediaapenas 20 dos 30 dias de férias, não facul-tando ao empregado a escolha do gozo inte-gral das férias ou a conversão de 1/3 em abo-no pecuniário. No processo, o banco foi con-denado a pagar as férias não usufruídas emdobro, como previsto no artigo 137 da CLT,acrescidas de um terço.

A decisão do Tribunal Superior do Trabalhoé um excelente precedente aos inúmeros bancá-rios que têm as suas férias reduzidas em razão deimposição dos bancos, bem como uma alerta àsinstituições para que cessem esta prática perni-ciosa aos trabalhadores.

As férias de 30 dias são o merecido descanso após umlongo ano de trabalho, somente podendo este período serreduzido caso o bancário assim o queira, não o banco

FotoDivulgação

Decoração - Lojas Bellacasa - Rua Marechal Floriano Peixoto,1459 - Santa Maria. Fone: (55) 3221-2808. Parcelamento do valor à vista emuma mais nove vezes com pagamento em cheque ou 10 vezes no cartão decrédito, para sindicalizados e dependentes.

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Novos convênios

Notícias4 ContaCorrenteFevereiro de 2012

Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região

PLR

Veja as datas de pagamento

Fique por dentro. Acesse www.bancariossm.org.br

FotoDivulgação

Melhoria na PLR foiuma conquista daCampanha Nacional 2011

Os bancários estão começando areceber o pagamento da segun-da parte da Participação nos

Lucros e Resultados (PLR). A data-li-mite para o crédito, conforme a conven-ção coletiva da categoria é 1º de março.

HSBCOs bancários do HSBC recebem a

segunda parte da PLR na folha do dia27 de fevereiro. O banco inglês aindanão publicou o balanço de 2011 e nemdivulgou a data prevista.

BradescoOs funcionários do Bradesco recebe-

ram em 10 de fevereiro a segunda parteda PLR. Em contato com a Contraf-CUT, o banco confirmou que será pagoo teto da regra básica e da parcela adici-onal da PLR.

BanrisulOs banrisulenses recebem o paga-

mento das diferenças referentes à PLRna folha de fevereiro, que sai no dia 24de fevereiro. O banco já havia antecipa-do em 25 de outubro a regra básica e aparcela adicional da PLR, com basenuma projeção feita a partir dos núme-ros apurados até agosto de 2011. Os fun-cionários também ganham até o dia 16de fevereiro a premiação referente à cam-panha de recuperação de créditos em li-quidação.

CaixaRealizará no dia 1º de março o paga-

mento da segunda parte da PLR. Alémdisso, o banco anunciou que antecipará

também o pagamento da folha de feve-reiro para o dia 17, véspera do Carnaval.

Itaú UnibancoDivulgou o balanço em 7 de feverei-

ro, obtendo outra vez o maior lucro jáapurado na história dos bancos no país:R$ 14,6 bilhões em 2011. Entretanto,a instituição ainda anunciou a data depagamento da PLR. A expectativa é depagamento da regra básica de 2,2 salári-os e parcela adicional de R$ 2.800, des-contando as antecipações feitas em 2011.

SantanderOs trabalhadores do Santander rece-

bem na folha de fevereiro, que sai no dia17, a segunda parte da PLR. O banco ain-da não divulgou os valores que serão pa-gos. A expectativa é o pagamento da regrabásica de 2,2 salários, a exemplo do anopassado, e a parcela adicional de R$ 2.800.Também será creditado o Programa deParticipação nos Resultados Santander(PPRS), que garante o valor mínimo é deR$ 1.500 a título de programa própriode renda variável e não pode ser desconta-do da PLR da categoria.

Banco do BrasilOs funcionários do BB recebem a

PLR semestral, que é composta pela dis-tribuição de 4% do lucro líquido acres-

Banco do Brasil

Instituição é responsabilizada por assalto a cliente dentro de agênciaO Banco do Brasil S/A foi condena-

do ao pagamento de R$ 10 mil à clienteque sofreu assalto dentro de agência, quehavia sido invadida por criminosos. Adecisão é da 9ª Câmara Cível do TJRS,que manteve decisão de 1º Grau, daComarca de Santa Maria.

CasoEm 2009, a autora relatou que duas

pessoas armadas assaltaram o posto ban-cário e, durante a ação delituosa, rouba-ram-lhe R$ 86,00. Alegou que houveocorrência de abalo moral, pois ficara doisdias afastada do trabalho, em razão dasviolências físicas e psicológicas sofridas.Sendo, pugnou a condenação da ré ao

pagamento de indenização por danosmorais, equivalentes a 200 salários mí-nimos.

