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Preparamos para vocês uma cobertura especial de cada atividade do evento, registrada pelos olhos da super Alessandra Mess, do blog Working Machine.

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Wake RepoRt é um presente do Melitta Wake para que você, que participou do

evento relembrar cada segundo do CUltURa De MoDa CoNteMpoRÂNea. mas

também é uma forma de levar um pouco que que aconteceu por lá para quem

não pode participar.

a MaRia CUltURa, assim como a Wake, apoia eventos que tragam muito conteúdo

e que tenham foco nas mais diversas MaNifestações CUltURais e CRiativas.

nesse report, reunimos highlights de cada uma das atividades, fotos dos

MelhoRes MoMeNtos e ainda eNtRevistas CoM paRtiCipaNtes.

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designer gráfico pela espm-sul, Web designer na agência

W3 haus e blogueira por amor. “eCoNtRei No blog UM CaNtiNho pRa CoMpaRtilhaR a MiNha gRaNDe segUNDa paixão qUe é a MoDa. e claro, falar sobre design, música,

beleza e tudo aquilo que me completa”.

Alessandra Mess, do blog Working machine

o CUltURa De MoDa CoNteMpoRÂNea foi uma delícia. já sabíamos que se tratava

de uma maratona de palestras inspiradoras em um sábado pra lá de bonito. e

não deu outra: geNte estilosa , pRofissioNais MaRavilhosos e MUito Wake pRa galeRa. todo mundo participou e se divertiu. trocou contatos e sorrisos.

não podia deixar de comentar a respeito da parceria com a Wake, que pra mim,

foi um privilégio. só tenho a agradecer a MaRia CUltURa que me convocou pra

essa “função”! como não tenho formação em moda, esse tipo de evento só me

alimenta e me seduz. e repito: foi uma delícia!

Carta da Reporter

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o instituto Rio MoDa, em parceria com a MoNJUÁ, trouxeram a porto alegre, na sala santander do campus unisinos porto alegre, uma edição especial do programa CUltURa De MoDa CoNteMpoRÂNea.

foram convidados profissionais do mercado de moda a nível nacional que tem alguma relação com formas de atuação contemporâneas:

-viCeNte De paUlo (fotografia de moda - especialista em moda já foi assistente de mario testino) http://WWW.vicentedepaulo.com/ - MiChelle kaUffMaNN beNaRUsh (museus de moda - formada em museologia pelo fashion instituto of technology ny (fit) , trabalhou no moma ny) - viviaNe pepe (direção de arte - diretora de arte da agência Wmccann e dos filmes da loreal) - igoR fiDalgo (moda e música - jornalista e social media de empresas como o globo e gnt) - MÁRCia DisitzeR (marcas de moda no brasil - professora de fashion business na fgv e autora do livro a moda como ela é)

este programa ofereceu UM sUpeR CoNteúDo aos paRtiCipaNtes e uma grande oportunidade para profissionais que trabalham desde a eqUipe De veNDas, até MaRketiNg, CoMUNiCação e estilo, e a estUDaNtes Da ÁRea, aléM De pessoas qUe qUeiRaM tRabalhaR No MeRCaDo De MoDa.

Sobre o Evento

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Eu sempre gostei de fotografia, eu sempre observava a fotografia no cinema. No início,

fui estudar publicidade, e descobri que o único lugar que você tem uma liberdade criativa

maior, é na moda.

- Vicente de Paulo

Highlights:

especialista em moda,já foi assistente de mario testino

WWW.vicentedepaulo.com

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vicente de paulo falou sobre

os Desafios e os pRazeRes de ser fotógRafo De MoDa. escolhi os princípais momentos da sua

palestra para compartilhar com vocês.

natural do rio de janeiro, vicente de paulo foi a

nova iorque para poder abrir o seu universo.

seu trabalho divide-se em:

foto eDitoRial, que são as publicações para

revistas. ele comentou sobre as pincipais: vogue

e glamour. ambas tem menos limites, no que

se trata de liberdade para criar histórias. o

outro universo são as CaMpaNhas, onde vicente

trabalha para as agências, o que é mais difícil

de ter liberdade para influenciar na criação do

trabalho a não ser trabalhando diretamente

com o cliente.

vicente apresenta editoriais clicados por ele

e conta: a esColha Da MoDelo é De extReMa iMpoRtÂNCia para o clique. “aqUele RostiNho DifeReNte qUe iRÁ DaR o toM Do eDitoRial, paRa Não CaiR Na MesMiCe.”

