consumidor pagasem dever

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J Olívia Fialho entrou na Justiça depois que recebeu cobranças indevidas da operadora de celular AJUDE O PLANETA. RECICLE . Liberdade e oportuni- dade de conhecer novas pessoas movem viajantes que se aventuram sozi- nhas pelo mundo. Livros e guias ajudam a encarar a jornada . Página 14 Com “A vida quer é coragem”, lançado na última semana, o jornalista Ricardo Amaral traz re- latos que derrubam estereótipos a respeito da presidente Dilma Rousseff. Ele também conta deta- lhes da vida da primeira mulher presidente, desde a infância, em que é marcante a figura do pai, o búlgaro Pedro Rousseff . Página 3 Sozinhas em busca de aventura Dilma é biografada por jornalista mineiro Página 20 Página 8 Vander Lee lança ‘Sambarroco’ Indústria e economia ameaçadas Festival Cozinha Pobre do Vêneto mostra a varie- dade de sabores do cotidiano da região veneziana da Itália Pág. 14 Nobreza no sabor simples U U Coluna do PCO PÁGINA 2 PÁGINA 4 Coluna do Lindenberg ANO 1 / NÚMERO 50 / 17 A 23 DE MARÇO DE 2012 / www.jornaltudobh.com.br Amarok com câmbio automático começa a ser vendida no Brasil Pág. 15 U Empresas de cartão de crédito e telecomunicações são as que mais enviam cobranças indevidas ao consumidor U A ordem é se debruçar sobre as contas para evitar prejuízo Consumidor paga sem dever VICTOR SCHWANER

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J Olívia Fialho entrou na Justiça depois que recebeu cobranças indevidas da operadora de celular

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Liberdade e oportuni-dade de conhecer novas pessoas movem viajantes que se aventuram sozi-nhas pelo mundo. Livros e guias ajudam a encarar a jornada . Página 14

Com “A vida quer é coragem”, lançado na última semana, o jornalista Ricardo Amaral traz re-latos que derrubam estereótipos a respeito da presidente Dilma

Rousseff. Ele também conta deta-lhes da vida da primeira mulher presidente, desde a infância, em que é marcante a figura do pai, o búlgaro Pedro Rousseff . Página 3

Sozinhas em busca de aventura

Dilma é biografada por jornalista mineiro

Página 20

Página 8

Vander Lee lança ‘Sambarroco’

Indústria e economia ameaçadas

Festival Cozinha Pobre do Vêneto mostra a varie-dade de sabores do cotidiano da região veneziana da Itália Pág. 14

Nobreza no sabor simples

U

U

Coluna doPCOPÁGINA 2

PÁGINA 4

Coluna doLindenberg

ANO 1 / NÚMERO 50 / 17 A 23 DE MARÇO DE 2012 / www.jornaltudobh.com.br

Amarok com câmbio automático

começa a ser vendida no Brasil Pág. 15

U Empresas de cartão de crédito e telecomunicações são as que mais enviam cobranças indevidas ao consumidor U A ordem é se debruçar sobre as contas para evitar prejuízo

Consumidor paga sem

dever

VICTOR SCHWANER

PAGINA 001_ Capa.indd 1 19/03/12 17:25

TUDO - BELO HORIZONTE, 17 A 23 DE MARÇO DE 2012 2 PAULO CESAR DE OLIVEIRA

PCOBrasil é destaque no PDAC`2012

Quem acaba de retornar de Toronto (Canadá) é o presidente Fernando Coura. Lá, ele chefi ou a comitiva do Sindiextra/Fiemg, que preside, no PDAC`2012, o maior evento mundial da pros-pecção mineral. Segundo Coura, fi cou evidente a posição de destaque do Brasil. O Pavilhão Brasileiro foi um dos mais concorridos do evento.

DIRETORESGustavo Cesar de OliveiraPaulo Cesar Alkimim de OliveiraDiretor de RedaçãoHomero Dolabella

DIRETORESJosé Chebly FilhoLeonardo Chebly

DIRETOR-GERALPaulo Cesar de Oliveira

[email protected]

DIRETOR-EXECUTIVOCarlos Lindenberg Spínola [email protected]

EDITORA-GERALMaria Eugênia Lages

[email protected]

EDITORA-ADJUNTACláudia Rezende

[email protected] de Fotografi a: Marizeli

GoulartRevisão: Maria Lúcia de Sousa Pires

DIRETORA DE ARTE Oriádina Panicali

[email protected] de arte: Renato Luiz

Equipe de arte: Adroaldo Leal, Gilberto Silva, Luciano Cabral

Departamento Comercial(31) 3503-8850Pablo Gauzzi

[email protected] de Operações:

Eliana Paula

TUDO é uma publicação da VB Editora e Comunicação Ltda. em conjunto

com a J.Chebly Comunicação Ltda.Rodovia MG-030, 8.625, Torre 2, Nível 4 – Serena Mall – Vale do

Sereno – CEP 34000-000 – Nova Lima – MG - Redação: [email protected]

Impressão: CGB Artes Gráfi casTiragem semanal: 38 mil exemplares

ARTIGOFutebol e política, de mãos dadas

No Brasil, o mundo do futebol não tem se diferenciado muito do mundo da política nacional, sem-pre acusada de falcatruas. A re-núncia de Ricardo Teixeira – de-pois de 23 anos no comando da entidade onde sucedeu o seu ex--sogro, João Havelange –, acusa-do de tantas irregularidades, não se difere dos inúmeros casos de políticos que tiveram que abando-nar seus cargos e até mandatos, flagrados em malfeitos. A CBF, agora tratando da Copa de 2014, é poderosíssima, pois, por ela, cir-culam caminhões de dinheiro, praticamente sem controle. Ricar-do Teixeira deixou a entidade no meio de uma saraivada de denún-cias, envolvendo exatamente di-nheiro cuja origem não é possível comprovar. E o pior é que quem assumiu a CBF, o ex-governador paulista José Maria Marin, não é nenhuma referência em lisura de comportamento. Seu último desli-ze, fl agrado, inclusive, por câme-ra de TV, foi colocar no bolso uma medalha que deveria ser entregue a um jogador do Corinthians, ao final da Copa São Paulo de fute-bol. A explicação? A medalha, ele reservou para uma criança, sua parente. Isso mostra que a situa-ção do futebol brasileiro é crítica e que os seus dirigentes estão envol-vidos até a alma em pequenos e grandes malfeitos, institucionali-zados na administração do ex--presidente Ricardo Teixeira, que, certamente por isso não era rece-bido pela presidente Dilma. Anda tão complicada a situação de nos-so futebol que o presidente da Fifa, Josef Blatter, desembarcou em Brasília para conversar com a presidente Dilma e colocar “panos quentes” em toda essa confusão envolvendo a organização da Copa do Mundo de 2014, que abrange grandes interesses. Por falar em futebol e confusão, por onde anda o presidente da Fede-ração Mineira de Futebol, o ex--delegado Paulo Schettino? Apa-rentemente, não tem grande influência no futebol brasileiro, pois ninguém ouve falar dele. O que não deixa de ser um bom si-

Com a colaboração de Ana Lúcia Cortez, Eliane Hardy, Dilke Fonseca e Flávio Penna

Collor a Dilma: ‘cuidado com o Congresso’ D i lma es tá numa pos i ção bem ma i s confortável que a do ex-presidente, mas fi ca a dica: “É fundamental que o Planalto ouça esta casa (Senado) e a casa ao lado (Câmara). E eu falo como ex-presidente que desconheceu a importância do Senado e da Câmara. O desconhecimento resultou no meu impeachment”.

Terapia coletiva“Desconfor to é de a lguns segmentos d o P T q u e n ã o c o m p r e e n d e m a d imensão e o s ign i f icado da a l iança. E les têm prob lema ps ico lóg ico . E les têm que fazer terapia colet iva. O PSDB é sempre solução, e não problema”, do presidente do PSDB de Minas, Marcus Pestana.

Erro do PT“Sempre foi um desconforto a presença do PSDB. Temos diferenças históricas. Todo problema é por causa da presença do PSDB. É um erro do PT valorizar um ator secundário”, do presidente do PT de Minas, deputado Reginaldo Lopes, sobre a eleição em Belo Horizonte.

Comissão da Verdade“Man i fes to de j u í zes b ras i l e i ros pe la Comissão da Verdade começa com 128 assinaturas, sendo quatro de juízes de M inas Gera i s ” , de N i lmá r io M i randa , presidente da Fundação Perseu Abramo.

Para desarmar espíritos“Acho interessante a revisão do Código Florestal, até para desarmar os espíritos”, do relator, deputado federal Paulo Piau (PMDB/MG) fazendo referência a “radicais de ambos os lados”.

New York Times fala de InhotimPela segunda vez, o The New York Times – de 10 de março – trouxe uma matéria sobre o complexo museológico criado pelo genial Bernardo Paz. O Museu Inhotim tornou-se uma referência de Minas no mundo.

Na matéria do jornal nova-iorquino, um perfi l do criador de Inhotim e a sua incrível idealização do projeto.

BB e a água O B a n c o d o B r a s i l é membro do Conse lho Mundial da Água – sua adesão ocorreu em 2011 – e é um dos patrocinadores do “Pavilhão Brasil”, local onde se desenvolveram a t i v i d a d e s d i v e r s a s referentes a programas, projetos e a serviços desenvolvidos pelo Brasil na área de recursos hídricos. O Banco do Brasil, representado no evento pelo vice-presidente de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Sustentável, Robson Rocha, é a única Instituição Financeira brasileira que participa do Conselho Mundial da Água.

Investimento em MOCO secretario Gil Pereira não escondeu a alegria ao ser cumprimentado pelo herdeiro e maior acionista do Grupo Fiat, John Elkann (neto do lendário Gianni Agnelli), em Turim, na solenidade em que o governo de Minas garantiu a implantação de uma fábrica de tratores da New Holland, em Montes Claros, terra do secretário. Investimento de R$ 600 milhões e 2.700 empregos diretos.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

TUDO - BELO HORIZONTE, 17 A 23 DE MARÇO DE 2012 - BELO HORIZONTE, 17 A 23 DE MARÇO DE 2012PAULO CESAR DE OLIVEIRA

PCOBrasil é destaque no

Quem acaba de retornar de Toronto (Canadá) é o presidente Fernando Coura. Lá, ele chefi ou a comitiva do Sindiextra/Fiemg, que preside, no PDAC`2012, o maior evento mundial da pros-pecção mineral. Segundo Coura, fi cou evidente a posição de destaque do Brasil. O Pavilhão Brasileiro foi um dos mais

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Janaína OliveiraREPÓRTER

Dilma sempre foi e en-tendeu de política. E não. O ex-presidente Lula não manda nela. Esses e outros “estereótipos”, como clas-sifica o jornalista Ricardo Amaral, caem por terra em seu livro “A Vida Quer É Coragem”, lançado na ca-pital, no último dia 15. Em 304 páginas, Amaral conta a história da primeira pre-sidente do Brasil, desde a infância, em que sobressai a figura do pai búlgaro Pedro Rousseff, membro do Movimento Comunista que a ensinou a ler Emile Zola e Dostoiévski, até o dia de sua posse.

O autor se valeu da

experiência e do convívio com Dilma, com quem trabalhou durante um ano. Primeiro, quando a futura presidente era ainda chefe da Casa Civil. Depois, na sua campanha à Presidência. Também recorreu a livros, jornais e suas próprias anotações. Fez mais de 50 entrevistas. Porém, deixou Dilma de fora. “Tinha que manter a independência”, justifi ca.

