construção deve voltar a crescer acima do pib

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Construção deve voltar a crescer acima do PIB

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  • 3revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

    Sergio Watanabe presidente doSindusCon-SP, vice-presidente da CbiCe diretor da Fiesp

    envie seus comentrios, crticas, perguntas e sugestes de temaspara esta coluna: [email protected]

    Legado histrico

    Ainda d tempo de fazer do Programa Minha Casa uma poltica de Estado

    E d i t o r i A L

    Forte impulsionador do crescimento da construo civil e do PIB nacional, o Programa Minha Casa, Minha Vida ingressa em 2014 com a promissora expectativa de cumprir a meta de contratao de 2 milhes de unidades habitacionais no perodo do mandato do atual governo federal.

    O bom andamento das contrataes levou a presidenta Dilma a anunciar em dezembro o objetivo de elevar esta meta em mais 700 mil moradias. Se o governo con-seguir, ser timo para ampliar o alcance do programa e reforar o crescimento do PIB.

    Atingir a nova meta depender, con-tudo, da realizao de ajustes. Os valores do Minha Casa no foram atualizados ao longo de 2013, ano em que o CUB (Custo Unitrio Bsico) da construo paulista subiu 7,3%. Considerando-se as margens j muito ajustadas das construtoras que operam no programa, tal reajuste premente.

    Outro desafio do programa atender as famlias com salrios de at R$ 1.600 nas grandes metrpoles como So Paulo e Rio de Janeiro. Junto com os governos estadu-ais e municipais, ser necessrio elevar os subsdios para viabilizar esse atendimento.

    Com a alta da inflao, ser preciso incluir no programa reajustes anuais dos oramentos de execuo das obras. A au-sncia dessa atualizao afastou da segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, diversas construtoras que operaram na primeira fase.

    Para reduzir custos, tambm ser ne-cessrio elevar a produtividade, mediante mais estmulos mecanizao e indus-

    trializao dos processos de construo, e a intensificao dos programas de qualificao de mo de obra.

    Tambm ser preciso enfrentar outros desafios que retardam o alcance das metas de contratao de moradias para a faixa mais pobre da populao e que responde pela maior parte do dficit habitacional nas grandes metrpoles. Entre estes, situam-se a reduzida disponibilidade de terrenos, a morosidade e a burocracia na aprovao de projetos e no licenciamento de empreendi-mentos nos rgos pblicos, e entraves nos cartrios de registros.

    Entretanto, a grande expectativa do empresariado era que em 2014 fossem lanadas as bases da terceira fase do pro-grama, a vigorar entre 2015 e 2018. Com isso, seria possvel traar projetos de longo prazo, visando elevao da produo e da produtividade.

    No final de 2013, a imprensa divulgou not-cia, no desmentida pelo Planalto, de que a terceira fase no seria lanada. Desta forma, a continuida-de do Minha Casa ficaria

    circunscrita apenas s promessas das diver-sas campanhas eleitorais. Uma incerteza desestimuladora de investimentos em 2014 com vistas edificao de novos empreen-dimentos em 2015.

    O governo federal ainda tem a alterna-tiva de liderar a aprovao, neste primeiro semestre, da destinao constitucional de recursos permanentes para a habitao po-pular. Basta retomar a tramitao da PEC da Habitao, que destina um percentual da arrecadao para esta finalidade. Com isso, transformar o programa em uma poltica de Estado, o que seria um legado histrico da atual administrao.

  • 4 revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

    SinDUSCon-SP eM ao .......................... 32 Retrofit do sindicato entra na reta final SindusCon-SP inicia ao de governana

    regionaiS ............................................... 34 Confraternizaes em Campinas e Santos Stfani Nogueira vence a Copa em Ribeiro Confraternizao no ABC rene mais de 50 Falco Bauer palestra para 100 universitrios Lorenzini forma mais uma turma de alfabetizao So Jos e Ribeiro realizam cursos

    reLaeS CaPitaL-trabaLHo ................. 37 Sindicato relata qualificao de PCDs

    iMobiLirio ............................................ 10 Crdito imobilirio bate recorde em 2013

    QUaLiDaDe .............................................. 12 Lanada 3 edio do Manual do Proprietrio Empresa busca inovar em gesto Consitra discute equipamentos para argamassa

    tribUtoS ................................................ 21 SindusCon-SP pede mudanas no ISS ISS: vitrias no interior paulista

    obraS PbLiCaS ..................................... 25 Construo faz propostas para o Sinapi

    reSPonSabiLiDaDe SoCiaL .................... 26 7 ConstruSer quer receber 52 mil

    Meio aMbiente ....................................... 31 Iniciados testes de gerenciamento de resduos

    C a p aCONSTRUO DEVE VOLTAR ACRESCER ACIMA DO PIB .....................6 Mercados de SP e RJ seguem vigorosos

    Conjuntura | Robson Gonalves .............................5

    gesto da obra | MaRia anGlica covelo silva ..........18

    Jurdico | alexandRe navaRRo PeReiRa Gonalves ...........20

    empreendedorismo | caRlos albeRto Julio ............28

    gesto empresarial | MaRia anGelica l. PedReti ......34

    Sade | HoRcio caRdoso salles ............................40

    Solues inovadoras | cludio vicente MitidieRi FilHo ..48

    Construo da Carreira | FeliPe scotti calbucci ....50

    C o L u n i s t A s

    PoUPar inVeStiMentoSA disposio do governo federal em elevar o supervit fiscal para algo em torno de 2% do PIB no pode se concretizar s custas de cortes nos investimentos. Historicamente, os investimentos na ampliao da infraestrutura tm representado nfimos percentuais do Oramento. Cort-los ainda mais afetaria a produtividade da economia e aumentaria o grau de insatisfao expresso nas recorrentes manifestaes populares.

    Luiz Antnio MessiasVice-presidente de Obras Pblicas do SindusCon-SP

    eSCreVa Para eSta Seoe-MAiL: [email protected]: R. Dona Veridiana 55, 2 andar, 01238-010, So Paulo-SP

    v o z d o L E i t o r

    O papel desta revista foi feito commadeira de florestas certificadas FSC

    e de outras fontes controladas.

    s u M r i o PresidenteSergio Tiaki Watanabe

    Vice-PresidentesCristiano GoldsteinEduardo May ZaidanFrancisco Antunes de Vasconcellos NetoHaruo IshikawaJoo Claudio RobustiJoo Lemos Teixeira da SilvaLuiz Antonio MessiasLuiz Claudio Minniti AmorosoMaristela Alves Lima HondaMaurcio Linn BianchiOdair Garcia SenraPaulo Rogrio Luongo SanchezYves Lucien de Melo Verosa

    diretoresPaulo Brasil Batistella (Jurdico)Salvador de S Benevides (Rel. Internacionais)

    diretores dAs regionAisEduardo Nogueira (Ribeiro Preto)Elias Stefan Junior (Sorocaba)Emilio Carlos Pinhatari (So Jos do Rio Preto)Lus Gustavo Ribeiro (Presidente Prudente)Mrcio Benvenutti (Campinas)Renato Tadeu Parreira Pinto (Bauru)Ricardo Beschizza (Santos)Rogrio Penido (So Jos dos Campos)Sergio Ferreira dos Santos (Santo Andr)

    rePresentAntes junto FiesPTitulares: Eduardo Ribeiro Capobianco,Sergio Porto; Suplentes: Joo Claudio Robusti,Jos Romeu Ferraz Neto

    AssessoriA de iMPrensARafael Marko - (11) 3334-5662Nathalia Barboza - (11) 3334-5647Fabiana Holtz - (11) 3334-5701

    conseLho editoriALDelfino Teixeira de Freitas, Eduardo May Zaidan, Jos Romeu Ferraz Neto, Maurcio Linn Bianchi, Francisco Antunes de Vasconcellos Neto, Odair Senra, Salvador Benevides, Sergio Porto

    suPerintendenteJos Luiz Machado

    editor resPonsVeLRafael Marko

    redAoNathalia Barboza e Fabiana Holtz (So Paulo) com colaborao das Regionais: Ester Mendona (So Jos do Rio Preto); Giselda Braz (Santos); Homero Ferreira (Presidente Prudente); Enio Machado, Eliznio Silva e Tatiana Vitorelli (So Jos dos Campos); Marcio Javaroni (Ribeiro Preto); Sabrina Magalhes (Bauru); Ana Diniz e Simone Marquetto (Sorocaba); Sueli Osrio (Santo Andr); Vilma Gasques (Campinas).Secretaria: Antonia Matos

    Arte e diAgrAMAoMarcelo da Costa Freitas/Chefe de Arte

    PuBLicidAdeVanessa Dupont - (11) 3334-5627Pedro Dias Lima - (11) 9212-0312Bruna Batista Avelino - (11) 3334-5659Thiago Rodrigues - (11) 3334-5637Vando Barbosa - (11) 97579-8834Jssica Schittini - (11) 96646-6525Andr Maia - (21) 7834-5379Laura Jane - (11) 96018-8880Hamilton Silva - (11) 7714-1148

    endereoR. Dona Veridiana, 55, CEP 01238-010, So Paulo-SP

    central de relacionamento sinduscon-sP(11) 3334-5600

    ctP/ impresso: Pancrom Indstria Grficatiragem desta edio: 13,5 mil exemplares

    opinies dos colaboradores no refletem necessariamente posies do sinduscon-sPnoticias@sindusconsp.com.brwww.sindusconsp.com.brfacebook.com/sindusconsptwitter.com/sindusconspyoutube.com/sindusconspmkt

    Disponvel na App Store e no Google Play

  • 5revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

    robSon gonaLVeS professor dos Mbas da FgV e consultor da FgV Projetos

    envie seus comentrios, crticas, perguntas e sugestes de temas para esta coluna:[email protected]

    Os economistas so seres estranhos. Gostam de acreditar que os mercados funcio-nam e que os preos, deixados livres, operam o milagre da mo invisvel. Apesar disso, a alta do cmbio vem acontecendo no Brasil, mas no tem evitado a deteriorao das contas externas. Por que ser?

