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§ 2° O plano diretor de ordenamento territorial do Distrito Federal, a lei de uso e ocupação do solo, o plano de preservação do conjunto urbanístico de Brasília e os planos de desenvolvimento local serão aprovados por lei complementar. (—) Art. 318. Os planos de desenvolvimento local e a lei de uso e ocupação do solo, complementares ao plano diretor de ordenamento territorial do Distrito Federal, são parte integrante do processo contínuo de planejamento urbano. (Artigo com a redação da Emenda à Lei Orgânica n° 49, de 2007.) § 1° A lei de uso e ocupação do solo estabelecerá normas urbanísticas destinadas a regular as categorias de usos, por tipo e porte, e definirá as zonas e setores segundo as indicações de usos predominantes, usos conformes e não conformes. § 2° A lei de uso e ocupação do solo estabelecerá, ainda, o conjunto de índices para o controle urbanístico a que estarão sujeitas as edificações, para as categorias de atividades permitidas em cada zona. fp - GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação - SEGETH Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal - CONPLAN 1 RELATÓRIO E VOTO 2 Referência : Processo n° 390.000.538/2016 Interessado : Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação — SEGETH Assunto : Proposta de Lei Complementar de Uso e Ocupação do Solo - LUOS 3 4 APRESENTAÇÃO 5 A Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação — SEGETH submete 6 proposta de Projeto de Lei Complementar de Uso e Ocupação do Solo — LUOS a apreciação 7 deste Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal — CONPLAN. 8 A lei de uso e ocupação do solo — LUOS, de acordo com a Lei Orgânica do 9 Distrito Federal — LODF, é instrumento complementar das políticas de ordenamento territorial 10 e de expansão e desenvolvimento urbanos, que têm no plano diretor de ordenamento 11 territorial do Distrito Federal seu instrumento básico, e parte integrante do processo contínuo 12 de planejamento urbano: 13 "(...) 14 Art. 316. O Distrito Federal terá, como instrumento básico das políticas de 15 ordenamento territorial e de expansão e desenvolvimento urbanos, o plano diretor 16 de ordenamento territorial do Distrito Federal e, como instrumentos 17 complementares, a lei de uso e ocupação do solo e os planos de desenvolvimento 18 local. (Artigo com a redação da Emenda à Lei Orgânica n2 49, de 2007.) 190 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 Sec a e Estado de Gestão do Território e Habitação< SEGETH SCS Q r 06 Bloco A Lotes 13/14 CEP 70.036-918 - Brasília - DF Fone(s): (61) 3214-4105 e 3214-4109 - Fax: (61): 3214-4106 Brasília — patrimônio da humanidade.

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§ 2° O plano diretor de ordenamento territorial do Distrito Federal, a lei de uso e ocupação do solo, o plano de preservação do conjunto urbanístico de Brasília e os planos de desenvolvimento local serão aprovados por lei complementar. (—) Art. 318. Os planos de desenvolvimento local e a lei de uso e ocupação do solo, complementares ao plano diretor de ordenamento territorial do Distrito Federal, são parte integrante do processo contínuo de planejamento urbano. (Artigo com a redação da Emenda à Lei Orgânica n° 49, de 2007.) § 1° A lei de uso e ocupação do solo estabelecerá normas urbanísticas destinadas a regular as categorias de usos, por tipo e porte, e definirá as zonas e setores segundo as indicações de usos predominantes, usos conformes e não conformes. § 2° A lei de uso e ocupação do solo estabelecerá, ainda, o conjunto de índices para o controle urbanístico a que estarão sujeitas as edificações, para as categorias de atividades permitidas em cada zona.

fp-

GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação - SEGETH

Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal - CONPLAN

1 RELATÓRIO E VOTO

2

Referência : Processo n° 390.000.538/2016

Interessado : Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação — SEGETH

Assunto : Proposta de Lei Complementar de Uso e Ocupação do Solo - LUOS

3

4 APRESENTAÇÃO

5 A Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação — SEGETH submete

6 proposta de Projeto de Lei Complementar de Uso e Ocupação do Solo — LUOS a apreciação

7 deste Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal — CONPLAN.

8 A lei de uso e ocupação do solo — LUOS, de acordo com a Lei Orgânica do

9 Distrito Federal — LODF, é instrumento complementar das políticas de ordenamento territorial

10 e de expansão e desenvolvimento urbanos, que têm no plano diretor de ordenamento

11 territorial do Distrito Federal seu instrumento básico, e parte integrante do processo contínuo

12 de planejamento urbano:

13 "(...)

14 Art. 316. O Distrito Federal terá, como instrumento básico das políticas de

15 ordenamento territorial e de expansão e desenvolvimento urbanos, o plano diretor

16 de ordenamento territorial do Distrito Federal e, como instrumentos

17 complementares, a lei de uso e ocupação do solo e os planos de desenvolvimento

18 local. (Artigo com a redação da Emenda à Lei Orgânica n2 49, de 2007.) 190 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33

Sec a e Estado de Gestão do Território e Habitação< SEGETH SCS Q

r 06 Bloco A Lotes 13/14 CEP 70.036-918 - Brasília - DF Fone(s): (61) 3214-4105 e 3214-4109 - Fax: (61): 3214-4106

Brasília — patrimônio da humanidade.

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Executivo não chegou as r aprovado, e em 2015 foi retirado daquela casa legislativa pelo

11) z

a de Estado de Gestão do Território e Habitação - SEGÉTH dra 06 Bloco A Lotes 13/14 CEP 70.036-918 - Brasília - DF

Fone(s): (61) 3214-4105 e 3214-4109 - Fax: (61): 3214-4106

Sec SCS Q

Brasília — patrimônio da humanidade.

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Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal - CONPLAN

1 â 32 A lei de uso e ocupação do solo deverá ser encaminhada à Câmara Legislativa do

2 Distrito Federal pelo Poder Executivo, no prazo máximo de 2 anos, a partir da

3 vigência do plano diretor de ordenamento territorial.

4 (—)"

5 Os fundamentos para a elaboração da LUOS encontram-se na LODF e no Plano

6 Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal — PDOT, Lei Complementar n2 803, de

7 25 de abril de 2009.

8 Nesse ordenamento jurídico, cumpre à LUOS estabelecer as normas

9 urbanísticas destinadas a regular as categorias de usos e atividades, bem como o conjunto dos

10 índices urbanísticos a que estarão sujeitas as edificações.

11 Ainda, em conformidade com a LODF, a LUOS deve ser aprovada por lei

12 complementar, assegurada a participação popular nas suas fases de elaboração, aprovação,

13 implementação, avaliação e revisão (Parágrafo único do art. 321, LODF).

