conjuntura internacional do petróleo

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AEPET Associação dos Engenheiros da Petrobrás. Conjuntura Conjuntura Internacional Internacional do Petróleo do Petróleo Fernando Siqueira Diretor de Comunicações AEPET – Rio de Janeiro (21)2533-1110 Fax: (21)2533-2134 [email protected] www.aepet.org.br

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Conjuntura Internacional do Petróleo. Fernando Siqueira Diretor de Comunicações AEPET – Rio de Janeiro (21)2533-1110 Fax: (21)2533-2134 [email protected] www.aepet.org.br. Panorama Global Óleo e Gás Natural Matriz energética global; Reservas provadas, produção e demanda; - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPETAssociação dos Engenheiros da Petrobrás.

Conjuntura Internacional Conjuntura Internacional

do Petróleodo Petróleo

Fernando SiqueiraDiretor de Comunicações

AEPET – Rio de Janeiro

(21)2533-1110 Fax: (21)2533-2134

[email protected]

www.aepet.org.br

Page 2: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 2

  

Panorama GlobalPanorama GlobalÓleo e Gás Natural

Matriz energética global;

Reservas provadas, produção e demanda;

Perspectivas para o futuro próximo;

Constrangimentos;

Conflitos;

Alternativas;

Conclusões.

Page 3: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 3

Reservas provadasReservas provadas (10(1099 barris) barris)

PaísPaís 19891989 20032003

EUAEUA 2626,,88 2222,,44

ChinaChina 23,523,5 18,218,2

Grã-BretanhaGrã-Bretanha 5,25,2 4,74,7

Arábia SauditaArábia Saudita 172,5172,5 261,8261,8

IrãIrã 92,892,8 89,789,7

MéxicoMéxico 54,154,1 12,612,6

VenezuelaVenezuela 58,58,11 77,877,8

NigériaNigéria 16,016,0 224,04,0

Page 4: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 4

Principais regiões produtorasPrincipais regiões produtorasReservas provadas (Bilhões de barris - 2004)Reservas provadas (Bilhões de barris - 2004)

Golfo PérsicoGolfo Pérsico (Arábia Saudita, (Arábia Saudita, Iraque, Irã, Kuwait, EAU, Qatar, Omã)Iraque, Irã, Kuwait, EAU, Qatar, Omã)

720,21720,21

América LatinaAmérica Latina (Venezuela, (Venezuela, Brasil, Colômbia, Argentina, Equador)Brasil, Colômbia, Argentina, Equador)

100,94100,94

RússiaRússia 65.3965.39

América do NorteAmérica do Norte (EUA, (EUA, México, Canadá)México, Canadá)

54,54,4444

Norte da ÁfricaNorte da África (Líbia, (Líbia, Argélia, Egito)Argélia, Egito)

51,0151,01

África OcidentalÁfrica Ocidental (Nigéria, (Nigéria, Angola, Gabão)Angola, Gabão)

32,9132,91

Mar do NorteMar do Norte (Grã-Bretanha, (Grã-Bretanha, Noruega)Noruega)

15,1115,11

69,3 %69,3 %

9,7 %9,7 %

6,3 %6,3 %

5,2 %5,2 %

5,0 %5,0 %

3,1 %3,1 %

1,4 %1,4 %

Fontes: World Oil e Oil & Gas Journal

Page 5: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 5

Perfil da produção mundial de energia (2002)

17 %83 %Outras

14 %86 %Nuclear

54%46 %Hídrica

57%43 %Carvão

58%42 %Gás Natural

70 %30 %Petróleo

Demais paísesPaíses da OCDEFonte

Page 6: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 6

A dependência dos EUA (2003)

Origem Volume (barris/ dia) %Canadá 2.210.000 17,0Arábia Saudita 1.885.000 14,5México 1.690.000 13,0Venezuela 1.430.000 11,0Nigéria 910.000 7,0Iraque 520.000 4,0Grã-Bretanha 468.000 3,6Angola 390.000 3,0Argélia 390.000 3,0Noruega 286.000 2,2Rússia 260.000 2,0Kuwait 221.000 1,7Colômbia 195.000 1,5Equador 130.000 1,0Gabão 130.000 1,0Outros 1.885.000 14,5

Total 13.000.000 100,0

Fonte: EIA/DOE/US Gov

Page 7: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 7

A dependência dos EUA (2003)

Page 8: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 8

Dados e projeções para o mercado dos EUA Dados e projeções para o mercado dos EUA (Até 2025)(Até 2025)

Reservas domésticas Produção doméstica

Impacto da tecnologia na produção doméstica Suprimento, consumo e importação de petróleo

Fonte:EIA/DOE/USA

Page 9: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 9

Produção x ConsumoProdução x Consumo(milhões de barris/dia)(milhões de barris/dia)

RegiãoRegiãoProduçãoProdução ConsumoConsumo ProduçãoProdução ConsumoConsumo

Estados UnidosEstados Unidos 9,069,06 21,3121,31 8,828,82 28,4128,41

CanadáCanadá 2,362,36 2,242,24 1,571,57 2,802,80

MéxicoMéxico 3,963,96 2,072,07 4,854,85 3,483,48

Europa OcidentalEuropa Ocidental 6,436,43 14,7314,73 5,005,00 15,7115,71

JapãoJapão 0,130,13 5,455,45 0,060,06 5,845,84

Austrália/N. Austrália/N. ZelândiaZelândia

0,620,62 1,111,11 0,860,86 1,691,69

2005 2025

Fonte: EIA/DOE/USA

Page 10: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 10

O declínio do petróleoO declínio do petróleo

Fonte: The coming oil crisis – Colin Campbell, PhD por Oxford e geólogo de exploração em Bornéu, Trinidad, Colômbia, Austrália, Papua Nova Guiné, EUA, Equador, Grã-Bretanha, Irlanda e Noruega

Page 11: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 11

Tendências da produção de Tendências da produção de petróleopetróleo

Fonte: The coming oil crisis – Colin Campbell

Page 12: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 12

Alguns exemplos de Alguns exemplos de declíniodeclínio

CampoCampo

Produção Produção inicial inicial (bpd)(bpd)

ProduçãProdução atual o atual (bpd)(bpd)

Cruz BeanaCruz Beana (Colômbia)(Colômbia) 500 mil 500 mil (1970)(1970)

200 mil200 mil

Forty FieldForty Field (Mar do Norte - UK)(Mar do Norte - UK) 500 mil 500 mil (1980)(1980)

50 mil50 mil

Prudhoe BayPrudhoe Bay (Alaska - EUA)(Alaska - EUA) 1,5 milhão 1,5 milhão (1970)(1970)

350 mil350 mil

Samotlor Samotlor (Rússia)(Rússia) 3,5 milhões 3,5 milhões (1970)(1970)

325 mil325 mil

Fonte:F. W. Engdahl

Page 13: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 13

Custos crescentesCustos crescentes O campo de O campo de Ghawar, na Arábia Saudita Ghawar, na Arábia Saudita (o maior do mundo), (o maior do mundo),

produz 4,5 milhões de barris/dia. Para manter esta produz 4,5 milhões de barris/dia. Para manter esta vazão, são injetados vazão, são injetados 7 milhões de litros d’água/dia7 milhões de litros d’água/dia;;

Gastos militares de Gastos militares de US$ bilhõesUS$ bilhões para assegurar o acesso às para assegurar o acesso às maiores áreas produtoras;maiores áreas produtoras;

Novas Novas descobertas de portedescobertas de porte não acontecem há mais de 20 não acontecem há mais de 20 anos;anos;

Entre 1996 e 1999 as maiores empresas petrolíferas do Entre 1996 e 1999 as maiores empresas petrolíferas do mundo investiram mundo investiram US$ 450 bilhõesUS$ 450 bilhões, apenas para manter a , apenas para manter a produção atual;produção atual;

Entre 1999 e 2002, as 5 maiores empresas de petróleo do Entre 1999 e 2002, as 5 maiores empresas de petróleo do mundo investiram mundo investiram US$ 150 bilhõesUS$ 150 bilhões. Sua produção aumentou . Sua produção aumentou de de 16 milhões bpd para 16,6 milhões bpd16 milhões bpd para 16,6 milhões bpd;;

Se todo o Se todo o petróleo de águas profundaspetróleo de águas profundas (Brasil, Angola e (Brasil, Angola e Nigéria) for extraído, a demanda global seria atendida Nigéria) for extraído, a demanda global seria atendida apenas por mais apenas por mais 4 anos4 anos..

Fonte:F. W. Engdahl

Page 14: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 14

ConstrangimentosConstrangimentos

Protocolo de Kyoto;Protocolo de Kyoto;

Ausência de novas descobertas;Ausência de novas descobertas;

Esgotamento das áreas produtoras Esgotamento das áreas produtoras atuais;atuais;

China e Índia surgem como grandes China e Índia surgem como grandes consumidores (importadores);consumidores (importadores);

Pressões de consumo em outras áreas;Pressões de consumo em outras áreas;

Preço crescente e sujeito a especulações;Preço crescente e sujeito a especulações;

Page 15: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 15

É possível crescer É possível crescer dependendo de petróleo?dependendo de petróleo?

                                                                                                                                                                         

             

Fonte: Banco Mundial

% de CO2 emitido (toneladas) Consumo de energia per capita (toneladas métricas)

Indicadores per capita

Page 16: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 16

AlternativasAlternativas

BiomassaBiomassa

SolarSolar

EólicaEólica

MarésMarés

GeotérmicaGeotérmica

Célula de hidrogênioCélula de hidrogênio

Fusão nuclearFusão nuclear

Page 17: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 17

ConclusõesConclusões

O petróleo já está O petróleo já está carocaro;;

O petróleo está ficando O petróleo está ficando raroraro;;

A posse do reservas de petróleo implica em A posse do reservas de petróleo implica em risco e conflito potencialrisco e conflito potencial;;

Desenvolvimento de tecnologia e aplicação Desenvolvimento de tecnologia e aplicação de fontes de energia alternativa representam, de fontes de energia alternativa representam, aindaainda, um espaço a ser ocupado;, um espaço a ser ocupado;

Energia alternativa é Energia alternativa é renovável e limparenovável e limpa;;

Uma Uma política responsávelpolítica responsável deve investir no deve investir no desenvolvimento de tecnologia e uso de desenvolvimento de tecnologia e uso de energia alternativa.energia alternativa.