Dos tempos de menina, Ricardo passa à Dilma aos 16 anos, estudante do Colé-gio Estadual Central já bem próxima dos movimentos de esquerda. Mas aí vem o golpe e, junto com ele, a mi-litância na Organização Po-lítica Operária e na Colina. Fazia o trabalho de conven-

cimento das massas. Em 1970, foi presa – a obra traz foto inédita de Dilma sendo levada como prisioneira. Torturada por 22 dias se-guidos, calou-se. Aguentou três anos na prisão.

A partir daí, Amaral relata o recomeço. De BH vai a Porto Alegre, onde a jovem Dilma conhece seu segundo marido, Carlos Araújo, pai de sua fi lha Pau-la. Juntos, participam do movimento pela anistia, da luta pela redemocratização e da fundação do PDT. Lá, Dilma inicia sua carreira administrativa, onde foi secretária da Fazenda e de Minas e Energia. “Ela é economista de formação, mas debruçou-se sobre o tema da energia. Apre-

sentada por Olívio Dutra a Lula, acabou virando uma luz no apagão”, diz, referindo-se a um dos pio-res problemas do governo FHC e do desejo de Lula de criar um novo modelo do setor no país.

Anos mais tarde, após o escândalo do mensalão e a saída de cena de José Dirceu, Dilma, a ministra que tinha o melhor desem-

penho, foi chamada para a Casa Civil. E virou a candi-data. “Foi uma escolha na-tural. Ela é a expressão dos êxitos do governo Lula”, afirma o autor. Mesmo diante do câncer, Dilma não refutou. E mais uma vez deu uma lição que está no título do livro e que tam-bém foi usada no discurso da posse: “A Vida Quer é Coragem”.

U Biografia da presidente Dilma Rousseff joga por terra estereótipos

A vida quer é coragemDIVULGAÇÃO

TUDO - BELO HORIZONTE, 17 A 23 DE MARÇO DE 2012 3 GERAL

R1-105686 do 5º Ofício de Registro de Imóveis de Belo Horizonte. O investimento hoteleiro é de risco. A Direcional Engenharia é responsável pela incorporação e construção do empreendimento. A Hotelera Posadas é responsável pela administração do empreendimento. A Hotelera Posadas e a Direcional Engenharia não dão garantia de rentabilidade futura do empreendimento e não se responsabilizam por qualquer expectativa do investidor. *Valor válido para unidades com pagamento à vista. Oportunidade oferecida no período de pré-lançamento do produto, podendo sofrer rejustes ou alterações a qualquer momento, de acordo com os interesses das empresas.

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J Ricardo Amaral se valeu da convivência com Dilma para escrever o livro

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TUDO - BELO HORIZONTE, 17 A 23 DE MARÇO DE 2012 4 OPINIÃO

A presidente Dilma Rousseff atra-vessou incólume a primeira semana da sua primeira grande crise na rela-ção com a base aliada neste início de segundo ano de governo. A crise eclo-diu quando a base, com o concurso do PMDB, resolveu manifestar sua insa-tisfação com o governo e deu bomba na recondução do presidente da Associação Nacional dos Transportes Terrestres, Bernardo Figueiredo, amigo da presidente. A votação, no Senado, ocorreria uma semana após a b a n c a d a d o P M D B n a C â m a r a d i v u l g a r u m m a n i f e s t o r e c l a -mando do tratamento que recebe do governo – mesmo assim, o líder do governo no Senado, o p e e m e d e b i s t a R o -mero Jucá deixou que o assunto entrasse em pauta e o resultado foi o que se viu: o amigo da presidente não foi reconduzido à presidência da ANTT. Na tradução popular, além da queda, coice!

Dilma, que não manda para o bispo, reagiu ao seu estilo: destituiu o líder no Senado, Romero Jucá, e o petista Cândido Vacarezza, líder do governo na Câmara, sem olhar a cara. A presidente é tida e havida como durona, mas ninguém no Congresso imaginava que ela fosse reagir com tanto rigor – muito menos Jucá e Va-carezza. O PMDB ainda tentou uma resposta à ação da presidente, com o líder do partido no Senado, Renan Calheiros, nomeando Jucá relator da Comissão do Orçamento, uma fun-ção de alta relevância no Congresso. Renan talvez nem tivesse reagido assim se Dilma não tivesse nomeado sucessor de Jucá o amazonense de primeiro mandato, Eduardo Braga, nada mais nada menos que um con-testador da liderança de Renan e José Sarney na casa.

Não bastasse a trombada com o PMDB, a presidente teve o dissabor de ver o PR, com sete senadores, desli-gar-se da base do governo e filiar-se ao bloco de oposição. O quadro, que começara com uma simples mani-festação de desagrado do PMDB na Câmara, evoluiu para a derrota do governo no Senado, na votação da ANTT, e para a desfiliação do PR da bancada aliada. A situação agravou--se de tal ordem que o ex-presidente Fernando Collor de Mello resolveu

intervir em auxílio à Dilma. Collor citou o seu próprio exemplo, confessando que er-rara ao não se alinhar c o m o C o n g r e s s o , p a r a r e c o m e n d a r à p r e s i d e n t e m a i o r atenção à sua base de apoio. Não se tratava apenas da advertên-c i a d e u m s e n a d o r

aliado, mas de um ex-presidente da República que fora destituído do cargo, segundo ele, por não ouvir as reclamações do Congresso – claro que não foi só por isso.

De qualquer forma, Dilma não cedeu. E a crise também não se am-pliou. Há esforços do novo líder, Edu-ardo Braga, para trazer de volta o PR ao velho e bom aprisco. Não parece difícil. O partido tem uma irresistí-vel vocação chapa-branca, mas não é só ele, são quase todos. Dilma, no entanto, não quer pagar o preço da capitulação, já que o PR insiste em ter o Ministério dos Transportes de volta. De todo o modo, o governo pa-rece jogar com o tempo, na expecta-tiva de que essas coisas são comuns n a r e l a ç ã o g o v e r n o - b a s e a l i a d a , uma espécie de sístole e diástole na convivência entre o executivo e sua base de apoio parlamentar. De fato, costuma ser. A despeito da advertên-cia de Collor.

Dilma enfrenta crise com firmeza e evita confrontos

O partido tem uma irresistível vocação chapa-branca, mas não é só ele, são quase todos. Dilma, no entanto, não quer pagar o preço da capitulação”

NO TWITTER

PAULO WERNER

FRASES

E não é que a “Primave-ra Árabe” chegou à CBF? Ricardo Teixeira se foi como um Mubarak. Mas quem entrará no lugar? Marin? @gugachacra, Guga Chacra, jornalista

Acordei agora c a notica q Ricardo Teixeira renun-ciou, que alegria, sai virus! Va aproveitar td o nosso dinheiro fora do poder. @aakkari, André Akkari, jo-gador de pôquer e blogueiro

N o s s o f o c o n a o é s e r l i d e r d e a u d i -ência e sim “passar o recado”#cqc2012 @mar-coluque, Marco Luque, apresentador do CQC

Quem mais respirou aliviado com imagens de Lula deixando o hos-pital, fazendo o sinal de positivo, foi Fernando Haddad. @blogdojeffer-son, deputado federal

“Quero deixar bem claro que, antes de ter conhecido Jesus, eu já era apaixonada pelo Brasil. É um dos melhores lugares do mundo. Os brasileiros são apaixonados pela vida”

Madonna, cantora

“Futebol em nosso país está associado a duas imagens: talento e desorganização. Quando ganhamos, exaltam o talento. Quando perdemos, a desorganização. Fiz o que estava ao meu alcance. Fui criticado nas derrotas e subvalorizado nas vitórias”

Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF

“Sobre o futebol, é preciso repetir que o problema é estrutural e que quem entra na CBF não muda nada, é troca de seis por meia dúzia, e ainda mais velha”

Juca Kfouri, jornalista

“Meu primeiro amor, eu nem me lembro. Acho que se eu tivesse encontrado meu verdadeiro amor eu estaria casado agora, não estaria?”

Leonardo di Caprio, ator

O ex-ministro Patrus Ananias na fila do livro “A vida quer é coragem”, do jornalista mineiro Ri-cardo Amaral, quinta- feira, na Mineiriana,

que traça o perfi l da pre-sidente Dilma. O nome do ex-ministro, mesmo contra sua vontade, co-meça a emergir da crise do PT local como possível

solução para o impasse que divide a legenda. Pa-trus, em horas assim, tira do bolso o nome de seu fi el escudeiro André Quintão.

Coluna do Lindenberg

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U Faturas chegam com serviços não pedidos, com valores exorbitantes. Cobranças indevidas são mais comuns entre as empresas de cartão de crédito e telecomunicações; a dica é ficar de olho em tudo

FOTOS: VICTOR SCHWANER

TUDO - BELO HORIZONTE, 17 A 23 DE MARÇO DE 2012 6 ESPECIAL

Cláudia RezendeEDITORA-ADJUNTA

Chegou fatura? Abra o olho, item por item. Con-fira. Qualquer bobeada e lá vem ela, uma cobrança indevida, que vai render dor de cabeça e, se nada for feito, prejuízo. Em todos os segmentos, o pro-blema é recorrente, mas é nos setores de cartão de crédito e telecomunica-ções – que abrange telefo-nias móvel, fixa, internet e TV a cabo – que ele dispara e ocupa o topo do ranking de reclamações,

conforme o Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

Já que o mal é ine-vitável – pelo menos por enquanto –, o jeito é se munir de recursos para evitar prejuízos. É assim que faz a relações públicas e publicitária Jacqueline Nogueira G o n ç a l v e s , 30 anos, que vive receben-d o c o b r a n -ç a s i n d e -v i d a s , m a s nunca pagou n e n h u m a d e l a s . Po r e x e m p l o , t e v e p r o -b l e m a c o m operadora de telefonia móvel quando ela fez uma viagem ao exterior. Ligou para a operadora para saber como era o pacote de roaming internacional. Soube que, pelo plano, não iria pagar nada se recebesse ou se fizesse ligações para o Brasil.

Quando voltou da viagem. O prejuízo es-tava em R$ 700. “Pedi as duas gravações das conversas com o aten-dente”, lembra. Jacque-line havia guardado os protocolos dos atendi-mentos. Negociou com a empresa, que reconhe-ceu que houve erro, e a cobrança foi zerada.

O problema com o banco ocorreu depois que Jacqueline foi con-vidada a mudar seu per-fi l para cliente especial. Aceitou, desde que não

tivesse que pagar tarifa su-perior. No mês seguinte, sua tarifa passou para o dobro. Foi lá e reclamou. Mais uma vez, conseguiu resolver sem precisar da Justiça. “As pessoas são alheias aos direitos delas. Eu procuro saber tudo”.

A empresária Olívia Fialho, 31 anos, também enfrentou problemas com operadora de telefonia, mas teve de ir à Justiça para não fi car com o pre-juízo. Ela conta que sua conta costuma ser entre R$ 400 e R$ 500. No ano passado, ela foi surpre-endida por uma conta de R$ 1.250. “Nem eles conseguiram me explicar o valor”, conta. Olívia acabou pagando a conta para evitar dor de cabeça. No mês seguinte, a fatura veio em R$ 6.130. Aí foi de-mais. Voltou a questionar. Reconheceram que era uma cobrança indevida e se comprometeram a

devolver R$ 5 mil – era débi-to automático. O jeito foi acio-nar a Justiça. Já houve sen-tença favorá-vel a ela, mas a operadora recorreu. Ago-ra é aguardar.

