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PEQUENAS IRMÃS DA SAGDA FAMÍLIA CASTELLEO DI BRENZONE VERONA CONSTITUIÇÕES E REGRA

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PEQUENAS IRMÃS DA SAGRADA FAMÍLIA

CASTELLETTO DI BRENZONE – VERONA

CONSTITUIÇÕESE

REGRA

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APRESENTAÇÃO

Caríssimas irmãs

É com sentimentos de gratidão que recebemos o texto renovado das Constituições, que servirão como guia para o nosso caminho. O Espírito orien-tou o trabalho de todo o Instituto que gerou o texto, novamente elaborado pelo XV Capítulo geral, apro-vado pela Igreja e agora confiado à nossa responsá-vel resposta de vida.

Peçamos ao Espírito o dom de uma escuta dó-cil, humilde e atenta: escuta de Deus, escuta da história, escuta do homem, escuta das situações de mudanças da nossa Família religiosa e escuta das irmãs. Isto nos permitirá viver em atitude de ora-ção, de liberdade interior, de gratidão e acolhida das Constituições como texto ao qual nos devemos referir sempre para orientar a nossa vocação de Pe-quenas Irmãs da Sagrada Família.

As nossas Constituições são para nós, hoje, a tradução concreta dos fundamentos evangélicos li-dos à luz da experiência carismática, espiritual e apostólica dos Fundadores. Elas renovam em nós o encantamento pelo carisma do nosso Instituto que, como todos os outros, constitui um dom especifico do Espirito para a Igreja e para o bem da humani-dade; fortalecem a nossa pertença a Deus e à nossa Família religiosa para uma comum vocação e são

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para nós e para as irmãs que vierem depois de nós, uma lei de vida que conserva com fidelidade a inspi-ração originária do Fundador e que Madre Maria, ao mesmo tempo, desenvolve-a com igual fidelidade à história — caminho que Deus nos da — para vi-ver o nosso serviço à pessoa, à família, à comuni-dade paroquial e ao anúncio, e para continuar « a ajudar os párocos a povoar o Paraíso de santos ».

As Constituições manifestam os elementos vi-tais do nosso carisma que constituem a forma de vida que nos foi transmitida pelo padre Nascimbeni e encarnada pela Madre Maria; preservam o ho-rizonte espiritual e apostólico em que eles deram expressão à dádiva do Alto e, ao mesmo tempo, em fidelidade à história, abrem-nos ao diálogo com o mundo para o qual hoje somos enviadas, o mundo amado por Deus, com as suas expectativas, com as suas profundas emergências de busca de sentido. No confronto com a cultura contemporânea, elas deli-neiam em nós o espaço para a escuta do Espírito, o Único que nos oferece a luz da verdade para não seguirmos a lógica « do mundo », mas a radicali-dade evangélica.

Nas Constituições estão contidas — porque o dom é sempre infinitamente grande e inexprimível — os lineamentos evangélicos que nos tornam tes-temunhas críveis, irmãs e mães para aqueles com os quais nos encontramos: a fé profunda na pater-nidade de Deus; o seguimento humilde, jubiloso,

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simples e radical de Cristo, encarnado no seio da Família de Nazaré; a abertura ao Espírito como primado absoluto da vida; a vida em castidade, pobreza e obediência; a necessidade inadiável de manter vivo o espírito de oração, como a esponja embebida de água; a vida em comunidade no espí-rito de família, o serviço recíproco e a mediação da autoridade como expressão de caridade em relação a cada irmã, para uma resposta fiel ao amor; a co-munhão com a Igreja e a dedicação apostólica como componente essencial da vocação.

Para cada Pequena Irmã, as Constituições tra-çam um percurso de vida que conserva a pertença ao Senhor, em conformidade com a nossa identidade es-pecífica na Igreja. Elas guiam-nos para o justo equilí-brio e para a profunda síntese entre vida de oração e contemplação, vida fraterna e ardor apostólico.

Com a Regra e Vida dos Irmãos e das Irmãs da Terceira Ordem Regular de São Francisco e com o Diretório, elas são para nós uma Lei que é proposta de vida, instrumento de crescimento, sus-tentáculo para a fidelidade, guiada por um cami-nho de liberdade evangélica. Cremos que o caminho indicado nas Constituições e no Diretório, ambos renovados, é obra do Espírito que continua a sus-citar em nós o desejo de seguir com radicalidade e coerência o Senhor Jesus. Sentimo-nos agradecidas a todas as nossas irmãs, pela fidelidade, pelas nu-merosas histórias de amor a Deus e ao próximo,

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que fazem das nossas Constituições e do Diretório praticamente um testemunho a ser passado a cada uma, aqui e agora, assim como às futuras Pequenas Irmãs. Um testamento que traça um itinerário de vida ainda fascinante, uma proposta atual, sempre renovável, porque a força do Espírito que a gerou através dos Fundadores constitui uma força sempre vital, que nos impele, Caritas Christi urget nos. Somente no mistério da vida em Cristo, da sua obe-diência ao Pai, do seu ser filho, irmão e servo por amor até ao fim, encontramos o caminho da vida.

Continuemos a caminhar na confiança e repita-mos com o salmista: « Felizes aqueles que seguem a lei do Senhor » (Sl 118), na certeza de que as normas contidas em nossos códigos « nos tornam pessoas li-vres e responsáveis, se a sua observância for expressão do dom total de nós mesmas e for animada pelo amor a Deus Pai, sumo e único Bem » (art. 143).

Madre Angela Merici Pattaro

Superiora geral

Castelletto di Brenzone 6 de novembro de 2014 122° Aniversário de Fundação do Instituto.

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NOTA HISTÓRICA

O nosso Instituto foi fundado em Castelletto di Brenzone (VR, Itália), no dia 6 de novembro de 1892 pelo sacerdote e pároco Giuseppe Nascim-beni (Torri del Benaco, 22.03.1851 — Castelletto, 21.01.1922), com a colaboração de Madre Maria, Domenica Mantovani (Castelletto, 12.11.1862 — Castelletto, 02.02.1934), Co-Fundadora e pri-meira Superiora geral.

Surgiu em virutude do encorajamento da Igreja, através das palavras proféticas do Bispo Auxiliar de Verona, D. Bartolomeo Bacilieri: « Se nissun ve le dà (le suore), fèvele vu come volì » (se ninguem as concede, criaias vos mes-mo como quiserdes), que o Fundador acolheu como clara indicação da vontade do Senhor.

No dia 4 de novembro de 1892 — festa de São Carlos, padroeiro da paróquia de Castellet-to — as primeiras quatro irmãs emitiram a Pro-fissão religiosa, depois de um mês de noviciado em Verona, na casa das Terciárias Franciscanas do Mosteiro de Santa Isabel, das quais abraça-ram a Regra aprovada por Leão X e adaptada à sua vida mediante as próprias Constituições.

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No domingo 6 de novembro, em Castellet-to, teve lugar a solene inauguração e abertura do « pequeno convento ».

O Fundador assim denominou o Instituto: « Pequenas Irmãs da Sagrada Família », indi-cando desde o início as suas finalidades:

— promover o bem-estar material e moral do povo pobre para a glória do Senhor e a salva-ção das almas;

— colaborar com os Sacerdotes para ajudar a povoar o Paraíso de santos.

A Co-Fundadora, Madre Maria da Imacula-da, verdadeiro modelo da Pequena Irmã, filha e discípula fidelíssima do Fundador, autêntica in-térprete e executora da sua vontade, soube en-carnar « mais com ações do que com palavras » o ideal do Padre em um corajoso programa:

— « Rezar, Trabalhar e Sofrer ». — Ser « toda para todos » na pequenez e

na dedicação incansável, solícita em todas as necessidades dos irmãos.

Pelo dom concedido pelo Espírito aos Fun-dadores, o mistério da Sagrada Família inspira a nossa vida, e Nazaré é modelo de comunhão com Deus, de laboriosidade e de escondimento.

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Como Maria e José, e com eles, as Pequenas Irmãs são totalmente entregues a Jesus e à sua missão de salvação do mundo.

A primitiva característica franciscana, ab-sorvida e interpretada segundo o carisma pró-prio dos Fundadores, confirmada em 1912 com a agregação à Terceira Ordem Franciscana e relembrada pela Madre Fortunata Toniolo no cinquentenário da Congregação, delineou-se gradualmente no Instituto e nos impele a viver o cotidiano — como exortava o Fundador — nas pegadas de Jesus, com simplicidade e ale-gria, em resposta de amor a Deus Pai.

O mistério de Nazaré evoca para nós o mis-tério da Cruz e da Eucaristia e caracteriza na Igreja a fisionomia espiritual e apostólica do Instituto. O Padre Fundador quer a Pequena Irmã da S. Família: « no Presépio prostrada », « no Calvário crucificada » e « no Tabernáculo ardente ».

O lírio, a rosa e os espinhos do brasão sim-bolizam o nosso « rezar, trabalhar e padecer » com amor na Igreja.

Desde a fundação, as Irmãs traduziram o anseio de « salvar almas », nota distintiva da intuição do Fundador, em serviço de caridade

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« no leito dos enfermos », « ao lado dos po-bres », « nos oratórios », « ao lado dos me-ninos e meninas »; abriram na paróquia um centro de educação infantil e uma oficina de trabalhos manuais; dedicaram-se à assistência dos enfermos a domicílio, a auxiliar o pároco na educação religiosa e em todas as atividades promovidas pelo seu zelo de pastor.

Muito cedo saíram de Castelletto; crescen-do prodigiosamente em número, foram envia-das onde quer que a caridade as chamasse. A Congregação tornou-se de Direito Pontifício através do Decreto de Louvor de 26 de agosto de 1910; recebeu o reconhecimento jurídico do Estado através do R. Decreto de 20 de novem-bro de 1930, publicado pela Gazeta Oficial n. 84 de 11 de abril de 1931; e a aprovação defini-tiva da Santa Sé no dia 3 de junho de 1932.

As Constituições manuscritas de 1893 fo-ram o desenvolvimento normativo, adaptado à vida ativa, da Regra da Terceira Ordem Re-gular Franciscana e, definidas diretamente pelo Padre, vigoraram ao longo dos primeiros dez anos do Instituto. Em seguida, receberam mo-dificações e mudanças, em conformidade com as indicações da Igreja e com as exigências que iam se manifestando.

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As sucessivas edições — 1903, 1917 e 1932 — redigidas para incorporar as novas normas jurídicas, mantiveram-se fiéis à inspi-ração originária expressa no texto manuscrito.

A Santa Sé concedeu a aprovação temporá-ria das Constituições no dia 3 de junho de 1932 e a aprovação definitiva a 1° de abril de 1941, com o acréscimo em apêndice da Regra da Ter-ceira Ordem Regular de São Francisco, aprova-da por Pio XI (4 de outubro de 1927).

Em obediência às indicações de renovação propostas pelo Concílio Vaticano II, o Insti-tuto se empenhou na meditação das suas pró-prias fontes: aprofundou sua riqueza espiritual e sentido apostólico, adquiriu maior conheci-mento da sua missão na Igreja, segundo o lema paulino que o Fundador assumiu na sua vida: « Caritas Christi urget nos », e procurou des-cobrir a própria identidade: Pequenas Irmãs, inseridas na realidade terrena e eclesial median-te obras de misericórdia, para ser testemunhas, com Maria e José, da Encarnação do Senhor e anúncio profético do amor do Pai por toda a humanidade.

Sucessivamente, empreendeu-se um longo caminho que, iniciado em 1968, empenhou-se na redação do esboço das Constituições os Ca-

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pítulos gerais de 1969-1970 e 1976 e a segunda sessão do Capítulo de 1983. O texto, reelabora-do definitivamente, foi aprovado pela Santa Sé no dia 29 de junho de 1984, com o acréscimo em apêndice da Regra e Vida dos Irmãos e das Irmãs da Terceira Ordem Regular de São Fran-cisco, aprovada por João Paulo II no dia 8 de dezembro de 1982, texto inspirador das Cons-tituições, como nos inícios da fundação.

O período sucessivo é caracterizado por uma progressiva e constante reflexão teológica sobre a vida consagrada, no horizonte ofereci-do pelos Documentos da Igreja, de modo par-ticular pela Vita Consecrata (1996), fruto do Sínodo dos Bispos. Tal Documento desafiou a vida consagrada a confrontar-se no seio da Igre-ja com os areópagos das novas culturas e com a modalidade de vida das obras apostólicas, a par-tir de uma identidade própria, e bem definida, fundada sobre uma espiritualidade fortemente cristológica e de comunhão, sobre uma leitura trinitária dos Conselhos evangélicos.

Por conseguinte, o Instituto empenhou-se em uma nova reflexão sobre o texto das Cons-tituições, relendo-as com um dúplice olhar carismático: tipicamente bíblico-teológico e ex-periencial, proveniente das instâncias internas

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do Instituto e dos desafios apresentados pela Igreja, pela cultura e pelo mundo.

Enquanto o XIII Capítulo geral (2000) comprometia o Instituto na revisão dos artigos das Constituições inerentes às estruturas de governo, para pôr em prática os princípios de descentralização e de subsidiariedade, o XIV Capítulo geral (2006) fazia votos de que os nossos códigos se tornassem objeto de revisão no seu conjunto, atribuindo ao Conselho geral o compromisso de confiar a uma Comissão o estudo da revisão das Constituições.

O trabalho realizou-se com o envolvimento de toda a base, produzindo o texto-esboço para a experimentação a ser posta em prática antes do XV Capítulo geral (2012) que, na segunda sessão (14-31 de julho de 2013), foi dedicado inteiramente à reelaboração e à aprovação das Constituições e do Diretório renovados.

O texto foi aprovado pela Santa Sé no dia 20 de maio de 2014, mantendo em apêndice a Regra e Vida dos Irmãos e das Irmãs da Tercei-ra Ordem Regular de São Francisco.

Soli Deo Honor et Gloria

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C O N S T I T U I Ç Õ E S

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ABREVIATURAS

MAGISTÉRIO

AG Ad Gentes CaIC Catecismo da Igreja Católica CIC Codex Iuris Canonici DFIR Diretrizes sobre a Formação nos Institutos Reli-

giosos, Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, 1990

DPPL Diretório sobre Piedade Popular e Liturgia, Congregação para o Culto Divino e a Discipli-

na dos Sacramentos, 2002 ET Evangelica Testificatio EV Evangelium Vitae FT Faciem Tuam, Domine, Requiram IM Incarnationis Mysterium LE Laborem ExercensLF Lumen FideiLG Lumen Gentium LH Liturgia das Horas segundo o Rito Romano,

Tip. Vaticana, 1974 MR Mutuae Relationes NMI Novo Millennio Ineunte PC Perfectae Caritatis PDV Pastores Dabo Vobis PI Potissimum Institutioni PNLH Princípios e Normas da Liturgia das Horas RC Redemptoris Custos RpC Repartir de Cristo

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RM Redemptoris Missio RVM Rosarium Virginis Mariae SC Sacrosanctum Concilium VC Vita Consecrata VD Verbum Domini VFC A Vida Fraterna em Comunidade

TEXTOS DO INSTITUTO

C Circulares da Madre Maria Cr Correspondência do Padre Fundador – Vols. I e II D Diretório de 1930 DT G. Trecca, Monsenhor Giuseppe Nascimbeni,

Castelletto 1932 Ex Es Exercícios Espirituais do Padre Fundador IV Instruções Várias do Padre Fundador LeM PISF Liturgia das Horas e Missal, Pequenas Irmãs da

Sagrada Família, Verona 2006 Mn Manual de orações de 1908 Ho Homilias do Padre Fundador Pa Panegíricos do Padre Fundador PM Pregações Morais do Padre Fundador Positio Positio super virtutibus servi Dei Iosephi Nascim-

beni, Tip. Guerra, Roma 1983 Pr Propósitos da Madre Maria Cad Leitura de Madre Maria nos Exercícios Espiri-

tuais 1916, em: Irmã Agnese Brighenti, Pro-me-mória dos S. Exercícios (1894-1952), p. 101-102

R Ms Regra Manuscrita (original) 1893

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OUTROS

FF Fontes Franciscanas

OUTRAS FONTES

C. Bascapè, Vita e opere di Carlo arcivescovo di Milano, Milão 1983.

Decreto da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos para a menção do nome de São José nas preces eucarísticas II, III e IV do Missal Romano, 19.06.2013.

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CAPÍTULO I

O NOSSO SERPEQUENAS IRMÃS

DA SAGRADA FAMÍLIANA IGREJA

Resposta ao chamado 1. É com alegria que damos graças a Deus, que nos chamou a seguir Cristo no seu mistério de En-carnação em Nazaré, manifestando a consagração batismal 1 segundo uma particular forma de vida. Respondemos a tal chamado com a profissão dos conselhos evangélicos de castidade, pobreza e obediência, emitida mediante voto público.

Reunidas em comunidades, vivemos no espí-rito franciscano a vocação de Pequenas Irmãs da Sagrada Família, na Congregação apostólica de Direito pontifício 2 fundada pelo padre Giuseppe Nascimbeni.

Vida evangélica segundo o carisma 2. Com a Família de Nazaré, lugar em que o desígnio de Deus se faz história, participamos

1 PC 5; VC 30. 2 CIC cân. 589.

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na missão de dedicar toda a nossa vida para a re-denção do mundo. Através da graça do Espírito, tornamo-nos presença de Deus em cada realida-de, reflexo da comunhão trinitária no cotidiano rezar, trabalhar e sofrer, 3 e testemunhas da pleni-tude de vida que age no seio da humanidade.4

Inspiração franciscana 3. Consideramos a Regra e Vida dos Irmãos e das Irmãs da Terceira Ordem Regular de São Francisco fonte de inspiração para viver o Evan-gelho de nosso Senhor Jesus Cristo,5 segundo a espiritualidade franciscana. Num caminho de contínua conversão, abrimo-nos à presença de Deus Pai, Sumo Bem,6 que age na nossa peque-nez. Ele revelou o seu infinito amor por nós na Encarnação do seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, crucificado e ressuscitado para nos tor-nar todos irmãos.

Missão na Igreja 4. O Espírito conforma-nos com Cristo encar-nado, crucificado e ressuscitado, num caminho

3 DT p. 200. 4 EV 1-2. 5 Mc 8, 35; PC 2; FF 75; R Ms p. 8, 10. 6 Pa p. 372; 457; Mn p. 11; FF 70.

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cotidiano de santidade, vivido com a paixão transmitida pelo Fundador e pela madre Maria Domenica Mantovani. Consagradas e enviadas ao mundo para continuar a missão de Cristo, dedicamo-nos ao serviço do povo pobre,7 me-diante ministérios de evangelização e de cari-dade, no espírito de Nazaré.

Constituições, caminho de vida 5. As Constituições indicam o caminho para a plenitude da caridade, proposto pelo Funda-dor, acolhido, compartilhado e vivido pela ma-dre Maria e aprovado pela Igreja.8 Expressam o espírito e o estilo da nossa vida e do serviço apostólico na cotidiana tensão para a plena co-munhão com Deus. Acolhamo-las como norma evangélica de vida, aprofundamo-las e assimi-lamo-las, pessoalmente e comunitariamente, para que que se tornem para nós instrumento de graça.9

7 Pa p. 57.8 PC 1.9 C 12.12.1929.

graziellafranchini
Nota
pessoal
graziellafranchini
Evidenziato
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CAPÍTULO II

NO ESPÍRITO DE NAZARÉ

Encarnação

6. A Encarnação tem o seu início em Nazaré, numa família preparada por Deus para acolher o Verbo. O Fundador convida-nos a entrar nes-te mistério,1 para compreender e testemunhar o sentido da existência humana e a esperança depositada em Deus, que veio habitar no meio de nós. A Encarnação revela a grandeza da pessoa que se torna filha de Deus, o profundo significado e valor da vida ordinária, na qual experimentamos a presença de Deus e a sua proximidade a cada um de nós.

Família de Nazaré 7. A Família de Nazaré revela o mistério da Trindade como realidade de amor pela salva-ção da humanidade. Ela é a fonte inspiradora da nossa Família religiosa.2

1 Ex Es p. 107.2 Mt 1, 18-25; Cr I p. 23, 26; R Ms p. 6.

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O Fundador e madre Maria, pelo dom do Espírito, acreditaram na salvação que Cristo realizava já no escondimento de Nazaré.3 Com eles, participamos na missão de Jesus, Maria e José, na profunda comunhão com Deus, nos relacionamentos verdadeiros, simples e frater-nos, na normalidade da vida diária, na opero-sidade humilde e generosa, no testemunho do valor redentor da fadiga humana,4 vivida com os irmãos na gratuidade do dom.

Espiritualidade franciscana 8. A espiritualidade franciscana orienta-nos na continua redescoberta do amor de Deus pela humanidade, revelado em Cristo Senhor. Chamadas a responder a este amor mediante o dom de nós mesmas, contemplamos Cristo no mistério do seu tornar-se pequeno para entrar na realidade humana, pobre para estar conosco e para nos restituir dignidade e grandeza.

Vivemos o ser pequenas numa constante tensão para a conversão, atribuindo a Deus, Sumo Bem, todo o bem recebido e realizado, e reconhecendo nele, Pai de todos, a fonte da fraternidade universal.

3 Ex Es p. 108.4 Paulo VI, Nazaré, 5 de Janeiro de 1964; RC 23; LE 9; Ex Es p. 115, 136.

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Presépio, Calvário, Eucaristia 9. O Fundador, com o olhar fixo na humanida-de de Cristo, contempla três aspectos do único mistério de amor, levado às extremas conse-quências: o Presépio, o Calvário e a Eucaristia.5

Imersas em tal realidade de salvação, partici-pamos na Kenosis do Filho de Deus,6 na entrega humilde e confiante ao Pai, na partilha fiel da sede de Cristo pela salvação da humanidade 7 e na busca constante da comunhão com Ele, que encontra o seu cumprimento no mistério pascal.

Vida cotidiana 10. Com a Família de Nazaré, vivemos a rea-lidade cotidiana em profunda comunhão com Deus, para nos ocuparmos das coisas do Pai 8 e para nos abrirmos à urgência da caridade.9

Retornamos sempre a Nazaré, para viver na interioridade o encontro com Cristo, bus-cando o silêncio 10 que conserva e torna fecun-da a comunhão com o Pai, e significativos os

5 DT p. 410. 6 Fl 2, 6-8; FF 467. 7 Ex Es p. 60-61. 8 Lc 2, 49. 9 Lc 1, 39; 2 Cor 5, 14.10 Paulo VI, Nazaré, 5 de Janeiro de 1964; Ex Es p. 147-148.

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gestos vividos em simplicidade, humildade e gratuidade.

Em Nazaré aprendemos a valorizar o tempo como ocasião para fazer o bem 11 e para nos aco-lhermos como irmãs, formando comunidades que partilham com os irmãos o compromisso diário de trabalho.

Carisma e missão 11. A Encarnação do Filho de Deus em uma família proclama que nada do que é humano permanece excluído do amor do Pai.

Tornando-nos partícipes deste amor, dedi-camo-nos à evangelização com particular aten-ção à família 12 nos vários âmbitos da pastoral, assumindo a abertura apostólica do Fundador e da madre Maria.

Inseridas na Igreja local e na paróquia, tor-namo-nos disponíveis às urgências do anúncio mediante modalidades correspondentes às ne-cessidades hodiernas.

11 Pa p. 1.12 FC 74; Pa p. 69.

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CAPÍTULO III

CONSAGRADAS PARA SALVAR ALMAS

Consagradas no seguimento de Cristo 12. Deus Pai, no seu amor infinito, com a con-sagração religiosa, reserva-nos totalmente para Si e para o seu desígnio de salvação,1 chama-nos ao seguimento de Cristo casto, pobre e obediente 2 e imerge-nos na sua Páscoa de morte e ressurreição.3

O Espírito suscita o desejo de uma resposta radical, torna concreta em nós a vida nova do Ressuscitado e coloca-nos ao serviço da humani-dade, a caminho rumo à transfiguração definitiva.

Profissão dos conselhos evangélicos 13. Com a profissão dos conselhos evangélicos de castidade, pobreza e obediência,4 emitida mediante voto público, somos consagradas por Deus na Igreja e para a Igreja,5 tornando-nos si-nal e profecia de Deus, o Altíssimo.

1 Jo 17, 17-19; PC 6; VC 17.2 VC 19.3 VC 18.4 Ex Es p. 73, 117.5 LG 44; VC 29.

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Unidas a Jesus, Maria e José, dedicamos a Deus Pai toda a nossa vida como serviço de amor.

No Instituto totalmente para Cristo 14. Mediante a Profissão somos incorporadas ao Instituto e tornamo-nos seus membros efeti-vos.6 Participamos do mesmo carisma que nos reúne em comunidades fraternas, para crescer no amor a Cristo e para o expressar como irmãs na vida e na atividade apostólica.

Vivemos os conselhos evangélicos com fi-delidade renovada a cada pulsação,7 para dizer a nossa pertença a Cristo,8 viver da sua vida e dar testemunho do espírito das bem-aventuranças.9

Castidade

Natureza do voto 15. O amor infinito que une as três Pessoas na profundidade do mistério trinitário é o funda-mento da castidade consagrada.10

6 CIC cân. 654. 7 Ex Es p. 142-143. 8 Pa p. 55. 9 LG 31.10 VC 21.

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O Pai, única razão do viver de Cristo, nos dá a alegria de pertencer totalmente a Ele e de expressar, no Espírito, o mistério da virgindade esponsal da Igreja.

Objeto do voto 16. Mediante o voto de castidade, assumimos conscientemente a obrigação da continência perfeita no celibato pelo reino dos céus.11 Pro-clamamos que Cristo Senhor, centro da nossa existência, é o Tudo para nós,12 tornando-nos livres para amar cada criatura.

