material extra - zen shiatsu

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    VIIZen Shiatsu

    TOQUE DA MEDITAO

    MASUNAGA58,O idealizador do Zen Shiatsu, formulou um sistema de Shiatsu que sediferencia daqueles anteriormente descritos nos Captulos V e VI. Fun-damentadano mesmo conhecimento terico milenar da Medicina Tradicional Chimesa einfluenciada pelo Zen-Budismo, essa modalidade de Shiatsu, em poucas palavras,pode ser descrita como a "A meditao atravs do toque". JAHARA-PRADIPTO40,comeou a divulgar o Zen Shiatsu no Brasil, em meados da dcada de 1980.O termo Zen, originalmente associado ao budismo praticado no Japo, significa a"abertura da mente para a presena do sinal celeste ou a meditao que ao

    vislumbre"40, e implica um processo de autoconhecimento que visa iluminao ouao "clarear da mente". Com o Zen aplicado ao Shiatsu, MASUNAGA procurouestabelecer um modelo de trabalho que transcendesse a mera "presso de dedos"sobre pontos, Canais energticos etc; para o alvio dos sintomas de uma formamecnica, criticou esse tipo de prtica no Japo e buscou a tcnica para "ativar a

    fora vital de cura existente"40nas pessoas.Essa crtica no parte s dos praticantes do Zen Shiatsu, mas de todos os

    profissionais que tm conscincia que o modelo cartesiano de conhecimento darealidade levou o homem a um estilo de vida que chega a comprometer a pr-pria

    vida mais complexa do planeta.Podemos constatar que o prprio modelo da nossa cultura Ocidental, sendo

    incorporado ao senso-comum da populao em geral, aplicado aos usurios deDo-In, Shiatsu e Acupuntura que buscam essas terapias com uma intenoimediata e exclusivamente sintomtica, como um consumidor que vai a umafarmcia dos Canais de Energia solicitar "o ponto" para dor de cabea, outro paraqueimao no estmago ou aquele "brbaro", em que a pessoa abandona Ohbitode fumar em uma aplicao etc.

    A experincia nos mostra que os resultados so temporrios, com os sintomasretornando freqentemente, ou seja, de curto alcance na perspectiva teraputica, seno houver a educao ou o tratamento do Shen (Esprito).

    Segundo PRADIPTO40, "Com a prtica correta do Shiatsu, intensifica-se o fluir deenergia no praticante, no paciente e entre ambos. Com isso, cria-se um nvel

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    alterado de conscincia. As possibidades do Shiatsu no nvel espiritual e noemocional so muitas. O Zen Shiatsu trabalha essas possibilidades".

    Entendemos que a prtica correta transcende a tcnica e sua aplicao racional,sem desprez-la, mas exige do terapeuta intenes, posturas, aconselhamentos etoda uma forma de se doar durante o tratamento, que estimule o paciente a meditarsobre sua vida, a compreender como seu corpo-mente produziu determinadosdesequilbrios e assim tambm operar sobre eles de forma efetiva, no s para

    remisso destes, mas para cultivar o esprito por meio dessas situaes e se educar,permeado pela sabedoria que o prprio organismo contempla, se estiver aberto adescobrir seus mistrios e possibilidades, em uma viagem que no se encerra narelao teraputica, mas continua por toda a vida.

    A modalidade, propriamente dita, envolve o uso de todo o corpo como ins-trumento de trabalho, destacando-se o emprego direto do cotovelo, joelho e umpapel diferenciado das mos, cada uma apresentando propriedades "ativas"/ Yang e"passivas"/Yin, utilizando-se presses simultneas com alongamentos sobre osCanais de Energia, diversiicando-se tambm com toques superficiais, profundos efirmes, mas leves e suaves simultaneamente, distribudos gradati-vamente deacordo com a sensibilidade e os limites que o paciente apresenta. Caractersticasque identificamos precisamente com as intervenes de objetivo harmonizador.

    MTODO DE TRATAMENTO PELA HARMONIZAO PADRESDESARMNICOS COMPLEXOS - XU E SHI -DEFICINCIA EEXCESSO DE FORMA SIMULTNEA PRINCPIOS DETRATAMENTO NA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA

    Este mtodo uma sntese das manobras tonificantes e sedativas abordadas nosCaptulos V [Mtodo de Tratamento pela Tonificao) e VI [Mtodo DETratamento pelaSedao) deste livro, respectivamente, alternando-se essas es-timulaes nospontos e direes dos fluxos nos Canais de Energia. Estrate^-j camente, pode serutilizado de forma diferenciada em Sndromes de rgos. Substncias, Canais etc.

    que se apresentem no indivduo concomitantemenie com deficincia de Zheng Qi eExcesso de fatores patognicos, conforme demonstrado no Captulo II - Identificaodos Padres de Desarmonia.

