consulado-geral em londres ministÉrio das relaÇÕes … · atualizadas, respectivamente, no...

27
CONSULADO-GERAL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2011 LONDRES, 2011

Upload: trantuong

Post on 07-Feb-2019

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

CONSULADO-GERAL EM LONDRES

MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES

RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2011

LONDRES, 2011

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2011

Página 2

EMENTA Relatório de Gestão do exercício de 2011, apresentado aos órgãos de controle

interno e externo como prestação de contas anual a que esta Unidade Jurisdicionada está obrigada nos termos do artigo 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as disposições da Instrução Normativa do Tribunal de Contas da União (TCU) número 63/2010, de 1º de setembro de 2010; das Decisões Normativas do Tribunal de Contas da União número 108/2010 e da Portaria-TCU nº 123/2011, e das orientações da Secretaria de Controle Interno (CISET) do Ministério das Relações Exteriores contidas na Circular Telegráfica número 84317, transmitida ao Consulado-Geral em Londres em 28 de dezembro de 2011.

SUMÁRIO ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

A CONTEÚDO GERAL 4 1 Informações de identificação da unidade jurisdicionada 4

2 Informações sobre o planejamento e gestão orçamentária e financeira, considerando o “atingimento” dos objetivos e metas físicas e financeiras, bem como as ações administrativas consubstanciadas em projetos e atividades

6

3 Informações sobre o reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou recursos

10

4 Informações sobre movimentação e os saldos de Restos a Pagar de Exercícios Anteriores

10

5 Informações sobre recursos humanos da unidade 10

6 Informação sobre as transferências mediante convênio, contrato de repasse, termo de parceria, termo de cooperação, termo de compromisso ou outros acordos, ajustes ou instrumentos congêneres, vigentes no exercício de referência

12

7

Declaração da área responsável atestando que as informações referentes a contratos e convênios ou outros instrumentos congêneres estão disponíveis e atualizadas, respectivamente, no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG) e no Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria (SICONV), conforme estabelece o art. 19 da Lei número 12.309, de 9 de agosto de 2010

12

8 Informações sobre o cumprimento das obrigações estabelecidas na Lei no.8.730, de 10 de novembro de 1993, relacionadas à entrega e ao tratamento das declarações de bens e rendas

12

9 Informações sobre o funcionamento do sistema de controle interno da UJ 14

10

Informações quanto à adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens, materiais de tecnologia de informação (TI) e na contratação de serviços ou obras, tendo como referência a Instrução Normativa no. 1/2010 e a Portaria no. 2/2010, ambas da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e informações relacionados à separação de resíduos recicláveis descartados em conformidade co o Decreto no. 5.940/2006

14

11 Informações sobre a gestão do patrimônio imobiliário de responsabilidade de UJ, classificado com “Bens de Uso Especial”, de propriedade da União ou locado de terceiros

15

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2011

Página 3

SUMÁRIO ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

12

Informações sobre a gestão de tecnologia da informação (TI) da UJ, contemplando os seguintes aspectos: a) planejamento da área; b) perfil dos recursos humanos envolvidos; c) segurança da informação; d) desenvolvimento e produção de sistemas, e, e) contratação e gestão de bens e serviços de TI

15

13 Informações sobre a utilização de cartões de pagamento do Governo Federal, observando-se as disposições dos Decretos nos. 5.355/2005 e 6.370/2008

16

14

Informações sobre Renúncia Tributária, contendo declaração do gestor de que os beneficiários diretos da renúncia, bem como da contrapartida, comprovaram, no exercício, que se encontram em situação regular em relação aos pagamentos dos tributos junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB, ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS e à Seguridade Social

16

15

Informações sobre as providências adotadas para atender às deliberações exaradas em acórdãos do TCU ou em relatórios de auditoria do órgão de controle interno a que a Unidade Jurisdicionada se vincula ou as justificativas para o não-cumprimento

16

16 Informações sobre o tratamento das recomendações realizadas pela unidade de controle interno, caso exista na estrutura do órgão, apresentando as justificativas para os casos de não-acatamento

18

17 Outras informações consideradas relevantes pela unidade para demonstrar a conformidade e o desempenho da gestão no exercício

18

B INFORMAÇÕES CONTÁBEIS DA GESTÃO 20

1

Declaração do contador responsável pela unidade jurisdicionada atestando que os demonstrativos contábeis (Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimoniais, previstos na Lei n.º 4.320, de 17 de março de 1964) e o demonstrativo levantado por unidade gestora responsável - UGR (válido apenas para as unidades gestoras não-executoras), refletem a adequada situação orçamentária, financeira e patrimonial da unidade jurisdicionada que apresenta relatório de gestão

20

2 Demonstrações contábeis previstas na Lei nº 6.404/76, incluindo as notas explicativas, conforme disposto na Resolução CFC no. 1.133/2008 (NBC T 16.6)

20

3 Demonstrações contábeis previstas na Lei nº 6.404/76, incluindo as notas explicativas

20

4

Informações sobre a composição acionária do capital social, indicando os principais acionistas e respectivos percentuais de participação, assim como a posição da UJ como detentora de investimento permanente em outras sociedades (investidora)

20

5 Parecer da auditoria independente sobre as demonstrações contábeis, quando a legislação dispuser a respeito

20

ANEXOS

1 Declaração do contador responsável pela unidade jurisdicionada 21

2 Relação dos responsáveis da Repartição Consular, contendo nome completo, cargo, CPF, e o período de gestão de cada responsável, inclusive por delegação de competência

22

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2011

Página 4

A – CONTEÚDO GERAL

ITEM PARTE “A” ― INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A GESTÃO

1

Informações de identificação da unidade jurisdicionada: poder e órgão de vinculação ou supervisão:

Poder Executivo, Ministério das Relações Exteriores;

nome completo: Consulado-Geral do Brasil em Londres;

denominação abreviada CONSBRAS LONDRES / CG LONDRES;

código SIORG: Não aplicável.

código na LOA: 35101;

situação operacional: UG Ativa;

natureza jurídica Unidade Gestora;

principal atividade econômica: Administração Direta do Governo Federal. Prestação de serviços de proteção e assistência consular aos nacionais brasileiros; emissão de documentos de viagem (passaportes comuns biométricos, passaportes oficiais e diplomáticos, Autorizações de Retorno ao Brasil (ARBs), “Laissez-Passer” e outros documentos de viagem); emissão de atos notariais (registros de casamento, nascimento e óbito, procurações, e emissão de certidões de antecedentes criminais, atestados de residência, declarações de residência, declarações de nacionalidade, emissão de testamentos). Reconhecimento de firmas e execução de atividades relacionadas com a legalização consular de documentos, destinados a produzir efeitos jurídicos no Brasil (autenticações de documentos e autenticações de firmas); emissão de autorizações de viagem para menores desacompanhados por um ou ambos os pais; emissão de atestados de vida para fins de aposentadoria junto a órgãos públicos e ao INSS; concessão de vistos de entrada (turismo, residência, trabalho e permanente); encaminhamento de pedidos de naturalização de estrangeiros. Assistência a nacionais em situação de penúria e aos presos de nacionalidade brasileira detidos no país. Execução de atividades referentes à legislação eleitoral, inclusive à realização de eleições no exterior e o recebimento e tramitação dos pedidos de emissão de títulos de eleitor. Registro de cidadãos brasileiros no Serviço Militar. Tramitação de documentos relativos ao registro no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). Tratamento, em coordenação com outros órgãos competentes, dos assuntos referentes à comunidade brasileira residente no Reino Unido.

