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CONSIDERAçõES SOBRE PLANTAS DANINHAS RESISTENTES INFORMATIVO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO ANO 3 • NÚMERO 7 JULHO 2014 Plantas daninhas São chamadas de plantas daninhas as espécies indesejadas que nascem em determinado momento e local. Assim, mesmo plantas de alto valor econômico ou nutricional podem ser consideradas daninhas se estiverem em local destinado a outras plantas. Sugere-se que a seleção das plantas daninhas tenha começado no início da agricultura, quando os produtores eliminavam as plantas indesejadas. Tendo em vista o conceito de planta daninha sob a ótica das atitudes humanas, Brighenti & Oliveira (2011) sugerem separar as plantas daninhas em dois grupos: “comuns” e “verdadeiras”. Plantas daninhas comuns são aquelas que não possuem habilidade de sobreviver em condições adversas, como as plantas voluntárias de milho em meio à soja, por exemplo (Figura 1). Por outro lado, as plantas daninhas verdadeiras apresentam algumas características que lhes permitem sobreviver e se manter em condições adversas. Entre essas características estão a elevada variabilidade genética, rusticidade, elevada produção, dispersão, longevidade e dormência das sementes, germinação escalonada e a capacidade de se multiplicar de diversas maneiras (sementes, bulbos, rizomas, tubérculos, etc.) (Figura 2). FIGURA 1 - Plantas voluntárias de milho em lavoura de soja. FIGURA 2 - Infestação mista de plantas daninhas na cultura de soja. FOTO: GALVAN, J. FOTO: GALVAN, J.

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Page 1: Considerações sobre Plantas daninhas resistentes · de genes envolvidos, mais lentos serão o aparecimento e a seleção de resistência a um herbicida em uma população, pois

Considerações sobre Plantas daninhas resistentes

INFORMATIVO DEDESENVOLVIMENTOTECNOLÓGICOANO 3 • NÚMERO 7JULHO 2014

Plantas daninhasSão chamadas de plantas daninhas as espécies indesejadas que

nascem em determinado momento e local. Assim, mesmo plantas de alto valor econômico ou nutricional podem ser consideradas daninhas se estiverem em local destinado a outras plantas. Sugere-se que a seleção das plantas daninhas tenha começado no início da agricultura, quando os produtores eliminavam as plantas indesejadas.

Tendo em vista o conceito de planta daninha sob a ótica das atitudes humanas, Brighenti & Oliveira (2011) sugerem separar as plantas daninhas em dois grupos: “comuns” e “verdadeiras”.

Plantas daninhas comuns são aquelas que não possuem habilidade de sobreviver em condições adversas, como as plantas voluntárias de milho em meio à soja, por exemplo (Figura 1). Por outro lado, as plantas daninhas verdadeiras apresentam algumas características que lhes permitem sobreviver e se manter em condições adversas. Entre essas características estão a elevada variabilidade genética, rusticidade, elevada produção, dispersão, longevidade e dormência das sementes, germinação escalonada e a capacidade de se multiplicar de diversas maneiras (sementes, bulbos, rizomas, tubérculos, etc.) (Figura 2).

Figura 1 - Plantas voluntárias de milho em lavoura de soja.

Figura 2 - Infestação mista de plantas daninhas na cultura de soja.

Foto

: Gal

van,

J.

Foto

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van,

J.

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Na maioria das vezes, as plantas daninhas afetam negativamente a produção agrícola, tanto na quantidade como na qualidade dos produtos. Elas ainda podem atuar como hospedeiras intermediárias de pragas e inóculos de doenças nas lavouras. Por isso o manejo dessas plantas é importante.

O manejo pode ser realizado de vários modos: físico, biológico, cultural, mecânico, químico ou por integração de métodos. Devido ao sistema agrícola atual, essa intervenção geralmente ocorre com a utilização de produtos químicos chamados herbicidas.

Os herbicidas são substâncias químicas capazes de controlar plantas daninhas. Entretanto, o uso inadequado pode resultar na seleção de espécies resistentes ao produto. Isso ocorre quando a intervenção química passa a ser a única forma de manejar as plantas e, principalmente, quando o manejo fica restrito a um único produto aplicado inúmeras vezes na mesma área durante o ano.