MatéRia De JoRNal: é um veículo maior, porém

são menos fotos, a história é mais simplificada.

enquanto isso, quanto mais sofisticada é a

revista, vicente consegue ir mais a fundo e

explorar mais o conceito dos cliques.

Revistas CUstoMizaDas, ele acredita que vêm

de um nicho que já está mudando. as próprias

marcas já não estão mais sentindo um retono

dessas publicações e mostra exemplos de

DaslU e le lis blaNC, as quais ainda este tipo de

fotografia é procurada. e conclui: “a MUlheR bRasileiRa estÁ MUito UNifoRMizaDa”. o fato

se deve às peças que ele clica para grandes

marcas brasileiras estarem muito iguais, a

consequência é que as mulheres acabam muito

parecidas na rua. e m miami, paris, nova iorque,

existe muito mais espaço pra ser diferente.

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it giRl: termo dos anos 20 significando uma menina

com uma personalidade mais interessante.

toqUe De RealiDaDe: a busca da modelo perfeita,

mas na composição a realidade fala por si só, o

que traz até um certo humor para o quadro.

vicente fala ainda dos desafios impostos pela

foto perfeita dentro da publicidade citou um

episódio em que “o Cabelo pReCisava estaR peRfeito Na foto, e veNtava MUito, a eDitoRa estava eNloUqUeCeNDo”. neste caso, ele conta

que a modelo foi muito profissional e salvou a

foto.

bRaNDs: cada marca tem uma identidade a ser

seguida. ex. da oskleN: identidade extremamente

forte. “a fUNCão Do fotógRafo é glaMURizaR o qUe se teM De Mais siMples Na foto, até MesMo a RoUpa.”

RetRato e fashioN filM: vicente mostra retratos

feitos por ele como o de viCk MUNiz e oskaR

Metsavaht, entre outros. mostra também um

vídeo seu com o stylist felipe veloso e luciano

conseca.

poR fiM, basiCaMeNte: fotógrafo de moda

precisa gostar de moda - precisa estar atento

a uma série de coisas. gostar da mudanças que

a moda propõe, das tribos, “a MoDa teM qUe MUDaR NeM qUe seJa pRa pioR” as vezes você

precisa ir pra um lado oposto, pra criar uma

diferença. a moda procura mudança.

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O museu tem essa função básica que é inspirar.“

- michelle kauffmann benarush

Highlights:

formada em museologia pelo fashion instituto of technology ny (fit) . trabalhou no moma em ny

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michelle kauffmann, falou da sua gRaNDe paixão qUe são os MUseUs De vestUÁRio. organizei em tópicos os momentos mais legais da palestra para o #cmc:

ColeCioNisMo De MoDa: “capacidade para ser

permeada”. alguém “habitou” essa roupa e por

isso essa peça possui a forma da pessoa.

leMbRaNças e esqUeCiMeNtos: você guarda

uma bolsa luis vitton porque foi caríssima,

mas também guarda uma camiseta de banda que

tem um valor sentimental.

RegistRo históRiCo De UMa soCieDaDe:

simboliza uma época, uma cultura.

iMpoRtÂNCia CUltURal: a roupa também pode

ser vista como patrimônio cultural.

iNteRpRetação Das RoUpas: funcionam como

um objeto de design, levando a caracterizar

uma determinada época.

veR UMa peça DeNtRo De UM MUseU: o olhar

dentro de um museu é muito mais valioso, pois

de frente à roupa, você percebe a costura,

a textura, o acabamento, o caimento, enfim,

diferente do que ver uma foto no google ou

uma RépliCa.

fashioN MUseUM: michelle fala sobre os

museus em que ela já esteve e outros que são

legais de pesquisar na internet. de uma forma

geral: espartilhos, trajes de rainhas, peças

brasileiríssimas até museus mais hightechs.

oNDe aChaR RoUpas pRa ColeCioNaR?

além dos brechós existem os leilões que

contam com o acervo de museus que querem

vender suas peças, inclusive grandes marcas.

pReço: sobre a valorização das peças, citou o

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vestido desfilado desfilado por kate middleton que

custou r$106,000,00.