No espírito de Nazaré 17. A castidade, que tornou fecunda a vida na Família de Nazaré, fortalece os nossos vínculos de fraternidade,13 abre-nos a relações maduras num intercâmbio de afeto sincero, livre e cria-tivo; favorece relacionamentos serenos de ami-zade,14 tornando-nos capazes de dar expressão o projeto de comunhão de Deus com a huma-nidade.15

11 CIC 599.12 DT p. 531.13 VFC 44.14 C 27.12.1919.15 VC 46.

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Nas fontes do dom 18. Sedentas de Cristo,16 haurimos do encontro co-tidiano com o Senhor, na Palavra e na Eucaristia, a força e a alegria de viver plenamente a castidade. A pertença total a Ele aumenta a nossa vigilância,17 mantendo íntegro e fecundo o dom de Deus e vi-vendo uma solidão habitada pela sua presença.18

Crescemos na intimidade com o Senhor através da oração, da ascese 19 e da operosida-de,20 e com serena consciência expressamos na vida e nas relações a força do dom, típica da nossa feminilidade.

19. O vínculo esponsal com o Crucificado Ressuscitado abre-nos ao pleno acolhimento do seu Espírito, manifesta a beleza e a força do amor oblativo 21 e da fecundidade espiritual que brota de tal vínculo. Antecipa-nos a vida futu-ra,22 na qual Deus será tudo em todos,23 e dá sen-tido e plenitude à nossa existência.24

16 Ex Es p. 64-65.17 C 15.12.1923.18 PDV 74.19 Mt 5, 29-30; 26, 41; Ex Es p. 128.20 Ex Es p. 132.21 PC 12; VC 75.22 PC 12.23 1 Cor 15, 28; FF 2901.24 VC 26.

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Pobreza

Natureza do voto 20. A pobreza consagrada encontra fundamen-to em Cristo, que se fez pobre para nos enri-quecer.25 O Espírito insere-nos na oferta do Fi-lho ao Pai, vivida na partilha total da condição humana, amado até à morte, e morte de cruz,26 conformando-nos a Cristo na vida operosa e es-condida de Nazaré.

Objeto do voto 21. O voto de pobreza leva a escolha de uma vida sóbria e a dependência das superioras no uso e na disposição dos bens, segundo o Direi-to próprio e em consonância com um projeto carismático compartilhado.

O caminho de liberdade de nós mesmas e dos bens torna-se anúncio de que Deus é a verdadeira riqueza do ser humano,27 que tudo provém dele 28 e a Ele tudo deve ser restituído,29 motivo pelo qual de nada nos apropriamos.30

25 2 Cor 8, 9.26 Rm 5, 7-8.27 VC 90; RpC 22.28 CIC cân. 600; FF 90.29 Ex Es p. 124.30 FF 4.

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Para construir comunidades evangélicas colocamos em comum tudo aquilo que recebe-mos,31 resultado do trabalho, doações, subven-ções, seguros e pensões.

No espírito de Nazaré 22. Do Fundador e de madre Maria acolhemos a atitude de abandono à Providência do Pai,32

escolhendo sempre, pessoal e comunitaria-mente, a vida simples e pobre de Nazaré.

A experiência da comunhão fraterna educa-nos a superar o egoísmo e o desejo de possuir, a crescer no amor para nos colocar ao serviço do próximo.33 23. Da Família de Nazaré aprendemos a viver do nosso trabalho,34 meio de redenção, com-promisso responsável e experiência de solida-riedade 35 para com todos.

Somos atentas e provemos às necessidades das pessoas e, no espírito do Fundador, ex-pressamos a solicitude pelo povo pobre 36 com

31 At 4, 32; CIC cân. 668 § 3.32 IV p. 56, 76; Ho p. 121.33 VC 75.34 Sl 128, 2; Ex Es p. 111; R Ms p. 130.35 VC 89.36 Mt 25, 40.

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formas oportunas de resposta e promoção, reconhecendo a pobreza nas suas múltiplas di-mensões.

Cultivamos o espírito de pobreza que ani-mava as primeiras irmãs,37 orientadas para um concreto testemunho evangélico de partilha e de acolhimento do viver cotidiano em alegria espiritual.38

Sinal profético e escatológico 24. A pobreza vivida em plenitude abre o cora-ção à esperança e torna-nos livres para proclamar com a vida que Deus é o único e verdadeiro Bem.

Como os pobres do Evangelho, entregamo-nos ao Pai com a confiança radical do Funda-dor,39 na atitude interior de quem confia unica-mente no Senhor, o Tudo para nós.

Caminho de pobreza 25. §1. Para nos conformarmos ao estilo de vida de Cristo pobre e na consciência que, en-trando no Instituto, gozamos dos seus bens espirituais e materiais, vivemos cada serviço na gratuidade.

37 C 27.12.1919; Positio super virtutibus Iosephi Nascimbeni, 139-140/VI.38 FF 1793.39 R Ms p. 37; DT p. 388-389.

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Conservamos a propriedade dos bens e a ca-pacidade de adquirir outros, em linha patrimonial.

Ao mesmo tempo: a) antes da profissão temporária, cedemos a

quem quisermos a administração dos bens que possuímos ou que nos podem ser oferecidos, e dispomos livremente do seu uso e usufruto;

b) antes da profissão perpétua, redigimos o testamento segundo a norma do Direito uni-versal, de forma civilmente válida. A cessão e o testamento não poderão ser mudados sem a licença da Superiora geral,40 ou em casos de urgência da superiora mais próxima, que deve notificar imediatamente à Superiora geral a mo-dificação introduzida.

§2. Para uma união mais profunda ao mis-tério da pobreza do Senhor Jesus, transcorridos pelo menos dez anos da profissão perpétua, po-demos pedir para renunciar aos bens patrimo-niais possuídos ou que podemos adquirir. A Su-periora geral, com o consenso do conselho, tem a faculdade de conceder a licença com grande prudência, depois de ter examinado o caso. Tal renúncia será feita de forma civilmente válida.41

40 CIC cân. 668 §§ 1-2.41 CIC cân. 668 § 4.

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Obediência

Natureza do voto 26. A obediência do Filho de Deus, que se en-carnou para cumprir a vontade do Pai que o enviou,42 é o fundamento da nossa obediência. O Senhor Jesus, que Deus consagrou no Espíri-to Santo e no poder,43 comunica-nos a beleza de uma relação filial vivida em constante escuta e acolhimento do Pai, na liberdade do dom total de nós mesmas.

Objeto do voto 27. §1. Com o voto de obediência recebe-mos o dom de aderir plenamente à vontade de Deus Pai e de manifestar o seu senhorio na nossa vida.

Obrigamo-nos a submeter a nossa vontade e a obedecer com liberdade e maturidade pes-soal às superioras, quando mandarem segundo as Constituições,44 e acolhemos a sua mediação em tudo aquilo que está em conformidade com o Direito universal e próprio;45 inserimo-nos, assim, num caminho fraterno e corresponsável

42 Jo 6, 38; Hb 10, 5.7.43 At 10, 38.44 FF 101.45 CIC cân. 601; FT 9.

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de discernimento e de atuação do desígnio de salvação do Pai.46 Damos significado evangélico a todas as mediações e colaboramos com diálo-go construtivo, num processo de crescimento humano que nos torna capazes de assumir tare-fas e responsabilidades.

§2. Quando uma irmã não acolher a obe-diência, a Superiora geral pode apresentar um preceito formal por escrito ou na presença de duas testemunhas, e sempre por motivos graves, depois de ter procurado todos os outros meios.47

Obediência na Igreja 28. Em comunhão com Cristo, único mediador, em virtude do voto obedecemos ao Papa,48 centro da unidade da Igreja,49 e aderimos ao Magistério.

O sentire cum Ecclesia,50 que caracterizou a vida e a missão do Fundador e da madre Maria, exorta-nos a viver uma autêntica espiritualida-de de comunhão, como testemunho concreto do amor à Igreja.51

46 ET 25; FT 17.47 CIC cân. 1339.48 CIC cân. 590 § 2.49 RpC 32.50 VC 46.51 NMI 43.

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Renovamos a fé na Palavra de Deus, ex-pressa através das comuns mediações: aconte-cimentos e situações, expectativas das pessoas, sobretudo dos pobres,52 e aquelas próprias da vida religiosa: códigos do Instituto, disposições das superioras, decisões comunitárias e neces-sidades da missão.

No espírito de Nazaré 29. Como Maria e José, disponíveis ao dom de si para o cumprimento da Encarnação do Filho de Deus, depositamos a nossa vontade nas mãos do Pai,53 com liberdade e confiança incondicionais, a fim de que o abandono nele torne a vida repleta de amor.

Concretizamos assim a realização pessoal que corresponde ao desígnio de Deus sobre nós e que é um caminho gradual de libertação e de adesão responsável ao seu projeto.

30. Mediante o voto de obediência compar-tilhamos a experiência da Família de Nazaré, escolhida por Deus para manifestar a sua be-nevolencia para cada criatura. A vida fraterna torna-se o lugar privilegiado onde discernir for-mas e modalidades para viver a única vocação à

52 FT 11.53 Lc 22, 42; Ex Es p. 65.

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santidade, e caminhar juntas em união de men-te e de coração.54

Obediência e corresponsabilidade 31. Vivemos a obediência no exercício coti-diano da corresponsabilidade e da subsidiarie-dade. O clima de confiança recíproca favorece a comunicação e a participação de cada uma. Acolhemos a decisão última que compete à su-periora.55 Oferecemos a nossa contribuição a fim de que na partilha a comunidade cresça em caridade, criatividade 56 e fidelidade dinâmica.

32. Unidas num projeto comum partilhado conscientemente e com responsabilidade, vive-mos a obediência com a prontidão e a determi-nação do Fundador e de madre Maria.57

Cada uma, com sentido de pertença e dis-ponibilidade, faz fecundar os seus dons pes-soais e os seus talentos,58 procurando com as ir-mãs conhecer e pôr em prática o plano de Deus no seu contínuo revelar-se.

54 VC 92.55 VC 43.56 FT 20c.57 D p. 41; FF 101.58 FT 24.

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Sinal profético e escatológico 33. A assimilação progressiva a Cristo, através da adesão filial à vontade do Pai, imerge-nos no seu mistério pascal, que torna presente o Rei-no, já aqui e agora. Assim manifestamos o nos-so abandono de criaturas nas mãos do Criador, tornando-nos sinal de contradição, atentas em reconhecer, com um olhar de esperança, a pre-sença de Deus que confere sentido até à debili-dade humana.

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CAPÍTULO IV

EM COMUNHÃO DE VIDA

O amor trinitário, fonte de vida fraterna

34. O amor trinitário, que quis a Família de Nazaré como realidade chamada a acolher e acompanhar o caminho de Cristo Senhor, é para nós fonte de vida fraterna,1 e nos reúne em comunidade à serviço do mistério da redenção.

No amor que o Espírito infundiu em nós, tornamo-nos capazes de relacionamentos no-vos, sinal e profecia da vocação da Igreja à co-munhão universal.2

Enraízadas em Cristo 35. Celebramos a Eucaristia para alimentar em Cristo a nossa comunhão, prolongar a Encar-nação na vida cotidiana e tornar concreta a fe-cundidade da Páscoa.

Cultivamos a abertura à Palavra de Deus, a frequência ao sacramento da reconciliação e

1 VC 41.2 VFC 9.

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a assiduidade na oração para assumir cada vez mais os sentimentos de Cristo. Compartilha-mos a existência, acolhendo as pessoas nas suas diversidades e situações, e testemunhamos o nosso ser filhas e irmãs, corresponsáveis pela fidelidade de cada uma à vocação.

Comunidade e missão 36. A experiência da Família de Nazaré ilumina-nos e educa-nos para a comunhão fraterna, que na Igreja se torna obra de evangelização,3 sinal e testemunho eloquente do mandamento do amor.

Cada comunidade, vivificada pelo espírito do Ressuscitado e estruturada segundo o proje-to de vida apostólica do Instituto, vive na Igreja e oferece à sociedade a experiência de verdadei-ra comunhão, expressa profunda paixão pela humanidade e faz-se diaconia e anúncio profé-tico de Deus que habita a nossa história.4

No estilo de Nazaré 37. O espírito de Nazaré pervade a nossa vida cotidiana. Leva-nos a realizar escolhas evangé-

3 VFC 54.4 VFC 58.

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licas, amadurecidas na oração, no intercâmbio e na escuta fraterna; a sair de nós mesmas no dom recíproco,5 na obediência mútua,6 na co-laboração e na partilha de experiências espiri-tuais e apostólicas.

Para libertar a mente e o coração do egoís-mo, valorizamos os meios à nossa disposição: a proximidade sincera, a experiência constante do perdão e da reconciliação, a correção evangélica.

38. Na comunidade, dom e lugar de fraterni-dade,7 vivemos o nosso quotidiano rezar, tra-balhar e sofrer para crescer na comunhão entre nós, segundo o espírito do Fundador e de ma-dre Maria.

Nas nossas casas reservamos alguns lugares à comunidade,8 para favorecer a vida de família que revigora e dispõe para a ação apostólica.

Em fidelidade dinâmica ao carisma, cultivamos o sentido de pertença à comunidade e ao Instituto no contexto das diversas realidades e culturas.

Tornamos visível tal pertença, usando a medalha da Sagrada Família e o hábito religio-

5 R Ms p. 134-135; C 31.1.1922.6 Ef 5, 21; Cr II p. 356; FF 20.7 VFC 7a,b.8 Cf. CIC cân. 667 § 1.

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so, sinal de consagração,9 de penitência 10 e de comunhão fraterna.

Comunhão fraterna 39. A vida nova oferecida por Cristo alimenta em nós a alegria e a comunhão, fruto do Espíri-to,11 num caminho que torna visível o dinamis-mo pascal nas várias realidades da existência.

Sabemos viver as diferenças de idade, lín-gua e cultura como sinal de um diálogo sempre possível e de uma comunhão capaz de harmo-nizar as diversidades,12 expressão da riqueza dos dons de Deus, em cada fase da vida.

Cuidado das irmãs doentes e idosas 40. Experimentamos a participação direta no mistério pascal de Cristo,13 na oferta e na con-fiança total no Pai, quando vivemos o sofrimen-to e a diminuição das forças. A Congregação, fiel à própria tradição, cuida com solicitude e amor das irmãs doentes e ido-

9 CIC cân. 669.10 Pa p. 56; Ex Es p. 96.11 Rm 12, 15-16; Gl 5, 22; RpC 29.12 VC 51; RpC 18.13 Cl 1, 24; R Ms p. 170.

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sas,14 e acompanha-as consciente de que elas es-tão inseridas, de forma nova e eficaz, no âmago da missão da Igreja e do Instituto.15 Somos cha-madas a amá-las e a servi-las como nós mesmas gostaríamos de ser amadas e servidas.16

Afeto pela família 41. A pertença radical a Cristo orienta e enri-quece o nosso amor pela família natural. Somos para ela sinais de esperança cristã e de confian-ça na Providência, em cada situação.

Manifestamos o nosso afeto mediante a so-licitude que compartilha as alegrias e participa nas dificuldades, em liberdade evangélica, se-gundo a nossa realidade de consagradas.

14 R Ms p. 172-173; FF 174.15 VFC 68.16 VFC 68; FF 34.

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CAPÍTULO V

PARA LOUVOR E GLÓRIA DE DEUS

Em oração como em Nazaré

42. A Família de Nazaré que vive em Deus Pai, conserva e adora o seu mistério em contínua escuta para compreender e entrar no desígnio de salvação, introduz-nos em um incessante diálogo de amor com o Pai.

O ser consagradas a Deus faz da nossa vida uma entrega total, renovada cotidianamente para louvor da sua glória,1 em cumprimento do plano de redenção e em intercessão constante pelos irmãos.2

Tornar-se oração viva

43. A contemplação do mistério de Cristo em Belém, em Nazaré, no Calvário e na Eucaristia, vivida pelo Fundador e por madre Maria, imer-ge-nos no mistério da redenção e, na conforma-ção progressiva com Cristo, fazendo da nossa

1 Ef 1, 11-12.2 VFC 15; VC 24.

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vida um louvor perene 3 e uma invocação con-tínua a Deus, para que cada ser humano seja alcançado pela salvação.

Neste caminho, que nos transforma em ora-ção vivente,4 cultivamos a dimensão do silêncio e da contemplação como em Nazaré, a fim de que o Espírito possa regenerar-nos até à pro-fundidade do nosso ser.5

À escuta da Palavra 44. O encontro vital com a Palavra, que inter-pela, orienta e plasma a existência,6 abre a mente e o coração ao conhecimento de Deus, tornan-do-nos capazes de discernir o que é bom, do seu agrado e perfeito.7

A Palavra, escutada pela leitura orante,8 com docilidade e intensidade de desejo,9 faz arder o coração,10 gera verdade na nossa vida e unifica--a na identidade de filhas e irmãs. Detemo-nos em meditação assídua, para que se imprimam

3 LH, Oração das Laudes, sábado, 2ª semana, vol. III. 4 C 10.1.1916; DT p. 395-396; FF 682. 5 VFC 15. 6 RpC 24. 7 Rm 12, 2. 8 VD 86. 9 Pr 11.3.1894.10 Lc 24, 32.

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em nós os traços do Verbo encarnado e se ma-nifestem na evangelização como promessa de fecundidade.11

Centralidade da Eucaristia 45. A celebração da Eucaristia, ação de graças e memorial da morte e ressurreição do Senhor,12 é a experiência que revitaliza no cotidiano a aliança com Ele e a oferta renovada da nossa existência.13

Participamos cada dia, normalmente juntas,14 no sacrifício de Cristo, para sermos testemunhas de comunhão e sinal profético de fraternidade.15

Santificação do tempo na liturgia das Horas 46. Convocadas pelo Pai no Espírito, somos em Cristo comunidades de oração entre os irmãos. Mediante a celebração cotidiana e comunitária das Laudes e Vésperas,16 damos continuidade ao longo do dia à graça da Euca-ristia,17 unindo-nos na adoração, no louvor, na

11 RpC 24.12 1 Cor 11, 23-26; SC 47.13 CIC cân. 899; VC 95; Ex Es p. 119; D p. 1-2.14 CIC cân. 663 § 2.15 RpC 26.16 CIC cân. 663; PNLH 10.17 CIC cân. 111; PNLH 12.

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ação de graças e na súplica que a Igreja, na litur-gia, oferece a Deus em comunhão com Cristo seu Esposo,18 em nome de toda a humanidade.

Resposta de amor na vida de penitência 47. A resposta cotidiana ao amor do Pai con-forma-nos com o Senhor Jesus em um caminho de conversão permanente.19

Encontramos a misericórdia de Deus no sacra-mento da reconciliação, no qual participamos fre-quentemente, para purificar o coração e participar na plenitude de vida pascal de Cristo e da Igreja.

O exame de consciência diário é encontro com o olhar do Pai e discernimento sobre a nossa própria vida.20

Tempos de plenitude na oração 48. O retiro mensal e os exercícios espirituais anuais, tempos de plenitude 21 na oração, de es-cuta da Palavra, de reflexão e revisão, reavivam em nós a comunhão com o Pai, fortalecem a fidelidade à vocação na docilidade à ação do Espírito.22

18 SC 7.19 CIC cân. 664; R Ms p. 145; Ex Es p. 140; FF 110 e 190.20 CIC cân. 664.21 ET 35; C 27.10.1923.22 RpC 25; Ex Es p. 149.

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Com Maria e José 49. A Virgem Maria, Mãe do Verbo, em familia-ridade cotidiana com o Filho na casa de Nazaré, é para nós mestra de seguimento e de serviço. Na celebração da liturgia e na oração do rosário, compêndio de toda a história da redenção e cami-nho de contemplação, pomo-nos na sua escola para aprender a penetrar o mistério de Cristo no « hoje » da salvação.23

São José, guardião dos tesouros mais preciosos de Deus Pai, é para nos exemplo de humilde e ju-bilosa dedicação ao crescimento do Filho de Deus; honramos a sua memória mediante culto especial, para tornar-se capazes de edificar o Reino com o silêncio ativo da Família de Nazaré, partícipes da plenitude do tempo, própria do mistério inefável da Encarnação do Filho de Deus.24

Em comunhão com os santos 50. Na comunhão dos santos, que nos une a Cristo,25 somos sustentadas pela intercessão do Fundador e de madre Maria.

23 RVM, 14.24 RC 32; Decreto da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos para a menção do nome de São José nas preces eucarísticas II, III e IV do Missal Romano, 19.6.2013.25 LG 50.

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Acolhemos a sua experiência de vida espi-ritual e apostólica e, segundo a tradição do Ins-tituto, consideramos São Francisco de Assis, imagem viva de Jesus crucificado,26 e São Carlos Borromeu, pastor assíduo na contemplação,27 figuras significativas que orientam a nossa espi-ritualidade e missão.

Em comunhão com as irmãs defuntas 51. O pensamento da morte, princípio da vi-da,28 sempre presente em nosso Fundador, in-dica-nos o horizonte de plenitude e o cumpri-mento para o qual somos chamadas,29 vivendo o amor e o dom de nós mesmas.

A união com as irmãs que nos precederam no caminho da fé é consolidada pela comu-nhão dos bens espirituais e pela oração coti-diana. Fiéis aos sufrágios estabelecidos pelo Diretório, invocamos para elas a participação na bem-aventurança do Reino.30

26 R Ms pág. 9.27 Bascapè C., Vita e opere di Carlo arcivescovo di Milano, Milão 1983, p. 715. 28 DT p. 521.29 CaIC 1682.30 CaIC 1680-1681 e 1689.

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CAPÍTULO VI

CONSAGRADAS PARA A MISSÃO

Missionárias por vocação

52. Com a Família de Nazaré, Deus chegou até nós com a sua salvação e chama-nos a ser missionárias na Igreja,1 anúncio da presença de Cristo Senhor 2 e expressão da sua vontade de vida plena e de bem para todos.

A participação no mistério da redenção, pela força do Espírito, torna-nos partícipes na reali-dade humana para encontrar cada criatura, a fim de que ninguém se perca 3 e para que toda a cria-ção seja recapitulada e completada em Cristo.4

Enviadas pela Igreja 53. Pelo carisma acolhido do Fundador e transmitido ao Instituto, somos inseridas na missão da Igreja e por ela enviadas,5 através das

1 CIC cân. 675; VC 72.2 IM 8.3 Jo 3, 16; 17, 12.4 Rm 8, 19-21; Ef 1, 10.5 CIC cân. 675 § 3.

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superioras maiores, com as características espe-cíficas do dom recebido.

Vivemos na dedicação total,6 todas para to-dos,7 expressando a mesma solicitude de Maria e de José para o crescimento do Filho.

Na disponibilidade em colaborar para o de-sígnio de Deus, tornamos visível a sua proximi-dade, façamo-nos espaço acolhedor para cada pessoa e realidade, reconhecemos a grandeza e a beleza da criação e por ela nos esmeramos.8

Unidas pelo único projeto 54. O carisma vivido faz da nossa Família re-ligiosa o ambiente vital adequado para fazer amadurecer os frutos da consagração e para os expressar em um projeto que nos unifica e ordena a missão evangelizadora específica do Instituto.9

O dinamismo próprio do dom de Deus, que em nós adquire forma, gera novo impulso e re-novada criatividade para viver corresponsavel-mente a missão.

6 R Ms p. 49-51; Cr I p. 118.7 1 Cor 9, 22; Pr SS. Exercícios 1895.8 FF 263, 458, 750.9 VFC 45; VC 36; FT 9.

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Fiéis ao carisma 55. Na busca de uma fidelidade dinâmica e criativa da inspiração originária, as superioras maiores orientam com discernimento a ativida-de apostólica do Instituto,10 a fim de que o nosso serviço aos irmãos reflita o espírito de Nazaré e constitua uma resposta real aos sinais dos tempos.11

A serviço da pessoa 56. O mistério da Encarnação leva-nos a com-partilhar a condição do povo pobre,12 a viver como pequenas a serviço sobretudo dos últi-mos,13 a fim de que cada pessoa reconheça a dignidade e a beleza com que Deus a enrique-ceu e regozije dela em plenitude.

Expressamos o valor evangélico da meno-ridade,14 em um serviço humilde e gratuito,15 agindo sempre em comunhão com os Pastores. Atentas aos desafios do nosso tempo, promo-vemos a justiça com a atenção e o cuidado que Deus tem para com todo ser humano, ofere-cendo motivos e espaços de vida.16

10 VC 37; FT 13e.11 GS 4.12 Lc 4, 16-19; VC 82.13 Mt 18, 5; VC 82; R Ms p. 48.14 Mt 20, 26-28; FF 169, 732.15 Ex Es p. 120; FF 161, 256 e 258.16 VC 73.

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A serviço da família 57. Deus Pai tornou sagrados os afetos, os re-lacionamentos e a vida cotidiana da Família de Nazaré e de todas as famílias humanas. Somos comprometidas em cultivar estes valores, em ser presenças de fé e de vida em todas as situações. Mostramos o rosto paterno de Deus e a materni-dade acolhedora da Igreja às famílias em dificul-dade. Compartilhamos a missão, reconhecendo que elas constituem um sujeito de evangeliza-ção, na complementaridade dos carismas.

No compromisso do anúncio 58. A caridade de Cristo impele-nos 17 a promo-ver o bem integral da pessoa, considerada no seu ser membro de uma família, da comunida-de cristã e da sociedade.

Dedicamo-nos à evangelização 18 especial-mente na pastoral familiar, educativa, sanitária e sócio-assistencial, vocacional-juvenil e missioná-ria. Fiéis às nossas origens e à paixão do Funda-dor e de madre Maria pela salvação das almas,19 colaboramos com os Pastores 20 para ser nas rea-

17 C 20.3.1918.18 Cr I p. 33; C 13.4.1929.19 Cr I p. 7; PM p. 444; FF 1.384.20 Pa p. 56.

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lidades diocesanas e paroquiais presenças dispo-níveis, abertas também às novas fronteiras.21

Comunidades evangelizadoras 59. Plasmadas pela ação vivificante do Espíri-to, buscamos a unidade na diversidade, em um processo que nos leva a acolher os germes do Verbo 22 presentes em cada cultura e a comparti-lhar a riqueza específica de cada povo.23 O Ins-tituto, fazendo própria a urgência de evangeli-zação 24 da Igreja e a sensibilidade missionária do Fundador e de madre Maria,25 reconhece o valor e a importância da missio ad gentes,26 e pro-ve uma adequada preparação e apoio às irmãs chamadas para este serviço. 60. O carisma, que se amplia e se renova graças à realização contínua da Encarnação, impele-nos a conhecer e compreender o desenvolvimento do ser humano e da sociedade no « hoje » da história.