É importante ressaltar que, independentemente da forma como será feito o manejo, as plantas daninhas estarão sob um processo de seleção. Aquelas que são adaptadas ao ambiente têm maior capacidade de terminar seu ciclo vital, produzir sementes e, por consequência, manter-se na área.

Vale lembrar que, apesar de não serem consideradas comercialmente importantes, algumas plantas daninhas não são totalmente indesejáveis, pois podem ser importantes para o sistema agrícola. Elas têm como função a proteção do solo contra a erosão e evitar a perda de água por evaporação, além da reciclagem de nutrientes e da ação contra algumas pragas e organismos patogênicos, em razão da exsudação de metabólitos.

A denominação de plantas daninhas resistentes a herbicidas por muitas vezes é precipitada e dúbia. Portanto, é necessário relembrar alguns conceitos:

· sensibilidade: o crescimento e o desenvolvimento são alterados pela ação do produto (VARGAS & ROMAN, 2006).

· tolerância: capacidade inata de sobreviver e se multiplicar, mesmo após o tratamento herbicida e sofrendo injúrias (VARGAS & ROMAN, 2006).

· resistência: a Weed Science Society of America (WSSA) define a resistência de plantas daninhas a herbicidas como “a habilidade de uma planta sobreviver e reproduzir, após exposição a uma dose de herbicida normalmente letal para o biótipo selvagem da planta” (WEED SCIENCE, 2005). Christoffoleti & López- Ovejero (2008) a definem como “a capacidade inerente e herdável de alguns biótipos, dentro de uma determinada população, de sobreviver e se reproduzir após a exposição à dose de um herbicida, que normalmente seria letal a uma população normal, ou suscetível, da mesma espécie”.

resistência das plantas daninhas a herbicidas – alguns fatores envolvidos

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· biótipo: é um grupo de indivíduos com carga genética semelhante, porém pouco diferenciado da maioria dos indivíduos da população. No caso de plantas daninhas resistentes a herbicidas, é caracterizado, normalmente, apenas pela diferenciação genética que confere a característica de resistência.

As características hereditárias das plantas, como a resistência a herbicidas, são controladas pelos genes que podem apresentar formas alternativas. Quanto maior o número de genes envolvidos, mais lentos serão o aparecimento e a seleção de resistência a um herbicida em uma população, pois características poligênicas dependem da combinação de vários genes na mesma planta (VARGAS et al., 2007).

O conceito de resistência nos permite evidenciar que o herbicida é o agente selecionador de plantas, e nunca o causador da resistência. Assim sendo, mesmo antes da aplicação de qualquer produto herbicida, é provável que existam em baixa frequência plantas daninhas resistentes.

As alterações que ocorrem nas enzimas ou na regulação das plantas podem interferir na sua atividade original, resultando em vantagem na presença de pressão de seleção do herbicida ou em desvantagem na ausência de pressão de seleção (VARGAS et al., 1999). Os autores sugerem que essa vantagem pode resultar na predominância de plantas resistentes, mas, se a pressão de seleção for removida, sua vantagem competitiva será eliminada e os indivíduos resistentes poderão desaparecer.

A adaptação ecológica é a capacidade que um biótipo possui, dentro de uma população de plantas daninhas, de manter ou aumentar sua proporção ao longo do tempo. Assim, biótipos mais adaptados são normalmente mais competitivos, ou seja, capazes de aumentar sua proporção ao longo do tempo, eliminando os indivíduos menos adaptados ou competitivos (CHRISTOFFOLETI & LÓPEZ-OVEJERO, 2008). Por outro lado, ao mesmo tempo em que a resistência propicia que as plantas daninhas suportem a aplicação dos herbicidas, existe um custo adaptativo (fitness cost). Por isso, essas plantas tendem a ser menos competitivas (produção de matéria seca, longevidade do ciclo de vida, produção de sementes, etc.) que os biótipos sensíveis, quando retirada a pressão seletiva do herbicida.

