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Conhecimento e Amor A Terapia Espírita .................................................................................................................................... ........................................................................................................................................ O Espiritismo é, acima de tudo, o processo libertador das consciências, a fim de que a visão do homem alcance horizontes mais altos. 1 CONHECIMENTO E AMOR A Terapia Espírita USEIMC UNIÃO DAS SOCIEDADES ESPÍRITAS INTERMUNICIPAL DE MOGI DAS CRUZES *Trabalho realizado por um grupo de voluntários* APOIO CULTURAL: ESTUDIO A FM – 87,5 A RÁDIO DA CIDADE MOGI DAS CRUZDES – SP.

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Conhecimento e Amor A Terapia Espírita

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........................................................................................................................................ O Espiritismo é, acima de tudo, o processo libertador das consciências, a fim de que a visão do homem alcance horizontes mais altos.

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CONHECIMENTO E AMOR A Terapia Espírita

USEIMC UNIÃO DAS SOCIEDADES

ESPÍRITAS INTERMUNICIPAL DE MOGI DAS CRUZES

*Trabalho realizado por um grupo de voluntários*

APOIO CULTURAL:

ESTUDIO A FM – 87,5 A RÁDIO DA CIDADE

MOGI DAS CRUZDES – SP.

Conhecimento e Amor A Terapia Espírita

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........................................................................................................................................ O Espiritismo é, acima de tudo, o processo libertador das consciências, a fim de que a visão do homem alcance horizontes mais altos.

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* -SUGERIMOS AO LEITOR UMA LEITURA CRÍTICA! -NÃO ACEITE POR ACEITAR E NEM DISCORDE POR DISCORDAR! -REFLITA SOBRE O CONTEÚDO E TIRE SUAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES! -ESTUDEMOS! -ESPIRITISMO É REFLEXÃO! -É O EXERCÍCIO DE LIVRE PENSAR!

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INTRODUÇÃO Este trabalho não tem fins lucrativos! As fontes, as colaborações e a bibliografia, consta ao final deste trabalho, dan do os créditos a quem os tem. Foi feito sob a ótica da DOUTRINA ESPÍRITA! A criatura de Deus, no curso de seu tempo evolutivo, infindável, deve sabe r tudo de si e do mais que o circunda, para melhor avaliação das coisas. D eus assim o determinou com sua Lei de Evolução e Progresso, ent re outras que regem nossa romagem evolutiva.

Os Espíritos de Deus, encarnados e desencarnados, e specialmente nós, os Espíritas, devemos todos estar atento a si e a parte do infinito todo que por ora podemos alcançar. Lembremos, inicialmente, que a Lei Divina é única! Moisés, por ordem Divina, nos trouxe o conhecimento da Justiça no conhecido “olho por olho, dente por dente.” Jesus nos trouxe o Amor , na sua conhecida lembrança de que “quem com ferro fere com ferro ser á ferido.” A Doutrina Espírita, obra dos Espíritos de Deus, liderados pel o Espírito Verdade, trouxe-nos a Verdade: “a Lei de Causa e Efeito.” Ob servemos que é sempre a mesma Lei Divina explicada diferentemente aos Espíritos em evolução na Terra!

“Causa e efeito”, é o que temos! Pois Deus – “causa primárias de todas as coisas”, justo e onipotente - não poderia ser ao mesmo tempo vingativo. Sua perfeição está caracterizada na próp ria Criação, regida por leis fraternas e imutáveis. É assim que, destinados que somos à felicidade como Espíritos imortais, a bondade Divin a se faz presente justamente nas inúmeras oportunidades de recomeço q ue nos são concedidas através das reencarnações. ”(1)

Assim, podemos vivenciar em efeitos iguais, experiê ncias diversas e advindas de causas diferentes. Totalmente errado, portanto, julgarmos a história de cada Espírito na relatividade da matéri a, pela aparência do corpo físico, que serve apenas de roupagem para a m anifestação da sua essência inteligente. (3) Somente ao cabo de mais o u menos longo tempo conforme os esforços que empreguem; somente após mu itas depurações sucessivas, atingem (os Espíritos) a finalidade par a qual tendem. ” (1)

A lógica do exposto acima é irrecusável! Com ela me lhor poderemos compreender os efeitos das causas que cri amos, para o bem e para o mal, pelos efeitos que sofremos.

Leigos que somos das ciências médicas, e longe de r efutá-las pelo bem que prestam à humanidade, não abrimos mão das e xplicações médicas buscadas em fontes confiáveis, conquanto o nosso propósito seja expor sob a ótica da Doutrina Espírita as ocor rências das dores de que somos “vítimas.”

Falaremos das doenças de ordem psíquica - as dores da alma - tão atuais pelo número de “vítimas”, conquanto essas se mpre tenham existido, e também das doenças físicas.

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1-Tratando das enfermidades espirituais que se refl etem na vida do Espírito encarnado, nas formas psíquicas e físicas, primeiro, pergunta-se: Existem doenças naturais, não advindas do Espírito; exclusivas do corpo físico?

Doença natural na Terra, segundo aprendemos da espi ritualidade, somente os resfriados e as gripes! Alguns Espírita s não aceitam esta afirmativa e a ciência oficial sequer aceita a exis tência do Espírito. Entretanto, temos motivos para refletir sobre ela, uma vez que as células são tiradas do meio em que o Espírito habita! Natur al, portanto, que apresentem afinidades e alguns atrito com o meio!

2-O que se poderia argumentar dessa afirmativa? Lembramos que o Espírito imortal preside organizaçõ es físicas sob

as quais progride em atenção à Lei Divina de Evoluç ão e Progresso. São bilhões de células, já em nível de humanidade, que se especializam em atividades orgânicas diversas, agrupadas sob a égid e do Espírito . Conformadas pelo seu perispírito, essas células des envolvem uma programação anímica de nascer, viver e morrer, sob a ação da vontade e presença do Espírito que as preside, mercê de Deus que em tudo está.

3-Mas se o Espírito desencarna e deixa para trás o corpo físico,

estas enfermidades também são levadas para o Mundo Espiritual? Não, elas são exclusivamente físicas. Desencarnado o Espírito tem

como forma de individualização o seu corpo perispir itual, como já é do nosso conhecimento. Este sim carrega consigo as imp ressões que o Espírito nele impregnou, pelo bem ou pelo mal que f ez a si e às criaturas de Deus. O que de bem tenha feito, dele desfrutará para sempre, porque o bem vem de Deus e é eterno! Já as infringências às Leis Divinas, reparáveis que são, o Espírito as levará de uma par a outra encarnação até que efetivamente as repare, porque o mal vem do Esp írito em aprendizado!

4-E como esse “transporte” enfermiço ocorre? Ocorre pelo fato de sabermos que o organismo perisp iritual e o

organismo físico possuem em suas células formadoras uma memória instintiva de defesa, preservação e equilíbrio, nat urais. É o Espírito que, no uso de seu livre-arbítrio, costuma viciar tais c élulas no gozo dos excessos de toda ordem, nas infringências às leis, inibindo-lhes a ação instintiva e criando miasmas. Com isso, o Espírito adquire para si a responsabilidade de conviver, desde já e no futuro, com um organismo debilitado e necessitado de recuperação, e esta oco rre pelo expurgo das toxinas miasmáticas que descem do perispírito ao co rpo físico e pela ação reparadora dos equívocos.

5-Isso tudo, por si só, não explica a afirmativa de que o corpo físico

tenha alguma doença natural, advinda do seu ambient e!

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Os estudiosos das ciências costumam dizer, que noss o corpo é um microcosmo do Universo! Porém, para essas células f ormadoras do corpo físico, seu conjunto representa o macrocosmo. É nesse universo menor, parte do todo infinito, que elas se apuram, evoluindo e progredindo em atenção à vontade Divina! Pertencer am aos reinos mineral, vegetal e animal. Sofrem e sofrerão influê ncia direta do meio até que haja perfeita sintonia deste conjunto orgânico com sua fonte original: o Planeta onde habita!

6-Nas obras que compõem a Codificação Espírita, par ece-nos, nada

constar a esse respeito. Será que os Espíritos não acharam melhor, à época, não falar sobre este assunto?

Ledo engano! Se compulsarmos, por exemplo, O Livro dos Espíritos, no Capítulo IV, Do Princípio Vital, Sere s Orgânicos e Inorgânicos, logo na introdução, lemos que “os sere s orgânicos são os que têm em si uma fonte de atividade íntima que lhe s dá a vida. Nascem, crescem, reproduzem-se por si mesmos e morrem. São providos de órgãos especiais para a execução dos diferentes ato s da vida, órgãos esses apropriados às necessidades que a conservação própria lhes impõe. Nessa classe estão compreendidos os homens, os animais e as plantas. Seres inorgânicos são todos os que carecem de vitalidade, de movimentos próprios e que se formam apenas pela agr egação da matéria. Tais são os minerais, a água, o ar, etc.” E os Espí ritos prosseguem no tema nas questões 60/67.

7-O que mais se lê em O Livro dos Espíritos? Nas questões 60 e 61, lemos que “é a mesma força qu e une os

elementos da matéria nos corpos orgânicos e nos ino rgânicos, e a Lei de Atração é a mesma para todos”. Lemos também que “nã o há diferença entre a matéria dos corpos orgânicos e a dos inorgâ nicos, porque a matéria é sempre a mesma, porém nos corpos orgânico s está animalizada.”

8-Naturalmente explicam os Espíritos, nesta obra, q ual a causa da

animalização da Matéria, não é assim? Sim. Afirmam na questão 62 que a união da matéria com o princípio

vital é a causa dessa animalização. Na questão 63, questionados de ser o princípio vital residente nalgum agente particular ou se seria simplesmente uma propriedade da matéria organizada; se este é efeito ou causa, respondem os Espíritos: “Uma e outra coisa. A vida é um efeito devido à ação de um agente sobre a matéria. Esse ag ente, sem a matéria, não é a vida, do mesmo modo que a matéria não pode viver sem esse agente. Ele dá a vida a todos os seres que o absorv em e assimilam.” Veja que aqui declaram ser possível a vida da matéria tã o somente pela presença do fluido vital! Nada falam sobre ser o Es pírito a causa da vida da matéria.

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9-Então Espírito e Matéria são ambos constitutivos do Universo? Encontramos na questão 64 de O Livro dos Espíritos, que “sim, são

dois elementos constitutivos do Universo; e que o p rincípio vital é um terceiro; é um dos elementos necessários à constitu ição do Universo, mas que também tem sua origem na matéria universal modificada; ...é, para vós, um elemento, como o oxigênio e o hidrogên io, que, entretanto, não são elementos primitivos, pois que tudo isso de riva de um só princípio.” Este princípio único é o Fluido Cósmico Universal, acrescentamos!

10-Qual a consequência disso? Os Espíritos confirmaram a Allan Kardec, ainda na q uestão 64, que

o princípio vital tem sua fonte na matéria universa l modificada, ou seja, “... a vitalidade não tem seu princípio num agente primitivo distinto e sim numa propriedade especial da matéria universal, em razão de certas modificações”

11-O princípio vital reside em algum dos corpos que conhecemos? Na questão 65, afirmam os Espíritos que “ele (fluid o vital) tem por

fonte o Fluido Universal. É o que chamais fluido ma gnético, ou fluido elétrico animalizado. É o intermediário, o elo exis tente entre o Espírito e a matéria”; e na questão 66 afirmam que o fluido vita l é um só para todos os seres orgânicos, “... modificado segundo as espé cies. É ele que lhes dá movimento e atividade e os distingue da matéria inerte, porquanto o movimento da matéria não é a vida. Esse movimento e la o recebe, não o dá.”

12-A vitalidade é atributo permanente do agente vit al ou se

desenvolve tão só pelo funcionamento dos órgãos? Na questão 67 lê-se: “Ela não se desenvolve senão c om o corpo.

Não dissemos que esse agente sem a matéria não é a vida? A união dos dois é necessária para produzir a vida.” Pode-se di zer que a vitalidade se acha em estado latente, quando o agente vital não e stá unido ao corpo, conforme o confirmam os Espíritos. Dizem ainda que “o conjunto dos órgãos constitui uma espécie de mecanismo que receb e impulsão da atividade íntima ou princípio vital que entre eles existe. O princípio vital é a força motriz dos corpos orgânicos. Ao mesmo tempo em que o agente vital dá impulsão aos órgãos, a ação destes entreté m e desenvolve a atividade daquele agente, quase como sucede com o a trito, que desenvolve o calor.”

13-Mas então o Espírito não oferece nada ao corpo q ue o serve

durante cada encarnação; em nada o ajuda a progredi r, já que tudo progride por Vontade Divina?

O Espírito exerce junto ao corpo as funções de rela ção que lhe cabe para o fim de atender a vontade de Deus. Neste exercício o Espírito evolui, progride e melhora a matéria prima de seu c orpo perispiritual,

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também retirado dos elementos do Planeta onde habit a;por consequência, melhora também seu aparelho físico e, por ilação, os atritos físicos do corpo com o planeta diminuem até deixarem de existir, assim como os atritos do Espírito com as Leis de De us.

14-Procedentes essas reflexões, podemos concluir qu e exceto as

doenças causadas pelos atritos físicos do corpo com o planeta, as demais doenças são mesmo de origem espiritual?

É o que se pode realmente concluir. Todas as demais doenças que sobre o corpo e o psiquismo incidem , conhecidas ou desconhecidas da ciência oficial, são os efeitos da ação infratora d a alma contra a Lei de Amor.

15-Acima, falou-se em “expurgo das toxinas miasmáti cas”. De que

se trata? Trata-se da eliminação dos fluidos deletérios, ou s eja, fluidos

danosos, agregados ao corpo perispiritual, face às agressões que o Espírito comete contra si mesmo ao desatender a Lei de Amor. Na literatura Espírita muito se lê sobre miasmas: mias ma mental, miasma do ambiente, quando o assunto é enfermidade. Miasmas, segundo os Dicionários da Língua Portuguesa, são emanações fét idas, pestilentas, de animais e plantas em decomposição - e perceptíveis pelos nossos órgãos dos sentidos - acrescentamos. Tais miasmas têm dura ção efêmera; duram enquanto durar o processo da decomposição.

16-Somente palavras e atos, pelo Espírito, geram mi asmas? Não só palavras e atos podem gerar miasmas.A condut a mental do

Espírito viciado nas criações menos edificantes, e que vibram no mundo etéreo do Espírito, vibrações nem sempre perceptíve is pelos órgãos dos sentidos físicos, da mesma forma, geram miasmas fét idos. Contudo, esses são detectáveis pelos sentidos psíquicos das criaturas e no curso do tempo são “materializados” pelas variadas formas de desequilíbrio. Tais criações, de duração indeterminada, aprisionam seu criador em uma espécie de redoma deletéria, e ali o mantém enquant o ele próprio se encarregar de alimentá-las com seus pensamentos.

17-É a criatura responsável pelo seu mal estar psic ofísico;

entendemos! Contudo, e os ambientes miasmáticos de que se houve falar, como surgem?

É que essa posição vibratória do Espírito, além de provocar as doenças que se fixam no corpo perispiritual e que, oportunamente, se exteriorizam no corpo físico, também torna os ambie ntes doentios. O ambiente dos abatedouros criados pelo Espírito huma no, por exemplo, possui um clima miasmático farto da dor e do sofrim ento dos animais que ali são abatidos. Estes,antes do sacrifício final d e suas vidas, sentem todo o processo vampirizador dos Espíritos que fora m homens na Terra a saborear-lhes o tônus vital escoante, aquecidos pel o fio de vida (fluido

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vital) que ainda resta a estes animais, conforme os ensinamentos do Espírito Ramatís.

18-Vampiros? Sim, tais “vampiros” são os Espíritos dos homens qu e deixaram o

corpo, mas que ainda permanecem vibratoriamente pre sos às necessidades físicas que criaram para si, e que vic iaram seu conjunto perispiritual. Assim, também os ambientes de luxúri a, sensualidade, vaidade, orgulho, egoísmo, ódio e outros vícios cri ados pelo Espírito, produzem seus próprios miasmas e estes produzem des equilíbrios tais como as paralisias, a lepra, o câncer, a tuberculos e, e tantos outros catalogados ou não pela ciência oficial. Isso ocorr e porque o Espírito, encarnado ou não, tem um poder criador plástico, e o imprime na transformação das energias absorvidas da criação.

19-O que, efetivamente, o Espírito pode criar por e sse seu poder

plástico? Por seu poder plástico o Espírito pode construir, t ransformar ou

destruir. Ele pode construir, pensando reto, pratic ando o bem; transformar, resgatando o passado na reparação dos equívocos; destruir, perdendo as oportunidades de serviço, conforme ensi namentos do nosso irmão André Luiz, que vimos alhures, pela mediunida de de Chico Xavier.

AUTISMO 20-O que é Autismo? Segundo o neuropediatra Salomão Schwartzman, é uma disfunção

caracterizada pela falta de desejou de possibilidad e de interagir com o outro.

21-Como se apresenta o quadro clínico de uma pessoa com TEA

(Transtorno do Espectro do Autismo)? Segundo o Guia de Orientação a Professores – Mane jo comportamental de crianças com TEA, elaborado pelo Programa de Pós-Graduação em Distúrbios de Desenvolvimento da Unive rsidade Presbiteriana Mackenzie, o quadro é apresentado por três grandes áreas: 1) Interação social / comunicação/ do comportamento ; 2) dificuldades em habilidades cognitivas; 3) dificuldades em habilida des da teoria da mente 22-O que podemos entender por interação social? Os seres humanos são essencialmente sociais, o qu e permite que lhes sejam passadas as regras da sociedade a que pe rtence. Para interagir efetivamente com as pessoas é necessário dividir espaços com outros de maneira adequada, adaptar-se a diferentes contextos e interpretar pensamentos e desejos dos outros. Crian ças com dificuldades em interagir socialmente podem ser descritas e até confundidas como quietas, estranhas, e/ou nerds.

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23-Quais podem ser as dificuldades em comunicação ? Quanto à comunicação, tanto a linguagem verbal co mo a não verbal podem sofrer prejuízos, pois muitas vezes o autista não consegue entender expressões emocionais, gestos, símbolos e metáforas. Pode aparecer dificuldade ou incapacidade de interpretar expressões faciais e expressões verbais, às vezes emitem palavras e/ou f rase sem intenção de se comunicar: repetindo diálogos de filmes, ecoando palavras faladas por outros (ecolalia) ou a última sílaba falada pelo in terlocutor. Podem ter dificuldade de entender e interpretar as intenções do outro, apresentar dificuldade de estabelecer contato visual direto ou manter o olhar. A criança pode, ainda, ter dificuldade em compartilha r momentos e situações com os outros, pode preferir objetos e an imais às pessoas, pode usar pessoas como ferramentas e/ou instrumento s para demonstrar o q4ue deseja,pode apresentar risos inadequados e/o u fora de contexto. 24-E quanto ao comportamento, quais anomalias pod em ser observadas? Várias anomalias de comportamento podem sur gir, como por exemplo, comportamentos motores estereotipados e re petitivos, como pular, balançar, fazer movimentos com os dedos e/ou mãos, fazer caretas, bater palmas. Também há possibilidade de surgirem c omportamentos disruptivos como rituais e rotinas, interesses rest ritos, aderência rígida a uma regra, entre outros 25-Com relação às habilidades cognitivas, todas a s crianças com TEA apresentam deficiência intelectual? Não todas. As crianças com TEA podem apresentar g raus leve, moderado ou severo de deficiência intelectual. Há, inclusive, indivíduos sem deficiência intelectual que apresentam habilida des cognitivas preservadas, como, por exemplo, habilidades visuoes paciais. Podem ainda apresentar dificuldade ou déficit em habilida des de memória, dificuldade para organizar e processar informações e para estabelecer prioridades para a execução de tarefas, entre outra s características. Pode acontecer de em paralelo a uma habilidade deficitár ia aparecer outra exacerbada. 26-A que se refere aTeoria da Mente, citada na qu estão mais acima? A Teoria da Mente se refere à habilidade de colocar -se no lugar do outro, fazer suposições precisas sobre o que os outros pen sam ou sentem, ser capaz de prever o que os outros farão, como se comp ortarão. 27-O individuo deve apresentar todas essas caract erísticas para ser considerado autista? Não, o individuo pode apresentar algumas das cara cterísticas e não apresentar outras.Algumas poderão se apresentar em grau mais severo e outras em grau mais leve. O diagnóstico deve ser fe ito por um

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neuropediatra ou neurologista o mais cedo possível, de preferência até os três anos de idade. As formas mais leves de autismo , denominadas borderline, podem causar dificuldade para o fechame nto de diagnóstico, como alguns casos da chamada síndrome de Aspergerqu e é uma forma leve de autismo. 28-Os casos de autismo são comuns? Bastante comuns. Considerando os diversos graus, do mais leve ao mais severo, o Ministério da Saúde estima que a inc idência seja de um caso para cada 100 nascimentos, sendo mais comum no s meninos que nas meninas, na proporção de quatro para um. 29-O que causa o autismo?

Para os cientistas o autismo é considerado uma disf unção neurológica! Na medicina oficial as “pesquisas apon tam que disfunções neurológicas (como as disfunções dos neurônios-espe lhos) produzem repercussões de natureza autística.”

30-O que são neurônios espelhos? No início dos anos 90, Giacomo Rizzolatti, Leonardo Fogassi e

Vitório Gallese, neurologistas do departamento de f isiologia da Universidade de Parma, Itália, através de eletrodos implantados no córtex cerebral de macacos Rhesus, mapeavam os sinais prod uzidos por neurônios motores na área pré-motora desses primata s quando realizavam movimentos como, por exemplo, agarrar um objeto. Os pesquisadores perceberam que o mesmo grupo de neurô nios também disparava quando o macaco observava a mesma ação se ndo realizada por outro. Então, neurônio espelho é um neurônio qu e dispara tanto quando um indivíduo realiza um determinado ato como quando observa outro indivíduo a fazer o mesmo ato. Desta forma, o neurônio imita o comportamento de outro animal como se estivesse ele próprio a realizar essa ação.Esse tipo de neurônio capaz de sinalizar quando uma ação é executada pelo próprio indivíduo e refletir a mesma atividade neural em cérebros de terceiros, foi denominado neurônio-espe lho. (7)

. 31-A não socialização do autista resulta da deficiê ncia funcional

desses neurônios? Pesquisadores sugerem que uma deficiência ou disfun ção do

sistema de neurônios-espelho nos seres humanos pode ria estar envolvida com a gênese do Autismo. Crianças que apr esentam comportamento autista sofrem de grande dificuldade de se expressar, compreender e imitar sentimentos, o que resulta em problemas de socialização e aprendizagem. A imitação e a empatia são importantíssimas no processo de aprendizagem e soci alização, e essas funções estão alteradas em indivíduos autistas. (7)

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32-Segundo a Ciência Oficial, o que produz as disfu nções neurológicas que afetam os neurônios-espelhos provo cando o Autismo?

