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Conselho Nacional do Laicato do Brasil – Estado de São Paulo
www.cnlbsul1.com.br
CONSELHO NACIONAL DO LAICATO DO BRASIL
REGIONAL SUL I – SÃO PAULO
COMISSÃO DE FÉ E POLÍTICA DO CNLB SUL 1
São Paulo, 18 de março de 2012. Aos Leigos e Leigas Ex-alunos do CEFEP (Estado de São Paulo) Paz e bem!
“Pelo Reino de Deus, no coração do mundo” Tema do Jubileu de Prata do CNLB Sul I
por Dom Pedro Casaldáliga
A Comissão de Fé e Política do CNLB Regional Sul 1 convida os leigos e leigas que cursaram o curso do CEFEP, para uma reunião com a Comissão de Fé e Política do CNLB – Regional Sul 1, onde será apresentado um projeto de atuação política no Estado de São Paulo. O encontro será no dia 31 de março, sábado, das 14h às 17 horas, no Centro Universitário UNIFAI – Rua Afonso Celso, 711 (Metrô Santa Cruz) – auditório. Com o principal objetivo de uma mudança estrutural no Estado Brasileiro, a fim de que tenhamos, de fato, um estado democrático, através de uma ampla Reforma Política com participação popular, como nos pede o documento 91 da CNBB e, sendo o ano de 2012 um ano eleitoral de âmbito municipal, ocasião para reforçar nossa ação juntamente aos Comitês da Lei 9840 Contra a Corrupção Eleitoral com a aplicação da lei Ficha Limpa e, iniciar a
discussão sobre o que nos propõe a 5ª Semana Social Brasileira: “Estado para que? Estado
para quem?”, estamos propondo uma reunião de preparação e organização do primeiro encontro de Fé e Política do CNLB – Regional Sul 1. Tendo isso em vista, queremos a partir deste ano ampliar a formação dos leigos e leigas no Regional Sul 1, capacitando-os para participar como cidadãos na construção de uma sociedade justa e solidária. Por isso contamos com sua presença e subscrevemo-nos com fraterna estima. Em comunhão de preces, Dom Milton Kenan Junior Bispo Referencial do Laicato do Regional Sul 1
Daniel Monteiro Lima Coordenador da Comissão de Fé e Política do CNLB Sul 1
Confirmar presença com: Edson Silva – Secretário Geral
e-mail: [email protected]
CONSELHO NACIONAL DO LAICATO DO BRASIL REGIONAL SUL 1 PROPOSTA: Projeto de Fé e Política 2012
“Política é uma maneira nobre e exigente de servir ao próximo” (Paulo VI)
“A sociedade justa não pode ser obra da Igreja;
deve ser realizada pela política.
Mas toca à Igreja, e profundamente, o empenhar-se pela justiça,
trabalhando para a abertura da inteligência
e da vontade às exigências do bem.” (Bento XVI).
Definição do Projeto de Fé e Política
1. Introdução
O atual sistema político, no decorrer dos últimos anos, aprofundou fortemente a
lógica do individualismo e consumismo, preterindo o bem comum, a justiça social.
Demonstra grandes falhas, contribuindo cada vez mais para a concentração de renda,
desigualdade social e injustiça, culminando numa sociedade violenta.
O Estado, bem como o processo democrático vigente, está em crise profunda, da
qual nos fala o Documento 91 da CNBB, “Por uma Reforma do Estado com Participação
Democrática”. Colocado a serviço de grupos econômicos e permeado por poderes
paralelos, o Estado apresenta limites claros em sua capacidade de regular a vida
cotidiana, e caminha a passos largos para o seu esgotamento. Sem possibilidades de
“remendos”, urge ações que resultem em alterações estruturais, sob pena de retrocessos.
Aí está, também, a 5ª. Semana Social Brasileira, que busca refletir a
responsabilidade dos cidadãos e cidadãs, principalmente aqueles e aquelas que
assumem o ser Igreja na profundidade, quer seja nos mais diversos ministérios confiados
aos leigos e leigas, membros de pastorais e movimentos eclesiais, mas também aos
membros dos mais diversos movimentos sociais e partidos políticos, acreditando que “um
outro mundo é possível”, e dizemos nós, “necessário”.
Formar consciência crítica a partir do lugar econômico, social, cultural, eclesial que
ocupam, fazer com que os homens e mulheres deste país se constituam como sujeitos
políticos, eis a necessidade premente de nossos tempos, neste Brasil.
