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CONSERVAÇÃO DE ENERGIA Cogeração ofa. Dra. Maria de Fátima Ribeiro Raia – DAELT

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Page 1: CONSERVAÇÃO DE ENERGIA Cogeração Profa. Dra. Maria de Fátima Ribeiro Raia – DAELT

CONSERVAÇÃO DE ENERGIA

Cogeração

Profa. Dra. Maria de Fátima Ribeiro Raia – DAELT

Page 2: CONSERVAÇÃO DE ENERGIA Cogeração Profa. Dra. Maria de Fátima Ribeiro Raia – DAELT

O que é Cogeração:

A Cogeração de Energia pode ser definida como um processo

termodinâmico no qual ocorre a produção simultânea e

sequencial de energia elétrica ou mecânica, e energia térmica

útil, a partir de uma única fonte de energia.

FONTE

gás naturalóleo combustívelóleo dieselcarvãobagaço de canaetc.

SISTEMA DE COGERAÇÃO

ENERGIA ELÉTRICA OU

MECÂNICA

ENERGIA TÉRMICA

vapor

água quente

gás quente

água gelada

Page 3: CONSERVAÇÃO DE ENERGIA Cogeração Profa. Dra. Maria de Fátima Ribeiro Raia – DAELT

A COGERAÇÃO É CONHECIDA DESDE O SÉCULO XIX,

•Os primeiros sistemas comerciais de cogeração foram instalados ao final do

século XIX;

•na década de 40, a cogeração nos EUA, representava 50% da energia total

gerada, e na Europa 30% (Distric Heating);

•ao final de década de 60, Europa 15% e nos EUA 5%, devido a expansão das

redes de transmissão, distribuição e monopólio dos serviços elétricos;

• na década de 80, a cogeração passou a ser encarada como uma

importante alternativa energética;

• durante os anos 90, começa a forte pressão a favor de processos de

conversão energética sustentáveis, baixo impacto ambiental e

utilizando combustíveis renováveis, isto a favor da cogerção.

Page 4: CONSERVAÇÃO DE ENERGIA Cogeração Profa. Dra. Maria de Fátima Ribeiro Raia – DAELT

Vocação para Cogeração

Empresas com alta demanda térmica;

simultaneidade das demandas elétrica e térmica;

compatibilidade com o sistema de co-geração, por ex. temperaturas;

tarifa de energia elétrica alta;

disponibilidade de combustível.

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Exemplos de empresas com vocação

Setor industrial

– química e petroquímica;– têxtil;– cerâmica;– bebidas e alimentos;– papel e celulose;– sucroalcooleira;– madeireira, etc.

Page 6: CONSERVAÇÃO DE ENERGIA Cogeração Profa. Dra. Maria de Fátima Ribeiro Raia – DAELT

mais empresas com vocação

Setor de serviços

– shopping centers; – hotéis;– aeroportos;– escolas;– centrais distritais (sistemas de distribuição de

calor)

Nestes casos o fator principal é a necessidade de climatização.

Page 7: CONSERVAÇÃO DE ENERGIA Cogeração Profa. Dra. Maria de Fátima Ribeiro Raia – DAELT

MOTIVAÇÃO

Confiabilidade; redução de custos; imagem da empresa; geração distribuída; baixo impacto ambiental; resposta rápida ao aumento de carga; ..........

Page 8: CONSERVAÇÃO DE ENERGIA Cogeração Profa. Dra. Maria de Fátima Ribeiro Raia – DAELT

Autoprodução e cogeração:qual a diferença?

Autoprodução : o consumidor produz, nas suas instalações, a energia que necessita.

Cogeração: é uma alternativa que pode viabilizar economicamente a autoprodução.

Page 9: CONSERVAÇÃO DE ENERGIA Cogeração Profa. Dra. Maria de Fátima Ribeiro Raia – DAELT

Fonte: Baseado na IEA, 2008

Participação da Cogeração na produção de energia total por pais (%)

Page 10: CONSERVAÇÃO DE ENERGIA Cogeração Profa. Dra. Maria de Fátima Ribeiro Raia – DAELT

Geração

Termelétrica

Ciclo Combinado

Caldeira Convencional

Balanço da Energia Resultante: eletr.+ térmica

CALOR E ENERGIA ELÉTRICA

GERADOS DE FORMA

SEPARADA

Page 11: CONSERVAÇÃO DE ENERGIA Cogeração Profa. Dra. Maria de Fátima Ribeiro Raia – DAELT

Balanço Geral da Cogeração

A cogeração é um processo de produção de energia muito eficiente, em que

é gerada a maior quantidade de energia útil com um mínimo de energia

residual. Isso significa maior rendimento global e menor custo de energia.

