constelações bert hellinger

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  • 8/13/2019 Constelaes bert hellinger

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    A indignao

    Escrito por Bert Hellinger

    Caso esse texto lhe seja til de alguma forma e voc queira utiliz-lo, para ns uma honra servi-lo ! lhe pedimos, por gentileza, que cite a fonte

    Quando nos tornamos indignados sobre uma situao qualquer, parece que estamos do lado do beme contra o mal, do lado da justia e contra a injustia. Parecemos ento ser aquele que intervmentre o agressor e sua vtima de modo a impedir um mal maior. !ontudo, pode"se tambm intervirentre eles com amor, e isso seria, com certe#a, mel$or.

    Assim, o que o indigando quer% & que ele realmente obtm% & indignado se comporta como se ele

    pr'prio (osse uma vtima, embora no seja. Ele assume o direito de e)igir uma reparao doagressor embora ne$uma injustia ten$a sido (eita pessoalmente a ele. Ele assume a tare(a deadvogado das vtimas, como se elas tivessem dado a ele o direito de represent*"las+ e (a#endoassim, dei)a as verdadeiras vtimas sem direitos.

    E o que (a# o indignado com esta pretenso% Ele toma a liberdade de (a#er coisas m*s aosagressores sem medo de qualquer consequncia ruim para sua pr'pria pessoa+ pois suas m*s a-es

    parecem estar a servio do bem, e assim elas no temem qualquer punio. e modo a manter suaindignao justi(icada, tal pessoa dramati#a tanto a injustia so(rida pelas vtimas quanto asconsequncias das a-es da parte culpada. Ela intimida as vtimas a verem a injustia pelo mesmomodo com ela mesma v. e outro modo, caso as vtimas no concordem, tornam"se suspeitas e

    alvo de uma indignao justi(icada, como se elas mesmas (ossem agressores.

    a perspectiva da indignao di(cil para as vtimas dei)ar seu so(rimento ir embora, e di(cilpara os agressores dei)arem sua culpa ir embora. /e 0s vtimas e aos agressores (or permitidoencontrar uma resoluo e uma reconciliao por seus pr'prios meios, elas podem se permitir, umaa outra, um novo comeo. 1as se a indignao entra em cena, tal resoluo muito mais di(cil,

    pois o indignado, geralmente, no (ica satis(eito at que o agressor ten$a sido completamentedestrudo e $umil$ado, mesmo que isto, ao ser (eito, intensi(ique o so(rimento das vtimas.

    A indignao em primeiro lugar uma questo de moralidade. 2sto quer di#er que o indignado noest* realmente preocupado em ajudar outra pessoa, mas comprometido com uma certa demanda

    para a qual ele se proclama o e)ecutor.

    este modo, ao contr*rio de algum que ama, tal pessoa no con$ece nem conteno, nemcompai)o.

    34's estamos liberados do mal quando podemos, serenamente, dei)*"lo ir.5

    6Bert Hellinger7

    http://www.institutohellinger.com.br/principal/index.php?option=com_mailto&tmpl=component&link=940449383de8f2f32949fd66db5b0945c86be0f6http://www.institutohellinger.com.br/principal/index.php?view=article&catid=24%3Atextos&id=148%3Aa-indignacao&tmpl=component&print=1&layout=default&page=&option=com_content&Itemid=189
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    Assentir e soltar

    Escrito por Bert Hellinger

    Caso esse texto lhe seja til de alguma forma e voc queira utiliz-lo, para ns uma honra servi-lo ! lhe pedimos, por gentileza, que cite a fonte

    Que signi(ica aqui va#io% Qual o processo interno que leva a esse va#io e como ele sentido%1uito ao contr*rio das imagens que relacionamos ao va#io, alcanamos aquele va#io que leva 0sintonia com o esprito criador, assentindo totalmente a tudo o que tal qual . E por qu% Porqueesse esprito a (ora criadora original que a tudo impregna. Atravs desse assentimento nosabarrotamos de tudo o que esse esprito cria, ordena e anima. E assim, atravs do assentimento atudo tal como , alcanamos tanto a plenitude como o va#io. Porque s' podemos assentir

    totalmente quando soltamos aquilo que pr'prio em grande medida. Entretanto, ao solt*"lo, nonos esva#iamos, ao contr*rio. !omo no en(rentamos aquilo que como nada pr'prio, nosesva#iamos para a plenitude e nos tornamos um com a (ora que o move.

    /' conseguimos soltar quando assentimos, e s' conseguimos assentir quando tambm soltamos. /'nos esva#iamos quando nos abrimos a essa plenitude. & va#io e a plenitude se condicionammutuamente. Ambas as coisas alcanamos em um mesmo processo.

    68e)to e)trado do livro9"a verdad en movimiento, #ert $ellinger, ed %lma "epi&, '(() *raduzidopor +ilma liveira7

    /ucesso na pro(isso

    Escrito por cio e :ilma &liveira

    Caso esse texto lhe seja til de alguma forma e voc queira utiliz-lo, para ns uma honra servi-lo ! lhe pedimos, por gentileza, que cite a fonte

    1uitas pessoas tem di(iculdades em obter o to son$ado sucesso na pro(isso.

    Es(oram"se e (a#em muitos cursos, capacitam"se, dedicam $oras a (io ao trabal$o, mas ao (inal(icam (rustradas. & sucesso no vem.

    &nde estaria ento a rai# do sucesso na pro(isso e no trabal$o% ; claro que uma resposta simplistaa essa questo no (a# jus 0 comple)idade desse tema to amplo. 1as podemos observar queembora no $aja uma resposta simples, $* com certe#a passos comuns que precisam ser dados a(im de que o sucesso seja alcanado.

    Bert Hellinger observou ap's anos de trabal$o com as !onstela-es

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    para todo e qualquer sucesso sobretudo o grau de cone)o com nossa me. =ale di#er, quem est*conectado com a me j* deu um passo (undamental, o passo b*sico para o sucesso. Quem ainda noo (e#, carece de algo que no pode ser suprido por outras (ontes.

    E o que essa cone)o com a me% !omo podemos saber se algum est* ou no bem conectado aela% Bem, pode"se ver que esta pessoa est* 3c$eia5. Ela tem pouco a e)igir e muito a dar. Alegra"se

    com o que recebe e serve a outros com alegria. ; uma (onte de inspirao para os outros. Pois ame , antes de mais nada, o modelo b*sico da relao de servir a outros. ; ela quem serve na(amlia, e o (a# com desvelo e ternura.

    /e aprendemos essa postura b*sica, ento estaremos aptos a servir tambm outros com alegria. Poistodo trabal$o servio a outros. E o sucesso deriva da presso produ#ida nos demais em retribuir oque damos a eles na (orma de nosso servir. Assim, um passo (undamental na escalada ao sucesso

    parte da reviso da relao como nossa me.

    & que vem a ser tal reviso% !onsiste em tom*"la em nosso corao tal como ela , com amor, semquei)as, e)igncias, temores, recrimina-es, acusa-es ou reclama-es. !onsiste em concordar que

    ela tambm uma mul$er comum, imper(eita, e portanto sujeita a erros, e mesmo assim, nossame. Para isso, precisamos primeiro desistir de ser uma pessoa especial e concordarmos em seruma pessoa comum, pois como pode algum especial ser (il$o de pessoas comuns% /ere(etivamente capa# de assumir uma postura de total gratido a ela a base do sucesso. Esse o

    primeiro curso de ao, a base de tudo o mais.

    cio e :ilma &liveira

    2BHB!

    !onstela-es com o emprego de bonecos Pla>mobil

    Escrito por ?a@ob . /c$neider

    Usando Figuras para fazer constelaes familiares com clientes individuaisCD

    As constela-es de (amlias e outros sistemas se tornaram bem con$ecidas em um conte)to degrupos. Esse trabal$o e as *reas de solu-es psicoteraputicas orientadas sistemicamente e(enomenologicamente tem alcanado uma signi(icncia (undamental nas *reas psicosociais e temtido tambm e(eitos em v*rias abordagens na terapia individual.

    H* muitos terapeutas e consel$eiros trabal$ando em situa-es nas quais no e)iste permisso parao trabal$o de grupo com constela-es. H* tambm alguns que no se sentem con(ort*veis aotrabal$ar no conte)to de um grupo. Alm do mais, num nvel pro(undo, muitos desses terapeutas sesentem atrados para os conceitos subjacentes e (erramentas do trabal$o de constela-es e esto

    buscando modos de integrar esta abordagem em seu trabal$o com indivduos, casais e (amlias etalve# mesmo em pequenos grupos de superviso.

    & trabal$o de constela-es com (iguras ou objetos o(erece um mtodo direto e simples. As (iguras,representando membros da (amlia ou pessoas importantes do sistema em particular, so arranjadasnuma mesa ou dentro de um espao de(inido do local de trabal$o.

    As figuras

    & que se segue baseado em min$a e)perincia pessoal com constela-es de (iguras. esde o

    http://www.institutohellinger.com.br/principal/index.php?option=com_mailto&tmpl=component&link=4d89abdd78bcbd3e01f030ca15d2ecf4153398f4http://www.institutohellinger.com.br/principal/index.php?view=article&catid=24%3Atextos&id=79%3Aconstelacoes-com-o-emprego-de-figuras-tipo-playmobil&tmpl=component&print=1&layout=default&page=&option=com_content&Itemid=189
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    incio ap's min$a primeira e)perincia com as constela-es (amiliares de Bert Hellinger e min$asprimeiras tentativas de trabal$ar com esse mtodo em grupos, eu peguei uma bolsa com (bonecospla>mobil de meu (il$o que $* muito tempo ele $avia posto de lado. !omecei a carreg*"las comigoa todos os lugares onde no $avia o apoio de um grupo para meu trabal$o de aconsel$amento eterapia. Esses lugares incluam um centro de aconsel$amento para casais e (amlias, uma clnica

    psicossom*tica, pequenos grupos de superviso e min$a pr'pria pr*tica de consult'rio.

    Eu (ui compelido a agir dessa (orma. Ap's min$a primeira e)perincia com constela-es (amiliaresem grupo e j* estava certo que este era FmeuF mtodo e FmeuF modo de (a#er terapia, seja emgrupos ou com indivduos. Alcanar isso pelos bonecos pla>mobil (oi algo que aconteceunaturalmente, sem muita considerao prvia. Eles estavam simplesmente disponveis, pr*ticos,(*ceis de carregar e $avia apenas mnimas di(erenas entre elas, simplesmente, $omens e mul$erescom algumas combina-es de cor. Graas aos cus eu no (alei a ningum sobre isso naquelapoca, pois (ui capa# de gan$ar e)perincia com os bonecos sem qualquer opinio ou objeoe)terna. 4aquela poca, eu no estava nem mesmo seguro que voc poderia ainda comprar as(iguras pla>mobil simples, mas isso no era to terrivelmente importante que tipo de (iguras eramusadas, Havia, por e)emplo, um assim c$amado Fquadro (amiliarF com (iguras de madeira que est*

    agora no mercado. H* alguns critrios que eu considero importante na escol$a das (iguras9

    "" Elas devem ser (iguras com as quais o terapeuta possa trabal$ar con(ortavelmente. 4o sepreocupe se os clientes aceitaro as (iguras. /e o mtodo e as (erramentas esto certas para oajudante, os clientes sempre viro.

    As (iguras devero ter o mnimo de Fpersonalidade pr'priaF possvel, deste modo mantem"se tolivres de pr"conceitos quanto possvel e tambm redu# qualquer distrao daquilo que no essencial. As (iguras no so importantes por si mesmas, mas apenas como proje-es espaciais dosmembros do sistema. & trabal$o com (iguras torna"se mais (*cil quando elas permitem algumas

    poucas distin-es b*sicas, como por e)emplo, entre $omens e mul$eres, algum modo de indicar emque direo a (igura est* ol$ando e talve# cores ou alguma marca que permita distinguir uma

    pessoa da outra. Isar (iguras menores para crianas pode ser uma (orma de distrao na medidaque isso sugere uma re(erncia temporal, o que a(asta da qualidade FatemporalF do trabal$o deconstela-es.

