conservantes n 44

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CONSERVANTES 28 COSMÉTICOS & PERFUMES CONSERVANTES CONSERVANTES

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    UTILIZADOS EM COSMTICOS

    Os conservantes so usados em muitos cosmticos para

    aumentar a vida til dos produtos, impedindo o desenvolvimento

    de bactrias, fungos, leveduras e mofos que podem causar

    doenas ou, simplesmente, prejudicar o bom aspecto do produto

    final. Um produto livre de microorganismos que possam causar

    danos sade humana, constitui uma exigncia crescente,

    principalmente por parte dos consumidores e tambm dos rgos

    responsveis pela vigilncia sanitria do Pas. As conseqncias

    de um creme ou shampoo contaminado recaem sobre o

    consumidor, que pode sofrer um dano sade devido

    populao de microorganismos, em sua pele ou cabelos ficar

    acima do normal, podendo se tornar patognico; contudo o

    crescimento de microorganismos pode ainda provocar mudanas

    de cor, odor e consistncia, resultando no abandono do produto

    pelo consumidor, reclamaes de produto junto empresa e

    nas conseqentes perdas financeiras e de imagem da marca ou

    da empresa como um todo. Embora ajam controvrsias quanto

    ao seu uso, vrios conservantes so aprovados e aplicados em

    uma infinidade de produtos cosmticos. Neste artigo, vamos

    conhecer quais so os principais.

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    IntroduoConser vantes so substncias

    qumicas tambm conhecidas comopreservantes (t raduo adaptada doingls), cuja funo inibir o crescimentode microorganismos no produto,conservando-o livre de deterioraescausadas por bactrias, fungos eleveduras. Eles podem ter atividadebacteriosttica e/ou fungisttica. No funo do conservante compensar msprticas de fabricao. Isto pode, inclusive,gerar microorganismos resistentes, pormmesmo que o fabricante possa oferecer umproduto isento de contaminaes, o prprioconsumidor inadver tidamente podeadicionar uma certa carga microbianadurante o seu uso, tornando-se necessrioprover o produto de algum sistema eficientede conservao.

    No raro, o que se observa que oformulador deixa a escolha do conser-vante para o final do processo de desen-volvimento, havendo a tendncia em selanar mo sempre dos mesmos tipos deativos. Entretanto, com a rpida e enormemodernizao da cosmtica, para seselecionar o melhor sistema conservantepara cada frmula, na sua melhor combi-nao de tipos de ativo e na concentraoideal, preciso dominar o conhecimento

    do t rinmio produto-conservantes-microorganismos.

    Como produto, importante consi-derar aqui sua composio qumica,embalagem e o processo de fabricao.O primeiro aspecto a ser considerado naescolha do conservante a regulamen-tao do uso de substncias de aoconservante permitidas, uma vez que decarter eliminatrio. No Brasil, atualmenteas normas de BPFeC so estabelecidas

    pela Portaria do Ministrio da Sade No 348de 18 de agosto de 1997 e a lista deconservantes permitidos para produtos dehigiene pessoal, cosmticos e perfumesconsta da Resoluo RDC No 162 de 11de setembro de 2001. A regulamentaovaria de pas para pas. Por exemplo, nacomunidade europia a diretiva paracosmticos 76/768 EEC que apresenta asmais de 60 substncias ativas em seuanexo VI, no entanto somente cerca deuma dzia destes so efetivamente usadospelo mercado. O Japo o pas que contacom a lista mais restritiva.

    Para se definir se a susceptibilidadedo produto maior contaminao porbactrias, fungos ou leveduras, avalia-seinicialmente a atividade de gua doproduto. Quanto mais aquosa, maissusceptvel a bactrias. Em geral, cremese loes exigem atividade tanto bacterios-ttica quanto fungisttica, fazendo-senecessrio utilizar misturas de conser-vantes de amplo espectro de atividade.

    O segundo passo para se selecionarum sistema conservante conhecer suaspropriedades fsico-qumicas para seprever possveis incompatibilidadesqumicas com os componentes da frmulae at de inativao do conservante. Aspropriedades organolpticas tambmdevem ser consultadas, a fim de se prever

    Conservantes sosubstncias

    qumicas, cujafuno inibir ocrescimento de

    microorganismos noproduto,

    conservando-o livrede deterioraes

    causadas porbactrias, fungos e

    leveduras.

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    possveis interferncias na cor, no odor etambm no sabor, em caso de produtospara os lbios. Via de regra, o ideal adicionar os conservantes ao final doprocesso de manufatura aps a fase deresfriamento, pois geralmente um de seuscomponentes pode sofrer degradao.

    O conhecimento da flora potencial-mente contaminante do produto requer amonitorao dos insumos, destacando-sea gua e as embalagens, das instalaes,dos equipamentos e do ar atravs deanlises microbiolgicas do tipocontagem, swab-test, nmero maisprovvel e outras, e com base em padresdados em UFC/mL (unidades formadorasde colnias por mililitro). O monitora-mento permite validar mtodos e procedi-mentos a fim de prevenir contaminaes medida que se combate o seu foco oucausa, bastando na maioria das vezes,determinar o tipo de clula bactria,fungo ou levedura no sendo necessriaa identificao morfolgica, a menos quese t rate de microorganismo muitoreincidente principalmente no sistema depurificao da gua.

    A eficcia do sistema conservante spode ser garantida atravs de testes dedesafio, ou challenge Tests como soconhecidos, que consistem na inoculaodo produto com microorganismosespecificados pela CTFA (The Cosmetic,

    Toyletry and Fragrance Association) e aconstante monitorao da cargasobrevivente. Idealmente estes testes devemser realizados durante os testes deestabilidade das amostras do teste defbrica e acompanhados com anlises dedeterminao dos ativos conservantespara melhor interpretao dos resultados.

    O conservante idealO conservante ideal no existe e por

    isso que se usam combinaes ou blendsde conservantes. Um bom conservantedeve apresentar atividade de amploespectro, ou seja, deve eliminar todos ostipos de microorganismos, que incluemfungos, bactrias Gram positivas e Gramnegativas. Em geral, substncias qumicasativas contra bactrias no so ativascontra fungos e os ativos contra fungosno so efetivos contra bactrias. Outrapropriedade que o conservante deve serefetivo a baixas concentraes. Issosignifica que os conservantes so, narealidade, uma forma de segurana e noacrescentam valor mercadolgico aosprodutos, devendo ser usados as maisbaixas concent raes possveis, deacordo com as exigncias. Baixos nveisde concentrao reduzem as chances deirritao e out ras preocupaes detoxicidade.

    O conservante ideal para uso emcosmticos tambm deve ser solvel emgua e insolvel em leo. Isso se deve aofato de que os microorganismos crescemna fase aquosa e na interface gua-leo;assim, para serem mais funcionais, osconservantes devem ser acrescentados nafase aquosa. A estabilidade outraimportante propriedade. O conservantedeve ser estvel a qualquer temperatura econdies de pH que sejam utilizadasdurante o processo de fabricao doscosmticos. Porm, na realidade, sabemosque nenhuma combinao orgnica estvel em calor elevado ou condies depH extremas.

    Os conservantes devem ser, ainda,incolores e inodoros, ou seja, no devemacrescentar cor ou odor ao produto, bemcomo no devem reagir com outrosingredientes para formar cores ou odores.Devem ser compatveis com todos osingredientes e no devem perder atividadena sua presena. O conservante idealdeve funcionar durante a fabricao e aolongo da vida til dos cosmticos. Deveapresentar facilidade de analise usandomtodos atuais populares; e deve ser defcil controle, bem como no inflamvele no txico.

    Assim, como ainda no foi encontradoo conservante ideal que atende a todosesses critrios, vamos conhecer, a seguir,

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    os conser vantes mais utilizados nafabricao de cosmticos. No se tratade uma antologia dos conservantes, massim, de um levantamento dos tpicosprincipais relativos aos preservantes maisusados pelo setor. Ao lado dos maiscomuns, existem out ros que seroapresentados de forma resumida na formade um quadro global (Quadro 13).

    As combinaes ou blends oferecidaspelos grandes nomes do setor no seroapresentadas; porm so produtosaltamente efetivos, tais como, para citarsomente alguns, as linhas MikroKill, daArch Personal Care; Nipaguard, daClariant; Elestab, da Cognis; Germaben,da ISP; Glydant e Geogard, da Lonza;Paragon, da McIntyre; Merguard, daNalco; Neolone, da Rohm & Haas; Euxyl,da Schlke & Mayr; e outros.

    Exis tem outras categorias deconservantes que no sero abordadasno presente artigo, tais como os preser-vativos que so tambm ingredientesativos, os conser vantes naturais, osantioxidantes e os agentes quelantes.

    Os parabenosSo os steres do cido parahidro-

    xibenzoico. O cido parahidroxibenzoico antimicrobiano, porm a medida que opH aumenta, dissocia-se na forma (inativa)de sais. O pH mais alto, com ainda algumaatividade, um pH de 8. Por isto, osparabenos so raramente usados empH>6. Os ons de ferro podem causaressa dissociao em nveis de pHmenores.

    As regulamentaes da Unio

    Europia e do Brasil permitem o uso de nomximo 0,4% de cada parabeno e ummximo de 0,8% de parabeno total, noproduto cosmtico. No Japo permitidono mximo 1% de parabeno total, paraqualquer produto cosmtico.

    Os parabenos incluem o metilpa-rabeno, etilparabeno, propilparabeno,butilparabeno, isopropilparabeno,isobutilparabeno e benzilparabeno.

    Os parabenos so na maioria ativoscontra fungos. Apresentam atividadecontra bactrias Gram positivas, mas soconsiderados fracos contra bactriasGram negativas. A limitao no uso deparabenos est na quantidade que podeser dissolvida na gua. Os parabenos sfuncionam em fase aquosa.

