conselho apostólico brasileiro pronunciamento - junho de 2011

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Page 1: Conselho apostólico brasileiro   pronunciamento - junho de 2011

CONSELHO APOSTÓLICO BRASILEIRO

Pronunciamento

MEMBROS DO CONSELHO APOSTÓLICO Valnice Milhomens, Jesher Cardoso, Arles Marques, Mike Shea, Sinomar Fernandes, Márcio Valadão, Neuza Itioka, Paulo Tércio, Dawidh Alves, Alexandre Nunes, Francisco Nicolau, Ebenézer Nunes,

Hudson Medeiros, Luis Scultori e Paulo de Tarso

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CONSELHO APOSTÓLICO BRASILEIRO

Pronunciamento para Manifestação de Repúdio às

decisões do Supremo Tribunal Federal, nas questões do

Reconhecimento da união de homossexuais receberem o

status de família; do Reconhecimento de Legitimidade para

as Marchas e Manifestações em favor do uso da Maconha;

e veemente repúdio ao Projeto de Lei 122/2006 bem

como O Plano Nacional de Direitos Humanos.

Como líderes eclesiásticos, representantes de uma importante parcela do povo

cristão de fé Evangélica nesta nação, como Conselho Apostólico Brasileiro,

submissos à Constituição Brasileira ao Poder da República Federativa do

Brasil, harmonizados nos três poderes, e às autoridades constituídas em uma

única voz manifestamos o nosso mais completo REPÚDIO, a algumas decisões

que o mais elevado Tribunal desta nação recentemente proferiu. Decisões

como a que deu “status” de família para a união de homossexuais, coisa que

não apenas insulta princípios da Palavra de Deus, num país de uma

esmagadora maioria cristã, bem como dá tutela a alguns cidadãos tratados

como especiais (os homossexuais), diferenciando-os dos demais, infringindo

cabalmente o texto de nossa Magna Carta que nos garante igualdade de

direitos.

Repudiamos o Projeto de Lei 122/2006, que no seu bojo traz uma nefasta e

silenciosa LEI DA MORDAÇA, a todos os cristãos de expressar sua fé,

condenando os atos homossexuais como pecado, baseado nos textos das

Sagradas Escrituras .

Repudiamos o Plano Nacional de Direitos Humanos, herança do último

governo, porque em muitos aspectos, em diversos tópicos, se percebe um claro

ataque a Princípios Cristãos, apoio a algumas minorias que são respeitadas por

nossa constituição, mas, que se tornam “ditadores” do pensamento coletivo da

nação respaldados por este governo que cada vez mais manipula as massas,

como historicamente já foi feito com “pão e circo”, e não por respeito e amor.

Repudiamos a manifestação do Supremo Tribunal Federal, que garante o

direito de manifestação pelo uso da maconha e ao mesmo tempo faz vistas

grossas e busca subterfúgios e nos silêncios constitucionais tem declarado que

tudo o que não é expressamente proibido é permitido.

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Entendemos os sentimentos de nossos concidadãos homossexuais, e os

respeitamos como seres humanos em sua busca sincera por um encontro

com a sua verdadeira identidade, e por uma paz interior com seus

sentimentos tão diferentes, num desejo sincero e justo de uma

reconciliação consigo mesmos.

Homofobia, não! Repudiamos veementemente este conceito mentiroso,

preconceituoso que incute em nossa sociedade meios de dividi-la e

segregá-la em guetos, como se não fossemos um só povo formado de

pessoas de todas as etnias e culturas, que aqui acharam um lar.

Concordamos que nossos concidadãos homossexuais não podem ser

agredidos, não podem e não devem ser humilhados e nem diminuídos,

não podem e não devem ser mortos, assim como os moradores de rua, os

professores de escola pública, os viciados em drogas, os moradores de

comunidades carentes, os pobres e desvalidos em zonas de guerra

urbana, os que professam sua fé que seja menos aceita pela maioria ou

pela mídia.

Ninguém deve ser morto, nem agredido, nem humilhado, nem

diminuído! Todos os cidadãos são iguais perante a lei e todos estes

cidadãos já estão protegidos pela lei, nestas e em outras situações

semelhantes, ou já deveriam estar.