    Experincia anterior com grupos de constelaes

    Eu trabal$ei primariamente com grupos e meu uso das (igures no trabal$o individual baseadototalmente em meu trabal$o com grupos de constelao. Acredito que precisamos de e)perinciacom grupos de (orma a trabal$ar com competncia usando constela-es de (iguras. Essa

    e)perincia no precisa ser de trabal$ar diretamente com grupos (a#endo constela-es.ecomendaria e)perincia com uma constelao pessoal em um grupo e observao deconstela-es em grupos ou vdeos daquelas que possam (ornecer algumas impress-es de como elasso. Eu con$eo terapeutas e consel$eiros que trabal$am com (iguras sem terem nem mesmocondu#ido um grupo de constela-es, mas eu no sei de ningum que tentaria trabal$ar com (igurassem ter ao menos visto uma constelao em grupos.

    4a pr')ima sesso, entrarei em detal$es sobre quando uma constelao com (iguras apropriado ecomo procedo em uma sesso individual quando estou usando uma constelao de (iguras, como eua introdu#o com o cliente e como eu trabal$o com a constelao de (iguras. Eu ento irei mostrar osriscos e as oportunidades inerentes a este mtodo e (inalmente, direi algo sobre constela-es de

    (iguras e a FalmaF do trabal$o e o valor da abordagem a esse respeito.

    O lugar da constelao com figuras na terapia

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    Aconsel$amento e terapia esto ocupados em apoiar um processo que se move em direo a umasoluo. 8ais processos podem aparecer em uma variedade de (ormas.

    Primeiramente, $* os problemas que podem ser resolvidos pelas mudanas de comportamento,atravs de aprendi#agem, criatividade espiritualidade. Aqui a preocupao, em certa e)tenso,

    com algum tipo de atividade mental que libera o cliente de pensar e agir de (ormas que bloqueiam asoluo.

    Ento $* a *rea do trauma, as (eridas pro(undas que usualmente tem a ver com a ruptura do amor, omovimento interrompido em direo 0 me , ao pai, outras pessoas importantes ou para com a vidaem si mesma. 8ais injJrias traum*ticas muito (requentemente advm de e)perincias muito

    precoces na in(ncia. Elas podem ser resolvidas por um processo retroativo de cura na alma entre acriana e uma outra pessoa essencial na vida desta.

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    energia em direo aos processo (amiliares (undamentais e construindo con(iana para um trabal$oconjunto. 4ormalmente, comento brevemente sobre meu modo de trabal$ar, sobre emaran$amentosnos sistemas (amiliares, crises nas rela-es e sobre coisas que n's iremos procurar. /e eu j* ten$oalguma idia onde nosso trabal$o poder* ser orientado, digo uma ou mais $ist'rias apropriadas a

    partir de casos anteriores que eu j* trabal$ei. /e eu no ten$o a menor idia de qual direo otrabal$o seguir*, algumas ve#es Jtil o(erecer uma mistura de e)emplos curtos e prestar ateno 0

    reao do cliente. A base para um passo que resolve em uma constelao construda a partir dain(ormao importante9 os eventos mais relevantes na $ist'ria da (amlia, a (amlia de origem ou a(amlia atual, os destinos daqueles da (amlia ou do cl. Esta in(ormao e o modo como os clientescompartil$amna (reqKentemente levam a um pro(undo movimento atravs das rela-es do sistemae a primeira vista um amor que atua, a um respeito e a emaran$amentos. &u, voc pode sentirimediatamente qual in(ormao tem (ora e qual no tem, /e algo importante (oi omitido ou se ocliente no tem uma in(ormao crtica.

    Essa troca de in(ormao dial'gica e ambos, cliente e o terapeuta, precisam ter contato com aFalma do grupoF. & processo reside no essencial e e)iste a servio da soluo. Ela pode seralcanada somente com respeito e consentimento relativos aos eventos e (atos envolvidos.

    & nJcleo da orientao do trabal$o sistmico a imagem da constelao em si mesma9 encontrar permitindo a si mesmo ser tocado por as dinmicas das rela-es do sistema, rearranjando asposi-es das (iguras na Fimagem de soluoF e (alando as sentenas apropriadas de vnculo eliberao.

    Introduzindo as constelaes com figuras

    Quando algum j* viu ou e)perimentou as constela-es (amiliares em grupos ou j* con$ece oslivros ou vdeos de Bert Hellinger, uma constelao com (iguras raramente necessita de umaintroduo. =oc simplesmente pode pedir ao cliente para posicionar os membros de sua (amliacom as (iguras. Aqui tambm, contudo, assim como com as pessoas no (amiliari#adas com asconstela-es (amiliares, eu me re(iro ao trabal$o em grupo com constela-es e descrevo

    brevemente o curso de uma constelao em um grupo. Pelo menos para mim, isso simpli(ica otrabal$o, se eu utili#o as (iguras como numa constelao com representantes.

    epois de estabelecido a cone)o entre a constelao com (iguras e a constelao em grupos,determino com o cliente que pessoas so importantes ou pelo menos inicialmente importantes

    para a constelao, e coloco as (iguras necess*rias na mesa. Ento, eu peo ao cliente que posicioneas (iguras uma em relao 0 outra, sem (alar ou e)plicar, de acordo com uma imagem interna, semligar para qualquer tempo espec(ico, sem qualquer justi(icativa, mas simplesmente da (orma que

    ele sinta que apropriada. 4a maioria das ve#es, os clientes podem posicionar a constelao semnen$uma di(iculdade.

    Quando surgem problemas, eles no so di(erentes do que acontece num grupo. Pode no ser omomento certo de (a#er uma constelao porque o cliente no tem ainda a prontido internanecess*ria ou no con(ia no mtodo ou no terapeuta ou o que realmente o tema uma constelaode um sistema di(erente, talve# a (amlia de origem ao invs da (amlia atual ou vice"versa. 2ssorevela uma das grandes desvantagens da terapia individual quando comparada com a terapia emgrupos. Em um grupo voc pode trabal$ar primeiro com aqueles que esto prontos. &utros que

    podem estar reticentes, indecisos ou em dJvida podem entrar no trabal$o lentamente atravs doprocesso na constelao dos demais ou atuando como representantes no sistema (amiliar dos outros

    participantes. Eles podem tomar tempo para o seu pr'prio processo interno. /e se mostrar di(cilque o cliente coloque as (iguras umas em relao 0s outras, ento algumas ve#es (ao isso para elede acordo com o que me parece apropriado com as in(orma-es que eu ten$o e depois, peo ao

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    cliente que FcorrijaF a min$a constelao. /e voc tiver a impresso que a constelao est* sendoposicionada com alguma idia ou que no bate de alguma (orma com as in(orma-es dadas ou setodas as (iguras so colocadas em lin$a viradas de (ace para o cliente na mesa, voc deve solicitar 0

    pessoa que veri(ique o posicionamento novamente. As (iguras colocadas em lin$a, ocorrerepetidamente, mas (acilmente corrigida. elembre o cliente que ele ou ela j* est* representado

    por uma (igura e que a constelao tem de re(letir a relao de cada pessoa com as demais da

    (amlia.

    ra!al"ando com constelaes de figuras

    Ima constelao de (iguras serve para revelar os emaran$amentos do cliente no seu sistema(amiliar e tornar os vnculos e as solu-es claros. 2sso permite ao indivduo tomar uma posioapropriada na sua rede de rela-es, uma posio a partir da qual seja possvel tomar, $onrar erespeitar ambos os pais. 2sso permite 0 pessoa dei)ar algo ou algum ir com amor, ver quem tem deser permitido ir em pa#, e tomar de volta todos que ten$am sido e)cludos de uma (orma apropriadano sistema e no corao do cliente.

    As dinmicas de vnculo e soluo tem de se tornar claras pela constelao com (iguras sem oapoio dos sentimentos e depoimentos dos representantes, pois as (iguras no podem sentir ou (alar.

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    para os movimentos das (iguras. Eu peo in(ormao adicional ou tento di(erentes posi-es das(iguras para determinar o que parece mais correto. !ontinuo at que as dinmicas e a soluo sejamreveladas com clare#a su(iciente.

    Peo ao cliente para sentir"se na posio de soluo e relatar seus sentimentos e observo para ver senesse lugar $* um alvio para o cliente e se isso parece curar, resolver ou tornar mais leve. Algumas

    ve#es, paro a constelao com (iguras nesse ponto.

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    Essas di(iculdades, contudo, no so crticas. As dinmicas da Falma de grupoF do cliente no soreveladas pelos representantes, mas pela alma do cliente. Em uma situao de atendimentoindividual voc tambm pode sentir a (ora quando uma $ip'tese tra# algo essencial 0 lu#. & Jltimocritrio o sentimento de $armonia e de se sentir tocado, percebido tanto pelo cliente como peloterapeuta. 2sso pode ser muito surpreendente numa constelao com (iguras. & terapeuta v asoluo atravs da compreenso do cliente. !ompreenso signi(ica introjetar aquilo que emerge da

    pro(undidade oculta. A antiga palavra grega para verdade signi(ica aquilo que no est* oculto 0viso. As coisas que se desemaran$am e resolvem usualmente vem inesperadamente e calmamente.Elas tocam, servem 0 pa# e (avorecem a ao. Elas $onram todos e so ben(icas a todos dosistema.

    As constela-es de (iguras tambm o(erecem uma oportunidade, quando um terapeuta ouconsel$eiro no se sente competente para manejar um processo em grupo. Ima constelao emgrupo pode tomar uma dinmica por si mesma que no mais serve ao sistema do cliente se est*(altando uma viso clara, uma percepo precisa, e certa qualidade de liderana do terapeuta. Imaconstelao de (iguras tambm evita o perigo dos representantes tra#erem para dentro dela seus

    pr'prios problemas pessoais. & preo pelo controle desse aspecto que $aver* menos controle

    sobre os preju#os e pontos cegos do terapeuta, e num atendimento individual, um terapeuta maisvulner*vel aos capric$os do cliente, que podem ser algumas ve#es consider*veis.

    $onstelaes com figures e o tra!al"o na Alma

    Em constela-es de grupo, aqueles que so posicionados na constelao esto ressonando a almado sistema.

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    Qualquer um que esteja convencido da pro(undidade de alcance dos processos em sistemas(amiliares e na alma pode tambm de (ato, trabal$ar em direo a soluo sem constela-es, gruposde (iguras, s' atravs de um conscincia dos (atos essenciais e destinos, estando em $armonia coma alma da pessoa que busca ajuda na procura por compreenso.

    4ormalmente, contudo, tais mtodos (a#em o trabal$o do terapeuta mais (*cil e tambm do aocliente acesso a aquilo que essencial e crtico. 2sso coleta in(ormao, estrutura os procedimentose (oca a ateno. Isando as constela-es, mais (*cil para o cliente e o terapeuta e)perimentarestar num camin$o conjunto, abrir ao que possa emergir das pro(undidades ocultas. Eles se juntamem um espao da alma do cliente, s' o tanto necess*rio para ac$ar uma soluo. Em umaconstelao de (iguras e em uma imagem de soluo, o cliente e)perimenta algo que pode serlevado para casa, algo que continua a trabal$ar na alma e (requentemente s' se desdobra

    plenamente em seus e(eitos plenos ap's um certo perodo de tempo.

    8alve# seja algo similar a uma apresentao teatral. /' ler a pea pode me manter (alando, mas aapresentao no teatro usualmente uma e)perincia mais pro(unda e mais impressionante. 2sso

    verdade, contudo, s' quando permanece (iel ao corao da pea, 0 realidade e a uma trans(ormaona audincia.

    MMMMMM

    CD ?a@ob . /c$neider " Publicado em9 :eber, Gunt$ard 6Ed.7 6NOOO79 Pra)is des rig$tF, constituiviolao de direito de c'pia e (ere a legislao brasileira e internacional em vigor.