    Essas sndromes podem ter combinaes diversas, atingindo um ou maisrgos, com Deficincia e Excesso combinados de tal forma que constituam assndromes complexas.

    Os princpios de tratamento na Medicina Tradicional Chinesa para lidar comessas sndromes so:

    l2- Tonificar o Zheng Qi e posteriormente sedar os fatores patognicos, quandoos sintomas forem amenos ou secundrios;

    2- - Sedar os fatores patognicos e manifestaes primordialmente e depoistonificar o Zheng QI

    3l - Tonificar o Zheng Qi e sedar os fatores patognicos ou manifestaes,simultaneamente, em que o mtodo de harmonizao em pontos e Canais s

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    a assume grande importncia, pois nessas eventualidades os sinais deLngua, Pulso e sintomas muitas vezes so discordantes e confusos, o que delegaao terapeuta adotar essa ttica, com o efeito do tratamento ser mais benfico.

    Caso clnico - C, sexo feminino, 25 anos. Queixas: Tenso Pr-menstrual(agravada h 4 anos aps rompimento afetivo e problemas de estudos), comincio a partir da ovulao, dores do tipo peso e aperto muito fortes na regio

    abdominal, sensao de inchao global (seios, principalmente), reteno uri-naria e priso de ventre (fezes ressecadas, escuras, em forma de bolinhas),alternncias de irritabilidade, comportamento explosivo e depresso. Essessintomas melhoravam durante a menstruao e alguns se invertiam, comoas fezes serem mais soltas e pastosas, alm de se sentir bem disposta emtermos de humor. Outra queixa era ansiedade, associada com compulsopara comer chocolate constantemente; no apresentava excesso de peso, semproblemas de sono, no tinha sede, a no ser na Tenso Pr-menstrual e nocostumava transpirar. Relatou cefalias temporais nas manifestaes deirritabilidade, alm de, h alguns meses, dores na regio escapular e naperna direita, e nas reas dorsais que pioravam no frio, com sensao decansao. Questionada sobre os ltimos sintomas, referiu que deixou depraticar esportes, como fazia h vrios anos, permanecendo muito temposentada durante o trabalho. Lngua mole, pouco inchada, marcas de dentes,cor plida, com as laterais mais vermelhas, Saburra branca, fina e mida.Pulso profundo, lento, fino em geral, porm mais tenso na 2- posio esquerda e escorregadio na 2a. direita. A semiologia da Lngua, do Pulso edos sintomas pr e ps-menstruais apontam para os Padres - Estagnaode Qi do Fgado [com o componente emocional destacado na etiologia e nasmanifestaes (irritabilidade, depresso)combinado com a Deficincia deYang do Bao, apresentando evidncias de acmulo de Umidade [inchao,dores de aperto (Frio) e peso (Umidade). A ansiedade, a alternncia entreconstipao antes e diarria aps a menstruao, um fator diferencialimportante nesses padres. A cefalia temporal um sintoma da elevao deYang do Fgado, conseqente de sua estagnao. As ltimas dores relatadas,localizadas no Canal da Bexiga, unilateral, revelam uma Sndrome deObstruo Dolorosa (Bi, na Medicina Tradicional Chinesa) neste Canal,

    provavelmente decorrente de uma Invaso de Vento Frio anterior aotratamento. Devido Deficincia de Yang preexistente, o fator patognicoficou retido neste. Os princpios de tratamento so mover o Qi do Fgado,sedar o discreto Yang Hiperativo deste, tonificar o Yang do Bao e eliminar aUmidade e o Vento-Frio no Canal da Bexiga. O mtodo de tratamentoconsistiu em sedar as manifestaes de Excesso e Tonificar as deficientessimultaneamente. Foram estabelecidas duas sesses semanais, alternadascom prticas de Acupuntura e Zen Shiatsu. O tratamento durou trs mesesat seu trmino, enfatizando-se a estimulao de certos pontos na faseovulatria/pr-mens-trual e outros aps, com o uso do Zen Shiatsu paraharmonizao geral e particularmente na Sndrome de Obstruo Dolorosa.Definido corretamente o diagnstico, em funo da melhora expressiva nasduas semanas iniciais, foi prescrito o fitoterpico patenteado Xiao Yao Wan,adequado aos padres principais apresentados, at o final do segundo ms,

    quando a sintomatologia mais grave foi eliminada. Deste momento em diante,estabelecemos uma sesso semanal para harmonizao e fortalecimento doZheng Qi realizando-se 20 sesses na totalidade. Foram empregados diversospontos com os trs mtodos. Eis alguns que utilizamos ao longo dotratamento, a ttulo de exemplo:

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    Sedao - BP-9 (Yinlingquari), destinado eliminao da Umidade e CS-6[Neiguan], C-7 {Shenmen), VB-34 {Yanglingquon), VB-43 {XiaxQ e F-3 [Taichong)para Estagnao de Qi do Fgado, elevao de Yang e para acalmar a mente.

