Leon

ardo

da

Cun

ha

No detalhe Alexandre Reis apresentando o trabalho da ACE.E

ano XIII - nº 53ano XIII - nº 53ano XIII - nº 53ano XIII - nº 53ano XIII - nº 53

Na página 4

Confira os valores das tarifas deenergia elétrica homologadaspela Agência Nacional de Ener-gia Elétrica (Aneel) e descubrase a sua concessionária de ener-gia está respeitando os valoresrecomendados

Aquecimentosolar agora

é lei

Conheça o que a cidade de SãoPaulo está fazendo para garantir oaquecimento da água, por meio dautilização da energia solar, nasnovas edificações da capital paulista.Saiba mais na página 2.

Em outubro do ano passado, aAssessoria de Estudos e Programasde Conservação de Energia deFURNAS (ACE.E) participou doXIX Seminário Nacional de Pro-dução e Transmissão de EnergiaElétrica - SNPTEE, que aconteceuno Riocentro (RJ). Os emprega-dos de FURNAS apresentaram 16trabalhos nos Grupos de Estudoque compuseram o evento.

Alexandre de Sousa Reis, enge-nheiro da ACE.E, e Carlos Roberto

Souza dos Santos, técnico do Depar-tamento de Serviços Gerais da Empresa

(DSG.G), mostraram os resultados da oti-

Conservaçãode energia noSNPTEE

FURNAS desenvolve estudo deconservação de energia noComplexo Hospitalar UniversitárioPedro Ernesto prevendo uma

Fachada principal do Hospital Pedro Ernesto

Hospital UniversitárioPedro Ernesto recebediagnóstico energético

Aquecer água consome muita energia. Para lavar louçae roupas, dê preferência a água morna ou fria.

Novos valoresNovos valoresNovos valoresNovos valoresNovos valorespara energia elétricapara energia elétricapara energia elétricapara energia elétricapara energia elétrica

Para vocês consumidores de energiaelétrica identificamos os valores quese referem às tarifas de energiahomologadas pela Aneel (AgênciaNacional de Energia Elétrica),expressas na unidade R$/kWh (reaispor quilowatt-hora), livres detributos. Vejam os detalhes noendereço: www.aneel.gov.br

Conservaçãode energiano SNPTEE

Conservação de energia é destaqueno SNPTEE (Seminário Nacional deProdução e Transmissão de EnergiaElética). Engenheiro de FURNASapresenta os resultados daotimização energética realizada noEscritório Central da Empresa (RJ),que desde 1999, vem tomando umasérie de medidas de conservação eeficiência energética.A implementação destas açõespossibilitaram uma economia de 39%na conta de energia da empresa.Os detalhes estão na página 4.

economia estimada de R$ 412 mil,ao ano, na conta de energia dainstituição. Veja como isso épossível na página 3.

Brun

o Ri

beiro

DICAS PARA OCONSUMIDOR

mização energética realizada nas depen-dências do Escritório Central de FURNAS,localizado no Rio de Janeiro. Iniciativascomo utilização de luminárias mais efi-cientes, instalação de torneiras com tem-porizadores, modernização dos elevado-res e das centrífugas de refrigeração pos-sibilitaram uma economia de 39% naconta de energia elétrica, no período en-tre janeiro de 2000 a janeiro de 2007. Otrabalho foi selecionado pela equipe téc-nica do SNPTEE e apresentado no Grupode Estudo de Conservação de Energia(GCE) durante o seminário, garantindo,desta forma, visibilidade dentro do setorelétrico brasileiro.

Equipamentos paraEquipamentos paraEquipamentos paraEquipamentos paraEquipamentos paraenergia solarenergia solarenergia solarenergia solarenergia solar

O mercado de equipamentospara aquecimento de água por ener-gia solar oferece mais de duzentasopções de fabricantes, de diversosportes, com um cardápio abrangen-te de produtos, o que dificulta aescolha do sistema correto.

A insatisfação dos usuários possuitrês causas principais, são elas: inade-quação do produto ao fim pretendi-do, erro no cálculo do dimensionamen-to do sistema e falhas na instalação.

Como roteiro para o consumi-dor, auxiliando a escolha dos equi-pamentos, premissas básicas devemser observadas: qual a finalidade dosistema de aquecimento, residenci-al para banho, cozinha? Para pisci-na? Industrial? Sistema de grande por-te (hotéis, condomínios e edifícios)?

Conheça algumas dicas paradefinir a sua escolha no site:www.eletrobrás.com/elb/procel

A Prefeitura do Município de São Pau-lo sancionou a Lei 14.459, de 3 de julhode 2007, que determina a instalação desistema de aquecimento de água porenergia solar em novas edificações nacapital paulista.