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2011

Página 5

ITEM PARTE “A” ― INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A GESTÃO

1 telefones de contato: + 44 20 76.59.15.51 (Recepção); + 44 20 76.59.15.86 (Embaixador); + 44 20 76.59.15.95 (Ministro-Conselheiro); + 44 20 76.59.15.89 (Administração); + 44 20 76.59.15.77 (Contabilidade); + 44 20 76.59.15.82 (Comunicações), e + 44 20 76.59.15.54 e 79.25.39.90 (faxes).

endereço postal: 3 Vere Street W1G 0DG Londres Reino Unido

endereços eletrônicos: [email protected]; [email protected]; [email protected], e

página na internet: http://www.consbraslondres.com;

norma de criação: Decreto 1.018/1993 (Decreto do Executivo), de 23 de dezembro de 1993, que consolida as Repartições Consulares de carreira do Ministério das Relações Exteriores na Alemanha, Argentina, Austrália, Bolívia, Canadá, Chile, China, Colômbia, Espanha, Estados Unidos da América, França, Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, Itália, Japão, Países Baixos, Paraguai, Peru, Portugal, União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, Suíça, Uruguai e Venezuela.

normas relacionadas à gestão e estrutura: ― Guia de Administração dos Postos (GAP) – 2008; ― Manual de Patrimônio e Inventário – Versão 2006; ― Regimento Interno da Secretaria de Estado (RISE), e ― Textos de Serviço (contendo os Decretos referentes à gestão e estrutura dos

órgãos e unidades do Ministério das Relações Exteriores), disponíveis na aba “Legislação e Normas de Administração”, contidos na Intratec do Itamaraty (pagina http://intratec.mre.gov.br ).

manuais e publicações relacionadas às atividades da unidade:

― Manual do Serviço Consular e Jurídico (MSCJ); ― Manual de Renda Consular, e ― Manual do Usuário do Sistema Consular Integrado (SCI).

código e nome da unidade gestora e gestões no Sistema SIAFI:

240047 ― Consulado-Geral do Brasil em Londres, e 0001 ― Tesouro Nacional

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2011

Página 6

ITEM PARTE “A” ― INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A GESTÃO

2

Informações sobre o planejamento e gestão orçamentária e financeira, considerando o “atingimento” dos objetivos e metas físicas e financeiras, bem como as ações administrativas consubstanciadas em projetos e atividades, contemplando: a) Responsabilidades institucionais da unidade: I. Competência: O Consulado-Geral em Londres tem a competência de prestar os serviços consulares acima descritos no Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte e nos territórios ultramarinos ingleses. Desempenha, ademais, tarefas relacionadas à proteção dos interesses e à garantia dos direitos da comunidade brasileira residente em sua área de atuação.

II. Objetivos estratégicos: Aumentar a capacidade de prestação de serviços consulares, de forma a garantir o correto e tempestivo atendimento à crescente demanda por documentos por parte da comunidade brasileira residente no Reino Unido, assim como dos nacionais em turismo ou trânsito no país, e do público estrangeiro que aflui ao Consulado. Prover a adequada assistência consular aos nacionais desvalidos e aos brasileiros detidos ou que cumprem penas em presídios no Reino Unido.

b) Estratégias de atuação frente às responsabilidades institucionais: I. Análise do andamento do plano estratégico da unidade ou do órgão em que a unidade esteja inserida: O aumento da capacidade de prestação de serviços ― por meio de maior número de funcionários, da adoção de novas técnicas de expedição de documentos e da modernização do equipamento existente ― objetiva atender à maior demanda, decorrente do crescimento numérico da comunidade brasileira residente no Reino Unido e da intensificação de relações comerciais e diplomáticas bilaterais. Preparação e disposição dos meios para o início dos trabalhos dos Consulados-Itinerantes. Também contemplou a revisão e impressão em gráfica dos formulários de atendimento ao público e a elaboração das respostas-padrão às consultas por correio eletrônico, para lograr o pronto atendimento e a unificação das instruções concedidas ao público. Medidas visando à adoção do sistema de agendamento via internet para os serviços consulares prestados pelo Posto, de maneira semelhante aos sistemas adotados nas principais repartições consulares brasileiras, e nos Consulados de outros países em Londres. As vantagens do sistema são sobretudo o fim das descomfortáveis filas no lado de fora do Consulado, expondo os usuários dos serviços consulares à inclemência do clima londrino, e razões de segurança interna. O imóvel onde funciona o Consulado, que já não comporta o crescente número de pessoas que se acumulam não só nas salas como também pelas escadas do prédio.

II. Análise do Plano de ação referente da unidade referente ao exercício a que se referir o relatório de gestão (2011): O planejamento do Consulado-Geral do Brasil em Londres em 2011 previu a ampliação do uso do “Sistema Consular Integrado (SCI)”, com o aperfeiçoamento da expedição de certidões de casamento, nascimento e óbito pelo SCI; da expedição de passaportes diplomáticos e oficiais contendo “chips” eletrônicos para gravação de informações pelo SCEDV, e a dar continuidade e ampliar os serviços de entrega de passaportes biométricos e de “Autorizações de Retorno ao Brasil (ARBs)” expedidas no âmbito do

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2011

Página 7

novo sistema. Em 2011, o Consulado logrou atingir a integralidade do processamento informatizado da emissão de atos notariais e das tarefas de legalização de documentos e reconhecimento de firmas. Deu-se início à realização de Consulados-Itinerantes, o primeiro realizado em Bristol, com atendimento de 63 pessoas, e o segundo em Manchester, com 119 pessoas atendidas.

ITEM PARTE “A” ― INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A GESTÃO

2

II. Análise do Plano de ação referente da unidade referente ao exercício a que se referir o relatório de gestão (2011): (continuação) Impressão dos novos formulários dos Setores Notarial e de Legalização para uso pelo público foi continuada ao longo do ano de 2011. c) Programas de Governo sob a responsabilidade da unidade: I. Execução dos programas de Governo sob a responsabilidade da UJ: Os programas do SIAFI utilizados pelo Consulado-Geral em Londres para a execução das suas tarefas e atribuições são: ― Relações e Negociações com os Países-Membros da União Européia; ― Atendimento Consular a Brasileiros – Nacional; ― Atendimento Consular – Nacional; ― Administração da Unidade – Nacional; ― Eventos Internacionais Oficiais – Nacional, e ― Movimentação de Pessoal.