    A resposta depende da seita do econo-mista que responde, quer dizer, de sua corren-te terica. Os conservadores, como de seu feitio, acusam a poltica fiscal. O aumento dos gastos do governo eleva a demanda acima do que a oferta capaz de suportar. O resultado mais inflao e mais importaes. A escassez de dlares no mercado brasileiro eleva a taxa de cmbio, pressionando mais uma vez os preos. Receita: cortes de gastos para adequar a demanda agregada atual capacidade de crescimento da oferta, reduzindo a presso sobre preos e cmbio.

    No extremo oposto, economistas key-nesianos afirmam que a situao fiscal no tem relao com o cmbio e seus efeitos (ou no efeitos). Tambm apontam para o lado da oferta, mas destacam a baixa competitivi-dade da indstria nacional que convive com um processo de crescimento da demanda, impulsionada pela melhora da distribuio de renda. Assim, seria fundamental elevar os nveis de investimento produtivo, muito bai-xos em perspectiva internacional e histrica. Mas, enquanto isso, no h como escapar da convivncia com nveis mais elevados da taxa de cmbio.

    Os reflexos inflacionrios ocorreriam,

    sem dvida. Mas a combinao de mais investimento com dlar mais caro poderia, a sim, reverter a trajetria preocupante das contas externas. Como se v, os economistas keynesianos ou desenvolvimentistas equa-cionam o problema sem colocar em xeque a questo do crescimento econmico.

    Mas, ento, qual a resposta certa? Se voc, caro leitor, acha mesmo que os gastos pblicos so a fonte de todos os males, eu o chamaria de conservador. Mas, se prefere acreditar que a indstria nacional est sufo-cada e que precisamos de dlar mais alto, ainda que s custas de mais um ou dois anos de inflao, ento voc tem uma alma desen-volvimentista.

    De minha parte, acredito que no ha-ver cortes de gastos nem desacelerao de crescimento em ano eleitoral. Em poca de campanha, todos os polticos se tornam

    keynesianos. Ento, o cenrio mais pro-vvel que o governo pise no acelerador em 2014. Mas, como nos-sos limites do lado da oferta so inegveis,

    teremos mais inflao e mais importaes ou-tra vez. Quanto a mais de inflao e cmbio? Isso vai depender do mercado internacional de capitais e das repercusses da poltica monetria nos EUA. Se os capitais externos escassearem de vez, o dlar ser bem mais alto e a inflao certamente ir estourar o teto da meta de 6,5%, dando mais emoo corrida presidencial.

    Por outro lado, quase todo poltico conservador no primeiro ano de mandato. At o ex-presidente Lula confirmou essa regra em 2003/4. Ento, 2015 talvez seja o ano da ressaca conservadora depois da festa keynesiana. O tempo dir.

    Ano eleitoral

    Cenrio mais provvel em 2014 demais despesas de governo e inflao

    C o n j u n t u r A

  • 6 revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

    Aps um ano de 2013 que, se no me-rece ser chamado de desastroso, brilhante tambm no foi, a construo civil brasi-leira deve crescer 2,8% em 2014, se o PIB (Produto Interno Bruto) do pas aumentar 2% a evoluo do setor projetada pelo SindusCon-SP para o ano passado de 2% para o PIB da construo e de 2,5% para o PIB do pas, configurando a primeira vez desde 2006 que o setor amarga uma subida mais modesta que a do PIB brasileiro.

    As projees foram anunciadas pelo presidente do SindusCon-SP, Ser-gio Watanabe, em dezembro, na sede da entidade, em en-trevista coletiva imprensa, ao lado do vice-presidente de Economia do Sin-dusCon-SP, Eduar-do Zaidan, e da coordenadora de estudos de construo civil da FGV (Fundao Getulio Vargas), Ana Maria Castelo.

    Pelas estimativas apresentadas, o n-vel de emprego formal do setor em 2014 dever apresentar alta de 1,5%, enquanto a produo de materiais aumentar 3,6% e a taxa de investimento dever ficar em 19,8% do PIB (veja quadro).

    Todos estes nmeros so melhores que aqueles alcanados em 2013: uma taxa de investimento de 19,3% do PIB; alta de 1% no emprego da construo em relao

    a igual perodo de 2012; e crescimento de 2,6% na produo de materiais.

    O avano do PIB do setor menor que o do conjunto da economia para 2013 foi considerado atpico pelo sindicato, sobretudo porque o ano passado iniciou contando com maior contribuio das obras de infraestrutura.

    Ao final do ano, no entanto, o Pro-grama de Logstica ainda no reverteu em atividade para o setor; o PAC (Programa de Acelerao do Crescimento) andou em

    ritmo mais lento e as concesses pbli-cas s comearam para valer no final de 2013. Com isso, um reflexo na ativi-dade da construo civil dever ocorrer somente em meados de 2014, disse Ana

    Maria Castelo.Para ela, j h tambm sinalizaes

    positivas no nmero de terrenos sendo pre-parados para obras, o que leva a crer que este ano possa ter um desempenho melhor.

    Base muito altaAo comentar a expectativa de cres-

    cimento no nvel de emprego formal da construo em 2014, Eduardo Zaidan lembrou que a base de comparao j est muito alta. O setor continua trabalhando forte e agora estamos com um nvel de

    C A P A

    Construo civilestima crescer 2,8% em 2014, se o PiB do pas

    se elevar em 2%

    Motorzinho do PiB

    Nathalia barboza

    Em 2014, as sinalizaes para a construo civil so positivas, afirmou ana Maria Castelo

  • 7revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

    estoque bastante condizente com o que preciso. O trabalhador que entrou neste mercado em 2006 ou 2007 perma-neceu. O gargalo agora no o nmero de empregados, de contingente nas obras. O que se busca aumentar a qualificao dos operrios. O desafio elevar a produtividade. isto que as empresas procuram, explicou.

    De acorco com Ana Maria, a construo imobiliria entrou claramente no final de um ciclo de obras que haviam sido encomenda-das entre os anos de 2008 e 2010, perodo em que o setor experimentou um contexto de demanda muito alto, o que refletiu nas vendas, disse. Grande parte dos lanamentos feitos neste perodo foi entregue ao longo de 2013. No entan-to, apesar do cenrio mais fraco no setor, os custos de mo de obra, de materiais e equipamentos e de servios seguiro em alta em 2014.

    Segundo a economista, olhando apenas pela curva de atividade do setor, v-se uma mudana de patamar: o ritmo de gerao de novas obras caiu. O menor consumo de cimento, por exemplo, confir-ma o ritmo mais lento.

    Em dezembro, o setor empregava 3 milhes 426 mil trabalhadores. O Estado de So Paulo tinha, naquele ms, 879 mil empregados formais, elevao de 1,37% em 12 meses.

    No segmento imobilirio, a queda do emprego com carteira assinada em 2013 foi de 0,05%, enquanto no setor de infra-estrutura esta taxa cresceu 0,92%.

    Confiana no crescimentoTradicionalmente, a coletiva im-

    prensa tambm divulga os resultados da Sondagem Nacional da Indstria da Construo. Em sua 57 edio, realizada em novembro pelo SindusCon-SP e pela FGV, as empresas mostraram-se confiantes no crescimento de mdio e longo prazo, mas expressaram a necessidade de haver

    novos estmulos para a economia e uma nova verso para o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.

    Outro sinal positivo apontado pelos empresrios consultados foram as expec-tativas sobre investimentos em mquinas e equipamentos e novas tecnologias, que permaneceram em alta.

    Numa escala de 0 a 100, a expecta-tiva com relao necessidade de novos estmulos para o setor atingiu 78,3 pon-tos. Ao mesmo tempo, a confiana dos entrevistados da Sondagem em relao ao crescimento no mdio e longo prazos ficou em 62 pontos, enquanto a estimativa de uma nova verso do programa MCMV atingiu 67,3 pontos.

    As perspectivas dos empresrios da construo de crescimento para a eco-nomia do pas seguiram em alta, com acrscimo de 14,1% em relao pesquisa anterior (realizada em agosto de 2013). Em comparao a novembro de 2012, porm, o indicador acumulou uma queda de 26,2%.

    (*) estimativa de crescimento sobre o resultado de 2013

  • 8 revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

    CAPA

    Para realizar o sonho do pas do futebol,o Brasil tem a fora do ao Gerdau. A fora da transformao.

    www.gerdau.com

    O ao da Gerdau tem a fora da transformao.Os sonhos mudam, o ao da Gerdau se transforma. Reciclamos milhes de toneladas de sucata para produzir ao de qualidade, que est preparando nosso pas para ser o palco de todas as torcidas. Nas conquistas mais importantes, estamos sempre com o Brasil.

    26093-10_GERDAU_AN MENINO_REV.CONSTRICAO METALICA_21X28 CM.indd 1 8/12/13 4:14 PM

    No que diz respeito aos indicadores de desempenho corrente das empresas, foi registrado ligeiro avano, com alta de 0,6% frente ao levantamento anterior.

    No vai deixar saudadeO indicador de dificuldades financei-

    ras correntes, um ponto que exige ateno, deteriorou-se em relao pesquisa ante-rior. J em relao s perspectivas sobre a conduo da poltica econmica, foram apuradas quedas de 0,7% frente anterior e de 35,2% em doze meses.

    Em 2013, o governo implementou vrias aes pontuais de incentivo economia e, com a outra mo, interveio demais. A economia no decolou, afirmou o presidente do SindusCon-SP, Sergio Wa-tanabe, na entrevista coletiva. O ano de 2013 no vai deixar saudades, como 2012 no deixou. O ano foi ruim para o Brasil, uma frustrao, no s para a construo civil, ressaltou.

    Segundo Watanabe, grande parte do recuo no ritmo de lanamentos tem a ver com a credibilidade, do governo e da economia, perdida ao longo de 2013. O Brasil perdeu muita credibilidade, no s do ponto de vista dos investidores exter-nos, mas tambm dos internos, disse o presidente. Nos segmentos industrial e comercial, muitos investimentos foram suspensos porque o empresariado no enxergava crescimento suficiente da de-manda, acrescentou.

    Mercados de sP e rj continuaro vigorosos

    Embora diversas praas imobilirias como Braslia, Curitiba e Salvador j estejam dando sinais de estresse, em So Paulo e Rio de Janeiro o segmento continuar vigoroso, apostou o vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan. As duas regies representam cerca de 50% deste mercado no pas.

