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Consultor: Eduardo Dantas

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Os negócios enquadram-se no financiamento de curto prazo para cobrir deficiências de fundos, quando as entradas de caixa são insuficientes para cobrir os aumentos repentinos de despesas. A meta é captar fundos temporariamente, em antecipação a futuras entradas de caixa, que permitirão à empresa pagar dívida.

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• Muitas empresas enfrentam aumentos em suas vendas devido à sazonalidade de seus negócios, quando as vendas se concentram em certas épocas do ano, como Natal, Páscoa, e feriados especiais. No verão, os fabricantes de ar-condicionado precisam aumentar os estoques antes do crescimento nas vendas. Essas empresas tomam emprestado a fim de produzir antecipadamente para atender à demanda sazonal. Após essa oscilação sazonal das vendas, os empréstimos incorridos são pagos.

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O objetivo do financiamento de curto prazo é evitar o de longo prazo, o qual resultaria em excesso de fundos ociosos. O empréstimo de curto prazo, portanto, preenche temporariamente uma lacuna das necessidades de financiamento de uma empresa. Dessa maneira, as despesas para suportar fundos ociosos são evitadas.

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As empresas podem obter empréstimos de curto prazo de duas maneiras:

1. empenhando-se na captação de recursos a curto prazo com a emissão de seu próprio título;

2. captando recursos externamente por meio de intermediários financeiros.

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Os bancos comerciais captam fundos ou são depositários de poupanças na forma de contas correntes e certificados de depósitos. Esses depósitos são passivos dos bancos, mas são utilizados por eles para financiar atividades econômicas. Ultimamente, os fundos competitivos do mercado monetário atendem a uma função semelhante, que facilita o financiamento pelas corporações .

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• As empresas não são obrigadas a tomar empréstimos de bancos. Na realidade, muitas delas financiam suas operações por meios menos dispendiosos. Entretanto, as empresas mantêm relações com os bancos porque eles fornecem rápida e prontamente os fundos quando a necessidade surge. Para facilitar o processo de concessão de empréstimos e reduzir a papelada e o desperdício de tempo nas negociações, os bancos colocam à disposição linhas de crédito de determinadas quantias para serem utilizadas livremente pela empresa.

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• Naturalmente, os bancos cobram para conceder crédito às empresas. Em geral, a taxa de juro cobrada, para os clientes da melhor qualidade, é a prime rate, ou de 0,5 a 1% sobre a taxa paga pelas letras do tesouro. A taxa final cobrada da empresa é a prime mais um prêmio, que pode variar de 0,5 a 4% acima da prime. Uma vez estabelecida a taxa juro, os bancos têm outros dois itens contratuais a tratar para cobrir as despesas e obter lucro. São eles:

• 1. saldos médios;• 2. comissão de compromisso.

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• O saldo médio é uma percentagem do valor do empréstimo que, por exigência do banco, o tomador deve deixar em sua conta corrente, sem render juros. Entretanto, a taxa efetiva de juro cobrada pelos bancos é maior que a taxa inicial cotada pelo banco sobre o empréstimo.

• A comissão de compromisso é cobrada do tomador pelo estabelecimento da linha de crédito. Ela é, geralmente, calculada sobre parte não utilizada do empréstimo. Por exemplo, suponha que uma empresa negocie um empréstimo junto a um banco comercial à taxa de 10% mais 1% acima da prime. A companhia deve manter um saldo médio de 10% sobre o empréstimo de $1,0 milhão. A comissão de compromisso de 0,5% é adicionada ao montante total disponibilizando pela linha de crédito.

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• Um método alternativo para obter financiamento de curto prazo é contar com commercial papers. Esse papel é emitido por corporações com elevada pontuação creditícia (credit ratings) no mercado e é vendido com desconto sobre o valor de face. O commercial paper, normalmente, é vendido pelo valor ao par de $100,000. Limitando o seu prazo de vencimento a menos de 270 dias, a empresa não precisa registrá-lo no Banco Central. O commercial paper é apoiado pela promessa da corporação de readquiri-lo na data de vencimento, pagando o valor da face. A taxa de juro desse papel varia, porém ela é de, geralmente, 0,5 a 1% acima da taxa de juro de uma letra do tesouro de três meses. Essa forma de captação é o método de financiamento preferido pelas grandes empresas porque é de emissão relativamente fácil e menos dispendioso que tomar emprestado dos bancos.