O banco contestou, sustentando queos fatos narrados decorreram de forçamaior. Afirmou que todas as medidaspertinentes à instalação e segurança doposto bancário foram cumpridas. Sali-entou que o assalto foi inevitável, emdecorrência da astúcia e determinaçãodos ladrões. Por fim, pleiteou a impro-cedência da ação.

No 1º Grau, a Juíza Karla Aveline deOliveira, da Comarca de Santa Maria,entendeu que a ré foi omissiva quanto àdisponibilização de um sistema de se-gurança adequado. Considerou que a

cidos dos módulos bônus e Fenaban. Obalanço será divulgado em 14 de feve-reiro.

Regra básica da PLRPela convenção coletiva, cada funci-

onário deve receber o pagamento da re-gra básica da PLR (90% do salário maisR$ 1.400, limitado a R$ 7.827,29).

Se ao final do pagamento da regrabásica, o montante distribuído não atin-gir 5% do lucro líquido do banco, o va-lor deve ser aumentado até atingir 2,2salários, limitado a R$ 17.220,04, o quevier primeiro.

Do crédito da regra básica, será des-contada a antecipação da primeira partefeita em 2011, equivalente a 54% dosalário mais R$ 840, limitado a R$4.696,37.

Parcela adicional da PLRCada bancário também deve receber

o restante da parcela adicional da PLR,cujo valor total é calculado com base nadistribuição linear de 2% do lucro lí-quido de 2011 entre todos os emprega-dos, com teto de R$ 2.800. Esse mon-tante é pago sem desconto nos progra-mas próprios de remuneração variável.

Do pagamento da parcela adicionalserá deduzida a antecipação feita em2011, limitada a R$ 1.400.

ação dos criminosos configurou danomoral, pois o assalto à mão armada cau-sou abalo psicológico considerável. Por-tanto, julgou procedente o pedido e con-denou o Banco do Brasil ao pagamentoao valor de R$ 10 mil.

ApelaçãoIrresignado, o Banco interpôs recur-

so de apelação no Tribunal de Justiça,alegando que adotou todas as medidasde seguranças necessárias. Ainda, argu-mentou que o evento era inevitável.

O desembargador Tasso Caubi Soa-res Delabary relatou a apelação, em de-cisão monocrática. Quanto à falha desegurança do posto bancário, enfatizou

que as instituições financeiras, justamen-te por movimentarem significativasquantias em dinheiro todos os dias, têmo dever de prestar vigilância, garantin-do a segurança interna de seus empre-gados e usuários.

Sobre o dano causado à autora, ava-liou os efeitos danosos e aterrorizantesde se achar submetido, impotente, a umassalto a mão armada. Assim, o magis-trado conclui que não se trata de ma-neira alguma de meros dissabores ouaborrecimentos.

Por fim, votou pela manutenção dovalor estabelecido em 1º Grau, fixadoem R$ 10 mil, por danos morais.

Fonte: www.tjrs.jus.br

Uma das principaisconquistas da Campa-

nhaNacional dosBancários de 2011 foio aumento da PLR,

ampliando a distribui-ção dos lucros para os

trabalhadores

Fique por dentro!MortesPesquisa nacional mostra que 49

pessoas foram assassinadas em assal-tos envolvendo bancos em 2011, umamédia de 4 vítimas fatais por mês, oque representa um aumento de113,04% em relação a 2010, quan-do foram registradas 23 mortes. Olevantamento foi realizado pela Con-federação Nacional dos Trabalhado-res do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e Confederação Nacional dosVigilantes (CNTV), com base em no-tícias da imprensa e apoio técnico doDieese.

NomenclaturaOs bancários da Caixa Econômi-

ca Federal foram informados, nesteinício de ano, sobre a mudança denomenclatura da função de GerenteGOV Social, que agora passa a serchamada de Gerente de Pessoa Físi-ca. A alteração faz parte de um pro-cesso de redimensionamento de al-gumas agências, que passaram poruma reestruturação do quadrogerencial. A função Gerente GOV So-cial permanece apenas nas agênciasque possuem relacionamento comgovernos, como, por exemplos, osPostos de Atendimento Bancários dePrefeituras. A mudança foi feita semconsultar os representantes dos tra-balhadores.

Banco PostalDesde 2 de janeiro, as mais de 6

mil unidades do Banco Postal, instala-das em todo o país, passaram a atuarcomo correspondentes do Banco doBrasil e não mais do Bradesco. O Ins-tituto Nacional do Seguro Social(INSS), os Correios e os bancos infor-maram que com a mudança, os paga-mentos dos beneficiários feitos peloBradesco serão realizados nas suasagências, postos de atendimentos eestabelecimentos identificados com amarca Bradesco Expresso, em ende-reços próximos aos das agências dosCorreios.

5Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região ContaCorrente

Fevereiro de 2012Fique por dentro. Acesse www.bancariossm.org.br

Tornar as agências mais�amigáveis� seria umadas desculpas apontadaspelos patrões

Os donos do Itaú Unibanco eBradesco pretendem retirar asportas giratórias com detectores

de metais em suas agências. É o queaponta matéria de página inteirapublicada pela Folha de S. Paulo, em 9de fevereiro. O Sindicato dos Bancári-os de Santa Maria e Região é contra aatitude.

A medida teria iniciado no ano pas-sado por ocasião das reformas nas uni-dades do Itaú em cidades sem lei muni-cipal que obrigue a colocação desse equi-pamento. Por consequência, há um au-mento a insegurança na categoria. Semas portas giratórias, há risco de morte atrabalhadores e clientes.

O diretor geral do sindicato santa-mariense, Alexandre Soares, teme a vol-ta da onda de roubos aos bancos. Paraele, a atitude dos banqueiros é um re-trocesso, um atentado contra funcioná-rios e clientes.

- A porta de segurança já foi uma con-quista dos bancários porque dificulta aentrada de objetos metálicos que even-tualmente poderiam ser transformadosem armas para possíveis assaltos - argu-menta Alexandre.

Mais insegurançaSegundo a matéria da Folha, “os

principais bancos privados do país ini-ciaram um processo de retirada das por-tas com detectores de metal das agênci-as espalhadas pelo país”.

“Feita de forma gradual e sem alar-de, a ação é um refluxo da dissemina-ção destes equipamentos deflagrada nasdécadas de 1980 e 1990, quando oBrasil via recordes de roubos a bancos.Naquela época, São Paulo registravamais de 1.200 roubos por ano. Em2011, foram 251 casos registrados”,destaca a reportagem.

Segurança

Banqueiros querem retirar as portas giratórias

Notícias

existe lei municipal, apesar daluta do Sindicado dos Bancá-rios na Câmara Municipal.Teve até uma lei aprovada, masfoi vetada pelo então prefeitoJosé Serra, após pressão dosbanqueiros.

Ainda segundo a reporta-gem, “equipes de segurançados bancos, incluindo doBradesco, comunicaram a re-tirada das portas aos policiaisda Delegacia de Roubo a Ban-co. Segundo o delegadoRodolpho Chiarelli Junior,funcionários ligados à segu-rança bancária confirmam quea principal motivação são osprocessos de indenização”.

Agências �mais amigáveis�para quem?

Segundo a reportagem, “oItaú afirma que o processo deretirada das portas giratóriasfaz parte de uma política paratornar as agências mais ‘ami-gáveis’ para os clientes”.

Agências vulneráveis e inseguras fi-cam mais amigáveis para bandidos queassaltam agências e postos e praticam a‘saidinha de banco’, uma vez que terãoum obstáculo a menos para praticarações criminosas. No ano passado, deacordo com levantamento da Contraf-CUT e CNTV, 49 pessoas foram mor-tas em assaltos envolvendo bancos emtodo país.

Remodelação inseguraAinda conforme a reportagem, além

da retirada das portas giratórias, “o ban-co diz que as agências passam por umaremodelação também para tornar menosostensivas as guaritas da vigilância. Essapolítica surgiu após a fusão com oUnibanco, que já não utilizava portascom detector de metal”.

“O banco diz que, apesar das mu-danças, o nível de segurança será manti-do. Afirma também que as portas serãosubstituídas por outros equipamentos,mas não informa quais”.

Na matéria, “o Bradesco nega ter umapolítica para retirada das portas. Em nota,diz que as agências sem os equipamentosseguem “um plano de segurança próprioaprovado pela Polícia Federal”.

Números sobre investimentosnão batem

A Febraban (Federação Brasileira deBancos) afirma que a segurança de seusfuncionários e clientes é “uma preocu-pação central” dos bancos associados e,por isso, há um investimento anual deR$ 9,4 bilhões nessa área.

A Subseção do Dieese na Contraf-

Os números comprovam a eficáciadas portas giratórias, pois a queda deassaltos ocorreu justamente após a suainstalação. Hoje, o principal alvo dasquadrilhas são as agências e postos deatendimentos mais vulneráveis e in-seguros.

Desculpa insustentávelConsta na reportagem que, “segun-

do fontes ouvidas pela Folha, apesar daqueda nas ocorrências, as portas girató-rias estão sendo retiradas devido ao gran-de número de processos judiciais. Sãoações de danos morais de clientes cons-trangidos diante de dificuldades de aces-so às agências após o travamento dasportas”.