II. Execução física das ações realizadas pela UJ: ― Ampliação do emprego do “Sistema Consular Integrado (SCI)”, com a inclusão da emissão de passaportes comuns biométricos, além dos oficiais e diplomáticos biométricos e com “chips”, e de certidões de nascimento, casamento e de óbito no âmbito do SCI; ― Plena operação do “Sistema Consular (SC)”, com a emissão de atos notariais e certidões de casamento e nascimento no formato, e ― Plena utilização do módulo de legalização do “Sistema Consular (SC)”, pelo qual o reconhecimento de firmas passou a ser feito por meio digital.

d) Desempenho Orçamentário e Financeiro I. Programação Orçamentária das Despesas A programação orçamentária do Posto obedece às liberações efetuadas mensais pela Secretaria de Estado quer por meio de parcelas pré-estabelecidas, destinadas à quitação das despesas correntes de custeio, quer por intermédio de créditos orçamentários e financeiros específicos, concedidos em resposta a solicitação de recursos, em particular para aquisição de material permanente ou a realização de despesas de caráter não-recorrente, como obras, consertos emergenciais e reformas ou reparos das instalações. Conforme constante nos registros do SIAFI, à conta 19222 01 00, o Consulado-Geral em Londres recebeu, em 2011, um provisionamento total de recursos orçamentários de R$ 5.522.193,38 (cinco milhões, quinhentos e vinte e dois mil, cento e noventa e três reais e trinta e oito centavos).

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2011

Página 8

ITEM PARTE “A” ― INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A GESTÃO

2

II. Execução Orçamentária das Despesas: A execução orçamentária do Consulado-Geral em Londres obedece ao ritual de empenho ― tão logo recebidos os recursos orçamentários por parte da Secretaria de Estado ― e consequente comprometimento para a quitação das despesas correntes previstas; de liquidação dos serviços prestados pela obediência aos trâmites de liquidação de despesas (NL) e, finalmente, de pagamento, quer por meio de cheques do Banco do Brasil em Londres, quer por ordens de pagamento por fax, junto ao BB-Londres, ambas modalidades sempre firmadas por dois servidores. As eventuais complementações de recursos são realizadas por meio de solicitações de créditos suplementares às Unidades Gestoras Coordenadoras na Secretaria de Estado. Esse procedimento faz com que a execução orçamentária atinja percentuais superlativos em relação aos créditos orçamentários recebidos. Com efeito, em 2011, do total de recursos orçamentários provisionados ao Consulado-Geral em Londres (no montante de R$ 5.522.193,38 ― cinco milhões, quinhentos e vinte e dois mil, cento e noventa e três reais e trinta e oito centavos), conforme constante nos registros do SIAFI apontados no item anterior, a soma das despesas executadas pelo Posto durante o exercício financeiro de 2011 atingiu R$ 5.489.538,18 (cinco milhões, quatrocentos e oitenta e nove mil, quinhentos e trinta e oito reais e dezoito centavos). Desse resultado, somente R$ 32.655,20 (trinta e dois mil, seiscentos e cinquenta e cinco reais e vinte centavos) recebidos em 2011 não lograram ser executados no período. Dessa forma, o Consulado-Geral em Londres logrou executar o altíssimo percentual de 99,41% (noventa e nove pontos percentuais e quarenta e um centésimos) dos recursos orçamentários recebidos da Secretaria de Estado em 2011.

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2011

Página 9

III. Indicadores Institucionais: O principal indicador da movimentação do Consulado-Geral é a arrecadação da renda consular, realizada por meio da cobrança de emolumentos e a consequente aposição de etiquetas consulares referentes aos documentos expedidos, reconhecidos ou legalizados, ou aos vistos de entrada entregues aos interessados. Apesar da continuidade da severa crise econômica verificada no Reino Unido desde o segundo semestre de 2008, a arrecadação do Posto elevou-se em 2011, tento atingido R$-Ouro 2.259.650,00 (dois milhões, duzentos e cinquenta e nove mil, seiscentos e cinquenta reais-ouro). Essa quantia representa aumento de 8,25% em relação a 2010. A evolução da renda consular em 2011 é ainda mais expressiva tendo em conta que a arrecadação obtida em 2010 ― esta já expressivamente superior à do ano anterior ― fora de R$-Ouro 2,087,430.00 (dois milhões, oitenta e sete mil, quatrocentos e trinta reais-ouro), quantia que havia, então, representado aumento de 24,92% (vinte e quatro pontos percentuais e noventa e dois centésimos) em relação a 2009, quando o Consulado-Geral em Londres arrecadou total de R$-Ouro 1.671.040,00 (um milhão, seiscentos e setenta e um mil e quarenta reais-ouro). Esses índices de crescimento são ainda mais surpreendentes por coincidirem com período de profunda recessão no Reino Unido e não serem influenciados por aumentos nos custos dos serviços consulares. Muitos dos serviços, por sinal, passaram a ser gratuitos, como as autorizações de viagem de menor e vários vistos de turismo. Esses índices refletem a continuação do crescimento da comunidade brasileira local, e também o volume de vistos que tem crescido principalmente em função das atividades do pré-sal.

ITEM PARTE “A” ― INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A GESTÃO

2

Cabe, assim, retornar à menção à produtividade dos funcionários, que cresceu proporcionalmente ao aumento da renda consular verificada no período, pois o número de contratados locais e de integrantes do serviço exterior brasileiro (diplomatas, Oficiais e Assistentes de Chancelaria) permaneceu estável, enquanto a arrecadação elevou-se em patamares representativos. Dessa forma, vê-se que os resultados obtidos pelo Posto durante o exercício de 2011 foram auspiciosos, tendo em vista ter sido o Consulado-Geral em Londres capaz de prestar um volume de serviços consulares superior em relação àqueles expedidos nos anos anteriores com os mesmos recursos humanos e físicos. Entretanto a capacidade de aumento de produtividade corre o risco de estar chegando ao seu limite caso não haja um reforço nos quadros de pessoal deste Consulado. As dotações de custeio, durante 2011, permaneceram nos mesmos patamares de 2010 e 2009. Ou seja, também do ponto de vista de utilização de recursos orçamentários e financeiros, o desempenho obtido pelo Consulado-Geral foi extremamente favorável: logrou-se prestar volume de serviços consulares em muito superior ao exercício anterior sem que isto tenha implicado em aumento de custos. Os esforços com a boa gestão das verbas disponíveis permitiram manter as despesas de custeio estáveis, em que pese o aumento dos impostos e o quadro de aceleração inflacionária registrada no Reino Unido durante 2011. Os índices anuais de inflação atingiram 3,6% em janeiro de 2012 (quase o dobro da meta prevista pelo Banco da Inglaterra de 2,0%), embora ligeiramente inferiores ao do período imediatamente anterior (4,0%). Da mesma forma, foi possível implementar, de forma concomitante, expressiva modificação nas rotinas e praxes administrativas e consulares, por intermédio da introdução de novos sistemas operativos, pelo treinamento de pessoal e pelo