Uma vez instalada, a resistência pode apresentar comportamentos diferenciados na lavoura, e torna-se necessário o ajuste das estratégias de controle. A resistência pode ser simples, cruzada ou múltipla. Resistência simples é a falta de sensibilidade a um único grupo químico. Resistência cruzada é a falta de sensibilidade a dois ou mais grupos químicos de um mesmo mecanismo de ação. Já a resistência múltipla é a falta de sensibilidade a dois ou mais mecanismos de ação diferenciados (Figura 3).

ResistênciaSimples

ResistênciaCruzada

ResistênciaMúltipla

Figura 3 - Sequência de complexidade da resistência de plantas daninhas a herbicidas no sistema agrícola.

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Após o surgimento da resistência em determinada população de plantas daninhas, o aumento populacional ocorrerá pelo fluxo gênico, seja ele via pólen (fecundação) ou via sementes e propágulos vegetativos. Para que o fluxo gênico via pólen ocorra, é preciso que as plantas sejam compatíveis e compartilhem o mesmo habitat e que exista sobreposição do período de floração, uma vez que a viabilidade do pólen tende a ser muito curta e dependente das condições climáticas locais. Já o fluxo gênico via sementes depende de um agente facilitador, como o vento, a água, os animais ou o homem.

A permanência da resistência na área terá forte relação com a dinâmica do banco de sementes (sementes, propágulos vegetativos, etc.), uma vez que este é afetado pela entrada e saída de sementes do sistema, bem como da diversidade genética, dormência, viabilidade temporal, entre outros fatores (Figura 4).

Dependendo da sua formação, o banco de sementes apresenta grande variabilidade genética e, por sua potencial função, pode ser garantia de sobrevivência da espécie em determinado local, mesmo em períodos adversos de clima (GALVAN, 2013).

Figura 4 - Fluxograma do banco de sementes no solo. Adaptado de Renton et al. (2011).

Plantas daninhas antes da semeadura

Plantas daninhas na semeadura

Plantas daninhas na colheita

Produção de sementes

Banco de sementes no fim da estação

Banco de sementes no início da estação

Sementes importadas

Sementes mortas

Primeiro fluxo de emergência

Emergência tardia

Manejo em pós-emergência

da cultura

Manejo em pré-emergência

da cultura

Sementes mortas

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De acordo com a base de dados publicada no International Survey of Herbicide Resistant Weeds, site de monitoramento de resistência de plantas daninhas a herbicidas em todo o mundo, foram catalogados 431 biótipos de plantas daninhas resistentes a herbicidas. Desse total, há registros para 235 espécies diferentes, das quais 138 são da classe botânica das Magnoliopsidas (dicotiledôneas) e 97 das Liliopsidas (monocotiledôneas). Dos 25 sítios de ação conhecidos, 22 já apresentam resistência. Os três sítios de ação ainda sem registros de resistência no mundo são: inibidores de DHP (dihipteroato sintase) – Carbamatos; desacopladores (disruptores de membrana) – Dinitrofenóis; e inibidores do transporte de auxinas – Ftalamatos e Semicarbazonas. Por fim, a resistência de plantas daninhas a herbicidas foi relatada em 63 países, para 80 culturas.

Os primeiros casos de resistência a herbicidas datam de 1957. Foram registradas as espécies Commelina difusa, nos Estados Unidos (Hawaii), e Daucus carota, no Canadá (Ontario), ambas resistentes a herbicidas mimetizadores da auxina (2,4-D). O número de plantas daninhas resistentes foi aumentando gradativamente com a introdução de novos produtos no mercado e, acima de tudo, com o aumento de sua utilização. A Figura 5 representa a introdução dos herbicidas ao longo do tempo, sendo que o último sítio de ação lançado no mercado é o grupo dos inibidores de HPPD.

Figura 5 - Evolução na introdução de herbicidas com novos sítios de ação.