O Tribunal de Justiça de São Paulodiz não saber quantas ações desse tipocorrem nos fóruns. Pesquisa feita pelaFolha aponta que mais de mil já foramjulgadas no Estado. Parte os bancos ven-cem, mas são obrigados a manter bata-lhões de advogados para defendê-los. Osprocessos pesquisados renderam de R$5 mil a R$ 15 mil em indenizações.

Ainda segundo a reportagem, “sãocasos em que as pessoas foram impedi-das de entrar em bancos por portaremmarcapassos, pinos metálicos na pernae até casos de policiais barrados quandoforam atender ocorrências”.

Para Alexandre, a desculpa dos ban-cos não se sustenta, sobretudo, porqueos bancos sequer apresentam dados parajustificar.

- Não é justificável porque a porta estáali para inibir a entrada de armas. A soci-edade tem que estar consciente disto ecabe aos bancos conscientizar o clientepara o risco - argumenta Alexandre.

Descaso dos bancosConforme a reportagem, “novas agên-

cias estão sendo construídas já sem osequipamentos. As antigas estão sendoreformadas para a retirada. Isso vale paratodos os tipos de agência e não apenaspara as chamadas ‘prime’”.

“O Itaú confirma. Diz que retiraráessas portas em todas as agên-cias do país. Só manterá ondefor obrigado por lei (munici-pais ou estaduais) ou por in-segurança. Já o Bradesco nega,apesar de casos registradospela reportagem”.

“De 12 agências doBradesco visitadas pela Folhaem São Paulo, nove não têmmais portas giratórias. NoItaú, 4 - em 9 unidades - tam-bém não têm. No total, de 48agências de várias bandeiras,15 estão sem o equipamento.”

A retirada das portas ocor-re em São Paulo porque não

CUT avaliou os números dos balançosdos primeiros nove meses de 2011 doscinco maiores bancos do país (ItaúUnibanco, Banco do Brasil, Bradesco,Caixa Econômica Federal e Santander).Enquanto lucraram no período R$ 37,9bilhões, destinaram R$ 1,9 bilhão paradespesas com segurança e vigilância.

O Itaú bateu novo recorde e lucrouR$ 14,620 bilhões no exercício de2011. No entanto, gastou R$ 482 mi-lhões com segurança e vigilância, o querepresenta somente 3,30% em relaçãoao lucro do ano.

Já o Bradesco lucrou R$ 11,02 bi-lhões no ano passado. Por sua vez, in-vestiu R$ 333 milhões em segurança evigilância, o que significa apenas 3,02%em comparação ao lucro anual.

Trabalhadores apoiamportas giratórias

Questionada pela Folha, a Febrabannão comentou a retirada das portas gi-ratórias das agências. Também em nota,mencionou que a lei federal 7.102 esta-belece que a implantação das portas gi-ratórias é opcional. “Um entre outrosdispositivos mecânicos ou eletrônicos desegurança.”

Para o Sindicato dos Bancários deSanta Maria e Região, Contraf-CUT e aCNTV, as portas giratórias deveriam serobrigatórias para todas as agências e pos-tos de atendimento bancário, sendo umadas propostas dos trabalhadores para oprojeto de lei que cria o estatuto de se-gurança privada, que está em estudo noMinistério da Justiça, a partir de inicia-tiva da Polícia Federal.

Para o diretor geral do Sindicato dos Bancários, Alexan-dre Soares, retirar as portas giratórias é um retrocesso

Foto divulgação

O Itaú vai continuar seguro sem as portas giratórias?

Notícias6Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e RegiãoContaCorrente

Fevereiro de 2012

Banco do Brasil

Sindicato recebe visita dagerente regional da GEPES-RS

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Celia Maria Gomes Santosse reuniu com diretores doSindicato em 12 de janeiro

A responsável pela Gerência Regional Gestão de Pessoas do Banco do Brasil noEstado (GEPES-RS), Celia Maria Gomes Santos, esteve no Sindicato dosBancários de Santa Maria e Região em 12 de janeiro. Ela veio levantar

algumas demandas e iniciar um diálogo mais próximo com a direção da entida-de. Participaram do encontro os diretores Marcello Carrión, Milania Gaube eClaudenir Freitas.

- As relações vão amadurecer à medida que mantivermos este diálogo - afirmoua gerente regional da GEPES-RS.

Segundo Carrión, o encontro foi muito proveitoso. Foram citados algunsproblemas e também pontos positivos com relação às gerências do Banco doBrasil na região.