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2011

Página 10

expressivo investimento em máquinas, equipamentos e na melhoria das condições de trabalho. E também pela preparação para a instauração do sistema de agendamento eletrônico, que começou a funcionar em fevereiro de 2012, que acabou com as enormes filas do lado de fora do prédio do Consulado, proporcionando um atendimento mais eficaz, ao mesmo tempo em que alivia o sério problema de segurança ocasionado pelo grande número de pessoas agrupadas pelas escadas e corredores do Consulado, além das filas do lado de fora, muitas vezes dobrando o quarteirão, o que foi objeto de advertências do “City Council”. A preocupação com o bom e expedito atendimento à comunidade brasileira fez com que, muito embora a demanda por serviços consulares tenha em muito aumentado, o Consulado-Geral em Londres tenho mantido a política de concessão dos documentos e atos notariais solicitados pelo público de forma imediata, praticamente sem espera para os interessados. Cabe apontar que todos os serviços consulares, à exceção de vistos (regidos pelo regime de reciprocidade), são concedidos aos clientes em até 30 (trinta) minutos após o atendimento pelo Agente Consular. Cumpre mencionar, nesse sentido, a importância do funcionamento do “Sistema Consular Integrado (SCI)” e do “Sistema de Emissão e Controle de Documentos de Viagem (SCEDV)”. Essas duas novas plataformas tecnológicas permitiram expressivo ganho de produtividade e considerável salto tecnológico na qualidade e segurança dos documentos prestados, dentre eles a Autorização de Viagem de menor (SCI) e o passaporte biométrico (SCEDV). Os múltiplos elogios recebidos da comunidade brasileira em mensagens eletrônicas recebidas nos endereços do Consulado-Geral em Londres e nos comentários favoráveis registrados nos formulários sobre avaliação de serviços demonstram o reconhecimento público do bom desempenho da Repartição Consular. Vale ressaltar também a melhoria no atendimento para Serviço Militar e Título de eleitor. Do ponto de vista administrativo, 2011 caracterizou-se por ser o terceiro ano da entrada em funcionamento do “Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI)”. A implantação desse sistema no Consulado-Geral em Londres acarretou profundas modificações não só das praxes contábeis do Posto, como das rotinas administrativas. Os resultados obtidos foram, da mesma forma, francamente favoráveis, em que pese os pequenos ajustes relacionados com o reduzido quadro de servidores do Posto.

ITEM PARTE “A” ― INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A GESTÃO

3

Informações sobre o reconhecimento de passivos por insuficiência de créditos ou recursos. O reconhecimento de dívida, relativa a “exercícios anteriores”, nos termos da CIRCTEL Nr. 25.680, de 09.12.95, e do artigo 8º, inciso IX, da Portaria de 3 de novembro de 1995, foi de £6.034,26 (seis mil, trinta e quatro libras esterlinas e vinte e seis centavos), referentes à Residência funcional da Oficial de Chancelaria Juliana Ciccarini Nunes, devido a Contrato Provisório da funcionária.

O reconhecimento de compromissos de exercícios anteriores durante o exercício financeiro de 2011 foi de £ 15.243,00 (quinze mil, duzentos e quarenta e três libras esterlinas), referentes à passivos tardiamente cobrados pelo INSS, em função de erros de cálculo das parcelas devidas, e de cobranças avulsas.

4

Informações sobre movimentação e os saldos de Restos a Pagar de Exercícios Anteriores: O montante inscrito pelo Consulado-Geral em “Restos a Pagar” de 2011 foi de £ 44.208,70 (quarenta e quatro mil, duzentos e oito libras esterlinas e setenta pence), conforme solicitação formulada à Coordenadoria-Geral de Finanças (COF), do Ministério das Relações Exteriores, pelo telegrama número 005, de 5 de janeiro de

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2011

Página 11

2012.

5

Informações sobre recursos humanos da unidade, contemplando as seguintes perspectivas:a) composição do quadro de servidores ativos:

A lotação do Consulado-Geral em Londres ao longo de 2011 foi de: i) Embaixador, Chefe do Posto; ii) Ministro Conselheiro, Chefe da Chancelaria; iii) dois diplomatas, Cônsules-Gerais Adjuntos; iv) cinco Oficiais de Chancelaria, Vice-Cônsules; v) uma Assistente de Chancelaria, operadora do SIAFI (até Agosto de 2011); vi) dezenove Auxiliares Administrativos, todos ― cumpre notar ― registrados

como Agentes de Atendimento Consular do Sistema Consular Integrado (SCI), e

vii) nove Auxiliares de Apoio (sendo que destes, apenas dois trabalham na Residência Oficial). Os sete Auxiliares de Apoio lotados na Chancelaria do Consulado prestam serviços ligados à atividade-fim, de atendimento ao público brasileiro que aflui em busca de serviços e em atividades complementares no processamento de documentos.

b) composição do quadro de servidores inativos e pensionistas: O Consulado-Geral em Londres não possui quadro de servidores inativos e pensionistas. Cabe registrar que os temas de pessoal do serviço exterior são de responsabilidade da Divisão do Pessoal, na Secretaria de Estado, em Brasília. Os contratados locais, por seu turno, aposentam-se quer no âmbito do INSS (para aqueles Auxiliares Locais contratados antes de 1993, que assim optaram) ou no escopo da previdência social britânica, em decorrência de suas contribuições mensais. Não aplicável, por conseguinte, à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ), conforme instrução da Secretaria de Controle Interno (CISET) sobre o preenchimento do Relatório de Gestão, contida no parágrafo 5º da circular telegráfica número 84317, transmitida ao Consulado-Geral em Londres em 28 de dezembro de 2011.

c) composição do quadro de estagiários: O Consulado-Geral em Londres não possui estagiários. O Ministério das Relações Exteriores somente estabeleceu convênios nesse sentido e unicamente dispõe de normas específicas sobre estágios de estudantes inscritos em cursos dos segundo e terceiro graus para suas repartições situadas no Brasil. A rede de Postos no exterior ainda não está apta a receber estagiários ou voluntários, em função da ausência de quadro legal que preveja não só atividades docentes, quadro de avaliação e acompanhamento, como também as correspondentes responsabilidades.

