conjunto para estudo de geraÇÃo, transmissÃo e distribuiÇÃo de energia elÉtrica

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CONJUNTO PARA ESTUDO DE GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA MODELO XL36 LABTRIX INDÚSTRIA DE BANCADAS TÉCNICAS LTDA Rua Joaquim Sanfins, 170/180 - Pq. Empresarial A. Corradini Itatiba/ SP - CEP: 13.257-587 - Fone / Fax: (11)4534-4292 2014

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CONJUNTO PARA ESTUDO DE GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

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CONJUNTO PARA ESTUDO DE

GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E

DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

ELÉTRICA

MODELO XL36

LABTRIX INDÚSTRIA DE BANCADAS TÉCNICAS LTDA

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SUMÁRIO

1. ESTUDO QUALITATIVO DA BANCADA ....................................................................................... 5

1.1. Descrição dos elementos da bancada.............................................................................. 6

1.2. Familiarização com os elementos da planta. ............................................................... 12

1.3. Operação Básica ..................................................................................................................... 13

2. PROCEDIMENTOS PRÁTICOS....................................................................................................... 18

2.1. Gerador Síncrono – relação entre velocidade e frequência gerada .................... 18

2.2. Controle de Tensão e Frequência de Geração ............................................................ 21

2.3. Analisadores de Energia Industriais – PM1200 ........................................................... 24

2.4. Analisadores de Energia Industriais – PM850 ............................................................. 26

2.5. Potência Complexa – Potência ativa, reativa e aparente ......................................... 28

2.6. Correção de fator de potência .......................................................................................... 31

2.7. Sistema Trifásico – visualização das três fases e da defasagem ........................... 35

2.8. Linhas de Transmissão Trifásicas ...................................................................................... 40

2.9. Eficiência Energética em Iluminação ............................................................................... 44

TERMO DE GARANTIA ............................................................................................................................ 47

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1.1 – BANCADA BASE ................................................................................................................................ 6

FIGURA 1.2 – MÓDULO SECCIONAMENTO E PROTEÇÃO ........................................................................... 7

FIGURA 1.3 – MÓDULO CONJUNTO GERADOR .............................................................................................. 7

FIGURA 1.4 – MÓDULO INSTRUMENTAÇÃO E EXCITAÇÃO DO GERADOR .......................................... 8

FIGURA 1.5 – MÓDULO LINHA DE TRANSMISSÃO ........................................................................................ 8

FIGURA 1.6 – MÓDULO MULTIMEDIDOR DE ENERGIA PM1200............................................................... 8

FIGURA 1.7 – MÓDULO MULTIMEDIDOR DE ENERGIA PM850 ................................................................. 9

FIGURA 1.8 – MÓDULO CORREÇÃO DE FATOR DE POTÊNCIA ................................................................. 9

FIGURA 1.9 – MÓDULO CARGA RLC .................................................................................................................. 10

FIGURA 1.10 – MÓDULO TRANSFORMADOR TRIFÁSICO .......................................................................... 10

FIGURA 1.11 – MÓDULO ILUMINAÇÃO ............................................................................................................ 10

FIGURA 1.12– MÓDULO INVERSOR DE FREQUÊNCIA ................................................................................. 11

FIGURA 1.13 – MÓDULO RETIFICADOR TRIFÁSICO ..................................................................................... 11

FIGURA 1.14 – BANCADA BASE E MÓDULOS - FOTO ................................................................................. 13

FIGURA 1.15 – CONEXÃO DE MÓDULOS ADJACENTES ............................................................................. 14

FIGURA 1.16 – MÓDULO GERADOR – CONEXÃO DELTA ........................................................................... 14

FIGURA 1.17 – CONEXÃO DO MOTOR EM DELTA ........................................................................................ 15

FIGURA 1.18 – CONEXÃO MÓD.SECCIONAMENTO, INVERSOR E INSTRUM. - 1 ............................. 16

FIGURA 1.19 – CONEXÃO MÓD.SECCIONAMENTO, INVERSOR E INSTRUM - 2 .............................. 17

FIGURA 2.2.1 – TENSÃO GERADA VERSUS CORRENTE DE EXCITAÇÃO ............................................... 23

FIGURA 2.5.1 – TRIÂNGULOS DE POTÊNCIA ................................................................................................... 28

FIGURA 2.5.2 – MÓDULO RLC – CONEXÃO Y ................................................................................................. 29

FIGURA 2.5.3 –MÓDULO RLC – CONEXÃO .................................................................................................. 30

FIGURA 2.6.1 – TRIÂNGULOS DE POTÊNCIA ................................................................................................... 31

FIGURA 2.6.2 – CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA ................................................................................ 32

FIGURA 2.6.3 – CONEXÃO SECCIONAMENTO / MULTIMEDIDOR / CORREÇÃO FP ........................ 33

FIGURA 2.6.4 – CONEXÃO DO MOTOR AC EM DELTA. ............................................................................... 33

FIGURA 2.6.5 – CORREÇÃO DE FATOR DE POTÊNCIA – MONTAGEM COMPLETA. ......................... 34

FIGURA 2.7.1 – ONDAS TRIFÁSICAS SENOIDAIS DE 220VEF / 60 HZ. ................................................... 35

FIGURA 2.7.2 – DIAGRAMA FASORIAL TRIFÁSICO DE TENSÕES. ............................................................ 36

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FIGURA 2.7.3 – COMPUTADOR E CONVERSOR USB/485. .......................................................................... 37

FIGURA 2.7.3 – COMPUTADOR E CONVERSOR USB/485. .......................................................................... 37

FIGURA 2.7.4 – TELA PM850 .................................................................................................................................. 38

FIGURA 2.7.5 – TELA OPERAÇÃO DO SOFTWARE STRUXTURE COM INTERFACE LABTRIX ....... 38

FIGURA 2.7.6 – SELEÇÃO DE OSCILOGRAMAS ............................................................................................... 39

FIGURA 2.8.1 – CÉLULA E T ................................................................................................................................ 40

FIGURA 2.8.2 – OBTENÇÃO DO MODELO DE LINHA TRIFÁSICA EM CÉLULA ................................ 41

FIGURA 2.8.3 – MODELO COMPLETO DE LINHA DE TRANSMISSÃO TRIFÁSICA .............................. 41

FIGURA 2.8.4 – CONEXÃO DOS MÓDULOS PARA ENSAIO DE LINHA DE TRANSMISSÃO ........... 42

FIGURA 2.8.5 – ALIMENTAÇÃO DOS MÓDULOS PM1200 E PM850 ...................................................... 43

FIGURA 2.9.1 – MONTAGEM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM LÂMPADAS .............................................. 45

TABELA 2.9.1 – EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE LÂMPADAS .......................................................................... 46

LISTA DE TABELAS

TABELA 2.1.1 – RESULTADOS FREQUÊNCIA VERSUS VELOCIDADE ....................................................... 20

TABELA 2.2.1 – RESULTADOS: TENSÃO GERADA VERSUS CORRENTE DE EXCITAÇÃO .................. 22

TABELA 2.9.1 – EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE LÂMPADAS .......................................................................... 46

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1. Estudo Qualitativo da Bancada

Serão apresentados a seguir os elementos que compõe a planta didática XL36 e suas

características técnicas.