FotoMaiquel Rosauro

Reunião ocorreu na Sede I do Sindicato dos Bancários

Mais de mil pessoas assistiram, pes-soalmente ou pela Internet, através daTwitcam, ao debate e lançamento do li-vro “A Privataria Tucana”, em 25 de ja-neiro, na Casa dos Bancários e integraas atividades promovidas peloSindBancários, CUT, Contraf e Fetrafi-rs durante o Fórum Social Temático.

O autor, Amaury Ribeiro Junior, sedisse surpreso por um livro sobreprivatizações ter vendido tanto. “Comolancei o livro em diversos locais, percebique o assunto atingia diversas classessociais e categorias. Comecei a conhecera histórias de quem ia nas sessões. Asprivatizações atingiram muita gente ecausaram dor a essas pessoas”.

Se o livro deixou indignados aquelesque leram, Amaury acredita que só umaparte dos crimes são denunciadas naobra e pede a abertura da CPI dasprivatizações. “Só assim saberemos detudo o que aconteceu e desvendaremosessa história. Os crimes já estão prescri-tos, mas as mesmas pessoas que estão nolivro continuam agindo de forma seme-lhante, utilizando a estrutura do Esta-do para cometer delitos”.

Privataria Tucana é um documentoPara o deputado federal Protógenes

Queiroz, Privataria Tucana é mais do queum livro, é um documento com revela-ções que podem ser usadas para o iníciode uma investigação e criticou a posturade quem se omitiu em dar espaço ao as-sunto. “Ficar omisso é pior que deba-ter”, afirma.

Protógenes também defendeu a aber-tura de uma CPI que investigue as de-

núncias, afirmando que essa não seriauma CPI da Câmara de Deputados, massim uma CPI do Brasil e dos brasileiros.

O diretor de Saúde da Fetrafi-RS,Juberlei Bacelo, entende que o livro con-tribui para que uma parte da históriado País, a venda do patrimônio brasilei-ro, não seja esquecida. “O Amaury de-nuncia um processo que mesmo antesda publicação da Privataria Tucana já eraescandaloso. Na época, diversas propa-gandas enganosas tentavam nos fazeracreditar que o Estado estava completa-mente falido e a única saída eraprivatizar, que dessa forma teríamos umgrande retorno em saúde, em educação”.

Em vez disso, Juberlei observa que osbrasileiros convivem até hoje com as cru-éis consequências das privatizações e queos movimentos sindicais precisam pres-

sionar o Congresso pela abertura da CPIfrente a tudo que é denunciado. “Agorasim que o Serra tem do que reclamar,porque esse livro pesa muito mais queuma bolinha de papel.”

O economista Luiz Gonzaga Beluzzoexplica que a privatização nasceu da ideiade que o setor privado é mais eficienteque o estado. “As empresas públicas es-tavam completamente endividadas du-rante a década de 80 e já estava difícilmantê-las. Com o ápice do movimentoneoliberal na década de 90, foi uma far-ra. Venderam empresas a preço de ba-nana.” Segundo Beluzzo, somente oanúncio de que o Banespa seriaprivatizado fez as suas ações subirem deR$ 4 para R$ 84.

A editora da Carta Capital, MariaInês Nassif, chama a atenção para o nú-mero de exemplares vendidos sem queuma linha sobre o livro fosse publicadana grande imprensa. Para ela, PrivatariaTucana foi uma lição definitiva para osgrandes veículos, de que eles não possu-em mais o monopólio da informação.

Após o encerramento do debate, omomento foi aberto às intervenções dopúblico. Presente na plateia, OlívioDutra lembrou de quando foi eleito go-vernador do RS, momento em que a SulGás, a Corsan e o Banrisul estavam namira da privatização. “Diziam que nãoteríamos dinheiro nem para pagar o sa-lário dos trabalhadores. Não atrasamosum só salário e não tivemos que vendero patrimônio dos gaúchos para isso”,conclui.

Ao final, o escritor participou de umasessão de autógrafos no Alho Poró.

Fórum Social Temático

Em lançamento de �A Privataria Tucana�,debatedores pedem abertura da CPI das privatizações

A Federação Brasileira de Bancos(Febraban) formalizou em 3 de fevereiro suaadesão ao Programa Nacional de Prevençãode Acidentes de Trabalho coordenado peloTribunal Superior do Trabalho. O protocolode adesão foi assinado pelo presidente da Fe-deração, Murilo Portugal, e pelo presidentedo TST, ministro João Oreste Dalazen, nasede da Febraban, em São Paulo.

