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Constituição do Estado de São Paulo.

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GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULOCONSTITUIO ESTADUALPrembulo: O Povo Paulista, invocando a proteo de Deus, e inspirado nos princpios constitucionais da Repblica e no ideal de a todos assegurar justia e bem-estar, decreta e promulga, por seus representantes, aCONSTITUIO DO ESTADO DE SO PAULO(Atualizada at a Emenda n 39, de 28/01/2014)TTULO IDos Fundamentos do EstadoArtigo 1 - O Estado de So Paulo, integrante da Repblica Federativa do Brasil, exerce as competncias que no lhe so vedadas pela Constituio Federal.Artigo 2 - A lei estabelecer procedimentos judicirios abreviados e de custos reduzidos para as aes cujo objeto principal seja a salvaguarda dos direitos e liberdades fundamentais.Artigo 3 - O Estado prestar assistncia jurdica integral e gratuita aos que declara insuficincia de recursos.Artigo 4 - Nos procedimentos administrativos, qualquer que seja o objeto, observar-se-o, entre outros requisitos de validade, a igualdade entre os administrados e o devido processo legal, especialmente quanto exigncia da publicidade, do contraditrio, da ampla defesa e do despacho ou deciso motivados.TTULO IIDa Organizao dos PoderesCAPTULO IDisposies PreliminaresArtigo 5 - So Poderes do Estado, independentes e harmnicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judicirio. 1 - vedado a qualquer dos Poderes delegar atribuies. 2 - O cidado, investido na funo de um dos Poderes, no poder exercer a de outro, salvo as excees previstas nesta Constituio.Artigo 6 - O Municpio de So Paulo a Capital do Estado.Artigo 7 - So smbolos do Estado a bandeira, o braso de armas e o hino.Artigo 8 - Alm dos indicados no art. 26 da Constituio Federal, incluem-se entre os bens do Estado os terrenos reservados s margens dos rios e lagos do seu domnio.CAPTULO IIDo Poder LegislativoSEO IDa Organizao do Poder LegislativoArtigo 9 - O Poder Legislativo exercido pela Assemblia Legislativa, constituda de Deputados, eleitos e investidos na forma da legislao federal, para uma legislatura de quatro anos. 1 - A Assemblia Legislativa reunir-se-, em sesso legislativa anual, independentemente de convocao, de 1 de fevereiro a 30 de junho e de 1 de agosto a 15 de dezembro.(**) 2 - No primeiro ano da legislatura a Assemblia Legislativa reunir-se-, da mesma forma, em sesses preparatrias, (**)a partir de 1 de janeiro, para a posse de seus membros e eleio da Mesa."(**) ADIN N 1162-6/600 LIMINAR DEFERIDA JULGADA EM 1/12/94(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 3, de 11 de novembro de 1996Legislao do Estado 2 - No primeiro ano da legislatura, a Assemblia Legislativa reunir-se-, da mesma forma, em sesses preparatrias, a partir de 15 de maro, para a posse de seus membros e eleio da Mesa. 3 - As reunies marcadas para as datas fixadas no 1 sero transferidas para o primeiro dia til subseqentes, quando recarem em sbado, domingo ou feriado.(**) 4 - A sesso legislativa no ser interrompida sem aprovao do projeto de lei de diretrizes oramentrias e do projeto de lei do oramento.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 5, de 18 de dezembro de 1998Legislao do Estado 4 - A sesso legislativa no ser interrompida sem aprovao do projeto de lei de diretrizes oramentrias e sem deliberao sobre o projeto de lei do oramento e sobre as contas prestadas pelo Governador, referentes ao exerccio anterior. 5 - A convocao extraordinria da Assemblia Legislativa far-se-:1 - pelo Presidente, nos seguintes casos:a) decretao de estado de stio ou de estado de defesa que atinja todo ou parte do territrio estadual;b) interveno no Estado ou em Municpio;c) recebimento dos autos de priso de Deputado, na hiptese de crime inafianvel.2 - pela maioria absoluta dos membros da Assemblia Legislativa ou pelo Governador, em caso de urgncia ou interesse pblico relevante. 6 - Na sesso legislativa extraordinria, a Assemblia Legislativa deliberar somente sobre matria para a qual foi convocada. 6 - Na sesso legislativa extraordinria, a Assemblia Legislativa somente deliberar sobre a matria para a qual foi convocada, vedado o pagamento de parcela indenizatria de valor superior ao subsdio mensal.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do EstadoArtigo 10 - A Assemblia Legislativa funcionar em sesses pblicas, presente, pelo menos, um quarto de seus membros.Artigo 10 A Assembleia Legislativa funcionar em sesses pblicas, presente, nas sesses deliberativas, pelo menos um quarto de seus membros e, nas sesses exclusivamente de debates, pelo menos um oitavo de seus membros. (NR)(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 36, de 17 de maio de 2012 Legislao do Estado 1 - Salvo disposio constitucional em contrrio, as deliberaes da Assemblia Legislativa e de suas Comisses sero tomadas por maioria de votos, presente a maioria absoluta de seus membros.(**) 2 - O voto ser pblico, salvo nos seguintes casos:1 - no julgamento de Deputados (**) ou do Governador;(**) ADIN 2220-2 LIMINAR DEFERIDA2 - na eleio dos membros da Mesa e de seus substitutos;3 - na aprovao prvia de Conselheiros do Tribunal de Contas indicados pelo Governador;4 - na deliberao sobre a destituio do Procurador-Geral de Justia;5 - na deliberao sobre a priso de Deputado em flagrante de crime inafianvel e na autorizao, ou no, para a formao de culpa. 2 - O voto ser pblico."(**) Redao dada pelo art. 1 da Emenda Constitucional n 12, de 28 de junho de 2001Legislao do EstadoArtigo 11 - Os membros da Mesa e seus substitutos sero eleitos para um mandato de dois anos. 1 - A eleio far-se-, em primeiro escrutnio, pela maioria absoluta da Assemblia Legislativa. 2 - vedada a reconduo para o mesmo cargo na eleio imediatamente subseqente.Artigo 12 - Na constituio da Mesa e das Comisses assegurar-se-, tanto quanto possvel, a representao proporcional dos partidos polticos com assento na Assemblia Legislativa.Artigo 13 - A Assemblia Legislativa ter Comisses permanentes e temporrias, na forma e com as atribuies previstas no Regimento Interno. 1 - s comisses, em razo da matria de sua competncia, cabe:1 - discutir e votar projetos de lei que dispensarem, na forma do Regimento Interno, a competncia do Plenrio, salvo se houver, para deciso deste, requerimento de um dcimo dos membros da Assemblia Legislativa;2 - convocar Secretrio de Estado para prestar, pessoalmente, no prazo de trinta dias, informaes sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausncia sem justificao adequada;2 - convocar Secretrio de Estado, sem prejuzo do disposto no artigo 52-A, para prestar pessoalmente, no prazo de 30 (trinta dias), informaes sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade a ausncia sem justificao adequada.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 27, de 15 dwe junho de 2009Legislao do Estado3 - convocar dirigentes de autarquias, empresas pblicas, sociedades de economia mista e fundaes institudas ou mantidas pelo Poder Pblico, para prestar informaes sobre assuntos de rea de sua competncia, previamente determinados, no prazo de trinta dias, sujeitando-se, pelo no comparecimento sem justificao adequada, s penas da lei;4 - convocar o Procurador-Geral de Justia, o Procurador-Geral do Estado e o Defensor Pblico Geral, para prestar informaes a respeito de assuntos previamente fixados, relacionados com a respectiva rea;5 - acompanhar a execuo oramentria;6 - realizar audincias pblicas dentro ou fora da sede do Poder Legislativo;7 - receber peties, reclamaes, representaes ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omisses das autoridades ou entidades pblicas;8 - velar pela completa adequao dos atos do Poder Executivo que regulamentem dispositivos legais;9 - tomar o depoimento de autoridade e solicitar o de cidado;10 - fiscalizar e apreciar programas de obras, planos estaduais, regionais e setoriais de desenvolvimento e, sobre eles, emitir parecer.11 - convocar representantes de empresa resultante de sociedade desestatizada e representantes de empresa prestadora de servio pblico concedido ou permitido, para prestar informaes sobre assuntos de sua rea de competncia, previamente determinados, no prazo de 30 (trinta) dias, sujeitando-se, pelo no comparecimento sem adequada justificao, s penas da lei."(**) Acrescentado pela Emenda Constitucional n 10, de 20 de fevereiro de 2.001Legislao do Estado 2 - As comisses parlamentares de inqurito, que tero poderes de investigao prprios das autoridades judiciais, alm de outros previstos no Regimento Interno, sero criadas mediante requerimento de um tero dos membros da Assemblia Legislativa, para apurao de fato determinado e por prazo certo, sendo suas concluses, quando for o caso, encaminhadas aos rgos competentes do Estado para que promovam a responsabilidade civil e criminal de quem de direito. 3 - O Regimento Interno dispor sobre a competncia da Comisso representativa da Assemblia Legislativa que funcionar durante o recesso, quando no houver convocao extraordinria.SEO IIDos Deputados(**) Artigo 14 - Os Deputados so inviolveis por suas opinies, palavras e votos. 1 - Desde a expedio do diploma, os membros da Assemblia Legislativa no podero ser presos, salvo em flagrante de crime inafianvel, nem processados criminalmente sem prvia licena do Plenrio. 2 - O indeferimento do pedido de licena ou a ausncia de deliberao suspende a prescrio, enquanto durar o mandato.(**) 3 - No caso de flagrante de crime inafianvel, os autos sero remetidos, dentro de vinte e quatro horas, Assemblia Legislativa, para que, pelo voto secreto da maioria absoluta, resolva sobre a priso e autorize, ou no, a formao da culpa.(**) Redao dada pelo art. 2 da Emenda Constitucional n 12, de 28 de junho de 2.001Legislao do Estado 3 - No caso de flagrante de crime inafianvel, os autos sero remetidos, dentro de vinte e quatro horas, Assemblia Legislativa, para que, pelo voto da maioria absoluta, resolva sobre a priso e autorize, ou no, a formao da culpa." 4 - Os Deputados sero submetidos a julgamento perante o Tribunal de Justia do Estado. 5 - Os Deputados no sero obrigados a testemunhar sobre informaes recebidas ou prestadas em razo do exerccio do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informaes. 6 - A incorporao de Deputados, embora militares e ainda que em tempo de guerra, s Foras Armadas, depender de prvia licena da Assemblia Legislativa. 7 - As imunidades dos Deputados subsistiro durante o estado de stio, s podendo ser suspensas mediante voto de dois teros dos membros da Assemblia Legislativa, nos casos de atos praticados fora do recinto dessa Casa, que sejam incompatveis com a execuo da medida. 8 - No exerccio de seu mandato, o Deputado ter livre acesso s reparties pblicas, podendo diligenciar pessoalmente junto aos rgos da administrao direta e indireta, devendo ser atendido pelos respectivos responsveis, na forma da lei.Artigo 14 Os Deputados so inviolveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opinies, palavras e votos. 1 Os Deputados, desde a expedio do diploma, sero submetidos a julgamento perante o Tribunal de Justia do Estado. 