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CONSTRUÇÃO E MINAS REVISTA ATLAS COPCO PORTUGAL – Nº 2 / 2012 Página 6 CS14C Na prospeção aurífera Página 16 ROADSHOW A Atlas mais perto dos clientes Página 10 TECNOVIA Em Cabo Verde BARRAGEM DE FOZ TUA Página 3 Foto por EPOS

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CONSTRUÇÃO E MINAS

REVISTA ATLAS COPCO PORTUGAL – Nº 2 / 2012

Página 6

CS14C Na prospeção aurífera

Página 16

ROADSHOWA Atlas mais perto dos clientes

Página 10

TECNOVIA Em Cabo Verde

BARRAGEMDE FOZ TUAPágina 3

Foto

por

EPO

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Caro Leitor,

Aproximamo-nos do início de 2013, um ano que, a certo momento, pensámos po-der marcar o início da recuperação da nos-sa economia, lenta que fosse, mas já com sinais claros de que o pior estaria no pas-sado. Sabemos agora que ainda não será assim e que muitos sectores terão dificul-dades acrescidas.

Se, por um lado, a atividade e os investi-mentos ligados ao consumo interno ne-cessitam mais tempo para se ajustarem, continuam a existir oportunidades inte-ressantes, de certo modo mais ligadas aos mercados externos e onde as nossas em-presas estão a conseguir ser competitivas e a apresentar níveis de atividade e de resul-tados muito interessantes.

Continuamos a incluir, nesta edição, al-guns exemplos dessas oportunidades, se-jam na área dos trabalhos no exterior, na reabilitação ou na área dos georecursos, como a produção e prospeção mineira, a captação de água ou a extração de rochas ornamentais.

A Atlas Copco adquiriu, no início de 2012, a Perfora (www.perfora.com), uma empresa italiana líder em equipamentos de elevada tecnologia na perfuração e no corte por fio diamantado, para a extração de mármores, granitos e outras rochas ornamentais. Este sector apresenta atu-almente em Portugal um renovado dina-mismo, fruto de uma cada vez maior re-orientação para a exportação e conquista de novos mercados, de onde sobressai a crescente importância do mercado chinês. Esperamos, também neste sector, poder contribuir para este esforço e acrescen-tar valor com soluções tecnologicamente mais avançadas, de que vos daremos nota em próximas edições.

Boas Festas e um Feliz 2013

EDITORIAL CONTEÚDOS

FICHA TÉCNICA: Diretor: Bruno Coelho • Conselho Editorial: Bruno Coelho, Hugo Dias, Luis Nicolau, Paulo Dinis, Torres Marques, Nuno Quinteira, Rodolfo Neves • Coordenação e Marketing: Jorge Fidalgo e Filipa Ramalho • Fotografia: Arquivo Atlas Copco • Editor: Schlief Lda • Redação e Administração: Avenida do Forte, 3- 2795-504 CARNAXIDE • Design e paginação: Schlief Lda • Pré-impressão: Schlief, Lda • Impressão: Schlief, Lda • Tiragem: 1.300 exemplares • Propriedade: SOC. ATLAS COPCO DE PORTUGAL, LDA. • Sede: Avenida do Forte, 3 - 2795-504 CARNAXIDE • Tel. 214 168 534 • Fax. 214 170 941 • Endereço eletrónico: [email protected]

A Construção e Minas relata as atividades da Divisão de Construção Civil e Minas da Sociedade Atlas Copco de Portugal, Lda. Esta revista é distribuída gratuitamente e periodicamente. Todos os direitos reservados. Autorizada a reprodução do conteúdo citando a sua procedência.

Bruno CoelhoDiretor Geral - Divisão de Construção & Minas

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03 BARRAGEM DE FOZ TUA

TEIXEIRA DUARTECHRISTENSEN CS14C na prospeção aurífera

AGOSTINHO SOUSA SEIXASFuros d’água com maior produtividade

TECNOVIA Em Cabo Verde

DIAMEC U6DEEP HOlEChega a Aljustrel

GABRIEl COUTO Em Moçambique

PARAlElO DE GERADORES ATlAS COPCODRCP em Porto de Mós

MONTE ADRIANOAlém fronteiras

SOMINCOR A BOMBAR

REPAVIMENTAÇÃO A1Qualidade e eficiência com a Tecnovia

NOVO COP 20Os martelos não se medem aos palmos

ROAD SHOWA Atlas Copco, mais perto dos clientes

BREVES NOTÍCIASda Atlas Copco

ÁGUA PARA TODOSUm mar de boa vontade

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A construção de novas barragens e o reforço de potência de outras já existentes nos últimos anos pela EDP fazem parte do plano nacional de reforço da componente nacional de produção de energia no MIBEL, mercado ibérico de energia, e do esforço na redução da nossa dependência externa em termos de energia.

A realização destes trabalhos tem proporcionado aos empreiteiros nacionais uma carteira de encomendas e a utilização intensiva de mão-de-obra, fundamental no momento difícil que o país atravessa, em que as oportunidades são poucas e o desemprego é crítico. Por tudo isso estes projetos são uma contribuição fundamental que a EDP presta a Portugal pelo investimento realizado, pela riqueza e pelos empregos criados.

BARRAGEM DE FOZ TUA

Construção e Minas - No 1 / 20124

A barragem de Foz Tua situa-se no Rio Tua aproximadamente a 1 Km da

confluência dos rios Tua e Douro. A potên-cia total a instalar será de 259 MW constituída por dois grupos reversíveis. A albufeira terá uma cota máxima de 170 m e abrangerá os concelhos de Alijó e Murça, no distrito de Vila Real, e Carrazeda de Ansiães, Vila Flor e Mirandela, no distrito de Bragança.

Tendo em conta o alto grau de exigência destas obras e os prazos muito apertados, que obrigam a uma alta disponibilidade dos equipamentos, os empreiteiros optaram pela realização de acordos de prestação de serviços, que consistiram na presença em obra de um ou mais técnicos especialistas da Atlas Copco, que asseguraram uma alta taxa de disponibilidade dos equipamentos, de forma a cumprir os planos de trabalhos previstos.