Page 18: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 18

Estratégias do Estratégias do Departamento de Estado Departamento de Estado dos EUAdos EUA““Os interesses vitais dos EUA, em torno dos quais se Os interesses vitais dos EUA, em torno dos quais se

organizam toda a atividade do Department of organizam toda a atividade do Department of Defense, compreendem:Defense, compreendem:

– Proteger a soberania, o território e a população dos Proteger a soberania, o território e a população dos Estados Unidos;Estados Unidos;

– Evitar que países potencialmente hegemônicos se Evitar que países potencialmente hegemônicos se desenvolvam, e coalizões regionais hostis;desenvolvam, e coalizões regionais hostis;

– Assegurar o acesso incondicional aos mercados decisivos, ao Assegurar o acesso incondicional aos mercados decisivos, ao fornecimento de energia e aos recursos estratégicos;fornecimento de energia e aos recursos estratégicos;

– Dissuadir e, se necessário, derrotar qualquer agressão contra os Dissuadir e, se necessário, derrotar qualquer agressão contra os Estados Unidos ou seus aliados;Estados Unidos ou seus aliados;

– Garantir a liberdade dos mares, vias de tráfego aéreo e espacial Garantir a liberdade dos mares, vias de tráfego aéreo e espacial e a segurança das linhas vitais de comunicação.”e a segurança das linhas vitais de comunicação.”

• Fonte: Ceceña, Ana Esther, artigo “Estratégias de Dominação e Fonte: Ceceña, Ana Esther, artigo “Estratégias de Dominação e Mapas de Construção de Hegemonia Mundial”, II FSM, em Mapas de Construção de Hegemonia Mundial”, II FSM, em jan./2002jan./2002..

Page 19: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 19

A Realidade da A Realidade da GlobalizaçãoGlobalização

““Globalização não é um conceito Globalização não é um conceito sério. Nós, americanos, o sério. Nós, americanos, o

inventamos para dissimular nossa inventamos para dissimular nossa política de entrada econômica política de entrada econômica

nos outros países”.nos outros países”.

John Kenneth Galbraith,John Kenneth Galbraith,Economista norte-americano.Economista norte-americano.

- Folha de são Paulo, de 02/11/97.- Folha de são Paulo, de 02/11/97.

Page 20: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 20

A democracia esvaziadaA democracia esvaziada

““...Há três anos eu e minha mulher, Pilar, ...Há três anos eu e minha mulher, Pilar, estávamos em Nova York, e o estávamos em Nova York, e o

presidente americano ainda era Bill presidente americano ainda era Bill Clinton e ela entrevistou o escritor Clinton e ela entrevistou o escritor

Norman Mailer. Na entrevista ele fez a Norman Mailer. Na entrevista ele fez a seguinte declaração: “Clinton será o seguinte declaração: “Clinton será o

último presidente dos Estados Unidos, último presidente dos Estados Unidos, porque a partir de agora as corporações porque a partir de agora as corporações

já não necessitam de intermediários já não necessitam de intermediários políticos”.políticos”.

Entrevista com o escritor José Entrevista com o escritor José Saramago, no jornal O Globo, de Saramago, no jornal O Globo, de

10/05/200310/05/2003

Page 21: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 21

Thatcher:Thatcher:

“Se os países subdesenvolvid

os não conseguem pagar suas

dívidas, vendam suas

riquezas, territórios, fábricas.”

(Em 1983)

Page 22: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 22

Consumos interno e Consumos interno e externoexterno

““Os países industrializados não poderão Os países industrializados não poderão viver como existiram até hoje, se não viver como existiram até hoje, se não tiverem à sua disposição os recursos tiverem à sua disposição os recursos

naturais não renováveis no Planeta, a um naturais não renováveis no Planeta, a um preço próximo do custo de extração e preço próximo do custo de extração e

transporte...transporte...

Para tanto, terão os países industrializados Para tanto, terão os países industrializados que montar um sistema mais requintado e que montar um sistema mais requintado e eficiente de pressões e constrangimentos eficiente de pressões e constrangimentos

garantidores da consecução dosgarantidores da consecução dosseus intentos.”seus intentos.”

Henry Kissinger - ex-Secretário de Estado dos EUA Henry Kissinger - ex-Secretário de Estado dos EUA (FSP – 29.06.77)(FSP – 29.06.77)

Page 23: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 23

Cronologia do Cronologia do neoliberalismo Ineoliberalismo I1978-1985 - Negociações internacionais do GATT (Acordo 1978-1985 - Negociações internacionais do GATT (Acordo

Geral de Tarifas e Comércio)Geral de Tarifas e Comércio) passam a priorizar as “recomendações” Kissingerpassam a priorizar as “recomendações” Kissinger

1986 -1986 - Presidente Reagan convoca os países para Presidente Reagan convoca os países para agilizar essas negociações em Punta del Leste - A agilizar essas negociações em Punta del Leste - A chamada “Rodada Uruguai”, que prosseguiu em chamada “Rodada Uruguai”, que prosseguiu em Genebra (Suíça) e foi concluída no Marrocos, em 1994 Genebra (Suíça) e foi concluída no Marrocos, em 1994 com a criação da OMC. Algumas conclusões que com a criação da OMC. Algumas conclusões que ocorreram durante as discussões:ocorreram durante as discussões:

1) Desregulamentação;1) Desregulamentação; 2) Privatizações radicais;2) Privatizações radicais; 3) TRIPS – Acordo de Patentes e Propriedade 3) TRIPS – Acordo de Patentes e Propriedade

Intelectual;Intelectual; 4) Free - Logging Agreement – incentivo fiscal à 4) Free - Logging Agreement – incentivo fiscal à

devastação florestal;devastação florestal; 5) TRIMS -Venda de empresas estatais ou privadas 5) TRIMS -Venda de empresas estatais ou privadas

para o capital estrangeiro.para o capital estrangeiro.

Page 24: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 24

Cronologia do Cronologia do neoliberalismo IIneoliberalismo II1989 -1989 - Governo americano convoca os países Latino Americanos Governo americano convoca os países Latino Americanos

para pressioná-los a aplicar as primeiras conclusões da Rodada para pressioná-los a aplicar as primeiras conclusões da Rodada Uruguai. Foi o chamado Consenso de Washington.Uruguai. Foi o chamado Consenso de Washington.

1989 - Plano Collor é todo elaborado em cima das conclusões da 1989 - Plano Collor é todo elaborado em cima das conclusões da Rodada Uruguai.Rodada Uruguai.

1993 - Governo Itamar interrompe o “Plano Uruguai.”1993 - Governo Itamar interrompe o “Plano Uruguai.”

1995 - Fernando Henrique retoma com força total o Consenso de 1995 - Fernando Henrique retoma com força total o Consenso de Washington (ver entrevista do governador Tasso Jereissati, na Washington (ver entrevista do governador Tasso Jereissati, na Folha de S.Paulo- agosto/99).Folha de S.Paulo- agosto/99).

1998 - OCDE tenta implantar o AMI – Acordo Multilateral de 1998 - OCDE tenta implantar o AMI – Acordo Multilateral de Investimentos.Investimentos.

1999 - Seattle sepulta o AMI.1999 - Seattle sepulta o AMI.

Page 25: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 25

Acordo Multilateral de Acordo Multilateral de InvestimentosInvestimentos

1)1) A Absolutização dos Direitos dos Investidores A Absolutização dos Direitos dos Investidores EstrangeirosEstrangeiros. Os investidores estrangeiros têm o direito . Os investidores estrangeiros têm o direito de investir em qualquer área, setor ou atividade, sem de investir em qualquer área, setor ou atividade, sem nenhuma restrição, podendo contestar qualquer política nenhuma restrição, podendo contestar qualquer política ou ação governamental, que possam considerar como ou ação governamental, que possam considerar como ameaças aos seus lucros. Qualquer intervenção ameaças aos seus lucros. Qualquer intervenção governamental que represente restrição do lucro efetivo, governamental que represente restrição do lucro efetivo, OU POTENCIALOU POTENCIAL, dá direito a uma indenização ao , dá direito a uma indenização ao investidor estrangeiro;investidor estrangeiro;

Fonte:Fonte: Artigo “Acordo de Investimentos, Privatização e Artigo “Acordo de Investimentos, Privatização e Cidadania”, de Maria da Conceição Tavares (Folha de SP, Cidadania”, de Maria da Conceição Tavares (Folha de SP, de 01/03/1998).de 01/03/1998).

Page 26: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 26

Acordo Multilateral de Acordo Multilateral de InvestimentosInvestimentos

2)2) A Superioridade subjetiva dos Critérios dos A Superioridade subjetiva dos Critérios dos Investidores EstrangeirosInvestidores Estrangeiros. . Os investidores podem Os investidores podem exercitar seus direitos à indenização ou pedir exercitar seus direitos à indenização ou pedir revogação de algumas medidas (políticas ou revogação de algumas medidas (políticas ou ações governamentais) que sejam consideradas ações governamentais) que sejam consideradas discriminatórias. A perda de uma oportunidade de discriminatórias. A perda de uma oportunidade de obtenção de lucros é suficiente para justificar o obtenção de lucros é suficiente para justificar o direito à indenização.direito à indenização.

Fonte:Fonte: Artigo “Acordo de Investimentos, Privatização e Artigo “Acordo de Investimentos, Privatização e Cidadania”, de Maria da Conceição Tavares (Folha de SP, Cidadania”, de Maria da Conceição Tavares (Folha de SP, de 01/03/1998).de 01/03/1998).

Page 27: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 27

Acordo Multilateral de Acordo Multilateral de InvestimentosInvestimentos

3)3) A Abdicação do Poder do EstadoA Abdicação do Poder do Estado.. O acordo dá aos O acordo dá aos investidores privados estrangeiros o direito de acionar investidores privados estrangeiros o direito de acionar os governos nacionais em tribunais de sua própria os governos nacionais em tribunais de sua própria escolha, o que não dá ao Estado. Uma vez que escolha, o que não dá ao Estado. Uma vez que tenham aderido ao acordo, os Estados ficam tenham aderido ao acordo, os Estados ficam irrevogavelmente atados ao mesmo por 20 anos.irrevogavelmente atados ao mesmo por 20 anos.

Fonte:Fonte: Artigo “Acordo de Investimentos, Privatização e Artigo “Acordo de Investimentos, Privatização e Cidadania”, de Maria da Conceição Tavares (Folha de SP, Cidadania”, de Maria da Conceição Tavares (Folha de SP, de 01/03/1998).de 01/03/1998).

Page 28: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 28

““É a uma real mudança de civilização que este É a uma real mudança de civilização que este tratado nos conduz. Nós passamos do direito tratado nos conduz. Nós passamos do direito

dos povos se organizarem ao direito dos dos povos se organizarem ao direito dos investidores organizarem os povos.”investidores organizarem os povos.”

““Com este acordo, as regras serão em função Com este acordo, as regras serão em função de negociações comerciais e não pelas de negociações comerciais e não pelas

assembléias representativas. Eu chamo isto assembléias representativas. Eu chamo isto privatização do poder legislativo, com o direito privatização do poder legislativo, com o direito

comercial tomando lugar do direito público.”comercial tomando lugar do direito público.”

Comunicado co-assinado por Sociedade de Realizadores de Filmes, União de Comunicado co-assinado por Sociedade de Realizadores de Filmes, União de Produtores de Filmes, Sindicato Francês de artistas intérpretes - CGT - 2 de Produtores de Filmes, Sindicato Francês de artistas intérpretes - CGT - 2 de

fevereiro de 1998.fevereiro de 1998.