Esta bancada atende a diversos conteúdos da área de Geração, Transmissão e Distribuição de

Energia Elétrica, Sistemas Elétricos de Potência, Eficiência Energética e Medição e Qualidade de

Energia.

Áreas adicionais como Redes Industriais também utilizar esta bancada para configuração de

rede de comunicação em ambiente industrial.

De forma geral, podem ser realizadas as práticas abaixo, separadas por área. Na relação

apresentada pode-se ainda notar que alguns dos guias experimentais podem atende a mais de uma

área de aplicação.

ÁREA: Geração e Transmissão de Energia Elétrica

Gerador Síncrono – relação entre velocidade e frequência da rede Controle de Tensão e de Frequência na Geração Sistema Trifásico – visualização das três fases e da defasagem Linhas de Transmissão Monofásicas Linhas de Transmissão Trifásicas (Curta, Média e Longa) Transformadores Trifásicos – operação como abaixador e elevador

ÁREA: Eficiência Energética e Qualidade de Energia

Eficiência Energética em Iluminação – Comparação entre lâmpadas incandescentes convencionais, fluorescentes e halógenas Eficiência Energética – comparação entre motor de indução monofásico e trifásico Análise de harmônicos - cargas não lineares Cargas trifásicas equilibradas e desequilibradas

ÁREA: Sistema de Medição e Controle Elétricos

Controle de Tensão e de Frequência na Geração Analisadores de Energia Industriais Fator de Potência – medida de potência ativa, reativa e aparente com analisador de energia. Correção de fator de potência Análise de Harmônicos – harmônicos individuais e distorção harmônica total

ÁREA: Redes de Comunicação Industrial

Rede de Comunicação ModBus sobre RS485 – Endereçamento e configuração de velocidade Visualização dos sinais diferenciais em rede RS485

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1.1. Descrição dos elementos da bancada

A bancada XL36 foi concebida para auxiliar no ensino de disciplinas de Sistemas Elétricos de

Potência, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica, Máquinas Elétricas e Eletricidade

Aplicada.

A bancada é concebida em uma estrutura modular à qual podem ser acrescentados módulos de

estudo de áreas específicas e suas interações.

Os diversos módulos podem ser acoplados entre si utilizando-se cabos com bornes de

segurança sem partes energizadas expostas.

Os módulos disponíveis são:

Bancada Base – bancada utilizada como base para instalação de todos os

módulos e suas interligações. Constituída de uma base inferior para o módulo

Gerador, três secções para instalação dos módulos de canaleta e um tampo para

módulos de sobrepor.

Figura 1.1 – Bancada Base

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Seccionamento e Proteção – módulo com um interruptor diferencial residual

(IDR), disjuntor trifásico, botão de emergência, chave geral rotativa e duas

tomadas.

Figura 1.2 – Módulo Seccionamento e Proteção

Geração de Energia Elétrica:

o Conjunto Gerador – módulo composto por um gerador síncrono trifásico

acionado por um motor de indução simulando a fonte primária de

energia.

Figura 1.3 – Módulo Conjunto Gerador

o Conjunto Instrumentação e Excitação do Gerador – este módulo é

formado pelo conjunto de instrumentos necessários ao monitoramento

do gerador:

Excitação: Voltímetro CC e Amperímetro CC;

Estator: Analisador de Energia trifásico, disjuntor e IDR

Tacômetro para velocidade do eixo

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Figura 1.4 – Módulo Instrumentação e Excitação do Gerador

Linha de Transmissão – módulo de simulação de linha de transmissão trifásica

curta cuja interligação com outro módulo similar permite simular linhas médias e

longas.

Figura 1.5 – Módulo Linha de Transmissão

Multimedidor de Energia PM1200 - analisador de energia de uso industrial

PM1200 marca Schneider Eletric que permite análises gerais de um sistema de

alimentação trifásico com medição das tensões, correntes, potências ativa,

reativas e aparentes das três fases, cálculo da THD (“Total Harmonic Distortion”)

e integração do consumo.

Figura 1.6 – Módulo Multimedidor de Energia PM1200

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Multimedidor de Energia PM850 – analisador de energia de uso industrial PM850

marca Schneider Eletric que, além das medições do PM1200, permite análises

complexas de sistemas trifásicos como registro da forma de onda da tensão e da

corrente, cálculo da THD (“Total Harmonic Distortion”) e análise FFT das três

tensões e correntes.

Figura 1.7 – Módulo Multimedidor de Energia PM850

Correção de Fator de Potência – módulo composto por capacitores e chaves que

permite adicionar cargas capacitivas com o objetivo de corrigir o fator de

potência de cargas indutivas como motores.

Figura 1.8 – Módulo Correção de Fator de Potência

Carga RLC – conjunto de resistores, indutores, capacitores e chaves que permitem

a aplicação de cargas equilibradas, desequilibradas, puramente resistivas,

predominantemente indutivas ou capacitas nos sistemas trifásicos.

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Figura 1.9 – Módulo Carga RLC

Transformador Trifásico – transformador trifásico que pode operar como

transformador elevador ou abaixador, ligação e ligação Y.

Figura 1.10 – Módulo Transformador Trifásico

Eficiência Energética – Iluminação – módulo composto por lâmpadas diferentes

para análise da eficiência energética em sistemas de iluminação

Figura 1.11 – Módulo Iluminação

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Inversor de Frequência – módulo com inversor de frequência para acionamento

de motores de indução trifásicos de até 2,5CV em 220 Vca. Acesso a todos os

bornes de configuração.

Figura 1.12– Módulo Inversor de Frequência

Retificador Trifásico – módulo retificador para verificação da transmissão de

energia em linhas CC.

Figura 1.13 – Módulo Retificador Trifásico

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1.2. Familiarização com os elementos da planta.

Ao utilizar a planta pela primeira vez, recomenda-se seguir o procedimento abaixo para

familiarizar-se com os módulos, possibilidades de interligações, controles, ajustes e ligações

inadequadas.