Mediante o aprofundamento das proble-máticas ligadas à evolução da cultura, cuidamos

21 RM 33.22 AG 11.23 VC 79; RpC 37.24 1 Cor 9, 16.25 C 13.4.1929.26 VFC 66; VD 94 e 95.

graziellafranchini
Evidenziato
graziellafranchini
Nota
provê
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e atualizamos a formação humana, espiritual e profissional, tanto nossa como dos leigos que compartilham o carisma e cooperam na missão.

Abertas às riquezas geradas na Igreja pela variedade de carismas, vocações e ministérios, colaboramos com as dioceses, com outros ins-titutos religiosos e movimentos eclesiais na rea-lização de projetos pastorais, para uma evan-gelização que penetre de modo significativo e fecundo na vida das pessoas.

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CAPÍTULO VII

CAMINHO DE FORMAÇÃO

Formação e identidade da Pequena Irmã 61. O processo dinâmico de conversão cotidiana, iniciado com o batismo, intensifica-se com a for-mação inicial e continua durante toda a existencia.1 Mediante tal processo amadurece em nós, por dom do Espírito, a identidade de Pequena Irmã da Sagrada Família que, na progressiva conformação com Jesus de Nazaré, acolhe, vive e dá testemunho do desígnio de salvação do Pai.

Formação permanente

Compromisso pessoal 62. A intuição originária do Fundador, vivida pela madre Maria e enriquecida pelo caminho do Instituto, guia e orienta cada uma a desen-volver a vida no Espírito, através do esmero pe-las diversas dimensões da existência.

Cada Pequena Irmã é protagonista respon-sável pela sua própria formação em cada fase da

1 VC 69.

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vida,2 deixando-se transformar pelo mistério de Cristo revelado em Belém, em Nazaré, no Cal-vário e na Eucaristia.3

Comunidade, lugar de formação 63. Com o olhar fixo em Nazaré, onde Jesus cres-cia em sabedoria e graça,4 consideramos a comuni-dade lugar privilegiado onde cada uma cresce e se torna responsável pelo caminho das irmãs.5

Na liturgia cotidiana deixamo-nos formar pela Palavra e pela Eucaristia, para acolher to-dos os acontecimentos como ocasiões ordi-nárias de formação, através do discernimento comunitário, da partilha de experiências espi-rituais e apostólicas,6 e do conhecimento das mutáveis situações culturais e sociais.

Compromisso do Instituto 64. O Instituto considera tarefa prioritária a formação, inicial e permanente, porque dela dependem a sua vitalidade e o seu renovar-se na fidelidade à missão.

2 VC 70; Ex Es p. 140.3 VC 71.4 Lc 2, 39-40.5 Gn 4, 9; VFC 43.6 VFC 14; 32.

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A Superiora geral é a primeira responsável da formação; promove-a em conformidade com as diretrizes do Capítulo geral e com as linhas traçadas no Plano de formação do Instituto.

Formação contínua 65. Postulantado, noviciado e juniorato cons-tituem as etapas iniciais de um itinerário de for-mação que se torna permanente e corresponde às diversas idades da vida.7

O Instituto acompanha as irmãs com a ora-ção, com o jubiloso testemunho de vida e com oportunas iniciativas a fim de que possam ade-rir com radicalidade cada vez maior à ação do Espírito, segundo a pedagogia da Encarnação.

Pastoral vocacional

Animação

66. Deus Pai, por meio do Espírito, chama homens e mulheres ao seguimento do Filho na vida consagrada, para que se coloquem total-mente ao serviço do Reino.

Tornando-nos partícipes deste projeto, pedimos com confiança ao Pai operários para

7 PI 70.

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a sua messe, e no ambiente cotidiano de vida anunciamos a beleza de Cristo Senhor e de uma existência realizada no dom incondicional de nós mesmas.8 67. A pastoral vocacional é responsabilidade de todas. As comunidades, pela força sempre nova do carisma, oferecem às jovens em busca o jubiloso testemunho do seguimento de Cristo e a possibili-dade de discernir a sua própria vocação.9

As superioras competentes confiam a ani-mação vocacional a irmãs que, em colaboração com as Igrejas locais, se põem ao serviço edu-cativo dos jovens a fim de que cada um, atra-vés de um caminho formativo, possa escolher o percurso de vida que realiza o dom do batismo.

Aspirantado 68. O aspirantado é o período em que a jovem, acompanhada por uma irmã de profissão per-pétua, verifica as atitudes e motivações para responder ao chamado a uma vida de consagra-ção segundo o nosso carisma.

O Plano de formação indica as linhas essen-ciais e a duração do caminho durante o qual a

8 VC 64.9 RpC 17.

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aspirante cuida do crescimento da autonomia pessoal, da experiência espiritual e da prepara-ção cultural e profissional.

O aspirantado pode ser vivido em comuni-dades estabelecidas pela superiora maior com-petente.

Formação inicial

Postulantado

Natureza, duração, sede

69. O postulantado é o período em que a jo-vem, acompanhada por uma irmã de profissão perpétua, amadurece a capacidade de escolher livremente a consagração religiosa e é ajudada a verificar se o projeto de vida, inspirado pelo mistério da Família de Nazaré, realiza a sua identidade pessoal.10

O postulantado dura o tempo necessário para discernir a autenticidade do chamado ao seguimento de Cristo, em conformidade com o Diretório. Pode ser vivido em uma comunidade de formação ou em comunidades estabelecidas pela superiora maior competente.

10 PI 42.

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Noviciado

Admissão

70. A jovem que completou positivamente o caminho de postulantado apresenta o pedido à superiora maior competente que, depois de exa-minar o relatório escrito pela formadora e com o consenso do seu conselho, pode admiti-la ao noviciado após ter avaliado que há nenhum im-pedimento para a validade da admissão:

a) a idade inferior a dezoito anos b) o vínculo matrimonial em ato c) a pertença a outro instituto de vida con-

sagrada ou a incorporação em uma sociedade de vida apostólica

d) a indução violenta, ou a condição de grave temor infligidos à candidata ou à superio-ra que a deve admitir

e) a omissão sobre determinados proble-mas ou dificuldades

f) a ocultação de uma precedente incorpo-ração em outro instituto ou sociedade de vida apostólica.11

11 CIC câns. 643-644.

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Os critérios de admissão ao noviciado estão indicados no Plano de formação do Instituto.

Mediante o rito de admissão tem início o noviciado, que insere gradualmente a jovem no carisma e na vida do Instituto, para que possa dar uma orientação estável à sua existência.

Natureza 71. O noviciado é o período formativo no qual a jovem adquire cada vez mais consciência da sua vocação, aprofundando-a.

A noviça, acompanhada pela mestra em um processo de confronto pessoal consigo mesma, com o Evangelho e com as exigências da consa-gração, verifica a própria idoneidade para viver o seguimento de Cristo em conformidade com o estilo e a missão do Instituto e a professar os vo-tos entre as Pequenas Irmãs da Sagrada Família.

O noviciado segue um caminho formativo indicado, nas suas linhas essenciais, no Plano de formação.

Tempo e sede 72. O noviciado dura dois anos.

§ 1. O primeiro ano, que no nosso Instituto é o canônico, deve ser transcorrido na casa erigi-da como noviciado pela Superiora geral, com o consenso do conselho, mediante decreto escri-

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to.12 Ausências superiores a três meses, contínuas ou não, tornam-no inválido; ausências inferiores a três meses e superiores a quinze dias devem ser supridas.13 Em casos particulares e excepcional-mente, a Superiora geral, com o consenso do seu conselho, pode conceder que uma jovem faça o noviciado em outra casa do Instituto, sob a guia de uma religiosa aprovada, que faça as vezes da mestra das noviças,14 ou com o grupo de noviças que viva em outra casa do Instituto por determi-nados períodos de tempo.15

§ 2. No segundo ano, a noviça pode experi-mentar períodos apostólico-formativos fora da casa do noviciado, para conhecer mais direta-mente o espírito e o estilo da nossa vida e deste modo verificar a sua própria escolha.

Caminho formativo 73. A casa do noviciado é um ambiente sim-ples e sóbrio no qual a noviça faz experiência da relação cada vez mais profunda e duradoura com Jesus de Nazaré.16

12 CIC cân. 647 § 1.13 CIC cân. 649.14 CIC cân. 647 § 2.15 CIC cân. 647 § 3.16 PI 45; Ex Es p. 107.

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Acompanhada pela mestra e sustentada pela comunidade formativa, aprofunda na ora-ção, no estudo e na reflexão o conhecimento de Deus Pai, Filho e Espírito Santo, o valor teo-lógico e os compromissos da vida consagrada. Começa a estudar e viver as Constituições, a Regra e Vida dos irmãos e das irmãs da Terceira Ordem Regular de São Francisco, e a empreen-der o conhecimento dos escritos do Fundador e de madre Maria. Está atenta às indicações do Magistério e às diretrizes das superioras, para encarnar o carisma do Instituto e vivê-lo na Igreja com consciência missionária.

Crescimento espiritual 74. Dócil ao Espírito, a noviça vive a Eucaristia como conformação a Cristo, aprofunda a per-tença eclesial e penetra o sentido da liturgia. É ajudada a estabelecer tempos de silêncio e de reflexão na escuta e na meditação da Palavra para seguir Cristo segundo as exigências da consagração, na partilha da existência com as irmãs e no serviço aos irmãos.

Participa no mistério da vida escondida, humilde e pobre de Nazaré e verifica a própria capacidade de corresponder ao dom recebido.17

17 CIC cân. 652 § 2.

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Admissão à Profissão 75. A noviça que decidiu seguir o Senhor livre e responsavelmente, dois meses antes da con-clusão do noviciado apresenta o pedido à supe-riora maior competente que, depois de exami-nar o relatório da mestra e com o consenso do conselho, pode admiti-la à profissão com voto público dos conselhos evangélicos de castida-de, pobreza e obediência, segundo as Consti-tuições. A jovem deve ter pelo menos vinte e um anos de idade e terminado validamente o noviciado. A Profissão é recebida pela superio-ra maior competente ou sua delegada.18

Se for necessário para uma escolha mais responsável, o noviciado pode ser prolongado, não por mais de seis meses.19

Juniorato

Profissão temporária 76. A profissão temporária é a resposta públi-ca ao chamado do Senhor, com a qual a jovem é consagrada por Deus através do ministério da

18 CIC cân. 656.19 CIC cân. 653 § 2.

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Igreja e assume a obrigação de observar os votos e viver na comunidade o caminho de fidelidade e de entrega de si mesma. Com a Profissão tem início o juniorato, é incorporada no Instituto do qual faz próprios todos os deveres e tem direito a voz ativa nas consultas comunitárias e nas elei-ções para as delegadas ao Capítulo geral.20

Fórmula da Profissão 77. A Profissão é emitida com a seguinte fórmula:

« Deus, Sumo Bem, em resposta ao teu de-sígnio de amor, para tua glória, no teu Espírito, entrego-me totalmente a ti, seguindo Cristo no mistério de Nazaré para ser na Igreja toda para todos e para rezar, trabalhar e sofrer para a redenção do mundo. Diante de ti, Madre..., Superiora geral (irmã... superiora regional ou delegada), e às irmãs aqui presentes, eu, irmã... faço voto (renovo os votos) de castidade, po-breza e obediência para sempre (por um ano), segundo as nossas Constituições de (das) Pe-quenas Irmãs da Sagrada Família. Confio-me a Jesus, Maria e José, ao Fundador Giuseppe Nascimbeni, à madre Maria Domenica Man-

20 CIC cân. 654.

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tovani e a São Francisco, para que me guardem na fidelidade ».

Natureza e duração 78. O juniorato, cuja duração, não inferior a três anos,21 é estabelecida no Diretório, consti-tui o período durante o qual a jovem irmã for-talece as motivações da sua vocação para uma escolha definitiva, coerente e responsável.

Acompanhada pela formadora, insere-se com a disponibilidade de Maria e de José, na vida comunitária reconhecida como lugar nor-mal de crescimento e de continuidade do pro-cesso formativo; acolhe as mediações, cultiva o diálogo com todas as irmãs e, aberta ao dom de si mesma, faz-se toda para todos na missão que lhe for confiada pelo Instituto, introduzindo-se gradualmente na atividade apostólica.

Profissão perpétua 79. A profissão perpétua, sinal da união indis-solúvel de Cristo com a Igreja, sua esposa,22 é o ato através do qual a jovem professa realiza livremente e para sempre a oferta de si mesma

21 CIC cân. 658.22 LG 44.

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a Deus na Igreja e passa a fazer parte, de modo definitivo, do Instituto. Compete à Superiora geral, com o consenso do seu conselho e com base no relatório da formadora, da superiora de comunidade e da superiora regional ou de delegação, admitir à profissão perpétua a junio-rista que, na ausência de qualquer condiciona-mento, apresente o pedido escrito pelo menos três meses antes. A Profissão é recebida pela superiora maior competente ou de uma sua de-legada.23

Responsáveis pela formação

80. Deus Pai, no dom de Cristo e do Espírito, é o formador por excelência de quem responde ao seu chamado. Ele age através da mediação humana, pondo ao lado da jovem algumas ir-mãs: 24 a responsável das postulantes, a mestra das noviças, a formadora das junioristas e a su-periora de comunidade.

As responsáveis da formação nos vários ní-veis são uma presença que testemunham a beleza da consagração e o valor do carisma vivido em

23 CIC câns. 656-658.24 VC 66.

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plenitude e alegria. De Maria e José aprendem que se tornam autoridade para os outros com a vida, vivida em obediência a Deus.25

Responsável das postulantes 81. A responsável das postulantes é uma irmã com votos perpétuos há pelo menos cinco anos, nomeada pela Superiora geral com o con-senso do conselho. Acompanha as jovens que lhe forem confiadas em um caminho de discer-nimento a fim de que reconheçam o dom de Deus e respondam ao chamado com liberdade e consciência.

Mestra das noviças 82. A mestra das noviças é a responsável direta pela formação das jovens que lhe forem confia-das, e age sempre sob a autoridade da superiora maior competente.26 Deve ser professa perpé-tua há pelo menos cinco anos e é nomeada pela Superiora geral,27 com o consenso do conselho.

Chamada para esta finalidade, é a guia espi-ritual para todas e cada uma das noviças. Acom-

25 FT 31.26 CIC cân. 650.27 CIC cân. 651 § 1.

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panhada por algumas irmãs com as quais cons-titui a comunidade formativa, pode recorrer a pessoas competentes, que devem agir sempre em sintonia com ela.28

O noviciado é o lugar do serviço no qual empenha as suas capacidades educativo-forma-tivas a favor das jovens a caminho.29

Formadora das junioristas 83. A formadora das junioristas é a responsável direta pela formação das jovens que lhe forem confiadas, sob a autoridade da superiora maior competente. É nomeada pela Superiora geral com o consenso do conselho e requer-se que, possivelmente, seja professa perpétua há dez anos.

Acompanha as irmãs no caminho de bus-ca da vontade de Deus na realidade pessoal, comunitária e apostólica, à luz do carisma. Colabora com as superioras e as comunidades nas quais as jovens são inseridas. Mantém pe-riodicamente informadas a Superiora geral e a superiora regional ou de delegação, acerca do processo de formação das junioristas.

28 CIC cân. 651 § 2.29 PI 52.

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Superiora de comunidade 84. A superiora considera seu empenho funda-mental o acompanhamento, animação e forma-ção contínua das irmãs em relação aos valores do carisma.

Em comunhão com a formadora, cuida de maneira particular da juniorista presente na co-munidade e acompanha-a rumo ao sim definitivo, tendo em consideração o seu caminho formativo.

Comunidade formativa 85. A comunidade torna-se formativa na me-dida em que vive intensamente os valores da consagração, em fidelidade ao Senhor segundo o carisma, enquanto favorece um estilo de vida e um impulso apostólico que tornam jubiloso o seguimento de Cristo. A confiança na fideli-dade perene de Deus e a caridade fraterna são uma força que sustém e ajuda a encontrar o sentido nas várias situações de vida.

Cada uma é chamada a aproximar-se com delicadeza das irmãs que vivem momentos de dificuldade, oferecendo a ajuda da oração, do conselho e da correção evangélica.30

30 CIC câns. 619 e 661.

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Separação do Instituto e situações particulares

86. § 1. Às vezes, o Instituto pode experimen-tar o sofrimento devido à separação de uma irmã que o deixa ou que é demitida. Acompa-nha-a com discrição e respeito na dificuldade que tal situação comporta.

§ 2. A jovem, durante o postulantado e o noviciado, bem como quando termina o prazo dos votos temporários, pode livremente dei-xar o Instituto ou ser demitida pela superiora maior competente.31

§ 3. Segue-se o Direito universal no caso de passagem para outro instituto, de proveniência de outro, de saída durante o juniorato ou de-pois da profissão perpétua, de readmissão, de ausência e nos casos de enfermidade física ou psíquica.32

87. A irmã que abandona o Instituto ou que dele é demitida nada pode exigir pelo tem-po nele transcorrido. No entanto o Instituto,

31 CIC câns. 665 e 684-704.32 CIC câns. 665 e 684-704.

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com caridade e equidade,33 ajuda-a na medida do possível a inserir-se na sociedade; e, se for oportuno, mantém relações de colaboração.

33 CIC cân. 702.

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CAPÍTULO VIII

COM O MINISTÉRIODA AUTORIDADE

Fundamentos

Autoridade, dom do Espírito

88. O exercício da autoridade na vida consa-grada é dom do Espírito que nos conforma à Cristo no serviço à pessoa humana.1 É conce-dido mediante o ministério da Igreja que, apro-vando o Instituto, nos insere todas na obediên-cia e torna as superioras partícipes da sua tarefa de ensinar, santificar e governar.2

A serviço do desígnio do Pai 89. As superioras são chamadas a constituir um sinal de unidade e guia na busca comum e no cumprimento da vontade de Deus,3 em fidelidade ao carisma.

1 Jo 13, 13-15; Mt 20, 25-28.2 CIC cân. 618; MR 13.3 FT 1.

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Animadas pelo Espírito, reconhecem aqui-lo que o Senhor realiza em cada irmã, na co-munidade e no Instituto,4 e dedicam tempo, capacidades e energias,5 a fim de que cada uma responda plenamente à vocação de Pequena Irmã da Sagrada Família e cada comunidade seja na Igreja uma dádiva para o povo de Deus.

No espírito de Nazaré 90. A Família de Nazaré ensina àquelas que exercem a autoridade, a viver no contexto do mistério de Deus para discernir o dom de sal-vação em um serviço gerado pelo amor e pela fidelidade ao Pai, e favorecer a obediência e a comunhão de todas as irmãs.6 Madre Maria in-dica o caminho: ser exemplo, mediante o tes-temunho de humildade, obediência e caridade.7

Na corresponsabilidade 91. A Palavra de Deus, as mediações comuns e específicas da vida religiosa, assim como a leitura dos sinais dos tempos, constituem pon-tos de referência para um discernimento com-

4 CIC cân. 618; ET 25; FT 13.5 Cr II p. 515; Cr I p. 137; FF 234-235.6 FT 17; Ex Es p. 141.7 Cad p. 102; C 10.1.1916.

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partilhado. As superioras favorecem-no susci-tando a contribuição de cada uma,8 através do diálogo, do intercâmbio de informações e da consulta.

Promovem a participação em iniciativas que enriquecem a pessoa e criam competências, a fim de que cada uma seja sempre mais capaz de oferecer contribuições para o bem de todas.9

Tarefa de animação 92. As superioras estão a serviço da vida espi-ritual, fraterna e apostólica das comunidades, segundo as disposições das Constituições e do Diretório. Acompanham o caminho de cresci-mento de cada irmã no amor a Deus e no dom de si mesmas, conscientes de que a comunhão com o Senhor Jesus fortalece os vínculos da fra-ternidade.10 A sua mediação é garantia de fideli-dade ao carisma,11 que as compromete na busca e na proposta de horizontes sempre novos para a missão.12

8 VFC 50b; Ex Es p. 162. 9 FT 20b,c.10 VFC 50a; Ex Es p. 162; FF 760.11 C 23.12.1924.12 FT 25.

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Estrutura do Instituto

Organização 93. O Instituto está estruturado em comuni-dades, delegações e Regiões, partes da única realidade de vida gerada pelo carisma, para fa-vorecer a unidade, a comunicação, a formação, a expressão da identidade peculiar que lhe é própria na missão apostólica e a resposta eficaz às exigências das culturas e realidades locais.

Têm poder de governo: o Capítulo geral, a Superiora geral, a superiora regional, a superio-ra de delegação, a superiora local, coadjuvadas pelos respectivos conselhos.

A comunhão entre as superioras, no res-peito pelas faculdades e pelas funções de cada uma, unifica o compromisso de todas para al-cançar a finalidade do Instituto.

Capítulo geral

Autoridade suprema 94. O Capítulo geral é o órgão colegial que representa legitimamente todo o Instituto e detém a autoridade suprema 13 sobre o mesmo, em conformidade com o Direito universal e

13 CIC cân. 631.

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próprio. Expressa a unidade da Família religio-sa e é vivido em comunhão e na graça do Espí-rito Santo. Tem as seguintes competências:

a) tutela o patrimônio do Instituto, ou seja, a sua natureza, finalidade, espírito, característi-cas e as sãs tradições;14

b) verifica o caminho do Instituto e promo-ve a sua vitalidade, com uma adequada renova-ção, em fidelidade dinâmica ao carisma;

c) elege a Superiora geral, as conselheiras gerais, a secretária geral e a ecônoma geral;

d) trata das questões de maior importância para o Instituto;

e) interpreta e valoriza as contribuições das irmãs, para tornar os serviços apostólicos correspondentes às necessidades da Igreja, em fidelidade ao Evangelho e ao carisma do Fun-dador;

f) propõe à Santa Sé as eventuais interpre-tações autênticas das Constituições ou a modi-ficação de artigos para a aprovação;

g) modifica artigos do Diretório; h) estabelece normas particulares e dá

orientações válidas até o próximo Capítulo.

14 CIC cân. 578.

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Celebração 95. O Capítulo ordinário é celebrado de seis em seis anos e quando, por qualquer motivo, se torna vacante o ofício da Superiora geral. É convocado seis meses antes da celebração pela Superiora geral, com o consenso do conselho ou, na sua ausência, pela vigária geral, com a indicação de tema, tempo e lugar. Pode ser an-tecipado ou adiado seis meses pela Superiora geral, com o consenso do conselho.

Capítulo extraordinário 96. Se se considerar necessário para o bem do Instituto, a Superiora geral, com o consenso do conselho e depois de interpelar as superioras regionais e de delegação, pode convocar um Capítulo geral extraordinário, regulado pelas mesmas normas do Capítulo ordinário.

Preparação 97. O Capítulo é preparado mediante a oração comunitária e pessoal, com a informação sobre os problemas do Instituto e sobre as urgências da Igreja e do mundo, com uma ampla consulta que, valorizando a colaboração e as propostas de todas as irmãs, ofereça às capitulares o co-nhecimento da situação da Congregação. As

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modalidades e os tempos de preparação do Ca-pítulo são determinados pelo Diretório.

Membros 98. São membros de direito ao Capítulo:

a) a Superiora geral b) as conselheiras gerais c) a secretária geral d) a ecônoma geral e) as superioras regionais f) as superioras de delegação Participam, como membros delegados, as

irmãs professas com votos perpétuos em nú-mero não inferior ao dos membros de direito, eleitas em conformidade com o Direito próprio.

Escolha responsável 99. A escuta da voz do Senhor e a retidão de coração são guias nas eleições das delegadas. Depois de receber as informações necessárias, cada uma escolha pessoas que amam o Insti-tuto, capazes de agir em prol da sua renovação espiritual e apostólica, sem procurar votos para si ou para outras.15

15 CIC cân. 626.

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Presidente e modalidades de procedimento 100. O Capítulo é presidido pela Superiora geral ou, na sua ausência, pela vigária geral. As modalidades de procedimento dos trabalhos, das votações e das aprovações são determina-das pelo Regulamento capitular.

Eleição da Superiora geral 101. A Superiora geral é eleita com dois terços dos votos das presentes, até o segundo escrutí-nio. Nos outros, será suficiente a maioria absolu-ta. No quarto têm voz passiva somente as duas ir-mãs que obtiveram o maior número de votos no terceiro; será eleita aquela que obtiver a maioria absoluta de votos válidos ou, em caso de empate, a mais idosa de Profissão, ou então de idade, se tiverem emitido a Profissão no mesmo dia.

Requisitos da Superiora geral 102. Para ser eleita Superiora geral, a irmã deve ter pelo menos quarenta anos de idade e dez de profissão perpétua,16 conhecer e amar o caris-ma e a missão do Instituto, aderir aos ensina-mentos da Igreja e possuir adequados dotes de mente e de coração.

16 CIC cân. 623.

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Eleição das conselheiras, da secretária geral e da ecônoma geral

103. Em uma única sessão são eleitas as con-selheiras, a secretária e a ecônoma geral, entre as professas com pelo menos cinco anos de profissão perpétua. As eleições realizam-se em votações distintas e com a maioria absoluta dos votos das presentes. Depois de três escrutínios sem êxito, no quarto têm voz passiva apenas as duas irmãs que obtiveram o maior número de votos no terceiro. Caso haja empate de votos, segue-se a norma estabelecida para a eleição da Superiora geral. A primeira conselheira em or-dem de eleição é a vigária geral, em conformi-dade com as presentes Constituições.

Duração do mandato 104. A Superiora geral e as conselheiras são eleitas por seis anos; só podem ser reeleitas para um segundo período consecutivo se obtiverem a maioria de dois terços dos votos recebidos até o segundo escrutínio. Se neste escrutínio tal maioria não for alcançada, procede-se à eleição de outras irmãs.

Promulgação das decisões 105. Compete à Superiora geral comunicar ao Instituto os resultados das eleições e decisões

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do Capítulo geral. As orientações e as delibe-rações vinculam o novo governo e todo o Insti-tuto até o próximo Capítulo,17 no qual poderão ser confirmadas, modificadas ou não renova-das. Acolhamo-las como meios que ajudam cada irmã no caminho de fidelidade à vocação, na unidade da Família religiosa.