    O Secovi-SP divulgou recentemente que, de janeiro a novembro de 2013, as vendas de imveis novos subiram 20,9% (mais 52.402 unidades) em relao a igual perodo de 2012 (quando foram vendidas 43.326 unidades), na Regio Metropolitana de So Paulo includa a Capital, fortale-cendo as expectativas de fechar o ano com um volume de comercializao entre 34 mil e 35 mil unidades. Ainda h exemplos de empreendimentos que vendem 70% no final de semana de lanamento, comentou Zaidan.

    Segundo ele, o mercado entrou numa nova etapa. A demanda por imveis reprimida nas ltimas dcadas foi atendida. Temos agora uma nova fase. Daqui em diante, a demanda da construo civil ser ditada por itens como renda, massa salarial, disponibilidade de financiamento, aumento no nmero de famlias e mobilidade espacial, disse.

    Por isso, para Zaidan, o preo final dos imveis novos continuar subindo no Rio e em So Paulo, desta vez de forma mais moderada. Vo acompanhar a rentabilidade do salrio real, afirmou.

    Para Watanabe, investidores ficaram mais cautelosos com o pas, o que afetou o ritmo do mercado imobilirio. zaidan ponderou que, mesmo assim, setor ainda mantm bom ritmo em So Paulo e no rio

  • Para realizar o sonho do pas do futebol,o Brasil tem a fora do ao Gerdau. A fora da transformao.

    www.gerdau.com

    O ao da Gerdau tem a fora da transformao.Os sonhos mudam, o ao da Gerdau se transforma. Reciclamos milhes de toneladas de sucata para produzir ao de qualidade, que est preparando nosso pas para ser o palco de todas as torcidas. Nas conquistas mais importantes, estamos sempre com o Brasil.

    26093-10_GERDAU_AN MENINO_REV.CONSTRICAO METALICA_21X28 CM.indd 1 8/12/13 4:14 PM

  • 10 revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

    i M o B i L i r i o

    Crdito bate recorde em 2013O mercado de crdito imobilirio deve

    crescer 15% neste ano, para R$ 126 bilhes, segundo projees divulgadas pela Abecip (Associao Brasileira das Entidades de Crdito Imobilirio e Poupana), em seu balano anual. Superando as estimativas da entidade, o volume de imveis financiados com recursos da poupana cresceu 32% em 2013 novo recorde. Desse montante, o volume destinado s construtoras cresceu 15%, depois de uma queda considervel de 20% no ano anterior.

    De acordo com Octavio de Lazari Ju-nior, presidente da entidade, a trajetria de recuperao do setor ganhou fora no se-gundo trimestre, superando as expectativas.

    Durante encontro empresarial Perspec-tivas para o Brasil em 2014 e tendncias para o mercado imobilirio, promovido pela Fiabci/Brasil e o Secovi-SP, em dezembro, Lazari Junior traou um cenrio do setor. Alm das boas condies de emprego e renda, as projees da entidade encontram respaldo na recuperao das empresas e no apetite dos bancos pelo segmento.

    Durante o encontro, o presidente da Fia-bci/Brasil, Basilio Jafet, disse estar perplexo com o estado de coisas no pas. Como possvel que o nosso PIB cresa menos que o da Colmbia, Mxico, Peru e Chile; que o governo se contente em estacionar a inflao na faixa de 6% ao ano, dizendo que ns esta-mos em um caminho virtuoso, questionou.

    Entre os desafios para 2014, Jafet obser-vou que a Copa est chegando e o pas ser a vitrine do mundo por alguns meses. E o que vamos mostrar? Como estamos no campo da infraestrutura, logstica, segurana jur-

    dica?, questionou. Outro ponto crtico na sua avaliao o regime tribut-rio do pas, cujo nico objetivo extorquir cada vez mais os setores que produzem, sem as contrapartidas adequadas.

    Para Carlos Eduardo Terepins, diretor- presidente da Even, o grande volume de lana-mentos imobili-rios concentrado no quarto trimestre causou certa preocupao. Isso deve re-duzir a velocidade de vendas no incio do ano. Com relao ao impacto da implan-tao do Plano Diretor na capital, o exe-cutivo considerou que vivemos um grau elevadssimo de insegurana jurdica.

    Desacelerao no comercial No segmento de imveis comerciais,

    a CEO da Cushman & Wakefield para a Amrica do Sul, Celina Antunes, observou que os estoques vo crescer em 2014 e que o mercado est em desacelerao, mas no em crise. O volume de investimento que entrava no Brasil caiu bastante e agora est mais concentrado no longo prazo (10 anos ou mais), com reflexo direto na taxa de va-cncia. Hoje os prdios esto demorando um pouco mais para serem ocupados. Segundo Celina, os preos devem subir um pouco no prximo ano, devido qualidade superior dos estoques.

    O jornalista Herdoto Barbeiro afirmou que a pergunta chave para o prximo ano ser qual a participao que o Estado ter na economia. (Fabiana Holtz)

    Com alta de 32%, Abecip renova projees

    para este ano

    Aquisio e construo

    79,982,8

    +3,6%

    +32%

    109,2em R$ bilhes

  • 12 revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

    q u A L i d A d E

    Construo atualiza manuaisRevista e ampliada com o apoio de

    tcnicos em gesto e operao de edifcios, a terceira edio do Manual do Proprietrio foi lanada pelo SindusCon-SP e pelo Secovi- SP em dezembro. Na ocasio, tambm foi publicada a segunda edio do Manual das reas Comuns.

    Atualizados com as mais recentes normas tcnicas, entre as quais a de De-sempenho, os dois manuais, que fornecem todas as informaes referentes ao imvel, como condies de garantia e orientaes para uso e manuteno, so entregues pelas construtoras aos usurios e sndicos dos novos edifcios.

    Para Alexandre de Oliveira, coordena-dor do Grupo de Trabalho dos Manuais do Comit de Tecnologia e Qualidade (CTQ) do SindusCon-SP e presidente da CompraCon- SP, esse trabalho deve ser tratado como um referencial para guiar as empresas na produo de seus manuais internos. A ideia trazer o conceito de vida til desde a concepo do projeto, afirmou. No evento, Oliveira representou o presidente do sindi-cato, Sergio Watanabe, e o conselheiro Jos Romeu Ferraz Neto.

    Oliveira avaliou que ainda no se d a devida importncia ao roteiro de manuten-o preventiva. fundamental investir na formao desse pessoal da rea de gesto e manuteno. Esse pblico no acompanhou a evoluo tecnolgica incorporada aos edi-fcios e precisa de treinamento.

    Entre as principais atualizaes, ele

    destacou que agora a NBR 5674:2012, que trata da manuteno de edifica-es, vale tambm para prdios em uso, construdos antes da publicao da edio da norma.

    MelhoriasResponsvel pela apresentao de

    um histrico do trabalho, Lilian Sar-rouf, coordenadora tcnica do Grupo de Trabalho dos Manuais, destacou os principais resultados obtidos em mais de uma dcada de discusso sobre o tema. ntida a melhora do relacionamento com o cliente e dos processos internos relacionados assistncia tcnica de construtoras e incorporadoras na capacitao dos profissionais envolvidos, observou.

    Tambm presente ao lanamento, Carlos Borges, vice-presidente de Tecnologia e Qualidade do Secovi-SP e membro do CTQ, disse considerar o momento importante por fechar um ciclo. Esse material fundamental para o aculturamento do nosso clien-te, disse, ao elogiar a qualidade do trabalho da reviso dos manuais.

    Vida tilDe acordo com Carlos Del Mar,

    membro do Conselho Jurdico do Secovi-SP, os manuais ganharam fora com a entrada em vigor da Norma de De-sempenho (15.575), em julho. A referncia ao manual expressa em diversos trechos da norma, a comear pela vida til das edifica-es, afirmou. Segundo ele, a importncia legal dos manuais pode ser constatada tam-bm no Cdigo de Defesa do Consumidor, onde o tema tratado em diversos artigos. Para Del Mar, a manuteno deve constar entre os itens mais importantes da norma.

    (Fabiana Holtz)

    Guias das reas Comuns e do

    Proprietrio ganham nova edio

    a verso impressa dos manuais j pode ser adquirida pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (11) 3334-5627

  • 14 revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

    quALidAdE

    Empresa busca inovar em gestoVer o colaborador no como despesa

    mas como o maior ativo da empresa, e criar condies para que ele trabalhe com paixo e ousadia so duas condies essenciais para a gesto das companhias modernas. Esta foi uma das mensagens transmitidas pelo pre-sidente da Pormade, Cludio Antonio Zini, na palestra Inovao em Gesto, realizada em dezembro, na confraternizao de fim de ano do SindusCon-SP.

    O evento foi coordenado pelo vice- presidente de Relaes Capital-Trabalho, Haruo Ishikawa.

    Precisamos estimular nossos colabora-dores a usarem o crebro e o corao, porque se ganha mais com os neurnios felizes, disse Zini. Assim, a inovao nasce de uma fora de trabalho empolgada, mais do que de uma equipe s interessada, completou.

    Para tanto, a liderana no pode ser autoritria (o chefe duro morreu); deve fazer os colaboradores terem vontade de produzir; precisa ser humilde, saber ouvir, ter as perguntas certas e aprender com os erros, comentou.

    A empresa, prosseguiu Zini, deve re-duzir os nveis hierrquicos (na Pormade, so s trs), instituir equipes autodirigidas, investir em educao (manter o trabalhador

    na ignorncia custa mais caro) e incentivar as pessoas a fazerem, mesmo que errem (s no erra quem no faz).

    O palestrante chamou a aten-o para a importncia de se criar um clima de confiana, meritocra-cia e enfrentamento dos problemas dentro da companhia. O [De-partamento de] RH no deve ser nem agncia de espionagem nem realizador secundrio dos desejos dos funcionrios, mas desenvolve-dor de intelectos. O diretor de RH deve ter a mesma importncia de um diretor financeiro.

    Zini tambm relatou como a Pormade estimula a aquisio de conhecimento, com gratificaes a quem ler textos ou assistir a palestras indicadas pela empresa. De valor entre R$ 5 e R$ 15, essas gratificaes po-dem somar at um 14 salrio.

