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Conselho Municipal da Cidade - CMC Gestão 2018-2020 *Ou até alteração da Lei Geral do Plano Diretor 't-'K.: 43 Reunião do Conselho Municipal da Cidade 2018 / 2020 - Extraordinária Ata da Reunião - CMC Auditório do IPPUL Locai 21/11/2018 Data Término 17:20 Início 14:00 Deise Maria de Oliveira Lima Silva Secretária PAUTA Assunto ITEM Apresentação do Projeto de Lei 167 - Altera zoneamento na bacia do Ribeirão Jacutinga. 1 Outros Assuntos. 2 ATA A reunião convocada pela presidente do Conselho Municipal da Cidade iniciou-se as 14:30 horas e foi passada pela Presidente a condução aos conselheiros Atacy de Meio Junior da CODEL, Bruno Camargo Mendes do IPPUL, Juliana Carneiro e José V. A. Socorro, também do IPPUL que apresentaram a proposta do Projeto de Lei 167/2018, encaminhado pela Câmara Municipal de Londrina a este Conselho no dia para parecer em regime de urgência, através do ofício ns 1222/2018-DL, cuja resposta foi dada por este conselho através do OF. 040/2018 - CMC, indicando Inserção à pauta da próxima reunião ordinária. Considerando a necessidade de mais informações para a análise do referido projeto solicitou-se esta apresentação. O Conselheiro Atacy inicia a apresentação explicando a localização, os objetivos, a justificativa e as proposições. Diz sobre a necessidade de adequação da legislação para que 0 zoneamento possa garantir 0 empreendimento CILON. Explicou que originariamente se previa a região próxima a PR-445, entretanto a zona de amortecimento da Mata dos Godoy trouxe impedimento e em havendo esta área e sendo do Município, acredita-se que supra as necessidades deste empreendimento. Ressaltou a inatividade do mercado imobiliário para áreas industriais e acreditando na necessidade de fomentar os empreendimentos industriais na cidade de Londrina, defende a legalização da área através da alteração do zoneamento. Colocou questões estatísticas, fontes de dados regionais e estaduais que indicação da necessidade de aumentar a capacidade da cidade em captar e fomentar o comprovam a crescimento do setor industrial e defende que este setor auxilia no desenvolvimento geral da cidade, pois além da geração de empregos, propicia outros fatores indiretos de melhorias setoriais. Diz que o setor industrial propicia assistência aos empregados através de creches, assistência médica, 0 que poderia desafogar" os sistemas municipais. Mostrou no mapa a localização privilegiada do empreendimento, as vantagens, as proximidades com rodovias e com pool de combustíveis, também distante da densidade populacional. Defende a implantação do sistema de condomínio fechado, onde a oferta de segurança e ínfraestrutura podem agregar valor ao empreendimento. A conselheira Karina da COHAB pergunta se tomou como modelo algum outro empreendimento para verificar a viabilidade. Atacy diz que existem vários no país e existe um em Ibiporã, que a gestão do CILON será do Município e que será positivo para a cidade. A apresentação na íntegra será anexada a ata. O Conselheiro Auber faz alguns questionamentos; 1. se existem outros terrenos onde O empreendimento poderia ser instalado; 2. se foram vistas todas as questões ambientais e de impacto de vizinhança; 3. pede a explicação entra a diferença sobre zona especial, que é a proposta do PL, e condomínio com lotes, que é a proposta do CILON; 4. pede os registros do histórico da posse da área. Atacy informações aos questionamentos dos conselheiros, informando que existe outro terreno em nome da CODEL na zona Leste, mas não com as mesmas características. Juliana do IPPUL apresenta as questões ambientais e de uso e ocupação do 1

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Conselho Municipal da Cidade - CMCGestão 2018-2020

*Ou até alteração da Lei Geral do Plano Diretor't-'K.:

43 Reunião do Conselho Municipal da Cidade 2018 / 2020 - ExtraordináriaAta da Reunião - CMC

Auditório do IPPULLocai21/11/2018DataTérmino 17:20Início 14:00

Deise Maria de Oliveira Lima SilvaSecretária

PAUTAAssuntoITEMApresentação do Projeto de Lei 167 - Altera zoneamento na bacia do Ribeirão Jacutinga.1Outros Assuntos.2