Assim sendo, entendemos que todas as pessoas das mais diversas

expressões de sexualidade, membros do grupo denominado "GLBT"

precisam ser apoiados em seu desejo sincero e digno de uma solução para

suas dores e aflições pessoais, como todos os cidadãos nascidos no solo

do Brasil, que sentem dores, conflitos, medos, e sentimentos de

inadequação, crises existenciais, rejeição. Sim, nós respeitamos todos os

brasileiros, e respeitamos os GLBT. Na verdade, nós os amamos e os

entendemos mais do que pensam, mas, também entendemos, por que

assim cremos, que o caminho escolhido para buscarem sua paz interior,

não vai suprir esta demanda interior e íntima.

Entendemos que obrigar toda a sociedade, que em sua maioria é

heterossexual historicamente, a aceitar seus valores como naturais não

vão atender seus anseios e sarar suas feridas. Desejarem gozar de uma

super proteção do estado, tornando-os cidadãos de uma classe superior,

porque contariam com uma proteção especial devido a sua opção sexual,

não vai preencher seu vazio interior.

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Impor sua prática pessoal, e estilo de vida particular a todos,

publicamente, não é a solução, não é justo conosco, a maioria, que

pretendemos criar nossos filhos com outros valores, muito diferentes

destes valores vividos e defendidos pelo GLBT.

Entendemos que mudar todas as leis, a rever a ética

contemporânea e modificar os valores atuais, os costumes, na força

bruta, não vai satisfazer suas necessidades pessoais. Entendemos

que saciar seus desejos diferentes publicamente, não vai calar suas vozes

interiores. Entendemos que exigir que a religião mude princípios

milenares lapidares, não vai satisfazer seu anseio de encontrar uma

suposta aprovação de Deus.

Deus disse ao Patriarca Abraão, que nele, todas as famílias da Terra

seriam benditas. A família feita por Deus, com o poder de gerar outros à

sua imagem e conforme a sua semelhança, é composta por um casal,

homem e mulher, que geram filhos que parecem um pouco com o pai e

um pouco com a mãe. O Fruto do Amor, assim como fomos feitos à

imagem e semelhança do Criador, recebemos o poder de gerar à nossa

imagem e conforme a nossa semelhança. Não, o Supremo Tribunal

Federal pode ter chamado de família, o que Deus condena, mas, acima

deste Tribunal temporal humano há um Eterno, e as pessoas que viverem

na prática do Homossexualismo, ou numa relação homo afetiva, (como

se está convencionando chamá-los) não terão sobre si a Bênção de

Abraão sobre as famílias, porque este envolvimento não é segundo O

Padrão do Deus que criou a FAMÍLIA.

Criar supostas igrejas de espiritualidade vazia, para uma satisfação

pessoal e impondo que a Bíblia seja reescrita, numa versão que atenda

sua maneira de viver não vai lhes trazer esta paz interior. O vazio vai

estar ali, gritando ainda cada vez mais alto.

De nossa parte, cremos que a única solução para suas mazelas, é

reconhecerem que só existe VIDA em Jesus e que a Bíblia e os cristãos e

O Deus da Bíblia, O Deus Vivo, não é contra os homossexuais, mas,

contra o pecado de homossexualismo, como também é contrario ao

pecado de adultério, fornicação, mentira, rebelião, corrupção, suborno,

desonra de filhos a seus pais, cobiça, e tantos outros pecados que assolam

e desgraçam a humanidade.

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Não há um preconceito exclusivo contra o homossexualismo, há uma

denúncia que o pecado separa o homem de Deus. Todos os pecados

biblicamente descritos. Porém, os demais pecadores, chamados ao

arrependimento de uma vida sem Deus, não se uniram para mudar a

Bíblia! Não se movimentaram para proibir que a Palavra de Deus fosse

pregada. Não tentaram nos tirar da mídia, da internet, de nossos

próprios púlpitos nas nossas próprias igrejas, não tentaram calar os

pregadores.

Quando a lei é mudada para se calar pregadores, algo estranho está

acontecendo. Calar pregadores da Bíblia é uma arbitrariedade! Obrigar-

nos a não pregar o que é pregado há milhares de anos, não só não vai

trazer a paz interior que buscam, mas também nos violenta em nossos

direitos de expressão.

Não podermos usar a internet ou meios de comunicação para expressar o

que cremos é uma afronta à liberdade de expressão constitucional. Na

descabida tentativa de fazer dos GLBT pessoas especiais perante a

sociedade brasileira, nós os cristãos nos tornamos pessoas inferiores,

perante a Constituição, as Leis e as Instituições? Discordar tornou-se

proibido?

Opiniões diferentes serão censuradas para que prevaleçam as impostas?