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor (CDC), quando o indivíduo paga valor indevido, a empresa tem de restituir o dobro da quantia a mais, explica o coordenador do Procon A s s e m b l e i a , M a r c e l o Barbosa. Segundo ele, os danos morais devem ser pedidos caso a pessoa tenha sofrido transtornos ou constrangimentos. Os consumidores também devem sempre pegar o protocolo de atendimen-to. Se não houver, deve pegar o nome do atenden-te, o horário e o local do atendimento.

Marcelo Barbosa tam-bém recomenda o não pagamento do valor in-devido e a contestação em até 90 dias após o recebimento da fatura. Tentar negociar. Se não conseguir, ir ao Procon e, só depois, à Justiça.

Cobrança indevida assusta o consumidor

2 segmentos que

mais têm casos de cobranças

indevidas são o de cartão de crédito e o de

telecomunicações

J Olívia Fialho ainda aguarda na Justiça a decisão sobre cobrança indevida de telefonia móvel

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7ESPECIAL

Empresário também se queixa

BIG

MEIO-PASSE ESTUDANTIL. BH AGORA TEM. Atendendo a uma anti ga reivindicação dos estudantes, a Prefeitura e a BHTRANS insti tuíram o meio-passe estudanti l. E agora ele está sendo ampliado para atender os alunos do ensino médio de todas as escolas públicas, que passam a ter direito a 50% de desconto na tarifa do transporte coleti vo no trajeto residência-escola-residência.Se você mora a mais de 1 quilômetro da sua escola e é aluno da rede pública de BH, acesse www.pbh.gov.br/meiopasse, preencha o requerimento e solicite o benefí cio. É simples. É fácil. É pra você.Meio-Passe Estudanti l. Mais uma políti ca social da Prefeitura.

NÃO PARA DE TRABALHAR POR VOCÊ.

www.pbh.gov.br

E cobrança indevida não é problema que afeta só o consumidor. Em outra ponta da cadeia, quem se queixa de pagar para mais são os empresários. A re-clamação deles é em cima da tributação estabelecida pelos governos. Uma das cobranças de que recla-mam é a de INSS. Pela lei, deveria ser somente sobre os salários. Mas incide também sobre férias e 13º, entre outros benefícios.

Há empresas que já entraram na Justiça ques-tionando o pagamento e tiveram sucesso. Por isso, já existem decisões, em instâncias superiores, favoráveis aos empresá-rios, mas, para conseguir ficar livre do pagamento, só entrando na Justiça, porque ainda não existe legislação única que re-gule o assunto ou súmula vinculante que padronize as decisões. “Só com ação

individual, uma a uma”, observa o consultor em-presarial Luciano Costa, da Pactum. Segundo ele, os empresários hoje pa-gam carga tributária muito alta, de cerca de 36% o faturamento da empresa. “Um valor substancial é de tributos indevidos. Cerca

de 7%”, afirma. O con-sultor defende que as em-presas acionem a Justiça. “O ideal é verificar se há fundamentações jurídicas para pedir a suspensão de alguma cobranças”.

O advogado Vinícius Felício, do escritório Mar-ques Gontijo e Felício, tem orientado os clientes nesse

sentido. Uma das causas em que atua no momento é contra o pagamento de PIS/Cofins sobre a taxa de cartão de crédito. Por exemplo, um supermerca-do tem cerca de 30% das vendas em cartão de crédi-to. Desses, em média, 5% vão para a operadora do cartão, mas o governo co-bra PIS/Cofi ns sobre esse valor também, o que seria indevido.. Vinícius Felício tem ações desse teor na Justiça e já conseguiu deci-sões favoráveis em primei-ra instância. A Federação das Unimeds é uma das instituições que tentam suspender o INSS da folha de pagamento quando não é sobre salário. Já teve de-cisões favoráveis, mas não definitivas. “A gente tem de pagar o que deve, mas não à revelia”, diz Cristia-no Silva Rocha, superin-tendente de Negócios da Federação.

36%É o percentual do

faturamento que os empresários destinam ao

pagamento de tributos

TUDO - BELO HORIZONTE, 17 A 23 DE MARÇO DE 2012

J Jacqueline Gonçalves já teve problemas com empresas de telefonia e bancos, mas conseguiuresolver com diálogo

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A perda de participa-ção da indústria no Pro-duto Interno Bruto (PIB) brasileiro significa uma desindustrialização pre-coce da economia, se-gundo o Instituto de Pes-q u i s a E c o n ô m i c a Aplicada (Ipea), que di-vulgou a 18ª edição do Boletim Conjuntura em Foco. O fenômeno não pode ser considerado uma evolução natural, como a que aconteceu nos países desenvolvi-d o s , p o r q u e n ã o f o i acompanhado de um au-mento considerável na renda per capita.

“É preciso destacar os processos diferentes que aconteceram em econo-mias avançadas e na eco-nomia brasileira, embo-ra ambos tenham levado a uma redução da partici-pação da indústria na economia e do emprego na indústria. Essa perda começa a acontecer jus-tamente quando essas economias se defrontam com um nível de renda elevadíssimo, incompa-ravelmente mais elevado do que o nível de renda per capita no Brasil”, ex-plicou Roberto Messen-berg, coordenador do Grupo de Análise e Previ-sões do Ipea.

Messenberg ressaltou

que, assim como ocorreu nas economias desenvol-vidas, a expansão indus-trial gera ganhos de pro-dutividade que acabam

se espalhando para ou-tros setores da econo-mia, que passam a se de-s e n v o l v e r t a m b é m , aumentando a sua parti-cipação relativa no PIB gradualmente. “Só que no Brasil esse processo tem características mais especificas. A perda de participação da indústria no PIB foi a partir dos anos 70, de forma abrup-ta, sem que a gente atin-g i s s e u m p a t a m a r d e renda per capita eleva-da”, contou Renata Silva, pesquisadora do Ipea.

A economia brasileira passou a crescer baseada no consumo. Como con-sequência, a desindus-trialização precoce im-pulsionou um aumento de importações, redução na participação do país na exportação de manu-faturados para mercados

internacionais e perda de dinamismo na gera-ção de emprego indus-trial. “Outro problema é que as vagas geradas no setor terciário são na maior parte das vezes in-formais e precárias”, lembrou Renata.

O Ipea apontou ainda que a China, também considerado um país em desenvolvimento, não passou por esse processo de desindustrialização, apesar de ter registrado um aumento do PIB per capita muito maior que o do Brasil.

EMPREGO Depois de um pálido

crescimento de 0,3% no ano passado ante 2010, um verdadeiro tombo considerando a alta de 1 0 , 5 % d e 2 0 1 0 a n t e 2009, a indústria brasi-leira continua patinan-d o . E m j a n e i r o d e s t e ano, o número também decepcionou: queda de 2,10% ante dezembro. Os sinais de desaqueci-mento do emprego co-meçam a aparecer. A taxa desacelerou de alta de 3,4% em 2010 para 1% em 2011. Considerando--se os empregos formais, o total com carteira assi-nada no ano passado foi de 1,944 milhão.

J Paulo Silva e Ivan Leal, da Domínio Público: ativar negócios

U Indústria perde participação no PIB e economia cresce baseada no consumo

Desindustrialização precoce

TUDO - BELO HORIZONTE, 17 A 23 DE MARÇO DE 2012 8 ECONOMIA

0,3%foi o crescimento da indústria no ano passado. A taxa de emprego desacelerou de 3,4% em 2010 para 1% em 2011

A Domín io Púb l ico venceu a concorrência que escolheu a agência que será responsável, no Brasil, pela conta da International, marca americana ícone no mercado mundial de caminhões. A Inter-national é a marca de caminhões da Navistar International Corpo-rat ion, uma holding norte-americana que também produz ônibus, motores, veículos para recreação, motorhomes e veículos militares. A International já opera no mercado nacional fa-bricando dois modelos – International 9800i e o International DuraStar – em Caxias do Sul (RS).

Chegar a 10% de market share no Brasil e estruturar uma rede de 80 concessionários, ao final de cinco anos, são alguns dos maiores desafi os que a Domínio Público está muito bem preparada para enfrentar em parceria com o novo cliente. “Usar a comunicação como uma ferramenta de ativação de negócios, bus-cando resultados efetivos para o cliente, e o nosso conhecimento sobre o Brasil e seus “brics internos” são a base para o planejamento do trabalho que já come-çamos a desenvolver para a International”, revela Paulo Silva, diretor-presidente da Domínio Público. A agência desenvolve, há mais de 15 anos, um trabalho de inte-riorização e segmentação da comunicação.

A Associação Brasileira de Agências de Publicidade (ABAP) lançou o V Congresso Brasileiro da Indústria da Comuni-cação, o maior e mais importante evento do setor. O lan-çamento para o mercado mineiro aconteceu na Academia Mineira de Letras, com a presença de Luiz Lara, presidente nacional da Abap, e de membros da diretoria executiva da associação. O setor representa atualmente 2% do PIB e deve dobrar de tamanho até 2014, segundo previsões.

As importadoras de veículos que anunciaram a instala-ção de fábricas no Brasil estão repensando seus inves-timentos. A informação é do presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Auto-motores (Abeiva), Flávio Padovan. “Mesmo as empresas que têm planos (de montar uma fábrica no Brasil) estão repensando”. Segundo o executivo, a Abeiva tenta, jun-to ao governo federal, uma fl exibilização para a medida que aumentou em 30 pontos porcentuais o IPI, em vigor desde dezembro de 2011. “As fábricas estão revendo a intenção de instalar fábricas e precisamos de uma regra clara em relação ao IPI. Precisamos que a rede de con-cessionárias sobreviva até lá”, disse.

CurtasU Nova conta

U Desafi os

U Congresso

U Montadoras

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A expectativa criada em torno dos eventos da Apple é tão grande que fi ca difícil a empresa surpreender em um lançamento. Na quarta-feira da semana passada, a surpresa mes-mo ficou por conta do nome do produto anuncia-do: iPad. Sem apelido, sem número, sem nada.

O anúncio da terceira geração do tablet da em-presa confirmou quatro dos cinco grandes rumores levantados sobre ele: a tela retina, igual à do iPhone, e HD, processador gráfi co de quatro núcleos, suporte à rede 4G e com nova versão do sistema operacional (iOS 5.1). De fora, só ficou mesmo a aposta de que o

aparelho teria tela menor para competir diretamen-te com o Kindle Fire, da Amazon, opção mais bara-ta e sucesso nos EUA.

As novidades melho-rararam a experiência de vídeo do iPad. A tela com 3,1 milhões de pixels – a mais alta resolução encontrada em um aparelho móvel, se-gundo Philip Schiller, vice--presidente de marketing mundial da Apple - aliada à conexão à rede 4G, que tem capacidade de transmissão de 50 megabits por segun-do, acerta em cheio na qualidade de ativida-des como edição de fotos, jogos e streaming de vídeos.

O terceiro iPad come-çou a ser vendido nos EUA, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Suíça e Japão pelos atuais preços do iPad 2: de US$ 499 (16 GB) a US$ 699 (64 GB) a versão só com Wi-Fi e de US$ 629 (16 GB) a US$ 829 (64GB) com Wi-Fi e 4G. Apenas a versão de 16 GB do iPad 2 continuará a ser vendida, por US$ 399 (Wi--Fi) e US$ 529 (Wi-Fi e 3G). (Agência Estado)

U Terceira geração do iPad aposta na qualidade de imagem

Alta defi nição

Fonte: nonononon

O QUE FOI INCLUÍDO

Uma tecla com símbolo de microfone foi adicionada ao teclado. Ela aciona a nova função de ditado, que escreve o que o usuário fala em inglês, francês, japonês e alemão.

