consolidação das propostas enviadas para a consulta ... · para que o prestador de serviço, ......

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1 Consolidação das propostas enviadas para a Consulta Pública nº 9 Resolução Proposta Justificativa 1 minuta de contrato sem justicativa 2 art. 2º atendimento do beneficiário do plano de saúde por força de liminar. sugestão: o contrato deve prever que os atendimentos por força de liminar é responsabilidade do plano de saúde e o pagamento das despesas hospitalares e dos honorários médicos deverá ser feito independente da manutenção ou não da liminar. é comum um juiz conceder liminar indicando o hospital que deverá atender ao paciente e as despesas decorrentes sob responsabilidade do plano de saúde. feita a internação hospitalar, com o tratamento em andamento, ou logo após a alta, outro juiz cassa a liminar. resultado: o hospital ficar com o prejuízo, pois não consegue mais cobrar do plano de saúde. se mover ação judicial, dura anos para ser resolvida, quando é. 3 art. 2º autorização prévia parcial de procedimentos médicos ( ex:autorização de cirurgia mas não a fisioterapia de recuperação) sugestão: o contrato entre as partes proíbe as hipóteses de autorizações parcial é comum a autorização de procedimentos, por exemplo, angioplastia, mas o plano de saúde não autoriza o stent nas situações em que esse material é obrigatório; outro exemplo: autorização de cirurgias, mas não autoriza a fisioterapia na fase de recuperação; resultado: o paciente se recusa a pagar, ou com paga com cheque e o susta no dia seguinte; o cheque não tem fundo; o familiar do paciente recorre à justiça, obtém liminar que acaba se enquadrando na situação do item anterior; 4 art. 2º plano de saúde autoriza a internação estabelecendo quantidade de dias. sugestão: se houver o critério de autorizar previamente uma quantidade de diárias, essa quantidade deverá ser compatível com a média do mercado para o procedimento, tendo-se como parâmetro no mínimo o padrão de quantidade de diárias estabelecido pelo sus. a quantidade de diárias autorizadas previamente com a exigência de relatórios médicos para a autorização de mais diárias, implica em custos excessivos para as partes, incluindo os médicos, com profundos dissabores para as partes porque cada plano de saúde tem critérios internos próprios, não disponíveis ao público, sequer ao parceiro do contrato. assim, por exemplo, a internação para uma cirurgia cardíaca recebe a autorização para 3 diárias; um parto recebe autorização para 1 diária; uma cirurgia neurológica recebe autorização para 3 dias, etc. 5 art. 2º que se inclua no relacionamento critérios e condições para que o prestador de serviço, sem ferir princípios éticos, colabore para reduzir o (elevado) número de procedimentos desnecessários. sem justicativa

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Consolidação das propostas enviadas para a Consulta Pública nº 9

Nº Resolução Proposta Justificativa1 minuta de contrato sem justicativa2 art. 2º atendimento do beneficiário do plano de saúde por força

de liminar. sugestão: o contrato deve prever que osatendimentos por força de liminar é responsabilidade doplano de saúde e o pagamento das despesas hospitalarese dos honorários médicos deverá ser feito independenteda manutenção ou não da liminar.

é comum um juiz conceder liminar indicando o hospital quedeverá atender ao paciente e as despesas decorrentes sobresponsabilidade do plano de saúde. feita a internaçãohospitalar, com o tratamento em andamento, ou logo apósa alta, outro juiz cassa a liminar. resultado: o hospital ficarcom o prejuízo, pois não consegue mais cobrar do plano desaúde. se mover ação judicial, dura anos para serresolvida, quando é.

3 art. 2º autorização prévia parcial de procedimentos médicos (ex:autorização de cirurgia mas não a fisioterapia derecuperação) sugestão: o contrato entre as partes proíbeas hipóteses de autorizações parcial

é comum a autorização de procedimentos, por exemplo,angioplastia, mas o plano de saúde não autoriza o stentnas situações em que esse material é obrigatório; outroexemplo: autorização de cirurgias, mas não autoriza afisioterapia na fase de recuperação; resultado: o pacientese recusa a pagar, ou com paga com cheque e o susta nodia seguinte; o cheque não tem fundo; o familiar dopaciente recorre à justiça, obtém liminar que acaba seenquadrando na situação do item anterior;

4 art. 2º plano de saúde autoriza a internação estabelecendoquantidade de dias. sugestão: se houver o critério deautorizar previamente uma quantidade de diárias, essaquantidade deverá ser compatível com a média domercado para o procedimento, tendo-se como parâmetrono mínimo o padrão de quantidade de diáriasestabelecido pelo sus.

a quantidade de diárias autorizadas previamente com aexigência de relatórios médicos para a autorização de maisdiárias, implica em custos excessivos para as partes,incluindo os médicos, com profundos dissabores para aspartes porque cada plano de saúde tem critérios internospróprios, não disponíveis ao público, sequer ao parceiro docontrato. assim, por exemplo, a internação para umacirurgia cardíaca recebe a autorização para 3 diárias; umparto recebe autorização para 1 diária; uma cirurgianeurológica recebe autorização para 3 dias, etc.

5 art. 2º que se inclua no relacionamento critérios e condiçõespara que o prestador de serviço, sem ferir princípioséticos, colabore para reduzir o (elevado) número deprocedimentos desnecessários.

sem justicativa

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6 art. 2º o que fazer após as 12 horas, com os pacientes queentram pela emergência e que não têm direito aoatendimento?

sem justicativa

7 art. 2º o que fazer quando a operadora não paga a conta no diaaprazado?

sem justicativa

8 art. 2º o que fazer em relação às discussões sobre glosas? épossível estabelecer arbitragem? quem fará aarbitragem?

sem justicativa

9 art. 2º o tempo dado em lei para se efetivar umdescredenciamento é de 30 dias , porém entendo que éum prazo curto demais para um entidade hospitalar seredimensionar caso o descredenciamento tenha sidotomado de forma unilateral pela operadora , e aoperadora seja a principal fonte de renda do hospitalalém disso, a ANS também deveria se manifestarautorizando ou não este descredenciamento visto quepodem haver irregularidades na substituição do hospitaldescredenciado. acho que deveria ser comunicada a ANSa decisão e esta analisada para que fosse de fatoefetivada o tempo da comunicação até o término daparceria entre hospital e operadora devia variar com onumerode usuários da tal operadora.

sem justicativa

10 art. 2º os hospitais pagam seus fornecedores ,na sua maioriavia título bancario, caso estes atrasem pagamentos estãosujeitos a protesto em cartório .o justo é que asoperadoras também pagassem aos hospitais via boletobancário dando alguma defesa aos hospitais quanto aliquidez de sua receita visto que as operadoras têm até60 dias para pagar as contas hospitalares..

sem justicativa

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11 art. 2º incluiria um capítulo no parágrafo 2º com o seguintetexto: – dos planos e seus direitos contratadosa) relação dos planos e seus respectivos registros junto aANS;b) relação das coberturas (ambulatorial, hospitalar eobstétrica) separado por cada tipo plano;c) relação dos serviços contratados, sendo os mesmosidentificados por cada tipo de plano:;d) serviços e procedimentos que necessitam deautorização administrativa da operadora, sendo osmesmos identificados por cada tipo de plano;

justificativa: penso que desta forma não teremos problemade existir estabelecimentos hospitalares ou afinsatendendo planos sem registro na ANS; e ao mesmotempo ficaria claro qual o tipo de atendimento que ousuário teria naquele serviço. pois é muito comum ousuário de plano se dirigir a um serviço credenciado e omesmo alegar que para aquele serviço eles não estãocredenciados. desta forma formal o hospital se resguardarájunto ao cliente

12 art. 2º prazos e procedimentos rotina e prazos para seremrealizadas as revisões glosas e seus respectivospagamentos, quando houver;

justificativa: a glosa é muito comum numa relação dessas,portanto, é importante deixarmos bem transparente noscontratos entre as partes.