    Tonificao - VC-12 [Zhongwan), BP-6 (Sanyinjiao), E-36 [ZusaiQ e B-20(Pishu), com utilizao de moxa - em virtude da Deficincia de Yang do Bao epara transformar a Umidade.

    Harmonizao - F-13 (Zhangmen), para a harmonizao do Fgado e Bao,

    sendo este o ponto Mo ou Alarme deste ltimo, VC-4 [Guanyuan) em razo dasdores menstruais, para regularizar o trnsito intestinal, entre outras finalidades-, nas ltimas sesses, encerramos com a combinao IG-4 (Hegu), IG-11(Quch), E-36 (Zusanli) e F-3 (Taichong), para harmonizar o Yin e o Yang efortalecer o Zheng Qi

    RECOMENDAES ADICIONAIS PARA APRTICA DE ZEN SHIATSU

    1. Para que as manobras utilizadas sejam mais suaves e gradativas quanto profundidade, utilizam-se principalmente as eminncias tenares e as palmasdas mos para exercer as presses. O terapeuta trabalha os Canais na suaextenso, que so estimulados por meio de alongamentos, como alguns dosexecutados na prtica de Shiatsu dos Ps Descalos. PRADIPTO40declara: "Otipo bsico depresso no Zen Shiatsu apresenta trs caractersticas:

    perpendicular rea tratada, estacionaria e executada contra uma base que

    oferea jirme apoio ao corpo do paciente". Nesta perspectiva, o terapeuta, aoinclinar-se sobre o paciente, deve exercer a presso perpendicular, de cimapara baixo sobre ele; quanto ao aspecto estacionrio, coincide com o mtodode sedao (j descrito, entretanto, sem imprimir movimentos deslizantes oude frico sobre os pontos), em que cada presso mantida entre 3 a 5segundos ou mais, dependendo da estagnao de uma determinada rea.

    2. Papel diferenciado das mos, conforme j mencionado, a mo ativa/ Yang,apriori, aquela dominante do terapeuta, se destro ou canhoto, quemanipula as reas de estmulo, tendo a funo de dispersar ou sedarobstrues como dores e congneres. Nos parmetros da Medicina

    Tradicional Chinesa, poderia ser denominada de mo "Filho"40. A mopassiva/ Yin fica estacionaria e superficialmente apoiada em pontosestratgicos, de acordo com a regio a ser trabalhada, e serve de suporte oubase, de carter tonificante, denominada no Zen Shiatsude mo "Me".

    Tambm, dependendo do lado do corpo a ser trabalhado, as mos invertemesses papis.

    3. Quanto mais fora e esforo, maior dor e desgaste. No Zen Shiatsu muitoenfatizado o princpio taosta da "no-ao", "fazer-sem-fazer" ou "wei-wu-wei, segundo o qual o terapeuta no deve realizar esforos mentais i fsicos,no sentido de ter que curar, e faz o seu "plantio", sem se preocupar com os"frutos", pois se a Natureza a verdadeira fonte de vida e cura. o terapeuta

    apenas um agricultor que canaliza e facilita seu processo; por isso. quantomenos tenso e pretenses investidas no toque, mais a ener-gia flui semresistncias ou dores ao paciente, e as que existem, relaxam

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    4. Existe uma srie de formulaes e princpios esboados no Zen Shiatsu. comodiagnsticos da rea abdominal e dos meridianos por meio de alongamentos,a existncia de meridianos extras idealizada por MASUNAGA, entre outros, queno esto previstos e so visualizados de forma diferente na abordagem daMedicina Tradicional Chinesa: optamos por no inclu-los neste trabalho,com o objetivo de manter uma linha coerente de certos fundamentos, o queno invalida essas formulaes de modo algum e tambm no descredencia aprtica do Zen Shiatsu por quem adota a viso da Medicina Tradicional

    Chinesa, segundo nossa ptica, com uma "infinidade de pontos em comum",como abordado no captulo V. Assim sendo, recomendamos a pesquisa diretanas fontes bibliogrficas, para se ter uma apreciao original e fidedignadesse mtodo.

    ROTEIRO DE TRABALHO NO ZEN SHIATSUPOSIES DO PACIENTE

    1. Sentado, com as pernas cruzadas, na postura de "ndio".2. Decbito Ventral.3. Decbito Dorsal.4. Decbito Lateral - deitado de lado.

    Observaes complementares

    1. Conforme PRADIPTO40, O decbito lateral opcional ou complementar. "Podeser inserida no meio da seqncia normal (paciente sentado -barriga para

    baixo - barriga para cima), ou substituir parcial ou totalmente as posies

    sentada e de barriga para baixo. Quando inserida na seqncia completa,

    utilizamos a seguinte ordem: paciente sentado, de lado, o outro lado, de

    barriga para baixo e, finalmente, de costas".2. A referida seqncia normal muito similar ao Shiatsu dos Ps Descalos,

    que pode ser alterada em funo das contingncias de cada caso indivi-dualmente, conforme exemplificamos na demonstrao dos mtodos.