ATAA reunião convocada pela presidente do Conselho Municipal da Cidade iniciou-se as 14:30 horas e foi passada pela Presidente a condução aos conselheiros Atacy de Meio Junior da CODEL, Bruno Camargo Mendes do IPPUL, Juliana Carneiro e José V. A. Socorro, também do IPPUL que apresentaram a proposta do Projeto de Lei167/2018, encaminhado pela Câmara Municipal de Londrina a este Conselho no dia para parecer em regime de urgência, através do ofício ns 1222/2018-DL, cuja resposta foi dada por este conselho através do OF. 040/2018 -CMC, indicando Inserção à pauta da próxima reunião ordinária. Considerando a necessidade de mais informações para a análise do referido projeto solicitou-se esta apresentação. O Conselheiro Atacy inicia a apresentação explicando a localização, os objetivos, a justificativa e as proposições. Diz sobre a necessidade de adequação da legislação para que 0 zoneamento possa garantir 0 empreendimento CILON. Explicou que originariamente se previa a região próxima a PR-445, entretanto a zona de amortecimento da Mata dos Godoy trouxe impedimento e em havendo esta área e sendo do Município, acredita-se que supra as necessidades deste empreendimento. Ressaltou a inatividade do mercado imobiliário para áreas industriais e acreditando na necessidade de fomentar os empreendimentos industriais na cidade de Londrina, defende a legalização da área através da alteração do zoneamento. Colocou questões estatísticas, fontes de dados regionais e estaduais que

indicação da necessidade de aumentar a capacidade da cidade em captar e fomentar ocomprovam acrescimento do setor industrial e defende que este setor auxilia no desenvolvimento geral da cidade, pois além da geração de empregos, propicia outros fatores indiretos de melhorias setoriais. Diz que o setor industrial propicia assistência aos empregados através de creches, assistência médica, 0 que poderia “desafogar" os sistemas municipais. Mostrou no mapa a localização privilegiada do empreendimento, as vantagens, as proximidades com rodovias e com pool de combustíveis, também distante da densidade populacional. Defende a implantação do sistema de condomínio fechado, onde a oferta de segurança e ínfraestrutura podem agregar valor ao empreendimento. A conselheira Karina da COHAB pergunta se tomou como modelo algum outro empreendimento para verificar a viabilidade. Atacy diz que existem vários no país e existe um em Ibiporã, que a gestão do CILON será do Município e que será positivo para a cidade. A apresentação na íntegra será anexada aata. O Conselheiro Auber faz alguns questionamentos; 1. se existem outros terrenos onde O empreendimento

poderia ser instalado; 2. se foram vistas todas as questões ambientais e de impacto de vizinhança; 3. pede a explicação entra a diferença sobre zona especial, que é a proposta do PL, e condomínio com lotes, que é a proposta do CILON; 4. pede os registros do histórico da posse da área. Atacy dá informações aos questionamentos dos conselheiros, informando que existe outro terreno em nome da CODEL na zona Leste, mas não com as mesmas características. Juliana do IPPUL apresenta as questões ambientais e de uso e ocupação do

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Conselho Municipal da Cidade - CMCGestão 2018-2020

*Ou até alteração da Lei Geral do Plano Diretor

solo, uma vez que estava lotada na SEMA na época do estudo técnico sobre o PL. Cita a iei estadual sobre recomendação do Ministério Público de Ibiporã, fala sobre as restrições industriais que estão namananciais e a

justificativa, sobre as classes dos zoneamentos industriais existentes e informa que se esta fazendo uma adequação a legislação estadual, sendo o PL necessário para a legalidade do processo. Socorro do IPPUL fez a explanação do PL sobre os objetivos específicos da macrozona onde estaria inserido e como ficaria dentro do Plano Diretor. Reafirmou através de números que há uma necessidade de fomentar o setor industrial em Londrina. A Conselheira Ana Bárbara do Sinduscon questiona sobre as restrições ambientais e sobre as questões

Sanepar, lembra que nas conferências municipais estas questões já foram levantadas e que impediriam a alteração. A conselheira Eliane da UEL, que fala também em nome do conselheiro Gilson Bercog da UEL diz que encontrou incoerências entre a justificativa e o PL, uma vez que na justificativa estão indicados os limitantes ambientais para industriais A, o que o PL não demonstra, além de não trazer elementos suficientes sobre custos e viabilidade do empreendimento Pergunta sobre qual será o custo direto para o Município para implementar o condomínio? Quais os custos indiretos: haverá necessidade de subestação de energia elétrica e tratamento de esgoto para atender o condomínio, quem pagará? Os custos diretos e indiretos serão do Município (munícipes)?. A conselheira Karina/COHAB pergunta como ficará a verba de 25 milhões, na modalidade de empréstimo através do Paraná Cidades, com a mudança do governo do Estado. Atacy diz que acredita que

mudança ainda haverá esta disponibilidade, do contrário se verificará outras alternativas.