ATENÇÃO

AS CONEXÕES PARA OS EXPERIMETOS SOMENTE DEVEM SER

REALIZADAS COM O EQUIPAMENTO DESENERGIZADO

Antes de ligar o equipamento na rede elétrica verifique:

Se a tensão da rede elétrica no local de instalação é compatível com o

equipamento

Se a potência disponível na tomada no local de instalação é compatível com o

equipamento

Se todos os disjuntores estão desligados

Antes de iniciar a operação do equipamento certifique-se:

Que todos os rodízios estão devidamente travados

Que não há nenhum pino banana conectado a bancada

Que o fechamento do motor está na tensão correta

Que o fechamento do gerador está na tensão correta

De estar usando os óculos de proteção individual

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Identificação visual

Na Figura 1.14 podem ser visualizados os diversos módulos instalados na bancada base. Os

cabos de conexão estão sobre a bancada assim como alguns acessórios fornecidos com o conjunto.

Os transformadores também têm os terminais de segurança sem acesso do usuário a partes

elétricas expostas.

Note que os módulos podem ser posicionados em qualquer ponto das três canaletas da

bancada. Recomenda-se que o módulo de seccionamento e proteção seja instalado na canaleta

inferior no lado esquerdo.

Figura 1.14 – Bancada Base e Módulos - foto

1.3. Operação Básica

Note que os bornes de conexão são todos bornes de segurança e os cabos também são

montados com bornes banana isolados.

São fornecidos ainda jumpers de segurança para acoplar módulos adjacentes, como pode ser

visto na Figura 1.15.

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Figura 1.15 – Conexão de Módulos Adjacentes

Para familiarizar-se com o equipamento segue abaixo uma sugestão de procedimento:

Gerador:

o Instale o conjunto motor/gerador na parte de baixo da bancada base;

o Conecte os terminais de saída do gerador em DELTA, conforme Figura

1.16;

o Posicione chave da Excitação em COMPOUND;

o Conecte o cabo de instrumentação no conector CPC e,

o Passe os cabos para a parte de cima da bancada base pelo furo de

passagem no tampo.

Figura 1.16 – Módulo Gerador – Conexão DELTA

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Motor

o Conecte o motor de acionamento do gerador em DELTA, conforme

Figura 1.17. O esquema da conexão está na placa do motor e,

o Passe os cabos de conexão pelo furo de passagem no tampo.

Figura 1.17 – Conexão do Motor em DELTA

Instale na bancada base o módulo Seccionamento e Proteção na canaleta inferior

na extremidade esquerda, seguido pelo Módulo Inversor e então o Módulo

Instrumentação do gerador conforme Figura 1.18;

Inversor de Frequência:

ATENÇÃO !!! MÓDULO DE INVERSOR DE FREQUÊNCIA

XL36DE04.02

UTILIZE O MÓDULO DE INVERSOR DE

FREQUÊNCIA SOMENTE PARA ACIONAMENTO DO

MOTOR TRIFÁSICO COM FECHAMENTO EM

TRIANGULO.

NUNCA UTILIZE O MÓDULO DE INVERSOR DE

FREQUÊNCIA COM CARGAS CAPACITIVAS (MÓDULO

DE CORREÇÃO DE FATOR POTÊNCIA, MÓDULO DE

CARGAS RLC, MÓDULOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO

E ETC) POIS CAUSARÁ DANOS IRREVERSÍVEIS NÃO

COBERTOS PELA GARANTIA.

SEMPRE LIGUE OS TERRAS DOS MÓDULOS PARA

GARANTIR O CORRETO FUNCIONAMENTO DO iDR.

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o Utilize os jumpers de segurança para alimentar o inversor pelas linhas L1,

L2 e L3 e,

o Conecte os cabos provenientes do motor nas saídas U1, V1 e W1 do

inversor conforme Figura 1.18.

Figura 1.18 – Conexão dos Módulos Seccionamento, Inversor e Instrumentação - 1

Módulo Instrumentação do Gerador:

o Conecte o cabo CPC;

o Conecte os cabos provenientes do gerador nos ABC do módulo

Instrumentação. Recomenda-se manter a sequência ABC do gerador com

sequência ABC da Instrumentação, ainda conforme Figura 1.18;

o Utilize dois cabos amarelos para alimentar o módulo Instrumentação com

as linhas L1 e L2, agora conforme Figura 1.19.

Certifique-se que o módulo de Seccionamento está com a Chave Geral desligada;

Conecte o cabo de alimentação na tomada tetra polar 3F+T;

Gire a Chave Geral para a posição ON. Neste momento os instrumentos devem

acender e caso não ocorra:

o Verifique se o IDR está acionado ou;

o Se o Botão de Emergência está destravado. Para destravar, gire o botão

no sentido horário.

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Figura 1.19 – Conexão dos Módulos Seccionamento, Inversor e Instrumentação - 2

No Inversor, pressione o botão verde RUN e, no botão de referência do Inversor,

gire aumentando a velocidade do conjunto;

Aumente gradativamente a velocidade e, acompanhando a medida da Corrente

de Excitação, verifique a rotação aproximada em que o gerador entra em

operação;

Acompanhe as medidas de pertinentes ao gerador no módulo Instrumentação

do gerador (Figura 1.19) e,

Estando familiarizado com a operação e conexão dos módulos, reduza a

velocidade a zero, pressione o botão STOP e desligue a Chave Geral.

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2. PROCEDIMENTOS PRÁTICOS

PRÁTICA 1

2.1. Gerador Síncrono – relação entre velocidade e frequência gerada

Objetivo

Verificar experimentalmente a relação entre a velocidade mecânica no eixo do gerador e a

frequência da rede trifásica gerada.

Considerações Teóricas

Geradores síncronos são máquinas elétricas síncronas usadas para converter energia mecânica

em energia elétrica.

As máquinas síncronas, operando como motor ou como gerador, possuem duas partes

fundamentais:

Parte fixa ou estator – onde estão os enrolamentos dos quais será obtida a energia

elétrica gerada e,

Parte móvel ou rotor – onde está o enrolamento de excitação da máquina e precisará ser

energizado para criação do campo magnético.

Para funcionamento como gerador, é aplicada uma corrente contínua no rotor cujo enrolamento

produzirá um campo magnético.

O rotor é então acionado por uma fonte primária de energia (turbina hidráulica, eólica, à vapor

e etc.) passando a girar e produzindo um campo girante no interior da máquina.

Este campo girante induzirá uma tensão no estator, que geralmente possui um conjunto de

enrolamentos para formar um sistema trifásico. As tensões trifásicas nos terminais do enrolamento do

estator são então aproveitadas como fontes de energia elétrica.

Termo “gerador síncrono” é proveniente da relação linear entre velocidade angular do eixo e da

frequência da tensão gerada, ou matematicamente:

𝜔𝑚𝑒𝑐 =2 ∙ 𝜔𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟

𝑃 (𝑟𝑎𝑑/𝑠)

P – número de pólos

Quando a velocidade angular estiver em RPM e a frequência gerada em Hz, a relação será:

𝑓𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 =𝑃 ∙ 𝜔𝑚𝑒𝑐𝑎𝑛𝑖𝑐𝑎 𝑅𝑃𝑀

120 (𝑟𝑎𝑑/𝑠)

Assim, teoricamente, a frequência gerada será proporcional à velocidade angular da máquina.

