conhecimentos gerais 2014 - muniÇao

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12/12/2014 1 MUNIÇÃO André Rocha Munição Dicionário Michaellis: munição mu.ni.ção sf (lat munitione) ... 3 Cartuchos, projéteis. 4 ... a) mantimentos para os exércitos em guerra ... cartuchos, pólvora, projéteis etc ...

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munições, capsulas, recarga, segurança

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  • 12/12/2014

    1

    MUNIO

    Andr Rocha

    Munio

    Dic ionr io M ichae l l i s :

    munio mu.ni.o sf (lat munitione) ... 3 Cartuchos, projteis. 4 ... a) mantimentos para os exrcitos em guerra ... cartuchos, plvora, projteis etc ...

  • 12/12/2014

    2

    Munio N o s i s t e m a d e c a r r e g a m e n t o d e a n t e c a r g a , a p l v o r a e o

    p r o j e t i l e r a m c o lo c a d o s d e f o r m a s e p a r a d a , o q u e e m

    c o m b a t e d e n o t a v a m u i t o t e m p o e n t r e u m t i r o e o u t r o .

    P i s t o l a s d e p e d e r n e i r a p a r a d u e l o f a b r i c a d a s p e l o a r t e s o n o r t e -

    a m e r i c a n o T h a t h a m e m c a l i b r e . 7 0 , c o m r e s p e c t i v o s a c e s s r i o s

    p a r a r e c a r g a p r o j t e i s , s l e x e p o w d e r f l a s k ( p o l v o r i n h o ) .

    Munio

    Com o passa r do tempo a ca rga , ou se ja , a p lvo ra e o p ro je t i l , f o ram acond ic ionados em

    ca r tuchos de pape l , fac i l i tando o ca r regamento .

    C a r t u c h o d e p a p e l e m c a l i b r e . 7 5 u t i l i z a d o d u r a n t e a g u e r r a

    C i v i l A m e r i c a n a , a o l a d o s e u

    r e s p e c t i v o p r o j e t i l ( B a l l )

    C a r t u c h o d e p a p e l e m c a l i b r e . 5 8

    p a r a f u z i l S p r i n g f i e l d u t i l i z a d o

    d u r a n t e a g u e r r a C i v i l A m e r i c a n a ,

    a o l a d o s e u r e s p e c t i v o p r o j e t i l

    ( O g i v a l )

  • 12/12/2014

    3

    Munio

    Apesar da fac i l i dade, a inda hav ia a necess idade de se co locar , ou a p lvo ra na

    cao le ta , ou a espo le ta na chamin (ouv ido) .

    Munio

    A impor tnc ia da ve loc idade de reca rga no campo de ba ta lha , f ez com que novas ide ias

    fossem expe r imen tadas C a r t u c h o e m p a p e l c o m b u s t v e l e

    r e s p e c t i v o p r o j e t i l c a l i b r e 1 3 , 6 m m

    D r e y s e & C o l l e n b u r s c h & C o . , d e

    1 8 5 5 , u t i l i z a d o e m f u z i l d e

    a g u l h a D r e y s e Z n d n a d e l g e w e h r m o d e l o 1 8 4 1 ( n e e d l e r i f l e )

    C a r t u c h o d e f o g o a n e l a r

    S m i t h - C r i s p i n e m c a l i b r e

    . 4 4 ( p o r v o l t a d e 1 8 8 0 )

  • 12/12/2014

    4

    Munio

    C a r t u c h o

    B u r n s i d e e m

    c a l i b r e . 5 4 -

    1 8 6 0

    C a r t u c h o s e m

    e s t o j o R i e r a , e m

    c a l i b r e 1 1 m m -

    1 8 5 2

    C a r t u c h o

    G a l l a g e r e m

    c a l i b r e . 5 3 -

    1 8 6 0

    C a r t u c h o

    c o m p i n o

    i n t e r n o

    S h u b a r t h e m

    c a l i b r e 6 m m

    p o r v o l t a d e 1 8 4 0

    Munio

    Cas imi r LeFaucheux c r iou o p r ime i ro ca r tucho rea lmen te p r t ico , so luc ionando p rob lemas

    como :

    Ext rao do ca r tucho aps o d i spa ro ;

    Fac i l i dade de cons t ruo ;

    Escape dos gases p roven ien tes da que ima do p rope len te pa ra o ros to do a t i rador .