14 O presente relato visa apresentar em linhas gerais a proposta de projeto de Lei

15 Complementar da LUOS ora em apreciação pelo CONPLAN, assim como destacar seus

16 principais elementos e princípios. As informações apresentadas estão contidas no Processo

17 Administrativo n2 390.000.538/2016 e também no site da SEGETH

18 (http://www.SEGETH.dtgov.br/index.php?option=com content&view=article&id=469 ).

19

20 HISTÓRICO

21 O processo de elaboração da LUOS iniciou-se em 2009 com a contratação da

22 empresa Technum Consultoria, vencedora da Concorrência n° 003/2009 - EC/CPL, conforme

23 Contrato n° 08/2010, com o objeto de realização de análises, discussões em forma de

24 reuniões técnicas e eventos participativos, para a formulação de propostas objetivando a

25 sistematização dos diversos parâmetros urbanísticos, que culminaram com a elaboração da

26 minuta do Projeto de Lei Complementar de Uso e Ocupação do Solo n2 79/2013.

27 O PLC encaminhado à Câmara Legislativa do Distrito Federal pelo Poder

28

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25

26

27

• Definição dos princípios norteadores e da base metodológica

• Definição das áreas abrangidas pela LUOS

• Realização de vistorias — atualização do diagnóstico da ocupação

• Revisão e complementação da base de dados

• Elaboração de banco de dados público da LUOS via Geoportal

• Revisão da Tabela de Usos e Atividades da LUOS

• Definição de parâmetros de uso do solo

• Definição de parâmetros de ocupação do solo

• Indicação das áreas onde será admitido o remembramento de lotes.

• Elaboração de estudos específicos:

o Modelagem da volumetria das edificações e do terreno

o Estudo comparativo LUOS e COE

o, Nota técnica sobre fachada ativa tok,

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1 Governador do Distrito Federal, com vistas a sua reavaliação, atualização e adequação da

2 proposta.

3 No segundo semestre de 2015, iniciaram-se os trabalhos na SEGETH de

4 elaboração de nova proposta de PLC da LUOS, tendo como ponto de partida a redefinição dos

5 marcos conceituais e metodológicos, bem como a atualização dos estudos técnicos realizados,

6 considerando as críticas e debates advindos da sociedade civil sobre o PLC N° 79/2013.

7 Apesar de manter a estrutura anteriormente empregada para a definição de

8 usos para os lotes e projeções por meio de Unidades de Uso e Ocupação do Solo — U0S, a

9 proposta elaborada é inteiramente nova. Foi refeita em todos os seus elementos, desde os

10 critérios para definição dos parâmetros de uso e ocupação, até a previsão de aplicação dos

11 instrumentos urbanísticos na área de abrangência da LUOS.

12 A elaboração da LUOS envolveu, ao longo desse período de cerca de dois anos,

13 um processo técnico interligado a um processo participativo.

14 As etapas do processo técnico foram:

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação - SEG TH SCS Quadra 06 Bloco A Lotes 13/14 CEP 70.036-918 - Brasília - DF

Fone(s): (61) 3214-4105 e 3214-4109 - Fax: (61): 3214-4106

Brasília — patrimônio da humanidade.

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-R gião Administrativa f

Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação - SEGETH SCS Quadra 06 Bloco A Lotes 13/14 CEP 70.036-918 - Brasília - DF

Fone(s): (61) 3214-4105 e 3214-4109 - Fax: (61): 3214-4106

Brasília — patrimônio da humanidade.

se

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1 o Mapas de sintaxe espacial

2 o Nota técnica de Vagas de Estacionamento

3 o Nota técnica de ONALT

4 o Nota técnica de ODIR

5 o Nota técnica sobre densidade demográfica

6 o Mapas de uso misto

7 o Diferença dos coeficientes de aproveitamento

8 • Elaboração do texto da proposta de projeto de lei complementar

9 • Consultas e reuniões com órgãos e concessionárias de serviços públicos

10 A estruturação de uma base de dados da LUOS vinculada ao Geoportal

11 representa um dos avanços desta proposta, torna-a mais transparente para a população ao

12 possibilitar fácil acesso às informações sobre lotes ou projeções abrangidos pela nova norma,

13 bem como é possível identificar a norma vigente. Para alcançar esse resultado, foram

14 necessários cerca de quatro meses de trabalho da equipe técnica somente na reconfiguração

15 da base de dados.

16 Observa-se que, uma vez aprovado o PLC da LUOS, a forma de acesso da

17 população à lei será por meio do Geoportal, as informações sobre parâmetros de uso e

18 ocupação de cada lote urbano poderão ser obtidas diretamente no site da Secretaria.

19 O processo participativo envolveu vários instrumentos previstos no Estatuto

20 das Cidades, o que certamente permitiu um amplo conhecimento da proposta por parte da

21 sociedade e sua manifestação de diversas formas:

22 • Consultas públicas no site da SEGETH

23 o 12 Consulta pública

24 o 22 Consulta pública — Mapas de Uso do Solo por Região

25 Administrativa

o 32 Consulta pública — Parâmetros de Ocupação do Solo por

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Data Dia da Semana

Região Administrativa / Diretoria de Planejamento

Hora Local da Consulta

Pública Presencial da LUOS

Quantidade Participantes

17/06/2017 Sábado Taguatinga - DIOEST 9h às 12h

Auditório da Administração Regional de Taguatinga

54

19/06/2017 Segunda Paranoá - DILEST

19 às 22h Salão Comunitário da

Administração Regional do Paranoá

81

19/06/2017 Segunda Varjão - DICAD 19 às 22h Casa da Cultura do

Varjão, Quadra 2, AE S/N

34

20/06/2017 Terça Águas Claras - DICAD

19 às 22h Auditório do Colégio La Salle, Quadra 301,

AE S/N 55

20/06/2017 Terça São Sebastião - DILEST 19 às 22h

Instituto Federal de Brasília (IFB), Campus São Sebastião, AE 2,

Bairro São Bartolomeu (ao lado do Centro

94

Olímpico)

21/06/2017 Quarta Santa Maria -

DIOEST 19 às 22h

Auditório do Hospital Regional de Santa

Maria (HRSM), Quadra "AC" 102 Conj. A, B, C

e D

32

21/06/2017 Quarta Riacho Fundo I - DICAD

19 às 22h

Auditório da Administração

Regional do Riacho Fundo I

77

Auditório da 22/06/2017 Quinta

Braziândia - DIOEST

9h às 12h Administração Regional de Brazlândia

34

22/06/2017 Quinta Núcleo

Bandeirante - DICAD

19 às 22h

Ginásio de Esporte ao lado da Administração

Regional do Núcleo Bandeirante

68

23/06/2017 Sexta Sobradinho I -

DILEST 9h às 12h

Auditório da Administração Regional de Sobradinho I

47 ,

24/06/2017 Sábado Samambaia -

DIOEST 9h ás 12h Teatro do CCI, QN 401

conjunto B, lote 03 - 64

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1

o 42 Consulta Pública — PLC completo

2

• Consultas públicas presenciais nas Regiões Administrativas:

3

o 24 reuniões - PLC completo

Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação - SEGETH SCS Quadra 06 Bloco A Lotes 13/14 CEP 70.036-918 - Brasília - DF

•Fone(s): (61) 3214-4105 e 3214-4109 - Fax: (61): 3214-4106

Brasília — patrimônio da humani a-cr x31

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Samambaia

24/06/2017 Sábado Guará - DICAD 9h às 12h Auditório da

Administração Regional do Guará

89

26/06/2017 Segunda Sobradinho II - DILEST 19 às 22h

Escola CEF 08, Centro de Ensino

Fundamental, AR 03, LT 04, Setor Oeste

34

26/06/2017 Segunda Riacho Fundo II - DIOEST 19 às 22h

Igreja Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, QN 11, Conjunto 03,

Lotes 01/06

58

26/06/2017 Segunda Lago Sul - DICAD 19 às 22h

Auditório da Administração

Regional do Lago Sul 152

27/06/2017 Terça SIA - DICAD 9h às 12h

Auditório da Administração

Regional do SIA, Trecho 8, Lotes

125/135

44

27/06/2017 Terça Gama - DIOEST 19 às 22h

Instituto Federal de Brasília

(IFB), Compus Gama, Lote 01, DF 480, Setor de Múltiplas Atividades

181

27/06/2017 Terça Lago Norte - DICA') 19 às 22h

Auditório do Colégio do Sol, SHIN CA 06, Lote A Lago Norte

254

28/06/2017 Quarta Park Way - DICAD 19 às 22h

Ginásio de Esporte ao lado da Administração do Núcleo Bandeirante

153

29/06/2017 Quinta Recanto das Emas - DIOEST 19 às 22h

Escola CEF 301, Centro de Ensino

Fundamental, QD 301, AE 01

112

29/06/2017 Quinta SCIA - DICAD 19 às 22h Auditório da Biblioteca Pública da Estrutural, AE 20 Setor Central

57

30/06/2017 Sexta Planaltina - DILEST 9h às 12h

Salão de Múltiplas Funções de Planaltina,

Setor Recreativo 117

01/07/2017 Sábado Ceilândia - DIOEST 9h às 12h

Auditório da Administração

Regional de Ceilândia 87

) 01/07/2017 Sábado Jardim

Botânico - DILEST

9h às 12h

Jardim Botânico Shopping, 3° andar,

Auditório da Igreja Um a Um

62

• Reuniões com a comunidade:

rrd Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação - SÉ() SCS Quadra 06 Bloco A Lotes 13/14 CEP 70.036-918 - Brasília - DF

Fone(s): (61) 3214-4105 e 3214-4109 - Fax: (61): 3214-4106

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1 o 2 reuniões com entidades representativas de setores de

2 atividades econômicas

3 o 3 reuniões com a comunidade do Lago Sul

4 o 3 reuniões com a comunidade do Lago Norte

5 o 1 reunião com a comunidade do Park Way

6 o 1 reunião com a comunidade de Taguatinga

7 o 1 reunião com a comunidade da Estrutural

8 • Órgãos colegiados com representação de diversos segmentos da

9 sociedade:

10 o 46 reuniões da Câmara Técnica com representantes do

11 CONPLAN e CCPPTM

12 o 5 reuniões da Câmara temática de uso e ocupação do solo do

13 Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Distrito

14 Federal

15 • Audiências Públicas:

16 o 12 Audiência Pública — Mapas de Uso do Solo por Região

17 Administrativa, que ocorreu simultaneamente em três

18 localidades do Distrito Federal - 17/12/2016 — Regiões Plano

19 Piloto, Sobradinho e Taguatinga

20 o 22 Audiência Pública — Parâmetros de ocupação do solo por

21 Região Administrativa - 06/05/2017 — Museu da República

22 o 32 Audiência Pública — PLC completo - 15/07/2017 — UnB —

23 Campus Ceilândia

24 Ocorreram, ainda, apresentações da LUOS em eventos:

25 • Câmara Legislativa do Distrito Federal

26 • Seminário na OAB

27 • Visão Capital

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Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal - CONPLAN

1 • Conselho Consultivo de Preservação e Planejamento Territorial e

2 Metropolitano do Distrito Federal — CCPTTM/DF — em duas reuniões

3 • SINDUSCON

4 Constam ainda dezenas de requerimentos e outros documentos protocolados

5 na SEGETH pelos interessados relativos a elaboração da LUOS.

6 O período de participação se estendeu da primeira consulta pública, aberta em

7 2016, até 04 de outubro de 2017, última reunião da Câmara Técnica da LUOS.

8 A realização de três Audiências Públicas, realizadas em momentos distintos do

9 processo de elaboração da proposta de PLC da LUOS e com conteúdo cumulativo (mapa de

10 uso do solo, quadro de parâmetros de ocupação do solo e por fim o projeto de lei completo),

11 teve como finalidade promover o debate mais aprofundado sobre a proposta em construção e

12 permitir a sua apropriação por parte da sociedade.

13 Após a 32 Audiência Pública, foram realizadas adequações na proposta do PLC

14 da LUOS com vistas ao seu aperfeiçoamento, em atendimento a demandas e

15 questionamentos provenientes das consultas públicas presenciais nas 24 Regiões

16 Administrativas, da consulta pública no site da SEGETH, da 32 Audiência Pública e também de

17 requerimentos protocolados na SEGETH.

18 Correções também se fizerem necessárias devido a identificação de erros no

19 estabelecimento dos parâmetros de uso e ocupação do solo por parte da equipe técnica.

20 Nesse aspecto, importante registrar que foram mapeados os lotes e projeções que tiveram

21 perdas ou ganhos de coeficiente de aproveitamento, o que permitiu apurar casos de

22 inconsistências e erros na definição desse índice.

23 As correções e adequações efetuadas no texto do PLC emanaram do debate

24 pormenorizado com a Câmara Técnica da LUOS, numa construção coletiva que trouxe

25 questões abordadas também nas consultas e audiências públicas.

26 A condução do processo participativo pela SEGETH teve como princípio a

27 trans c em toda as suas etapas. Nesse sentido, o material técnico produzido, assinj

Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação-SEGETH SCS Quadra 06 Bloco A Lotes 13/14 CEP 70.036-918 - Brasilia - DF

Fone(s): (61) 3214-4105 e 3214-4109 - Fax: (61): 3214-4106 / AaP

Sart

c Brasília — patrimônio da humanidade.