Casos de plantas daninhas resistentes a herbicidasNu

mbe

r of

Sit

eS o

f Act

ioN

b - ALS inhibitorsh - Glutamine synthase inhibitors

Z - Cell elongation inhibitors

Z - Antimicrotubule mitotic disrupter

C3 - PSII inhibitors (Nitriles)

K3 - Long chain fatty acid inhibitors

d - PSI Electron Diverter

C1 - Photosystem II inhibitors

o - Synthetic Auxins

YeAr

1930

30

25

20

15

10

5

01940 1950 1960 1970 1980 1990

iNtroductioN time of the New herbicide SiteS of ActioN

K2 - Mitosis inhibitors

Dr. Ian Heap, WeedScience.org 2014

n - Lipid inhibitors (thiocarbamates)

Z - Nucleic acid inhibitor

K1 - Microtubule inhibitors

l - Cellulose inhibitors

e - PPO inhibitors

g - EPSP synthase inhibitors

a - ACCase inhibitors

F2 - HPPD inhibitors

F3 - Carotenoid biosynthesis (unknown target)C2 - PSII inhibitor (ureas and amides)

P - Auxin transport inhibitors

Z - Unknown

M - Uncouplers

i - DHP synthase inhibitors

F1 - Carotenoid biosynthesis inhibitors

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Entre todos os herbicidas registrados, a atrazina (inibidora de FSII) como ingrediente ativo apresenta o maior número de plantas daninhas resistentes, com 66 casos de resistência, seguida pelo ingrediente ativo imazetapir (inibidor de ALS), com 43 casos de resistência. Fica evidente ainda a quantidade elevada de plantas daninhas resistentes a outros herbicidas também pertencentes aos inibidores de ALS. Entre esses casos, há situações de resistência simples, múltipla e cruzada (Figura 6).

É importante lembrar que algumas plantas daninhas apresentam resistência a um número elevado de mecanismos de ação. Destaque para o Lolium rigidum, que é resistente a 11 diferentes sítios de ação, seguido de Echinochloa crus-galli e Poa annua, resistentes a 9 mecanismos de ação.

Devemos também considerar o aumento significativo de plantas daninhas resistentes ao herbicida glifosato no mundo. Isso é consequência da adoção do sistema de semeadura direta, além do uso das principais plataformas de biotecnologia existentes, como Roundup Ready.

Atualmente, existem a confirmação e o registro de 28 espécies de plantas daninhas resistentes ao glifosato no mundo (Figura 7).

Figura 6 - Número de espécies resistentes a herbicidas por ingrediente ativo.

Number of reSiStANt SpecieS to iNdividuAl Active herbicideS (top 15)

atrazine

imazethapyr

tribenuron-methyl

imazamox

chlorsulfuron

metsulfuron-methyl

simazine

fenoxaprop-O-ethyl

paraquat

bensulfuron-methyl

glyphosate

iodosulfuron-methyl-sodium

thifensulfuron-methyl

fluaifop-P-butyl

pyrazosulfuron-ethyl

0 10 20 30 40 50 60 70

66

43

36

35

33

32

31

30

30

29

28

27

26

25

23

herb

icid

e Act

iveS

Number of SpecieS

Dr. Ian Heap, WeedScience.org 2014

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No Brasil, o registro oficial é de 32 casos de plantas daninhas resistentes, sendo 24 delas pertencentes a espécies diferentes. Entre esses casos, 20 estão ligados aos herbicidas inibidores de ALS. No que se refere ao glifosato, existe a confirmação de apenas 5 espécies: o azevém (Lolium multiflorum), 3 espécies de buva (Conyza bonariensis, C. canadensis e C. sumatrensis) e o capim-amargoso (Digitaria insularis) (Figuras 8, 9 e 10).

Figura 7 - Evolução do surgimento de espécies de plantas daninhas resistentes ao glifosato.