Algumas das razões para não se obter uma conclusão definitiva a respeito desse tema recaem sobre a enorme extensão de diferenças pessoais entre os indivíduos com TEA (Transtornos d o Espectro do Autismo) e, principalmente, pela dificuldade de se estabelecer relação causal entre alterações do SNC – Sistema Nervoso Ce ntral - e quadro clínico. Em outras palavras, é muito difícil estabe lecer se determinada alteração anátomo-funcional do SNC (ex. atrofia do lobo Frontal) é causa de determinada deficiência comportamental (ex. difi culdade de perceber estados humorais e interagir afetivamente) ou se co mo conseqüência de tal deficiência comportamental (causada por qualque r outra razão) ocorreu uma deterioração de determinada região cere bral. (8)

33-Os genes são responsáveis pelos transtornos autí sticos? Até os anos 80 o autismo era considerado distúrbio adquirido por

influência do ambiente. Alguns mais radicais chegav am a atribuir sua gênese aos suspeitos de sempre: os pais. Hoje, os e specialistas consideram que a contribuição dos fatores genéticos esteja ao redor de 90%, sobrando para o ambiente apenas 10% da respons abilidade. Autismo é o distúrbio de neurodesenvolvimento em qu e a herança genética desempenha papel mais importante. Ainda as sim, vale lembrar que não está ao alcance da biologia condicionar o d estino final, porque o ambiente modifica a expressão dos genes e deficiênc ias do desenvolvimento podem ser contornadas ou corrigidas com o aprendizado. Há algum tempo foram descritas anormal idades nos cromossomos responsáveis por 10% a 20% dos casos. O s demais seriam causados por alterações em múltiplos genes, surgida s quando os cromossomos se separam durante o processo de divisã o celular.”(10)

34-O que levou alguns cientistas a concluírem pela causa genética? “A descoberta de que mutações em um único gene pode m levar ao

Autismo e que essas mutações apontam para a sinapse - o espaço através dos quais o estímulo é transmitido de um ne urônio para outro. É através da sinapse que os neurônios se comunicam pa ra coordenar movimentos, percepções sensoriais, aprendizados e m emórias. (10)

35-O que é sinapse? As sinapses são estruturas extremamente complexas q ue se

modificam de acordo com o uso, tornando-se mais ou menos sensíveis aos estímulos de acordo com a experiência vivida. E ssa plasticidade é a base essencial do aprendizado e da memória. Alteraç ões ocorridas nas sinapses na fase de desenvolvimento embrionário dos autistas podem modificar a arquitetura dos circuitos que ligam os bilhões de neurônios envolvidos na linguagem e nas interações sociais. A s sinapses são a alma do cérebro. (10)

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36-Que causas produzem desarranjos nos complexos en caixes genéticos?

Em 2003, Huda Zoghbi, neurologista do Baylor Colleg e, no Texas, propôs que as alterações nas sinapses poderiam expl icar o Autismo. A proposta teve como base os estudos conduzidos no In stituto Pasteur, na França, que identificaram mutações em proteínas con hecidas com o nome de neuroliginas em dois irmãos autistas suecos . (10)

37-Leigos que somos - que são as neuroliginas? Neuroliginas são proteínas que ancoradas na superfí cie de um dos

neurônios da sinapse, ligam-se a outras proteínas c onhecidas como neurexinas, ancoradas no outro neurônio da sinapse, para que o estímulo possa fluir adequadamente entre eles. (10)

38-Algum(ns) cientista(s) já chegou(aram) a identif icar

especificamente qual anomalia genética poderia ser a causadora dos transtornos autísticos?

Em 2007, o Autism Genome Project Consortium, grupo que reúne mais de 50 instituições européias e americanas, pub licou os resultados de cinco anos de estudos genéticos com 1.600 famíli as de autistas. Além de evidenciar diversas regiões nos cromossomos envo lvidas, o Consórcio identificou o gene responsável pela expre ssão anômala da neurexina associada ao distúrbio. (10)

39-Esses, então, concluíram que a anomalia das neur exinas é a

responsável pelo Autismo? Que são neurexinas? Sim, a explicação mais aceita para o aparecimento d o Autismo é a

de que a interação entre neuroliginas e neurexinas nas sinapses é crucial para o equilíbrio entre os sinais excitatórios e in ibitórios que trafegam entre os neurônios. Mutações em tais proteínas prov ocariam desequilíbrio entre essas funções antagônicas e afe tariam o aprendizado, a linguagem, a comunicação social e a memória. Neur exinas, portanto, são proteínas pré-sinapticas. (10)

40-A ciência, então, já decifrou as causas do Autis mo? Não exatamente. O que se pode concluir é que a ciên cia ainda não

conseguiu reunir evidências suficientes para compro var nenhuma hipótese em relação aos fatores genéticos determina ntes do Autismo, o que indica que esta continua sendo uma pergunta sem resposta e que esses resultados, até aqui encontrados, pouco contr ibuem para o trabalho junto a essas pessoas. (9) O Autismo perma nece um enigma, um desafio!

41-Vistas essas poucas explicações técnico-científi cas, apenas

para nós leigos termos uma idéia da questão, pergun ta-se: - Em que pode a Doutrina Espírita ajudar a compreensão do Autismo ?

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A compreensão só se revelará mais ao nosso entendi mento a partir da introdução da realidade espiritual aclaradas pel a Doutrina Espírita. (1) Negando a realidade espiritual dos homens, continua remos a atacar apenas os efeitos, porque em determinado ponto o sa ber científico cessa. Tanto a genética, quanto o ambiente, em proporções diversas, podem ser a causa do transtorno autístico, segundo a ciência, que nega a existência do Espírito ou a entende de maneira diversa daquilo que ela é.

42-E de que resulta o Autismo, segundo a literatura Espírita? Conforme o Espiritismo, o Autismo, resulta de grave s desvios de

comportamento no passado; de tentativas de afrontar as leis que regem o Universo. Entre o passado de faltas e às presentes alterações genéticas; neurológicas e mentais do Autismo encontrarão um el o que liga estes dois momentos distintos. (1)

43-E de que elo se está falando? Este elo é o próprio processo de reencarnação! Nest e se evidencia

a formação do Autismo. 44-Como se poderia explicar essa evidência pela ree ncarnação? Primeiro, ela se expressa no fato de que o reencarn ante está com

profundas lesões perispirituais produzindo alteraçõ es neurológicas e a conseqüente formação do Autismo conduzindo-o à expi ação. A consciência do reencarnante marcada pelo comportame nto equivocado e pela culpa acarretou-lhe severos danos no perispíri to e conseqüentes lesões no Sistema Nervoso Central, gerando uma inca pacidade de organizar um corpo sadio na atual encarnação. (1)

45-Neste caso, como fica a entidade espiritual reen carnada? Neste caso, a entidade espiritual fica aprisionada no corpo

deficiente, sem conseguir estabelecer comunicação c om o mundo exterior. Esta linha de entendimento de formação do Autismo é defendida por alguns estudiosos por acreditarem que certos au tistas, realizam angustiantes tentativas de se entender com o mundo externo. (1)

46-E como chegaram a esta conclusão? Há casos conhecidos na literatura de autistas que a lcançaram

certas melhora e relataram que muitas vezes entendi am o que as pessoas lhe diziam, mas não sabiam como responder verbalmen te. Desta forma, recorriam aos gritos e ao agitar das mãos como únic o mecanismo de comunicação que dispunham. (1)

47-Há outra evidência relacionada à reencarnação qu e explique o

que gera o Autismo? A outra hipótese reside no fato de que o Espírito r eencarnante

rejeita a reencarnação expiatória se fechando na re beldia e desenvolvendo a auto-obssessão, levando à formação do Autismo. (1)

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48-E por que isso ocorre? Pela realidade da ligação entre o passado de faltas e o Autismo de

hoje, gravadas na memória espiritual do reencarnant e e no seu perispírito. O indivíduo com a consciência marcada pela culpa, temendo colher as consequências em uma nova existência, rej eita a reencarnação causando em si o desenvolvimento de características autísticas. (1)

49-Que relato Espírita poderia acrescentar às expli cações acima? No livro “Loucura e obsessão”, de Manoel Philomeno de Miranda

encontraremos a confirmação da hipótese de rejeição à reencarnação. Nos capítulos sete e dezoito, o Dr. Bezerra de Mene zes explica que o indivíduo com a consciência culpada é reconduzido à reencarnação e acaba buscando o encarceramento orgânico para fugir sem resgatar as graves faltas do passado. Trata-se de um vigoroso p rocesso de auto-obsessão, por abandono consciente da vida. O Dr. Be zerra afirma que muitos Espíritos buscam na alienação mental, atravé s do Autismo, uma tentativa de fugir às suas vítimas e apagar as lemb ranças que o atormentam. (1)

50-Então, contrariamente ao que afirmam algumas rel igiões e

culturas, o Autismo não é um castigo Divino? Já se disse: Deus é justo. O Autismo não é, portant o, um castigo,

porque não existe castigo nas Leis de Deus! É, poré m, um instrumento que proporcionará aprendizado através da lei de cau sa e efeito que convida o Espírito ao ajuste da consciência ética f ustigada pelo arrependimento ou remorso e desejosa de se pacifica r. (1)

51-Então, se o Autismo não é um castigo, podemos di zer que se

trata de uma dívida? Não é uma dívida no sentido comum que se dá à expre ssão! Trata-

se de um conflito existencial. Os conflitos existen ciais residem na infração – pelo Espírito - às Leis de Amor. Tais c onflitos são, antes, convites para que o indivíduo possa desenvolver o p ropósito existencial, trabalhando em função da superação dos mesmos, pela conexão com as Leis Divinas e a disposição para desenvolver as vir tudes essenciais, elevando o seu estado de consciência na vertical da Vida resultando em uma comunhão consigo mesmo em essência e com Deus. (1)

52-O que pode auxiliar os portadores de Autismo, se gundo os

ensinamentos Espíritas? O Autismo, por exemplo, não impede que o Espírit o encarnado nessas condições possa receber as manifestações de afeto e carinho a ele endereçadas que certamente, graças a essas impr essões vigorosas do amor e da compaixão, contribuirão para minimizar a alienação e a dor temporária em que vive. (1)

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53-O que podem fazer os pais de alguém que sofre de Autismo? A atuação dos pais desde a gestação conversando com o Espírito

reencarnante proporcionando uma psícosfera de acolh imento para a libertação da culpa, e principalmente a força de vo ntade do próprio Espírito, são fatores propiciadores para a superaçã o do fenômeno autístico do Espírito imortal, iniciando-a ainda ne sta existência. (1) Não se pode afastar a hipótese de que os pais possam, no p assado, ter contribuído para o estado autístico do filho, e que a Justiça Divina os tenha aproximado para uma reparação de curso pela v iolência antes cometida. (1)

54-O que, pessoalmente, deixou Chico Xavier sobre o Autismo?

Chico Xavier disse que o Autismo é um caso muito sé rio, pois a pessoa não se prende a nada na terra, nada aqui lhe interessa, e com isso vai perdendo a vontade de permanecer no corpo; vive num mundo somente dele, alheio a tudo a sua volta. Chico afir ma ainda que caiba aos pais, principalmente a mãe, a tarefa de conversar m uito com a criança, buscando fazer com que ele (Espírito) se interesse por alguma coisa, convencê-lo de que a Terra não é tão cruel assim, p ara que ele fique aqui. É uma tarefa de muita paciência e amor, pois o Espí rito está em sua plena consciência e percebe o que ocorre à sua volta, ain da que "encapsulado" em si mesmo. (1) Ainda neste sentido, Divaldo Franc o nos orienta uma atitude que os pais podem utilizar, é a de se esper ar a criança dormir e conversar com ela, pois a conversa é captada pelo i nconsciente (Espírito). Fale devagar, pausadamente: “Estamos co ntentes por você estar entre nós; você tem muito que fazer na Terra; você vai ser feliz nesta vida; nós te amamos muito; tudo vai ficar bem , acredite; etc.” (1) 55-E os Espíritos, o que dizem aos pais dos portad ores de Autismo? A mentora Joanna de Angelis no livro S. O. S. Famí lia, e no livro Adolescência e Vida, orienta que grande tarefa se r eserva aos pais no que tange aos valores da educação, deveres que não pode m ser postergados sob pena de lamentáveis consequências. Escreve ela que, os deveres dos pais em relação aos filhos estão inscritos na consc iência. Orienta ainda a falar-lhe de Deus sem cessar e iluminar-lhe a consc iência com a flama da fé rutilante, que lhe deve lucilar no íntimo como f arol de bênçãos para todas as circunstâncias. Ensina-lhe a humildade ant e a grandeza da vida e o respeito a todos, como valorização preciosa das concessões divinas. (1) 56-O que mais alerta o Espírito Joanna de Angelis, aos pais?

A Mentora ainda alerta para que não poupemos esforç os na educação dos filhos. Os pais assumem desde antes do berço com aqueles que receberão na condição de filhos comprom issos e deveres que devem ser exercidos, desde que serão, também, p or sua vez, meios de redenção pessoal perante a consciência individua l e a Cósmica que

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rege os fenômenos da vida nos quais todos estão mer gulhados. Esclarece que “A tarefa da educação deve começar de dentro para fora e não somente nos comportamentos da moral social, da aparência, produzindo efeitos poderosos, de profundidade.” Seg undo ela, “a dor, em qualquer situação, jamais funciona como punição, po rquanto sua finalidade não é punitiva, porém educativa, correto ra. Qualquer esforço impõe o contributo do sacrifício, da vontade discip linada ou não, que se exterioriza em forma de sofrimento, mal-estar, desa grado, porque o aprendiz, simplesmente, se recusa considerar de man eira diversa a contribuição que deve expender a benefício próprio. ” (1)

A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL OU MENTAL 57-Na obra codificada por Allan Kardec, o que temos sobre esses

deficientes? Em O Livro dos Espíritos na questão 371 Allan Karde c pergunta aos

Espíritos: “A opinião de que os cretinos e idiotas, teriam uma alma de Natureza inferior tem fundamento?” E os Espíritos r espondem: “Não. Eles têm uma alma humana, freqüentemente mais inteligent e do que pensais e que sofre com a insuficiência dos meios de que se d ispõe para se comunicar. Na mesma obra, na questão 373 a motivaçã o é explicita por parte dos Espíritos: “Abuso da inteligência...”. (2 )

58-São muitos os argumentos pelo Espiritismo sobre essa

deficiência? Vamos encontrar na vasta literatura espírita mais e mais argumentos que nos mostram com clareza quem é o def iciente mental. O Dr. Bezerra de Menezes, no livro Recordações da Med iunidade, psicografado por Yvone do Amaral Pereira - nos most ra que muitos casos de retardamento mental e problemas epiléticos profu ndos são ocasionados pelo suicídio. Podemos citar dois casos . Primeiro os que se matam jogando-se diante de um trem de ferro em movi mento causam na nova encarnação o entorpecimento dos músculos, nerv os e até da medula espinhal provocado pelo traumatismo violento , o perispírito é lesado pela violência. Segundo, por outra maneira, aquele que se joga de grande altura, gera predisposição à loucura e epile psia, as convulsões nada mais são do que vínculos mentais revivendo o p assado (zona de remorso). (2) 59-Acima se fala de remorso. Como o remorso pode se r o causador de uma deficiência mental ou intelectual? Sobre o remorso, André Luiz, no livro Evolução em Dois Mundos, nos fala sobre "Predisposições Mórbidas", gerando a nomalias muito grandes no corpo físico e explica: "recordação dess a ou daquela falta grave que ficam calcadas no Espírito sem que tenha tido oportunidade de desabafo ou corrigenda, cria na mente um estado ano rmal que

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classificamos de zona de remorso, provocando distôn ias diversas de uma encarnação para outra.” (2) 60-O que mais pode o remorso causar? Epilepsia. No livro "Mundo Maior", de André Luiz e ncontramos a história de um jovem com crises de epilepsia, provo cadas apenas pela percepção da proximidade dos obsessores, apesar de estar ao lado de antigos amigos espirituais em seu quarto, a ligação e a sintonia com esses Espíritos por causa do crime, do ódio e o rem orso provocam a manifestação da moléstia. (2) 61-O registro dos fatos criminosos na memória espi ritual do Espírito, agora reencarnado sob essa deficiência, d ispensa a presença, por exemplo, de inimigos que funcionem como gatilho de despertamento da mesma? Manoel Philomeno de Miranda, no livro "Grilhões Pa rtido psicografia de Divaldo P. Franco, relata a história de uma jovem epilética que em reencarnação anterior, assassinou o marido e o amante, tendo de viver o resto de seus dias mentindo e escondendo se u crime, com isso lesando os centros perispirituais que alteraram o n ovo corpo afetando o metabolismo endócrino. Ainda quando causados por tr aumatismo craniano, sífilis ou tumores, o Espírito já tem a p redisposição para a enfermidade. (2) 62-Então há predisposição do Espírito para a formaç ão de um corpo dotado dessa deficiência? O Dr. Jorge Andrea, no livro "Psicologia Espírita" aborda a temática do deficiente mental no capítulo "Dinâmica Espiritu al do Excepcional", falando da participação do Espírito na formação do seu próprio corpo. "Os genes cromossomiais responsáveis pelos fatores da herança, teriam em seu íntimo as influências dos vórtices do psiqui smo profundo a comandar, orientar e ditar normas no mecanismo da v ida.” Essa colocação completa o que André Luiz nos mostra sobr e a zona de remorso. (2) 63-Então o Espírito criminoso também pode ser o f ormador do seu próprio corpo? Todos o somos! No caso há uma influência enorme da consciência do reencarnante modelando seu próprio corpo, influe nciando os genes da hereditariedade. A epilepsia congênita muito comum no “excepcional” seria distúrbio ligado a causa pregressa. (2) 64-O que vem a ser uma doença congênita, entre elas a deficiência mental congênita?

Doenças congênitas são aquelas adquiridas antes do nascimento e mesmo posterior a tal, no primeiro mês de vida, seja qual for a sua causa. Dentre essas doenças aquelas caracterizadas por def ormações

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estruturais são denominadas usualmente por anomalia s ou malformações congênitas. Malformação congênita é uma condição pr esente ao nascimento onde a hereditariedade não pode ser imed iatamente excluída e não está necessariamente causando a anomalia que se apresenta. Pode ser definida, portanto, como qualquer defeito na co nstituição de algum órgão ou conjunto de órgãos que determine uma anoma lia morfológica estrutural presente no nascimento por causa genétic a, ambiental ou mista. (2) 65-Então o deficiente mental congênito cumpre a reg ra reencarnatória? Sim, o deficiente mental (congênito) não foge a es sa regra, apropriando-se do material que atenda à sua condiçã o espiritual. (2) 66-De que material se está falando? Do material genético. "O reencarnante com suas def iciências, buscando a futura mãe, sintoniza-se, afiniza-se mai s facilmente com as células sexuais que carregam deficiência e desajust es em suas estruturas íntimas; isto é aproveitamento da Lei para que o Es pírito não escape ao seu destino doloroso, mas necessário.” (2) 67-Então o deficiente mental não é um “acaso biológ ico”, como alguns possam pensar? Não. O deficiente mental apresentando distúrbios m últiplos, não pode ser traduzido como um acaso biológico, inclusi ve no aspecto hereditário que a Doutrina Espírita nos mostra rela tivo. No livro: "Missionários da Luz", cap. 12, André Luiz nos most ra inúmeras experiências onde o Espírito reencarnante pede que sejam alteradas certas condições físicas para que possa vencer as s uas provas. Em "Evolução em Dois Mundos - cap. 7, André Luiz fala: ”...no ser em formação toda permuta entre os cromossomos é presid ida por agentes magnéticos ordinários (lei de hereditariedade), ou extraordinários (pela intenção dos Organizadores do Progresso).” (2) 68-Pela resposta acima entendemos o que venha a ser agente magnético – trata-se da afinidade – mas, quando se fala em Organizadores do Progresso, o que se deve entender?

São os Espíritos encarregados de promover os reenca rnes, auxiliando o reencarnante na conformação do seu fut uro corpo ou, em casos de reencarnação compulsória onde o reencarnan te deve sujeitar-se - queira ou não - à lei de Causa e Efeito. 69-Então sendo os fatores genéticos de importância relativa – segundo a Doutrina Espírita – na formação do corpo, o que mais se deve refletir? Atendendo-se “aos objetivos finalistas do Universo , não será possível esquecer o plano Divino, quando se trate d e qualquer imersão

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mais profunda na genética, ainda que isso contrarie aos cultores da ciência materialista.” (2) 70-Nesses casos, seja a reencarnação voluntária ou compulsória, o Espírito influência a formação de todo o seu corpo? No Boletim Médico Espírita, Junho e Agosto de 1987 , temos do livro "Evolução em Dois Mundos", "O corpo herda do corpo, a primeira célula formada após a fecundação, é a primeira expressão d o próprio corpo, depois na formação não há ação dos Espíritos ou da mente do reencarne.” (2) SINDROME DE DOWN

Somos criaturas únicas em processos particulares de evolução, rumo à perfectibilidade - cada qual no seu tempo, c om seu entendimento e à sua maneira - o que já demonstra por si só que poderemos até ter "aparentemente" os mesmos defeitos, o que não quer dizer - em hipótese alguma - que tenhamos sido agentes das mesmas causa s. Cada caso é um caso. Cada aprendizado é único. Cada qual evolui da melhor forma que lhe aprouver, que lhe seja permitido e escolhid o, tendo invariavelmente a Lei do Amor sempre a nos direcion ar os passos. (3) Socorramo-nos da análise espírita do neurologista D r. David Monducci, com inserções de novas perguntas por nós e resposta s também à luz da Doutrina Espírita:

71-Como podemos explicar a Síndrome de Down, segund o o Espiritismo? Nascer portador de SD é uma provação ou uma expiaç ão para o Espírito como qualquer outro tipo de programação re encarnatória. Não se trata de punição ou de castigo, idéias que não faze m parte do corpo doutrinário Espírita. O Espírito é livre para escol her, com aqueles que estarão ao seu lado, que tipo de experiências serão mais produtivas para o seu progresso espiritual. (3)

72-Precisa ser desse modo? O modo pouco interessa ao Espírito. O importante é o resultado a

ser atingido. Para tanto pode-se escolher um modo que permita grandes conquistas no menor tempo possível, o que demanda u m grande esforço, ou formas que ofereçam conquistas pequenas ao longo de um grande intervalo de tempo mas que exijam pouco esforço. O modo está sempre a serviço do Espírito. (3)

73-Se o objetivo da reencarnação é evoluir, como ap render bem com um instrumento (o corpo físico) limitado? Antes de tudo é imprescindível termos em mente que o objetivo da reencarnação (por si) é de atender aos imperativos da evolução espiritual. (3) Isso independente do instrumento físico que ven ha a envergar.

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74-Mas, num corpo sem condições de o Espírito exerc er as funções de relação, como evoluir?