13 art. 2º prazo de início e de duração do acordado, respeitando-seo limite mínimo de 12 meses, exceto os casos especiaisem que se tenha previamente a anuência formal da ANS;

justificativa: apesar da lei 9656/98 autorizar a substituiçãodos serviços credenciados por outro similar, penso que aocolocarmos um limite mínimo de tempo nos contratosevitaríamos os credenciamentos feitos pelas operadorascom intuito meramente comercial.

14 art. 2º a identificação por parte da operadora dos associados emfase de pré-natal ou pré-operatório que estejam comguias de internação liberadas para serem atendidas naentidade hospitalar, respeitando-se o prazo máximo de30 dias para esses atendimentos.

justificativa: acontece casos em que o paciente vemfazendo os exames para internar – pré-natal ou pré-operatório, e ao chegar no estabelecimento com águiaautorizada pela operadora ser informado que o convênio foicancelado. com essa alínea resguardamos esses pacientespara que não tenham seu atendimento suspenso.

15 art. 2º fixar prazo para que a operadora envie o relatório deglosas, analise os recursos de glosas, e pague o recurso .

sem justicativa

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16 art. 2º como sugestão o pagamento da fatura deverá ser sobre ovalor total da nota fiscal e caso haja alguma divergênciade valores deverá ser feito um ecerto financeiro entre aspartes.

no que se refere a prazos e formas de pagamento deveriaser levado em consideração a legislação em vigor sobre issque obriga ao prestador de serviço (hospital) a pagar oimposto contra-prestação de serviço, ou seja, no momentoda emissão da nota fiscal para o convênio.ocorre que anota fiscal é emitida com o valor apresentado pelo hospitale o iss é pago sobre este valor e quando ocorre opagamento da fatura que é feito em aproximadamente 30dias é menor que o apresentado, acarretando uma perdafinanceira com relação ao imposto pago quando daapresentação da nota fiscal.com isso obrigaria a maioriasdas operadoras de serviço manterem auditores nasdependências hospitalares antes da emissão da fatura paraque a mesma já fosse emitida com o valor correto a serpago

17 art. 2º outro ponto que acredito deveria constar é o prazomáximo de pagamento da fatura apresentada. para quehaja uma uniformização quanto a este aspecto e jurosquando o prazo for ultrapassado.

sem justicativa

18 art. 2º acrescentar os registros de todosos prestadores deserviços médicos terceirizados e fornecedores,principalmente os de materiais especiais, órteses epróteses, que atuam de forma direta e/ou indireta noestabelecimento hospitalar.

justificativa: é muito comum os prestadores de serviços efornecedores atuarem de forma indiscriminada nosestabelecimentos hospitalares sem estarem devidamenteregularizados junto aos órgãos de saúde competentes. é muito comum os prestadores de serviços e fornecedoresatuarem de forma indiscriminada nos estabelecimentoshospitalares semestarem devidamente regularizados junto aos órgãos desaúde competentes.

19 art. 2º acrescentar no inciso ii os seguintes tópicos prazo paraprescrição das cobranças

justificativa: atualmente é incoerente um prestadorreclamar tanto que está em situação financeira difícil seacaba demorando a efetuar a cobrança das faturas. oprazo faria com que os prestadores e compradoresoperacionalizassem melhor a rotina de trabalho.

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20 art. 2º perfil assistencial e especialidade(s) contratada(s),serviços oferecidos* .. substituir serviços "oferecidos"por serviços "contratados.

incluir no contrato, por exemplo na forma de lista/tabela,todos os itens que compõem a conta hospitalar, aoexemplo de diárias, taxas, procedimentos, aluguel deequipamentos, honorários médicos, assim como referir asexclusões de coberturas

21 art. 2º procedimento para o qual a entidade hospitalar estásendo indicado*, quando a prestação do serviço não forintegral; * substituir por "contratada"

sem justicativa

22 art. 2º prazos e procedimentos para faturamento.... definiçãodos valores dos serviços * contratados;

sugerimos alterar para serviços e insumos contratados, jáque igualmente incluem filmes, materiais, medicamentos,radiofármacos, etc

23 art. 2º rotina para auditoria técnica e administrativa, quandohouver;

seria importante definir os termos "auditoria técnica" e"auditoria administrativa", além da especificação de suasrotinas.

24 art. 2º rotina para habilitação do beneficiário junto a entidadehospitalar; e atos que necessitam de autorizaçãoadministrativa da operadora

atos e rotinas para elegibilidade do beneficiário junto àentidade hospitalar, durante todo o período de internação,incluindo os procedimentos que necessitam autorizaçãoadministrativa da operadora. considerar possibilidade deeventuais mudanças de procedimentos, por necessidade dopaciente, durante a internação.

25 art. 2º penalidades pelo não cumprimento das obrigaçõesestabelecidas*; inserir "por ambas as partes"

sem justicativa

26 art. 2º c) os critérios para reajuste, contendo forma eperiodicidade, ou previsão de livre negociação entre aspartes.

sem justicativa

27 art. 2º os critérios para reajuste, contendo forma eperiodicidade, ou previsão de livre negociação entre aspartes.

sem justicativa

28 art. 2º sem proposta e quanto aos aditivos decorrentes deste contrato padrãohaverá também a necessidade de colocar o número daoperadora?

29 art. 2º sem proposta desconhecemos este cadastro nacional de estabelecimentode saúde, caso os hospitais não tenham este registro, aoperadora sofrerá ônus?

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30 art. 2º sugerimos a seguinte cláusula: “o presente contratotem por objeto a prestação de serviços de assistênciamédica ambulatorial e em regime de hospitalização(internações clínicas e/ou cirúrgicas), pronto socorro (24horas) e serviços auxiliares de diagnósticos discriminadosno anexo, aos clientes da operadora doravantedenominados clientes”.

sem justificativa

31 art. 2º sugerimos que todos estes itens sejam apresentados emforma de anexo.

tendo em vista que cada hospital oferece serviçosdiferenciados

32 art. 2º este item não está claro, e precisa ser melhor esclarecidoantes da publicação definitiva da resolução normativa.

sem justicativa

33 art. 2º devera esta dentro do contrato dentro do objeto emanexo a descriçao detalhada dos serviços oferecidos pelohospital;

sem justicativa

34 art. 2º 1 - as acomodações para as internações serão designadasde acordo com a categoria do plano de atendimento docliente expressas no seu documento de identificaçãoconsistindo em: a) apartamento, com banheiro privativoe direito a 01 (um) acompanhante para cliente do planoespecial. b) enfermaria, com 02 (dois) ou 03 (três) leitospara cliente do plano básico. 2 - quando o cliente optarpor instalações de padrão superior àquela que lhes éassegurada pelo seu plano de atendimento, ficarádiretamente responsável pelo pagamento da diferença dopreço das instalações que utilizar e pelo preço doshonorários dos médicos que o assistir diretamente, nãocabendo à operadora nenhuma responsabilidade por taisdiferenças. nesse caso fica facultado ao hospital o direitode exigir depósito prévio.3 - Nos casos de emergência, em que não estiveremdisponíveis as acomodações a que o CLIENTE tiverdireito, a sua internação poderá ser feita em qualqueroutra acomodação. Se tratar de acomodação de nívelsuperior ao do plano de atendimento do CLIENTE, asdiárias, taxas e serviços hospitalares serão cobrados com

sem justicativa

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base nos preços do plano de atendimento a que oCLIENTE tiver direito e no caso de internação emacomodação inferior, os preços cobrados corresponderãoa esta, obrigando-se o HOSPITAL a fornecer acomodaçãocontratual assim que disponível.