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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação - SEGETH

Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal - CONPLAN

1 como as atas, os áudios, as apresentações e as respostas às demandas apresentadas no

2 processo participativo encontram-se disponibilizados no site da SEGETH, na seção especifica

3 das LUOS.

4 Os pilares na elaboração desta proposta da LUOS são (i) a diversificação e

5 flexibilização de usos, que contribui para a distribuição da atividade econômica no território e

6 para a produção de espaços urbanos mais densos ao longo de vias de atividades e de

7 centralidades; (ii) o reconhecimento da cidade real, que permite tornar a norma mais

8 aderente a realidade urbana; (iii) a sustentabilidade urbana, relacionada a manutenção de

9 importantes serviços ambientais; e (iv) a mobilidade que privilegia os modos coletivos de

10 transporte e a mobilidade ativa.

11 A proposta foi realizada em consonância não apenas com as estratégias do

12 PDOT/2009, mas também com os estudos em elaboração no âmbito do Zoneamento

13 Ecológico e Econômico, em especial quanto às áreas para desenvolvimento de atividades

14 econômicas e aos aspectos relativos à disponibilidade hídrica. Os parâmetros de uso e

15 ocupação do solo definidos para os lotes e projeções atendem as determinações do

16 PDOT/2009 quanto a densidade demográfica, nesse sentido não ocorre adensamento

17 populacional. Por outro lado, a proposta pretende distribuição mais equilibrada da população

18 no território compatível com a infraestrutura urbana implantada, de modo a constituir áreas

19 urbanas mais compactas.

20 Em relação ao entorno do Conjunto Urbano de Brasília, a proposta busca

21 manter especialmente as alturas das edificações em patamares que não interfiram com os

22 aspectos de preservação desse patrimônio.

23 Ressalta-se que esta primeira lei de uso e ocupação do solo representa uma

24 grande transformação na legislação urbanística de uso e ocupação do Distrito Federal. A

25 proposta de LUOS estabelece a transição e a sistematização da base normativa de uso e

26 ocupação do solo atual, composta de inúmeras normas, fragmentadas e sem uniformidade,

27 para uma base normativa única e padronizada. Hoje essa legislação compreende

Ye) Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação - SEGETH

SCS Quadra 06 Bloco A Lotes 13/14 CEP 70.036-918 - Brasília - DF Fone(s): (61) 3214-4105 e 3214-4109 - Fax: (61): 3214-4106

Brasília — patrimônio da humanidade.

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34 solo estabelecidos nos instrumentos de plãriej,mento territorial e urbano do Distrito deral

?"--7 Secretára de Estado de Gestão do Território e Habitação - GETH

SCS Quadra 06 Bloco A Lotes 13/14 CEP 70.036-918 - Brasília - DF Fone(s): (61) 3 4-4105 e 3214-4109 - Fax: (61): 3214-4106

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1 aproximadamente 420 normas urbanísticas, a exemplo de Plantas Registradas - PRs, Gabaritos

2 — GBs e Normas de Edificação, Uso e Gabarito - NGBs, além de 6 Planos Diretores Locais -

3 PDLs, que compreendem pouco mais de 357.000 lotes inseridos em sua área de abrangência.

4 Esta mudança do arcabouço legal que regula o uso e a ocupação do solo

5 propiciará uma melhor atuação na produção do espaço urbano tanto por parte do poder

6 público como da sociedade, na medida em que estabelecerá regras claras de uso e ocupação

7 dos lotes urbanos e se constituirá em base consistente para a fiscalização e controle urbano.

8 Dessa forma, o Distrito Federal poderá contar com um instrumento moderno

9 desenvolvido de acordo com as necessidades de cada localidade de modo a permitir que os

10 núcleos urbanos se desenvolvam de forma ordenada, com controle e planejamento,

11 respeitando suas características específicas.

12

13 PROPOSTA DE PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DA LUOS

14 Conteúdo Estabelecido pelo PDOT

15 O PDOT/2009 define o conteúdo mínimo da lei de uso e ocupação do solo ao

16 relacionar as seguintes matérias:

Art. 149 (...) I — os usos dos lotes de acordo com a Tabela de Classificação de Usos e Atividades do Distrito Federal, assegurando a localização adequada para as diferentes funções e atividades urbanas no Distrito Federal; II — as alturas máximas das edificações; III —taxas de permeabilidade, quando couber; IV — os afastamentos mínimos laterais, frontais e de fundos dos lotes, quando couber; V— os cones de iluminação e ventilação, quando couber; VI — a utilização dos subsolos, quando couber; VII — o tratamento das divisas do lote; VIII — parâmetros para definição do número mínimo de vagas de estacionamento interno das unidades imobiliárias; IX — as penalidades correspondentes às infrações decorrentes da inobservância dos preceitos estabelecidos.

Como forma de assegurar a coerência entre os critérios de uso e ocupação do

cji

17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33

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1 o PDOT previu também, no § 6° do art. 42, que a LUOS revisse os coeficientes de

2 aproveitamento por ele definidos, observados o limite dos coeficientes máximos

3 estabelecidos por zona urbana.

4 O referido plano diretor confere, ainda, à LUOS a obrigação de indicar as áreas

5 onde deverá ser aplicada a outorga onerosa de alteração do uso.

6 Áreas Abrangidas

7 A LUOS estabelece os critérios e os parâmetros de uso e a ocupação do solo

8 para os lotes e projeções localizados nos parcelamentos urbanos registrados em cartório

9 competente e nos parcelamentos urbanos consolidados, implantados e aprovados pelo Poder

10 Público, situados na Macrozona Urbana do Distrito Federal.

11 O território de abrangência da LUOS situa-se nas seguintes Regiões

12 Administrativas:

13 1 — Águas Claras — RA XX;

14 2— Brazlândia — RA IV;

15 3 — Ceilândia — RA IX;

16 4 — Gama — RA II;

17 5 — Guará — RA X;

18 6 —Jardim Botânico—RA XXVII;

19 7 — Lago Norte — RA XVIII;

20 8 — Lago Sul — RA XVI;

21 9— Núcleo Bandeirante — RA VIII;

22 10 — Paranoá —RA VII;

23 11 — Park Way — RA XXIV;

24 12— Planaltina — RA VI;

25 13— Recanto das Emas — RA XV;

26 14— Riacho Fundo — RA XVII;

27 15— Riacho Fundo II — RA XXI;

28 16 — Samambaia — RA x8;

29 17 — Santa Maria — RA XIII;

30 18 — São Sebastião — RA XIV;

31 19— Setor Complementar de Indústria e Abastecimento — SCIA — RA XXV;

32 20— Setor de Indústria e Abastecimento — SIA — RA XXIX;

33 21— Sobradinho — RA V;

34 22— Sobradinho II — RA XXVI;

35 23 —Taguatinga — RA III;

36 24 — Varjão — RA XXIII

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1 Destaca-se que, na área de abrangência da LUOS não estão contempladas as

2 áreas situadas na Macrozona Rural do PDOT, que devem submeter-se às diretrizes específicas

3 estabelecidas para as diferentes categorias de zonas rurais e serem tratadas no âmbito do

4 Plano de Desenvolvimento Rural; a Macrozona de Proteção Integral, regida por legislação

5 específica; e a Zona Urbana do Conjunto Tombado, objeto do Plano de Preservação do

6 Conjunto Urbanístico de Brasília — PPCUB.

7 A LUOS não abrange, tampouco, as áreas de regularização fundiária até que

8 estas tenham seus respectivos projetos de regularização aprovados e registrados, ocasião em

9 que passarão a integrar, automaticamente, a base de dados da LUOS.