No ato da assinatura, Dalazen lembrou queos trabalhadores em estabelecimentos bancári-os são afetados por uma modalidade específicado problema: a doença profissional resultantede esforços repetitivos, fruto das inovaçõestecnológicas, que, de acordo com a legislação,são equiparadas ao acidente de trabalho parafins previdenciários e de indenização. Ressal-tou também, os danos causados pelas chama-das LER/DORT na vida do trabalhador - ob-jeto de grande número de ações de indeniza-ção por danos morais e materiais - e o impactofinanceiro do problema para as empresas (afas-tamentos, despesas médicas, indenizações).

“A adesão da Febraban ao programa visadar uma resposta afirmativa e proativa do siste-ma para prevenir acidentes. O programa do TSTé uma demonstração de que o Judiciário estápreocupado com a questão, e merece nossosaplausos, por propiciar o debate e a reflexão so-bre a necessidade de implantação de políticasefetivas para enfrentar o problema”, ressaltou opresidente da entidade, Murilo Portugal.

Ao aderir ao Protocolo de CooperaçãoTécnica, elaborado pelo TST, a Febraban secompromete de implementar ações concretasque persigam os objetivos do programa.

Entre estes objetivos estão a criação de umcomitê interinstitucional; a implementação depolíticas permanentes em defesa do meio am-biente, da segurança e da saúde no trabalho, apromoção de estudos e pesquisas sobre as cau-sas e consequências dos acidentes no trabalhoe a criação de um banco de dados.

Autor pede a abertura da CPI dasprivatizações

Febraban

Adesão ao ProgramaNacional de Prevenção

de Acidentes

Bradesco teve a melhorcampanha na competiçãoque também contou comoutras duas equipes

AEquipe do Bradesco é a campeãdo 1º Torneio de Futebol 7 do Sin-dicato dos Bancários de Santa

Maria e Região. A competição foi reali-zada em 8 de dezembro, no GinásioMachadão.

O Bradesco teve a melhor campanhana competição que também contou com

7Notícias

Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região ContaCorrenteFevereiro de 2012

Futebol 7

Bradesco conquista o torneio doSindicato dos Bancários

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as equipes do Banco do Brasil eSantander. Além do título, levou os prê-mios de goleiro menos vazado, com Leo,e o de goleador do torneio, com Marcos.

Após o torneio, foi realizado umchurrasco entre os bancários.

De acordo com o secretário de Cul-tura, Esporte e Lazer do Sindicato,Claudenir Teixeira Freitas, em 2012, serárealizado um campeonato mais longo namodalidade futsal.

Veja no Facebook do Sindicato todasas fotos do torneio: www.facebook.com/bancariossm.

O Banco do Brasil vem realizandoseguidas reestruturações que pioram ascondições de trabalho na empresa e oatendimento aos clientes e usuários, ex-pondo o sigilo de suas contas e dadoscadastrais. Ao invés de aumentar a do-tação de caixas efetivos nas agências paramelhorar o atendimento e acabar com afraude no GAT - que deveria servir, den-tre outras coisas, para medir a demoranas filas e colocar mais caixas para aten-der -, o BB criou as Plataformas de Su-porte Operacional (PSO), que centrali-zam caixas executivos em uma dotaçãoúnica, acabando com o vínculo dessesfuncionários com uma agencia específi-ca e permitindo o surgimento dos cha-mados “caixas-flutuantes”, que podematender em qualquer unidade.

Vendidas pelo banco como parte deum processo de “modernização”, as PSOna verdade constituem mais uma etapa dasterceirizações dentro da empresa, que seafasta cada vez mais de seu ideal de bancopúblico. O movimento sindical é contra omodelo USO/PSO, em especial o modelode plataformas operacionais, concebido sobo aspecto de redução de custos.

O projeto começou como piloto emalgumas regiões do país há dois anos etem sido prejudicial para os trabalha-dores. Em São Paulo, existem dois pre-fixos de PSO - a Centro 4866 e a Norte5717 - e seriam criados mais cinco, o

que não ocorreu até o momento. Mui-tos bancários que foram para a PSO de-sistiram da função de caixa, por contadas condições ruins de trabalho.

O banco passou então a nomear fun-cionários recém-empossados - que nãoconhecem ainda a realidade da empresa- diretamente para a PSO. A criação dos“caixas-volantes” acabou por diminuir onúmero de funcionários em cada agên-cia, sobrecarregando os bancários e pio-rando a qualidade do atendimento aosclientes. Os bancários reivindicam o fimdas PSOs, que criam uma situação pre-cária de trabalho, levando aoadoecimento de pessoal pelo excesso detrabalho.

