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CRAEMG

CONSELHO REGIONAL DE AUTO-REGULAMENTAÇÃO DA ACUPUNTURA DE MINAS GERAIS

Rua Gonçalves Dias, n° 1.181, sala 304, Funcionários, Minas Gerais

CAPÍTULO I DA CONSTITUIÇÃO, PRERROGATIVAS E DEVERES

Seção I

CONSTITUIÇÃO

Artigo 1° – O Conselho Regional de Auto-Regulamentação da Acupuntura do Estado de Minas Gerais, CRAEMG, constitui-se como entidade autônoma, sem fins lucrativos, de caráter associativo facultativo, com sede provisória na Rua Gonçalves Dias, n° 1.181, sala 304, Funcionário, Minas Gerais, para fins de defesa e representação da categoria profissional dos acupunturistas afilados com duração por prazo indeterminado, nos termos e moldes deste Estatuto e da legislação vigente.

Parágrafo Único: Para fins de enquadramento na Associação aceita-se também

profissionais das terapêuticas da medicina chinesa, Reiki e Shiatsu, bem como fitoterapia brasileira segundo os princípios da medicina chinesa.

Artigo 2° – Constitui finalidade precípua do Conselho:

I - Velar pela dignidade dos profissionais da acupuntura associados defendendo os interesses, direitos, prestígio e prerrogativas dos integrantes do Quadro deste Conselho, nos termos constitucionais e legais, em qualquer grau de jurisdição, bem como representar e defender os interesses e direitos apresentando, sempre que necessário, pauta de reivindicações. II – Orientar e sugerir, observada a legislação pertinente, as diretrizes básicas de ensino da acupuntura e terapias afins; III – Oferecer assessoria técnica sobre ética da Acupuntura aos seus associados, ao público em geral e às autoridades públicas, sempre que solicitada; IV - Promover a valorização, o desenvolvimento profissional e técnico dos associados; V - Propugnar por melhorias, manutenção e ampliação das vantagens e benefícios; VI – Ofertar aos associados, assistência, convênios, parcerias, benefícios e serviços que facilitem o exercício de suas atividades; VII - Propugnar pela melhoria das condições de trabalho, de vida e de saúde da categoria profissional; VIII - Incentivar e realizar estudos, palestras, sessões e congressos relacionados a Acupuntura e de medidas de interesse da carreira de todos os associados, nos termos do Artigo 1º e seu Parágrafo Único;

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IX - Manter intercâmbio e participar de trabalhos conjuntos com entidades congêneres para atingir objetivos comuns; X - Promover atividades sócio recreativas, culturais e esportivas; XI - Colaborar com os poderes públicos no aperfeiçoamento da ordem jurídica, por meio de apresentação de sugestões, propostas e críticas à legislação existente ou em elaboração, bem como à prática administrativa. XII – Manter canal de comunicação efetivo com os associados para busca de opiniões, garantindo a plena participação e transparência das decisões. XIII – Divulgar os princípios e normas do Código de Ética dos Acupunturistas do CRAEMG, visando esclarecer a opinião pública sobre sua atuação regulamentadora de normas aplicáveis à pratica da Acupuntura pelos seus associados. XIV – Manter convênios com as Secretarias de Saúde e o Ministério da Saúde, com o propósito de fazer cumprir as normas sanitárias aplicáveis a classe.

Parágrafo Único – Para os objetivos estatutários, considera-se Acupuntura a prática e os tratamentos embasados nos princípios filosóficos da Medicina Tradicional Chinesa, inclusive práticas inovadoras que possam surgir, e dos demais conhecimentos que vêm contribuindo para mitigar os sofrimentos humanos, inclusive a prática do Reiki, Shiatsu e fitoterapia brasileira segundo os princípios da medicina chinesa.

Seção II

PRERROGATIVAS E DEVERES

Artigo 3° – Constituem prerrogativas e deveres do Conselho:

a) Representar perante autoridades administrativas e judiciárias os interesses gerais de sua categoria e os interesses individuais ou coletivos de seus associados; b) Celebrar convenções, acordos, contratos coletivo, convênios; c) Estabelecer o valor das contribuições a todos aqueles associados, de acordo com as decisões tomadas em Assembleias, inclusive o que concerne a forma de pagamento que será fixada pela Assembleia; d) Atuar, junto a órgãos técnicos e consultivos, no estudo e solução dos problemas que se relacionam com a categoria; e) Manter relações com as demais associações e categorias profissionais para concretização da solidariedade e da defesa dos interesses da classe;