“o MUseU teM essa fUNção bÁsiCa qUe é iNspiRaR”: estilistas buscam nos museus e brechós inspiração

para suas criações. eles estão em busca de um

bordado diferente, uma manga diferente, enfim,

técnicas e efeitos que não se fazem mais hoje.

CoNseRvação Das RoUpas: não se pode simplesmente

passar com ferro um vinco em um vestido, existe

toda uma técnica para mantê-las limpas, cada roupa

tem sua caixa própria quando transportada e uma

roupa não pode encostar na outra na hora de serem

expostas dentro de um museu.

o CoRpo e a RoUpa tRaDUze UMa époCa: michelle

fala da importância de criar esse corpo por baixo

da roupa, são usados camadas de espuma acrílica,

algodão, tule, enfim, técnicas usadas para poder

montar este corpo que representa uma determinada

época.

MaNeqUiNageM iNvisível: com materiais termo

adesivos e com calor, é possível montar um

manequim sem rosto, sem pés, enfim, uma maneira

muito mais interessante de expor a roupa, a qual

parece estar suspensa no ar. contudo, esta é uma

técnica muito mais cara.

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Meu papel como diretora de arte é ter essa sensibilidade de entender

a expectativa do cliente.“

- ViViane PePe

Highlights:

diretora de arte da agência Wmccann e dos

filmes da loreal

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ViViane PePe, deu um show: trouxe ótimos exemplos de marcas que estão sabendo perfeitamente explorar o desejo do consumidor. seParei os highlights da sua Palestra em tóPicos:

CoMUNiCação: viviane falou sobre a comercialização e adequação dos produtos

como valor de mercado a partir de questões

históricas e estéticas.

iCoNogRafia: é importante quando estamos

falando de marca. “que falem por si só”.

CoNtaR UMa históRia/CoMUNiCaR UM soNho/soRytelliNg: a marca está entrando numa

era extremamente tecnológica e a relação

de transparência e honestidade é o que nós

consumidores queremos.

MiChele pRoveNsi: divulgação do livro

“preciso mudar o mundo” feita através de um

fashion film, o qual vende o livro de forma

divertida e sincera.

“CoMUNiCaR é CoNveRsaR”; “e Mais Do qUe NUNCa, geRaR CoNveRsa”. loeWe 2012: campanha mais criticada na

espanha, por forçar a barra e não ser

verdadeira, gerando memes e replys na internet.

DiRetoRa De aRte e fotógRafo possUeM olhaReM CoMpleMeNtaRes: ambos desenvolvem

a habilidade e a sensibilidade de entender o que

funciona pro cliente e o que não funciona.

MiUCCia pRaDa: renegação. ela se renega

através da irona e do cinismo, e se renova a

cada ano e por isso ela é genial.

DeseJo Do CoNsUMiDoR: em praga e milão,

os centros têm a calçada em pedra, mas na

realidade, a maioria dos sapatos de senhora

têm saltos altos. sendo assim, fala-se de desejo,

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sonho e inspiração, pois ninguém está comprando

sapato de salto alto por necessidade.

CoCo ChaNel: “eu crio roupas para mim”. chanel

usou toda a sua identidade própria pra criar o

conceito e identidade visual da marca. uma marca

que se reinventa a cada ano. “Não hÁ MUlheRes feias, hÁ MUlheRes Mal CUiDaDas”. a iconografia

chanel saiu da comunicação e foi lá pro cinema. um

segue inspirando o outro desde sempre.