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Procedimento experimental

Preparação:

a) Certifique-se que a Chave Geral está DESLIGADA;

b) Monte o conjunto de acordo com o item 1.3 – Familiarização;

c) Manipule o Analisador de Energia do Módulo Instrumentação do Gerador de forma

a mostrar a Frequência da Rede f e tensão Fase Neutro UN;

Experimento:

a) No Conjunto Gerador, posicione a chave de excitação na posição COMPOUND;

b) Energize o sistema acionando a Chave Geral;

c) Aumente gradativamente a velocidade acompanhando a Corrente de Excitação até

que o gerador entre em funcionamento. Isto será caracterizado pelo aparecimento

de tensão no gerador, tensão de excitação e corrente de excitação;

d) Reduza a velocidade pelo inversor até 25 Hz, sempre acompanhando se o gerador

permanece em funcionamento;

e) Este será o primeiro ponto de medida a ser anotado na Tabela 2.1.1;

f) Completar a Tabela 2.1.1 aumentando a velocidade gradativamente até a velocidade

nominal do gerador e,

g) A frequência do gerador é indicada no Analisador de Energia PM1200 acoplado ao

módulo Instrumentação do Gerador.

Resultados e Análises

Construir um gráfico de acordo com a Figura 2.1.1 e ajustar manualmente uma reta passando

pelos pontos experimentais. Obtenha a equação da reta, determine seu coeficiente angular e compare

com o modelo teórico.

O mesmo procedimento pode ser realizado com auxílio de uma planilha eletrônica ou pelo

método dos mínimos quadrados.

Determine o coeficiente angular da reta e então o número de pólos do gerador, lembrando-se

de utilizar as unidades adequadas.

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Tabela 2.1.1 – Resultados Frequência versus Velocidade

Inversor

(Hz)

Velocidade

(rpm)

Frequência Gerador

(Hz)

Figura 2.1.1 – Curva experimental

Freq

uen

cia

Ger

ad

or

(Hz)

Velocidade (rpm)

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PRÁTICA 2

2.2. Controle de Tensão e Frequência de Geração

Objetivo

Estudar o comportamento de tensão e frequência do gerador síncrono.

Considerações Teóricas

Na Prática 1 foi estudado que a frequência da tensão gerada é proporcional à velocidade

mecânica do eixo e do número de pólos do gerador.

Já a tensão de saída depende também do fluxo e portanto da corrente do enrolamento de

excitação. A tensão gerada será:

𝑉𝑔 = 𝐾 ∙ 𝜔 ∙

Onde: K – constante de proporcionalidade

- velocidade angular

- fluxo

O fluxo é gerado pelo enrolamento de excitação e na região de linearidade do material

magnético (não saturado), tem-se que:

= 𝐾1 ∙ 𝐼𝑒𝑥𝑐

Substituindo tem-se que:

𝑉𝑔 = 𝐾𝑒 ∙ 𝜔 ∙ 𝐼𝑒𝑥𝑐

Preparação:

a) Certifique-se que a Chave Geral está DESLIGADA;

b) Monte o conjunto de acordo com o item 1.3 – Familiarização

c) Posicione a chave de excitação do gerador na posição EXTERNO

d) Conecte a fonte auxiliar variável nos terminais de excitação e aplique tensão nula na

excitação

Experimento:

a) Energize o sistema acionando a Chave Geral;

b) Aumente gradativamente a velocidade pelo inversor até 60Hz;

c) Aumente gradativamente a tensão aplicada ao enrolamento de excitação

completando a tabela 2.2.1

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Tabela 2.2.1 – Resultados: Tensão Gerada Versus Corrente de Excitação

FREQ. INVERSOR = Hz

VELOCIDADE = RPM

TENSÃO EXCITAÇÃO

(V)

CORRENTE EXCITAÇÃO

(A)

TENSÃO GERADOR

(V)

Resultados e Análises

Construir um gráfico de acordo com a Figura 2.2.1.

Defina visualmente a região de operação linear e ajuste manualmente uma reta passando pelos

pontos experimentais.

Obtenha a equação da reta, determine seu coeficiente angular e estime o valor da constante de

proporcionalidade.

O mesmo procedimento pode ser realizado com auxílio de uma planilha eletrônica ou pelo

método dos mínimos quadrados.

Refaça o experimento com velocidades menores e compare os comportamentos.

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Figura 2.2.1 – Tensão Gerada versus Corrente de Excitação

Ten

são

do

Ger

ad

or

(Vrm

s)

I excitação (A)

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PRÁTICA 3

2.3. Analisadores de Energia Industriais – PM1200

Objetivo

Familiarizar-se com o analisador de Energia PM1200 Schneider Eletric.

Considerações Teóricas

Os analisadores de energia são sistemas compactos de medição de energia elétrica e são

largamente utilizados nas indústrias como forma de monitoramento e registro de diversas grandezas

elétricas como Demanda, Energia Ativa, Energia Reativa, Potência Aparente e Fator de Potência.

O Analisador PM1200 tem capacidade de monitorar um sistema trifásico completo.

Preparação:

a) Certifique-se que a Chave Geral está DESLIGADA;

b) Monte um conjunto de acordo com os seguintes itens:

Conjunto Seccionamento e Proteção

Conjunto Analisador de Energia PM1200

Conjunto Cargas RLC

c) Utilizando os jumpers e os cabos de segurança, faça o acoplamento dos módulos;

d) Posicione todas as chaves do Módulo RLC na posição desligado;

e) Consulte detalhadamente o Manual do Usuário do PM1200 fornecido juntamente

com a documentação da bancada ou obtenha uma cópia em:

http://www.powerlogic.com/literature/PLSED309039EN_PM1000_UG.d15.pdf

ATENÇÃO !!!

MÓDULO MULTIMEDIDOR DE ENERGIA XL36DE04.06

UTILIZE O MÓDULO MULTIMEDIDOR DE ENERGIA SOMENTE

PARA MEDIÇÃO DE CORRENTE E TENSÃO ALTERNADA.

PARA A MEDIÇÃO DAS GRANDEZAS ELÉTRICAS EM

CORRENTE CONTÍNUA UTILIZE SEMPRE UM MULTÍMETRO.

NUNCA UTILIZE OS MÓDULOS DE MULTIMEDIDORES DE

ENERGIA EM CORRENTE CONTÍNUA POIS CAUSARÁ DANOS

IRREVERSÍVEIS AOS MESMOS NÃO COBERTOS PELA GARANTIA.

SEMPRE LIGUE OS TERRAS DOS MÓDULOS PARA GARANTIR O

CORRETO FUNCIONAMENTO DO iDR.