  • 12/12/2014

    5

    CASIMIR LEFAUCHEUX criou o primeiro cartucho

    realmente prtico, solucionando problemas como:

    r Fcil extrao do cartucho aps o disparo;

    r Facilidade de construo;

    r Melhor aproveitamento dos gases.

    Cartucho

    LeFaucheux ,

    ca l ib re 12mm

    com pro je t i l

    og iva l de

    chumbo

    Munio

    M U N I O : C o n j u nto d e p l vo ra , p ro j et i l e e s p o l eta a co n d i c i o n a d o s e m e st o j o p r p r i o , f o r m a n d o o C a r t u c h o q u e d e t e r m i n a d a a r m a u t i l i za .

    Esto jo

    Espo le ta P lvo ra

    P ro je t i l

  • 12/12/2014

    6

    Munio - Seccionada

    Munio

    C a r t u c h o s p a ra A r m a s d e c a n o R a i a d o

    Esto jo : o e lemento de un io dos dema is componentes da mun io . Podem se r

    fabr i cados em ao , la to , a lumn io , po l mero e

    pape l (no ma is u t i l i zado A rmas de A lma Ra iada ) .

  • 12/12/2014

    7

    Nomenclatura do estojo

  • 12/12/2014

    8

    Perfi l

    Ci l nd r i co . 3 5 7 M a g n u m

    Tronco-Cn ico c /

    Ga rga lo C i l nd r i co 7 , 6 2 x 5 1 m m ( . 3 0 8 W i n c h e s t e r )

    Tronco-Cn ico 5 m m B e r g m a n n N 2 R i m l e s s - 1 8 9 6

    Base do Culote

    R e b a t i d o

    ( R e b a t e d )

    . 2 2 B R

    S e m S a l i n c i a

    ( R i m l e s s )

    . 4 5 A C P S e m i - S a l i e n t e

    ( S e m i r i m e d )

    . 3 5 7 M a g n u m

    C i n t a d o ( B e l t e d )

    1 3 x 6 4 m m M G 1 3 1

    S a l i e n t e

    ( R i m m e d )

    . 4 4 - 6 0 S h a r p s N e c k e d

  • 12/12/2014

    9

    Fogo C i rcu la r (R im F i re ) : quando a m is tu ra de tonan te co locada no in te r io r do es to jo , den t ro

    do a ro , e de tona quando es te amassado pe lo

    pe rcussor .

    Percusso

    C a r t u c h o s d e F o g o

    C i r c u l a r e m c a l i b r e

    . 4 4 H e n r y - 1 8 6 0

    E s q . : . 2 2 S h o r t ; . 2 2 L R ; . 2 2 W M R ;

    . 1 7 H M 2 ; . 1 7 H M R

    L R : L o n g R i f l e

    W M R : W i n c h e s t e r M a g n u m R i m f i r e

    H M 2 : H o r n a d y M a c h 2

    H M R : H o r n a d y M a g n u m R i m f i r e

    Nomenclatura do Car tuchos

    . 2 2 L R

    ( L o n g R i f l e ) c o m

    p r o j e t i l P o n t a O c a

    ( H o l l o w P o i n t )

    1 2 G A

    G A U G E

    C o m p o n e n t e s d e u m

    C a r t u c h o d e e s p i n g a r d a

  • 12/12/2014

    10

    Fogo Cent ra l (Cente r F i re ) : quando mis tu ra de tonante es t

    d i spos ta em uma espo le ta , f i xada

    no cen t ro da base do es to jo .

    B e rdan , (es t em desuso)

    B oxer .

    1 . B i g o r n a ;

    2 . D i s c o s e p a r a d o r ;

    3 . C o p o o u C o r p o ;

    4 . M i s t u r a i n i c i a d o r a ;

    5 . P e r f i l d o e s t o j o .

    8 x 5 8 R K r a g -

    J r g e n s e n M

    0 8 / 4 0 -

    T r a a n t e .