    Os parabenos so inativados(parcialmente ou completamente) por

    QUADRO 2 - SOLUBILIDADE DOQUADRO 2 - SOLUBILIDADE DOQUADRO 2 - SOLUBILIDADE DOQUADRO 2 - SOLUBILIDADE DOQUADRO 2 - SOLUBILIDADE DOS PARS PARS PARS PARS PARABENOABENOABENOABENOABENOS (gramas por 1S (gramas por 1S (gramas por 1S (gramas por 1S (gramas por 100 gramas)00 gramas)00 gramas)00 gramas)00 gramas)

    gua, 2gua, 2gua, 2gua, 2gua, 25C5C5C5C5C gua, 80Cgua, 80Cgua, 80Cgua, 80Cgua, 80C PropilenoglicolPropilenoglicolPropilenoglicolPropilenoglicolPropilenoglicol

    Benzilparabeno 0,.01 0,05 13

    Butilparabeno 0,02 0,15 110

    Etilparabeno 0,17 0,86 25

    Metilparabeno 0,25 2,00 22

    Propilparabeno 0,05 0,30 26

    QUADRO 3 - OQUADRO 3 - OQUADRO 3 - OQUADRO 3 - OQUADRO 3 - OS SS SS SS SS SAIS DE PARAIS DE PARAIS DE PARAIS DE PARAIS DE PARABENOABENOABENOABENOABENOSSSSS

    Nome INCINome INCINome INCINome INCINome INCI Nmero CASNmero CASNmero CASNmero CASNmero CAS Nmero EINECSNmero EINECSNmero EINECSNmero EINECSNmero EINECS

    Butilparabeno sdico Sodium Butylparaben 36457-20-2 253-049-7

    Etilparabeno sdico Sodium Ethylparaben 35285-68-8 252-487-6

    Metilparabeno potssico Potassium Methylparaben 26112-07-2 247-464-2

    Metilparabeno sdico Sodium Methylparaben 5026-62-0 225-714-1

    Propilparabeno sdico SodiumPropylparaben 35285-69-9 252-488-1

    QUADRO 1 - OQUADRO 1 - OQUADRO 1 - OQUADRO 1 - OQUADRO 1 - OS PARS PARS PARS PARS PARABENOABENOABENOABENOABENOSSSSS

    Nome INCINome INCINome INCINome INCINome INCI Nmero CASNmero CASNmero CASNmero CASNmero CAS Nmero EINECSNmero EINECSNmero EINECSNmero EINECSNmero EINECS

    Benzilparabeno Benzylparaben 94-18-8 202-311-9

    Butilparabeno Butylparaben 94-26-8 202-318-7

    Etilparabeno Ethylparaben 120-47-8 204-399-4

    Isobutilparabeno Isobutylparaben 4247-02-3 224-208-8

    Isopropilparabeno Isopropylparaben 4191-73-5 224-069-3

    Metilparabeno Methylparaben 99-76-3 202-785-7

    Propilparabeno Propylparaben 94-13-3 202-307-7

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    fortes ligantes de hidrognio, tais comoos compostos altamente etoxilados,como os polisorbatos e out roscompostos, como os derivados decelulose, protenas e lecitinas. Podemtambm ser absorvidos por muitos tiposde argilas ou compostos semelhantes. Osparabenos so pH dependentes. Aordem de adio ou o mtodo pelo qualos parabenos so acrescentados sformulaes freqentemente determina seeles sero inativados.

    Os melhores mtodos paraincorporar parabenos em umaformulao incluem: pr-dissoluo emum solvente apropriado, como opropileno glicol, adio do sal atemperatura ambiente (os sais deparabeno so altamente solveis emgua) e ajuste do pH a faixa cosmtica,ou adicionar o parabeno em p atemperatura de emulsificao (75-80C),na fase aquosa. Adicionar parabenos nafase oleoso no recomendado, uma vezque os parabenos funcionam somente emfase aquosa. Tambm, adicionar osparabenos na gua antes deaquecimento pode resultar em um temposignificativamente maior para dissolv-los. Aquecendo-os em gua para dissolv-los pode causar saponificao ememulses aninicas, j que a base colocada junto, ao mesmo tempo. Osparabenos so steres orgnicos e estosujeitos saponificao; as condiespara que isto acontea dependem dacombinao de temperatura, pH etempo.

    Os parabenos podem ser absorvidospor recipientes de polietileno.

    Os parabenos e seus sais sodisponveis como ps puros.

    Os preservantesque reagem comacetilacetona

    Formaldedo.Formaldedo.Formaldedo.Formaldedo.Formaldedo. O formaldedo um dosprodutos qumicos mais comuns de usoatual. o aldedo mais simples, de frmulamolecular H

    2CO e nome oficial IUPAC

    metanal.O formaldedo um gs. normalmen-

    te utilizado em soluo aquosa a cercade 37% em massa contendo metanol comopreservativo contra a polimerizao,sendo tambm conhecido como formalina.A toxicidade da formalina e do formal-dedo, o gs anidro, muito diferente. Oformaldedo em concentraes acima dolimite classificado como carcinognicohumano e tm sido relacionado comcncer dos pulmes e nasal e com possvelcncer no crebro e leucemia.

    O formaldedo permitido pela UnioEuropia em at 0,2% como formaldedolivre, menos em produtos orais, onde olimite de 0,1%; proibido em aerossis.Produtos com mais de 500 ppm deformaldedo (formaldedo livre total dequalquer fonte) devem conter aviso naetiqueta. No Brasil, o formaldedo permitido em at 0,1% em produtos orais,at 0,2% em todos os outros usos e at5% em produtos para endurecer unhas,sendo proibido em aerossis. No Japo,o formaldedo proibido.

    O formaldedo bastante ativoprincipalmente contra bactrias e mostratambm boa atividade contra fungos. inativado por protenas e gelatina. estvel em pH de 3 a 9. altamente voltil,podendo evaporar dos produtosacabados pela simples ao de abrir e

    fechar o recipiente. uma substnciaqumica muito reativa e apresenta forteodor. Pode reagir com componentes defragrncia, amnio e ferro. Tem aosensibilizante e irritante na pele.

    O formaldedo um produto natural,presente em todas as clulas do corpohumano. Tambm encontrado em frutas,como mas, uvas e pras.

    solvel em gua e melhorincorpor-lo na formulao a frio, devidoa sua volatilidade.

    DMDM Hidantoina. DMDM Hidantoina. DMDM Hidantoina. DMDM Hidantoina. DMDM Hidantoina. produto dareao de 2 moles de formaldedo com 1mole de dimetil Hidantoina, formando odimetilol dimetil Hidantoina ou 1,3-Dimetilol-5-5-dimetilhidantoina).

    O produto comercial est disponvelcomo soluo em gua a 55%, p anidroou soluo a 55% em propileno glicol. Asoluo aquosa contm at 2% deformaldedo livre.

    O DMDM Hidantoina muito ativocontra bactrias e fraco contra fungos.Mostra mais baixa atividade na presenade bissulfetos e reaes com o cidodehidroactico e a avobenzona. estvelem pH de 3 a 9 e em temperaturas at80C, onde libera formaldedo.

    O Brasil e a Comunidade EconmicaEuropia permitem at 0,6% doingrediente ativo em qualquer produto.

    A DMDM Hidantoina solvel emgua e propileno glicol. Na forma lquida facilmente adicionado aos produtos; emp, precisa ser pr-dissolvido em gua.

    Imidazolidinil ura.Imidazolidinil ura.Imidazolidinil ura.Imidazolidinil ura.Imidazolidinil ura. uma uriaheterocclica de substituio, produzidapela reao de alantona comformaldedo.

    comercializada na forma de pbranco, puro. O produto muito solvel

    QUADRO 4 - OQUADRO 4 - OQUADRO 4 - OQUADRO 4 - OQUADRO 4 - OS PRESERVS PRESERVS PRESERVS PRESERVS PRESERVANTANTANTANTANTES QUE REES QUE REES QUE REES QUE REES QUE REAAAAAGEM COM ACEGEM COM ACEGEM COM ACEGEM COM ACEGEM COM ACETILTILTILTILTILACEACEACEACEACETONATONATONATONATONA

    Nome INCINome INCINome INCINome INCINome INCI Nmero CASNmero CASNmero CASNmero CASNmero CAS Nmero EINECSNmero EINECSNmero EINECSNmero EINECSNmero EINECS

    Formaldedo Formaldehyde 50-00-0 200-001-8

    DMDM Hidantoina DMDM Hydantoin 6440-58-0 229-222-8

    Imidazolinidil ura Imidazolidinyl urea 39236-46-9 254-372-6

    Quatrnio 15 Quaternium 15 51229-78-8 223-805-0

    Diazolidinil ura Diazolidinyl urea 78491-02-8 278-928-2

    Hidroximetilglicinato de sdio Sodium Hydroxymethylglycinate 70161-44-3 274-357-8

    Metenamina Methenamine 100-97-0 202-905-8

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    em gua (200 gramas/ 100 gramas),insolvel em leo e tem solubilidadelimitada em propileno glicol.

    Apresenta grande atividade contrabactrias Gram positivas e Gramnegativas, mas nenhuma atividade contrafungos. Demonst ra sinergismo comparabenos

    Na Unio Europia e no Brasil permitido o seu uso em nvel mximo de0,6%. No Japo, os novos regulamentospermitem sua utilizao em at 0,3%, emprodutos rinse-off, desde que conste nortulo do produto a advertncia: Nodeve ser usado por crianas ou porpessoas hipersensveis a formaldedo.

    A melhor maneira de incorpor-lo via soluo 50/50 com gua e adicion-lo aps a adio de fragrncias.

    Quatrnio-1Quatrnio-1Quatrnio-1Quatrnio-1Quatrnio-15.5.5.5.5. o cloreto de cis-1-(3-cloroalil)-3,5,7-triaza-1-azoniadaman-tano, ou cloroalilcloreto de metenamina. um derivado da hexamina.

    Apresenta amplo espect ro deatividade, sendo mais ativo cont ra

    bactrias Gram negativas e mais fracocontra fungos. muito solvel em gua einsolvel em leo, tendo sua solubilidadelimitada em propileno glicol. sensvel aocalor e nunca deve ser usado acima de50C, bem como em pH abaixo de 4 ouacima de 10. Faz algumas formulaesamarelar, o que representa uma possvelreao com o citral, um componente defragrncia bastante usado.