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Experimento:

a) Energize o sistema acionando a Chave Geral;

b) O PM1200 entrará em operação;

c) Altere a configuração das chaves do Módulo RLC e acompanhe a mudança nos

indicadores para se familiarizar com o módulo de cargas RLC;

d) Faça as seguintes verificações:

Alterne as cargas RLC trifásicas de forma EQUILIBRADA e note que as medições

são similares para as três fases e,

Alterne as cargas RLC trifásicas de forma a tornarem-se DESEQUILIBRADAS e

acompanhe a medições.

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PRÁTICA 4

2.4. Analisadores de Energia Industriais – PM850

Objetivo

Familiarizar-se com o analisador de Energia PM850 Schneider Eletric.

Considerações Teóricas

O Analisador PM850, além das medições providas pelo modelo PM1200, tem capacidade de

monitorar um sistema trifásico completo e permite operações avançadas como Análise de Harmônicos

e obtenção de oscilogramas das três tensões e três correntes trifásicas.

Preparação:

a) Certifique-se que a Chave Geral está DESLIGADA;

b) Monte um conjunto de acordo com os seguintes itens:

Conjunto Seccionamento e Proteção

Conjunto Analisador de Energia PM850

Conjunto Cargas RLC

c) Utilizando os jumpers e os cabos de segurança, faça o acoplamento dos módulos;

d) Posicione todas as chaves do Módulo RLC na posição desligado;

e) Consulte detalhadamente o Manual do Usuário do PM850 fornecido juntamente

com a documentação da bancada ou obtenha uma cópia simplificada em:

http://www.schneider-electric.com/download/ww/en/details/20368859-PowerLogic-

Series-800-Power-Meter-PM810-PM820-PM850--PM870-User-Guide-EN/

ATENÇÃO !!!

MÓDULO MULTIMEDIDOR DE ENERGIA XL36DE04.06

UTILIZE O MÓDULO MULTIMEDIDOR DE ENERGIA SOMENTE

PARA MEDIÇÃO DE CORRENTE E TENSÃO ALTERNADA.

PARA A MEDIÇÃO DAS GRANDEZAS ELÉTRICAS EM

CORRENTE CONTÍNUA UTILIZE SEMPRE UM MULTÍMETRO.

NUNCA UTILIZE OS MÓDULOS DE MULTIMEDIDORES DE

ENERGIA EM CORRENTE CONTÍNUA POIS CAUSARÁ DANOS

IRREVERSÍVEIS AOS MESMOS NÃO COBERTOS PELA GARANTIA.

SEMPRE LIGUE OS TERRAS DOS MÓDULOS PARA GARANTIR O

CORRETO FUNCIONAMENTO DO iDR.

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Experimento:

a) Energize o sistema acionando a Chave Geral e o PM850 entrará em operação;

b) Altere a configuração das chaves do Módulo RLC e acompanhe a mudança nos

indicadores;

c) Faça as seguintes verificações:

a) Alterne as cargas RLC trifásicas de forma EQUILIBRADA e note que as medições

são similares para as três fases e,

b) Alterne as cargas RLC trifásicas de forma a tornarem-se DESEQUILIBRADAS e

acompanhe a medições.

c) Para medições avançadas, instale o Software do Fabricante fornecimento com

o equipamento.

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PRÁTICA 5

2.5. Potência Complexa – Potência ativa, reativa e aparente

Objetivo

Estudo de Potência em Corrente Alternada.

Considerações Teóricas

A potência em corrente alternada se divide em duas parcelas importantes:

Potência Ativa – parcela da potência que é efetivamente convertida em trabalho e é dada

em Watts (W).

Potência Reativa – parcela da potência que não é convertida em trabalho devido a

presença de componentes reativos, mais especificamente, capacitores e indutores e é

dada em Volt-Ampere Reativo (VAR)

Estas duas potências estão em quadratura, ou seja, estão a 90º entre si. Por convenção, a

Potência Ativa P é marcada no eixo X e é sempre positiva e a Potência Reativa Q é marcada no eixo Y

sendo a Indutiva (VAR ind) para cima (ou positiva) e a capacitiva (VAR cap) para baixo (negativa).

Alguns autores preferem não utilizar os termos “positivo” ou “negativo” para potências.

A Potência Aparente S é então a hipotenusa do chamado triângulo de potências, conforme pode

ser visto na Figura 2.5.1

S Q indutivo

P

S

Q capacitivo

P

Figura 2.5.1 – Triângulos de Potência

Preparação:

a) Certifique-se que a Chave Geral está DESLIGADA;

b) Monte um conjunto de acordo com os seguintes itens:

Conjunto Seccionamento e Proteção

Conjunto Analisador de Energia PM1200

Conjunto Cargas RLC

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c) Utilizando os jumpers e os cabos de segurança, faça o acoplamento dos módulos

utilizando as linhas de rede L1, L2 e L3 para alimentar o sistema;

d) Posicione todas as chaves do Módulo RLC na posição desligado;

e) Conecte os jumpers de segurança de forma que as cargas do Módulo RLC esteja

conectado em Y, lembrando de conectar o condutor neutro N;

f) Consulte detalhadamente o Manual do Usuário do PM1200 fornecido juntamente

com a documentação da bancada ou obtenha uma cópia em:

http://www.powerlogic.com/literature/PLSED309039EN_PM1000_UG.d15.pdf

Experimento:

a) Energize o sistema acionando a Chave Geral;

b) O PM1200 entrará em operação;

c) Altere a configuração das chaves do Módulo RLC e acompanhe a mudança nos

indicadores;

d) Faça as seguintes verificações:

Inicie com um sistema monofásico deixando duas das três cargas desativadas

pelas chaves e acompanhe as medidas indicadas no PM1200;

Manipule o PM1200 de forma a indicar as correntes nas três fases I1, I2 e I3;

Com o Módulo RLC em Y (Figura 2.5.2):

Figura 2.5.2 – Módulo RLC – Conexão Y

o Atue nas chaves de uma das fases e note que somente a corrente

daquela fase é alterada;

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o Atue de forma a deixar a carga EQUILIBRADA e note que as correntes

nas três fases são similares;

o Alterne as cargas RLC trifásicas de forma a tornarem-se

DESEQUILIBRADAS e acompanhe a medições e,

o Compare os valores medidos com os esperados teoricamente

Com o Módulo RLC em . Neste caso não há acesso ao neutro N:

Figura 2.5.3 –Módulo RLC – Conexão

o Atue nas chaves de uma das fases e note que as correntes de duas fases

são alteradas;

o Atue de forma a deixar a carga EQUILIBRADA e note que as correntes

nas três fases são similares;

o Alterne as cargas RLC trifásicas de forma a tornarem-se

DESEQUILIBRADAS e acompanhe a medições e,

o Compare os valores medidos com os esperados teoricamente

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PRÁTICA 6

2.6. Correção de fator de potência

Objetivo

Analisar uma carga elétrica e propor a correção do fator de potência.