Luciana Castellina, deputada européia, presidente da Comissão de Relações Luciana Castellina, deputada européia, presidente da Comissão de Relações Econômicas Exteriores no Parlamento europeu - abril de 1998.Econômicas Exteriores no Parlamento europeu - abril de 1998.

Page 29: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 29

““Afinal de contas os países membros da OCDE Afinal de contas os países membros da OCDE possuem 477 das 500 empresas mais ricas do possuem 477 das 500 empresas mais ricas do

mundo. É então do interesse da OCDE editar regras mundo. É então do interesse da OCDE editar regras internacionais que favoreçam estas empresas. O internacionais que favoreçam estas empresas. O

AMI em curso de negociação na OCDE é o acordo de AMI em curso de negociação na OCDE é o acordo de liberalização de investimentos o mais poderoso que liberalização de investimentos o mais poderoso que

foi jamais escrito”.foi jamais escrito”.

““Não poderá subsistir da Europa, sob o golpe da Não poderá subsistir da Europa, sob o golpe da globalização, senão uma vasta zona de livre globalização, senão uma vasta zona de livre

comércio, fraca politicamente, devastada comércio, fraca politicamente, devastada socialmente, colonizada economicamente”.socialmente, colonizada economicamente”.

(Tony Clarke e Maud Barlow, em “AMI e a ameaça à soberania canadense” - (Tony Clarke e Maud Barlow, em “AMI e a ameaça à soberania canadense” - 1997)1997)

(Paul Ficheroulle, deputado socialista, no parlamento de Wallon (Bélgica) - Março de (Paul Ficheroulle, deputado socialista, no parlamento de Wallon (Bélgica) - Março de 1998)1998)

Page 30: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 30

Reforma da ConstituiçãoReforma da ConstituiçãoMudanças na Ordem EconômicaMudanças na Ordem Econômica

1 -1 - Muda de Denominação de Empresa BrasileiraMuda de Denominação de Empresa BrasileiraConseqüência: Abre o subsolo a empresas estrangeirasConseqüência: Abre o subsolo a empresas estrangeiras

2 -2 - Quebra do Monopólio da Navegação de CabotagemQuebra do Monopólio da Navegação de Cabotagem- Permite a entrada de embarcações estrangeiras no interior do País- Permite a entrada de embarcações estrangeiras no interior do País para escoar nossas riquezas. para escoar nossas riquezas.

3 -3 - Quebra do Monopólio do Gás CanalizadoQuebra do Monopólio do Gás Canalizado- Entrega o gasoduto Brasil-Bolívia para empresas Shell, Enron e Consórcio- Entrega o gasoduto Brasil-Bolívia para empresas Shell, Enron e Consórcio BTB, juntamente com o domínio do gás e do setor elétrico;BTB, juntamente com o domínio do gás e do setor elétrico;- Elevação dos preços.- Elevação dos preços.

4 -4 - Quebra do Monopólio das ComunicaçõesQuebra do Monopólio das Comunicações- Entrega as comunicações a grupos estrangeiros (ITT, Telecom etc.). Perda- Entrega as comunicações a grupos estrangeiros (ITT, Telecom etc.). Perda de um dos maiores fatores de soberania;de um dos maiores fatores de soberania;- Elevação dos preços.- Elevação dos preços.

5 -5 - Quebra do Monopólio Estatal do PetróleoQuebra do Monopólio Estatal do Petróleo- Entrega do controle do petróleo às multinacionais;- Entrega do controle do petróleo às multinacionais;- Elevação dos preços (já subiram 50%);- Elevação dos preços (já subiram 50%);- Fechamento de refinarias.- Fechamento de refinarias.

Page 31: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 31

Constituição Brasileira Constituição Brasileira (1988)(1988)

Art. 177 Constituem monopólio da União:Art. 177 Constituem monopólio da União:

I -I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos;hidrocarbonetos fluidos;

II -II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro; a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;

III -III - a importação e exportação dos produtos e derivados básicos a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores;resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores;

IV -IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;gás natural de qualquer origem;

§1º -§1º - o monopólio previsto neste artigo inclui os riscos e resultados o monopólio previsto neste artigo inclui os riscos e resultados decorrentes das atividades nele mencionadas, sendo vedado a decorrentes das atividades nele mencionadas, sendo vedado a União ceder ou conceder qualquer antecipação, em espécie ou em União ceder ou conceder qualquer antecipação, em espécie ou em valor, na exploração de jazidas de petróleo ou gás natural, valor, na exploração de jazidas de petróleo ou gás natural, ressalvado o disposto no art. 20, 1o.ressalvado o disposto no art. 20, 1o.

Page 32: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 32

Artigo 26 Artigo 26 Lei 9478/97 - Lei do PetróleoLei 9478/97 - Lei do Petróleo

““A concessão implica, para o concessionário, a A concessão implica, para o concessionário, a

obrigação de explorar, por sua conta e risco e, em obrigação de explorar, por sua conta e risco e, em

caso de êxito, produzir petróleo ou gás natural em caso de êxito, produzir petróleo ou gás natural em

determinado bloco, conferindo-lhe a propriedade determinado bloco, conferindo-lhe a propriedade

desses bens, após extraídos, os encargos relativos desses bens, após extraídos, os encargos relativos

ao pagamento dos tributos incidentes e das ao pagamento dos tributos incidentes e das

participações legais ou contratuais correspondentes.” participações legais ou contratuais correspondentes.”

Page 33: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 33

““Qualquer empresa ou consórcio de empresas que Qualquer empresa ou consórcio de empresas que atender ao disposto no art. 5º poderá receber atender ao disposto no art. 5º poderá receber

autorização da ANP para exercer a atividade de autorização da ANP para exercer a atividade de importação e exportação de petróleo e seus importação e exportação de petróleo e seus

derivados, de gás natural e condensado.derivados, de gás natural e condensado.

Parágrafo Único - O exercício da atividade referida no Parágrafo Único - O exercício da atividade referida no caput deste artigo observará as diretrizes do CNPE, caput deste artigo observará as diretrizes do CNPE,

em particular as relacionadas com o cumprimento das em particular as relacionadas com o cumprimento das disposições do Art. 4º da Lei no 8.176, de 8 de disposições do Art. 4º da Lei no 8.176, de 8 de

fevereiro de 1991, e obedecerá às demais normas fevereiro de 1991, e obedecerá às demais normas legais e regulamentares pertinentes.”legais e regulamentares pertinentes.”

Artigo 60 Artigo 60 Lei 9478/97 - Lei do PetróleoLei 9478/97 - Lei do Petróleo

Page 34: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 34

As licitações das bacias sedimentares pela As licitações das bacias sedimentares pela ANPANPQuadro Comparativo das Rodadas de Licitação (1-6)Quadro Comparativo das Rodadas de Licitação (1-6)

ResumoResumo Rodada 1Rodada 1 Rodada 2Rodada 2 Rodada 3Rodada 3 Rodada 4Rodada 4 Rodada 5Rodada 5 Rodada 6Rodada 6

Área oferecida Área oferecida (km(km22))

132.176132.176 59.27159.271 89.82389.823 144.872144.872 162.392162.392 202.739202.739

Área concedida Área concedida (km(km22))

54.66054.660 48.07448.074 48.52948.529 25.28925.289 21.95021.950 39.65739.657

Blocos Blocos oferecidosoferecidos

2727 2323 5353 5555 908908 913913

Blocos Blocos concedidosconcedidos

1212 2121 3434 2121 101101 154154

Nº de Nº de empresas empresas interessadasinteressadas

5858 4949 4646 3535 1818 3030

Nº de Nº de empresas – empresas – pag. Taxa part.pag. Taxa part.

4242 4848 4444 3333 1414 2727

Empresas Empresas habilitadashabilitadas

3838 4242 4242 2929 1212 2424

Empresas / Empresas / ofertaoferta

1414 2727 2626 1717 66 2121

Empresas Empresas vencedorasvencedoras

1111 1616 2222 1414 66 1919

Bônus de Bônus de assinatura (R$)assinatura (R$)

321.656.63321.656.6377

468.259.06468.259.0699

594.944.02594.944.0233

92.377.9792.377.9711

27.448.4927.448.4933

665.196.0665.196.02828Fonte: ANPFonte: ANP

Page 35: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 35

Blocos arrematadosBlocos arrematadosDistribuição das áreas arrematadas na Sexta Distribuição das áreas arrematadas na Sexta

Licitação – 17 e 18 agosto de 2004 -Licitação – 17 e 18 agosto de 2004 -AmbienteAmbiente Blocos concedidosBlocos concedidos Área concedidaÁrea concedida

Em terraEm terra 8989 2.847 km2.847 km22

Em águas rasasEm águas rasas 1010 1.907 km1.907 km22

Em águas profundasEm águas profundas 5555 34.904 km34.904 km22

TotalTotal 154154 39.658 km39.658 km22

Empresas vencedorasEmpresas vencedorasARBIARBI Kerr-McGeeKerr-McGee PortseaPortsea StarfishStarfish

AurizôniaAurizônia PartexPartex Queiroz Queiroz GalvãoGalvão

StatoilStatoil

DevonDevon PetrobrásPetrobrás Repsol/YPFRepsol/YPF Synergy Synergy (Marítima)(Marítima)

EncanEncan PetrogalPetrogal ShellShell W.WashingtonW.Washington

Epic (El Paso)Epic (El Paso) PetroRecôncavPetroRecôncavoo

SKSK

Fonte: ANPFonte: ANP

Page 36: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 36

A PETROBRÁS sinaliza com planos de A PETROBRÁS sinaliza com planos de crescimento, diz o novo Presidentecrescimento, diz o novo Presidente

• HOUSTON, 2 de abril – A PETROBRÁS – Petróleo Brasileiro S.A. HOUSTON, 2 de abril – A PETROBRÁS – Petróleo Brasileiro S.A. planeja expandir sua produção de petróleo e gás, tanto internamente planeja expandir sua produção de petróleo e gás, tanto internamente como para o exterior, manter a liderança, mas não o monopólio no como para o exterior, manter a liderança, mas não o monopólio no refinamento e marketing domésticos e ajudar a desenvolver o mercado refinamento e marketing domésticos e ajudar a desenvolver o mercado de gás natural no Brasil, participando da geração de energia elétrica, de gás natural no Brasil, participando da geração de energia elétrica, afirmou o seu Presidente Francisco Gros, em uma conferência sobre afirmou o seu Presidente Francisco Gros, em uma conferência sobre energia, realizada em Houston...energia, realizada em Houston...

• Enquanto isso, o governo já abriu acesso para a infra-estrutura dos Enquanto isso, o governo já abriu acesso para a infra-estrutura dos oleodutos da PETROBRÁS, para produtos crús e refinados. A legislação oleodutos da PETROBRÁS, para produtos crús e refinados. A legislação para acesso aos oleodutos de gás natural ainda está pendente...para acesso aos oleodutos de gás natural ainda está pendente...