Deveríamos nós cristãos buscar uma mudança constitucional para que

pastores não fossem chamados de ladrões de dízimos por humoristas e

outros tantos? Deveríamos buscar a Justiça para impedir que pastores ou

evangélicos sejam ridicularizados em novelas, mini-séries e outros?

Deveríamos proibir piadas sobre crentes? Deveríamos censurar filmes

que afrontam a Jesus? Por que não poderíamos? Somos cidadãos de

menor importância?

Entretanto, quando ofendidos, perdoamos. Quando afrontados,

abençoamos. Abençoamos seus filhos, seus irmãos, suas irmãs, suas

mães, seus pais. Pregamos a mensagem transformadora de Jesus.

Amamos nossa nação e temos um compromisso com a sociedade

brasileira, nossos concidadãos, MAS, temos compromisso ainda maior,

com o nosso Deus e com a Sua Palavra. Quer queiram, ou não,

homossexualismo é pecado!

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Quer queiram ou não, quer creiam ou não, nós amamos os

homossexuais.

Não somos homofóbicos!

E Jesus os ama mais, pois morreu por cada um deles, assim como morreu

por cada um de nós, que decidindo deixar uma vida sem se importar com

a Vontade de Deus, recebeu sobre si O Perdão de Deus conquistado pela

Vida de Jesus Cristo que foi derramada na Cruz do Calvário. Isso é o

verdadeiro Amor!

Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. (Jo 15:13-14)

Por sermos perdoados dos pecados que cometíamos quando andávamos

sem Deus, e pelos pecados que ainda cometemos, na nossa luta diária

para que Cristo viva através de nós, a Bíblia tornou-se nossa maneira de

viver, assim como a da maioria do povo brasileiro que é cristão, e por

sermos cobrados pela própria Palavra, precisamos nos posicionar

publicamente, afirmando que DEUS NÃO APROVA A PRÁTICA

HOMOSSEXUAL, E PORTANTO, NÃO APROVA A UNIÃO CIVIL

HOMOSSEXUAL.

E, portanto, não concordamos que a prática deste pecado seja

regulamentada pela nossa lei.

Nossa nação está incorrendo em um grave equívoco espiritual, que

afronta nosso Deus, que afronta nossa fé e que trará graves

consequências futuras sobre aqueles que concordarem e apoiarem tudo

isso.

Nós não concordamos por que é anti bíblico, anti natural, e

principalmente porque não vai resolver os seus problemas; não vai trazer

a solução que estão buscando.

Não, não somos homofóbicos! Não queremos ofender os Gays, Lésbicas,

Bissexuais e Transgeneros, e somos radicalmente contrários a toda e

qualquer forma de violência contra estas e quaisquer outros tipos de

pessoas.

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Queremos que possam conhecer a Jesus, O Cristo, O Filho do Deus Vivo

que veio em carne, derramou Seu Sangue para salvar a todo aquele que

nEle crê. Apenas assim, eles e todos os outros encontrarão verdadeira paz

interior. Apenas assim, encontrarão solução para suas dores e conflitos.

Apenas assim, ao entrarem na eternidade, constatarão que os registros

bíblicos que muitos ridicularizam, são verdadeiros. E que os intentos

humanos não prevalecerão. Queremos ter liberdade para pregar esta

mensagem em qualquer lugar, de qualquer forma, e por qualquer meio.

Temos este direito. Não podem nos calar. Se nos calarem, as pedras

clamarão.

Não concordamos que a aprovação da liberação do uso da maconha,

possa trazer algum benefício para a nossa sociedade, porque na sua

proibição já vemos tanta desgraça, porque esta droga que sabidamente

traz distúrbios psiquiátricos irreparáveis é apenas uma porta para outras

de poder muito mais devastador, e se o problema com o álcool, já fosse

uma questão resolvida ou administrada por nossa sociedade, por ser tão

destrutiva quanto qualquer outra droga, poderíamos ser solapados por

razões, para a permissividade ao uso de outros tipos de drogas, mas, é

justamente o contrário, cada vez mais violência, cada vez mais

destruição, cada vez mais prisões de vidas e custos sociais para toda a

nação.

Quando O Supremo Tribunal Federal manifesta-se para conceder

permissão para que as pessoas que defendam o uso da maconha possam

se expressar, e um ex-presidente o faz da mesma forma, abertamente,

certamente acreditamos que não seremos nós os que terão de se calar,

em nossa posição firme pela Vida.

A verdadeira paz, só é possível em Jesus Cristo.