35 art. 2º o pagamento se dará após 30 dias da apresentação daconta hospitalar, sendo que o faturamento deverá serprocessado até 30 dias a partir da data alta do paciente,com o envio de contas hospitalares fechadas;

sem justicativa

36 art. 2º o hospital observará os preços fixados em sua tabela depreços, parte integrante deste instrumento, como anexo,ficando desde já convencionado que os seus valoresserão reajustados anualmente, de comum acordo entreas partes, tendo como base o índice percentual que reflitaa efetiva elevação dos custos dos serviços objeto dopresente contrato. os honorários médicos pelosatendimentos ambulatoriais e/ou durante internaçõesprestados por médicos credenciados ou cadastrados, osserviços de hemoterapia e os serviços de apoiodiagnósticos e de terapia, serão pagos pela operadora emfatura emitida pelo hospital com base na tabela acordadaentre as partes.

sem justicativa

37 art. 2º todas as contas deverão ser devidamente apuradas e,havendo necessidade, as contas serão auditadas porrepresentantes (médicos auditores) da operadorainclusive nas acomodações do hospital

sem justicativa

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38 art. 2º 1. - a prestação de serviços pelo hospital somente serealizará mediante a identificação obrigatória do cliente,que se efetivará com a exibição dos seguintesdocumentos: 2. - nos casos de investigação diagnósticaou casos de emergências e/ou urgências quenecessitarem internação hospitalar, caso haja vaga nohospital, o cliente será internado e a operadoraprovidenciará a regularização através de autorização,dentro do prazo de 24 horas, considerando-se para tantoo primeiro dia útil subseqüente, que deverá ser solicitadapelo médico responsável pela internação e pertencente aocorpo clínico do hospital. 3. - o hospital solicitará aliberação de atendimento através de senhas deautorização que a operadora disponibilizará pelos canaisde sac – serviço de atendimento ao cliente ou pelo seuportal na internet. sugerimos que as senhas deautorização via internet deverão ser apresentadas comouma alternativa e jamais como uma imposição àoperadora dada a dificuldade técnica. 4. - o hospitalatenderá ao cliente e

sem justicativa

39 art. 2º 1 - o presente contrato vigorará por prazo indeterminado,podendo ser denunciado por qualquer das partes,independente de motivo, com antecedência de 90(noventa) dias, findo os quais ficará rescindido, semnenhum ônus para as partes, incumbindo à operadora,nesse caso, a liquidação da fatura final que seráapresentada no prazo de 15 (quinze) dias contados darescisão. 2 - serão causas de rescisão imediata,independentemente de denúncia prévia e sem qualquerobrigação de indenizar, a inadimplência de qualquercláusula convencionada neste contrato não reparada pelaparte infratora no prazo de 10 (dez) dias contados danotificação por escrito, bem como a decretação defalência, concordata ou insolvência de qualquer daspartes.

sugerimos a retirada de disposição sobre prazo de duraçãodo contrato, em razão de não trazer qualquer benefício oumalefício às partes, que poderão fazer uso da notificaçãoprévia não houver mais a necessidade de vigênciacontratual.

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40 art. 2º sugerimos a inclusão de cláusula que obrigue o hospital aconceder um período razoável à operadora (caso o pedidode rescisão ou não renovação da prestação de serviçosseja por ele motivado) a fim de não prejudicar osbeneficiários de plano de saúde.

sem justicativa

41 art. 2º no caso de rescisão ou não renovação do contrato deprestação de serviços hospitalares, o hospital emnenhuma hipótese poderá obrigar a operadora a procedera transferência de pacientes, especialmente, emtratamento continuado, pré-natal, pré-operatório ou quenecessitam de atenção especial, devendo, para tanto,identificar todos os pacientes nas condições oramencionadas.”

c) sugerimos a criação de cláusula que impossibilite ohospital a obrigar a operadora a proceder a transferênciade pacientes, principalmente, em tratamento continuado,pré-natal, pré-operatório ou que necessitam de atençãoespecial para outros hospitais em decorrência da rescisãoou não renovação do contrato

42 art. 2º sem proposta este item deverá constar explicações detalhadas sobrequais são os dados assistenciais dos atendimentosprestados, para que os hospitais tenham condições deenviar tais informações. esta exigência deverá vir expressano contrato.

43 art. 2º sem proposta a fixação de rotinas para pleno atendimento ao disposto noart. 18 da lei acima citada; estamos de acordo com afixação de rotinas estabelecidas em contratos, conforme alei 9.656, de 1998, todavia, diante da natureza jurídicaespecífica das cooperativas e seus princípios fundamentais,entendemos que a cláusula de exclusividade deve serrespeitada pelos cooperados pelas razões já conhecidas poressa agência reguladora.

44 art. 2º a cláusula contratual de reajuste deverá constar aperiodicidade anual, de acordo com o índice que reflita asvariações dos custos hospitalares – sugerimos o fipe –saúde;

sem justicativa

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45 art. 2º a agência nacional de saúde deverá incluir cláusula quepreveja penalidade ao hospital pelo não cumprimento dasdisposições contratuais, respondendo administrativa ecriminalmente pelos seus atos, respeitando os direitosdos consumidores. sugerimos a proibição de exigênciapelo hospital de cheque caução ou qualquer outragarantia aos beneficiários de plano de saúde.

sem justicativa

46 art. 2º c) os critérios para reajuste, contendo forma eperiodicidade, ou previsão de livre negociação entre aspartes.

sem justicativa

47 art. 2º os critérios para reajuste, contendo forma eperiodicidade, ou previsão de livre negociação entre aspartes.