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f) Encaminhar para as categorias, propostas de filiação ao CRAEMG, organizações nacionais e/ou internacionais e entidades científicas; g) Lutar pela defesa das liberdades individuais e coletivas, pelo respeito à justiça social e pelos direitos fundamentais dos associados; h) Estabelecer negociações com os representantes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, em âmbito municipal, estadual e federal, visando a obtenção de melhorias para a categoria profissional; i) Promover atividades culturais, profissionais e de comunicação; j) Zelar pelo cumprimento e aprimoramento da Legislação e demais normas que assegurem direitos aos associados; k) Desenvolver práticas amplas, democráticas e não exclusivistas, às questões de ordem filosófica, ideológica, partidária e religiosa, desenvolvendo uma ação associativa unitária que assegure o livre debate de opiniões políticas e de ideias existentes entre os associados.

CAPÍTULO II

DOS ASSOCIADOS: DIREITOS E DEVERES

Artigo 4° – A todo indivíduo será concedida a possibilidade de associar-se, observados os critérios de admissão estabelecidos neste Estatuto

Parágrafo único – Para associar-se a este Conselho deverá o pretendente

comprovar sua aptidão através:

I – Certificado que comprove a participação em Congressos, Cursos e palestras com carga horária de, no mínimo, 40 horas efetivas em sua área de atuação; ou II – Declaração com firma reconhecida de Acupunturista Diplomado conferindo aptidão, conhecimento e habilidade técnica da Medicina Tradicional Chinesa, acompanhado de cópia autenticada do Diploma; ou III – Declaração com firma reconhecida de profissional terapeuta da medicina chinesa, Reiki ou Shiatsu, bem como fitoterapia brasileira segundo os princípios da medicina chinesa, conferindo aptidão, conhecimento e habilidade técnica, acompanhado de cópia autenticada de certificado ou Diploma, respectivamente conforme a especialidade; ou IV – Diploma em sua área de atuação.

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Artigo 5° – São direitos dos associados:

a) Utilizar as dependências do Conselho para atividades compreendidas neste Estatuto; b) Votar e ser votado em eleições de representações deste Estatuto; c) Eleger os representantes da categoria; d) Gozar dos benefícios e assistência proporcionados pelo Conselho; e) Convocar Assembleia Geral, nos termos dos Artigos 12º e 13º deste Estatuto; f) Participar, com direito a voz, das instâncias da entidade, conforme estabelecido pelo presente Estatuto; g) Solicitar por escrito e fundamentadamente, esclarecimentos sobre assuntos referentes à administração; h) Receber carteira de associado, identificação do associado, nos termos do modelo a ser desenvolvido pelo CRAEMG, que conterá as informações pessoais do associado, validade da carteira, foto, área de atuação, data da inscrição, cidade, data de emissão, filiação, data de nascimento, assinatura do Presidente e do Associado.

Parágrafo Único – O nome do CRAEMG só poderá ser utilizado mediante autorização do Presidente, para divulgação de eventos e cursos particulares.

Artigo 6° – São deveres dos associados:

a) Pagar pontualmente as contribuições estipuladas pela Assembleia Geral; b) Exigir o cumprimento dos objetivos e das determinações deste Estatuto e o respeito por parte dos membros às decisões das Assembleias Gerais; c) Zelar pelo patrimônio e serviços do Conselho, cuidando de sua correta utilização; d) Comparecer às reuniões e assembleias convocadas pelo Conselho; e) Cumprir o presente Estatuto; f) Seguir, todos os associados, o Código de Ética dos Acupunturistas do CRAEMG.

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Artigo 7° – Os associados estão sujeitos à penalidade de suspensão do quadro social, por desrespeito ao Estatuto.

§ 1° – A apreciação da falta cometida pelo associado deve ser feita pelo Presidente,

assegurando ao associado amplo direito de defesa.

§ 2° – Julgando necessário, o Presidente designará uma comissão de ética para analisar o ocorrido.

§ 3° – Qualquer penalidade ao associado deve ser apreciada em Assembleia.

§ 4° – O associado terá os seus direitos suspensos quando deixar de pagar a

contribuição anual, observado a deliberação da Assembleia quanto a forma de pagamento.

§ 5° – O associado suspenso pelo § 4°, terá os seus direitos reabilitados desde que regularize o pagamento das contribuições.

§6° - O associado que exercer cargo dentro da estrutura deste Conselho, será

afastado do cargo caso, convocado, não compareça a 2 (duas) reuniões seguidas, devendo seu suplente o substituir.