    Os trs mtodos abordados (veja tambm manipulao dos canais de energia, doCaptulo V, e Roteiro Sugerido dos Segmentos Corporais na Prtica de Shiatsu dosPs Descalos, do Captulo VI) sugerem uma seqncia bsica em comum, apriori,comeando nas costas, descendo para a regio posterior das pernas, continuandonos ps e, a partir destes, dirigindo-se para cima, por toda a regio anterior eventral at a cabea; salvo diferenas apresentadas, respectivamente, todas asmodalidades mobilizam primeiro o Yang (Canais da regio dorsal ou pstero-lateral)e depois o Yin (Canais da regio frontal ou ntero-mediall.

    um sincronismo muito interessante com a Medicina Tradicional Chinesa, poisa ordem de insero das agulhas, na prtica da acupuntura, sugerida por algunsautores como YE CHENGGU22, :

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    "A ordem segundo a qual se escolhem os pontos... deve seguir o princpio geral

    de primeiro o Yang, logo o Yin. Primeiro acima, depois abaixo, primeiro esquerda,logo direita, primeiro as costas, depois o peito e o abdome"22. Na perspectiva daMedicina Tradicional Chinesa, essa ordem pode ser referida de acordo com otratamento dos Padres de Excesso ou Plenitude, em vrias acepes de que o Yangtambm representado pelas partes mais altas e posteriores do corpo e o Yin, pelasmais baixas e anteriores; dessa forma, nesses Padres, segundo MACIOCIA52: "melhor inseri-las do topo para a base, pois tal procedimento produzir um efeito de

    drenagem dos fatores patognicos", no sentido cefalocaudal, embora no seja umaregra absoluta e nem a nica a ser considerada nessas situaes.

    Na reflexo sobre esses sincronismos presentes, nas seqncias das prticas deShiatsu e Acupuntura, consideramos tambm o prprio desenvolvimento do serhumano durante a gestao, com uma ordem similar de evoluo.

    No estudo de Embriologia Humana aplicado Medicina Tradicional Chinesa,com MANN54,SUSSMANN79,MARTINS e LEONELLI56apreendemos que o "ser" forma-se de"fora para dentro" (do dorso para frente) e de "cima para baixo" (na direocraniocaudal), pois, durante as duas primeiras semanas, aps a fecundao(quando o espermatozide/masculino/Yang penetra no vulo/feminino/Yin),originam-se posteriormente trs tecidos ou folhetos embrionrios, entre os quais,

    seqencialmente: o Ectoderma (onde se forma na organognese definitiva o SistemaNervoso Central e os derivados cutneos -crebro, medula espinal e pele -Superior/Dorsal/Exterior e de acordo com os princpios da Medicina TradicionalChinesa, de natureza Yang) e o Endo-derma (onde se formam o tubo digestivo, asglndulas anexas e o sistema respiratrio - Inferior/Ventral/Interior e, portanto, denatureza Yin) .

    Nesses termos, parece-nos que essas seqncias "preventivas" da prtica doShiatsu so benficas, em razo de mltiplos fatores, mas refazendo o percurso dodesenvolvimento humano, lembram ao organismo a origem de sua prpria histriade vida.

    PRTICADOZENSHIATSU

    1.Paciente sentado.

    MANIPULAES PASSIVAS -FLEXO,EXTENSO DA NUCA E ROTAO DA CABEA

    Esta mobilizao praticamente igual ao incio da prtica de Shiatsu dos PsDescalos (Figura 6.1), excetuando-se o fato de que nesta o paciente cruza aspernas. Em um primeiro momento, antes de iniciar as estimulaes, o terapeutaentra em contato com o corpo, a respirao, enfim, todo o organismo do paciente,solicitando silenciosamente sua permisso para realizar o trabalho. Nas figuras 7.1

    e 7.2, deve-se observar a base de apoio oferecida ao paciente, o que facilita suareceptividade. Nas manipulaes, toda vez que sua cabea for para trs. executarpresses estacionrias na regio da nuca.

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    PRESSO UNILATERAL COM O COTOVELO SOBRE o OMBRO E APARTE SUPERIOR DO BRAO

    Com o terapeuta na posio ajoelhada, de forma que uma de suas coxas oferea

    suporte parte superior do brao a ser massageado, e apoiando a cabea do

    paciente com o outro brao apoiado no lado oposto da estimula-o, de forma que a

    regio do estmulo seja alongada com as presses, que devero "caminhar"

    vagarosamente, como se o terapeuta estivesse descansando em cada uma delas ata parte superior do cotovelo, conforme ilustrado nas figuras 7.3 e 7.4.