ITEM PARTE “A” ― INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A GESTÃO

5

c) composição do quadro de estagiários (continuação): A lavratura de documentos de caráter notarial e a intensa manipulação de etiquetas e renda consulares são outros aspectos que recomendam cautela para a iniciativa.

d) Custos associados à manutenção dos recursos humanos: A quitação dos vencimentos dos servidores do quadro do serviço exterior brasileiro (diplomatas, dos Oficiais e da Assistente de Chancelaria) lotados no Consulado-Geral em Londres é de responsabilidade da Divisão de Pagamentos, por intermédio do Escritório Financeiro em Nova York. A folha de pagamento dos salários dos nove Auxiliares de Apoio e dos dezenove

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2011

Página 12

Auxiliares Administrativos situa-se em torno de £ 51,600.00 (cinquenta e um mil e seiscentas libras esterlinas) mensais. As variações do valor da folha salarial verificadas ao longo do ano decorreram dos períodos de licença maternidade e de afastamento por motivo de saúde solicitados pelos contratados locais, pois, no Reino Unido, a legislação trabalhista prevê a redução dos salários pagos, em função dos prazos de ausência do trabalho. Também caberia levar em conta que a Auxiliar Administrativa Márcia Smith, que recebia o salário de £2,500.00 (dois mil e quinhentas libras esterlinas) mensais exonerou-se e foi substituída por novo Auxiliar Administrativo com o salário inicial de £1,700.00 (mil e setecentas libras esterlinas) mensais.

e) Locação de mão-de-obra mediante contratos de prestação de serviços: O Consulado-Geral em Londres não possui contrato de locação de mão-de-obra para a prestação de serviços.

f) Indicadores gerenciais sobre recursos humanos: Conforme informado pelo Posto em diversos expedientes à Secretaria de Estado, malgrado o excepcional aumento no volume de atendimento não foi acompanhado pelo correspondente aumento na lotação do Posto O número total de funcionários administrativos ― contratados localmente ― do Consulado em Londres permaneceu estável durante 2011, em que pese o expressivo aumento no volume de solicitações de serviços consulares. Da mesma forma, o número de integrantes do serviço exterior brasileiro (diplomatas, Oficiais e Assistentes de Chancelaria) não foi aumentado em 2011, e sim diminuída expressivamente a vinda de servidores em missões eventuais. O virtual congelamento do número de funcionários, concomitante ao expressivo aumento dos serviços prestados, levou à profunda modificação da distribuição de mão-de-obra do Posto, com a dedicação da quase totalidade dos servidores e funcionários às atividades-fim. A produtividade dos servidores e contratados locais, em consequência, elevou-se de forma expressiva, já que, como apontado anteriormente, um volume expressivamente maior de documentos e serviços foi prestado em 2011 em relação aos anos anteriores, com o mesmo quadro de funcionários. Cabe recordar, por oportuno, que a comunidade brasileira residente no Reino Unido situa-se entre as maiores do continente europeu. Levando-se em conta ser o Consulado-Geral em Londres a única repartição consular no país, há reflexo inevitável em seu volume de trabalho, sem que tenha havido aumento de seu quadro. A crescente demanda por serviços consulares pode ser explicada pelo tamanho da comunidade brasileira. Estudos acadêmicos avaliam a presença de 150 a 300 mil nacionais residentes no país. Estimativas da Universidade de Londres–St. Mary apontam que Londres passou a abrigar a maior concentração de nacionais em centro urbano no continente europeu. Segundo essa universidade, até 160 mil brasileiros residiriam atualmente na capital britânica.

ITEM PARTE “A” ― INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A GESTÃO

5

f) Indicadores gerenciais sobre recursos humanos (continuação): O retraimento econômico verificado em outros países europeus, como Itália, Irlanda, Espanha e Portugal ― mais representativo quando comparado aos efeitos recessivos na economia inglesa ― tem estimulado fluxos migratórios secundários de brasileiros já residentes na Europa e, até mesmo, dos EUA para o Reino Unido. Esse conjunto de fatores refletiu-se no movimento do Consulado-Geral em Londres. Aquele deslocamento para o Reino Unido de brasileiros até então residentes em outros países da Europa fortemente afetados pela crise econômico-financeira mais que

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2011

Página 13

anularia o aumento, também perceptível, de nacionais aqui estabelecidos há algum tempo e que têm regressado ao Brasil (em sua maioria indocumentados). Segundo associações locais, a atração que exerce o sistema social britânico, ao garantir aos brasileiros (sobretudo aos que já dispõem de outra nacionalidade européia), uma vez aqui estabelecidos, assistência automática nas áreas de saúde, habitação e educação, entre outras, seria em grande parte a razão para esse fenômeno. O excepcional crescimento da produtividade dos servidores e funcionários do Posto nos últimos dois anos, contudo, não é tendência que possa ser reproduzida por longos períodos. O tamanho da comunidade brasileira no Reino Unido e o histórico recente de crescimento da renda consular recomendam, por conseguinte, o aumento da lotação de integrantes do serviço exterior e a contratação de Auxiliares Locais de forma a prestar o adequado atendimento aos nacionais brasileiros e ao público que aflui ao Consulado-Geral.

6

Informação sobre as transferências mediante convênio, contrato de repasse, termo de parceria, termo de cooperação, termo de compromisso ou outros acordos, ajustes ou instrumentos congêneres, vigentes no exercício de referência.

O Consulado-Geral do Brasil em Londres não realizou, durante o exercício de 2011, nenhuma operação de transferência de recursos com base em convênios, acordos, termos de cooperação, termos de compromisso ou outros acordos, ajustes ou documentos congêneres com fins semelhantes

7

Declaração da área responsável atestando que as informações referentes a contratos e convênios ou outros instrumentos congêneres estão disponíveis e atualizadas, respectivamente, no Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG) e no Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria (SICONV), conforme estabelece o art. 19 da Lei número 12.309, de 9 de agosto de 2010:

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ), conforme instrução da Secretaria de Controle Interno (CISET) sobre o preenchimento do Relatório de Gestão, contida no parágrafo 5º da circular telegráfica número 84317, transmitida ao Consulado-Geral em Londres em 28 de dezembro de 2011. (em anexo)

8

Informações sobre o cumprimento das obrigações estabelecidas na Lei no.8.730, de 10 de novembro de 1993, relacionadas à entrega e ao tratamento das declarações de bens e rendas:

Conforme informado pelo Consulado-Geral em Londres à Divisão do Pessoal e à Secretaria de Controle Interno (CISET) por meio do telegrama 132/2011, de 18 de fevereiro de 2011, as declarações de bens e rendas de 2010 dos servidores relacionados no "Rol de Responsáveis" do Consulado-Geral em Londres no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) foram encaminhadas à Divisão do Pessoal (DP) do Ministério das Relações Exteriores.