Considerações Teóricas

A potência em corrente alternada se divide em duas parcelas importantes:

Potência Ativa – parcela da potência que é efetivamente convertida em trabalho e é dada

em Watts (W).

Potência Reativa – parcela da potência que não é convertida em trabalho devido a

presença de componentes reativos, mais especificamente, capacitores e indutores e é

dada em Volt-Ampere Reativo (VAR)

Estas duas potências estão em quadratura, ou seja, estão a 90º entre si. Por convenção, a

Potência Ativa P é marcada no eixo X e é sempre positiva e a Potência Reativa Q é marcada no eixo Y

sendo a Indutiva (VAR ind) para cima (ou positiva) e a capacitiva (VAR cap) para baixo (negativa).

Alguns autores preferem não utilizar os termos “positivo” ou “negativo” para potências.

A Potência Aparente S é então a hipotenusa do chamado triângulo de potências, conforme pode

ser visto na Figura 2.6.1

S Q indutivo

P

S

Q capacitivo

P

Figura 2.6.1 – Triângulos de Potência

A legislação brasileira estabelece limites de fator de potência nas instalações industriais e

consumidores de grande porte em geral.

Assim, quando o fator de potência está abaixo de deste limite recomenda-se a correção do

mesmo para que não incida a cobrança de reativos na fatura de energia elétrica.

De forma geral, as cargas industriais são predominantemente indutivas e correção do fator de

potência se dá pela adição de capacitores em paralelo com a carga principal. Esta correção deve

ocorrer nas três fases no caso de cargas trifásicas.

Na Figura 2.6.2 pode ser avaliada a influência de capacitores em paralelo no triângulo de

potências.

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Note que não será alterada a Potência Ativa P e será reduzida a Potência Aparente S. Assim é

reduzida a corrente de linha, aliviando os cabos do alimentador.

final

Sinicial Qind

P

inicial

Sfinal

Qfinal

P

+ Qcap =

Figura 2.6.2 – Correção do Fator de Potência

Conhecendo o triângulo de potências inicial e tendo o fator de potência final como objetivo (e

portanto conhecido), a carga capacitiva a ser acrescentada será definida por:

𝑄𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝑃 ∙ 𝑡𝑔 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙

𝑄𝑐𝑎𝑝 = 𝑄𝑖𝑛𝑑 − 𝑄𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙

Considerando um sistema em 60Hz:

𝑄𝑐𝑎𝑝 =𝑉𝑒𝑓

2

𝑋𝑐=

𝑉𝑒𝑓2

2 ∙ 𝜋 ∙ 𝑓 ∙ 𝐶

𝐶 =𝑉𝑒𝑓

2

2 ∙ 𝜋 ∙ 𝑓 ∙ 𝑄𝑐𝑎𝑝

Preparação:

a) Certifique-se que a Chave Geral está DESLIGADA;

b) Monte um conjunto de acordo com os seguintes itens:

Conjunto Seccionamento e Proteção

Conjunto Analisador de Energia PM1200

Conjunto Correção de Fator de Potência

Conjunto Motor Trifásico/Motor CC

c) Utilizando os jumpers e os cabos de segurança, faça o acoplamento dos módulos

utilizando as linhas de rede L1, L2 e L3 para alimentar o módulo Multimedidor de

Energia (Figura 2.6.3);

d) Posicione todas as chaves do Módulo Correção de Fator de Potência na posição

desligado;

e) Alimente o módulo Motor Trifásico/Motor CC através de derivações em L1 e L2;

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Figura 2.6.3 – Conexão Seccionamento / Multimedidor / Correção FP

f) Posicione o Conjunto Motor Trifásico/Motor CC sobre a bancada base, conecte o

motor trifásico em DELTA e conecte à linha de alimentação no lado direito do

módulo Correção de Fator de Potência (Figura 2.6.4);

Figura 2.6.4 – Conexão do Motor AC em DELTA.

g) Alimente as linhas L1 e L2 do Conjunto Motor Trifásico/Motor CC, conforme Figura

2.6.5, finalizando a montagem.

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Figura 2.6.5 – Correção de Fator de Potência – montagem completa.

h) Consulte detalhadamente o Manual do Usuário do PM1200 fornecido juntamente

com a documentação da bancada ou obtenha uma cópia em:

http://www.powerlogic.com/literature/PLSED309039EN_PM1000_UG.d15.pdf

Experimento:

a) Energize o sistema acionando a Chave Geral;

b) O PM1200 entrará em operação e o motor AC partirá;

c) Faça as seguintes verificações com o motor AC em vazio (sem carga no motor DC):

Manipule o PM1200 de forma a indicar a Potência Ativa (W), a Potência

Aparente (UA), o fator de potência (fp) e anote estes valores;

Manipule o PM1200 de forma a apresentar as correntes de fase I1, I2 e I3 e

anote seus respectivos valores;

Acrescente inicialmente os capacitores de 1F e anote os valores de W, UA,

fp, I1, I2 e I3.

Acrescente capacitores e acompanhe a evolução das medições.

Compare os valores medidos com os calculados teoricamente.

d) Conecte o Motor DC como carga para o Motor AC e refaça as medidas anteriores.

Note que o fator de potência do motor AC é maior quando o mesmo está sob carga.

Consulte a folha de dados do fabricante do motor AC e compare com os valores

medidos experimentalmente.

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PRÁTICA 7

2.7. Sistema Trifásico – visualização das três fases e da defasagem

Objetivo

Visualizar as tensões e correntes trifásicas.

Considerações Teóricas

O fornecimento de energia elétrica, na sua forma usual, se dá através de sistemas trifásicos

senoidais. No Brasil, o fornecimento ocorre na forma de fontes de tensão senoidais com frequência

de 60 Hz e defasagem de 120º entre as fases.

Matematicamente, as tensões podem ser expressas como:

𝑣𝑎𝑛(𝑡) = 𝑉𝑝 ∙ cos(2 ∙ 𝜋 ∙ 𝑓 ∙ 𝑡)

𝑣𝑏𝑛(𝑡) = 𝑉𝑝 ∙ cos(2 ∙ 𝜋 ∙ 𝑓 ∙ 𝑡 − 120𝑜)

𝑣𝑐𝑛(𝑡) = 𝑉𝑝 ∙ cos(2 ∙ 𝜋 ∙ 𝑓 ∙ 𝑡 + 120𝑜)

Onde Vp é a tensão de pico e sabendo que para sinais senoidais 𝑉𝑅𝑀𝑆 = 𝑉𝑝/√2, as tensões

podem ser reescritas na forma de suas tensões eficazes:

𝑣𝑎𝑛(𝑡) = √2 ∙ 𝑉𝑅𝑀𝑆 ∙ cos(2 ∙ 𝜋 ∙ 𝑓 ∙ 𝑡)

𝑣𝑏𝑛(𝑡) = √2 ∙ 𝑉𝑅𝑀𝑆 ∙ cos(2 ∙ 𝜋 ∙ 𝑓 ∙ 𝑡 − 120𝑜)

𝑣𝑐𝑛(𝑡) = √2 ∙ 𝑉𝑅𝑀𝑆 ∙ cos(2 ∙ 𝜋 ∙ 𝑓 ∙ 𝑡 + 120𝑜)

Na Figura 2.7.1 podem ser visualizadas as três fases no domínio do tempo.