Em seu artigo 2º, a lei estabelece oseguinte: "É obrigatória a instalação desistema de aquecimento de água, pormeio do aproveitamento da energia so-lar, nas novas edificações do Municípiode São Paulo, destinadas às categoriasde uso residencial e não-residencial, naconformidade do disposto nesta lei e noitem 9.3.5 da Seção 9.3 - InstalaçõesPrediais do Anexo I da Lei nº 11.228, de25 de junho de 1992 (Código de Obrase Edificações).

De acordo com Carlos Faria, diretor-executivo do Departamento Nacional deAquecimento Solar (Dasol) e coordena-dor da iniciativa "Cidades Solares no Bra-sil", o aquecimento solar é o único ele-trodoméstico que se paga com as eco-

Preparamos para esta edição do Boletim Energia uma série de novidadesfocadas na economia financeira, obtida através das ações de conservação deenergia. Confira os resultados destas ações, a serem conquistadas a partir daimplementação de um diagnóstico energético, realizado nas instalações doHospital Universitário Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro.

Aquecimento solar agora é lei! Fique por dentro dessa novidade e conhe-ça os benefícios que essa tecnologia pode trazer para o seu bolso e para omeio ambiente.

Ainda nesta edição fique atento às tarifas de energia elétrica homologa-das pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e verifique se a suaconcessionária está de acordo com os valores oficiais.

Boa leitura,Redação do Boletim Energia Conservar Para Crescer.

EditorialEditorialEditorialEditorialEditorial

Aquecimento solar agora é lei

Use lâmpadas fluorescentes, elas gastam 60%menos energia que uma incandescente

O ventilador de teto combinado com o ar condicionado,no mínimo, diminui o consumo de energia.

nomias que gera no consumo de ener-gia elétrica, sendo mais barato, por exem-plo, que uma geladeira.

Para ilustrar esta argumentação, Fariaexplica que num edifício de 20 andares,com 80 apartamentos e 320 moradores,com sistema de aquecimento solar, ha-verá uma redução anual dos gastos docondomínio de pelo menos R$ 35 mil.

Neste mesmo edifício, diz ele, "o re-torno do investimento no sistema deaquecimento solar acontece em três anos,com uma redução da emissão anual de22 toneladas de CO

2, além de este mes-

mo prédio de 320 moradores evitar o ala-gamento de 8.400 metros quadrados deáreas férteis que seriam destinadas à cons-trução de usinas de energia elétrica".

O estudo do Dasol mostra que os cus-tos de construção dos edifícios podemaumentar em 0,5% a 1%, mas o retornodo investimento acontece em no máxi-mo três anos e, em muitos casos, oaquecimento solar se paga na planta.

A previsão é de que ainda este ano40 mil m2 de coletores solares sejam ins-

E D I T O RE D I T O RE D I T O RE D I T O RE D I T O RLuiz Fajardo (reg. 1617-5)

REPORTAGEM E REDAÇÃOREPORTAGEM E REDAÇÃOREPORTAGEM E REDAÇÃOREPORTAGEM E REDAÇÃOREPORTAGEM E REDAÇÃOAnna Paula CoutinhoEleonora Brazão

ARTE E PROJETOARTE E PROJETOARTE E PROJETOARTE E PROJETOARTE E PROJETOPlano B Design

REVISÃO GRÁF ICAREVISÃO GRÁF ICAREVISÃO GRÁF ICAREVISÃO GRÁF ICAREVISÃO GRÁF ICANeila Martinho

ASSESSORIA DE PRODUÇÃO GRÁF ICAASSESSORIA DE PRODUÇÃO GRÁF ICAASSESSORIA DE PRODUÇÃO GRÁF ICAASSESSORIA DE PRODUÇÃO GRÁF ICAASSESSORIA DE PRODUÇÃO GRÁF ICADivisão de Manutenção, Gráfica e Comunicações

R E D A Ç Ã OR E D A Ç Ã OR E D A Ç Ã OR E D A Ç Ã OR E D A Ç Ã OFURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A.ASSESSORIA DE ESTUDOS E PROGRAMAS DECONSERVAÇÃO DE ENERGIARua Real Grandeza, 219 - Bloco C - sala 1005Botafogo - Rio de Janeiro - RJ - Brasil - CEP: 22281-900Tels.: 21 2528-3483 ou 21 2528-3218e-mails: apaula@furnas.com.br

eleonora@furnas.com.brSite: www.furnas.com.br

T I R A G E MT I R A G E MT I R A G E MT I R A G E MT I R A G E M12 mil exemplares

talados, em substituição à construção deuma usina de energia com potência de14 mil kW, economizando R$ 58 milhõesno período.