    . 5 0 B M G

    ( 1 2 , 7 x 9 9 m m )

    c / p r o j e t i l

    P r f u r o -

    T r a a n t e

    Nomenclatura do Car tucho de Fogo Centra l

  • 12/12/2014

    11

    Projet i l para Armas de A lma Raiada

    o e lemento do ca r tucho que impu ls ionado po r

    ao dos gases fo rmados pe la que ima do

    p rope len te . A ba l s t i ca da mun io

    essenc ia lmente dependente do d imet ro , massa ,

    con f igurao e ve loc idade i n i c ia l d o p ro je t i l .

    PARTES DO PROJTIL

    O projtil pode ser dividido em trs partes: Ponta: parte superior do projtil, fica quase sempre exposta, fora do estojo; Base: parte inferior do projtil, fica presa no estojo e est sujeita ao dos gases resultantes da queima da plvora. Corpo: cilndrico, geralmente contm canaletas destinadas a receber graxa ou para aumentar a fixao do projtil ao estojo

  • 12/12/2014

    12

    Class i f i cao B s ica d os P ro j te i s p a ra A rmas d e A lma Ra iada

    P ro j te i s ma is Co muns CB C Co mpanh ia B ras i l e i ra d e Ca r tuchos

    C h u m b o O g i v a l C H O G

    C h u m b o C a n t o V i v o C H C V

    C h u m b o S e m i - C a n t o V i v o C S C V

    C h u m b o P o n t a P l a n a C H P P

    S e m i - E n c a m i s a d o P o n t a O c a S E P O

    S e m i - E n c a m i s a d o P o n t a P l a n a S E P P

    S e m i - E n c a m i s a d o P o n t i a g u d o S E P T

  • 12/12/2014

    13

    P ro j te i s ma is Co muns CB C Co mpanh ia B ras i l e i ra d e Ca r tuchos

    En c a m is a d o T o t a l

    O g i v a l - ET O G

    En c a m is a d o T o t a l

    Po n t a P la n a - ET PP

    En c a m is a d o T o t a l Se m i -

    C a n t o V i v o - ESC V

    En c a m is a d o T o t a l Po n t a

    O c a ET PO

    En c a m is a d o T o t a l

    Po n t i a g u d o ET PT

    Hydra -Shock : Pe lo p r i nc p io do choque h id r os t t i co , a has t e met l i ca ex is ten te n o i n te r i o r do p ro je t i l ,

    amp l i f i ca e d i r ec iona a p r ess o dos f lu dos d o co rpo

    hum ano par a o i n te r io r d a c av idade f r on t a l des t e . A

    v e loc i dade d e en t r ada , s omada p resso des t es

    l qu idos p rov oc a a expanso e f ragm ent a o do

    p r o je t i l , de f o r mando o m es m o c om m a io r e f i c i nc ia .

    M u n i o H y d r a - Sh o c k

    F e d e r a l . 4 5 AC P

  • 12/12/2014

    14

    Cooper Bu le t : Possu indo a mesma conf igu rao de uma Ho l low Po in t t rad ic iona l , po rm u t i l i zando apenas cob re no p ro je t i l . Sua cav idade

    ex t remamente f ina e com ma io r rea in te rna ,

    possu i su lcos p r fo rmados que se rompe com a

    p resso ge rada pe los f lu dos do co rpo humano,

    f o rmando ema es t re la de se is pon tas .

    M u n i o C BC -

    C o o p e r Bu le t

  • 12/12/2014

    15

    G laser Sa f e t y S lug : Pro je t i l oc o c om par edes ex t r emam ent e f i nas de cobr e , con tendo em seu

    i n t e r i o r c en t enas de m ic r o ba l in s . Um a og iv a p l s t i c a f ec ha o p r o j e t i l d a n d o f o r ma a o m es m o .

    Gr ande v e loc idade in i c i a l , po i s ex t r emam ente leve ,

    pos su i boa pene t rab i l i dade . s l ido a t o m oment o

    q u e c hega a o a l vo , po i s s e f r agm ent a e t r ans fe re t oda

    a s ua ene r g ia pa r a o m es m o .

    Exc e len te pa r a c om bat e u r bano , po is no h r i c oc he t e

    e n o t r ans f i xa o a l v o .