Governo geral

Superiora geral

Identidade e missão

106. A Superiora geral é o sinal de unidade de todo o Instituto.18

§ 1. Tem sobre cada uma das religiosas, ca-sas, delegações e Regiões o supremo poder de governo,19 ordinário, próprio e imediato, que exerce em espírito de serviço e em conformida-de com as leis da Igreja, com o Direito próprio: Constituições, Diretório e diretrizes do Capí-tulo.20 Representa oficialmente a Congregação junto à autoridade eclesiástica e civil, e reside com a vigária na casa geral, cuja sede ela só

17 CIC cân. 631 § 1.18 R Ms p. 88.19 CIC cân. 622.20 CIC cân. 618.

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pode transferir com o consenso do conselho, e com a prévia comunicação à Santa Sé.

§ 2. Tem a tarefa de animar a vida espiri-tual, para que o Instituto cumpra a missão que lhe foi confiada pelo Senhor e viva a sua presen-ça no mundo em plena comunhão eclesial.

É chamada a manter vivos o espírito e o carisma das origens,21 bem como a estimular uma fidelidade sempre renovada à vocação de Pequenas Irmãs da Sagrada Família, mediante a constante referência ao mistério de Nazaré.

Promove a formação permanente e inicial, pela qual é a primeira responsável. Vive o seu ser-viço em comunhão com todas as irmãs e favorece a sua livre obediência, no respeito pelas pessoas. Acolhe aquelas que, com confiança e liberdade, desejam dirigir-se a ela; 22 permanece disponível para as situações que exigem a sua presença.

Competências 107. No cumprimento das competências que lhe são próprias, a Superiora geral age em estrei-ta colaboração com o conselho geral e com as superioras regionais e de delegação, para que se-

21 R Ms p. 88; Pr s.d. [1902-1909].22 FF 2848.

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jam constantemente vivos os relacionamentos no seio do Instituto, aumente o sentido de per-tença e seja unificada a orientação apostólica.

Compete à Superiora geral: a) oferecer as diretrizes para uma progra-

mação em sentido unitário, em conformidade com as indicações do Capítulo geral;

b) convocar as superioras regionais e de de-legação, com os respectivos conselhos, quando o considerar oportuno;

c) programar momentos de encontro para as responsáveis das casas de formação a nível de Instituto;

d) manter-se informada sobre o andamen-to de cada uma das comunidades através das su-perioras regionais, de delegação e locais;

e) ratificar o plano de composição das co-munidades locais, proposto pelas superioras regionais ou de delegação, com os respectivos conselhos;

f) realizar a visita canônica pelo menos uma vez no sessênio; 23

g) visitar as comunidades, tornando-se dis-ponível para encontros pessoais;

23 CIC cân. 628 § 1.

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h) entrar em contato com todas as irmãs, através de cartas circulares de caráter formativo e informativo.

Faculdades 108. A Superiora geral, no exercício da sua au-toridade, quando em força do Direito universal e próprio é exigido o consenso do conselho, age invalidamente se não o pedir ou se agir sem o ter recebido; quando é pedido o parecer do conse-lho, para agir validamente ela deve pedi-lo, mas sem ser obrigada a segui-lo, se lhe parecer que deve agir diversamente.24

Consenso 109. A Superiora geral pede o consenso do con-selho para desenvolver as seguintes competências:

1) nomear a superiora e as conselheiras regionais; 25

2) aprovar os diretórios regionais; 3) nomear as representantes legais do

Instituto e determinar os seus poderes; 4) ratificar a nomeação da secretária e da

ecônoma regionais, realizada pela superiora re-gional com o seu conselho;

24 CIC cân. 127 § 2.25 CIC cân. 625 § 3.

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5) nomear a superiora de uma delegação e o seu conselho;

6) nomear responsáveis das postulantes, mestras de noviciado e formadoras das junioristas;

7) nomear as superioras locais, sob pro-posta das superioras regionais e de delegação, e determinar os seus poderes;

8) revogar por justos motivos, durante o seu mandato, superioras regionais, de delega-ção, conselheiras, superioras locais, ecônomas, representantes legais e mestras de formação; 26

9) aceitar a renúncia a um cargo geral, re-gional e de delegação;

10) nomear uma irmã para uma função geral, regional e de delegação que permaneceu vacante;

11) transferir a sede da casa geral, transmi-tindo tal comunicação à Santa Sé;

12) erigir, modificar e suprimir Regiões e de-legações, estabelecer as suas sedes e atribuir casas à dependência direta do governo geral, depois de ter ouvido o parecer da superiora regional;

13) erigir e suprimir uma casa,27 após ter ouvi-do o parecer da superiora regional ou de delegação;

26 CIC cân. 624 § 3.27 CIC câns. 609 e 616.

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14) erigir casas de noviciado ou transferi--las para outra sede;

15) admitir as noviças à profissão temporá-ria ou ratificar a sua admissão;

16) admitir as junioristas à profissão per-pétua;

17) antecipar a profissão perpétua ou pro-longar o tempo da profissão temporária, em con-formidade com a norma do Direito universal;

18) permitir que uma irmã com pelo me-nos dez anos de profissão perpétua, a pedido escrito da interessada, renuncie aos seus bens patrimoniais adquiridos ou por adquirir;

19) autorizar uma irmã a residir fora da casa religiosa por motivos justos, em conformi-dade com as indicações do Direito universal; 28

20) conceder o indulto de exclaustração, em conformidade com as indicações do Direi-to universal; 29

21) Readmitir no Instituto uma ex-profes-sa, sem a obrigação de fazer novamente o novi-ciado; 30

28 CIC cân. 665 § 1.29 CIC cân. 686 § 1.30 CIC cân. 690.

graziellafranchini
Evidenziato
graziellafranchini
Nota
portare alla riga superiore?
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22) convocar o Capítulo geral, com a possi-bilidade de o antecipar ou adiar até seis meses;

23) convocar uma eventual assembleia in-tercapitular para verificar a atuação do Docu-mento programático capitular;

24) apresentar ao Capítulo geral o relatório sobre a situação geral do Instituto e sobre a sua capacidade de responder às exigências da Igreja;

25) apresentar ao Capítulo geral o relató-rio elaborado pela ecônoma geral sobre as con-dições econômicas do Instituto;

26) aprovar os balanços semestrais e anuais da administração geral e das administrações re-gionais e de delegação;

27) aprovar despesas extraordinárias; esti-pular contratos, alienar, comprometer, alugar por motivos justos os bens do Instituto, con-trair dívidas de natureza extraordinária, no res-peito pelo Direito universal e em conformidade com as normas do Capítulo geral; 31

28) emanar decretos e regulamentos para todo o Instituto , válidos até ao seguinte Capí-tulo geral.

31 CIC cân. 638 § 3.

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Parecer 110. A Superiora geral pede o parecer do seu conselho para desempenhar as seguintes com-petências:

a) admitir as junioristas à renovação da Profissão ou ratificar a sua admissão;

b) dispensar, em casos particulares ou por um breve período, uma Região, uma delegação ou todo o Instituto de algumas normas relativas à disciplina religiosa;

c) escolher os membros da comissão pre-paratória para o Capítulo geral;

d) admitir ao Capítulo geral, se for necessá-rio, algumas irmãs não eleitas, em conformida-de com as indicações do Diretório;

e) confiar o primeiro mandato às irmãs e transferi-las de uma Região ou de uma delega-ção para outra, depois de ter ouvido o parecer das superioras regionais e de delegação;

f) nomear as comissões de sua competência; g) autorizar as eventuais publicações de es-

critos de caráter teológico, ético e moral; 32 h) aprovar os relatórios anuais apresenta-

dos pelas superioras regionais e de delegação;

32 CIC cân. 832.

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i) tomar decisões de relevo para a vida e o desenvolvimento do Instituto.33

Ato colegial 111. Mediante um ato colegial, a Superiora ge-ral emite o decreto de demissão de uma irmã.34

Demissão 112. Se a Superiora geral julgar oportuno de-mitir-se, exporá o caso à Santa Sé, à qual com-pete julgar e decidir, como também exonerá-la da função, caso o conselho geral, com a maioria dos votos secretos, considerar necessário exigi--lo.35

Conselho geral

Composição

113. O conselho geral é constituído pelas con-selheiras, em número de pelo menos quatro, as quais residem na casa geral ou em outra sede da qual possam facilmente participar no conselho. É convocado e presidido pela Superiora geral e

33 CIC cân. 617.34 CIC cân. 699.35 CIC cân. 624 § 3.

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deve reunir-se ordinariamente uma vez por mês e para todas as questões para as quais for exigi-do o consenso ou o parecer. Para a validade das decisões de conselho, é necessária a presença de três conselheiras. É necessária a totalidade das presentes nos casos em que for exigido o con-senso e para a demissão de uma irmã professa.

A Superiora geral vota somente no caso de uma decisão colegial, em conformidade com o Direito universal.

Conselheiras 114. As conselheiras gerais compartilham, em comunhão com a Superiora geral, o compromis-so de animação religiosa e apostólica, segundo as diretrizes do Capítulo geral; oferecem a con-tribuição pessoal de colaboração e participam nas responsabilidades de governo, expressando o seu consenso e parecer. Podem ser-lhes con-fiados, pela Superiora geral, o estudo e a promo-ção de determinados setores de atividade.

Vigária 115. A vigária geral é superiora maior em con-formidade com o Direito universal,36 enquanto goza de poder ordinário vigário. É a mais estrei-

36 CIC cân. 620.

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ta colaboradora da Superiora geral; a substitui na sua ausência ou em caso de grave impedi-mento. Se o ofício da Superiora geral permane-cer vacante, ela assumirá o governo ordinário da Congregação e convocará com solicitude o Capítulo eletivo, que deverá ser celebrado no prazo de seis meses.

Se o ofício de vigária geral permanecer va-cante, a Superiora geral, com o consenso do conselho, nomeará vigária possivelmente uma das conselheiras para o cumprimento do perío-do de seis anos.

Ofícios gerais Secretária

116. A secretária geral é eleita pelo Capítulo geral com a maioria absoluta dos votos. Deve ser professa perpétua há pelo menos cinco anos. Pode ser conselheira, desde que não seja a primeira. Permanece no cargo por seis anos, renovável para um segundo período. Se não for conselheira, intervém nas sessões do conselho sem direito de voto. Faz parte da cúria geral. Reside na casa geral e cumpre o seu serviço de ajuda à Superiora geral e ao conselho com fide-lidade e discrição segundo quanto está estabe-lecido no Diretório.

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Ecônoma 117. A ecônoma geral é eleita pelo Capítulo ge-ral com a maioria absoluta dos votos. Deve ser professa perpétua há pelo menos cinco anos. Normalmente não é conselheira. Permanece no cargo por um período de seis anos, renová-vel para um segundo mandato.

É chamada a participar no conselho geral, sem direito de voto, quando se tratam questões relativas à administração dos bens.

Para agir validamente, deve observar as leis canônicas e civis e o Direito próprio do Instituto. As suas funções e âmbito de competência — na administração ordinária e extraordinária 37 — são definidos no Diretório.

Faz parte da cúria geral. Reside na casa ge-ral e desempenha a sua função em fidelidade às diretrizes da Superiora geral.

Representante legal 118. A representante legal, nomeada pela Superiora geral com o consenso do conselho em cada nação ou parte jurídica do Instituto, representa a própria Congregação diante da autoridade civil para os atos administrativos e

37 CIC cân. 638.

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jurídicos. Deve ser professa perpétua há pelo menos cinco anos.

Como representante do Instituto, tem a as-sinatura oficial e vincula a Congregação para as responsabilidades civis e penais derivantes dos atos que realiza. Mantém constantemente in-formada a superiora maior competente acerca das questões de maior relevância. Com licença escrita da Superiora geral, com o consenso do conselho, pode realizar atos de administração extraordinária,38 atribuindo a outras irmãs a assi-natura oficial e a representação do Instituto.

Governo regional e de delegação

Identidade da Região 119. A Região constitui o conjunto de várias comunidades que vivem em casas canonica-mente erigidas e desempenham a sua missão em um determinado território, sob o governo de uma superiora regional coadjuvada pelo seu conselho.39 Pertencem a uma Região as irmãs que nela emitirem a profissão temporária e as que para ela forem destinadas.

38 CIC cân. 638 § 3.39 CIC câns. 621 e 627.

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Ereção das Regiões 120. As Regiões sãos erigidas pela Superiora geral com o consenso do conselho e têm a fina-lidade de favorecer a comunhão e a vitalidade apostólica no Instituto.

As condições e as modalidades para instituir uma Região são estabelecidas no Diretório.

Nomeação da superiora regional 121. A superiora regional é superiora maior; 40 ela tem autoridade ordinária sobre toda a Re-gião.41 É nomeada pela Superiora geral com o consenso do conselho por cinco anos, mandato que pode ser confirmado pela segunda vez. Deve ser professa perpétua há pelo menos dez anos.

A nomeação e a eventual confirmação são precedidas pela consulta escrita das irmãs da Região.

Conselho regional 122. A superiora regional é coadjuvada por um conselho, constituído pelo menos por três membros, nomeado pela Superiora geral com o consenso do seu conselho. A primeira conse-lheira é vigária regional.

40 CIC cân. 620.41 CIC cân. 131.

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As conselheiras regionais devem ser de profis-são perpétua e ter pelo menos trinta anos de ida-de; permanecem no cargo por cinco anos, man-dato que pode ser confirmado pela segunda vez.

A nomeação e a eventual confirmação são precedidas pela consulta escrita das irmãs da Região.

O conselho é convocado pelo menos de dois em dois meses.

A sede da casa regional é estabelecida pela Superiora geral com o consenso do seu conselho.

Missão da superiora regional 123. A superiora regional tem a função de governo e de animação da Região. Pessoa de escuta e de diálogo, ela favorece a unidade en-tre a Superiora geral e as comunidades da sua Região, a comunhão fraterna em fidelidade ao espírito do Instituto, a formação e a atualização das irmãs. Permanece atenta aos sinais dos tem-pos para reconhecer e realizar, com as irmãs, o desígnio do Senhor.

Visita frequentemente as casas, toma provi-dências de sua competência e envia anualmen-te à Superiora geral um relatório sobre a situa-ção de cada uma das comunidades da Região.

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Competencias da superiora regional 124. A superiora regional:

a) promove e apoia na Região a fidelidade aos compromissos de vida consagrada e apostó-lica, programa encontros entre as irmãs das várias comunidades, favorece a participação em con-gressos e em cursos de estudo e de atualização;

b) busca modalidades concretas para incul-turar o carisma e promove a atividade apostó-lica, em resposta às necessidades do território;

c) confere, nas transferências, o mandato às irmãs em vista da vida fraterna e da missão;

d) aprova o projeto comunitário-apostóli-co de cada uma das casas;

e) realiza a visita canônica pelo menos uma vez durante o quinquênio;

f) examina os relatórios anuais das supe-rioras locais sobre cada uma das casas e envia uma cópia dos mesmos à Superiora geral;

g) promove a pastoral vocacional; h) aceita aspirantes; i) redige o relatório sobre as junioristas antes

da renovação da Profissão e da profissão perpétua; j) recebe a renovação da Profissão;

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k) propõe e favorece, de comunhão e de acordo com a Superiora geral, a preparação de pessoas para as várias tarefas e obras do Institu-to e da Região;

l) concede temporariamente a irmãs indi-vidualmente a dispensa de normas disciplina-res do Direito próprio;

m) mantém relações de comunhão e de cola-boração com a Igreja local e com as demais insti-tuições religiosas;

n) estipula convenções com várias entidades.

Consenso

125. A superiora regional pede o consenso do seu conselho para desempenhar as seguintes funções:

a) nomear a secretária e a ecônoma regio-nais, submetendo os nomes à Superiora geral para a ratificação;

b) convocar a assembleia regional; c) admitir as jovens ao postulantado e as

postulantes ao noviciado, nas Regiões onde existe uma casa de formação;

d) admitir as noviças à profissão temporá-ria com a ratificação da Superiora geral;

e) apresentar ao Capítulo geral o relatório sobre as condições de vida da Região;

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f) supervisionar a administração regional e das casas, em conformidade com as indicações do Diretório.

Parecer

126. A superiora regional pede o parecer do seu conselho para desempenhar as seguintes competencias:

a) transferir as irmãs de uma comunidade para outra da Região, segundo as necessidades da mesma Região, de acordo com a Superiora geral;

b) nomear comissões para o estudo de par-ticulares problemas da Região;

c) nomear nas comunidades locais a vigá-ria, o conselho e a ecônoma, depois de ter ouvi-do o parecer da mesma comunidade, informan-do a Superiora geral;

d) propor à Superiora geral e ao seu conse-lho a abertura e o fechamento de casas no âmbi-to da Região, e os nomes de irmãs para desem-penhar o serviço de superiora local;

e) nomear as representantes legais das As-sociações civis e das obras, depois de ter obtido a aprovação da Superiora geral;

f) avaliar o caminho das junioristas que de-vem ser admitidas à profissão perpétua, consi-derando os relatórios das superioras locais;

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g) admitir as junioristas à renovação da Profissão;

h) conceder temporariamente a comunida-des da Região, por motivos justos, a dispensa de normas disciplinares do Direito próprio;

i) destinar para a caixa geral eventuais dis-ponibilidades da caixa regional.

Vigária regional 127. A vigária regional é superiora maior,42 e goza de poder ordinário vigário. Substitui a superiora regional em caso de ausência. Está isenta de ocupações que impeçam o exercício do seu ofício, reside possivelmente na casa re-gional para prover às necessidades das comuni-dades da Região.

Secretária regional 128. A secretária regional é nomeada pela su-periora regional com o consenso do seu conse-lho e a ratificação da Superiora geral; deve ser professa perpétua e ter pelo menos trinta anos de idade. Pode ser conselheira.

Desempenha as funções de ofício ligadas ao seu mandato, segundo as normas do diretório das respectivas Regiões.

42 CIC cân. 620.

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Ecônoma regional 129. A ecônoma regional é nomeada pela su-periora regional com o consenso do seu conse-lho 43 e a ratificação da Superiora geral; deve ser professa perpétua há pelo menos cinco anos.

É chamada a participar no conselho re-gional, sem direito de voto, quando se tratam questões relativas à administração dos bens.

Segue a administração ordinária dos bens do Instituto existentes na Região, sob a direção da superiora regional,44 a qual apresenta semes-tralmente o balanço; 45 age de acordo com a ecônoma geral, com a qual se mantém em con-tato constante.

As atribuições e o âmbito de sua competên-cia, tanto da administração ordinária como da extraordinária, são definidos pelo diretório das respectivas Regiões.

Assembleia regional 130. A assembleia regional, organismo de par-ticipação e de consulta, tem como finalidade orientar e avaliar a vida e a missão do Instituto

43 CIC cân. 636.44 CIC cân. 636 § 1.45 CIC cân. 636 § 2.

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no âmbito da Região. É expressão da unidade regional e da colaboração com o governo geral, para o enriquecimento de todo o Instituto.

Modalidades, tempos, composição e pers-pectivas para a realização da assembleia são de-finidos pelos diretórios.46

Delegação 131. A delegação é constituída por um peque-no grupo de comunidades locais que não pos-sui as condições para ser erigido como Região.

É presidida por uma superiora, delegada pela Superiora geral e coadjuvada por um con-selho de pelo menos dois membros.47

A superiora de delegação é nomeada pela Superiora geral com o consenso do conselho e com a prévia consulta escrita da delegação. Deve ser professa perpétua há pelo menos cinco anos. Tem a autoridade que a Superiora geral, com o consenso do seu conselho, lhe delegar.48

A delegação é organizada em conformidade com modalidades análogas às das Regiões e no respeito pelas disposições da Superiora geral.

46 CIC cân. 633.47 CIC cân. 627 § 1.48 CIC cân. 131.

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Governo local

Comunidade 132. A comunidade local é constituída por um grupo de irmãs que, unidas pela comum consagração, habitam juntas em uma casa le-gitimamente constituída. Encarna o carisma e a missão específica do Instituto nas Igrejas particulares, age segundo um projeto de vida compartilhado e é confiada ao governo de uma superiora designada em conformidade com o Direito universal e próprio.49

A Superiora geral, depois de ter ouvido o parecer da superiora regional ou de delegação, erige as casas com o consenso do seu conselho e com o consenso escrito do Bispo diocesano.50 Para eventuais fechamentos exige-se também o consenso do conselho, com consulta prévia do Ordinário local.51

Superiora 133. A primeira responsável da comunidade é a superiora local, que deve ser professa de vo-

49 CIC câns. 608 e 617.50 CIC cân. 609.51 CIC cân. 616.

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tos perpétuos. É nomeada pela Superiora geral, com o consenso do conselho, por proposta da superiora regional ou de delegação, após opor-tuna consulta da comunidade.52 Permanece no cargo por um triênio, pode ser confirmada por dois triênios sucessivos e, somente em casos ex-traordinários, por um quarto triênio.

Missão da superiora 134. A superiora local é presença de comunhão com as superioras maiores e entre as irmãs, com as quais compartilha o seu serviço no empenho de vida espiritual, de amor ao Instituto e de dis-ponibilidade gratuita.

Nos encontros pessoais e comunitários en-coraja e sustém a fidelidade cotidiana de cada uma, na resposta livre e generosa ao dom rece-bido. Com respeito e amor por cada pessoa e em docilidade ao Espírito, valoriza as ocasiões de formação, favorece a colaboração e a corres-ponsabilidade, no reconhecimento e na promo-ção dos dons e das atitudes de cada uma, para o cumprimento da missão.

52 CIC cân. 625.

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Competencias da superiora 135. A superiora local:

a) programa e avalia periodicamente com a comunidade as iniciativas para a vida espiritual e fraterna, e para a atividade apostólica;

b) garante os meios necessários para a vida espiritual e apostólica, provê às necessidades concretas e à saúde de cada uma das irmãs;

c) dispensa temporariamente, em casos particulares, uma irmã e a comunidade de al-guma prescrição disciplinar das Constituições e do Diretório;

d) concede as autorizações ordinárias; e) favorece, na medida do possível, encon-

tros de fraternidade ou intercâmbios de expe-riências com comunidades vizinhas;

f) redige os relatórios e os balanços previs-tos pelo Direito próprio;

g) recebe, por delegação, a Profissão das ir-mãs, na ausência da superiora maior competente.

Vigária 136. A vigária local coadjuva a superiora no cumprimento do seu mandato; à luz da von-tade de Deus e no espírito de Nazaré, com-

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partilha com ela a responsabilidade da vida de comunidade. Age em conformidade com as di-retrizes da superiora, quando esta está ausente ou impossibilitada. É nomeada pela superiora maior competente, com o parecer do conselho, depois de ter consultado a própria superiora e a comunidade.

Conselho de família 137. O conselho de família é constituído por todas as irmãs da comunidade. Expressa a cor-responsabilidade no compromisso comum de adesão aos valores da consagração, na busca da vontade de Deus e na realização do projeto comunitário e da atividade apostólica. É con-vocado periodicamente pela superiora local, segundo modalidades e tarefas estabelecidas pelo Diretório.

Nas comunidades numerosas, a superiora é coadjuvada por um conselho constituído por duas ou mais irmãs professas, nomeado pela superiora maior competente, depois de ter ou-vido o parecer do seu conselho, após a consulta da própria superiora e da comunidade. Nas co-munidades pequenas, o conselho de família é também conselho da superiora local.

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Ecônoma 138. A ecônoma local administra os bens da casa, sob a autoridade e a direção da superiora e se-guindo as orientações das ecônomas regional ou de delegação e geral.53 É nomeada pela superiora maior competente, com o parecer do seu conse-lho, depois de ter consultado a comunidade.

Nas comunidades pequenas, a figura da ecônoma local pode coincidir com a da supe-riora local.

Administração dos bens

Bens do Instituto 139. § 1. A Congregação tem a capacidade jurídica de adquirir, possuir, administrar e alie-nar bens móveis e imóveis,54 necessários para a vida do Instituto e para a sua missão. Tais bens, que são eclesiásticos, são administrados com justiça, em conformidade com as necessidades da Igreja e dos pobres, segundo o Direito uni-versal e próprio, tendo em consideração as leis civis dos países onde estamos presentes e tra-balhamos.55

53 CIC cân. 636 § 1.54 CIC cân. 634.55 CIC cân. 635 § 1.

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É dever da Superiora geral, regional, de delegação e local, cada qual em conformidade com as próprias competências, supervisionar atentamente sobre a administração de todos os bens pertencentes ao Instituto.56

§ 2. Os bens do Instituto devem estar no nome do próprio Instituto, que tem o reconheci-mento da personalidade jurídica da parte do Esta-do, a não ser que as normas locais sejam diferentes.

§ 3. A Superiora geral, com o consenso do conselho, tem a faculdade de delegar, totalmen-te ou em parte, tanto a irmãs como a terceiros, os poderes para a gestão ordinária e extraordi-nária da Congregação e das suas casas.

Espírito de pobreza 140. Utilizamos com liberdade e abandono à Providência divina todos os bens, dom da bon-dade do Pai, e nos abrimos à partilha com os pobres, assumindo a lei comum do trabalho. Estamos comprometidas em dar testemunho coletivo de pobreza,57 em evitar inclusive a apa-rência de luxo,58 de lucro excessivo e de acúmu-lo de bens.59

56 CIC cân. 1276 § 1.57 CIC cân. 640.58 CIC câns. 634 § 2; 635 § 2; Cr I p. 82.59 C 11.12.1930.

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Alienação dos bens 141. Para alienar bens, contrair dívidas ou obri-gações com valor superior à quantia estabeleci-da pela Santa Sé, é necessária a licença; alienar objetos de culto ou de valor artístico e histórico exige também a autorização da Sé Apostólica e o respeito pelas normas civis locais; caso con-trário, os atos são inválidos.60

60 CIC cân. 638 § 3.

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Bem-Aventurado Aquele Que CaminhaNa Lei Do Senhor

142. § 1. As presentes Constituições vincu-lam-nos todas do mesmo modo, em virtude da consagração, embora obriguem sob pena de pecado apenas as normas relativas ao ob-jeto dos votos, às leis de Deus ou da Igreja. O progressivo penetrá-las e vivê-las na sua globa-lidade conforma-nos, com a força do Espírito, a Cristo Senhor e estabelece-nos na comunhão com o Pai, para louvor da sua glória.