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    As ordens da ajuda

    Escrito por Bert Hellinger

    61aio, NOOT7

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    alvio que dela resulta, s' se consegue, nesse caso, repassando essa d*diva a outras pessoas9 pore)emplo, aos pr'prios (il$os.

    Portanto, o processo de tomar e de dar se processa em dois di(erentes patamares. & primeiro, queocorre entre pessoas equiparadas, permanece no mesmo nvel e e)ige reciprocidade. & outro, entre

    pais e (il$os, ou entre pessoas em condio superior e pessoas necessitadas, envolve um desnvel.

    8omar e dar se assemel$am aqui a um rio, que leva adiante o que recebe em si. Essa (orma detomar e dar maior, e tem em vista tambm o que vir* depois. 4esse modo de ajudar, o que (oidoado se e)pande. Aquele que ajuda tomado e ligado a uma reali#ao maior, mais rica e maisduradoura.

    Esse tipo de ajuda pressup-e que n's pr'prios ten$amos primeiro recebido e tomado. Pois s' entosentimos a necessidade e temos a (ora para ajudar a outros, especialmente quando essa ajuda e)igemuito de n's. Ao mesmo tempo, ela parte do pressuposto de que as pessoas a quem queremosajudar tambm necessitam e desejam o que podemos e queremos dar a elas. !aso contr*rio, nossaajuda se perde no va#io. Ento ela separa, ao invs de unir.

    A primeira ordem da a&uda

    A primeira ordem da ajuda consiste, portanto, em dar apenas o que temos, e em esperar e tomarsomente aquilo de que necessitamos. A primeira desordem da ajuda comea quando uma pessoaquer dar o que no tem, e a outra quer tomar algo de que no precisa+ ou quando uma espera ee)ige da outra algo que ela no pode dar, porque no tem. H* desordem tambm quando uma

    pessoa no tem o direito de dar algo, porque com isso tiraria da outra pessoa algo que somente elapode ou deve carregar, ou que somente ela tem a capacidade e o direito de (a#er. Assim, o dar e otomar esto sujeitos a limites, e pertence 0 arte da ajuda perceb"los e respeit*"los.

    Essa ajuda $umilde, e muitas ve#es, em (ace da e)pectativa e da dor, ela renuncia a agir. &trabal$o com as constela-es (amiliares coloca diante de nossos ol$os o que deve e)igir quemajuda, tanto de si mesmo quanto da pessoa que busca ajuda. Essa $umildade e essa renJnciacontradi#em muitas concep-es usuais sobre a correta maneira de ajudar, e (reqKentemente e)p-emo ajudante a graves acusa-es e ataques.

    A segunda ordem da a&uda

    A ajuda est* a servio da sobrevivncia, por um lado, e da evoluo e do crescimento, por outro.8odavia, a sobrevivncia, a evoluo e o crescimento tambm dependem de circunstnciasespeciais, tanto e)ternas quanto internas. 1uitas circunstncias e)ternas so preestabelecidas e no

    so modi(ic*veis9 por e)emplo, uma doena $eredit*ria, as conseqKncias de acontecimentos ou deuma culpa. Quando a ajuda dei)a de considerar as circunstncias e)ternas ou se recusa a admiti"las,ela se condena ao (racasso. 2sto vale, com maior ra#o, para as circunstncias internas. Elasincluem a misso pessoal particular, o envolvimento nos destinos de outros membros da (amlia, eo amor cego que, sob o in(lu)o da conscincia, permanece vinculado ao pensamento m*gico. & queisso signi(ica em casos particulares eu e)pus e)austivamente em meu livro 3 &rdens do Amor5, nocaptulo 3o cu que (a# adoecer, e da terra que cura5.

    Para muitos ajudantes, o destino da outra pessoa pode parecer di(cil, e gostariam de modi(ic*"lo+no, porm, muitas ve#es, porque o outro o necessite ou deseje, mas porque os pr'prios ajudantesdi(icilmente suportam esse destino. E quando o outro, no obstante, se dei)a ajudar por eles, no

    tanto porque precise disso, mas porque deseja ajudar o ajudante. Ento, quem ajuda realmente est*tomando, e quem recebe a ajuda se trans(orma em doador.

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    A segunda ordem da ajuda , portanto, que ela se amolde 0s circunstancias e s' interven$a comapoio na medida em que elas o permitem. Essa ajuda mantm reserva e possui (ora. H* desordemda ajuda, neste caso, quando o ajudante nega as circunstncias ou as encobre, ao invs de encar*"las, juntamente com a pessoa que busca a ajuda. Querer ajudar contra as circunstncias en(raquecetanto o ajudante quanto a pessoa que espera ajuda ou a quem ela o(erecida ou mesmo imposta.

    & prot'tipo da ajuda

    & prot'tipo da ajuda a relao entre pais e (il$os e, principalmente, a relao entre a me e o(il$o. &s pais do, os (il$os tomam. &s pais so grandes, superiores e ricos, ao passo que os (il$osso pequenos, necessitados e pobres. !ontudo, porque os pais e os (il$os so ligados entre si porum pro(undo amor, o dar e o tomar entre eles pode ser quase ilimitado. &s (il$os podem esperarquase tudo de seus pais. E os pais esto dispostos a dar quase tudo a seus (il$os. 4a relao entre

    pais e (il$os, as e)pectativas dos (il$os e a disposio dos pais para atend"las so necess*rias+portanto, esto em ordem.

    !ontudo, elas s' esto em ordem enquanto os (il$os ainda so pequenos. !om o avanar da idade,

    os pais vo impondo aos (il$os, em escala crescente, limites com os quais eles eventualmente seatritam e podem amadurecer. Estaro sendo os pais, nesse caso, menos bondosos para com seus(il$os% /eriam pais mel$ores se no colocassem limites% &u, pelo contr*rio, eles se mani(estamcomo bons pais justamente ao e)igirem de seus (il$os algo que tambm os prepara para uma vidade adultos% 1uitos (il$os (icam ento com raiva de seus pais, porque pre(erem manter adependncia original. !ontudo, justamente porque os pais se retraem e desiludem essase)pectativas, eles ajudam seus (il$os a se livrarem dessa dependncia e, passo a passo, a agirem por

    pr'pria responsabilidade. /' assim os (il$os tomam o seu lugar no mundo dos adultos e setrans(ormam de tomadores em doadores.

    A terceira ordem da a&uda

    1uitos ajudantes, por e)emplo, na psicoterapia e no trabal$o social, ac$am que precisam ajudar osque l$es pedem ajuda, da mesma (orma como os pais ajudam seus (il$os pequenos. 2nversamente,muitos que buscam ajuda esperam que os ajudantes se dediquem a eles como os pais se dedicam aseus (il$os, no intuito de receber deles, tardiamente, o que esperam e e)igem dos pr'prios pais.

    & que acontece quando os ajudantes correspondem a essas e)pectativas% Eles se envolvem numalonga relao. Aonde leva essa relao% &s ajudantes (icam na mesma situao dos pais, em cujolugar se colocaram com essa vontade de ajudar.

    Passo a passo, eles precisam impor limites aos que buscam ajuda, decepcionando"os. Ento estesdesenvolvem (reqKentemente, em relao aos ajudantes, os mesmos sentimentos que tin$am antesem relao a seus pais. Assim, os ajudantes que se colocaram no lugar dos pais, querendo mesmo,talve#, ser pais mel$ores, tornam"se, para os clientes, iguais aos pais deles. Porm muitos ajudantes

    permanecem presos na trans(erncia e na contratrans(erncia da relao entre (il$o e pais. !omisso, di(icultam ao cliente a despedida, tanto de seus pais quanto dos pr'prios ajudantes. Ao mesmotempo, uma relao segundo o modelo da trans(erncia entre pais e (il$os impede tambm odesenvolvimento pessoal e o amadurecimento do ajudante.

    =ou ilustrar isso com um e)emplo9

    Quando um $omem jovem se casa com uma mul$er mais vel$a, ocorre a muitos a imagem de queele procura um substitutivo para sua me. E o que procura ela% Im substitutivo para seu pai.2nversamente, quando um $omem mais vel$o se casa com uma moa mais jovem, muitos di#em

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    que ela procurou um pai. E ele% Procurou uma substituta para sua me. Assim, por estran$o quesoe, quem se obstina por muito tempo numa posio superior e mesmo a procura e quer manter,recusa"se a assumir seu lugar entre adultos equiparados.

    E)istem, porm, situa-es, em que convm que, por algum tempo, o ajudante represente os pais9por e)emplo, quando um movimento amoroso precocemente interrompido precisa ser levado a seu

    termo. !ontudo, di(erentemente da trans(erncia da relao entre pais e (il$os, o ajudante apenasrepresenta aqui os pais reais. Ele no se coloca em lugar deles, como se (osse uma me mel$or ouum pai mel$or. Por esta ra#o, tambm no preciso que o cliente se desprenda do ajudante, poiseste o leva a a(astar"se dele e a voltar"se para os pr'prios pais. Ento o ajudante e cliente se liberammutuamente.

    1ediante a adoo desse padro de sintonia com os pais verdadeiros, o ajudante (rustra, desde oincio, a trans(erncia da relao entre os pais e o (il$o. Pois, quando respeita em seu corao os

    pais do cliente, e (ica em sintonia com esses pais e seus destinos, o cliente encontra nele os seuspais, dos quais j* no pode esquivar"se. A mesma coisa vale quando o ajudante precisa lidar comcrianas ou de(icientes (sicos. 4a medida em que ele apenas representa os pais, e no se coloca em

    seu lugar, os clientes podem sentir"se em segurana com ele.

    A terceira ordem da ajuda seria, portanto, que, diante de um adulto que procura ajuda, o ajudante secoloque igualmente como um adulto. !om isso, ele recusa as tentativas do cliente para (a#"loassumir o papel dos pais. ; compreensvel que essa atitude do ajudante seja sentida e criticada, pormuitas pessoas, como dure#a. Parado)almente, essa 3dure#a5 criticada por muitos comoarrogncia. Quem ol$a bem, v que a arrogncia consistiria antes no envolvimento do ajudantenuma trans(erncia da relao entre pais e (il$o.

    A desordem da ajuda consiste aqui em permitir a um adulto que (aa ao ajudante as e)igncias deum (il$o a seus pais, para que o trate como criana e o poupe de algo pelo qual somente o cliente

    pode e deve carregar a responsabilidade e as conseqKncias. ; o recon$ecimento dessa terceiraordem da ajuda que constitui a mais pro(unda di(erena entre o trabal$o das constela-es (amiliarese psicoterapia $abitual.

    A 'uarta ordem da a&uda

    /ob a in(luncia da psicoterapia cl*ssica, muitos ajudantes (reqKentemente encaram seu clientecomo um indivduo isolado. !om isso, tambm se e)p-em (acilmente ao risco de assumirem atrans(erncia da relao entre pais e (il$o. !ontudo, o indivduo parte de uma (amlia. /omentequando o ajudante o percebe assim que ele percebe de quem o cliente precisa, e a quem ele

    possivelmente est* devendo algo.

    & ajudante realmente percebe o cliente a partir do momento em que o v junto com seus pais eantepassados, e talve# tambm junto com seu parceiro e com seus (il$os. Ento ele percebe quem,nessa (amlia, precisa principalmente de sua ateno e de sua ajuda, e a quem o cliente precisadirigir"se para recon$ecer os passos decisivos e lev*"los a termo. 2sto signi(ica que a empatia doajudante precisa ser menos pessoal e principalmente " mais sistmica. Ele no se envolve numrelacionamento pessoal com o cliente. Esta a quarta ordem da ajuda.

    A desordem da ajuda, neste caso, consistiria em no contemplar nem $onrar outras pessoasessenciais, que teriam em suas mos, por assim di#er, a c$ave da soluo. 2ncluem"se entre elas,

    sobretudo, aquelas que (oram e)cludas da (amlia, por e)emplo, porque os outros seenvergon$aram delas.