Neste contexto ao lado do aprendizado científico há as lições morais que o Espírito deve aprender para evoluir. A o reencarnar em um corpo com limitações físicas o Espírito estará auto maticamente matriculando-se em curso de aprendizado moral. As l imitações impostas pela Síndrome de Down são para o corpo e não para o Espírito. (3)

75-Mas se o Espírito é o enfermo e o corpo apenas o retrata não

deveria também o Espírito sofrer limitações? Ele as tem quanto à capacidade de exercer as funçõe s de relação –

já se disse – justamente pelas limitações do instru mento que tem para isso. Nestas condições, porém, o Espírito terá opor tunidade de se dedicar ao aprendizado das lições morais como a paciência, a resignação, a humildade, a simplicidade; poderá aprimorar a sua d eterminação no cumprimento de um objetivo, trabalhará a sua força de vontade e a sua capacidade de ser perseverante. (3) O Espírito é se mpre um ser pensante!

76-É certo dizer que o portador de Down está recebe ndo aquilo que plantou?

Depende. Quando se diz que a "semeadura é livre, ma s a colheita é obrigatória" estamos usando uma imagem metafórica d a lei de causa e efeito. O Espírito é livre para agir segundo a sua vontade, entretanto, cada ação nossa gera um efeito e nós somos os responsáve is por esse efeito. Os companheiros que ainda se encontram presos à ign orância semeiam espinhos. É certo que deverão colher espinhos quere ndo ou não. Para estes a colheita deverá ser compulsória até porque eles mesmos ainda não despertaram para as consequências das ações pra ticadas. Ao experimentarem a consequência das próprias ações te rão a oportunidade de aprender a fazer melhores escolhas no futuro. (3 )

77-E para aqueles com grau mediano de evolução? Para os Espíritos com graus medianos de evolução a semeadura

geralmente é de boas sementes que podem ser perdida s por negligência ou por omissão durante o trabalho. O portador de Do wn até poderia ser algum Espírito que tivesse plantado espinhos, todav ia o seu pouco nível evolutivo não o habilitaria a colheitas proveitosas nestas circunstâncias. Quem verdadeiramente se beneficiaria deste tipo de colheita seria um grupo de evolução mediana que quisesse fazer um cur so intensivo para recuperar tempo perdido com colheitas fúteis. (3)

78-Então o Espírito pode voluntariamente passar por esta

experiência para acelerar o seu progresso? Sim. Sendo de evolução mediana, ele já possui conhe cimento

suficiente para tanto, necessitando, porém, despert ar em si melhores sentimentos; as sementes do amor. (3)

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79-Quem é culpado quando uma criança nasce com Sínd rome de Down, o Espírito reencarnante ou os seus pais? A palavra culpa é de origem latina e designa as id éias de falha, defeito, imperfeição, prejuízo ou dano. Se por culp ado entendemos a idéia arquetípica de ofensa a Deus e de queda do Paraíso por causa do pecado original, então ninguém é culpado. Se por culpado e ntendemos reconhecer os nossos erros, as nossas falhas e os n ossos defeitos, então todos somos de alguma forma culpados. (3) 80-Mas no caso da Síndrome de Down o erro foi do fi lho! O que têm os pais de culpados? Engano pensar assim! Como vivemos em sociedade, os erros e as falhas geralmente são cometidas em grupo. Neste cas o a oportunidade de reparar os erros e de fazer as coisas certas é ofer ecida ao grupo. Todos estão convidados a participar da obra de construção do bem. Cada um de nós é livre para participar desta obra dentro das n ossas próprias capacidades e méritos. (3)

81-No assunto, porém, mudando o foco: por que os Es píritos não auxiliam para que não haja “erro” na combinação dos cromossomos?

Isto resultaria numa tentativa frustrada de se burl ar a Lei Divina – imutável - e os Espíritos não se prestariam a isso! A pergunta seria procedente se o acaso existisse. Todavia como o aca so não existe não há nenhum "erro" na combinação dos cromossomos. O que existe é a combinação necessária para atender a programação re encarnatória de um grupo de Espíritos, onde cada um se revestirá do corpo físico que melhor possa serví-lo no trabalho de Reforma Íntima . O objetivo da reencarnação é evoluir. (3)

82-Como é o perispírito de um portador de Síndrome de Down? Não dispomos de informações confiáveis para dar uma resposta

final a esta pergunta. Mas, podemos especular um po uco sobre a questão. Se pensarmos no perispírito apenas como o Modelo Organizador Biológico - MOB - deveremos supor que ele apresenta rá a configuração típica dos pacientes com SD para que o corpo físico se desenvolva dentro dos parâmetros devidos. Tal configuração deverá ser adotada no plano espiritual, através da capacidade de plasticidade d o perispírito, antes do processo reencarnatório. Se pensarmos no perispírit o apenas como o corpo espiritual este refletirá o nível evolutivo d o Espírito e, portanto, terá a forma que aquele desejar. Não é o hábito que faz o monge. (3)

83-Quando evoluirmos espiritualmente, as síndromes deixarão de

existir? Ou seja, essa “falha” genética só existe e m função da nossa situação evolutiva?

Mais ou menos. As formas físicas e os meios nos qua is elas estão inseridas existem para atender às necessidades evol utivas do Espírito. À

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medida que o Espírito evolui, mudam as necessidades e com elas mudam as formas. (3)

84-Como o Espírito atua para “burlar” a genética? A final, essa ciência não é exata!

O Espírito não pode "burlar" a genética por que ela está dentro das leis da natureza, e as leis da natureza são as leis de Deus – já se disse isso mais atrás. O nosso conhecimento sobre genétic a ainda é pequeno e permanece restrito apenas ao campo físico. Se ainda não conhecemos os segredos da genética no nosso nível, como poderemos pretender compreendê-la perante o conhecimento da espirituali dade superior? (3)

85-Como Espíritas, que lição nos trazem os portador es de Down?

São companheiros de muita coragem, dignos do maior respeito, num caminho de evolução que muitos não ousaríamos t rilhar. Todos somos instrumentos e ao mesmo tempo estamos inserid os na grande Lei: "Amai ao próximo como a vós mesmos.” (3)

SINDROME OU TRANSTORNO DO PÂNICO

Nas montanhas e florestas da Arcádia, vivia um ser , metade homem e metade carneiro, com chifres e patas. Pã era o de us das árvores, das florestas e dos animais. Diariamente saía a animar as ninfas com sua flauta. Porém, para os viajantes inadvertidos, que ousavam atravessar a floresta, Pã lhes aparecia inesperadamente, o que p rovocava a estes viajores imensos pavores sem causa aparente, origin ando deste antigo mito grego o termo pânico. (4) 86-O que vem a ser, então, a Síndrome do Pânico?

A Síndrome do Pânico como é popularmente conhecida, ou Transtorno do Pânico como é designada em psiquiatri a, é transtorno que se caracteriza por crises súbitas de medo, onde a p essoa pensa que vai morrer naquele momento. Sintomas como batimentos ca rdíacos acelerados, falta de ar, sudorese, tremores, dor no peito, instabilidade ou sensação de tontura, dentre outros, são os que gera lmente acometem quem sofre uma crise. (4)

87-As crises de pânico, como outras enfermidades fí sicas ou

psíquicas tendem a piorar? Sim. Talvez o que pareça ruim a partir da primeira crise torna-se ainda pior, com o receio do aparecimento de um novo episódio de pânico, já que a pessoa não tem noção de quando ela virá. ( 4) 88-E o que poderia provocar essa(s) nova(s) crise(s )?

Qualquer estímulo interno ou externo pode remeter a uma recordação da crise anterior, ou das crises anterio res, desencadeando assim uma nova crise. O estímulo interno poder ser, por exemplo, uma

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dor, tonteira, aceleração cardíaca, já sentidas em crises anteriores. Como exemplo de estimulo externo podemos citar: um cheir o, a associação a um lugar,etc. (4) 89-Fisicamente, parece-nos, o portador da Síndrome do Pânico nada tem! Em que esta enfermidade o afeta propriame nte? A qualidade de vida da pessoa tende a ficar agrava da, pois geralmente ela passa a evitar sair de casa, para nã o se expor a situações que possam ser embaraçosas ou difíceis de encontrar uma saída, caso tenha uma nova crise. É o chamado medo do medo. (4) 90-Qualquer pessoa pode ser vitimada pela Síndrome do Pânico? O transtorno do pânico tem uma prevalência de cerc a de 1,5% a 2% sobre a população geral e tem uma preferência três vezes maior para mulheres do que para homens, por questões hormonais . (4) 91-Há causas biológicas associadas à Síndrome do Pâ nico? As causas biológicas estão possivelmente associada s a alguns fatores, como alterações no funcionamento de determ inadas estruturas do córtex cerebral. (4) 92-Há causas psicológicas ligadas ao aparecimento d a Síndrome do Pânico?

Como causas psicológicas, podemos citar uma educaçã o castradora por parte dos pais, com ameaças e chanta gens, gerando uma pessoa ansiosa e insegura, com predisposição ao tra nstorno. O tratamento medicamentoso e psicoterápico é indicado para melhora do paciente. (4) 93-Consideradas as referências biológicas e psicoló gicas, como é a visão Espírita sobre a Síndrome do Pânico?

A visão espírita do transtorno do pânico amplia os horizontes já citados dos referenciais biológicos e psicológicos, já que remonta às possíveis causas e propõe uma terapêutica positivam ente de mudança do ser espiritual reencarnado. No Evangelho Segundo o Espiritismo, no Capítulo 5, temos dois itens que tratam das causas atuais das aflições e das causas passadas das aflições, onde os benfeitor es maiores nos dizem que tudo aquilo que não foi gerado nesta exis tência, como causa do efeito que agora se experimenta, seguramente est a causa estará em uma outra existência. Sendo Deus infinitamente just o e perfeito, suas leis são sempre perfeitas. E quando os benfeitores espir ituais nos esclarecem no Livro dos Espíritos que a lei de Deus está escri ta na própria consciência, temos aí o guia que nos orienta quanto à qualidade das nossas ações. (4)

94-Os Espíritos como explicam sobre a Síndrome do P ânico?

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Joanna de Ângelis, Espírito, em sua obra Amor Imba tível Amor, afirma que as raízes do transtorno do pânico encont ram-se na criatura que desconsiderou as Soberanas Leis e se reencarna com predisposição fisiológica, imprimindo nos genes a necessidade da reparação dos delitos passados que ficaram sem a retificação, porque fica ram desconhecidos da justiça humana, porém, não da Justiça Divina e d a própria consciência. (4) 95-Como isso ocorre?

A pessoa abre campo para uma série de resgates, abr indo também campo para o processo obsessivo, por parte de entid ades espirituais que se utilizam dos arquivos mentais do doente, para ma nipular seus pensamentos e emoções, criando quadros aterradores para quem lhe padece o conúbio devastador. Por isso, o Mestre nos adverte docemente, como encontramos em Mateus 5:25, concilia-te com o teu inimigo. Isso, porque se podemos nos ter por conta de nossos melho res amigos, somos também nós mesmos os nossos piores inimigos. (4)

96-Quais são os maiores inimigos da criatura humana , sofra ou não

a Síndrome do Pânico? Nossos inimigos maiores são as nossas imperfeições! Nossos

piores adversários estão dentro de nós. Reconciliar é mudar enquanto é tempo. É não permitir-se desencarnar com o sentimen to da culpa, que é tão avassalador. Para aquele que desencarna, a real idade espiritual é encontrar do outro lado do espelho da vida aquela r ealidade que nos mostra como realmente somos e estamos sem máscaras a nos ocultar o íntimo. (4)

97-Como conclusão lógica, podemos afirmar que a Sín drome ou

Transtorno do Pânico resulta de alterações perispir ituais provocadas pelos pensamentos, palavras e atos praticados pelo Espírito no curso de suas reencarnações?

Temos na qualidade dos nossos atos, pensamentos e s entimentos os alteradores de nosso modelo organizador biológic o (perispírito), aquele que modelará nosso futuro corpo em uma nova reencarnação. Podemos desde agora usar deste conhecimento para a conquista do bem estar integral do ser. Jesus nos disse que tudo é p ossível àquele que crê. Crer aqui não é só o acreditar, mas também é o faze r a sua parte para conquistar aquilo que se crê, buscando na prece os recursos balsamisantes da renovação e exercitando as virtude s do amor e do perdão, dentro do trabalho ativo do bem. (4)

DEPRESSÃO 98-O que significa a expressão Depressão? Depressão significa, literalmente, pressionar para baixo! No caso a

criatura que desenvolve a Depressão, de forma lenta , em geral,

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desenvolve uma incapacidade de sentir prazer na vid a e/ou pela própria vida. (5)

99-Como o depressivo é avaliado? Familiares e até médicos e demais pessoas do convív io social

deste avaliam-no mal por ser esta uma doença ainda incompreendida, pois não tem nenhum indicativo físico ou bioquímico evidentes. É uma doença mental. (5)

100-Muitas vezes no afã de auxiliar o depressivo ou de criticá-lo o

que costumam dizer a esses? O Depressivo costuma ouvir frases como : “você não tem nada; o

que você tem é frescura...” Alguns, inclusive médic os, numa avaliação simplista sugerem ao Depressivo viajar ou ir ao sho pping para se divertir. De outra feita o Depressivo ouve comentários como: “o que você tem é falta de vontade, preguiça; é falta do que fazer. A rranje uma ocupação e tudo passa!” Porém, Depressão é coisa séria; muito mais grave do que se imagina. O sofrimento do Depressivo é real! A doenç a vem do Espírito! (5)

101-Quais são os sintomas dessa enfermidade?

Os sintomas são psíquicos uma vez que fisicamente o enfermo não apresenta nada que justifique seu estado! Ocorrem q uando a criatura tem dificuldade de sentir prazer pela vida, tem uma ins atisfação em viver, ainda que não deseje morrer. Outras há que têm insa tisfação na vida, desejando, desaparecer, cair num buraco. (5) 102-O que mais vai n'alma do depressivo?

O sentimento de tristeza é indizível. Tristeza e se ntimento de um buraco no peito (quarto Chakra). O sentimento de in diferença com o que ocorre à sua volta é visível. Desprezo pela vida fa miliar e social, afastando-se o quanto possível desta convivência; s entimento de auto-desvalorização; de inutilidade para a vida. Baixa a uto- estima; desamor por si mesmo; em pensamentos, palavras e atos, demo nstra um negativismo pessimista; desesperança, desânimo, ang ustia, sono constante e prostração; sentimento de culpa; o mund o se torna cinzento e o Depressivo se isola no quarto; se sai o céu e a s coisas do cotidiano por mais belas que sejam também lhe são cinzentos; redução da concentração, da capacidade de pensar e de tomar de cisões; lapsos de memória pela ausência de atenção e de concentração; abandona tudo e todos. (5)

103-Não apresentando sintomas físicos visíveis, os sintomas

fisiológicos, se apresentam? Os sintomas fisiológicos ocorrem pela perda de ener gia para

realizar as ações mais comuns como caminhar; altera ção do sono – (insônia, hipersônia, sono não repousante), apesar de ficar constantemente na cama; ansiedade sem saber de que (Depressão mais

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Obsessão); alteração do apetite para menos ou para mais - geralmente é para menos pela abstenção completa do alimento, sof rendo as naturais consequências - o alimento lhe adquire um sabor ama rgo ou insosso; redução do interesse sexual pela perda da libido; s omatizações, desenvolvendo alergias e doenças auto-imunes. (5)

104-Se o depressivo perde a alegria de viver e pouc o lhe interessa o

que lhe vai à volta, como se comporta em família e socialmente? Os sinais comportamentais ocorrem pelo afastamento social;

afastamento do trabalho; crises de choro sem a melh ora da angústia; alterações psicomotoras; lentidão; tontura; auto le sões, comportamentos suicidas. (5)

105-A Depressão pode ser medida?

Vários são os níveis de Depressão. Na Depressão le ve o depressivo trabalha e se socializa, porém sem prazer. Na moder ada o Depressivo impõe um comprometimento maior das suas atividades; insatisfação pelo que faziam. Na Depressão grave, o depressivo abando na completamente o que realizava; não sai do quarto, da cama ou de u m lugar que elegem para curtir sua tristeza; curte intensamente o proc esso Depressivo. (5) 106-Na visão do Espiritismo, quais as causas da Dep ressão?

As causas da Depressão são sempre de natureza Espir itual em razão da rebeldia por negar-se a conviver e a viver . Queriam uma vida glamorosa e não a encontram na Terra por ser este u m orbe de expiações e de provas. Em razão da negação da vida, atitude e ssencialmente oposta ao amor e a felicidade. Em razão do foco na perda d o que fizeram ou naquilo que não conseguiram fazer. Pela onipotência e pelo orgulho. (5)

107-Como se refletem tais comportamentos no perispí rito de um

depressivo? Havendo causas espirituais, por certo essas irão r efletir-se no corpo perispiritual como manchas! Pensamentos agres sivos, sentimentos negativos, geram dores no seu agente: “o Espírito.” As criaturas em seu cotidiano, pelo pensamento, podem criar e desfazer essas manchas, naturalmente. Sendo a criatura Depressiva, porém, a tendência é só a de acumular manchas psíquicas, fluídicas que se fixam no corpo perispiritual. (5) 108-As afetações do perispírito alcançam o corpo f ísico de que maneira? Assim como as causas perispirituais vêm do Espírit o, as causas físicas, com exceção dos resfriados e das gripes, t ambém vêm do Espírito, via perispírito. Com o bloqueio da Fonte Divina, o Espírito causa, já o dissemos, manchas no Corpo Perispiritual, que, pela repetição do processo mental do seu agente (o Espírito), descem ao Corpo Físico na forma de enfermidades. (5)

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109-Que tipo de afetações são essas?

O Depressivo sofre alterações cerebrais que podem s er bioquímicas ou até anatômicas. Ainda em se referind o às alterações cerebrais, é de se afirmar que o cérebro do Depress ivo é diferente das demais pessoas, pois o Depressivo forma seu corpo s em a mesma naturalidade das demais criaturas, geradas pelo seu comportamento diante da vida. As alterações Bioquímicas se caract erizam pela diminuição dos neurotransmissores (dopamina, seroto nina, noradrenalina), que são produzidos pelas células ce rebrais e distribuídos entre elas pelo processo das sinapses. (5)

110-Então o depressivo de hoje já o era no passado? Sim. A Depressão acompanha o Espírito pelo tempo qu e o Espírito

a nutrir. Seus pensamentos, aquilo que fala ou faz retratam sua dor, e como essas manifestações são negativas elas mancham o perispírito – já se disse isso. Os diversos níveis depressivos - ant es mencionados - demonstram, portanto, o estado de espírito da criat ura, quase nunca acompanhado de problemas físicos.

111-E os medicamentos, hoje tão modernos, não resol vem? Vale lembrar que os medicamentos suprem artificialm ente esta

produção hormonal dando ao Depressivo relativo conf orto. Porém volta a pessoa ao estado de Depressão com o cessar do uso d o medicamento, pois se está combatendo o efeito e não a causa que reside no Espírito imortal. (5)

112-Então o depressivo deve evitar os medicamentos? Não! De forma alguma! Os medicamentos dão uma pausa na dor

psíquica da criatura, dando a ela tempo para mudar seus hábitos e buscar ela próprio sua melhora. Cabe à criatura saber apro veitar!

113-Considerado o corpo perispiritual, como o Espír ito leva de uma

para outra reencarnação o seu estado depressivo? Sendo a causa o Espírito, ela se manifesta nos gene s que se

transmutam de uma para outras encarnações pelo corp o perispiritual. Mudando o comportamento o Depressivo não passa pela doença que, contudo, passa por ele. 114-Do que vimos até agora, o que se pode concluir?

Concluímos, pelas orientações da Doutrina Espírita, que tais patologias não são de responsabilidade do cérebro, conforme afirma a ciência oficial O cérebro apenas reproduz as condiç ões do corpo perispiritual, deformado pelo Espírito em razão das suas infrações às Leis Divinas no curso das encarnações e que devem ser re paradas no tempo, também pelas múltiplas existências!

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115-Como os Espíritas devem se comportar diante de sse mal – que sempre existiu – mas que agora vem assolando a Huma nidade?

Cabe aos Espíritas, na terapia preventiva para as e nfermidades psíquicas, uma Divulgação Doutrinária intensa; Pale stras nos Centros; Cursos de Doutrina; Programas nas Emissoras, mostra ndo a Lei de causa e efeito; as conseqüências oriundas dos erros, egoí smo, etc. É a única maneira de evitar que nasçam, no futuro, portadores dessas deficiências mentais. (2)

TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO – TOC

O material a seguir foi colhido do Blog de http://marcoaureliorocha5.blogspot.com.br/ 116-O que vem a ser o Transtorno Obsessivo Compuls ivo – TOC? É possível dar alguns exemplos?

Inicialmente cumpre-nos entender o que vem a ser o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). Façamos isso com alguns casos ilustrativos. Um exemplo histórico é Pilatos que ap ós deixar assassinar Jesus, em quem reconhecia a ausência de culpa, fez um quadro obsessivo-compulsivo que o celebrizou, em face da s ituação aflitiva de sempre lavar as mãos que lhe pareciam sujas pelo sa ngue do inocente. A sua desdita se teria encerrado, somente, quando se suicidou, atirando-se na cratera de um vulcão extinto na Suíça. Na litera tura de Shakespeare, Lady MacBeth, após persuadir o marido a assassinar o rei, passou a sofrer o mesmo conflito das mãos sujas de sangue, q ue deveria lavar sempre, em estado sonambúlico ou não, atirando-se n os resvaladouros da loucura... (13)

117-Os portadores deste Transtorno se assemelham de algum

modo a esses personagens famosos? Sim, à semelhança dessas personagens, o conflito a dquire robustez e apresenta-se em inúmeros pacientes como a necessidade de se banharem continuamente, usando álcool e outras s ubstâncias desinfetantes, a fim de se isentarem da imunidade q ue lhes parece cobrir o corpo. Outras vezes, são os impulsos irresistívei s de se assepsiarem, evitando contrair doenças infecciosas ou supondo-se portadoras delas, por meio da eliminação de bactérias e micróbios alo jados no corpo, como se isso fosse possível, já que a própria condição c elular impede que haja uma ausência absoluta dessas vidas microscópicas. ( 13) 118-Lemos em algum texto que os portadores de TOC também têm problemas com odores? Isso procede?

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Odores pútridos, como os de cadáveres em decomposi ção, atormentam não pequeno número de enfermos, exigindo deles o uso de substâncias fortes e aromatizadas, que aspiram ou m ascam em desesperada tentativa de se libertarem dessas desag radáveis manifestações que, no entanto, encontram-se no inco nsciente e são somatizadas, gerando desespero e alucinação. (13) 119-Como a ciência oficial interpreta esse Transto rno? O Transtorno Obsessivo-Compulsivo é classificado c omo um transtorno de ansiedade pela quarta edição do Manua l Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV), da Ass ociação Psiquiátrica Americana, e como um transtorno neurótico pela Clas sificação de Transtornos Mentais e de Comportamento (CID-10), da Organização Mundial de Saúde. (13) 120-Como podemos diferenciar as obsessões das comp ulsões ?