§ 2. Se uma irmã demonstrar que não se-gue as presentes normas, recorde-se da grave obrigação de obedecer quando receber uma advertência, em virtude da obediência.61

§ 3. O Diretório obriga-nos tanto quanto as Constituições. Pode ser modificado pelo Ca-pítulo geral e adapta-se às diferentes culturas através dos específicos diretórios regionais.

143. As normas das Constituições, dos Diretó-rios geral e regionais e do Capítulo, e as indi-cações do governo geral e das superioras, são expressão do carisma que vai atuando e se re-novando na vida cotidiana de cada uma das Pe-

61 CIC cân. 1339.

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quenas Irmãs, chamadas a viver com Cristo em Nazaré, no Calvário e na Eucaristia, para a sal-vação do mundo. Tornam cada irmã uma pes-soa livre e responsável, se a sua observância 62 for expressão do dom total de si e for animada pelo amor a Deus Pai, sumo e único Bem.

62 Jo 14, 15.

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REGRA E VIDADOS IR MÃOS E DAS IR MÃS

DA TERCEIR A OR DEM R EGULARDE SÃO FR ANCISCO

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CARTA APOSTÓLICAFRANCISCANUM VITAE

JOÃO PAULO II PARA PERPÉTUA MEMÓRIA

Também nesta nossa época, não de modo di-verso do que nos séculos passados, o ideal de vida franciscano fascina incessantemente muitos ho-mens e mulheres desejosos de perfeição evangélica e sequiosos do reino de Deus.

Inspirando-se no exemplo de São Francisco de Assis, os Membros da Terceira Ordem Regular pro-curam seguir Jesus Cristo, vivendo na comunhão da fraternidade, professando com votos públicos a observância dos conselhos evangélicos de obediên-cia, pobreza e castidade, e dedicando-se às múlti-plas obras da atividade apostólica. Para melhor realizar o seu programa de vida, cultivam com as-siduidade à oração, alimentam a caridade fraterna e vivem na verdadeira penitência e na abnegação cristã. Dado que na realidade estes específicos ele-mentos e maneiras de viver o ideal franciscano estão abundantemente contidos na « Regra e Vida dos Irmãos e das Irmãs da Terceira Ordem Regular de São Francisco », e uma vez que assim delineados convêm inteiramente ao autêntico espírito francis-cano, Nós, na plenitude da Nossa autoridade apos-

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tólica, estabelecemos, ordenamos e declaramos que a presente Regra tenha vigor e importância para explicar aos Irmãos e às Irmãs o sentido da genuí-na vida franciscana, tendo plenamente em conside-ração aquilo que, a seu tempo, estabeleceram sobre esta matéria os Nossos Predecessores Leão X e Pio XI mediante as Constituições Apostólicas « Inter cetera » e « Rerum condicio ».

Dado que sabemos com quanta diligência e com quanto empenho esta « Regra e Vida » rea-lizou o caminho de atualização e como felizmente obteve a almejada convergência de pareceres atra-vés de debates e consultas colegiais, com propostas e meditadas elaborações, por este motivo temos a fundada esperança de que os desejados frutos de re-novação alcancem plenamente a sua atuação. Por conseguinte, ordenamos que esta Nossa aprovação entre em vigor desde já e obtenha os seus efeitos tan-to no presente como no futuro, sem que nada possa impedir a consecução destas intenções.

Dado em Roma, junto de São Pedro, sob o anel do Pescador, no dia 8 de Dezembro do Ano do Senhor de 1982, quinto do Nosso Pontificado.

Agostino Card. Casaroli Assuntos Públicos da Igreja

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ABREVIATURAS

FONTES FRANCISCANAS FF

Adm Admoestações 141-178 Cc Cântico das criaturas 263 Ccl Carta aos clérigos 207-209 Co Carta a toda a Ordem 214-233 1Cf Carta a todos os fiéis (1a red.) 178/1-178/7 2Cf Carta a todos os fiéis (2a red.) 179-206 Cm Carta a um ministro 234-239 Ev Elogio das virtudes 255-258 Tc Legenda dos três companheiros 1394-1487 Rb Regra bulada 73a-109a Rnb Regra não bulada 1-73 RCl Regra de Santa Clara 2744-2822 SVM Saudação à B. A. Virgem Maria 259-260 TCl Testamento de Santa Clara 2823-2853 Test Testamento de São Francisco 110-131

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PALAVRAS DE SÃO FRANCISCO DIRIGIDAS AOS SEUS SEGUIDORES

(1Cf )

A todos os que amam o Senhor com todo o coração, com toda a alma, com todo o entendi-mento, com todas as suas forças, e amam o seu próximo como a si mesmos,1 e aborrecem seus próprios corpos com seus vícios e pecados; e recebem o Corpo e o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo; e fazem dignos frutos de penitên-cia; Oh! Quão felizes e benditos são os homens e mulheres que praticam estas coisas e perseve-ram nelas! 2 Porque repousará sobre eles o espíri-to do Senhor e neles estabelecerá a sua morada e mansão; 3 e são filhos do Pai celeste, cujas obras fazem; e são esposos, irmãos e mães de nosso Senhor Jesus Cristo.4

Somos esposos, quando pelo Espírito Santo a alma se une a nosso Senhor Jesus Cristo. Somos

1 Cf. Mc 12, 30; Cf. Mt 22, 39. 2 Lc 3, 8.3 Cf. Is 11, 2; Cf. Jo 14, 23.4 Mt 12, 50.

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seus irmãos, quando cumprimos a vontade de seu Pai que está nos céus; 5 somos suas mães, quando o levamos no coração e no corpo pelo divino amor e pela pura e sincera consciência, e quan-do o damos à luz pelas santas obras, que devem brilhar aos olhos de todos para seu exemplo.6

Oh! como é glorioso ter no céu um Pai san-to e grande! Oh! como é santo ter um tal es-poso, consolador, belo e admirável! Oh! como é santo e amável ter um tal irmão e um tal fi-lho, agradável, humilde, pacífico, doce, amável e mais que tudo desejável, nosso Senhor Jesus Cristo, que deu a vida pelas suas ovelhas,7 e orou ao Pai, dizendo: Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste no mundo; eram teus e tu destes a mim. As palavras que me deste a eles as dei, e eles receberam-nas e reconheceram que, na verdade, eu vim de ti, e reconheceram que tu me enviaste. Rogo por eles, não rogo pelo mundo. Abençoa-os e santifica-os; também eu me santifico a mim mesmo por eles. Não rogo somente por eles, mas também por aqueles que, pela sua palavra, hão-de crer em mim, para que sejam perfeitos na

5 Cf. Mt 12, 50.6 Cf. Mt 5,16; Cf. 1 Cor 6, 20.7 Cf. Jo 10, 15.

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unidade, assim como nós o somos. E quero, Pai, que, onde eu estiver estejam eles também comigo, para que vejam a minha glória no teu reino.8

Amém!

8 Jo 17, 11.6.8.9.17.19.20.23.24; Cf. Mt 20, 21.

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I

EM NOME DO SENHOR! COMEÇA A REGRA E VIDA

DOS IRMÃOS E DAS IRMÃS DA TERCEIRA ORDEM REGULAR

DE SÃO FRANCISCO

1. A forma de vida dos irmãos e das irmãs da Terceira Ordem Regular de São Francisco é esta: observar o santo evangelho de nosso Se-nhor Jesus Cristo, vivendo em obediência, po-breza e castidade.1

Aqueles que seguem Jesus Cristo, segun-do o exemplo de São Francisco, são chamados a fazer mais e coisas maiores, observando os preceitos e os conselhos de nosso Senhor Jesus Cristo, e devem renegar-se a si mesmos como cada um prometeu a Deus.2

2. Os irmãos e as irmãs desta Ordem, em união com todos aqueles que desejam servir o Senhor Deus na santa Igreja católica e apostólica, per-severem na verdadeira fé e na penitência. Quei-

1 Cf. Rb 1, 2; RCl 1, 2. 2 Cf. RCl 6, 1; 2Cf 36-39; Cf. Mt 16, 24; 2Cf 40.

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ram viver esta conversão evangélica em espírito de oração, pobreza e humildade.

Abstenham-se de todo o mal e sejam perse-verantes no bem até ao fim, porque o próprio Filho de Deus virá na glória e, a todos aqueles que o conheceram, adoraram e serviram na pe-nitência, dirá: Vinde, benditos de meu Pai, recebei o reino que para vós foi preparado desde a origem do mundo.3

3. Os irmãos e as irmãs prometem obediência e reverência ao Papa e à Igreja católica. Com o mesmo espírito, obedeçam àqueles que foram constituídos no serviço da fraternidade.4 Onde quer que estejam e independentemente do lugar em que se encontrarem, acolham-se espiritual-mente e com amor, honrando-se uns aos outros.5

Promovam sempre a unidade e a comunhão com todos os membros da família franciscana.

3 Rnb 23, 7; 21, 9; Cf. Mt 25, 34; Rnb 23, 4.4 Rb 1, 2; Cf. RCl 1, 3; Cf. Rb 1, 3; Cf. RCl 1, 5.5 Rnb 7, 15.

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II

COMO EMPREENDER ESTA VIDA

4. Aqueles que, por inspiração do Senhor, vêm à nossa procura com a vontade de em-preender esta vida, sejam recebidos com be-nevolência. No momento oportuno, serão apresentados aos ministros que têm a função, a autoridade de os admitir na fraternidade.1

5. Os ministros certifiquem-se que os aspi-rantes adiram sinceramente à fé católica e aos sacramentos da Igreja. Se forem idóneos, se-jam iniciados na vida de fraternidade. Lhes seja exposto diligentemente tudo o que pertence a esta vida evangélica, de modo particular as se-guintes palavras do Senhor: Se queres ser perfei-to, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me!

Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me.2

1 CF. Test 1; Rnb 2, 1; Cf. Rb 2, 1.2 Mt 19, 21; Cf. Lc 18, 22; Mt 16, 24; Rnb 1, 2-3; Cf. RCl 2, 3-4.

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6. Assim, sob a guia do Senhor, comecem a vida de penitência, conscientes de que todos nós devemos converter-nos incessantemente. Em sinal de conversão e de consagração à vida evangélica, vistam-se de hábitos humildes e vi-vam juntos com simplicidade.3

7. Quando terminar o período de prova, sejam recebidos na obediência, prometendo observar sempre esta vida e a regra.4

Removido todo o impedimento e posto de parte todo o cuidado e solicitude, do me-lhor modo que puderem, trabalhem por servir, amar, adorar e honrar o Senhor Deus com co-ração limpo e espírito puro.5

8. Sempre construam em si mesmos uma mo-rada e mansão permanente para Aquele que é o Senhor Deus Todo-Poderoso, Pai e Filho e Es-pírito Santo, para que possam crescer no amor universal com coração indiviso, convertendo-se incessantemente a Deus e ao próximo.6

3 Cf. Rnb 2, 14.4 Rb 2, 12; Cf. RCl 2, 14.5 Rnb 22, 26; Cf. Adm 16.6 Cf. Jo 14, 23; Rnb 22, 27; Cf. 1Cf 5-10; Cf. 2Cf 48-53.

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III

O ESPÍRITO DE ORAÇÃO

9. Em toda a parte, em cada lugar, a cada hora e em todos os tempos, os irmãos e as irmãs creiam verdadeira e humildemente, conservem no coração e amem, honrem, sirvam, louvem, bendigam e glorifiquem o altíssimo e sumo Deus, o Pai eterno, o Filho e o Espírito Santo.1

E adorem-no com um coração puro, porque é necessário rezar sempre, sem desistir; com efeito, o Pai procura adoradores como estes.2 Com idêntico espírito celebrem o ofício divino em união com a Igreja universal.3

Os irmãos e as irmãs, que o Senhor chamou à vida contemplativa, com alegria sempre nova testemunhem cada dia a própria consagração a Deus e celebrem o amor que o Pai tem pelo mun-do, Ele que nos criou e redimiu, e que nos salvará exclusivamente graças à sua misericórdia.4

1 Rnb 23, 32-33.2 Lc 18, 1; Rnb 22, 30-32.3 Cf. Rb 3, 2.4 Mt 6, 31; Rnb 23, 25.

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10. Os irmãos e as irmãs louvem o Senhor, Rei do céu e da terra, juntamente com todas as suas criaturas, prestando-lhe graças porque, pela sua santa vontade e por meio do seu único Filho com o Espírito Santo, criou todas as coisas es-pirituais e corporais, fazendo-nos à sua imagem e semelhança.5

11. Conformando-se totalmente ao santo evangelho, os irmãos e as irmãs gravem na sua mente e conservem as palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, Verbo do Pai, bem como as pala-vras do Espírito Santo, que são espírito e vida.6

12. Participem no sacrifício de nosso Senhor Jesus Cristo e recebam o seu corpo e o seu san-gue com profunda humildade e veneração, re-cordando-se daquilo que diz o Senhor: Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue, tem a vida eterna.7

Demonstrem, o mais que puderem, toda a reverência e toda a honra ao Santíssimo Cor-po e Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, ao santo nome e às palavras escritas por Aquele

5 Mt 11, 25; Cf. Rnb 23, 1; Cf. Cc 3; Cf. Rnb 23, 3.6 Jo 6, 63; Cf. 2Cf 3.7 Jo 6, 54; Rnb 20, 7-8.

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em Quem foram pacificadas e reconciliadas em Deus todo-poderoso todas as criaturas do céu e da terra.8

13. Por cada uma das suas culpas, os irmãos e as irmãs não tardem em arrepender-se interior-mente, com a contrição, e exteriormente com a confissão; e produzam dignos frutos de peni-tência.9

Devem também jejuar; procurem ser sem-pre simples e humildes.10

Portanto, nada mais desejem, a não ser nosso Salvador que se ofereceu a si mesmo mediante o seu sangue, como sacrifício e como vítima no altar da cruz pelos nossos pecados, deixando-nos o exemplo a fim de que sigamos os seus passos.11

8 Cf. Cl 1, 20; Co 12-14; Ccl 1; Test 12. 9 Adm 24, 3; 2Cf 25.10 Cf. Adm 20; 2Cf 45.11 Cf. Rnb 23, 27; 2Cf 11-14.

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IV

A VIDA EM CASTIDADE PELO REINO DOS CÉUS

14. Os irmãos e as irmãs considerem quanta dignidade lhes reservou o Senhor Deus, que os criou e formou à imagem do seu Filho no corpo e à sua semelhança no espírito.1

Criados por Cristo e em Cristo, eles esco-lheram esta forma de vida que está fundamen-tada sobre as palavras e os exemplos do nosso Redentor.

15. Professando a castidade pelo reino dos céus, são solícitos no que se refere às realidades do Senhor e não devem fazer outra coisa, a não ser cumprir a vontade do Senhor e ser do seu agrado.2

E ajam sempre de maneira que nas suas obras resplandeça a caridade para com Deus e para com todos os homens.

16. Recordem-se que, por um singular dom da graça, estão chamados a manifestar na sua vida

1 Adm 5, 1; Cl 1, 16.2 Mt 19, 12; 1 Cor 7, 32; Rnb 22, 9.

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aquele admirável mistério da Igreja, pelo qual ela está unida a Cristo, Esposo divino.3

17. Tenham presente como modelo, antes de tudo, a beatíssima Virgem Maria, Mãe de Deus e de nosso Senhor Jesus Cristo. E façam-no em conformidade com a exortação do bem-aventu-rado Francisco, que em suma medida venerou Santa Maria, Senhora e Rainha, Virgem que se fez Igreja.4 Recordem-se que a Imaculada Vir-gem Maria se proclamou a si mesma serva do Senhor,5 e sigam o seu exemplo.

3 Cf. Ef 5, 23-26.4 SVM 1.5 Lc 1, 38.

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V

COMO SERVIR E TRABALHAR

18. Como pobres, os irmãos e as irmãs aos quais o Senhor concedeu a graça de servir ou trabalhar, sirvam e trabalhem com fidelidade e devoção, de tal forma que, afastando o ócio, inimigo da alma, não esmoreçam o espírito da santa oração e da devoção, ao qual todas as rea-lidades temporais devem servir.1

19. Extraiam do fruto do trabalho o que é ne-cessário para o corpo, para si e para os seus ir-mãos e irmãs, e isto humildemente, como con-vém a servos de Deus e a seguidores da santa pobreza. Distribuam o supérfluo aos pobres. E nunca devem desejar estar acima dos outros mas, ao contrário, devem ser servidores e sub-meter-se a cada criatura por amor a Deus.2

20. Os irmãos e as irmãs sejam mansos, pací-ficos e modestos, calmos e humildes, e falem a todos de maneira digna, como convém.3

1 Rb 5, 1-3; Cf. RCl 7, 1-2.2 Rb 5, 4-5; Cf. Rnb 2, 4; 1 Pd 2, 13; 2Cf 47.3 Cf. Rb 3, 12.

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E onde quer que se encontrem ou vão pelo mundo, não briguem, evitem discussões com palavras e não julguem os outros; pelo contrá-rio, mostrem-se jubilosos no Senhor, alegres e amavelmente corteses. E dirijam a saudação: o Senhor te conceda a paz! 4

4 Cf. Fl 4, 4; Cf. Rb 2, 18; Cf. Rnb 7, 16-18; Test 27.

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VI

VIDA EM POBREZA

21. Todos os irmãos e irmãs se comprome-tam a seguir a humildade e a pobreza de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo incomparavel-mente rico, preferiu escolher no mundo, jun-tamente com a Beatíssima Virgem sua Mãe, a pobreza, despojando-se a si mesmo.1

E recordem-se que neste mundo nada nos é mais necessário do que, como escreve o Apóstolo, dispondo do alimento e das vestes, sermos felizes com isto. E tomem muito cuidado com o dinheiro.2

E devem alegrar-se, quando se encontra-rem pessoas humildes e desprezadas, entre po-bres e frágeis, enfermos, leprosos e mendigos da rua.3

22. Quantos são verdadeiramente pobres em espírito, seguindo o exemplo do Senhor, de nada se apropriem, nem se defendam contra o

1 2 Cor 8, 9; Fl 2, 7; Rnb 9, 1; 2Cf 5; Cf. RCl 6, 7-9.2 Rnb 9, 2; 1 Tm 6, 8; Rb 5, 3-4; Cf. Rnb 8, 13.3 Rnb 9, 3.

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outro,, mas vivam neste mundo como peregri-nos e forasteiros.4

Esta é a excelência da altíssima pobreza que nos constitui herdeiros e reis do reino dos céus; ela tornou-nos pobres de bens, mas sublimes por virtude. Seja esta a nossa porção, que nos conduz para a terra dos vivos. Aderindo total-mente à pobreza, em nome de nosso Senhor Je-sus Cristo, nunca desejemos possuir algo mais sob o céu.5

4 Cf. Adm 14; Cf. Mt 10, 27-29; Cf. 1 Pd 2, 11; Rb 6, 1-3; 7, 14.5 Rb 6, 4-6; Cf. Tg 2, 5; Sl 141, 6; Cf. RCl 8, 1-6.

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Evidenziato
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Nota
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VII

VIDA FRATERNA

23. Os irmãos e as irmãs amem-se uns aos outros por amor a Deus, como diz o Senhor: Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, assim como Eu vos amei.1 E manifestem com as obras o amor que têm uns pelos outros.2 E com confian-ça recíproca, um manifeste ao outro as próprias necessidades, a fim de que encontrem e ofereçam aquilo de que cada qual precisa.3

Bem-aventurados aqueles que amam o próximo quando está doente, e não os pode re-compensar, tanto quanto o amam quando está sadio e os pode recompensar.4

E por tudo o que lhes acontecer, dêem gra-ças ao Criador e desejem ser como o Senhor os quer, tanto em boa saúde como enfermos.5

24. Se entre eles surgisse, por causa de palavras ou de atitudes, alguma ocasião de perturbação,

1 Jo 15, 12; Cf.. Tg 12, 18. 2 Cf. 1 Jo 3, 18; Rnb 11, 5-6.3 Cf. TCl 59-60; Rnb 9, 13.4 Cf. Adm 25; Cf. RCl 8, 14-16.5 Rnb 10, 3.

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peçam imediata e humildemente perdão uns aos outros, antes de oferecer a Deus a própria oração.6

Se alguém tiver descuidado gravemente os compromissos de vida que professou, seja admoestado pelo ministro ou por aqueles que vierem a tomar conhecimento da sua culpa. No entanto, que eles não lhe causem vergonha nem desonra, mas tenham uma grande misericórdia para com eles. Além disso, todos devem evitar atentamente irar-se e escandalizar-se pelo pe-cado de outrem, uma vez que a ira e a pertur-bação em si e nos outros impedem a caridade.7

6 Cf. Mt 5, 24; 18, 35.7 Cf. Cm 13-15; Cf. Rb 7, 5; Cf. RCl 9, 5-6; Cf. 2Cf 44.

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VIII

OBEDIÊNCIA POR AMOR

25. Os irmãos e as irmãs, seguindo o exemplo do Senhor Jesus que entregou a sua vontade à vontade do Pai, se recordem que por amor a Deus renunciaram à sua própria vontade.1

Em todos os capítulos que realizarem, procu-rem em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça,2 exortando-se uns aos outros a obser-var melhor a regra que professaram e a seguir com fidelidade os passos de nosso Senhor Jesus Cristo.3

Não exerçam poder nem domínio, sobre-tudo entre si, mas com espírito de caridade, voluntariamente sirvam-se e obedeçam-se uns aos outros. Esta é a verdadeira e santa obediên-cia de nosso Senhor Jesus Cristo.4

26. Tenham sempre um deles como ministro e servo da fraternidade, obedecendo-lhe fiel-mente em tudo aquilo que prometeram obser-

1 Adm 3, 6; Cf. Ev 3; Cf. 2Cf 10; Rb 10, 3.2 Mt 6, 33.3 Cf. Rnb 18, 1; Cf. Test 41.4 Cf. RCl 10, 2; Cf. Gl 5, 13; Cf. Rnb 5, 12.17-18.

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var, ao Senhor, contanto que não seja contrário ao espírito e a esta regra.5

27. Aqueles que são ministros e servidores dos outros, visitem-nos e admoestem-nos com hu-mildade e caridade, confortando-os.6 E onde quer que haja irmãos e irmãs que se sintam per-suadidos de que não conseguem observar espi-ritualmente a regra, têm a obrigação e o direito de se dirigir aos seus ministros.7 Os ministros devem recebê-los com caridade e benevolên-cia, demonstrando-lhes tanta familiaridade que eles possam falar e comportar-se com eles como fazem os senhores em relação aos servos; com efeito, assim deve ser, que os ministros se-jam os servos de todos.8

28. Ninguém se aproprie de ministério algum; mas, quando chegar o prazo estabelecido, cada qual deixará de bom grado o próprio encargo.9

5 Cf. Rb 8, 1; 10, 4; Cf. RCl 10, 3.6 Rnb 10, 1; Cf. RCl 10, 1.7 Rb 10, 4-6; Cf. RCl 10, 3.8 Cf. TCl 19.9 Cf. Rnb 17, 4.

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IX

A VIDA APOSTÓLICA

29. Os irmãos e as irmãs amem a Deus com todo o coração, com toda a alma, com toda a mente, com todas as forças, e amem o próximo como a si mesmos.1 E exaltem o Senhor nas suas obras, porque Ele os enviou pelo mundo inteiro para dar testemunho da sua presença mediante a palavra e com as obras, e para que dêem a conhecer a todos que além d’Ele não existe outro Todo-Poderoso.2

30. Como anunciam a paz com os lábios, as-sim também a tragam, e de modo ainda mais abundante, nos seus próprios corações. Que ninguém, por culpa deles, seja provocado à cólera ou ao escândalo, mas em virtude da sua mansidão todos sejam atraídos à paz, à bonda-de e à concórdia. Com efeito, os irmãos e as irmãs têm a vocação de curar os feridos, ani-mar os abatidos e voltar a chamar quantos se perderam.3

1 Cf. Mt 12, 30; 22, 39; Cf. 1Cf 1.2 Cf. Tb 13, 4.5; Cf. Co 9-10. 3 Cf. Tc 58.

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E onde quer que se encontrem, recordem-se que se entregaram a si mesmos e ofereceram o próprio corpo ao Senhor Jesus Cristo. Pelo seu amor devem expor-se aos inimigos visíveis e invisíveis, como diz o Senhor: Bem-aventura-dos os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.4

31. Na caridade que é Deus,5 todos os irmãos e irmãs — quer rezem, quer sirvam, quer traba-lhem — procurem humilhar-se em tudo, sem se gloriar, sem se ufanar nem se ensoberbecer inte-riormente pelas boas palavras e obras, e nem se-quer por qualquer bem que Deus realizar ou dis-ser ou puser em prática neles e por meio deles.6

Em todos os lugares e em cada circunstân-cia reconheçam que todos os bens são do Se-nhor Deus altíssimo e dominador de todas as coisas: portanto, dêem graças Àquele de Quem procedem todos os bens.7

4 Mt 5, 10; Rnb 16, 14-16.5 1 Jo 4, 16.6 Cf. Rnb 17, 5-6. 7 Cf. Rnb 17, 17.

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Exortação e Bênção

32. Os irmãos e as irmãs devem desejar ter acima de tudo o espírito do Senhor e a sua santa obra.8

E sempre submissos à santa Igreja e sóli-dos na Fé católica, observem a pobreza, a hu-mildade e o santo evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, como prometeram firmemente.9

E todo aquele que estas coisas observar, no Céu seja cheio da bênção do altíssimo Pai celeste e na terra seja cheio da bênção do seu Amado Filho, do Espírito Consolador, de todas as Virtudes do Céu e de todos os Santos.

E eu, o irmão Francisco, pequenino servo vosso, quanto posso vos confirmo dentro e fora esta santíssima bênção.10

8 Rb 10, 10; Cf. RCl 10, 9. 9 Rb 12, 5; Cf. RCl 12, 13. 10 Test 40-41.

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Í N D I C E

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ÍNDICE TEMÁTICO

AbandonoO a. à providência do Pai expressa-se na progressiva assimilação a Cristo 33, é vivido em fidelidade ao Fundador e à Madre Maria 22, torna a vida repleta de amor 29, manifesta-se no uso de todos os bens com liberdade 140.