OS OLHOS DA TELA

A câmera traseira iSight passa a gravar vídeos em full HD (1080p). Ela vem, agora, com resolução de 5 MP e sensor ótico igual ao do iPhone 4S. A frontal segue fi lmando em VGA.

ROTEADOR

O novo iPad também serve como um hotspot, compartilhando sua conexão com até cinco outros aparelhos via Wi-Fi, Bluetooth ou USB.

iTUDO

A Apple também anunciou atualizações de alguns aplicativos, como o editor de fotos iPhoto, antes disponível só para Mac, o iMovie e o iWork.

EM BANDO

A nova versão do app Garage Band permite que quatro usuários toquem juntos diferentes instrumentos sincronizando seus aparelhos por Wi-Fi.

APPLE TV

O set-top box da Apple ganhou uma atualização: passará a rodar fi lmes do iTunes em alta defi nição e ganhará novo ícone.

CÂMERA

No iOS 5.1, a nova versão do sistema operacional

da Apple, o aplicativo da câmera foi

remodelado e ganhou tecnologia de estabilização

para vídeos.

U AS NOVIDADES

TUDO - BELO HORIZONTE, 17 A 23 DE MARÇO DE 2012 9 TECNOLOGIA

EM QUALQUER ÁREA ONDE OPERAMOS,

NÓS SABEMOS QUE É IMPORTANTE

ATUAR COM RESPONSABILIDADE EM

RELAÇÃO ÀS FONTES NATURAIS DE

ÁGUA. NÃO É FÁCIL; À VEZES, REQUER

INVESTIMENTO CONSIDERÁVEL E,

SEMPRE, PESSOAS.

PESSOAS COMO O JOSÉ CENTENO QUE,

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ÁREA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO

SANTO ANTÔNIO PARA DESENVOLVER

FORMAS INOVADORAS DE REDUZIR

O CONSUMO E REUTILIZAR AS ÁGUAS

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BENEFICIAR AS COMUNIDADES À

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PAGINA 009_ TECNOLOGIA.indd 1 16/03/12 13:53

Janaína OliveiraREPÓRTER

O ano de 2012 está só no começo, mas já acu-mula sete recalls no país. Em 2011, ao total, foram 75. O número mais que dobrou nos últimos oitos anos e o que era marola v i r o u q u a s e t s u n a m i . O problema é que essa palavrinha importada do inglês, que significa convocação, chamamen-to, disfarça o que de fato existe em um produto: defeito. E esses defeitos já não estão restritos aos carros e motos – eles lide-raram a lista no ano pas-sado, com 41 e 14 campa-nhas, respectivamente. De uns tempos para cá, teve recall de roupa, car-rinho de bebê, brinque-dos, petiscos, remédios, peças de computador, revista em quadrinhos, prótese de silicone...

A onda cresceu tanto que atualmente entrar em uma lista de convo-cação já não surpreende ninguém. Somente nos primeiros dois meses de 2012, donos de carrões da BMW, Honda, Nis-san, Renault e Volkswa-gen tiveram que levar seus possantes para um pit stop. Motoristas de a u t o m ó v e i s d a Fo r d , H y u n d a i e M e r c e d e s t a m b é m j á a t e n d e -ram convocações para r e p a r o s e m s é r i e e m suas máquinas. E ai de quem ignorar. Portaria conjunta do Ministério da Justiça e do Depar-t a m e n t o N a c i o n a l d e Trânsito (Denatran), de 2011, determina que o motorista que não aten-de ao chamado no prazo de um ano não terá o li-cenciamento do veículo renovado, ressalta Ma-ria Inês Dolci, coorde-nadora institucional da Associação Brasileira de

defesa do Consumidor (Proteste).

E x c e s s o d e z e l o o u falta de controle na pro-dução e perda na qualida-de? “A justificativa para tanto recall passa pela busca incessante dos fa-bricantes pela redução de custos e pelo aumen-to da margem de lucros. S ó q u e c o l o c a n d o a produção na mão de ter-ceiros, inevitavelmente a qualidade e os proce-dimentos ficam prejudi-cados. E a verdade é que a empresa só descobre o defeito depois do fato”,

a f i r m a C l á u d i o G o l d -berg, professor do MBA em Gestão Estratégia de Negócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Nesse negócio, nin-guém bate a indústria au-tomobilística. Mas o pro-fessor Goldberg lembra que hoje, com a concor-rência do made in China, o recall é generalizado. É como se tivesse sido banalizado. “O consumo veloz e a falta de memória de quem compra acabam ajudando as empresas. Dizer que as companhias vão a público para avisar

J Goldberg: empresas só correm por causa da legislação

Tsunami de recall

PAULO WERNER

Janaína Oliveira

Mil

Foram muitos os avanços conquistados pelas mulheres

Apesar disso, o quebra-cabeça está longe de se completar

Faltam ainda muitos espaços a serem ocupados por elaspeças

9 de março • 2012 • ANO III • Nº 77 • R$ 5,00www.revistaviverbrasil.com.br

EM SENTIDO HORÁRIO:

Ângela Alvarenga, Lígia

Faustino, Tânia Darc,

Fernanda Pena,

Efi gênia Santos, Maria

José e Silvania

Capanema,

Júlia Rodrigues e

Adriana Agostini.

Na peça

solta, Sandra

Starling

ENTREVISTA DR. VANDERSON ROCHA: “HÁ DOADORES, FALTAM LEITOS”

www.revistaviverbrasil.com.br

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07102008 21:49

TUDO - BELO HORIZONTE, 17 A 23 DE MARÇO DE 2012 10 VIVER BRASIL

VICTOR SCHWANER

o defeito é fantasia. Coisa pra inglês ver. Só correm por causa da legislação e para não deixar a marca arranhada”, diz.

N ã o é o q u e p e n s a Bira Miranda, diretor de Planejamento da B1 Comunicação e Marke-ting: “Hoje, a indústria vive um dilema de criar n o v o s p r o d u t o s , c o m mais velocidade e menos custo. A equação não tem como dar certo. Só que os problemas sempre existi-ram. Eram até piores no passado. Com agências e órgãos reguladores, a coisa mudou. O recall é uma consideração com o próprio bolso, mas tam-bém com o cliente.”

Apesar de absurdo, o número de recalls no Brasil ainda é bem dife-rente de outros países. Nos Estados Unidos, por exemplo, foram anun-ciadas cerca de 60 cam-panhas de chamamento só em dezembro do ano passado. “Quando há o r e c o n h e c i m e n t o d e e v e n t u a l r i s c o p a r a o consumidor, a realiza-ç ã o d a c a m p a n h a d e c h a m a m e n t o e l i m i n a o r i s c o e p o d e e v i t a r acidentes de consumo”, avalia Juliana Pereira, d i r e t o r a d o D e p a r t a -m e n t o d e P r o t e ç ã o e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério

da Justiça.A lei brasileira esta-

belece que, sempre que um produto apresentar algum defeito e colocar em risco a saúde e a se-gurança do consumidor, a empresa deverá fazer uma campanha de cha-mamento para corrigir o defeito, sem nenhum c u s t o . Fo i a s s i m c o m os automóveis, com o salgadinho cuja emba-lagem não especificava que o alimento continha glúten, com bonecos e joguinhos de panelas que podiam causar asfi-xia de crianças.

“Há cinco, 10 anos, o g o v e r n o m a n d a v a . Hoje, cada vez mais as empresas correm para chamar o consumidor. Admitem que erraram e pensam maneiras de tornar menos doloroso o incômodo e a insatisfa-ção”, aponta Bira Miran-da, para quem o recall a c a b o u v i r a n d o u m a etapa da cadeia. Já para o professor Goldberg, a crise não só é ética como também moral. “Defeito de fabricação é coisa sé-ria e pode trazer graves danos como intoxicação e até amputação de dedos e mãos. É como um polí-tico roubar e venderem a ideia de que é normal porque todos roubam”, sentencia.

U Carros, roupas, alimentos, brinquedos e até silicone engrossam lista que dobrou nos últimos oito anos

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INGREDIENTES 150 g de língua de boi 8 azeitonas verdes 50 g de alcaparras Salsinha Azeite Cebola, cenoura, salsão e sal a gosto

MODO DE PREPAROCozinhe a língua de boi com cebola,

cenoura, salsão, água e sal. Depois de cozida, retire o couro dela e utilize somente o miolo da língua. Deixe-a esfriar na geladeira. Para o molho, corte as azeitonas em pedaços mi-údos e bata-as com as alcaparras, a salsinha e o azeite. Fatie a língua e a distribua em um prato. Acrescente o molho e a decore com azeitonas inteiras e salsinha.

INGREDIENTES 4 ovos 200 ml creme de leite fresco Parmesão a gosto 200 ml de leite 100 g de espinafre 100 g de abobrinha 50 g de ricota 100 g de tomate fresco Vinagre balsâmico Orégano Salsinha

MODO DE PREPAROPara o fl an de abóbora, prepare a massa e recheie-a com a mistura de 2 ovos, creme de leite fresco, parmesão e abóbora picada. Leve-a ao forno. Para a massa folhada de espinafre, prepare a massa com farinha de trigo, manteiga especial, água e sal. Recheie-a com a mistura de espinafre picado, 2 ovos, leite e parmesão. Leve-a ao forno. Para a berinjela com ricota, junte a ricota, o tomate fresco, o orégano e o parmesão. Envolva tudo com uma fatia de berinjela. Acrescente à receita mais ricota e tomate fresco para enfeitar. Tempere-a com redução de vinagre balsâmi-co e decore o prato com salsinha a gosto.

FLAN DE ABÓBORA, BERINJELA COM RICOTA AO BASÍLICO, FOLHADO DE ESPINAFRE

LÍNGUA COM MOLHO DE AZEITONA VERDE

U Festival de Cozinha Pobre do Vêneto traz delícias preparadas com ingredientes típicos venezianos

O nome intriga: “Festival de Cozinha Pobre do Vêneto”. O evento, que está sendo re-alizado, em Belo Horizonte, na Salumeria Central, pelas mãos do chef italiano Ezio

Pellizon, faz referências a dois atributos de que as pes-soas gostam muito: simples e barato. É assim a refeição consumida diariamente na região Nordeste da Itália

e que dá título ao festival, que vai até 22 de março. As comidas trazem o toque da culinária veneziana, que tem o bacalhau como um dos pratos mais característicos.

Abaixo, o TUDO separou três das receitas que fazem parte do menu do festival. Escolha a sua! A Salumeria Central fi ca na rua Sapucaí, 527, Floresta – telefone: (31) 2552-0154.

É simples, mas é bom

TUDO - BELO HORIZONTE, 17 A 23 DE MARÇO DE 2012 12 GASTRONOMIA

Um mês inteiro com ofertas de arrasar.

Março é o Mês da Beleza na Araujo.