As obsessões são idéias intrusivas, sem sentido, re correntes e persistentes que parecem vir "desde dentro". Já as compulsões são comportamentos repetitivos e sem propósito, de aspe cto ritualístico e caracterizado por urgências irresistíveis. Alguns a utores afirmam que as obsessões podem ser definidas como idéias, imagens ou ações que aumentam a ansiedade, o desconforto pela referência que fazem a eventos catastróficos, antecipados. As compulsões, segundo esses autores, são definidas como idéias, imagens ou açõe s que reduzem a ansiedade e/ou desconforto pela fuga ou neutralizaç ão daqueles eventos. (13)

121-Os possuidores do TOC sofrem os efeitos deste o tempo todo? Tanto a obsessão quanto a compulsão, ocupam grande tempo do

dia de um paciente (pelo menos mais de uma hora por dia) e, conseqüentemente, interferem no funcionamento adequ ado de sua vida. (13)

122-No caso da Depressão, existem graus diversos! O corre o

mesmo com o TOC? Há quatro grandes categorias principais: as compul sões de limpeza (por exemplo, lavar as mãos repetidas vezes, usar m áscaras ou luvas para tocar objetos/pessoas), as compulsões de verif icação (retornar inúmeras vezes para verificar se uma porta foi fech ada), as obsessões puras (pensamentos repetitivos, geralmente de conte údo sexual agressivo) e a lentidão obsessiva primária (necessi dade de se externar com precisão em tudo o que é feito, o que toma um t empo considerável). (13)

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123-Quanto ao pensamento compulsivo, podemos saber algo mais detalhado?

Quando se é portador de pensamento compulsivo, a co nsciência torna-se invadida por representações mentais involu ntárias, repetitivas e incontroláveis, variando de paciente para paciente. São idéias desagradáveis, umas repugnantes ou outras que infel icitam, e o enfermo não dispõe de meios lúcidos para enfrentá-las, supe rando-as. Trata-se de um objetivo defensivo do inconsciente pessoal que b usca impedir que o doente tome conhecimento da sua realidade interior, dos seus legítimos impulsos e emoções. Nele fixam-se pensamentos repet itivos, alguns ridículos, mas dos quais o enfermo não consegue lib ertar-se. Outras vezes, manifestam-se em forma de dúvidas inquietant es, que desequilibram o comportamento. (13)

124-E quanto à atividade compulsiva, como ela se ap resenta?

A atividade compulsiva se apresenta como incoercív el necessidade de ações repetidas, desde o simples ato de traçar l inhas e desenhos em papel ao de contar lâmpadas ou cadeiras num auditór io. Mesmo que consciente da falta de sentido, não se consegue evi tar, incidindo-se sempre na mesma atividade. De alguma sorte, é um me canismo para fazer uma liberação da ansiedade de que se é vítima. Nas tentativas para evitar a atividade compulsiva, em razão de circunstâncias poderosas, o paciente sofre, transtorna-se, terminando por entregar-se à ação tormentosa de maneira discreta, simulada que seja... (13) 125-Os portadores de personalidade ou caráter obse ssivo, como se apresentam?

São indivíduos sistemáticos, impressionando pela ri gidez do comportamento, inclusive para com eles próprios. Sã o portadores de sentimentos nobres, confiáveis e dedicados ao traba lho, que exercem até o excesso. No entanto, foram vítimas de ambiente em ocional duramente severo desde a infância, quando sofreram imposições descabidas e tiveram que obedecer sem pensar, pois essa era a ún ica maneira de se livrarem das imposições e castigos dos adultos. Sen tindo-se obrigados, desde cedo, a reprimir as emoções, tornam-se ambiva lentes, escapando-lhes de controle os sentimentos que se constituem d e natureza hostil, apresentando-se mais com intelectuais do que como s entimentais.

126-E a Lei das Encarnações, vulgarizada com sobrie dade pela

Doutrina Espírita, pode também explicar e justifica r a ocorrência do TOC? A ocorrência do TOC se justifica na herança dos ato s de outras

encarnações, que se encontram inscritos no inconsci ente pessoal. É essa herança a desencadeadora dos transtornos psicóticos . São estes ecos do passado que acabam atraindo entidades desencarnadas que, vinculando-

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se às mentes dos portadores de transtornos obsessiv os, impõem-se o direito de cobranças esdrúxulas, mediante processos espirituais devastadores.

127-Quem são essas entidades, afinal?

Trata-se de Espíritos que foram vitimados por crim es perversos contra eles cometidos e que não conseguiram superar os traumas e os ressentimentos. Agora, na condição de vingadores qu e vêm prestar contas com o passado, promovem obsessões vigorosas contra aqueles que foram seus adversários outrora. 128-Mas a Lei de Evolução e Progresso ainda não al cançou essas criaturas? Todos - queiramos ou não - estamos sempre sob a Le i de Evolução e Progresso. Trata-se de uma dívida de natureza mor al que permanece impressa nos painéis do inconsciente pessoal. Os po rtadores de TOC assimilam as ondas mentais das suas antigas vítimas , que são convertidas em sensações penosas, em forma de consc iência de culpa. Sob outro aspecto, esses endividados espirituais re encarnam com os fatores neurológicos e orgânicos, em geral impresso s no corpo perispiritual, em face dos transtornos morais que s e permitiram anteriormente, de forma a experimentarem a recupera ção moral mediante o processo depurador a que ora fazem jus. (13) 129-A ciência oficial não tem condições, ainda que medicamentosas, para amenizar ou elidir a dor dos p ortadores de TOC?

A psicoterapia cognitivo-comportamental ameniza ou até mesmo produz a cura dos efeitos danosos do transtorno obs essivo-compulsivo. Evidentemente, a contribuição de alguns fármacos ap ropriados, sob cuidadosa orientação psiquiátrica, torna-se de ines timável significado para o reequilíbrio do paciente. Por outro lado, a terapêutica espírita pode ajudar nestes processos orientando e confortando os agentes espirituais, que terminam por abandonar os seus propósitos de vi ngança, libertando os seus inimigos. Compete ainda à Doutrina Espírita orientar o enfermo, auxiliando-o na mudança de atitude perante a vida, de comportamento mental, de sentimento rancoroso e agressivo em rela ção ao seu próximo.

130-O ideal, então, seria os portadores de TOC busc arem a Doutrina

Espírita e a psiquiatria? Sim, o ideal é que sejam tomadas providências para que as

referidas terapêuticas – psicológica, espiritual e psiquiátrica – sejam utilizadas, a fim de facultar ao paciente a sua rec uperação.

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(Artigo elaborado com base no texto "TOC", de Joann a de Angelis, capítulo 6 do livro "Aspectos Psiquiátricos e Espir ituais nos Transtornos Emocionais", de Divaldo Franco).

131-Faça um teste: você tem toque? As perguntas abaixo, empíricas que são, servem par a auxílio no diagnóstico de TOC. Caso você responda positivament e a alguma das questões seguintes é importante que procure um aten dimento psiquiátrico especializado para melhor avaliação e, quiçá, um Centro Espírita. 1. Sua mente é invadida por pensamentos, impulsos, palavras, frases,

música, ou imagens que não deseja, que o incomodam e não consegue afastar ?

2. Preocupa-se demais com germes, contaminação, suj eira, ou doenças?

3. Preocupa-se demasiadamente em ter certeza ou faz er as coisas de forma absolutamente perfeita, tendo por isso sempre muitas dúvidas, e a necessidade de repeti-las?

4. Necessita lavar as mãos repetidamente ou de form a excessiva ? 5. Tem necessidade de tomar vários banhos ao dia po r se sentir sujo,

contaminado ou por sentir culpa por algo que consid era ter feito de errado ou imoral?

6. Verifica portas, fogão, janelas, gás, torneiras, eletro-doméstico ou outras coisas de forma excessiva?

7. Necessita fazer coisas de forma repetida e sem s entido (tocar, contar, repetir números, palavras ou frases?

8. Preocupa-se demais em que as coisas estejam simé tricas, perfeitas, organizadas ou alinhadas?

132-Poderíamos resumir o que até agora foi visto? Sim. O Autismo ocorre pelos desvios da criatura, no passado, que

fica desse modo, marcada pelo erro e pela culpa; ac arreta-lhe severos danos no perispírito e conseqüentes lesões no Siste ma Nervoso Central, gerando uma incapacidade de organizar um corpo sadi o na atual encarnação. A entidade espiritual fica aprisionada no corpo deficiente, sem conseguir estabelecer comunicação com o mundo e xterior. Ainda, há casos em que o Espírito reencarnante rejeita a reen carnação expiatória se fechando na rebeldia e desenvolvendo a auto-obssess ão, levando à formação do Autismo. Quanto à Deficiência Mental ou Intelectual, esta ocorre pelo abuso da inteligência no passado; foram suicidas que hoje sofrem de epilepsia profunda; entorpecimento dos mú sculos, nervos e até da medula espinhal. O trauma violento causa les ão no perispírito que, como no caso do autismo, fica incapacitado de organ izar um corpo sadio.Alguns indivíduos têm predisposição para a lo ucura, convulsões –

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são os vínculos mentais revivendo o passado; é o re morso; a Síndrome de Down gera limitações para o corpo e não para o E spírito. Nestas condições o Espírito terá oportunidade de se dedica r ao aprendizado das lições morais como a paciência, a resignação, a hum ildade, a simplicidade.Poderá aprimorar a sua determinação no cumprimento de um objetivo, trabalhará a sua força de vontade e a sua capacidade de ser perseverante e expiará seus erros, reparando-os; a Síndrome ou Transtorno do Pânico na visão espírita trata da rep aração de equívocos praticado pela criatura, no passado. Esses erros pe rmaneceram desconhecidos da justiça humana, porém, conhecidos da Justiça Divina.A Depressão tem como causa a rebeldia da cri atura por negar-se a conviver e a viver causando em seu corpo perispirit ual manchas que descem ao corpo físico na forma de enfermidades de múltiplas manifestações. Da mesma forma que os demais transto rnos o Transtorno Obsessivo Compulsivo – TOC também é provocado pelas reminiscências culposas do Espírito encarnado, ativadas pela prese nça e perseguição daqueles desencarnados de quem foi ele próprio o al goz no passado.

133-Para o Espírita, que aceita a sobrevivência da Alma, a sua pré-

existência e sua imortalidade, todas as doenças, à exceção dos resfriados e gripes, vêm do Espírito?

Pelo que se depreende do estudo do Espiritismo, as doenças nascem do Espírito. Os maiores causadores de doença s são a raiva, a mágoa, as frustrações, o rancor, a inveja, o sentim ento de culpa. São esses sentimentos que provocam as doenças do corpo físico.

134-Tem sido bem sucedido o esforço da ciência ofic ial para

minimizar e, em alguns casos, erradicar algumas enf ermidades físicas que atormentam as criaturas.?

Esse esforço é inegável, conquanto a maioria ainda não possa se beneficiar desses por motivos conhecidos do povo. P or exemplo, todos os dias os jornais divulgam novas pesquisas sobre o s benefícios ou malefícios de determinados alimentos em nossa saúde . Também tem sido muito difundida a recomendação da prática de exercí cios físicos para a manutenção e melhora de nossa saúde física e emocio nal. Acrescentamos, ainda, os tratamentos por homeopatia e pela alopatia, avanços nas técnicas cirúrgicas e diagnósticos por imagem, etc .

135-Mas a doença vem do Espírito, já vimos isso nes te trabalho! Isso é verdade! Porém o que é bem menos divulgado é que, do

mesmo modo que somos responsáveis pela saúde, també m somos responsáveis pelas doenças. As doenças nascem não s ó do descuido com o corpo, mas principalmente do descuido com as nossas emoções. Os maiores causadores de doenças são a raiva, a mág oa, as frustrações, o rancor, a inveja, o sentimento de culpa. São esses sentimentos que provocam as doenças do corpo físico. As emoções ati ngem imediatamente o corpo físico, que serve como um dre no por onde escoam

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essas energias negativas. Só que muitas não escoam, não fluem, ficam presas ao corpo físico e se manifestam em algum órg ão em forma de doença. Enquanto a ciência oficial trata os efeitos da doença, buscando minimizar ou suspender esses efeitos, o Espiritismo alcança a causa do problema: a ação infratora do Espírito diante às Le is que regem a criação.

136-Muitos dos que lerão este trabalho não aceitam as afirmativas

acima. O que podemos inserir neste trabalho que pro voque nessas as necessárias reflexões?

Nada! Isso é de foro íntimo, de convicções que segu em com as criaturas que, geralmente, são orgulhosas para dar vistas aos fatos e dão de ombros. Contudo, podemos afirmar novamente que t odas as doenças se originam do espírito. O que não tem origem nesta vida tem origem em reencarnações passadas. Não há como fugir a esta co nstatação! O corpo físico é apenas reflexo do corpo astral (ou perispí rito). Tudo o que está registrado em nosso corpo astral se manifesta em no sso corpo físico, cedo ou tarde.

137-Observando com cuidado, percebemos que há pesso as que

gostam das suas doenças. Qual será a razão deste go star de estar enfermo?

O comportamento dessas pessoas já é, por si, um ind icativo de que o mau físico tem uma origem emocional ou espiritual . Elas falam de suas doenças com carinho, com uma espécie de orgulho. No ambiente de trabalho, em casa, na fila do banco, em qualquer lu gar é possível ver pessoas competindo para ver quem é a mais doente. T rocam informações, nomes de remédios, não omitem nenhum d etalhe de seus sintomas e dores. A doença é o modo que muitas pess oas carentes de afeto acham para chamar a atenção. Quanto mais det alhes mórbidos, mais atenções despertam. É um modo de serem ouvidas , consideradas. Elas se apaixonam pelas próprias doenças. Quando vo cê encontra alguém assim, a primeira coisa que ela faz é lhe pa ssar o relatório completo de suas doenças. Onde dói, como dói, o que ela tomou, o que o médico disse, o que o outro médico disse.

138-Então a enfermidade é para elas de certa forma um bem? De certa forma sim, pois se algumas dessas pessoas ficassem

curadas de repente, perderiam o sentido da vida. 139-Felizmente isso não é regra, mas, há doentes de nascença e

outros que se enfermam no curso da encarnação, o mo do como elas reagem à enfermidade pode, de alguma forma, aumenta r a sua dor ou aliviá-las?

Claro que não são todas as pessoas doentes que gost am de suas doenças. Há pessoas que nascem com doenças graves, com limitações físicas que terão que suportar pela vida toda. Outr as adquirem qualquer moléstia ou enfermidade no decorrer da vida, e a cu ra nem sempre está

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ao seu alcance. Porém, nem todos se conformam. Muit os se acham injustiçados, acham que a vida está errada e questi onam a Justiça Divina. Não aceitam o fato de que são elas mesmas que causa ram ou escolheram suas doenças, e isso só as faz sofrer mais, pela ir resignação.

140-Há Espíritas que também agem assim? Justamente entre os Espíritas isso é muito comum. H á quem ache

essa abordagem reencarnacionista de causa e efeito muito dura. Acham cruel generalizar. Ficam comovidas com casos de doe nças graves em crianças ou pessoas sabidamente boas. A dor dessas pessoas dói nelas. Mesmo sendo Espíritas, ainda não entenderam a Justi ça Divina; que Deus é Amor. Se nós aceitamos que somos os responsáveis pelos nossos atos, que colhemos o que plantamos, que nossos males mora is foram provocados por nós mesmos e que compete a nós modif icá-los, por que seria diferente com os males físicos? São as nossas emoções que provocam as doenças. A cura também passa pelas noss as emoções. Não estou dizendo que devemos abrir mão da medicina, pe lo contrário. Temos que aproveitar os avanços que conquistamos. Mas a cura real, verdadeira e definitiva para qualquer mal que atinja o nosso c orpo está no controle das nossas emoções.

141-O corpo, que vem de Deus, pertence ao corpo e,

temporariamente, é utilizado pelo Espírito em evolu ção. O Espírito também vem de Deus e é Deste a criação imortal, e q uem cria as dores para si, psíquicas ou físicas, somos nós. Por que e ntão, sendo a enfermidade física, algumas a medicina humana alcan ça a cura e outras não?

A medicina humana, especialmente a alopatia, combat e os efeitos das enfermidades, quando elas eclodem no corpo e mo stram sua face. Cada enfermo, contudo, recebe a enfermidade de mane ira diferente, o que os torna diferentes entre si. Alguns, resignados, c ombatem-na sem esmorecer. Nessas criaturas a possibilidade de cura real é grande ou, quando pouco, a resignação permite a convivência pa cífica com a enfermidade. Além disso,o labor constante para se l ivrar do mal ou a convivência pacífica com o que não pode ser, moment aneamente, alterado permite que o indivíduo encontre força den tro de si mesmo. Porém, outras, enraivecidas e irresignadas, aumenta m em si o mal por alimentaras emoções que a causaram.

142-Para encerrar este tema, sem fechar o assunto, o que pode

causar as enfermidades segundo nos orienta os Espír itos? Nas diversas obras Espíritas que tratam do assunto, temos a

informação, por exemplo, de que o egoísmo é a causa do diabetes; a ira a causa das cardiopatias, o ódio a causa direta do câ ncer; a preguiça é a causa da tuberculose; os abusos sexuais a causa da hanseníase, entre outras, citadas, especialmente, pelos Espíritos Ram atís, André Luiz,

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Manoel Philomeno de Miranda, Bezerra de Menezes, po r seus respectivos médiuns.

143-Os passes espíritas podem auxiliar os portadore s desses e de

outros transtornos como os acima mencionados? Como? Sim. Há nos Centros Espíritas, diversas modalidades de passes que

visam recuperar a criatura alcançada pelos vários t ipos de transtornos psíquicos. Esses passes especializados destinam-se a combater a auto-obsessão do paciente, agindo sobre o próprio Espíri to reencarnado. É um passe que realmente atende seu propósito porque nel e deve-se concitar mentalmente do paciente sua participação direta no combate às lembranças anímicas ou animismo. 144-O que é animismo?

Dá-se o nome de “animismo” à soma das experiências pelas quais passou o Espírito imortal desde sua criação. É a su a bagagem espiritual e desta o Espírito se vale a cada novo renascimento, bem como durante a sua vida no mundo espiritual, dando seqüência inint errupta à sua evolução e progresso. Algumas vezes se recorda dess as experiências com clareza! É como se já tivesse feito aquilo ou v ivido aquela situação que ora parece estar se repetindo. Noutras vezes te m apenas uma vaga lembrança. O Espírito encarnado sofre influências do meio e neste influi. Quanto mais anímica a criatura, tão mais rica ela s erá, especialmente se desse animismo tiver aproveitado as lições para o s eu crescimento espiritual, no exercício do bem geral.

145-Como pode o animismo interferir no cotidiano d o Espírito reencarnado?

Ocorre que muitas vezes algumas lembranças no dia-a -dia da criatura causam-lhe uma espécie de “enfermidade”, d a qual a medicina oficial e sua panacéia de medicamentos não consegue m dar contas. Nem o mais poderoso antidepressivo resolve! São lembran ças de fatos passados, em outras encarnações ou renascimentos, q ue causam à criatura tristeza, melancolia, irritações, ansiedad e, medos, etc., sem causa aparente. Seus efeitos são desastrosos!

146-Existe um “gatilho” que possa despertar essas l embranças

anímicas? Sim, Um fato corriqueiro pode despertar essa lembr ança anímica.

A menção de um código qualquer, casual ou proposita l, pode ser a causa de um efeito dinamizador ou destruidor da criatura. Um aroma, uma cor, uma palavra, uma pessoa, um Espírito, enfim, podem ser esse “gatilho” ou essa causa.

147-Então, qual o objetivo desses passes especializ ados na

terapêutica dos possuidores de transtornos psíquico s?

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Eles têm por objetivo devolver à criatura o equilíb rio necessário para ela superar a dificuldade emergente, numa verd adeira e silenciosa doutrinação, na qual o passista conversa mentalment e com o paciente emitindo neste um fluido fino e de cor branca, busc ando infundir-lhe equilíbrio, força e coragem, usando a linguagem do pensamento direcionado e, aos poucos, o paciente corresponde a o tratamento.

148-Sabemos que os passes, tradicionalmente, compõe m a

Terapêutica Espírita direcionada para o Espírito ou para o corpo; que aquele deste se serve, temporariamente. Porém, esse s tipos de passes especializados atendem ao corpo daquele que possui algum transtorno psíquico?

Eles têm, em princípio, por objetivo devolver à cri atura – o Espírito reencarnado - o equilíbrio necessário para ela supe rar as dificuldades psíquicas em curso! Numa ação mental, o passista bu scará também infundir no paciente equilíbrio, força e coragem, m entalizando cada passo desses passes. Buscará alcançar o Espírito encarnad o que persegue a si mesmo! Com a melhora das condições perispirituais d o Espírito encarnado, pela sua modificação mental, o corpo se beneficia disso.

149-Como a mentalização do passe pode devolver equi líbrio à

criatura? Porque a melhor forma de se aplicar um passe e expr essar o

melhor dos sentimento que se tem pela criatura que procura este socorro, é saber o que se está fazendo e fazê-lo com o propó sito de socorrer o próximo.

150-Como se faz isso? Cada movimento do passe, de qualquer passe, tem end ereço certo,

pelo conhecimento daquilo que se faz e pelo que se objetiva. Aplicando-se esse conhecimento, mentalizando o que se está fa zendo e o porquê se está fazendo, o passista expressa seu amor pela cri atura e o amor, sabemos, cobre uma multidão de pecados! 151-Quais os mecanismos desses passes e como se pr ocessa, tecnicamente, a captação das energias e a doação de las ao paciente?

Bem perguntado: mecanismos e não gestos! Primeiro, rogando a Deus para que possamos ser instrumentos ativos da s ua Bondade Divina na aplicação do passe. Mentalizando os recursos ter apêuticos metabolizados em nós, pelo preparo que fizermos ant es da aplicação, e infundi-lo com o amor daquele que deseja seja o pró ximo receptor dessa dádiva Divina para retomar seu bem estar espiritual ! Segundo, conhecer o que se está fazendo e fazê-lo efetivamente, concita ndo mentalmente o paciente a se ajudar, pois trata-se o caso de auto- obsessão, em razão de suas lembranças anímicas! É o animismo em ação!

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152-E para as doenças de natureza física, algum pa sse em especial?

Os passes físicos têm por finalidade socorrer o cor po do Espírito encarnado! Já é do nosso conhecimento que pelos err os cometidos por nós Espíritos, no curso de incontáveis existências, haverá um momento de reparação das mesmas e, não raras vezes, os erro s se manifestam com reflexos severos na nossa constituição física, ao reencarnarmos! Todo passe, porém, é especial e alguns são especial izados nesta ou naquela enfermidade, assim como ocorre com os medic amentos conquistados pelo homem, pelo seu labor de inteligê ncia. Podemos, entretanto, citar uma forma de aplicação do passe q ue tem por objetivo atender às necessidades de recuperação da saúde da criatura ou, quando menos, aliviá-la. 153 - Cancelada 154-Mentalização é vocábulo que sugere um neologis mo. O que significa?