1 - Os Deputados, desde a expedio do diploma, sero submetidos a julgamento perante o Tribunal de Justia(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do Estado 2 Desde a expedio do diploma, os membros da Assemblia Legislativa no podero ser presos, salvo em flagrante de crime inafianvel. Nesse caso, os autos sero remetidos dentro de vinte e quatro horas Assemblia Legislativa, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a priso. 3 Recebida a denncia contra Deputado, por crime ocorrido aps a diplomao, o Tribunal de Justia dar cincia Assemblia Legislativa que, por iniciativa de partido poltico nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poder, at a deciso final, sustar o andamento da ao. 4 - O pedido de sustao ser apreciado pela Assemblia Legislativa no prazo improrrogvel de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora. 5 A sustao do processo suspende a prescrio, enquanto durar o mandato. 6 Os Deputados no sero obrigados a testemunhar sobre informaes recebidas ou prestadas em razo do exerccio do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informaes. 7 A incorporao s Foras Armadas de Deputados, embora militares e ainda que em tempo de guerra, depender de prvia licena da Assemblia Legislativa. 8 As imunidades de Deputados subsistiro durante o estado de stio, s podendo ser suspensas mediante o voto de dois teros dos membros da Assemblia Legislativa, nos casos de atos praticados fora do recinto dessa Casa, que sejam incompatveis com a execuo da medida. 9 - No exerccio do mandato, o Deputado ter livre acesso s reparties pblicas, podendo diligenciar pessoalmente junto aos rgos da administrao direta e indireta, devendo ser atendido pelos respectivos responsveis, na forma da lei. (NR)(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 14, de 12 de maro de 2.002Legislao do Estado 9 - No exerccio do mandato, o Deputado, identificando-se, ter livre acesso s reparties pblicas estaduais. 9-A - Em cumprimento a deciso de comisso parlamentar de inqurito ou de comisso permanente da Assemblia Legislativa, o Deputado poder diligenciar pessoalmente junto aos rgos da administrao direta e indireta, e s Agncias Reguladoras, devendo ser atendido pelos respectivos responsveis. (NR)(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 24, de 23 de janeiro de 2008.Legislao do Estado 9 - O Deputado ou Deputada, sempre que representando uma das Comisses Permanentes ou a Assembleia Legislativa, neste ltimo caso mediante deliberao do Plenrio, ter livre acesso s reparties pblicas, podendo diligenciar pessoalmente junto aos rgos da administrao direta e indireta, sujeitando-se os respectivos responsveis s sanes civis, administrativas e penais previstas em lei, na hiptese de recusa ou omisso.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 28, de 2 de setembro de 2009Legislao do Estado 9 - O Deputado ou a Deputada, sempre que representando uma das Comisses Permanentes, Comisses Parlamentares de Inqurito ou a Assembleia Legislativa, neste ltimo caso mediante deliberao do Plenrio, ter livre acesso s reparties pblicas, podendo diligenciar pessoalmente junto aos rgos da administrao direta e indireta e agncias reguladoras, sujeitando-se os respectivos responsveis s sanes civis, administrativas e penais previstas em lei, na hiptese de recusa ou omisso. (NR)(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 31, de 22 de outubro de 2009Legislao do Estado(**) 10 - No caso de inviolabilidade por quaisquer opinies, palavras, votos e manifestaes verbais ou escritas de deputado em razo de sua atividade parlamentar, impende-se o arquivamento de inqurito policial e o imediato no-conhecimento de ao civil ou penal promovida com inobservncia deste direito do Poder Legislativo, independentemente de prvia comunicao ao deputado ou Assemblia Legislativa. (AC)(**) 11 - Salvo as hipteses do 10, os procedimentos investigatrios e as suas diligncias de carter instrutrio somente sero promovidos perante o Tribunal de Justia, e sob seu controle, a quem caber ordenar toda e qualquer providncia necessria obteno de dados probatrios para demonstrao de alegado delito de deputado. (AC)" acrescentados pela Emenda Constitucional n 15, de 15 de maio de 2.002Legislao do EstadoArtigo 15 - Os Deputados no podero:I - desde a expedio do diploma:a) firmar ou manter contrato com pessoa jurdica de direito pblico, autarquia, empresa pblica, sociedade de economia mista ou empresa concessionria de servio pblico, salvo quando o contrato obedecer a clusulas uniformes;b) aceitar ou exercer cargo, funo ou emprego remunerado, incluindo os de que sejam demissveis "ad nutum", nas entidades constantes da alnea anterior;II - desde a posse:a) ser proprietrios, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurdica de direito pblico, ou nela exercer funo remunerada;b) ocupar cargo ou funo de que sejam demissveis "ad nutum", nas entidades referidas na alnea "a" do inciso I;c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere a alnea "a" do inciso I;d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato eletivo federal, estadual ou municipal.Artigo 16 - Perder o mandado o Deputado:I - que infringir qualquer das proibies estabelecidas no artigo anterior;II - cujo procedimento for declarado incompatvel com o decoro parlamentar;III - que deixar de comparecer, em cada sesso legislativa, tera-parte das sesses ordinrias, salvo licena ou misso autorizada pela Assemblia Legislativa;(**)IV - que perder ou tiver suspensos os direitos polticos;(**) ADIN- 3200-3 - STFV - quando o decretar a Justia Eleitoral, nos casos previstos na Constituio Federal;VI - que sofrer condenao criminal em sentena transitada em julgado.VI - que sofrer condenao criminal em sentena transitada em julgado, nos crimes apenados com recluso, atentatrios ao decoro parlamentar." (NR) (**)Redao dada pelo art. 1 da Emenda Constitucional n 18, de 30 de maro de 2004. Legislao do Estado 1 - incompatvel com o decoro parlamentar, alm dos casos definidos no Regimento Interno, o abuso das prerrogativas asseguradas ao Deputado ou a percepo de vantagens indevidas.(**) 2 - Nos casos dos incisos I, II e VI deste artigo, a perda do mandato ser decidida pela Assemblia Legislativa, por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocao da Mesa ou de partido poltico representado no Legislativo, assegurada ampla defesa. 2 - Nos casos dos incisos I, II e VI deste artigo, a perda do mandato ser decidida pela Assemblia Legislativa, por votao nominal e maioria absoluta, mediante provocao da Mesa ou de partido poltico representado no Legislativo, assegurada ampla defesa."(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 11, de 28 de junho de 2001Legislao do Estado 3 - Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda ser declarada pela Mesa, de ofcio ou mediante provocao de qualquer dos membros da Assemblia Legislativa ou de partido poltico nela representado, assegurada ampla defesa.Artigo 17 - No perder o mandato o Deputado:I - investido na funo de Ministro de Estado, Governador de Territrio, Secretrio de Estado, do Distrito Federal, de Territrio, de Prefeitura de Capital ou chefe de misso diplomtica temporria;II - licenciado pela Assemblia Legislativa por motivo de doena ou para tratar, sem remunerao, de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento no ultrapasse cento e vinte dias por sesso legislativa.II - licenciado pela Assemblia Legislativa por motivo de doena ou para tratar, sem subsdio, de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento no ultrapasse cento e vinte dias por sesso legislativa.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do Estado 1 - O suplente ser convocado, nos casos de vaga, com a investidura nas funes previstas neste artigo, ou de licena superior a cento e vinte dias. 2 - Ocorrendo vaga e no havendo suplente, far-se- eleio, se faltarem mais de quinze meses para o trmino do mandato. 3 - Na hiptese do inciso I deste artigo, o Deputado poder optar pela remunerao de seu mandato. 3- Na hiptese do inciso I deste artigo, o Deputado poder optar pelo subsdio fixado aos parlamentares estaduais.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do EstadoArtigo 18 - Os Deputados percebero remunerao, fixada em cada legislatura para a subseqente, sujeita aos impostos gerais, o de renda e os extraordinrios inclusive.Artigo 18 O subsdio dos Deputados Estaduais ser fixado por lei de iniciativa da Assemblia Legislativa, na razo de, no mximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espcie, para os Deputados Federais, observado o que dispem os artigos 39, 4, 57, 7, 150, II, 153, III, e 153, 2, I, da Constituio Federal.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do EstadoPargrafo nico - Os Deputados faro declarao pblicas de bens, no ato da posse e no trmino do mandato.SEO IIIDas Atribuies do Poder LegislativoArtigo 19 - Compete Assemblia Legislativa, com a sano do Governador, dispor sobre todas as matrias de competncia do Estado, ressalvadas as especificadas no art. 20, e especialmente sobre:I - sistema tributrio estadual, instituio de impostos, taxas, contribuies de melhoria e contribuio social;II - plano plurianual, diretrizes oramentrias, oramento anual, operaes de crdito, dvida pblica e emprstimos externos, a qualquer ttulo, pelo Poder Executivo;III - criao e extino de cargos pblicos e fixao de vencimentos e vantagens;III - criao, transformao e extino de cargos, empregos e funes pblicas, observado o que estabelece o artigo 47, XIX, b; (**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do EstadoIV - autorizao para a alienao de bens imveis do Estado ou a cesso de direitos reais a eles relativos, bem como o recebimento, pelo Estado, de doaes com encargo, no se considerando como tal a simples destinao especfica do bem;V - autorizao para cesso ou para concesso de uso de bens imveis do Estado para particulares, dispensado o consentimento nos casos de permisso e autorizao de uso, outorgada a ttulo precrio, para atendimento de sua destinao especfica;VI - criao e extino de Secretarias de Estado;VI - criao e extino de Secretarias de Estado e rgos da administrao pblica; (**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do EstadoVII - bens do domnio do Estado e proteo do patrimnio pblico;VIII - organizao administrativa, judiciria, do Ministrio Pblico, da Defensoria Pblica e da Procuradoria Geral do Estado;IX - normas de direito financeiro.Artigo 20 - Compete, exclusivamente, Assemblia Legislativa:I - eleger a Mesa e constituir as Comisses;II - elaborar seu Regimento Interno;III - dispor sobre a organizao de sua Secretaria, funcionamento, polcia, criao, transformao ou extino dos cargos, empregos e funes de seus servios e fixao da respectiva remunerao, observados os parmetros estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias;III dispor sobre a organizao de sua Secretaria, funcionamento, polcia, criao, transformao ou extino dos cargos, empregos e funes de seus servios e a iniciativa de lei para fixao da respectiva