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BACALHAU SECO NORUEGUÊS COZIDO NO LEITE GORDO DE FAZENDA COM AROMAS E ACOMPANHADO DE POLENTA GRELHADAINGREDIENTES 100 g de bacalhau norueguês seco dessalgado 100 g de polenta 300 ml de leite gordo de fazenda Flores secas aromáticas Salsinha e ervas a gosto Azeite

MODO DE PREPAROCozinhe o bacalhau norue-guês seco dessalgado, no fogo baixo, com 200 ml do leite gordo de fazenda até fi car consistente. Tire-o do fogo, acrescente a ele o azeite e bata tudo com uma colher. Finali-ze a receita com mais 100 ml do leite gordo de fazenda e misture-a. Reserve-a. Grelhe a polenta em fogo baixo. Corte a polenta em seis pedaços e a distribua em um prato. Divida a mistura de bacalhau em três partes, em forma de bolinhos, e disponha cada uma sobre uma polenta. Decore o prato com as fl ores aromáticas e as ervas a gosto.

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FÁTIMA C. CARDOSO

Oceanógrafos e cientis-tas que estudam o mar se ressentem do pouco espa-ço dado aos oceanos na agenda ambiental global. Muito se debate sobre a preservação das fl orestas, com a Amazônia no topo das discussões, enquanto os oceanos ficam em se-gundo plano. É o que se vê, por exemplo, na Rio+20.

A crise ambiental dos oceanos, porém é tão ou mais urgente do que a das florestas tropicais. Deze-nas de pesquisas recentes mostram que os ecossiste-mas marinhos correm o risco de entrar em uma fase de extinção de espé-cies sem precedentes. Os impactos dessa crise já es-tão na nossa porta: segun-do o Instituto de Pesca de São Paulo, o volume de pescado desembarcado no estado, em 2011, foi o me-nor dos últimos 45 anos.

O Programa Interna-cional sobre o Estado dos Oceanos (IPSO, na sigla em inglês) aponta que a pesca excessiva, poluição e mudanças climáticas estão agindo em conjunto e ace-lerando a destruição. A ca-mada de gelo no Ártico, na Groenlândia e na Antárti-da está derretendo; o nível dos oceanos aumentando;

e a liberação de metano está ocorrendo no leito do mar.

As questões mais preo-cupantes são relacionadas aos distúrbios no ciclo de carbono, acidificação e baixa concentração de oxi-gênio na água. Os estudos do IPSO mostram que os níveis de CO2 absorvidos atualmente pelos oceanos já são bem mais altos do que os registrados durante a grande extinção de espé-cies marinhas, de 55 mi-lhões de anos.

Somente um desses problemas – a acidifi cação – traz consequências ines-peradas. Observado a par-tir da década de 1990, o fe-nômeno caracteriza-se pelo aumento na acidez da água do mar devido ao au-mento de gás carbônico nos oceanos. O CO2 acele-ra a dissolução do carbo-nato de cálcio e da aragoni-t a p r e s e n t e s n a composição do esqueleto e exoesqueleto de organis-mos que vivem nos ocea-nos, como mariscos, mexi-lhões e ostras. Eles podem

perder suas capacidades de formar carapaças. O fe-nômeno poderá causar o desaparecimento dessas espécies, além de outras, como corais e plânctons, que são fontes de alimen-tos de peixes e baleias. Além de provocar a dimi-nuição da biodiversidade marinha, acidifi cação dos

oceanos poderá afetar as propriedades óticas e a temperatura dos mares.

Os especialistas ressal-tam que é preciso obter muito mais informações para acompanhar e geren-ciar os problemas relacio-nados às mudanças climá-ticas globais e os oceanos. Independentemente da

necessidade de mais estu-dos, algumas medidas para amenizar os proble-mas já são conhecidas: o fim da pesca predatória, especialmente em alto--mar, onde atualmente há pouca regulamentação; mapeamento e redução da quantidade de poluentes, como plásticos, fertilizan-tes agrícolas e detritos hu-manos; e redução das emissões dos gases do efeito estufa.

Ao menos a comunida-de internacional começa a se dar conta do tamanho do desafi o de preservar os oceanos: o Banco Mundial anunciou a criação da Glo-bal Partnership for Oceans (Parceria Global pelos Oceanos), que terá fundos de US$ 1,5 bilhão. A ideia é coordenar ações dos insti-tutos de pesquisa, grupos ambientalistas e empresas para melhorar a conserva-ção dos ecossistemas ma-rinhos.

* Fatima C. Cardoso é jornalista, pós-graduada em Ciência Ambiental e especialista em assuntos ligados à

sustentabilidade e à responsabilidade socioambiental.

TUDO - BELO HORIZONTE, 17 A 23 DE MARÇO DE 2012 13 SUSTENTABILIDADE

U Pesquisas mostram que os ecossistemas marinhos correm o risco de entrar em uma fase de extinção de espécies sem precedentes

2011foi o ano em que o

estado de São Paulo registrou o menor

volume de pescado desembarcado

em 45 anos

Oceanos em risco

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Nem mesmo os per-rengues enfrentados na primeira experiência, em 2004, aos 19 anos, quando se viu sozinha em um al-bergue imundo de Buenos Aires, num clima nada agradável, intimidaram a brasiliense Isabel Tarrisse. Poucos anos mais tarde, com o mochilão nas costas, caiu na estrada novamente sem companhia alguma. Dessa vez, para explorar seis países europeus em 40 dias. Depois, foi a vez do

Salar de Uyuni, na Bolívia, do Deserto do Atacama e de outras cidades chilenas serem somados às suas aventuras solitárias. E ela garante: a lista não para por aí.

“Sozinha em um local novo é quando me sinto c o m p l e t a m e n t e l i v r e . Tanto para descobrir o que realmente gosto de fazer e o que me interessa quanto para entender o destino em toda sua complexidade”, explica.

É esta oportunidade de autoconhecimento, aliada à liberdade para escolher o destino, montar um rotei-ro próprio, com horários de sua preferência e – por que não? – a chance de conhecer novas pessoas o que motiva cada vez mais mulheres a fazer as malas. Mesmo na ausência de uma companhia.

A atitude independe da nacionalidade da via-jante e pode ser uma rica experiência para qualquer idade. Foi o que observou a escritora Teresa Rodri-guez, defensora da ideia de que uma viagem solitária é a grande oportunidade de

se transformar na pessoa mais importante do mun-do, mesmo que por um curto período de tempo. Em seu livro “Fly Solo”, reúne os porquês essen-ciais para encorajar novas viajantes a seguir o mesmo caminho.

Porém, são inúmeras as inseguranças que per-meiam a decisão de explo-rar algum canto do mundo sozinha. Os medos vão desde quesitos básicos – se-gurança em um local novo, comunicação em outra língua, roupas - até dúvidas do tipo aonde ir jantar. “Essa questão é frequente. Jantar sozinha pode ser in-

timidante. A saída é buscar lugares informais, onde é mais comum ver mulheres desacompanhadas, como cafés e bistrôs”, diz Teresa.

Outro ponto funda-mental é estudar bem o destino a ser visitado. Afinal, nem todo lugar re-cebe com bons olhos uma viajante desacompanhada. O importante é estar ciente dos costumes do país, se certificar de que respeita os direitos das mulheres e saber a quem procurar caso necessite de ajuda. “Sempre digo que é pre-ciso ser corajosa, o que é bem diferente de não ter medo algum”, acrescenta.

U Mulheres caem na estrada motivadas pela liberdade e chance de conhecer outras pessoas

Sozinhas pelo mundo

Um drible na solidão

FOTOS: DIVULGAÇÃO

TUDO - BELO HORIZONTE, 17 A 23 DE MARÇO DE 2012 14 COMPORTAMENTO

A jornalista Flávia Ma-riano, que já rodou cerca de 30 países e se tornou ou-tra especialista no assunto, aponta a solidão como um dos grandes temores das leitoras do seu site, o via-gemparamulheres.com. “Pra começar, sempre aconselho viajar para um lugar que queira muito conhecer, o destino dos so-nhos. Afi nal, é mais fácil se distrair onde você sempre quis estar. Também é bom

evitar o inverno, quando os dias ficam curtos e as pessoas não saem tanto à rua; hospedar-se em albergues, onde sempre há gente; e, claro, estar aberta para conversas sem compromisso e novas ami-zades”, explica.

Se mesmo assim cair na estrada sozinha ain-da parece um desafio e tanto,uma opção é procu-rar grupos de mulheres. Desde 2008, o projeto

Mulheres pelo Mundo (mulherespelomundo.com.br) reúne aquelas que querem viajar e, em par-ceria com a agência Sass Viagens, monta roteiros específi cos – há uma saída por semestre, que pode ser tanto nacional quanto in-ternacional. Atualmente, há mais de 2 mil mulheres cadastradas no site e não há limite de idade para as excursões. (Bruna Tiussu/Agência Estado)

SOZINHA MUNDO AFORACom 25 viagens solo contabilizadas, Mari Campos compilou aqui suas sugestões e depoimentos de mulheres com os mais variados perfi s que já saíram sozinhas por aí.Preço: R$ 19,90Editora: Verus

AS VIAGENS DE ALICEAlice Steinbach conta detalhes de uma volta ao mundo feita à sua maneira. Sempre fugindo dos passeios convencionais, há histórias de Cuba ao Japão.

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100 VIAGENS QUE TODA MULHER PRECISA FAZERNa lista de Stephanie Griest, há locais onde mulheres fi zeram história, de profunda inspiração, aventura ou de simples lazer.Preço: R$ 19,90Editora: Novo Conceito

VIAJE SOZINHAMisturando histórias pessoais, dicas e dados básicos, as jornalistas Flávia Soares Julius e Maristela do Valle ensinam como se livrar da insegurança de viajar só.

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U COMO CAIR NO MUNDOLeituras que encorajam

J Isabel, no Salar de Uyuni: “sozinha em um lugar novo é quando me sinto livre”

PAGINA 014_ Comportamento.indd 1 16/03/12 13:50

PARE E SIGAU Amarok automática

U Silêncio

Em cerca de 20 dias, a Volkswa-gen começa a vender no país a Amarok com câmbio automático. A novidade corrige com louvor o maior defeito da picape: não havia opção de transmissão sem pedal de embre-agem. Avaliamos com exclusividade o modelo argentino com caixa de oito marchas (inédita no seg-mento), cuja tabela parte de R$ 135.990. A transmissão

será oferecida na configuração de topo, com motor diesel biturbo e tra-ção 4x4. O propulsor traz melhorias e rende 180 cv, ganho de 17cv.

Nem parece que a Amarok tem mais de 5 metros de compri-

mento. O sensor de obstá-culos na traseira, que inclui sinal sonoro e visual na tela central do painel, colabo-ram para isso. Na estrada, é só alegria. Com os vidros fechados e rodando a 80 km/h, o único ruído a bordo é o zunido do vento batendo contra a carroceria. Basta pisar mais forte no acelerador para a picape

dar um empuxo e saltar para frente sem vacilar. Com a alavanca do câmbio em posição D (Drive), as passagens de marcha lembram as de sedãs. As trocas sequenciais ocorrem de forma suave e sem sustos.