    M u n i o B lu e G L ASER 9 m m

    Nov idade no me rc ado

    i n t e r nac iona l f amos a pe lo

    m ark e t ing f e i t o a legando

    s ua c ond i o de um a

    f r agm en ta o c on t r o lada

    d e s uas p ta las o cas ionando uma l es o

    m u l t i d i r ec i ona l .

    M a io r es in f o rm aes

    v i de : h t t p : / / g 2 r i p . com/

    R.I.P. AMMO

  • 12/12/2014

    16

  • 12/12/2014

    17

    DISPARO COM ARMA SUBMERSA

    Expanses

  • 12/12/2014

    18

    Munies Especiais

    Dentre outras . . .

    T H V ( TRS HAUTE VITESSE) M e t a l P i e r c i n g

    Munies Especiais

    Im po s s ve l m ost ra r a q ui tod a s a s mu ni e s e spe c i a i s p ara o t ra ba lh o p o l i c ia l ou defes a pessoa l .

    O s fab r i ca ntes e st o co nstante mente pesq u i sa nd o e m u nie s d i ferente s surge m a cada d ia .

    N e m toda no va m uni o a me lh or, o me r ch a n d i s in g mu i to gra nde . S o estudo s de casos que desfa ze m os mi tos .

  • 12/12/2014

    19

    Apesa r de possu rem a mesma funo, es te

    ca r tucho possu i ca rac te r s t icas que os d i fe renc iam

    dos u t i l i zados em a rmas com a lma ra iada .

    C a r t u c h o

    c o m

    e s t o j o d e

    p a p e l n o

    c a l i b r e

    . 5 7 7 p / o

    f u z i l

    c a n a d e n s

    e S n i d e r

    Cartuchos para Armas de A lma L isa:

    C A R T U C H O

    B U C H A

    P L V O R A

    P R O J T E I S

    ( B A L I N S )

    E S P O L E T A

    E S T O J O

    S E P A R A D O R E S

    Nomenclatura do Cartucho

  • 12/12/2014

    20

    Espoleta

    A espo le ta u t i l i zada em ca r tuchos pa ra a rmas de

    a lma l i sa so do t ipo Ba te r ia , e carac te r iza -se po r se r cons t i t u da po r cpsu la , b igo rna e es to jo

    p rp r io com even to .

    N O M ENCL ATU RA D A E S POL ETA :

    1 . C o r p o : E l e m e n t o d e u n i o d o s

    c o m p o n e n t e s ;

    2 . C o p o : R e c e b e a m i s t u r a

    i n i c i a d o r a

    3 a . D i s c o d e p a p e l : M a n t m a

    m i s t u r a i n i c i a d o r a ;

    3 b . D i s c o d e p a p e l : M a n t m a

    b i g o r n a n o l u g a r , p r o t e g e n d o o

    e v e n t o ;

    4 . B i g o r n a : T i p o Ba t e r i a .

  • 12/12/2014

    21

    Esto jo

    O s e s t o j o s p o d e m s e r u m a p e a n i c a , c o m o o s f a b r i c a d o s

    e m l a t o , a l u m n i o o u p o l m e r o , o u p o d e m s e r c o n s t i t u d o s

    d e d o i s t i p o s d i f e r e n t e s d e m a t e r i a i s : O s d e p a p e l o e

    l a t o e o s d e p o l m e r o e l a t o .

    C a r t u c h o d e p a p e l e

    l a t o , 1 2 G a 23/4 R o t t w e i l W a i d m a n n s H V 3 6 , c o m

    c h u m b o n 1 2

    C a r t u c h o d e a l u m n i o 3 6 G a

    3 , p a r a a r m a s d e s o b r e v i v n c i a d a U S A A F ,

    c a r r e g a d o c o m c h u m b o n 6

    C a r t u c h o t o t a l m e n t e e m p o l m e r o

    1 6 G a 23/4, C T L - A c t i v S . A . , c a r r e g a d o c o m c h u m b o n 7

    C a r t u c h o 1 2 G a M a g n u m

    " C o p p e r S o l i d c o m P r o j e t i l H P ( H o l l o w P o i n t ) -

    R e m i n g t o n . P o l m e r o e

    l a t o .

    Projet i l

    O c a r r e g a m e n t o u t i l i z a d o n o s c a r t u c h o s p a r a a r m a s d e

    a lm a l i s a p o d e m s e r M l t i p l o s o u U n i t r i o s .