Num

berS

of S

peSc

ieS

YeAr

1990

30

25

20

15

10

5

01995 2000 2005 2010 2015

iNcreASe iN GlYphoSAte-reSiStANt weedS worldwide

Dr. Ian Heap, WeedScience.org 2014

Eleusine indica

Lolium perenne ssp. multiflorum

Conyza bonariensis

Sorghum halepense

Amaranthus tuberculatus (=A. rudis)

Cynodon hirsutus

Conyza sumatrensis

Chloris truncata

Raphanus taphanistrumBromus diandrusAmaranthus spinosus

Amaranthus quitensis

Sonchus oleraceus

Poa annua

Leptochloa virgata

Lolium perenne

Urochloa panicoides

Kochia scoparia

Digitaria insularis

Amaranthus palmeri

Parthenium hysterophorus

Ambrosia artemisiifolia

Plantago lanceolata

Conyza canadensis

Lollium rigidum

Hedyotis verticillata

Echinochloa colona

Ambrosia trifida

Figura 8 - Azevém (Lolium multiflorum). a: planta isolada. b: ocorrência em área de milho.

a b

Foto

: Gal

van,

J.

Foto

: Gal

van,

J.

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A resistência de plantas daninhas a herbicidas tem papel importante na agricultura, além do papel negativo qualiquantitativo da ocorrência dessas plantas junto às culturas. As alternativas para manejar a resistência são limitadas e bastante onerosas para o sistema agrícola, levando ao aumento do custo de produção e podendo, em alguns casos, afetar a cultura (fitotoxidez, carry-over – efeito residual do herbicida anterior) em determinada área.

Figura 9 - Buva (Conyza spp.). a: planta isolada. b: ocorrência em área de soja.

Figura 10 - Capim-amargoso (Digitaria insularis). a: planta isolada. b: ocorrência em área de soja.

a

a

b

b

Foto

: Gal

van,

J.Fo

to: G

alva

n, J.

Foto

: Gal

van,

J.Fo

to: G

alva

n, J.

Consideração final

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Em caso de dúvidas ou necessidade de mais informaçõessobre o assunto, procure o TD mais próximo.

Documento desenvolvido pelo time de Desenvolvimento Tecnológico e destinado exclusivamente aos funcionários da Monsanto, não sendo permitida a reprodução total ou parcial e/ou qualquer outra forma de distribuição a terceiros do conteúdo deste material.

Em caso de dúvidas ou necessidade de mais informações sobre o assunto,procure o TD mais próximo.

autor:

Colaboradores: Antônio Ferreira e Guy Tsumanumarevisores: João A. Oliveira Jr., Ana Claudia Santos, Alexandre Dessbesell e Guilherme Barros

Jônatas galvan

BRIGHENTI, A. M.; OLIVEIRA, M. F. Biologia de plantas daninhas. In: OLIVEIRA JR, R. S.; CONSTANTIN, J.; INOUE, M. H. (Eds.). biologia e manejo de plantas daninhas. Curitiba: Omnipax, 2011. p. 1-36.

CHRISTOFFOLETI, P. J.; LÓPEZ-OVEJERO, R. F. Resistência de plantas daninhas a herbicidas: definições, bases e situação no Brasil e no Mundo. In CHRISTOFFOLETI, P.J. (Org.) aspectos de resistência de Plantas daninhas a herbicidas, 3 ed., Piracicaba, SP, Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas - HRAC-BR, 2008, Cap.1, p. 9-34.

GALVAN, J. banco de sementes e fluxo gênico de azevém sensível e resistente ao herbicida glifosato. Tese (Doutorado em Agronomia) – Universidade de Passo Fundo, 2013.

RENTON, M. et al. Does cutting herbicide rates threaten the sustainability of weed management in cropping systems? Journal of theoretical biology, v. 283, n. 1, p. 14–27, 2011.

VARGAS, L. et al. resistência de plantas daninhas a herbicidas. Viçosa: JARD Produções Gráficas Ltda., 1999. 131 p.

VARGAS, L.; ROMAN, E. S. resistência de plantas daninhas a herbicidas: conceitos, origem e evolução. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2006.

VARGAS, L. et al. Herança da resistência de azevém (Lolium multiflorum) ao glyphosate. Planta daninha, Viçosa, v. 25, n. 3, p. 567-571, 2007.

referências bibliográficas