As obras de construção da barragem foram adjudicadas em 2011 ao consórcio formado pelas empresas Somague Engenharia SA, Mota/Engil SA e MSF Engenharia SA, e o in-vestimento a preços correntes de 300 M EUR.

ESCAVAÇÃO SUBTERRÂNEA POR FASES

No arranque da obra o consórcio vence-dor decidiu subempreitar os trabalhos de escavação subterrânea por fases, sendo a 1ª fase constituída pelo túnel de desvio e o túnel de acesso ao circuito hidráulico, e a 2ª fase os túneis de carga, acesso à central, tomada de água e restituição. A empresa escolhida para a execução dos trabalhos de escavação foi a EPOS, SA, tendo-se dado início aos trabalhos da 1ª fase em meados de Setembro de 2011 e o final desta fase em final de Março de 2012. A 2ª fase teve início em Julho de 2012 e deverá concluir-se em Abril de 2013.

1ª FASE DA ESCAVAÇÃO

A EPOS, para levar a cabo os trabalhos de es-cavação, estabeleceu com a Atlas Copco um acordo de parceria envolvendo o fornecimen-to de um jumbo de perfuração de última ge-ração Boomer E2 C, o aço de perfuração ne-

A Atlas Copco, sendo um parceiro das em-presas construtoras, desde sempre esteve presente nestes projetos pelo fornecimento ou aluguer de equipamentos de perfuração para a escavação, seja de superfície ou sub-terrânea, assim como outros equipamentos fundamentais para a concretização dos tra-balhos, como sejam os equipamentos de carga e transporte, sondagem, injeções, ar comprimido, energia elétrica, demolição, pregagens, etc.

A data prevista de entrada ao serviço da barragem é 2015 e a construção envolverá aproximadamente 1000 trabalhadores, sen-do a incorporação nacional de 80%.

Construção e Minas - No 1 / 2012 5

cessário à execução dos trabalhos, um técnico especialista permanente em obra e o forneci-mento de peças para reposição. Na 1ª fase o acordo incluiu também a assistência técnica e fornecimento de peças a um jumbo Boomer L2 C, propriedade da EPOS e que recente-mente tinha sido completamente recondicio-nado pela Atlas Copco. Para além dos jumbos de perfuração da Atlas Copco, a obra dispõe de duas pás mineiras Scooptram ST14 de 14 toneladas de capacidade para a carga e re-moção de escombro dos túneis, assim como de uma central de injeção de calda de cimen-to Atlas Copco modelo Unigrout 200-100 e de um aparelho de registo de injeções mo-delo Logac. Fez também parte do acordo a inclusão de técnico especialista da Atlas Copco, responsável pela manutenção preven-tiva e curativa dos equipamentos em obra.

A 1ª fase compreendeu a escavação de 707,56 m de túnel de acesso e ataque com uma sec-ção de 26,35 m2 e de um túnel de 304,10 m e uma secção de 56 m2.

2ª FASE DA ESCAVAÇÃO A 2ª fase que se encontra a decorrer com-preende um volume global de escavação de 80.000 m3, com a escavação de dois túneis em carga em direção da tomada de água com um total de 1007,00 m com sec-ção de 56,75 m2, de dois túneis em carga em direção central com um total de 120 m e secção de 50,26 m2, átrio da central com uma área de 126 m2, sendo a nave de 35 x 11 x 12 m, dois túneis para restituições até ao poço, comportas em secção variável com 50 m cada, dois túneis para tomadas de água com 50 m cada e secções variáveis de 56,75 m2 a 126 m2, e ainda a execução de outros pequenos túneis de acesso. A formação é composta por metagrauva-ques e granito. O aço de perfuração uti-lizado nesta obra é o novo Magnum SR. Na furação de avanço o aço é o SR35, para diâmetros de 45 a 51 mm, e nas pregagens o SR32, para diâmetros de 38 mm.

Os resultados obtidos pelo aço de perfura-ção nesta obra têm sido excelentes em ter-mos de vida útil e rendimento.

Em termos de disponibilidade dos equi-pamentos para a realização dos trabalhos de escavação, a mesma tem sido total, isto é, estiveram disponíveis sempre que foram solicitados o que muito contribui o acordo de parceria entre a Atlas Copco e a EPOS.

[email protected]

“ Segundo o Eng. Rui Luís, o responsável pelos trabalhos

subterrâneos da EPOS nesta obra, os resultados tanto dos equipamentos como da assistência técnica, corres-ponderam às suas expetativas e o es-perado de uma organização como a Atlas Copco.

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EPO

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Da esquerda para a direita: José Ferreira (Eng.); Ivo Sousa (Técnico AC); Hélder Isidro (Administrativo); Antonio Peixoto (Eng.) Manuel Nunes (Encarregado); Rui Luís (Eng.)

Construção e Minas - No 1 / 20126

E m Portugal, Boa Fé situada no conce-lho de Montemor-o-Novo é o projeto

mais avançado. Geologicamente esta área situa-se na denominada Zona de Cisalha-mento de Montemor-o-Novo, extremamente favorável à ocorrência deste tipo de minera-lizações, está englobada no maciço de Évo-ra pertencente ao bordo meridional da Zona de Ossa-Morena.

A ocorrência de mineralizações neste lo-cal é relativamente superficial para furos de prospeção mineira, tendo os furos mais profundos cerca de 150 m executados com o diâmetro HO (cerca de 98 mm) verticais descendentes ou inclinados a 45º. Para este novo desafio, a Teixeira Duarte, uma das empresas que atualmente executa as son-dagens mineiras para a empresa detentora dos direitos de pesquisa neste local, resol-veu apostar na aquisição de sondas e ferra-mentas específicas à execução de sondagens mineiras.

A Atlas Copco foi o parceiro escolhido para fornecer o equipamento e ferramen-tas à Teixeira Duarte neste novo desafio. No respeitante ao equipamento, a sonda

Christensen CS14 Crawler (chassis de lagartas) foi a escolhida e, nas ferramen-tas de sondagem, a nova linha EXCORE da Atlas Copco providenciou todo o tipo de material necessário como as cabeças de injeção de água, amostradores e coroas mineiras.