U Impecável

O resultado é que a Amarok, que já oferecia respostas e dirigibilidade dignas de automóveis, f icou ainda melhor. A semelhança com o sedã Jetta, inclusive no acabamen-to bem feito, mas simplório, passa a ser o ponto negativo da picape média. O torque, que era bom, aumentou pouco: menos de 5%. Avaliada em trecho urba-

no e rodoviá-rio, a nova picape, que chega como par-te da linha 2012, se mostrou impecável em qualquer situação.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

VW AMAROK AUTOMÁTICA

Preço sugerido R$ 135.990Motor 2.0, 4 cil, 16V, biturbo 180 a 4.000 rpmPotência (cv) 42,6 a 1.750 rpmTorque (mkgf) 42,6 a 1.750 rpmCâmbio Automático, 8 marchas

U FICHA TÉCNICA

TUDO - BELO HORIZONTE, 17 A 23 DE MARÇO DE 2012 15VEÍCULOS

GRÁTISÀ VISTA

FONTE: VOLKSWAGEN

PAGINA 015_ VEICULOS.indd 1 16/03/12 13:50

Sala de embarqueArte no mercadoAs Mercadoras da Arte já estão de volta ao Mercado do Cruzeiro, com produtos para casa, aces-sórios femininos e infantis, entre outras opções de presente. Na foto, bolsa em tear bordada à mão. Pode ser usada em frente ou verso.Preço: R$ 100Onde: Mercado do Cruzeiro, um fi nal de semana por mês. O próximo será nos dias 13 e 14 de abril – rua Ouro Fino, 452, Cruzeiro, BHContato: www.mercadorasdaarte.blogspot.com

Básico e eleganteA clutch Manitu, da Adô Atelier, é versátil, podendo ser usada em reuniões mais formais, festas e no dia a dia. O material, ráfi a e couro, confere elegância ao acessório. Preço: R$ 272Onde: Adô Atelier - rua Iraí, 400, loja 1, Vila Paris, BHContato: (31) 2555-9930 ou www.adoatelier.com

Cores para a casaA estamparia é uma opção para tornar os ambientes e peças da casa bonitos e práticos. O ADtex® é um

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Onde: M’Boitatá – rua São Domingos do Prata, 475, Santo Antônio, BHContato: (31) 3243 2210 ou www.mboitata.com.br

16 MAIS

Temporada de metalOs metalizados são tendência forte para a temporada outono/inverno, que começa no próxi-mo dia 20. A pulseira ao lado é da designer Camila Klein e é banhada a ouro. As pedras são cristais Swarovski.Preço: sob consultaOnde: Attrattiva - avenida do Contor-no, 4.747, Serra, loja 1, BHContato: (31) 3264-4400

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Sala de embarque

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Desenvolvimento e Incorporação:

Construção: Arrendamento:

INESPERADAMENTE SURPREENDENTENovidade 1: a bandeira Formule 1 agora passa a se chamar ibis budget. Esta mu-dança é parte do processo de realinhamento mundial promovido pela Accor. Novidade 2: Site Savassi. No coração do bairro mais charmoso da cidade, a ibis budget junta-se a outra bandeira também inédita - a Novotel - para formar o empreendimento hoteleiro que surpreende em tudo, e não deixa dúvidas. Um lançamento do Grupo Maio/Paranasa. Só quem tem mais de 13 anos de sucesso em investimento hoteleiro poderia trazer uma novidade assim. Por essa, você não esperava.

CONCLUSÃO | FEV | 2014obrAS INICIADAS JAN | 2012

Site Savassi: ibis budget BH Savassi e Novotel BH Savassi.

Avenida do Contorno esquina com Getúlio Vargas.

SIT

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AV

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BH Savassi

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Com uma trama que mescla traição, espiona-gem e incríveis cenas de perseguições e tiroteios, o longa “Protegendo o ini-migo” reúne no elenco os atores Denzel Washington e Ryan Reynolds. Ambien-tado na Cidade do Cabo, África do Sul, o fi lme conta a história de um agente da CIA, Matt Weston (Rey-nolds), que trabalha como zelador de uma safe house (espécie de escritórios se-cretos da CIA espalhados pelo mundo) no país. Sua tediosa rotina é quebrada quando o espião traidor Tobin Frost (Washington) é capturado e levado para ser interrogado no local.

S e g u n d o o d i r e t o r Daniel Espinosa, 34 anos (um ano mais novo que Ryan Reynolds), era para o fi lme ser ambientado no Rio, mas a produção teve dificuldade em conseguir seguros de vida para os atores. “Foi mais fácil na África do Sul”, conta o diretor sueco, que fala por-tuguês fl uentemente. Esse é o primeiro trabalho de Espinosa em Hollywood.

Washington e Reynol-ds gravaram na favela de Langa, na África do Sul. No passado, o local era um gueto negro do Apartheid.

Hoje, faz parte do roteiro turístico que inclui favelas pacificadas, assim como acontece com algumas do Rio. Estão também no elenco Vera Famiga (de “Amor Sem Escalas”) e Brendan Gleeson (de “O Guarda”). Espinosa ex-plica que decidiu realizar o filme após saber das tais safe houses mantidas pelos EUA secretamente em território estrangeiro. “Sei que existem. Pedi para conhecer algumas, mas não me deixaram entrar. Então, criamos as nossas”. No roteiro, o local secreto é fortificado, mas acaba invadido por bandidos que querem matar o espião traidor Foster, já que ele

p o s -sui informações

q u e p o d e m d e r r u b a r muita gente poderosa na CIA. Weston, então, se vê obrigado a defender um traidor do seu país, pois já não sabe mais em quem confi ar.

A direção privilegiou a câmera de ombro, por isso, boa parte das ima-gens são tremidas e feitas em close, o que dá agili-dade à trama. O efeito tira o fôlego do espectador. Apesar da ação, boa dire-ção e ótima trilha sonora, o longa não conseguiu fugir dos clichês.

O longa faz certa re-ferência aos vazamentos de informações confi den-ciais do WikiLeaks. “Há uma referência sim”, diz Espinosa, “mas o filme é ficção. Ainda assim, na vida real, quem sabe não foi um ex-agente da CIA que vazou todas aquelas informações?”. Realidade à parte, o longa diverte, mas, infelizmente, não sai da zona de conforto e entrega ao espectador apenas mais uma (boa) história de espionagem. (Felipe Branco Cruz/Agên-cia Estado)

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1 CINEART DEL REY – SHOP-PING DEL REY, AVENIDA CARLOS LUZ, 3.001, CAIÇA-RA – TELEFONE: (31) 3264 5959 Del Rey 1 – John Carter 3D – 15h20 (dublado), 18h, 20h30 (legendado) Del Rey 2 – Anjos da noite 4: o despertar 3D – 14h30, 16h25 (dublado), 18h20, 20h30, 22h30 (legendado) Del Rey 3 – Guerra é guerra – 13h40, 16h, 18h30, 21h, 23h15 Del Rey 4 – Projeto X – 14h50, 16h50, 18h50, 20h50, 22h50 Del Rey 5 – Pequenos espiões – 14h, 16h10, 18h20, 20h40 Del Rey 6 – Protegendo o inimigo – 13h30, 15h50, 18h10, 20h30, 22h40 Del Rey 7 – O pacto – 14h, 18h45; Billi Pig – 16h20, 21h.Ingressos de R$ 7 a R$ 23.

1 CINEART BOULEVARD – BOULEVARD SHOPPING, AV. DOS ANDRADAS, 3.000, S. EFIGÊNIA – (31) 2571 7538Sala 1 – Anjos da noite 4: o despertar – 15h20, 17h15, 19h10, 21h05 Sala 2 – Guer ra é guer ra – 13h40, 16h10, 18h50 , 21h15 Sala 3 – Shame – 14h15, 16h25, 18h35, 21h Sala 4 – Pequenos espiões 4 – 13h30, 15h55, 18h15, 20h40 Sala 5 – W. E. O roman-ce do século – 14h30; Motoqueiro fan-tasma 2 – 16h50, 19h, 21h Sala 6 – John Carter 3D – 13h, 16h, 18h45. Pina 3 D – 21h15 (pré-estreia).Ingressos de R$ 8 a R$ 24.

1 PARAGEM – SHOPPING PARAGEM – AV. MÁRIO WERNECK, 1.360, BURITIS – (31) 3378 0216/ 3377 2552Sala 1 – Pequenos espiões 4 3D - 14h, 15h50, 17h40, 19h30; Anjos da noite 4: o despertar 3D Sala 2 – Anderson Sil-va : com água - 14h20, 16h10, 18h, 19h50, 21h40 Sala 3 – O pac to - 14h50, 17h, 19h10, 21h30 Sala 4 – Bil l i Pig - 14h, 15h50, 17h40, 19h30, 21h20 Sala 5 – Alvin e os esquilos 3 – 14h15; Tão forte e tão perto – 16h; Millenium: os homens que não amavam as mulheres – 18h30, 21h20.Ingressos de R$ 9 a R$ 19.

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1 CINEART MINAS – AVENIDA CRISTIANO MACHADO, 4.000, UNIÃO – TELEFONE: (31) 2111 8851Minas 1 - John Carter 3D – 13h10, 15h40, 18h20, 21h (legendado) Minas 2 – Anjos da noite 4: o despertar 3D – 13h15, 15h15, 17h15, 19h15, 21h10 (legendado) Minas 3 – Cada um tem a gêmea que merece – 14h30, 16h30, 18h30, 20h30 (dublado) Minas 4 – Protegendo o in imigo – 14h, 16h25, 18h50, 21h15 Minas 5 – Guerra é guerra – 13h45, 16h15, 18h45, 21h20 Minas 6 – Projeto X – 14h50, 16h50, 18h50, 20h50 (dublado).Ingressos de R$ 10 a R$ 23

1 NORTE – SHOPPING NORTE – AV. VILARINHO, 1.300, VENDA NOVA – (31) 3451 8990Norte 1 – John Ca r te r 3D – 15h , 17h30, 20h Norte 2 – Guerra é guerra – 14h40, 16h40, 18h40, 20h40 Norte 3 – Projeto X – 14h50, 16h50, 18h50, 20h50 Norte 4 – Bi l l i Pig – 14h30, 18h30; O pacto – 16h30, 20h30 Norte 5 – Motoqueiro fantasma 2: espírito de vin-gança – 14h20, 16h20, 18h20, 20h20Ingressos de R$ 6 a R$ 18

1 PAMPULHA – PAMPULHA MALL – AV. ANTÔNIO CARLOS, 8.100, PAMPULHA – (31) 3492 9155Sala 1 – Projeto X – 14h50, 16h50, 18h50, 20h50 Sala 2 – Anderson Silva: como água – 14h20, 16h, 17h40, 19h20, 21h Sala 3 – Pequenos espiões 4 – 14h, 15h50, 17h40, 19h30; A saga molusco: anoitecer – 21h20 Sala 4 – O pacto – 14h40, 16h50, 19h, 21h10 Sala 5 – Guerra é guerra – 15h05, 17h05, 19h05, 21h05 Sala 6 – John Carter 3D – 14h, 16h30, 19h, 21h30 Ingressos de R$ 7 a R$ 17.

U Novo longa com Denzel Washington tem traição, emoção e perseguição policial ,

mas o cenário é a África do Sul

Um, dois... Ação!

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TUDO - BELO HORIZONTE, 17 A 23 DE MARÇO DE 2012 18 CINEMA

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O Dia Mundial do Tea-tro, celebrado no dia 27 de março, será comemorado em Belo Horizonte no próximo fi nal de semana, com intensa programação gratuita. O projeto “Dia do Teatro: do raiar ao por do Sol” reunirá apresenta-ções de espetáculos de rua, rascunhos de cena, lançamentos literários, bar e uma grande festa. A programação acontecerá nos dias 24 e 25 de março, na praça Duque de Caxias, no Morro do Papagaio (rua São Tomás de Aqui-no, em frente ao número

462) e no Galpão Cine Horto.

A Gruta!, ao lado do Galpão Cine Horto), re-ceberá o Bar do Teatro, ponto de encontro entre artistas e público. Dia do Teatro – A festa, que en-cerrará as comemora-ções no domingo, com apresentações de atra-ções musicais no palco do Teatro Wanda Fer-nandes. Haverá cobran-ça de entrada apenas para o Dia do Teatro – A festa (R$ 5). O restante da p r o g r a m a ç ã o p o s s u i acesso gratuito.