    Em solues aquosas com mais de 1%no deve permanecer armazenado pormais de duas semanas. O Quatrnio-15 comercializado na forma de p; o qualrequer cuidados porque inflamvel.

    Para a sua incorporao na formu-lao pode ser dissolvido em gua; deveser sempre adicionado em temperaturaabaixo de 50C.

    Na Unio Europia e no Brasil, podeser usado em todos os produtos cosm-ticos em concentraes mximas de 0,2%.

    Diazolidinil ura.Diazolidinil ura.Diazolidinil ura.Diazolidinil ura.Diazolidinil ura. A diazolidinil urea(C

    8H

    14N

    4O

    7) produzida pela reao

    da alantona e formaldedo. uma

    relao diferente do imidazolidinil ura.A diazolidinyl ura comercializada

    em p, bem como em solues depropileno glicol em combinao comparabenos e outros agentes antifungos.

    solvel em gua e em propilenoglicol e insolvel em leo. Apresentagrande atividade cont ra todas asbactrias (duas vezes mais ativo que oimidazolidinil ura) com alguma atividadecontra mofos. estvel a pH de 2 a 9 eno deve ser exposto a temperaturasacima de 75C por mais de uma hora.Seu p extremamente higroscpico.

    A Unio Europia e o Brasil permitemseu uso em nvel mximo de 0,5%. Seu usono permitido no Japo.

    Hidroximeti lgl ic inato de sdioHidroximeti lgl ic inato de sdioHidroximeti lgl ic inato de sdioHidroximeti lgl ic inato de sdioHidroximeti lgl ic inato de sdio(SHMG(SHMG(SHMG(SHMG(SHMG). Fabricado a partir da glicina eformaldedo em hidrxido de sdio, comercializado em soluo a 50%.

    A soluo a 50% miscvel em gua. ativo contra bactrias e mofos e fracocontra leveduras. No deve ser aquecidopor longos perodos de tempo a mais de

    OOOOOS PRESERVS PRESERVS PRESERVS PRESERVS PRESERVANTANTANTANTANTES QUE REES QUE REES QUE REES QUE REES QUE REAAAAAGEM COM ACEGEM COM ACEGEM COM ACEGEM COM ACEGEM COM ACETILTILTILTILTILACEACEACEACEACETONATONATONATONATONA

    DMDM Hidantoina

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    50C. comercializado a pH de 10-12, oque resulta na neut ralizao decompostos cidos sem afetar a atividadebiocida. O SHMG reage com citral eforma uma tonalidade rosa, porm semafetar sua atividade.

    Seu uso permitido na Unio Europiae no Brasil a nveis mximos de 0,5% deingrediente ativo; no permitido noJapo.

    Metenamina.Metenamina.Metenamina.Metenamina.Metenamina. Comercializada com ummaterial 99% puro, produzida pelareao do formaldedo com amnia.Normalmente, comercializada emcombinao com outros conservantes. solvel em gua, inflamvel e sensvel aocalor. mais ativa contra bactrias. Nofunciona at ser dissolvida em gua edecomposta em formaldedo.

    A metenamina permitida na UnioEuropia a nveis at 0,15%.

    As isotiazolinonasA 5-cloro-2 metil isotiazolin-3-ona

    (CMIT) e a 2-metil-4 isotiazolin-3-ona (MIT)so vendidas misturadas na proporode 3 para a 1 i.e. 3 (CMIT) : 1 (MIT). Oproduto comercial contm, normalmente,21-23% de nitrato de magnsio, 74-77%de gua e 1,5% de material ativo. umcomposto orgnico heterocclico. Oprecursor metilisotiazolinona oferecidocomo conservante para cosmticos,normalmente em soluo. A benzisotia-zolinona (1,2 benzotiazolin-3-ona) ou BIT

    um biocida industrial que agora tambm oferecido para a indst riacosmtica.

    As CMIT/MIT so permitidas na UEEe no Brasil para todos os produtos, emconcentrao mxima de 0,1% (15 ppmde ingrediente ativo). No Japo sopermitidas nas mesmas concentraes,porm somente em produtos rinse-off.

    As CMIT/MIT so miscveis em guae propileno glicol e insolveis em leo.Trata-se de um biocida de amplo espectro,com excelente atividade contra todos osmicroorganismos. Reagem e perdematividade na presena de bissulf itos,aminas secundrias e fortes nuclefilos.A utilizao de doadores de formaldedocom CMIT/MIT tende a eliminar ainativao de CMIT/MIT com protenas.Os sais de magnsio reagem com o cidoesterico e tambm os carbomeros.

    As aminas, principalmente as aminassecundrias, presentes nas formulaescomo estabilizadores de espuma, oumesmo, como impurezas de aminastercirias, so capazes de romper o aneldas isotiazolinonas, ocasionando a perdade sua atividade biocida, efeito deletrioeste que se acentua com a elevao dopH para nveis iguais ou superiores a 8.De maneira anloga, tambm oscomponentes de enxofre reduzido (sulfitose bissulfitos), presentes como resduos emtensoativos sulfatados e sulfonados,podem atacar o anel, o que pode ser

    evitado com a adio de um agenteoxidante adequado. As isotiazolinonasso tambm mais estveis em pH abaixode 8, concentraes de colgeno equeratina em torno de 2% e a temperaturavariando entre a ambiente e 50 graus. AsCMIT/MIT so geralmente usadas juntascom outros conservantes.

    O produto comercial deve sempre sermanuseado com precaues j que omaterial concentrado corrosivo e podecausar reaes alrgicas. Os fabricantesno recomendam o uso deste conservanteem produtos aplicados na proximidadedos olhos.

    Meti l i sot iazol inona.Met i l i sot iazol inona.Met i l i sot iazol inona.Met i l i sot iazol inona.Met i l i sot iazol inona. tambmoferecida separadamente da CMIT, emsoluo aquosa a 9,5%. recomendadoque seja usada com nvel de ativo daordem de 50 a 100 ppm. ativa contrabactrias, mas fraca contra fungos, ouseja, deve ser usado junto com umconservante antifungal. Embora maisestvel em uma maior faixa de pH que acombinao CMIT/MIT, no deve serexposta a altas temperaturas durantelongos tempos. Tambm recomenda-seincorpor-lo a formulao em temperaturainferior a 45C.

    Benzisot iazolinona (BIT).Benzisot iazolinona (BIT).Benzisot iazolinona (BIT).Benzisot iazolinona (BIT).Benzisot iazolinona (BIT). umcomposto heterocclico. produzido pelareao do cloreto de tionila com cidoditiodibenzoico. um conservante indus-trial bastante popular, geralmente usadoem combinao com outros biocidas, taiscomo o metilcloroisotiazolinona. vendido na forma de soluo aquosa ougliclica, ou em combinaes.

    O BIT mais ativo contra as bactriasGram positiva e normalmente usado emnveis mximos de 50 ppm. Abenzisotiazolinona conhecida por serum sensibilizante da pele quando usadoem altos nveis. Nos nveis cosmticosnormais (abaixo de 50 ppm) e paraprodutos do tipo rinse-off, pode ser usadode forma segura. inativado por sulfetos.

    QUADRO 5 - AQUADRO 5 - AQUADRO 5 - AQUADRO 5 - AQUADRO 5 - AS ISOS ISOS ISOS ISOS ISOTIATIATIATIATIAZOLINONAZOLINONAZOLINONAZOLINONAZOLINONASSSSS

    Nome INCINome INCINome INCINome INCINome INCI Nmero CASNmero CASNmero CASNmero CASNmero CAS Nmero EINECSNmero EINECSNmero EINECSNmero EINECSNmero EINECS

    Metilcloroisotiazolinona Methylchloroisothiazolinone 26172-55-4 247-500-7

    Metilisotiazolinona Methylisothiazolinone 2682-20-4 220-239-6

    Benzisotiazolinona Benzisothiazolinone 2634-33-5 220-120-9

    AAAAAS ISOS ISOS ISOS ISOS ISOTIATIATIATIATIAZOLINONAZOLINONAZOLINONAZOLINONAZOLINONASSSSS

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    Outros tipos fenlicosNesta categoria inclui-se o fenoxie-

    tanol e os lcoois benzlico e fenetlico.FFFFFenoenoenoenoenoxietanolxietanolxietanolxietanolxietanol. o produto da reao

    de uma mole de xido de etileno com umamole de fenol. Esse produto ainda chamado de 2-fenoxietanol, fenoxietol outer monofenlico de etilenoglicol.

    O fenoxietanol aprovado no Brasil,UEE e Japo em concentrao mximade 1%, sem restries para todas asaplicaes de personal care. Ofenoxietanol amplamente usado naindstria de fragrncias como solvente e,tambm, pelo seu aroma floral.

    A pureza dos diferentes produtoscomerciais disponveis varia. O nvel defenol livre um ponto crtico para o setorcosmtico, porque o mesmo irritante.Normalmente, deve ser inferior a 0,1%. Ofenoxietanol um excelente solvente paraparabenos e outros conservantes e, poristo, existem muitos blends de conservantesque o incorporam como solvente.

    solvel em gua de 0,5 a 2,67gramas por 100 gramas de gua; miscvel com propileno glicol e glicerina.

    O fenoxietanol um biocida fraco. mais ativo contra as bactrias Gramnegativo. sempre usado em combinaocom outros preservantes.

    O fenoxietanol inativado porcompostos altamente etoxilados. um

    atividade cont ra as bactrias Gramnegativas e leveduras, mas fraco nocaso dos mofos.

    inativado por no-inicos e apresentabaixa atividade em pH>7. Oxidalentamente com a luz UV em cidobenzico e benzaldedo. O melhor nvelde pH est entre 5 e 6. Os utilizadores delcool benzlico sempre devem incluir umantioxidante na formulao.

    O lcool benzlico tambm tem efeitoanestesiante.