remunerao, observados os parmetros estabelecidos na lei de diretrizes oramentrias; (**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do EstadoIV - dar posse ao Governador e ao Vice-Governador eleitos e conceder-lhes licena para ausentar-se do Estado, por mais de quinze dias;V - fixar, de uma para outra legislatura, a remunerao dos Deputados, do Governador e do Vice-Governador;V - apresentar projeto de lei para fixar, para cada exerccio financeiro, os subsdios do Governador, do Vice-Governador, dos Secretrios de Estado e dos Deputados Estaduais; " (NR)Legislao do EstadoVI - tomar e julgar, anualmente, as contas prestadas pela Mesa da Assemblia Legislativa, pelo Governador e pelo Presidente do Tribunal de Justia, respectivamente, do Poder Legislativo, do Poder Executivo e do Poder Judicirio, e apreciar os relatrios sobre a execuo dos Planos de Governo;VII - decidir, quando for o caso, sobre interveno estadual em Municpio;VIII - autorizar o Governador a efetuar ou contrair emprstimos, salvo com Municpio do Estado, suas entidades descentralizadas e rgos ou entidades federais;IX - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar;X - Fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, inclusive os da administrao descentralizada;XI - escolher dois teros dos membros do Tribunal de Contas do Estado, aps argio em sesso pblica;(**) XII - aprovar previamente, em escrutnio secreto, aps argio em sesso pblica, a escolha dos titulares dos cargos de Conselheiros do Tribunal de Contas, indicados pelo Governador do Estado;XII - aprovar previamente, aps argio em sesso pblica, a escolha dos titulares dos cargos de Conselheiros do Tribunal de Contas, indicados pelo Governador do Estado;(**) Redao dada pelo art. 3 da Emenda Constitucional n 12, de 28 de junho de 2001Legislao do EstadoXIII - suspender, no todo ou em parte, a execuo de lei ou ato normativo declarado inconstitucional em deciso irrecorrvel do Tribunal de Justia;(**) XIV - convocar Secretrios de Estado para prestar, pessoalmente, informaes sobre assuntos previamente determinados, no prazo de trinta dias, importando crime de responsabilidade a ausncia sem justificativa;XIV - convocar Secretrios de Estado, dirigentes, diretores e Superintendentes de rgos da administrao pblica indireta e fundacional e Reitores das universidades pblicas estaduais para prestar, pessoalmente, informaes sobre assuntos previamente determinados, no prazo de trinta dias, importando crime de responsabilidade a ausncia sem justificativa;(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 9, de 19 de maio de 2000Legislao do EstadoXV - convocar o Procurador-Geral de Justia, o Procurador-Geral do Estado e o Defensor Pblico Geral, para prestar informaes sobre assuntos previamente determinados, no prazo de trinta dias, sujeitando-se s penas da lei, na ausncia sem justificativa;XVI - requisitar informaes dos Secretrios de Estado e do Procurador-Geral de Justia sobre assunto relacionado com sua pasta ou instituio, importando crime de responsabilidade no s a recusa ou o no atendimento, no prazo de trinta dias, seno tambm o fornecimento de informaes falsas;XVI - requisitar informaes dos Secretrios de Estado, dirigentes, diretores e Superintendentes de rgos da administrao pblica indireta e fundacional, do Procurador-Geral de Justia e dos Reitores das universidades pblicas estaduais sobre assunto relacionado com sua pasta ou instituio, importando crime de responsabilidade no s a recusa ou o no atendimento, no prazo de trinta dias, seno tambm o fornecimento de informaes falsas;(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 9, de 19 de maio de 2000Legislao do EstadoXVI - requisitar informaes dos Secretrios de Estado, dirigentes, diretores e superintendentes de rgos da administrao pblica indireta e fundacional, do Procurador-Geral de Justia, dos Reitores das universidades pblicas estaduais e dos diretores de Agncia Reguladora sobre assunto relacionado com sua pasta ou instituio, importando crime de responsabilidade no s a recusa ou o no atendimento, no prazo de trinta dias, bem como o fornecimento de informaes falsas; (NR)(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 24, de 23 de janeiro de 2008.Legislao do EstadoXVII - declarar a perda do mandato do Governador;XVIII - autorizar referendo e convocar plebiscito, exceto nos casos previstos nesta constituio;XIX - autorizar ou aprovar convnios, acordos ou contratos de que resultem para o Estado encargos no previstos na lei oramentria;XX - mudar temporariamente sua sede;XXI - zelar pela preservao de sua competncia legislativa em face da atribuio normativa de outros Poderes;XXII - solicitar interveno federal, se necessrio, para assegurar o livre exerccio de suas funes;XXIII - destituir o Procurador-Geral de Justia, por deliberao da maioria absoluta de seus membros;XXIV - solicitar ao Governador, na forma do Regimento Interno, informaes sobre atos de sua competncia privativa;XXV - receber a denncia e promover o respectivo processo, no caso de crime de responsabilidade do Governador do Estado;XXVI - apreciar, anualmente, as contas do Tribunal de Contas.SEO IVDo Processo LegislativoArtigo 21 - O processo legislativo compreende a elaborao de:I - emenda Constituio;II - lei complementar;III - lei ordinria;IV - decreto legislativo;V - resoluo.Artigo 22 - A Constituio poder ser emendada mediante proposta:I - de um tero, no mnimo, dos membros da Assemblia Legislativa;II - do Governador do Estado;III - de mais de um tero das Cmaras Municipais do Estado, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros;IV - de cidados, mediante iniciativa popular assinada, no mnimo, por um por cento dos eleitores. 1 - a Constituio no poder ser emendada na vigncia de estado de defesa ou de estado de stio. 2 - a proposta ser discutida e votada em dois turnos, considerando-se aprovada quando obtiver, em ambas as votaes, o voto favorvel de trs quintos dos membros da Assemblia Legislativa. 3 - A emenda Constituio ser promulgada pela Mesa da Assemblia Legislativa, com o respectivo nmero de ordem. 4 - A matria constante de proposta de emenda rejeitada no poder ser objeto de nova proposta na mesma sesso legislativa.Artigo 23 - As leis complementares sero aprovadas pela maioria absoluta dos membros da Assemblia Legislativa, observados os demais termos da votao das leis ordinrias.Pargrafo nico - Para os fins deste artigo, consideram-se complementares:1 - a Lei de Organizao Judiciria;2 - a Lei Orgnica do Ministrio Pblico;3 - a Lei Orgnica da Procuradoria Geral do Estado;4 - a Lei Orgnica da Defensoria Pblica;5 - a Lei Orgnica da Polcia Civil;6 - a Lei Orgnica da Polcia Militar;7 - a Lei Orgnica do Tribunal de Contas;8 - a Lei Orgnica das Entidades Descentralizadas;9 - a lei Orgnica do Fisco Estadual;10 - os Estatutos dos Servidores Civis e dos Militares;11 - o Cdigo de Educao;12 - o Cdigo de Sade;13 - o Cdigo de Saneamento Bsico;14 - o Cdigo de Proteo ao Meio Ambiente;15 - o Cdigo Estadual de Proteo contra Incndios e Emergncias;16 - a Lei sobre Normas Tcnicas de Elaborao Legislativa;17 - a lei que institui regies metropolitanas, aglomeraes urbanas e microrregies;18 - a Lei que impuser requisitos para a criao, a incorporao, a fuso e o desmembramento de Municpios ou para a sua classificao como estncia de qualquer natureza.Artigo 24 - A iniciativa das leis complementares e ordinrias cabe a qualquer membro ou Comisso da Assemblia Legislativa, ao Governador do Estado, ao Tribunal de Justia, ao Procurador-Geral de Justia e aos cidados, na forma e nos casos previstos nesta Constituio.(**) 1 - Compete, exclusivamente, Assemblia Legislativa a iniciativa das leis que disponham sobre:1 - criao, incorporao, fuso e desmembramento de Municpios;2 - regras de criao, organizao e supresso de distritos nos Municpios. 1 - Compete, exclusivamente, Assemblia Legislativa a iniciativa das leis que disponham sobre:1 - criao, incorporao, fuso e desmembramento de Municpios;2 - regras de criao, organizao e supresso de distritos nos Municpios.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 2, de 21 de fevereiro de 1995Legislao do Estado3 subsdios do Governador, do Vice-Governador e dos Secretrios de Estado, observado o que dispem os artigos 37, XI, 39, 4, 150, II, 153, III, e 153, 2, I, da Constituio Federal. (**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do Estado4 - declarao de utilidade pblica de entidades de direito privado. (NR)(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 24, de 23 de janeiro de 2008.Legislao do Estado 2 - Compete, exclusivamente, ao Governador do Estado a iniciativa das leis que disponham sobre:1 - criao e extino de cargos, funes ou empregos pblicos na administrao direta e autrquica, bem como a fixao da respectiva remunerao;2 - criao das Secretarias de Estado;2 criao e extino das Secretarias de Estado e rgos da administrao pblica, observado o disposto no artigo 47, XIX;(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do Estado3 - organizao da Procuradoria Geral do Estado e da Defensoria Pblica do Estado, observadas as normas gerais da Unio;4 - servidores pblicos do Estado, seu regime jurdico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria de civis, reforma e transferncia de militares para a inatividade;5 - fixao ou alterao do efetivo da Polcia Militar;4 - servidores pblicos do Estado, seu regime jurdico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;(NR)5 - militares, seu regime jurdico, provimento de cargos, promoes, estabilidade, remunerao, reforma e transferncia para inatividade, bem como fixao ou alterao do efetivo da Polcia Militar;(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do Estado6 - criao, alterao ou supresso de cartrios notariais e de registros pblicos. 3 - O exerccio direto da soberania popular realizar-se- da seguinte forma:1 - a iniciativa popular pode ser exercida pela apresentao de projeto de lei subscrito por, no mnimo, cinco dcimos de unidade por cento do eleitorado do Estado, assegurada a defesa do projeto por representante dos respectivos responsveis, perante as Comisses pelas quais tramitar;2 - um por cento do eleitorado do Estado poder requerer Assemblia Legislativa a realizao de referendo sobre lei;3 - as questes relevantes aos destinos do Estado podero ser submetidas a plebiscito, quando pelo menos um por cento do eleitorado o requerer ao Tribunal Regional Eleitoral, ouvida a Assemblia Legislativa;4 - o eleitorado referido nos itens anteriores dever estar distribudo em, pelo menos, cinco dentre os quinze maiores Municpios com no menos que dois dcimos de unidade por cento de eleitores em cada um deles;5 - no sero suscetveis de iniciativa popular matrias de iniciativa exclusiva, definidas nesta Constituio;6 - o Tribunal Regional Eleitoral, observada a legislao federal pertinente, providenciar a consulta popular prevista nos itens 2 e 3, no prazo de sessenta dias. 4 - Compete, exclusivamente, ao Tribunal de Justia a iniciativa das leis que disponham sobre:1 - criao e extino de cargos e fixao de vencimentos de seus membros, dos juzes, dos servidores, incluindo os demais tribunais judicirios e os servios auxiliares, observado o disposto no art. 169 da Constituio Federal.1 - criao e extino de cargos e a remunerao dos seus servios auxiliares e dos juzos que lhes forem vinculados, bem como a fixao do subsdio de seus membros e dos juzes, includo o Tribunal de Justia Militar;(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do Estado2 - organizao e diviso judicirias, bem como criao, alterao ou supresso de ofcios e cartrios judicirios. 