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    8ambm aqui grande o perigo de que essa empatia sistmica seja sentida como dure#a pelocliente, sobretudo por aqueles que (a#em reivindica-es in(antis ao ajudante. Pelo contr*rio, aqueleque busca a soluo, de maneira adulta, sente esse en(oque sistmico como uma liberao e uma(onte de (ora.

    A 'uinta ordem da a&uda

    & trabal$o da constelao (amiliar apro)ima o que antes estava separado. 4esse sentido, ele est* aservio da reconciliao, sobretudo com os pais. & que impede essa reconciliao a distinoentre bons e maus membros da (amlia, tal como (eita por muitos ajudantes, sob o in(lu)o de suaconscincia e de uma opinio pJblica presa nos limites dessa conscincia. Por e)emplo, quando umcliente se quei)a de seus pais, das circunstncias de sua vida ou de seu destino, e quando umajudante se associa 0 viso desse cliente, ele serve mais ao con(lito e 0 separao do que 0reconciliao. Portanto, algum s' pode ajudar, no sentido da reconciliao, quando imediatamented* um lugar em sua alma 0 pessoa de quem o cliente se quei)a. Assim, o ajudante antecipa na

    pr'pria alma o que o cliente ainda precisa reali#ar na sua.

    A quinta ordem da ajuda portanto o amor a cada pessoa como ela , por mais que ela sejadi(erente de mim. essa maneira, o ajudante abre a essa pessoa o seu corao, de modo que ela setorna parte dele. Aquilo que se reconciliou em seu corao tambm pode reconciliar"se no sistemado cliente. A desordem da ajuda seria aqui o julgamento sobre outros, que geralmente umacondenao, e a indignao moral associada a isso. Quem realmente ajuda, no julga.

    A percepo especial

    Para poder agir de acordo com as ordens da ajuda, no preciso qualquer percepo especial. &que eu disse aqui sobre as ordens da ajuda no deve ser aplicado de (orma precisa e met'dica.Quem tentar isso estar* pensando, ao invs de perceber. Ele re(lete e recorre a e)perinciasanteriores, em ve# de se e)por * situao como um todo e apreender dela o essencial. Por isso, essa

    percepo envolve ambos os aspectos9 ela simultaneamente direcionada e reservada. 4essapercepo, eu me direciono a uma pessoa, porm sem querer algo determinado, a no ser perceb"la interiormente, de uma (orma abrangente, e com vistas ao pr')imo ato que se (i#er necess*rio.

    Essa percepo surge do centramento. 4ela, eu abandono o nvel das pondera-es, dos prop'sitos,das distin-es e dos medos, e me abro para algo que me move imediatamente, a partir do interior.Aquele que, como representante numa constelao, j* se entregou aos movimentos da alma e (oidirigido e impelido por eles de uma (orma totalmente surpreendente, sabe de que estou (alando. Ele

    percebe algo que, para alm de suas idias $abituais, o torna capa# de ter movimentos precisos,

    imagens internas, vo#es interiores e sensa-es inabituais.

    Esses movimentos o dirigem, por assim di#er, de (ora, e simultaneamente de dentro. Perceber e agiracontecem aqui em conjunto. Essa percepo , portanto, menos receptiva e reprodutiva. Ela

    produtiva+ leva 0 ao, e se amplia e apro(unda no agir.

    A ajuda que decorre dessa percepo geralmente de curta durao. Ela (ica no essencial, mostra opr')imo passo a (a#er, retira"se rapidamente e despede o outro imediatamente em sua liberdade. ;uma ajuda de passagem. H* um encontro, uma indicao, e cada um volta a tril$ar o pr'priocamin$o. Essa percepo recon$ece quando a ajuda conveniente e quando seria antes danosa.econ$ece quando a ajuda coloca tutela ao invs de promover, e quando serve para remediar antes

    a pr'pria necessidade do que a do outro. E ela modesta.

    O!servao( percepo( compreenso( intuio( sintonia

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    trans(orma em dor de perda, em desespero e raiva. A partir da, a criana se retrai diante de seuspais e, mais tarde, tambm de outras pessoas, embora anseie por eles. Essas conseqKncias de ummovimento amoroso precocemente interrompido so superadas quando o movimento original retomado e levado a seu termo. 4esse processo, o ajudante representa a me ou o pai daqueletempo, e o cliente pode completar o movimento interrompido, como a criana de ento.

    A/8VIPA8EN

    !ontela-es (amiliares em di(erentes conte)tos nacionais

    Escrito por Bert$old Ilsamer

    !onstela-es (amiliares em di(erentes conte)tos nacionais

    Escrito por Bert$old Ilsamer

    /212A2AE/ E 2

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    & cliente que deseja (a#er uma constelao ter* os resultados mais plenos em um grupo. Primeiro necess*rio para o cliente ter uma ra#o espec(ica para colocar sua constelao. & requisito (requentemente uma pergunta a cerca de certos sentimentos con(litantes 6depresso, sentimentos deculpa, etc 7 ou a cerca de rela-es perturbadas na (amlia.

    Primeiro o cliente in(orma ao terapeuta (atos essenciais a cerca da sua (amlia nas Jltimas ON ou OT

    gera-es. Perguntas importantes que precisam ser respondidas so9 Quem morreu cedo 6antes de NYanos7% &correram crimes cometidos por membros da (amlia% Por acaso algum membro da (amliacarrega um pesado sentimento de culpa por alguma ra#o% &s pais tiveram rela-es amorosas

    prvias, e elas tiveram consequncias dignas de nota 6e)9 agress-es, emigra-es, nascimentos (orado casamento, adoo, etc7%

    Ento o cliente escol$e entre os membros do grupo, pessoas para representar seus pais, irmos, a simesmo e outros membros importantes da (amlia. 8ambm so representados membros da (amliaque j* morreram. Espontaneamente e centrado, o cliente posiciona cada representante, um emrelao ao outro, na *rea de trabal$o assim como sua imagem interna.

    &s representantes em seus respectivos lugares, sentem as rela-es desse sistema e percebem ossentimentos das pessoas que elas representam. Esse e(eito ainda um (enZmeno ine)plic*vel.

    urante o trabal$o pr*tico com constela-es, o terapeuta aprende a con(iar nesse (enZmeno mais emais e a dei)ar"se levar por ele.

    & e(eito teraputico das constela-es advm de9

    U 1ostrar e posicionar a imagem interna da (amlia do cliente com todas as suas tens-es econ(litos. U tra#er de volta pessoas importantes que (oram esquecidas U usar 3(rases de (ora5 que tra#em os con(litos 0 lu# e os soluciona. U Encontrar uma nova posio[ordem para as pessoas envolvidas. As posi-es dosrepresentantes sero di(erentes no (im da constelao, gerando uma nova imagem interna desoluo.

    Quando Bert Hellinger desenvolveu as !onstela-es

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    compartil$am (ortes sentimentos com outros membros da (amlia 6elas ajudam a carregar estessentimentos por assim di#er7 , ou elas tomam para si sentimentos no e)pressos. Por e)emplo, umaav' submissa abusada (isicamente por seu marido. Ela tem ento uma neta que por sua ve# (icaenraivecida com seu marido por nen$uma ra#o aparente. 4a !onstelao

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    4agasa@i.

    Ima perda especialmente m* quando a (amlia no est* certa da ocorrncia da morte. Este , pore)emplo, o caso do destino de v*rios $omens na Argentina que desapareceram e (oramsequestrados sob o poder da ditadura os 3desaparecidos5. 1esmo $oje, ap's muitos anos, as(amlias dos mortos vo regularmente a Buenos Aires para protestar.

    Ima constelao na Aleman$a me mostrou o quanto di(cil lidar com aqueles que desaparecem.4os anos YO, um $omem cujo irmo estava desaparecido por CO anos, teve a morte deste irmodeclarada legalmente para que se pudesse (a#er a partil$a da $erana. evido a isto o irmosobrevivente sentiu uma culpa enorme quase como se ele (osse um assassino.

    Quando n's ol$amos para o mundo de $oje para pases como a 2ugosl*via ou outros pases docontinente a(ricano, s' podemos especular acerca da e)tenso das tragdias e suas conseqKncias

    para as gera-es (uturas.

    Pases no envolvidos em guerras nas gera-es recentes.

    & que di#er das constela-es em pases que tem se mantido longe das guerras% Eu passo agora arelatar min$as impress-es obtidas num recente semin*rio de ] dias com um grupo de pessoas da/uia. &s primeiros N dias (oram muito leves. 2sto di(erente das constela-es na Aleman$a, ondeas mortes da 22 Guerra 1undial aparecem com (reqKncia pais, irmos e crianas que morreraml*. Parecia que circunstncias (avor*veis tin$am protegido os suios de tais tragdias. A intensidadedo semin*rio estava bem bai)a.

    4o terceiro dia, aquele tipo de coisa que as (amlias de classe mdia costumam suprimir veio commuita (ora 0 super(cie. Houve uma constelao na qual um pastor cometeu adultrio com amul$er que iria se tornar a sogra de seu (il$o. A mul$er deu a lu# a uma criana 6(il$a dela e do

    pastor7 mas ela (oi considerada (il$a do marido desta mul$er... Em v*rias (amlias veio a lu# casosde abuso. Parecia que muitas (amlias precisavam de pelo menos uma ovel$a negra para carregar os

    problemas da (amlia.

    Aqueles que tomaram parte controlaram suas emo-es a um elevado grau e usaram muita energiapara (a#"lo. Quando eles no puderam mais manter o controle, os sentimentos suprimidos vieram0 tona, dram*tica e incontrolavelmente.

    &utras culturas

    Eu agora gostaria de entrar em detal$es sobre min$a e)perincia com cerca de NO constela-es(eitas com pessoas do ?apo e de 8aiSan.

    As constela-es (oram em grande parte similares umas 0s outras mais do que entre asconstela-es alems. &s representantes do pai e da me mantiveram uma certa distncia entre si ealgumas ve#es (icavam de costas um para o outro. Quando eram virados de modo a (icarem (rente"a"(rente se sentiram estran$os um ao outro. 4en$um parecia realmente querer estar com o outro

    por amor. 1uitos casamentos (oram arranjados. & resultado9 desapontamento recproco e(rustrao, dos quais no mel$or dos casos gerou uma certa 3camaradagem5 entre os parceiros emmeio a uma situao to di(cil. Ima (rase que uma pessoa sentiu ser capa# de tra#er alvio (oi9 3

    =oc me (rustrou e eu a voc n's estamos no mesmo barco.5 As mul$eres estavam especialmenteindispostas a assumirem responsabilidade por terem casado com seus parceiros, pelo menos deincio. Elas se viam como vtimas. A (ora para assumir a responsabilidade s' veio quando (oi

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    includa a representante da me ao lado de sua (il$a. 2sto (oi di(erente do que (oi observado nasconstela-es alems.

    Ao mesmo tempo $ouveram dinmicas de trans(erncia de sentimentos de amor na (amlia quasesempre tendncias er'ticas entre a me e seu (il$o (avorito ou o pai e sua (il$a (avorita. 4asconstela-es alems sentimentos er'ticos muito (ortes entre os pais e suas crianas resultam da

    dinmica na qual uma criana representa um primeiro amor ou noivo de um dos pais. Em uma dasconstela-es japonesas, a relao er'tica entre o pai e a (il$a (oi to (orte que eu estava certo de queo pai teve uma primeira mul$er. A (il$a 6a cliente cujo sistema estava sendo constelado7 no sabianada a cerca da e)istncia de tal mul$er. Eu (inalmente arrisquei um e)perimento e posicionei umamul$er para representar este primeiro amor do pai. & pai comeou a considerar aquilo e entoconcluiu 3esta min$a me5.

    /e (osse para generali#ar min$as percep-es ento eu diria que as cone)-es er'ticas pro(undasdessas crianas a seus pais acabam por imped"la de ter rela-es realmente satis(at'rias mais tardena vida. Ao invs disso elas tambm, por sua ve#, buscam uma criana para estabelecer umarelao que realmente preenc$a o corao delas. Esse padro revivido de uma gerao para a

    outra. 1esmo as outras crianas devido 0 lealdade ao destino dos pais raramente tm rela-esamorosas plenas.