Perda da capacidade de administrarNo sistema atual, o administrador

tem o controle da agência: se a deman-da de serviço nos caixas aumenta, umescriturário pode ser designado para afunção e receber a comissão pelo perío-do correspondente. Com a implantaçãoda PSO, o administrador perde essa pos-sibilidade, pois o envio de “caixas flutu-antes” é determinado por uma central.O administrador perde a capacidade deadministrar os “picos” e “vales” no aten-dimento, sobrecarregando os bancáriose deteriorando a qualidade do atendi-mento.

Não é a primeira vez que a diretoria

do BB tenta modificar a situação doscaixas nas agências. Na última década,o banco tentou implantar uma políticanão escrita, a partir de seus administra-dores estaduais e regionais, fazendo comque os caixas deixassem de ser efetivosna função. Segundo a regra, todos osbancários das agências eram caixas subs-titutos e um sistema de rodízio seriaimplementado. Com isso, criava umadisputa interna e prejudicava os caixas,que ficavam sem uma remuneração es-tável e por não receberem a PLR corres-pondente à função. Os sindicatos fize-ram forte resistência e conseguiram queo BB voltasse a efetivar mais de 4 milcaixas no Brasil.

TerceirizaçãoO BB vem terceirizando paulatina-

mente uma série de atividades que de-veriam ser feitas exclusivamente por ban-cários, como processamento de envelo-pes de depósitos, operações que envol-vem crédito e cadastro dos clientes emconta corrente, cartões de crédito, segu-ros e outras operações bancárias. A eta-pa atual da extinção dos caixas e de qual-quer serviço bancário nas agências é aimplantação das PSO. O objetivo finaldo banco é terceirizar esses serviços.

Outra forma de economizar a custada precarização das condições de traba-lho e de atendimento à população são

FotoMaiquel Rosauro

Banco do Brasil

PSO: �Caixa flutuante� só é bom para o bancoos correspondentes bancários. Na buscada redução de custos, os banqueiros re-passam serviços para lotéricas, mercados,drogarias etc. Os trabalhadores dessesestabelecimentos não estão protegidospelos direitos previstos na ConvençãoColetiva de Trabalho nacional dos ban-cários e recebem salários muito inferio-res. Além disso, esses locais não estãoobrigados por lei a oferecer as condiçõesde segurança de uma agência bancária.

ReestruturaçãoO “BB do futuro” é pensado pelo

conselho diretor atual para ser um ban-co com agências voltadas exclusivamen-te para a venda de produtos financeirospara clientes de alta renda e empresas.O restante dos serviços bancários e oatendimento aos clientes de menor ren-da (a grande maioria da população) de-verão ser feitos em “redes de apoio”, cor-respondentes bancários e terceirizadas,a baixíssimo custo, com funcionáriosrecebendo até um terço dos rendimen-tos de um bancário e sem movimentosindical organizado.

O movimento sindical e os bancári-os estão mobilizados para combater oprocesso de terceirização no BB e rever-ter essa etapa de reestruturação quetransforma agência em loja de produtosfinanceiros.

Fonte: O Espelho

JogosSantander 2 x 2 BradescoBanco do Brasil 4 x 1 SantanderBradesco 2 x 0 Banco do Brasil

ClassificaçãoPosição Equipes P J V E D GP GS SG1º Bradesco 4 2 1 1 0 4 2 22º BB 3 2 1 0 1 4 3 13º Santander 1 2 0 1 1 3 6 -3

P: Pontos; J: Jogos; V: Vitórias, E: Empates,D: Derrotas; GP: Gols pró; GS: Gols sofridos; SG: Saldo de gols

Após a conquista do título, foi realizado um churrasco entre os bancários

Dica de filme

Taare Zameen Par

ContaCorrente Informativo do Sindicatodos Bancários de

Santa Maria e RegiãoFevereiro de 2012

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Raul Giovani Cezar MaxwellBB Presidente Vargas

Ele chegou pisando firme. Botas de cano alto, bem engraxadas e lustradas. Sem espo-

ras. Bombacha larga, pregueada.Soltando osmetais na caixa ao ladoda porta giratória. A guaiaca ador-nada demoedas e botões, fivela deprata e ouro, enfiou-a pela caixacoletora, alcançando-a aos vigilan-tes. Quase perdeu a bombacha,mas os reflexos estavam em dia.Segurou-a ainda a tempo de nãoexpor o cofrinho.

Girou a porta como quem girao pião da casa própria e adentroua agência bancária, batendo os cas-cos. Recolocou a guaiaca com a li-geireza de um lambari de açude.

Dica de livroBancário lança livro decrônicas sobre o Inter

O bancário da Caixa Athos Miralhada Cunha lançou o livro de crô-

nicas coletivas “Bem-Vindos ao Infer-no - Histórias de amor pelo Internaci-onal”, em 17 de dezembro, em SantaMaria. A obra complementa o primei-ro livro lançado 2009: “O Gol Ilumi-nado” e é composta por diferentes es-tilos de textos.