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• Da mesma forma que as obrigações, o commercial paper é pontuado o classificado de acordo com sua qualidade pela Mood’s e Standard & Poor’s. Grande parte dos commercial papers emitidos pelas corporações acaba em carteiras de fundos no mercado monetário. Os investidores preferem investir nos fundos desse mercado a manter seu dinheiro nos bancos, porque, além de segurança, eles propiciam maiores retornos que os depósitos bancários.

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Esta é outra maneira para financiamentos de curto prazo. O crédito comercial é um empréstimo indireto a um cliente que compra bens de um fornecedor. O procedimento usual é vender a prazo. O vendedor fornece os bens e espera pelo pagamento após um prazo predeterminado. Esse crédito aparece como contas a receber na contabilidade do fornecedor e como contas a pagar na contabilidade do comprador. Em essência, o crédito é dado à empresa compradora, representando dinheiro que ela não precisa desembolsar até a data final do pagamento. A empresa está gerando uma fonte de fundos. Quanto mais ela demora a pagar, maior o prazo que dispõe para financiar suas operações com o dinheiro de outra empresa.

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O commercial paper é vendido com desconto e tem prazos de vencimento inferiores a 270 dias. Geralmente, custa de 0,5 a 1% acima da taxa das letras do Tesouro para ser emitido e é mais barato que emprestar dos bancos. Outra forma de financiamento de curto prazo é o crédito comercial. Este é o mesmo que receber um empréstimo sem juros do fornecedor. Um desconto financeiro é oferecido aos clientes para que paguem mais cedo. Normalmente, é mais barato aproveitar o desconto que atrasar o pagamento da duplicata. As empresas devem evitar esticar o prazo para pagar porque isso pode prejudicar a sua pontuação na classificação de crédito (ratings).

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Muitas vezes, uma corporação pode exaurir, temporariamente, suas fontes de crédito de curto prazo. Pode ter esgotado sua linha de crédito com o banco ou encontrar um mercado não receptivo ao commercial paper. Nesses casos, a empresa pode recorrer a empréstimos de curto prazo com garantias, que utilizam contas a receber e estoques como garantia. O Uniform Commercial Code fornece uma lista de ativos que são aceitos como garantia. Em geral, as contas a receber e os estoques penhorados envolvem um factor. Num contrato de factoring, o tomador está sujeito aos termos específicos do contrato de empréstimo. Quando existe perigo de que o empréstimo não seja pago, o factor pode utilizar o ativo penhorado para liquidar a dívida. Para assegurar-se contra esse risco, o factor geralmente aplica uma redução no valor nominal das contas a receber ou dos estoques; assim, se o factor tiver de liquidar a dívida ele pode vender os ativos com deságio e ainda obter seu dinheiro de volta.

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Algumas das razões pelas quais as empresas comprometem-se em financiamentos de longo prazo são as seguintes:

1. Os aumentos esperados nas vendas futuras requerem fundos para a área de marketing e demais funções de apoio para manterem-se competitivas;

2. Com o crescimento da empresa, suas capacidades operacionais precisam aumentar;

3. Uma empresa deve continuar a se modernizar e a introduzir equipamentos mais eficientes;

4. Mudanças na demanda forçam a empresa a abandonar suas instalações obsoletas e a investir numa nova capacidade de produção;

5. O financiamento de longo prazo de projetos de pesquisa e desenvolvimento promove um ciclo de vida saudável;

6. No longo prazo, grande parte do capital circulante torna-se permanente e deve ser financiado com tal.

 

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Quando uma empresa decide emitir títulos, ela assume o compromisso de pagar uma quantia fixa de juro semestralmente e a promessa de pagar o valor de face ($1.000) na data de vencimento.