10 De uma forma geral, as áreas públicas urbanas, sejam elas áreas verdes, praças,

11 sistema viário e outros tipos de espaços livres de uso público, assim estabelecidos no projeto

12 de parcelamento e registrados em cartório, conforme disposto na Lei federal n° 6.766/79

13 também não integram a LUOS. Assim como não faz parte do escopo da LUOS a criação de

14 novas unidades imobiliárias ou mesmo a desconstituição das existentes. A LUOS estabelece os

15 usos e a ocupação dos lotes que já existem e possuem esta destinação conforme norma

16 urbanística vigente.

17 Os novos parcelamentos e aqueles decorrentes de projetos de regularização

18 fundiária aprovados pelo Poder Executivo, após o devido registro em cartório das unidades

19 imobiliárias integrarão a base de dados da LUOS, e deverão para isso seguir a mesma

20 metodologia para definição de parâmetros de uso e ocupação do solo.

21

22 Estrutura, Princípios e Objetivos do PLC

23 A proposta de projeto de lei complementar elaborada para a LUOS tem a

24 seguinte estrutura de tópicos:

25 TÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

26 CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES INTRODUTÓRIAS

27 CAI:ti-UI I - DOS PRINCÍPIOS «À)y

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1 CAPÍTULO III - DOS OBJETIVOS

2 CAPÍTULO IV - DAS SIGLAS E DEFINIÇÕES

3 TÍTULO II - DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

4 CAPÍTULO I - DAS UNIDADES DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO — UOS

5 CAPITULO II - DOS PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO DO SOLO

6 Seção I - Dos Coeficientes de Aproveitamento

7 Seção II - Das alturas máximas das edificações

8 Seção III - Da Taxa de Permeabilidade Mínima

9 Seção IV - Da Taxa de Ocupação Máxima

10 Seção V - Dos Afastamentos Obrigatórios

11 Seção VI - Da Utilização dos Subsolos

12 Seção VII - Das Galerias Obrigatórias e Marquises

13 Seção VIII - Das Vagas para Veículos Internas ao Lote ou Projeção

14 Seção IX - Do Tratamento das Divisas dos Lotes

15 Seção X - Dos Pilotis Obrigatórios

16 CAPÍTULO III - DAS UNIDADES ESPECIAIS

17 CAPÍTULO IV - DOS POSTOS DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTIVEL

18 CAPÍTULO V - DO USO E OCUPAÇÃO NOS NOVOS PARCELAMENTOS URBANOS DO SOLO E

19 DECORRENTES DE PROJETO DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA

20 CAPÍTULO VI — DO REMEMBRAMENTO DE LOTES

21 TÍTULO III - DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA

22 CAPÍTULO I - DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR

23 CAPÍTULO II - DA OUTORGA ONEROSA DE ALTERAÇÃO DE USO

24 CAPÍTULO III - DA CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO E DA CONCESSÃO DE USO

25 CAPÍTULO IV - DA COMPENSAÇÃO URBANÍSTICA

26 TÍTULO IV — DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

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27 CAPÍTULO ÚNICO - DAS INFRAÇ(9&E3 INALIDADES

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1 TÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

2 CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

3 CAPÍTULO II - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

4 São partes integrantes do PLC:

5 Anexo 1 - Tabela de Usos e Atividades da LUOS;

6 Anexo II - Mapas de Uso do Solo por Região Administrativa:

7 Anexo III - Quadros de Parâmetros de Ocupação do Solo por Região Administrativa:

8 Anexo IV — Quadro de afastamentos mínimos obrigatórios

9 Anexo V — Quadro de Exigência de Vagas de Veículos;

10 Anexo VI — Mapa da Rede de Transporte para Exigência de Vagas;

11 Anexo VII — Mapas de Remembramento entre UOS diferentes por Região Administrativa:

12 Anexo VIII — Quadro de Coeficiente de Ajuste da ODIR.

13 Os princípios estruturadores da LUOS compreendem a garantia da função social

14 da propriedade urbana; justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de

15 urbanização; recuperação, para a coletividade, da valorização imobiliária decorrente das

16 ações do Poder Público; desenvolvimento urbano sustentável; melhoria da qualidade dos

17 espaços urbanos; transparência e equidade; respeito às características urbanas e morfológicas

18 que conferem identidade a cada núcleo urbano do Distrito Federal; otimização do

19 aproveitamento da infraestrutura urbana; flexibilização de usos; regularização urbanística;

20 controle do uso e ocupação do solo urbano; a gestão democrática da cidade com inclusão e

21 participação social.

22 Os objetivos expressos na proposta de PLC refletem seus princípios e incluem:

23 regular o uso e ocupação do solo para ordenar o desenvolvimento urbano sustentável;

24 estabelecer base normativa única e padronizada de uso e ocupação do solo; propiciar a

25 descentralização da ofertas de emprego e serviços, de habitação e de equipamentos públicos;

26 evitar a segregação de usos; estabelecer parâmetros de uso e ocupação do solo urbano que

27 observem a relação das edificações ..atilidades com os espaços públicos; propiciar eficácia

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1 da fiscalização do uso e da ocupação do solo; viabilizar a implementação das estratégias de

2 ordenamento territorial expressas no PDOT; rever os coeficientes de aproveitamento

3 previstos no PDOT/2009; estabelecer parâmetros de uso e ocupação do solo urbano que

4 garantam coerência entre os critérios de uso e ocupação do solo estabelecidos nos

5 instrumentos de planejamento territorial e urbano do Distrito Federal.

6 Parâmetros de Uso e Ocupação do Solo

7 Os parâmetros de uso e ocupação do solo da LUOS são definidos por Unidades

8 de Uso e Ocupação do Solo — U0S, para as quais foram atribuídos os usos e as atividades

9 urbanas permitidas, como também os índices urbanísticos a serem adotados pelas edificações

10 nos lotes.