• Resumindo, a PETROBRÁS está continuando a sua metamorfose de Resumindo, a PETROBRÁS está continuando a sua metamorfose de uma estatal para uma companhia de petróleo e gás, completamente uma estatal para uma companhia de petróleo e gás, completamente privatizada, e internacionalmente competitiva, disse o presidente, privatizada, e internacionalmente competitiva, disse o presidente, educado nos moldes americanos, Gros. educado nos moldes americanos, Gros. “Nosso desafio e objetivo é “Nosso desafio e objetivo é administrar esta organização para o lucro”,administrar esta organização para o lucro”, afirmou ele. afirmou ele.

Fonte: Fonte: Matéria feita por Sam Fletcher, jornalista da revista “Issues et Analysis" – sobre a palestra Matéria feita por Sam Fletcher, jornalista da revista “Issues et Analysis" – sobre a palestra do presidente Grosdo presidente Gros

Page 37: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 37

Dois pesos, duas medidasDois pesos, duas medidasNo quadro abaixo estão listadas, lado a lado, as condições exploratórias estabelecidas No quadro abaixo estão listadas, lado a lado, as condições exploratórias estabelecidas pela ANP para três blocos indicadospela ANP para três blocos indicados

Bloco:Bloco: BC-8BC-8 BC-10BC-10 BM-C-4BM-C-4

Bacia:Bacia: CamposCampos CamposCampos CamposCampos

Concessionário:Concessionário: PETROBRÁSPETROBRÁS PETROBRÁSPETROBRÁS a licitara licitar

Período de Período de Exploração: (anos)Exploração: (anos)

33 33 3+3+23+3+2

Obs.: só será Obs.: só será permitida prorrogação permitida prorrogação de prazo no caso de de prazo no caso de descoberta de gás descoberta de gás

natural não associado, natural não associado, em área onde não em área onde não

haja mercado ou infra-haja mercado ou infra-estrutura. estrutura.

Obs.: só será Obs.: só será permitida permitida

prorrogação de prorrogação de prazo no caso de prazo no caso de

descoberta de gás descoberta de gás natural não natural não

associado, em área associado, em área onde não haja onde não haja

mercado ou infra-mercado ou infra-estrutura. estrutura.

Obs.: o último Obs.: o último período poderá ser período poderá ser prorrogado, caso prorrogado, caso haja descoberta haja descoberta em data próxima em data próxima ao encerramento ao encerramento

do prazo.do prazo.

Programa Programa Exploratório:Exploratório:

(*)(*)

Período único (3 anos)Período único (3 anos)

20,5 mil km de 20,5 mil km de sísmica 3 poços sísmica 3 poços

(*)(*)

Período único (3 Período único (3 anos)anos)

16,0 mil km de 16,0 mil km de sísmica 5 poçossísmica 5 poços

(**)(**)

1º. Período (3 1º. Período (3 anos)anos)

3 mil km de 3 mil km de sísmicasísmica

1º. Período (3 1º. Período (3 anos)anos)

2 poços2 poços

1º. Período (3 1º. Período (3 anos)anos)

2 poços2 poços

(*) Programa proposto pela PETROBRÁS e aceito pela ANP

(**) Programa “mínimo” estabelecido pela ANPFonte: PETROBRÁS

Page 38: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 38

A venda de açõesA venda de ações

Valor estimado: R$ 8 bilhões.Valor estimado: R$ 8 bilhões.

Parcela do capital: 18%Parcela do capital: 18%

Valor do patrimônio da Petrobrás:Valor do patrimônio da Petrobrás:

Refino: US$ 15 bilhõesRefino: US$ 15 bilhões

- Transporte: US$ 6 bilhõesTransporte: US$ 6 bilhões

- Produção: US$ 12 bilhõesProdução: US$ 12 bilhões

- Outros ativos: US$ 7 bilhõesOutros ativos: US$ 7 bilhões

- Reservas de óleo e gás: US$ 510 bilhõesReservas de óleo e gás: US$ 510 bilhões

Total: US$ 550 bilhõesTotal: US$ 550 bilhões(18% de US$ 550 bilhões = US$ 99)(18% de US$ 550 bilhões = US$ 99)

Page 39: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 39

A venda de açõesA venda de ações

• Seis consultorias para avaliação, com Seis consultorias para avaliação, com acesso a toda a informação estratégica da acesso a toda a informação estratégica da empresa.empresa.

• R$ 8 bilhões R$ 8 bilhões 22 dias do serviço da dívida 22 dias do serviço da dívida total a ser pago em 2000.total a ser pago em 2000.

• Lucro previsto para o período 2000-2004: Lucro previsto para o período 2000-2004: R$ 56 bilhões.R$ 56 bilhões.

• Desvio de finalidade do FGTS.Desvio de finalidade do FGTS.

• Risco para pequenos investidores.Risco para pequenos investidores.

Page 40: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 40

Privatização / DesnacionalizaçãoPrivatização / Desnacionalizaçãoatravés de Vendas da Açõesatravés de Vendas da AçõesPosição Acionária da PETROBRÁS: 1.086.101.087 AçõesPosição Acionária da PETROBRÁS: 1.086.101.087 Ações330.000 acionistas (abril-2002)330.000 acionistas (abril-2002)

Free Float 39,1%Free Float 39,1% Free Float 59,1%Free Float 59,1%

Fonte: PETROBRÁSFonte: PETROBRÁS

23,1%

36,3%40,6%

Governo

Brasileiros

Estrangeiros

20,4%

60,9%18,7%

GovernoBrasileiros

Estrangeiros

Julho-2000 Março-2002

Page 41: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 41

A venda de açõesA venda de ações

Fonte: PETROBRÁSFonte: PETROBRÁS

Page 42: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 42

PETROBRÁS - Distribuição de Dividendos PETROBRÁS - Distribuição de Dividendos (2003)(2003)

Total de Dividendos Pagos R$ 5.650 milhõesTotal de Dividendos Pagos R$ 5.650 milhões

85187170453

1.822

447

736

1.760

UNIÃO (32,2%) BNDESPAR (7,9%)

BOVESPA (13%) ADR´s (31,1%)

Estrangeiros (8%) FGTS (3%)

Pessoa Física e Jurídica (3,3%) Outros (1,5%)

Page 43: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPETAssociação dos Engenheiros da Petrobrás.

EstatísticasEstatísticas

Vendas e distribuição de Vendas e distribuição de royaltiesroyalties

Page 44: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 44

Vendas - gasolinaVendas - gasolina

RegiãoRegião

Gasolina C* (10Gasolina C* (1033 m m33))

Mar/04Mar/04 Abri/04Abri/04 Mai/04Mai/04 Acum/04Acum/04

NorteNorte 89,389,3 93,093,0 88,688,6 434,2434,2

NordesteNordeste 275,1275,1 284,2284,2 265,4265,4 1.353,51.353,5

Centro-Centro-OesteOeste

185,2185,2 190,8190,8 179,8179,8 879,8879,8

SudesteSudeste 965,5965,5 974,5974,5 891,4891,4 4.639,64.639,6

SulSul 400,6400,6 417,1417,1 370,1370,1 1.957,71.957,7

TotalTotal 1.915,71.915,7 1.959,61.959,6 1.795,31.795,3 9.264,89.264,8

Fonte: ANPFonte: ANP

*Gasolina C – A partir de fevereiro/03 inclui 20% de álcool etílico anidro e 80% de gasolina A.*Gasolina C – A partir de fevereiro/03 inclui 20% de álcool etílico anidro e 80% de gasolina A.

Os dados de vendas aqui apresentados baseiam-se no Demonstrativo de Controle de Produtos – DCP, Os dados de vendas aqui apresentados baseiam-se no Demonstrativo de Controle de Produtos – DCP, fornecido pelas distribuidoras de combustíveis (Portaria CNP nº 221/81).fornecido pelas distribuidoras de combustíveis (Portaria CNP nº 221/81).

Page 45: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 45

Vendas - álcoolVendas - álcool

RegiãoRegião

Álcool hidratado (10Álcool hidratado (1033 m m33))

Mar/04Mar/04 Abri/04Abri/04 Mai/04Mai/04 Acum/04Acum/04

NorteNorte 4,94,9 4,14,1 4,54,5 21,821,8

NordesteNordeste 23,323,3 23,323,3 23,623,6 113,3113,3

Centro-Centro-OesteOeste

28,928,9 28,728,7 29,629,6 139,2139,2

SudesteSudeste 226,3226,3 217,6217,6 227,7227,7 1.067,71.067,7

SulSul 72,272,2 73,273,2 79,479,4 349,8349,8

TotalTotal 355,6355,6 346,9346,9 364,8364,8 1.691,81.691,8

Fonte: ANPFonte: ANP

Page 46: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 46

Vendas – óleo dieselVendas – óleo diesel

RegiãoRegião

Óleo diesel (10Óleo diesel (1033 m m33))

Mar/04Mar/04 Abri/04Abri/04 Mai/04Mai/04 Acum/04Acum/04

NorteNorte 250,4250,4 248,9248,9 253,7253,7 1.218,81.218,8

NordesteNordeste 455,3455,3 453,3453,3 436,2436,2 2.194,72.194,7

Centro-Centro-OesteOeste

435,7435,7 382,2382,2 357,3357,3 1797,91797,9

SudesteSudeste 1.457,21.457,2 1.397,21.397,2 1.360,91.360,9 6.583,36.583,3

SulSul 775,2775,2 744,1744,1 630,8630,8 3.341,73.341,7

TotalTotal 3.373,83.373,8 3.225,73.225,7 3.038,93.038,9 15.136,315.136,3

Fonte: ANPFonte: ANP

Page 47: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 47

Vendas – GLPVendas – GLP

RegiãoRegião

Gás Liquefeito de Petróleo – GLP (10Gás Liquefeito de Petróleo – GLP (1033 m m33))

Mar/04Mar/04 Abri/04Abri/04 Mai/04Mai/04 Acum/04Acum/04

NorteNorte 48,648,6 47,247,2 46,946,9 231,2231,2

NordesteNordeste 203,1203,1 192,7192,7 188,9188,9 945,4945,4

Centro-Centro-OesteOeste

78,978,9 74,474,4 75,075,0 370,0370,0

SudesteSudeste 495,6495,6 482,5482,5 490,6490,6 2.349,72.349,7

SulSul 167,7167,7 166,7166,7 175,9175,9 806,9806,9

TotalTotal 993,9993,9 963,5963,5 977,3977,3 4.703,24.703,2

Fonte: ANPFonte: ANP

Page 48: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 48

RoyaltiesRoyalties

Fonte: ANPFonte: ANP

BeneficiáriosBeneficiários

Valor (R$) Valor (R$)

Royalties de Royalties de 5%5%

Royalties Royalties excedentes a excedentes a

5%5%TotalTotal

AcumuladoAcumulado

No anoNo ano Nos últimos Nos últimos 12 meses12 meses

EstadosEstados 74.617.481,6074.617.481,60 53.472.717,7353.472.717,73 128.090.199,33128.090.199,33 581.169.070,64581.169.070,64 1.357.018.674,1.357.018.674,2020