2011 chegou ao fim, mas a luta da Assembleia Legislativa contra as desigualdades sociais e regionais continua. Acesse o nosso Portal para saber muito mais.

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primeiro Estado brasileiro a oferecer

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população, principalmente a mais carente.

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BOLSA RECICLAGEM

Incentivo ao trabalho dos

catadores de lixo reciclável.

TUDO - BELO HORIZONTE, 17 A 23 DE MARÇO DE 2012 19 LAZER

U Galpão Cine Horto celebra Dia Mundial

do Teatro em BH

Teatro do raiar ao pôr do sol

Quem qu iser fug i r da movimentação do Saint Patrick’s Day tem à dispo-sição uma programação diferente. É a 1ª etapa do Circuito Mineiro de Squash 2012, nos dias 17 e 18 de março, a partir das 9 horas e até as 19 horas, no sábado, e as 13 horas, no domingo. A entrada é franca.O circuito é realizado pela Federação Mine i ra de Squash (FMS) e conta com mais de 80 atletas de todo o país, disputando o título, em sete categorias, todas mistas. A seleção mineira é a atual campeã nacional. Ao todo, serão seis etapas. As próximas serão em Uberlândia (2ª), Belo Hori-zonte (3ª e 6ª), Poços de Caldas (4ª) e Montes Claros (5ª). Informações: www.fmsquash.com.br.

CurtasU SquashU Ciência e Leitura

Textos de ciência e literatura do projeto Ciência e Leitura para Todos, da UFMG, estão circulando em veículos do transporte coletivo de Belo Horizonte. As lâminas foram afi xadas em 78 ônibus de oito linhas da capital que ainda não haviam participado do projeto, o que possibilita a di-vulgação dos textos para novos usuários. Outra novidade é a divulgação de três textos do projeto Universidade das Crianças, coordenado pela professora Débora D’Ávila Reis, do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG. O projeto visa responder de forma clara e simples dúvidas comuns da criançada. Nesta etapa, o projeto apresenta ainda dois desenhos em quadrinhos do concurso desenvolvido pelo Departamento de Química em comemoração ao Ano Inter-nacional da Química e traz mais três textos deste concurso, como aconteceu na segunda etapa. Também será divulga-do mais um texto do projeto Viajando com o Meio Ambiente, da professora Paulina Maia Barbosa, da UFMG.

DIVULGAÇÃO

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Vander Lee está de vol-ta! E no embalo do samba. O novo CD do artista é “Sambarroco”, que, além do ritmo mais popular do país, traz canções de ou-tras vertentes, como as ba-ladas românticas que con-s a g r a r a m o m ú s i c o mineiro. O lançamento do trabalho será no Grande Teatro do Palácio das Ar-tes, no dia 22, às 20h30, e no dia 23 de março, às 21 h.

A proposta de “Sam-barroco” é marcar uma

nova fase do artista, com mais ênfase no samba, um samba amineirado, como está expresso no nome, que faz referência ao bar-roco, a arte predominante nas cidades históricas de Minas. A tentativa é de fa-zer um samba mineiro, menos identifi cado com o carioca. Entre os outros ritmos que compõem o trabalho, estão choro, xote, baião e bolero. Ao todo, são dez canções. A produção musical é de ou-

tro mineiro, o violonista Thiago Delegado.

Esse é o sétimo álbum do artista, que está com-pletando 20 anos de es-trada. O último show de Vander Lee foi “Lado bamba”, uma espécie de ensaio para “Sambarro-co”. Entre os parceiros do novo trabalho, estão Dudu Nicácio e Regina Souza. Mais informações: www.vanderlee.com.br. Ingressos a R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia).

U Vander Lee lança novo trabalho, ‘Sambarroco’, em duas apresentações no

Palácio das Artes

Samba bem mineiro

Dicas...para você se divertir

1.

2.

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O público que já conhece poderá matar a sauda-de e o que ainda não conhece terá a chance de ouvir os grandes sucessos da era de ouro do rádio brasilei-ro no espetáculo “Rádio Nacional – As ondas que conquistaram o Brasil”, entre 21 e 23 de março, às 21 horas, no Sesc Palladium, em BH. A peça, em cartaz há seis anos, tem supervisão de Bibi Ferreira e já foi assistida por mais de 270 mil pessoas. O tema são historias que se passaram no país nas décadas de 1930, 1940 e 1950. No repertório, canções que consa-graram artistas como Dalva de Oliveira, Ângela Ma-ria e Cauby Peixoto. Ingressos a R$ 40 e R$ 60.

Era do rádio

A turminha vai fazer a festa da criançada em Belo Horizonte com o espetáculo “Turma da Mônica no mundo do circo”, em cartaz no shopping Del Rey até 22 de abril. São esquetes com número circenses como “Mônica mulher barbada” e “Magali engolidora de sorvetes”. As apresentações são de quarta a sexta, às 20 horas, e aos sábados e domingos, às 15h, 17h30 e 20 horas. Ingressos a R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia). Informações: www.monicanocirco.com.br ou www.circodossonhos.com.

Será neste sábado, 17, o encerramento do Festival Cachaça Gourmet. O evento, com 12 horas de dura-ção, começa ao meio-dia, na Serraria Souza Pinto. Estarão à disposição do público os 22 pratos e as 22 cachaças que participaram do festival. Ingresso a R$ 25 (1º lote), nos restaurantes participantes. Informa-ções: www.festivalcachacagourmet.com.br.

O Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes, abre nesta semana retrospectiva completa sobre o cineasta espanhol Luís Buñuel. Haverá exibição dos 33 filmes dirigidos por ele – o 34º foi perdido. Na programação, palestras, debate, lançamento de catálogo e curso. “Luís Buñuel, o fantasma da liberdade” fi ca em cartaz de 23 e março a 22 de abril. A abertura será às 20 horas, com exibição do fi lme “Um cão andaluz”. Entrada franca.

Turma da Mônica

Cachaça Gourmet

Luis Buñuel por completo

IRENE NOBREGA

JULIA LANARI

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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4Corredor cultural em MOC

Montes Claros, no Nor-te de Minas, já tem seu corredor cultural. A área foi inaugurada na quinta--feira, 15 de março, e está no centro histórico da ci-dade, e tem, entre as atra-ções, duas edificações re-c é m - r e s t a u r a d a s , o casarão Fafil e o sobrado dos Versiani-Maurício. O corredor recebeu o nome de “Padre Dudu”, em ho-menagem ao cônego Her-

mano José de Morais Fer-reira, guardião do largo da Matriz, marco inicial do arraial das Formigas.

O local será um espa-ço para atividades cultu-rais como serestas, feiras e exposições. O projeto prevê, no futuro, tam-bém a instalação de bar-zinhos, livrarias, anti-q u á r i o s e o u t r o s estabelecimentos. Na agenda do corredor, já

está o proejto Relicário 1812, em 13 de maio, com extensa programação para comemorar os 200 anos do solar Versiani--Maurício. O projeto para o corredor foi idealizado pela primeira vez pelo arquiteto Heliomar Velo-so de Assis. Com ele, a ideia também é de refor-çar a política de recupe-ração do centro histórico de Montes Claros.

TUDO - BELO HORIZONTE, 17 A 23 DE MARÇO DE 201220 CULTURA

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TUDO - BELO HORIZONTE, 17 A 23 DE MARÇO DE 2012 21 GENTE E TV

FOTOS: DIVULGAÇÃO

QUEM TEM FAMA...

Verdadeiro amor

O ator Leonardo DiCa-prio, de 37 anos, revelou em entrevista ao jornal “The Sun” que ainda não encontrou seu verda-deiro amor. Atualmente, ele namora a modelo

da Victoria’s Secret Erin Heatherton, de 22 anos,

e carrega uma lista VIP de ex-namoradas:

Gisele Bündchen, Blake Lively e a top Bar Refaeli. O ator contou o que gos-ta em uma mulher: “O que me excita é que seja genuí-na, que se mostre uma boa pessoa”.

Nota zeroA comédia “As Mil Pa-lavras”, estrelada por Eddie Murphy, rece-beu nota zero no agre-gador de resenhas Rotten Tomatoes. O jornal “The Guardian” c l ass i f i cou o f i lme como “o mais criticado de todos os tempos”. O longa conta a his-tór ia de um agente literário falastrão que procura outros meios de comunicação. O filme estreia por aqui em abril.

Papai corujaMarcus Buaiz, marido da cantora Wanessa, é um pai muito coru-ja. Tanto que publicou em seu Twit ter foto da mãozinha de seu f i lho, José Marcus, de dois meses. “Veja a vida que está ape-nas começando para você, meu príncipe. Agradeço por te me esco lh ido! ” , escre-veu.

Mais fi lhosRicardo Pereira gostou da paternidade. Pai de Vicente, fruto de seu casamento com a pesquisadora de arte portuguesa Francisca Pinto, ele disse recentemente que eles pretendem ter mais três fi lhos.

Novos desafiosLonge do cinema desde 2004, quando estrelou o fi lme “No Pique de Nova York”, a atriz Ashley Olsen afi rmou em entrevista à revista “Elle” britânica que não vai retomar a carreira de atriz. Como empresária de moda, construiu um império de mais de US$ 1 bilhão ao lado da irmã gêmea Mary Kate Olsen. Ash-ley disse que cansou de ser “um rostinho bonito” de Hollywood. Ela disse ainda que não descarta voltar ao cinema um dia, mais tarde, mas como diretora.

EndinheiradosA cantora country norte-americana Taylor Swift, de 22 anos, é a artista que mais ganhou dinheiro em 2011, nos Estados Unidos, segundo ranking da revista “Billboard”. É a segunda vez que a cantora encabeça a famosa lista. Taylor Swift ganhou mais de US$ 35 milhões no ano passado. A banda irlandesa U2 fi cou em segundo, com US$ 32 milhões. Kenny Chesney, Lady Gaga e Lil Wayne vêm em seguida no top 5. A cantora Adele aparece em décimo lugar da lista.

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Novidade da programação 2012 da Cul-tura, a animação “Show Secreto” é uma série de humor, cujos protagonistas são agentes especiais para a V.Z.Z, protegen-do o mundo contra as forças do mal. A série é uma produção da BBC e enrique-ce a faixa infantil da emissora. O programa inédito é exibido sábado, às 12h15.

No episódio desta segunda-feira, às 9h30, no Discovery Kids, os “Bananas de Pijama” descobrem “O Peixinho/Cola”. Enquanto limpam a praia, os “Bananas” encontram um peixinho preso em uma piscina cercada por pedras. Eles decidem levar o animal para casa e param na loja de Charlie para comprar um aquário.

Em sua segunda temporada, “Perdas e Ganhos” marca presença na grade do GNT toda terça-feira, às 22h. Com novos personagens e desafios, a série revela a cada semana uma história de garra e superação. Além de comandar o reality, Cynthia Howlett incentiva e orienta os 12 participantes a atingirem suas metas de emagrecimento durante as oito semanas de acompanhamentos.

O tema do programa “Mãe & Cia” deste sábado, às 13h, no GNT, é “Óculos de grau”. O programa ensina as mamães a identifi carem o problema de vista da crian-ça e explica quando é aconselhável o uso de óculos. No quadro “Pai & Cia”, um pai de primeira viagem mostra como cuidar do umbiguinho do bebê recém-nascido.