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48 art. 2º os critérios para reajuste, contendo forma eperiodicidade, ou previsão de livre negociação entre aspartes.

sem justicativa

49 art. 2º sugerimos que seja alterado o prazo para adaptação doscontratos previsto no artigo 3.º de 180 dias para 1 (um)ano.

sem justicativa

50 art. 2º encaminho como sugestão a obrigatoriedade da descriçãode todas as formas de auditoria técnica e administrativaprevistas pela operadora, e não somente as rotinasbásicas de auditoria, prevendo situações como:- auditoriana fármacia hospitalar,- auditoria do processo decompras de materiais e medicamentos,- auditoria emsetores específicos do hospital

sem justicativa

51 art. 2º definição da rotina para conferência, análise, prazo epagamento dos recursos de glosas enviados pelosprestadores de serviços às operadoras de planos desaúde, referentes as diferenças dos valores enviados(cobranças) e dos realmente pagos.

raros são os compradores de serviços que efetuam ospagamentos conforme valor cobrado pela entidadehospitalar. a grande maioria efetua seus pagamentos comatrasos e sempre com diferenças (glosas) que em algunscasos chegam em média a 20%. não há por parte dasoperadoras a rotina de enviar ao prestador, previamenteou até posteriormente, um relatório discriminando edetalhando quais os serviços cobrados erroneamente ouindevidamente, ou os valores que estão fora do “preçomédio de mercado” (termo criado para definir o preço que

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cada operadora quer pagar).quando é enviado peloprestador à operadora o seu recurso de glosa (apuração equestionamento dos possíveis erros) a resposta demora avir (meses) e quando vem está em relatórios/termos quesomente a operadora entende, ou sequer há qualquer tipode satisfação.há a necessidade de estabelecer-secontratualmente prazo para o pagamento das glosasindevidas, inclusive com correção monetária , e caso nãoseja cumprido o prazo a pena será o aceite total dorecurso,

52 art. 2º transferência ou remoção do paciente pela operadora aoseu hospital, somente mediante autorização do pacienteou de seu responsável/familiares.

tornou-se usual pelas operadoras transferir seusassociados (desde que haja condições clínicas para talprocedimento) a seus próprios hospitais, com claro intuitode baratear seus custos no entanto o associado ao adquirirum plano de saúde analisou o manual dos referenciadosprocurando optar por aquela operadora que, além doscustos, oferecia uma rede credenciada que contemplassesuas necessidades.ao tentar utilizar o hospital credenciado que o seu médicoassistente indicou muitas vezes a guia de internação éemitida em nome de outra entidade hospitalar. nos casosde urgência/emergência, em que o próprio usuário/familiarescolhe a entidade (livre escolha dirigida), ocorre que apóso atendimento ou internação inicial, o paciente/familiaressão surpreendidos com a necessidade de transferênciapara hospital próprio ou algum outro cujo custo final serámais barato. o processo da transferência geralmente teminício com a senha de autorização.entendemos não ser correta tal atitude pois o paciente temo direito d

53 art. 2º definição do objeto, indicando se o compromisso prevê aexecução de internação, consultas, urgências, serviçosauxiliares diagnósticos e terapêuticos, isoladamente ouem conjunto

o detalhamento do objeto, de imediato, leva à seguinteindagação: “qual o nível desse detalhamento é lógico queoutras, ainda mais “complexas” podem ser suscitadas.desta forma, sugerimos a retificação dessa alínea comoaqui apresentado, eis que a recomendação é mais objetivae menos passível de interpretações conflitantes

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54 art. 2º definição da acomodação disponibilizada para osbeneficiários da operadora.

o texto original fala em “padrão de acomodação”.certamente não é a intenção do legislador transformar umadiscussão dessa natureza e um sobre “hotelaria”, malgradoa relevância que se pode arguir para a mesma,especialmente quando o padrão para a mesma é variado,inclusive dentro da mesma entidade hospitalar. arecomendação ora exposta não deverá abrir discussõesdespeciendas sobre as variações das acomodações quepodem ser disponibilizadas, eis que cinge-se àquelasdisponibilizadas aos beneficiários da operadora, cabendo àspartes a definição de quais seriam essas acomodações.

55 art. 2º definição da(s) tabela(s) que será(ão) utilizada(s) comoidicativo(s) dos valores a serem observados pelas partescontratantes quando do faturamento e respectivopagamento dos serviços contratados

afigura-se impossível em um contrato desta modalidade oestabelecimento em seu corpo dos valores de todos osserviços avençados, ainda que esses sejam parcela dosque podem ser prestados pela referida entidade.diga-se,outrossim, que há muitos anos o mercado conviveharmoniosamente com a quantificação daqueles serviçosatravés da utilização das tabelas elaboradas por diversasentidades como amb, brasíndice, ahrj, entre outras.destarte, recomendamos que assim se mantenha.

56 art. 2º previsão para execução de auditoria técnica eadministrativa, para questionamento e validação da(s)despesa(s) decorrente(s) da(s) cobertura(s) liberada(s)pela operadora, sendo vedado à entidade hospitalar, porexemplo, restringir e/ou impedir o acesso do(s)auditor(es), médico(s) ou administrativo(s), da operadoraàs informações necessárias ao desempenho de suafunção, cabendo à entidade hospitalar fornecer todos osdetalhes sobre o(s) evento(s) e/ou processo(s)patológico(s) que determinou(aram) o(s) atendimento(s)auditado(s), o(s) prontuário(s), a(s) conta(s)hospitalar(es), possibilitando ao(s) auditor(es) o(s)contato(s) com o(s) paciente(s), o corpo clínico, deenfermagem e/ou funcional da entidade.

o estabelecimento de qualquer rotina a uma relaçãodinâmica pode significar o engessamento da relação, pois,como contrapeso, as operadoras certamente lançarão mãodos recursos que tiverem para modernizar, agilizar e/ouadaptar suas auditorias à realidade do contrato.a previsãode direitos e obrigações e, até mesmo, a indicaçãomeramente exemplificativa de alguns procedimentos, aocontrário, é recomendável, pois não ensejarão o receio deparalização ou asfixia dos métodos operacionais daatividade de auditoria.

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57 art. 2º a identificação e informação por parte da entidadehospitalar à respectiva operadora quais e quantos deseus beneficiários estão em tratamento continuado, pré-natal, pré-operatório ou necessitam de atenção especial,ficando a entidade hospitalar obrigada a dar continuidadea esses tratamentos, após consulta prévia à operadora,sendo possibilitado a esta a remoção do beneficiário, casoseu estado permita, para outra entidade credenciada.

a própria lei 9.656/98 prevê, e sinaliza, no inciso iii do art.13 que o tratamento deve continuar até seu final, mesmoocorrendo o desfazimento da relação.neste sentido, nada ase opor quanto à determinação da extensão dessaobrigação.porém, indepependentemente disso, deve-semanter a rotina de consulta à operadora, pois, em funçãodos motivos do encerramento, pode ser melhor para obeneficiário sua remoção para outra entidade credenciada.

58 art. 2º a previsão de procedimentos para pleno atendimento aodisposto no art. 18 da lei acima citada;

mais uma vez acreditamos que a previsão deprocedimentos seja a recomendável em lugar da fixação derotinas.

59 art. 2º tipo de planos de saúde aos quais a entidade hospitalarfornecerá cobertura – referência, hospitalar, hospitalarcom obstetrícia, ou ambulatorial;

não parece razoável haver limitações nos procedimentos,além daqueles definidos pelos artigos 10 e 12 da lei9.656/98; isto é, a partir da delimitação do contrato(referência, hospitalar, hospitalar com obstetrícia eambulatorial), não pode haver mais restrições. a únicaexceção se justifica na hipótese de a entidade hospitalarnão oferecer determinado procedimento - o que já estaráclaro por ocasião do detalhamento do item b. caso não seacolha esta sugestão, estar-se-á diante de prática lesiva aoconsumidor, pois a operadora utilizar-se-á do nome daentidade hospitalar como credenciada ou referenciada,mas, na verdade, o consumidor poderá ter direito a umautilização extremamente restrita sem imaginá-la.