Page 16: Wake Report | CMC Rio Moda

É difícil saber exatamente quando um designer vai do recém-chegado ao

trendsetter“

- alessandra marins @alessandramarins

Highlights:

instituto de moda do rio

Page 17: Wake Report | CMC Rio Moda

alessandra marins,do instituto rio moda, deu um shoW apresentando uma séRie De Novos estilistas CoNteMpoRÂNeos, trazendo um pouco da história de cada um e enfatiza: pesqUiseM Mais a fUNDo sobRe CaDa UM e acompanhem eles no instagram. fiqUeM De olho Nessa Nova galeRa qUe estÁ viNDo aí.

alessandra começa sua palesta dizendo

que quer despertar o olhar para o que

está vindo por aí e apReseNta UMa lista De Novos DesigNeRs:

philip liM: está em mais de 400 boutiques

e lojas de departamento em 50 países. ele

participa dessa turma que lançou it bags e

possui um trabalho forte de estamparia.

JasoN WU: criador de vestidos para a

michelle obama. conta com o apoio das

grandes celebridades da moda.

eRDeN: canadense, fez uma coleção para a

topshop, ele conta também com muitos prêmios

no exterior.

pRabal gURUNg: trabalhou com bill brass

e também vestiu michele obama. indicado a

prêmios com várias celebridades.

lazaRo heRNaNDez e JaCk MaCCpllpUgh: cresceram muito nas coleções femininas.

isabel MaRaNt: trouxe pro mercado o boho

chic, trouxe também os sneakers, mas tudo

com muito requinte, destaque para os

bordados.

peteR pilotto: composição de uma riqueza de

informação culturais.

RiCk oWeNs: conhecido por suas paletas de

cores suaves e desenhos assiméticos.

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altUzaRRa: trabalhou com marc jacobs.

haiDeR aCkeRMaNN: roupas sensuais e modernas, um

trabalho super marcante, e, inclusive, participa como

curador de exposições.

Nova geRação De estilistas: nova tendência: o fim do

glamour gritante dos anos 1980 substituído por um

período mais voltado para a reflexão.

o Mais iMpoRtaNte não é simplesmente escolher

nomes famosos; é escolher o nome certo.

1990: a tática das contratações estrelares atraíam a

mídia.

2000: há a valorização do cargo de diretor de imagem.

enquanto o diretor criativo se focaria no produto o

diretor de imagem seria o guardião da grife.

2012/2013:nicolas guesquiere balenciaga

“só as mulheres fortes usariam a sua marca”

- cristobal

alexaNDeR WaNg: assume a balenciaga em 2012.

balMaN: cristophe decarnin (2005). ele trouxe

um olhar diferente para a marca, dando às

mulheres exatamente o que elas queriam usar

naquele momento. contou com o apoio de

emanuele alt (vogue inglesa) contudo, a balmain

substitui o talento de cristophe e contrata

olivieR RoUsteiNg.

CRistopheR bailey: ele resgatou a história do

trench cout,

ChRistopheR kaNe: escocês, já ganhou vários

prêmios. ficou conhecido com o neon e a renda

fluor.

CaRolliM e hUMbeRto leoN: criadores da kenzo

em 2011. muito conhecidos pelo street style.

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albeRt elbaz: projetos que são atemporais,

femininos e feitos no mais requintado dos tecidos.

RiCaRDo tisCi: givenchy.

Raf siMoNs: criou o color block, ganhou vários

prêmios da moda mascula e feminina. depois foi pra

dior, trazendo todo o universo da estamparia de

flores para dentro da moda.

yves saNt laUReN: a marca é comandada

primeiramente por stefano pilati e agora está nas

mãos de heDi sliMaNe, o qual é designer e fotógrafo

que está fazendo a diferença trazendo mais

jovialidade a marca.

gaReth pUgh: trabalho muito conceitual em vídeo.

vale o clique.

alessandra cita ainda: DRis vaN NoteN, olivieR theyskeNs hUsseiN e NiColas foRMiChetti da diesiel,

stylist da lady gaga.

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Os ton-up boys e as ton-up girls usavam a jaqueta perfecto de vinil. E como era muito frio

na Europa, eles usavam a perfecto com encharpe de seda ou lã. Paravam para se esquentar em

cafés e exibirem suas motos.