    Seu uso permitido na UEE e no Brasilem concentrao de at 1% enquanto que,no Japo, autorizado sem restries nemlimitaes j que no considerado comoconservante.

    lcool fenetlico. lcool fenetlico. lcool fenetlico. lcool fenetlico. lcool fenetlico. Trata-se de um lcoolaromtico tambm conhecido como lcoolfeniletil. Tem forte odor de rosa.

    O lcool fenetlico a 2% solvel emgua. ativo contra bactrias, pormfraco contra fungos. inativado por no-inicos e funciona melhor em pH cido.

    O produto sujeito reao comagentes oxidantes. Os utilizadores sempredevem incluir um antioxidante naformulao.

    O lcool fenetlico pode ser adicio-nado diretamente ao produto cosmtico,sem cuidados especiais.

    No listado como conservante naUEE; permitido no Brasil em concen-

    QUADRO 6 - OUTROS TIPOS FENLICOSQUADRO 6 - OUTROS TIPOS FENLICOSQUADRO 6 - OUTROS TIPOS FENLICOSQUADRO 6 - OUTROS TIPOS FENLICOSQUADRO 6 - OUTROS TIPOS FENLICOS

    Nome INCINome INCINome INCINome INCINome INCI Nmero CASNmero CASNmero CASNmero CASNmero CAS Nmero EINECSNmero EINECSNmero EINECSNmero EINECSNmero EINECS

    Fenoxietanol Phenoxyethanol 122-99-6 204-589-7

    Alcool benzlico Benzyl alcohol 100-51-6 202-859-9

    Alcool fenetlico Phenethyl alcohol 60-12-8 200-456-2

    OUTROS TIPOS FENLICOSOUTROS TIPOS FENLICOSOUTROS TIPOS FENLICOSOUTROS TIPOS FENLICOSOUTROS TIPOS FENLICOS

    composto estvel em temperatura de at85C e pode ser utilizado em pH de 3 at10. O grupo terminal hidroxila sujeito aesterificao e oxidao.

    lcool benzlicolcool benzlicolcool benzlicolcool benzlicolcool benzlico. O lcool benzlicoou fenilmetanol um lcool aromticolquido (C

    6H

    5CH

    2,OH). utilizado como

    componente de fragrncias e aromas, esolvente. considerado GRAS e

    registrado pelo EPA (U.S. EnvironmentalProtection Agency). usado comopreservante para produtos of tlmicos,injetveis e orais. tambm usado comosolvente e como um produto qumicointermedirio.

    O lcool benzlico solvel em guaem at 3%. mais ativo contra as bactriasGram positivas e apresenta alguma

    Nos compostosfenlicoso efeito

    antimicrobianodeve-se ao

    fato de atuar sobrea membrana

    celular.

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    trao de at 0,5%. No Japo pode serusado sem limites j que no consideradocomo preservante. considerado comoGRAS pela FDA, para uso em alimentos.

    Os conservantesacdicos

    Muitos cidos funcionam comoconservantes em sua forma acdica, masno apresentam nenhuma atividade naforma de sais. Todos so pH dependentes.Muitos so disponveis como sais parafacilitar a sua incorporao na formulaoe, uma vez adicionado, o pH baixadopara liberar o cido livre. Os principaiscidos e seus relativos sais empregadoscomo conservantes em cosmtica soapresentados no Quadro 8.

    cido dcido dcido dcido dcido dehidroaehidroaehidroaehidroaehidroactico. ctico. ctico. ctico. ctico. Fabricado apartir de ceteno, o DHA apresenta baixasolubilidade em gua e, por este motivo, freqentemente incorporado em formu-

    laes com SDHA (Sodium dehydroacetate)ou dehidroacetato de sdio e o pH depoisajustado para liberar o cido livre.

    A UEE e o Brasil permitem o uso deDHA como cido livre, em nvel de at0,6%, com a restrio de no poder serutilizado em aerossis. No Japo aconcentrao permitida de 0,5%, parao cido livre.

    Tanto o DHA quanto o SDHA socomercializados na forma de p, compureza mnima de 98%.

    A solubilidade desses doi produtos apresentada no Quadro 9, a seguir.

    QUADRO 9 - SOLUBILIDADE DEQUADRO 9 - SOLUBILIDADE DEQUADRO 9 - SOLUBILIDADE DEQUADRO 9 - SOLUBILIDADE DEQUADRO 9 - SOLUBILIDADE DESDHA E DHASDHA E DHASDHA E DHASDHA E DHASDHA E DHA

    SDHASDHASDHASDHASDHA DHADHADHADHADHA

    gua 33% 0,1%

    Propileno glicol 48% 1,7%

    Azeite de oliva >0,1% 1,6%

    O dehydroacetato de sdio noapresenta nenhuma atividade antimicro-biana. A atividade baseada no cidolivre e, consequentemente, depende do pH.A melhor atividade obtida por pH

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    OOOOOS CONSERVS CONSERVS CONSERVS CONSERVS CONSERVANTANTANTANTANTES ACDICOES ACDICOES ACDICOES ACDICOES ACDICOSSSSS

    O benzoato de sdio consideradocomo GRAS, para aplicaes alimen-tcias, no mundo todo.

    A solubilidade em gua do cidobenzico de 0,2% enquanto que dobenzoato de sdio de 55%. O cidobenzico solvel em lipdios o que no o caso do benzoato de sdio.

    Somente o cido benzico ativo e,como j foi mencionado, o benzoato desdio conver tido em cido liv re,baixando o pH da formulao. Aatividade til abaixo de um pH de 3. Aprincipal atividade antifungal masapresenta tambm alguma atividadecont ra bactrias; f raco cont rapseudomonas.

    O cido benzico inativado poragentes no-inicos e, obviamente, poraumento do pH.

    cido srbico.cido srbico.cido srbico.cido srbico.cido srbico. um cido monocar-boxlico, insaturado, de cadeia normal,que apresenta frmula molecular:C6H8O. O sal de potssio extrema-mente solvel em gua, porm noapresenta nenhuma atividade. Tais comoos cidos anteriormente mencionadoscostuma-se incorporar o sal sorbato depotssio na formulao para depoisdiminuir o seu pH para que o cidosrbico livre seja liberado.

    A UEE e o Brasil permitem o uso decido srbico em todas as aplicaescosmticas como cido livre, em nvel deat 0,6%. No Japo a concentraopermitida de 0,5%, para o cido livre.

    Tanto o cido srbico quanto osorbato de potssio so consideradoscomo GRAS, para aplicaes alimen-tcias, no mundo todo.

    A solubilidade em gua do cidosrbico de 0,18% enquanto que dosorbato de potssio de 58,2%.

    O cido srbico pH dependente emostra atividade til por um pH de 4,5ou menos. bastante ativo contra mofos,razoavelmente ativo contra leveduras efraco contra bactrias.

    A melhor maneira de inativar o cidosrbico , mais uma vez, aumentando opH da formulao o convertendo, assim,em um sal inativo.

    Sendo um cido graxo insaturado, ocido srbico sujeito a oxidao; nosomente sensvel aos raios UV comotambm, neste caso, pode fazer a soluoamarelar.

    cido saliclico. cido saliclico. cido saliclico. cido saliclico. cido saliclico. O cido saliclico um ?-Hidroxicido ainda conhecidocomo cido o-hidroxibenzico ou cido2-hidroxibenzico. Tem propriedadesqueratolticas (esfoliantes) e antimicro-

    bianas, o que significa que afina acamada espessada da pele e ageevitando a contaminao por bactriase fungos opor tunis tas. um cidoutilizado no t ratamento de pelehiperquerattica, isto , super espessada,em condies de descamao como:caspa, dermatite seborria, ictiose,psorase e acne, problemas que atingemfacilmente a ala masculina. caracte-rizado ainda por ser um regularizadorda oleosidade e tambm um antiinfla-matrio potencial. A grande vantagemdeste cido que apresenta um bompoder esfoliativo e tambm uma aohidratante, cuja caracterstica principal a capacidade de penetrao nos porosajudando na remoo da camadaqueratinizada com uma ao irritantemuito menor que os outros ingredientes. considerado um hidroxicido defundamental impor tncia para omelhoramento da aparncia da peleenvelhecida.

    O cido saliclico fabricadoaquecendo sal de sdio de fenol comdixido de carbono, sob presso, etratando o produto obtido com cidosulfrico para liberar o cido livre. encontrado na natureza na casca dosalgueiro (gnero Salix) e tambm nas

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    folhas de gualtria (Gaultheriaprocumbens L.).

    O cido saliclico permitido na UEEem concentrao de at 0,5% sendo queno pode ser utilizado em formulaopara crianas de menos de 3 anos, comexceo de xampus; ainda deve conterum aviso na etiqueta mencionando essalimitao. No Brasil, a concentraopermitida a mesma, tambm com arestrio de no poder ser utilizado emnenhum produto para crianas. NoJapo essa limitao no existe poremas concentraes permitidas so de0,2% para o cido saliclico e 1,0% parao sal sdico.

    Na sua forma cida ligeiramentesolvel em gua (1 grama em 460 ml),mas solvel em etanol.

    Tais como os outros cidos somenteativo na forma de cido, no como sal.Sua maior atividade antifungal; melhor contra bactria que o cido

    benzico. No um forte agente anti-microbiano. Deve ser usado exclusi-vamente em produtos cujo pH igual ouinferior a 4. incompatvel com sais deferro. pouco solvel em gua, masapresenta solubilidade em leos egorduras.

    Tal como os outros cidos, a melhormaneira de inativ-lo aumentando o pH,convertendo o mesmo em sais inativos. sensvel a luz UV.

    cido frmico.cido frmico.cido frmico.cido frmico.cido frmico. Tambm chamado decido metanico, o membro maissimples da srie dos cidos carboxlicos. produzido por carbonilao dometanol seguido de hidrlise para liberaro cido frmico livre. O nome frmicotem sua origem do latim frmica, quesignifica formiga, dado que a primeiravez que o cido foi isolado ocorreu pordestilao do corpo de uma formiga. Napicada de abelhas e formigas ocorre ainjeo de cido frmico, ocasionando

    a dor que sentimos. A irritao quesentimos na pele quando tocamos naurtiga tambm devida presena docido frmico nessa planta.