    Indagado sobre qual o novo problema enfrentado pela Pormade com sua gesto inovadora, informou que a maior motivao tambm leva grande parte dos colaboradores a um aumento das expectativas, o que, por sua vez, representa um novo desafio gesto.

    (Rafael Marko)

    ishikawa homenageia zini pela palestra motivacional dada no SindusCon-SP

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  • 16 revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

    O representante do Sin-dusCon-SP no Consitra 2, Yorki Estefan, recebeu em de-zembro, junto com o coordenador dos comits de Produtos e Obras do consrcio setorial, Fabio Cmpora, o Prmio Pini Iniciativa Setorial de Destaque 2013. O trofu, que foi entregue durante o Frum de Compradores, premiou o Consitra 2 por suas aes de pesquisa e divulgao tecnolgica na rea de argamassa.

    O Consitra repensa o revestimento externo de forma abrangente. As suas recomendaes envolvem praticamente todas as reas tcnicas das construtoras, desde projeto e espe-cificaes de materiais, suprimentos, oramentos, planejamen-to, terminando na execuo de servios, destacou Estefan.

    Consrcio recebe prmio especial da Pini

    quALidAdE

    Consitra discute solues de equipamentos para argamassa

    O Consitra 2 (Consrcio Setorial para Inovao Tecnolgica em Revestimento de Argamassa fase 2) realizou em dezembro o Workshop de Equipamentos do Consi-tra 2, no qual recebeu representantes dos fabricantes e fornecedoras de mquinas e equipamentos Anvi, M-Tec, Menegotti, Phmac e Turbosol.

    O workshop faz parte de uma srie de eventos que o consrcio realizar para unir as construtoras e os fabricantes. Cada empresa teve a oportunidade de apresentar sua linha de produtos, restrita a argamas-sadeiras e bombas de projeo, falando de caractersticas tcnicas, capacidades, detalhes operacionais etc.

    Segundo o professor Rafael Pileggi, um dos representantes da Poli-USP no consr-cio, o workshop suscitou muitos debates, sobretudo em relao falta de padronizao das solues e falta de critrios de compa-rao entre os produtos disponibilizados no mercado. Todas as empresas tm solues interessantes. Por que ento as construtoras no as usam? Por que continuam a preparar a argamassa em betoneiras? porque no h um padro que aponte para a soluo correta para cada material. Tambm no te-mos como comparar as opes. Percebemos que os fabricantes tm um grande domnio tecnolgico, apresentaram bons misturado-res, mas no vinham transmitindo isso s

    construtoras, afirmou Pileggi.Para ele, preciso criar categorias e

    classes de equipamentos. Ficou definido que o Consitra 2 far um estudo neste primeiro semestre para avaliar a eficincia dos equipamentos, com a finalidade de, no futuro, contribuir para que as construtoras especifiquem melhor as solues mais ade-quadas a cada tipo de obra, contou Pileggi.

    O SindusCon-SP um dos patrocinado-res do Consitra 2, ao lado da Abai (associa-o das indstrias de argamassa), da ABPC (produtores de cal) e do Sinaprocim (sindi-cato das cimenteiras). A Escola Politcnica da Universidade de So Paulo parceira e responsvel pela coordenao tcnica do projeto, que ainda conta com a colaborao de pesquisadores de diversas universidades.

    (Nathalia Barboza)

    Mercado mostrou-se ressentido de falta de

    padronizao e critrios de comparao

    Mrio

    Take

    ashi

  • 18 revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

    Maria angeLiCa CoVeLo SiLVa engenheira civil, mestre e doutora em engenharia, diretora da ngi Consultoria e Desenvolvimento

    envie seus comentrios, crticas, perguntas e sugestes de temaspara esta coluna:[email protected]

    industrializao j!G E s t o d A o B r A

    H alguns anos, a construo civil padecia de um mal crnico: a falta de finan-ciamento que forou as incorporadoras a se tornarem instituies financeiras. Os danos foram muitos. Mas um deles ainda vai render anos de tentativa de recuperao: a falta de viso estratgica das empresas e do setor de forma organizada.

    A preocupao com uma baixa escala de produo face demanda reprimida por imveis levou a um estreitamento do foco de viso em torno de reduzir custos sem uma viso mais abrangente da estrutura de custos e da relao entre estes e caractersticas dos produtos diante das necessidades dos clientes.

    Hoje vemos lideranas lamentando a falta de mo de obra como o principal problema do setor. De novo a cegueira. O problema a falta de estratgia do setor quanto natureza de seu processo produtivo e preparao desta mo de obra. A despeito de todos os avanos, continuamos a produ-zir edificaes (cada vez mais complexas) com sistemas construtivos majoritariamente artesanais, que requerem mo de obra com habilidades de arteso e que possibilitam um patamar de produtividade impossvel de ser ultrapassado, por mais que se racionalize.

    A falta de viso estratgica impediu o setor de vislumbrar que, quando o financia-mento viesse, seria necessrio produzir com ciclos mais curtos, em maiores volumes e para atender um consumidor (e um investi-dor) com exigncias crescentes.

    Isso acontece em todos os pases em desenvolvimento, mas no somos capazes

    de olhar para fora e, principalmente, de nos organizarmos. Os estudos econmicos realizados sobre a condio demogrfica brasileira mostram um horizonte de mdio prazo de inverso da disponibilidade de mo de obra em idade de trabalho. E no estamos enxergando que seja uma questo de sobre-vivncia do setor alterar significativamente os sistemas construtivos passando a maior grau de industrializao. O foco dever ser a elevao da produtividade e a melhoria das condies de trabalho, pois o elevado esfor-o fsico exigido na atividade atualmente tambm faz o setor perder atratividade aos novos trabalhadores que entram no mercado de trabalho.

    Tambm precisamos encarar de frente o problema da terceirizao: pela informa-lidade, pelas condies de trabalho ( ver-gonhoso ver processos a empresas acusadas de trabalho anlogo escravido) e pela capacidade tcnica e gerencial das empresas terceirizadas. Enquanto este mercado fun-cionar assim, no possvel atingir ganhos da industrializao, do uso de sistemas e processos inovadores, porque estes tercei-rizados no esto preparados para apropriar os ganhos de produtividade decorrentes

    destas mudanas e repass-los sua es-trutura de preos s construtoras.

    Enquanto o setor no se organizar com

    eficcia para alterar este quadro, estaremos seriamente ameaados de um atraso que ser difcil de recuperar quando o cenrio demo-grfico e econmico tornar verdadeiramente escassa a mo de obra.

    Mas preciso ter viso: o problema est na falta de viso e de estratgia do setor para mudar esta situao.

    Processo produtivo segue artesanale impede elevao da produtividade

  • Diminuir o nmero de acidentes de trabalho e amenizar seus danos, caso aconteam a misso do Grupo Worker, especializado em Engenharia de Segurana e Medicina do Tra-balho. Com sede em Porto Alegre, escritrios em So Paulo e Rio de Janeiro e trabalhos em todo o Brasil e na Amrica Lati-na, a empresa nasceu com o propsito de reduzir as estats-ticas muitas vezes alarmantes dos acidentes de trabalho s no Brasil, so cerca de 700 mil casos por ano. E evitar, assim, as perdas humanas, os prejuzos financeiros e outros danos imagem e sustentabilidade dos negcios.

    Desde 2004, o Grupo Worker coloca o conhecimento e a tecnologia a servio da segurana do trabalho, com um amplo leque de servios especializados. Exemplo disso a clnica de Medicina do Trabalho, criada em 2007 para realizar todos os exames e servios relacionados sade do trabalhador. Hoje, a empresa oferece muito mais. O trabalho passa por uma anlise preliminar de riscos de cada empreendimento desde obras de pequeno e mdio porte at estaleiros, estdios e aeroportos e por projetos personalizados de engenharia de segurana.

    Foco: pessoas segurasCada projeto do Grupo Worker traz um memorial descriti-

    vo que estabelece as reais necessidades de investimento em equipamentos que resguardam a integridade dos trabalhado-res, como andaimes, elevadores de obra, rampas e passarelas. Para projetos como linhas de vida e esperas de ancoragem, por exemplo, so necessrias anlises para definir questes como a fora de trao da linha de vida, os pontos de fixao das esperas e o material de confeco de grampos. Os cabos tm de resistir ao peso do trabalhador e ao impacto de uma eventual queda, alm de impedir o choque com o cho.

    Obrigatrias em qualquer construo com mais de 4 me-tros de altura, as plataformas de proteo evitam que entu-lhos caiam no canteiro da obra e arredores. Para adequar os projetos necessidade de cada empreendimento, o Gru-po Worker realiza estudos para definir locais de instalao, dimenso e espaamento das bandejas, alm da forrao ideal para evitar rompimentos. O trabalho realizado por engenheiros,

    arquitetos e projetistas, que atuam juntos com os responsveis pelo empreendimento na busca da soluo mais eficiente. Com essa filoso-fia, o Grupo Worker j realizou mais de 4,2 mil projetos de segurana do trabalho.

    Para garantir o funcionamento do sistema de segurana e o cumprimento integral da legislao, o Grupo Worker ofe-rece, ainda, um servio exclusivo de auditoria, realizado de forma independente e sistemtica por uma equipe tcnica da rea. Assim, possvel detectar possveis falhas de planeja-mento ou execuo e aprimorar ainda mais a segurana do projeto. Todos saem ganhando.

    Mas de nada adianta ter equipamentos eficientes sem preparar os verdadeiros agentes da transformao: os funcio-nrios. O Grupo Worker oferece treinamentos especializados que inspiram novas atitudes e ajudam a estabelecer uma cul-tura de segurana no ambiente de trabalho, como NR5 (CIPA), NR10 (instalaes eltricas), NR18 (condies e meio ambien-te de trabalho) e NR35 (servios em altura).

    Mais do que uma obrigao legal, prover a segurana no local de trabalho uma forma de atrair e reter bons profissio-nais, tornando o negcio ainda mais eficiente e prspero. O Grupo Worker est disposio para ajudar a sua empresa a realizar esse ideal. www.grupoworker.com.br

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  • 20 revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

    aLexanDre taDeU naVarro Pereira gonaLVeS advogado, scio da navarro advogados, membro do Conselho Jurdico do SindusCon-SP e ex-integrante do Conselho Municipal de tributos

    envie seus comentrios, crticas, perguntas e sugestes de temas para esta coluna: [email protected]

    H muitos anos o SindusCon-SP critica severamente a pauta fiscal e a exigncia de quitao do ISS como condio emisso do Habite-se das obras.