5 - No ser admitido o aumento da despesa prevista:1 - nos projetos de iniciativa exclusiva do Governador, ressalvado o disposto no art. 174, 1 e 2;2 - nos projetos sobre organizao dos servios administrativos da Assemblia Legislativa, do Poder Judicirio e do Ministrio Pblico.Artigo 25 - Nenhum projeto de lei que implique a criao ou o aumento de despesa pblica ser sancionado sem que dele conste a indicao dos recursos disponveis, prprios para atender aos novos encargos.Pargrafo nico - O disposto neste artigo no se aplica a crditos extraordinrios.Artigo 26 - O Governador poder solicitar que os projetos de sua iniciativa tramitem em regime de urgncia.Pargrafo nico - Se a Assemblia Legislativa no deliberar em at quarenta e cinco dias, o projeto ser includo na ordem do dia at que se ultime sua votao.Pargrafo nico Se a Assemblia Legislativa no deliberar em at quarenta e cinco dias, sobrestar-se-o todas as demais deliberaes legislativas, com exceo das que tenham prazo constitucional determinado, at que se ultime a votao.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do EstadoPargrafo nico Se a Assemblia Legislativa no deliberar em at quarenta e cinco dias, o projeto ser includo na ordem do dia at que se ultime sua votao.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 22, de 25 de maio de 2006Legislao do EstadoArtigo 27 - O Regimento Interno da Assemblia Legislativa disciplinar os casos de decreto legislativo e de resoluo cuja elaborao, redao, alterao e consolidao sero feitas com observncia das mesmas normas tcnicas relativas s leis.Artigo 28 - Aprovado o projeto de lei, na forma regimental, ser ele enviado ao Governador que, aquiescendo, o sancionar e promulgar. 1 - Se o Governador julgar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrrio ao interesse pblico, veta-lo-, total ou parcialmente, dentro de quinze dias teis, contados da data do recebimento, comunicando, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente da Assemblia Legislativa, o motivo do veto. 2 - O veto parcial dever abranger, por inteiro, o artigo, o pargrafo, o inciso, o item ou alnea. 3 - Sendo negada a sano, as razes do veto sero comunicadas ao Presidente da Assemblia Legislativa e publicadas se em poca de recesso parlamentar. 4 - Decorrido o prazo, em silncio, considerar-se- sancionado o projeto, sendo obrigatria a sua promulgao pelo Presidente da Assemblia Legislativa no prazo de dez dias. 5 - A Assemblia Legislativa deliberar sobre a matria vetada, em nico turno de votao e discusso, no prazo de trinta dias de seu recebimento, considerando-se aprovada quando obtiver o voto favorvel da maioria absoluta de seus membros. 6 - Esgotado, sem deliberao, o prazo estabelecido no 5, o veto ser includo na ordem do dia da sesso imediata, at sua votao final. 6 - Esgotado sem deliberao o prazo estabelecido no 5, o veto ser colocado na ordem do dia da sesso imediata, sobrestadas as demais proposies, at sua votao final.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do Estado 6 - Esgotado, sem deliberao, o prazo estabelecido no 5, o veto ser includo na ordem do dia da sesso imediata, at sua votao final.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 22, de 25 de maio de 2006Legislao do Estado 7 - Se o veto for rejeitado, ser o projeto enviado para promulgao, ao Governador. 8 - Se, na hiptese do 7, a lei no for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Governador, o Presidente da Assemblia Legislativa promulgar e, se este no o fizer, em igual prazo, caber ao Primeiro Vice-Presidente faz-lo.(**)Artigo 29 - Ressalvados os projetos de iniciativa exclusiva, a matria constante de projeto de lei rejeitado somente poder ser renovada, na mesma sesso legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Assemblia Legislativa.(**)ADIN 1546-0-SP - Declarada a inconstitucionalidade pelo STF da expresso "Ressalvados os projetos de iniciativa exclusiva" - Dirio da Assemblia de 5/12/98, p.3SEO VDa Procuradoria da Assemblia LegislativaArtigo 30 - Procuradoria da Assemblia Legislativa compete exercer a representao judicial, a consultoria e o assessoramento tcnico-jurdico do Poder Legislativo.Pargrafo nico - Lei de iniciativa da Mesa da Assemblia Legislativa organizar a Procuradoria da Assemblia Legislativa, observados os princpios e regras pertinentes da Constituio Federal e desta Constituio, disciplinar sua competncia e dispor sobre o ingresso na classe inicial, mediante concurso pblico de provas e ttulos.SEO VIDo Tribunal de ContasArtigo 31 - O Tribunal de Contas do Estado, integrado por sete Conselheiros, tem sede na Capital do Estado, quadro prprio de pessoal e jurisdio em todo o territrio estadual, exercendo, no que couber, as atribuies previstas no art. 96 da Constituio Federal. 1 - Os Conselheiros do Tribunal sero nomeados dentre brasileiros que satisfaam os seguintes requisitos:1 - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;2 - idoneidade moral e reputao ilibada;3 - notrios conhecimentos jurdicos, contbeis, econmicos e financeiros ou de administrao pblica;4 - mais de dez anos de exerccio de funo ou de efetiva atividade profissional que exija conhecimentos mencionados no item anterior. 2 - Os Conselheiros do Tribunal sero escolhidos:(**) 1 - dois, pelo Governador do Estado com aprovao da Assemblia Legislativa, alternadamente entre os substitutos de Conselheiros e membros da Procuradoria da Fazenda do Estado junto ao Tribunal, indicados por este, em lista trplice, segundo critrios de antigidade e merecimento;(**) ADIN 397-6 LIMINAR DEFERIDA)2 - quatro pela Assemblia Legislativa;3 - o ltimo, uma vez pelo Governador do Estado, e duas vezes pela Assemblia Legislativa, alternada e sucessivamente. 2 Os Conselheiros do Tribunal sero escolhidos na seguinte ordem, sucessivamente:1 dois teros pela Assembleia Legislativa;2 um tero pelo Governador do Estado, com aprovao pela Assembleia Legislativa, observadas as regras contidas no inciso I do 2 do artigo 73 da Constituio Federal.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 33, de 1 de novembro de 2011Legislao do Estado 3 - Os Conselheiros tero as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Desembargadores do Tribunal de Justia do Estado e somente podero aposentar-se com as vantagens do cargo quando o tiverem exercido efetivamente por mais de cinco anos. 3 - Os Conselheiros tero as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos e subsdios dos Desembargadores do Tribunal de Justia do Estado, aplicando-se-lhes, quanto aposentadoria e penso, as normas constantes do artigo 40 da Constituio Federal e do artigo 126 desta Constituio.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do Estado 4 - Os Conselheiros, nas suas faltas e impedimentos, sero substitudos na forma determinada em lei, depois de aprovados os substitutos, pela Assemblia Legislativa. 5 - Os substitutos de Conselheiros, quando no efetivo exerccio da substituio, tero as mesmas garantias e impedimentos do titular. 6 - Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado faro declarao pblica de bens, no ato da posse e no trmino do exerccio do cargo.SEO VIIDa Fiscalizao Contbil, Financeira e OramentriaArtigo 32 - A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial do Estado, das entidades da administrao direta e indireta e das fundaes institudas ou mantidas pelo Poder Pblico, quanto legalidade, legitimidade, economicidade, aplicao de subvenes e renncia de receitas, ser exercida pela Assemblia Legislativa, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.Pargrafo nico - Prestar contas qualquer pessoa fsica ou jurdica, de direito pblico ou de direito privado, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores pblicos ou pelos quais o Estado responda, ou que, em nome deste, assuma obrigaes de natureza pecuniria.Artigo 33 - O controle externo, a cargo da Assemblia Legislativa, ser exercido com auxlio do Tribunal de Contas do Estado, ao qual compete:I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado, mediante parecer prvio que dever ser elaborado em sessenta dias, a contar do seu recebimento;II - julgar as contas dos administradores e demais responsveis por dinheiros, bens e valores pblicos da administrao direta e autarquias, empresas pblicas e sociedades de economia mista, includas as fundaes institudas ou mantidas pelo Poder Pblico estadual, e as contas daqueles que derem perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuzo ao errio;III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admisso de pessoal, a qualquer ttulo, na administrao direta e autarquias, empresas pblicas e empresas de economia mista, includas as fundaes institudas ou mantidas pelo Poder Pblico, excetuadas as nomeaes para cargo de provimento em comisso, bem como a das concesses de aposentadorias, reformas e penses, ressalvadas as melhorias posteriores que no alterem o fundamento legal do ato concessrio;IV - avaliar a execuo das metas previstas no plano plurianual, nas diretrizes oramentrias e no oramento anual;V - realizar, por iniciativa prpria, da Assemblia Legislativa, de comisso tcnica ou de inqurito, inspees e auditoria de natureza contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio, do Ministrio Pblico e demais entidades referidas no inciso II;VI - fiscalizar as aplicaes estaduais em empresas de cujo capital social o Estado participe de forma direta ou indireta, nos termos do respectivo ato constitutivo;VII - fiscalizar a aplicao de quaisquer recursos repassados ao Estado e pelo Estado, mediante convnio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congneres;VIII - prestar as informaes solicitadas pela Assemblia Legislativa ou por comisso tcnica sobre a fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspees realizadas;IX - aplicar aos responsveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanes previstas em lei, que estabelecer, entre outras cominaes, multa proporcional ao dano causado ao errio;X - assinar prazo para que o rgo ou entidade adote as providncias necessrias ao exato cumprimento da lei, se verificada a ilegalidade;XI - sustar, se no atendido, a execuo do ato impugnado, comunicando a deciso Assemblia Legislativa;XII - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados;XIII - emitir parecer sobre a prestao anual de contas da administrao financeira dos Municpios, exceto a dos que tiverem Tribunal prprio;XIV - comunicar Assemblia Legislativa qualquer irregularidade verificada nas contas ou na gesto pblicas, enviando-lhe cpia dos respectivos documentos. 