    M l t i p l o s : S o o s m a i s c o m u n s . V r i o s b a l i n s d e c h u m b o m a n t i d o s p e l a b u c h a . U s u a l m e n t e u s a d o s p a r a c a a e

    d e f e s a . U l t i m a m e n t e o c h u m b o e s t s e n d o s u b s t i t u d o p o r

    m a t e r i a i s m e n o s t x i c o s , c o m o o a o e o t u n g s t n i o .

    B u c h a p l s t i c a c o m

    c a r r e g a m e n t o M l t i p l o d e

    b a l i n s d e c h u m b o n 7

    C a r t u c h o R o t t w e i l

    1 2 G a , c o m

    c a r r e g a m e n t o

    M l t i p l o d e b a l i n s d e a o n 7

  • 12/12/2014

    22

    Un i t r ios : So des t inados pa ra s i t uaes espec f icas , como a caa de g randes an ima is e

    u t i l i zao po l i c ia l .

    C a r t u c h o K n o c k

    D o w n S l u g p a r a 1 2 ,

    1 6 e 2 0 G a - C B C

    P r o j e t i l t i p o f l e c h a c o m s a b o t - F a b . G v e l o t F r e c e t .

    C a r t u c h o R o t t w e i l e r

    1 2 G a c o m p r o j e t i l

    u n i t r i o t i p o

    B r e n n e k e

    P l v o r a

    So dois os tipos de plvoras usadas nas munies:

    1 . M EC NICA : a plvora constituda de elementos misturados, que no se combinam quimicamente, ou seja, a PLVORA NEGRA.

  • 12/12/2014

    23

    QUMICA

    Os elementos misturados reagem quimicamente, a chamada PLVORA SEM FUMAA.

    Atualmente so trs os tipos de plvora qumica. So elas:

    a .P LVORA DE B ASE S IMPLES :

    Utiliza como base a nitrocelulose. Sua combusto 10 vezes maior que a Plvora Negra e produz menos fumaa. a plvora mais comum.

    A p lvo ra pode se r :

    F ios Gros Lamina r

    Es f r i cos C i l nd r i cos

  • 12/12/2014

    24

    Qumica

    b .P LVORA DE B ASE D UPLA :

    So plvoras que utilizam dois agentes qumicos como base: Nitrocelulose e Nitroglicerina.

    Geralmente utilizadas para munies do tipo Magnum e para fuzis ou canhes de pequeno calibre.

    SOLEN I T E , verso italiana para o Cordite.

    Fabricado na Itlia nas dcadas de

    1930/40 cartucho 6,5x52mm Carcano Itlia 1930

    Qumica

    c.PLVORA DE BASE TRIPLA:

    Acrescentou-se a Plvora de Base Dupla outro componente: a Nitroguanidina.

    Plvora especfica de munies para grandes canhes, pois a Nitroguanidina produz grande quantidade de nitrognio, o que diminui o flash do disparo, reduzindo o calor da queima, aumentando a vida til do cano e diminuindo a possibilidade da pr-ignio.

  • 12/12/2014

    25

    Plvora

    So vrios os tipos de plvora no mercado. O importante a saber que as plvoras mais lentas, ou seja, que queimam mais demoradamente, sendo indicada para armas longas e, quando a queima mais rpida, sendo utilizadas em armas curtas.

    CALIBRE

    Do is s i s tem as de m ed idas so u t i l i z ados pa r a ex p r es sar o c a l i b r e d a s a r m as :

    O S is t ema M t r i co : m i l m e t r o com duas c as as dec im a i s .

    Ex . : 7 , 6 5 m m

    20m m

    O S is tem a Im per i a l ( Eng l i sh Sy s tem) : f r a es d a po legada c om a t t r s c as as dec im a i s

    Ex . : 38 / 100 = 0 , 3 8 p o l . 0 , 3 8 . 3 8

    45 / 100 = 0 , 4 5 p o l . 0 , 4 5 . 4 5

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    Cal ibre de Armas de Alma Raiada :

    C A L I B R E R E A L : a m e d i d a e n t r e o s c h e i o s d i a m e t r a l m e n t e o p o s t o s , q u a n d o c o m r a i a m e n t o

    p a r e e n t r e o c h e i o e a d e l i m i t a o e n t r e o c h e i o e

    a r a i a o p o s t a .