    H muitos anos empresas vm se insur-gindo pela via judiciail, vitoriosamente, con-tras tais aberraes, em So Paulo e outros municpios que teimosamente mantm estes procedimentos ilegais e inconstitucionais.

    H muitos anos pacfica a posio doutrinria contrria a esses dois monstren-gos, por sua plena desconexo com os prin-cpios tributrios e pelo carter retrgrado que traduzem, desalinhado das boas prticas de transparncia e simplicidade que devem nortear o bom administrador pblico.

    Contudo, os ltimos mandatrios pau-listanos pioraram o quadro, sem avano normativo ou procedimental. Agravou-se a situao com o empoderamento de malfeito-res para a coordenao da fiscalizao, que passaram a usar subjetivismos outorgados para criar uma mquina nefasta de abusos, achaques e facilitao da corrupo.

    O Habite-se um direito do proprietrio do imvel em decorrncia da concluso de uma obra em conformidade com o alvar de execuo. um simples ato de verificao de conformidade fsica, a ser realizado pelo setor responsvel, pelo que no pode ter qualquer relao com o setor de arrecadao tributria, por se configurar inadmissvel sano indireta.

    O atrelamento pior at que a pauta fiscal, outro profundo mal, por absoluta falta de base legal e utilidade pblica. S serve

    como ferramenta de presso ilegal e brecha para malfeitores.

    A mquina de achaques tornou-se to poderosa que at empresas que nada sonegaram acabaram se submetendo para conseguir a emisso do Habite-se em pra-zos normais, especialmente nos momentos de estrangulamento do mercado, com suas obras j atrasadas pela escassez de mo de obra e materiais. Natural que isso no seja justificativa em termos morais, mas fun-damental separar e tratar adequadamente as mais diversas situaes, devendo cada uma ter a devida consequncia, nos limites da lei.

    A insistncia do SindusCon-SP, das empresas e do meio jurdico, contrria vinculao do Habite-se quitao do ISS e ao atendimento de uma pauta fiscal des-conectada da realidade tecnolgica e ilegal, no capricho ou posio enviesada; trata-se de bom senso e conhecimento da realidade prtica do setor, que no deveriam ter sido ignorados pelas autoridades.

    Ocorrida a tragdia, por demais anun-ciada, com uma ampli-tude sem precedentes, espera-se que os atu-ais responsveis pelas finanas municipais ajam positivamente,

    curvem-se verdade dos fatos e eliminem de vez as desnecessrias complexidades e os subjetivismos contidos nas normatizaes, que s aproveitam queles de m inteno.

    Resta a esperana de que a notria capacidade e bom senso do atual secretrio de Finanas ponham um ponto final neste lamentvel episdio, pela criao de uma sistemtica simples, clara e transparente de apurao e pagamento do ISS para a cons-truo civil, desvinculada do licenciamento da obra.

    tragdia anunciada

    iss requer uma nova sistemtica sem subjetivismo e separada do Habite-se

    j u r d i C o

  • 21revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

    t r i B u t o s

    sindicato pede mudanas no issEm carta enviada em dezembro ao

    secretrio das Finanas do Municpio de So Paulo, Marcos Cruz, o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, solicitou a imediata adequao dos procedimentos relativos aferio da regularidade do reco-lhimento do ISS Constituio e legislao federal.

    O SindusCon-SP pediu formalmente que:

    a) seja efetivamente analisada a docu-mentao apresentada pelas empresas para aferir o correto recolhimento de ISS o que atualmente pode ser feito por meio eletrni-co, inclusive com a garantia do abatimento das subempreitadas j tributadas, conforme estabelecido pela Constituio e pela legis-lao federal, garantindo maior segurana ao processo e agilidade na comprovao do correto recolhimento do tributo;

    b) a aplicao de pauta fiscal ocorra apenas nas hipteses elencadas no artigo 148 do Cdigo Tributrio Nacional;

    c) no haja qualquer fixao de percen-tual de recolhimento do ISS para a dispensa da apresentao da documentao, pois alm de o procedimento afigurar-se flagrantemen-te inconstitucional e ilegal, ele comprovada-mente propicia a ocorrncia de fraude;

    d) a Secretaria de Finanas deixe de fixar preos mnimos para servios de cons-truo civil, pois tal procedimento, alm de descaracterizar a base de clculo do ISS, o que se afigura ilegal, tambm propicia a ocorrncia de fraude;

    e) haja a desvinculao do Habite-se do Certificado de Quitao do ISS, pois foi este o principal motivo das graves irregulari-dades constatadas recentemente envolvendo empresas e fiscalizao. (RM)

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  • 23revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

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    ISS: vitrias no interior paulistaAs empresas associadas ao SindusCon-

    SP com obras em Presidente Prudente tm direito a abater, da base de clculo do ISS, o valor dos insumos e dos pagamentos j tributados feitos aos subempreiteiros. Foi o que decidiu em 5 de dezembro de 2013 a 14 Cmara de Direito Pblico do Tribunal de Justia de So Paulo (TJ/SP), ao dar provimento apelao apresentada pelo sindicato em mandado de segurana coletivo impetrado em 2010.

    O mandado havia questionado legis-lao de Prudente que cobra o ISS sem o abatimento do valor das subempreitadas j tributadas e permite apenas a deduo de 40% do valor do material empregado na obra.

    Em suas razes, o relator do proces-so, desembargador Joo Alberto Pezarini, afirmou que os materiais adquiridos como

    insumos, bem como os pagamentos realiza-dos aos subcontratados, no devem compor a base de clculo do ISS apurados pelo empreiteiro. Acrescentou que a cobrana do ISS sem o abatimento do valor pago pelo subcontratado faz o imposto incidir duas vezes sobre o mesmo fato.

    O SindusCon-SP impetrou mandados de segurana semelhantes em vrios muni-cpios, como Itaquaquecetuba e Guarulhos.

    Recentemente, a 18 Cmara de Direito Pblico do TJ/SP acolheu a apelao do sindicato no mandado de segurana que questiona a lei de ISS de Itaquaquecetuba. J a 1 Cmara de Direito Pblico confirmou a deciso de 1 Instncia favorvel aos associa-dos do SindusCon-SP. Ambas as legislaes no permitem abater o valor do material e das subempreitadas j tributadas da base de clculo do ISS. (RM)

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  • 25revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

    o B r A s P B L i C A s

    Construo faz propostas para o sinapiAo atualizar as composies de preos

    dos servios da construo, preciso deixar bem claras as premissas que levaram quele resultado, bem como explicitar detalhada-mente o que est sendo pago naquele item do Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e ndices da Construo Civil).

    Esta foi uma das posies defendidas por Luiz Antnio Messias, vice-presidente de Obras Pblicas do SindusCon-SP, junto aos responsveis na Caixa pela reviso do Sinapi. Eles participaram de encontro reali-zado por CBIC, Apeop e SindusCon-SP, no sindicato, para apresentar a metodologia de aferio das composies de preos.

    Messias tambm props que se discuta como incluir, na composio do preo do servio, os custos da construtora com o trabalhador por produo, pois estes, na apu-rao da produtividade no canteiro, so bem maiores que os de um trabalhador ganhando apenas por hora trabalhada. Sugeriu que se inclussem os custos de novas exigncias em segurana e sade do trabalho.

    O vice-presidente solicitou que, na aferio do custo de equipamentos, se levem em considerao os dias efetivamente tra-balhados. E reiterou que os preos aferidos sempre sero referenciais e no podem ser considerados mximos.

    Tambm participaram da reunio, pela Caixa, o gerente nacional Sergio Pereira e os diretores Tatiana Oliveira, Paulo Tanenbaum e Marcelo Palermo; o professor Ubiraci de Souza, da FDTE, responsvel pela atua-lizao das composies; o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe; o vice- presidente de Obras Pblicas da Apeop, Luiz Zamperlini, e representantes de diversos Sinduscons, rgos pblicos e profissionais envolvidos com a questo no pas.

    Os participantes fizeram diversas suges-tes, entre as quais: explicitar mais detalha-damente o que est contemplado em cada servio, nos cadernos tcnicos que acom-panham as composies aferidas; incluir os custos dos sistemas de segurana e sade do trabalho; e levar em considerao custos de adequao Norma de Desempenho, bem como os derivados da utilizao de materiais ecolgicos e atendimento a disposies da legislao ambiental.

    Pereira, da Caixa, fez uma apresentao sobre o processo em que devero se aferir 5 mil composies de preos em 60 meses e mostrou o exemplo de um caderno tcnico. Os resultados das primeiras 214 composi-es, de 28 famlias foram publicados e se encontram em consulta pblica no site www.caixa.gov.br/sinapi . (Rafael Marko)

    Messias: cada canteiro tem contingncias diversas, resultando em custos diferentes

  • 26 revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

    r E s P o n s A B i L i d A d E s o C i A L

    Construser quer receber 52 milO SindusCon-SP j est a todo vapor

    nos preparativos do 7 ConstruSer (Encontro Estadual da Construo Civil em Famlia), que acontecer em 29 de maro, das 8h30 s 17h, simultaneamente em 10 unidades CAT (Centros de Atividades do Trabalhador) do Sesi-SP, para um pblico estimado de 52 mil pessoas. O evento tem como parceiros Sesi-SP, Senai-SP e Seconci-SP.

    Neste ano, o ConstruSer estar recheado de novidades; dentre elas, a mudana de lo-cais de realizao dos eventos em So Paulo e na Regional de Santos. O da Capital ser no CAT Luis Eullio de Bueno Vidigal Filho, em Osasco. O lugar realmente completo e muito maior. Esperamos atrair de 10 a 12 mil trabalhadores e seus familiares. No total, poderemos ter at 15 mil pessoas, contando com os voluntrios. Ali, o pblico ficar mais vontade, justificou Maristela Honda, vice-presidente de Responsabilidade Social do SindusCon-SP. J o pblico da Baixada Santista dever ir ao CAT Dcio de Paula Leite Novaes, localizado no Parque So Luiz, em Cubato.