60 art. 2º rotina para habilitação do beneficiário junto a entidadehospitalar, estabelecendo expressamente que é vedadoao estabelecimento hospitalar exigir do consumidorcheque-caução, nota promissária ou qualquer outroinstrumento semelhante;

a exigência de cheque caução, notas promissórias ouinstrumentos semelhantes, apesar de ser usual, é práticacomercial abusiva e, portanto, vedada pelo código dedefesa do consumidor (em especial, artigo 39, v).possuindo um plano de saúde, o consumidor tem umcontrato com a operadora que garante a cobertura dedeterminados procedimentos em hospitais previamenteidentificados, que, justamente por isso, integram a redeprópria, credenciada ou referenciada da operadora. dessaforma, é responsabilidade dessa empresa, e não doconsumidor, arcar com os custos da cobertura contratual.

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exigir essa espécie de garantia do consumidor (de que elese responsabilizará pelo pagamento do hospital) é exigirvantagem manifestamente excessiva. vale ressaltar queessa exigência ilegal tem sido rechaçada pelo poderjudiciário, sendo inadmissível que a ANS adote umaposição omissa ou contrária à posição da justiça.

61 art. 2º regras para prorrogação ou renovação.§ 1o. asinformações dispostas nas alíneas a e b devem serdevidamente informadas aos consumidores, pelo menos,nos contratos e nos “livretos” da rede credenciada oureferenciada.

é notório que um dos principais elementos para oconsumidor escolher um plano de saúde é a redecredenciada ou referenciada, especialmente os hospitaisque a integram. por isso, e em respeito ao direito básico àinformação, o consumidor deve estar ciente do prazo deduração do contrato entre operadora e entidade hospitalarpara não ser “enganado” (por omissão).

62 art. 2º a identificação por parte da entidade hospitalar dospacientes em tratamento continuado, pré-natal, pré-operatório ou que necessitam de atenção especial, bemcomo a garantia de continuidade do tratamento até que asaúde do consumidor esteja totalmente restabelecida,nos casos de internação hospitalar.

o esclarecimento sugerido serve para assegurar ocumprimento das regras do artigo 17 da lei 9656/98.

63 art. 2º penalidades pelo não cumprimento das obrigaçõesestabelecidas, estando garantida a continuidade doatendimento ao consumidor; e

sem justificativa

64 art. 2º prazo mínimo de 90 dias para a notificação prazo mínimo de 90 dias para a notificação da datapretendida para a rescisão do instrumento jurídico ou doencerramento da prestação de serviço

65 art. 2º atos e/ou eventos médicos/ambulatoriais/cirúrgicos quenecessitam de autorização administrativa prévia daoperadora.

sem justicativa

66 art. 2º critérios e procedimentos para rescisão ou nãorenovação, bem como dispositivos que impeçamparalisação temporária dos atendimentos duranteprocesso de negociação, com vistas ao atendimento dodisposto no art. 17 da lei n° 9.656, de 1998, em especial:

sem justicativa

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67 art. 2º exigir dos hospitais a entrega da nota fiscal do serviçoprestado e fatura detalhada das cobranças.

sem justicativa

68 art. 2º os contratos deverão conter cláusulas que garantam oatendimento de urgência e emergência, durante operíodo de repactuação contratual, a fim de que ainterrupção do atendimento não seja usada como artifícionegocial e para garantir os direitos e a tranquilidade dosbeneficiários.

sem justicativa

69 art. 2º neste caso, o hospital deverá informar às operadorassobre os usuários que estão em tratamento continuado. aANS deverá exigir esta conduta dos hospitais.

sem justicativa

70 art. 2º as rotinas para tais atendimentos (rotinas para priorizaratendimento de urgência/emergência, a idosos, agestantes, a lactantes,...) são de responsabilidade doprestador e não da operadora, pois estão relacionadas àqualidade dos serviços prestados. a ANS deverá exigiresta conduta dos hospitais.

sem justicativa

71 art. 2º os critérios para reajuste deverão ser negociados entre aspartes sem que haja uma obrigação de instituirperiodicidade para sua ocorrência. lembramos que algunsitens acordados com os hospitais são ajustadosperiodicamente, como os materiais/medicamentos. casoseja mantida a exigência de constar em contrato aperiodicidade de reajuste, corre-se o risco de introduzirnovamente a indexação dos contratos, sem levar emconsideração o cenário econômico do momento e oimpacto que isso possa representar às operadoras desaúde.

sem justicativa

72 art. 2º definição pela ANS das penalidades para os casos de nãocumprimento das obrigações estabelecidas.

sem justicativa

73 art. 2º a cobrança por boleto bancário em substituição ao créditoem conta que não penalizava os atrazos e nem asinadimplências praticados habitualmente pelasoperadoras

entendemos que este mecanismo, alem de ser uma práticahabitual nas relações comerciais entre empresas,fornecedores e compradores de serviços, estabiliza arelação comercial e penaliza os faltosos. vai aí a nossasugestão

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74 art. 2º os critérios para reajuste, contendo forma eperiodicidade, ou previsão de livre negociação entre aspartes.

sem justicativa

75 art. 2º sugerimos que seja alterado o prazo para adaptação doscontratos previsto no artigo 3.º de 180 dias para 1 (um)ano.

sem justicativa

76 art. 2º constar exigência de:alvará de localização/funcionamento;alvará sanitário.

sem justicativa

77 art. 2º constar:- responsável técnico;- corpo clínico com especialistas registrados no CRM;- aparelhamento para remoção ou transferência (próprio,terceirizado ou municipal/estadual/sus)- UTI móvel com médicos

sem justicativa

78 art. 2º constar:serviços terceirizados (órtese/prótese).

sem justicativa

79 art. 2º exigir que os hospitais que divulgam atendimentos deurgência e emergência,24hs, tenham médicos de todasas especialidades no mínimo de sobreaviso.( hojeacontece do usuário do plano procurar um desseshospitais e ser atendido por médico que o hospital chama. na emergência qualquer pessoa paga o que puder paraser atendido. isso tem trazido muitos problemas poisdepois o usuário solicita reembolso e se sente enganadopelo plano e pelo convênio. quem de fato está enganandoé o hospital que divulga atendimento 24hs)

sem justicativa

80 art. 2º II em respeito a qualidade dos serviços de diagnóstico,exigência de titulo de especialista dos profissionaismédicos.

sem justicativa

81 art. 2º v o que fazer quando a operadora descobre fraudes, dolos,problemas de qualidade nos serviços e médicoscredenciados?

sem justicativa

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82 art. 3° as operadoras, juntamente com os prestadores deserviços de saúde, deverão proceder a revisão de seusinstrumentos jurídicos atualmente em vigência, bemcomo sua formalização em caso de inexistência, a fim deadaptá-los ao disposto nesta resolução normativa, noprazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, a contar dadata de sua publicação."

sem justicativa

83 art. 3° as operadoras, juntamente com os prestadores deserviços de saúde, deverão proceder a revisão de seusinstrumentos jurídicos atualmente em vigência, bemcomo a sua formalização em caso de inexistência, a fimde adaptá-los ao disposto nesta resolução normativa, noprazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, a contar dadata de sua publicação."

sem justicativa

84 art. 3° sugerimos que seja alterado o prazo para adaptação doscontratos previsto no artigo 3.º de 180 dias para 1 (um)ano.

sem justicativa

85 art. 3° sugerimos que seja alterado o prazo para adaptação doscontratos previsto no artigo 3.º de 180 dias para 1 (um)ano.

sem justicativa

86 art. 3° sugerimos que seja alterado o prazo para adaptação doscontratos previsto no artigo 3.º de 180 dias para 1 (um)ano.

sem justicativa

87 art. 3° sugerimos que seja alterado o prazo para adaptação doscontratos previsto no artigo 3.º de 180 dias para 1 (um)ano.

sem justicativa

88 art. 3° sugerindo seja aquele (180 dias) alterado para, nomínimo, 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.

o prazo estabelecido na consulta é por demais exíguo, seconsiderarmos que os contratos com prestadores deserviços, dependerão, necessariamente, de negociação daspartes, pois, ainda que a resolução pretenda definir asprincipais obrigações/condições contratuais a seremfirmadas, a elaboração dos referidos contratos dependerãode concessões/alterações mútuas. ressalte-se que existeuma grande diferença, por exemplo, entre uma operadoracuja rede de serviços credenciados compõe cerca de 10(dez) prestadores e outras que possuem relação contratual

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com mais de 60 (sessenta) entidades hospitalares,lembrando ainda que a negociação dar-se-á,evidentemente, de forma individualizada.