- igor fidalgo @igorfidalgo

Highlights:

jornalista e social media de empresas como

o globo e gnt

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igor fidalgo, apresentou

DiveRsas tRibos e a sUa gRaNDe Relação CoM a MúsiCa. descreveu uma espécie

de linha do tempo, ofeReCeNDo MUitas possibiliDaDes De pesqUisa.

igor apresentou um estudo de tribos feito

pelo historiador teD polheUs, as quais

foram divididas por décadas ao lado da

música:

1942: zooties. as calças eram de cinturas

altíssimas, primeira tribo que o historiador

detectou, que a galera se uniu e queria

parecer igual. terno de ganster.

1943: hip cats e hipsters. a música muda e as

roupas não só acompanham mas também

começam a fazer a cabeça da galera, que,

há pouco tempo, era fã de boogie.

1947: caribbean style: ritmos cubanos.

1953: modernistas. devoção a escola da

bauhaus.. a silhueta enxugou, só haviam dois

botões presos no terno e passou a ser cool

usar paletó sem gravata desde que você

tivesse uma bela gola rolê.

1954: bikers: primeira tribo que trouxe

elementos do WorkWear (jeans, lona,

ziperes) para o dia a dia.

1955: ton-up boys e ton-up girls (inglaterra):

usavam a jaquet perfecto de vinil, e como

era muito frio na europa, eles usavam com

encharpe de seda ou lã. paravam para se

esquentar em cafés e exibirem suas motos.

1956: beats, beatiniks e existencialists: de tão

modernosa, aquela galera cool que ouvia

jazz não quis mais se misturar e passou a

fazer reuniões em casa. discutiam obras

de autores beat quando os próprios não

estavam presentes experimentando drogas

nos pequenos grupos.

rockabilies: a meninas usavam camisas

xadrez com nó na cintura e saias de poas. os

Page 25: Wake Report | CMC Rio Moda

homens iam de jeans bruto, todos tatuados e com gel

no cabelo.

1958: teddy boys. são os rockabilies britânicos,

que buscaram na era eduardina os ingredientes

dramáticos para os seus looks: coletes, botões e

biqueiros.

1959: Western é o epítome da história norte

americana de vestir - jaquetas com franjas, camiseta

xadrez - jonny cash. calças de pele.

1961: la dolce vita: a vespa, as linhas minimalistas do

vestuário masculino - a máquina de café expresso e o

luxo feminino.

1962: mods. renegados pelos roqueiros de classe

baixa, os viajandos mods importaram o corte de

cabelo dos franceses, e as vespas dos milaneses. eles

injetaram personalidade nas suas motos, pois, afinal,

eram muito ricos.

1963: rockers = rochosos - jaqueta de couro e as

botinas com biqueiras de metal - faziam o estilo

durão reverbar .

1964: surfers: jan e dean (banda). cabelos clareados

pelo sol, nunca usavam salto. usavam listras e

blocos de cores como ninguém.

1965: folkies. bob dylan: ícone dessa geração - ídolo

da geração folk. levando o movimento para dentro

dos estados unidos.

1976: sWinging e london psychodelics: modelo

tWiggy. uma galera que não tinha muito ideologia,

mais “fútil”.

1968: hippies: beats, folkies, surfistas e

psychodelics, se encontram numa festa e

experimentam lsd. calças boca de sino.

1969: greasers: motoqueiros agora não andam

em gangues, trocaram as botas de WorkWear

por coturno e saem pelo interior do seu país por

algum sentido de vida.

1970: funk: viva o black poWer, as calças de

alfaiataria. (james broWn) do óculos degradê aos

shorts.

1971: headbangers: alguns hippies gostavam tanto

de rock progressivo que decidiram se dedicar

mais ao som. já estavam com o cabelo longo e se

jogaram nas tachas. interessante: o metal abrigou

hard rockers do bem, que não absorveram a

ditadura skin.