    Outra novidade o tema escolhido para orientar o evento: ConstruSer Desperta a Incluso do Esporte na Famlia. A proposta realizar um dia voltado a festivais e com-peties esportivas. O Sesi-SP j colocou disposio seus atletas olmpicos e paraolm-picos de alto rendimento. Eles daro exem-plos dos benefcios do esporte conduzindo oficinas e visitando outras atividades, para interagir com o pblico, incentivando-o, por

    exemplo, a fazer os exames mdicos.Muitas outras atividades tero como

    foco a Copa do Mundo. O torneio de fute-bol de campo ter equipes batizadas com os nomes das selees; haver ainda uma exposio com informaes culturais sobre as cidades-sede, os pases que estaro na Copa e o prprio Mundial; um Quiz da Copa, para adultos; e o Quadro de Honra, jogo no qual o participante precisar ligar os pases campees com suas respectivas bandeiras. Entre as oficinas de artesanato, uma ensinar a fazer colares verde-amarelo reaproveitando tecidos.

    ResultadosDe 2008 a 2013, as edies do Constru-

    Ser j receberam mais de 176 mil pessoas, que aproveitaram 237 atividades de lazer, cultura, sade, educao, cidadania e qua-lidade de vida. Oferecidas gratuitamente ao longo de um dia inteiro, elas fizeram 1.919.026 atendimentos.

    Somente em 2013, mais de 30 mil parti-ciparam, registrando 380 mil atendimentos, apesar da chuva em todo o Estado. um enorme prazer e satisfao colaborar para melhorar a autoestima da famlia da cons-truo. Muitas vezes esta a nica oportuni-dade que estas pessoas tm de fazer exames mdicos anuais e de vislumbrar formas de aumentar a renda e a qualidade de vida, afirmou Maristela.

    Roseane Petronilo, coordenadora da rea de Estratgia e Produtividade, destacou

    ainda a importncia do evento na gerao de no-vas demandas e projetos. O Programa de Elevao de Escolaridade nasceu e cresceu a partir de aes desenvolvidas dentro do ConstruSer, disse.

    (Nathalia Barboza)

    Piscina olmpica do Cat Sesi de osasco, novo endereo do ConstruSer 2014

  • 28 revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

    Construo flexvel

    Eles existem. Vergam, mas no tombam. So os prdios flexveis, que se erguem rapi-damente em quantidade nas grandes cidades do mundo.

    Em tempos recentes, o ao tornou-se fundamental na construo, por ser forte, resis-tente e flexvel. Produzido industrialmente, seu uso massivo revolucionou o mundo urbano.

    Em edifcios erguidos em reas sujeitas a abalos ssmicos, vemos enorme avano na produo de sistemas de amortecedores, como na Torre Mayor, de 225 metros de altura, na Cidade do Mxico, que pode suportar um terremoto de 8.5 pontos na Escala Richter.

    No sou especialista em Engenharia ou Fsica. Mas sei como a cincia tem nos auxi-liado a levantar prdios seguros, capazes de assimilar e transferir energia. Esse saber, que aprendi quando testa da Tecnisa, remetem- me a um conceito fundamental na constituio e na gesto de negcios: a resilincia.

    Recentemente, ao escrever o livro Voc, um Grande Empreendedor, com o professor Luiz Roberto Carnier, estudei inmeros casos de sucesso ou fracasso, e conclu ser essa vir-tude fundamental na trajetria dos vencedores.

    O termo resilincia tem origem na Fsica. Trata-se da capacidade de recuperao das condies originais de forma e composio dos materiais, aps dobramento, impacto ou distenso.

    A metfora pertinente se nos referimos a questes humanas. Em situaes de tenso, opresso, privao ou necessidade, h quem experimente a derrota, a paralisao ou a morte. Outros so capazes de armazenar essa

    energia de oposio e utiliz-la na retomada da posio original.

    Se consideramos o mundo da livre ini-ciativa, que sempre envolve risco e presso concorrencial, a resilincia fundamental ao sucesso empreendedor.

    No caso da construo, h sempre a ideia do sim e do no, do feito e do no feito, do sucesso formidvel ou do fracasso humilhante. Essa impresso hamletiana decor-re do ser ou no ser da obra construda, do concreto empilhado, daquilo que modifica a paisagem. Por isso, h sempre grande impacto psicolgico quando um projeto cancelado ou uma obra sofre atraso. O responsvel pelo em-preendimento sente o gosto amargo da derrota.

    Erros de avaliao ocorrem. Nesses casos, nada mais inteligente que optar pela rpida correo de rumos.

    Outros fatores podem determinar retro-cessos e pausas. No temos controle sobre a

    economia ou a nature-za. Uma crise finan-ceira internacional ou uma grande inundao podem alterar nossos planos. Para compre-

    ender o impondervel, exige-se humildade.Nestes e em outros casos, no entanto, o

    revs oferece sempre uma oportunidade de aprendizado e reciclagem. Quando obser-vamos os erros cometidos e analisamos as situaes adversas, logo nos fortalecemos e nos habilitamos a enfrentar os desafios futuros.

    Vergamos, mas retomamos com vigor a posio original. O resiliente no se despe-daa, por saber at quando capaz de opor resistncia. O resiliente se dobra, mas acumula energia, educa-se e aguarda a oportunidade de recuperar seu lugar. Portanto, se desejamos to-car a obra em 2014, que assim sejamos: fortes, resistentes e, principalmente, resilientes!

    o resiliente se dobra e aguardaa chance de recuperar seu lugar

    E M P r E E n d E d o r i s M o

    CarLoS aLberto JLio empresrio, palestrante, autor, vice-presidente do Conselho de administrao da tecnisa e professor na USP, eSPM e FgV

    envie seus comentrios, crticas, perguntas e sugestes de temas para esta coluna: [email protected]

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  • 31revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

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    A iniciativa do setor privado com o governo do Estado de So Paulo impor-tante para organizarmos e monitorarmos o destino dos resduos da construo, ga-rantindo sua destinao correta. Assim o presidente do SindusCon-SP, Sergio Wata-nabe, destacou o Sistema de Gerenciamento Online de Resduos Mdulo Construo Civil (Sigor), no lanamento do projeto em Santos, no final de 2013. O sistema indito, que identificar a quantidade, forma de transporte e destinao final dos resduos, impedir o descarte clandestino, protegen-do o meio ambiente. Santos foi escolhida para a implantao do projeto piloto por ser uma das cidades mais desenvolvidas na gesto de resduos no Estado. A meta, entretanto, que a partir de fevereiro o projeto Sigor passe a funcionar em todas as regionais do SindusCon-SP no Estado de So Paulo, afirmou Watanabe.

    Satisfeito com a escolha da cidade para a implantao do projeto, o prefeito Paulo Barbosa ressaltou durante a cerimnia de lanamento que estimular o desenvolvi-mento importante, mas tambm preciso preservar o meio ambiente e a qualidade de vida. Na avaliao do diretor da Regio-nal, Ricardo Beschizza, a implantao do Sigor em Santos ser tranquila. O setor est bem entrosado com o sistema e tem

    bom relacionamento com a Secretaria do Meio Ambiente. Para o secretrio do Meio Ambiente, Bruno Covas, embora a gesto dos resduos seja obrigao dos municpios, a secretaria de Meio Ambiente se uniu a este trabalho para aperfeioar e introduzir novas aes, atravs da capacitao de seus tcnicos.

    RastreabilidadeO convnio firmado entre SindusCon-

    SP, Sema e Cetesb representa um avano significativo na rea de gesto de resduos slidos. No conheo nada parecido na rea de rastreabilidade de resduos, dis-se o vice-presidente da Cetesb, Nelson Roberto Bugalho. Conforme explicou, a implantao do projeto piloto de resduos da construo servir para testar sua efici-ncia, para que, posteriormente, possa ser estendido a outras reas. Esse projeto d paradigma para outros projetos semelhan-tes, alm dos resduos da construo.

    Entre as autoridades presentes ao lan-amento tambm estavam Mauro Haddad Neri, secretrio-adjunto da Secretaria do Meio Ambiente; Sadao Nakai, presidente da Cmara Municipal de Santos e Luciano Cascione, secretrio municipal de Meio Ambiente.

    (Giselda Braz)Watanabe, Sadao Nakai, Paulo barbosa, bruno Covas, luciano Cascione e bugalho durante o lanamento

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  • 32 revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

    Com expectativa de conclu-so das obras at agosto, o retrofit da sede do SindusCon-SP entrou em sua ltima etapa.

    Iniciada no primeiro semestre de 2011, a reforma das instalaes do sindicato passar pelo audit-rio e o andar trreo, que ganhar novas salas de treinamento, com capacidade para receber 120 alunos. Na primeira fase da obra trs andares do prdio foram re-vitalizados: o 1, para onde foi transferida a Sala Plenria, o 2, e a presidncia, no 6. Ao longo de 2013 foram reformulados o 4 e 5 andares, alm do mezzanino.

    Com foco em conforto, segurana e funcionalidade, as instalaes do sindi-cato na Capital ganharam novas salas de

    reunio, mobili-r io moderno e equipamentos de ltima gerao.

    Para Cristia-no Goldstein, vice-presidente Adminis-trativo e Financeiro do SindusCon-SP, a concluso dos trabalhos ser rpida, visto que as obras do auditrio e do trreo sero executadas simultaneamente. Em janeiro conclumos o stimo andar, onde funciona

    o restaurante, e tudo est correndo dentro do previsto, acres-centou.

    Jos Luiz Macha-do, superintenden-te do SindusCon-SP, destaca que o redi-mensionamento e mo-dernizao do prdio tambm representam melhores condies de trabalho para os funcionrios. (FH)

    Modernizao visa conforto, segurana e

    funcionalidade

    s i n d u s C o n - s P E M A o

    retrofit entra na reta final

    antes e depois: antigas instalaes da Central de relacionamento (detalhe) agora esto mais modernas e confortveis

    o Departamento administrativo antes (no destaque) e depois da reforma

  • 33revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

    No mundo da governanaCom o objetivo de reorientar a gesto

    do SindusCon-SP para uma viso mais objetiva, baseada em prioridades claras, a Diretoria do sindicato contratou a empresa de auditoria e consultoria Ecovis Pemom que, desde outubro, executa a reviso dos controles internos do sindicato, analisando procedimentos e processos, para identificar falhas e deficincias e propor melhorias. O resultado culminar na criao de Normas e Procedimentos e na elaborao de uma matriz de testes para a auditoria interna.