§7° - O associado que exercer cargo dentro da estrutura deste Conselho poderá ser

destituído do cargo caso, fique afastado de suas funções por mais de 1 (um) mês consecutivos ou alternadamente no prazo de 12 (doze) meses.

Artigo 8° – Os associados serão classificados da seguinte maneira:

I – Sócios Fundadores: as pessoas físicas que assinaram a Ata de fundação do CRAEMG; II – Sócios Efetivos: as pessoas físicas que tiverem sido aprovadas para integrar este Conselho. III – Sócio Remido: as pessoas físicas que tiverem 65 (sessenta e cinco) anos de idade ou mais ou aqueles que tenham contribuído ininterruptamente por 30 (trinta) anos ao CRAEMG.

Parágrafo Único: Será concedido ao Sócio Remido isenção ao pagamento da contribuição anual, sendo devido apenas cobrança de taxas.

Artigo 9° – Os membros associados na data da entrada em vigor do novo estatuto

terão até 90 (noventa) dias para apresentarem a comprovação nos termos do artigo 4°, parágrafo único ou requerer a comprovação de que os documentos já constam em suas pastas funcionais perante o CRAEMG.

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CAPÍTULO IV DA ESTRUTURAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DO CONSELHO

Artigo 10 – O Conselho é composto:

a) Presidente; b) Vice-Presidente;

c) Primeiro Tesoureiro;

d) Segundo Tesoureiro;

e) Secretário;

f) Conselho Fiscal; e

g) Suplente do Segundo Tesoureiro.

Parágrafo Único - Apenas o Segundo Tesoureiro terá suplente.

Seção III

ASSEMBLÉIA GERAL

Artigo 11 – A Assembleia Geral é soberana nas resoluções que não contrariem os dispositivos deste Estatuto e das leis vigentes e suas decisões serão, sempre, tomadas por maioria simples dos presentes.

Parágrafo único – Compete à Assembleia Geral:

I – Aprovar atos do Presidente ou do Conselho Fiscal; II – Eleger e destituir o Conselho Fiscal ou até mesmo qualquer de seus membros, bem como os cargos elencados no Artigo 10; III – Alterar o Estatuto; IV – Extinguir o CRAEMG e dar destinação ao seu patrimônio, nos termos deste Estatuto e da lei; V – Regulamentar casos omissos e deliberar sobre medidas pertinentes; e VI – Aprovar normas internas.

Artigo 12 – A Assembleia Geral Ordinária será convocada pelo Presidente,

Conselho Fiscal ou por solicitação escrita de no mínimo 20% (vinte por cento) dos associados adimplentes ativos, pelo menos uma vez a cada ano, até o dia 31 de março, para tratar dos seguintes assuntos:

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a) Apresentação de contas e previsão orçamentária; b) Contribuição dos associados e forma de pagamento; c) Definição da data das eleições, a cada triênio, conforme previsto neste

Estatuto; d) Aprovação de relatório e plano de trabalho do Conselho.

Parágrafo único – A convocação para a Assembleia Geral se dará por afixação da

ordem do dia no quadro de avisos do Conselho e a publicação em um jornal de grande circulação no Estado de Minas Gerais, com dois dias úteis de antecedência da sessão.

Artigo 13 – A Assembleia Geral Extraordinária será convocada pelo Presidente,

Conselho Fiscal ou por solicitação escrita de no mínimo 20% (vinte por cento) dos associados adimplentes ativos, sendo que, a Assembleia Geral Extraordinária somente poderá deliberar sobre os assuntos que motivaram sua convocação.

Parágrafo único – A convocação para a Assembleia Geral Extraordinária se dará por

afixação da ordem do dia no quadro de avisos do Conselho e publicação em um jornal de grande circulação no Estado de Minas Gerais.

Artigo 14 – O quórum para instalação da Assembleia Geral é de maioria simples dos

associados presentes, em primeira convocação, e, 30 (trinta) minutos depois, com qualquer número, em segunda convocação.

§ 1° – Quando convocada por abaixo-assinado de associados, é obrigatória a

presença de 1/2 (metade) dos solicitantes, sob pena de nulidade da Assembleia. § 2º – As Assembleias serão coordenadas pelo Presidente ou por quem a

Assembleia designar.