    CALIBRE C A L I B R E N O M I N A L : a n o m i n a o d a m u n i o c o r r e t a q u e d e t e r m i n a d a a r m a u t i l i z a .

    P o d e o c o r r e r q u e u m d e t e r m i n a d o C A L I B RE R E A L p o s s a t e r v r i o s t i p o s d e C A L I B RE S N O M I N A IS . S e n d o a s s i m , a r m a s c o m o m e s m o C a l i b r e R e a l p o d e r o u t i l i z a r m u n i o d i f e r e n t e , p o r u s a r e m d i f e r e n t e s C a l i b r e s N o m in a i s .

    E x . : C a l . 3 5 7 M a g ; . 3 8 SP L ; 9 m m ; . 3 8 0 ( 9 m m c u r t o )

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    CALIBRE PERMITIDO : : A r m a s d e f o g o c u r t a s , d e r e p e t i o o u s e m i -a u t o m t i c a s , c u j a m u n i o c o m u m t e n h a , n a s a d a d e c a n o , e n e r g i a d e a t t r e z e n t a s l i b r a s - p o u q u a t r o c e n t o s e s e t e j o u l e s e s u a s m u n i e s , c o m o p o r e x e m p l o o s c a l i b r e s : 2 2 L R , 2 5 A U T O , 3 2 A U T O , 3 2 S & W , 3 8 S P L e 3 8 0 a u t o .

    : : A r m a s d e f o g o l o n g a s r a i a d a s , d e r e p e t i o o u s e m i -a u t o m t i c a s , c u j a m u n i o c o m u m t e n h a , n a s a d a d e c a n o e n e r g i a d e a t m i l l i b r a s - p o u m i l t r e z e n t o s e c i n q e n t a e c i n c o j o u l e s e s u a s m u n i e s , c o m o p o r e x e m p l o o s c a l i b r e s : 2 2 L R , 3 2 - 2 2 , 3 8 - 4 0 e 4 4 - 4 0 ;

    CALIBRE PERMITIDO : : A r m a s d e f o g o d e a l m a l i s a , d e r e p e t i o o u s e m i -a u t o m t i c a , c a l i b r e 1 2 o u i n f e r i o r , c o m c o m p r i m e n t o d e c a n o i g u a l o u m a i o r d o q u e 2 4 p o l e g a d a s o u s e i s c e n t o s e d e m i l m e t r o s e s u a s m u n i e s d e u s o p e r m i t i d o ;

    : : A r m a s d e p r e s s o p o r a o d e g s c o m p r i m i d o o u p o r a o d e m o l a , c o m c a l i b r e i g u a l o u i n f e r i o r a 6 m i l m e t r o s e s u a s m u n i e s d e u s o p e r m i t i d o ;

    : : A r m a s q u e t e n h a m p o r f i n a l i d a d e d a r p a r t i d a e m c o m p e t i e s d e s p o r t i v a s , q u e u t i l i z e m c a r t u c h o s c o n t e n d o e x c l u s i v a m e n t e p l v o r a .

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    CALIBRE RESTRITO

    C A L I BR E R E S T R I T O :

    T o d o s a q u e l e s q u e n o s e e n q u a d r a m n o s p e r m i t i d o s .

    .22LR VS .17HMR

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    DIMETRO DO CANO (mm) CALIBRE NOMINAL

    19,3 19,7 10

    18,2 18,6 12

    16,8 17,2 16

    15,6 16,0 20

    14,7 15,1 24

    14,0 14,4 28

    12,75 13,15 32

    10,414 36

    Calibre de Armas de Alma Lisa:

    C A L I B R E R EA L : a m e d i d a exata d o d i m et ro d a b o ca d o c a n o, d e s c o n s i d e ra n d o o c h o ke . A s s i m v e r i f i c a m o s a s e g u i n t e t a b e l a :

    Calibre de Armas de Alma Lisa

    C A L I B R E N O M I N A L : Pa ra s e s a b e r o C a l i b r e N o m i n a l d a s e s p i n ga rd a s , t o m a - s e 1 L b ( 4 5 3 , 6 g ) d e c h u m b o p u ro, d i v i d i n d o - o e m e s fe ra s exat a m e n t e i g u a i s a o d i m et ro d o ca n o . O n m e ro d e e s fe ra s re s u l t a n t e s s e r o C a l i b re N o m i n a l .