AcolhimentoO a. do Pai é vivido em uma relação filial 26, o a. do Espírito é favorecido pelo vínculo esponsal com Cristo 19, o a. jubiloso do viver diário é testemunho evangélico 23.

AdministraçãoA a. dos bens da Congregação é objeto da vigi-lância das superioras 139.125f, em particular da ecônoma geral, regional, de delegação e local 117.129.138.109.26, da representante legal 118. Antes da profissão a noviça cede a a. dos bens 25a.

AdmissãoA Superiora g. ratifica a a. da noviça à profissão tem-porária 109.15 e da juniorista à renovação da pro-fissão 110a. Com o rito de a. tem início o noviciado 75 cujos critérios de a. estão indicados no Plano de formação 70.

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AlegriaCaracteriza a nossa gratidão a Deus pelo chamado 1, tem a sua fonte Nele pela total pertença a Cristo 15, encontrado cotidianamente na Palavra e na Eu-caristia 18. A vida nova doada por Cristo alimenta em nós a a. e a comunhão 39.

AmbienteO carisma vivido torna a nossa Família religiosa o a. vital para a vida de consagração 54. No a. cotidiano de vida comunicamos a beleza de Cristo Senhor 66; a casa de noviciado é um a. simples e sóbrio 73.

AmorO a. do Pai é revelado na Encarnação 3.8, é fonte de fraternidade universal 8, dele tornamo-nos par-tícipes 11, nos consagra para o desígnio de salvação 12 no serviço 13, a ele respondemos com a doação total de nós mesmas 8 em um caminho de constan-te conversão 47, anima a observância das Constitui-ções 143. O a. trinitário é manifestado em Nazaré 7, é fundamento da castidade consagrada 15, é fonte de vida fraterna 34. O a. de Cristo é revelado e con-templado no Presépio, no Calvário, na Eucaristia 9, cresce em comunidades fraternas 14, nos solicita a promover o bem integral da pessoa 58, enriquece o nosso a. pela família natural 41. O a. é fruto do abandono ao Pai 29 e da entrega à Família de Naza-

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ré 42, cresce em comunidades fraternas 22, é teste-munhado na comunhão 36, é origem do serviço da autoridade 90 que é exercido como expressão de a. ao Instituto 134, nos insere no horizonte de pleni-tude evocado pelo pensamento da morte 51. A espi-ritualidade de comunhão é sinal de a. à Igreja 28. A Congregação cuida com a. das irmãs doentes 40 e as superioras acompanham o caminho de crescimento de cada irmã no a. de Deus 92.

AnimaçãoCompete à Superiora g. com as conselheiras 114, à superiora r. 123, à superiora 1.84. A a. vocacional nos coloca ao serviço educativo dos jovens 67.

AnúncioChamadas a ser a. da presença de Cristo Senhor 52, nos tornamos disponíveis às urgências do a. com modalidades correspondentes às necessidades de hoje 11; a comunidade é a. profético de Deus 36.

AssembleiaA a. intercapitular é convocada pela Superiora g. 109; a regional, organismo de participação e de consulta 130, pela superiora r. 125b.

Atividade (apostólica)Exprime o amor a Cristo 14, é orientada pelas supe-rioras maiores 55 e pelas conselheiras às quais po-dem ser confiados estudo e promoção de determi-

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nados setores 114, pela superiora r. que a promove em resposta às necessidades do território 124b. É programada e verificada pela superiora 1. com a co-munidade 135a, é realizada na corresponsabilidade pelo conselho de família 137, é âmbito de compro-misso gradual da juniorista 78.

AutoridadeÉ dom do Espírito 88, é exercida de forma suprema pelo Capítulo geral 94; é exercida pelas superioras à luz do mistério de Deus 90, pela Superiora g. com o consenso ou com o parecer do conselho 108, pela su-periora r. sobre toda a Região 121, pela superiora de delegação sob delegação da Superiora g. 131, pelas responsáveis da formação que aprendem de Maria e José como se tornar respeitáveis 80 em obediência à superiora maior competente 82.83. A Superiora g. representa a Congregação junto da a. eclesiástica e civil 106 através da representante legal 118.

Batismo (batismal)A consagração b. desenvolve-se pelo seguimento de Cristo 1. O b. é início de um caminho de conversão intensificado pela formação inicial e permanente 61, vivido em uma opção vocacional 67.

BelezaA b. do amor oblativo é manifestada pela esponsali-dade com Cristo 19; a b. da relação filial com o Pai é

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fruto da obediência 26. Reconhecemos a b. de todas as criaturas 56 e da criação e dela nos cuidamos 53. No cotidiano anunciamos a b. de Cristo Senhor 66. As responsáveis da formação testemunham a b. da consagração 80.

Bem (Deus Sumo Bem, bem, bens)Somos consagradas a Deus Sumo B. 77, que age na nossa pequenez 3 e que testemunhamos com a po-breza vivida em plenitude 24; a Ele atribuímos todo o b. recebido e praticado 8. O amor a Deus Sumo B. anima a observância das normas 143.

O b. é vontade de Deus manifestada a nós pela Fa-mília de Nazaré 30.52, a Ele deve ser atribuído em todas as circunstâncias 8, realiza-se no tempo 10, expressa-se na promoção integral da pessoa 58, na comunidade é alcançado com a contribuição de to-das 91. O Capítulo extraordinário é convocado se for considerado necessário para o b. do Instituto 96. Usamos todos os b. com abandono à providência divina 140.

Os b. são usados na dependência 21, evitando acu-mulá-los 140; conservamos a propriedade dos b. pa-trimoniais 25§1, cedemos a sua administração antes da profissão temporária 25§1a e podemos chegar à renúncia total 25§2.109.18. São administrados pelas ecônomas g. , r. e l. 117.129.138. A Congregação pos-

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sui e administra b. que são eclesiásticos 139§1, que estão em seu nome 139§2, para cuja alienação é ne-cessária a licença da Santa Sé 141. Gozamos dos b. es-pirituais e materiais do Instituto 25§1. A comunhão dos b. espirituais nos une com as irmãs defuntas 51.

CaminhoOrientadas para a plenitude da caridade 5 e para a transfiguração definitiva 12, vivemos um c. de conversão contínua 3.47, conformadas com Cris-to 4 cujo c. foi acompanhado pela Família de Na-zaré. Anunciamos que Deus é a verdadeira riqueza com um c. de liberdade 21, nos inserimos em um c. de discernimento e adesão ao desígnio de salva-ção 27.29 dentro do dinamismo pascal 39 que nos transforma em oração vivente 43 e consolida a co-munhão com as irmãs defuntas 51.A Madre Maria indica o c. reto às superioras 90 que acompanham cada irmã 92; cada uma na comuni-dade é corresponsável do c. 63. O Capítulo verifica o c. do Instituto 94, que enriquece a intuição ori-ginária do Fundador 62, e dá orientações e delibe-rações que promovem o c. de fidelidade à vocação 105.A animação vocacional está a serviço do c. formati-vo dos jovens 67. O Plano de formação indica linhas e duração do c. da aspirante 68, da noviça 70.71, da juniorista 76, acompanhadas das respectivas res-

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ponsáveis de formação 81.82.83.84, em comunhão com a superiora r. 126f.

CapítuloO C. tem poder de governo 93, detém a autoridade suprema 94, representa todo o Instituto 94, é convo-cado e presidido pela Superiora g. 109.22.100, e em caso de sede vacante pela vigária g. 115, é celebrado a cada seis anos 95, também de forma extraordi-nária 96. É preparado adequadamente segundo as indicações do Diretório 97, também por uma co-missão preparatória 110c. Prevê membros de direi-to 98, membros escolhidos pela Superiora g. 110d, membros eleitos também pela juniorista 76, elege a secretária e a ecônoma gerais 116.117, dá orienta-ções e emana decretos, expressão do carisma 143, válidos até ao C. seguinte 94h.105.109.28 e comu-nicados pela Superiora g. 105 que exerce a autorida-de em conformidade com eles 106§1.107a.109.27, coadjuvada pelas conselheiras gerais 114. Examina as relações apresentadas pela Superiora e pela ecô-noma g. e pela superiora r. 109.24.25.125e, emana diretrizes para a formação 64, pode modificar o Di-retório 142§3.

CarismaÉ vivido em fidelidade dinâmica 38, nos reúne em comunidades fraternas 14 e nos insere na missão da Igreja 53. Se incrementa e renova mediante o

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atuar-se da Encarnação 60 e torna a nossa Família religiosa o ambiente adequado para responder ao chamado 54. É referência para a comunidade no viver os valores da consagração 85 e oferece às jo-vens em busca testemunho jubiloso 67; é custodia-do com renovada fidelidade graças à mediação das superioras 84.89.92, em particular pela Superiora g. que mantém vivo o espírito das origens 102.106§2, da superiora r. que busca modalidades concretas para inculturá-lo 124b, da comunidade local que o encarna nas igrejas particulares 132. A aspirante ve-rifica a resposta ao chamado segundo o c. 68; a novi-ça se prepara para o assimilar 70 acompanhada pela responsável da formação 73 que testemunha o seu valor 80.83. O c. é fonte da única realidade de vida expressa na estrutura do Instituto 93, critério do seu renovação 94b, fonte dos nossos códigos 143.

CaridadeA c. nos solicita a evangelizar 58 e ao compromis-so concreto no dia a dia 10 a favor do povo pobre 4. Nos ampara nas diversas situações da vida 85, é testemunhada pela existência da Madre Maria 90, é demonstrada em relação à irmã que deixa o Institu-to 87. A c. fraterna cresce na comunidade 31.

CastidadeTem o seu fundamento no mistério de amor trini-tário 12, na Palavra e na Eucaristia que dão alegria

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e força para vivê-la 18, proclama que Cristo Senhor é o Tudo para nós 16, fortalece a fraternidade 17.

Colaboração É o estilo que caracteriza as opções evangélicas no espírito de Nazaré 37, é valorizada no Capítulo ge-ral mediante a contribuição de todas as irmãs 97, pela Superiora g. que age juntamente com o conse-lho e as superioras maiores 107, pelas conselheiras gerais nas responsabilidades de governo 114, pela assembleia regional com o governo geral 130, pela superiora r. nas relações com as Igrejas locais 124m, também no âmbito da pastoral vocacional 67, pela superiora l. para o cumprimento da missão 134. O Instituto mantém relações de c. com a irmã que dei-xou o Instituto 87.

ComunhãoA c. trinitária é testemunhada por obra do Espírito 2, buscada incessantemente 5.7, nela participamos juntamente com a Família de Nazaré 10.A c. com o Pai é reavivada pelos tempos de plenitu-de 48 e pela progressiva assimilação das Constitui-ções 142§1.A c. com Cristo fortalece os vínculos da fraternida-de 92, é buscada constantemente 9, nela louvamos a Deus juntamente com toda a Igreja 46 e obedece-mos ao Papa 28.A c. fraterna é alimentada pela Eucaristia 35 que faz

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de nós testemunhas de c. 45, iluminada pela expe-riência da Família de Nazaré 36, fortalecida pelo co-tidiano rezar, trabalhar, sofrer 38, gerada pelo servi-ço da autoridade inspirado na Família de Nazaré 90, apoiada pela superiora r. e 1.123.134. Nos educa a superar o egoísmo 22, a harmonizar as diversidades 39, e nos torna profecia da vocação da Igreja para a c. universal 34.O projeto de c. de Deus com a humanidade é teste-munhado com o voto de castidade 17. A c. com os santos une-nos a Cristo 50. A c. dos bens espirituais consolida a união com as irmãs no céu 51.Vivemos na Igreja uma espiritualidade de c. 28, en-corajada pela Superiora g. 106, e oferecemos o nos-so serviço ao povo pobre em c. com os Pastores 56 e com a Igreja local 124m.A c. é a força do capítulo geral 94; é favorecida pelas Regiões 120; a c. entre as superioras é em vista das finalidades do Instituto 93, entre as conselheiras e a Superiora g. é para a eficaz animação apostólica do Instituto 114.

ComunidadeBrota do amor trinitário 34, estrutura-se segundo o Projeto de vida apostólico do Instituto 36, expressa o seu carisma e missão nas Igrejas particulares 132, é presença de oração entre irmãos 46, é tornada for-mativa pelo testemunho dos valores da consagração

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85, é na Igreja um dom para o povo de Deus 89; é o lugar no qual vivemos o cotidiano rezar, trabalhar e sofrer 38, pomos tudo em comum 21, oferecemos a nossa contribuição para crescer na caridade 31, par-tilhamos com os irmãos o compromisso cotidiano de trabalho 10, cada uma cresce e torna-se respon-sável das irmãs 63.É o lugar onde as jovens em busca podem discernir a própria vocação 67.69, a aspirante cumpre o seu caminho segundo quanto estabelecido pela supe-riora m. 68, a noviça encontra apoio para o próprio percurso 73, a juniorista é acompanhada pela supe-riora l. 84 e nela percorre o caminho de fidelidade e entrega de si 76.É a parte constitutiva da Região 119 ou Delegação 131, favorece a unidade do Instituto 93, é objeto de atenção da Superiora g. 107d que ratifica o seu pla-no de composição 107e e a visita 107g. Mantém-se em comunhão com a Superiora g. 123, é visitada pela superiora r. 123 que programa encontros en-tre c. 124a, nomeia a vigária, o conselho, a ecônoma 126c, transfere as irmãs 126a, concede temporaria-mente a dispensa de normas disciplinares 126h. As necessidades da c. são acolhidas pela vigária r. que reside na casa regional 127. Tem como primeira res-ponsável a superiora l. 133.135.92, coadjuvada pela vigária 136, pelo conselho 137 e pela ecônoma 138 e comprometida na formação 80.83.79.

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ConfiançaCom c. entregamos ao Pai a nossa vontade 29, como os pobres do evangelho, nas pegadas do Fundador 24, e pedimos operários para a sua messe 66. A c. recíproca favorece a corresponsabilidade 31 e ajuda a encontrar o sentido em cada situação da vida 85. Somos para a família sinais de c. na providência 41.

CongregaçãoO nosso Instituto é C. apostólica de Direito pon-tifício 1; cuida com solicitude das irmãs doentes e idosas 40, tem a capacidade jurídica de administrar e alienar bens 139§1, é representado oficialmente pela Superiora g. 106§1 ou pela vigária g. em caso de sede vacante 115, pela representante legal diante da autoridade civil para atos administrativos e júri-dicos 118. A sua situação geral é analisada em uma ampla consulta pré-capitular 97.

ConsagraçãoA c. religiosa, expressão da batismal 1, é obra de Deus 12, nos constitui em comunidade 132 fiéis aos valores da c. 137 que tornam a comunidade for-mativa 85. Na Família religiosa o único projeto se-gundo o carisma leva à maturação os frutos da c. 54. A idoneidade para viver a c. é verificada durante o aspirantado, postulantado e noviciado 68.69.71.74; as responsáveis da formação testemunham a beleza

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da c. 80. As Constituições nos vinculam em virtude da c. 142, da qual o hábito religioso é sinal 38.Conselho (geral, regional, local)O c. geral age em colaboração estreita com a Su-periora g. 107.108 da qual pode pedir à Santa Sé a exoneração do cargo 112. É constituído pelo menos por quatro conselheiras e convocado ordinariamen-te todos os meses 113, oferece consenso 109 ou pa-recer 110 à Superiora g. O c. regional é nomeado pela Superiora g. e convocado ordinariamente a cada dois meses 122, colabora com a superiora r. no governo da Região 119.122, oferecendo consenso 125 ou parecer 126. O c. local partilha com a supe-riora a responsabilidade da comunidade 137.

ConstituiçõesSão o nosso Direito próprio e em conformidade com elas a Superiora g. exerce o seu governo 106§1, indicam o caminho rumo à plenitude da caridade 5, expressam o carisma que se vai atuando e renovan-do 143. São a referência de qualquer superiora no serviço de autoridade 27 e de animação espiritual, fraterna, apostólica 92. Podem ser modificadas com a aprovação da Santa Sé 94; irmãs individualmente ou comunidades podem ser dispensadas de algu-mas prescrições disciplinares 135c. Em conformi-dade com as C. a primeira conselheira geral é eleita vigária 103. A noviça começa a estudar e a viver as

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C. 73 antes de emitir a profissão segundo as C. 75, assumidas como norma de vida 77 que vincula em força da consagração 142§1.

ConversãoVivemos um caminho de c. 38 para nos conformar-mos com o Senhor 47, em continuidade com o pro-cesso de c. iniciado com o batismo 62.

CotidianoPor graça do Espírito Santo nos tornamos reflexo da comunhão trinitária no c. rezar, trabalhar, sofrer 2, vivido em comunidade 38, e somos conformadas com Cristo em um caminho c. de santidade 4, em conversão constante 47. Deus Pai tornou sagrada a vivência c. da Sagrada Família 57; compenetradas pelo espírito de Nazaré no nosso c. 37, participa-mos da missão de Jesus, Maria e José na normali-dade do viver c. 7 e com eles vivemos a realidade c. em comunhão com Deus 10. Celebramos a Euca-ristia para prolongar a Encarnação na vivência c. 35 e revigorar no c. a aliança com o Senhor 45. No en-contro c. com Cristo encontramos a força e a alegria para viver a castidade 18, acolhemos o viver c. em júbilo espiritual segundo o espírito de pobreza 23 e vivemos a obediência no exercício c. da correspon-sabilidade 31. No ambiente c. de vida anunciamos a beleza de Cristo Senhor 66.

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CorresponsabilidadeA c. é vivida na obediência 31, expressa no conselho de família 137, favorecida e promovida pelas supe-rioras 91.134.

Cultura/sA c., realidade em constante evolução 60, é lugar de presença dos germes do Verbo 59; nas suas di-ferentes manifestações oferece oportunidades de diálogo, de comunhão 39, de maturação do sentido de pertença 38, de inculturação do carisma 124b. Exige a adaptação das normas do Diretório 143§3. A estrutura do Instituto é em vista de uma resposta eficaz às exigências das diversas c. 93.

CumprimentoO c. da Encarnação se realiza na doação de si 29 como c. do projeto da redenção 42. No mistério pascal tem o seu c. a busca constante da comunhão com Cristo 9. O c. de vida ao qual estamos chama-das nos é indicado pelo pensamento da morte 51. As superioras estão chamadas a serem guias no c. da vontade de Deus 89 e da missão 134.

DelegaçãoÉ um pequeno grupo de comunidades organizado segundo modalidades análogas às da região 131, é parte da estrutura do Instituto 93, é erigida pela Su-periora g. 109.12 e sujeita à sua autoridade 106§1;

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pode ser dispensada de algumas normas disciplina-res por parte da Superiora g. 110b.

Desígnio (de Deus - de salvação)Torna-se história na Família de Nazaré 2.42, nele participamos com a consagração 12.53 como res-posta de amor 77, a ele aderimos com o voto de obediência 27, entregando a nossa vontade 29; dele é tornado mais autêntico o testemunho com a for-mação permanente 61, se manifesta nos sinais dos tempos 123.

DiálogoO d. construtivo, aprendido da Família de Nazaré como d. de amor com o Pai 42, favorece a obediên-cia 27§1 e a corresponsabilidade 91, nos ampara na vivência das diferenças 39.78, qualifica o estilo da superiora r. 123.

DiretórioConstitui parte do Direito próprio 106§1, indi-ca a disposição com a qual as superioras exercem a autoridade 92.135c, é modificado pelo Capítulo geral 94g, do qual delineia modalidades e tempos de preparação 97. Dá disposições para a admissão ao Capítulo 110d, em relação às competências da secretária e da ecônoma g. 116.117, às modalida-des para instituir uma Região 120, à administração das casas 125f, às competências da secretária e da

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ecônoma r. 128.129, estabelece modalidades para a convocação do conselho de família 137, determina a duração do postulantado 69 e do juniorato 78, es-tabelece os sufrágios para as irmãs defuntas 51. Nos obriga quanto as Constituições 142§3.

DireitoA Congregação é de D. pontifício 1. O D. univer-sal regula a nossa vida para o testamento antes da profissão perpétua 25§1b, para o acolhimento da mediação na obediência 27§1, para o exercício da autoridade da Superiora g. 108.106.109.113, para a administração dos bens da Congregação 139§1, para a passagem para outro instituto 86§3. Prevê os impedimentos à admissão da jovem ao novicia-do 70. Define o Capítulo geral como autoridade suprema 94.98, a vigária g. como superiora m. 115, as competências da ecônoma g. e da superiora l. 117.132. Regula o comportamento em matéria de pobreza 21. A superiora r. concede a dispensa de normas disciplinares do D. próprio 124l.126h. A superiora l. redige relatórios e prestações de contas previstos pelo D. próprio 135f.O d. de voto em conselho não é exercido pela se-cretária nem pela ecônoma g. e r. 116.117.129. A juniorista tem d. de voz ativa 76. O Capítulo prevê alguns membros de d. 98.

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DiscernimentoO d. se atua à luz da Palavra, das mediações e dos sinais dos tempos 91.63, é favorecido pelo voto de obediência 27§1 e pelo exame de consciência 47, se orienta para a atividade apostólica 55, é exercício constante no caminho formativo 81.

DisponibilidadeNa d. para colaborar no desígnio de Deus tornamos visível a sua proximidade 53 e com d. fazemos fruti-ficar os dons pessoais 32. A juniorista se insere com a d. de Maria e José na vida comunitária 78, onde a superiora local partilha o seu serviço no compro-misso de d. gratuita 134.

DomO d. do Espírito gera no Fundador e na Madre Maria a fé na salvação realizada em Nazaré 7, reconhecida pe-las superioras em um serviço de amor 90; amadurece em nós a identidade de Pequena Irmã 61, exprime-se no carisma que nos caracteriza na Igreja 53 e dá impul-so e criatividade à missão 54, é reconhecido durante o postulantado e o noviciado 81.74, torna ativa em nós a ação formadora de Deus Pai 80, é mantido fecundo pela adesão a Cristo 18, torna evangélico o exercício da autoridade 88, é reconhecido em todo bem 140.O d. de nós mesmas em resposta ao chamado 8 é vivido na gratuidade 7, é realização do batismo 67,

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se exprime na reciprocidade 37 e na disponibilida-de como Maria e José 29, se realiza na obediência 26, se faz anúncio jubiloso no dia a dia 66, é vivido pela juniorista na dedicação total 78, é apoiado pelo acompanhamento e animação da superiora 92.134, se exprime na observância das Constituições 143, nos coloca no horizonte final de plenitude 51.O d. da comunidade é lugar de fraternidade 38 ani-mado pela superiora para que seja presença fecunda para o povo de Deus 89.

Ecônoma (geral, regional, de delegação, local)A e. geral é eleita pelo Capítulo 94c.103, do qual é membro de direito 98; em casos particulares parti-cipa no conselho 117. A e. regional é nomeada pela superiora r. 125a.129 com ratificação da Superiora g. 109.4 e participa em casos particulares no con-selho 129. A ecônoma de d. apresenta à Superiora g. a prestação de contas semestral e anual 109.26 e dá orientações à e. local acerca da administração dos bens 138. A e. local é nomeada pela superiora r. 126c, administra os bens sob a autoridade da supe-riora, nas pequenas comunidades o seu papel coin-cide com o da superiora 138.

EncarnaçãoRevela o amor infinito do Pai 3, é fonte e horizonte da sequela 1, aumenta e renova o carisma 60, mani-festa o amor de Deus por tudo o que é humano 11, a

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grandeza da pessoa e o valor da vida ordinária 6, nos leva a partilhar a condição do povo pobre, a viver como pequenas 56, torna-se estilo no acompanha-mento formativo 65, é prolongada no dia a dia pela Eucaristia 35, exprime a plenitude do tempo no qual estamos imersas 49. Com liberdade e confiança nos entregamos ao Pai para o seu cumprimento 29.

Encontro/sEm Nazaré vivemos o e. com Cristo 10, do qual ad-quirimos a força e a alegria de viver a castidade 18, a abertura de mente e coração ao conhecimento de Deus 44; o exame de consciência é e. com o olhar do Pai 47. A Superiora g. r. e l. programam momen-tos de e. em vários níveis 107c.g.124a.134.135e.

EscutaA e. do Pai é vivida pela Família de Nazaré 42, con-sente que estabeleçamos uma relação filial 26, nos educa à e. fraterna 37. A e. do Senhor nos guia nas eleições das delegadas ao Capítulo 99. A e. da Pala-vra é favorecida pelos tempos de plenitude 48, é par-ticularmente cuidada pela noviça 74. A e. favorece a unidade entre a Superiora g. e as comunidades 123.

EsperançaFundada no mistério da Encarnação 6, proclamada na pobreza 24, testemunhada pela obediência 33. Somos sinais de e. para a nossa família natural 41.

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Espírito SantoDeus Pai chama ao seguimento por meio do E. 66 que suscita o desejo de uma resposta radical 12.77. O E. nos insere na oferenda do Filho ao Pai 20, nos conforma com Cristo 4, nos torna participantes da redenção 52 e presença de Deus 2, nos plasma 59, nos regenera em profundidade 43, faz amadurecer em nós a identidade de Pequenas Irmãs 61, nos torna capazes de relações novas 34, vivifica a co-munidade 36 que o Pai convoca 46, gera em nós a alegria e a comunhão 39. A fidelidade à vocação se fortalece nos tempos de plenitude em docilidade ao E. 48. Por dom do E. o Fundador e a Madre Maria acreditaram na salvação 7. O vínculo esponsal com Cristo nos abre ao E. 19 e no E. expressamos o mis-tério da virgindade esponsal da Igreja 15. Deus Pai no dom do E. é o autêntico formador 80; chamadas a desenvolver a vida no E. 62, na formação tende-mos a aderir à ação do E. 65, cujo conhecimento se aprofunda a partir do noviciado 73, durante o qual a noviça cresce em docilidade à sua ação 74. A autori-dade é dom do E. 88 e é exercida pela força do E. 89, o Capítulo é vivido na graça do E. 94 e a superiora l. age em docilidade ao E. 134. Viver as Constituições nos conforma com Cristo pela força do E. 142.