89 art. 3° as operadoras juntamente com as entidades hospitalaresdeverão proceder a revisão de seus instrumentosjurídicos atualmente em vigor, a fim de adaptá-los aodisposto nesta resolução normativa, no prazo de 720setecentos e vinte dias, contados da vigência destaresolução.

em que pese o dispositivo aviltar o disposto no inciso xxxvido art. 5° da crfb, o que certamente poderá a arguição dasua constitucionalidade, entendemos por não enveradarnesta trilha, até por que, a intenção do legisladorcertamente é a de padronizar uma relação que muitoimpacta o mercado.no entanto, não podemos deixar de nosirresignar contra o prazo originalmente previsto, por serdemais exíguo para a implementação das ações cabíveis,sendo relevante lembrar que estaremos discutindo direitose obrigações em relações, não raro, há muito estabalecidase estabilizadas neste sentido, entendemos que a fixação doprazo de 720 dias é razoável e compatível com o que sepretende.

90 art. 3° as operadoras juntamente com as entidades hospitalaresdeverão proceder a revisão de seus instrumentosjurídicos atualmente em vigor, a fim de adaptá-los aodisposto nesta resolução normativa, no prazo de vinte equatro meses, e para novos credenciamento, no prazo deseis meses, contados da sua vigência.

sem justicativa

91 art. 3° sugere-se que o prazo seja revisto. os novos contratos,assinados após a divulgação da resolução pela ANSpassariam a conter todos os critérios estabelecidos. asatualizações dos contratos já firmados com osprestadores de serviços seriam realizadas gradativamentecom um prazo máximo para sua efetivação. para isso,sugere-se a extensão do prazo para pelo menos doisanos.

o prazo estipulado de 180 dias é preocupante, pois asoperadoras deverão se preparar para efetuar as alteraçõesnos seus contratos e posterior encaminhamento aosprestadores de serviços.a atualização contratual poderádesencadear solicitações de revisões contextuais enegociais no acordo em vigor sendo, muitas vezes,condicionado/vinculado a propostas de reajustes, e nemsempre são negociações rápidas e fáceis.

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92 art.1° obrigatoriedade do contrato entre as partes sugestão:multa para cada uma das partes equivalente a 10% domaior faturamento ocorrido nos últimos dez meses entredo hospital para o plano de saúde com o qual nãorealizou o contrato. será dispensada da multa a parte quecomprovadamente propôs a outra parte por pelo menos 3vezes nos últimos 6 meses a formalização do contratoentre as partes

obrigatoriedade do contrato entre as partes e se as partes(hospital e plano de saúde) não cumprirem, o queocorrerá? há forte resistência no mercado em realizarcontratos!!

93 art.2º definição de formulário único e padronizado do hospital,podendo ser em formulário impresso ou informatizado,que contenham campos para todos os dados essenciaispara a segurança e confiabilidade das informaçõesexigidas pela operadora

: existem um projeto anível nacional de padronização dosformulários desenvolvido pelas operadoras e prestadoresde serviços que é muito interessante. é o manual depadronização, disponível no site da www.fbh.com.br<http://www.fbh.com.br> com o título de "manual depadronização". citei o exemplo do projeto apenas ratificara necessidade de colocar em prática algum instrumentoregulador para fomentar a prática da padronização mesmoque seja de forma gradativa. a padronização só viria aracionalizar e desburocratizar a rotina dos funcionários quecuidam do setor de atendimento dos hospitais, e devemosconsiderar freqüente rotatividade desses funcionários,evitando preenchimentos indevidos e as vezes até negativade atendimento por falta de formulários próprios dasoperadoras ao meu ver o formulário próprio só dificulta arotina do atendimento e ainda gera glosas desnecessáriaspor preenchimento errado e constrangimentos para ospacientes.

94 art. 2º é possível transformar o aceite das operadoras dasfaturas analisadas, não do movimento entregue, emrecebíveis decentes para os estabelecimentos de saúde (oque pode facilitar o acesso ao crédito por parte destasinstituições)?

sem justicativa

95 sem precisãona norma

por que a ANS não faz um contrato padrão e disponibilizapara o mercado assim ficaria mais fácil do mercadotrabalhar

sem justicativa

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96 sem previsãona norma

definição de referencial para cobrança dos medicamentos,e a sugestão é que nos contratos constassem comoreferencial máximo para cobrança dos medicamentos aportaria publicada pelo ministério da fazenda queregulamenta os preços no país.

justificativa: hoje oreferencial mais usado, entre outras, éa revista brasíndice porém consta nestas publicações alémda portaria do ministério da fazenda outras publicações(materiais descartáveis e soluções por exemplo) pagaspelas indústrias e distribuidores em sua maioria semnenhum controle dos órgãos governamentais.

97 sem previsãona norma

elaboração de uma lista de procedimentos unificada a serutilizada por todas as operadoras e prestadoras deserviços de saúde suplementar no brasil.

Enfim, acreditamos que uma lista unificada denomenclatura dos procedimentos em saúde (medicina,enfermagem, odontologia, fisioterapia, nutrição, farmácia,fanoaudiologia, etc...) sejam o ponto fundamental paratornar o contrato de prestação de serviços em saúde uminstrumento realmente passível de menores conflitos,servindo para agilizar os atendimentos aos usuários.Também, para que permita que todos os envolvidos falema mesma linguagem e estruturem uma lista que nãonecessite ser adaptada em determinados procedimentos.Como exemplo : a LPM da AMB tem o grupo 54.15 e o54.16 praticamente todo ele redigido com procedimentosde competência do Cirurgião-dentista bucomaxilofacial, oque consideramos eticamente questionável. Acreditamosque o governo brasileiro deva corrigir estas irregularidadesque por anos vêm se perpetuando no exercício diário dasprofissões da saúde. A medicina é historicamente o grandegrupo de prestadores de serviços em saúde, mas não é oúnico. As profissões da saúde também se desenvolveramcomo ciência, com conceitos e técnicas próprias, ampliandoa multi e interdisciplinaridade para estabelecimento dediagnóstico e terapias. Novos tempos a partir da Lei9.656/98 apontam para uma relação onde a conduta éticadeva ser respeitada em todos os níveis de relacionamento,especialmente na área da saúde como um direito de todocidadão. O regramento emanado do governo para asoperadoras poderá garantir esse equilíbrio ético tãonecessário para a prestação do melhor serviço ao usuário.No sistema único (SUS) temos a unificação. Precisamos tera da saúde suplementar.