O custo de emissão desses títulos depende, em parte,

1. do prazo de vencimento;2. do retorno de mercado, até o vencimento, de

títulos similares;3. da taxa do Cupom ou taxa de juro; 4. das condições econômicas e mercadológicas.

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Existe mais de um fator a considerar quando o financiamento é feito com títulos de longo prazo: o ritmo dos lançamentos de novos títulos. É difícil comparar os planos de investimento com a política efetiva de financiamento por meio dos títulos. Para isso, o ciclo da taxa de juro deve ser considerado. Apesar de tudo, um objetivo importante é emitir títulos de longo prazo pelo menor custo possível. Por exemplo, a empresa pode considerar a emissão de debêntures conversíveis que podem ser recompradas dentro de poucos anos. Se as taxas de juros caírem, ela recompra as conversíveis e emite debêntures simples a uma taxa de juro menor.

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Outra opção que uma empresa pode exercer é a implementação de um swap de taxa de juro, que envolve o uso e um taxa de financiamento flexível. Esse método flexível de financiamento permite à empresa mudar a obrigação de uma taxa variável para uma taxa fixa. Assim, quando a taxa de juro cai, a cláusula flexível reduz as despesas financeiras incorridas pela empresa.

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A forma menos óbvia de evitar custos financeiros pesados e de aliviar os administradores das considerações provisórias sobre os altos encargos financeiros fixos seria emitir títulos sem cupons. Esses títulos são vendidos com desconto sobre o valor de face e com a promessa de serem resgatados pelo valor ao Par na Data do vencimento. A taxa de juro implícita desses títulos sem cupons geralmente é menor que a taxa dos títulos com cupons. Imitindo títulos sem cupons, a empresa não precisa fazer pagamentos periódicos de juros e adia o pagamento final ao par para uma data futura quando, presumidamente, ela já terá gerado fluxo de caixa suficiente dos investimentos para resgatar ao detentor do título sem cupons. Para os investidores, os títulos sem cupons são atraentes e estão dispostos a aceitar uma taxa de retorno menor, porque esses títulos não têm cláusula de recompra permitindo que o retorno a longo prazo seja constante.

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Ao cogitarem a emissão de títulos, os gerentes devem ter em mente a obrigatoriedade de efetuar os pagamentos dos juros e do principal enquanto tais títulos existirem. A taxa de retorno, incorrida na emissão desses títulos, depende de vários fatores importantes. São eles:

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1. O retorno até o vencimento de outros títulos com características semelhantes. Isso estabelece o risco do título e a taxa de desconto que deve ser usada para obter o seu valor presente;

2. Experiências anteriores da empresa com inadimplência. Os investidores estão atentos ao registro dos pagamentos passados. Se a empresa teve problemas para pagar no passado, os investidores exigirão uma taxa de retorno maior para compensá-los pela maior probabilidade de recorrência desse risco;

3. Os investidores analisam o índice de cobertura dos juros ou o múltiplo em que o lucro operacional excede a despesa de juro. Se essa cobertura for alta, poderá ajudar a reduzir o custo de colocação do título.

4. A liquidez e a negociabilidade e um título e a sua aceitação entre os investidores ou nas bolsas representam um importante aspecto considerado pelo investidor em perspectiva. Quanto mais fácil dor vender e comprar um título, menores serão seu risco e seu custo de colocação;

5. Uma melhoria na estrutura de capital, com uma combinação correta de ações e títulos, é vista como, o favorável pelos investidores. E, assim, é também para a solidez financeira da empresa baseada na análise dos índices financeiros;

6. E, por fim, a variabilidade esperada, o crescimento dos lucros e o fluxo de caixa podem deixar os investidores mais ou menos propensos a comprarem um título. Quanto maior a variabilidade, maior o custo.

 

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Outra forma de financiar as exigências de longo prazo de uma empresa é a emissão de ações ordinárias. Quando a ação ordinária é vendida, os acionistas tornam-se proprietários de uma parte da empresa. Eles podem participar da distribuição dos lucros (dividendos) e dos ganhos de capital, os quais influenciam o preço da ação quando os lucros crescem. Os acionistas assumem todos os riscos da empresa, mas têm poder de voto para eleger a diretoria, que estabelece as assembléias gerais ordinárias (AGO), são realizadas as eleições, que podem ter a participação direta do acionista ou de seu representante legal.