1972: glam: a revolução sexual hippie deu abertura

para que uma geração de roqueiros bissexuais se

libertassem. (david boWie - é uma representação

desse movimento)

1973: rastafari (bob marley) alinhado a prática do

Page 26: Wake Report | CMC Rio Moda

fumo de cannabis aos timbres do raggae.

1974: skaters. é o começo do culto à grifes pelos

adolescentes. quicksilver, entre outras marcas,

patrocinaram os primeiros atletas.

1975: northern soul. os ritmos negros saem dos

guetos e chegam às grandes discotecas inglesas. é o

início das performances de dança.

1976: punks: malcom mclarem e vivienne WestWood

criaram o slogan “to fast to live, too toung to die”.

mas foi em 1976 que lançaram uma anárquica grife de

roupas junto a uma banda: sex pistols.

1977: disco. o figurino disco era brilhante: calças de

boca de sino feitas de cetim, vestidos de paetês.

1978: skinheads: as meninas cortaram franjas e

deixaram costeletas, os homens abusaram da

idumentária militar. ambos usavam a marca doc

martens.

1979: neW Wave: geometrismo, mistura de cores, eles

eram total “dressin up”.

1980: goths: anna goodman, pintava os cabelos de

preto. roupas de tule e meias de arrastão.

1981: sporties. o boom da aeróbica dos anos 1980

levou polainas e moletom pra rua.

1982: neW romantics: abusavam de referências

vitorianas e maquiagem na pista de danças.

1983: pervs. música, que nada! sexo une os góticos e

punks fanáticos por vinil, borracha e corseletes e

que não têm medo de sair de topless.

1984: psycobilies: herdeiros do rockabilies mas

diretamente influenciados pelo inconformismo da

geração punk, usavam piercings.

1986: casuals. influenciados pelo futebol,

valorizavam marcas esportiva como lacoste.

1987: b-boys & flygirls. influenciados pela cultura

jaimaicana. boomboxies gigantescos.

1991: grunges, indie kids, cuties, riot girls: cuties

- cores pasteis; grunge - nirvana, camisa xadrez,

roupas largas.

1993: neW age travels: viajantes que saem pelo

mundo em busca de festas e músicas.

1994: acid jazz: jazz eletrônico vitaminado pelo

knoW hoW dos novos produtores que pipocavam.

1996: ravers: cabelo descolorido, óculos escuros

(mesmo de noite) muita maquiagem, casacos de

pele, chupetas, máscaras cirúrgicas, lingeries,

vinil, sportWear, muitas drogas novas para

experimentar. importantíssimo: cabelo, maquiagem

e acessórios.

teChNos & CybeRpUNks: punks pós modernos, que

amanhecem em clubes noturnos, sob efeito de

metaanfetamina, faziam implantes de cabelos de

plástico.

Page 27: Wake Report | CMC Rio Moda

A David Azulay foi a primeira marca de moda praia, numa época onde não existia uma

indústria de moda praia organizada.“

- márcia disitzer

Highlights:

professora de fashion business na fgv e autora do livro

“a moda como ela é”

Page 28: Wake Report | CMC Rio Moda

márcia disitzer, mostrou

que entende de MoDa bRasileiRa e citou

diversas marcas e nomes importantes desde

a DéCaDa De 60 aos aNos 2000.

década de 60

DeNeR paMploNa De abReU: figura muito

popular no brasil. ao seu lado, veio o

clodovil hernandes. “era uma guerra das

tesouras, mas um não existia sem o outro”.

CloDovil: lançou em 1971 uma coleção de

jeans com característica de uma moda feita

com exclusividade. márcia conta o quão

polêmico e “modesto” ele era.

zUzU aNgel: suas criações logo atríram a

moda pessoas fora do brasil, que começaram a

gostar e aderir a moda da zuzu, fazendo muito

sucesso no exterior. trouxe para as roupas o

bordado e o artesanal, numa época onde isso

não era valorizado. não tendo informações

sobre o filho que fora torturado e

assassinado pela ditadura militar, ela faz um

desfile em nova york, estampando a guerra em

sua coleção, saindo em todos os jornais. ela

morreu atropelada no rio de janeiro e hoje a

rua onde aconteceu o acidente leva seu nome.