    !omo nas constela-es alems, c$egou"se a uma ordem b*sica apropriada no (inal os pais lado alado e as crianas de (rente para eles, da mais vel$a para a mais nova. !ontudo, tanto para os paisquanto para as crianas (oi necess*rio dei)ar bastante espao entre eles.

    Eu presenciei uma (ascinante constelao de uma mul$er em 8aiSan que era sobre a morteprecoce de sua irm. A irm morta ainda pertencia 0 (amlia. At mesmo um lugar na mesa erasempre reservado para ela. e incio a irm morta (oi vista como sendo perigosa e ameaadora. Airm sobrevivente estava com medo dela muito mais do que numa situao similar observada emconstela-es alems. evido a esta e)perincia, eu suspeitei que a morte precoce tem o e(eito 3euseguirei voc5 tambm nas outras culturas 6apesar delas lidarem com a morte de maneira di(erentedo que (a#emos7. Ima irm ou irmo morre e os outros vivem. 1as os sentimentos de culpa dossobreviventes no so aliviados pelos atos rituais.

    Im terapeuta japons que j* tin$a dado seus primeiros passos no trabal$o de constela-es(amiliares com seus compatriotas, disse"me que o trabal$o tin$a servido como uma espcie deescola para ensinar os $omens japoneses a entrarem em contato com os seus sentimentos. Elesreprimem completamente os seus pr'prios sentimentos. !ontudo, como representantes ac$am (*cil

    perceber e e)pressar sentimentos.

    Agora eu gostaria de passar algumas e)perincias que meus colegas que trabal$am com outrasnacionalidades contaram"me.

    ?acob /c$ineider trabal$ou muitas ve#es no Brasil principalmente com terapeutas que sodescendentes de imigrantes europeus. =*rios temas vieram 0 lu# em seu trabal$o. Im de tais temas que as consequncias da emigrao e integrao em uma nova terra desempen$am uma grandetare(a. Ele cita um e)emplo de uma constelao com um padre cujo pai estava morrendo, mas que

    por alguma ra#o no podia ainda morrer. 4a constelao, (oi mostrado que o pai j* tin$a aceitadosua morte iminente mas tin$a ainda um problema com seu (il$o. /' quando o (il$o posicionou seurepresentante alin$ado com os representantes de seu pai e de seu avZ e garantiu a eles que $onraria

    e manteria sua $erana italiana (oi que o pai sentiu"se aliviado. ogo ap's a constelao desse(il$o, o pai morreu em pa# tendo o (il$o a seu lado.

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    Em muitas constela-es o (il$o permanecia ao lado da me e a (il$a ao lado do pai. As crianaspareciam muito envolvidas no casamento dos pais e inclinadas a tornar"se parceiros a(etivossubstitutos. 1uitos brasileiros vivem pr')imos 0 morte sem que a dinmica e)ata seja visvel. Emnen$uma das constela-es $ouveram crianas prematuramente mortas na gerao atual ou anterior

    um (ato que /c$ineider ac$ou mpar. Em quase todas as (amlias contudo, $aviam mortes poracidentes de tr*(ego. &s membros da (amlia no tin$am muito con$ecimento sobre eventos da

    $ist'ria (amiliar, no que di(eriam dos alemes.

    A situao de brasileiros de classe social in(erior e[ou ancestralidade a(ricana ou indgena era muitodi(erente. 4esses grupos sociais $* uma enorme quantidade de incesto e estrutura (amiliaresdesoladas, muitos irmos descon$ecidos e pouca segurana social dada pelos pais. 4estes casos

    parecia $aver pouca c$ance de se obter uma ordem completa na (amlia. e acordo com /c$ineiderera imperativo ver onde e)istia um lugar relativamente seguro para as crianas que as ajudasse aseguir um destino obrigatoriamente di(erente do de seus pais e ao mesmo tempo reconcili*"las comseus pais.

    Que relao tem as pessoas com seu pr'prio pas e povo%

    & trabal$o com constela-es revela que $* muitas *reas bem de(inidas de cone)o $umana./ubjacente a isso, certas ordens e princpios atuam. Im e)emplo de ordem importante a respeitodas rela-es amorosas que parceiros prvios precisam ser recon$ecidos e que cada um ten$a seulugar numa ordem cronol'gica. Ento e)iste a (amlia cuja ordem j* (oi mencionada. H* tambm

    princpios que atuam em organi#a-es, tal como aquele que di# que pessoas que esto numaorgani#ao $* mais tempo precisam ter seu tempo de casa respeitado.

    Ima *rea desta cone)o $umana que est* comeando a se mostrar tem a ver com nacionalidade epas de origem. E)iste algo coletivo que se re(ere a uma cone)o com a terra natal% Que princpios(uncionam a%

    Ima constelao levada a cabo por um colega e eu $* poucos anos atr*s ampliou largamente meus$ori#ontes. At aquela poca, eu (icava aborrecido pela constante preocupao da mdia com oterceiro eic$. Eu era da opinio de que no deveramos nos preocupar com isso e, ao invs, ol$ar

    para o (uturo. Embora eu no (osse pessoalmente a(etado por uma $ist'ria (amiliar de na#ismo,pois meus pais tin$am desenvolvido uma averso a esta ideologia, por suas crenas cat'licas. 1eupai (oi mdico durante a guerra e tin$a sobrevivido ileso.

    4essa constelao, um $omem de \O anos cujo avZ (oi um na#ista entusi*stico, colocou sua(amlia. & $omem e tambm seu representante estavam e)citados e atrados pela (ora e poder da

    ideologia na#ista. e maneira a tra#er a realidade criminosa do que aconteceu nos bastidores, n'sacrescentamos alguns representantes para os perpetradores na#istas e tambm suas vtimas 0constelao. !ontudo, o $omem ainda ac$ou di(cil aceitar a realidade e queria permanecercegamente atado 0s idias sedutoras do na#ismo. /omente ap's um ano ele (oi capa# de aceitar arealidade atravs de uma outra constelao similar. Ap's essa constelao, eu subitamente senti queeu tambm estava no mesmo barco que ele e precisava ol$ar para este passado. esde ento,min$as impress-es sobre os alemes e suas rela-es com o terceiro eic$ mudaram. Parece"meagora que um povo inteiro tornou"se culpado da destruio inclemente de judeus e outros gruposraciais. !ada pessoa, quase todos, de uma (orma ou de outra carrega uma parte dessa culpa e destemodo colabora com ela. !omo Ba>o$r provou em sua tese de doutorado publicada recentemente, a

    propriedade total de pelo menos TOOOO casas pertencentes a judeus assassinados ou e)pulsos (oi

    leiloada, somente em Hamburgo. Ele calculou um total de COOOOO compradores e estimou quedevem ter $avido mil$-es de compradores similiares em todo o pas. 2sto signi(ica que mil$-es dealemes obtiveram vantagem 0s custas da morte dos judeus.

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    &s (il$os e netos da gerao da guerra vivem, parece"me, uma das duas alternativas. &u noaceitam seus pais que esto carregados de culpa, e assim permanecem sem (ora ou ra#es

    6neste caso, quando esto (ora de seu pas, sentem"se envergon$ados de serem alemes7 ou elescolocam botas de combate, raspam a cabea e espancam estrangeiros ou outros grupos raciais 6e

    desse modo aceitam seus pais, e tm a mesma (ora, mas tambm a mesma culpa7.

    Quando observo outras na-es europias, sua unidade e laos (amiliares, parecem"me mais (ortesdo que na Aleman$a. As ra#es parecem mais intactas. & Jnico pas cuja populao parece ter aindamenos ra#es o EIA. 2sto pode ser percebido pelas constantes mudanas de carreira, vida

    privada e locali#ao de moradia. A terra (oi gan$a atravs da destruio ou e)pulso da populaonativa, os ndios americanos. Eu suspeito que um mecanismo similar ao que atua na Aleman$aesteja em (uncionamento. A culpa dos ancestrais sobrecarrega a relao que suas crianas oudescendentes posteriores tem com eles.

    issolvendo as cone)-es com um crime.

    As constela-es (a#em com que um passo signi(icativo e gerador de cura em um outro nvel sejapossvel. /e o pai ou a me cometeu um crime srio, especialmente assassinato, $* duas coisas aserem (eitas consecutivamente na constelao.

    4um primeiro passo, o pai ou a me deve ser recon$ecido em seu papel de ter dado a vida. Acriana ento agradece aos pais pela vida que ela recebeu. A seguir ela deve dei)ar a culpa ouresponsabilidade pessoal dos pais com eles. /e algum se torna um assassino, ele tem de dei)ar a(amlia na constelao. Ento todos se sentem aliviados no apenas o resto da (amlia, mas oagressor tambm. /e o agressor no sai, ento as crianas que nascerem depois tomaro a culpa ese tornaro, ou agressores ou vtimas nas gera-es (uturas.

    & passo que leva a um novo nvel possvel atravs da constelao. Ima criana recon$ece o paiou a me como aquele de quem recebeu a vida e ao mesmo tempo dei)a o agressor manter suaculpa e responsabilidade por suas a-es. Ento a criana permanece intacta com suas ra#es, semtomar parte na culpa que no sua. Parece"me que este passo tem de ser (eito por cada um,individualmente.

    & que 3terra natal5%

    Im pequeno epis'dio que aconteceu em Buenos Aires esclareceu a cone)o que as pessoas tem

    com sua terra natal. Ima mul$er argentina de ]O anos, cujos pais alemes emigraram para aArgentina antes dela nascer, contou"me a seguinte $ist'ria. Ela estava assistindo ao jogo entreAleman$a e Argentina pela copa do mundo de (utebol. Quando a Aleman$a (e# seu primeiro gol,ela espontaneamente caiu no c$oro e (oi recebida com e)presso de estran$e#a por seus amigos.

    urante as constela-es, o tema 3terra natal5 aparece no 3pano de (undo5 quando esta terra natal(oi perdida. Para clientes, cuja (amlia (oi e)pulsa de um pas ou emigrou, possvel posicionar umrepresentante para a terra natal, mesmo quando os pais so de di(erentes nacionalidades. &representante percebe sentimentos claros em seu papel de terra natal usualmente sentimentos de

    pa# e (ora.

    A pessoa cuja terra natal representada, sente tambm uma (orte relao com a mesma.Isualmente posicionar uma terra natal tr*s um sentimento de (ora e alvio, como acontece, pore)emplo, com alemes que tiveram que re(ugiar"se na PrJssia &riental, ap's a 22 guerra mundial.

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    Podemos sentir essa (orte cone)o com a terra ancestral, a qual no se dissolve, mesmo quando sedei)a essa terra.

    & e(eito desta perda similar ao e(eito de perder uma pessoa da (amlia. /e essa perda reprimida, como uma (erida interna que permanece aberta, nos tornando (racos. A (erida s' pode se curarquando permitimos que a dor ten$a um lugar. ^ terra natal dado um lugar na constelao, onde

    ela possa ser recon$ecida e apreciada.

    Ima situao especialmente di(cil, ocorre com (il$os e netos de imigrantes. Alguns rejeitam aterra natal de seus pais eles querem virar as costas para a vel$a terra natal e (icar de (rente para anova. Porm, com isso, perdem uma parte importante de suas ra#es e (ora. A (rase que apropriada e tem um bom e(eito aqui, pode ser por e)emplo9 3eu recon$eo voc como a terranatal de meus pais e l$e dou um lugar em meu corao5. A criana ento, gan$a (ora atravs dorecon$ecimento de suas ra#es.