Nos tratamentos pelos passes este termo é corrente e tradicional. Nesses as cores serão sempre mentalizadas e não ima ginadas, porque a mentalização cria e a imaginação ilude.

155-Na forma de aplicação do passe acima descrita, falou-se em

Chakras como auxiliares ou partícipes do tratamento dos portadores de Transtornos Psíquicos. Como podem os Chakras ajudar o portador de um Transtorno Psíquico?

Primeiro é preciso lembrar que para aplicação dos p asses espíritas é necessário conhecimento profundo do assunto. Chak ra ou Chacra é uma palavra de origem sânscrita e que significa rod a girante, disco girante, e que também é conhecido como centro de fo rça ou, ainda, vórtice.

156-Qual é a forma de um Chakra? Tem a forma arredondada de um pires e varia de tama nho,

considerando-se o desenvolvimento da própria criatu ra. É miúdo e opaco no comum dos seres e é amplo e brilhante nos seres mais espiritualizados.

157-De que se constitui um Chakra e qual exatamente sua função? O Chakra é um glóbulo de energia surgido da condens ação de

forças pelos plexos. Criado, este glóbulo energétic o tem por função precípua a captação, transformação, armazenamento e distribuição de novas energias oriundas do Cosmos para a manutenção da vida.

158-O que são os Plexos? Ensinam os estudiosos: “o sistema nervoso é complex o e permeia

todo o corpo físico denso em verdadeiro cipoal de l inhas, pois as células

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se tocam uma na outra pelos dendritos, e os nervos formam “cordões.” No entanto, em certos pontos do corpo as células ne rvosas formam uma espécie de rede compacta, entrecruzando-se abundant emente, em conglomerados complexos e emaranhados, que parecem nós de uma linha embaraçada. A medicina chama a esses pontos “ plexos nervosos.” Os plexos são, portanto, uma espécie de caixa de li gação nervosa.

159-São muitos os Plexos? “Existem bastantes no corpo, mas alguns são consid erados de

maior importância, pela localização e pelo trabalho que realizam.” No tronco do corpo existem quatro plexos nervosos. O Plexo Cervical leva as ligações nervosas à cabeça, ao pescoço e ao ombro. O Plexo Braquial leva ao peito, ao ombro, ao braço, ao ante braço e à mão. O Plexo Lombar leva às costas, ao abdômen, à virilha, à cox a, ao joelho e à perna. O Plexo Sagrado leva à pelve, às nádegas, ao s órgãos sexuais, à coxa, à perna e ao pé. Devido à interligação dos pl exos Lombar e Sagrado, por vezes são designados como o Plexo Lomb ossagrado. Os nervos intercostais estão localizados entre as cost elas.

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160-Em que ajudaria o médium de cura ou o passista saber sobre esses assuntos?

Afirmam os Espíritos que “o médium curador, que de seja aperfeiçoar-se nos conhecimentos científicos da sua missão, não pode prescindir destes estudos, pois, toda a atividade d o passe se baseia no manejo das correntes constituídas pela energia nerv osa, e o médium passista que se aventura a “impor” as mãos sobre o paciente, sem ter a mínima noção do manejo dos fluidos tem como resulta do o fato de se queixarem de que, depois da transmissão do passe fi caram sentindo o mal dos seus doentes, os quais, por sua vez, em out ra ocasião, reclamam ter piorado o seu estado depois de receberem o pass e.”

161-Onde ficam localizados os Chakras? Os Chakras ficam localizados no corpo etéreo ou eté rico, também

conhecido como duplo etérico ou ainda corpo energét ico. Este corpo não é parte do perispírito, mas um veículo intermediári o entre o corpo físico e o perispírito, e que possui Chakras ou centros de f orças etéricas.

162-Onde exatamente fica localizado o duplo etérico ? O duplo se projeta para além do corpo físico e form a uma aura, a

aura etérica, uma emanação leitosa e de aspecto ova lado. Alguns autores, por considerarem o duplo mais ligado ao corpo físic o, designam a aura

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etérica com a “aura da saúde”: um vidente, através de um exame acurado, pode avaliar o estado físico do individuo e localiz ar enfermidades.

163-Como surgem os Chakras? Explicam os Espíritos que “à medida que o Espírito vai plasmando

o seu corpo de carne seguindo o gráfico ou o molde “preexistente” do perispírito, o duplo-etérico também vai se formando pela exsudação do éter físico e consolidando-se como fiel intermediár io das sensações físicas para o mundo oculto; e deste, para a consci ência física. Pouco a pouco, os Chakras ajustam-se, progridem e se desenv olvem à altura dos principais plexos nervosos do homem e são classific ados em conformidade com a região do organismo físico onde eles se situam.”

164-Podemos saber qual é essa classificação dos Cha kras? Podemos comentar daqueles que nos interessam para o propósito

do presente trabalho: Chakra Básico; Chakra Esplêni co; Chakra Gástrico; Chakra Cardíaco; Chakra Laríngeo; Chakra Frontal; C hakra Coronário. Temos ainda o Chakra Genésico e o Chakra Umeral.

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165-Algum Chakra é mais importante que outro? Cada um desempenha o papel que lhe cabe e o mau

funcionamento de qualquer deles, por exemplo, sobre carrega o que vem logo após, em regra, ou os demais! Isso ocorre porq ue há uma interdependência entre os Chakras, assim como o há no funcionamento dos órgãos físicos. Por certo se quisermos atribuir uma maior importância a qualquer deles, esse será o Chakra Co ronário que está no comando de todos os demais.

166-Poderia dar-nos um exemplo dessa interdependênc ia entre os

Chakras? Um exemplo disso é o caso da Depressão. O Chakra Es plênico,

enfraquecido, rouba a energia, primeiro do Chakra G enésico, o mais próximo em energia primária, exaurido este, a pesso a perde a libido por falta de força criadora; depois, insaciável, o Chak ra Esplênico rouba as energias do Chakra Gástrico e, neste caso, a pessoa perde a fome; a comida torna-se-lhe insossa, amarga, e ela enfraque ce fisicamente por inanição; exaurido o Chakra Gástrico o Chakra Esplê nico passa a tomar as energias do Chakra Cardíaco e a pessoa, esvaziad a desta força dos sentimentos, passa a sentir desamor pela vida e por si própria ampliando ainda mais sua baixa auto-estima. Depois o Chakra E splênico ainda enfermo, passa a tirar as energias do Chakra Laríng eo e a pessoa entra em desequilíbrio, passa a sentir temores inexplicáv eis e, na maioria dos casos, se isola da família e do ambiente social, do trabalho, apresentando quadros físicos alterados. Finalmente, o Chakra Esp lênico, esvazia o Chakra Frontal e ai, pela falta da força telúrica e spiritualizada, a pessoa entra finalmente em grave estado de depressão.

167-Quanto tempo demora esse processo de enfraqueci mento dos

Chakras? Na verdade o tempo varia de pessoa para pessoa em r azão das

energias que elas têm armazenadas em si. Por exempl o, a criatura materialista, tendente as coisas do corpo, tem uma quantidade de fluidos primitivos grande e o processo de drenagem pelo Cha kra Esplênico é demorado e, às vezes, nem se consuma naquela encarn ação em curso e só irá surgir em uma outra encarnação.

168-Mas como pode o Espírito encarnado levar um pro blema

desses de uma para outra encarnação? O perispírito comporta também um conjunto de Chakra s, chamados

Chakras espirituais. Os Chakras do corpo etéreo se extinguem com a morte do corpo físico, pois são produtos de energia s em trânsito que se chocam e que se consolidam transitoriamente. Todavi a, os Chakras do corpo perispiritual não se desintegram jamais, pois são formados de energias astralina e mental, acumuladas desde sempr e, preexistentes aos centros de força do corpo etéreo; são “estáveis e d efinitivos”. Por conta

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disso estes últimos levam de uma para outra encarna ção a marca dos desequilíbrios da criatura. Os problemas psíquicos têm origem num tempo distante da nossa história espiritual.

169-E qual a forma do socorro pelo Espiritismo? Os passes Espíritas têm grande poder para reequilib rar o

funcionamento do Chakra Esplênico, especialmente os chamados passes especializados neste fim. Recuperado o Chakra Esplê nico os demais Chakras voltam a ter seu normal funcionamento. Clar o que o mau funcionamento dos Chakras resulta das infrações com etidas pelo Espírito imortal que é a causa e sofre os efeitos dos seus a tos. Por isso, atenuado o efeito, ato contínuo o alvo é também o Espírito q ue deve ser alcançado pela Doutrinação Espírita, que é o Cristianismo red ivivo, a fim de que este expurgue pela enfermidade as toxinas agregadas aos seus corpos sem passar por ela.

170-Então a enfermidade psíquica ou qualquer outra não é curada

pelo Espiritismo? Não propriamente! O alvo do Espiritismo é a cura do Espírito, tudo

o mais é consequência que virá a seu tempo pelo uso do livre-arbítrio de cada um, posto que o Espiritismo não admita milagre s e sim a ação das leis naturais; só o retorno a elas propicia a repar ação dos erros e a correção de curso, pelo próprio Espírito.

171-Não se perguntou antes: os Chakras são estático s ou se movimentam?

“Eles giram como os ponteiros dos relógios, da esqu erda para a direita, situando-se a seis ou sete milímetros na s uperfície do duplo-etérico. São os centros humanos responsáveis pela i rrigação de vitalidade ainda desconhecida da ciência oficial, a o captarem o Prâna, que é o combustível essencial da vida.”

172-Allan Kardec teria na Obra da Codificação trata do do assunto,

ainda que de maneira discreta? Primeiro, é bom lembrar que Allan Kardec, quando da Codificação

da Doutrina Espírita, já se dedicava aos estudos de magnetização, inspirado em Mesmer, há mais de trinta anos. Em O L IVRO DOS ESPÍRITOS, quando das respostas às questões de núme ros 140 e 140a, fazendo clara e inequívoca referência aos Chakras, ali tratados como “centros” ou “focos de movimento” lemos que “a alma age por meio dos órgãos, e estes são animados pelo fluido vital que se reparte entre eles, e com mais abundância nos que são os centros ou focos de movimento...” (grifamos)

173-O que é e em que se constitui o fluido vital, a cima mencionado

em O Livro dos Espíritos?

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Fluido vital ou prâna é a energia que permeia todo o Universo, incluindo a nós, humanos. Prâna, em sânscrito, sign ifica “energia absoluta”. É o princípio ativo da vida, a força vit al. O prâna penetra tudo, está em tudo, em toda parte. Nele está a essência d e todo movimento, de toda força, de toda energia, quer seja essa energia a gravitação, a eletricidade ou qualquer outra forma de vida. É um princípio ativo da natureza que está em tudo. (14) O prâna deriva do F luido Cósmico Universal, que é o elemento que desempenha o papel intermediário entre o espírito e a matéria propriamente dita; ...é o pr incípio sem o qual a matéria permaneceria em perpétuo estado de dispersã o, e não adquiriria jamais as propriedades que a gravidade lhe dá; é su scetível de inumeráveis combinações. “O que chamais fluido elét rico, fluido magnético, são modificações do Fluido Universal, qu e é propriamente falando, uma matéria mais perfeita, mais sutil, que se pode considerar independente”.

174-O prâna é, então, o combustível que mantém a en carnação em

curso? Pode-se dizer assim! A verdade é que contamos ao re encarnar de

certa quantidade de fluido vital ou prâna, mas o no sso corpo precisa ser constantemente suprido deste fluido, em razão da su a constante utilização, principalmente nos processos ligados ao metabolismo.

175-Quem produz o prâna ou fluido vital? É uma característica dos seres vivos a capacidade d e produzir

fluido vital, continuamente, a partir do fluido cós mico universal, como também a capacidade de absorvê-lo diretamente, a pa rtir dos próprios alimentos. Outra possibilidade de absorção do fluid o vital é através da transfusão fluídica. Kardec refere claramente essa possibilidade quando afirma que “o fluido vital se transmite de um indiv íduo a outro”. É justamente essa propriedade, característica do flui do vital, um dos fundamentos em que se baseia o passe. De Kardec é a inda a informação de que “a quantidade de fluido vital não é a mesma em todos os seres orgânicos: varia segundo as espécies, e não é const ante no mesmo indivíduo, nem nos vários indivíduos de uma mesma e spécie”.

176-E essa diferenciação do fluido vital no individ uo pode ser

aferível? Basta observar! Na infância, a capacidade de proces sar o fluido

cósmico universal para a produção do fluido vital é muito acentuada. Essa capacidade se mantém mais ou menos inalterada durante a juventude, mas a partir de certa idade ela torna-se bastante reduzida, fato este que leva a uma diminuição progressiva da vital idade do indivíduo, levando ao envelhecimento geral do organismo.

177-O resultado da falta de fluido vital seria a mo rte?

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Sim, a morte do corpo físico! A morte ocorre quando o organismo perde a capacidade de produzir e reter certa quanti dade mínima de fluido vital - morte natural - ou quando uma lesão mais sé ria no corpo físico provoca uma taxa de escoamento desse fluido em quan tidades superiores à sua capacidade de produção - morte aci dental.

178-Os Espíritos também possuem fluido vital? Não. Este é um fluido mais ou menos grosseiro, enco ntrado apenas

nos seres orgânicos. É o responsável pela animaliza ção da matéria nos seres vivos. Resulta de transformações do Fluido Có smico Universal. Durante o processo gestacional, o Espírito reencarn ante irá se impregnando de determinada quantidade deste fluido, quantidade esta, proporcional ao tempo médio de vida que terá na Ter ra. Esta carga de fluido vital, no entanto, poderá sofrer modificaçõe s durante a existência (para mais ou para menos). O perfeito funcionamento dos órgãos poderia renová-lo; assim como também poderia sofrer um proc esso de deterioração em conseqüência de uma vida atormentad a moral e emocionalmente.

179-Lemos alhures que o fluido vital tem participaç ão ativa na vida

do Espírito encarnado. Já vimos isso logo acima qua ndo se lê que ele faz parte dos seres orgânicos. . Como se dá essa partic ipação?

São três as principais condições onde o fluido vita l terá uma participação ativa: a) Animalização da Matéria: o f luido vital é a força motriz dos seres orgânicos; o elemento que dá impul são aos órgãos, movimento e atividade à matéria organizada; b) Medi unidade de Efeitos Físicos: o fluido vital é um dos constituintes do e ctoplasma, material de que se utilizam os Espíritos nas manifestações medi únicas de efeitos físicos. Os médiuns aptos à produção de tais fenôme nos liberam essas energias com mais facilidade; c) Curas Espirituais: nos processos de cura espiritual onde são utilizados energias dos encarna dos, o fluido vital será o principal elemento a ser transfundido para o enfe rmo. Quem o possui em melhor condição pode doá-lo àquele que necessita dele e fazer retornar à saúde uma criatura doente. Nos processos de "moratória espiritual", onde o encarnado recebe permissão para continuar na Terra por mais alguns anos, estará ele recebendo determin ada carga de fluido vital, para renovar as suas reservas já combalidas.

180-A que mais se presta o fluido vital?

O fluido vital no seu conjunto vai constituir o que se denomina de "duplo etérico", "corpo vital" ou "corpo bioplásmic o". Após a morte do corpo físico o duplo etérico se dissolve podendo de morar até quarenta dias para isso ocorrer. Os seres do mundo espiritua l, por não possuírem fluido vital, necessitam do concurso dos encarnados , como indispensável, para muitas das tarefas assistenciai s a que se propõem.

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181-Sobre os Chakras, ou Centros Vitais, como nos r elatam os

Espíritos?

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Assim relatam os Espíritos: “Estudado no plano em q ue nos encontramos, na posição de criaturas desencarnadas, o corpo espiritual ou psicossoma é, assim, o veículo físico, relativam ente definido pela ciência humana, com os centros vitais que essa mesm a ciência, por enquanto, não pode perquirir e reconhecer. Nele pos suímos todo o equipamento de recursos automáticos que governam os bilhões de entidades microscópicas a serviço da Inteligência, nos círculos de ação em que nos demoramos, recursos esses adquiridos vag arosamente pelo ser, em milênios e milênios de esforço e recapitula ção, nos múltiplos setores da evolução anímica.

Chakra Coronário 182-Em literaturas diversas notam-se nomes diferen te para o mesmo Chakra Coronário. Pode citar alguns?

O Chakra coronário é também chamado de Chakra da Co roa, está ligado pelo Plexo Coronário, e tem como cor fundame ntal a Branca, que resulta da soma das demais. “É chamado SAHASHARA, q ue significa multiplicado por mil, está situado no alto da cabeç a, na direção da Glândula Pineal, a que corresponde. É um exaustor c om 12 pás no centro e 960 pás na periferia, daí também ser chamado Lótu s de Mil Pétalas.

183-E que campo deve atuar o Chakra Coronário? Necessário dizer que seu despertamento é importantí ssimo, para

que não receba vibrações do astral, mas somente do mental! O Chakra Coronário é o sintonizador das ondas do plano menta l recebidas por telepatia, quer provenham elas de fora, de Espírito s desencarnados, quer de “noúres” - correntes de pensamentos (do estudios o italiano Pietro Alleori Ubaldi), correntes de pensamentos que const ituem a “noosfera” - esfera do pensamento humano (do filósofo francês Te ilhard de Chardin), por meio da mente da própria criatura encarnada; ne ste caso, a Mente transmite a intuição que é recebida pelo “ponto de contato” do Eu profundo, situado no coração, e este o transmite ao Chakra Coronário, o qual a transfere à Pineal, para que esta o leve ao Cérebro, que transformará a idéia ou intuição em raciocínio.

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184-Isso ocorre sempre, em qualquer situação? Infelizmente não. É neste ponto que com muita freqü ência morrem

as intuições rejeitadas pelo intelecto vaidoso, que não as aceita. 185-Gostaríamos de saber se há uma diferenciação en tre a mente

espiritual e o intelecto humano; alhures lemos isso ! É realmente isso? O livro dos Espíritos trata deste assunto. O homem é constituído de

uma Centelha Divina com Sua Mente, que é o Espírito , que se encontra no caminho evolutivo. Para progredir, esse Espírito p lasma para si, por condensação, uma personagem nuns corpos: perispirit ual e físico. O somatório total é o HOMEM. Encarnado, um “Espírito” está temporariamente condensado ou reduzido em suas prop orções por sua prisão no cérebro físico: é o denominado “eu” peque no, com a consciência atual. A personagem, portanto, é o Espí rito condensado na matéria. Compreendamos, então, que o Espírito é ili mitado, quase “infinito”, e a personagem é uma condensação dentro dessa qualidade ilimitada.

186-Dizem que o Espírito habita o homem, alguns o f azem em

linguagem poética e outros o fazem assim o querendo afirmar. Afinal, onde se localiza o Espírito encarnado?

O Espírito não está localizado dentro do homem, mas ao contrário, o homem é que está condensado dentro do Espírito qu e é ilimitado, e existe fora do tempo e do espaço.

187-Complexo. Teria uma forma de exemplificar a exp licação

acima? Suponhamos que no Oceano Atlântico suas águas conde nsaram

um pequeno grão de sal. Este grão continua mergulha do nas águas ilimitadas do Oceano e por elas permeado. O cristal de sal seria nosso corpo, nossa personagem, e o Oceano Atlântico seria o Espírito. Mas no pequeno cristal de sal há um ponto, um foco que ser ve de ligação entre ele e o Oceano. Assim, há no homem um átomo espirit ual no coração, que serve de ponto de contato com o ser ilimitado – o E spírito - com o Eu Profundo. Se no cristal de sal houvesse um pequeno átomo espécie de antena, que recebesse as vibrações do Oceano e as r egistrasse, seria como ocorre conosco.

188-Então o Chakra Coronário é essa antena que perm ite ao homem

receber as vibrações daquele no qual esta imerso: o Espírito? É justamente isso! O Chakra Coronário é essa antena que recebe a

vibração de nossa Mente, imensa e ilimitada porque fora do espaço e do tempo, por estar sintonizado com ela.

189-Se pelo Chakra Coronário o Homem pode identific ar-se como

sendo ele próprio o Espírito imortal temporariament e limitado pelo

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cérebro físico, será que o mesmo acontece quando o homem médium recebe dos Espíritos suas mensagens e impressões?

Pelo Chakra Coronário, os médiuns recebem as comuni cações por ondas mentais, isto é, intuitivas, telepáticas. O E spírito comunicante pensa (em qualquer idioma) e através do Chakra Coro nário e do corpo pineal o médium capta esse pensamento (em sua própr ia língua) e o transforma em palavras e frases (com seu próprio vo cabulário). Aí não há necessidade de o Espírito estar próximo ao médium: pode este estar no Rio de Janeiro e o Espírito em Recife, ou o médium em São Paulo e o Espírito na Sibéria. Se houver sintonia, haverá rec ebimento de comunicação mediúnica.

190-Mas é do nosso conhecimento pela vasta literatu ra Espírita ao

nosso dispor que o mesmo Espírito, comunicando-se e vários médiuns com ele sintonizados, transmitem a idéia de forma d iferente. Porque isso ocorre?

Aqui há, talvez, um engano na interpretação dos tex tos Espíritas, especialmente dos constantes de O Livro dos Médiuns . Os médiuns não transmitem a idéia de forma diferente, mas, de dife rentes formas. As palavras, os termos, o vocabulário, o sotaque, as f rases serão sempre as do médium que recebe as idéias e as veste de forma e não o ditado de frases construídas pelo Espírito. Daí poder o médiu m transmitir a mensagem como preferir ou como tiver mais facilidad e, quer pela escrita (psicografia não-automática) quer de viva voz (psic ofônia consciente). Daí também poderem dois médiuns, ou mais até, cuja sint onia equivalha poderem captar a mesma mensagem, ditada pelo mesmo Espírito, embora um médium esteja em Porto Alegre e outro em Manaus. O desenvolvimento do Chakra Coronário só é conseguido através da evolução.

191-Acima lemos: “O Espírito comunicante pensa (em qualquer

idioma) e através do Chakra Coronário e do corpo pi neal o médium capta esse pensamento (em sua própria língua) e o transfo rma em palavras e frases (com seu próprio vocabulário).” A Pineal é u ma glândula física! Explique-nos qual é o papel dessa glândula no fenôm eno mediúnico?

Fisicamente, a Glândula Pineal deve ser considerada a glândula da vida psíquica; a glândula que ilumina toda a cadeia orgânica, orientando as glândulas de secreção interna através das estrut uras da hipófise. Freud, no estudo da patologia psíquica, percebeu os desvios das energias do inconsciente que se dariam pelas telas da Glândula Pineal, porém homologou as suas pesquisas exclusivamente co mo resultantes das estruturas físicas cerebrais; não mergulhando n a essência espiritual, os seus pensamentos limitaram-se aos símbolos e efe itos de superfície. Jung foi um pouco mais longe quando percebeu o maje stoso oceano das energias do inconsciente. Psiquicamente seria por i ntermédio dessa glândula que os fatores propulsores da evolução esp iritual (renúncia, uso equilibrado do sexo, tolerância, bondade, abnegação e disciplina emotiva

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por excelência) alcançariam índices bastante apreci áveis. A Glândula Pineal seria a tela medianeira onde o espírito enco ntraria os meios de aquisição dos seus íntimos valores, por um lado, e, pelo outro, forneceria as condições para o crescimento mental do homem, nu m verdadeiro ciclo aberto, inesgotável de possibilidades e potencialid ades.