Seção IV DO CONSELHO

Artigo 15 – O Conselho será administrado pelo Presidente e, na sua ausência, Vice-Presidente, auxiliado pelos cargos e órgão que compõem a estrutura deste Conselho. Artigo 16 – São atribuições do Presidente:

a) Convocar as reuniões e Assembleia Geral;

b) Determinar a contratação e demissão de funcionários e fixar-lhes a remuneração; c) Fixar as diretrizes gerais da política do Conselho a ser desenvolvida;

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d) Cumprir e fazer cumprir, perante os afiliados, as deliberações da categoria em todas as suas instâncias; e) Gerir o patrimônio, garantindo sua utilização, conforme disposições estatutárias; f) Analisar relatórios financeiros da entidade; g) Representar o Conselho em negociações coletivas, dissídios, convênios e perante órgãos públicos e privados e em Juízo ou fora dele, podendo delegar poderes; h) Assinar os documentos de Secretaria, Tesouraria e atas que dependem de sua assinatura; i) Criar as condições necessárias ao funcionamento de sua sede e demais instâncias; j) Organizar Departamentos, designando seus coordenadores e aprovar regulamentos; k) Designar responsáveis para superintender as atividades de Administração Geral; l) Elaborar o Regimento Interno e fazer cumpri-lo; m) Remanejar e redistribuir as funções dos cargos ou órgãos deste Conselho, devendo esta medida ser referendada em Assembleia Geral; n) Expedir certidões; o) Dirigir as atividades deste Conselho, praticando todos os atos que, explicita ou implicitamente, não caibam a Assembleia, em especial exercendo as seguintes atribuições: I – Organizar a pauta dos trabalhos;

II – Abrir, presidir e encerrar as Sessões e suspendê-las, quando necessário;

III – Manter a ordem no recinto, concedendo a palavra aos oradores inscritos;

IV – Interpretar este Estatuto;

V – Anunciar a matéria a ser votada e proclamar o resultado; e

VI – Proceder a verificação de quórum;

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p) Delegar funções e atribuir competências derivadas; e q) Pode o Presidente do Conselho avocar a competência dos demais cargos, responsabilizando-se pessoalmente pela deliberação.

Artigo 17 – Compete ao Presidente delegar parte de seus poderes, notadamente o

que concerne a desconcentração do poder com o propósito de nomear representantes para exercer, nos limites do poder delegado, funções de interesse deste Conselho.

Artigo 18 – Ao Vice-Presidente compete substituir o Presidente em seus

impedimentos. Artigo 19 – São atribuições do Primeiro Tesoureiro:

a) Assinar cheques, demais documentos bancários e da Tesouraria, juntamente com o Presidente;

b) Superintender os serviços de Tesouraria, Contabilidade, Recebimentos e Pagamentos; c) Organizar os balancetes, balanços, relatórios financeiros e prestações de contas.

Artigo 20 – Ao Segundo Tesoureiro compete substituir o Primeiro Tesoureiro em seus impedimentos.

Parágrafo Único – Quando o Segundo Tesoureiro ausentar-se ou estiver impedido,

seu suplente assumira as atribuições que aquele deveria exercer. Artigo 21- São atribuições do Secretário:

a) Superintender os serviços da Secretaria;

b) Garantir a elaboração das atas de reuniões do Conselho e das Assembleias.

Artigo 22 – Compete ao respectivo suplente assumir suas funções em caso de impedimentos ou ausências.

Seção V DO CONSELHO FISCAL

Artigo 23 – O CRAEMG terá um Conselho Fiscal composto por 03 (três) membros

titulares, com as seguintes atribuições:

a) Dar parecer sobre o orçamento para o exercício financeiro;

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b) Opinar sobre as despesas extraordinárias, balanços, balancetes e retificação ou suplementação de orçamento; c) Fiscalizar as contas e a escrituração contábil.

Artigo 24 – O parecer do Conselho Fiscal sobre a questão financeira e patrimonial anual deverá ser submetido à aprovação da Assembleia Geral, convocada para esse fim, nos termos deste Estatuto.

Artigo 25 – O Conselho Fiscal reunir-se-á ordinariamente 01 (uma) vez por mês e

extraordinariamente sempre que necessário.

CAPÍTULO VI DO PATRIMÔNIO

Artigo 26 – O patrimônio da entidade constitui-se:

a) Das mensalidades/anuidade dos associados, na conformidade da deliberação de Assembleia Geral;

b) Dos bens e valores adquiridos e das rendas produzidas; c) Dos direitos e obrigações patrimoniais decorrentes da celebração de contratos; d) Das doações e dos legados; e e) Das multas e outras rendas eventuais.