11 Para subsidiar a definição dos parâmetros de uso e ocupação do solo utilizou-se

12 a base normativa vigente para os lotes e foram realizadas vistorias para verificação da

13 situação fática (real) do uso e ocupação atual nas Regiões Administrativas abrangidas pela

14 LUOS, bem como, o desenvolvimento de uma base de dados georeferenciada e realizados

15 estudos de sintaxe espacial, densidade e modelagem da volumetria das edificações no lote.

16 Parâmetros de Uso

17 A espacialização das UOS deu-se de acordo com a hierarquização das funções

18 urbanas identificadas, obedecendo uma ordem crescente e cumulativa de possibilidades de

19 implantação de atividades conforme o seu nível de abrangência: local — adequadas às

20 necessidades cotidianas vicinais de uma comunidade; centralidade de bairro — adequadas às

21 necessidades de um número maior de habitantes; regional — adequadas ao âmbito

22 metropolitano. Essa metodologia permite a diversificação dos usos, sem limitar ao lote uma

23 única atividade.

24 A proposta prevê o estabelecimento de 10 U0S, a partir das categorias de usos

25 permitidos - residencial, comercial, prestação de serviços, institucional e industrial —

26 agregadas conforme sua compatibilidade:

27 RE — Residencial exclusivo — habitação unifamiliar e mult. amili r; XV<

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1 RO — Residencial Obrigatório;

2 CSIIR — Comercial, de Serviços, Institucional e Industrial obrigatórios, permitido o Residencial

3 nos pavimentos superiores;

4 CSIIR NO — Comercial, de Serviços, Institucional, Industrial e Residencial não obrigatório;

5 CSII — Comercial, de Serviços, Institucional e Industrial;

6 CSIInd — Comercial, de Serviços, Institucional e Industrial;

7 CSIIndR — Comercial, de Serviços, Institucional e Industrial obrigatórios, tolerado o uso

8 Residencial;

9 NST — Institucional;

10 INST EP — Institucional Equipamentos Públicos;

11 PAC — Postos de Abastecimento de Combustíveis.

12 Algumas UOS são divididas em categorias, indicadas com a adição dos numerais

13 1, 2 ou 3, decorrente da constatação da diversidade de situações em que as atividades se

14 mesclam e se efetivam na malha urbana: dimensões das unidades imobiliárias, sejam lotes ou

15 projeções; hierarquia viária; situação no contexto na malha urbana — centralidade ou

16 periferia, por exemplo; quantidade e intensidade das atividades permitidas.

17 A UOS referente a cada lote ou projeção é indicada no Anexo II — Mapas de Uso

18 do Solo por Região Administrativa e o detalhamento das atividades permitidas são as

19

definidas na Tabela de Usos e Atividades da LUOS.

20 Em atendimento às disposições do PDOT/2009, os usos dos lotes e projeções

21 foram estabelecidos de acordo com a Tabela de Classificação de Usos e Atividades do Distrito

22 Federal, aprovada mediante o Decreto n° 37.966, de 20 de janeiro de 2016, baseada na

23 Classificação Nacional de Atividades Econômicas — CNAE — versão 2.2.

24 São estabelecidas, também, Unidades Especiais — UE, aplicadas a situações

25 específicas, nos lotes que não se enquadram nas definições das UOS descritas acima:

26 UE 1— mobiliário urbano;

27 UE 2 raça e parque infantil;

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1 UE 3 —Aeroporto, poios e parques tecnológicos, e campus universitário;

2 UE 4 — Polo 1 da Região Administrativa do Lago Norte e Polo 11 da Região Administrativa do

3 Lago Sul;

4 UE 5 — necrópoles;

5 UE 6 —Setor Militar Complementar e Parque Ferroviário de Brasília;

6 UE 7 — Presídio e Penitenciária;

7 UE 8 — Centrais Elétricas FURNAS e unidades de triagem, tratamento e transbordo e

8 destinação final de resíduos;

9 UE 9 — Ponto de Atração da Região Administrativa do Lago Norte;

10 UE 10— Estação do Metrô.

11 A proposta ainda prevê forma de controle posterior das atividades implantadas

12 nas UOS RO 1 e RO 2, que confere a vizinhança papel proativo na gestão urbana. Os vizinhos

13 poderão pleitear a cassação da licença de funcionamento de atividade incômoda, caso sejam

14 descumpridas as condições que garantam sua não incomodidade. Caberá aos Conselhos

15 Locais de Planejamento auxiliar o Administrador Regional no encaminhamento da questão.

16 Parâmetros de Ocupação do Solo

17 A proposta da LUOS, em consonância com as disposições do PDOT, define os

18 seguintes parâmetros de ocupação do solo para os lotes e projeções inseridos em sua área de

19 abrangência:

20 • coeficiente de aproveitamento básico;

21 • coeficiente de aproveitamento máximo;

22 • altura máxima da edificação;

23 • taxa de permeabilidade mínima;

24 • taxa de ocupação máxima;

25 • afastamentos mínimos frontais, de fundos e laterais;

26 • subsolos;

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27 • marquises;

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1 • galerias;

2 • vagas para veículos;

3 • tratamento das divisas.

4 Os parâmetros de ocupação do solo são estabelecidos por Região

5 Administrativa, mediante o agrupamento de lotes ou projeções por faixas de áreas e com

6 características semelhantes quanto às dimensões, localização e tipologia, segundo cada

7 Unidade de Uso e Ocupação do Solo — U0S, conforme constam nos Quadros de Parâmetros de

8 Ocupação do Solo por Região Administrativa.

9 Na proposta da LUOS, os parâmetros de ocupação do solo, são tratados de

10 forma articulada, dentro de uma abordagem metodológica coerente e unificada para as

11 diversas localidades. Busca-se a compatibilização dos parâmetros entre si. Para esse fim,

12 foram realizadas rotinas de verificação automática de inconsistências entre os parâmetros

13 estabelecidos, bem como simulações tridimensionais, que permitiram efetuar as devidas

14 correções.

15 As simulações tridimensionais modelaram a potencial massa edificada, na

16 topografia das áreas urbanas, efetuada com base nos parâmetros de altura máxima,

17 coeficiente de aproveitamento máximo e taxa de ocupação, o que possibilitou a avaliação da

18 aplicação desses parâmetros na composição da ambiência urbana e no controle da paisagem.

19 Com relação aos potenciais construtivos básico e máximo definidos para os

20 lotes e projeções, a metodologia de elaboração da LUOS se baseou nos parâmetros definidos

21 pelo PDOT. Algumas exceções decorrem da sistematização das normas, agrupando os lotes

22 em faixas de área para definição dos parâmetros e da compatibilização entre a altura máxima,

,gr • 23 taxa de ocupação e coeficiente de aproveitamento.