192-Então ela é uma glândula de dupla função, se as sim podemos

dizer? Sim, é fácil percebermos a influência diretora da G lândula Pineal

sobre a cadeia glandular do organismo. A ligação qu e mantém com o hipotálamo e outras zonas nobres do sistema nervoso central é evidente, como também, a influência que exerce no sistema ner voso neuro-vegetativo. Desse modo, jamais poderemos afastar a Glândula Pineal da participação de inúmeras funções orgânicas, direta ou indiretamente, assim como da acentuada correlação no setor psíquic o. Ela funciona como um transdutor psiconeuroendócrino, o que a faz uma glândula muito especial. Assim como os olhos detêm a capacid ade de captar imagem, os ouvidos, o som, o tato, a geometria dos objetos, a Pineal é um sensor capaz de "ver" o mundo espiritual e de colig á-lo com a estrutura biológica. É uma glândula, portanto, que "vive" o d ualismo espírito-matéria.

193-Tratando da “Terapia Espírita para Pessoas Espe ciais”,

mencionamos o Chakra Coronário e no texto se fez me nção à ação deste Chakra tendo por veículo para o Espírito chegar ao homem a Glândula Pineal. Que importância tem, para o caso, saber-se sobre as funções dualistas da referida glândula?

Seria como questionar a importância do oxigênio par a a manutenção da vida física. Muito se debruçam para o tema, posto que a Lei Divina de Evolução e Progresso, imutável, assim o quer que seja. Tanto na literatura dos homens quando nas noticiais da literatura espiritualista e Espírita o tema é tratado com seri edade. Por exemplo, o eminente cientista Renée Descartes foi o primeiro p ensador a associar a Glândula Pineal com a visão dualista. O estudo dos mecanismos físicos envolvidos no funcionamento dessa glândula são exce lentes modelos experimentais para o estudo da relação do mundo esp iritual com o mundo material. Sem, no entanto, abordar essa quest ão glandular, o físico e professor da Universidade de Oxford, Roger Penrose publicou uma tese em que se utiliza do teorema de Godel para representar o ser humano como sendo uma tríade: biológica, psicológic a e espiritual. Vale dizer que esse eminente cientista é a representação de toda uma geração que tem feito renascer uma nova e criteriosa ciênci a, a ciência do espírito. Há mais de um século, Allan Kardec deu o start para esse fenômeno social e científico, retrato deste terceiro milênio . Esse fato, por si, justifica a importância do tema. (N)

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194-Conquanto tenhamos apenas arranhado alguns dize res sobre o Chakra Coronário, releva falar sobre seu colorido. Por que alguns o dizem branco e outros o dizem dourado?

A cor branca é a caracterizadora do Chakra Coronári o, conquanto o branco não seja propriamente uma cor e sim a soma d as cores, conforme comprovado pelo físico inglês Sir Isaac Newton. O b ranco representa a sublimação da energia primária que transita pela or ganização psicofísica da criatura humana; é o símbolo da paz da harmonia e do equilíbrio absoluto. Nos Espíritos realmente iluminados ela é de um dourado evidente. Talvez, por enquanto, seja isso que devam os saber!

195-O Chakra Cerebral, para nós Chakra Frontal, ond e está

localizado e qual sua função?

Chakra Frontal “O Chakra Frontal fica contíguo ao Chacra Coronário e tem

influência decisiva sobre os demais Chakras, govern ando o córtice encefálico na sustentação dos sentidos, marcando as atividades das glândulas endócrinas e administrando o sistema nerv oso, em toda a sua organização, coordenação, atividade e mecanismo, de sde os neurônios sensitivos até as células efetoras. (10)

196-Como os demais Chakras, o Frontal também tem ou tras

nomenclaturas. Podemos conhecer algumas? É também chamado de Chakra da Fronte ou, ainda, Cer ebral; fica na

região da fronte e é ligado pelo Plexo Frontal, e n ele vibra como cor fundamental o amarelo. “Cognominado AJNA, que signi fica sentir e controlar, é um exaustor ventilador com 96 pás, loc alizado entre as sobrancelhas, 1,5 a2 centímetros acima da glabela: (glabela é o espaço compreendido entre as sobrancelhas, logo acima do n ariz).

197-Qual a ligação física deste Chakra com o homem?

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Corresponde à glândula pituitária ou hipófise e gov erna o intelecto (cérebro) com seus vários departamentos de neurônio s. Dessa maneira comanda os cinco sentidos (visão, audição, paladar, olfato e tato).

198-Espiritualmente, em que se ativa o Chakra Front al? O Chakra Frontal, já situado na cabeça, é responsáv el pela vidência

no corpo astral, quando percebida diretamente por m eio dos cones e bastonetes, formando-se as imagens astrais na parte lateral da retina. Tanto que, quando os videntes, sobretudo os poucos treinados, percebem uma figura a seu lado, se por acaso voltam seus olhos para esse lado, a visão desaparece. Eles terão que habit uar-se a focalizar a visão sem olhar de frente para ela, pois se o fizer em, o foco incidirá na fóvea ou mácula lútea, que é o ponto específico da visão física, mas não do astral.

199-Falou-se em vidência. E na clarividência, em qu e o médium vê

no tempo e no espaço, é o mesmo processo da vidênci a? Na clarividência à distância (quer no espaço, quer no tempo),

forma-se geralmente um “tubo” fluídico (uma espécie de luneta) que parte do Chakra Frontal, ligando o médium à cena que deve ser vista. Daí os faraós e videntes do Antigo Egito ser representados nas figurações com uma serpente (o “uréu), que lhes saia da testa, e s imbolizava a visão astral desenvolvida.

200-Há médiuns que vêem quadros, conhecidos por “qu adros

fluídicos”; é esta também uma forma de visão ativad a pelo Chakra Frontal?

Sim, é um outro tipo de visão captada pelo Chakra F rontal. São os “quadros fluídicos”, criados seja pela mente do pró prio médium, seja pela de outro encarnado ou de algum desencarnado. Esses quadros (ou figuras), algumas facilmente confundíveis com Espír itos reais ai presentes, por vezes se apresentam reduzidos, em di mensões liliputianas (bem pequenos), e não obstante com absoluta nitidez de todos os pormenores.

201-Em que a chamada vidência mental difere da vidê ncia, ambas

ativadas pelo Chakra Frontal? Na “vidência mental” nada se vê em imagem física fi gurada. Sem

embargo, as imagens sem figura se apresentam ao cér ebro, tal como se fossem “imaginadas” num sonho acordado. Não sei se conseguimos explicar-nos: vemos sem ver, mas vemos! Com o desen volvimento deste Chakra, passamos a ter segurança na interpretação d o que vemos mentalmente. Desse tipo de vidência o mais seguro é o do plano astral, porque é mais físico e, portanto, pode ser mais fac ilmente controlado.

202-Ser médium é ser intermediário. Essas formas de vidência são

mediunidades?

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Não, nenhum desses tipos de vidência constitui, pro priamente falando, uma mediunidade no sentido exato e estrito do termo. Na mediunidade, o aparelho humano serve de intermediár io entre um Espírito (desencarnado ou não) e outro Espírito (encarnado o u não). Mas é um medianeiro que recebe e entrega. Ora, na vidência n ão ocorre isso: é a própria criatura que vê. Nada recebe de ninguém: el a mesma tem a capacidade de ver por si mesma. Então, em vez de me diunidade, nós chamaríamos a isso característica ou capacidade. Ta mbém não é um dom, que alguém recebe como um favor: não há privil égio na natureza! “Ou a criatura conquista pelo próprio esforço evolu tivo esta capacidade, e a tem; ou, se não fez por merecê-la, não na tem”.

203-Se há vidência, há audiência; se há clarividênc ia, há

clariaudiência. Não é assim? É verdade, “além da vidência, o Chakra Frontal é re sponsável pela

audiência, em que a voz física do Espírito é ouvida dentro do ouvido, como se as vibrações não viessem de fora, pelo ar a tmosférico, mas ecoassem dentro da caixa craniana. Outra modalidade é a clariaudiência, em que se ouvem vozes e sons que vibram à distância (quer no espaço, quer no tempo). Aqui também é comum observar-se a f ormação fluídica de um tubo acústico, talvez para ampliar as vibraçõ es sonoras, tornando-as suficientemente fortes para conseguir impression ar o ouvido. Com a audiência (e é muito mais freqüente o número de pes soas que possuem essa característica), dá-se o mesmo fenômeno que na vidência: uma voz no cérebro, uma voz sem som, contudo perfeitamente sentida, percebida, ouvida, embora não ouvida! Mas as frases chegam com nitidez absoluta”.

204-O que mais preside o Chakra Frontal? “O Chakra Frontal é responsável, ainda, pela clarez a de raciocínio e

pela percepção intelectual, que será tanto mais agu da e rápida, quanto mais for desenvolvido o Chakra. Nem é difícil perce ber, pela conformação óssea da testa, uma elevação no centro, entre as so brancelhas, que indica seu desenvolvimento, conforme os ensinamento s da psicognomia. Outra função deste Chakra, pelo fato de também gira r para fora, é poder, segundo a vontade do homem, agir como um ventilador que gira muito rápido; sua utilidade é a emissão de raios (irradia ção), que podem ser dirigidos às pessoas com diversos objetivos (calma, força, conforto, alívio, equilíbrio, etc.).

205-E esses mencionados raios têm uma cor específic a? De acordo com a necessidade os raios emitidos poder ão ser

coloridos, pois a coloração não é mais que a freqüê ncia vibratória do raio que se modifica, segundo a mentalização realizada. “Essa irradiação, ou mesmo o lançamento de raios, depende exclusivamente da vontade e da força mental concentrada do emitente, não sendo nec essário nenhum gesto externo.”

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206-A cor branca preside o Chakra Coronário; e qual a cor para o Chakra Frontal?

A COR AMARELA, conforme aprendemos. Ela predomina n o Chakra Frontal e simboliza a espiritualização da criatura e o enobrecimento das energias primárias; é a cor que favorece a intuição e o conhecimento. Portanto a cor amarela é a mesma cor vermelha, prim itiva, lenta, agora enobrecida, rápida e espiritualizada. Por isso, a c or laranja (vermelho + amarelo) tem funções terapêuticas renovadoras: a fo rça primitiva da cor vermelha, aliada à força irresistível da espiritual ização, representada pela cor amarela.

207-Pela cor pode-se estimular o Chakra Frontal ou os demais

Chakras? Sim, todos os Chakras. Quanto ao amarelo do Chakra Frontal, além

dos fins terapêuticos propriamente, “o Amarelo é a cor com a qual estimulamos o Chakra Frontal e, através dela, acion amos as nossas capacidades intelectivas. Seu uso na área espiritua l específica é registrado através das pinturas de Santos e Mestres da Espiritualidade, onde a coroa, na tonalidade ouro, é mostrada na fig uração da sabedoria e da elevação”.

208-O branco - lemos acima - inspira a paz, o equil íbrio, o bem

estar. E o amarelo? Celina Fioravanti ensina que “os raios de cor amare la são dotados

de fluidos capazes de tornar os homens alegres, cal mos, expansivos, livres, espontâneos. O estudo, a criatividade e a f elicidade são dons do amarelo. Pessoas tensas, que levam tudo muito a sér io, se sentem melhor nos seus problemas de saúde quando usam o amarelo. A estafa mental ou física dos trabalhadores, as úlceras, as colites nervosas e todas as doenças psicossomáticas melhoram com essa cor. Os p roblemas de ordem emocional e que são resolvidos com o uso do a marelo são: idéias fixas, o choro por qualquer motivo, a insegurança q uanto ao futuro, manias estranhas.

209-A cor amarela é de alguma forma contra-indicada ? “As pessoas que devem evitar os fluidos amarelos sã o as que têm

pressão alta, que são infantis ou imaturas, sem boa memória ou capacidade de concentração”. O Chakra Frontal é o C hakra da espiritualização das energias cósmicas – já o disse mos - favorece as atividades que exigem raciocínio e aplicação inteli gentes. “Quando esse centro de força é bem desenvolvido, dinâmico e ruti lante, confere ao homem o dom ou a faculdade da clarividência dos obj etos e das coisas do mundo astral, das paisagens distantes e das mass as coloridas do mundo astral, assinalando, também, os poderes mediú nicos da psicometria”.

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210-Pode tecer algum comentário sobre o Chakra Larí ngeo, como localização, função, cor, etc.?

Chakra Laríngeo

“Este Chakra também é chamado VISHUDDHA, que signif ica purificação, e trata-se de um exaustor de 16 pás, p redominando neste a cor azul e o prateado. Está situado na garganta, ma is ou menos na altura da tireóide. É responsável pela emissão da voz e pe lo controle de certas glândulas endócrinas no corpo, cuja disfunção é por vezes atribuída à tireóide, quando, na realidade, o culpado é o Chakr a Laríngeo, mal desenvolvido ou desenvolvido demais. Este Chakra ta mbém é chamado de Chakra da Garganta.”

211-Em que resulta o desenvolvimento ou ativação do Chakra

Laríngeo? O desenvolvimento deste Chakra apura não só a emis são da voz,

que se torna agradável e musical, como ainda a pron úncia das palavras (califasia), que é geralmente mais perfeita e apura da nas pessoas mais evoluídas. A criatura involuída (inferior) ou aquel a que tem o Chakra Laríngeo pouco desenvolvido fala “engrolado”, confu so, e às vezes de modo quase ininteligível, não conseguindo proferir certas consoantes e grupos consonantais. Muito desenvolvido nos cantore s e oradores, sustenta-lhes a voz, emprestando-lhe belo timbre e volume possante.

212-Se o Chakra Laríngeo socorre a voz, a mediunida de psicofônica

fica melhor apresentada em quem tem este Chakra des envolvido? A verdade é que neste Chakra se liga o fio fluídico dos Espíritos

que dão mensagens psicofônicas, na chamada “incorpo ração completa” falante, quando o médium reproduz até mesmo, por ve zes, a voz do Espírito, seu sotaque e, mesmo em alguns casos, a l íngua original do comunicante, desconhecida atualmente pelo aparelho mediúnico (xenoglossia).

213-Há médiuns que dizem não ter querido falar e, a inda assim,

falaram. Por que isso acontece?

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O Espírito comunicante liga-se ao Chakra Laríngeo d o médium. Coloca-se atrás do seu medianeiro e liga um fio flu ídico de seu próprio Chakra Laríngeo. “A partir do instante em que é fei ta a ligação, o médium estremece e sente a garganta tomada, falando mesmo que não queira”.

214-O Chakra Coronário tem por cor o Branco; o Chak ra Frontal

tem por cor o Amarelo. E o Chakra Laríngeo? A cor característica do Chakra Laríngeo é o Azul Cl aro, pastel.

Dizem os videntes que a cor prata predomina no Chak ra Laríngeo sempre que a criatura se entrega às expressões de ódio, ra ncor, quando se abala a falar mal das pessoas e das vidas alheias, nos mo mentos em que se entrega à calúnia e difamação, enfim!

215-Quais as características da cor azul? A cor azul é a cor do equilíbrio e predomina no Cha kra Laríngeo.

Está na composição da cor rosa (laranja + verde + a zul) e, portanto, não é de se espantar que ambas sejam cores que causem alg uma espécie de equilíbrio à criatura. Para aquelas criaturas de na tureza atrabiliária, o azul é benéfico, pois as tornam mais calmas. Já as criat uras muito calmas, daquela calma apática, o azul em nada beneficia, se ndo mais aconselhável o uso da cor laranja.

216-Qual a função terapêutica da cor azul? A cor azul é uma cor única, pois tem dupla função t erapêutica: a de

fixar o tratamento aplicado ao paciente, bem como a de eliminar os excessos. No tratamento cromoterápico, por exemplo, a cor azul deve ser sempre aplicada ao final com vistas a eliminar os e xcessos e a fixar o tratamento. Dispensa tal medida, porém, o tratament o pela cor laranja!

217-Na terapia pelas cores, o azul é uma cor import ante em relação

às demais? Todas as cores têm sua importância sem que isto imp lique em que

uma seja melhor que a outra. Tudo depende da situaç ão diante de uma caso concreto. O azul “no trabalho de Cromoterapia, suas múltiplas funções a classificam como uma das mais importantes cores do espectro, principalmente, pela sua ação sobre o sistema nervo so, artérias, veias, vasos, todo sistema muscular, ossos e pele”. “Por s ua ação terapêutica como regenerador, reajustador, calmante, absorvente lubrificante e analgésico, é incluída como componente de qualquer conjunto de cores.”

218-Falou-se atrás que a cor azul propicia equilíbr io às criaturas.

Como, ou antes, por que isso ocorre? “O azul é um raio com fluidos calmantes e sedativos , capaz de

proporcionar a sensação de segurança, de paz, de af eto e de brandura... No corpo, ele reduz os batimentos do coração, tranq üiliza a respiração, baixa a pressão sanguínea, ajuda a recuperar os ner vos. (20)

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219-Quais as aplicações da cor azul? Há várias aplicações na cromoterapia para os fluido s vibrante do

azul: pressão alta, insônia, agressividade excessiv a, medo e insegurança, alcoolismo, todos os tipos de vícios e neuroses. Qu ase não há casos em que o azul não deva ser usado, mas deve-se evitá-lo nas emoções paralisantes, como na fobia e quando há coma. “O az ul compensa o excesso de vermelho na aura, o que indica raiva e f orça bruta.”

220-Ora falamos da cor azul, cor do Chakra Laríngeo , e ora falamos

do próprio Chakra. Que mais pode ser realizado com a intervenção do Chakra Laríngeo?

Não devemos seccionar esta resposta, por longa que seja. O Chakra Laríngeo aliado ao Chakra umeral, por exempl o, este localizado no centro das costas, entre os pulmões - agem sobre a respiração e o aparelho respiratório. O oxigênio captado do meio a mbiente, pelo aparelho respiratório, na inspiração, adapta-se às condições internas do corpo físico, passando pelas fossas nasais, onde é aquecido e filtrado. Em seguida passa pela faringe, laringe - onde se en contram as cordas vocais - traquéia, brônquios, bronquíolos, chegando , finalmente, aos pulmões. Os pulmões são compostos por pequenas estr uturas denominadas alvéolos pulmonares, onde ocorrem as tr ocas gasosas. O oxigênio passa dos alvéolos pulmonares para os capi lares sanguíneos, combinados com a hemoglobina do sangue. A hemoglob ina conforme sabemos é o pigmento que dá a cor vermelha ao sangu e, e é responsável pelo transporte de gases respiratórios. O sangue, então, leva o oxigênio para as células de todo o corpo, onde a verdadeira respiração se realiza. Nas células o oxigênio se combinará com a glicose, que veio da digestão dos alimentos, liberando a energia contida nestes e produzindo gás carbônico e água. Esse fenômeno ocorre nas mitocôn drias organelas, presentes no citoplasma das células. O gás carbônic o deverá ser eliminado do corpo pelo ato da expiração, no proces so respiratório, passando das células para o sangue, deste para os a lvéolos pulmonares e destes, pelas vias respiratórias, para o ambiente exterior. O processo de respiração, no organismo físico, é controlado pelo encéfalo, que se comunica com os órgãos respiratórios através dos ne rvos.

221-A resposta acima foi longa, não pudemos seccion á-la, e dá ao

leitor ou ouvinte uma idéia da oxigenação do sangue . Isso nos leva falar do passe de sopro que mais não é do que a metaboliz ação do organismo externada em forma de fluido temperado em favor do bem geral. O que dizer deste passe?

O passe de sopro se inclui na categoria dos passes magnéticos. Segundo Wenefledo de Toledo em sua obra PASSES E CU RAS ESPIRITUAIS, da Editora Pensamento, nesse tipo de p asse, o sopro divide-se em quente e frio. O citado autor afirma q ue o sopro quente é: “Estimulante; Cicatrizante; Descongestionante”, e q ue o sopro frio é: “Calmante; Revigorador; Dispensador de Fluidos; Cur ativo.” O autor

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Edgard Armond, na obra PASSES E RADIAÇÕES, da Edito ra Aliança, ensinam que: “O sopro quente concentra fluidos e o frio os dispersa.” Ensina também que: “No espaço, em suas colônias de recolhimentos, e outras organizações de auxílio, esta cura possui de senvolvimento muito amplo e tem caráter sensivelmente mental-criativo: o operador insufla vida e força nos corpos doentes e constrói na própr ia mente o quadro das reações benéficas que visa obter.”

222-O Espírito André Luiz, por Chico Xavier fala so bre a terapia pelo

sopro! Que diz o Espírito? O Espírito André Luiz, por Chico Xavier, na obra OS

MENSAGEIROS, da Federação Espírita Brasileira, enal tece o sopro afirmando que além do passe: “... também o sopro cu rativo poderia ser utilizado pela maioria das criaturas, com vantagens prodigiosas. Entretanto, precisamos acrescentar que em qualquer tempo e situação, o esforço individual é imprescindível. Toda realizaçã o nobre requer apoio sério. O bem divino, para manifestar-se em ação, ex ige a boa vontade humana.” - “Nos círculos carnais, para que o sopro se afirme suficientemente, é imprescindível que o homem tenha o estômago sadio, a boca habituada a falar o bem, com abstenção do ma l, e a mente reta, interessada em auxiliar. Obedecendo a esses requisi tos, teremos o sopro calmante e revigorador, estimulante e curativo. Atr avés dele, poder-se-á transmitir, também na Crosta, a saúde, o conforto e a vida.”

223-Vimos que o sopro pode dar-nos conforto físico. E o conforto

psíquico pode ser alcançado pelo sopro? Para o nosso estudo, é também importante frisar que assim como

existe todo um efeito físico no processo respiratór io, existe também um efeito psíquico. Ideais e idéias são ondas vibratór ias que navegam no Fluido Universal, embarcados no veículo do pensamen to e impulsionados pela força da vontade que os gerou, visitando toda a criação alvo.

224-Como isso ocorre? Usemos de uma metáfora: Assim como os raios de Sol alcançam

todos os astros e criaturas sob a sua tutela estela r, ideais e idéias alcançam a todos os que estiverem no seu raio de aç ão, residindo nesse fato a nossa parceria, cumplicidade e responsabilid ade evolutiva por nos associarmos nas boas como nas más intendências.

225-Isso significa que respirar exalta o psiquismo? Sim. É através da respiração que a criatura se insu fla dos ideais e

idéias de outras criaturas, e identifica aqueles co m os quais está sintonizada, em razão da sua própria bagagem anímic a, aderindo ou não a esses, no uso do livre-arbítrio; ou é encontrada pe los ideais e idéias que viajam pelo espaço infinito e que podem ecoar ou nã o na sua consciência. O acetato da natureza está perenemente registrando tudo o que acontece nos infinitos planos da criação. O at o da respiração,

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portanto, é meio para que a criatura, por vezes sem conta, seja atendida nas suas preces, por comunicar às demais criaturas os seus desejos e objetivos através do som metálico da voz, ou pelas rogativas silenciosas do pensamento, lançando-os no Fluido Universal com rumo certo, ou ao acaso, a quem possa interessar.