EspíritoVivemos a vocação de Pequenas Irmãs no e. francis-cano 1, ao serviço do povo pobre no e. de Nazaré

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4.37 e segundo o e. do Fundador 23. Vivemos com fidelidade renovada para testemunhar o e. das Bem--Aventuranças 14 e crescemos na comunhão segun-do o e. do Fundador e da Madre Maria 38.A noviça pode cumprir períodos apostólico-for-mativos fora da casa do noviciado para conhecer mais diretamente o e. e o estilo da nossa vida 72§2. A Superiora g. exerce a autoridade em e. de serviço 106§1 e está chamada a manter vivo o e. e o carisma das origens 106§2. A superiora r. favorece a unidade em fidelidade ao e. do Instituto 123. As Constitui-ções expressam o e. e o estilo da nossa vida 5.

EspiritualidadeVivemos o Evangelho segundo a e. franciscana 3 que nos orienta para a redescoberta contínua do amor de Deus em Cristo 8. São Francisco de Assis e são Carlos Borromeu orientam a nossa e. 50. A sensibilidade eclesial dos Fundadores nos solicita a viver a e. de comunhão 28.

EstiloAs Constituições expressam o e. da nossa vida 5, que é o e. de Nazaré 37. A pobreza nos conforma com o e. de vida de Cristo 25. A noviça verifica a própria idoneida-de para viver o seguimento segundo o e. do Instituto 71, também através de períodos vividos fora da casa do noviciado 72§2. A comunidade é formativa se favo-rece um e. de vida que torna jubiloso o seguimento 85.

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EucaristiaUm dos mistérios fundantes da identidade caris-mática do Instituto 9.143, prolongamento da En-carnação na vivência cotidiana 35, centro de nossa jornada 45, força para viver a castidade 18. Trans-forma-nos em oração vivente 43, é continuada a sua graça na oração de Laudes e Vésperas 46; juntamen-te com a Palavra nos conforma progressivamente com Cristo no caminho formativo 62.63.74.

EvangelhoA Regra da TOR é fonte de inspiração para viver o E. 3, como os pobres do E. nos confiamos ao Pai 24, a noviça confronta-se com o E. 71, o Capítulo valo-riza os contributos de cada irmã para que o serviço apostólico seja em fidelidade ao E. 94e.

EvangelizaçãoÉ dirigida ao povo pobre 4 com atenção especial à família 11.58, se expressa na conformação com Cristo 44 e na comunhão fraterna 36. É tarefa pri-mária da Igreja que o Instituto faz seu 59 através da colaboração com os organismos eclesiásticos 60.

Família de Nazaré É lugar no qual o desígnio de Deus se faz história 2, dá o nome à Congregação 1, é a sua fonte inspi-radora 7, abre à comunhão profunda com Deus 10, orienta a missão 52 com atenção particular à famí-

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lia 57.58. Está chamada a acolher e acompanhar o caminho de Cristo 34, nos educa para a comunhão fraterna 36, nos introduz em um incessante diálogo de amor com o Pai 42, ensina às superioras como exercer o serviço 90 para que cada irmã responda plenamente à vocação 89 e assuma cada vez mais a identidade de Pequena Irmã 61, para tal fidelidade colabora o serviço da Superiora g. 106§2.A graça que disto deriva indica o horizonte de fé no qual viver os conselhos evangélicos 17.23.30, o seu silêncio laborioso edifica o Reino 49.Inspira o projeto de vida verificado nas etapas for-mativas 69.71.77 e está representada na medalha que torna visível a pertença à Congregação 38.

FamíliaÉ o centro da nossa missão 1, impulsiona-nos a pro-mover o bem integral da pessoa 58, Deus Pai tornou os seus afetos sagrados 57. Amamos a nossa f. natural em harmonia com a nossa realidade de consagradas 41.

Família religiosaÉ inspirada pela Família de Nazaré 7, pelo carisma é tornada o ambiente adequado para viver a consagra-ção 54, a sua unidade é expressa pelo Capítulo 94.105.

FéRenovamos a f. na Palavra de Deus expressa através das mediações comuns 28, somos presença de f. e

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de vida para cada família 57, estamos unidas às ir-mãs que nos precederam no caminho da f. 51.

FidelidadeA f. à vocação custodiada pela perene f. de Deus 85 tem a sua origem na profissão 76.77, nos guia na prática dos conselhos evangélicos 14, se consolida nos tempos de plenitude 48, é estimulada e encora-jada pela Superiora g. e l. 106§2.134, é apoiada pela formação 64 e pelas orientações capitulares 105, somos dela reciprocamente responsáveis 35, pro-movemos o seu crescimento com a contribuição pessoal 31.A f. dinâmica e criativa ao carisma 55.89 é promo-vida nas diversas realidades e culturas 38 em f. ao Pai 90, é garantida pela mediação das superioras 92.123.124a e pelas orientações do Capítulo 94b,e.A f. regula o serviço da secretária e da ecônoma g. 116.117.

FormaçãoÉ favorecida pela estrutura do Instituto 93, sua pri-meira responsável é a Superiora g. 106§2.107c.h., é favorecida e valorizada pela superiora r. e l. 123.134, é confiada à responsabilidade de cada irmã 62, se realiza na escuta da Palavra e no acolhimento dos acontecimentos 63. É permanente 61, tem as suas etapas iniciais 65, cujas linhas essenciais estão con-tidas no Plano de f. 68.69.70.71, é confiada a algu-

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mas responsáveis, testemunhas da beleza da consa-gração e do carisma 80.82.83.84.

Francisco (São)Inspirador da nossa vida espiritual 3, imagem viva de Jesus crucificado 50, a ele nos confiamos 77.

FraternidadeTem a sua fonte em Deus Pai 8, se fortalece na cas-tidade 17, se expressa na comunidade 38, é alimen-tada pela participação no sacrifício de Cristo 45.92, se manifesta e consolida-se nos encontros de comu-nidade 135e.

FundadorViveu com paixão o caminho cotidiano de santida-de e nos solicita a viver em plenitude da caridade 4.5, nos convida a entrar no mistério da Encarnação 6 contemplado na Kenosis do Presépio, Calvário e Eucaristia 9.43, e a participar na missão de Jesus, Maria e José 7 com abertura apostólica 11.59 e aten-ção às necessidades da Igreja 94. Nos indica a atitude de abandono à providência 22.24, a solicitude pelo povo pobre 23 com espírito eclesial 28, a prontidão na obediência 32, a comunhão fraterna 38. Nos am-para com a sua intercessão 50.77, nos convida a con-siderar a morte como princípio da vida 51, a viver em total dedicação 53, com paixão 58. A sua intui-ção originária é guia no caminho formativo 62.73.

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GraçaA g. do Espírito, que fortalecia Jesus no seu proces-so de crescimento em Nazaré 63, faz de nós reflexo da comunhão trinitária 2, nos é comunicada através do aprofundamento das Constituições 5, é alma do Capítulo 94, A g. da Eucaristia continua durante a jornada com a celebração das Laudes e Vésperas 46.

GratuidadeDa sentido a nossa laboriosidade 7 e torna significa-tivo o serviço 25§1 e os gestos da cotidianidade 10.

HistóriaNa Família de Nazaré se faz h. o desígnio de Deus 2, do qual a comunidade é anúncio 36 e do qual o rosá-rio é compêndio 49; o carisma nos impulsiona a co-nhecer o desenvolvimento do ser humano na h. 60.

HomemO mistério da Trindade é revelado pela Família de Nazaré como realidade de amor para o h. 7, a es-piritualidade franciscana nos orienta para a redes-coberta do amor de Deus pelo h. 8, que em Cristo partilhou plenamente a condição do h. 20; partilha-mos a sede de Cristo pela salvação do h. 9. Com a pobreza anunciamos que Deus é a verdadeira rique-za do h. 21, fazemos da nossa vida uma invocação a Deus para que cada h. seja alcançado pela salvação 43, promovemos a justiça como atenção de Deus

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pelo h. 56. O carisma nos leva a compreender o de-senvolvimento do h. no hoje 60.

HumanidadeCom a Família de Nazaré somos testemunhas da plenitude de vida que age no âmbito da h. 2, da qual nos pomos ao serviço por obra do Espírito 12, se-guindo o testemunho do Fundador que contempla a h. de Cristo 9. A castidade nos torna capazes de expressar o projeto de comunhão de Deus com h. 17, cada comunidade exprime viva paixão pela h. 36; com a liturgia das Horas nos tornamos oração em nome da h. inteira 46.

Humildade/humildeComo em Nazaré vivemos na laboriosidade h. e ge-nerosa 7, em h. e confiante entrega ao Pai 9, nos ges-tos vividos com simplicidade e h. 10, na pequenez expressa em um serviço h. e gratuito 56. A noviça participa no mistério da vida h. de Nazaré 74, onde José é exemplo de h. dedicação ao crescimento do Filho de Deus 49; a Madre Maria é para nós teste-munho de h. 90.

IgrejaÉ chamada à comunhão universal 34, é realidade de oração incessante na qual participamos na liturgia 46, a ela expressamos o nosso amor vivendo a es-piritualidade de comunhão 28 em particular na I.

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local 124m; dela somos parte 11, aderimos à sua missão e por ela somos enviadas 52.53.59 na varie-dade dos carismas e dos ministérios 60, para expres-sar a sua maternidade acolhedora 57 e responder às necessidades da evangelização 94e.97.109.24. A I. aprova o caminho do Instituto 5, nela vivemos o carisma 73, emitimos a profissão 13, cada comuni-dade é um dom para o povo de Deus 89, a comu-nhão fraterna se torna obra de evangelização 36, participamos na sua dimensão pascal mediante o sacramento da reconciliação 47 e somos colocados no coração da sua missão através do sofrimento 40, a sua virgindade esponsal é confessada com a casti-dade 15. A I. acolhe a profissão temporária 76.77 e a perpétua, sinal da união indissolúvel com Cristo 79; concede o serviço da autoridade 88, aos seus ensinamentos adere a Superiora g. 102 que governa o Instituto e administra os bens segundo as suas leis 106§1.139§1 contidas nas normas constitucionais como obrigações vinculantes 142§1.

InstitutoNele somos incorporadas com a profissão 14.79, gozamos dos seus bens 25, acolhemos os seus Có-digos 28 e o projeto de vida 36; cultivamos o seu sentido de pertença 38, cientes de estar no centro da sua missão no sofrimento 40; veneramos os seus protetores 50. O carisma que lhe foi transmitido

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nos insere na missão da Igreja 53, nos une na nossa missão específica 54.132 com atividade apostólica orientada pelas superioras 55, responde à urgência de evangelização da Igreja 59.O I. enriquece a intuição originária do Fun-dador, acompanha as irmãs na formação ini-cial que programa e segue nas várias etapas 64.65.70.71.72.73.76.78; ampara com discrição a irmã que o deixa 86§1 e a ajuda na caridade 87. É aprovado pela Igreja 88, tem uma sua específica estrutura 93.120, reconhecemos nele a ação do Se-nhor 89, periodicamente é examinada a sua vida e obra a nível geral e regional 97.94b.d.96.130 e reali-zada a renovação 99; é representado legitimamente pelo Capítulo 94, pela Superiora g. que o governa 106.96.107.109.110, está vinculado às normas capi-tulares 105, possui e administra bens 129.139§1.2, é tutelado o seu patrimônio 94a.A superiora r. governa em fidelidade ao espírito do I. 123.124, a superiora l. partilha com as irmãs o compromisso de vida e amor ao I. 134.Irmãos/ãsA Regra e vida dos i. e das i. da TOR é fonte de ins-piração 3. Vivemos com os i. na gratuidade do dom 7 e no compromisso cotidiano de trabalho 10, no amor do único Pai 3, segundo o espírito de Nazaré 55. Em Cristo somos comunidade de oração entre os i. 46, intercedemos por eles 42. No serviço aos i.

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a noviça é ajudada a estabelecer tempos de silêncio e de reflexão sobre a Palavra 74.Irmã/religiosaAs superioras reconhecem quanto o Senhor reali-za em cada i. 89 e acompanham o seu caminho 92. A superiora l. providencia a cada i. 135b e a pode dispensar de prescrições disciplinares 135c. A aspi-rante e a postulante são acompanhadas por uma i. de profissão perpétua 68.69.81, a juniorista cultiva o diálogo com todas as i. 78. O Instituto acompanha e ajuda com caridade a i. que o deixa 86§1.87. As decisões do Capítulo são meios que ajudam cada i. no caminho de fidelidade 105, a observância das Constituições torna cada i. pessoa livre e responsá-vel 143. A i. deve ter pelo menos quarenta anos para ser eleita Superiora g. 102.

Jesus CristoÉ o centro da nossa existência 16, a ele pertencemos radicalmente 14, dele damos testemunho em comuni-dade 67.85, é Aquele que seguimos 1, do qual somos sedentas 18, ao qual nos consagramos 12, assimiladas e conformadas pelo Espírito 4.33.88.62, pela Eucaris-tia e pela Palavra 35, amparadas pela ajuda da Virgem Maria 49 e dos santos 50, no mistério da sua peque-nez 8.9.43 segundo a espiritualidade franciscana 3.Realiza a salvação no escondimento de Nazaré 7, acolhido e acompanhado por Maria e José 34 e por

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nós encontrado na interioridade 10. Alimenta em nós a alegria e a comunhão 39 e delas nos faz teste-munhas 45 em um caminho de conversão contínua 47, orienta e enriquece o amor à família natural 41, nos solicita a promover o bem integral da pessoa 58.A conformação com J. feito pobre para nos enrique-cer 20 é favorecida pela pobreza 25§1, pela assimila-ção progressiva das Constituições 142; a comunhão com Ele nos torna obedientes ao Papa 28, comuni-dade de oração 46, anúncio no dia a dia da sua pre-sença 52 e beleza 66; a adesão ao seu mistério pascal é mais forte no sofrimento 40.No dom de J. Deus Pai é o formador por excelência 80. A postulante e a noviça verificam a própria ido-neidade para viver o seguimento de J. 69.70.71.74; a juniorista emite a profissão para seguir J. 77.79.

JunioratoFaz parte das etapas iniciais do percurso de forma-ção 65, começa com a profissão temporária 76, pre-para a jovem para a opção definitiva e sua duração é estabelecida no Diretório 78. A saída durante o j. é regulada pelo Direito universal 82.

LiberdadeSe torna anúncio que Deus é a verdadeira riqueza 21, é experimentada na relação filial com Ele 26.29, na obediência 27§1, na proximidade à família natu-

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ral 41. Guia a resposta ao chamado 81, nos abre à relação com a Superiora g. 106§2, nos faz gozar de todos os bens, dom do Pai 140.

LiturgiaÉ celebrada em comunhão com a Igreja 46, no cul-to especial da Virgem Maria e de são José 49. Na l. cotidiana, em cujo sentido a noviça se imerge gra-dualmente 74, nos deixamos formar pela Palavra e pela Eucaristia 63.

Madre MariaViveu com paixão o caminho cotidiano de santi-dade 4 que compartilhou com o Fundador 5; com ele acreditou na salvação realizada por Cristo em Nazaré 7; nos indicou abertura apostólica 11 com sensibilidade eclesial 28 e missionária 59. Dela aco-lhemos a atitude de abandono à providência do Pai 22, a prontidão e a determinação na obediência 32, a fidelidade cotidiana no rezar, trabalhar, sofrer 38, a paixão pela salvação das almas 58, a contemplação do mistério de Cristo em Nazaré, no Calvário, na Eucaristia 43, o caminho de humildade, obediência, caridade 90. Confiadas à sua intercessão 50, cami-nhamos segundo a intuição originária do Fundador por ela vivida 62. A noviça empreende o conheci-mento dos seus escritos 73, a ela se confia na profis-são dos votos 77.

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MediaçãoConscientes de que Deus age através da m. humana 80, acolhemos as m. das superioras 27§1 como ga-rantia de fidelidade ao carisma 92.

Ministério/sO m. da Igreja concede o exercício da autoridade 88, permite receber a consagração mediante a pro-fissão 76. Com a variedade de carismas e m. colabo-ramos na Igreja na obra de evangelização 4.60.

MissãoNos torna participantes, com a Família de Nazaré, da obra de redenção 2, continua a de Cristo 4 e da Igre-ja 53, dela somos participantes com o Fundador e a Madre Maria 7 partilhando a mesma sensibilidade eclesial 28 em um único projeto de vida 54. É prati-cada mais diretamente nos momentos de sofrimento 40, é orientada pelos santos protetores 50, é favore-cida pela estrutura do Instituto 93.119, é comparti-lhada com as famílias 57.60 na abertura a horizon-tes sempre novos 92. É promovida pela Superiora g. 102.106§2, é periodicamente objeto de animação e verificação 124c.130, é encarnada pela comunidade na Igreja local 132, é realizada através da promoção dos dons de cada irmã 134 e da formação 64, é objeto de verificação por parte da noviça 71, experimenta-da de forma gradual pela juniorista 78, concretizada também por meio dos bens do Instituto 139§1.

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MistérioO m. da Encarnação inspira a nossa sequela 1.77 e a orienta para a dimensão da pequenez 8 e da pobreza 25§2, é indicado pelo Fundador 6 no horizonte da Kenosis e no cumprimento pascal 9, no qual somos imersas 33 sobretudo na debilidade 40.É contemplado, conservado e adorado na escola de Maria e José 49.42, nos imerge no m. da redenção 43, nos transforma 62, nos reúne em comunidades 34, nos envolve na realidade humana 52, no serviço ao povo pobre 56, é a referência de quem exerce a autoridade 90, em particular da Superiora g. 106§2, e da jovem em formação 69.74.O m. da Trindade é realidade de amor 7, fundamen-to da castidade que expressa o m. da virgindade es-ponsal da Igreja 15.

MorteA consagração nos imerge na Páscoa de m. e ressur-reição de Cristo 12 que amou até à m. 20 da qual a Eucaristia é memorial 25. O memento mori indica o horizonte de plenitude para o qual estamos chama-das 51.

MundoConsagradas e enviadas ao m. 4 em união com a Família de Nazaré continuamos a missão de Cristo com sentido eclesial 106§2. As urgências da Igreja e

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do m. orientam o Capítulo 97. A Pequena Irmã in-terioriza as normas para viver com fidelidade a sua vocação pela salvação do m. 143.

NazaréEm N. onde Jesus cresce em sabedoria e graça 6.63, o mistério da Trindade é revelado como realidade de amor 7. Com a Família de N. participamos na redenção do mundo 2 com ministérios de evangeli-zação e de caridade 4. De N. aprendemos a viver o cotidiano na interioridade, a valorizar o tempo 10, a acolher-nos como irmãs 36.37, a viver do nosso trabalho 23, a partilhar a condição humana 20, a es-colher a vida simples e pobre 22, a entregar a nossa vontade nas mãos do Pai 29.30, a viver em diálogo de amor com Ele 42, a ser missionárias na Igreja 52. As superioras orientam a atividade apostólica no es-pírito de N. 55.90.106§2; o mistério da Família de N. guia o caminho formativo 69.73.74.

Norma/asN. evangélica de vida são para nós as Constituições 5, expressão do carisma 143. O Capítulo geral es-tabelece n. particulares 94h, o Capítulo extraordi-nário é regulado pelas mesmas n. 96; para a eleição das conselheiras segue-se a n. estabelecida para a eleição da Superiora g. 103, que administra os bens seguindo as n. do Capítulo 109.27. As Superioras g.

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e r. dispensam de n. relativas à disciplina religiosa 110b, 124l.126h; as n. que dizem respeito aos votos obrigam gravemente 142§1.2.

NoviciadoÉ tempo de caminho formativo 71 segundo a pe-dagogia da Encarnação 65, e lugar do serviço da mestra 82. Inicia com o rito de admissão 70, dura dois anos que devem ser vividos na casa do n. ou em outra casa para períodos apostólico-formativos 72. Dois meses antes do seu fim a noviça apresenta pedido para a profissão 75; se for necessário pode ser prolongado 75. Durante o seu percurso a jovem pode deixar o Instituto 86§2.

ObediênciaA o. do Filho de Deus é fundamento da nossa o. 26, com a qual manifestamos o senhorio de Deus na vida 27§1. Vinculadas à Igreja 28 que nos põe to-das na o. 88, vivemos a experiência da Família de Nazaré 30 no exercício da corresponsabilidade e da subsidiariedade 31, na o. recíproca 37 ao favorecer a o. por parte das superioras 90.106§2, ao aprender como nos tornamos autoridade para os outros 80. Em um projeto comum vivemos a o. com a pronti-dão e a determinação do Fundador e da Madre Ma-ria 32. Um preceito formal em virtude de o. obriga gravemente 27§2.

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OfertaA o. a Deus é realizada definitivamente com a pro-fissão perpétua 79, é participação da o. do Filho ao Pai por obra do espírito 20, é revitalizada pela Euca-ristia 45, é vivida de modo direto no sofrimento 40.

OraçãoAprendemos de Nazaré um diálogo incessante de amor com o Pai 42; na contemplação do mistério de Cristo somos transformadas em o. vivente 43 e nos tornamos comunidade de o. entre os irmãos 46. Vivemos os tempos de plenitude na o. 48 e dela cul-tivamos a assiduidade cotidiana 35, fazendo toda opção na o. 37. A o. do rosário é compêndio de toda a história da redenção 49 e na o. diária consolida-mos a união com as irmãs defuntas 51. O Instituto acompanha as jovens em formação com a o. 65, que é força também para quem vive momentos de difi-culdade 85. No caminho formativo a noviça apro-funda na o. o conhecimento de Deus 73.

Pai (Deus)A Família de Nazaré vive em Deus P. e guarda o seu mistério 42.49. Somos abertas à presença de Deus P. 3 que chama ao seguimento do Filho 66 e nos reserva para si com a consagração religiosa 12.15, na Igreja e para a Igreja 13, para acolher e testemu-nhar o desígnio de salvação do P. 61. O Filho encar-

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na-se para cumprir a vontade do P. 26.20, ao qual nada de quanto é humano permanece excluído 11, e nós participamos na sua Kenosis na entrega ao P. 9 a cuja vontade aderimos com o voto de obe-diência 27.29.33. Abandonamo-nos à Providência do P. 22.140, testemunhado como único e verda-deiro Bem 24, ao qual nos confiamos também no sofrimento 40. Reconhecemos em Deus P. a fonte da fraternidade universal 8. Vivemos o cotidiano na comunhão com Deus, reavivada nos tempos de plenitude, guardada e tornada fecunda pelo silêncio, para nos ocuparmos das coisas do P. 10.48. Somos convocadas pelo P. como comunidades de oração 46 e respondemos ao seu amor em um caminho de conversão contínua 47. Estamos ao serviço da famí-lia cujos afetos Deus P. tornou sagrados 57. Deus P. é o formador por excelência 80 e a jovem aprofun-da o seu conhecimento 73. As superioras exercem o seu serviço na fidelidade ao P. 90. A interioriza-ção das Constituições nos estabelece na comunhão com o P. 142§1 e a sua observância é animada pelo amor a Deus P. 143.

Paixão (zelo)Fiéis à p. que nos foi transmitida pelo Fundador e pela Madre Maria para a salvação das almas 4.58, exprimimos nas nossas comunidades viva p. pela humanidade 36.

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PalavraCultivamos a abertura à P. de Deus 35 que plasma a nossa vida 44.63 e da qual obtemos a força e a ale-gria de viver a castidade 18. Nos tempos de plenitude pomo-nos em escuta da P. 48 que orienta o discer-nimento 91 e se expressa nas mediações 28. A novi-ça estabelece tempos de reflexão da P. 74.

ParticipaçãoÉ favorecida pelo clima de confiança recíproca 31. Experimentamos a p. direta no mistério pascal no sofrimento 40. Com a oração invocamos para as irmãs defuntas a p. nas bem-aventuranças do Rei-no 51. A p. no mistério da redenção nos envolve na realidade humana 52. As superioras promovem a p. nos congressos, cursos de estudo e de atualização 91.124a; a assembleia regional é organismo de p. 130.

PartilhaÉ participação na sede de salvação de Cristo 9 que viveu na p. total da condição humana 20. A p. do viver cotidiano e com os pobres é amparada pelo espírito de pobreza 23.140; a p. comunitária vivida na corresponsabilidade é fruto da obediência 31 e nos abre à comunicação de experiências espirituais e apostólicas 63; é experimentada pela noviça como comunhão de vida com as irmãs 74.

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Páscoa/pascalA consagração nos imerge na P. de morte e ressurrei-ção de Cristo 12.33 que dá cumprimento à sua Ke-nosis 9, torna-se ativa na Eucaristia 35 e no encontro com a misericórdia de Deus 47, visível no caminho de vida 39, de modo mais direto no sofrimento 40.

Pastoral/PastoresNos dedicamos à evangelização nos diversos âmbi-tos da p. 11.58, agimos sempre em comunhão com os p. 56.58, colaboramos com diversos carismas e ministérios para realizar projetos p. 60, veneramos são Carlos Borromeu como p. assíduo na contem-plação 50. A p. vocacional é responsabilidade de to-das 67 e é promovida pela superiora r. 124g.

Pessoa/sA Encarnação revela a grandeza da p. 6; o Espírito nos conforma com Cristo no serviço à p. 88. Somos espaço acolhedor para cada p. 53, na vida fraterna acolhemos cada irmã na sua diversidade 35. Vive-mos a serviço sobretudo dos últimos para que cada p. reconheça a sua dignidade 56 e providenciamos às necessidades das p. 23 cujas expectativas reco-nhecemos como mediação da Palavra de Deus 28. Promovemos o bem integral da p. 58 com uma evangelização que penetre de modo fecundo na sua vida 60. A Superiora g. favorece a livre obediên-

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cia no respeito das p. 106§2; a superiora r. é p. de escuta e de diálogo 123 e favorece a preparação de p. para diversas tarefas 124k. As superioras promo-vem iniciativas que enriquecem a p. 91 e apoiam cada p. individualmente com respeito e amor 134. Nas eleições das delegadas ao Capítulo escolhe-mos p. que amam o Instituto 99. A observância das Constituições torna cada irmã p. livre e responsável 143.

Pequenas IrmãsSomos chamadas a ser P.I. 1 no espírito franciscano 3 que nos orienta para contemplar o mistério da pe-quenez de Cristo 8 e para viver como pequenas 56. As superioras estimulam a fidelidade à vocação de P.I. 106§2.89 em um caminho de formação contí-nua 61 do qual cada P.I. é protagonista responsável 62, na assimilação do carisma que se vai realizando na vida cotidiana 143.