    Seu uso permitido na UEE em nveisde at 0,5%. No Japo, no faz partedos conservantes autorizados.

    O cido frmico vendido na formade um lquido puro e transparente. totalmente miscvel em gua, glicerina elcool.

    Tais como os outros cidos somenteativo na forma cida e no como sal.Deve ser usado somente em formulaocom pH igual ou inferior a 4.

    No um forte agente antimicro-biano. Para inativ-lo s aumentar opH, convertendo o cido em sais inativos.

    O cido frmico sensvel ao calor.cido propinico.cido propinico.cido propinico.cido propinico.cido propinico. Oficialmente

    chamado de cido propanico, trata-sede um cido monocarboxlico, saturado,de cadeia aberta, com trs carbonos.

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    encontrado naturalmente em produtoslcteos e de fermentao. fabricado apar tir da reao de lcool etlico emonxido de carbono. Os seus sais soextremamente solveis em gua, mas,como sempre, no apresenta nenhumaatividade conservante. Assim, como nocaso dos outros cidos normalmenteincorporado na frmula na forma de sale, depois, o pH abaixado para liberar ocido livre, o qual o real conservante.

    Seu uso permitido na UEE em nveisde at 0,5%; no Japo, no faz parte dalista dos preservativos autorizados emcosmticos.

    muito utilizado na indstria depanificao, em nveis de at 2%, paraprevenir o crescimento de mofo. Possuitambm muitas aplicaes industriais.Para alimentos universalmentereconhecido como GRAS.

    O cido propinico completamentemiscvel em gua. No um forte agenteantimicrobiano; sua principal atividade contra alguns tipos de mofos.

    Mais uma vez, todas as observaesrelativas inativao de cidos e outrosfatos correlatos j mencionados acima sotambm validas para o cido propinico.

    Os compostoshalogenados

    A srie qumica dos halognios(halognios, em portugus europeu) ogrupo 17 (7A) da tabela peridica doselementos, formado pelos seguinteselementos: flor, cloro, bromo, iodo eastato ou Astatnio (este ltimo, radioativoe pouco comum). Esse grupo, juntamentecom o grupo 18 (8A), dos gases nobres,

    so as nicas famlias formadas por no-metais. A palavra provm do grego esignifica formador de sais.

    Na forma natural so encontradoscomo molculas diatmicas, X

    2.

    Todos apresentam 7 eltrons no seultimo nvel de energia, terminando a suaconfigurao eletrnica em sub-nvel pppppcom 5 eltrons. Para um halognioadquirir estabilidade qumica, o seu ltimonvel de energia precisa receber umeltron, transformando-se num on mono-negativo, X-. Este on denominado haletoe os seus sais de haletos. Um dos haletosmais famosos o cloreto de sdio,conhecido como sal de cozinha.

    Muitos compostos orgnicos sintticose alguns naturais contm halognios. Estescompostos so denominados compostoshalogenados.

    Possuem uma eletro-negatividade = 2,5segundo a escala de Pauling, sendo oflor o de maior eletro-negatividade (4,0).O valor da eletro-negatividade no grupodecresce de cima para baixo, sendo omenos eletronegativo o astato. Soaltamente oxidantes (decrescendo estapropriedade, no grupo, de cima parabaixo), por isso reagem espontaneamentecom os metais, no-metais, substnciasredutoras e at com os gases nobres.

    Devido a esta alta reatividade podemser perigosos ou letais para organismosvivos se em quantidade suficiente. O cloroe iodo so usados como desinfetantespara gua potvel, piscinas, ferimentosrecentes, pratos, etc. Eles matam bactriase out ros microorganismos. Suareatividade tambm til no branquea-mento de materiais. O cloro o agenteativo da maioria dos branqueadores

    usados na produo de papel, porexemplo.

    So txicos (exceto o iodo), volteisem condies ambientais, podendoocasionar queimaduras na pele e nas viasrespiratrias.

    O flor e cloro so gasosos, o bromo lquido, o iodo e o astato so slidos.

    BronopolBronopolBronopolBronopolBronopol. Trata-se de um produtoqumico antimicrobiano altamente ativocuja frmula qumica 2-bromo-2-nitropropano-1,3-diol. O Bronopol foiinventado pela The Boots Company PLC,de Nottingham, Inglaterra, no incio dosanos sessentas. As primeiras aplicaesforam como conservante para produtosfarmacuticos. Sua baixa toxicidade(para os nveis de uso normal) e suaexcepcional atividade contra bactrias(especialmente do tipo Gram negativo) otransformaram em um conservante muitopopular para muitos produtos de consumotais como xampus e cosmticos em geral. tambm amplamente usado em muitossetores industriais e, por esse motivo, aproduo mundial passou de algumasdezenas de toneladas no final dos anossetentas para mais de 5000 toneladas nosdias de hoje. um nmero bastanteimpressionante considerando que asconcentraes de uso podem ser tobaixas quanto 0,0025%!

    O produto obtido por reao entrenitrometano e duas moles de formaldedo,seguido de bromatao para formar o 2-bromo-2-nitropropano-1,3-diol.

    aprovado na UEE e no Brasil parauso em at 0,1% com a limitao deevitar formao de nitrosaminas. NoJapo, no permitido seu uso emcosmticos.

    QUADRO 1QUADRO 1QUADRO 1QUADRO 1QUADRO 10 - O0 - O0 - O0 - O0 - OS COMS COMS COMS COMS COMPOPOPOPOPOSTOSTOSTOSTOSTOS HALOGENADOS HALOGENADOS HALOGENADOS HALOGENADOS HALOGENADOSSSSS

    Nome INCINome INCINome INCINome INCINome INCI Nmero CASNmero CASNmero CASNmero CASNmero CAS Nmero EINECSNmero EINECSNmero EINECSNmero EINECSNmero EINECS

    2-Bromo-2-Nitropropano-1,3-Diol 2-Bromo-2-Nitropropane-1,3-Diol 52-51-7 200-143-0

    Cloroacetamida Chloroacetamide 79-07-2 201-174-2

    Clorobutanol Chlorobutanol 57-15-8 200-317-6

    Cloroxilenol Chloroxylenol 88-04-0 201-793-8

    Clorfenesina Chlorphenesin 104-29-0 203-192-6

    lcool diclorobenzlico Dichlorobenzyl Alcohol 1777-82-8 217-210-5

    Butilcarbamato de iodopropinila Iodopropynyl Butylcarbamate 55406-53-6 259-627-5

    Metildibromo glutaronitrilo Methyldibromo Glutaronitrile 35691-65-7 252-681-0

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    O bronopol comercializado comocomposto puro em 99% existe tambmcom grau de pureza de 98% e, paraaplicaes tcnicas ou industriais comgraus de 90%.

    solvel em gua a 28% e em propilenoglicol a 52%. insolvel em leo mineralmas apresenta alguma solubilidade emsteres de cidos graxos.

    Tem atividade antimicrobiana de largoespectro. mais forte contra bactrias efraco contra fungos.

    O bronopol inativado por compostossulfidrlicos e alumnio. Tambm reage como cido dehidroactico e agentes redutorescomo o tiossulfato de sdio e ometabissulfito de sdio.

    O bronopol se decompe emcondies alcalinas e a temperaturaelevadas; nessas condies pode ocorrerliberao de formaldedos. Na presenade luz, essa decomposio pode seracompanhada de descolorao. O uso debronopol diminui devido ao seu papel naformao de nitrosaminas. No deve serutilizado com compostos aminados quepodem formar nitrosaminas. Sozinho, obronopol no forma nitrosaminas, mas emdeterminadas condies pode funcionarcomo catalisador para formao denitrosamina.

    O bronopol deve ser adicionado aformulao em temperatura abaixo de40C e com pH inferior a 7, para garantiros melhores resultados.

    CloroaCloroaCloroaCloroaCloroacetamidacetamidacetamidacetamidacetamida. uma amida alifticaclorinada, produzida por reao do cidocloroactico com amnia.

    permitida na UEE em concentraesde at 0,3%, porm requere a etiquetagemContem cloroacetamida. No permitidoseu uso em cosmticos no Japo, Canade nem Brasil. mais usado como conser-vante industrial para polmeros, colas,txteis, tintas e papeis. Tambm usadocomo herbicida.

    solvel em gua em at 8%.Sua maior atividade contra leveduras;

    possui alguma atividade contra fungos ebactrias.

    Funciona melhor em pH entre 4 e 8. inativado por lcalis e altas temperaturase se decompe em meios fortementealcalinos, e presena de alta temperaturae radiaes UV.

    ClorobutanolClorobutanolClorobutanolClorobutanolClorobutanol. Tambm conhecido

    como lcool t ricloro-t-butlico, oclorobutanol preparado pela adio declorofrmio a acetona sob a influenciacataltica de hidrxido de potssio em p.

    O clorobutanol permitido na UEE emconcentrao de at 0,5% menos emaerossis; sua utilizao requer aetiquetagem de Contem clorobutanol. NoBrasil a concentrao autorizada a mesmae, tambm no pode ser usado em aerossis.No Japo permitido em at 0,1%.

    O clorobutanol solvel (at 0,8%) emgua fria e muito solvel em gua quente.Tambm solvel em lcool, glicerina eoutros leos.

    Sua maior atividade contra bactriasGram positivo; tem alguma ao contraos fungos e mais eficaz em pH

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    ligado ao carbono com ligao tripla, umgrupo funcional muito reativo.

    O IPBC permitido na UEE e no Brasilem concentrao de at 0,05%. Quandofor utilizado em produtos do tipo leave-onem concentrao de 0,02% ou superior deveconter na etiquetagem, na UEE, o avisoContem iodo. Seu uso em cosmticos no permitido no Japo.