    O passo seguinte da consultoria, que deve ser concluda em um ano, ser a ho-mologao dos resultados e a divulgao das polticas de gesto, entre elas: Contas a pagar, Compra de ativos, materiais e servios, Gesto de contratos, Fundo fixo e Gastos e reembolso de viagens. Temos tido uma tima interao com os gestores e com a superintendncia, diz Marco Miranda, scio da Pemom, que representa a Ecovis International.

    O processo evoluir para uma anlise das polticas e do seu compliance (moni-toramento). Segundo Miranda, o trabalho proporcionar: eficincia dos controles inter-nos, assegurar maior correo dos registros contbeis, mais segurana no controle de

    despesas e receitas; mais qualidade e acuracidade das informaes gerenciais e do fechamento das de-monstraes financeiras; maior ateno e rigor dos funcionrios contra erros/fraudes, e otimizao das rotinas internas.

    Nosso objetivo final estabelecer padres que sejam seguidos na sede e nas Regionais e nos pre-pararmos para buscar uma certificao ISO 9000, afirma Cristiano Goldstein, vice- presidente Financeiro do SindusCon-SP.

    O superintendente do sindicato, Jos Luiz Machado, conta que um conselho de administrao dever ser criado para definir com clareza as prioridades da gesto. A governana cria mecanismos de controle e patamares de segurana. Precisamos de-finir as prioridades dos recursos, que so escassos. Queremos ter objetivos, metas e um nico rumo, fazendo tudo com mais produtividade, diz.

    (Nathalia Barboza)

  • 34 revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

    Maria angeLiCa LenCione PeDreti professora de Contabilidade e Finanas da FgV e mestra em administrao de empresas; trabalha em Planejamento estratgico

    envie seus comentrios, crticas, perguntas e sugestes de temaspara esta coluna: [email protected]

    desafio de ser nico

    Estratgias que quebram paradigmasrequerem convencimento do mercado

    G E s t o E M P r E s A r i A L

    Como esperar um resultado diferente se continuamos realizando os mesmos pro-cessos?

    Da mesma forma, uma estratgia criado-ra de valor deve ser nica e de difcil imitao, criando uma espcie de proteo empresa, uma Competncia Essencial garantidora de uma vantagem competitiva que, no sendo infinita, seja pelo menos duradoura.

    Infelizmente, no entanto, uma srie de pesquisas (Todd Zenger, Patrick Moreton, Lubomir Litov, Ezra Zuckerman e Mary Benner) tem mostrado que estratgias impor-tantes e promissoras so precificadas abaixo de seu valor intrnseco, por serem de difcil compreenso pelos mercados e acreditadas por poucos analistas.

    Tais pesquisas concluram que os mer-cados financeiros subestimam empresas com estratgias nicas e complexas, embora sejam muitas vezes valiosas.

    Isto acontece porque estratgias quebra-doras de paradigmas, nicas, inusitadas, dif-ceis de serem entendidas e tambm difceis de serem imitadas, levam tempo para serem avaliadas e seus resultados no podem ser previstos com exatido, tornando-se difcil acessar o valor que so capazes de criar. H que aguardar para se observarem seus resul-tados efetivos e, diante de mais informao, se avaliarem tais estratgias.

    Infelizmente, conhecedores desta limi-tao, alguns gestores de estratgias pobres podem temporariamente vender a concepo de que uma ideia de m qualidade seja boa e os mercados, cticos, sem saber em quem

    confiar, descontam sua desconfiana nos preos daquelas cujos resultados sejam mais difceis observar.

    Um exemplo foi a bolha das empresas PontoCom: na dcada de 1990, elas divul-gavam idias mgicas sem a certeza de que iriam realmente gerar sua receita e do tama-nho de seu mercado. Por isso, criavam espao para teorias de como seu fluxo de caixa seria gerado e cresceria, o princpio de qualquer avaliao de ativo

    Diante da falta de evidncias confiveis, os analistas de mercado concentravam seus estudos sobre o desempenho dessas empre-sas nos poucos indicadores de performance disponveis, muitas vezes adequados s rea-lidades conhecidas, mas no suficientes para avali-las de forma mais ampla.

    Em consequncia, os gestores que bus-cavam a administrao para gerao de valor focavam suas aes sobre tais indicadores de

    desempenho e no nos value drivers de suas empresas. O resultado s ficou conhecido no mdio ou longo prazo, quando as estratgias

    em questo no foram capazes de gerar o fluxo ou o crescimento prometido.

    Diante de tudo isso, estar o desafio da empresa em decidir se vale a pena investir numa estratgia quebradora de paradigmas, diferente de tudo o que j se fez ou se viu (e correr o risco de ser mal interpretada) ou investir numa ideia simples, fcil de ser compreendida e medida, portanto, avaliada?

    Se uma empresa acredita em sua estrat-gia, por mais complexa que seja, seu desafio investir nela, mesmo se incompreendida. Nas prximas edies, discutiremos formas de enfrentar este desafio, sempre com foco na gerao de valor ao acionista.

  • 37revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

    r E L A E s C A P i t A L - t r A B A L H o

    Sindicato relata qualificao de PCDsA convite da Procuradoria Regional

    do Ministrio Pblico do Trabalho, Haruo Ishikawa, vice- presidente do SindusCon- SP, detalhou em audincia, em janeiro, as aes do sindicato para qualificao de pessoas com deficincia (PCDs).

    Em junho de 2012, SindusCon-SP, Sin-tracon-SP e Feticom haviam assinado com a Superintendncia Regional do Trabalho um acordo tripartite para incluso de PCDs no mercado de trabalho da construo.

    O vice-presidente destacou que os cur-sos especficos para PCDs so oferecidos em parceria com o Senai de acordo com a demanda das empresas. Entre as categorias j contempladas com cursos especiais, esto carpinteiros de formas e pedreiros.

    Alm de oferecer instalaes adapta-das para esse pblico, o sindicato elaborou em parceria com o Seconci-SP e o Instituto Armnio Crestana um estudo sobre a via-bilidade da insero segura de PCDs nos

    canteiros de obra. O estudo mapeou as funes exercidas nos canteiros de obras e sugere uma forma segura de insero da PCD.

    Na audincia, o sindicato tambm foi consultado com re-lao ao emprego de aprendizes na construo civil. Ishikawa relatou as dificuldades que o setor vem enfrentando para cumprimento desta cota, devido s peculiaridades do trabalho nos canteiros de obras e s exigncias legais. Destacou que as funes de servente e ajudante so computadas na cota aprendizes, apesar de no demandarem formao profissional.

    O vice-presidente compareceu au-dincia acompanhado da coordenadora de Estratgia e Produtividade do sindicato, Roseane Petronilo, e da assessora jurdica Rosilene Carvalho Santos. (FH)

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  • 38 revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

    JoS CarLoS De arrUDa SaMPaio consultor de empresas e diretor da JDLQualidade, Segurana no trabalho e Meioambiente

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    rumo excelncia

    Confira o estgio de segurana esade em que sua empresa est

    s E G u r A n A d o t r A B A L H o

    Estudos do World Economic Forum e do Lausanne Institute of Management IMD mostram que um bom sistema de gesto de segurana e sade reflete positivamente no desempenho da empresa na Bolsa e nos dividendos de seus acionistas.

    H quatro estgios de segurana do trabalho. Quanto mais evoludo for o estgio, menor o nmero de incidentes. Para saber se sua empresa encara essa segurana como um valor fundamental, confira abaixo em qual estgio ela se encontra.

    Estgio 1 - Cultura Reativa, quando a empresa se limita a atender a legislao de segurana e sade do Ministrio do Trabalho e Emprego. Ela est focada em atender s exigncias externas legais, acredita que se-gurana fomenta custos e reduz a produo, mas foca somente a produo e os assuntos do dia a dia, e quase no toma medidas pre-ventivas. Os conflitos no so resolvidos e falta aprendizado fora da organizao.

    Estgio 2 - Cultura Dependente, quando a segurana depende da gerncia e das equipes de segurana. As decises so tomadas sempre pela direo, a disciplina baseada no medo e no controle da supervi-so, erros implicam sistematicamente mais controles. H pouca conscincia sobre as-pectos comportamentais e atitudes relativas segurana. Esta requisito tcnico, estar de acordo com as regras e regulamentos considerado suficiente, lderes dependem das equipes de segurana em tudo que diz respeito ao tema.

    Estgio 3 - Cultura Independente,

    quando a empresa tem a conscincia da importncia de implantar um Sistema de Gesto da Segurana e Sade, focado na valorizao das pessoas, nos processos de segurana e sade em conjunto com outros aspectos do negcio; quando o aprendizado externo valorizado, os conflitos adminis-trados profissionalmente e com maturidade, com nfase nas comunicaes, treinamentos, estilo de gerncia e eficincia; quando os trabalhadores sabem o que se espera deles e cumprem suas obrigaes, e o desempenho medido por meio de sistema de gesto.

    Estgio 4 - Cultura Interdependente, quando a empresa valoriza o comportamento seguro, quando h um clima de ajuda mtua (uns cuidando de outros), comunicao es-pontnea entre os diversos departamentos, equipes funcionando como um time, pessoas e equipes valorizadas por suas contribuies, relao entre gerncia e trabalhadores de res-peito e apoio; o gerente coach, segurana

    e produo so inter-dependentes, h forte trabalho e colabora-o entre a empresa e entidades reguladoras, fornecedores, clientes

    e contratantes; quando o desempenho de curto prazo medido e analisado; o sistema de gesto da segurana est implantado com desempenho elevado e sustentvel, as decises so frequentemente centradas na excelncia em segurana do trabalho, as pessoas so recompensadas pela melhoria nos processos. Ou seja, uma empresa em excelncia em segurana do trabalho, onde a segurana baseada no comportamento.

    Complementando a pergunta inicial sobre em qual estgio sua empresa se encon-tra, adiciono outra indagao: sua empresa cumpre a legislao vigente?