ITEM PARTE “A” ― INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A GESTÃO

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2011

Página 14

8

Informações sobre o cumprimento das obrigações estabelecidas na Lei no.8.730, de 10 de novembro de 1993, relacionadas à entrega e ao tratamento das declarações de bens e rendas (continuação):

A documentação, enviada por mala diplomática pela Guia de Remessa de Documentação (GMD) número 015, de 15 de fevereiro de 2010, conteve as declarações de renda e bens dos seguintes servidores lotados no Consulado-Geral em Londres em 2011:

(i) Ministro Eduardo Monteiro de Barros Roxo, Dirigente Máximo da Unidade Gestora no SIAFI, Responsável Titular pela gestão orçamentária, financeira e patrimonial;

(ii) Conselheiro José Augusto Silveira de Andrade Filho, Ordenador de Despesas e Responsável, substituto, pela gestão orçamentária, financeira e patrimonial (por delegação e subdelegação) e Responsável pela Arrecadação de Receitas (titular);

(iii) Oficial de Chancelaria Maria das Dores da Silva Lima Filha, Responsável pelos atos de gestão orçamentária e financeira (Gestora) e Responsável pela Arrecadação de Receitas (substituta);

(iv) Oficial de Chancelaria Sandra Myriam Amorim Dantas, Responsável, substituta, pelos atos de gestão orçamentária e financeira (Gestora) e Responsável pela Arrecadação de Receitas (substituta);

(v) Oficial de Chancelaria Elisângela Tavares Franco, Responsável pela Conformidade de Gestão (Titular) e Responsável pela Arrecadação de Receitas (substituta), e

(vi) Oficial de Chancelaria Maria Lucia de Fátima Batista, Responsável pela Conformidade de Gestão (Suplente);

Alguns diplomatas, registrados como responsáveis pelo Posto no sistema SIAFI ao longo de 2010, não mais estavam lotados no Consulado-Geral em Londres ao final de fevereiro de 2011, quando o Posto foi instruído a remeter as mencionadas declarações de rendas e bens pela Secretaria de Estado. Esses servidores devem, por conseguinte, ter remetido oportunamente à Divisão do Pessoal suas respectivas declarações de bens e rendas, de forma a atender às instruções da Decisão Normativa 110/2010, do Tribunal de Contas da União. São eles:

(a) Embaixador Valter Pecly Moreira, então Dirigente Máximo da Unidade Gestora no SIAFI, atualmente Chefe do Escritório de Representação do Ministério das Relações Exteriores no Rio de Janeiro (ERERIO);

(b) Ministro Cícero Martins Garcia, então Ordenador de Despesas e Responsável pela gestão orçamentária, financeira e patrimonial (por delegação) do Consulado-Geral em Londres, no momento lotado no Consulado-Geral em Madri, e

(c) Conselheiro Carlos Alberto Lamback, então Responsável, substituto, pela gestão orçamentária, financeira e patrimonial (por subdelegação), que assumiu suas funções no Consulado-Geral em Tóquio em fevereiro de 2010, tendo se desligado do Posto anteriormente ao recebimento das instruções da Secretaria de Estado.

O Oficial de Chancelaria Paulo Henrique Vieira Brazil Vale, Responsável pela Conformidade de Gestão (Substituto) do Posto ― na época em licença médica no Brasil conforme autorizado pelo despacho telegráfico no. 051/2011, de 21 de janeiro de 2011 ― encaminhou sua declaração de bens e rendas tão logo retornou a Londres e reassumiu suas funções no Consulado-Geral.

ITEM PARTE “A” ― INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A GESTÃO

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2011

Página 15

9

Informações sobre o funcionamento do sistema de controle interno da UJ, contemplando os seguintes aspectos: a) ambiente de controle; b) avaliação de risco; c) procedimentos de controle; d) informação e comunicação, e e) melhoramento

10

Informações quanto à adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens, materiais de tecnologia de informação (TI) e na contratação de serviços ou obras, tendo como referência a Instrução Normativa no. 1/2010 e a Portaria no. 2/2010, ambas da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e informações relacionados à separação de resíduos recicláveis descartados em conformidade com o Decreto no. 5.940, de 25/10/2006:

Por ser Unidade Jurisdicional sediada no Reino Unido, o Consulado-Geral em Londres também deve obedecer às regras e à legislação pertinente, vigente no país, sobre a disposição de resíduos sólidos recicláveis e sobre à eliminação dos equipamentos eletrônicos. Tais foram os casos dos bens de informática, dos equipamentos eletrônicos e do mobiliário cujas baixas patrimoniais foram concedidas pela Secretaria de Estado em 2011, entregues pela Repartição Consular em depósitos especialmente autorizados para a manipulação de dejetos dessa natureza. Os serviços de coleta de lixo eletrônico, por sua natureza e pelos custos inerentes de manipulação, são cobrados dos interessados, mesmo sendo Repartições Consulares acreditadas no Reino Unido. Cabe ressaltar que o Consulado-Geral em Londres obedece às normas locais sobre a disposição de material reciclado, em particular de papéis, sujeitos à embalagem especial para a retirada do lixo, vendida com exclusividade pelo Condado de Westminster. Da mesma forma, a execução de obras ou serviços de semelhante natureza promovidas no Consulado-Geral deve obedecer às regras para a proteção ambiental vigentes no Condado de Westminster, às quais as empresas locais estão obrigadas a seguir. A superposição de quadros jurídicos e normas a serem aplicadas e a existência de conjunto estabelecido de regras ambientais de caráter obrigatório às entidades e aos residentes no Reino Unido tornam, por conseguinte, as orientações do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão não aplicáveis à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ).

ITEM PARTE “A” ― INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A GESTÃO

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2011

Página 16

11

Informações sobre a gestão do patrimônio imobiliário de responsabilidade de UJ, classificado com “Bens de Uso Especial”, de propriedade da União ou locado de terceiros: O prédio que abriga a Chancelaria do Consulado-Geral em Londres, situado no número 3 da Vere Street, W1G 0DG, em Londres, é imóvel alugado junto à empresa “Diamond Limits Ltd.”. O imóvel, construído em 1910, dispõe de seis andares, elevador e área total de 807 m2. O prédio está situado em área central, de fácil acesso por parte da população brasileira residente, com estações de metrô nas proximidades e diversas linhas de ônibus disponíveis nas ruas ao redor. O contrato atual de locação, com validade por 20 (vinte) anos e duração até 19 de dezembro de 2027, prevê revisões de valor qüinqüenais, em 2012, 2017, e 2022. O valor atual do aluguel é de £ 86,750.00 (oitenta e seis mil, setecentas e cinquenta libras esterlinas) por trimestre, pagas pelo período a vencer. Àquele valor devem ser somados os gastos condominiais correspondentes, proporcionais à ocupação do prédio.

12

Informações sobre a gestão de tecnologia da informação (TI) da UJ, contemplando os seguintes aspectos: a) Planejamento da área: O planejamento da área de informática do Consulado-Geral em Londres obedece às instruções emanadas das áreas pertinentes da Secretaria de Estado, a saber: • a Coordenação-Geral de Planejamento Administrativo (CGPLAN), do Departamento de Comunicações e Documentação (DCD), para as aquisições de material e equipamento de informática e de aplicativos de uso geral do Posto, e • a Coordenação-Geral de Planejamento e Integração Consular (CGPC), para as máquinas e os aplicativos relacionados ao funcionamento do Sistema Consular Integrado (SCI) e do Sistema de Controle e Emissão de Documentos de Viagem (SCEDV).