    O IPBC vendido na forma de um ppuro a 97,99%. Graus industriais existem epodem gerar subprodutos indesejveis.Existem muitas combinaes usando o IPBC. solvel em gua a 0,016 gramas por 100gramas (160 ppm) e a 25,2 gramas por 100gramas em propileno glicol.

    muito ativo contra fungos e fracoscontra bactrias, especialmente aspseudomonas.

    O PBC reage com fortes agentesredutores, cidos e bases fortes. Hidrolisalentamente em pH alcalino.

    Devido a sua baixa solubilidade, o IPBCdeve ser dissolvido primeiro em glicis, depreferncia em temperatura inferior a 40C.Calor excessiva e pH acima de 9 devem serevitados.

    Metildibromo glutaronitMetildibromo glutaronitMetildibromo glutaronitMetildibromo glutaronitMetildibromo glutaronitrilorilorilorilorilo. Tecnica-mente pode ser considerado como sendo umgrau purif icado de 1,2-dibromo-2,4-dicianobutano. disponvel somente emcombinao com diferentes solventes.

    Na UEE aprovado para uso somenteem produtos do tipo rinse-of f, emconcentrao de at 0,1%. No Brasil oMDBGN permitido para todas ascategorias de cosmticos na concen-trao de 0,1%, menos nos filtros solares

    onde a concentrao limitada a 0,025%.Seu uso em cosmticos no permitidono Japo.

    O MDBGN no vendido separada-mente, somente disponvel em misturas.

    O MDBGN puro em solvel em guaa 0,17%. facilmente solvel em propilenoglicol e fenoxietanol.

    As composies oferecidas apresen-tam largo espectro de atividade sendo queo campo de atuao mais fraco (pormmesmo assim aceitvel) e dos mofos.

    O produto estvel em pH< a 8,5.Acima de um pH de 7, deve-se evitarqualquer aquecimento e abaixo deste valoro MDBGN aceita temperatura de at 60C.

    Como somente oferecido na formade blends com diferentes solventes, noexistem problemas de incorporao.

    OOOOOS COMS COMS COMS COMS COMPOPOPOPOPOSTOSTOSTOSTOSTOS HALOGENADOS HALOGENADOS HALOGENADOS HALOGENADOS HALOGENADOSSSSS

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    QuaternriosCloreto de benzalcnio.Cloreto de benzalcnio.Cloreto de benzalcnio.Cloreto de benzalcnio.Cloreto de benzalcnio. O cloreto de

    alquil dimetil benzil amnio um agentede tenso super f icial nit rogenoso ecatinico per tencente ao grupo decompostos de amnio quaternrio.Dependendo do grupo alquila(normalmente C12 ou 16), os nmerosCAS e EINECS mudam. produzido porreao de uma amina com um agentealquilante.

    utilizado como anti-sptico,espermicida, descongestionante nasal, ehistoricamente como bactericida. Seu usovaria desde desinfeco de pele e limpezade membranas mucosas passando poresterilizao de instrumentos, por cultivode pssegos e at como conservante.

    Seu uso permitido na UEE emconcentrao de at 0,1% para produtosdo tipo leave-on e at 3% em produtosrinse-off, porm a etiquetagem deve terEvitar o contato com os olhos. No Brasila concentrao autorizada de 0,3% eno Japo sem limites para produtos dotipo rinse-off e 0,05% em produtos leave-on e produtos que podem ter contato coma membrana mucosa.

    totalmente solvel em gua e trata-se de um composto muito estvel.

    principalmente ativo cont rabactrias e com atuao f raca empseudomonas e mofos. Apresentaatividade em solues aquosas e maisativo acima de um pH de 6. Mais alcalino o ambiente, melhor sua atividade.Apresenta pouca atividade em emulses.

    inativado por aninicos, polisor-batos e lecitina.

    Devido a sua alta solubilidade em gua

    a sua incorporao fcil: adicionar asoluo aquosa ou dissolver o p em gua.

    Cloreto de benzetnio.Cloreto de benzetnio.Cloreto de benzetnio.Cloreto de benzetnio.Cloreto de benzetnio. um sal deamnio quaternrio tambm chamado decloreto de diisobutil fenoxietoxietildimetilbenzilamnio.

    Seu uso permitido na UEE emconcentrao de at 0,1% tanto paraprodutos do tipo leave-on quanto rinse-off.No Brasil, autorizado somente paraprodutos rinse-off em concentrao de at0,1%. No Japo, tem limites de at 0,5%em produtos rinse-of f, at 0,2% emprodutos leave-on e no permitido em

    produtos que podem ter contato com amembrana mucosa.

    Solubilidade, estabilidade, atividadee incorporao so similares ao cloretode benzalcnio.

    Clorexidina.Clorexidina.Clorexidina.Clorexidina.Clorexidina. A clorexidina umasubstncia qumica que foi introduzida hmuitos anos como anti-sptico de largoespectro contra bactrias Gram-positivase negativas. uma biguandina compropriedades catinicas. Devido a suabaixa solubilidade comercializada eusada na forma de sal (cloreto, acetato egliconato).

    QUADRO 1QUADRO 1QUADRO 1QUADRO 1QUADRO 11 - O1 - O1 - O1 - O1 - OS QUAS QUAS QUAS QUAS QUATTTTTERNRIOERNRIOERNRIOERNRIOERNRIOSSSSS

    Nome INCINome INCINome INCINome INCINome INCI Nmero CASNmero CASNmero CASNmero CASNmero CAS Nmero EINECSNmero EINECSNmero EINECSNmero EINECSNmero EINECS

    Cloreto de benzalcnio Benzalkonium Chloride 8001-54-5 264-151-6

    Cloreto de benzetnio Benzethonium Chloride 121-54-0 204-479-9

    Clorexidina Chlorhexidine 55-56-1 200-238-7

    Diacetato de clorexidina Chlorhexidine Digluconate 18472-51-0 242-354-0

    Digliconato de clorexidina Chlorhexidine Diacetate 56-95-1 200-302-4

    Dicloridrato de clorexidina Chlorhexidine Dihydrochloride 3697-42-5 223-026-6

    Disetionato de hexamidina Hexamidine Diisethionate 659-40-5 211-533-5

    Biguanida de poliaminopropila Polyaminopropyl Biguanide 27083-27-8

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    QUAQUAQUAQUAQUATTTTTERNRIOERNRIOERNRIOERNRIOERNRIOSSSSS

    A clorexidina permitida na UEE emconcentrao de at 0,3% e no Brasil deat 0,1%. No Japo, seus sais de cloretoe gliconato so geralmente autorizadosem concentrao de at 0,05% declorexidina livre.

    Os sais de acetato e cloreto sovendidos na forma de p enquanto que ogliconato vendido em soluo aquosaa 20%.

    Todos os produtos so solveis empropileno glicol.

    As clorexidinas so ativas contrabactrias com exceo das pseudo-monas, e so fracas contra fungos.

    So incompatveis com aninicosincluindo sabes, gomas e carbomeros.

    Funcionam em pH cidos, sendo a

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    maior atividade em pH entre 5,5 e 6,5 eso instveis em temperaturas elevadas.

    A incorporao melhor a tempera-tura ambiente.

    Disetionato de hexamidina.Disetionato de hexamidina.Disetionato de hexamidina.Disetionato de hexamidina.Disetionato de hexamidina. um terdiaromtico quaternizado, produzidopela reao do butanol com o 1,6-bis(4-cianofenoxi) hexano e a seguirneutralizado com isetionato de amnio.

    O isetionato de amnio permitidona UEE em concentrao de at 0,1%;tambm permitido no Brasil na mesmaconcentrao e proibido no Japo.

    vendido como p puro e em diversasmisturas. solvel em gua quente (80C)e propileno glicol quente (60C).

    ativo contra bactrias, com exceodas pseudomonas e salmonella; fracaatividade contra fungos.

    incompatvel com aninicosincluindo sabes, gomas e carbomeros.

    um produto estvel.Deve ser dissolvido em gua quente

    ou outro solvente solvel em gua.Biguanida de poliaminopropila. Biguanida de poliaminopropila. Biguanida de poliaminopropila. Biguanida de poliaminopropila. Biguanida de poliaminopropila. um

    polmero catinico comercializado emsoluo aquosa a 20%. produzido porpolimerizao de haxametileno-bisdiciandinamida com dihidrocloreto dehaxametilenodiamina.

    autorizado na UEE e no Brasil emconcent rao de at 0,3%; no

    permitido seu uso em cosmticos, noJapo. muito usado em solues paraproteo de lentes de contato e comoagente industrial sanitizante, particular-mente na indstria alimentcia.

    Os lcooislllllcool etlico.cool etlico.cool etlico.cool etlico.cool etlico. Tambm conhecido

    como etanol, o qual significa lcool etlicopuro, com monografia na USP (UnitedStates Pharmacopea) e usado para sereferir ao lcool utilizado em produtosfarmacuticos. Quando usado comoexcipiente ou de forma no ativa, emcosmtica, deve-se utilizar a denominaoINCI. Essa designao depende do grauutilizado. A UEE usa o termo de lcooldesnaturado para um lcool a 95%, comgua (vol./vol.). Nos Estados Unidos, olcool regulamentado pelo ATF (Bureauof Alcohol, Tobacco and Firearms).

    Como ingrediente cosmtico, o lcool universalmente aceito, porm existemexcees e restries quanto aos agentesdesnaturantes usados. Cada pas temrestries diferentes e regulamentaesprprias para os graus de lcooispermitidos. No Japo, por exemplo, olcool desnaturado com metanol no permitido em produtos cosmticos; na UEE,o lcool desnaturado com brucina no

    pode ser usado. As diferenas so grandese complexas.

    O lcool vendido misturado comagente(s) desnaturante(s) para proibir queseja usado para ingesto pura e simples.

    completamente miscvel com gua.A sua atividade como conservante

    depende, obviamente, da concentrao.Como desinfetante (ou anti-sptico), acimade 60%, mata tudo em menos de 1 minuto.Quando a concentrao cai abaixo deaproximadamente 15%, o lcool torna-seum meio de crescimento bacteriano.