  • 40 revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

    Previna o Alzheimer

    P r E v E n o E s A d E

    O Alzheimer uma doena neurode-generativa que diminui funes intelectuais, reduz capacidades de trabalho e relao social e interfere no comportamento e na personali-dade. De incio, o paciente comea a perder sua memria mais recente. Pode at lembrar com preciso acontecimentos do passado, mas esquece, por exemplo, que acabou de se alimentar.

    Com a evoluo do quadro, o Alzheimer causa grande impacto no cotidiano e afeta a capacidade de aprendizado, ateno, orienta-o, compreenso e linguagem. A pessoa fica cada vez mais dependente da ajuda dos outros, at mesmo para rotinas bsicas, como higiene pessoal e alimentao.

    No se conhece a causa da doena que resulta de uma srie de eventos complexos no interior do crebro. A idade o maior fator de risco: quanto mais idade, maior o risco.

    Embora existam casos espordicos em pessoas de 50 anos e a prevalncia na faixa etria de 60 a 65 anos esteja abaixo de 1%, a partir dos 65 anos, ela praticamente duplica a cada cinco anos. Depois dos 85 anos, atinge 30% a 40% da populao.

    De acordo com a intensidade do quadro degenerativo, h trs estgios clnicos: leve, moderado ou grave. Existe grande variabili-dade na durao desses estgios. Em alguns casos, os sintomas evoluem lentamente, pos-sibilitando a manuteno de nveis funcionais razoveis por muitos anos. Em outros, a dete-riorao mais rpida e ocorre em velocidade constante. H casos em que a doena evolui em surtos de piora, seguidos de fases de esta-

    bilidade que chegam a durar um ano ou mais.Para o diagnstico com certeza absoluta,

    necessrio fazer exame de tecido cerebral, por meio de necrpsia ou bipsia cerebral. Porm, este exame pode acarretar complicaes srias. Por isso, o diagnstico clnico: vrios testes so realizados para excluir os diversos tipos de demncia e concluir que se trata de Alzheimer. Algumas vezes ocorre erro de diagnstico, mas se a pesquisa for cuidadosa, a chance de acerto de 80% a 90%.

    No h tratamento miraculoso e rpido. Os resultados tendem a ser a estabilizao dos sintomas ou ganhos modestos que levam algum tempo para aparecer. Assim, a doena requer o acompanhamento de diferentes pro-fissionais da sade.

    O Alzheimer progressivo e tende a pio-rar sempre. Qualquer tratamento, mesmo que no traga melhoras e s evite a progresso da

    doena, deve ser consi-derado bem-sucedido.

    Pesquisas cient-ficas apontam medidas de preveno que po-dem ser tomadas:

    realizar atividades cognitivas como ler livros, jornais e revistas, escrever, jogar cartas, jogos de tabuleiro, fazer palavras cruzadas, montar quebra-cabeas ou tocar instrumentos;

    praticar atividade fsica: jogar tnis, golfe, natao, ciclismo, dana, praticar jogos de equipe, fazer exerccios em grupo, subir escadas e realizar tarefas domsticas;

    adotar a Dieta Mediterrnea: elevado consumo de peixe, vegetais, legumes, frutas, cereais, azeite, baixa ingesto de laticnios, carne e gordura saturada;

    no fumar; controlar a hipertenso e a hipo-

    tenso arterial (presso baixa), diabetes e colesterol.

    HorCio CarDoSo SaLLeS clnico geral e pneumologista, formado pela Faculdade de Medicina de Marlia, e gerente Mdico ambulatorial do Seconci-SP

    envie seus comentrios, crticas, perguntas e sugestes de temas para esta coluna:[email protected]

    A doena piora sempre mas algumasmedidas preventivas so salutares

  • Excelncia na educao profissional e inovao tecnolgica no SENAI-SP

    Cursos na rea de Construo Civil

    Aprendizagem Industrial Construtor de edificaes Eletricista instalador Instalador hidrulico

    Curso tcnico de edificaes Qualificaes:

    Desenhista de edificaes Laboratorista de ensaios de materiais

    Habilitao: Tcnico em edificaes

    Curso mestre-de-obras EspecializaoPlanejamento e superviso

    de obras

    Formao de mo-de-obra para construo civil Carpintaria Alvenaria Eltrica Auto CAD Hidrulica Pintura Vidraaria Cobertura Armao de Ferros Desenho tcnico Gesso acartonado Aquecimento solar Impermeabilizao Serralharia de Alumnio Elevao de cargas e pessoas Soldador de tubos de polietileno Instalao e montagem de elevadores NR 10 - Segurana em instalaes e servios com eletricidade

    NR 18 - Condies e meio ambiente de trabalho na indstria da construo

    NR 33 - Capacitao para trabalhadores em espaos confinados

    NR 35 - Trabalhos em altura

    Escola SENAI Orlando Laviero Ferraiuolo Rua Teixeira de Melo, 106TatuapSo PauloSP

    Tel.: (11) 2227-6900 http://construcaocivil.sp.senai.br www.sp.senai.br/redessociais

  • 43revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

    r E G i o n A i s

    C

    M

    Y

    CM

    MY

    CY

    CMY

    K

    AF_Projetor_Longo.pdf 1 5/23/13 10:27 AM

    Campinas comemora conquistasUm jantar com a presena de autorida-

    des, representantes de entidades, associados e suas famlias encerrou o ano de trabalho da Regional Campinas no Casaro da Socieda-de Hpica, no incio de dezembro. O evento, em parceria com o Sindicato da Habitao (Secovi) foi uma oportunidade para cele-brar o ano de conquistas e debater questes relacionadas ao cotidiano da atuao dos associados. Entre as autoridades presentes estavam os secretrios de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Ulysses Seme-ghini; de Infraestrutura, Carlos Augusto Santoro; e de Habitao, Ricardo Augusto

    Fabiano Chiminazzo, alm de representantes de outras secretarias.

    um momento de celebrar nossas conquistas e gravar nossos desejos para 2014, disse Mrcio Benvenutti, diretor da Regional. Ele enfatizou que o setor est oti-mista sobre novos investimentos na cidade. Integradas, as entidades reforam o de-senvolvimento contnuo do setor na regio, com expectativas cada vez mais amplas. Patrocinaram o evento a ABCP (Associao Brasileira de Cimento Portland), a Caixa Econmica Federal, a EntreVerdes Cam-pinas, o grupo Brasilinvest, a Maestra, a Coldwell Servios, a Capelini, a Templum e a Weiku.

    Churrasco em SantosNa Baixada Santista, a confraternizao

    de final de ano reuniu 108 pessoas no grill do Tnis Clube de Santos, entre empresrios da construo, familiares, amigos, autoridades e patrocinadores. Uma promoo conjunta da Regional, Assecob e Secovi, em 2013 o churrasco teve o patrocnio de Viapol, Me-gaforma, Deleuse, Fundamenta, Gerdau e Cimentos Votorantim. (VG e GB)benvenutti (dir.) recepciona convidados na hpica

    Stfani Nogueira vence a Copa SindusCon-SPO time da Stfani Nogueira Engenha-

    ria foi o campeo da 14 edio da Copa SindusCon-SP de Futebol, competio realizada anualmente pela Regional Ribei-ro Preto. Em uma reedio da final do ano anterior, a equipe bateu a Construpab, nos pnaltis, por 2 a 0 - aps empate em 2 a 2 no tempo normal.

    Na deciso de terceiro lugar, a Cos-tallat goleou a CP Construplan, por 8 a 4. Os artilheiros da competio foram Natanael (Costallat) e Camaro (Construpab), cada um com 10 gols.

    A Copa SindusCon-SP de Futebol um dos eventos mais aguardados pelos

    profissionais da indstria da construo civil da regio. Nesta edio, a competio contou com a parceria das empresas Base Fundaes, Cimento Ita, Matrix Sistemas, Rental Locao de Equipamentos e o Ins-tituto da Construo, que sorteou bolsas de estudo entre os participantes do torneio.

    O objetivo da Copa oferecer uma oportunidade de aproximao e confrater-nizao entre empresrios, engenheiros, colaboradores e todos os demais integrantes do segmento da construo civil na regio, afirmou o diretor da Regional Ribeiro Preto, Eduardo Nogueira.

    (Mrcio Javaroni)

  • 44 revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

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    Confraternizao no ABC rene parceiros e associados A Regional Santo Andr reuniu em de-

    zembro, no Baby Beef Jardim, associados, autoridades e entidades ligadas ao setor para um jantar de confraternizao.

    Entre os mais de 50 convidados re-cebidos por Sergio Ferreira dos Santos, diretor da regional, participaram o prefeito de Santo Andr, Carlos Grana; o secretrio de Desenvolvimento Urbano e Habitao, Paulo Piagentini; o diretor do Sesi CAT Ministro Raphael de Almeida Magalhes, Carlos A. Carvalho; o diretor municipal do Ciesp, Emanuel Teixeira; a conselheira do sindicato, Rosana Carnevalli; o diretor- adjunto Jos Raul Poletto; os ex-diretores

    Ricardo Di Folco e Oswaldo Pellegrini Jr.; alm de representantes de vrias entidades e associados. (Sueli Osrio)

    Piagentini, Santos, Grana, rosana, osvaldo Pellegrini e Fernando herrera Neto

    Falco Bauer palestra para alunos da AnhangueraCom apoio da Regional Santo Andr,

    a palestra tcnica do engenheiro Roberto Jos Falco Bauer, diretor tcnico do Grupo Falco Bauer Centro Tecnolgico de Con-trole de Qualidade, sobre Procedimentos

    para Adensamento e Cura do Concreto, atraiu mais de 100 alunos de engenharia civil e arquitetura no auditrio da Faculdade Anhanguera em So Bernardo do Campo, no ABC paulista. (SO)

  • 45revista notcias da construo / janeiro-fevereiro 2014

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    Lorenzini forma mais uma turma de alfabetizaoA Construtora Lorenzini, associada da

    Regional Santo Andr, formou em dezembro mais uma turma do curso de Alfabetizao nos canteiros. Em parceria com o Projeto Alfa da Secretaria de Educao da Prefeitura Municipal de So Caetano do Sul, a empresa tem formado desde 2007 uma turma por ano, com mdia de dez alunos por classe.

    A construtora oferece o espao e mate-riais para a sala de aula, enquanto a prefei-tura entra com o material didtico, seleo e superviso do