À data já foram executados um total de 2156 m de sondagem e, como média, a sonda Christensen atinge cerca de 20 m por turno tendo, no seu melhor dia, atingido 54 m. A sonda Christensen e as ferramentas Excore têm sido uma preciosa ajuda, neste tipo com-plicado de terrenos pela sua segurança, fiabi-lidade, durabilidade e rendimento.

[email protected]

A atual turbulência dos mercados fi-nanceiros a nível global leva a que o valor do ouro atinja os valores mais elevados da ultima década. É assim normal que, um pouco por todo o mundo, surjam investimentos na pros-peção, pesquisa e exploração deste metal precioso.

A Christensen CS14 C é um equipamen-to ligeiro e extremamente compacto, pesa somente 9 toneladas, com elevada capaci-dade, atinge 1200 m de profundidade com wireline NO (cerca de 76 mm), possui dois guinchos, um principal com 80 kN de capa-cidade e um wireline para recolha do tubo amostrador.

Nas ferramentas, a nova pesca do tubo amostrador (Overshot), única no mundo, com um mecanismo de segurança sempre ativado ao contrário dos concorrentes, em que este mecanismo tem de ser ativado manualmente pelo operador.

TEIXEIRADUARTECHRISTENSEN CS14C naprospeção aurífera

Construção e Minas - No 1 / 2012 7

A EPDM - Empresa de Perfuração e De-senvolvimento Mineiro, responsável

pela produção na mina de Aljustrel, já tinha a Atlas Copco como um parceiro em equipa-mentos para os seus trabalhos subterrâneos e, agora, a aquisição de duas sondas Diamec U6 Deep Hole e respetivas ferramentas de son-dagem, veio estreitar a relação entre as duas empresas.

A Diamec é um equipamento sobejamen-te conhecido das empresas portuguesas quando se fala de trabalhos subterrâneos com sondagens à rotação, pelas suas dimen-sões, rendimento, qualidade e fiabilidade. A Diamec U6 Deep Hole é a versão para furos profundos que, montada em plataforma sob

patins com posicionador, permite a execução de furos em todas as direções. A sua unidade de rotação B-H permite os diâmetros HO (98 mm) e NO (76 mm) a profundidades de 600 e 900 m respetivamente.

As ferramentas da gama EXCORE da Atlas Copco têm-se revelado um aliado seguro e eficaz. Os amostradores da gama EXCORE HO e NO com a cabeça Multi-use permitem facilmente alterar a sua configuração de furos verticais para furos onde é necessário bombe-ar o amostrador (furos verticais ascendentes ou descendentes com inclinações superiores ligeiras). Para tal basta a substituição de um anel de aço por dois vedantes e o amostrador está pronto a ser bombeado. A pesca do amos-

trador (Overshot) com o seu sistema de segu-rança, único no mundo, é uma garantia no lo-cal de trabalho. Por último, as coroas mineiras Excore com o seu rendimento/velocidade de penetração e duração ajudam a execução dos furos com o mínimo de perdas de tempo e o máximo de rentabilidade.

[email protected]

Em face da estratégia de exploração do minério de Cobre, associada à estabilização da cotação deste metal nos mercados in-ternacionais, o complexo mineiro de Aljustrel assume hoje um papel de elevada importância na indústria mineira em Portugal.

Foram concluídas quatro sondagens, en-contram-se duas em curso, perfazendo um total de 1700 m furados, tendo-se atingindo profundidades superiores a 400 m, com ex-celentes rendimentos.

DIAMEC U6 DEEP HOlE

Chega a Aljustrel

Construção e Minas - No 1 / 20128

R ecentemente, a DRCP tomou a deci-são de adquirir novos geradores equi-

pados com módulos controladores Qc4001 e Qc4002 que permitirão ligar entre si em paralelo diversos geradores das mais va-riadas potências. Estes módulos permitem uma versatibilidade tipo “Lego”, libertando o utilizador da necessidade de quadros ex-teriores de paralelo, para além de contribui-rem decisivamente para uma fácil e rápida montagem de diversas unidades de modo a obter a potência requerida.

Esta tomada de decisão vai a curto prazo possibilitar que as opções de potências dis-poníveis para oferta se tornem cada vez mais amplas, já que através da ligação dos dife-rentes modelos de geradores em paralelo, se irá cobrir um maior leque de potências. Por exemplo, as unidades de 325 kVA, se liga-das em paralelo, uma, duas ou três, podem ser oferecidas, para alugueres de 325 kVA,

650 kVA, 975 kVA, permitindo deste modo uma melhor otimização de custos bem com uma maior taxa de utilização.

Os geradores Atlas Copco com o módulo QC4002 já provaram com distinção a sua capacidade de fazerem paralelo com a Rede Elétrica Nacional.

O Qc4002TM é o mais completo da gama QcTM, dedicado ao controlo, proteção e gestão de grupos geradores. É de salientar a caraterística do PMS (Power Management System) que faz a gestão das várias unida-des em paralelo consoante a carga, ou seja, os geradores ligam-se e desligam-se (com entrada e saída de paralelo automático) con-soante as necessidades de produção de ener-gia, criando assim uma economia de com-bustível, muito apreciada nos dias de hoje.

[email protected]

PARAlElO DE GERADORES ATlAS COPCODRCP em Porto de Mós

A empresa DRCP - Ferramentas e Equi-pamentos Lda, é uma empresa de Porto de Mós que trabalha em parceria com a Atlas Copco, como revendedor desde 1989. Dentro das suas atividades, além da comercialização e assistência pós--venda, desenvolve ainda o aluguer de Compressores e Geradores.

CARATERÍSTICAS PRINCIPAIS:• Arranque automático à distância e

deteção com arranque automático em falha de rede e comando de inversão (AMF).

• Funcionamento de paralelo com um ou mais geradores.

• Funcionamento de paralelo com a Rede de Energia Elétrica.