Com este projeto, buscamos fazer a nossa parte nesse imenso trabalho. Este é o
projeto pensado pela Comissão Fé e Política do CNLB - Regional Sul 1. O propósito deste
documento é definir o escopo desse trabalho, especificando o que deve ser feito, como e
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por quem será realizado, quando deverá ser entregue e quais as premissas e pré-
requisitos para isto.
2. Visão do Projeto
Aparecida afirmou que "Vivemos uma Mudança de Época...” (44). Outros afirmam
que estamos no momento crucial da Crise da Modernidade, ou seja, da visão de mundo
construída ao longo do 2o. milênio e que tem no Eu racional o seu ponto de partida e de
chegada. Todo o edifício da Modernidade entra em crise, e todas as instituições que
tiveram sua gênese nela. Assim a forma de produzir e consumir, que se denomina,
normalmente, de Modo de Produção Capitalista, o Estado Nacional e a Democracia
Representativa, os valores éticos substituídos pelos valores ditados pelo mercado, bem
como o valor-de-uso substituído pelo valor-de-troca.
A continuar no mesmo rumo, poderemos estar finalizando a vida humana na Terra,
já que na mesma crise se vê, com extrema preocupação, uma crise de sustentabilidade
que exige novas formas de produzir e um consumo orientado para a vida e não para a
ostentação, conforme nos diz a CF 2011. Faz-se necessário, por, uma "Reforma do
Estado com Participação Democrática" (Documento 91 da CNBB), uma ampla e profunda
Reforma Política que venha a partir das reflexões dos cidadãos, bem como a construção
de uma outra democracia, uma Democracia Participativa, da qual já temos exemplos
significativos no Brasil e no mundo.
Se há, hoje, um desencantamento do processo político, principalmente nos jovens,
como constataram os bispos em Aparecida, isto se deve a um sistema político com
imensas falhas, com uma concentração de renda jamais vista, o que produz desigualdade
social e injustiça. O resultado disso é uma sociedade violenta. Entendemos, pois que é
fundamental que a Igreja dê o exemplo do reencantamento, a partir dos cristãos e cristãs
que, num processo formativo que tenha por base a figura e a prática de Jesus, o Filho de
Deus, (DA, capítulo 6), possam, juntos com as demais forças representativas do agir
político, construir um outro mundo e uma outra sociedade. Como esta caminha a passos
largos para o seu esgotamento, não há possibilidades de “remendos”. Urge ações que
resultem em alterações estruturais, sob pena de retrocessos, caso não avancemos.
Entretanto, nem todos os Leigos têm a oportunidade de discutirem e
compreenderem a sociedade em que vivem. Muitos têm suas vidas profundamente
afetadas por toda essa dinâmica sócio-política, embora não tenham se dado conta dessa
realidade.
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Esse tipo de ‘alienação’, não raro, desmobiliza o engajamento pela transformação
da realidade e induz a utilizar todas as suas forças na efêmera busca da eliminação do
sentimento de frustração, ditadas por uma sociedade consumista, ou buscando agir no
interno da Igreja, nos trabalhos litúrgico-pastorais, como nos afirma João Paulo II (CfL, 2).
Reconhece-se, sempre, um componente relacionado à exclusão social típica de
uma sociedade extremamente desigual, como é o caso da brasileira.
Por esse motivo, a Comissão de Fé e Política do Regional Sul 1 do Conselho
Nacional do Laicato do Brasil considera absolutamente relevante a introdução dos Leigos
no conhecimento quanto aos mecanismos sociais que conduzem a tal situação,
acreditando que a partir disso os leigos e leigas terão maiores condições de refletirem
sobre a sociedade na qual estão inseridos e de se posicionarem diante dos problemas
que nela vivenciam.
3. Objetivo
Em função do que ficou dito acima, a Comissão de Fé e Política do CNLB Regional
Sul 1 decidiu pela elaboração de um projeto, cujo objetivo principal é:
"Buscar a formação de uma consciência crítica dos cristãos leigos e leigas,
para que à luz do Magistério da Igreja, tendo em vista o processo de reflexão
desencadeado pelo documento 91 da CNBB, compreendam o papel social, político
e econômico que desempenham na sociedade e, os caminhos que podem ser
percorridos para a construção de um Estado com participação popular e
democrática.
Este objetivo será alcançado por meio de uma dinâmica durante a qual serão
orientados a compreender e discutir, a partir de sua realidade o atual sistema político,
propondo e planejando ações para superação dos problemas encontrados da sua
respectiva realidade.