Não aplicável, por conseguinte, à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ), conforme instrução da Secretaria de Controle Interno (CISET) sobre o preenchimento do Relatório de Gestão, contida no parágrafo 5º da circular telegráfica número 84317, transmitida ao Consulado-Geral em Londres em 28 de dezembro de 2011. b) Perfil dos recursos humanos envolvidos: O Posto conta com dois Auxiliares Administrativos que tem a si as tarefas de consertos emergenciais e de atualização dos aplicativos utilizados nos computadores do Consulado-Geral. c) Segurança da informação: O acesso dos servidores e Auxiliares Locais à rede interna do Consulado-Geral ocorre mediante a digitação de senhas alfa-numéricas periodicamente modificadas. Do mesmo modo, o manuseio dos programas e aplicativos relacionados às atividades consulares (SCI e SCEDV) passaram a exigir dos Agentes Consulares, Vice-Cônsules, Cônsules e Cônsules-Gerais Adjuntos a geração de senhas de acesso segundo as normas emanadas do Tribunal de Contas da União (descritas na Circular Telegráfica 78.900, de 14 de setembro de 2010). Os códigos de registro de acesso têm validade de quatro semanas e exigem a substituição periódica por parte dos usuários.

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2011

Página 17

ITEM PARTE “A” ― INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A GESTÃO

d) Desenvolvimento e produção de sistemas: O Consulado-Geral em Londres não tem a responsabilidade de desenvolvimento ou produção de sistemas. Os aplicativos específicos utilizados pela Repartição Consular são recebidos das áreas pertinentes da Secretaria de Estado, a saber: a Coordenação-Geral de Planejamento Administrativo (CGPLAN), do Departamento de Comunicações e Documentação (DCD), para os programas de acesso aos bancos de dados do Itamaraty, e a Coordenação-Geral de Planejamento e Integração Consular (CGPC), para os aplicativos relacionados ao funcionamento do Sistema Consular Integrado (SCI) e do Sistema de Controle e Emissão de Documentos de Viagem (SCEDV).

Não aplicável, por conseguinte, à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ), conforme instrução da Secretaria de Controle Interno (CISET) sobre o preenchimento do Relatório de Gestão, contida no parágrafo 5º da circular telegráfica número 84317, transmitida ao Consulado-Geral em Londres em 28 de dezembro de 2011.

12

e) Contratação e gestão de bens e serviços de TI: O Consulado-Geral em Londres possui contrato de manutenção da rede de computadores do Posto, firmado com a empresa “Lucatech IT Ltd.”, no valor anual de £ 15,724.80 (quinze mil, setecentas e vinte e quatro libras esterlinas e oitenta pence).

13

Informações sobre a utilização de cartões de pagamento do Governo Federal, observando-se as disposições dos Decretos nos. 5.355/2005 e 6.370/2008:

O Consulado-Geral em Londres não dispõe de cartões de pagamento do Governo Federal.

Não aplicável, por conseguinte, à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ), conforme instrução da Secretaria de Controle Interno (CISET) sobre o preenchimento do Relatório de Gestão, contida no parágrafo 5º da circular telegráfica número 84317, transmitida ao Consulado-Geral em Londres em 28 de dezembro de 2011.

14

Informações sobre Renúncia Tributária, contendo declaração do gestor de que os beneficiários diretos da renúncia, bem como da contrapartida, comprovaram, no exercício, que se encontram em situação regular em relação aos pagamentos dos tributos junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB, ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS e à Seguridade Social.

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ), conforme instrução da Secretaria de Controle Interno (CISET) sobre o preenchimento do Relatório de Gestão, contida no parágrafo 5º da circular telegráfica número 84317, transmitida ao Consulado-Geral em Londres em 28 de dezembro de 2011.

15

Informações sobre as providências adotadas para atender às deliberações exaradas em acórdãos do TCU ou em relatórios de auditoria do órgão de controle interno a que a Unidade Jurisdicionada se vincula ou as justificativas para o não-cumprimento:

O Consulado-Geral em Londres recebeu, por intermédio do Despacho no. 08, de 07 de junho de 2011, o documento intitulado “Processo de Tomada de Contas Anual – Unidades

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2011

Página 18

Gestora: Consulado-Geral em Londres – Exercício 2010”, e prestou os seguintes esclarecimentos sobre os comentários da auditoria:

O Consulado-Geral em Londres tem, metodicamente, efetuado os empenhos financeiros em antecipação às despesas a serem incorridas, tal como recomendam a legislação e as normas vigentes sobre a matéria.

ITEM PARTE “A” ― INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A GESTÃO

15

Informações sobre as providências adotadas para atender às deliberações exaradas em acórdãos do TCU ou em relatórios de auditoria do órgão de controle interno a que a Unidade Jurisdicionada se vincula ou as justificativas para o não-cumprimento (continuação):

O Consulado-Geral em Londres tem, metodicamente efetuado os empenhos financeiros em antecipação às despesas a serem incorridas, tal como recomendam a legislação e as normas vigentes sobre a matéria.

Todos os processos contábeis lançados no sistema SIAFI pelo Consulado-Geral em Londres contêm, em suas capas, a indicação do número da Nota de Sistema (NS) que identifica a adequada concessão dos recursos financeiros pela Secretaria de Estado. Em atenção ao item 3.10 da decisão número 653/96, da Sessão de Plenário do Tribunal de Contas da União (TCU), ocorrida em 16 de outubro de 1996 (e publicada no Diário Oficial da União em 4 de novembro de 1996), sobre a auditoria realizada na “BBTUR Viagem e Turismo Ltda. – Filial de Porto Alegre”, na qual a Corte de Contas recomendou àquela subsidiária do Banco do Brasil a “providenciar, quando da realização de despesas, a prévia e adequada caracterização de seu objeto através da competente solicitação do material ou serviço, nos termos do art. 14 da Lei nº 8.666/93”, adotou-se a prática de que as instruções de solicitação de empenho para as despesas a serem incorridas, formuladas pelo Ordenador de Despesas, passassem, desde o recebimento pelo Posto do Relatório da CISET, a também incluir o número da Nota de Crédito orçamentário (“NC”) constante dos despachos telegráficos que comunicaram as concessões dos correspondentes recursos orçamentários. O Consulado em Londres apontou que o zelo que cerca a administração dos recursos financeiros recebidos para o pagamento do benefício “Residência Funcional” foi amplamente demonstrado nas diversas auditorias realizadas no Posto nos últimos dois anos. O Posto assinalou que a sugestão da Secretaria de Controle Interno (CISET) para que os registros dos pagamentos do benefício “Residência Funcional” sejam lançados sob o código 3390.93 (Restituições) ia de encontro aos códigos constantes das autorizações recebidas mensalmente pelo Posto. Nessas condições, o Consulado-Geral em Londres sugeriu que a CISET, em conjunto e em coordenação com a Divisão de Acompanhamento e Coordenação Administrativa dos Postos no Exterior (DAEx) (a Unidade Gestora Coordenadora na SERE que concede os recursos na dotação LIM-RF), estabelecessem procedimentos contábeis apropriados e homogêneos, a serem seguidos pelos Postos “siafizados” no exterior, de forma a evitar discrepâncias nos lançamentos e na compreensão da natureza das operações financeiras.