• Power Management System (PMS) - Gestão automática do nº de gerado-res em funcionamento dependendo da carga.

• Quadro externo de Sincronismo não necessário.

• Microprocessador como elemento principal. Alarmes ajustáveis através de uma extensa gama de parâmetros.

• Display LCD com informação em 11 diferentes línguas (português incluído) e preparado para suportar temperaturas de trabalho entre os 25ºC e os + 70ºC.

• Conformidade com todos as normas aplicáveis incluindo o EMC (IEC EN50081-2, IEC EN50082-2 e IEC EN61000).

• Medição tensões entre 50 e 480 VAC.• 25 entradas digitais; 5 entradas

analógicas; 14 relés de saída; 2 saídas analógicas.

• Relógio de tempo real.

Construção e Minas - No 1 / 2012 9

AGOSTINHO SOUSA SEIXASFuros de água com maior produtividade

A empresa de Vila Real, Agostinho S. Seixas, dedicada à perfuração de poços para captação de água, investiu no aumento de produtividade dos seus trabalhos ao adquirir este ano um novo compressor Atlas Copco XRHS366 Cd.

S egundo um dos sócios gerentes, Sr. Fran-cisco Seixas, com este novo aliado ao

martelo Secoroc da Atlas Copco COP64 Gold:

“Os nossos funcionários deixa-ram de ter tempo para dormir

enquanto esperam pela colocação do próximo tubo de 3 m. Ganhou-se em produtividade, mantendo o consumo de combustível em valores apreciavelmente baixos, podendo deste modo regressar a casa mais cedo depois de cada trabalho executado, com um baixo custo final.

XRHS 366 PARA PERFURAÇÃO EM TODAS AS CONDIÇÕES

A Atlas Copco, líder mundial em compres-sores, detém hoje uma vasta gama de má-quinas utilizadas no mais variado tipo de indústrias, assente numa linha de sucesso que otimiza o tamanho com a capacidade de ar e pressão.

A série de compressores de alta pressão XRHS, é particularmente adaptada para a perfuração de poços para captação de água. Esta é aliás, uma das poucas atividades li-gadas à construção, que tem consolidado o

mercado em Portugal, fruto das vantagens que advém para o cliente final. É também perfeito para trabalhos de geotecnia, na execução de fundações ou consolidação de solo.

A canópia é robusta e construída para durar e resistir às piores condições no local do trabalho a executar.

O motor Caterpillar permite o acesso fácil ao serviço e manutenção.

[email protected]

SÃO OPCIONAIS, NESTE MODElO, AS MARCAS ATlAS COPCO:

FuelXpertTM

Devido ao módulo de controlo eletrónico, o FuelXpert™ regula a velocidade do motor e a admissão de ar, tendo em vista a otimização do consumo de combustível em cada situação de trabalho. Isto revela-se importante quando a necessidade de ar é inferior à potência necessária, uma vez que o sistema garante a potência disponível para cada aplicação.

OiltronixTM

O sistema eletrónico de controlo da temperatura do óleo aumenta a vida útil dos elementos de parafuso, dos componentes do compressor, do óleo e do separador de óleo. Para além disso, e não menos importante, reduz a temperatura média do óleo, evitando o aquecimento excessivo e aumentando a segurança.

A DESTACAR:

• Segurança ambiental e de operação• Menor custo final de propriedade• Melhor custo de combustível

da classe• Estrutura robusta e construída

para durar• Maior capacidade de perfuração

com sistema de dupla pressão• Melhor autonomia de

combustível para a execução completa do trabalho

Construção e Minas - No 1 / 201210

TECNOVIA Em Cabo Verde

Esta obra no valor global de 1.747M ECV (16M€) e ainda em curso, consiste no me-lhoramento de uma via já existente com uma distância superior a 30 km. A entidade adjudicatária foi o Ministério das Infraes-truturas, Transportes e Telecomunicações de Cabo Verde. O prazo de execução da obra é de 26 meses. O responsável pela obra é o Eng. Rui Mano da Tecnovia CV e os trabalhos incluem a retificação e melhora-mento do traçado da plataforma existente, a execução de caixa de pavimento em betão

betuminoso, o melhoramento da drenagem, passeios, sinalização e segurança.

A localização do túnel é na Variante a Pe-dra Badejo e permitirá desviar o trânsito do centro da cidade através da execução de uma variante externa. É constituído por uma galeria única e bidirecional para o fluxo de tráfego, tendo sido na totalidade revestido em em betão-armado. A direção dos traba-lhos de escavação do túnel esteve a cargo do Eng Fábio Romanga.

O equipamento de perfuração subterrâneo escolhido para a execução dos trabalhos de escavação do túnel foi o Boomer WE3C, equipamento que muito contribuiu para o sucesso do projeto e satisfação do dono da obra. Apesar das difíceis condições e limi-tações locais, a disponibilidade do equipa-mento durante os trabalhos de escavação foi superior a 95%. Segundo o Eng. Sérgio Rodrigues responsável pela manutenção da Tecnovia CV, tal deveu-se à excelente liga-ção e ao apoio técnico prestado pela Atlas Copco, nomeadamente do técnico Hélder Sousa. Esse apoio permitiu uma superior

disponibilidade e correta manutenção do Boomer WE3C durante toda a empreitada, assim como tirar partido de todo o potencial do WE3C, designadamente do sistema de robotização e perfuração automática. O su-cesso desta obra e a excelente ligação local criada, irá consolidar a presença da Tecno-via em Cabo Verde, havendo em perspetiva a adjudicação de outros trabalhos. Paralela-mente encontram-se em desenvolvimento outros projetos especiais na área internacio-nal.

[email protected]

Na continuidade da aposta nos mercados externos, após o sucesso do projeto de auto-estrada em Marrocos, a Tecnovia con-correu e ganhou em Cabo Verde, no início de 2011 e em parceria com a empresa local Empreitel Figueiredo SA, o projeto de reabilitação da estrada variante S. Domingos/Pedra Badejo/Calheta de S. Miguel, na Ilha de Santiago.