O método proposto compreende a realização de debates e conversas,
mapeamento e planejamento de ações, de modo que, resultem em mobilizações (ações)
concretas para transformação da realidade que vivem.
Sob a perspectiva de uma leitura sócio-política, foram traçados os seguintes
objetivos a serem alcançados pelo Projeto:
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Desencadear um processo de reflexão nas Igrejas Particulares do Estado de
São Paulo, sobre a importância da Reforma do Estado com Participação Democrática,
conforme propõe o Documento 91 da CNBB;
Favorecer o surgimento de espaços de reflexão e articulação entre leigos e
leigas, nas Dioceses, para que possam atuar no campo político, seja nos movimentos
sociais, no exercício de um madato político, no acompanhemtno do Legislativo, nas
Comissões Pastorais de Fé e Política, procurando conscientizar e formar para a
participação efetiva no processo da reforma do Estado brasileiro;
Fortalecer a reflexão e os encaminhamentos da 5ª Semana Social Brasileira,
cujo tema gerador é “Bem Viver. Caminho para nova sociedade com novo Estado”; tendo
em vista o “Estado que queremos” ou ainda “Estado para quem e para quê?”,
Participar do processo de conscientização e articulação das comunidades
cristãs católicas para uma participação consciente e responsável na campanha eleitoral
das Eleições de 2012;
Colaborar com as Dioceses, para a elaboração de um projeto de
acompanhamento das eleições municipais de 2012, e dos programas de governo dos
candidatos para os seus respectivos mandatos; além do envolvimento na proposta da 5ª
Semana Social Brasileira e na reflexão sobre a Reforma do Estado com Participação
Popular;
Buscar fazer com que os leigos e leigas assumam posicionamento crítico
dentro da rede social em que estão inseridos, apresentando-se aptos e conscientes da
importância de sua participação ativa na sociedade à qual pertencem.
A Comissão de Fé e Política, propõe, mas não limita – por respeitar a realidade de
cada diocese -, que os trabalhos sejam iniciados a partir da discussão e proposição de um
plano de atuação política na (Arqui)diocese, para o laicato, tendo por base:
1. Documento 50 da CNBB, Ética: Pessoa e Sociedade;
2. Documento 62 da CNBB, Missão e Ministérios dos Cristãos Leigos e Leigas, 1999;
3. Documento 82 da CNBB, Eleições 2006: Orientações da CNBB;
4. Documento de Aparecida.
5. Documento 91 da CNBB, Por Uma Reforma do Estado com Participação Democrática,
2010;
6. Documento 98 da CNBB, "Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil, 2011-
2015, 2011;
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7. CEFEP (organizador): "O Chão e o Horizonte", cartilha preparatória para as eleições
2010;
8. CEFEP(organizador): "Eleições Municipais 2012", cartilha preparatória para as eleições
2012;
9. Bento XVI, encíclica "Deus Caritas Est";
10. Pontifícia Comissão de Justiça e Paz, documento sobre a crise econômica mundial.
11.CEFEP, Resgatar a dignidade da política, Ed. Paulinas, 2007;
12. Comissão Ep. Pastoral para o serviço da Caridade Justiça e Paz, Um novo Estado,
Caminho para uma Nova Sociedade do Bem Viver (5ª Semana Social Brasileira)
4. Escopo do Projeto
Dado os objetivos acima, propomos a criação de grupos de trabalho nas Dioceses,
de modo que, com os subsídios teóricos e práticos fornecidos nos Encontros Regionais
de preparação, chamados pela Comissão para o Laicato do Regional Sul 1 da CNBB e
pela Comissão de Fé e Política do Regional Sul 1 do CNLB, possam identificar e
relacionar os problemas sócio-políticos de suas respectivas comunidades.
Os Grupos de trabalho das dioceses têm a missão de convencer e mobilizar a
comunidade sobre os problemas e motivá-los a encontrarem as soluções para os mesmos
e colocando-se em movimento para atingir o resultado esperado.
Estes têm a missão de mobilizar a comunidade sobre os problemas e motivá-los a
debater e participar ativamente nos processos decisórios, notadamente as eleições, na
forma de sujeitos do processo político.
5. Premissas
A premissa básica para a execução deste projeto é ter o apoio dos bispos
diocesanos, no tocante à divulgação e motivação dos leigos e leigas a participarem das
atividades, quer seja incentivando-os a se deslocarem para os encontros regionais, quer
seja para a participação do momento diocesano, quer seja, por fim, dando importância
aos grupos que desenvolverão os trabalhos nos níveis paroquial e/ou comunitário.