24 Os afastamentos mínimos obrigatórios são de duas naturezas: estabelecidos

25 como exigência do parcelamento ou para garantir ventilação e iluminação nas edificações. As

26 dimensões dos afastamentos foram definidas em tabela anexa ao PLC em função da dimensão

27 do lote e da altura da edificação.

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1 A definição de exigência de taxa de permeabilidade no interior do lote está

2 subsidiada pelos estudos e documentos técnicos disponíveis no Anteprojeto do Zoneamento

3 Ecológico-Econômico do Distrito Federal ZEE-DF em relação à diretriz para a revisão da

4 legislação de ordenamento territorial de assegurar a compatibilidade das diretrizes de

5 permeabilidade do solo, inclusive no interior dos lotes urbanos.

6 A taxa de permeabilidade mínima é o percentual mínimo da área do lote que

7 deve ser mantido obrigatoriamente permeável à água e com cobertura vegetal de estratos

8 arbóreo, arbustivo e forração, atendendo as funções de absorção e infiltração de águas

9 pluviais; de manutenção da disponibilidade e da qualidade de recursos hídricos na bacia

10 hidrográfica; de eficiência do sistema de drenagem pluvial; e de qualidade do espaço urbano,

11 associada à permanência de áreas com cobertura vegetal, que favoreçam o conforto

12 ambiental urbano.

13 É prevista possibilidade de utilização de sistema de infiltração artificial de água

14 pluvial, regulamentado por legislação específica com a participação de diversos órgãos do

15 complexo Administrativo do Distrito Federal, sociedade civil e empresarial organizada e

16 consultores de área afeta à matéria, que culminou na Lei Complementar n° 929, de 28 de

17 julho de 2017.

18 O parâmetro vagas de veículos no interior do lote é introduzido nesta proposta

19 da LUOS e traz uma grande mudança de pressuposto, ao priorizar, no espaço urbano, a

20 mobilidade ativa e modos coletivos de transporte, o que coloca o Distrito Federal na

21 vanguarda junto a outros municípios brasileiros no que diz respeito a relação da legislação de

22 uso do solo com a mobilidade urbana.

23 Foi estabelecido para todos os lotes e projeções nas localidades abrangidas

24 pela LUOS limite máximo de área para vagas de veículos. Esse limite varia de acordo com o

25 grau de acessibilidade do lote ou projeção em relação ao sistema de transporte público,

26 definido em função de sua capacidade.

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1 A Alta Acessibilidade encontra-se espacializada em Mapa de Rede de

2 Transporte para Exigência de Vagas, anexo à proposta, o qual será atualizado por Ato do

3 Poder Executivo em razão da implantação e funcionamento de novas linhas de sistema de

4 transporte de média e alta capacidade.

5 A quantidade mínima de vagas de veículos somente é exigida para os lotes e

6 projeções que não são classificados como de alta acessibilidade, de acordo com o uso e

7 atividade da edificação. Ficam também excluídos da exigência de vagas: os lotes de dimensão

8 inferior a 400m2 ou a 16m de testada, os lotes de programas habitacionais de interesse social,

9 os lotes de equipamentos públicos e as edificações tombadas individualmente.

10 Para todos os lotes e projeções, foi incluída a exigência de vagas de bicicleta, a

11 serem localizadas nos pavimentos de acesso da edificação, sendo que no mínimo 10% dessas

12 vagas devem ser atendidas com paraciclo no pavimento de acesso principal de pedestres.

13 Outra exigência incluída é a de vestiário para usuários de bicicletas, nos casos

14 especificados no Anexo IV — Quadro de Exigência de Vagas.

15 A definição de formas de tratamento de divisas de lotes tem a finalidade de

16 qualificação do espaço público de modo a evitar a construção de fachadas cegas, para

17 qualificar a interação de pedestres com os pavimentos de acesso às edificações.

18 No contexto, a proposta da LUOS também inova ao trazer o conceito de

19 fachada ativa. A fachada ativa corresponde à ocupação da fachada localizada no alinhamento

20 de passeios públicos por uso não residencial com acesso aberto à população e abertura para o

21 logradouro.

22 A utilização da fachada ativa é estabelecida para as edificações da UOS CSIIR 2,

23 que tiver uso residencial, e para edificações das UOS CSIIR 2 e CSIIR 2 NO quando destinarem

24 áreas para vagas de veículos acima da cota de soleira.

25 Instrumentos Jurídicos de Política Urbana

26 Os instrumentos jurídicos de política urbana Outorga Onerosa do Direito de

27 Construir — ODIR, Outorga Onerosa de Alteração cle Uso — ONALT, Concessão de Dir to Rea n

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1 de Uso e Compensação Urbanística, constam do Título III da proposta, tendo sido previstos

2 em consonância com o disposto na LC no 803/2009 — PDOT.

3 Os instrumentos ODIR, ONALT e Concessão de Direito Real de Uso são

4 regulamentados por legislação específica, respectivamente, Lei n° 1.170, de 24 de julho de

5 1996, Lei Complementar n° 294, de 27 de junho de 2000 e Lei Complementar n° 755, de 28 de

6 janeiro de 2008, e suas alterações.

7 Para a ODIR, a proposta da LUOS define o coeficiente Y de planejamento,

8 previsto na fórmula para cálculo da contrapartida financeira, de acordo com agrupamento das

9 localidades urbanas pelo critério de vulnerabilidade social.

10 A Compensação Urbanística deverá ser objeto de lei especifica e somente pode

11 ser aplicada nos empreendimentos cuja regularização seja declarada de interesse público em

12 instrumento complementar das políticas de ordenamento territorial (LUOS ou PDLs), desde

13 que comprovadamente edificados até a data de publicação do PDOT.

14 Infrações e penalidades

15 As infrações e penalidades administrativas aplicadas a pessoa física ou jurídica

16 que infringir os parâmetros de uso e os índices de ocupação definidos na LUOS estão previstas

17 em legislações específicas: a de licenciamento de atividade econômica e o código de obras e

18 edificações.

19 Na proposta de PLC, foram incluídas as penalidades a serem aplicadas quando o

20 fato gerador estiver relacionado aos instrumentos jurídicos de que trata a LUOS, bem como

21 quando envolverem o uso residencial em desacordo com a norma, tendo em vista que esses

22 aspectos não são tratados em legislação específica.

23 Disposições Transitórias

24 Nas Disposições Transitórias, admite-se a permissão de autorização de

25 funcionamento de atividades econômicas nas UOS RE 1 e RE 2 apenas para os

26 empreendimentos comprovadamente instalados e em funcionamento pelo prazo mínimo de 1

27 ano no mesmo endereço, com anuência da vizMhatiça, ,bem como observem às resrições

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1 previstas na Lei. Tal permissão não configura alteração de uso e só é admitida para a atividade

2 exercida à época.