    & tema terra natal se torna muito signi(icativo quando trabal$amos com re(ugiados ou estrangeirosque trabal$am na Aleman$a, cujas crianas querem se integrar 0 sociedade alem. & diretor de uma

    penitenci*ria para menores, contou"me a cerca de um grupo de jovens curdos presos querepetidamente, irrompiam em situa-es de violncia abrupta e incontrol*vel. &s pais, ao contr*rio,viviam em pa# e bem adaptados na Aleman$a. Eu condu#i uma constelao nessa priso, com um

    jovem que $avia sido preso por estupro. /eus pais tin$am vindo da 2ugosl*via, e eu decidiposicionar representantes para a 2ugosl*via e Aleman$a. & jovem no deu nen$uma ateno para aterra natal de seus pais. ?* o representante da 2ugosl*via disse que ele sentia que a c$ave para asoluo estava nele a terra natal.

    Im grande campo de pesquisa est* aberto nesse conte)to. Ima constelao (amiliar condu#ida porBert Hellinger, com um judeu alemo, em

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    su(iciente.

    & que nos conecta% Haver* uma cone)o entre todas as coisas vivas% Que ordens (uncionam a%Podero tais ordens serem recon$ecidas atravs das constela-es% Quando plantas e animais sodestrudos sem considerao ou motivo, ou e)terminados por lucro, ento (alta a atenonescess*ria, e a culpa o resultado. /er* que nossos (il$os, netos ou bisnetos esto tomando essa

    culpa% E de que modo% 6ser* que poderamos encontrar a as causas para alergias que ocorrem maise mais (requentemente%7 At este momento, as ordens acima mencionadas esto ainda ocultas e

    permanecem por descobrir. 1as talve# novas portas se abriro aqui tambm, e seremos capa#es deir mais (undo nas pro(unde#as daquilo que pode se mostrar a n's atravs das constela-es.

    8radu#ido do ingls do te)to original e)trado do site do r Bert$old Ilsamer, com permisso doautor.

    8radutor9 cio

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    !ontudo, ela nos pree)iste.Ela atua, mesmo que no a entendamos.

    4o inventada, mas encontrada.; por seus e(eitos que a descobrimos,!omo descobrimos o sentido e a alma.

    1uitas dessas ordens so ocultas. 4o podemos sond*"las. Elas atuam nas pro(unde#as da alma, e(reqKentemente as encobrimos com pensamentos, obje-es, desejos e medos. ; preciso tocar no(undo da alma para vivenciar as ordens do amor.

    8omar a vida

    irei primeiro alguma coisa sobre as ordens do amor entre pais e (il$os e, do ponto de vista dacriana, isto , do (il$o para com seus pais. Aqui menciono algumas verdades banais. Elas so to'bvias que eu quase me envergon$o de cit*"las. 4o obstante, so (reqKentemente esquecidas.

    & primeiro ponto que os pais, ao darem a vida, do 0 criana, nesse mais pro(undo ato $umano,tudo o que possuem. A isso eles nada podem acrescentar, disso nada podem tirar. 4a consumaodo amor, o pai e a me entregam a totalidade do que possuem. Pertence portanto 0 ordem do amorque o (il$o tome a vida tal como a recebe de seus pais. ela, o (il$o nada pode e)cluir, nem desejarque no e)ista. A ela, tambm, nada pode acrescentar. & (il$o os seus pais. Portanto, pertence 0ordem do amor para um (il$o, em primeiro lugar, que ele diga sim a seus pais como eles so "" semqualquer outro desejo e sem nen$um medo. /' assim cada um recebe a vida9 atravs dos seus pais,da (orma como eles so.

    Esse ato de tomar a vida uma reali#ao muito pro(unda. Ele consiste em assumir min$a vida emeu destino, tal como me (oi dado atravs de meus pais. !om os limites que me so impostos.!om as possibilidades que me so concedidas. !om o emaran$amento nos destinos e na culpadessa (amlia, no que $ouver nela de leve e de pesado, seja o que (or.

    Essa aceitao da vida um ato religioso. ; um ato de despojamento, uma renJncia a qualquere)igncia que ultrapasse o que me (oi transmitido atravs de meus pais. Essa aceitao vai muitoalm dos pais. Por esta ra#o, no posso, nesse ato, considerar apenas os meus pais. Preciso ol$ar

    para alm deles, para o espao distante de onde se origina a vida e me curvar diante de seumistrio. 4o ato de tomar os meus pais, digo sim a esse mistrio e me ajusto a ele.

    & e(eito desse ato pode ser comprovado na pr'pria alma. 2maginem"se curvando"se pro(undamente

    diante de seus pais e di#endo"l$es9FEu tomo esta vida pelo preo que custou a vocs e que custa amim. Eu tomo esta vida com tudo o que l$e pertence, com seus limites e oportunidadesF. 4essee)ato momento, o corao se e)pande. Quem consegue reali#ar esse ato, (ica bem consigo, sente"seinteiro.

    !omo contraprova, pode"se igualmente imaginar o e(eito da atitude oposta, quando uma pessoadi#9 FEu gostaria de ter outros pais. 4o os suporto como eles so.F Que atrevimentoL Quem (alaassim, sente"se va#io e pobre, no pode estar em pa# consigo mesmo.

    Algumas pessoas acreditam que, se aceitarem plenamente seus pais, algo de mau poder* in(iltrar"senelas. Assim, no se e)p-em 0 totalidade da vida. !om isto, contudo, perdem tambm o que bom.

    Quem assume seus pais, como eles so, assume a plenitude da vida, como ela .

    E algo que pr'prio

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    1as aqui e)iste ainda um mistrio que no posso justi(icar. !om e(eito, cada um e)perimenta quetambm tem em si algo de Jnico, algo que inteiramente pr'prio, irrepetvel, e no pode serderivado de seus pais. 2sso tambm ele precisa assumir. Pode ser algo de leve ou de pesado, algo de

    bom ou de mau. 2sto no podemos julgar.

    A pessoa que encara o mundo e sua pr'pria vida com ol$os desimpedidos pode ver que tudo o queela (a# obedece a uma ordem. 8udo o que ela (a# ou dei)a de (a#er, tudo o que ela apoia oucombate, ela o reali#a porque (oi encarregada de um servio que ela pr'pria no entende. Aqueleque se entrega a tal servio, e)perimenta"o como uma tare(a ou como um c$amado, que no se

    baseia nos pr'prios mritos nem na pr'pria culpa 6quando (or algo de pesado ou cruel7. Ele (oisimplesmente tomado a servio.

    Quando contemplamos o mundo desta maneira, cessam as di(erenas $abituais. !ostumo descreveristo com o dito seguinte9

    & mesmo

    A brisa sopra e sussurra,A tempestade varre e se en(urece,E no entanto o mesmo vento,o mesmo canto.

    A mesma *guanos tira a sede e nos a(oga,nos carrega e nos sepulta.

    8odo ser vivo se desgasta,se mantm vivo e se aniquila.Em ambos os casos,a mesma (ora o impele.

    Ela que conta.

    A quem servem ento as di(erenas%

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    agora o (il$o tem seus pais e os pais tm o (il$o. Pais e (il$o esto simultaneamente separados e(eli#es. &s pais concluram sua obra e a criana est* livre para viver sua vida, com respeito pelosseus pais mas sem dependncia.

    2maginem agora a situao contr*ria, quando o (il$o di# aos pais9 F& que vocs me deram (oierrado e (oi muito pouco. =ocs ainda esto me devendo muitoF. & que esse (il$o tem de seus pais%

    4ada. E o que tm dele os pais% 2gualmente nada. Esse (il$o no consegue soltar"se de seus pais./ua censura e sua reivindicao o vinculam a eles, mas de uma (orma tal que ele no os tem. Ele sesente va#io, pequeno e (raco.

    Esta seria a segunda lei do amor entre (il$os e pais.

    & taman$o de criana

    E)iste algo que os pais adquirem por mrito pessoal. /e a me, por e)emplo, tem um dom especial" supon$amos que ela seja pintora e pinte quadros maravil$osos " ento isso pertence a ela e no ao(il$o. Este no pode reivindicar ser tambm um bom pintor, a no ser que o ten$a merecido por

    dotao pr'pria e dedicao pessoal.

    A mesma coisa vale para a rique#a dos pais. & (il$o no tem o direito de reivindic*"la, como ocaso da $erana. & que ele vier a receber ser* puro presente.

    2sto vale ainda para a culpa pessoal dos pais. 8ambm esta pertence e)clusivamente a eles. !om(reqKncia, uma criana presume, por amor, tomar sobre si essa culpa, carreg*"la em nome dos

    pais. 8ambm isto vai contra a ordem. A criana se arroga um direito que no l$e compete. Quandoos (il$os querem e)piar pelos pais, esto se julgando superiores a eles. &s pais passam a sertratados como crianas, cuidadas por seus pr'prios (il$os, que assumem o papel de pais.

    Ima sen$ora, que recentemente participou de um grupo meu, tin$a um pai cego e uma me surda.&s dois se completavam bem, mas a (il$a ac$ava que devia cuidar deles. Quando montei aconstelao de sua (amlia, ela se comportou como se (osse ela a pessoa grande. Porm sua me l$edisse9 FEsse assunto com seu pai eu resolvo so#in$aF. E o pai l$e disse9 FEsse assunto com sua meeu resolvo so#in$o. 4o precisamos de voc para issoF. Aquela sen$ora (icou muito desapontada,

    porque (oi redu#ida ao seu taman$o de criana.

    4a noite seguinte, ela no conseguiu dormir. Ali*s, ela sentia uma grande di(iculdade paraadormecer. Perguntou"me se eu podia ajud*"la. espondi9 FQuem no consegue dormir talve#esteja pensando que precisa vigiarF. !ontei"l$e ento a $ist'ria de Borc$ert sobre o menino de

    Berlim que, no (im da guerra, tomava conta de seu irmo morto, para que os ratos no o comessem.& menino estava esgotado, porque ac$ava que devia (icar vigiando. 4isto, passou por ali umsen$or simp*tico que l$e disse9 F1as os ratos dormem 0 noiteF. E a criana adormeceu.

    4a noite seguinte, aquela sen$ora dormiu mel$or.

    Portanto, a ordem do amor entre (il$os e pais estabelece, em terceiro lugar, que respeitemos o quepertence pessoalmente a nossos pais e o que eles podem e devem (a#er so#in$os.

    eceber e e)igir

    A ordem do amor entre pais e (il$os envolve ainda um quarto elemento. &s pais so grandes, os(il$os pequenos. Assim, o certo que os pais dem e os (il$os recebam. Pelo (ato de receber tanto,o (il$o sente a necessidade de pagar. i(icilmente suportamos quando recebemos algo sem dar algo

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    em troca. 1as, em relao a nossos pais, nunca podemos compensar. Eles sempre nos do muitomais do que podemos retribuir.

    Alguns (il$os querem escapar da presso de retribuir e dos sentimentos de obrigao ou de culpa.Eles di#em ento9 FPre(iro nada receber, assim no sinto obrigao nem culpaF. Esses (il$os se(ec$am para seus pais e, nessa mesma medida, sentem"se pobres e va#ios. Pertence 0 ordem do

    amor que os (il$os digam9 FEu recebo tudo com amorF. Assim, eles irradiam contentamento para ospais, e estes percebem a (elicidade deles. Esta uma (orma de receber que simultaneamente umacompensao, porque os pais se sentem respeitados por esse receber com amor. Eles do, ento,com um pra#er ainda maior.

    Quando, porm, os (il$os di#em9 F=ocs tm que me dar maisF, o corao dos pais se (ec$a. Porcausa da e)igncia do (il$o, eles no podem mais cumul*"lo de amor. Este o e(eito de taisreivindica-es. Esse (il$o, por sua ve#, mesmo quando recebe alguma coisa, no consegue tomar oque e)igiu.

    A equiparao

    A verdadeira equiparao entre o dar e o tomar na (amlia consiste em passar adiante o dom.Quando a criana di#9 FEu tomo tudo, e quando eu crescer, eu darei por min$a ve#F, os pais (icam(eli#es. A criana, no seu dar, no ol$a para tr*s, mas para a (rente. &s pais (i#eram o mesmo. Elesreceberam de seus pais e deram a seus (il$os. ?ustamente pelo (ato de terem recebido tanto, sentem"se pressionados a dar, e podem igualmente (a#"lo.