    Apresenta-se na forma de um lquidovoltil.

    usado como solvente em muitasaplicaes cosmticas. Para concen-traes superiores a 15% os produtospodem ser considerados como sendo auto-protegidos.

    lcool isoproplicolcool isoproplicolcool isoproplicolcool isoproplicolcool isoproplico. Ainda chamado deisopropanol, o lcool isoproplico, defrmula qumica C

    3H

    8O, o lcool

    secundrio derivado do propano, em que

    O lcool comodesinfetante

    acima de 60%,mata tudo em

    menos de1 minuto. Quandoa concentrao caiabaixo de 15%, olcool torna-se um

    meio decrescimentobacteriano.

    QUADRO 1QUADRO 1QUADRO 1QUADRO 1QUADRO 12 - O2 - O2 - O2 - O2 - OS LCOOISS LCOOISS LCOOISS LCOOISS LCOOIS

    Nome INCINome INCINome INCINome INCINome INCI Nmero CASNmero CASNmero CASNmero CASNmero CAS Nmero EINECSNmero EINECSNmero EINECSNmero EINECSNmero EINECS

    lcool etlico Alcohol 64-17-5 200-578-6

    lcool isoproplico Isopropyl Alcohol 67-63-0 200-661-7

    OS LCOOISOS LCOOISOS LCOOISOS LCOOISOS LCOOIS

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    um grupo hidroxila est ligado ao segundocarbono. um lcool aliftico simples.

    O lcool isoproplico universalmentepermitido para uso em cosmticos. ativocontra todos os micrbios dependendo,obviamente, de sua concentrao. Comodesinfetante (ou anti-sptico), acima de 50%,mata tudo em menos de 1 minuto.

    A diluio o nico meio de desativ-lo e, para tanto, necessrio atingir umaconcentrao inferior a 15%.

    Apresenta-se na forma de um lquidovoltil.

    Outros conservantesExistem out ros conser vantes ou

    preservantes disposio da indstriacosmtica que so permitidos em outrospases, porm nenhum deles amplamenteusado. O Quadro 13 apresenta um resumodos mesmos.

    Regulamentaes eaprovaes

    Embora existam algumas crticas aouso de conservantes em cosmticos, algunsdeles esto inclusos em uma lista aprovadapor autoridades competentes, tendo sidotestados repetidamente para assegurar suasegurana em aplicaes cosmticas.

    Os parabenos, por exemplo, no soperigosos e so autorizados para uso naindstria cosmtica. At o momento, soos conservantes que oferecem maiorefetividade a mais baixas doses. Aregulamentao da Unio Europia e oBrasil permitem o uso de no mximo 0,4%

    de cada parabeno e um mximo de 0,8%do parabeno total. J o Japo permite nomximo 1% de parabeno total em todos osprodutos cosmticos.

    J os fenoxietanis so confirmados pelaComisso de Cosmetologia da AFSSAPS(Agncia Francesa de Segurana Sanitriados Produtos de ade) como seguros em suasaplicaes cosmticas. Na Frana, ofenoxietanol gerou controvrsia devido aosteres de glicol, porm todos os estudosdisponveis foram examinados e o caso foiarquivado.

    O formaldedo, classificado como CMR1pela Agncia Internacional dos EstadosUnidos, baseado na pesquisa em cncer(IOARC), esteve por muitos anos sob avigilncia epidemiolgica, em particular, como monitoramento de trabalhadores expostosa seus fumos. Todas as autoridades de sadeesto revisando os resultados deste estudopara decidir se os regulamentos precisamser modificados. A Agncia de SubstnciasQumicas Europia pediu informaesadicionais para confirmar a classificao deIARC (Agncia Internacional para Pesquisado Cncer). No caso de cosmticos, oformaldedo o conservante menos usado,sendo encontrado, principalmente, emshampoos sem enxge.

    O triclosan um antimictico usadopara propsitos teraputicos, sendo umdos poucos antimicticos ativos empacientes imunodepressivos. Tambm usado como conservante em muitosprodutos de consumo. O problema quantoao triclosan a resistncia, ou seja, quantomais a pessoa se expe a esta substncia,mais alto o risco de sensibilizao,

    tornando-o terapeuticamente inativo. Assim,de acordo com o SCCP (Comit Cientficoda Unio Europia para produtos deConsumo) melhor limitar seu uso paraevitar o desenvolvimento de resistncia.Todavia, segundo a EMEA (AgnciaEuropia para Avaliao de ProdutosMedicinais) seu uso tpico no podeinduzir a resistncia.

    Cada pas possui o seu rgoregulamentador. Nos Estados Unidos, oFDA no aprova os conservantes, apenasrestringe ou probe o uso de determinadosconservantes.

    Atualmente, quatro conservantes soproibidos ou tem seu uso severamenterestrito pelo FDA. O hexaclorofeno umdeles. Devido a seu efeito neurotxico e asua habilidade para penetrar na pelehumana, o hexaclorofeno s pode serusado quando um conservante alternativono se mostrar efetivo. O nvel de uso nopode exceder 0,1% e no pode ser usadoem cosmticos que sejam aplicados namembrana mucosa.

    As combinaes de mercrio tambmso proibidas ou restritas, porque soprontamente absorvidas pela pele emaplicaes tpicas e tm a tendncia deacumular no corpo. Podem causar reaesalrgicas, irritao da pele ou manifes-taes neurotxicas. Em cosmticos, seuuso limitado na rea dos olhos a umaconcentrao que no exceda 65 ppm demercrio como metal (aproximadamente0,01% acetato de fenilmercrio), desde quenenhum outro conservante efetivo e seguroesteja disponvel para uso.

    O bit ionol tambm proibido,

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    devido sensibilizao de foto-contato.O halogenato salicilanilides tambm

    proibido ou tem seu uso restrito, devido sensibilizao de foto-contato. Esteingrediente inclui o dibromsalan, tribro-msalan, metabromsalan e tetraclorosa-licilanilide.

    J a Unio Europia pr-aprova osconservantes, trabalhando em uma ListaPositiva conhecida como Anexo VI daLista de Produtos Cosmticos que ContmConservantes (Diretiva de Cosmticos 76/

    768 EEC). Atualmente existem 56conservantes permitidos. Muitos outrospases seguem o regulamento geral daUnio Europia e agora tiveram listaspositivas para conservantes permitidos.

    O Japo tambm trabalha com umaLista Positiva, mas muito mais restrita eclassifica as aprovaes pelo seu uso emcosmticos. Em 2001, o Japo mudouos regulamentos cosmticos e publicouuma L i s ta Pos i t i va . Os pr imei rosnovos preser vativos foram acrescen-

    QUADRO 1QUADRO 1QUADRO 1QUADRO 1QUADRO 13 - OUTRO3 - OUTRO3 - OUTRO3 - OUTRO3 - OUTROS CONSERVS CONSERVS CONSERVS CONSERVS CONSERVANTANTANTANTANTESESESESES

    Nome INCINome INCINome INCINome INCINome INCI Nmero CASNmero CASNmero CASNmero CASNmero CAS Nmero EINECSNmero EINECSNmero EINECSNmero EINECSNmero EINECS

    5-Bromo-5-Nitro-1,3-Dioxano 5-Bromo-5-Nitro-1,3-Dioxane 30007-47-7 250-001-7

    7-Etilbicicloxazolidina 7-Ethylbicyclooxazolidine 7747-35-5 231-810-4

    Acetato de Fenilmercrio Phenylmercuric Acetate 62-38-4 200-532-4

    cido Brico Boric Acid 10043-35-3 233-139-2

    cido Undecilnico Undecylenic Acid 112-38-9 203-965-8

    Benzilemiformal Benzylhemiformal 14548-60-8 238-588-8Borato de sdio Sodium Borate 1330-43-4 215-540-4

    Brometo de Domifeno Domiphen Bromide 538-71-6 208-702-0Clofucarban Clofucarban 369-77-7 206-724-5Cloramina T Chloramine T 127-65-1 204-854-7

    Cloreto de Prata Silver Chloride 7783-90-6 232-033-3Cloroacetamida Chloroacetamide 79-07-2 201-174-2

    Clorofeno Chlorophene 120-32-1 204-385-8

    Dimetil Oxazolidina Dimethyl Oxazolidine 51200-87-4 257-048-2

    Fenilfenato de sdio Sodium Phenylphenate 132-27-4 205-055-6

    Fenoxisopropanol Phenoxyisopropanol 770-35-4 212-222-7

    Glutaral Glutaral 111-30-8 203-856-5

    Hexetidina Hexetidine 141-94-6 205-513-5Hinokitiol Hinokitiol 499-44-5 207-880-7

    Iodato de Sdio Sodium Iodate 7681-55-2 231-672-5

    Nisina Nisin 1414-45-5 215-807-5

    o-Cymen-5-OL o-Cymen-5-OL 3228-02-2 221-761-7

    o-Fenil Fenol o-Phenyl Phenol 90-43-7 201-993-5p-Chloro-m-Cresol p-Chloro-m-Cresol 59-50-7 200-431-6

    Quatrnio-73 Quaternium-73 15763-48-1 239-852-5

    Resorcinol Resorcinol 108-46-3 203-585-2Thimersal Thimersal 54-64-8 200-210-4

    Timol Thymol 89-83-8 201-944-8

    A eficcia do sistema conservante s pode ser garantidaatravs de testes de desafio, ou Challenge Tests

    como so conhecidos.

    tados a esta lista em dezembro de 2004.O Canad estabeleceu um Lista

    Quente de ingredientes cosmticos que ouso proibidos ou so restritos. A adio oumudanas esto sob o controle da Divisode Cosmticos da Agncia de Seguranade Produtos de Consumo, que faz parte doMinistrio da Sade do Canad.

    No Brasil, 60 conser vantes soaprovados para uso (veja Tabela abaixo),sendo que as proibies e restries estoa cargo do Ministrio da Sade.