226-Inicialmente, o que devemos sabre o Chakra Card íaco?

Chakra Cardíaco “O Chakra Cardíaco que também é chamado Chakra do Coração

ou, ainda, ANAHATA, que significa inatacável ou ile so, é um exaustor de 12 pás cuja função é a de governar o sistema circul atório, presidindo a circulação de sangue nos pulmões ao envio do oxigên io e prâna a todas as células, por meio do sistema arterial, que abaix o veremos mais detalhadamente. Controla, ainda, as pulsações do mú sculo cardíaco.

227-Como se apresenta o Chakra Cardíaco? Primeiro, é interessante comentar que este Chakra v ibra na

freqüência do astral superior, com que sintoniza, e comanda os sentimentos. Nas criaturas menos evoluídas, o Chakr a Cardíaco deixa-se influenciar muito pelas vibrações do Chakra Gástric o, que transfere ao órgão cardíaco as emoções inferiores, fazendo pulsa r mais rápida e violentamente o músculo do coração.

228-E sendo o Chakra Cardíaco afetado por sentiment os

superiores, qual o efeito disso? Pode ocorrer que fortemente afetado por sentimento superiores, a

expansão mais larga do Chakra Cardíaco, faça suas v ibrações tocarem o Chakra Gástrico, transformando o sentimento elevado em emoção, de vibração mais baixa, no plano astral inferior, e is to é um erro, aliás, muito comum nos médiuns pouco experimentados!

229-Na ocorrência deste erro o que pode ocorrer com o médium? Quando isso ocorre, ao dar passes no enfermo, o méd ium ajuda-o

ao lançar nele seus fluidos; mas às vibrações do Ch akra Gástrico, cujas

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pás giram para dentro do corpo, trazem para seu cor po astral as vibrações de dores e doenças do paciente, e o médiu m recebe em si toda a carga negativa que sai do doente. Cuidado, portan to, em não transformar o sentimento de compaixão em emoção com ovida. Ajudar sem prejudicar-se!

230-Os mentores espirituais alcançam o médium pelo Chakra

Cardíaco ou pelo Gástrico? É pelo Chakra Cardíaco que se liga o fio fluídico d os Espíritos

chamados “guias” ou “mentores”, quando estes “incor poram”, sobretudo para os trabalhos de socorro. Como os mentores dos médiuns são “sempre ou quase sempre” criaturas que alimentam se ntimentos de amor por seu pupilo encarnado, a sintonia se faz pelo Ch akra Cardíaco, que é mais afim com essa freqüência vibratória.

231-E como os mentores fazem isso? O Espírito se coloca atrás do médium e liga seu flu ido ao Chakra

Cardíaco do médium, partindo de seu próprio Chakra Cardíaco. A partir desse momento, o médium passa a sentir agradáveis s ensações de bem-estar e de paz, muito diferentes das que sente quan do é um Espírito involuído (atrasado) que se liga ao Chakra Gástrico . O Chakra Cardíaco é o Chakra que vibra fortemente quando sentimos simpa tia, empatia, amor, piedade ou compaixão, por nossos semelhantes. Se be m desenvolvidos, leva o amor universal indistintamente a todos os se res criados de qualquer plano.

232-Em razão dessa ligação fluídica pelos mentores ser simpática,

seus recursos pode ser utilizado nos trabalhos de e feitos físicos? O Chakra Cardíaco é também utilizado pelos Espírito s para os

efeitos físicos, pois atua na corrente sangüínea, p roduzindo maior abundância de plasmas a exteriorizar-se (ectoplasma ) pelos orifícios do corpo do médium (boca, nariz, orelhas, olhos, sexo, uretra e ânus e, às vezes, pelo próprio umbigo). Com “este ectoplasma s e formam não só as materializações, como os “botões” rígidos, que prod uzem todos os efeitos físicos”.

233-Qual a cor predominante do Chakra Cardíaco? Conquanto alguns autores afirmem ser o amarelo e, e m alguns

casos, o dourado a cor básica do Chakra Cardíaco, é a cor rosa que nele predomina, segundo aprendemos.

234-Pode nos explicar o porquê do predomínio da cor rosa? A cor rosa, na cromoterapia espírita, tem o conteúd o terapêutico

das cores que o formam: laranja, verde e azul. Aca lma e reequilibra a criatura, especialmente quanto aos sentimentos de ó dio, rancor, vingança (Sistema Nervoso); auxilia a circulação do sangue, as trocas gasosas, ao equilíbrio da pressão arterial (Sistemas Circulatór io e Respiratório).

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235-Sendo a cor dos sentimentos, como a cor rosa é utilizada para

abrandar os Espíritos em desequilíbrio? Por ser considerada a cor básica do amor, a cor ros a nos

tratamentos espirituais é utilizada para despertar nas criaturas os sentimentos altruístas, a piedade, a reconciliação, este último até com elas próprias na revisão de posturas diante da próp ria vida; a cor rosa vibra na sintonia do amor!

236-Fisicamente, qual a influência do Chakra Cardía co? Este influi sobre a circulação sangüínea, na qual é auxiliado pelo

Chakra Esplênico, que atua sobre o baço, órgão enca rregado de proceder à purificação sangüínea; influi, ainda, sobre as em oções e os sentimentos. Os alimentos, o oxigênio e outros elem entos importantes precisam circular pelo corpo físico para que possam chegar a todas as células. Esta circulação de materiais é realizada p elo aparelho circulatório, que é composto pelo coração, vasos sa ngüíneos e o sangue.

237-Conquanto a maioria das pessoas já tenha algum

conhecimento sobre as funções do coração, poderia r ecordá-las para nós?

O coração tem como função bombear o sangue para que possa circular nos vasos sangüíneos. Os vasos sangüíneos são canos por onde circula o sangue. São de calibres diferentes e pod em ser de três tipos: capilares, artérias e veias. Os capilares são vasos muito finos, ramificações das artérias. As artérias são vasos qu e saem do coração levando o sangue para os demais órgãos. Conduzem sa ngue arterial (rico em oxigênio). As veias são vasos que chegam ao cora ção trazendo sangue dos órgãos. Conduzem sangue venoso (rico em gás carbônico).

238-Ainda para recordar: qual a composição do sangu e? O sangue, nós já sabemos, é uma variedade do tecido conjuntivo,

cujo material intercelular é líquido, denominado “p lasma”. Suas células são: glóbulos vermelhos ou hemácias - responsáveis pelo transporte de gases respiratórios; glóbulos brancos ou leucócitos - responsáveis pela defesa do organismo, e plaquetas - responsáveis pel a coagulação do sangue.

239-Qual o processo da circulação sanguínea? Denominamos Pequena Circulação o trajeto do sangue entre os

pulmões e o coração e Grande Circulação o trajeto d o sangue entre o coração e os demais órgãos do corpo. O sangue circu la dentro dos vasos sangüíneos e para que chegue às células é necessári o que atravesse as paredes dos capilares. O conteúdo sangüíneo que at ravessa as paredes dos capilares é a linfa que é composta pelo plasma e pelos glóbulos brancos. Após banhar as células, levando nutrientes e retirando

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excreções, é recolhido pelos capilares linfáticos q ue desembocam nos vasos linfáticos, que depois retornam às veias.

240-Os glóbulos brancos têm por função precípua a d efesa do

organismo. Onde são produzidos? Os locais onde vários vasos linfáticos desembocam s ão os

gânglios linfáticos, encontrados em grande número n a virilha, nuca, pescoço e axilas, responsáveis pela produção de gló bulos brancos. Quando o organismo passa por um processo de infecçã o, a produção de glóbulos é intensificada, produzindo inchaço nos gâ nglios, ocasionando as ínguas.

241-Para mais enriquecer o nosso conhecimento, que mais

podemos saber sobre o Chakra Cardíaco? “O Chakra Cardíaco, dirige a emotividade e a circul ação das forças

de base; no campo das emoções e dos sentimentos, o desenvolvimento do Chakra Cardíaco habilita a criatura à compreensã o intuitiva do seu semelhante e dos acontecimentos futuros”. (10) - “O Chakra Cardíaco, quando bem desenvolvido, confere ao seu portador o dom de auscultar ou sentir os fatos do mundo astral, isto é, o dom d o pressentimento, em que sentimos instintivamente os acontecimentos do f uturo”. (10)

Chakra Gástrico 242-Quais as denominações do Chakra Gástrico; sua l ocalização e

características? Este Chakra também é chamado de “MANIPURA”, que sig nifica jóia

brilhante, situado mais ou menos na altura do umbig o. É um exaustor com 10 pás do tamanho de um pires comum, com predom inância de tons verdes. Seu trabalho é importante pois absorve da a tmosfera para o corpo elementos que vitalizam todo o sistema digestivo, p ara ajudar a assimilação e o metabolismo alimentar, bem como con trola todo o sistema vago-simpático, governado pelo plexo solar. É o Chakra

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responsável pelas emoções, é muito sensível às infl uências do astral em seus níveis inferiores. Gira também de fora para de ntro.

243-O Chakra Cardíaco é o ponto de ligação dos ment ores

espirituais! Seria o Chakra Gástrico também um pont o de ligação da espiritualidade nos fenômenos mediúnicos?

Sim, é nesse Chakra que se operam as ligações, por fio fluídico, de Espíritos sofredores e obsessores nas sessões mediú nicas. A entidade astral inferior, ainda animalizada, e com predominâ ncia de emoções, é colocada por trás do aparelho mediúnico, e de seu C hakra Gástrico se estende um fio de matéria astral, à maneira pseudót ipo (espécie de saliência), que é estendido até o Chakra Gástrico d o médium. Ao ser feito o contato e “colada” a ponta do fio no Chakra, o in strumento encarnado passa a sentir, de imediato, todo o conjunto de sen sações e emoções do desencarnado: dores pelo corpo, falta de ar, triste za, choro, aflições, raiva, vontade de brigar, frio ou calor, etc. Essas sensações fazem refletir-se, no cérebro, e serem repetidas pela boca, as pal avras pensadas ou ditas pelo Espírito comunicante. Dá-se a comunicaçã o.

244-Isso ocorre no comum dos médiuns, mas, pergunta -se: no

médium equilibrado o mesmo fato ocorre? A ligação com um médium equilibrado ajuda o comunic ante, pois,

ao mesmo tempo em que o sistema alterado deste pass a ao aparelho mediúnico, a calma e o equilíbrio do encarnado se e scoam, através do mesmo fio de ligação, para o desencarnado em desequ ilíbrio, levando-lhe um pouco da calma e alívio para seus sofrimentos.

245-Pode-se ou deve-se “provocar” a abertura do Cha kra Gástrico? Mediunicamente falando, para as chamadas “sessões d e caridade”,

esse é o Chakra mais importante. Criaturas existem que o tem “aberto” naturalmente: são os médiuns “espontâneos”. Esses d evem educar o controle desse Chakra. Mas quem tenha esse Chakra “ fechado” não deve abri-lo: se a natureza e a Vida fizeram assim, é po rque assim é melhor para a criatura.

246-Como são, então, as pessoas que têm o Chakra Gá strico

aberto? “As pessoas que o têm naturalmente aberto são, gera lmente,

instáveis, nervosas e até desequilibradas, porque e stão sujeitas às influências astrais inferiores de toda a ordem, ver dadeiros “mata-borrões” que “pegam” todas as manchas de tinta derr amada por aí... Neste caso, só uma educação bem feita na mesa mediú nica poderá reequilíbrá-la. Uma vez “aberto” (desenvolvido) o C hakra, não pode a criatura parar o trabalho mediúnico, sob pena de se ntir de novo, descontroladamente, todas as indesejáveis e desagra dáveis sensações do mundo astral mais baixo. A abertura deste Chakra obriga a criatura a

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uma catarse (limpeza) periódica de alívio, o que co stuma dar-se com a freqüência semanal a uma reunião mediúnica”.

247-Qual a cor que predomina no Chakra Gástrico? A cor verde. Esta é a cor característica do Chakra gástrico, na

terapia das cores; tem por finalidade a chamada ass epsia. Ocupa entre os homens uma função terapêutica ímpar, considerando-s e que também na organização psicofisiológica ocupa o centro; a regi ão do estômago.

248-O que mais pode significar para a atual humanid ade, o verde, como característica do Chakra Gástrico?

É que entregue aos extremos, o homem não está habit uado a olhar o centro, e perceber dele as bênçãos, haja vista à ausência de zelo que as criaturas humanas têm para com os recursos naturais (riqueza x pobreza; capital x trabalho). A cor verde é a cor intermediá ria entre o homem materialista e o homem espiritualizando. Para o Esp írito encarnado, a cor verde funciona como funcionam os órgãos digestivos do seu corpo, ou seja, sem que ele perceba.

249-Qual uma aplicação prática da cor verde, como t erapia? A pessoa extremamente exaltada, por exemplo, pelo e xcesso da cor

vermelha, tem na cor verde o oposto para o equilíbr io, face à sua qualidade sedativa, asséptica, calmante. Alguns esp ecialistas da cromoterapia indicam a aplicação inicial da cor ver de, em qualquer tratamento cromoterápico, como medida de assepsia p reventiva.

250-Tem também o verde algum tipo de aplicação para a criatura

cuja enfermidade esta em processo de cura? “Como vibração regeneradora atua em toda região do abdome,

sobre órgãos como o estômago, pâncreas, vesícula bi liar, fígado e intestinos, enfim todos os órgãos subordinados ao C hakra Gástrico”. Por ser asséptica, a cor verde é utilizada por nós, em nossos trabalhos de energização como elemento condutor de saúde, revita lização e limpeza fluídica, trabalho complementado com as virtudes da cor azul.

251-Qualquer tom de verde tem a mesma função? “A cor verde apresenta fluidos vibrantes de uma qua lidade

especial, porque o verde é uma cor que pode ser fri a ou quente, dependendo da predominância de tons azulados ou ama relos. O raio verde é o raio da adaptabilidade, e é muito bom par a transmitir segurança, determinação, autocontrole, flexibilidade. Os probl emas físicos resolvidos com o verde são - exemplificativamente: prisão de v entre e falta de memória. Essa cor também ativa o baço, como o faz m elhor a cor laranja.”

252-Mais alguma aplicação da terapêutica das cores, pelo verde? “As doenças causadas pelas emoções que podem ser cu radas com

o verde são: a depressão, a baixa auto-estima, a ps icose maníaco depressiva, e a anorexia. O verde causa contrações leves nos músculos

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involuntários, por isso não se deve usá-lo quando e sses movimentos não devam ser estimulados, como no caso das cólicas men struais, das diarréias e de outros espasmos dolorosos”.

253-Como auxiliar direto do processo digestivo, tem os então, o

socorro do Chakra Gástrico com sua característica t erapêutica dada pela cor verde! Como ocorre o processo digestivo, consid erado o fato de que ele se dá sem a consciência absoluta da criatura en carnada?

“O Chakra Gástrico tem por finalidade auxiliar nas funções digestivas exercidas pelo organismo, atuando, por c onseguinte, sobre os órgãos executores desta função. A digestão é uma da s funções vitais do corpo físico e todo o processo digestivo é comandad o pelo sistema nervoso autônomo (por isso a criatura não participa conscientemente do processo). A digestão consiste na quebra dos alimen tos em pequenas partes para que possam ser utilizadas pelas células . É realizada pelo aparelho digestivo, composto por boca, faringe, esô fago, estômago e intestinos; tem como glândulas anexas: as glândulas salivares, o fígado e o pâncreas.”

254-O terapeuta Espírita precisa saber um mínimo de ssas coisas

para melhor poder auxiliar as outras criaturas e, a ntes, a si mesmo? Claro, assim o é! Conhecer para amar! “A digestão c omeça na

boca, onde os alimentos são quebrados e reduzidos e m partes menores e insalivados, transformando-se no bolo alimentar. O bolo alimentar é engolido, passando pela faringe e esôfago. Chega ao estômago, onde permanece por cerca de duas horas; recebe a ação do s sucos gástricos e se transforma em quimo. Após esse processo, vai par a o duodeno (intestino delgado), onde é transformado em quilo, sob a ação dos sucos intestinais, bile (do fígado) e suco pancreático (d o pâncreas). Caminha para a parte maior do intestino delgado (jejuno, íl eo) onde os nutrientes serão absorvidos. O que restou desse processo será encaminhado para o intestino grosso, ficando por um período de até vin te e quatro horas, onde ocorrerá a absorção da água. O que disso sobro u recebe o nome de fezes, que deverá ser eliminado do corpo, através d o ânus.”

255-Os alimentos físicos, em suas variedades, têm u ma

classificação técnica. Qual é ela? “Os alimentos físicos ingeridos pelo Espírito encar nado, são

classificados de acordo com a função que desempenha m no organismo em três grupos: CONTRUTORES OU PLÁSTICOS- os que tê m como função principal estruturar o organismo físico. São as proteínas. ENERGÉTICOS - os que fornecem energia. São os carbo idratos e as gorduras. REGULADORES - os que controlam diversas f unções orgânicas, sendo necessário diariamente em pequenas quantidades. São as vitaminas e os sais minerais.”

256-Proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas, o nde encontrá-las?

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“As proteínas estão presentes nas carnes, ovos, lei te e seus derivados e nos vegetais: feijão, soja, ervilha, le ntilha, grão-de-bico, amendoim. Os carboidratos são encontrados nos alime ntos que levam açúcares, nas frutas, nas leguminosas, na batata, b eterraba, arroz, trigo e nos alimentos feitos com farinha, exemplificativame nte: bolo, pão, macarrão. Os lipídios podem ser encontrados no leit e e derivados, na gema do ovo, banha, toucinho, carne e derivados, ma rgarina, óleos, azeite, amendoim, abacate, coco, azeitona, castanha s, nozes. As vitaminas são de vários tipos, classificadas com as letras do alfabeto.”

257-Onde podemos encontrara, nos alimentos, as vita minas? “A vitamina “A” é encontrada nos vegetais amarelos e/ou

alaranjados, brócolis, espinafre, batata-doce, couv es, agrião, caqui, pêssego, mamão, carne de fígado, etc. As do complex o “B” são encontradas nas leguminosas, carnes, gema de ovo e cereais enriquecidos. A vitamina “C” na acerola, limão e fr utas cítricas, pimentão, couves, etc. A vitamina “D” é produzida pelo organi smo físico sob a ação dos raios solares, que devem ser evitados no períod o das dez às dezesseis horas do dia. A vitamina “E” é encontrada principalmente nos vegetais verdes e frescos.”

258-O organismo humano necessita de sais minerais, quais são

esses à disposição da criatura humana? “Os sais minerais são vários: cálcio, fósforo, sódi o, cloro, potássio,

magnésio, ferro, iodo, flúor, etc. Tanto o excesso quanto a escassez de alimentos provocam o desequilíbrio do organismo.

259-A Doutrina Espírita dá alguma orientação alimen tar no sentido

de se evitar a alimentação carnívora? As obras de lavra Espírita, sem violência, tendem a orientar para a

alimentação vegetariana, que evitam o acúmulo de fl uidos nocivos no perispírito, melhorando, assim, seu peso específico . Mas, não excluem a alimentação carnívora por saberem os Espíritos ser esse, ainda, o nosso estado de necessidade alimentar. Vamos encontrar au tores Espíritas radicais, encarnados ou desencarnados, mas esse rad icalismo não corresponde à nossa realidade, no passo evolutivo e m que nos encontramos!

260-Sintetizamos o tema Chakra Gástrico. Como podem os fazê-lo? Em síntese, a alimentação é comum nos diversos plan os do

Espírito. Os encarnados são dotados da capacidade d e assimilação energética através da alimentação sólida, líquida e gasosa, e tais alimentos são enriquecidos com as energias emanadas do Sol. As energias do sol também são assimiladas através dos Chakras que têm comando hierárquico sobre os órgãos físicos, estão localizados no duplo-etérico e no perispírito. “Quando o Chakra gástrico é muito desenvolvido, o homem aumenta a sua percepção das sensações alhei as, pois adquire

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uma espécie de tacto instintivo ou sensibilidade as tral incomum, que o faz aperceber-se das emanações hostis existentes no ambiente onde atua e também das vibrações afetivas que pairam no ar”.

261-Tal como os demais Chakras estudados, tem o Cha kra

Esplênico alguma outra denominação; onde está local izado em relação aos órgãos do corpo físico e qual a sua função?

Chakra Esplênico “O Chakra Esplênico é também chamado de Chakra do Baço, fica

localizado junto ao baço ligado pelo Plexo Mesentér io, e como ensinam os Espíritos “o centro Esplênico, determina todas a s atividades em que se exprime o sistema hemático, dentro das variações de meio e volume sanguíneo” e laranja é o tom de sua cor predominant e. Ainda ensinam os estudiosos que este Chakra é “denominado SWADHISHTA NA, que significa morada do sol, se constituindo de um exau stor com seis pás, e um dos responsáveis pela vitalização do organismo, já que absorve o prâna (vitalidade do sol) e o distribui pelo corpo, também armazenando as sobras”. (10)

262-Qual a cor característica deste Chakra? “A cor laranja. Característica deste Chakra, ela oc upa posição de

destaque visual no espectro solar e chama a atenção como o faz a cor vermelha. Nas várias obras sobre cromoterapia o que se observa é que os autores atribuem à cor laranja os efeitos terapêuti cos da cor vermelha. Na realidade a cor laranja é a própria cor vermelha ac rescida da cor amarela. De vibração também lenta, a cor laranja é uma cor q uente. É energizante, vitalizadora, e no corpo físico tem a capacidade de cicatrizar as feridas e de calcificar os ossos, especialmente nos casos de quebraduras. É a cor responsável pela circulação das energias na organiz ação psicofisiológica. Devido ao amarelo na sua composição, a cor laranja amplia na criatura as faculdades mentais e de percepção.

263-Acima, mencionou-se a formação da cor laranja ( amarela +

vermelha) o que a torna equilibrada, porém quente e lenta. Quais as

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aplicações terapêuticas da cor laranja, característ ica do Chakra Esplênico?

Ensinam os estudiosos que “sua ação se fará sempre necessária nos problemas que exigem dentro do grupo de cores, uma energia mais forte e mais densa, atuando principalmente sobre a parte óssea, nos casos de fraqueza, de fissura, e, sobre as fraturas ; que já foi aplicada como energizador muscular em pacientes com traumati smo, quando a sua vibração chegou a surpreender pelo aceleramento provocado no processo de regeneração. Para outros a aplicação te rapêutica da cor laranja deverá ser precedida da aplicação da cor am arela para que se possa criar na região afetada resistência suficient e para os efeitos revitalizadores da cor laranja, e, sempre que a apl icação da cor for localizada, o cuidado acima mencionado deverá ocorr er, inclusive, em relação às demais cores.”