Artigo 27 – Os bens móveis que constituem o patrimônio da entidade serão individualizados e identificados através de meio próprio para possibilitar o controle do uso e conservação dos mesmos.

Artigo 28 – Para alienação, locação ou quitação de bens imóveis, o Conselho

realizará avaliação prévia, cuja execução ficará a cargo de empresa legalmente habilitada para esse fim ou profissional inscrito no CRECI/MG – Conselho Regional de Corretores de Imóveis.

Parágrafo único – A compra e venda de bem imóvel dependerá de prévia aprovação

da Assembleia Geral, especialmente convocada para esse fim. Artigo 29 – O dirigente, empregado ou associado da entidade que produzir dano

patrimonial, culposo ou doloso, responderá civil e criminalmente pelo ato lesivo.

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Artigo 30 – Constituem receitas do CRAEMG:

I – Ordinárias: a) As contribuições dos associados; b) Renda patrimonial. II – Extraordinárias: a) Contribuições voluntárias; b) Subvenções e doações; c) Renda provenientes da promoção de eventos e cursos; e d) Rendas eventuais;

Parágrafo Único – O exercício financeiro coincide com o ano civil.

CAPÍTULO VII DAS ELEIÇÕES DISPOSIÇÕES GERAIS DO PROCESSO ELEITORAL

Seção I

PROCEDIMENTOS PRELIMINARES

Artigo 31 – As eleições para renovação dos cargos e órgão deste Conselho serão realizadas trienalmente em conformidade com o disposto neste Estatuto.

§ 1º - Será permitida a reeleição para exercer os cargos de Presidente e Vice-

Presidente, apenas uma vez. Parágrafo Único – A primeira eleição realizada após a entrada em vigor deste

Estatuto, excepcionalmente, terá como término do mandato o dia 31 de dezembro de 2018, sendo uma exceção a regra prevista no caput.

Artigo 32 – As eleições serão realizadas dentro do prazo máximo de 120 (cento e

vinte) e mínimo de 90 (noventa) dias antes do término do mandato vigente. Artigo 33 – Será garantida, por todos os meios democráticos, a lisura dos pleitos

eleitorais para a administração do CRAEMG, garantindo-se condições de igualdade às chapas concorrentes.

Artigo 34 – A votação nas eleições será realizada no período máximo de 12 (doze) horas, devendo corresponder ao horário de expediente do dia marcado.

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Seção II DA CONVOCAÇÃO DAS ELEIÇÕES

Artigo 35 – As eleições serão convocadas pelo Presidente no prazo estipulado neste

Estatuto, por edital, e amplamente divulgadas entre a categoria onde se mencionará:

I – Data, horário e local de votação; II – Prazo para registro de chapas e horário de funcionamento da Secretaria do CRAEMG onde as chapas serão registradas;

§ 1º – As eleições serão convocadas com antecedência máxima de 120 (cento e

vinte) e mínima de 90 (noventa) dias em relação à data da realização do pleito. § 2º – Cópias do edital a que se refere este artigo deverão ser afixadas na sede do

CRAEMG, em local visível e de grande circulação de modo a garantir a mais ampla divulgação das eleições.

§ 3° – No mesmo prazo mencionado no parágrafo primeiro, deverá ser publicado o

aviso resumido do edital, em jornal de grande circulação, que deverá conter:

I – Nome do CRAEMG em destaque; II – Prazo para registro de chapas; III – Data, horário e local de votação.

Parágrafo Único – Caso o Presidente não convoque as eleições no prazo fixado terá o Conselho Fiscal o prazo de 10 (dez) dias para fazê-lo a partir do vencimento do prazo do Presidente.

Artigo 36 – Caso o Presidente ou Conselho Fiscal não convoquem eleições nos

prazos previstos no artigo precedente, estas poderão ser convocadas por 20% (vinte por cento) dos associados em situação regular, conforme preceituado no art. 5° deste Estatuto.

Seção III DOS CANDIDATOS

Artigo 37 – Os Candidatos serão registrados através de chapas que conterão os

nomes de todos os concorrentes e os respectivos cargos, bem como os do Conselho Fiscal e seu respectivo suplente pela ordem.

Artigo 38 – Não poderá candidatar-se o associado que:

I – Não tiver definitivamente aprovada as suas contas de exercício em cargos de administração; II – Houver lesado o patrimônio de qualquer entidade;

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III – Contar menos de 06 (seis) meses de inscrição no quadro social da entidade, na data das eleições; IV – Não estiver no gozo dos direitos sociais conferidos por este Estatuto; V – Não estiver em dia com suas taxas sociais ou que tenha débitos, de qualquer natureza, vencidos e sem quitação a mais de 03 (três) meses; e VI – For classificado como ficha suja nos termos da Lei Complementar nº 64/90, alterada pela Lei Complementar 135/2010.