1 - No caso de contrato, o ato de sustao ser adotado diretamente pela Assemblia Legislativa que solicitar, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabveis. 2 - Se a Assemblia Legislativa ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, no efetivar as medidas previstas no pargrafo anterior, o Tribunal decidir a respeito. 3 - O Tribunal encaminhar Assemblia Legislativa, trimestral e anualmente, relatrio de suas atividades.Artigo 34 - A Comisso a que se refere o art. 33, inciso V, diante de indcios de despesas no autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos no programados ou de subsdios no aprovados, poder solicitar autoridade governamental responsvel que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessrios. 1 - No prestados os esclarecimentos, ou considerados esses, insuficientes, a Comisso solicitar ao Tribunal pronunciamento conclusivo sobre a matria, no prazo de trinta dias. 2 - Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comisso, se julgar que o gasto possa causar dano irreparvel ou grave leso economia pblica, propor Assemblia Legislativa sua sustao.Artigo 35 - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio mantero, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execuo dos programas de governo e dos oramentos do Estado;II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto eficcia e eficincia da gesto oramentria, financeira e patrimonial nos rgos e entidades da administrao estadual, bem como da aplicao de recursos pblicos por entidades de direito privado;III - exercer o controle sobre o deferimento de vantagens e a forma de calcular qualquer parcela integrante da remunerao, vencimento ou salrio de seus membros ou servidores;III exercer o controle sobre o deferimento de vantagens e a forma de calcular qualquer parcela integrante do subsdio, vencimento ou salrio de seus membros ou servidores;(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do EstadoIV - exercer o controle das operaes de crdito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres do Estado;V - apoiar o controle externo, no exerccio de sua misso institucional. 1 - Os responsveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade, ilegalidade ou ofensa aos princpios do art. 37 da Constituio Federal, dela daro cincia ao Tribunal de Contas do Estado, sob pena de responsabilidade solidria. 2 - Qualquer cidado, partido poltico, associao ou entidade sindical parte legtima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ao Tribunal de Contas ou Assemblia Legislativa.Artigo 36 - O Tribunal de Contas prestar suas contas, anualmente, Assemblia Legislativa, no prazo de sessenta dias, a contar da abertura da sesso legislativa.CAPTULO IIIDo Poder ExecutivoSEO IDo Governador e Vice-Governador do EstadoArtigo 37 - O Poder Executivo exercido pelo Governador do Estado, eleito para um mandato de quatro anos, na forma estabelecida pela Constituio Federal.Artigo 37 - O Poder Executivo exercido pelo Governador do Estado, eleito para um mandato de quatro anos, podendo ser reeleito para um nico perodo subseqente, na forma estabelecida na Constituio Federal.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do EstadoArtigo 38 - Substituir o Governador, no caso de impedimento, e suceder-lhe-, no de vaga, o Vice-Governador.Pargrafo nico - O Vice-Governador, alm de outras atribuies que lhe forem conferidas por lei complementar, auxiliar o Governador, sempre que por ele convocado para misses especiais.Artigo 39 - A eleio do Governador e do Vice-Governador realizar-se- noventa dias antes do trmino do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrer no dia 1 de janeiro do ano subseqente, observado, quanto ao mais, o disposto no art. 77 da Constituio Federal.Artigo 39 - A eleio do Governador e do Vice-Governador realizar-se- no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no ltimo domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do trmino do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrer em primeiro de janeiro do ano subseqente, observado, quanto ao mais, o disposto no artigo 77 da Constituio Federal.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do EstadoArtigo 40 - Em caso de impedimento do Governador e do Vice-Governador, ou vacncia dos respectivos cargos, sero sucessivamente chamados ao exerccio da Governana o Presidente da Assemblia Legislativa e o Presidente do Tribunal de Justia.Artigo 41 - Vagando os cargos de Governador e Vice-Governador, far-se- eleio noventa dias depois de aberta a ltima vaga. 1 - Ocorrendo a vacncia no ltimo ano do perodo governamental, aplica-se o disposto no artigo anterior. 2 - Em qualquer dos casos, os sucessores devero completar o perodo de governo restante.Artigo 42 - Perder o mandato o Governador que assumir outro cargo ou funo na administrao pblica direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso pblico e observado o disposto no art. 38, I, IV e V, da Constituio Federal.Artigo 43 - O Governador e o Vice-Governador tomaro posse perante a Assemblia Legislativa, prestando compromisso de cumprir e fazer cumprir a Constituio Federal e a do Estado e de observar as leis.Pargrafo nico - Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Governador ou o Vice-Governador, salvo motivo de fora maior, no tiver assumido o cargo, este ser declarado vago.Artigo 44 - o Governador e o Vice-Governador no podero, sem licena da Assemblia Legislativa, ausentar-se do Estado, por perodo superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.Pargrafo nico - O pedido de licena, amplamente motivado, indicar, especialmente, as razes da viagem, o roteiro e a previso de gastos.Artigo 45 - o Governador dever residir na Capital do Estado.Artigo 46 - O Governador e o Vice-Governador devero, no ato da posse e no trmino do mandato, fazer declarao pblica de bens.SEO IIDas Atribuies do GovernadorArtigo 47 - Compete privativamente ao Governador, alm de outras atribuies previstas nesta Constituio:I - representar o Estado nas suas relaes jurdicas, polticas e administrativas;II - exercer, com o auxlio dos Secretrios de Estado, a direo superior da administrao estadual;III - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para a sua fiel execuo;III - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como, no prazo nelas estabelecido, no inferior a trinta nem superior a cento e oitenta dias, expedir decretos e regulamentos para sua fiel execuo, ressalvados os casos em que, nesse prazo, houver interposio de ao direta de inconstitucionalidade contra a lei publicada; (NR)(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 24, de 23 de janeiro de 2008.Legislao do EstadoIV - vetar projetos de lei, total ou parcialmente;V - prover os cargos pblicos do Estado, com as restries da Constituio Federal e desta Constituio, na forma pela qual a lei estabelecer;VI - nomear e exonerar livremente os Secretrios de Estado;VII - nomear e exonerar os dirigentes de autarquias, observadas as condies estabelecidas nesta Constituio;VIII - decretar e fazer executar interveno nos Municpios, na forma da Constituio Federal e desta Constituio;IX - prestar contas da administrao do Estado Assemblia Legislativa na forma desta Constituio;X - apresentar Assemblia Legislativa, na sua sesso inaugural, mensagem sobre a situao do Estado, solicitando medidas de interesse do Governo;XI - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituio;XII - fixar ou alterar, por decreto, os quadros, vencimentos e vantagens do pessoal das fundaes institudas ou mantidas pelo Estado, nos termos da lei;XIII - indicar diretores de sociedade de economia mista e empresas pblicas;XIV - praticar os demais atos de administrao, nos limites da competncia do Executivo;XV - subscrever ou adquirir aes, realizar ou aumentar capital, desde que haja recursos hbeis, de sociedade de economia mista ou de empresa pblica, bem como dispor, a qualquer ttulo, no todo ou em parte, de aes ou capital que tenha subscrito, adquirido, realizado ou aumentado, mediante autorizao da Assemblia Legislativa;XVI - delegar, por decreto, a autoridade do Executivo, funes administrativas que no sejam de sua exclusiva competncia;XVII - enviar Assemblia Legislativa projetos de lei relativos ao plano plurianual, diretrizes oramentrias, oramento anual, dvida pblica e operaes de crdito;XVIII - enviar Assemblia Legislativa projeto de lei sobre o regime de concesso ou permisso de servios pblicos.XIX - dispor, mediante decreto, sobre:a) organizao e funcionamento da administrao estadual, quando no implicar aumento de despesa, nem criao ou extino de rgos pblicos;b) extino de funes ou cargos pblicos, quando vagos.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do EstadoPargrafo nico - A representao a que se refere o inciso I poder ser delegada por lei, de iniciativa do Governador, a outra autoridade.SEO IIIDa Responsabilidade do GovernadorArtigo 48 - So crimes de responsabilidade do Governador os que atentem contra a Constituio Federal ou a do Estado, especialmente contra:Artigo 48 - So crimes de responsabilidade do Governador ou dos seus Secretrios, quando por eles praticados, os atos como tais definidos na lei federal especial, que atentem contra a Constituio Federal ou a do Estado, especialmente contra: (NR)(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 24, de 23 de janeiro de 2008.Legislao do EstadoI - a existncia da Unio;II - o livre exerccio do Poder Legislativo, do Poder Judicirio, do Ministrio Pblico e dos poderes constitucionais das unidades da Federao;III - o exerccio dos direitos polticos, individuais e sociais;IV - a segurana interna do Pas;V - a probidade na administrao;VI - a lei oramentria;VII - o cumprimento das leis e das decises judiciais.Pargrafo nico - A definio desses crimes, assim como o seu processo e julgamento, ser estabelecida em lei especial.(**) ADIN 2220-2 LIMINAR DEFERIDA(**) Artigo 49 - Admitida a acusao contra o Governador, por dois teros da Assemblia Legislativa, ser ele submetido a julgamento perante o Superior Tribunal de Justia, nas infraes penais comuns, (**) ou, nos crimes de responsabilidade, perante Tribunal Especial.(**) ADIN 2220-2 LIMINAR DEFERIDA(**) 1 - O Tribunal Especial a que se refere este artigo ser constitudo por sete Deputados e sete Desembargadores, sorteados pelo Presidente do Tribunal de Justia, que tambm o presidir.(**) ADIN 2220-2 LIMINAR DEFERIDA(**) 2 - Compete, ainda privativamente, ao Tribunal Especial referido neste artigo processar e julgar o Vice-Governador nos crimes de responsabilidade, e os Secretrios de Estado, nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles, ou com os praticados pelo Governador, bem como o Procurador-Geral de Justia e o Procurador-Geral do Estado.(**) ADIN 2220-2 LIMINAR DEFERIDA 3 - O Governador ficar suspenso de suas funes:1 - nas infraes penais comuns, recebida a denncia ou queixa-crime pelo Superior Tribunal de Justia;(**) 2 - nos crimes de responsabilidade, aps instaurao do processo pela Assemblia Legislativa.(**) ADIN 2220-2 LIMINAR DEFERIDA 4 - Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento no estiver concludo, cessar o afastamento do Governador, sem prejuzo do prosseguimento do processo.