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2011

Página 19

ITEM PARTE “A” ― INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A GESTÃO

15

Informações sobre as providências adotadas para atender às deliberações exaradas em acórdãos do TCU ou em relatórios de auditoria do órgão de controle interno a que a Unidade Jurisdicionada se vincula ou as justificativas para o não-cumprimento (continuação): Com efeito, a Secretaria de Estado modificou os procedimentos de crédito dos recursos orçamentários concedidos aos Postos no exterior para a quitação dos compromissos com o benefício “residência funcional”. Na Circular Telegráfica no. 80290, de 5 de janeiro de 2011, a Divisão de Acompanhamento e Coordenação Administrativa dos Postos no Exterior (DAEx), informou que “a fim de atender a determinação do Controle Interno, a partir de 01.01.2011, o pagamento do benefício da Residência Funcional será efetuado pelo elemento de despesas 3.3.3.90.93.02 ― Indenizações e Restituições.” Naquele expediente, os Postos “siafizados” foram instruídos a indicar como credor o nome do funcionário beneficiado nas correspondentes notas de empenho e, consequentemente, nas notas de liquidação das despesas relacionadas ao pagamento do benefício “residência funcional”.

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2011

Página 20

16

Informações sobre o tratamento das recomendações realizadas pela unidade de controle interno, caso exista na estrutura do órgão, apresentando as justificativas para os casos de não-acatamento:

As informações prestadas no item anterior atestam a obediência e atenção do Consulado-Geral em Londres no cumprimento das recomendações e observações efetuadas pela Secretaria de Controle Interno (CISET) do Ministério das Relações Exteriores.

17

Outras informações consideradas relevantes pela unidade para demonstrar a conformidade e o desempenho da gestão no exercício: Em atenção ao disposto na “Parte C – Conteúdo Específico por Unidade Jurisdicionada ou por Grupo de Unidades Afins”, encontra-se a seguir, tal como registrada no âmbito do SIAFI, e devidamente firmada pelo Encarregado do Setor de Administração do Consulado-Geral em Londres e pelo Cônsul-Geral em Londres, a relação dos responsáveis do Consulado-Geral em Londres durante o exercício financeiro de 2011, contendo o nome completo, cargo do servidor, número de CPF, e período de gestão de cada responsável ― inclusive aqueles por delegação de competência ― destacando, dentre outros, o Chefe do Posto, o Chefe do Setor de Administração, o Chefe do Setor Consular e o Encarregado de Contabilidade. O fac-símile da relação dos responsáveis do Posto em 2011 está disponível nas páginas 01, 02, 03 e 04.

ITEM PARTE “A” ― INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A GESTÃO

17 Outras informações consideradas relevantes pela unidade para demonstrar a conformidade e o desempenho da gestão no exercício (continuação):

Tendo em vista que o Consulado-Geral em Londres, por sua própria natureza, não possui “Chefe do Setor Consular”, mas sim responsáveis pelos diversos setores consulares, a seguinte relação dispõe sobre as responsabilidades de chefia de cada servidor do quadro do serviço exterior durante o Exercício Financeiro de 2011: (i) Setor de Assistência Consular: Segundo-Secretário Paulo Henrique Baraúna Duarte de Medeiros, Cônsul-Adjunto; (ii) Setor de Vistos: Conselheiro José Maria Carvalho de Coelho, Cônsul-Adjunto; (iii) Setor de Passaportes: Oficial de Chancelaria Maria das Dores da Silva Lima Filha, Vice-Cônsul, (iv) Setor Notarial: Oficial de Chancelaria Paulo Henrique Vieira Brazil Vale, Vice-Cônsul, e Oficial de Chancelaria Maria Lúcia de Fátima Batista, Vice-Cônsul; (v) Setor de Legalizações: Oficial de Chancelaria Maria Lúcia de Fátima Batista, Vice-Cônsul; e (vi) Responsável pela Renda Consular: Oficial de Chancelaria Lúcia Naomi Iwakiri, Vice-Cônsul.

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2011

Página 21

Cabe sinalizar, por fim, a continuidade dos trabalhos levados a cabo durante o exercício de 2011, para a eliminação de documentos contábeis e consulares acumulados nos arquivos desde o exercício de 1987, dando cumprimento às instruções contidas nas Circulares-Postais nos. 123/99, 31/03 e 32/05.

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2011

Página 22

B – INFORMAÇÕES CONTÁBEIS DA GESTÃO ITEM PARTE “B” ― INFORMAÇÕES CONTÁBEIS DA GESTÃO

1

Declaração do contador responsável pela unidade jurisdicionada atestando que os demonstrativos contábeis (Balanços Orçamentário, Financeiro e Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimoniais, previstos na Lei n.º 4.320, de 17 de março de 1964) e o demonstrativo levantado por unidade gestora responsável - UGR (válido apenas para as unidades gestoras não-executoras), refletem a adequada situação orçamentária, financeira e patrimonial da unidade jurisdicionada que apresenta relatório de gestão.

Ver documento na página seguinte, expedido pela Coordenação-Geral de Orçamento e Finanças (COF), do Ministério das Relações Exteriores em 24 de janeiro de 2012, contendo a “Declaração do Contador” referente ao Consulado-Geral em Londres.

2

Demonstrações contábeis previstas na Lei nº 6.404/76, incluindo as notas explicativas, conforme disposto na Resolução CFC no. 1.133/2008 (NBC T 16.6):

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ), conforme instrução da Secretaria de Controle Interno (CISET) sobre o preenchimento do Relatório de Gestão, contida no parágrafo 5º da circular telegráfica número 84317, transmitida ao Consulado-Geral em Londres em 28 de dezembro de 2011.

3

Demonstrações contábeis previstas na Lei nº 6.404/76, incluindo as notas explicativas.

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ), conforme instrução da Secretaria de Controle Interno (CISET) sobre o preenchimento do Relatório de Gestão, contida no parágrafo 5º da circular telegráfica número 84317, transmitida ao Consulado-Geral em Londres em 28 de dezembro de 2011.

4

Informações sobre a composição acionária do capital social, indicando os principais acionistas e respectivos percentuais de participação, assim como a posição da UJ como detentora de investimento permanente em outras sociedades (investidora):

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ), conforme instrução da Secretaria de Controle Interno (CISET) sobre o preenchimento do Relatório de Gestão, contida no parágrafo 5º da circular telegráfica número 84317, transmitida ao Consulado-Geral em Londres em 28 de dezembro de 2011.

5

Parecer da auditoria independente sobre as demonstrações contábeis, quando a legislação dispuser a respeito.

Não aplicável à natureza jurídica da Unidade Jurisdicional (UJ), conforme instrução da Secretaria de Controle Interno (CISET) sobre o preenchimento do Relatório de Gestão, contida no parágrafo 5º da circular telegráfica número 84317, transmitida ao Consulado-Geral em Londres em 28 de dezembro de 2011.

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2011

Página 23

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2011

Página 24

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2011

Página 25

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2011

Página 26

CONSULADO-GERAL DO BRASIL EM LONDRES MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES RELATÓRIO DE GESTÃO ― EXERCÍCIO 2011

Página 27