AlagoasAlagoas 1.422.003,161.422.003,16 851.569,02851.569,02 2.273.572,182.273.572,18 10.741.276,1410.741.276,14 23.912.825,9923.912.825,99

AmazonasAmazonas 5.165.185,035.165.185,03 3,845.118,343,845.118,34 9.010.303,379.010.303,37 40.440.122,3840.440.122,38 88.897.334,8688.897.334,86

BahiaBahia 6.112.943,716.112.943,71 3.998.233,373.998.233,37 10.111.177,0810.111.177,08 48.099.048,8248.099.048,82 113.171.134,26113.171.134,26

CearáCeará 695.050,25695.050,25 440.079,61440.079,61 1.135.128,861.135.128,86 5.142.837,025.142.837,02 12.702.474,2512.702.474,25

Espírito SantoEspírito Santo 2.086.523,072.086.523,07 1.426.624,511.426.624,51 3.513.147,583.513.147,58 18.805.135,4018.805.135,40 51.465.526,8051.465.526,80

ParanáParaná 423.611,12423.611,12 222.395,83222.395,83 646.006,95646.006,95 2.378.331,462.378.331,46 5.228.239,635.228.239,63

Rio de JaneiroRio de Janeiro 47.913.472,0447.913.472,04 35.276.188,5835.276.188,58 83.189.660,6283.189.660,62 371.278.869,26371.278.869,26 867.850.878,71867.850.878,71

Rio G. NorteRio G. Norte 7.590.235,757.590.235,75 5.210.922,555.210.922,55 12.801.158,3012.801.158,30 59.929.788,8559.929.788,85 136.001.907,51136.001.907,51

São PauloSão Paulo 235.205,96235.205,96 123.483,12123.483,12 358.689,08358.689,08 1.595.904,181.595.904,18 3.935.086,253.935.086,25

SergipeSergipe 2.973.251,512.973.251,51 2.078.102,802.078.102,80 5.051.354,315.051.354,31 22.757.757,1322.757.757,13 50.537.742,9450.537.742,94

MunicípiosMunicípios 77.641.936,9477.641.936,94 58.279.827,0358.279.827,03 135.921.763,97135.921.763,97 611.314.218,74611.314.218,74 1.420.865.925,1.420.865.925,6868

Fundo EspecialFundo Especial 16.823.273,3716.823.273,37 12.426.076,5012.426.076,50 29.249.349,8729.249.349,87 131.228.173,48131.228.173,48 308.388.081,48308.388.081,48

Com.MarinhaCom.Marinha 33.646.546,7633.646.546,76 24.852.153,0324.852.153,03 58.498.699,7958.498.699,79 262.456.347,18262.456.347,18 616.776.163,25616.776.163,25

Min.C.TecnologMin.C.Tecnologiaia

-- 49.131.980,4049.131.980,40 49.131.980,4049.131.980,40 221.778.345.95221.778.345.95 519.135.851,26519.135.851,26

TOTALTOTAL 202.729.238,6202.729.238,677

198.162.754,69198.162.754,69 400.891.993,36400.891.993,36 1.807.946.155,91.807.946.155,999

4.222.181.695,4.222.181.695,9393

Crédito em 20/05/2004; Competência: Crédito em 20/05/2004; Competência: Março/04.Março/04.

Page 49: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 49

RoyaltiesRoyalties

Fonte: ANPFonte: ANP

BeneficiáriosBeneficiários

Valor (R$) Valor (R$)

Royalties de Royalties de 5%5%

Royalties Royalties excedentes a excedentes a

5%5%TotalTotal

AcumuladoAcumulado

No anoNo ano Nos últimos Nos últimos 12 meses12 meses

EstadosEstados 69.507.034,1269.507.034,12 49.763.353,5849.763.353,58 119.270.387,70119.270.387,70 700.439.458,34700.439.458,34 1.375.839.639,1.375.839.639,1515

AlagoasAlagoas 1.283.131,351.283.131,35 773.486,39773.486,39 2.056.617,742.056.617,74 12.797.893,8812.797.893,88 24.224.674,6824.224.674,68

AmazonasAmazonas 4.861.976,074.861.976,07 3.619.585,003.619.585,00 8.481.561,078.481.561,07 48.921.683,4548.921.683,45 90.930.206,4290.930.206,42

BahiaBahia 5.716.458,655.716.458,65 3.741.984,473.741.984,47 9.458.443,129.458.443,12 57.557.491,9457.557.491,94 113.782.311,79113.782.311,79

CearáCeará 644.093,73644.093,73 393.477,50393.477,50 1.037.571,231.037.571,23 6.180.408,256.180.408,25 12.735.874,9212.735.874,92

Espírito SantoEspírito Santo 2.037.823,582.037.823,58 1.426.685,591.426.685,59 3.464.509,173.464.509,17 22.269.644,5722.269.644,57 50.796.860,5150.796.860,51

ParanáParaná 340.892,04340.892,04 178.968,32178.968,32 519.860,36519.860,36 2.898.191,822.898.191,82 5.748.099,995.748.099,99

Rio de JaneiroRio de Janeiro 43.760.746,9343.760.746,93 32.189.370,3532.189.370,35 75.950.117,2875.950.117,28 447.228.986,54447.228.986,54 879.130.245,00879.130.245,00

Rio G. NorteRio G. Norte 7.899.336,717.899.336,71 5.401.533,905.401.533,90 13.300.870,6113.300.870,61 73.230.659,4673.230.659,46 139.603.215,86139.603.215,86

São PauloSão Paulo 196.215,71196.215,71 103.013,24103.013,24 299.228,95299.228,95 1.895.133,131.895.133,13 3.898.367,393.898.367,39

SergipeSergipe 2.766.359,352.766.359,35 1.935.248,821.935.248,82 4.701.608,174.701.608,17 27.459.365,3027.459.365,30 51.674.259,5951.674.259,59

MunicípiosMunicípios 71.673.669,4271.673.669,42 52.251.355,3152.251.355,31 123.925.024,73123.925.024,73 735.239.243,47735.239.243,47 1.439.903.590,1.439.903.590,1010

Fundo EspecialFundo Especial 15.431.312,3615.431.312,36 11.393.127,6511.393.127,65 26.824.440,0126.824.440,01 158.052.613,49158.052.613,49 312.322.036,67312.322.036,67

Com.MarinhaCom.Marinha 30.863.151,1330.863.151,13 22.786.109,0022.786.109,00 53.649.260,1353.649.260,13 316.105.607,31316.105.607,31 624.644.453,73624.644.453,73

Min.C.TecnologMin.C.Tecnologiaia

-- 45.397.874,7145.397.874,71 45.397.874,7145.397.874,71 267.176.220,66267.176.220,66 526.049.138,39526.049.138,39

TOTALTOTAL 187.475.167,0187.475.167,033

181.591.820,25181.591.820,25 369.066.987,28369.066.987,28 2.177.013.143,22.177.013.143,277

4.278.755.858,4.278.755.858,1010

Crédito em 21/06/2004; Competência: Crédito em 21/06/2004; Competência: Abril/04.Abril/04.

Page 50: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 50

RoyaltiesRoyalties

Fonte: ANPFonte: ANP

BeneficiáriosBeneficiários

Valor (R$) Valor (R$)

Royalties de Royalties de 5%5%

Royalties Royalties excedentes a excedentes a

5%5%TotalTotal

AcumuladoAcumulado

No anoNo ano Nos últimos Nos últimos 12 meses12 meses

EstadosEstados 82.857.213,4782.857.213,47 59.384.658,9759.384.658,97 142.241.872,44142.241.872,44 842.681.330,78842.681.330,78 1.413.394.939,1.413.394.939,6666

AlagoasAlagoas 1.467.780,271.467.780,27 887.289,40887.289,40 2.355.069,672.355.069,67 15.152.963,5515.152.963,55 24.805.040,4124.805.040,41

AmazonasAmazonas 5.966.369,875.966.369,87 4.443.143,144.443.143,14 10.409.513,0110.409.513,01 59.331.196,4659.331.196,46 95.429.411,8895.429.411,88

BahiaBahia 6.713.320,326.713.320,32 4.384.313,014.384.313,01 11.097.633,3311.097.633,33 68.655.125,2768.655.125,27 115.829.535,29115.829.535,29

CearáCeará 634.079,74634.079,74 426.258,83426.258,83 1.060.338,571.060.338,57 7.240.746,827.240.746,82 12.725.379,6512.725.379,65

Espírito SantoEspírito Santo 3.017.174,733.017.174,73 2.112.437,112.112.437,11 5.129.611,845.129.611,84 27.399.256,4127.399.256,41 51.342.823,5851.342.823,58

ParanáParaná 423.850,50423.850,50 222.521,51222.521,51 646.372,01646.372,01 3.544.563,833.544.563,83 6.209.541,886.209.541,88

Rio de JaneiroRio de Janeiro 51.864.211,8651.864.211,86 38.152.253,3438.152.253,34 90.016.465,2090.016.465,20 537.245.451,74537.245.451,74 901.891.127,89901.891.127,89

Rio G. NorteRio G. Norte 9.105.351,629.105.351,62 6.226.821,846.226.821,84 15.332.173,4615.332.173,46 88.562.832,9288.562.832,92 144.709.819,61144.709.819,61

São PauloSão Paulo 248.297,49248.297,49 130.356,18130.356,18 378.653,67378.653,67 2.273.786,802.273.786,80 3.960.965,473.960.965,47

SergipeSergipe 3.416.777,073.416.777,07 2.399.264,612.399.264,61 5.816.041,685.816.041,68 33.275.786,8033.275.786,80 53.176.771,0053.176.771,00

MunicípiosMunicípios 85.527.558,8385.527.558,83 62.388.196,4262.388.196,42 147.915.755,25147.915.755,25 882.154.998,72882.154.998,72 1.478.548.999,1.478.548.999,9191

Fundo EspecialFundo Especial 18.427.407,4018.427.407,40 13.608.600,4613.608.600,46 32.036.007,8632.036.007,86 190.088.621,35190.088.621,35 320.432.879,39320.432.879,39

Com.MarinhaCom.Marinha 36.854.814,8236.854.814,82 27.217.200,9427.217.200,94 64.072.015,7664.072.015,76 380.177.623,07380.177.623,07 640.866.139,20640.866.139,20

Min.C.TecnologMin.C.Tecnologiaia

-- 54.199.552,8154.199.552,81 54.199.552,8154.199.552,81 321.375.773,47321.375.773,47 540.162.432,12540.162.432,12

TOTALTOTAL 223.666.994,5223.666.994,522

216.798.209,60216.798.209,60 440.465.204,12440.465.204,12 2.617.478.347,32.617.478.347,399

4.393.402.390,4.393.402.390,3434

Crédito em 19/07/2004; Competência: Crédito em 19/07/2004; Competência: Maio/04.Maio/04.