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    AFUNDAMENTO UNILATERAL DO POLEGARSOBRE A REGIO ESCAPULAR

    O terapeuta estende para trs o brao estimulado anteriormente, flexio-nando-oposteriormente regio dorsal, ao mesmo tempo em que, sentado na postura Seiza,

    d uma base de apoio coluna e mo atravs do joelho. A projeo formada pelaescapula permite que o polegar possa ser pressionado sobre essa regio inteira.Posteriormente, realizar essas mesmas manobras no membro oposto.

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    PRESSO BILATERAL DO JOELHO SOBRE OCANAL DA BEXIGA,NA REGIO DAS COSTAS

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    O terapeuta fica de ccoras, alonga a regio torcica e os membros superiores dopaciente com suas mos, segurando os braos e pressionando o Canal da Bexiga apartir dos pontos mais superiores que os seus joelhos alcanarem, descendo regio lombar e subindo novamente, por trs vezes consecutivas.

    CIRCUNDUO DO MEMBRO SUPERIOR E ALONGAMENTO

    UNILATERAL DO CANAL DO PULMO

    Com a mo "me" do terapeuta dando apoio regio frontal da cabea dopaciente, a mo "filho", primeiramente, segura o punho e realiza trs circundues,descrevendo um movimento circular do brao semelhante a um cone, cujo vrtice representado pela articulao escapuloumeral e a extremidade pela mo,posteriormente, alonga o Canal do Pulmo, suspendendo o membro superioraproximadamente a um ngulo de 45, em relao ao corpo, e pressiona com a

    falange mediai do polegar o ponto P-9 [Taiyuan), mentalizando o Qi a circular poresse Canal do paciente.

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    ALONGAMENTO UNILATERAL DOCANAL CIRCULAO-SEXO

    De forma similar ao anterior, porm levando o brao do paciente para cima,paralelo cabea, e pressionando com o dedo mdio da mo "filho" o ponto CS-7[Daling], visualizando a circulao do fluxo desse Canal.

    ALONGAMENTO UNILATERAL DO CANAL DO CORAO

    A partir da extenso do brao realizada na manobra anterior, flexionar oantebrao do paciente posterior sua cabea. Com a mo "me" apoiando a partesuperior do brao e a mo "filho" segurando o antebrao atravs do punho,pressionando com a falange mediai do indicador o ponto C-7 [Shenmen), de forma

    semelhante mentalizao dos demais Canais. Depois, realizar as mobilizaesdescritas nas figuras 7.7 a 7.9 no brao oposto.

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    ALONGAMENTO DOS MEMBROS SUPERIORES,REGIOTORCICA E CIRCUNDUO BILATERAL DOS BRAOS

    Com um joelho levemente flexionado e a parte superior da perna dando apoio cabea e a regio dorsal do paciente, com seus braos suspensos para trs,

    mentalizar simultaneamente o fluxo dos trs Canais Yinj mencionados, do traxpara as mos, e os trs Yang (Intestino Grosso, Triplo Aquecedor e IntestinoDelgado), das mos para a cabea. Seqencialmente, circular trs vezes os braos,encerrando as manobras nessa situao.

    Observao: No Zen Shiatsu, o terapeuta conduz todas as mudanas de posiodo paciente, fornecendo base de apoio contnua para que este relaxe e se entreguetotalmente ao trabalho. Evidentemente, nessa circunstncia, deve contar com umarea relativamente grande no cho para realizar esta e as demais mudanas. Deacordo com a compleio maior do paciente, usar dois colchonetes justapostos ladoa lado, principalmente nas mudanas das posies de bruo e de costas, queenvolvam manobras expostas.

    Depois das estimulaes ilustradas na figura 7.10, abaixar lentamente os braosdo paciente e, com uma mo apoiada no ombro e a outra na regio intercostal

    oposta, rode o corpo dele at posicion-lo de barriga para baixo.

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    DECBITOVENTRALEMPURRAR-PUXAR O

    CANAL DA BEXIGA

    O terapeuta fica sentado sobre os calcanhares e, inclinado sobre o paciente, coma mo "me" apoiada sobre a regio superior das costas dele, a mo "filho" empurrae puxa toda a regio da musculatura paravertebral at

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    a rea lombar, balanando e soltando alternadamente seu corpo inteiro. Pode-seinverter esse processo, como no roteiro original, com a mo passiva sobre a regiolombar e a mo ativa estimulando a regio superior e descendo at encontrar aoutra, enquanto realiza essas manobras. Pode-se estimular bilateralmente o referidoCanal.