(**) 5 - Enquanto no sobrevier a sentena condenatria transitada em julgado, nas infraes penais comuns, o Governador no estar sujeito a priso.(**) (ADIN 1021-2 DECLARADA A INCONSTITUCIONALIDADE)(**) 6 - O Governador, na vigncia de seu mandato, no pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exerccio de suas funes.(**) (ADIN 1021-2 DECLARADA A INCONSTITUCIONALIDADE)(**) Artigo 50 - Qualquer cidado, partido poltico, associao ou entidade sindical poder denunciar o Governador, o Vice-Governador e os Secretrios de Estado, por crime de responsabilidade, perante a Assemblia Legislativa.(**) ADIN 2220-2 LIMINAR DEFERIDASEO IVDos Secretrios de EstadoArtigo 51 - Os Secretrios de Estado sero escolhidos entre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exerccio dos direitos polticos.Artigo 52 - Os Secretrios de Estado, auxiliares diretos e da confiana do Governador, sero responsveis pelos atos que praticarem ou referendarem no exerccio do cargo.Artigo 52 - Os Secretrios de Estado, auxiliares diretos e da confiana do Governador, sero responsveis pelos atos que praticarem ou referendarem no exerccio do cargo, bem como por retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofcio. 1 - Os Secretrios de Estado respondero, no prazo estabelecido pelo inciso XVI do art. 20, os requerimentos de informao formulados por Deputados e encaminhados pelo Presidente da Assemblia aps apreciao da Mesa, reputando-se no praticado o ato de seu ofcio sempre que a resposta for elaborada em desrespeito ao parlamentar ou ao Poder Legislativo, ou que deixar de referir-se especificamente a cada questionamento feito. 2 - Para os fins do disposto no 1 deste artigo, os Secretrios de Estado respondem pelos atos dos dirigentes, diretores e superintendentes de rgos da administrao pblica direta, indireta e fundacional a eles diretamente subordinados ou vinculados. 3 - Aos diretores de Agncia Reguladora aplica-se o disposto no 1 deste artigo. (NR)(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 24, de 23 de janeiro de 2008.Legislao do EstadoArtigo 52-A - Caber a cada Secretrio de Estado, semestralmente, comparecer perante a Comisso Permanente da Assemblia Legislativa a que estejam afetas as atribuies de sua Pasta, para prestao de contas do andamento da gesto, bem como demonstrar e avaliar o desenvolvimento de aes, programas e metas da Secretaria correspondente. 1 - Aplica-se o disposto no caput deste artigo aos Diretores de Agncias Reguladoras. 2 - Aplicam-se aos procedimentos previstos neste artigo, no que couber, aqueles j disciplinados em Regimento Interno do Poder Legislativo. 3 - A demonstrao e avaliao do cumprimento das metas fiscais, por parte do Poder Executivo, apresentadas semestralmente ao Poder Legislativo, atravs de Comisso Permanente de sua competncia, suprir a obrigatoriedade do disposto neste artigo, no que concerne ao Secretrio de Estado de que lhe prprio comparecer.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 27, de 15 de junho de 2009Legislao do Estado 3 - O comparecimento do Secretrio de Estado, com a finalidade de apresentar, quadrimestralmente, perante Comisso Permanente do Poder Legislativo, a demonstrao e a avaliao do cumprimento das metas fiscais por parte do Poder Executivo suprir a obrigatoriedade constante do caput deste artigo. (NR)(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 31, de 22 de outubro de 2009Legislao do Estado 4 No caso das Universidades Pblicas Estaduais e da Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo, incumbe, respectivamente, aos prprios Reitores e ao Presidente, efetivar, anualmente e no que couber, o disposto no caput deste artigo.(**) Acrescentado pela Emenda Constitucional n 37, de 5 de dezembro de 2012 Legislao do EstadoArtigo 53 - Os Secretrios faro declarao pblica de bens, no ato da posse e no trmino do exerccio do cargo, e tero os mesmos impedimentos estabelecidos nesta Constituio para os Deputados, enquanto permanecerem em suas funes.CAPTULO IVDo Poder JudicirioSEO IDisposies Gerais(**) Artigo 54 - So rgos do Poder Judicirio do Estado:I - o Tribunal de Justia;II - os Tribunais de Alada;III - o Tribunal de Justia Militar;IV - os Tribunais do Jri;V - as Turmas de Recursos;VI - os Juzes de Direito;VII - as Auditorias Militares;VIII - os Juizados Especiais;IX - os Juizados de Pequenas Causas.Artigo 54 - So rgos do Poder Judicirio do Estado:I - o Tribunal de Justia;II - o Tribunal de Justia Militar;III - os Tribunais do Jri;IV - as Turmas de Recursos;V - os Juzes de Direito;VI - as Auditorias Militares;VII - os Juizados Especiais;VIII - os Juizados de Pequenas Causas.(**) Redao dada pelo art. 1 da Emenda Constitucional n 8, de 20 de maio de 1999Legislao do Estado EFICCIA SUSPENSA POR MEIO DE LIMINAR CONCEDIDA PELO STF (**)ADIN N 2011-1Artigo 55 - Ao Poder Judicirio assegurada autonomia financeira e administrativa.Pargrafo nico - So assegurados, na forma do art. 99 da Constituio Federal, ao Poder Judicirio recursos suficientes para manuteno, expanso e aperfeioamento de suas atividades jurisdicionais, visando ao acesso de todos Justia.(**) Artigo 56 - Ouvidos os demais Tribunais de Segundo grau, dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes oramentrias, o Tribunal de Justia, pelo seu rgo Especial, elaborar proposta oramentria do Poder Judicirio, encaminhando-a, por intermdio de seu Presidente, ao Poder Executivo, para incluso no projeto de lei oramentria.Artigo 56 - Dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes oramentrias, o Tribunal de Justia, pelo seu rgo Especial, elaborar proposta oramentria do Poder Judicirio, encaminhando-a, por intermdio de seu Presidente, ao Poder Executivo, para incluso no projeto de lei oramentria.(**) Redao dada pelo art. 2 da Emenda Constitucional n 8, de 20 de maio de 1999Legislao do Estado EFICCIA SUSPENSA POR MEIO DE LIMINAR CONCEDIDA PELO STF ADIN N 2011-1Artigo 57 - exceo dos crditos de natureza alimentcia, os pagamentos devidos pela Fazenda Estadual ou Municipal e correspondentes autarquias, em virtude de sentena judiciria, far-se-o exclusivamente na ordem cronolgica de apresentao de precatrios e conta dos respectivos crditos, proibida a designao de casos ou pessoas nas dotaes oramentrias e nos crditos adicionais abertos para esse fim. 1 - obrigatria a incluso, no oramento das entidades de direito pblico, de verba necessria ao pagamento de seus dbitos constantes de precatrios judiciais apresentados at 1 de julho, data em que tero atualizados os seus valores, fazendo-se o pagamento at o final do exerccio seguinte. 2 - As dotaes oramentrias e os crditos abertos sero consignados ao Poder Judicirio, recolhendo-se as importncias respectivas repartio competente. Caber ao Presidente do Tribunal que proferir a deciso exeqenda determinar o pagamento, segundo as possibilidades do depsito, e autorizar, a requerimento do credor, exclusivamente para o caso de preterimento do seu direito de precedncia, o seqestro da quantia necessria satisfao do dbito.(**) 3 - Os crditos de natureza alimentcia, nesta includos, entre outros, vencimentos, penses e suas complementaes, indenizaes por acidente de trabalho, por morte ou invalidez fundada na responsabilidade civil, sero pagos de uma s vez, devidamente atualizados at a data do efetivo pagamento.(**) ADIN 187-6 (sem pedido de liminar); ADIN n 446-8 (pendente de julgamento de mrito - STF.)(**) 4 - Os crditos de natureza no alimentcia sero pagos nos termos do pargrafo anterior, desde que no superiores a trinta a seis mil Unidades Fiscais do Estado de So Paulo ou o equivalente vigentes na data do efetivo pagamento.(**) (Suspensa a eficcia do 4 por fora de liminar concedida na ADIN n 446-8, pendente de julgamento de mrito - STF.) 1 obrigatria a incluso, no oramento das entidades de direito pblico, de verba necessria ao pagamento de seus dbitos oriundos de sentenas transitadas em julgado, constantes de precatrios judicirios, apresentados at 1 de julho, fazendo-se o pagamento at o final do exerccio seguinte, quando tero seus valores atualizados monetariamente. 2 As dotaes oramentrias e os crditos abertos sero consignados diretamente ao Poder Judicirio, cabendo ao Presidente do Tribunal de Justia proferir a deciso exeqenda e determinar o pagamento segundo as possibilidades do depsito, e autorizar, a requerimento do credor, e exclusivamente para o caso de preterimento de seu direito de precedncia, o seqestro da quantia necessria satisfao do dbito. 3 Os dbitos de natureza alimentcia compreendem aqueles decorrentes de salrios, vencimentos, proventos, penses e suas complementaes, benefcios previdencirios e indenizaes por morte ou invalidez, fundadas na responsabilidade civil, em virtude de sentena transitada em julgado. 4 O disposto no caput deste artigo, relativamente expedio dos precatrios, no se aplica aos pagamentos de obrigaes definidas em lei como de pequeno valor que a Fazenda Estadual ou Municipal deva fazer em virtude de sentena judicial transitada em julgado. 5 So vedados a expedio de precatrio complementar ou suplementar de valor pago, bem como fracionamento, repartio ou quebra do valor da execuo, a fim de que seu pagamento no se faa, em parte, na forma estabelecida no 4 deste artigo e, em parte, mediante expedio de precatrio. 6 A lei poder fixar valores distintos para o fim previsto no 4 deste artigo, segundo as diferentes capacidades das entidades de direito pblico. 7 Incorrer em crime de responsabilidade o Presidente do Tribunal de Justia se, por ato comissivo ou omissivo, retardar ou tentar frustrar a liquidao regular de precatrio.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do Estado(**) Artigo 58 - Ao Tribunal de Justia, mediante ato de seu Presidente, compete nomear, promover, remover, aposentar e colocar em disponibilidade os juzes de sua Jurisdio, ressalvado o disposto no art. 62, exercendo, pelos seus rgos competentes, privativamente ou com os Tribunais de Alada e da Justia Militar, as demais atribuies previstas nesta Constituio.Artigo 58 - Ao Tribunal de Justia, mediante ato de seu Presidente, compete nomear, promover, remover, aposentar e colocar em disponibilidade os juzes de sua Jurisdio, ressalvado o disposto no art. 62, exercendo, pelos seus rgos competentes, as demais atribuies previstas nesta Constituio.(**) Redao dada pelo art. 3 da Emenda Constitucional n 8, de 20 de maio de 1999Legislao do Estado EFICCIA SUSPENSA POR MEIO DE LIMINAR CONCEDIDA PELO STF ADIN N 2011-1Pargrafo nico - Caber ainda ao Presidente do Tribunal de Justia, observadas as disponibilidades oramentrias, indeferir as frias de quaisquer de seus membros por necessidade de servio, ou determinar a reassuno imediata de magistrado no exerccio de seu cargo, cabendo a este, nas hipteses aqui previstas, o direito correspondente indenizao das frias no ms subsequente ao indeferimento, ou a anotao para gozo oportuno, a requerimento do interessado.