constituições federais - frm 2015

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SUMÁRIO Introdução.................................................... ............................................................ 04 Constituição de 1824.......................................... ............................................................ 05 Constituição de 1891.......................................... ............................................................ 06 Constituição de 1934.......................................... ............................................................ 07 Constituição de 1937.......................................... ............................................................ 08 Constituição de 1946.......................................... ............................................................ 09 Constituição de 1947.......................................... ............................................................ 10 Conclusão..................................................... ............................................................ 11

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Page 1: Constituições Federais - Frm 2015

SUMÁRIO

Introdução.......................................................................................................................................................................................................................................................04

Constituição de 1824......................................................................................................................................................................................................................................05

Constituição de 1891......................................................................................................................................................................................................................................06

Constituição de 1934......................................................................................................................................................................................................................................07

Constituição de 1937......................................................................................................................................................................................................................................08

Constituição de 1946......................................................................................................................................................................................................................................09

Constituição de 1947......................................................................................................................................................................................................................................10

Conclusão........................................................................................................................................................................................................................................................11

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1. INTRODUÇÃO

A Constituição é elaborada pelo poder constituinte originário ou primário que é

considerado soberano e ilimitado e, nos países democráticos é exercido por uma

Assembleia Constituinte. O país da independência à atualidade conheceu oito

Constituições: 1824, 1891, 1934, 1937, 1946, 1967, 1969. O sistema de exceção,

em que as garantias individuais e sociais eram diminuídas ou mesmo ignoradas, e

cuja finalidade era garantir os interesses da ditadura fez crescer, durante o processo

de abertura política, o anseio por dotar o Brasil de uma nova Constituição, defensora

dos valores democráticos.

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Constituição de 1824

Entrou em vigor dois anos após a Independência do Brasil, tendo por modelo

as monarquias liberais europeias, em particular a França da Restauração. Seu efeito

mais marcante foi o estabelecimento de um quarto poder, o moderador, acima do

Executivo, Legislativo e Judiciário: "O poder moderador é a chave de toda a

organização política e é delegado privativamente ao Imperador [...] para que

incessantemente vele sobre a manutenção da independência, equilíbrio e harmonia

dos mais poderes políticos". Embora tenha tratado o catolicismo como a religião

oficial do país, previu liberdade de "culto doméstico" para todas as crenças. Para

uma sociedade escravista e pouco dinâmica, discriminou textualmente os 'libertos'

(escravos alforriados) e só concedeu direito de votar e ser votado aos mais ricos.

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Constituição de 1891

De espírito republicano, e influenciada pelo positivismo, a Constituição de

1891 não fez menção a Deus em seu preâmbulo. Aboliu a pena de morte,

estabeleceu o federalismo, ampliou o direito a voto (já o direito de ser votado

continuou reservado à elite agrária) e instituiu o mandato de quatro anos para

presidente da República. Foi a primeira Carta do país a gravar a fórmula: "Todos são

iguais perante a lei". Suas principais fontes de inspiração são a Constituição

americana e, para o modelo de federalismo, a argentina.

.

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Constituição de 1934

Em julho de 1932, São Paulo se insurgiu contra o governo provisório de

Getúlio Vargas, instalado um ano e nove meses antes, para exigir o retorno da

ordem constitucional. A 'Revolução Constitucionalista' (para os paulistas) ou

'Contrarrevolução' (para os getulistas) foi esmagada, mas Vargas, até então

hesitante, acabaria cedendo às pressões para a convocar no ano seguinte uma nova

Assembleia Constituinte. O texto foi influenciado pela Constituição alemã da

República de Weimar. Estabeleceu o voto universal e secreto, o salário mínimo e a

jornada de oito horas e, pela primeira vez, assegurou às mulheres o direito a

participar das eleições.

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Constituição de 1937

A Carta de 1937 é o marco-fundador do Estado Novo. Foi escrita sob

influência do fascismo e apelidada de 'polaca', pelas semelhanças com a

Constituição autoritária da Polônia, de 1935. Centralizou poderes, estendeu o

mandato presidencial para seis anos, reintroduziu a pena de morte e eliminou o

direito de greve. Por meio dela, Vargas passou a indicar os governadores e

acumulou poderes para interferir no Judiciário.

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Constituição de 1946

A vitória dos aliados na II Guerra Mundial expôs a contradição do Estado

Novo: na Europa, a ditadura de Getúlio Vargas havia engrossado a frente contra o

fascismo; no Brasil, apoiava-se em uma Carta inspirada naquele regime.

Encurralado, Getúlio entregou o cargo em 1945. No ano seguinte, o país ganhava

uma nova Constituição, que proporcionaria um respiro democrático de 18 anos. O

novo marco legal, promulgado sob a presidência de Eurico Gaspar Dutra (que havia

sido ministro da Guerra de Getúlio), retomou diversos pontos da Carta de 1934,

reassegurando a livre expressão e os direitos individuais.

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Constituição de 1967

Três anos após o golpe de 1964, os militares patrocinaram uma nova

Constituição, enterrando as previsões democráticas da Carta de 1946. O texto

restringia a organização partidária, concentrava poderes no Executivo, impunha

eleições indiretas para presidente e restabelecia a pena de morte. O arcabouço legal

da ditadura militar seria remendado nos anos seguintes por sucessivos decretos:

mais 13 atos institucionais, 67 complementares e 27 emendas. O mais notório, o AI-

5, decretado em 1968, suspendeu as mais básicas garantias, como o direito ao

habeas corpus. Foi revogado dez anos depois, em 1978. Já a Carta de 1967 duraria

outros dez anos.

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CONCLUSÃO

A Constituição Federal tem como objetivo limitar o poder, organizar o Estado

e definir direitos e garantias fundamentais. As Constituições do Brasil foram

elaboradas visando atender os interesses comuns do povo, mas as expectativas não

tiveram êxito a medida que visam primeiramente os interesses políticos que tornam-

se convenientes de acordo com a visão unitária de cada um e o momento atuante

dos governantes, ou seja, deixa de atingir o seu objetivo máximo que é o bem-

comum para mascarar situações que só beneficia a poucos.