    PRESSO UNILATERAL COM O JOELHO E A PALMA DA MOSOBRE O CANAL DA BEXIGA

    A mo passiva apia-se suavemente sobre a regio dorsal do paciente, com ojoelho pressionando, de forma estacionaria, a regio gltea, onde vrios pontos soestimulados simultaneamente. A mo ativa pode realizar presses, atravs daeminncia tenar (denominado no Zen Shiatsu "calcanhar da mo") desde essa regioat as proximidades do joelho.

    PRESSO UNILATERAL DOS JOELHOS COMFLEXO DA PERNA

    O joelho pressionando a regio gltea e a mo apoiada sobre a regio lombarpermanecem nessas posies, e o outro joelho pressiona o Canal da Bexiga, evitandoa regio da prega popltea. Para estimular a rea inferior da perna, com a outra mosuspende-se e puxa-se a perna, pelo tornozelo, para cima e contra o joelho doterapeuta.

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    PRESSO UNILATERAL DO JOELHOSOBRE o CANAL DA VESCULA BILIAR

    Mantendo a perna do paciente ainda dobrada, como na manobra anterior, oterapeuta deve apoi-la sobre a outra, de forma a projetar o Canal da Bexiga, para o

    joelho mais prximo da rea; pressionar a parte superior e a lateral da perna. A

    mo ativa pode completar as presses sobre a parte inferior.

    Sentado na posio Seiza, o terapeuta encaixa o joelho do paciente entre osseus, com a perna formando um ngulo de 90 com a coxa, e realiza o aquecimento

    Zen Shiatsu 181

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    na regio dos malolos mediai e lateral, soltando, tonificando e relaxando ao mesmotempo a articulao do tornozelo.

    PRESSO UNILATERAL DO COTOVELO SOBRE A REGIO

    PLANTAR,SIMULTANEAMENTE AO ALONGAMENTO DO TENDOCALCNEO

    Com a mo "me" segurando o tornozelo, o terapeuta pressiona a rea plantarem toda a sua extenso; com seu cotovelo, o efeito do alongamento do tendo possvel quando a presso incide sobre o tero superior do p. conforme ilustrado.

    Observao:1. Pode-se pressionar com a palma da mo ativa ou as pontas dos dedos das

    duas mos a regio plantar, se o terapeuta quiser enfatizar a estimulao sobrereas reflexas, bem como as vrias manipulaes (belis-camento, flexo etc.) dosdedos do p, como j realizamos anteriormente em ShiatsuTradicional, adaptados aessa posio.

    2. As manobras descritas nas figuras 7.11 ou 7.12 a 7.18 so realizadas no outro

    lado.

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    FLEXO BILATERAL DA PANTURRILHA

    De forma parecida figura 6.17 (Captulo VI - Shiatsu dos Ps Descalos), pormcom a mo passiva apoiada na rea lombar e a mo ativa realizando a flexo, deacordo com os limites do paciente, para levar os ps sobre a rea gltea,observando-se as recomendaes j expostas anteriormente.

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    MUDAR A POSIO DO PACIENTE PARA

    DEIT-LO DE COSTASRealizadas todas as mobilizaes na posio de decbito ventral, com os membros

    superiores do paciente ao longo do corpo, o terapeuta segura com as mos,respectivamente, a rea do cotovelo e do tornozelo dele e o coloca deitado de costas.

    DECBITODORSAL

    PRESSO UNILATERAL COM O CALCANHAR DA MO SOBRE osCANAIS YIN DA PERNA

    Esta posio idntica s utilizadas no ShiatsuTradicional e no Shiatsu dos PsDescalos. O terapeuta apoia a mo Yin sobre o quadril e a mo Yanm pressiona osCanais Yin desde o tornozelo at a virilha e volta, pressionando na direo oposta ato tornozelo, realizando esse circuito trs vezes. Essa unamdas variantes do mtodode harmonizao aplicada a esses Canais.

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    PRESSO UNILATERAL DO COTOVELO SOBRE OS CANAIS DAVESCULA BILIAR E DO ESTMAGO

    Dobrando-se a perna do paciente, com o p apoiado no cho, ao lado do joelhoda outra perna estendida, sem tirar seu quadril do solo, o terapeuta escora o p dopaciente pisando nele, e pressiona o Canal do Estmago com o cotovelo em toda aparte superior e lateral da perna.

    FLEXO DA PERNA E ROTAO DO QUADRIL -UNILATERAL

    A rotao do quadril uma continuidade da manobra j realizada em Shialsu dosPs Descalos (Figura 6.21). Nesta perspectiva, aps o terapeuta pressionar para

    baixo a perna dobrada do paciente, em direo ao seu tronco, realizar a rotao nosentido exterior ao corpo; posteriormente, estender a perna e repetir a operao de

    flexionar e rodar trs vezes seguidas. Depois, realizar as manobras das figuras 7.22a 7.25 na outra perna.