264-Como pode a cor laranja, ou outra, ser aplicada sem o risco dos

excessos, tão do gosto humano? Releva dizer que a aplicação da cor laranja em noss os trabalhos de

cromoterapia é realizada através de um cone de core s cuja incidência ocorre sobre a aura da pessoa e, desde logo, por se r a criatura um prisma natural da luz, e por conseqüência das cores, ela n ão sofrerá o risco do excesso distribuindo-se a cor pelo conjunto psicofí sico naturalmente e com a absorção necessária. Além disso, relativament e à cor laranja, nossas experiências comprovaram que esta é a única cor que não se excede na constituição psicofísica da criatura, exa tamente pelo equilíbrio da natureza das forças espiritual (amarela) e físic a (vermelha) que a compõe.

265-Já que alguns estudiosos comparam o uso da cor laranja ao da

cor vermelha, qual será a melhor delas diante de um caso concreto? Estudiosos afirmam que a cor laranja “é uma cor que nte, como o

vermelho, mas o uso de seus fluidos é um pouco dife rente, pois, enquanto o vermelho age, sobretudo no corpo físico, o laranja age sobre o perispírito, sendo especialmente útil no tratamen to dos males causados pelas emoções. As indicações são praticamente as me smas do vermelho, diferindo quanto à origem da doença. Por exemplo, n o caso da anemia: se, se constatar anemia por falta de vitaminas no c orpo, depois de alguma doença, o vermelho será a cor adequada para tonific ar. Por outro lado, se a anemia resulta da falta de apetite, esta causada pela tristeza de ter perdido, por exemplo, uma pessoa querida, o laranja seria a cor capaz de transmitir os fluidos certos”. (20)

266-O que se pode concluir do que se viu até agora sobre o Chakra

Esplênico? Sendo assim, o Chakra Esplênico tem por tarefa regu lar as energias

na organização dos corpos físico e astral etérico. É o Chakra Esplênico que favorece a reativação dos demais Chakras quando capta do Chakra

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Básico as energias telúricas e as transforma, armaz ena e distribui ao Chakra Gástrico para que este alimente os demais ac ima dele. Na circulação das energias pelo complexo de Chakras, o Esplênico auxilia o baço, órgão físico, nas suas funções de metabolizaç ão e purificação sangüínea. Segundo os autores especializados, “após a circulação das energias vitais cósmicas pelo organismo psicofísico da criatura, estas se exaurem e se exterioriza através da pele, formando a aura da saúde.”

267-Fisicamente, qual a função precípua do Chakra E splênico? “O Chakra Esplênico age diretamente sobre a excreçã o e o

aparelho excretor, que no organismo físico é formad o pelo sistema urinário composto por dois rins, dois ureteres, bex iga urinária, e uretra. É composto, também, pelas glândulas sebáceas e sudorí paras que compõe o Sistema Endócrino. A excreção é a eliminação dos resíduos produzidos pelas células. A expulsão do gás carbônico no proce sso respiratório é uma forma de excreção, assim como a eliminação da u réia através da urina e do suor. Água e sais, quando em excesso, de vem ser removidos. Todas as substâncias, assim eliminadas do organismo , recebem o nome de excretas.”

268-Como a excreção se processa? O sangue retira das células suas excreções, para qu e possam ser

eliminadas do organismo e, para tanto, o sangue pre cisa ser filtrado e essas excreções removidas. Isto ocorre nos rins, o nde as toxinas e substâncias em excesso são recolhidas, passando pel os ureteres, sendo armazenadas na bexiga urinária. Quando a quantidad e de substância na bexiga atinge cerca de 500 ml surge a necessidade d e urinar e, então, as substâncias excretas são lançadas no meio ambiente externo.

269-Como reconhecer ser a substância excreta? Para que uma substância seja considerada excreta é necessário

que tenha feito parte do meio celular. Assim, as fe zes, que são constituídas de restos alimentares, não são excreta s, pois nem chegam a ser absorvidas pelas células, tendo ficado no inter ior do tubo digestivo. Os principais produtos da excreção são: o gás carbô nico - produzido pelas células durante a respiração celular; a água - que quando em excesso precisa ser removida, sendo utilizada para dissolver outras substâncias; os sais minerais - que, da mesma forma , quando em excesso precisam ser eliminados, e o são pela urina e pelo suor.

270-Os vícios físicos, que sabemos nascem das prefe rências do

Espírito, podem influir sobre a excreção? O tabagismo, o alcoolismo, a alimentação carnívora, provocam

odores característicos durante o processo de excreç ão da urina e, especialmente, através do suor. Ressalve-se, ainda, que a ciência oficial ainda não constatou e, entretanto, tais vícios e co stumes alimentares, provocam na textura delicada do corpo perispiritual , ferimentos que se

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transmutam de uma para outra encarnação do Espírito , donde se observa o nascimento de crianças que sem qualquer anteceden te genético são portadoras de doenças que, via de regra, só são adq uiridas no transcorrer de anos de intoxicação orgânica durante uma existên cia.

271-Espiritualmente falando, como se poderia descre ver o processo

do vampirismo, uma vez que alguns autores atribuem como alvo deste o Chakra Esplênico?

Aprendemos que, sobre o Chakra Esplênico, “agem os chamados “vampiros”, que se grudam como parasitas, em verdad eira simbiose, absorvendo para eles a vitalidade que esse Chakra r ecolhe, e deixando sua vítima em permanente estado de astenia, que pio ra com o tempo até a desnutrição psíquica, que se reflete no físico, ati ngindo a desencarnação, se não for atendida a tempo.

272-Vampiros, no caso, não são os da ficção do cine ma, mas sim

de Espíritos que viveram na Terra e ainda apegados às necessidades terrenas, seviciam os encarnados incautos. Como pro cedem para sacar as energias hauridas pelo Espírito encarnado?

De modo geral “se colocam nas costas do encarnado, para sugar com facilidade, pois o sentido giratório das pás im pulsiona o prâna para dentro do corpo, enquanto o “vampiro” os suga pelas costas. A ação de desobsessão e libertação são imprescindíveis e semp re tem caráter de urgência”.

273-O que inicialmente poderíamos saber sobre o Cha kra Básico?

Chakra Básico “O Chakra Básico é também chamado de Chakra da Bas e, Chakra

kundalini, Chakra Fundamental, Chakra Raiz; ou aind a, pelos hindus, de MULADHARA. Possui uma hélice de quatro pás (pétalas ). Possui uma força vitalizadora poderosa, com o nome de Kundalin i. Essa força que revigora o sexo pode ser transformada em vigor ment al, alimentando outros centros. As obras especializadas explicam es se processo. Fica

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localizado na base da espinha dorsal, levemente aci ma do cóccix, ligado pelo Plexo Sagrado, sendo o vermelho a sua cor pred ominante.”

274-Qual a cor característica do Chakra Básico? A cor vermelha, é básica deste Chakra, alcança toda s as criaturas

ainda presas à materialidade. Todavia, não podemos perder de vista o fato de que aqueles que já se adiantaram na evoluçã o espiritual, além de terem maior alcance, guardam no seu animismo esse p rimitivismo e por conseqüência reconhecem a cor vermelha e seus efeit os, não sendo, porém, alcançadas pelos efeitos negativos desta.

275-O que podemos saber da cor vermelha? Aprendemos que “a cor vermelha está repleta de flui dos vibrantes,

energéticos, estimulantes, geradores de dinamismo, que é o raio do poder e da vontade; por isso, quem se sente desanimado se beneficia dos fluidos emitidos por essa cor. No organismo, o verm elho faz aumentar os batimentos cardíacos, ajuda nas contrações muscular es e ativa nervos e glândulas, sendo indicada para pressão baixa, depre ssão, anemias, atrofias musculares, convalescença de doenças debil itantes.” (20)

276-Há casos em que a cor vermelha deva ser evitada ? “Essa cor faz mal a pessoas com problemas mentais s érios

(demência, esquizofrenia, psicose), em períodos de tensão pré-menstrual, na insônia, nas doenças da vesícula e do fígado”.

277-Sendo a cor vermelha a característica do Chakra Básico, e

tendo este maior proximidade com as forças telúrica s, o que isto pode ocasionar?

Com a cor vermelha predominando, o Chakra Básico é o responsável pela captação da energia primária kunda lini, vermelha na sua origem telúrica, energia emanada pelo Sol e metabol izada pelo Planeta, que quando captada pela criatura poderá proporciona r-lhe venturas ou desventuras, dependendo de sua condição moral. Aque les que, prematuramente, desenvolvem este centro de força e que, todavia, ainda mantêm raso o seu padrão moral, estão se condenando a uma longa esteira de dores expiatórias, pois não suportarão a força dessa energia a fluir-lhes pelo Chakra Básico, e dará a esses o mes mo rumo que em todos os tempos têm dado às criaturas de padrão vibratóri o rasteiro que se têm constituído em verdadeiros flagelos de suas épocas, e cujas ações danosas repercutem no tempo, pois as mentes vingati vas e os sentimentos endurecidos têm no fogo serpentino (kun dalini) o combustível fatal para a exaltação de suas paixões.

278-Não há casos em que a utilização deste Chakra e sua cor

possam dar à criatura algum tipo de benefício dessa energia haurida? Nas criaturas preparadas moralmente, a kundalini (e nergia primária)

provoca um aumento da capacidade intelectual, um fo rtalecimento dos

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sentimentos elevados e uma maior capacidade criador a de benefícios para a humanidade. Felizmente, exemplos dessa espi ritualização não têm faltado à humanidade em todos os tempos. Jesus, Bu da, Francisco de Assis e tantos mais têm perpetuado sua presença no Planeta por usarem a força kundalini em estrito atendimento à Lei de A mor.

279-Os Chakras podem ser visualizados? Os Chakras são visualizados pelos chamados clarivid entes. Estes

podem descrevê-los e, de acordo com a habilidade do médium, identificar-lhe a “saúde.” Existem técnicas para aq ueles que não são clarividentes, mas que são sensitivos e podem apren der a rastrear e diagnosticar a “saúde” dos Chakras.

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280-Além dos Chakras comentados, ouvimos falar que o ser

humano possui diversos outros Chakras de tamanho e importância diversos. Seria assim?

O equipo psicofísico do ser humano está provido de diversos Chakras. Alguns são chamados de Chakras mestres ou de Chakras maiores ou ainda de Chakras principais. Outros são chamados de Mini-Chakras ou de Chakras menores, secundários. Na verd ade os Chakras contam-se em milhares dispostos ao longo do duplo e térico, mas apenas alguns poucos são estudados.

281-Já lemos sobre o assunto em mais de um autor e percebemos

que a nomenclatura varia de um autor para outro. Is so causa algum prejuízo ao estudo?

É verdade, de um autor para outro variam as nomencl aturas dos Chakras, assemelhando-se algumas. A localização, o s Chakras e as funções, porém, são as mesmas.

282-Os Chakras podem ser de alguma forma, alterados em seu

estado?

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Os trabalhos com os Chakras comportam o desenvolvi mento ou ativação desses num primeiro momento e sua reativaç ão no momento seguinte. Releva dizer que o desenvolvimento dos Ch akras não é igual, ocorrendo variações de um indivíduo a outro. Quando está bastante desenvolvido o Chakra apresenta um brilho muito int enso e gira em alta velocidade. Já um brilho fraco e uma baixa rotação indicam pouco desenvolvimento do Chakra. Quando em equilíbrio, es ses centros permitem que a energia flua de maneira saudável. En fraquecidos ou excessivamente ativados, de acordo com nossas exper iências e reações frente às situações da vida, podem causar bloqueios , dificuldades nos relacionamentos (transtornos psíquicos) e doenças d e toda ordem.

283-Os conhecimentos até agora expostos são de gran de valia para

a nossa compreensão, haveria outro meio de atuação pelo Espiritismo para o socorro à saúde do Espírito Humano?

A Doutrinação! Na Doutrinação o exemplo ainda é a m elhor forma de doutrinar. Jesus disso bem o sabia e assim o exe mplificou durante sua encarnação na Terra, sendo ele o verdadeiro Mestre a sinalizar a estrada que conduz a DEUS, com o seu exemplo vivo de fé, de esperança e de caridade, exemplos registrados pelos evangelistas, seus discípulos e apóstolos da Boa Nova. A Doutrinação vem em socorro às enfermidades desenvolvidas pelo Espírito, esteja ela se manifest ando como uma doença psíquica ou física esteja o Espírito encarna do ou desencarnado.

284-Quem é ou pode ser o Doutrinador Espírita? O Doutrinador Espírita é um Espírito em evolução es teja ele

encarnado ou desencarnado. É conhecedor de suas pró prias necessidades de superar fraquezas e de exercitar vi rtudes. Trata os demais irmãos em evolução, em especial os que sofre m, como gostaria de ser tratado. O doutrinador espírita precisa esta r munido de conhecimento para poder ajudar aos necessitados, en carnados ou desencarnados, bem como para dialogar com os mentor es espirituais, identificando a um e outro pelas obras que trazem c onsigo. Para amar é indispensável conhecer. A ordem dos fatores, neste caso, altera o produto. Conhecimento primeiro, sentimento depois, esta é a ordem natural. Por isso o Doutrinador Espírita deve ser u m estudioso. Estudar as Obras Espíritas, e imperiosamente as da Codifica ção Espírita; doá-las a outrem é amar.

285-Como se processa o socorro da Doutrinação Espír ita? A doutrinação é um trabalho de longa duração e que exige de todos

os envolvidos, muita coragem. Coragem para vencer a si mesmo. Doutrinador e doutrinando, num primeiro momento, co nfundem-se na mesma pessoa, pois o primeiro alvo da doutrinação é o próprio doutrinador. A Doutrinação não ocorre de improviso. É sempre planejada, desde a espiritualidade que, aos Trabalhos Espírita s, traz tão somente as entidades aptas a aproveitarem a oportunidade da co municação. A

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Doutrinação tradicional praticada nos Centros Espír itas é ainda a mais eficiente, pois que estará sempre acompanhada de um a obra social, posto que a fé sem obras seja letra morta. A palavra sust entada pelo trabalho robustece a segurança de quem fala, e aumenta a con fiança de quem ouve. O doutrinador deve saber ouvir para aprender, especialmente se o Espírito comunicante for uma entidade iluminada, po is que esta melhor conhece as nossas necessidades, e que pode melhor n os orientar, deixando-nos o livre arbítrio para atender ou não a os seus aconselhamentos.

286-Como deve o Doutrinador Espírita se comportar n os socorros

de Doutrinação? Sendo o Espírito comunicante uma entidade sofredora , que denote

nas suas palavras as marcas da dor e da revolta, es ta deve ser ouvida, posto que geralmente fale em tom de desabafo e deix á-la falar é ajudá-la a descarregar o próprio psiquismo. Por outro lado, ou vir a entidade com educação, abre-nos o direito de falar e de sermos o uvidos também. A Doutrinação deve dar-se pelo diálogo e não pela dis cussão. Importante lembrar que o Doutrinador deve analisar as orientaç ões e falas dos Espíritos e não por quem ele fala. A disposição int erna do comunicante, sua sintonia com Jesus e com a espiritualidade maio r, darão o rumo da Doutrinação. Estudar e confiar, exercitando a dádiv a de ofertar a outrem o que de fato este necessita.

287-Sendo a Doutrinação um socorro espiritual ao qu e sofre,

encarnado ou desencarnado, de algum desconforto, se riam só esses os beneficiados?

A Doutrinação não beneficia apenas a entidade comun icante. Beneficia o doutrinador, a espiritualidade envolvid a no trabalho, e todos os demais, encarnados ou desencarnados, que estiver em em sintonia com o trabalho. O mistificador, o zombeteiro, o rev oltado, o melancólico, o descrente, o vingativo, são todos enfermos em bus ca do remédio de que necessitam. Por isso, lembremos o ensinamento d a espiritualidade através de médiuns sérios em todos os rincões espír itas que afirmam deva o doutrinador falar com a entidade comunicante levando esperança aos que sofrem; horizontes novos aos teimosos, e ac atamento aos benfeitores do mundo maior.

288-Face às nossas limitações, embora tenhamos o ap oio das

inteligências constantes nas obras e fontes aqui me ncionadas – lidas por nós - pelos que colaboraram ensinando-nos de viva v oz e, para não nos tornarmos cansativos, como poderíamos encerrar, sem fechar, este trabalho?

Afirmando convictos: Nós somos a causa, nós sofremos seus efeitos!

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FONTES: (1) Artigo escrito por José Romildo Magalhães, enco ntrado no site http://www.feemt.org.br/artigos/62/index.html da Federação Espírita do Estado de Mato Grosso – FEEMT (2)Trabalho encontrado no site abaixo, e de quem se ja o autor sabemos apenas chamar-se Vitor. http://criancadiferente.blogspot.com.br/2007/06/viso-esprita-da-deficincia-mental_15.html (3) Colhemos esse material em artigo do DR. DAVID M ONDUCCI - Jornal Espírita - outubro/2006 pelo repórter Sérgio Ribeiro ,site http://ideiasmaravilhosas.blogspot.com.br/2013/04/a-visao-espirita-da-sindrome-de-down.html (4) Material colhido em artigo da Fraternidade Espí rita Irmão Glacus, no site http://www.feig.org.br/index.php/ddivulgacao/estudos-e-artigos/363-transtorno-do-panico-e-espiritismo escrito por seu administrador Rodrigo Ferretti. (7)http://www.plox.com.br/?q=caderno/educa%C3%A7%C3%A3o/neur%C3%B4nios-espelho-uma-poss%C3%ADvel-explica%C3%A7%C3%A3o-sobre-o-Autismo (8) http://nucleotavola.com.br/revista/sobre-o-Autismo/ (9) http://www.cppl.com.br/?O-Autismo-e-genetico (10) http://drauziovarella.com.br/crianca-2/os-autistas-e-as-sinapses/ (11)http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://en.wikipedia.org/wiki/Neurexin&prev=search2 (12)http://psicologiaespirita.blogspot.com.br/2008/10/transtorno-obsessivo-compulsivo-toc.html (13) marcoaureliorocha5.blogspot.com/.../doutrina-e spirita-e-o-toc-transtorno... (14) http://www.espiritoimortal.com.br/espiritismo- e-as-doencas/#sthash.VFU0wTpc.dpuf OBSERVAÇÃO: Figuras coladas no Google BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PARA A VISÃO ESPÍRITA -Livro dos Espíritos (O) – Allan Kardec - Federação Espírita Brasileira -Livro dos Médiuns (O) – Allan Kardec – Federação E spírita Brasileira -Evangelho Segundo o Espiritismo (O) – Federação Es pírita Brasileira -Gênese (A) – Allan Kardec – Federação Espírita Bra sileira -Céu e o Inferno (O) – Allan Kardec – Federação Esp írita Brasileira -Elucidações do Além – Hercílio Maes / Ramatís – Li vraria Freitas Bastos -Jesus e a Jerusalém Renovada – Amélia Paioliello M arques / Ramatís – Livraria Freitas Bastos -Mediunidade – Comandante Edgard Armond – Editora A liança -Mensageiros (Os) – Francisco Cândido Xavier / Andr é Luiz – Federação Espírita Brasileira -Evolução em Dois Mundos – Francisco Cândido Xavier – André Luiz – Federação Espírita Brasileira -Missionários da Luz – Francisco Cândido Xavier – A ndré Luiz – Federação Espírita Brasileira - Entre a Terra e o Céu – Francisco Cândido Xavier – André Luiz – Federação Espírita Brasileira -Mediunidade de Cura – Hercílio Maes / Ramatís – Li vraria Freitas Bastos -Fisiologia da Alma – Hercílio Maes / Ramatís – Liv raria Freitas Bastos -Doenças da Alma – Dr. Roberto Brólio – FE Editora Jornalística Ltda. -Passes e Radiações – Comandante Edgard Armond – Ed itora aliança

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-Passes e Curas Espirituais –Wenefledo de Toledo –E ditora Pensamento Ltda. -Passes e Passistas – Roque Jacintho – Editora Luz no Lar -Cura Pelas Mãos (A) ou Prática da Polaridade (A)– Richard Gordon – Editora Pensamento Ltda. -Cura Pelos Fluidos (A) – Celina Fioravanti – Edito ra Pensamento Ltda. -Chakras (Os) – Charles W. Leadbeater -Chakras e os Campos de Energia Humana (Os) - Shafi ca Karagulla, M.D. e Dora van Gelder Kunz – Editora Pensamento Ltda. -Cromoterapia Aplicada – René Nunes - Editado por R ené Nunes -Compêndio Científico da Cromoterapia – René Nunes – Linha Gráfica Editora -Dinâmica da Cromoterapia – René Nunes – Linha Gráf ica Editora -Linguagem das Cores (A) – René Lucien Rousseau - E ditora Pensamento Ltda. -Cromoterapia - A Cura Pelas Cores – Mary Anderson - Hemus Editora Ltda. -Aura e Suas Cores (A) – Ruth Berger - Editora Pens amento Ltda. - São Paulo. -Antiga Ciência e Arte da Cura Prânica (A) – Choa K oc Sui – Editora Ground -Homeopatia e Espiritismo – Lauro S. Thiago - Feder ação Espírita Brasileira -Magia de Redenção – Hercílio Maes / Ramatís – Livr aria Freitas Bastos -Novo Dicionário da Língua Portuguesa - Aurélio Bua rque de Holanda Ferreira - Editora Nova Fronteira -Boa Nova – Francisco Cândido Xavier / Humberto de Campo – Federação Espírita Brasileira. -Yoga para Nervosos - José Hermógenes de Andrade - Editora Record - 20ª edição. -Nosso Lar – Francisco Cândido Xavier / André Luiz – Federação Espírita Brasileira. -Mediunidade de Cura – Hercílio Maes / Ramatís – Li vraria Freitas Bastos S/A. -O Espiritismo (O que é) – Allan Kardec – Tradução de Wallace Leal V. Rodrigues – Gráfica e Editora Edigraf – S/A – São Paulo. -Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita - Allan Kardec – Tradução de João Teixeira de Paula – Gráfica e Editora Edigraf S/A – São Paulo. -Vozes do Grande Além – Francisco Cândido Xavier / Emmanuel – Federação Espírita Brasileira. -Técnicas da Mediunidade – Carlos Juliano Torres Pa storino - Sabedoria Livraria e Editora Ltda. COLABORAÇÕES: -Maria do Carmo Fernandes da Costa Sakai - Magistér io em Biologia – Corpo Físico e Alimentação. -Calisto Abdo - Curso de Passes na Associação Espír ita São João e São Paulo. FONTES COMPLEMENTARES: - http://www.caminhandocomosol.com.br - http://www.espirito.org.br/portal/artigos/geae/Mesmerismo-e- espiritismo.html - http://www.espirito.org.br - http://www.metaforas.com.br/ -www.spiritnew.com -www.spiritnew.com (Conheça o Espiritismo – Centro Espírita Jesus o Consolador). -http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3rtex_cerebral -guerreirodoarcoiris.blogspot.com/.../misso-do-espi ritismo.html