    At aqui, (alei das ordens do amor entre (il$os e pais.

    & grupo (amiliar

    Entretanto, nossa vinculao no se limita aos pais. Pertencemos tambm a um grupo (amiliar, auma estirpe, um sistema maior. & grupo (amiliar se comporta como se (osse dirigido por umainstncia comum e superior. Ele compar*vel a um bando de p*ssaros em (ormao. e repente,todos mudam a direo do vZo, como se tivessem sido movidos por uma (ora superior comum.

    4o grupo (amiliar, essa instncia superior atua quase como um comando 6GeSissen7 interiorpartil$ado por todos, e que atua de modo amplamente inconsciente. econ$ecemos as ordens a queobedece pelos bons e(eitos de sua observncia e pelos maus e(eitos de sua violao.

    Quero citar, para comear, o crculo de pessoas que so abarcadas e dirigidas por esse comando

    interior 6GeSissen7, cuja amplitude podemos recon$ecer por seus e(eitos. Esto nele includos9

    U 8odos os (il$os, inclusive os que morreram ou (oram abortados+U &s pais e todos os seus irmos+U &s av's+U Eventualmente, algum bisavZ ou at mesmo um antepassado ainda mais distante, principalmentese teve um destino mau.U 2ncluem"se ainda pessoas sem relao de parentesco, a saber, aquelas de cuja morte ouin(elicidade pessoas da (amlia se bene(iciaram, como so, por e)emplo, antigos parceiros dos paise dos av's.

    & direito de pertencer

    4o interior de cada grupo (amiliar, vale a ordem b*sica, a lei (undamental9 todas as pessoas do

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    comigoF. Ela di# a seu pai9 F=oc meu pai, e eu sou sua (il$a. Por (avor, ol$e"me como sua (il$aF.Ento o pai no precisa mais ver nela sua e)"mul$er, no precisa mais de(rontar"se com o 'dio ou atriste#a que ela possa ter. &u, se ele ainda a ama, no precisa ver a criana como sua amante, masapenas como sua (il$a. Ento a criana pode ser a (il$a, e o pai pode ser o pai.

    A criana precisa tambm di#er ao pai9 FEsta aqui a min$a me. !om sua primeira mul$er no

    ten$o nada a ver. Eu tomo esta como min$a me. Esta para mim a certaF. E ento ela precisa di#er0 me9 F!om a outra mul$er eu nada ten$o a verF. e outra (orma, essa criana se tornar* uma rivalda me, e no poder* ser (il$a. 8alve# a me veja nela inconscientemente a outra mul$er, e entome e (il$a entram em con(lito como se (ossem duas amantes rivais. 1as quando a criana di#9F=oc min$a me e eu sou sua (il$a, com a outra no ten$o nada a ver. Eu tomo voc como min$ameF, ento a ordem restabelecida.

    E)istem contudo emaran$amentos bem mais complicados. Quando, por e)emplo, numa (amlia,um (il$o morre prematuramente, os (il$os sobreviventes carregam muitas ve#es um sentimento deculpa pelo (ato de estarem vivos, enquanto seu irmo est* morto. Acreditam que, por estarem vivos,

    possuem uma vantagem sobre o irmo (alecido. Ento eles querem compensar isto, por e)emplo,

    dei)ando"se (icar mal, adoecendo ou mesmo desejando morrer, sem que saibam por qu.

    Aqui pertence 0 ordem do amor que eles digam interiormente ao irmo morto9 F=oc meu irmo6min$a irm7. Eu respeito voc como meu irmo 6min$a irm7. =oc tem um lugar em meucorao. Eu me curvo diante do seu destino, da (orma como l$e aconteceu, e digo sim ao meudestino, da (orma como me (oi determinadoF. Ento a criana morta respeitada, e a outra pode

    permanecer viva sem sentimento de culpa.

    A imagem m*gica do mundo e suas conseqKncias

    Por tr*s da necessidade de compensao, que (a# adoecer, atua uma (antasia m*gica, a saber, que euposso salvar uma outra pessoa de seu pesado destino, desde que eu tome tambm algo de pesadosobre mim. ; o caso da criana que di# 0 me gravemente doente9 FAntes eu adoea do que voc.Antes morra eu do que vocF. &u ainda, quando a me quer abandonar a vida, um (il$o se suicida,

    para que a me possa (icar viva.

    Im e)emplo disto a magre#a compulsiva. & anor)ico vai se tornando cada ve# menor,desaparece, por assim di#er, at a morte. Em sua alma, essa criana di# a seu pai ou a sua me9FAntes desaparea eu do que vocF. Aqui atua um amor pro(undo. 1as quando a criana morre,qual o e(eito desse amor% Ele totalmente inJtil.

    Quando trabal$o com uma pessoa com essa compulso, (ao que ol$e nos ol$os de seu pai ou desua me e diga9 FAntes desaparea eu do que vocF. Quando ela os encara nos ol$os a ponto derealmente os ver, ela no consegue mais di#er essa (rase, porque percebe que o pai ou a me noaceitar* isto dela. ; que o amor m*gico descon$ece o (ato de que tambm a outra pessoa ama e queela recusaria isto, independentemente da inutilidade de tal amor.

    Quando a me morre no nascimento de uma criana, muito di(cil para essa criana tomar a suavida. Ela precisaria encarar a me nos ol$os e di#er9 F1ame, mesmo por este alto custo eu tomoesta vida e (ao algo de bom com ela, em sua mem'ria. =oc precisa saber que no (oi em voF.2sto amor, num nvel mais elevado. Ele e)ige o abandono da (antasia m*gica de poder inter(erirno destino de outra pessoa e mud*"lo. Ele e)ige a passagem de um amor que (a# adoecer para um

    amor que cura.

    A (antasia do amor m*gico est* associada a uma presuno, a um sentimento de poder e

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    superioridade. A criana realmente ac$a que, atravs de sua doena e de sua morte, pode salvar damorte outra pessoa. enunciar a essa idia s' possvel pela $umildade.

    At aqui (alei da ordem do amor na relao entre (il$os e pais.

    Homens e 1ul$eres

    Quero tambm di#er mais alguma coisa sobre a ordem do amor na relao do casal. Este tema nos(ala mais de perto. 1uitos se envergon$am disso, como se (osse algo que a gente deveria ocultar.Aquilo que di(erencia os $omens das mul$eres, que realmente os di(erencia, escondido. &u,

    pode"se di#er tambm, protegido. Pois o lugar onde cada um mais vulner*vel. ; o lugarpr'prio da vergon$a. =ergon$a signi(ica, neste conte)to, que eu guardo alguma coisa, para quenada de mau acontea. E o lugar onde nos sentimos mais entregues.

    Alguns (alam depreciativamente do instinto se)ual e esquecem que ele a (ora real e maispro(unda, que tudo mantm unido e dirige, que toma cada pessoa a seu servio, sem que ela possase de(ender. Pela pura ra#o, ningum se casaria ou teria (il$os. /' esse instinto consegue isso. ;

    atravs dele que estamos em sintonia mais pro(unda com a alma do mundo. Esse instinto o quee)iste de mais espiritual. 8odo entendimento e toda considerao racional empalidecem diante da(ora que atua por detr*s desse instinto.

    A ordem do amor entre $omem e mul$er e)ige portanto, em primeiro lugar, que o $omem admitaque l$e (alta a mul$er, e que ele, por si s', jamais poder* alcanar o que uma mul$er tem. E e)igeigualmente que a mul$er admita que l$e (alta o $omem, e que ela, por si s', jamais poder* alcanaro que o $omem tem. Ento ambos se e)perimentam como incompletos e admitem isto.

    Quando o $omem admite que precisa da mul$er e que s' atravs dela se torna um $omem, equando a mul$er admite que precisa do $omem e s' atravs dele se torna uma mul$er, ento essacarncia os liga um ao outro, justamente pelo (ato de a admitirem. Ento o $omem recebe o(eminino como presente da mul$er, e a mul$er recebe o masculino como presente do $omem.

    2maginem agora um $omem que desenvolve em si o (eminino e uma mul$er que desenvolve em sio masculino, como muitos consideram ideal. /e esse $omem quiser se ligar a essa mul$er, qual ser*a pro(undidade dessa relao% 4o (undo, eles no precisam um do outro. 2nversamente, quando o$omem renuncia ao (eminino e a mul$er ao masculino, ento eles precisam um do outro e isto osmantm juntos.

    & vnculo

    Quando o $omem e a mul$er se aceitam mutuamente como tais, a consumao de seu amor cria umvnculo. Esse vinculo indissolJvel. 2sto nada tem a ver com a doutrina moral da 2greja sobre aindissolubilidade do matrimZnio. A reali#ao do amor cria uma ligao, independentemente docasamento e de qualquer rito e)terno.

    A e)istncia de uma tal ligao percebida pelos seus e(eitos. Por e)emplo, o $omem que sesepara levianamente de uma parceira a quem estava vinculado dessa (orma pela consumao doamor, via de regra no conseguir* conservar uma segunda parceira num outro relacionamento. Poisesta percebe o seu vnculo com a parceira anterior, e no ousa tom*"lo plenamente. Quando um$omem abandona uma mul$er e se casa de novo, talve# sua segunda mul$er se considere mel$or

    que a primeira e diga9 FAgora eu o ten$o para mimF. Ela entretanto o perder*. 4esse pr'prio triun(oo perde, pois recon$ece o vnculo desse $omem com a sua primeira mul$er.

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    Ento ela no o assumir* completamente. 4as constela-es (amiliares, pode"se perceber que umasegunda mul$er se distancia um pouco do $omem. Ela no ousa colocar"se perto dele, pelo (ato deno ser sua primeira ligao, mas a segunda.

    A pro(undidade de um tal vnculo pode ser avaliada pelo seu e(eito. A separao do primeiro amor a mais di(cil de se conseguir. ; a mais dolorosa. Quando uma segunda ligao se des(a#, a dor

    menor. 4uma terceira, ainda menor.

    Essa ligao no porm sinZnimo de amor. & amor pode ser pequeno e o vnculo pro(undo.2nversamente, o amor pode ser pro(undo e a ligao pequena. & vnculo se origina do ato se)ual.Por isto, ele tambm nasce de um incesto ou de um estupro. Para que mais tarde uma nova ligaoseja possvel, preciso que a primeira seja corretamente resolvida. Ela resolvida quando recon$ecida e quando $onrado o respectivo parceiro. Quem amaldioa o primeiro vnculo impedeuma ligao ulterior.

    A ordem de precedncia

    & (ruto do amor entre o $omem e a mul$er so os (il$os. 8ambm aqui importante observar umaordem do amor, uma ordem de precedncia no amor. Ela se orienta pelo comeo. 2sto signi(ica queo que vem antes tem, via de regra, precedncia sobre o que vem depois. 4uma (amlia, e)iste

    primeiro o casal $omem"mul$er. /eu amor (unda a (amlia. Por isso, seu amor como $omem emul$er tem precedncia sobre tudo o que vem depois, portanto, sobre seu amor de pais por seus(il$os. 1uitas ve#es acontece nas (amlias que os (il$os atraem sobre si toda a ateno. Ento os

    pais no so antes de tudo um casal, mas pais. !om isto os (il$os no se sentem bem.

    Quando a relao do casal tem prioridade, o pai di# a seu (il$o9 FEm voc, eu respeito e amotambm a sua meF. E a me di# ao (il$o9 FEm voc, eu respeito e amo tambm o seu paiF. E amul$er di# ao $omem9 FEm nossos (il$os, eu respeito e amo a vocF. E o $omem di# 0 mul$er9FEm nossos (il$os, eu respeito e amo a vocF. Ento o amor dos pais a continuao do amor docasal. Este tem a prioridade. &s (il$os ento se sentem muito bem.