98 sem previsão não diferenciar o procedimento em lista dentro e fora do idem ao de cima

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na norma hospital.99 sem previsão

na normaobrigar que as cooperativas médicas, especialmente aunimed, preste os tratamentos de cirurgiabucomaxilofaciais referindo cirurgiões-dentistasbucomaxilofaciais.

idem ao de cima

100 sem previsãona norma

determinar que os procedimentos bucomaxilofaciais nãosejam enquadrados como facultativos a serem prestadosno módulo odontológico, mas sim dentro do módulohospitalar.

idem ao de cima

101 sem previsãona norma

que procedimentos odontológicos em pacientesconsiderados sistemicamente comprometidos ouinternados em leito hospitalar (ex. oncológicos,transplantados de órgãos, em coma, diabéticos,cardipatas, portadores de alterações hematológicas,etc...)

idem ao de cima

102 sem previsãona norma

a sugestão de nossa operadora, inscrita na ANS sobnúmero 370681, é que notexto da rn que trata estaconsulta pública - proposta para contratualizaçãodeentidades hospitalares, conste a obrigatoriedade dohospital em utilizarmedicamentos genéricos, uma vez queo próprio ministério da saúde avaliza erecomenda estaprática - o uso de medicamentos genéricos.

atualmente, o que vem ocorrendo, é que os hospitais têmum alto faturamento em cima de medicamentos e muitastentativas são feitas por parte deoperadoras para implantar genéricos, sem conseguirresultados positivos.este alto faturamento a que nosreferimos está onerando muito as operadoras,com aumentos significativos de nossas despesasassistenciais.

103 sem previsãona norma

coibir as operadoras para não permitir que o prestadorrealize suas cobranças através da rede bancaria

pratica usual das operadoras para prorrogar pagamentos edificultar o controle dos prestadores.

104 sem previsãona norma

definição de margem máxima de comercialização sobremedicamentos (aqueles não regulamentados pelaportaria do mf), materiais descartáveis/especiais, órtesese próteses.

justificativa: como existe reconhecidamente na práticauma defasagem nas tabelas hospitalares no que refere-sea taxas e serviços hospitalares, os prestadoreshospitalares mudaram o foco principal de suas atividades.hoje vemos os hospitais atuando como grandes centros de"comercialização" de materiais e não como "prestadoresde serviços". as operadoras sabem da realidade e ficam amercê dos fornecedores destes materiais, principalmenteos importados de alto custo, pagando em algumassituações margens inaceitáveis para a nossa economia,que variam entre 20% a 35% sobre o preço da nota fiscal.

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e isto é pago para o hospital, temos casos de materiaislistados na tabela do sus a custo de r$ 31.0000,00, sendorepassados para as operadoras a preço médio de r$55.000,00 sem a margem de comercialização (média de30%) que gira em torno de mais um acréscimo no valorde r$ 16.500,00. este exemplo é de um desfibriladorcardíaco. os hospitais viraram um stand de vendas para osfornecedores, porém quem paga a conta são asoperadoras.

105 sem previsãona norma

objeto e natureza do ajuste, definição detalhada doobjeto

julgamos importante considerar no que se refere à formade relação contratual que deveria ser formatada prestador(ou hospital) - paciente, tendo como intermediador destarelação a operadora de saúde. base forte para estapremissa está descrita no artigo 1º, inciso i da lei 9656/98.

106 sem previsãona norma

penalidades pelo não cumprimento das obrigaçõesestabelecidas:

sugerimos que a resolução normativa esclareça a queórgão fiscalizador caberá a responsabilidade pela aplicaçãodas punições às entidades hospitalares;

107 sem previsãona norma

a obrigatoriedade de revisão dos instrumentos jurídicosatualmente em vigor, com o objetivo de adaptá-los aodisposto nessa resolução normativa deve se dar, noentanto, apenas quando formalmente solicitada por umadas partes.

sugerimos que o disposto nessa resolução normativa sejaobrigatoriamente respeitado para todos os instrumentosjurídicos firmados a partir da data de entrada em vigordesta norma.

108 sem previsãona norma

apresentou minuta de contrato em anexo sem justicativa

109 sem previsãona norma

a ANS acompanhará o desenvolvimento dos contratosfirmados entre operadoras e hospitais, de modo adetectar eventuais descumprimentos capazes de colocarem risco a qualidade dos serviços prestados ou dedenunciar eventual desequilíbrio financeiro por parte dasoperadoras. parágrafo primeiro: o descumprimento dascláusulas contratuais tornadas obrigatórias por estaresolução implicará, a critério da ANS, a imposição demultas progressivas às operadoras faltosas. parágrafosegundo: a inadimplência e/ou a impontualidadereiterada dos pagamentos devidos à rede credenciadaimplicarão, além da aplicação do disposto no parágrafo

nosso entendimento quanto à matéria é no sentido de que,seja qual for a motivação para tal inadimplência, ela é umfator de comprometimento da qualidade dos serviçosprestados ao consumidor e merece, mais do que qualqueroutro, atenção e repressão por parte da ANS. temos vistocom freqüência a intervenção da ANS em operadorasquando a situação financeira já se tornou irreversível e osdanos aos consumidores já foram causados, e não podemmais ser revertidos.acreditamos, sinceramente, que adisponibilização de instrumentos capazes de anteciparestes problemas e garantir a eficácia das intervenções daANS é urgente e passa, necessariamente, pelo

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primeiro, supra, a instituição dos regimes de direçãofiscal ou técnica da operadora, na forma da legislação emvigor.

acompanhamento da regularidade e imposição decumprimento dos contratos mantidos entre operadoras eprestadores de serviços.nesse contexto, estamos certos deque a contratualização será de imenso valor para aviabilidade do setor e, principalmente, à proteção dosconsumidores, desde que a ANS atue com rigor frente àinadimplência das operadoras, nos moldes sugeridos a

110 sem previsãona norma

apresentou minuta de contrato

111 sem previsãona norma

apresentou minuta de contrato

112 sem previsãona norma

apresentou minuta de contrato

113 sem previsãona norma

a ANS acompanhará o desenvolvimento dos contratosfirmados entre operadoras e hospitais, de modo adetectar eventuais descumprimentos capazes de colocarem risco a qualidade dos serviços prestados ou dedenunciar eventual desequilíbrio financeiro por parte dasoperadoras .parágrafo primeiro: o descumprimento dascláusulas contratuais tornadas obrigatórias por estaresolução implicará, a critério da ANS, a imposição demultas progressivas às operadoras faltosas. parágrafosegundo: a inadimplência e/ou a impontualidadereiterada dos pagamentos devidos à rede credenciadaimplicarão, além da aplicação do disposto no parágrafoprimeiro, supra, a instituição dos regimes de direçãofiscal ou técnica da operadora, na forma da legislação emvigor. parágrafo terceiro: os hospitais fornecerão à ANS,sempre que determinado, as informações necessárias aoperfeito cumprimento do disposto neste artigo.”