Page 51: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 51

A Petrobrás na indústria A Petrobrás na indústria mundial de petróleomundial de petróleo• PrimeiraPrimeira empresa de petróleo em tecnologia de águas profundas empresa de petróleo em tecnologia de águas profundas

em 92 e 2000. Só duas empresas conseguiram esta façanha.em 92 e 2000. Só duas empresas conseguiram esta façanha.

• OitavaOitava empresa mais admirada do mundo no setor. (Fortune - empresa mais admirada do mundo no setor. (Fortune - out./2000)out./2000)

• OitavaOitava empresa de petróleo com capacidade de refino em 1997 empresa de petróleo com capacidade de refino em 1997 (PIW* - dez./98)(PIW* - dez./98)

• OitavaOitava empresa de petróleo em volume de produtos vendidos empresa de petróleo em volume de produtos vendidos (PIW - dez./2000)(PIW - dez./2000)

• 1212ª empresa de petróleo em 1999 (PIW - dez./2000)ª empresa de petróleo em 1999 (PIW - dez./2000)

• 1515ª empresa de petróleo em ativos totais (PIW - dez./2000)ª empresa de petróleo em ativos totais (PIW - dez./2000)

• 1616ª empresa em produção de petróleo (PIW - dez./2000)ª empresa em produção de petróleo (PIW - dez./2000)

• 2525ª em número de empregados (PIW - dez./2000)ª em número de empregados (PIW - dez./2000)

* PIW - Petroleum Intelligency Weekly* PIW - Petroleum Intelligency Weekly

Page 52: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 52

Convênios com Convênios com UniversidadesUniversidades

INSTITUTO DE ENSINOINSTITUTO DE ENSINO OBJETOOBJETO (DESDE)(DESDE)

Universidade Federal do ParáUniversidade Federal do Pará Mestrado e DoutoradoMestrado e Doutorado 19871987

Univ. Federal de Ouro PretoUniv. Federal de Ouro Preto Mestrado em GeologiaMestrado em Geologia 19871987

Univ. Federal do Rio de JaneiroUniv. Federal do Rio de Janeiro Ampla CooperaçãoAmpla Cooperação 19881988

Univ. Estadual de CampinasUniv. Estadual de Campinas Mestrado em Eng.de PetróleoMestrado em Eng.de Petróleo 19871987

Univ. Federal da BahiaUniv. Federal da Bahia Mestrado e Doutorado GeofísicaMestrado e Doutorado Geofísica 19801980

Pontifícia Universidade CatólicaPontifícia Universidade Católica Ampla CooperaçãoAmpla Cooperação 19861986

Univ. Federal do Rio Grande do SulUniv. Federal do Rio Grande do Sul Estudos na Área de EstratigrafiaEstudos na Área de Estratigrafia 19901990

Universidade de São PauloUniversidade de São Paulo Ampla CooperaçãoAmpla Cooperação 19921992

Univ. Federal do AmazonasUniv. Federal do Amazonas Ampla CooperaçãoAmpla Cooperação 19901990

Fonte: SERECFonte: SEREC

Page 53: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 53

Variação das remunerações Variação das remunerações dos segmentos da indústria dos segmentos da indústria petrolíferapetrolífera(Percentual)(Percentual)

SegmentSegmentoo

24 24 Nov-Nov-19931993

08 08 Dez-Dez-19931993

29 29 Nov-Nov-19931993

11 Jan-11 Jan-19941994

26 Jan-26 Jan-19941994

08 08 Fev-Fev-19941994

24 24 Fev-Fev-19941994

15 15 Mar-Mar-19941994

26 26 Mar-Mar-19941994

12 12 Abr-Abr-19941994

26 26 Abr-Abr-19941994

TotalTotal

PetrobrásPetrobrás 100100 17,5017,50 16,5016,50 17,3017,30 11,5011,50 14,7614,76 17,2017,20 20,5320,53 19,2519,25 18,1918,19 20,0620,06 491,1491,122

Distribui-Distribui-doradora

100100 32,5432,54 22,1122,11 19,6619,66 18,2518,25 21,3121,31 18,0618,06 18,5118,51 19,2519,25 21,1121,11 25,1525,15 702,5702,555

Produtor Produtor de Álcoolde Álcool

100100 18,5018,50 17,4517,45 17,0017,00 25,3225,32 22,0022,00 23,5223,52 19,5019,50 19,2519,25 18,4718,47 21,1221,12 628,8628,811

Revende-Revende-doresdores

100100 24,8924,89 20,4120,41 16,7716,77 18,3218,32 24,9724,97 18,0218,02 19,5019,50 19,2519,25 18,6018,60 21,6421,64 629,9629,988

FreteFrete 100100 15,8315,83 16,5916,59 18,1018,10 18,3218,32 24,9724,97 18,0018,00 19,5019,50 19,2519,25 18,2318,23 21,1221,12 529,3529,399

FUPFUP 100100 11,5111,51 17,9017,90 16,6616,66 37,1637,16 16,9516,95 23,0323,03 16,2516,25 19,5019,50 17,8717,87 27,3027,30 630,9630,933

Consumi-Consumi-dordor

100100 18,1918,19 17,4917,49 17,1117,11 16,2316,23 16,5016,50 18,4218,42 19,5019,50 19,2519,25 18,4718,47 21,7921,79 536,1536,166

Variação Variação CambialCambial

100100 13,2213,22 23,5023,50 15,1715,17 19,3919,39 17,9817,98 20,0820,08 22,5522,55 14,3814,38 20,7720,77 18,4218,42 546,0546,044

Fonte: DECOM/Petrobrás – Julho de 1994.Fonte: DECOM/Petrobrás – Julho de 1994.

Page 54: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 54

Comparação entre as Estruturas de Comparação entre as Estruturas de Preços de Gasolina no Brasil e nos EUA Preços de Gasolina no Brasil e nos EUA (janeiro 2002)(janeiro 2002)

E U AE U A BrasilBrasil

US$/galãoUS$/galão R$/litroR$/litro R$/litroR$/litro Preço ao consumidor (bomba)Preço ao consumidor (bomba) 1,411,41 0,90,9__ 1,621,62

Parcela do refinadorParcela do refinador 0,90,9__ 0,580,58 0,230,23

19%

30%

44%

7%

14,2%

53,6%

10%

22,2%

Óleo cru +Refino

Impostos

Álcool

Distribuição + Revenda

Distribuição + Revenda

Impostos

Refino

Óleo cru

Fonte: Petrobrás/Abast.Fonte: http://tonto.cia.doe.gov./gdu/R

efin

ad

or

Refinador

Page 55: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 55

Page 56: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 56

A realidade da indústria A realidade da indústria mundial de petróleo: fatos mundial de petróleo: fatos relevantesrelevantes• Petróleo: Fonte esgotável de energia - próxima “safra”: 10 milhões Petróleo: Fonte esgotável de energia - próxima “safra”: 10 milhões

de anosde anos• Reservas Mundiais: 1 trilhão/barris - produção mundial: 24 bilhões Reservas Mundiais: 1 trilhão/barris - produção mundial: 24 bilhões

barris/anobarris/ano• O mundo conta com reservas para mais 42 anos de produção, sem O mundo conta com reservas para mais 42 anos de produção, sem

novas descobertasnovas descobertas• Modelo energético – mundo industrializado Modelo energético – mundo industrializado Petróleo fonte de Petróleo fonte de

energia mais significativaenergia mais significativa• Petróleo (óleo+gás): origem mais de 60% de energia consumida Petróleo (óleo+gás): origem mais de 60% de energia consumida

pelos países indústrializadospelos países indústrializados• Países industrializados maiores consumidores petróleo Países industrializados maiores consumidores petróleo não o não o

produzem/ excessiva dependência de importaçõesproduzem/ excessiva dependência de importações

Page 57: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 57

A realidade da indústria A realidade da indústria mundial de petróleo: fatos mundial de petróleo: fatos relevantes(II)relevantes(II)• Os 5 maiores (EUA, JAP, ALE, ITA, FRA) consomem 44% do petróleo Os 5 maiores (EUA, JAP, ALE, ITA, FRA) consomem 44% do petróleo

produzido no mundo (29 milhões barris/dia);produzido no mundo (29 milhões barris/dia);• Dependência externa: Japão (99,7%), Alemanha (98%), França (97%), Dependência externa: Japão (99,7%), Alemanha (98%), França (97%),

Itália (95%), EUA (60%);Itália (95%), EUA (60%);

Brasil:Brasil: • Já conta com reservas próprias para 17 anos de consumo Já conta com reservas próprias para 17 anos de consumo e 30 anos de produção;e 30 anos de produção;

• Reservas ultrapassam as reservas do Reino Unido, Reservas ultrapassam as reservas do Reino Unido, Canadá, Índia, Indonésia, Dubai e Oma, correspondendo Canadá, Índia, Indonésia, Dubai e Oma, correspondendo hoje à metade das reservas de toda Europa Ocidental;hoje à metade das reservas de toda Europa Ocidental;

• Produz mais petróleo que 12 dos 16 países produtores do Produz mais petróleo que 12 dos 16 países produtores do Oriente Médio e mais que 6 dos 16 países membros da Oriente Médio e mais que 6 dos 16 países membros da OPEP;OPEP;

• Nos últimos 5 anos, único país do Ocidente a descobrir Nos últimos 5 anos, único país do Ocidente a descobrir mais petróleo do que consumiu.mais petróleo do que consumiu.

Page 58: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 58

Gráfico mostrando a Gráfico mostrando a produção (mbd) x tempo produção (mbd) x tempo (anos) baseada nos dados (anos) baseada nos dados de Campbellde Campbell

Page 59: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 59

A situação internacionalA situação internacionalTécnicos independentes, quais sejam, Campbell, Laherrère, Técnicos independentes, quais sejam, Campbell, Laherrère, Deffeyes e outros, declaram que:Deffeyes e outros, declaram que:

• A produção mundial de petróleo passa pelo seu máximo entre A produção mundial de petróleo passa pelo seu máximo entre

2004 e 2010, ponto a partir do qual o preço do barril será sempre 2004 e 2010, ponto a partir do qual o preço do barril será sempre

crescente (mesmo sem guerra).crescente (mesmo sem guerra).

• Há poucas alternativas para substituição do petróleo, além do gás Há poucas alternativas para substituição do petróleo, além do gás

natural, assim mesmo, por pouco tempo.natural, assim mesmo, por pouco tempo.

• Muitos dos estudos sobre o futuro do petróleo (EIA/DOE/USA, Muitos dos estudos sobre o futuro do petróleo (EIA/DOE/USA,

IEA/OECD, World Oil Jornal, Oil & Gas Journal, BP Review, OPEP IEA/OECD, World Oil Jornal, Oil & Gas Journal, BP Review, OPEP

e outros) não são confiáveis, devido aos dados fornecidos pelos e outros) não são confiáveis, devido aos dados fornecidos pelos

governos e empresas não serem confiáveis.governos e empresas não serem confiáveis.