Os autores de Bem-Vindos ao In-ferno são: Athos Miralha da Cunha,

Dilan Camargo, Hum-berto GabbiZanatta, Mai-quel Rosauro, Marcelo Canellas e Pedro Santos. A apre-sentação do livro é do governador do Estado, TarsoGenro.

O evento foi realizado na Athena Livraria e contoucom a presença de dezenas de leitores. No dia do lan-çamento, o Inter completava cinco anos da conquis-ta do título mundial no Japão.

O livro pode ser encontrado na Athenas Livra-ria e na Cesma, em Santa Maria.

Crônica

A Castração da AtualizaçãoCadastral do Sr. Castro

Siga o Sindicato no Twitter:www.twitter.com/Bancarios_SM

Aguardou o chamado da ficha deatendimento (24).

Sentou-se em frente à funcioná-ria, solícita. Ela levantou o olhar eouviu dele um �Buenas Tarde�, o qualsaiu meio rouco por sob o bigodepreto e mal aparado. Retumbante.Ela repetiu o cumprimento, commaisleveza, claro, e:- Boa tarde, em que posso servi-

lo, senhor?- Pois olha, recebi um chasque

para atualizar meu cadastro, Dona -trovejou ele.- Muito bem, vamos lá então, se-

nhor... Castro?Nome dado, cadastro aberto no

microcomputador ela começa, entredesatenta e apressada (dia de pico).- Muito bem, repetiu, o endereço

continuaomesmo?Telefone, omesmo?

Asrespostaseramuns�aham� lúgubres,meio de má vontade. Estado civil? Omesmo? Ele respondia em muxoxos.Eis que, desatenta, ela solta a per-

gunta que demoliria amuralha impos-ta pela aparência máscula e pela vozcavernosa de respostas chochas:- Sexo? Continua o mesmo?O silêncio foi sepulcral. Perceben-

do a gafe ela esboçou um pedido dedesculpas, mas já era tarde. Tremeudos pés a cabeça quando olhou amãodo taura subindo, cofiando o bigode.Sentiu-se ansiosa como uma baratade pernas pro ar. Aguardou e as pa-lavras proferidas sob ele (o bigode)lhe surpreenderam, tanto pela suavi-dade quanto pelo conteúdo:- Não sei como percebeste que-

rida, mas eu preciso me abrir. Care-ço de te contar meu segredo, podes

Este é um Espaço Interativo àdisposição dos leitores doinformativo. Envie seu texto,

poesia ou sugestão de filme, cd oulivro para o e-mail:

[email protected]

me ouvir?Ela entre surpresa, aliviada, te-

merosa e apressada só balbuciou:- Por gentileza, segredo não. Se-

gredo aqui só quem pode saber eguardar é o pessoal da Tesouraria.

Apesar de se sentir um tantocastradora, cortando assim o aten-dimento, ela pediu desculpas, pe-diu licença e pediu também para ocolega ao lado continuar orecadastramento, sumindo pelaplataforma, recobrando aos pou-cos a cor escondida pelo intensorubor de sua face.

Taare Zameen Par (Como es-trelas na Terra - toda criança é es-pecial, título em português) - fil-me produzido em Bollywood -conta a história de uma criançaque sofre com dislexia e custa aser compreendida. IshaanAwasthi, de 9 anos, já repetiuuma vez o terceiro período (nosistema educacional indiano) ecorre o risco de repetir de novo.As letras dançam em sua frente,como diz, e não consegue acom-panhar as aulas nem focar sua atenção. Seu pai acredita apenas na hipótese defalta de disciplina e trata Ishaan com muita rudez e falta de sensibilidade.

Após serem chamados na escola para falar com a diretora, o pai do garotodecide levá-lo a um internato, sem que a mãe possa dar opinião alguma. Talatitude só faz regredir em Ishaan a vontade de aprender e de ser uma criança.Ele visivelmente entra em depressão, sentindo falta da mãe, do irmão maisvelho, da vida… e a filosofia do internato é a de disciplinar cavalos selvagens.

Inesperadamente, um professor substituto de artes entra em cena e logopercebe que algo de errado estava pairando sobre Ishaan. Não demorou paraque o diagnóstico de dislexia ficasse claro para ele, o que o leva a por emprática um ambicioso plano de resgatar aquele garoto que havia perdido suaréstia de luz e vontade de viver. O filme é uma obra prima do até então atore produtor Aamir Khan.

Foto CristinaDalmolin

AthosMiralha da Cunha (à esquerda) ePedro Santos durante o lançamento da obra

Foto divulgação