com a

mesmo com aentretanto a melhor opção, considerando as condições do mercado, ainda é o Paraná Cidades.A Conselheira Denise/IPPUL acha importante frisar se no modelo proposto pela CODEL os lotes serão comercializados ou doados, como é a pratica da CODEL até então. Atacy diz que o empreendimento trabalhará com as duaspropostas. O Conselheiro Bruno ressalta que o que se está em discussão é a mudança de zoneamento e que o condomínio industrial esta em segundo momento, entretanto Karina ressalta que ambos estão no mesmo PL Fato é que a mudança de zoneamento esta sendo proposta em virtude do empreendimento Condomínio Cilon. O Conselheiro Marcos Antonio questiona a possibilidade de implantar o condomínio no Condomínio industriai Francisco Sciarra, na zona Leste, que aloja o Parque Tecnológico, Tecnocentro, iPEM, INMETRO, onde existem terrenos ociosos, onde já estão a Pepsi e onde já tem ínfraestrutura. O Conselheiro Auber questiona qual a

das áreas industriais existentes já comsituação real das áreas industriais, qual o percentual de usoÍnfraestrutura, ou seja, saber quanto dispomos de áreas industriais que foram usadas para finalidades parecidas a esta e depois que são lançados, por motivos que a população ignora, são ABANDONADOS, criando grandes vazios urbanos. Atacy confirma que dados divulgados indicam hoje 80% de ociosidade e que a CODEL

resgatando lotes doados, onde as industrias/empresas não iniciaram atividades no tempo limite. Auber

muito

vemainda pergunta se na desapropriação da Fazenda Vezozzo a Prefeitura tem lotes e se estes não serviríam ao propósito, considerando a infra já instalada. Atacy diz que o Município tem lotes, entretanto as características não são adequadas. Prof^ Eliane se preocupa com o custo de implantação e manutenção do condomínio até que haja empresas instaladas. Atacy confirma que o rateio será posteriormente das indústrias, que constituirão Associação para gerir o rateio da manutenção do condomínio. Conforme a maioria dos conselheiros o PL gera

custos diretos e indiretos; preocupação

uma

duvidas e preocupações; Preocupações ambientais; preocupaçãoreal viabilidade do empreendimento. Muitos pontos levantados estão na justificativa, entretanto, não

com

com aestão no PL, bem como muitas diretrizes importantes. Não houve oposição do Conselho quanto à proposta de empreendimento, mas o PL não cumpre os requisitos legais para sua aprovação, uma vez que não há EIV. Prof^ Eliane diz que é fundamentai ser criterioso e rigoroso quanto aos procedimentos, o mérito não é questionável, mas os procedimentos causam dúvidas. O Conselheiro Rodrigo Cinta Cruciol diz que muitas questões burocráticas realmente atrasam projetos. Leis inadequadas devem ser revistas para agilizar e viabilizar projetos

desenvolver Londrina. A Presidente diz que quando tratamos de alterações de zoneamento a leique possam2

Conselho Municipal da Cidade - CMCf

Gestão 2018-2020'*Ou até alteração da Lei Geral do Plano Diretor

é

determina; 1. Que este conselho se manifeste; 2. Que se manifeste a partir de ElV's. Aponta que existem dois pontos claros na plenária, um o mérito do empreendimento e outro existem preocupações: 1. Com questões ambientais, haja vista a permissão de indústrias A; 2. Com os custos diretos, indiretos e de manutenção do condomínio que possam onerar o Município (munícipes); 3. Com a viabilidade do empreendimento, considerando a grande porcentagem de áreas industriais ociosas, ofertadas como doação, em áreas com Ínfraestrutura, sendo no condomínio, a princípio, ofertadas na modalidade de melhor oferta (venda). O Conselho não é contra as ações que promovam o desenvolvimento e que tragam benefícios à Cidade. A função do Conselho é o aprimoramento das propostas e o atendimento às leis, mas indica que o documento é insuficiente para tomar posicionamento, não estando claro no PL os critérios para implantação das indústrias A, considerando a Lei estadual e a compatibilidade ambiental da área de manancial. O documento não dá segurança para a aprovação do PL. Atacy diz que encaminhou à Câmara o estudo técnico da SEMA e por solicitação da Plenária também o encaminhará aos conselheiros, que acordaram que o Conselho deverá reunir- se novamente na sexta-feira, dia 23/11/2018, às 16:30, para deliberar e indicar quem representará o Conselho na Audiência Pública sobre o referido Projeto de Lei 167/201S.TermÍnado os assuntos, a 4^ Reunião do Conselho Municipal da Cidade foi finalizada às 17:20. Eu, Deise Maria de Oliveira Lima Silva, em conjunto com a

Presidente, firmo esta ata.

Deise Maria de Oliveira Lima Silva - Secretária

Sobrent ne- ConselheiroNomeNome Sobrenome- Conselheiro

A

ô Rosemari Friedmann Angeli- PresidenteNome Sobrenome- Conselheiro