MaRa MaC: marca carioca que nasceu num

contexto onde a mocinha queria se vestir

opostamente à mãe. o jovem assume o

poder na moda. em 61, mara se reuniu com

as amigas e montou uma boutique, as quais

eram consideradas um ponto de encontro.

“mariazinha” era o nome da primeira boutique

de ipanema. pra mais tarde se tornar mara mac,

uma marca com visão de mundo moderna, a

Page 29: Wake Report | CMC Rio Moda

qual veste uma mulher mais madura, com um produto

com uma qualidade muito bacana.

década de 70:

DaviD azUlay: primeira marca de moda praia, numa

época onde não existia uma indústria de moda

praia organizada. uma marca que está sempre se

reciclando e se renovando.

CoMpaNy: mauro faz associação ao esporte, ao

patins, enfim, o “c” da company se tornou objeto de

desejo. a marca morre em 2003.

MaRia boNita: cria outra linha mais acessível.

ellUs: outro exemplo de moda brasileira importante

que está aí até hoje.

gRUpo MoDa Rio: primeira tentativa em organizar o

calendário de moda sazonal. o grupo se desfez em

82, mas fica registrado a tentativa de organizar o

calendário da moda brasileira.

Melissa: sempre inovando e criando moda.

década de 80:

geoRges heNRi, e gRegóRio fagaNello, foram nomes

muito importantes na moda nacional, assim como

fRaNkye aMaURy, o qual transforma o couro numa

peça sensual, colorida e objeto de desejo.

aliCe tapaJós, aNDRea saleto fizeram uma moda

comtemporânea e minimalista.

saliNas: é uma moda praia mais comportada,

diferente da “bumbum” que é extremamente ousada.

biquinis azadelta, enfim.

zooMp: permaneceu com a mesma modelagem de jeans

há 15 anos e todo mundo queria ter aquele “raio”;

vitrines lindas, arquitetura das lojas maravilhosas.

foRUM: tecidos mais nobres, criando um jeans super

desejado,

Page 30: Wake Report | CMC Rio Moda

glóRia Coelho: está na moda desde os anos 70, 80,

mas sempre se reiventando com característica para

o futuro.

ReiNalDo loUReNço: tecidos tecnológicos, moda

elaborada.

anos 90

alexaNDRe heRChovitCh: começa de uma

maneira absolutamente marginal, com caveiras,

transgredindo tudo o que podia e hoje é um

empresário, tem uma gama de produtos com a sua

marca e segue fazendo suas coleções com um dna

autoral.

faUse hateN: vendeu recentemente sua marca,

lançando uma nova linha, a fh sp.

RolNaDo fRaga, Rosa ChÁ/CoMpaNhia MaRítiMa, leNNy NieMeyeR, são algumas das marcas citadas por

márcia.

anos 2000

a moda entra definitivamente na moda. todo mundo

quer ser bonitinha e modelo.

oskleN: surgiu fazendo roupas para ski e faz

hoje uma roupa elaborada. fez toda uma coleção

inspirada na copa do mundo do ano que vem e

levanta a bandeira do rio de uma forma muito

própria.

NeoN: saiu da modinha e do senso comum.

isabela Capeto: começou no ateliê, com o artesanal,

cresceu e depois voltou ao ateliê novamente.

pedro lourenço: seguindo os passos da mãe, tem

todas as influências para se destacar.

faRM: marca super carioca, otimista, leve,

descontraída, bem vinda em qualquer lugar do país.

Page 31: Wake Report | CMC Rio Moda

Pensando regionalmente, falta articulação de pessoas

pra falar de Moda. Mais junções como esta de hoje, por exemplo.

““

na tua opinião, o que precisa evolUiR no MUNDo Da MoDa?

- laura maladosso

Na minha opinião falta variedade.Ou seja,

mais informação, mais pesquisa de Moda pra oferecer mais

variedade de produto.

“- marcella lorenzon

Estilo próprio.“ “- larisa lofrano

Page 32: Wake Report | CMC Rio Moda

Beijos, Mess.WWW.Workingmachine.nu

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