PertençaA p. a Cristo se expressa na fidelidade renovada 14, aumenta a vigilância 18, orienta e enriquece o amor à família natural 41. O sentido de p. ao Instituto torna-se visível pelo hábito religioso e pela medalha 38, é acrescido pelo serviço das superiores maiores 107, se expressa na partilha de dons pessoais e talentos 32. A p. eclesial é aprofundada pela noviça 74.

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PlenitudeParticipantes da p. do tempo 49, somos testemu-nhas da p. de vida que atua na humanidade 2, se-guindo o caminho indicado pelas Constituições rumo à p. da caridade 5, através da força e da alegria de viver em p. a castidade 18, vínculo esponsal que dá p. à nossa existência 19, e por meio da pobreza vivida em p. 24. O sacramento da reconciliação nos insere na p. da vida pascal de Cristo e da Igreja 47; o retiro mensal e os exercícios espirituais anuais, tempos de p., reavivam a comunhão com o Pai 48. No horizonte de p. recordado pelo pensamento da morte vivemos o amor e o dom de nós mesmas 51 e estamos a serviço dos últimos para que cada pes-soa goze em p. da sua dignidade 56. As responsáveis da formação são testemunhas do valor do carisma vivido em p. 80.

PobrezaA p. de Cristo nos conforma com ele 20, até nos associar ao seu mistério 25§2 para proclamar que Deus é o único bem 24. Com a profissão do voto de p. 1.77 nos obrigamos a depender, a pôr tudo em comum 21. Cultivamos o espírito de p. das primei-ras irmãs 23, estamos comprometidas a dar teste-munho coletivo de p. 140, começamos a a vivê-la como noviças no ambiente simples e sóbrio do no-viciado 73.75.

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PostulantadoÉ a etapa inicial do caminho formativo 65 ao qual a superiora r. admite 125c. Dura o tempo necessário para o discernimento vocacional 69; quando o p. foi cumprido positivamente, a jovem apresenta pedido de admissão ao noviciado 70, mas é livre também de deixar o Instituto 86§2,Povo pobreO mistério da Encarnação nos leva a partilhar a condição do p.p. 56 ao qual dedicamos o nosso ser-viço 4 com formas oportunas de resposta às neces-sidades e de promoção 23.PresençaAbertas à p. de Deus Pai 3 que dá sentido à debili-dade humana 33 e do qual experimentamos a pro-ximidade na Encarnação 6, somos anúncio da p. de Cristo 52. A castidade nos habilita para viver uma solidão habitada por uma p. 18.É exigida a p. de duas testemunhas para uma advertên-cia formal 27§2; de três conselheiras para a validade das decisões do conselho 113. O Instituto vive a sua p. no mundo em comunhão eclesial 106§2. A superiora é p. de comunhão 134; as responsáveis de formação são p. que testemunha a beleza da consagração 80.ProfissãoÉ resposta ao chamado de Deus que consagra 1.76.77.13; incorpora no Instituto 14, é expres-

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são da oferta definitiva a Deus 79, é concedida a sua admissão pela superiora maior competen-te 109.15.16.110a.125d.f.g, até com antecipação ou prorrogação 109.17 após relatório escrito 124i.126f, é recebida pela superiora maior compe-tente 75.79.124j.135g, introduz no juniorato 76, é exigida para acompanhar as jovens em formação 68.69, é critério e requisito para a eleição da Supe-riora g. 101.102, das conselheiras, da secretária e da ecônoma geral 103.122, determina a pertença à Região 119, exige a cessação da administração dos bens e o testamento 25§1a.b e consente a renúncia total 25§2.109.18. O Direito universal regula a saí-da depois da p. perpétua 86§3.

ProjetoA entrega total a Deus é para o cumprimento do p. de redenção 42 do qual somos tornadas parti-cipantes com o chamado ao seguimento do Filho 66. Vivemos os compromissos da consagração em sintonia com um p. carismático partilhado 21.32, na adesão responsável ao p. de Deus 29 que é p. de comunhão com a humanidade 17. Cada comunida-de está estruturada segundo o p. de vida apostólica do Instituto 36 que unifica em uma missão evange-lizadora específica 54 e que é traduzido por cada comunidade em um próprio p. aprovado pela supe-riora r. 124d.132; na realização de tal p. se exprime a

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corresponsabilidade do conselho de família 137. A postulante verifica se o p. de vida do Instituto reali-za a sua identidade 69.ProvidênciaDo Fundador e da Madre Maria acolhemos o aban-dono à p. do Pai 22, em cuja abertura usamos com liberdade todos os bens 140. Somos para cada famí-lia sinal de confiança na p. em qualquer situação 41.RedençãoA contemplação de Cristo nos imerge no mistério da r. 43. Com a Família de Nazaré dedicamos a vida à r. do mundo 2.42.77, vivendo em comunidade 34 e fazendo do nosso trabalho um meio de r. 23. A participação no mistério da r. nos envolve na reali-dade humana 52.RegiãoÉ o conjunto de várias comunidades e a ela perten-cem as irmãs que nela emitem a profissão 119; é eri-gida pela Superiora g. 120 que a pode dispensar de algumas normas 110b e transferir as irmãs de uma R. para outra 110e.Reino dos céusJá está presente pelo mistério pascal 33, para ele so-mos reservadas no celibato 16, corresponsáveis na sua expansão 49.66, invocamos a sua plena partici-pação para as irmãs defuntas 51.

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RelaçõesDeus Pai tornou sagradas as r. da Família de Nazaré e de qualquer família humana 57. No seu Espírito so-mos tornadas capazes de r. novas 34 e participantes da missão da Família de Nazaré nas r. verdadeiras 7. Expressamos nas r. a força do dom de nós mesmas 18 e na castidade nos abrimos a r. maduras 17.Responsabilidade/corresponsabilidadeÉ vivida no diálogo 27§1, segundo um projeto co-mum 32 que compromete no exercício da c. 31.137, favorecida pela superiora 1. 134 coadjuvada pela vigária 136. A pastoral vocacional é r. de todas 67. As conselheiras gerais participam nas r. de governo 114; a representante legal vincula a Congregação por r. civis e penais 118.RespostaÉ suscitada pelo Espírito 12 e dada com a profissão a Deus que chama 1.76.77, para nos conformar com o Senhor Jesus 47; procurada com formas oportu-nas para o povo pobre 23, segundo os sinais dos tem-pos 55.SalvaçãoA Trindade é realidade de amor para a s. da humani-dade 7; com a Família de Nazaré que entra no mis-tério de s. 42 Deus nos alcança com a sua s. 52, atra-vés da consagração nos reserva para o seu desígnio de s. 12 e torna a nossa vida uma invocação perene

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a Ele para que cada homem seja alcançado pela s. 43. Somos imersas na s. realizada por Cristo e parti-lhamos a sua sede para a s. da humanidade 9.27§1.O Fundador e a Madre Maria acreditaram na s. rea-lizada por Cristo em Nazaré 7, somos fiéis à sua pai-xão pela s. das almas 58, penetramos o mistério de Cristo no hoje da s. 49, vivemos e testemunhamos este mistério 61.143. A autoridade discerne o dom de s. em um serviço gerado pelo amor 90.SecretáriaA s. geral é membro de direito do Capítulo 98c, do qual é eleita 94c segundo determinadas modalida-des 103 e requisitos estabelecidos 116. A s. regional é nomeada pela superiora r. 125a com ratificação da Superiora g. 109.4.128.SeguimentoDeus Pai nos chama ao s. de Cristo 12.66, testemu-nhado com alegria em comunidade 67.85. Maria é para nós mestra de s. 49. No postulantado e novicia-do a jovem discerne a autenticidade do chamado ao s. de Cristo e a idoneidade para o viver 69.71.SenhorA Família de Nazaré acolheu e acompanhou o ca-minho de Cristo S. 34, ao qual nos conformamos com a resposta ao amor do Pai 47, renovada com a participação na Eucaristia memorial da Páscoa do S. 45. A Regra franciscana inspira o nosso modo de

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viver o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo 3 e nos orienta para a descoberta do amor de Deus revelado em Cristo S. 8. Somos tornadas anúncio da presença de Cristo S. 52 e da beleza de uma vida vi-vida Nele 66. Proclamamos que Cristo S. é o centro da vida 16, o encontro com Ele dá a força para viver a castidade 18; confiamos unicamente no S. 24 até à renúncia dos bens patrimoniais 25§2; o S. Jesus nos comunica a beleza de uma relação filial com o Pai 26. O noviciado é o tempo no qual a jovem amadurece a decisão de seguir o S. 75 e a profissão é a resposta pública ao chamado do S. 76. A comu-nidade é formativa se viver em fidelidade ao S. 85; as superioras reconhecem quanto o S. age em cada irmã 89, a comunhão com o S. fortalece a fraterni-dade 92. A Superiora g. anima o Instituto para que seja fiel à missão que lhe foi confiada pelo S. 106§2, a superiora r. está atenta aos sinais dos tempos para realizar o desígnio do S. 123. A escuta do S. é guia na escolha das delegadas ao Capítulo 99. Viver as Constituições nos conforma com Cristo S. 142.

ServiçoAs Constituições expressam o estilo do s. 5; esta-mos ao s. do mistério da redenção 34 e do Reino 66; a nossa vida é s. de amor 13 a favor do povo po-bre 4.12.56. A comunhão fraterna nos faz crescer no s. 22 vivido na gratuidade 25. A Virgem Maria é

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mestra de s. 49. A autoridade é s. à pessoa humana 88 gerado pelo amor e pela fidelidade ao Pai 90. As superioras orientam o s. apostólico 55, com espe-cial atenção à família 57, e providenciam adequada preparação a quem é chamado ao s. da missio ad gen-tes 59; estão ao s. da vida espiritual, fraterna e apos-tólica das comunidades 92 e partilham o s. com as irmãs 134.Nos dedicamos ao s. educativo dos jovens 67. O no-viciado é o lugar do s. da mestra 82 e o tempo no qual a noviça se educa ao s. dos irmãos 74. A Superiora g. exerce o mandato em espírito de s. 106§1, em comu-nhão com todas as irmãs 106§2; a secretária g. cum-pre o seu s. em ajuda à Superiora g. 116; a superiora r. propõe os nomes para o s. de superiora l. 126d.SilêncioÉ procurado no cotidiano para guardar a comunhão com Deus 10, se deixar regenerar em profundidade 43 e edificar o Reino 49. No caminho formativo a noviça é ajudada a estabelecer tempos de s. na me-ditação da Palavra 74.

Sinal/sinaisCom a profissão nos tornamos s. e profecia de Deus 13.19.24.33 e da união indissolúvel de Cristo com a Igreja 79; s. da vocação da Igreja à comunhão univer-sal 34. A participação na Eucaristia nos torna s. profé-tico de fraternidade 45, s. do mandamento do amor

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36; vivemos as diferenças em comunidade como s. de um diálogo sempre possível 39; somos s. de es-perança cristã para a família natural 41. O nosso ser-viço aos irmãos é resposta aos s. dos tempos 55, aos quais estamos atentas, com a superiora r. 123, para o discernimento 91. A Superiora g. é s. de unidade de todo o Instituto 106 e as superioras o são em comu-nidade 89. O hábito religioso é s. de consagração 38.

SolicitudeÉ expressa pelo povo pobre 23, pelas irmãs doentes 40, pela família natural 41, com o nosso fazer-nos todas para todos 53. A vigária g. convoca com s. o Capítulo eletivo em caso de ausência ou impedi-mento da Superiora g. 115.

Superiora geralÉ sinal de unidade de todo o Instituto e tem compe-tências de governo e de animação 93.106, em cola-boração com o conselho geral 107.114, pedido por consenso e parecer 108.109.110. Convoca e preside o conselho geral no qual vota só em caso de decisão colegial 113, pode confiar às conselheiras o estudo e a promoção de determinados setores de atividades 114, colabora de modo mais estreito com a vigária g. que, em caso de sede vacante, substitui com uma conselheira 115. É coadjuvada pela secretária g. 116 e pela ecônoma g. 117; nomeia a representante le-

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gal 118. É eleita pelo Capítulo geral 94c, celebrado a cada seis anos e quando fica vacante o cargo da S. g. e por ela convocado 95, também de forma extraor-dinária 96. É membro de direito no Capítulo 98a, que preside 100 e do qual comunica os resultados 105. É eleita segundo determinadas modalidades 101 e requisitos específicos 102 por seis anos 104. Concede a licença no que diz respeito à renúncia dos bens 25§2 e pode dar uma advertência formal de obediência 27. É a primeira responsável pela formação 64, erige a casa de noviciado e pode con-ceder que uma noviça faça o noviciado noutra casa do Instituto 72§1. Recebe a profissão temporária e perpétua 77, admite a juniorista à profissão perpé-tua 79, nomeia a responsável das postulantes 81, a mestra das noviças 82 e a formadora das junioristas 83. Com ato colegial emite o decreto de admissão de uma irmã 111; pode apresentar demissão para juízo da Santa Sé 112. Erige as Regiões 120, nomeia a superiora r. 121 e o conselho regional e estabelece a sede da casa regional 122. Recebe os relatórios so-bre o estado das comunidades da superiora r. 123, aceita as suas propostas para preparar pessoas para as diversas incumbências 124k, ratifica os nomes propostos pela superiora r. para as tarefas de secre-tária e ecônoma r. 125a.128.129, ratifica a admissão das noviças para a profissão temporária 125d; rece-

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be a proposta da superiora r. para a abertura e fecha-mento de casas da Região e os nomes de irmãs para o serviço de superiora 126d. Aprova as nomeações de representantes legais das obras por parte da su-periora r. 126e, concede delegação e autoridade à superiora de delegação 131. Erige as casas do Ins-tituto 132, nomeia a superiora 1. 133, vigia sobre a administração dos bens do Instituto e pode delegar os poderes para a gestão ordinária e extraordinária da Congregação e das casas 139.

Superiora regionalÉ superiora maior e tem autoridade ordinária de go-verno sobre toda a Região 93.119.121, é nomeada segundo determinadas modalidades 121 e requisi-tos específicos 123 pela Superiora g. com o consen-timento do conselho 109.1. Possui competências próprias 124 e é coadjuvada por um conselho 122 ao qual pede o consenso e o parecer 125.126. É mem-bro de direito no Capítulo 98e. Recebe, na ausência da Superiora g., a profissão 77, redige um relatório sobre as junioristas para a admissão na profissão per-pétua 79, é informada pela formadora sobre o cami-nho das junioristas 83. É interpelada para a estrutu-ração da Região 109.12.13, nomeia a secretária 128 e a ecônoma r., da qual dirige o trabalho e recebe a prestação de contas semestral 129. Dá o seu parecer à Superiora g. para a ereção de casas 132 e propõe

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nomes para as responsáveis de comunidades 133. Vigia sobre a administração dos bens da Região 139.

Superiora de delegaçãoÉ nomeada pela Superiora g. 109.5.10.131, tem po-der de governo 93, é membro de direito no Capí-tulo 98, é interpelada para a convocação de um Ca-pítulo extraordinário 96, colabora com a Superiora g. 107 que mantém informada sobre a delegação 107d.110h, é convocada com o seu conselho pela Superiora g. 107b, vigia sobre a administração dos bens 139§1, propõe a composição das comunida-des 107e e nomes para as superioras l. 109.7.133, oferece o seu parecer acerca do mandato ou da transferência das irmãs 110e, para erigir ou supri-mir uma casa 109.13.132, redige relatórios sobre as junioristas em vista da profissão perpétua 79 e é periodicamente informada sobre o seu caminho 83. Pode ser revogada por justos motivos 109.8, pode apresentar pedido de renúncia ao seu cargo 109.9.

Superiora localÉ a primeira responsável da comunidade 133, é no-meada pela Superiora g. 109.7.132 segundo deter-minadas modalidades 133 e requisitos específicos 134. Tem poder de governo 93, possui competên-cias próprias 135 e é coadjuvada por uma vigária 136 e por um conselho 137; nas pequenas comunidades substitui a ecônoma 138. Colabora no caminho

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formativo das jovens 80.84, redige o relatório sobre as junioristas para a admissão à profissão perpétua 79.126f, tem competências de acompanhamento, animação e formação das irmãs da comunidade 84.

TempoEm Nazaré aprendemos a valorizar o t. 10, que san-tificamos na Liturgia das Horas 46. Unidas a Maria e José participamos da plenitude do t. 49 e no servi-ço aos irmãos estamos atentas aos desafios do nos-so t. 56. A Superiora g. pode conceder à noviça que habite noutra casa por determinados períodos de t. 72§1 e pode antecipar ou prolongar o t. da pro-fissão temporária 109.17; as superioras dedicam t., capacidades e energias para que cada irmã responda à vocação 89. O postulantado dura o t. necessário para o discernimento vocacional 69. Na convoca-ção do Capítulo são indicados tema, t. e lugar 95. A irmã que deixa o Instituto nada pode exigir pelo t. nele vivido 87.

TestemunhoCom o Fundador e a Madre Maria estamos unidas no t. do valor redentor da fadiga humana 7 e esta-mos comprometidas a dar t. coletivo de pobreza e partilha 140.23. A espiritualidade de comunhão se torna t. de amor à Igreja 28, a comunhão fraterna t. do mandamento do amor 36. O Instituto acompa-nha as irmãs no caminho de formação permanente

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com o t. jubiloso de vida 65 e a comunidade oferece às jovens em busca jubiloso t. de seguimento 67. A Madre Maria indica como ser t. de humildade, obe-diência e caridade 90.

TrabalhoÉ meio de sustento e de redenção 23, o partilhamos com os irmãos 10.140, pomos em comum os seus frutos 21. Da Família de Nazaré aprendemos a viver do nosso t. 23.

UnidadePlasmadas pelo Espírito buscamos a u. na diversida-de 59 e obedecemos ao Papa, centro de u. da Igreja 28. A estrutura do Instituto é em função da u. 93, o Capítulo expressa a u. da Família religiosa 94 e as suas decisões fortalecem a sua u. 105. A Superiora g. é sinal de u. de todo o Instituto 106, a superiora r. é promotora de u. entre a Superiora g. e as comu-nidades da sua Região 123, a assembleia regional expressa a u. da Região 130. As superioras estão chamada s a ser sinal de u. 90.

VerboA Família de Nazaré acolhe o V. de Deus 6, do qual Maria é mãe 49; assumimos as suas caraterísticas com a meditação da Palavra 44 e acolhemos a sua presença em cada cultura pela ação do Espírito 59.

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VigáriaA v. geral é superiora maior e tem determinadas fa-culdades 115, é a primeira conselheira entre as ir-mãs eleitas 103, reside na casa geral 106§1, convoca o Capítulo na ausência da Superiora g. 95 e o pre-side 100. A v. regional é superiora maior, primeira conselheira e tem determinados requisitos 122.127. A v. local é nomeada pela superiora r. 126c e coadju-va a superiora 136.

VidaA nossa forma de v. é seguimento de Cristo por obra do Pai 1.66, conformação com o Senhor na v. laboriosa 20 e pobre 25, v. no Espírito 62, oferenda de todas nós a Deus 13.18, entrega total a Ele 42, anúncio que Ele é o único Bem 24, manifestação do seu senhorio 27, louvor perene 43, expressão da sua vontade de v. plena para cada ser humano 52, parti-cipação na missão da Família de Nazaré 2, expressão do carisma 14.143, antecipação da v. futura 19.Manifesta-se a v. de Cristo nos conselhos evangé-licos 14, nos compromete em uma escolha de v. sóbria 21, pobre e simples como em Nazaré 22, é regulada pelas Constituições 5, é fiel à sensibilidade eclesial do Fundador e da Madre Maria 28, é acolhi-mento da sua experiência de v. espiritual e apostó-lica 50 e da visão da morte como princípio da v. 51, nos compromete a acolher as mediações 28 como

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referências para o discernimento 91, nos comunica a fecundidade experimentada na Família de Nazaré 17, nos abre ao abandono confiante em Deus 29, à v. nova de Cristo 39.12, à verdade gerada pela Palavra 44, à plenitude de v. pascal gerada pelo sacramento da reconciliação e ao discernimento favorecido pelo exame de consciência 47, nos solicita a oferecer mo-tivos e espaços de v. no serviço à pessoa 56.57, a ser testemunhas da plenitude de v. que age dentro da humanidade 2, a revelar o significado e o valor da di-mensão ordinária da existência 6, a trabalhar em co-laboração com diversos carismas e ministérios para alcançar de maneira fecunda a v. das pessoas 60, a depositar confiança em Deus para encontrar sentido nas diversas situações de v. 85, a anunciar a beleza de Cristo no ambiente cotidiano de v. 66.A v. de consagração exige formação permanente 65, interpela a responsabilidade de cada irmã 62, é apoiada pelo testemunho do Instituto 65, é favore-cida pela animação vocacional 67, é objeto de dis-cernimento e verificação durante o aspirantado e o postulantado 68.69, é gradualmente assumida pela noviça 70, experimentada nos períodos apostólico-formativos 72§2 e aprofundada no seu valor teoló-gico e nos seus compromissos 73, vivida na partici-pação no mistério de Nazaré 74.Abrange o exercício da prática da autoridade como dom do Espírito 88 em obediência a Deus 80, com-

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porta o compromisso da animação e do governo por parte da Superiora g. 106§2.110i, r. 124a e l. 134.135a.b.A v. fraterna é gerada pelo amor trinitário 34, é lugar de discernimento para viver a vocação à santidade 30, encarna o projeto de v. apostólica do Instituto 36 e age segundo um projeto de v. partilhado 132, promove um estilo que torna jubiloso o seguimento 85, ensina a acolher e harmonizar as diversidades em cada fase da v. 39, é animada pela superiora 92.124c coadjuvada pela vigária 136, é favorecida por lugares reservados 38, nela se insere a juniorista 78.A v. do Instituto expressa a própria unidade através da pluralidade de realidades nas quais o próprio Ins-tituto se estrutura 93, comporta a propriedade e o uso de bens para administrar 139§1, é verificada a nível regional na assembleia 130 e através do relató-rio no Capítulo da superiora r. 125e.

VocaçãoÉ vivida no espírito franciscano 1, nos torna missio-nárias 52, é fortalecida nos tempos de plenitude 48 e amparada pela corresponsabilidade de todas 35, é objeto de discernimento durante o noviciado e o juniorato 71.78 com a contribuição da comunidade 67. A fidelidade à v. é estimulada pela Superiora g. 106§2, promovida pela superiora l. 82 e apoiada pe-las indicações capitulares 105.

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A v. da Igreja à comunhão universal é expressa pela nossa vida fraterna 34 e a v. à santidade é vivida no discernimento comum 30.

VontadeA v. do Pai é realizada pelo Filho encarnado 26, se manifesta na Família de Nazaré 30, a ela aderimos através da obediência 27§1, que entrega a nossa v. nas suas mãos 29, para ser expressão da sua v. de vida plena para todos 52. A adesão filial a ela nos imerge na Páscoa de Cristo 33. A juniorista é acom-panhada na busca da v. de Deus 83, as superioras são as suas guias 89. A comunhão fraterna nos ajuda a superar a v. de posse 22.

Voto/votosEmitimos a profissão com v. público 1.13.75.77 de castidade 16, pobreza 21, obediência 27§1.28.30. No noviciado a jovem verifica a idoneidade para professar os v. 71, com a profissão a juniorista se obriga a observá-los 76, no final dos v. temporários pode deixar livremente o Instituto 86§2. A respon-sável das postulantes e a superiora l. são irmãs de v. perpétuos 81.133.Participam no Capítulo como delegadas as irmãs de v. perpétuos 98; as normas que dizem respeito ao objeto dos v. são vinculantes 142§1.Percentagem de v. exigidos para a eleição da Su-periora g. 101, das conselheiras, da secretária e da

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ecônoma 103.104.116.117, para a demissão da Su-periora g. 112.

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ÍNDICE GERAL

Apresentação . . . . . . . . . . . 3Nota histórica . . . . . . . . . . . 7

Constituições

Decreto . . . . . . . . . . . . . 17Abreviações . . . . . . . . . . . . 19Capítulo I: O nosso ser Pequenas Irmãs da

Sagrada Família na Igreja . . . . . 23Capítulo II: No espírito de Nazaré . . . 26Capítulo III: Consagradas para “salvar al-

mas” . . . . . . . . . . . . . 30 Castidade . . . . . . . . . . . 31 Pobreza . . . . . . . . . . . . 34 Obediência . . . . . . . . . . . 38Capítulo IV: Em comunhão de vida . . . 43Capítulo V: Para louvor e glória de Deus . 49Capítulo VI: Consagradas para a missão . 54Capítulo VII: Caminho de formação . . 60 Formação permanente . . . . . . 60 Pastoral vocacional . . . . . . . . 62 Formação inicial . . . . . . . . . 64 Responsáveis da formação . . . . . 72

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Separação do Instituto e situações par-ticulares . . . . . . . . . . . . 76

Capítulo VIII: Com o ministério da auto-ridade . . . . . . . . . . . . . 78

Fundamentos . . . . . . . . . . 78 Estrutura do Instituto . . . . . . 81 Capítulo geral . . . . . . . . . 81 Governo geral . . . . . . . . . 87 Governo regional e de delegação . . 99 Governo local . . . . . . . . . 108 Administração dos bens . . . . . . 112 Bem-aventurado aquele que caminha

na lei do Senhor . . . . . . . . . 115

Regra e vida

Constituição apostólica . . . . . . . 119Abreviações . . . . . . . . . . . . 121Palavras de São Francisco . . . . . . . 122

I. No nome do Senhor! Começa a Re-gra de vida dos irmãos e das irmãs da Terceira Ordem Regular de São Francisco . . . . . . . . . . 125

II. Como empreender esta vida . . . 127III. O espírito de oração . . . . . . 129IV. A vida em castidade pelo reino do céu 132

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V. Como servir e trabalhar . . . . . 134VI. Vida em pobreza . . . . . . . 136VII. Vida fraterna . . . . . . . . . 138VIII. Obediência caritativa . . . . . . 140IX. A vida apostólica . . . . . . . 142

Exortação e Bênção . . . . . . . . . 144Índice Temático . . . . . . . . . . 147Índice Geral . . . . . . . . . . . . 209

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