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    186 A Prtica do Shiatsu - Na Viso Tradicionalista Chinesa

    FLEXO BILATERAL DAS PERNAS E QUADRIS PRESSOESTACIONARIA SOBRE PONTOS DO CANAL DO ESTMAGO

    O terapeuta ajoelhado no cho e de frente ao paciente, flexiona simultaneamenteos membros inferiores e pressiona a parte inferior destes.

    Essa posio idntica da figura 6.22 (Captulo VI - Shiatsu dos PsDescalos); a manipulao muda, a presso mantida fixa e estacionaria sobre ospontos do Canal do Estmago, massageando uma vez no sentido do fluxo e depoisno contra-fluxo desse Canal, ou seja, do joelho ao tornozelo e deste ao primeiro,novamente, para que se obtenha harmonizao.

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    TORO LATERAL DA REGIO LOMBAR COM ALONGAMENTOSIMULTNEO DOS CANAIS DO FGADO E DA VESCULA BILIARNO SEGMENTO DO TRONCO

    Apoiando novamente os ps do paciente no cho como na figura 7.26, com umadas mos empurre as pernas dobradas ao cho, com a outra, a mo "me", apoiadasobre o ombro do paciente; tal operao realiza simultaneamente essas manobras.Posteriormente, o terapeuta posiciona-se do outro lado e realiza a operaosimetricamente, em relao aos Canais do Fgado e da Vescula Biliar opostos.

    Observao: Podemos variar essa manobra, fazendo a toro com uma perna decada vez, comeando com a que fica estendida no cho por baixo daquela que oterapeuta empurra e, depois, repetir o movimento para a outra. Costumamosempregar essas duas formas.

    Zen Shiatsu18"7

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    PRESSO COM AS POLPAS DOS DEDOSSOBRE A REGIO ABDOMINAL

    Na formulao original, o terapeuta senta-se na posio Seiza, ao lado direito do

    paciente, com a mo esquerda definida como "Me"/passiva e a direita/"Filho" ouativa.

    O terapeuta apoia suavemente uma das mos na rea inferior do umbigo ou

    "Dantian", e a outra, no meio do peito, observando a respirao e o estado geral do

    paciente. Posteriormente, coloque a mo "me" no Dantian, a mo "filho" pressionacom os trs dedos maiores toda a regio epigstrica, descrevendo um semicrculo, a

    partir da regio lateral ao umbigo, no sentido horrio, em concordncia com o

    trajeto anatmico do intestino grosso, o clon ascendente direita, o transverso na

    horizontal e o descendente esquerda. Aprofundando-se gradativamente as pres-ses de acordo com a expirao do paciente (Figura 7.29), possvel executar esse

    procedimento sob as costelas. Quando a mo ativa terminar o semi-crculo no lado

    esquerdo, coloque a mo passiva sobre o epigstrio c a outra completa o "crculo",

    pela regio inferior ou hipogstrica at a rea inicial das presses (Figura 7.30).No Zen Shiatsu, essa manobra agregada a outras no diagnstico pela palpao

    da rea abdominal ou Har, denominada de Ampuku.

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    PRESSO E ALONGAMENTO BILATERAL DAREA CERVICAL COM OS DEDOS E AS PALMAS DAS MOS

    Nesta situao, o terapeuta na posio Seiza, atrs do paciente de modo que acabea deste fique entre suas pernas, com as mos abertas e superpostas, pres-siona toda a rea considerada, alongando-a para cima, com as costas do terapeutainclinando-se para trs, porm sem curvar a coluna durante a operao.

    Observao: Caso o terapeuta tenha dificuldade em permanecer na posioSeiza, pode-se adotar a posio descrita na manobra a seguir.

    Zen Shiatsu189

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    PRESSO SIMULTNEA DA MO E DA POLPA DO POLEGARSOBRE O OMBRO E O PESCOO -UNILATERAL

    O terapeuta senta-se com as pernas estendidas e afastadas. Encaixa a moentre o ombro e a regio occipital. A mo do terapeuta deve ter o polegar estendido,os quatro dedos dobrados em direo ao punho, em posio tal que como declaraPRADIPTO40: "A posio de pedir carona", com a polpa do polegar no ponto VB-20[Fengchi). A mo ativa, colocada no outro lado do pescoo, conduz a cabea contra opolegar, suave e profundamente.

    Depois desse procedimento, a mo que era ativa apoia e a mo que era passiva,mantendo a "posio de pedir carona", desloca-se para outros pontos da regio,massageando toda a regio.

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    ALONGAMENTO UNILATERAL DAS MUSCULATURAS E DOSCANAIS QUE PASSAM PELO OMBRO E PESCOO

    Tambm denominada de "bombeamento", essa manobra consiste em apoiar a mopassiva sobre a cabea, virada para o lado oposto, do qual a mo ativa pressiona aarticulao escapuloumeral. Neste caso, mo direita na cabea e a esquerda noombro. Depois, deve-se repetir essa manobra no lado oposto (Figura 7.35).