3 Essa proposta reflete uma síntese do conflito dos interesses que foram objeto

4 de debate e manifestações ao longo do processo participativo, trazendo as condições e

5 critérios para a permanência da atividade, prevendo a exigência de consulta à vizinhança e

6 possibilidade de cassação do licenciamento caso seja comprovado que o estabelecimento

7 gera incômodo ou impacto na vizinhança.

8 Foram definidas de forma clara as regras para a transição entre o arcabouço

9 normativo atualmente vigente e aquele que vier a ser estabelecido pela LUOS. É ponto

10 fundamental para o processo de gestão urbana, possibilitar ambiente juridicamente seguro

11 nesta transição entre normativos completamente distintos.

12 A LUOS define regra de transição que permite ao proprietário optar pela

13 utilização da norma vigente de maneira integral ou apenas em relação ao potencial

14 construtivo até o prazo de dois anos. Findo este prazo, o proprietário que optar pela norma

15 anterior tem o prazo de até três anos para protocolar o projeto arquitetônico para o lote ou

16 projeção.

17

18 Disposições finais

19 A proposta de PLC prevê a revogação expressa de todos os normativos que

20 disponham sobre parâmetros de uso e ocupação do solo para lotes e projeções localizados na

21 área de abrangência da LUOS, à exceção das normas relativas à instituição de condomínio

22 urbanístico e dos parcelamentos aprovados e registrados que não constem dos anexos da

23 minuta.

24

25

çr 26

27 já se encontram revogados nos a5pectós edilícios, desde a edição da Lei n" 2.105/ que

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Acrescenta-se, ainda, que os artigos dos Códigos de Edificações de Brasília e das

Cidades Satélites, aprovados pelos Decretos "N" n° 596/67, n° 944/69 e n" 13.059/91,

ratificado pelo de n" 16.677/96, que tratavam tanto de aspectos edilícios quanto urbanísticos,

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1 aprovou o atual Código de Edificações do DF, e com o advento da LUOS, deverão ter

2 revogados os aspectos relativos aos parâmetros de uso e ocupação do solo atinentes à

3 referida lei.

4 Da mesma forma, o atual Código de Edificações do Distrito Federal — COE/DF,

5 aprovado pela Lei n° 2.105/98, também trata de alguns aspectos atinentes ao uso e ocupação

6 do solo e por esta razão tem previsão de revogação dos dispositivos que conflitarem com a

7 LUOS. A revisão dos demais parâmetros edilícios do COE/DF está sendo empreendida por esta

8 SEGETH em processo paralelo, que culminou na elaboração do Projeto de Lei n° 1621/2017,

9 em tramitação na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

10 A revogação do Anexo V — Coeficientes de Aproveitamento Básico e Máximo da

11 Lei Complementar n° 803, de 25 de abril de 2009, que aprova o Plano Diretor de

12 Ordenamento Territorial do Distrito Federal - PDOT, tem previsão legal no §6° do art. 42.

13 Consta, ainda, proposta de artigo que prevê procedimento para que erros

14 materiais e de representação em mapas sejam sanados por ato do Poder Executivo, sem

15 importar em alteração da lei.

16 A proposta prevê a criação de Câmara Técnica de Uso e Ocupação do Solo, de

17 caráter permanente, como órgão auxiliar do CONPLAN, para o acompanhamento da

18 implementação da LUOS.

19 Por fim, a LUOS prevê sua revisão a cada 5 anos, sendo admitidas modificações

20 em prazo diferente para adequação ao Zoneamento Ecológico Econômico ou para incorporar

21 as disposições decorrentes da revisão do PDOT.

22

23

24 VOTO

25 Considerando a precedência e prevalência do interesse coletivo sobre o

26 individual.

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1 Considerando o cumprimento da função social da propriedade e o pleno

2 desenvolvimento das potencialidades da área urbana.

3 Considerando que a alteração de parâmetros de uso com a extensão de

4 atividades contribui com o incremento da dinâmica urbana, e com a promoção da diversidade

5 de usos e a oferta de empregos.

6 Considerando que a diversificação de usos permite otimizar a utilização da

7 infraestrutura urbana implantada.

8 Considerando que a mobilidade urbana começa no planejamento urbano e

9 ocupação do território.

10 Considerando que, apesar de o espaço público não ser especificamente

11 regulado pela LUOS, a qualidade e a segurança do espaço urbano advêm da interface do lote

12 ou projeção com os logradouros públicos.

13 Considerando a simplificação da normatização de uso e ocupação do solo, que

14 passará a ter uma única lei como referência, com os mesmos parâmetros definidos para todas

15 as áreas a partir de critérios semelhantes.

16 Considerando a possibilidade de maior celeridade nos atos da administração

17 pública relativamente às normas urbanísticas sobre o uso e ocupação do solo, decorrente de

18 se ter uma legislação simplificada.

19 Considerando a redução da discricionariedade na interpretação da norma, uma

20 vez que a LUOS se pretende mais clara e objetiva.

21 Considerando a diminuição de incorreções na aplicação da legislação, que

22 aconteciam devido às dificuldades de se lidar com o grande arcabouço legal de uso e

23 ocupação do solo.

24 Considerando a facilitação das ações de fiscalização, possibilitada pela

simplificação da LUOS na definição de usos e parâmetros de ocupação para as áreas urbanas.

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ANDRÉ LUIZ ALMEIDA PINTO DE OLIVEIRA ADEMI/DF

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1 Considerando a transparência ativa que regras claras de uso e ocupação para os

2 lotes urbanos conferem à população o efetivo conhecimento de seus direitos e também de

3 suas obrigações.

4 Considerando que Governo e sociedade terão um instrumento mais moderno

5 para atender às necessidades de cada localidade e permitir que os núcleos urbanos se

6 desenvolvam de forma ordenada, com controle e planejamento, respeitando suas

7 características específicas e a vontade da comunidade.

8

9 Voto favoravelmente à aprovação da proposta da LUOS.

10 A proposta uma vez aprovada pelo CONPLAN deverá ser submetida ao Senhor

11 Governador do Distrito Federal que encaminhará anteprojeto de Lei Complementar à Câmara

12 Legislativa do Distrito Federal, nos termos do art. 100 da Lei Orgânica do Distrito Federal.

13 Em 10 de outubro de 2017.

14

15

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JOÃO G. CCIOLY SINDUSCON/DF

MARIA JOSÉ FEITOSA DE ANDRADE UNICA/DF

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DLPANDhADE SEGETH

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