São Paulo segue o exemplo de paísescomo Israel, Espanha e Portugal, ou atémesmo de cidades precursoras em ado-tar a obrigatoriedade do aquecimento so-lar, como Birigüi (SP) e Varginha (MG).

Outras informações também no sitewww.sindinstalacao.com.br/

FFFFFonte: wwwonte: wwwonte: wwwonte: wwwonte: www.eletrobras.com.br.eletrobras.com.br.eletrobras.com.br.eletrobras.com.br.eletrobras.com.br

Hospital UniversitárioPedro Ernesto recebediagnóstico energético

A Assessoria de Estudos e Programas de Conservação deEnergia de FURNAS (ACE.E) concretiza suas ações de conserva-ção de energia por meio de atividades educacionais e técnicas afim de garantir o uso correto da energia elétrica e da água.

Destacando-se entre os projetos, em outubro de 2007, foientregue mais um relatório de viabilidade técnico-econômica(diagnóstico energético) para o Complexo Hospitalar Universi-tário Pedro Ernesto, localizado na cidade do Rio de Janeiro.

O hospital possui uma área de 44 mil m2 de área constru-ída, funcionando com 600 leitos e 16 salas de cirúrgicas. Já oprédio ambulatorial, anexo ao hospital, possui 3mil m2 e 150consultórios que concentram todas as especialidades médi-cas. Trata-se de um complexo de grande porte com coberturaassistencial estimada de 1 milhão de habitantes, consideradocentro de excelência e referência para o Estado do Rio de Ja-neiro na área de ensino e saúde.

Em virtude de sua grandiosidade, o diagnóstico energéti-co, desenvolvido pela ACE.E, contou com a apuração dosseguintes dados:

• Visita preliminar visando o conhecimento e o funciona-mento das instalações e elaboração de plano de ação ecronograma;

• Levantamento de todo o sistema de iluminação, tanto inter-no como externo, além de todo o sistema de climatização;

• Medição do nível de iluminância dos diversos ambien-tes, conforme orientação da norma técnica NBR 5382;

• Medição da carga térmica e análise das contas de ener-gia elétrica, referente a 2005 – 2007;

• Emissão de um relatório indicando os potenciais de eco-nomia de energia existentes na instituição.

Foram consideradas premissas básicas deste estudo a manu-tenção e/ou o aumento do fluxo luminoso dos diversos ambien-tes do hospital e a redução do consumo de energia elétrica.

Estudo e investimentoEstudo e investimentoEstudo e investimentoEstudo e investimentoEstudo e investimentoO sistema de iluminação existente no Pedro Ernesto não

segue nenhum padrão de acionamento e desligamento. A ilu-minação interna atual é composta por 5.846 luminárias, já aexterna possui 93, ambas de baixo rendimento luminotécnico.Quanto ao sistema de climatização, o hospital também nãoadota nenhuma padronização de marca e modelo dos 177equipamentos existentes.

Objetivando alcançar maior redução no consumo de ener-gia elétrica, sem perda de conforto, o estudo recomenda quesejam instalados grupos de interruptores setorizados manuaisou automáticos (sensor de presença). No que diz respeito àclimatização, recomenda-se a substituição dos equipamentosque não operam com compressores do tipo rotativo pelos queoperam. Também é indicada a realização de uma campanhade conscientização para funcionários e demais pessoas quetrabalham no complexo hospitalar.

O resultado final do estudo, levando em consideração suaotimização, estima que sejam necessários investimentos da or-dem de 1,9 milhão de reais, para alcançar um rendimento de 2,6MWh/ano, proporcionando uma economia real de 412 mil reaispor ano na conta de luz. O tempo de retorno previsto para opagamento deste investimento é de aproximadamente 4,6 anos.

Confira abaixo tabela simplificada dos custos e resultadosdo estudo de viabilidade técnico-econômica desenvolvido pelaassessoria de FURNAS:

28,77%

Sistema atualSistema atualSistema atualSistema atualSistema atual Sistema propostoSistema propostoSistema propostoSistema propostoSistema proposto Economia previstaEconomia previstaEconomia previstaEconomia previstaEconomia prevista

Quantidade de luminárias 5.939 6.484 -

Potência Instalada (kW) 604,72 323,96 170,04

Energia consumida (MWh/ano) 2.590,02 1.420,04 1.114,71

Quantidade de equipamentos 177 151 -

Potência Instalada (kW) 929,48 655,23 274,25

Energia consumida (MWh/ano) 3.282,55 2.331,19 941,36

ilu

min

açã

oil

um

ina

ção

ilu

min

açã

oil

um

ina

ção

ilu

min

açã

ocl

ima

tiza

ção

clim

ati

zaçã

ocl

ima

tiza

ção

clim

ati

zaçã

ocl

ima

tiza

ção

43,03%

Sistema solar de aquecimento de água