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    Observao: desta mobilizao em diante, pode-se utilizar as manipulaes

    realizadas entre as figuras 5.34 a 5.42 (no Captulo V - Shiatsu Tradicional),

    tomando-se o cuidado de fazer presses estacionrias, sem a realizao de frices

    ou deslizamentos.

    APOIO DAS MOS SOBRE A CABEA E O CORAOO terapeuta senta-se com as pernas estendidas e afastadas, apoia a mo

    passiva, transversalmente, sobre a regio frontal da cabea, e a mo ativa no meio

    do peito, sobre a rea do corao, por alguns instantes, percebendo, sentindosilenciosamente o paciente, encerrando-se a seqncia bsica.

    DECBITOLATERAL

    ADUO,ABDUO E CIRCUNDUO DO BRAO

    O terapeuta senta-se na posio Seiza e posterior ao paciente. Com a mo ativa,

    segura o punho e suspende o brao para cima (aduo) e para baixe (abduo)algumas vezes; nesta manobra, o terapeuta gira o brao trs vezes no sentido

    horrio e outras trs no anti-horrio.

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    PRESSO COM O CALCANHAR DA MO SOBRE OS CANAIS YANGDO BRAO

    Ajoelhado, o terapeuta inicia essa manipulao com as palmas superpostassobre a mo do paciente, a mo que est por cima do ombro do paciente realiza,com a eminncia tenar, presso sobre os Canais Yang, no sentido do fluxo, at oombro, retornando, com a presso contrria ao fluxo, novamente at a rea damo, terminando, caminhando mais uma vez at o ombro.

    Zen Shiatsu - 193

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    AFUNDAMENTO COM A POLPA DO POLEGAR NA REGIOESCAPULAR

    Ajoelhando-se novamente sobre os calcanhares, o terapeuta apoia uma mosobre o ombro e a polpa do polegar da outra na borda da escapula do paciente,conduzindo o ombro deste para trs, e o polegar aprofunda-se sob a escapula(Figura 7.40). Alivie a presso do ombro, passe a outros pontos da borda daescapula e repita a operao, trabalhando toda a regio.

    Essa seqncia pode ser realizada utilizando-se as pontas dos dedos maiores aoinvs do polegar.

    194 A Pratica do Shiatsu NaViso Tradicionalista Chinesa

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    ZenShiatsu 195

    ALONGAMENTO E ROTAO DO OMBRO

    Ainda ajoelhado sobre os calcanhares, o terapeuta, entrelaando os dedos dasmos, segura o ombro do paciente, inclinando seu prprio corpo para trs, de modoa alongar toda a regio considerada. Posteriormente, roda o ombro nos sentidoshorrio e no anti-horrio (Figura 7.41).

    PRESSO DO CALCANHAR DA MO SOBRE AREA LATERAL DO TRONCO E DA PERNA

    Ajoelhado e voltado novamente para o paciente, o terapeuta apoia a mo passivaprximo articulao escapuloumeral e a mo ativa pressiona essa regio at aarticulao coxofemoral, permanecendo nessa posio.

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    enquanto a outra (anteriormente passiva) passa a pressionar a mesma regio at as

    duas se encontrarem. Nesse trajeto, situam-se vrios pontos dos Canais do Fgado,

    Vescula Biliar, particularmente o ltimo ponto do Bao, o BP-21 (Dbao), na linhaaxilar mdia, no 7- espao intercostal. muito utilizado para dores generalizadas no

    corpo e em outras aplicaes. Seqencialmente, a mo mais prxima da perna

    segue pressionando o segmento do Canal da Vescula, situado na coxa, at o

    tornozelo, enquanto a outra permanece na regio coxo femoral. Neste segmentofinal, pode-se tambm utilizar o cotovelo como descreveremos no prximo

    procedimento.

    PRESSO DO COTOVELO SOBRE O CANAL DA VESCULA BILIAR

    Ajoelhado simplesmente, ou na posio "Seiza", lateralmente ao paciente, o

    terapeuta emprega o cotovelo sobre o segmento do Canal da Vescula, situado na

    coxa at o tornozelo. Como procedimento abrangente, apropriado para as reas

    gltea e articulao coxofemoral, mormente em pessoas de compleio maior e quedemandam estmulos mais profundos.

    Observao: Ao terminar esses procedimentos, o terapeuta vira o paciente e

    repete as manobras descritas nos itens entre as figuras 7.37 a 7.43.

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    MUDANDO O PACIENTE PARA O OUTRO LADO

    O terapeuta segura com as mos o antebrao e o joelho do cliente, que estosobre o solo, e puxa todo o corpo para o outro lado, tomando-se o cuidado, quandoo paciente estiver posicionado momentaneamente em decbito dorsal, durante amudana, de posicionar de forma adequada o brao que ficar por baixo do corpo.