Seção IV

DO REGISTRO DE CHAPAS

Artigo 39 – A ficha de qualificação dos candidatos conterá os seguintes dados: nome, filiação, data e local de nascimento, estado civil, residência, número da matrícula, número e órgão expedidor da Carteira de identidade, número do CPF, cargo ocupado, tempo, inscrição e assinatura.

Artigo 40 – Será recusado o registro da chapa que não contenha candidatos para

ocupar todos os cargos e suplência ou não esteja acompanhada das fichas de qualificação preenchidas e assinadas por todos os candidatos.

Artigo 41 – É proibida a acumulação de cargos, sob pena de nulidade do registro,

bem como o associado compor mais de uma chapa. Artigo 42 – Cumprido as exigências formais e analisada a situação de elegibilidade

de cada candidato, seu registro será deferido. Artigo 43 - O processo será constituído dos documentos originais ou autenticados,

sendo peças essenciais:

I – Edital e aviso resumido do edital; II – Exemplar do jornal que publicou o aviso resumido do edital; III – Cópias dos requerimentos de registros de chapas, fichas de qualificação dos candidatos e demais documentos; IV – Relação de eleitores; V – Listas de votantes; VI – Atas dos trabalhos eleitorais; VII – Exemplar da cédula única; e

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VIII – Resultado da eleição.

Seção V DA JUNTA ELEITORAL

Artigo 44 – Encerrado o prazo para registro de chapas, será constituída uma Junta

Eleitoral, composta de um representante de cada chapa inscrita em igual número mais 01 (um) associado indicado pelo Presidente.

Artigo 45 – À Junta Eleitoral compete:

I – Organizar o processo eleitoral; II – Designar os membros das Mesas Coletoras; III – Fazer as comunicações e publicações previstas neste Estatuto; IV – Preparar a relação de votantes; V – Confeccionar a cédula única e preparar todo o material eleitoral; VI – Decidir sobre quaisquer outras questões referentes ao processo eleitoral; VII – Retificar o Edital de Convocação das Eleições.

Artigo 46 – As decisões da Junta, caso não haja consenso, serão tomadas por maioria simples dos membros presentes.

Artigo 47 – A Junta Eleitoral será dissolvida com a posse dos eleitos.

Seção VII

DO ELEITOR Artigo 48 – É eleitor todo associado que contar pelo menos 90 (noventa) dias no quadro social do CRAEMG, contados da data da eleição.

Artigo 49 – Para exercitar o direito do voto, o eleitor deverá ter quitado suas obrigações financeiras até 60 (sessenta) dias antes da eleição.

Parágrafo único – Para efeito deste artigo aplica-se também o item V do artigo 38

deste estatuto.

Seção VIII DA RELAÇÃO DOS VOTANTES

Artigo 50 – A relação de todos os associados eleitores deverá estar pronta até 45

(quarenta e cinco) dias antes da realização do escrutínio.

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Parágrafo Único – O acesso as informações cadastrais dos associados poderão ser disponibilizadas ao candidato que deverá fazer requerimento motivado e assinar termo de responsabilidade referente ao uso destas informações.

Artigo 51 – O sigilo do voto será assegurado.

Seção IX DA CÉDULA ÚNICA

Artigo 52 – A cédula única, contendo todas as chapas registradas, deverá, quando

impressa, ser confeccionada em papel branco, opaco e pouco absorvente com tinta preta e tipos uniformes.

§ 1 ° – A cédula única deverá ser confeccionada de maneira tal que, dobrada,

resguarde o sigilo do voto sem que seja necessário o emprego de cola para fechá-la. § 2° – Ao lado de cada chapa haverá um retângulo em branco, onde o eleitor

assinalará a de sua escolha.

Seção X DA MESA COLETORA

Artigo 53 – A Mesa Coletora de Votos será constituída por 03 (três) membros

designados pela Junta Eleitoral, que dentre eles elegerão 01 (um) presidente. Parágrafo Único – Os trabalhos da Mesa Coletora poderão ser acompanhados por

fiscal designado pela chapa, na proporção de 01 (um) fiscal por chapa registrada. Artigo 54 – Não poderão ser nomeados membros da Mesa Coletora:

I – Os candidatos, seus ascendentes e descendentes, cônjuge e parente colateral até o segundo grau.