Page 60: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 60

Reservas provadas de Reservas provadas de petróleo 1999 (em 10petróleo 1999 (em 109 9

barris)barris)Arábia Saudita ............................................................Arábia Saudita ............................................................ 250,0250,0

Iraque ..........................................................................Iraque .......................................................................... 111,8111,8Emirados Árabes ........................................................ Emirados Árabes ........................................................ 96,496,4Kuwait ......................................................................... Kuwait ......................................................................... 95,795,7Irã ................................................................................ Irã ................................................................................ 93,293,2Venezuela ................................................................... Venezuela ................................................................... 70,770,7Rússia ......................................................................... Rússia ......................................................................... 46,346,3México ......................................................................... México ......................................................................... 41,041,0Líbia ............................................................................. Líbia ............................................................................. 28,928,9EUA .............................................................................. EUA .............................................................................. 20,720,7Brasil ............................................................................Brasil ............................................................................ 17,117,1Noruega ................................................................... ....Noruega ................................................................... .... 11,311,3

Page 61: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 61

Reservas mundiais Reservas mundiais provadas de petróleo por provadas de petróleo por paíspaís

CanadáCanadá Estados UnidosEstados Unidos BrasilBrasil MéxicoMéxico VenezuelaVenezuela

19901990 8,308,30 34,1034,10 4,504,50 56,4056,40 58,5058,50

19911991 7,907,90 33,8033,80 4,804,80 51,3051,30 59,1059,10

19921992 7,607,60 32,1032,10 5,005,00 51,3051,30 59,1059,10

19931993 7,407,40 31,0031,00 5,005,00 50,9050,90 63,3063,30

19941994 7,307,30 30,1030,10 5,405,40 50,8050,80 64,5064,50

19951995 6,906,90 29,9029,90 6,206,20 49,8049,80 64,5064,50

19961996 6,906,90 30,1030,10 6,706,70 48,8048,80 64,9064,90

19971997 6,806,80 30,0030,00 7,107,10 40,0040,00 71,7071,70

19981998 6,906,90 30,1030,10 7,407,40 48,0048,00 73,0073,00

19991999 6,806,80 28,6028,60 8,208,20 28,4028,40 72,6072,60

20002000 6,406,40 30,1030,10 8,508,50 28,4028,40 76,9076,90

20012001 6,506,50 30,0030,00 8,508,50 26,9026,90 77,7077,70

20022002 6,906,90 30,4030,40 9,809,80 12,6012,60 77,8077,80

Fonte: ANPFonte: ANP

Page 62: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 62

Fusões no mundo do Fusões no mundo do petróleopetróleo• Repsol (Espanha) - YPF (Argentina)Repsol (Espanha) - YPF (Argentina)

• Eni SpA. (Itália) - Repsol YPF (Espanha)Eni SpA. (Itália) - Repsol YPF (Espanha)

• Total (França) - Fina (Bélgica)Total (França) - Fina (Bélgica)

• Totalfina (França) - Elf (França)Totalfina (França) - Elf (França)

• Exxon (EUA) - Mobil (EUA)Exxon (EUA) - Mobil (EUA)

• BP (Grã-Bretanha) - Amoco (EUA)BP (Grã-Bretanha) - Amoco (EUA)

• BP Amoco (Grã-Bretanha) - Arco (EUA)BP Amoco (Grã-Bretanha) - Arco (EUA)

Page 63: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 63

Petróleo/gás e política Petróleo/gás e política internacional no século internacional no século XXIXXIPrimeira crise do petróleoPrimeira crise do petróleo• 16/10/73: aumento de preços pela OPEP, para US$ 16/10/73: aumento de preços pela OPEP, para US$

5,11/barril;5,11/barril;

• 17/10: embargo parcial contra os EUA;17/10: embargo parcial contra os EUA;

• Arábia Saudita: adere ao embargo devido à aliança Arábia Saudita: adere ao embargo devido à aliança EUA/Israel;EUA/Israel;

• Watergate;Watergate;

• Irã e Iraque aumentaram a produção;Irã e Iraque aumentaram a produção;

• Empresas redirecionaram os fluxos;Empresas redirecionaram os fluxos;

• Preços (US$/barril): 1970 - 1,80; 1973 (dezembro) - 11,6;Preços (US$/barril): 1970 - 1,80; 1973 (dezembro) - 11,6;

• 1974: os primeiros acordos entre EUA, Israel e Egito;1974: os primeiros acordos entre EUA, Israel e Egito;

Page 64: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 64

Petróleo/gás e política Petróleo/gás e política internacional no século internacional no século XXIXXIPrimeira crise do petróleo (cont.)Primeira crise do petróleo (cont.)• 1974: fundação da Agência Internacional de Energia (OCDE);1974: fundação da Agência Internacional de Energia (OCDE);

• Situação pós-embargo: a OPEP havia conquistado o completo Situação pós-embargo: a OPEP havia conquistado o completo controle sobre seus próprios recursos;controle sobre seus próprios recursos;

• Rendimentos da OPEP: US$ 23 bilhões (1972); US$ 140 Rendimentos da OPEP: US$ 23 bilhões (1972); US$ 140 bilhões (1977);bilhões (1977);

• Em 1974 a OPEP tinha um superávit financeiro de US$ 67 Em 1974 a OPEP tinha um superávit financeiro de US$ 67 bilhões e em 1978 um déficit de US$ 2 bi;bilhões e em 1978 um déficit de US$ 2 bi;

• Crise em países industrializados: PIB dos EUA caiu 6% entre Crise em países industrializados: PIB dos EUA caiu 6% entre 1973 e 1975;1973 e 1975;

• Nações industrializadas: política de conservação;Nações industrializadas: política de conservação;

• Novas províncias petrolíferas: Alaska, México e Mar do Norte.Novas províncias petrolíferas: Alaska, México e Mar do Norte.

Page 65: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 65

Petróleo/gás e política Petróleo/gás e política internacional no século internacional no século XXIXXIO segundo choque do petróleoO segundo choque do petróleo• Fevereiro de 1979: Revolução Iraniana;Fevereiro de 1979: Revolução Iraniana;

• Dez 1978 a Out 1979: OPEP ampliou a produção, mas Dez 1978 a Out 1979: OPEP ampliou a produção, mas ainda restou um déficit de 2mm bpd;ainda restou um déficit de 2mm bpd;

• Déficit ampliado pela desorganização/pânico do Déficit ampliado pela desorganização/pânico do mercado;mercado;

• Possibilidade de alastramento da Revolução Iraniana;Possibilidade de alastramento da Revolução Iraniana;

• As empresas: As empresas: force majeureforce majeure para não cumprir contratos; para não cumprir contratos;

• As empresas da OPEP também ampliam As empresas da OPEP também ampliam force majeure;force majeure;

Page 66: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 66

Petróleo/gás e política Petróleo/gás e política internacional no século internacional no século XXIXXIO segundo choque do petróleo (cont.)O segundo choque do petróleo (cont.)• Só a Arábia Saudita cobra os preços fixados anteriormente;Só a Arábia Saudita cobra os preços fixados anteriormente;

• Em 1979 a produção da OPEP era 3mm de bpd, superior à Em 1979 a produção da OPEP era 3mm de bpd, superior à de 1978, mas as compras inclusive para compor estoques de 1978, mas as compras inclusive para compor estoques tornavam a oferta insuficiente;tornavam a oferta insuficiente;

• 22-09-1980: início da guerra entre Irã e Iraque – preços 22-09-1980: início da guerra entre Irã e Iraque – preços sobem;sobem;

• Países industrializadas: recessão; demanda cai;Países industrializadas: recessão; demanda cai;

• Produção do México, Inglaterra e Noruega ganha impulso;Produção do México, Inglaterra e Noruega ganha impulso;

• Outubro de 1981: fim da crise.Outubro de 1981: fim da crise.

Page 67: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 67

Geopolítica 2002-2003Geopolítica 2002-2003

• Uma mudança de regime na Arábia Saudita Uma mudança de regime na Arábia Saudita no médio prazo já não seria mais no médio prazo já não seria mais impensávelimpensávelILSA renovado por mais 5 anosILSA renovado por mais 5 anos– Reatamento EUA/Irã totalmente comprometidoReatamento EUA/Irã totalmente comprometido

Retrocesso na tendência de alívio das sanções contra Retrocesso na tendência de alívio das sanções contra Líbia também fica prejudicadaLíbia também fica prejudicada

• Golpe/contra-golpe em abril/02 e greve Golpe/contra-golpe em abril/02 e greve política em dez/02 na Venezuela: o futuro política em dez/02 na Venezuela: o futuro incerto de Chávez e a nova PDVSAincerto de Chávez e a nova PDVSAOPEP aumenta quotas de produção de 24,5 OPEP aumenta quotas de produção de 24,5 milhões de bpd para 25,4 milhões de bpdmilhões de bpd para 25,4 milhões de bpd

Page 68: Conjuntura Internacional  do Petróleo

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Importação de petróleo da Importação de petróleo da OCDE – 1999 (barris/dia)OCDE – 1999 (barris/dia)

• OCDE total .....................OCDE total ..................... 21,9 milhões21,9 milhõesEUA ...............................EUA ............................... 9,9 milhões9,9 milhõesJapão ............................Japão ............................ 5,5 milhões5,5 milhõesAlemanha ......................Alemanha ...................... 2,5 milhões2,5 milhõesFrança ...........................França ........................... 1,8 milhões1,8 milhõesItália ..............................Itália .............................. 1,8 milhões1,8 milhões

Page 69: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 69

É sempre o petróleoÉ sempre o petróleo

Quanto aos EUA, a guerra é um Quanto aos EUA, a guerra é um meio necessário para reaquecer meio necessário para reaquecer

sua economia em recessão, sua economia em recessão, reafirmar reafirmar

seu poder no mundo e ampliar o seu poder no mundo e ampliar o seu controle sobre as reservas seu controle sobre as reservas de petróleo e gás natural do de petróleo e gás natural do

Mar Cáspio.Mar Cáspio.

Page 70: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 70

O interesse dos EUAO interesse dos EUA

A presença dos EUA em mais este A presença dos EUA em mais este conflito não é explicada por motivos conflito não é explicada por motivos

nobres. Chechenos e norte-americanos nobres. Chechenos e norte-americanos estão interessados em afastar a Rússia estão interessados em afastar a Rússia das imensas jazidas de petróleo do Mar das imensas jazidas de petróleo do Mar Cáspio. A independência da Chechênia Cáspio. A independência da Chechênia tiraria das mãos de Moscou o controle tiraria das mãos de Moscou o controle do principal oleoduto que sai da região do principal oleoduto que sai da região

e abriria caminho para a exploração e abriria caminho para a exploração dos campos de petróleo por empresas dos campos de petróleo por empresas

americanas e inglesas.americanas e inglesas.