Resumo dos trabalhos da obra:

• 230.500 m3 de escavação• 93.600 m3 de aterro• 72 passagens hidráulicas• 14.800 m3 de muros• 245.700 m2 de pavimento betuminoso• 16.475 m2 de passeios • Túnel de 306 m comprimento, largu-

ra de 9,60 m e um gabarit mínimo de 5 m de altura

Resumo dos trabalhos de escavação subterrânea:

• 27.500 m3 de escavação• 31.890 m2 de betão projetado• 3.364 ml de pregagens de varão• 2.052 ml de pregagens

tipo Swellex• 225.000 Kg de cambotas

metálicas• 6.900 m2 de rede eletro

soldada• 3.1666 m3 de betão-armado

A OBRA

OS TRABAlHOS DE ESCAVAÇÃO

Construção e Minas - No 1 / 2012 11

P ara a execução deste projeto, a em-presa GASC prevê a abertura de dois

centros de produção de agregados, a Pedrei-ra de Cuamba, já em produção, e a Pedreira de Malema que iniciará sua produção no fim deste ano.

Para a realização de perfuração, a GASC dis-põe de um carro de perfuração Atlas Copco modelo ROC D7-11. Este equipamento, com capacidade superior a 500.000 ton/ano, está preparado para operar aço T45 e bites semi-balísticos de diâmetro de 76 mm, com um martelo COP 1838 de 18 kW de potên-cia, que lhe confere um desempenho em ter-mos de velocidade de perfuração excelente, na ordem dos 300 m/dia, em rocha extrema-mente dura, como é neste caso específico o Gneisse (Rocha metamórfica predominante nesta região Norte de Moçambique).

A empresa tem como objetivo, neste projeto, o desmonte de 200.000,00 m3 de rocha para a produção de 500.000,00 toneladas de agre-gados britados em 2 anos, com equipamentos de britagem móveis. Para isso será necessário perfurar cerca de 34.000 m lineares de rocha. Estando previsto um consumo de aço de per-furação de 28 varas, 67 bites e 13 encabadou-ros. Serão também consumidos no total 100 toneladas de explosivos.

O Diretor Técnico de Pedreiras da GASC em Moçambique, o Engenheiro António Fé-lix Sobral, avalia o ROC D7-11 como sen-do um equipamento extremamente fiável, de fácil operação e com elevados rendimentos de produtividade, apresentando baixos cus-tos de manutenção. Segundo a sua opinião:

Este equipamento permite à empresa enca-rar com bastante confiança este novo e gran-de desafio, pois irá garantir a produção de agregados para a obra e para clientes exter-nos no mercado moçambicano, essencial-mente na província do Niassa.

Outro desafio deste projeto será, além da perfuração nas duas pedreiras, a perfuração em obra para o desmonte de rochas com ex-plosivos com o ROC D7-11.

A Pedreira de Cuamba encontra-se numa fase inicial de exploração. No entanto, a GASC prevê atingir de imediato produções de 1.600,00 ton/dia de Agregados Britados de Granulometria Extensa.

O Diretor Técnico da GASC realça por últi-mo a extrema importância de ter um equipa-mento com as caraterísticas do ROC D7-11 na sua “equipa”.

[email protected]

A empresa Construções Gabriel A. S. Couto, S.A. – Delegação de Moçambique (GASC), está a realizar o projeto “Upgrading of Road N13 Between Nampula and Cuamba Lot C: Malema-Cuamba”. Um projeto que envolve a construção de 114 km de estrada fazendo a ligação entre as províncias de Nampula e Niassa, no norte de Moçambique, com prazo de execução de 2 anos e um valor global de obra de 50 Milhões USD.

“ A escolha do ROC D7-11 deveu-se à sua versatilidade

e grande capacidade de produção com base nas suas caraterísticas técnicas únicas no mercado.

Este projeto tem como desafio técnico a ex-ploração das duas pedreiras, a trabalhar em simultâneo, com um único equipamento de perfuração, o ROC D7-11.

GABRIEl COUTOEM MOÇAMBIQUE

Construção e Minas - No 1 / 201212

A empreitada de pavimentação da es-trada Assomada – Tarrafal, localizada

na ilha de Santiago, inserida no âmbito da reabilitação das infraestruturas rodoviárias Cabo Verdianas, é gerida pelo Ministério das Infraestruturas Transportes e Telecomu-nicações da República de Cabo Verde, e tem como objetivo o melhoramento das condi-ções de circulação de cargas e passageiros entre Assomada e Tarrafal. O valor total deste projeto é de 1.047.379.108.45 CVE (aproximadamente € 9.600.000,00).

Para realização dos trabalhos de compacta-ção ligeira foram adquiridos equipamentos Atlas Copco, tais como placas reversíveis

LG160, saltitões diesel LT800, bem como uma variedade de agulhas vibradoras para vibração do betão. A fiabilidade e perfor-mance destes equipamentos foram o fator- -chave para a decisão do investimento recair na Atlas Copco.

Segundo o Eng. Hugo Maçães, respon-sável pelo departamento de manutenção em Cabo Verde, estes equipamentos são “versáteis e de excelente qualidade”.

No projeto da Barragem do Saquinho, na ilha de Santiago, estão a ser utilizadas agu-lhas vibradoras de alta frequência AA (12.000 rpm) na vibração do corpo de betão que é constituído por um betão de dosagem de cimento e pozolanas, com um Slump S1 – baixa trabalhabilidade (abaixamento entre 0 e 5 cm), o que permite obter uma beto-nagem que garanta uma franca redução da possibilidade de fissuração. Este corpo tem um volume de 17.000m3 de betão e uma al-tura de 35 m.

Sendo o maior desafio deste projeto a con-cretização dos trabalhos face à dificuldade de fornecimento de materiais, a Atlas Copco, consegue ultrapassar alguns desses proble-mas com fornecimentos rápidos, por via aé-rea diretamente para Cabo Verde.