Artigo 55 – Os mesários substituirão o presidente da Mesa Coletora, de modo que haja sempre quem responda pessoalmente pela ordem e regularidade do processo eleitoral.

§ 1° – Todos os membros da Mesa Coletora deverão estar presentes ao ato de

abertura e encerramento da votação, salvo motivo de força maior. § 2° – Não comparecendo o presidente da mesa até 30 (trinta) minutos antes da

hora determinada para início da votação, assumirá a presidência o primeiro mesário e, na sua falta ou impedimento, o segundo mesário.

§ 3° – Poderá o mesário da mesa que assumir a presidência nomear ad hoc, dentre

as pessoas presentes, e observados os impedimentos do Art. 59, os membros que forem necessários para completar a mesa.

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Seção XI DA VOTAÇÃO

Artigo 56 – No dia e local designados, 30 (trinta) minutos antes da hora do inicio da

votação, os membros da Mesa Coletora verificarão se estão em ordem o material eleitoral e a urna destinada a recolher os votos, providenciando o presidente para que sejam supridas eventuais deficiências.

Artigo 57 – À hora fixada no edital e tendo considerado o recinto e o material em

condições, o presidente da mesa declarará iniciados os trabalhos. Artigo 58 – Os trabalhos de votação poderão ser encerrados antecipadamente se já

tiverem votado todos os eleitores constantes da folha de votação. Artigo 59 – Somente poderão permanecer no recinto da Mesa Coletora os seus

membros, os fiscais designados, advogados, procuradores das chapas concorrentes e, durante o tempo necessário à votação, o eleitor.

Artigo 60 - Iniciada a votação, cada eleitor, pela ordem de apresentação à Mesa,

depois de identificado, assinará a folha de votantes e após exercerá seu direito ao voto. Artigo 61 – À hora determinada no edital para encerramento da votação, havendo no

recinto eleitores a votar, serão convidados em voz alta a fazer a entrega ao presidente da Mesa Coletora do documento de identificação, prosseguindo os trabalhos até que vote o último eleitor.

§ 1° – Em seguida, o presidente da Mesa Coletora fará lavrar a ata, que será

também assinada pelos mesários e fiscais, registrando a data, hora do início e do encerramento dos trabalhos, total de votantes e dos associados em condições de votar, bem como, resumidamente, os protestos apresentados pelos eleitores, candidatos ou fiscais. A seguir, o presidente da Mesa Coletora fará entrega ao presidente da Mesa Apuradora, mediante recibo, de todo material utilizado durante a votação.

Seção XII

DA MESA APURADORA Artigo 62 – Imediatamente, após o término do prazo estipulado para a votação,

instalar-se-á, em assembleia pública e permanente, a Mesa Apuradora, para a qual serão enviadas as urnas e as atas respectivas.

Artigo 63 – A Mesa Apuradora será composta de 01 (um) candidato de cada chapa

e de 01 (um) membro da Mesa Coletora.

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Seção XIII. DO QUORUM

Artigo 64 – Instalados os trabalhos de apuração, o Presidente da Mesa Apuradora

verificará, pela lista de votantes, os eleitores que participaram da votação, procedendo à abertura das urnas e à contagem dos votos.

Artigo 65 – Não sendo obtido pelo menos 1 (um) voto válido para a chapa, o

presidente da Mesa Apuradora encerrará a eleição, fará inutilizar as cédulas, notificando, em seguida, a Junta Eleitoral para que esta convoque nova eleição nos termos do edital.

Artigo 66 – Não sendo atingido o quorum para eleição, a Junta Eleitoral declarará a vacância da administração, a partir do término do mandato dos membros em exercício, e convocará a Assembleia Geral para indicar uma Junta Governativa, realizando-se nova eleição em até 06 (seis) meses.

Seção XIV

DA APURAÇÃO

Artigo 67 – Contadas as cédulas, o presidente verificará se o seu número coincide com o da lista de votantes.

Artigo 68 – Haja ou não protestos, conservar-se-ão as cédulas apuradas sob a guarda do presidente da Mesa Apuradora, até proclamação final do resultado, a fim de assegurar eventual recontagem de votos.

Seção XV DO RESULTADO

Artigo 69 – Finda a apuração, o presidente da Mesa Apuradora proclamará eleita a

chapa que obtiver maior número dos votos válidos.