Show secreto Bananas de pijamas

Perdas e ganhosDesafi os dos “pais”

O apresentador Silvio Santos estreia neste domingo um novo cenário e novo visual em seu programa no SBT. Após a gravação da atração, Silvio se tornou um dos assuntos mais comentados na internet por ter adotado o tom grisalho nos cabelos. O apresentador aprovei-tou a novidade e colocou no quadro “Jogo dos Pontinhos”, a pergunta: “O Silvio Santos com esse cabelo está parecido com...?”

Novo cenário

O “Estúdio 66” desta quarta-feira, no Ca-nal Brasil, traz Donatinho. Filho de João Donato, o tecladista traz a música em seu DNA. Acompanhado pelo acordeão de Marcos Nimrichter, o convidado exibe um repertório com músicas como “O Sopro” e “Janaína”. A atração é exibida às 8h35.

O canal TBS exibe com exclusividade, no país, a série “Terapia Virtual”, todas as quintas-feiras, às 19h30. A atração, que surgiu como websérie, traz algumas das maiores personalidades de Hollywood em uma análise no divã on-line. Entre as estrelas, Meryl Streep, Courtney Cox e Conan O’Brien.

DonatinhoTerapia virtual

Fernando Caruso apresenta o programa “De Cara Limpa”, às 22h30, no Multishow. O ator tem como missão alegrar os lugares na cidade que deixam as pessoas estres-sadas e tensas.

Cara limpa

O ator Leonardo DiCa-prio, de 37 anos, revelou em entrevista ao jornal “The Sun” que ainda não encontrou seu verda-deiro amor. Atualmente, ele namora a modelo

da Victoria’s Secret Erin Heatherton, de 22 anos,

e carrega uma lista VIP

ROBERTO NEMANIS/SBT

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ÁRIES 21/3 a 20/4 Uma conjunção interessante faz com que os arianos busquem conceitos inovadores para tudo que está ligado a crenças, valores pessoais e também os que envolvem a religiosidade.

TOURO 21/4 a 20/5 Para os taurinos que estiverem em viagens de negócios ou mesmo a lazer, é bom fi car antenado nas pessoas que conhecer. É muito provável que surja alguém que trará novidades no campo afetivo.

GÊMEOS 21/5 a 20/6 Um ótimo aspecto com sagitário faz com que sua autoexpressão ganhe força e fi que muito fácil colocar seus limites e seus desejos em processo de concretização e de fácil aceitação pelo meio.

CÂNCER 21/6 a 22/7 Todos os assuntos poderiam ser deixados de lado nestes próximos dias para você focar especifi camente no seu relacionamento afetivo, principalmente se você for casado.

LEÃO 23/7 a 22/8 Sua popularidade está em alta e com isso, novos contatos e novas relações se estabelecem. Algumas vezes pode ser muito produtivo reciclar as pessoas do convívio e com isso obter novos conhecimentos e oportunidade de ver a vida de outras formas.

VIRGEM 23/8 a 22/9 Bom período para concretizar planos que já estavam em andamento e também projetar o futuro que você quer viver. Você, que naturalmente é organizado e disciplinado, pode agora ousar um pouco mais.

LIBRA 23/9 a 22/10 Amigo libriano, seu emocional estará bastante mexido nesta semana. Se você usar esse energia poderosa para o lado positivo, estará plantando ótimas oportunidades.

ESCORPIÃO 23/10 a 21/11 Existem mudanças no ar para os amigos de escorpião. Já tem um tempo que a sua vida pode parecer inconstante, mas esse não é o ponto. O fato é que tudo precisa ser renovado e este é o seu momento para fazê-lo.

SAGITÁRIO 22/11 a 21/12 Energia extra para os sagitarianos. Assim como o ar tem o poder de ampliar o fogo, sua semana está recebendo mais ar e com isso mais energia, principalmente no setor emocional.

CAPRICÓRNIO 22/12 a 20/1 Ótimos aspectos ligados a situações materiais, principalmente no setor fi nanceiro. Para aqueles que até o momento poderiam estar com difi culdades nesta área, existem ótimas noticias a caminho. Muitas pendências serão solucionadas.

AQUÁRIO 21/1 a 19/2 Acredito que os amigos aquarianos poderiam aproveitar este período para uma meditação e fazer uma boa viagem interna. O Sol e a Lua passeando no seu signo traz energias contraditórias, mas necessárias para sua evolução.

PEIXES 20/2 a 20/3 Amigo pisciano, você poderá ter vários insights sobre a sua vida e sobre o que precisa mudar nela. O ambiente familiar que lhe é tão acolhedor começa a fi car pesado. Está na hora de você se mexer.

HO

SC

OP

O CÉU DA SEMANA Na semana em que a Lua transita em Aquário, uma onda de inovação nos invade também. Interessante avaliarmos as situações que devem receber atenção e ter continuidade e aquelas em que o melhor a fazer é seguir novos rumos.

TUDO - BELO HORIZONTE, 17 A 23 DE MARÇO DE 2012 22 PASSATEMPOP

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O CIDADE

Sábado17

Segunda19Domingo18

Terça20

Quarta21

MARÇO/2012

Quinta22

Sexta23

Belo Horizonte

Máx.:

30º Min.:

18º

Rio de Janeiro

Máx.:

33º Min.:

17º

São Paulo

Máx.:

31º Min.:

17º

Brasília

Máx.:

29º Min.:

19º

Máx.:

29º Min.:

18º Máx.:

27º Min.:

15ºMáx.:

25º Min.:

18º

Máx.:

30º Min.:

17º Máx.:

29º Min.:

14º Máx.:

24º Min.:

19º

Máx.:

28º Min.:

18º Máx.:

32 Min.:

19º Máx.:

29º Min.:

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www.climatempo.com.br

hA BOA NOTÍCIA

O segmento de ensino impulsionou as contrata-ções com carteira de trabalho no setor de serviços no país – que teve expansão nas seis áreas –, em fevereiro. No ensino, foram 41.062 contrações, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego.

Ensino puxa

contratações em fevereiro

hA MÁ NOTÍCIABelo Horizonte parou durante dois dias na última se-mana devido à greve dos rodoviários e às chuvas. O movimento reivindicatório começou na segunda, 12 de março. A situação só se normalizou totalmente na quinta-feira, 15 de março.

Assista, em primeira mão, às notícias da noite

e às principais informações de Minas e do Brasil.

Reportagens, entrevistas, além de diversão

e entretenimento com os apresentadores mais

afi ados do jornalismo brasileiro.

BRASIL URGENTE

COM JOSÉ LUIZ DATENA E MARCOS MARACANÃ

DE SEGUNDA A SEXTA - DAS 16H50 ÀS 19H20 Assista, em primeira mão, às notícias da noite

OS APRESENTADORES,

SEM FRESCURA.

MARCOS MARACANÃ

AS NOTÍCIAS

SÃO FRESQUINHAS.

BH no caos: sem ônibus,

com muito carro e chuva

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Ao ouvir o preço para subir de quadriciclo ao alto da Duna do Pôr do Sol, R$ 120 por pessoa, o via-jante atento certamente fi cará desconfi ado. Certo, há o aluguel do veículo, mas a montanha de areia fica logo ali, ao lado do centrinho de Jericoaco-ara, visível de qualquer ponto da praia central. Por que tudo isso?

Até o mais descolado dos viajantes já viveu a sensação de estar sendo, digamos, sobretaxado em destinos turísticos no mundo todo. E a cearen-se Jeri, claro, também tem suas pegadinhas. Nada que desencoraje a visita a uma das vilas lito-râneas mais charmosas e gostosas do país. Mas e s t a r b e m - i n f o r m a d o vai ajudar você a evitar a armadilha das cobranças exageradas – e guardar

seu dinheiro para usar naquilo que realmente vale a pena. A gastrono-mia variadíssima e as ten-tadoras lojas de artesana-to e design, por exemplo.

L e m b r e - s e d e q u e

preços de passeios estão sujeitos a barganha. No buggy para quatro pesso-as, um casal pode ter pa-gado valor superior ao de-sembolsado pelo outro. Mais uma vez, é questão

de fi car atento e, sempre que possível, pechinchar.

Jeri está a 300 quilô-metros de Fortaleza. É preciso ir até Jijoca e, de lá, embarcar em jardi-neira ou buggy – veículos

comuns não chegam ao vilarejo. A empresa Fret-car (fretcar.com.br) tem a concessão da rodovia q u e l e v a a t é J i j o c a . A passagem custa R$ 57 e pode ser comprada pela internet. Estão incluídos o ônibus semileito, pon-tual e confortável (passa no aeroporto às 8h30 e às 16h30), com serviço d e b o r d o ( b o l a c h a e suco), e a jardineira que leva a Jeri. Também dá para comprar o trecho de retorno na agência da Fre-tcar em Jeri. As agências cobram R$ 90 para ir de van (embora digam ao tu-rista que o trajeto é feito de micro-ônibus) até Jijoca – com paradas para fotos no caminho. Além de outros R$ 120 para o percurso de buggy, na areia, entre Ji-joca e Jericoacoara e vice--versa, na Trilha do Jericó (trilhadojerico.com.br).

U Paraíso cearense tem suas pegadinhas, que não desencorajam a visita

A Jeri que vale a penaTUDO - BELO HORIZONTE, 17 A 23 DE MARÇO DE 2012 23 TURISMO

Monumento natural símbolo de Jeri, a Pedra Furada está dois quilô-metros ao sul do centri-nho da vila. Na chegada, o Chicão estará por lá com

um isopor cheio de coco, água e refrigerante, a R$ 2,50 cada. O caminho pela praia, à beira-mar, é bonito e mais fresco, mas só pode ser feito na

maré baixa (as pousadas costumam ter a tábua de marés). Também é possí-vel caminhar por cima do morro, com linda vista do horizonte. Não há como

errar. O guia cobra R$ 120 o casal para mostrar o caminho, tirar fotos e fornecer água – vendida aos turistas. Outra forma de se chegar ao local é de quadriciclo, que custa R$ 120 por pessoa, em média. Com o veículo, o caminho é feito por cima do morro e você, de toda f o r m a , s e r á o b r i g a d a a caminhar os últimos 900 metros, por conta da localização do estaciona-mento.

Diariamente, os tu-ristas repetem o ritual de subir a duna localizada na ponta norte da praia do centro, a partir das 16 horas. Lá em cima, o clima é de balada, com direito a ambulantes vendendo bebidas. Do centrinho ao alto da duna – uma caminhada de cerca de 200 metros – você leva, no máximo, meia hora, com

paradas para descansar durante a subida (que nem é tão puxada assim). O vento é forte: ir de óculos de sol protege os olhos da areia. Cuidado com o cha-péu, que inevitavelmente vai voar. De quadriciclo o preço também é de R$ 120 por pessoa, até o alto da duna.

As lagoas do Paraíso, Azul e da Torta, as mais famosas da região, têm restaurantes rústicos que servem peixe fresco e redes dentro d’água para receber os turistas. Não há outra forma de chegar até elas: você terá de contratar um buggy. Vendido nas pousadas, o passeio com duração de quatro a cinco horas custa, em média, R$ 120 para o casal. A Trilha do Jericó cobra cerca de R$ 290 para fazer percur-so equivalente. (Roberta Scrivano/Agência Estado)

Pedra Furada é monumento-símbolo

J Dunas são atrativos de dia e à noite: a partir das 16

horas, o clima é de balada

J Vila é considerada uma das mais charmosas do

litoral país

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