Este projeto tem um prazo de execução de 14 meses e na opinião do Eng. Rui Cardoso, diretor da obra do Saquinho:

[email protected]

Este projeto tem como principal desafio a movimentação de 126.000,00 m3 de terra, com terrenos de natureza vulcânica cara-terizados essencialmente por basaltos, brechas e tufos.

MONTE ADRIANOAlém fronteirasA Monte Adriano Sucursal Cabo Verde está presente em vários projetos nas diferentes ilhas do arquipélago Cabo Verdiano.

“ Estas agulhas possuem um bom acabamento, têm ele-

vada resistência e flexibilidade, e pelo facto de serem curtas (aprox. 50 cm), conseguem mergulhar completamen-te no betão a vibrar, permitindo assim uma otimização da energia dispendida e simultaneamente evitar o sobreaque-cimento do corpo da agulha.

Construção e Minas - No 1 / 2012 13

C om mais de 50 frentes de trabalho em constante laboração nas minas de Neves

Corvo, a Somincor aplica os seus melhores es-forços para que a água não seja um entrave à sua produção. Com este objetivo, a Somincor detém na sua frota de equipamentos um vas-to conjunto de bombas para esta aplicação que recentemente foi reforçada com as novas WEDA 60S da Atlas Copco.

Conforme reportado pelo Eng. António Cruz, responsável pela furação drift, sustimento es-pecial e área de produção do Corvo, até à data o equipamento tem-se mostrado eficaz corres-pondendo às solicitações dos operadores em lo-cais de condições adversas à bombagem devido às lamas e sólidos contidos nas águas.

As bombas WEDA 60S, são bombas elétri-cas submersíveis construídas para fazer face a aplicações especiais - bombear águas com lamas, sólidos até 50 mm e líquidos com pH também diferente de 7 (neutro). Os 70 kg de peso e as dimensões apresentadas na figura acima permitem que o equipamento seja de maior transportabilidade face a outros existen-tes, de carateristicas semelhantes.

Com potências que variam entre 0,4 a 54 kW e um caudal máximo de 20.200 l/min a gama de bombas de drenagem WEDA abrange uma grande diversidade de aplicações. É de salien-tar o sistema único de vedação que proporcio-na aos utilizadores uma rápida substituição de vedantes, impulsor e outras partes aquando da manutenção/reparação diminuindo assim o tempo de imobilização da bomba.

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SOMINCOR A BOMBAR A Somincor – Sociedade Mineira de Neves-Corvo SA, tem utilizado nos últimos meses as bombas Atlas Copco WEDA 60S para bombar águas com sólidos e/ou lamas nas frentes de trabalho.

BOMBAS WEDA

Bombas elétricas submersíveis, inferiores a 1 KW, para águas, lamas e sólidos.

As bombas submersíveis WEDA da Atlas Copco estão mais leves. Pequenas no tamanho, grandes em qualidade e leves no preço. A gama de oferta de bombas submersíveis WEDA aumentou e agora apresenta um conjunto bombas inferiores a 1 KW de pequena dimensão com a mesma robustez e mais transportáveis. Aspiram a água a menos de 1 mm de altura, bombeiam lamas e sólidos de 25 mm de diâmetro e atingem alturas de 15 m.

Pump your business “Bombe o seu negócio”

Construídas para durar. + pequenas + leves + transportáveis

Com potências que variam entre 0,4 a 54 kW e um caudal máximo de 20.200 l/min, a gama de bombas de drenagem Weda abrange uma grande diversidade de aplicações.

António Cruz (Engenheiro de produção da mina)

Construção e Minas - No 1 / 201214

A Tecnovia sendo em Portugal uma das empresas de referência em pavimen-

tação e fresagem, assim como uma das em-presas melhor equipadas tendo-lhe sido ad-judicada para repavimentação um troço de auto-estrada entre Aveiras de Cima e o Car-regado na A1, proporcionou à Atlas Copco a oportunidade de proceder ao fornecimento de picos de fresagem para as suas fresadoras em obra.

A Atlas Copco forneceu um total de 9600 picos modelo DA2022 para fresadora W2000 rolo de 2 m e 700 picos modelo DA519 para fresadora W1000 rolo de 1 m.

A última grande intervenção neste troço da A1 ocorreu na altura do alargamento para 3 faixas em 1998. Os trabalhos de repavimen-tação foram necessários devido à idade do pavimento, ao desgaste motivado pelo enor-me volume de tráfego diário, aos acidentes ocorridos nos últimos anos que provocaram danos no pavimento e que foram agravados pelo clima. Os trabalhos decorreram entre Abril e Julho de 2012 (90 dias) e consisti-ram na fresagem e posterior pavimentação de uma área de 410.000 m2 de auto-estrada, acrescidos do nó do Carregado.

O encarregado dos trabalhos de pavimenta-ção foi o Sr. Miguel Loureiro, da fresagem foi o Sr. Vitor Costa e o operador foi o Sr. Alexandre Mendes. Todos manifestaram sa-tisfação pelo rendimento e resultados obti-dos com os picos Dynapac.

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REPAVIMENTAÇÃO NA A1Qualidade e eficiência com a Tecnovia

O trabalho consistiu no corte de uma ca-mada de pavimento com 5 cm, que nal-guns casos de acordo com o estado da via chegou aos 14 cm.

A velocidade de fresagem obtida variou entre os 25 a 30 m por minuto, dependente da abrasividade da camada de desgaste em basalto.

A produção diária foi na ordem dos 15.300 m2 de pavimento fresado. A média diária de consumo de picos Dynapac situou-se na ordem dos 185 picos.

Tendo em conta o volume de construção de estradas nos últimos anos e as restri-ções financeiras atuais, as perspetivas das empresas de obras públicas para os próximos tempos vão passar cada vez mais pela reabilitação e renovação das nossas estradas. A Dynapac como for-necedor de equipamentos e consumí-veis de equipamentos de compactação, pavimentação e fresagem, atento a esta situação e às oportunidades que pode-rão ser criadas, lançou uma campanha de fornecimento de picos de fresagem de qualidade genuína a preços compe-titivos, para todos os modelos e marcas de máquinas de fresagem disponíveis no mercado.