Parágrafo Único - Em caso de empate o critério para desempate será o candidato que for mais velho, na seguinte ordem:

I – Presidente;

II – Vice-Presidente;

III – Primeiro Tesoureiro;

IV – Segundo Tesoureiro; e

V – Sorteio. Artigo 70 – Proclamado o resultado, o presidente da Mesa Apuradora lavrará a ata

dos trabalhos eleitorais, mencionando-se:

CRAEMG



I – Dia e hora da abertura e do encerramento dos trabalhos;

II – Local ou locais em que funcionou a Mesa Coletora;

III – Resultado apurada especificando-se o número de votantes, cédulas apuradas, votos atribuídos a cada chapa registrada, votos brancos e votos nulos;

IV – Número total de eleitores que votaram;

V – Resultado geral da apuração;

Parágrafo único – A ata será assinada pelo presidente da Mesa Apuradora.

Seção XVIII DO ENCERRAMENTO DO PROCESSO ELEITORAL

Artigo 71 – A posse dos eleitos ocorrerá na data do término do mandato da

administração anterior. Artigo 72 – Ao assumir o cargo, o eleito prestará, solenemente, o compromisso de

respeitar o exercício do mandato e este Estatuto.

Seção XIX DA PERDA DO MANDATO

Artigo 73 – Os membros eleitos perderão seus mandatos nos seguintes casos:

I – Malversação ou dilapidação do patrimônio social; II – Violação deste Estatuto; III – Abandono do cargo, ausência a mais de 2 (duas) reuniões devidamente convocado e afastamento do cargo por mais de 2 (dois) meses; IV – Transferência que importe no afastamento do exercício do cargo; V – Provocar o desmembramento da base territorial da categoria profissional do CRAEMG, sem prévia autorização da Assembleia Geral.

Parágrafo único – A perda do mandato será declarada pelo Presidente, cabendo recurso para a Assembleia Geral, no prazo de 30 (trinta) dias, assegurado o direito de defesa.

Artigo 74 – Na ocorrência de perda de mandato, renúncia, falecimento ou

impedimento, a substituição será processada por decisão e designação do Presidente ou o próximo respectivo na linha sucessória, podendo haver remanejamento de membros desta, assegurando-se, contudo, novas eleições para o cargo vacante.

CRAEMG



§ 1º – A eleição prevista neste artigo ocorrerá na hipótese de vacância de 50%

(cinquenta por cento) ou mais dos cargos.

CAPÍTULO VI DAS PENALIDADES

Artigo 75 – Pela inobservância de qualquer dos deveres e obrigações consignados no Estatuto, poderá o Presidente aplicar as seguintes penalidades, observada a gravidade dos fatos e gradação da pena:

I – Advertência verbal; II – Advertência escrita; III – Suspensão temporária; e IV – Exclusão da associação.

Artigo 76 – São consideradas, dentre outras, infrações passíveis de penalidades:

I – Causar danos morais ou materiais à sociedade ou aos acupunturistas; II – Deixar de comparecer às reuniões com regularidade; III – Servir do CRAEMG para fins estranhos aos seus objetivos; e IV – Não cumprir com os deveres dos associados.

Artigo 77 – Será assegurado o direito à ampla defesa e ao contraditório ao associado acusado de ter descumprido com seus deveres para com o CRAEMG, sendo que, a decisão será tomada pelo Presidente e eventual recurso será direcionado a Assembleia Geral que é soberana.

CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 78 – No caso de dissolução do CRAEMG, o que só poderá ocorrer por

deliberação expressa da Assembleia Geral convocada para este fim, na forma deste Estatuto, o seu patrimônio, pagas as dívidas legítimas decorrentes de sua responsabilidade, será doado, a critério da Assembleia Geral que deliberou a dissolução.

Artigo 79 – Os membros da entidade não respondem pelas obrigações sociais da

entidade. Artigo 80 – O mandato da gestão 2015/2019, será responsável por promover

eleições nos termos do novo Estatuto e encerrar-se-á este mandato com à aprovação deste Estatuto e a realização de novas eleições, observado o disposto no Artigo 31.

CRAEMG



Artigo 81 – O presente Estatuto poderá ser modificado por decisão de Assembleia

Geral Extraordinária, especialmente convocada para este fim. Artigo 82 – Os casos omissos deste Estatuto serão resolvidos pela Assembleia

Geral. Artigo 83 – Este Estatuto entrará em vigor na data de seu registro no órgão

competente, que deverá ocorrer no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias após sua aprovação pela Assembleia Geral.

Belo Horizonte, 29 de junho de 2017.

conselho regional de auto-regulamentaÇÃo da...

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