Figura 2.7.1 – Ondas Trifásicas Senoidais de 220Vef / 60 Hz.

-400

-300

-200

-100

0

100

200

300

400

0 5 10 15 20 25 30

Ten

são

Inst

ântâ

nea

(V

)

Tempo (ms)

SISTEMA TRIFÁSICO - 220Vef - 60HZ

van

vbn

vcn

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O diagrama fasorial das tensões será então composto três fasores de mesma amplitude

defasados de 120º, conforme pode ser visto na Figura 2.7.2.

Figura 2.7.2 – Diagrama Fasorial Trifásico de Tensões.

Preparação:

a) Certifique-se que a Chave Geral está DESLIGADA;

b) Monte um conjunto de acordo com os seguintes itens:

Conjunto Seccionamento e Proteção

Conjunto Analisador de Energia PM850

Conjunto Carga RLC

c) Posicione todas as chaves do Módulo RLC na posição desligado;

d) Utilizando os jumpers e os cabos de segurança, faça o acoplamento dos módulos

utilizando as linhas de rede L1 e L2 para alimentar o módulo Multimedidor de

Energia PM850;

e) Conecte o Conversor USB/485 no computador no qual estão instalados os

programas da Labtrix e do PM850 da Schneider. Consulte a documentação destes

programas que acompanham a bancada (Figura 2.7.3);

f) Ligue o computador e abra o programa da Labtrix;

Van

Vbn

Vbn

-250

-200

-150

-100

-50

0

50

100

150

200

250

-250 -200 -150 -100 -50 0 50 100 150 200 250

jIm

Re

Diagrama Fasorial (RMS)

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Figura 2.7.3 – Computador e Conversor USB/485.

g) Selecione a aba Configuração de Rede 485 e clique no botão TESTE REDE RS-485;

h) O link ADDR12 deverá mudar para o status (Figura 2.7.4);

Figura 2.7.3 – Computador e Conversor USB/485.

i) Mude para a aba Módulo Multimedidor PM850 (Figura 2.7.4).

Experimento:

a) Energize o sistema acionando a Chave Geral;

b) O PM850 entrará em operação e as medições aparecerão simultaneamente no

programa de monitoramento confirmando a comunicação entre o computador e o

PM850;

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Figura 2.7.4 – Tela PM850

c) Volte para a tela de Configuração de Rede 485 e selecione o botão

PROGRAMA PME 7.2 (Schneider);

d) Ao abrir o software Schneider, aparecerá a tela mostrada na Figura 2.7.5. Esta tela somente

aparecerá se a instalação do software Schneider obedeceu às diretrizes sugeridas no

arquivo do Guia de Instalação PME_7_V-LABTRIX.pdf

Figura 2.7.5 – Tela operação do software Struxture com interface Labtrix

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e) Selecionar as cargas desejadas no Módulo RLC;

f) Para fazer a aquisição dos oscilogramas, pressione o botão Waveform/Sequence of

Events e aguarde até o indicador de Arquivo Transferido mude para YES;

g) A aquisição dura em torno de 5 min;

h) Para visualizar os oscilogramas, acompanhe a sequência da Figura 2.7.6, e selecione as

formas de onda que pretende visualizar (círculos 1 da Figura);

i) Fique atento à primeira coluna que mostra a Data/Hora de realização do ensaio;

j) Pressione o botão com os oscilogramas (círculo 2 da Figura);

Figura 2.7.6 – Seleção de Oscilogramas

k) Visualize os oscilogramas onde aparecerão as três fases sobrepostas;

l) Selecione as abas Harmonic Analysis e Phasor Diagrams e,

m) Refaça o experimento utilizando o gerador síncrono e compare as formas de onda com

as formas obtidas da rede. (Para fins de comparação, localize no manual a pasta

Resultados onde podem ser vistos os resultados obtidos neste experimento)

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PRÁTICA 8

2.8. Linhas de Transmissão Trifásicas

Objetivo

Verificar a influência de linhas de transmissão no fator de potência visto pela carga.

Considerações Teóricas

O fornecimento de energia elétrica, na sua forma usual, se dá através de sistemas trifásicos

senoidais. No Brasil, o fornecimento ocorre na forma de fontes de tensão senoidais com frequência

de 60 Hz.

As linhas de transmissão têm grande influência na carga vista pelo gerador, no fator de potência

e nas perdas que ocorrem na transmissão de energia elétrica.

A linhas curtas podem ser representadas através de parâmetros concentrados em células ou

T, sendo as células as mais comumente utilizadas, conforme Figura 2.8.1 que mostra o modelo para

linhas monofásicas.

Figura 2.8.1 – Célula e T

Para linhas de transmissão de energia, as condutâncias Linha/Terra e Linha/Linha são

desprezíveis, restando somente a capacitância da admitância 𝑌 2⁄ .

As impedâncias dependem de diversos fatores como espaçamento entre cabos, distância da

linha ao solo, tipo da torre de sustentação, condutividade do solo e características elétricas do cabo

utilizado.

Considerando então uma célula , para representar os parâmetros concentrados são utilizados

o comprimento da linha 𝑛 e a estimativa dos parâmetros distribuídos:

𝐿 = 𝑛 ∙ 𝑙 (𝐻) - 𝑙 é a indutância da linha [H/km]

𝐶 = 𝑛 ∙ 𝑐 (𝑛𝐹) - 𝑐 é capacitância em paralelo da linha [nF/km]

𝑅 = 𝑛 ∙ 𝑟 (Ω) - 𝑟 é a resistência da linha [Ω/km]

𝐺 = 𝑛 ∙ 𝑔 (S) - 𝑔 é a condutância em paralelo da linha [S/km]

A modelagem de uma linha trifásica é mostrada na Figura 2.8.2 onde as capacitâncias entre as

fases foram substituídas por uma única por simplicidade. As capacitâncias entre linhas são menores

que a capacitância entre linha e terra.