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Uma empresa prefere emitir títulos que têm menor custo desde que a dívida seja administrável e possa assegurar o cumprimento de seus compromissos estabelecidos. Porém, chega o momento em que o índice de endividamento torna-se muito alto. O mercado tornará a empresa ciente disso porque o custo de colocação da dívida começa a refletir uma maior probabilidade de inadimplência. É o momento de considerar uma oferta de novas ações. A questão passa a ser: a que preço a nova ação pode ser vendida? Felizmente, o valor das empresas, cujas ações são negociadas em bolsas de valores organizadas, é conhecido numa cotação de preços. O ponto crucial a considerar é se o momento mostra-se adequado para lançar novas ações. Isso pode ser estabelecido pela análise das condições do mercado.

 

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Quando os administradores captam fundos de longo prazo, devem optar por vender uma nova emissão diretamente ao público, ou vendê-la privativamente às instituições financeiras, tais como companhias de seguro e de fundos de pensão. Esse último método de financiamento é conhecido como colocação privada. Existem várias vantagens em colocar uma emissão diretamente com uma instituição. As condições são negociadas com as instituições financeiras, e a empresa é poupada do processo entediante e burocrático exigido nas colocações públicas.

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O método alternativo de financiamento é vender a emissão ao público investidor, o qual se torna sujeito às normas da Securities Exchange Commission, uma agência governamental que exige a divulgação de certas informações e que essa sejam exatas. A SEC não julga o valor do título. Apenas se assegura de que seus regulamentos sejam obedecidos e de que todos os demonstrativos estejam corretos.

Uma colocação pública é, depois de tudo, negociada numa bolsa, a qual, por sua vez, solicita que a empresa atenda a certos critérios. A principal vantagem de uma colocação pública é que o título é negociado, seu preço é determinado e existe maior negociabilidade da emissão.

Uma oferta pública envolve o uso de um banco de investimentos, cuja principal função é orientar a empresa sobre as condições do mercado e o preço de emissão, incumbir-se da papelada e assumir o risco da distribuição dos títulos.

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Um desenvolvimento recente no mercado primário é o registro de prateleira, que ajuda a reduzir os custos altamente dispendiosos de emitir títulos e a tornar o mercado primário mais regular e flexível. A empresa, sob a Norma 415 da SEC, passa pelo mesmo processo de registro com a SEC, porém são permitidos dois anos para emitir os títulos. Dessa forma, a empresa pode oferecer títulos num momento favorável e pode fazê-los sem promover divulgações posteriores ou grandes despesas de subscrições. O registro de prateleira também reduz as taxas dos subscritores.

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Planejamento financeiro é o processo por meio do qual se calcula quanto de financiamento é necessário para se dar continuidade às operações de uma companhia e se decide quando e como a necessidade de fundos será financiada. Sem um procedimento confiável para estimar as necessidades de financiamento, uma companhia pode acabar não tendo fundos suficientes para pagar seus compromissos, como juros sobre empréstimos, duplicatas a pagar, despesas de aluguel e despesas de serviços públicos. Uma empresa fica inadimplente se não for capaz de saldar suas obrigações contratuais, como despesas de juros sobre empréstimos. Portanto, a falta de um planejamento financeiro sólido pode causar falta de liquidez e, por isso, a falência _ mesmo quando os ativos totais, incluindo ativos não líquidos, como estoques, instalações e equipamentos, forem maiores que os passivos.

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O sucesso e a solvência de uma empresa não podem ser garantidos meramente por projetos rentáveis e pela ampliação das vendas. “A crise de liquidez”, isto é, falta de caixa para saldar as obrigações financeiras, sempre põe em perigo uma companhia.

Planejamento financeiro refere-se ao processo de estimar as necessidades futuras de financiamento e identificar como os fundos anteriores foram financiados e os propósitos em que foram gastos. Com planejamento e controle, a administração pode avaliar se os padrões existentes de financiamento e os fundos gastos são coerentes com as metas gerais da companhia. Tanto os prazos como os montantes de fundos necessários podem ser determinados por meio de técnicas de planejamento.