Page 12: CONSERVAÇÃO DE ENERGIA Cogeração Profa. Dra. Maria de Fátima Ribeiro Raia – DAELT

Resumindo uma situação genérica de Cogeração

Rendimento pode chegar a 85%

Page 13: CONSERVAÇÃO DE ENERGIA Cogeração Profa. Dra. Maria de Fátima Ribeiro Raia – DAELT

SELEÇÃO DO ACIONADOR PRINCIPAL

Peça mais importante de um sistema de cogeração

Pode ser:

• turbina a gás;

• caldeira/turbina a vapor;

• motores alternativos.

• Tecnologias emergentes

• células a combustível;

• motor stirling (combustão externa).

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COGERAÇÃO COM CICLO COMBINADO

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Fonte: Apostila de cogeração – prof. Newton Paterman Brasil - 2005

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Shopping CenterShopping Center

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SISTEMAS DE COGERAÇÃO

Os sistemas são divididos em dois grandes grupos, em função da sequência de utilização da energia, podendo ser de "topping cycle" e "bottoming cycle".

Nos sistemas tipo "topping cycle" o energético, (gás natural por exemplo) é usado primeiramente na produção de energia elétrica (ou mecânica) em turbinas ou motores a gás e o calor rejeitado é recuperado para o sistema térmico

kW

Sistema Topping Cycle

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Nos sistemas com "bottoming cycle“ o energético produz, primeiramente,

vapor que utilizado para produção de energia mecânica (e/ou elétrica) em

turbinas a vapor, é depois repassado ao processo.

Sistema Bottoming Cycle

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Exemplos de Cogeração

Shopping CenterDemanda Elétrica SEM COGERAÇÃO

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DEMANDA ELÉTRICA COM COGERAÇÃO

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Climatização por termoacumulação e chiller de compressão

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Cogeração com climatização por termoacumulação e chiller de compressão

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Turbina a gás

Caldeira

Gerador

Parque Gráfico

Jornal O GloboEXEMPLOS

Page 26: CONSERVAÇÃO DE ENERGIA Cogeração Profa. Dra. Maria de Fátima Ribeiro Raia – DAELT

Projac – Rio – 5 MW

Shopping Via Parque - Rio – B.Tijuca2 geradores G3512, de 1.300 kW de potência cada uma

Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares Maceió - 2 grupos geradores a gás G3412C suprem 790 kW + energia térmica

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Usina Santa Elisa – Sertãozinho SP

Usina Passatempo – MS - 30 MW

SETOR SUCROALCOOLEIRO

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Outros importantes empreendimentos já optaram pela cogeração

• Aeroporto de Congonhas – São Paulo

• Shopping Taboão da Serra – Grande São Paulo

• Inapel (indústria de embalagens) – Grande São Paulo • Panamco – Jundiaí – (Coca Cola 8,2MWh e 80t gás carbônico por dia)

• Sonda Supermercados – São Paulo e Grande São Paulo

• Caesar Park – Grande São Paulo

• Sofitel – São Paulo

• IGW Edifício Plaza Iguatemi – São Paulo • AMBEV – Jaguariúna

• Kaiser – Jacareí

• VCP – Jacareí (Votorantim Celulose e Papel)

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60,00/25,00

2000 – 2500

Hidrelétrica (inclui-se geração, transmissão e

distribuição)

40,00/25,00800 – 1000Cogeração

Custo da energia

elétrica até o consumidor US$/MWh durante amortização/após

amortização

Investimento por kW

US$/kWPROCESSO

CUSTO da COGERAÇÃO comparada à GERAÇÃO HIDRELÉTRICA

OBS - Um projeto de uma usina de médio porte, para a produção de etanol e co-geração um custo aproximado de R$ 100 milhões e um tempo de implantação da parte industrial, de 18 meses.