    =*rias (amlias so segundas e terceiras (amlias, quando o $omem e a mul$er j* eram casadosanteriormente e trou)eram (il$os do matrimZnio anterior. !omo ento a ordem de precedncia%

    Eles so primeiramente pai e me de seus pr'prios (il$os, e s' depois disso constituem um casal.Por conseguinte, seu amor como casal no pode continuar nos (il$os, pois j* (oram paisanteriormente. Ento, o novo parceiro deve recon$ecer que o outro , em primeiro lugar, pai oume dos pr'prios (il$os, e que seu maior amor e sua maior (ora (luem para eles e, neles,

    naturalmente, tambm para o parceiro anterior. /' ento seu amor e sua (ora (luem para o novoparceiro. Quando ambos os parceiros recon$ecem isto, seu amor pode ser bem sucedido. Quando,porm, um parceiro di# ao outro9 FEu ten$o prioridade em seu amor, e s' ento vm seus (il$osF, arelao (ica em perigo. Essa situao no se mantm por longo tempo.

    /e eles mais tarde tm (il$os em comum, ento so, em primeiro lugar, pai e me dos (il$os doprimeiro casamento+ em segundo lugar, so um casal e, em terceiro lugar, so pais de seus (il$oscomuns. Esta seria a ordem, neste caso. Quando se sabe disto, pode"se resolver ou evitar con(litosem muitas (amlias.

  • 8/13/2019 Constelaes bert hellinger

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    Antigamente, quando os deuses ainda pareciam bem pr')imos dos $omens, viviam numa pequenacidade dois cantores que se c$amavam &r(eu.

    Im deles era o grande. 8in$a inventado a ctara, um tipo primitivo de guitarra. Quando tocava oinstrumento e cantava, toda a nature#a (icava en(eitiada em torno dele. Animais (ero#es se

    deitavam mansamente a seus ps, *rvores altas se inclinavam para ele9 nada podia resistir a seuscantos. Pelo (ato de ser to grande, ele conquistou a mais bela mul$er. E a comeou a descida.

    Enquanto ele ainda (estejava o casamento, morreu a bela Eurdice, e a taa c$eia, que ele erguia nasmos, se partiu. !ontudo, para o grande &r(eu, a morte ainda no (oi o (im. !om a ajuda de suaarte requintada, encontrou a entrada para o mundo subterrneo, desceu ao reino das sombras,atravessou o rio do esquecimento, passou pelo co dos in(ernos, c$egou vivo diante do trono dodeus da morte e o comoveu com seu canto.

    A morte liberou Eurdice "" porm sob uma condio, e &r(eu estava to (eli# que no percebeu oque se escondia por tr*s desse (avor. &r(eu pZs"se a camin$o de volta, ouvindo atr*s de si os passos

    da mul$er amada. Passaram ilesos pelo co de guarda do in(erno, atravessaram o rio doesquecimento, comearam o camin$o para a lu#, que j* viam de longe. Ento &r(eu ouviu um grito" Eurdice tin$a tropeado " $orrori#ado, ele se voltou, viu ainda a sombra dela caindo na noite e(icou so#in$o. Esmagado pela dor, ele cantou sua cano de despedida9 FAi de mim, eu a perdi,toda a min$a (elicidade se (oiLF

    Ele pr'prio voltou 0 lu#. Entretanto, no reino dos mortos, passara a estran$ar a vida. Quandomul$eres brias quiseram lev*"lo 0 (esta do novo vin$o, ele se recusou, e elas o despedaaram vivo.

    8o grande (oi sua desgraa, to inJtil (oi sua arte. Entretanto, todo o mundo o con$ece.

    & outro &r(eu era o pequeno. Era apenas um cantor de rua, aparecia em pequenas (estas, tocavapara gente $umilde, alegrava um pouco e curtia isso. !omo no conseguia viver de sua arte,aprendeu um o(cio comum, casou"se com uma mul$er comum, teve (il$os comuns, pecoueventualmente, (oi (eli# de modo comum, morreu vel$o e satis(eito da vida.

    Entretanto, ningum o con$ece " e)ceto euL

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    Al(a e Zmega " palestra de Hellinger em 4 NOOC

    Escrito por Bert Hellinger

    !onteJdo

    C. & Al(a e o mega N. iante do (im T. Alma \. /obre a espiritualidade Y. Amor ]. Pa# de esprito

    Pronunciamento feito em um *or+s"op em ,ova -or+ . /un"o 0 1223 . Alfa e 4mega

    8veja mais acerca do >nstituto ?mega mencionado acima, no site do >nstitututo ?mega pra estudos

    holl/sticos @@@eomegaorg, onde #ert $ellinger deu um @or&shpop com 0ietrich Alinghardt, de(B a () de junho de '((.9

    *radu:7o do ingls 8com permiss7o expressa de #ert $ellinger9 por 0cio io de liveira Dnior - reprodu:7o proiida

    35 O Alfa e o 4mega

    4a Jltima noite, quando eu c$eguei no 2nstituto mega, eu estava um pouco perdido. Enquanto euesperava min$a bagagem, decidi camin$ar um pouco. Eu cru#ei com um $omem. Ele era umestran$o para mim, mas eu pensei que ele me parecia de alguma (orma (amiliar. e incio, euestava muito tmido para iniciar uma conversa com ele. Ento eu pensei que ele poderia ser ?esus.E assim eu perguntei para ele 3o que voc est* buscando aqui%5 Ele disse, 3eu estou procurando

    pelo al(a5.

    Ento eu peguei a min$a bagagem e perdi o $omem de vista. Quando eu tentei encontr*"lonovamente, ele tin$a desaparecido. 1as por causa de sua resposta, durante a noite inteira, eu penseia cerca do al(a. & que o al(a%

    & al(a o comeo, a (onte. & que eu ten$o buscado no meu trabal$o na verdade o al(a, a (onte apartir da qual tudo emerge, da qual tudo brota. este modo, em meu trabal$o pessoal e em meutrabal$o com os outros, eu sempre ol$o para ver onde est* o comeo e onde est* a (ora original.

    8oda terapia, como eu a compreendo, tem que ir em direo 0 (onte. Para cada um de n's, a (onte ,

    http://www.institutohellinger.com.br/principal/index.php?option=com_content&view=article&id=75:alfa-e-omega-palestra-de-hellinger-em-ny-2001&catid=24:textos&Itemid=189#h0-1-o-alfa-e-o-omegahttp://www.institutohellinger.com.br/principal/index.php?option=com_content&view=article&id=75:alfa-e-omega-palestra-de-hellinger-em-ny-2001&catid=24:textos&Itemid=189#h0-1-o-alfa-e-o-omegahttp://www.institutohellinger.com.br/principal/index.php?option=com_content&view=article&id=75:alfa-e-omega-palestra-de-hellinger-em-ny-2001&catid=24:textos&Itemid=189#h0-2-diante-do-fimhttp://www.institutohellinger.com.br/principal/index.php?option=com_content&view=article&id=75:alfa-e-omega-palestra-de-hellinger-em-ny-2001&catid=24:textos&Itemid=189#h0-2-diante-do-fimhttp://www.institutohellinger.com.br/principal/index.php?option=com_content&view=article&id=75:alfa-e-omega-palestra-de-hellinger-em-ny-2001&catid=24:textos&Itemid=189#h0-3-almahttp://www.institutohellinger.com.br/principal/index.php?option=com_content&view=article&id=75:alfa-e-omega-palestra-de-hellinger-em-ny-2001&catid=24:textos&Itemid=189#h0-3-almahttp://www.institutohellinger.com.br/principal/index.php?option=com_content&view=article&id=75:alfa-e-omega-palestra-de-hellinger-em-ny-2001&catid=24:textos&Itemid=189#h0-4-sobre-a-espiritualidadehttp://www.institutohellinger.com.br/principal/index.php?option=com_content&view=article&id=75:alfa-e-omega-palestra-de-hellinger-em-ny-2001&catid=24:textos&Itemid=189#h0-4-sobre-a-espiritualidadehttp://www.institutohellinger.com.br/principal/index.php?option=com_content&view=article&id=75:alfa-e-omega-palestra-de-hellinger-em-ny-2001&catid=24:textos&Itemid=189#h0-5-amorhttp://www.institutohellinger.com.br/principal/index.php?option=com_content&view=article&id=75:alfa-e-omega-palestra-de-hellinger-em-ny-2001&catid=24:textos&Itemid=189#h0-5-amorhttp://www.institutohellinger.com.br/principal/index.php?option=com_content&view=article&id=75:alfa-e-omega-palestra-de-hellinger-em-ny-2001&catid=24:textos&Itemid=189#h0-6-paz-de-espiritohttp://www.institutohellinger.com.br/principal/index.php?option=com_content&view=article&id=75:alfa-e-omega-palestra-de-hellinger-em-ny-2001&catid=24:textos&Itemid=189#h0-6-paz-de-espiritohttp://www.eomega.org/http://www.institutohellinger.com.br/principal/index.php?option=com_mailto&tmpl=component&link=b99e0aa30cc03e1071b77bd37feb806a5a0ba9ddhttp://www.institutohellinger.com.br/principal/index.php?view=article&catid=24%3Atextos&id=75%3Aalfa-e-omega-palestra-de-hellinger-em-ny-2001&tmpl=component&print=1&layout=default&page=&option=com_content&Itemid=189http://www.institutohellinger.com.br/principal/index.php?option=com_content&view=article&id=75:alfa-e-omega-palestra-de-hellinger-em-ny-2001&catid=24:textos&Itemid=189#h0-2-diante-do-fimhttp://www.institutohellinger.com.br/principal/index.php?option=com_content&view=article&id=75:alfa-e-omega-palestra-de-hellinger-em-ny-2001&catid=24:textos&Itemid=189#h0-3-almahttp://www.institutohellinger.com.br/principal/index.php?option=com_content&view=article&id=75:alfa-e-omega-palestra-de-hellinger-em-ny-2001&catid=24:textos&Itemid=189#h0-4-sobre-a-espiritualidadehttp://www.institutohellinger.com.br/principal/index.php?option=com_content&view=article&id=75:alfa-e-omega-palestra-de-hellinger-em-ny-2001&catid=24:textos&Itemid=189#h0-5-amorhttp://www.institutohellinger.com.br/principal/index.php?option=com_content&view=article&id=75:alfa-e-omega-palestra-de-hellinger-em-ny-2001&catid=24:textos&Itemid=189#h0-6-paz-de-espiritohttp://www.eomega.org/http://www.institutohellinger.com.br/principal/index.php?option=com_content&view=article&id=75:alfa-e-omega-palestra-de-hellinger-em-ny-2001&catid=24:textos&Itemid=189#h0-1-o-alfa-e-o-omega
  • 8/13/2019 Constelaes bert hellinger

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    primeiro de tudo, nossos pais. /e n's estamos conectados com eles, estamos conectados com nossa(onte. Ima pessoa que est* separada de seus pais, est* separada de sua (onte. Quem quer que esses

    pais sejam, como quer que eles se comportem, eles so a (onte de vida para n's. Assim, a coisaprincipal, que n's estejamos conectados a eles de tal (orma, que aquilo que vem deles para n'spossa (luir livremente e, atravs de n's, para aqueles que vm a seguir.

    Eu ten$o uma imagem da (onte. Eu penso em um rio. Ele comea em sua (onte. Ela brota a partirda terra, e ento no tem que buscar um camin$o. Ela encontra esse camin$o automaticamente,devido ao (ato de sempre permanecer abai)o. & progresso do rio ir cada ve# mais para bai)o e

    permanecer bai)o. /eu (lu)o sempre para bai)o, nunca para cima. Ele sempre segue para bai)o.4o (inal ele encontra o oceano, onde absorvido por algo maior.

    1uitas e)perincias espirituais buscam o pico. 3E)perincias de pico5, como so c$amadas. 1as

    estar no pico signi(ica que no estamos mais conectados com a (onte. Permanecer abai)o, penso eu, o camin$o real de estar em sintonia com tudo o que .

    Agora, eu ten$o um determinado sentimento quando eu (ico em p