Tipo 350 mm 500 mm 600 - 1000 mm 1000 mm - 2200 mm Material

DA35 X X X A

DA519 X X X A

DA2022 X A

DM1019 X X A+B

DM2022 X A

DM622 X X A+B

DM1922 X X A

DC35 X X X B

DC622 X X B

legenda: A=Asfalto B= Betão

Construção e Minas - No 1 / 2012 15

MARTElO COP 20

A gama de martelos fundo de furo (DTH) da Secoroc Atlas Copco foi recentemente refor-çada com a introdução do novo COP 20. Este martelo foi projetado para perfurações com diâmetros entre as 2,75” (70 mm) e as 3,5” (89 mm) em estruturas geológicas complexas.

INCOVECA

É com base nesta última aplicação que a INCOVECA Granitos, S.A. decidiu experi-mentar e apostar no novo modelo da Secoroc. Segundo o Sr. Rui, encarregado da Pedreira das Antas em Penalva do Castelo, o COP 20 tem-se evidenciado pela rapidez e baixo índice de desgaste relativamente aos metros perfurados. Assim, é possível ganhar em duas frentes, poupando tempo na operação em paralelo ao menor desgaste do corpo do martelo, beneficiando diretamente o aumento da produtividade. O design do COP 20 é ba-seado nos melhores elementos dos seus ante-cessores com a adição da mais recente tecno-logia da Secoroc em fundo de furo. Operando de 7 a 12 na penetração na rocha graças à re-gulação de ar e um pistão mais leve.

Outros fatores chave para o sucesso deste novo martelo, são a combinação da válvula de retenção com uma mola que proporciona melhor proteção à água e detritos sem preju-dicar a performance ideal. O COP 20 utiliza um encabadouro BR2.

IRMÃOS QUEIRÓS

Também a Irmãos Queirós, empresa com sede nas Pedras Salgadas que também se de-dica à extração de rocha para fins ornamen-tais, recorre atualmente ao COP 20 para a realização dos furos necessários à passagem do fio diamantado e furos de levante de ban-cada. Realiza uma média mensal de 125 m de furação.

O Sr. Rui Queirós ficou surpreendido pela positiva com o teste inicial efetuado, desta-cando a rapidez e o custo por metro furado como fatores decisivos na tomada de deci-são de continuar a apostar no COP 20.

[email protected]@pt.atlascopco.com

O COP 20 foi concebido especialmente para trabalhos de construção como con-solidação de solos e pregagens, pedrei-ras de agregados, perfuração para sonda-gens e indústria de rochas ornamentais.

NOVO COP 20Os martelos não se medem aos palmos

Construção e Minas - No 1 / 201216

Realizou-se durante os dias 26 de Maio e 3 de Junho o evento “ROAD SHOW“, que contou com a excelente participação da nossa rede de revenda.

E ste evento, permiti não só dar a co-nhecer toda a gama de demolição

(martelos demolidores e perfuradores, pulverizadores, etc), compactação ligeira (cilindros apeados, placas e saltitões) e vi-bração (vibradores, réguas vibratórias, talo-chas, etc), como deu também a possibilida-de dos equipamentos serem vistos in loco e de estarem disponíveis para serem utlizados pelos clientes convidados. Algumas de-monstrações foram feitas e foram trocadas informações com os seus intervenientes, de facto, esta forma de promover os equipa-mentos torna muito mais fácil a decisão na hora de aquisição. As explicações forneci-das sobre os equipamentos em operação tor-naram a perceção da qualidade e fiabilida-de dos equipamentos da Atlas Copco mais facilitada, porque os clientes rapidamente comprovaram os seus excelentes resultados.

ROAD SHOWA Atlas Copco, mais perto dos Clientes

BRAGA - SEPREM

O tour teve o seu início em Braga, nas instalações da SEPREM com a participa-ção de alguns clientes que se manifesta-ram sempre interessados nas explicações sobre os equipamentos. Para o Sr. José Marques, diretor comercial da SEPREM, “este tipo de eventos é muito interessante e tem muita recetividade junto dos clien-tes, pois permite-lhes o contato direto com os equipamentos. Caso estejam a pensar adquirir algum dos equipamentos expostos ficam a saber exatamente com o que podem contar, e para outros clientes serve de referência para futuras possíveis aquisições.”

GUARDA - MATOS & PRATA

Terminada a 2ª etapa e depois de uma noite bem descansada, lá partimos para a Guarda, onde iríamos marcar encon-tro com o nosso revendedor MATOS & PRATA. Também com bastante afluên-cia, foram feitas algumas palestras so-bre as principais aplicações de alguns equipamentos. Alguns clientes, mais entusiasmados, quiseram eles próprios comprovar as performances dos equi-pamentos e o resultado foi de verdadei-ros profissionais.

VISEU - SOCIMAVIS

Foi com espírito de missão cumprida na 1ª etapa, que seguimos para Viseu, onde nos aguardava a SOCIMAVIS, e que festa estava preparada! Grande participação de clientes, talvez mais de 200, sempre aten-tos às explicações sobre os equipamentos nunca deram sinais de cansaço mesmo quando já esperavam que fossem servidos “os comes e bebes”. Um evento, que durou até altas horas e sempre com boa disposi-ção. No final, o Sr João Pedro, Adminis-trador da SOCIMAVIS, teceu os seguintes comentários, “acho que estes eventos são sempre positivos e bem-vindos, dado que se pode reunir uma quantidade significati-va de clientes e demonstrar mais uma vez a qualidade dos produtos Atlas Copco e a abrangência dos mesmos.”

Construção e Minas - No 1 / 2012 17

ROAD SHOWA Atlas Copco, mais perto dos Clientes

AlBERGARIA - HYDRAUBOX

Tudo novamente arrumado e fizemo-nos novamente à estrada. Destino: Alberga-ria, onde juntamente com o nosso par-ceiro HYDRAUBOX, nos esperavam alguns clientes, curiosos por conhecer melhor os produtos da Atlas Copco. Num espaço muito bem conseguido, rodeado de vegetação, a marca Atlas Copco e a cor dos nossos equipamen-tos sobressaiu de tal modo, que foram várias as pessoas que pararam junto à estrada para ver e participar no evento.