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6. Projetos
1. ENCONTRO REGIONAL DE LEIGOS E LEIGAS-COM RESPONSABILIDADES
POLÍTICAS.
1.a. Objetivos deste momento:
1. Formação da Consciência Crítica, baseado nos documentos citados
anteriormente;
2. Construção coletiva de uma análise estrutural e conjuntural da realidade
mundial, latino-americana e brasileira;
3. Apresentação e trocas de experiências daqueles leigos e leigas que já
executam algum tipo de trabalho na área da fé e cidadania e afins;
4. Apresentação do projeto a ser elaborado em nível de Igreja Particular, com
seus objetivos, metodologias e etapas;
5. Constituição do grupo responsável para, na diocese, implantar o projeto.
1.b. Participantes:
Devem ser chamados à participação desse momento:
I. Membros dos Conselhos diocesanos de leigos e leigas;
II. Membros das pastorais de Fé e Cidadania ou afim, se existir na diocese, ou
que se interessem por vir a formá-la;
III. Membros dos grupos de Acompanhamento do Legislativo, se existirem, ou
leigos e leigas que se interessem por criá-la;
IV. Membros das comissões pastorais de Fé e Vida;
V. Leigos e leigas convidados/convocados pelos bispos e ou coordenadores
de pastoral, para iniciarem algum projeto na área da diocese;
VI. Membros das pastorais sociais as mais diversas;
VII. Coordenações diocesanas da 5ª. Semana Social Brasileira, se existirem;
VIII. Leigos e Leigas militantes em cargos eletivos ou que tenham o trabalho
de assessoria política;
IX. Leigos e leigas engajados em partidos políticos;
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X. Ex-alunos dos cursos de Fé e Política do CEFEP, ou que o estejam
cursando
1.c. Responsabilidade deste momento
O Encontro será coordenado pela Comissão para o Laicato do Regional Sul 1
da CNBB e pela Comissão de Fé e Política do Regional Sul 1 do CNLB.
2. CONSTRUÇÃO DA REDE REGIONAL
2.a. Objetivo:
Reuniões para análise do projeto, de como estão as ações no nível das
igrejas particulares, trocas de idéias, limitações, soluções.
2.b. Constituição
Através da votação no Encontro Regional.
2.c. Responsabilidade deste momento
Comissão Episcopal para o Laicato do Regional Sul 1 da CNBB e Comissão
de Fé e Política do Regional Sul 1 do CNLB.
3. AÇÕES NO NÍVEL DIOCESANO
3.a. Primeiro Momento diocesano:
Inicialmente, a partir do Encontro Regional, deve-se constituir um grupo ou
Comissão de Fé e Política em nível diocesano para desenvolver esforços no
sentido de construírem, no nível diocesano, um espaço de reflexão,
discussão e articulação em torno das eleições e das propostas do Doc. 91
da CNBB, “Por uma Reforma do Estado com Participação Democrática”.
1. Objetivos do Encontro Diocesano
1. Análise do momento histórico e político que vivemos, com base nas
análises do Caderno do CEFEP, do Documento 91 da CNBB, e dos textos
da 5ª. SSB;
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2. Explicitação das diversas etapas do trabalho até o final do ano de 2012,
com o estabelecimento das diversas responsabilidades e os objetivos a
serem alcançados;
3. Exposição do Projeto para os participantes e formação dos Grupos de
Trabalho;
4. Apresentação de todos os materiais (textos, vídeos) que poderão ser
utilizados.
5. Apresentação sucinta do desenvolvimento dos trabalhos no nível
paroquial ou comunitário.
2. Participantes:
Devem ser convocados oficialmente:
I. Membros do Conselho diocesanos de leigos e leigas, se existir;
II. Membros da pastoral de Fé e Cidadania ou afim, se existir na diocese,
ou aqueles e aquelas que se interessem por vir a formá-la;
III. Membros do grupo de Acompanhamento do Legislativo, se existir, ou
leigos e leigas que se interessem por criá-la;
IV. Membros da comissão pastoral de Fé e Vida, se existir;
V. Leigos e leigas convidados/convocados pelos bispos e ou
coordenadores de pastoral, para iniciarem algum projeto na área da
diocese;
VI. Membros das pastorais sociais as mais diversas;
VII. Leigos e Leigas militantes em cargos eletivos ou que tenham o
trabalho de assessoria política;
VIII. Leigos e leigas engajados em partidos políticos;
IX. Ex-alunos dos cursos de Fé e Política do CEFEP, ou que o estejam
cursando.