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 32, de 10 de dezembro de 2009 Legislao do EstadoArtigo 59 - A Magistratura estruturada em carreira, observados os princpios, garantias, prerrogativas e vedaes estabelecidos na Constituio Federal, nesta Constituio e no Estatuto da Magistratura.Pargrafo nico - O benefcio da penso por morte deve obedecer o princpio do art. 40, 5, da Constituio Federal.Pargrafo nico - O benefcio da penso por morte deve obedecer o princpio do artigo 40, 7, da Constituio Federal.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do EstadoArtigo 60 - No Tribunal de Justia haver um rgo Especial, com vinte e cinco Desembargadores, para o exerccio das atribuies administrativas e jurisdicionais de competncia do Tribunal Pleno, inclusive para uniformizar a jurisprudncia divergente entre suas Sees e entre estas e o Plenrio.Artigo 61 - O acesso dos Desembargadores ao rgo Especial, respeitadas a situao existente e a representao do quinto constitucional, dar-se- pelos critrios de antigidade e eleio, alternadamente.Pargrafo nico - Pelo primeiro critrio, a vaga ser preenchida pelo Desembargador mais antigo, salvo recusa oportunamente manifestada. Pelo segundo, sero elegveis, a cada quatrinio, os demais Desembargadores e respectivos suplentes, por um colgio eleitoral composto pela totalidade dos Desembargadores e por representantes dos juzes vitalcios, na forma do Regimento Interno do Tribunal de Justia.Pargrafo nico - Pelo primeiro critrio, a vaga ser preenchida pelo Desembargador mais antigo, salvo recusa oportunamente manifestada. Pelo segundo, sero elegveis pelo Tribunal Pleno.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do Estado(**) Artigo 62 - O Presidente e o 1 Vice-Presidente do Tribunal de Justia e o Corregedor Geral da Justia, eleitos, a cada binio, pela totalidade dos Desembargadores, dentre os integrantes so rgo especial, comporo o Conselho Superior da Magistratura.(**) Artigo 62 - O Presidente e o 1 Vice-Presidente do Tribunal de Justia e o Corregedor Geral da Justia comporo o Conselho Geral da Magistratura, e sero eleitos a cada binio, dentre os integrantes do rgo especial, pelos Desembargadores, Juzes dos Tribubais de Alada e Juzes vitalcios. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 7, de 1999).(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 7, de 11 de maro de 1999Legislao do Estado EFICCIA SUSPENSA POR MEIO DE LIMINAR CONCEDIDA PELO STF (**) ADIN N 2012-9 1 - Haver um Vice-Corregedor Geral da Justia , para desempenhar funes, em carter itinerante, em todo o territrio do Estado. 2 - Cada Seo do Tribunal de Justia ser presidida por um Vice-Presidente.(**) Artigo 63 - Um quinto dos lugares dos Tribunais de Justia, Alada e de Justia Militar ser composto de advogados e de membros do Ministrio Pblico, de notrio saber jurdico e reputao ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional ou na carreira.Artigo 63 - Um quinto dos lugares dos Tribunais de Justia e de Justia Militar ser composto de advogados e de membros do Ministrio Pblico, de notrio saber jurdico e reputao ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional ou na carreira, indicados em lista sxtupla, pela Seo Estadual da Ordem dos Advogados do Brasil ou pelo Ministrio Pblico, conforme a classe a que pertencer o cargo a ser provido.(**) Redao dada pelo art. 4 da Emenda Constitucional n 8, de 20 de maio de 1999Legislao do Estado - EFICCIA SUSPENSA POR MEIO DE LIMINAR CONCEDIDA PELO STF (**) ADIN N 2011-1 1 - Para os Tribunais de Alada e de Justia Militar sero indicados, em lista sxtupla, pela Seo Estadual da Ordem dos Advogados do Brasil ou pelo Ministrio Pblico, conforme a classe a que pertencer o cargo a ser provido.Revogado pelo art. 5 da Emenda Constitucional n 8 de 20 de maio de 1999Legislao do Estado. - EFICCIA SUSPENSA POR MEIO DE LIMINAR CONCEDIDA PELO STF ADIN N 2011-1(**) Pargrafo nico - Dentre os nomes indicados, o rgo Especial do Tribunal de Justia formar lista trplice, encaminhando-a ao Governador do Estado que, no vinte dias subseqentes, nomear um de seus integrantes para o cargo.(renumerado) conforme art. 5 da Emenda Constitucional n 8, de 20 de maio de 1999Legislao do Estado - EFICCIA SUSPENSA POR MEIO DE LIMINAR CONCEDIDA PELO STF ADIN N 2011-1 3 - As vagas dessa natureza ocorridas no Tribunal de Justia sero providas com integrantes dos Tribunais de Alada, pertencentes mesma classe, pelos critrios de antiguidade e merecimento, alternadamente, observado o disposto no art. 60.Revogado pelo art. 5 da Emenda Constitucional n 8 de 20 de maio de 1999Legislao do Estado. - EFICCIA SUSPENSA POR MEIO DE LIMINAR CONCEDIDA PELO STF ADIN N 2011-1 - ADIN N 813-7-(**) Artigo 63 - Um quinto dos lugares dos Tribunais de Justia e de Justia Militar ser composto de advogados e de membros do Ministrio Pblico, de notrio saber jurdico e reputao ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional ou na carreira, indicados em lista sxtupla, pela Seo Estadual da Ordem dos Advogados do Brasil ou pelo Ministrio Pblico, conforme a classe a que pertencer o cargo a ser provido.Pargrafo nico - Dentre os nomes indicados, o rgo Especial do Tribunal de Justia formar lista trplice, encaminhando-a ao Governador do Estado que, nos vinte dias subseqentes, escolher um de seus integrantes para o cargo e o nomear, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta da Assemblia Legislativa.(**) Redao dada pelo art. 1 da Emenda Constitucional n 25, de 13 de maio de 2008.Artigo 64 - As decises administrativas dos Tribunais de segundo grau sero motivadas, sendo as de carter disciplinar tomadas por voto da maioria absoluta dos membros do Tribunal de Justia, ou de seu rgo Especial, salvo nos casos de remoo, disponibilidade e aposentadoria de magistrado, por interesse pblico, que dependero de voto de dois teros, assegurada ampla defesa.Artigo 64 - As decises administrativas dos Tribunais de segundo grau sero motivadas e tomadas em sesso pblica, sendo as de carter disciplinar tomadas por voto da maioria absoluta dos membros do Tribunal de Justia, ou de seu rgo Especial, salvo nos casos de remoo, disponibilidade e aposentadoria de magistrado, por interesse pblico, que dependero de voto de dois teros, assegurada ampla defesa.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do EstadoArtigo 65 - Aos rgos do Poder Judicirio do Estado competem a administrao e uso dos imveis e instalaes forenses, podendo ser autorizada parte desse uso a rgos diversos, no interesse do servio judicirio, como dispuser o Tribunal de Justia, asseguradas salas privativas, condignas e permanentes aos advogados e membros do Ministrio Pblico e da Defensoria Pblica, sob a administrao das respectivas entidades.Artigo 66 - Os processos cveis j findos em que houver acordo ou satisfao total da pretenso no constaro das certides expedidas pelos Cartrios dos Distribuidores, salvo se houver autorizao da autoridade judicial competente.Pargrafo nico - As certides relativas aos atos de que cuida este artigo sero expedidas com iseno de custos e emolumentos, quando se trate de interessado que declare insuficincia de recursos.Artigo 67 - As comarcas do Estado sero classificadas em entrncias, nos termos da Lei de Organizao Judiciria.Artigo 68 - O ingresso na atividade notarial e registral, tanto de titular como de preposto, depende de concurso pblico de provas e ttulos, no se permitindo que qualquer serventia fique vaga sem abertura de concurso por mais de seis meses.Pargrafo nico - Compete ao Poder Judicirio a realizao do concurso de que trata este artigo, observadas as normas da legislao estadual vigente.SEO IIDa Competncia dos Tribunais(**) Artigo 69 - Compete privativamente aos Tribunais de Justia e aos de Alada:Artigo 69 - Compete privativamente ao Tribunal de Justia:(**) Redao dada pelo art. 6 da Emenda Constitucional n 8, de 20 de maio de 1999Legislao do Estado - EFICCIA SUSPENSA POR MEIO DE LIMINAR CONCEDIDA PELO STF (**) ADIN N 2011-1I - pela totalidade de seus membros, eleger os rgos diretivos, na forma dos respectivos regimentos internos;I - pela totalidade de seus membros, eleger os rgos diretivos, na forma de seu regimento interno;(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do EstadoII - pelos seus rgos especficos:a) elaborar seus regimentos internos, com observncia das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competncia e funcionamento dos respectivos rgos jurisdicionais e administrativos;a) elaborar seu regimento interno, com observncia das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competncia e o funcionamento dos respectivos rgos jurisdicionais e administrativos;(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do Estadob) organizar suas secretarias e servios auxiliares, velando pelo exerccio da respectiva atividade correcional;c) conceder licena, frias e outros afastamentos a seus membros, e aos servidores que lhes forem subordinados;d) prover, por concurso pblico de provas, ou provas e ttulos, ressalvado o disposto no pargrafo nico do art. 169 da Constituio Federal, os cargos de servidores que integram seus quadros, exceto os de confiana, assim definidos em lei, que sero providos livremente.Artigo 70 - Compete privativamente ao Tribunal de Justia, por deliberao de seu rgo Especial, propor Assemblia Legislativa, observado o disposto no art. 169 da Constituio Federal.:I - a alterao do nmero de seus membros e dos demais Tribunais;II - a criao e a extino de cargos de seus membros e a fixao dos respectivos vencimentos, de juzes, dos servidores, inclusive dos demais Tribunais, e dos servios auxiliares;III - a criao ou a extino dos demais Tribunais;I a alterao do nmero de seus membros e dos membros do Tribunal de Justia Militar;II - a criao e a extino de cargos e a remunerao dos seus servios auxiliares e dos juzos que lhes forem vinculados, bem como a fixao do subsdio de seus membros e dos juzes, includo o Tribunal de Justia Militar;III - a criao ou a extino do Tribunal de Justia Militar;(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do EstadoIV - a alterao da organizao e da diviso judiciria.Artigo 71 - Tribunais de Alada sero instalados em regies do interior do Estado, pela forma e nos termos em que dispuser a lei.Artigo 71-A O Tribunal de Justia poder funcionar de forma descentralizada, constituindo Cmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado justia em todas as fases do processo.Pargrafo nico O Tribunal de Justia instalar a justia itinerante, com a realizao de audincias e demais funes da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdio, servindo-se de equipamentos pblicos e comunitrios.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do EstadoArtigo 72 - A Lei de Organizao Judiciria poder criar cargos de Juiz de Direito Substituto em Segundo Grau, a serem classificados em quadro prprio, na mais elevada entrncia do primeiro grau e providos mediante concurso de remoo. 1 - A designao ser feita pelo Tribunal de Justia para substituir membros dos Tribunais ou neles auxiliar, quando o acmulo de feitos evidenciar a necessidade de sua atuao. A designao para substituir ou auxiliar nos Tribunais de Alada ser realizada mediante solicitao destes. 