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Existem vários métodos para estimar as necessidades financeiras da uma empresa. Embora nenhum deles possa prever as necessidades futuras com precisão, um administrador financeiro deve usar algum método para estimar, aproximadamente, com antecedência de pelo menos um ano, o montante de caixa necessário.

 

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O propósito do método da porcentagem das vendas é mostrar como as necessidades de financiamento do capital de giro podem ser calculadas. Esse método considera que mudanças nas vendas afetam o montante dos ativos a serem mantidos por uma companhia. Por definição, um ativo que muda como resultado de um aumento ou queda nas vendas é chamado de ativo espontâneo. Em outras palavras, as vendas e as receitas basicamente determinam quanto de financiamento é exigido para tocar um negócio. Existe uma conexão lógica entre as vendas esperadas e os vários tipos de ativo. Por exemplo, se a expectativa for de aumento nas vendas, a companhia precisará de mais caixa e de estoques de mercadorias, devendo esperar um maior acúmulo das contas a receber. Por outro lado, se a expectativa é uma queda nas vendas, os níveis de estoque devem ser reduzidos. As vendas também determinam os níveis dos passivos ou das dívidas que uma companhia mantém. Quando as vendas sobem, a companhia aumenta seus passivos negociáveis e toma mais dinheiro emprestado para comprar mercadorias e matérias-primas para assegurar que o nível dos estoques seja suficiente. As contas a pagar e as dívidas de curto e longo prazo tendem, então, a crescer, possibilitando à companhia adquirir mais ativos e expandir as operações.

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A principal parte do planejamento financeiro é a administração da liquidez. Em termos simples, o propósito da administração da liquidez é assegurar que a companhia nunca tenha deficiência de caixa. A técnica do orçamento de caixa é comumente utilizada parar atingir esse objetivo.

Com essa técnica, um analista financeiro compara os recebimentos de caixa futuros com os pagamentos de caixa futuros numa base mensal e determina o excesso ou a falta de caixa mensal. O resultado é um orçamento de caixa por meio do qual o financiamento futuro da empresa pode ser previsto.

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No método de giro de caixa, determina-se a quantia mínima de caixa necessária para uma companhia manter suas operações.

Giro de caixa é o número de vezes que o caixa de uma empresa é restabelecido, ou girado, num ano.

Os três métodos básicos para estimarmos as necessidades futuras de caixa são os métodos de porcentagem das vendas, o método de orçamento de caixa e o método de giro de caixa.

 

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Em planejamento e controle financeiro, é essencial entender como os fundos são gerados e onde são usados. Esse estudo é chamado de análise das fontes e usos de fundos. Sem um bom entendimento das fontes e dos usos de fundos e das variações que ocorrem nessas fontes e usos, a administração não pode avaliar o que a companhia tem feito ou em que direção ela está indo. Uma análise completa das fontes e dos usos de fundos determinará o grau em que a companhia é dependente de seu próprio capital e do de terceiros. Tal análise também fornece uma boa indicação sobre a utilização efetiva dos fundos gerados para manutenção de caixa suficiente, compra de estoques, expansão de ativos fixos, redução de exigibilidades, pagamento de dividendos etc.

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Uma vez que as fontes e os usos de fundos tenham sido determinados, a administração pode decidir se as fontes são ou não confiáveis e quais mudanças devem ser feitas para assegurar futuras entradas de caixa. Ela também pode determinar se os usos de fundos são consistentes com os objetivos globais da empresa e, caso contrário, quais medidas corretivas podem ser tomadas.

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Fontes de fundos; a. Diminuição nos ativos, como a venda de

ativos; b. Aumento dos compromissos, como

empréstimo de dinheiro; C. Aumento de capital, como reinvestimento

de lucros; Usos de fundos: a. Aumento nos ativos, como a compra de

um equipamento; B. Diminuição dos compromissos, como o

pagamento de dívidas; C. Diminuição de capital, como pagamento

de dividendos e de várias despesas;