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    A lguns Ca l ib res No mina is e seus S ign i f i cados :

    7 ,62x51 Do is nmeros sepa rados po r um x s ign i f i ca o ca l ib re do p ro je t i l e o compr imento do es to jo , nes te caso um p ro je t i l de 7 ,62mm em um es to jo de 51mm ( .308 Wincheste r ) .

    . 44 -40 O p r ime i ro nmero o Ca l ib re do pro je t i l e o segundo s ign i f i ca t ra ta r -se de um esto jo com tamanho pa ra uma ca rga de 40 g ra ins de p lvo ra neg ra .

    No s ign i f i ca que deve r u t i l i za r a mesma quant idade de p lvo ra sem fumaa, apenas n ome ia o ca l i b re .

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    A lguns Ca l ib res No mina is e seus S ign i f i cados :

    Excees: .30-03; .30-06 Dois cal ibres mi l i tares amer icanos para fuz is fabr icados pe la Spr ingf ie ld Armory . O pr imeiro nmero corresponde ao ca l ibre do pro je t i l e o segundo ao ano em que entrou em serv io no Exrc i to Amer icano.

    .545/ .700 Um esto jo de .700 teve sua boca rebat ida ( reduzida) para usar um pro jet i l .500 (Cal ibres Afr icanos) .

    P O N TA O C A V S . P O N TA O G I VA L

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    S t o p p i n g P o w e r

    Ou poder de parada, termo criado pelos norte-americanos, no final do sculo XIX, mais precisamente a partir de 1889, para expressar a capacidade de um determinado projtil em neutralizar um agressor, pondo-o fora de combate, sem necessariamente mat-lo, ou mais precisamente para expressar a relao entre calibre e incapacitao efetiva de um oponente com um s disparo, impedindo que o mesmo continue sua ao.

    O Stopping Power deriva da capacidade que um projtil tem de descarregar sua energia cintica real sobre o alvo, imediatamente aps o impacto.

    S t o p p i n g P o w e r

    Aps 15 anos de estudo Evan Marshall e Edwin Sanow realizaram o maior estudo at hoje procedido sobre o tema.

    Neste estudo chegou-se as seguintes concluses:

    1. Projteis mais leves, por consequncia maior velocidade, preferencialmente na configurao ponta oca, possui melhor desempenho de poder de parada;

    2. O padro ideal de penetrao do projtil entre 10 e 12 (254 e 304,8 mm);

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    S t o p p i n g P o w e r

    3. O projtil, preferencialmente, no dever transfixar o alvo, e sim, deter-se nele para uma eficiente transmisso de sua energia cintica;

    4. Projteis de ponta oca possuem melhor transferncia de energia cintica, alm de gerarem maior cavidade temporria;

    5. O melhor poder de parada obtido com o uso de disparos mltiplos, por isso a importncia do Double Tap;

    S t o p p i n g P o w e r

    7. Projteis que ocasionem uma cavidade temporria maior, possuem melhores condies de poder de parada;

    8. O fator mais importante para cessar o ataque de um agressor , a colocao correta do tiro em seu corpo;

    9. No existe munio mgica, mas sim uma soma de fatores que possibilitam um aumento no poder de parada, sem esquecer que, stopping power no uma cincia exata, onde a individualidade biolgica do indivduo , uma varivel importante e no mensurvel.

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    M I T O S - S t o p p i n g P o w e r

    Pesquisas contemporneas esto demonstrando uma tendncia de que, efetivamente o Stopping Power no possui relao direta cessao da agresso imediata e que, muito mais eficiente do que o calibre propriamente dito, o ponto de impacto.

    No confundir,

    http://www.buckeyefirearms.org/node/7866

    Concluso

    O tema extremamente extenso, devemos nos aprofundar no que se refere aos calibres mais conhecidos em nosso dia a dia.

    Jamais deixe de estudar, aperfeioar e adquirir novas experincias!!!

    Obrigado!