Page 71: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 71

A importância do A importância do AfeganistãoAfeganistão

Nunca é demais registrar que é a posição Nunca é demais registrar que é a posição

estratégica em relação aos demais países estratégica em relação aos demais países

da Ásia Central e do Oriente Médio que da Ásia Central e do Oriente Médio que

levou os EUA e levou os EUA e

a ex-URSS a uma acirrada disputa pelo a ex-URSS a uma acirrada disputa pelo

controle do Afeganistão. Diante da controle do Afeganistão. Diante da

ocupação do Exército Vermelho (em ocupação do Exército Vermelho (em

1979), a CIA norte-americana estimulou a 1979), a CIA norte-americana estimulou a

criação de grupos guerrilheiros que criação de grupos guerrilheiros que

contam com o apoio dos proprietários contam com o apoio dos proprietários

de terra atingidos pela Reforma Agrária, de terra atingidos pela Reforma Agrária,

dos serviços secretos do Paquistão, da dos serviços secretos do Paquistão, da

OTAN, de Israel eOTAN, de Israel e

da Arábia Saudita.da Arábia Saudita.

Page 72: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 72

A importância do A importância do Afeganistão(II)Afeganistão(II)

Neste contexto, o Afeganistão seria Neste contexto, o Afeganistão seria

uma espécie de ponto de passagem uma espécie de ponto de passagem

obrigatória de um oleoduto e de um obrigatória de um oleoduto e de um

gasoduto que transportariam os gasoduto que transportariam os

combustíveis a serem embarcados combustíveis a serem embarcados

rumo aos EUA e ao Extremo rumo aos EUA e ao Extremo

Oriente. Mas há um imprevisto: o Oriente. Mas há um imprevisto: o

Talibã se opõe a este brilhante Talibã se opõe a este brilhante

plano da CIA e os aliados de ontem plano da CIA e os aliados de ontem

se tornam inimigos dos interesses se tornam inimigos dos interesses

dos EUA que aguardam ansiosos a dos EUA que aguardam ansiosos a

sua concretização.sua concretização.

Page 73: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 73

De onde surgiu o Bin De onde surgiu o Bin LadenLadenMovidos pelo nacionalismo e pelo fervor religioso, Movidos pelo nacionalismo e pelo fervor religioso,

mais de 100 mil muçulmanos são envolvidos mais de 100 mil muçulmanos são envolvidos nesta “guerra santa” que combate o exército nesta “guerra santa” que combate o exército soviético, a serviço dos interesses dos EUA. É soviético, a serviço dos interesses dos EUA. É neste contexto que um dos filhos da elite da neste contexto que um dos filhos da elite da

Arábia Saudita – Arábia Saudita – Osama bin LademOsama bin Ladem – se torna – se torna um estreito colaborador da CIA e passa a um estreito colaborador da CIA e passa a integrar as fileiras do Partido Islâmico de integrar as fileiras do Partido Islâmico de

Gulbudin Hekmatiar.Gulbudin Hekmatiar.

Page 74: Conjuntura Internacional  do Petróleo

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A importância do petróleo A importância do petróleo iraquianoiraquiano• Segunda maior reserva de petróleo do mundo: 112 Bbbl;Segunda maior reserva de petróleo do mundo: 112 Bbbl;

• Atividade de exploração praticamente parada desde 1990: Atividade de exploração praticamente parada desde 1990: grande potencial de novas descobertas;grande potencial de novas descobertas;

• Produção do Iraque estava prejudicada pela falta de peças de Produção do Iraque estava prejudicada pela falta de peças de reposição;reposição;

• Companhias de petróleo da França, Rússia e China, entre outros Companhias de petróleo da França, Rússia e China, entre outros países, já tinham contratos assinados com o Iraque para países, já tinham contratos assinados com o Iraque para manutenção de campos de produção e para exploração, mas só manutenção de campos de produção e para exploração, mas só poderiam ser iniciados após o término das sanções da ONU;poderiam ser iniciados após o término das sanções da ONU;

• Com a derrubada de Saddam Hussein, tais contratos poderão ser Com a derrubada de Saddam Hussein, tais contratos poderão ser contestados, o que explica a ambigüidade de alguns membros contestados, o que explica a ambigüidade de alguns membros do Conselho em relação à guerra;do Conselho em relação à guerra;

• As companhias americanas e inglesas não tinham nenhum As companhias americanas e inglesas não tinham nenhum contrato, embora o Iraque tenha acenado com essa possibilidade contrato, embora o Iraque tenha acenado com essa possibilidade (Shell chegou iniciar conversações).(Shell chegou iniciar conversações).

Page 75: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 75

IraqueIraque

• HistóricoHistórico– 1979 – Xá do Irã vai para o exílio e Komeini toma o poder – 2º 1979 – Xá do Irã vai para o exílio e Komeini toma o poder – 2º

choque do petróleo.choque do petróleo.• Saddam Hussein se torna Presidente do Iraque.Saddam Hussein se torna Presidente do Iraque.

– 1980 – Iraque invade o Irã.1980 – Iraque invade o Irã.

– 1986 – Contra-choque do petróleo.1986 – Contra-choque do petróleo.

– 1988 – Cessar-fogo na guerra Irã-Iraque.1988 – Cessar-fogo na guerra Irã-Iraque.

– 1990 – Iraque invade o Kuwait.1990 – Iraque invade o Kuwait.• ONU impõe embargo às exportações do Iraque.ONU impõe embargo às exportações do Iraque.

– 1995 – Criação do programa “Petróleo por Comida”.1995 – Criação do programa “Petróleo por Comida”.

– 2002 – Bush cria a doutrina da guerra preventiva, invade o 2002 – Bush cria a doutrina da guerra preventiva, invade o Afeganistão e prepara a “mudança de regime” no Iraque.Afeganistão e prepara a “mudança de regime” no Iraque.

– 2003 – Estados Unidos e Inglaterra invadem o Iraque e 2003 – Estados Unidos e Inglaterra invadem o Iraque e derrubam Saddam Hussein.derrubam Saddam Hussein.

Page 76: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 76

Petróleo é alvo dos EUA Petróleo é alvo dos EUA na Colômbia (I)na Colômbia (I)

Os Estados Unidos Os Estados Unidos consomem hoje cerca de consomem hoje cerca de 20 milhões de barris de 20 milhões de barris de petróleo por dia; quase petróleo por dia; quase

30% da produção mundial. 30% da produção mundial. Importam pelo menos a Importam pelo menos a

metade e não vão ficar por metade e não vão ficar por aí. Nos próximos 20 anos, aí. Nos próximos 20 anos, segundo o Departamento segundo o Departamento americano de Energia, a americano de Energia, a demanda do país tende a demanda do país tende a aumentar em 25% ou 5 aumentar em 25% ou 5

milhões de barris por dia.milhões de barris por dia.Fonte: JB, em 03/03/02.

Page 77: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 77

Petróleo é alvo dos EUA Petróleo é alvo dos EUA na Colômbia (II)na Colômbia (II)

““Estamos passando por Estamos passando por uma mudança fundamental uma mudança fundamental

em nossa confiança com em nossa confiança com relação ao petróleo relação ao petróleo

importado do Oriente Médio... importado do Oriente Médio... Venezuela e Colômbia estão Venezuela e Colômbia estão

implementando novos implementando novos empreendimentos empreendimentos

petrolíferos e compõem petrolíferos e compõem uma região de interesse uma região de interesse

vital para os EUA”.vital para os EUA”.

Fonte: Relatório Anual recente da Casa Branca

Page 78: Conjuntura Internacional  do Petróleo

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Petróleo é alvo dos EUA Petróleo é alvo dos EUA na Colômbia (III)na Colômbia (III)

Hoje, Venezuela , Equador e Hoje, Venezuela , Equador e Colômbia juntos vendem mais Colômbia juntos vendem mais

óleo para os americanos do que óleo para os americanos do que todo o Oriente Médio. “O todo o Oriente Médio. “O

envolvimento militar dos EUA na envolvimento militar dos EUA na Colômbia é dirigido pelas Colômbia é dirigido pelas

preocupações com o fluxo de preocupações com o fluxo de drogas ao país, mas também drogas ao país, mas também

está relacionado com a questão está relacionado com a questão do acesso ao petróleo da do acesso ao petróleo da

região... É conseqüência direta região... É conseqüência direta da política de diversificação dos da política de diversificação dos

fornecedores.fornecedores.

Fonte: Professor Michael Klare, do Inst. de Paz e Segurança Global, de Massachusetts

Page 79: Conjuntura Internacional  do Petróleo

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O caso da ArgentinaO caso da Argentina

AnosAnos

Reservas de PetróleoReservas de Petróleo

Bilhões de BlsBilhões de Bls

Produção de PetróleoProdução de Petróleo

Mil b/diaMil b/dia

Relação Relação Reserva/ProduçãoReserva/Produção

AnosAnos

19801980 2,52,5 492,5492,5 1414

19811981 2,42,4 497,2497,2 1313

19821982 2,42,4 490,6490,6 1414

19831983 2,52,5 490,7490,7 1414

19841984 2,32,3 479,7479,7 1414

19851985 2,32,3 459,7459,7 1414

19861986 2,22,2 433,9433,9 1414

19871987 2,22,2 428,4428,4 1414

19881988 2,32,3 450,2450,2 1414

19891989 2,22,2 460,3460,3 1313

19901990 1,61,6 481,7481,7 99

19911991 1,71,7 493,2493,2 99

19921992 2,02,0 555,9555,9 1010

19931993 2,22,2 593,6593,6 1010

19941994 2,32,3 667,4667,4 99

1995*1995* 2,42,4 719,2719,2 99

Nota (*): Os dados referentes ao ano de 1995 são preliminares

Fontes: Anuário Estatístico Argentino (1994) e OLADE - Estatísticas e Indicadores Econômicos Energéticos (1996)

Page 80: Conjuntura Internacional  do Petróleo

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Energia renovável – Energia renovável – principais entravesprincipais entraves• Domínio das corporações;Domínio das corporações;

– Indústria do petróleo e automobilística.Indústria do petróleo e automobilística.

• Custo/escala;Custo/escala;

– Círculo vicioso.Círculo vicioso.

• Aplicações restritas.Aplicações restritas.

– Cultura global e integrada; desprezo pelo Cultura global e integrada; desprezo pelo regional.regional.

Um aparelho de videocassete custava US$ 2.500 em 1984.Um aparelho de videocassete custava US$ 2.500 em 1984.

Page 81: Conjuntura Internacional  do Petróleo

AEPET - 81

Por que energia Por que energia renovável?renovável?

• Combustíveis fósseis com previsão de Combustíveis fósseis com previsão de esgotamento (carvão, óleo, gás esgotamento (carvão, óleo, gás natural);natural);

• Efeito estufa e alterações climáticas;Efeito estufa e alterações climáticas;

• Poluição do solo, águas superficiais e Poluição do solo, águas superficiais e lençóis freáticos;lençóis freáticos;

• Modelo concentrado e injusto.Modelo concentrado e injusto.