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    CONSERVCONSERVCONSERVCONSERVCONSERVANTANTANTANTANTES PERMITIDOES PERMITIDOES PERMITIDOES PERMITIDOES PERMITIDOS NO BRS NO BRS NO BRS NO BRS NO BRAAAAASILSILSILSILSIL

    INCIINCIINCIINCIINCI LimitaesLimitaesLimitaesLimitaesLimitaesNvel mximoNvel mximoNvel mximoNvel mximoNvel mximo AdverAdverAdverAdverAdvertnciastnciastnciastnciastncias

    cido Benzico, seus sais esters

    cido Propinico e sais

    cido Saliclico e seus sais

    cido Srbico e seus sais

    Formaldedo eParaformaldedo

    Bifenil-2-ol(o-Fenilfenol e seus sais)

    Piritionato de Zinco

    Sulfitos e Bissulfitosinorgnicos

    Iodato de Sdio

    1,1,1,-Tricloro-2-2-metilpropanol-2-2(Clorobutanol)

    cido 4-hidroxibenzico, seussais e steres (Parabenos, saise sters)

    cido dehidroactico e sais

    cido Frmico eseu sal sdico

    3,3- Dibromo 4,4-hexametileno dioxidibenzamidina e seussais (incluindo isotionato)(dibromohexamidina)

    Tiosalicilato de Etilmercriosdico (Tiomersal)

    Fenilmercrio e sais (incluindoborato)

    0,5% (expresso como cido)

    2,0% (expresso como cido)

    0,5% (expressocomo cido)

    0,6% (expresso como cido)

    0,1% (em produtos de higieneoral) 0,2% (outros produtosno destinados higieneoral). (expresso comoformaldedo livre).

    0,2% (expresso como fenol)

    0,5%

    0,2% (expresso como SO2 livre)

    0,1%

    0,5%

    0,4%( expresso como cido)individual para 1 ster 0,8%(expresso como cido) paramisturas dos sais ou steres.

    0,6% (expresso como cido)

    0,5% (expresso como cido)

    0,1%

    0,07% (por Hg). Se misturadocom outros compostosmercuriais o total de Hg nopode ser maior que

    0,007% no produto final.

    0,007% (de Hg). Semisturado com outroscompostos mercuriais o totalde Hg no pode ser maiorque 0,007% no produto final.

    Proibido em crianas commenos de 3 anos de idade,exceto para shampoos.

    Proibido em aerossis.

    Somente em produtos de brevecontato com a pele e cabelo.Proibido em produtos dehigiene oral.

    Somente produtos que seenxge.

    Proibido em aerossis.

    Proibido em aerossis.

    Somente em produtos para area dos olhos.

    Somente em produtos para area dos olhos.

    No usar em crianas commenos de 3 anos de idade.

    Contm formaldedo(somente paraconcentraes superiores a0,05% no produto final).

    Contm Clorobutanol.

    Contm timerosal.

    Contm compostos defenilmercrio.

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    cido Undecanico 10 eno, (undecilnico)

    Amino - 5 bis (etil - 2 hexil) 1,3 metil 5 perhidroporimidina(Hexetidina)

    5-Bromo-5-Nitro-1,3-Dioxano

    2-Bromo-2-Nitropropano-1,3-Diol (Bronopol)

    3,4,4- Triclocarbannilida

    p-cloro-metacresol

    p-cloro-metaxileno(Cloroxilenol)

    Imidazolinidil Urea

    Cloridrato depolihexametileno biguanida(Poliaminopropil Biguanide)

    2 - Fenoxietanol

    Cloreto de 1 - (3 cloroalil) 3,5,7 triazo - 1 azoniadamantano(Quaternium 15)

    1 (4 clorofenoxi) 1 (1 imidazolil) 3,3 dimetil 2 butanona (Climbazole)

    1,3 Dimetilol 5,5 dimetilhidantoina (DMDMHidantoina)

    lcool Benzlico

    1 Hidroxi 4 metil 6(2,4,4 trimetilpentil)2 piridona eseus sais demonoetanolamina (PiroctonaOlamina)

    1,2 Dibromo 2,4 dicianobutano (MetilDibromoglutaronitrile

    4 Isopropil m cresol(o-Cimen-5-OL)

    0,2% (expresso como cido)

    0,1%

    0,1%

    0,1%

    0,2%

    0,2%

    0,5%

    0,6%

    0,3%

    1%

    0,2%

    0,5%

    0,6%

    1%

    1% 0,5%

    0,1%

    0,1%

    Somente para produtos que seenxge. Evite formao denitosaminas.

    Evite formao denitosaminas.

    Critrio de pureza: 3,3,4,4-Tetraclo roazobenzeno < 1ppm

    3,3,4,4- Tetraclo roazoxibenzeno < 1 ppm.

    Proibido em produtos decontato com mucosas.

    Para produtos que seenxge. Para outrosprodutos.

    No usar em produtos parabronzear em concentraomaior que 0,025%.

    CONSERVCONSERVCONSERVCONSERVCONSERVANTANTANTANTANTES PERMITIDOES PERMITIDOES PERMITIDOES PERMITIDOES PERMITIDOS NO BRS NO BRS NO BRS NO BRS NO BRAAAAASILSILSILSILSIL

    INCIINCIINCIINCIINCI LimitaesLimitaesLimitaesLimitaesLimitaesNvel mximoNvel mximoNvel mximoNvel mximoNvel mximo AdverAdverAdverAdverAdvertnciastnciastnciastnciastncias

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    Mistura de 5 cloro 2 metil 4 isotiazolina 3- ona e 2 metil 4 isotiazolina 3 ona com cloreto de magnsioe nitrato de magnsio (3:1)(Metilcloroisotiazolina eMetilisotiazolinona

    2 Benzil 4 Clorofenol(Clorofeno)

    2 - cloroacetamina

    Bis (p- clorofenildiguanida) 1,6 hexano (+): acetato,gluconato e cloridrato(Clorhexidina e Digluconato,Diacetato e Dihidroclorido)

    1 Fenoxi 2 propanol(Fenoxipropanol)

    4,4 Dimetil 1,3 oxazolidina (DimetilOxazolidina)

    N (hidroximetil) N (dihidroximetil 1,3 - dioxo 2,5 imidazolidinil 4) N(hidroximetil) urea(Diazolidinil Urea)

    Glutaraldedo

    5 Etil 3,7 dioxo 1 -azobiciclo (3.3.0)octano (7-Etilbiciclooxazolidina)

    3 Hidroxi 4 isopropiltolueno (Timol)

    FarnesolMonometilol dimetilhidantona (MDMHidantoina)

    6,6 dibromo 4,4 dicloro 2,2 metilenodifenol(Bromoclorofene)

    lcool 2,4 Diclobenzilco

    Tricloro 2,4,4hidroxi 2difenileter (Triclosan)

    Hexametilenotetramina(Metenamina)

    0,0015%

    0,2%

    0,3%

    0,3% (expresso comoclorexidina)

    1%

    0,1%

    0,5%

    0,1%

    0,3%

    0,1%

    0,6%

    0,5%

    0,1%

    0,15%

    0,3%

    0,15%

    Somente para produtos que seenxge.

    pH do produto final no deveser < 6.

    Proibido em aerossis.

    Proibido em produtos parahigiene oral e que entrem emcontato com mucosa.

    Somente produtos que seenxge.

    Contm Cloroacetamida

    Contm Glutaraldedo(somente paraconcentraes superiores a0,05% no produto final).

    CONSERVCONSERVCONSERVCONSERVCONSERVANTANTANTANTANTES PERMITIDOES PERMITIDOES PERMITIDOES PERMITIDOES PERMITIDOS NO BRS NO BRS NO BRS NO BRS NO BRAAAAASILSILSILSILSIL

    INCIINCIINCIINCIINCI LimitaesLimitaesLimitaesLimitaesLimitaesNvel mximoNvel mximoNvel mximoNvel mximoNvel mximo AdverAdverAdverAdverAdvertnciastnciastnciastnciastncias

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    Brometo e Cloreto de Alquil(C12 C22) Trimetilamnio

    1,6 Di (4 amidinofenoxil) n hexano e seus sais(incluindo isotionato e p hidroxibenzoato)(Hexamidina e seus sais)

    3 (p clorofenoxi) propano 1,2 diol(Clorfenesin)

    Hidroximetil Aminoacetatode Sdio

    Cloreto de Prata depositadoem Dixido de Titnio

    Brometo de dodecil dimetil fenoxietilamnio

    Cloreto de Alquil Piridnio

    Cloreto, Brometo eSacarinato (C8 C18) deAlquil dimetilbenzilamnio

    Benzilhemiformal

    Carbamato de 3 Iodo 2 propinilbutil (IodopropinilButilcarbamato)

    Cloreto de DiisobutilFenoxietoxietil dimetil benzilamnio

    0,1%

    0,1%

    0,3%

    0,5%

    0,004% (calculado comoCloreto de prata).

    0,3%

    0,3% - 0,2% em produtos paracrianas e em produtos queentram em contato commucosas.

    0,1% (Calculado como cloretode benzalcnio)

    0,15%

    0,05%

    0,1%

    20% AgCI (p/p)em TIO2.Proibido em produtos paracrianas abaixo de 3 anosidade, em produtos parahigiene oral e em produtospara rea dos olhos e lbios.

    Somente para produtos que seenxge.

    No usar em produtos parahigiene oral e em produtospara os lbios. Se aconcentrao nos produtosque permanecem em contatoprolongado com a pele forsuperior a 0,02%, dever sermencionado o texto: ContmIodo.

    Somente para produtos que seenxge.

    Evite contato com os olhos.

    Contm iodo.

    CONSERVCONSERVCONSERVCONSERVCONSERVANTANTANTANTANTES PERMITIDOES PERMITIDOES PERMITIDOES PERMITIDOES PERMITIDOS NO BRS NO BRS NO BRS NO BRS NO BRAAAAASILSILSILSILSIL

    INCIINCIINCIINCIINCI LimitaesLimitaesLimitaesLimitaesLimitaesNvel mximoNvel mximoNvel mximoNvel mximoNvel mximo AdverAdverAdverAdverAdvertnciastnciastnciastnciastncias