X. Coordenação da 5ª. Semana Social Brasileira, se existir.
3. Metodologia do Encontro/Assembléia em nível diocesano
Análise estrutural e conjuntural da realidade, com ênfase no espaço
local de vivência;
Identificação dos desafios e compromissos relacionados com o
momento político vivido;
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Entender estes em relação com o todo, levando em consideração
causas e efeitos;
Construir um conjunto de encaminhamentos a partir da diocese e por
ela assumido;
Criar, onde for possível, Grupos de Trabalho em nível de paróquia ou
comunidade, ou mesmo de ambiente, que irão identificar os efeitos
(problemas) de sua comunidade, relacionando quais são as causas.
4. Responsabilidade deste momento
Grupo diocesano estabelecido no Encontro Regional (1º. Evento),
contando, se necessário, com a assessoria da Comissão de Fé e Política do Regional Sul
1 do CNLB.
3.b. Segundo Momento diocesano
Ações nos níveis paroquial ou mesmo comunitário.
1. Objetivos a serem alcançados
a. Levar os membros participantes da paróquia ou comunidade a analisarem a
realidade sócio-político-econômica do Brasil, a partir de sua própria realidade
e dos problemas que vêem nesse nível;
b. Fazer com que, a partir da consciência crítica constituída, possam essas
pessoas se constituírem como sujeitos políticos, quer agindo nos partidos
políticos, quer na sociedade civil.
2. Metodologia
As pessoas encarregadas por instaurarem o debate com a comunidade,
terão a responsabilidade de preparar as perguntas que, de alguma forma,
exponham os problemas;
Os membros dos Grupos de Trabalho, responsáveis pela apresentação dos
problemas, devem estudar e apresentar um breve relato sobre eles;
Os responsáveis pela divulgação e comunicação deverão usar a criatividade
para atingir a comunidade. Isto pode ser feito por meio de cartazes, músicas,
conversas no dia-a-dia, e-mail, blog etc;
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A comunidade precisa conhecer bem os desafios e compromissos da
realidade. Por este motivo, o primeiro evento no calendário das ações é a
apresentação dos mesmos pelos Grupos de Trabalho;
Após a apresentação, a comunidade deve iniciar os debates;
No período de debate, os debatedores provocarão a reflexão sobre as reais
causas dos problemas e, deverão estar devidamente preparados para
debaterem com a comunidade;
Encaminhar as propostas de mobilização para os CNLBs Diocesanos e,
dependendo do caso, encaminhar para a Comissão do Regional.
3. Período de execução deste momento
O tempo de execução deste momento deve ser flexível e dependerá da
disponibilidade dos envolvidos.
4. Responsabilidade deste momento
A responsabilidade para este momento ficará a cargo do Grupo de Trabalho,
paroquial ou comunitário, que se constituiu a partir do momento diocesano, anterior.
4. ENCONTRO REGIONAL POSTERIOR
1. Objetivos:
1.a. Análise do projeto nos níveis diocesanos e comunitários;
1.b. Apuração dos resultados até o momento;
1.c. Constituição de um coletivo de fé e cidadania, a partir dos grupos
formados nos diocesanos.
2. Participantes
I. Os bispos Referenciais para o Laicato da CNBB-Regional Sul-1.
II. Devem ser convocados pelo menos 2 representantes de cada
diocese que tenha se organizado de acordo com os momentos anteriores;
III. Devem estar presentes, ao menos 2 membros dos Conselhos
Diocesanos de Leigos e Leigas, onde existirem;
IV. Toda a Comissão Regional de Fé e Política do Regional Sul 1 do
CNLB.
3. Responsabilidade deste evento
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Comissao Episcopal para o Laicato do Regional Sul 1 da CNBB e Comissão
de Fé e Política do Regional Sul 1 do CNLB.
COMISSÃO DE FÉ E POLÍTICA DO REGIONAL SUL 1 DO CNLB
Daniel Monteiro Lima Coordenador
Edson Silva Coordenador da Comissão do CNLB em nível Nacional
José Aparecido (Zezinho) Membro da Comissão
Luiz Henrique F. Honório Membro da Comissão
Ronaldo Santos Membro da Comissão
Carlos Signorelli Membro da Comissão
COMISSÃO PARA O LAICATO REGIONAL SUL 1 DA CNBB
Dom Edmilson Amador Caetano – Presidente da Comissão para o Laicato - CNBB Sul 1
Dom Milton Kenan Junior – Bispo Referencial para o Laicato da CNBB-Regional Sul 1