nosso entendimento quanto à matéria é no sentido de que,seja qual for a motivação para tal inadimplência, ela é umfator de comprometimento da qualidade dos serviçosprestados ao consumidor e merece, mais do que qualqueroutro, atenção e repressão por parte da ANS. temos vistocom freqüência a intervenção da ANS em operadorasquando a situação financeira já se tornou irreversível e osdanos aos consumidores já foram causados, e não podemmais ser revertidos.acreditamos, sinceramente, que adisponibilização de instrumentos capazes de anteciparestes problemas e garantir a eficácia das intervenções daANS é urgente e passa, necessariamente, peloacompanhamento da regularidade e imposição decumprimento dos contratos mantidos entre operadoras eprestadores de serviços.nesse contexto, estamos certos deque a contratualização será de imenso valor para aviabilidade do setor e, principalmente, à proteção dosconsumidores, desde que a ANS atue com rigor frente àinadimplência das operadoras, nos moldes sugeridos a

114 sem previsãona norma

a ANS acompanhará o desenvolvimento dos contratosfirmados entre operadoras e hospitais, de modo adetectar eventuais descumprimentos capazes de colocarem risco a qualidade dos serviços prestados ou de

nosso entendimento quanto à matéria é no sentido de que,seja qual for a motivação para tal inadimplência, ela é umfator de comprometimento da qualidade dos serviçosprestados ao consumidor e merece, mais do que qualquer

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denunciar eventual desequilíbrio financeiro por parte dasoperadoras .parágrafo primeiro: o descumprimento dascláusulas contratuais tornadas obrigatórias por estaresolução implicará, a critério da ANS, a imposição demultas progressivas às operadoras faltosas. parágrafosegundo: a inadimplência e/ou a impontualidadereiterada dos pagamentos devidos à rede credenciadaimplicarão, além da aplicação do disposto no parágrafoprimeiro, supra, a instituição dos regimes de direçãofiscal ou técnica da operadora, na forma da legislação emvigor. parágrafo terceiro: os hospitais fornecerão à ANS,sempre que determinado, as informações necessárias aoperfeito cumprimento do disposto neste artigo.”

outro, atenção e repressão por parte da ANS. temos vistocom freqüência a intervenção da ANS em operadorasquando a situação financeira já se tornou irreversível e osdanos aos consumidores já foram causados, e não podemmais ser revertidos. acreditamos, sinceramente, que adisponibilização de instrumentos capazes de anteciparestes problemas e garantir a eficácia das intervenções daANS é urgente e passa, necessariamente, peloacompanhamento da regularidade e imposição decumprimento dos contratos mantidos entre operadoras eprestadores de serviços. nesse contexto, estamos certosde que a contratualização será de imenso valor para aviabilidade do setor e, principalmente, à proteção dosconsumidores, desde que a ANS atue com rigor frente àinadimplência das operadoras, nos moldes sugeridos a

115 sem previsãona norma

1. entendemos que deve ficar expresso no contrato, aproibição das entidades hospitalares exigirem cheque-caução dos associados; 2. sugerimos, também, que fiqueestipulado no pacto, a responsabilidade pelos encargostrabalhistas dos profissionais responsáveis pela prestaçãodo serviços então contratados, a fim de se evitar futurostranstornos entre as partes contratantes, que poderãoinfluir na prestação dos serviços aos associados; 3. parafinalizar, sugerimos que conste, expressamente, nocontrato a responsabilidade civil e/ou criminal poreventuais danos causados aos associados, decorrentes deerro médico ou má-prestação dos serviços médico-hospitalares.

sem justicativa

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116 sem previsãona norma

art. 4º a ANS acompanhará o desenvolvimento doscontratos firmados entre operadoras e hospitais, de modoa detectar eventuais descumprimentos capazes decolocar em risco a qualidade dos serviços prestados ou dedenunciar eventual desequilíbrio financeiro por parte dasoperadoras .parágrafo primeiro: o descumprimento dascláusulas contratuais tornadas obrigatórias por estaresolução implicará, a critério da ANS, a imposição demultas progressivas às operadoras faltosas. parágrafosegundo: a inadimplência e/ou a impontualidadereiterada dos pagamentos devidos à rede credenciadaimplicarão, além da aplicação do disposto no parágrafoprimeiro, supra, a instituição dos regimes de direçãofiscal ou técnica da operadora, na forma da legislação emvigor. parágrafo terceiro: os hospitais fornecerão à ANS,sempre que determinado, as informações necessárias aoperfeito cumprimento do disposto neste artigo.”

nosso entendimento quanto à matéria é no sentido de que,seja qual for a motivação para tal inadimplência, ela é umfator de comprometimento da qualidade dos serviçosprestados ao consumidor e merece, mais do que qualqueroutro, atenção e repressão por parte da ANS. temos vistocom freqüência a intervenção da ANS em operadorasquando a situação financeira já se tornou irreversível e osdanos aos consumidores já foram causados, e não podemmais ser revertidos.acreditamos, sinceramente, que adisponibilização de instrumentos capazes de anteciparestes problemas e garantir a eficácia das intervenções daANS é urgente e passa, necessariamente, peloacompanhamento da regularidade e imposição decumprimento dos contratos mantidos entre operadoras eprestadores de serviços.nesse contexto, estamos certos deque a contratualização será de imenso valor para aviabilidade do setor e, principalmente, à proteção dosconsumidores, desde que a ANS atue com rigor frente àinadimplência das operadoras, nos moldes sugeridos a

117 sem previsãona norma

minuta de contrato sem justificativa

118 sem previsãona norma

obrigação da operadora de levar essas características aoconhecimento dos consumidores, em linguagem clara eadequada, por meio do livro / orientador de prestadoresde serviço próprios, credenciados e/ou referenciados etambém de outros informativos.

fornecendo tais informações, a operadora estará agindo deacordo com o código de defesa do consumidor (emespecial, artigos 6º, iii e 46), além de esclarecer oconsumidor acerca da cobertura fornecida por cadaentidade hospitalar da rede própria, credenciada oureferenciada, facilitando a rotina de habilitação doconveniado junto ao hospital e evitando transtornosdesnecessários

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119 sem previsãona norma

em cumprimento ao disposto no caput do artigo 1º da leinº 9.656/98, o disposto no caput do artigo 17 e seu § 4º,da referida lei, só se aplica quando a iniciativa darescisão é da operadora de plano de assistência à saúde.

a justificativa para tal sugestão baseia-se no fato de que,pelo que dispõe o citado inciso, não há nenhuma inovaçãono relacionamento contratual entre a operadora e oestabelecimento hospitalar, vez que as exigências dedefinição de prazo de notificação e a identificação depacientes em tratamento continuado e afins devematender ao previsto em lei. assim, com a redação proposta,"nada de novo".para que possamos estar mais seguros emnossas relações comerciais e, ao mesmo tempo, nãoofender a lei, é preciso que a resolução reconheça certassituações vividas pelas operadoras que as tornam "reféns"dos estabelecimentos hospitalares e, ao mesmo tempo,afaste a incidência do ônus previsto no citado artigo 17.assituações enfrentadas hoje e que merecem resposta daANS por meio da resolução são:* rescisão unilateral por parte do entidade hospitalar;* estabelecimento de valores pela entidade que nãopossibilite a manutenção do contrato.Estas situações fogem ao controle da operadora poisreferem-se a liberdade da outra parte contratada e quenão está subordinada à Lei nº 9.656/98.As exigênciascontidas no artigo 17 e seus §§, portanto, não poderiamser aplicadas na ocorrência das hipóteses acima traçadas.

120 sem previsãona norma

minuta de contrato e rotinas hospitalares sem justificativa