1 - A designao ser feita pelo Tribunal de Justia para substituir seus membros ou nele auxiliar, quando o acmulo de feitos evidenciar a necessidade de sua atuao.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do Estado 2 - Em nenhuma hiptese haver redistribuio ou passagem de processos, salvo para o voto do revisor.SEO IIIDo Tribunal de JustiaArtigo 73 - O Tribunal de Justia, rgo superior do Poder Judicirio do Estado, com jurisdio em todo o seu territrio e sede na Capital, compe-se de Desembargadores em nmero que a lei fixar, providos pelos critrios de antigidade e de merecimento, em conformidade com o disposto nos arts. 58 e 63 deste Captulo.Pargrafo nico - O Tribunal de Justia exercer, em matria administrativa de interesse geral do Poder Judicirio, direo e disciplina da Justia do Estado.Artigo 74 - Compete ao Tribunal de Justia, alm das atribuies previstas nesta Constituio, processar e julgar originariamente:I - nas infraes penais comuns, o Vice-Governador, os Secretrios de Estado, os Deputados Estaduais, o Procurador-Geral de Justia, o Procurador-Geral do Estado, o Defensor Pblico Geral e os Prefeitos Municipais;II - nas infraes penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os juzes dos Tribunais de Alada e do Tribunal de Justia Militar, os juzes de Direito e os juzes auditores da Justia Militar, os membros do Ministrio Pblico, exceto o Procurador-Geral de Justia, o Delegado Geral da Polcia Civil e o Comandante-Geral da Polcia Militar;II - nas infraes penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os juzes do Tribunal de Justia Militar, os juzes de Direito e os juzes de Direito do juzo militar, os membros do Ministrio Pblico, exceto o Procurador-Geral de Justia, o Delegado Geral da Polcia Civil e o Comandante-Geral da Polcia Militar;(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do EstadoIII - os mandados de segurana e os "habeas data" contra atos do Governador, da Mesa e da Presidncia da Assemblia, do prprio Tribunal ou de algum de seus membros, dos Presidentes dos Tribunais de Contas do Estado e do Municpio de So Paulo, do Procurador-Geral de Justia, do Prefeito e do Presidente da Cmara Municipal da Capital;IV - os "habeas corpus", nos processos cujos recursos forem de sua competncia ou quando o coator ou paciente for autoridade diretamente sujeita a sua jurisdio, ressalvada a competncia do Tribunal de Justia Militar, nos processos cujos recursos forem de sua competncia;V - os mandados de injuno, quando a inexistncia de norma regulamentadora estadual ou municipal, de qualquer dos Poderes, inclusive da Administrao indireta, torne invivel o exerccio de direitos assegurados nesta Constituio;VI - a representao de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo estadual ou municipal, contestados em face desta Constituio, o pedido de interveno em Municpio e ao de inconstitucionalidade por omisso, em face de preceito desta Constituio;VII - as aes rescisrias de seus julgados e as revises criminais nos processos de sua competncia;VIII - os conflitos de competncia entre os Tribunais de Alada ou as dvidas de competncia entre estes e o Tribunal de Justia;(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do EstadoIX - os conflitos de atribuio entre as autoridades administrativas e judicirias do Estado;X - a reclamao para garantia da autoridade de suas decises;(**) XI - a representao de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo municipal, contestados em face da Constituio(**)Federal (ADIN 347-0/600 LIMINAR DEFERIDA).Artigo 75 - Compete, tambm, ao Tribunal de Justia:I - provocar a interveno da Unio no Estado para garantir o livre exerccio do Poder Judicirio, nos termos desta Constituio e da Constituio Federal;II - requisitar a interveno do Estado em Municpio, nas hipteses previstas em lei.Artigo 76 - Compete, outrossim, ao Tribunal de Justia processar e julgar, originariamente ou em grau de recurso, as demais causas que lhe forem atribudas por lei complementar. 1 - Cabe-lhe, tambm, a execuo de sentena nas causas de sua competncia originria, facultada, em qualquer fase do processo, a delegao de atribuies. 2 - Cabe-lhe, ainda, processar e julgar os recursos relativos s causas que a lei especificar, entre aquelas no reservadas competncia privativa dos demais Tribunais de Segundo Grau ou dos rgos recursais dos Juizados Especiais. 2 - Cabe-lhe, ainda, processar e julgar os recursos relativos s causas que a lei especificar, entre aquelas no reservadas competncia privativa do Tribunal de Justia Militar ou dos rgos recursais dos Juizados Especiais.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do EstadoArtigo 77 - Compete, ademais, ao Tribunal de Justia, por seus rgos especficos, exercer controle sobre atos e servios auxiliares da justia, abrangidos os notariais e os de registro.SEO IVDos Tribunais de Alada(**) Artigo 78 - Os Tribunais de Alada, dotados de autonomia administrativa, tero jurisdio, sede e nmero de juzes que a lei determinar e, desde que esse nmero seja superior a vinte e cinco, podero criar rgo para o exerccio das atribuies administrativas e jurisdicionais do Tribunal Pleno, e inclusive para uniformizar a jurisprudncia divergente de suas Cmaras.Artigo 78 - Os Tribunais de Alada so transformados em sees do Tribunal de Justia, podendo ser preservada, a critrio do Tribunal de Justia, a sua atual estrutura administrativa.(**) Redao dada pelo art. 7 da Emenda Constitucional n 8, de 20 de maio de 1999Legislao do Estado - EFICCIA SUSPENSA POR MEIO DE LIMINAR CONCEDIDA PELO STF (**)ADIN N 2011-1(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do Estado(**) Artigo 79 - Ressalvada a competncia residual do Tribunal de Justia, compete, em grau de recursos, aos Tribunais de Alada, alm de outros feitos definidos em lei, processar e julgar:I - em matria cvel:a) quaisquer aes relativas locao de imveis, bem assim, as possessrias;b) as aes relativas matria fiscal de competncia dos Municpios;c) as aes de acidentes do trabalho;d) as aes de procedimento sumarssimo, em razo da matria;e) as execues por ttulo extrajudicial, exceto as relativas matria fiscal da competncia dos Estados;II - em matria criminal:a) os crimes contra o patrimnio, seja qual for a natureza da pena cominada, excetuados os com evento morte;b) as demais infraes penais a que no seja cominada pena de recluso, isolada, cumulativa ou alternadamente, excetuadas as infraes penais relativas a txicos e entorpecentes, a falncias, as de competncia do Tribunal do Jri e as de responsabilidade de vereadores. 1 - A competncia dos Tribunais de Alada em razo da matria, do objeto ou do ttulo jurdico, na esfera cvel, e da natureza da infrao ou da pena cominada, na esfera criminal, extensiva a qualquer espcie de processo ou tipo de procedimento, bem como os mandados de segurana, "habeas corpus", "habeas data", aes rescisrias e revises criminais, relacionados com causa cujo julgamento, em grau de recurso, lhe seja atribudo por lei. 2 - A competncia dos Tribunais de Alada ser distribuda ou redistribuda entre eles, por resoluo do Tribunal de Justia.Artigo 79 - Os atuais Juzes de Alada so alados a Desembargador do Tribunal de Justia observada a ordem de antigidade.(**) Redao dada pelo art. 8 da Emenda Constitucional n 8, de 20 de maio de 1999Legislao do Estado - EFICCIA SUSPENSA POR MEIO DE LIMINAR CONCEDIDA PELO STF (**)ADIN N 2011-1"Artigo 79 - Ressalvada a competncia residual do Tribunal de Justia, compete aos Tribunais de Alada processar e julgar, em grau de recurso:I - .............................................................................................. II - em matria criminal:a)os crimes contra o patrimnio, excetuados os com evento morte;b)os crimes relativos a entorpecentes e drogas afins;c)os crimes relativos a armas de fogo e os contra a ordem tributria, econmica e contra as relaes de consumo;d)os crimes de falsidade documental, seqestro, quadrilha ou bando e corrupo de menores pela induo ou prtica com eles de infrao penal, se conexos com os crimes de sua competncia;e)as demais infraes penais a que no seja cominada pena de recluso, isolada, cumulativa ou alternadamente, excetuadas as relativas a falncias, as dolosas contra a vida e as de responsabilidade de Vereadores." (NR)(**) Redao dada pelo art. 1 da Emenda Constitucional n 17, de 02 de maro de 2004Legislao do Estado(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do EstadoSEO VDo Tribunal de Justia Militar e dos Conselhos de Justia MilitarArtigo 79 - A A Justia Militar do Estado ser constituda, em primeiro grau, pelos juzes de Direito e pelos Conselhos de Justia e, em segundo grau, pelo Tribunal de Justia Militar.Artigo 79 - B Compete Justia Militar estadual processar e julgar os militares do Estado, nos crimes militares definidos em lei e as aes judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competncia do jri quando a vtima for civil, cabendo ainda decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduao das praas. (**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do EstadoArtigo 80 - O Tribunal de Justia Militar do Estado, com jurisdio em todo o territrio estadual e com sede na Capital, compor-se- de sete juzes, divididos em duas cmaras, nomeados em conformidade com as normas da Seo I deste Captulo, exceto o disposto no art. 60, e respeitado o art. 94 da Constituio Federal, sendo quatro militares Coronis da ativa da Polcia Militar do Estado e trs civis.Artigo 81 - Compete ao Tribunal de Justia Militar processar e julgar:I - originariamente, o Chefe da Casa Militar, o Comandante-Geral da Polcia Militar, nos crimes militares definidos em lei, os mandados de segurana e os "habeas-corpus", nos processos cujos recursos forem de sua competncia ou quando o coator ou coagido estiverem diretamente sujeitos a sua jurisdio e s revises criminais de seus julgados e das Auditorias Militares;II - em grau de recurso, os policiais militares, no crimes militares definidos em lei.II em grau de recurso, os policiais militares, nos crimes militares definidos em lei, observado o disposto no artigo 79 B.(**) Redao dada pela Emenda Constitucional n 21, de 14 de fevereiro de 2006 Legislao do Estado 1 - Compete ainda ao Tribunal exercer a correio geral sobre as atividades de Polcia Judiciria Militar, bem como decidir sobre a perda do posto e da patente dos Oficiais e da graduao das praas. 2 - Aos Conselhos de Justia Militar, permanente ou especial, com a competncia que a lei determinar, caber processar e julgar os policiais militares nos crimes militares definidos em lei. 3 - Os servios de correio permanente sobre as atividades de Polcia Judiciria Militar e do Presdio Militar sero realizados pelo juiz auditor designado pelo Tribunal. 2 - Compete aos juzes de Direito do juzo militar processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as aes judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justia, sob a presidncia do juiz de Direito, processar e julgar os demais crimes militares. 3 - Os servios de correio permanente sobre as atividades de Polcia Judiciria Militar e do Presdio Militar sero realizados pelo juiz de Direit