AMARANTE - PEIXOTO & PEIXOTO

A 5ª e última etapa do “ROAD SHOW” foi na PEIXOTO & PEIXOTO e decorreu em paralelo com as festas da cidade de Ama-rante, onde os equipamentos Atlas Copco foram expostos num espaço em frente ao Museu Amadeu Souza Cardoso, tendo daí resultado uma extraordinária afluência de público, só contrariada no Sábado devido às péssimas condições atmosféricas. Para o Sr. Peixoto, e à semelhança do que foi já transmitido pela SEPREM, “este tipo de eventos é de se repetir já que aproxima os clientes não só à PEIXOTO & PEIXOTO, como também à marca Atlas Copco. É nes-tas ocasiões que se podem trocar opiniões e falar de tudo e de nada num ambiente descontraído. São eventos como este que permitem que se crie a plataforma necessá-ria para se “quebrar o gelo” na tomada de decisão de um negócio”.

No final do tour, fica o sentimento ge-neralizado de que ir para além do mero relacionamento profissional é meio ca-minho andado para fidelizar um cliente e eventos como o “ROAD SHOW” são um veículo privilegiado para o fazer.

Por essa razão, o interesse demonstrado em repetir este evento, com a possibili-dade de se alargar à gama completa da Atlas Copco, nomeadamente aos com-pressores, geradores e equipamentos pe-sados de compactação e pavimentação.

Fica desde já lançado o desafio.

Um agradecimento especial em nome da Sociedade Atlas Copco de Portugal, aos nossos revendedores, pela cola-boração e empenhos demonstrados.

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Construção e Minas - No 1 / 201218

ZAGOPE Viaduto Constantin

Para acompanhar a crescente evolução na utilização de smart phones, iPhone® e iPad®, a Atlas Copco criou a “Atlas Copco Underground” App, disponível para Android™ e Apple®. Uma ótima ferramenta para conhecer, explorar e partilhar os produtos Atlas Copco para escavação subterrânea, possibilitando aos utilizadores conhecer detalhadamente os equipamentos Atlas Copco. Esta App também dá acesso a vídeos HD, especificações e dados técnicos do produto, incluindo “case stories” e notícias. Permite ainda sincronizar todo o conteúdo de forma a poder aceder à informação mesmo quando está offline.

A Zagope SA, empresa do grupo brasilei-ro Andrade Gutierrez, desde há bastan-

tes anos a esta parte tem vindo a consolidar as suas operações em África, designadamente na Argélia, onde tem em curso neste momento diversos projetos, designadamente o Project Viaduc Transrhumel Constantine, obra de construção de viadutos, acessos e ligações ro-doviárias – obra integrada na modernização e renovação urbana da cidade de Constantin. A obra teve ínicio em 2009 e está prevista ficar concluída em 2014.

A obra em betão mais imponente deste pro-jeto é a ponte Transrhumel com 749 m de comprimento, suspensa em cabos de aço.

Para os trabalhos em curso, a Atlas Copco tem vindo a fornecer diversos equipamentos dos quais destacamos duas placas vibratórias pesadas Atlas Copco modelo LH700. Este equipamento de vibração de betão é usado para a construção dos viadutos e ultimamen-te para as obras de compactação das valas – para os sistemas de drenagem da obra.

Pode descarregar gratuitamente a aplicação em App StoreSM e Google Play™ Store app.

As placas LH700 de 780 Kg de peso são o topo de gama desta classe de placas reversí-veis Atlas Copco. Estão equipa-das com um motor diesel Hatz de arranque elétrico, possuem uma excelente capacidade de compactação, são muito ro-bustas, têm grande ergonomia, grande fiabilidade e são muito fáceis de operar.

Atlas Copcolança aplicação para equipamentossubterrâneos

Construção e Minas - No 1 / 2012 19

N a grande maioria destas comunida-des, o acesso à água potável sig-

nifica um ganho de tempo para as mães e crianças, pois permite-lhes ir para a escola em vez de andar kms para recolher a água. Outro aspecto relevante é permitir que as comunidades se desenvolvam economi-camente ao poderem passar a ser auto--sustentáveis, com a dinamização da ativi-dade agrícola, assim como criar um maior obstáculo ao aparecimento de doenças por contaminação, em virtude da má qualidade da água.

Juntamente com outras organizações é dada um formação sobre higiene, como evitar doenças, assim como os cuidados a ter na manutenção do furo e da bomba de água.

No final do ano passado o Grupo Atlas Copco quis ir mais além e lançou um con-curso internacional de pintura sobre o tema “Água para Todos”, com participantes de idade inferior a 12 anos.

A Atlas Copco Portugal aderiu a esta ini-ciativa e através dos seus colaboradores, divulgou junto de algumas escolas que quiseram também contribuir com a sua participação.

Os prémios atribuídos (t-shirt, mochila e cantil de água), cujo valor era apenas sim-bólico, foram divulgados no decorrer des-te ano, tendo Portugal contribuído com 2 nomeados: Matilde Ferreira Andrade de 3 anos, filha do nosso colaborador dr. Mário Andrade (Product Manager Symmetrix –

Finlândia) e Maria Leonor Almeida de 9 anos do Externato São José que não quis deixar passar a felicidade de lhe ter sido atribuído o prémio com os colegas de turma.

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ÁGUA PARA TODOS Um mar de boa vontade

O projeto “Water for All” envolve basi-camente a perfuração e a instalação de uma bomba, com o intuito de fornecer água saudável durante um período de 30 anos.

Um dos grandes atributos do Grupo Atlas Copco prende-se com a área de solidariedade, razão pela qual desde 1984 patrocina a organização mundial “Water for All - Água para todos”, tendo já contribuído para o acesso a água potável a cerca de 1.000.000 de habitantes em comunidades espalha-das pelo mundo .

Rocha ornamentalnoutra dimensão

Girodrill