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Figura 2.8.2 – Obtenção do Modelo de Linha Trifásica em célula

A condutância G é geralmente desprezada e um modelo para uma linha trifásica de 100 km é o

mostrado na Figura 2.8.3 onde foi adotado:

𝑛 = 100 𝑘𝑚

𝑐𝐿𝑇 = 4,7 𝑛𝐹/𝑘𝑚 - capacitância entre linha e terra

𝑐𝐿𝐿 = 1,0 𝑛𝐹/𝑘𝑚 - capacitância entre linhas adjacentes

𝑟𝐿 = 0,033 Ω/km - resistência da linha

𝑟𝐺 = 0,068 Ω/km - resistência do condutor de guarda (aterrado)

𝑔 = ∞ 𝑆/𝑘𝑚 - condutância em paralelo

Figura 2.8.3 – Modelo Completo de Linha de Transmissão Trifásica

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Preparação:

a) Certifique-se que a Chave Geral está DESLIGADA;

b) Monte um conjunto de acordo com os seguintes itens:

Conjunto Seccionamento e Proteção

Conjunto Analisador de Energia PM1200

Conjunto Analisador de Energia PM850

Conjunto Linha de Transmissão Trifásica

Conjunto Carga RLC em Y

c) Utilizando os jumpers, conecte quantos módulos em série de Linha de Transmissão

pretende ensaiar, juntamente aos módulos PM1200 e PM850 (Figura 2.8.4);

d) Conecte a saída do PM850 ao Módulo RLC com os cabos de ligação. Note que os

cabos podem passar por trás da bancada (Figura 2.8.4)

Figura 2.8.4 – Conexão dos módulos para ensaio de Linha de Transmissão

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e) Posicione todas as chaves do Módulo RLC na posição desligado;

f) Alimente os módulos PM1200 e PM850 através de derivações em L1 e L2;

Figura 2.8.5 – Alimentação dos módulos PM1200 e PM850

Experimento:

a) Energize o sistema acionando a Chave Geral;

b) O PM1200 e o PM850 entrarão em operação. Inicialmente o PM850 indicará

correntes nulas pois as cargas RLC estão desligadas;

c) O PM1200 indicará a corrente consumida pela linha;

d) Acione as cargas RLC e acompanhe as medidas nos dois Multimedidores e,

e) Altere a ligação das cargas RLC de Y para e refaça o experimento.

Resultados e Análises:

Com as cargas RLC desligadas, o PM850 deverá indicar corrente nula e o PM1200 indicará a

corrente consumida pela linha de transmissão. Note que esta corrente é predominantemente

capacitiva.

Ao serem acionadas as cargas RLC, verifique o impacto das mesmas no PM1200 e no PM850.

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PRÁTICA 9

2.9. Eficiência Energética em Iluminação

Objetivo

Comparar a eficiência luminosa entre três tipos de lâmpadas.

Considerações Teóricas

A iluminação é uma das maiores formas de consumo de energia elétrica e a alguns anos houve

uma grande campanha nacional para favorecer a troca de lâmpadas incandescentes para lâmpadas

fluorescentes.

A motivação principal foi a maior eficiência energética e vida útil oferecida pelas lâmpadas

fluorescentes, em especial as com reatores eletrônicos integrados a mesma base E27 das

incandescentes tradicionais. A desvantagem foi o preço que significou um investimento inicial maior.

Na página do Inmetro pode ser obtida a relação de lâmpadas incandescentes regulamentadas

em http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pbe/incandecente.pdf (no endereço “incandescente” está

grafado incorretamente como “incandecente”).

Preparação:

a) Certifique-se que a Chave Geral está DESLIGADA;

b) Monte um conjunto de acordo com os seguintes itens:

Conjunto Seccionamento e Proteção;

Conjunto Analisador de Energia PM850;

Luxímetro;

Conjunto Lâmpada Halógena;

Conjunto Lâmpada Incandescente e,

Conjunto Lâmpada Fluorescente;

c) Utilizando os jumpers, faça o acoplamento dos módulos Seccionamento e Proteção

com o Módulo PM850;

d) Com os cabos de segurança módulos utilize as linhas de rede L1 e L2 (amarelos) para

alimentar o módulo Multimedidor de Energia PM850 e os Módulos de Lâmpadas

(Figura 2.9.1);

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Figura 2.9.1 – Montagem Eficiência Energética em Lâmpadas

e) Posicione todas as chaves dos Módulos de Lâmpadas na posição desligado;

Experimento:

f) Energize o sistema acionando a Chave Geral;

g) O PM1200 entrará em operação e ligue uma das lâmpadas;

ATENÇÃO - Não olhe diretamente para o orifício de medida

h) Posicione o Luxímetro à 30 cm de distância do bocal e acerte o ângulo de visada até

que a indicação seja máxima e anote o valor;

i) Verifique a potência elétrica indicada no PM850 e,

j) Refaça para as outras lâmpadas completando a Tabela 2.9.1.

Resultados e Análises:

Compare a potência nominal informada pelo fabricante com a potência (W) indicada no PM850,

lembrando-se de verificar a tensão nominal da lâmpada.

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Tabela 2.9.1 – Eficiência energética de lâmpadas

LÂMPADA Potência Nominal

(W)

Potência Medida

(W)

Iluminância

(lux)

Incandescente

Fluorescente

Halógena

Compare a relação Iluminância / Potência de cada uma das lâmpadas e verifique qual apresenta

melhor eficiência.

Verifique ainda o fator de potência em cada caso e analise as diferenças.

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TERMO DE GARANTIA

A Labtrix Indústria de Bancadas Técnicas garante o funcionamento do equipamento

fornecido, por um período de 12 meses a contar da data da expedição destacada em nossa nota fiscal.

Durante este período, serão substituídas sem ônus para o cliente, todas as peças e componentes que

apresentarem defeitos comprovados de projeto ou fabricação. Os custos de deslocamento do técnico

ou quando necessário, viagem e estadia, bem como despesas com transportadoras e Correios, ficam

sempre, dentro ou fora da garantia, por conta do cliente.

Não estão cobertos pela garantia os seguintes componentes: vedações, pintura interna ou

externa, fusíveis, além de defeitos originados por acidentes ocorridos por quedas ou transporte

incorreto do equipamento.

A garantia perderá sua validade se o equipamento for reparado ou alterado, em qualquer de

suas partes, em local que não na Labtrix Indústria de Bancadas Técnicas ou qualquer outro por ela

autorizada e segundo os procedimentos por ela aprovados, se for submetido à manutenção imprópria

ou uso indevido, negligência ou acidente, se tiver seu número de série alterado, rasurado ou removido.

Nenhuma outra garantia é fornecida, expressa ou implicitamente.

Equipamentos providos de baterias perderão a garantia caso não sejam ativadas e recarregadas

após um período de 90 dias a contar da data de expedição. Deverão ser armazenados em local

abrigado, livre de umidade e à temperatura ambiente não superior a 30ºC.

O valor da garantia entende-se, no máximo, até o valor pago pelo equipamento e constante na

Nota Fiscal.

Não são cobertos por este Termo de Garantia, quaisquer outros equipamentos que operem em

conjunto com este ora fornecido, bem como situações de lucro cessante e outros.